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LogWeb LogWeb Publicação integrante do portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística J O R N A L Informe publicitário

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LogWebLogWebPublicação integrante do portal www.logweb.com.brA multimídia a serviço da logística

J O R N A L

Informe publicitário

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E S P E C I A L

LogWebPublicação integrante do portal www.logweb.com.br

J O R N A L

ESTE JORNAL E OUTRASINFORMAÇÕES TAMBÉM ESTÃO NOPORTAL WWW.LOGWEB.COM.BR

LogWebA multimídia a serviço da logística

E D I Ç Ã O N º 4 2 — A G O S T O — 2 0 0 5

Está nascendo aPacto, uma franquiavoltada paraentregas rápidas

Acaba de ser anunciada a criação da Pacto,uma franquia que já conta com 110 unidadesem fase de implantação. Trata-se de uma empresaespecializada em encomendas rápidas que, se-gundo sua diretoria, pretende ser, em breve, amaior franquia de serviços do país. (Página 10)

As novidades naárea da logísticaConsiderando que as empresasbrasileiras – pelo menos a maioria –já descobriram as vantagens dalogística, o mercado tem apresentadomuitas novidades nesta área. Sãonovos equipamentos, sistemas eserviços em praticamente todos ossegmentos da logística. (Página 38)

Empilhadeiras

Vale a penafazer upgrade?Qual o custox benefício?Para os especialistas,vários fatores devemser considerados pararesponder a estasperguntas.(Página 30)

Operadores Logísticos

Serviçosoferecidos trazem

inúmerosbenefícios

O principal é o financeiro. Afinal, com o usodas empresas desta área, as operações

logísticas são compartilhadas – diminuindocustos – e não há necessidade de investir em

equipamentos e mão-obra. (Página 12)

Transporte aéreo

Um modal cada vezmais usado

Fatores comoincremento nasexportações e

preços competitivos –dependendo do produto edo local de embarque/desembarque – fazem comque o transporte aéreo decarga tenham umafreqüência de uso maior.(Página 16)

Transportadores

Terceirização equarteirizaçãoestão entreas tendênciasAinda que com algumasressalvas, estas práticas sãoapontadas como aceitáveisno setor de transporte decarga. (Página 26)

Ryder e Scaniafecham negócioenvolvendo 85cavalos mecânicos

A Ryder Logís-tica acaba de fecharum negócio com aScania que envol-veu a compra de 85cavalos e investi-mento de algumasdezenas de milhões

de reais para impulsionar sua atuação.(Página 22)

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6 LogWeb EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 www.logweb.com.br

“José Luís Nammur: acabo de ler suapoesia/protesto acerca do lixo (Pontode Vista “Aonde vai parar esse lixo”,jornal LogWeb 41). Concordo com oalerta. Na verdade, se não tiver umpovo conscientizado e comprometido,daqui a 15 ou 20 anos vamos ficarsufocado pelo lixo. Parabéns pelogrito de guerra.”

Aurize Lucas, Avon Cosméticos

“Acho extremamente oportuna amatéria “Profissionais de Logística:Ainda temos carência de especialis-tas?”, jornal LogWeb 41. Sou umoperador logístico e realmenteencontramos dificuldade na hora decontratar profissionais capacitadospara a função. Há dois anos, escrevium artigo sobre o assunto, utilizandoo resultado de uma pesquisa quecontratamos para prospectar omercado logístico. É impressionantecomo as pessoas responsáveis pelalogística das empresas não têm noçãodo que na verdade é a logística. Nesteano, está se formando a primeiraturma de Bacharéis em Administraçãocom Habilitação em Logística noParaná, da qual eu faço parte, sendoque entendemos como um grandecomeço para a criação deespecialistas na área. Esperamos,assim, que a logística possa serdifundida com a abrangência que elarealmente comporta, e não apenascomo transporte e/ou armazenagem.Parabéns, a publicação desta matériaé altamente louvável, para quepossamos exaltar a importância deum profissional de logísticapreparado para o mercado atual.”

Antonio Marcos Metzger, diretorLogistock Logística e Serviços

Palavra do Leitor

LogWeb

LogWebLogWeb

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

[email protected]

Representante ComercialRJ: [email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Direção de ArteFátima Rosa Pereira

Redação, Publicidade,Circulação e Administração:

Rua dos Pinheiros, 234 - 05422-000São Paulo - SP

Fone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Publicação mensal, especializadaem logística, da LogWeb EditoraLtda. Parte integrante do portal

www.logweb.com.br

J O R N A L

Os artigos assinados nãoexpressam, necessariamente,

a opinião do jornal.

Expediente

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EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 LogWeb 7www.logweb.com.br

S

Wanderley GonelliGonçalves - [email protected]

Editorial

A maioredição

e considerarmoso número depáginas, esta é a

maior edição do jornalLogWeb, em mais de trêsanos de circulação.

Isto demonstra, semfalsa modéstia, que umjornal que começou com16 páginas, vindo areboque de um portal quese propunha, ainda em1999 - o portal LogWebfoi criado no dia 2 demarço daquele ano - a dardestaque à logística comoum todo, conquistou o seulugar no segmento.

Mas, vamos nos ater aesta edição que trás, comodestaque, o caderno“Show Logistics”, queapresenta as novidades nosetor: novos equipamentose serviços, parcerias,atividades. Enfim, umapanhando do queacontece hoje em dia.

Outras matériasamplas que tambémintegram esta edição, eatendem a solicitações dosleitores, envolvem osoperadores logísticos, otransporte aéreo, ostransportadores e asempilhadeiras.

Ao invés de nosatermos a segmentosespecíficos da logística,procuramos mostrar, empoucas palavras, mas comconteúdo, tudo o queacontece no setor delogística.

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elo terceiro ano consecu-tivo em destaque no ba-lanço da revista Exame,

a Atlas tem se destacado no setorde transporte rodoviário/aéreo decargas. Na classificação final do“Melhores e Maiores” de 2004 darevista Exame, a Atlas ficou emquarto lugar no setor “Serviços deTransporte”, atrás da Norsul (ma-rítimo), Gol Linhas Aéreas (aéreo)e MRS (ferroviário), figurando emprimeiro lugar entre as empresasde transporte rodoviário/aéreo.

Entre os indicadores analisa-dos, a Atlas obteve ainda o primei-ro lugar em “Liquidez Corrente”de todo o setor de “Serviços deTransporte”. E o seu presidente é,sem dúvida, peça importante nes-te contínuo sucesso.

LogWeb: Sobre o ranking “Melho-res e Maiores” da revista Exame, oque significa para a Atlas ficar emquarto lugar no setor “Serviços deTransporte”, e em primeiro lugarem “Liquidez Corrente”?

Megale: É um orgulho paratodos nós da Atlas aparecer comodestaque entre as “melhores” em-presas do setor de “Serviços de

Transporte” da revista Exame, quereúne todos os modais de transpor-te do mercado brasileiro. Conside-ramos o 4o. lugar entre todas asempresas do setor uma posição deexcelência, principalmente pelofato das primeiras empresas perten-cerem a outros modais, como ma-rítimo, aéreo e ferroviário, fican-do, assim, a Atlas como a 1a. dosetor de transporte rodoviário eaéreo de cargas. O 1o. lugar em“Liquidez Corrente” demonstra asolidez financeira da empresa quefoi a melhor do setor. Isso compro-va a eficiência e a eficácia do mo-delo de gestão adotado e passa aosnossos clientes uma grande segu-rança e tranqüilidade em escolhera Atlas como sua transportadora.

LogWeb: Quais fatores foramavaliados para se chegar a estaclassificação?

Megale: A publicação “Maio-res e Melhores” faz uma analisetécnica das demonstrações finan-ceiras enviadas pelas empresas,classificando-as em 20 setores e,através dos indicadores de cresci-mento das vendas, investimento noimobilizado, liderança de merca-

do, liquidez corrente, rentabilida-de do patrimônio e riqueza criadapor empregado, faz os cálculos atri-buindo uma pontuação e um pesopara cada um desses indicadores.

LogWeb: O que a Atlas faz paramanter-se, por três anos seguidos,em destaque no balanço da revis-ta Exame?

Megale: A Atlas, ao longode seus 53 anos de existência,sempre esteve entre as lideres deseu setor devido a sua filosofia detrabalho que se pauta na excelên-cia do atendimento ao cliente, nodesenvolvimento e capacitação deseus funcionários e no cumpri-mento de sua responsabilidadesocial através de uma gestão parti-cipativa.

LogWeb: Em sua opinião, quais osmaiores problemas, hoje, tanto emtermos de transporte rodoviárioquanto aéreo?

Megale: O setor de trans-porte enfrenta, ainda, nos diasatuais inúmeros problemas queafetam diretamente a sua eficiên-cia, produtividade e competitivi-dade, tanto no mercado interno

Entrevista

Francisco Martim Megale,levando a Atlas Transportesao sucessoNesta entrevista, o presidente da empresa fala, principalmente,da conquista de importante classificação no ranking “Melhorese Maiores” da revista Exame.

como externo. Dentre os princi-pais fatores citamos a falta deinvestimento em infra-estruturapor parte dos governos em todasas esferas, ocasionando estradasem péssimas condições de con-servação e manutenção, a insegu-rança no tocante aos roubos decargas e veículos em todo o país,a excessiva carga tributaria, asdiversas exigências e procedi-mentos fiscais implantados pelosestados brasileiros.

LogWeb: Quais as soluções para aestes problemas?

Megale: Elas passam por ummodelo de profissionalização ba-seado na competência das pessoasque dirigem os órgãos governa-mentais, aliado a um grande pro-jeto nacional de política industriale de desenvolvimento econômicoque contemple todas as áreas, en-tre elas a logística, pela privatizaçãodas rodovias e dos portos, pela re-forma das leis penais e de todo osistema judiciário, pela reforma tri-butaria, fiscal e política, visandoreduzir a carga tributaria, simplifi-car o número de impostos e as for-mas de arrecadação.

P

LogWeb: Particularmente, o que aAtlas tem feito para superar estesproblemas?

Megale: Diante desse cená-rio, a Atlas tem procurado perma-nentemente desenvolver soluçõese formas de minimizar o impactodesses problemas em seu negóciode modo a se manter competitivano mercado, embora em muitassituações seja obrigada a investirpesado e agregar custos adicionaisem suas operações, como no casoespecifico da segurança.

LogWeb: Quais as perspectivas daAtlas em relação ao transporterodoviário e aéreo no Brasil?

Megale: As perspectivas emrelação ao setor de transporte ro-doviário e aéreo são promissoras,à medida que a economia do paiscresce e aumenta a sua participa-ção no mercado externo, amplian-do, assim, o potencial do nossomercado, tendo em vista as dimen-sões continentais do Brasil.

LogWeb: Faça uma análise compa-rativa destes dois transportes: cus-tos de cada um, vantagens, desvan-tagens, complementação, etc.

Megale: Os dois modais sãoimportantes para atender as neces-sidades específicas de cada seg-mento da economia, sendo que, emmuitos casos, se complementamem razão das grandes distâncias en-tre as regiões produtoras e o mercadoconsumidor. O transporte aéreo pos-sui um custo elevado, muitas vezessuperior ao do rodoviário, motivopelo qual é utilizado no transportede produtos de alto valor agrega-do, perecíveis e em situações ondea entrega precisa ser realizada numcurto espaço de tempo por ques-tões estratégicas e comerciais. ■

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EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 LogWeb 9www.logweb.com.br

VastBesth forneceequipamentos dearmazenagemverticalO Lean-Lift, da Hanel GmbHda Alemanha, comercia-lizado pela VastBesth, é umequipamento de armazena-gem vertical (Shuttle) paradiferentes tipos de peças.Atua pelo principio linear,onde cada bandeja dedepósito é movimentada atéo ponto de retirada atravésde unidade elevadora, tudogerenciado através decomando com funçõeslogísticas. Possui estruturaem perfis-guias soldadoscom posicionamento a cada75 mm, unidade de elevação(elevador) acionada porquatro correntes pré-tencionadas, proporcionan-do posicionamento perfeitoda unidade a longo prazo,sensores de posicio-namento duplo do elevador,sistema de segurança parao operador com quatrofotocélulas com monito-ramento contínuo, verifican-do sua funcionalidade,processador com capacida-de de até 10.000 artigos eteclado alfanumérico comteclas individuais.

Yok Equipamentosfabrica carrosselverticalO armazenador dinâmico nosistema carrossel da YokEquipamentos, no modelovertical, responde àsnecessidades de armazena-gem, controle e alcance demateriais nos setores deestoque, linhas de monta-gens, distribuições eclassificações, entre outros.As prateleiras sustentadaspor uma estrutura compactacomportam contenedoresplásticos, aramados ousuportes, entre outrosmodelos apropriados ao tipode material a ser armazena-do. Operado por processomanual ou computadorizado,permite uma interligaçãocom o Sistema Centralizadode Processamento de Dados,podendo operar de formaintegrada, mais que umcarrossel.

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luguel de equipa-mentos novos evenda de equipa-

mentos seminovos oriun-dos de sua própria frota.Estas são as principais ativi-dades da recém-inauguradafilial Sul da Brasif Rental,sediada em Porto Alegre,RS. “Entre vários mercadosde atuação desta nova unida-de, destacamos como prin-cipais: as indústrias de modogeral, as empresas de operaçãologística e o mercado de constru-ção pesada”, diz Jefferson FerroPuccinelli, gerente da BrasifRental - Filial Sul.

Já sobre o objetivo de abertu-ra desta filial, Mauricio Amaral,diretor da empresa, diz que é es-tar mais próximo e ganhar agili-dade no atendimento dos merca-dos gaúcho e catarinense que,juntos, representam, aproximada-mente, 12% do PIB nacional.

“A locação de equipamentoscresce vertiginosamente no Bra-sil e ainda há muito por crescer,principalmente no sul. As gran-des indústrias estão tendendo aterceirizar a frota para dar maisimportância a seu core business.A terceirização da frota evita a imo-bilização de capital e possibilitacontabilizar as despesas de loca-ção na dedução do imposto de

renda. Nossa estratégia arrojada einovadora nos possibilita expecta-tivas de rápido crescimento nesteexigente mercado. Todo o know-how e a reputação das empresasBrasif pode ser reconhecido nadivisão Rental”, diz Amaral.

Ainda com relação à participa-ção da empresa neste concorridomercado, o diretor da Brasif Rentalafirma que comemoraram a marcada milésima máquina na Transpo-Sul - Feira e Congresso de Trans-porte e Logística que ocorreu noperíodo de 7 a 9 de julho últimoem Bento Gonçalves, RS. “O fatode atingir a marca da 1000ª máqui-na na frota é uma demonstração dofoco que as empresas Brasif estãodando ao negócio ‘rental’. Atingiresta marca em cinco anos de ativi-dade situa a Brasif Rental entre as‘gigantes’ do setor no Brasil. Além

disso, a empresa é, tam-bém, a locadora com a fro-ta mais nova do país, cujaidade média é doze me-ses”, comemora Amaral.

Sobre a participação daBrasif Rental naqueleevento, Puccinelli diz quefoi muito positiva. Segun-do ele, a Serra Gaúcha érica e industrializada. “Fo-mos bastante visitados e

os contatos que geraram desdo-bramento em negócios ocorreramem número bem acima do espe-rado. Isto confirma que a regiãotem excelente potencial e estásendo muito receptiva à chegadada Brasif Rental.”

O gerente também diz que umdos diferenciais da empresa é alocação de equipamentos novos(sem uso) para todos os contra-tos, com renovação da frota entreum e dois anos de vida. “Essemodelo, com renovação tão rápi-da, é estratégico e nos direcionaà venda de seminovas com garan-tia de procedência em todo o ter-ritório nacional. A seminova compadrão de qualidade Brasif é umaexcelente opção para o cliente queainda não tem a cultura da loca-ção. Tecnicamente, o produto écomparável ao equipamento novoe com um preço muito competi-tivo”, conclui. ■

Empilhadeiras

Brasif Rentalabre filial noRio Grande do Sul

A

Logística

Para a Trans Aduana,Pernambuco temmuito a oferecer

ois fatores são primordi-ais para que a logísticade Pernambuco seja con-

siderada excelente. O primeiro é oPorto de Suape e, o segundo, a lo-calização estratégica do Estado. Aestes fatores se juntam os investi-mentos do governo federal e o in-centivo fiscal do Prodep para a áreade logística, abrangendo armaze-nagem e distribuição. Estes incen-tivos acabaram trazendo empresasdo sul do país.”

A avaliação é de RodrigoMiranda, diretor da Trans Aduana,empresa localizada em Recife, PE,e que executa o transporte decontêineres e cargas em geral, alémde prestar serviços de logística por-tuária, armazenagem, logística dedistribuição com entrega fracio-nada e paletização.

“Fazemos, inclusive, a ponterodoviária entre exportação e im-portação, além da distribuição decontêineres”, diz ele. A empresatambém faz a desconsolidação doscontêineres, incluindo a entrega nocliente final, além de despachoaduaneiro de importação e expor-tação no Porto de Suape.

PerspectivasSobre as perspectivas com

relação à logística naquele Esta-do do Nordeste, Miranda diz quesão as melhores possíveis, consi-

derando a instalação de novosarmadores, fazendo do Porto deSuape concentrador e distribuidorde cargas.

O diretor também aponta o au-mento das escalas dos navios daHanburg Süd, tanto na cabotagemquanto no longo curso. “Temos,ainda, um aumento nas exporta-ções de frutas, principalmente noVale do São Francisco, e já atingi-mos 15% das exportações de fru-tos do mar – o Nordeste é respon-sável por 23% das exportações bra-sileiras”, diz Miranda.

Outros fatores que incentivama logística de Pernambuco, aindade acordo com o diretor da TransAduana, é o pólo gesseiro do Ara-ripe, o pólo de confecções de Torita-ma e Santa Cruz do Capibaribe,principalmente de jeans, e o açú-car – principal produto exportadopelo Estado. “Para quem ofereceserviços na área de logística, Pernam-buco promete muito”, conclui. ■

D

Miranda: Pernambuco prometemuito

Puccinelli: Região tem excelentepotencial

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EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 LogWeb 11www.logweb.com.br

Michelin fabricapneus comtecnologia radialA linha de produtos daMichelin abrange pneusdesenvolvidos comtecnologia radial, a mesmautilizada em veículosrodoviários e carros depasseio. A gama XZMinclui pneus para aplica-ções em empilhadeiras acombustão usadas emtodas as situaçõesindustriais, como pisointerno de fábrica,bloquetes de pátiosexternos, asfalto e piso dechão batido. A empresatambém fabrica o pneuMichelin XZSL, considera-do o primeiro radialtubeless (sem câmara)para minicarregadeirascompactas e eixo dianteiro

de retroesca-vadeiras 4X4.Possuicarcaça comarquiteturaradial e cintasde aço nabanda de

rodagem.

EA3 oferecesoluções paraautomaçãoAlém de estar lançandoverificadores de qualidadede códigos de barraslineares e impressorasportáteis Zebra (QL420 eCameo), a EA3 Soluçõesem Automação forneceuma série de produtospara o setor. São etiquetase ribbons, impressorastérmicas Zebra para váriasaplicações, leitores decódigos de barras linearese bidimensionais comdiferentes alcances deleitura, coletores de dadose PDAs com captura deimagens e redes sem fio,verificadores de qualidadede códigos de barraslineares e aplicativos deinventário, controlede pedidos eimpressão deetiquetas comdadosvariáveis.

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12 LogWeb EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 www.logweb.com.br

Distribuição

Está nascendo a Pacto,uma franquia voltadapara entregas rápidas

caba de ser anunciada acriação da Pacto, umafranquia que já conta

com 110 unidades em fase de im-plantação. Trata-se de uma empre-sa especializada em encomendasrápidas que, segundo sua diretoria,pretende ser, em breve, a maiorfranquia de serviços do país.

O franqueado da Pacto traba-lhará com remessa de pacotes, do-cumentos e carga, com ou sem va-lor comercial, com prazos pré-estabelecidos de entrega e em âm-bito nacional. A intenção da em-presa é agregar outros serviços aonegócio durante a operação.

A franquia atuará em todo oBrasil. São dois os conceitos:franquia exclusiva, indicada paracidades de médio e grande por-tes, com lojas dedicadas somenteà atividade da empresa; e franquia

compartilhada, que será implan-tada dentro de estabelecimentoscomerciais em cidades de peque-no porte ou regiões que não sãoatendidas pelas franquias instala-das em cidades maiores.

Em se tratando de forma-tações, a Pacto oferece oportuni-dades para diversos portes de in-vestidores, envolvendo: FranquiaHub, formatação que permite aofranqueado coletar e receptar en-comendas dos clientes, tratar in-ternamente as encomendas, rece-ber encomendas das lojas Pacto,triar e encaminhar encomendas,registrar as operações por meioda informatização, vender emba-lagens para acondicionamentodas encomendas, distribuir asencomendas na cidade ou noterritório definido, proporcionaro transbordo, a desconsolidação

e a consolidação de cargas con-solidadas para as direções defini-das para a franqueadora; FranquiaCentro Operacional, que permiteao franqueado coletar e receptarencomendas dos clientes, tratá-lase/ou, recebê-las das lojas Pacto,triá-las e encaminhá-las, registrar

as operações por meio da infor-matização, vender embalagenspara acondicionamento das enco-mendas, distribuí-las na cidade ouno território definido; e FranquiaLoja, que trabalha especificamen-te na interface com o cliente. Ofranqueado coletará as encomen-das no domicílio dos clientes,atenderá os clientes diretamente,tratará internamente as encomen-das, registrará as operações pormeio da informatização, vende-rá embalagens para acondiciona-mento das encomendas, expediráe transportará os volumes para osCentros Operacionais ou Hubs.

As franquias Centro Opera-cional e Loja poderão ser compar-tilhadas, ou seja, têm a possibi-lidade de serem implantadas pa-ralelamente a outros negócios,numa espécie de ‘store in store’.

A Pacto nasceu em 2001 coma finalidade de prestar serviços dedistribuição de impressos, malasdiretas, boletos e cartas de co-brança, cartões de crédito e débi-to e pequenas encomendas no ter-ritório nacional. Com a saída daVaspex do mercado de encomen-das expressas no início de 2005,a empresa viu a oportunidade deampliação de seu foco. ■

A

O objetivo é ser a maior franquiade serviços

SETEMBRO 2005

EVENTOS

II Feira Internacional deProdutos, Serviços e Soluções

para Logística OffshoreII Fórum Internacional de

Logística Offshore13 a 15 de setembroLocal: Macaé – RJ

Realização: Fagga Eventoswww.logisticaoffshore.com.br

Fone: (21) 2537.4338

Gestão de Estoques emOrganizações de Saúde

(Workshop)15 de setembro

Local: São Paulo – SPRealização: CEL-Coppead/RFRJ

Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Planejamento dePeças de Reposição

– Petróleo, Telecom e Energia(Workshop)

29 de setembroLocal: Rio de Janeiro – RJ

Realização: São Paulo – SPInformações:

www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

CURSOS

Organização deAlmoxarifados

2 e 3 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

Logística da Distribuiçãoe Transporte

13 a 16 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização: IMAMInformações:

[email protected]: (11) 5575.1400

Estratégia de Serviçona Logística

14 e 15 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização: CEL-Coppead/RFRJInformações:

www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

RFID e a Automaçãona Identificação

de Materiais16 de setembro

Local: São Paulo – SPRealização: IMAM

Informações:www.imam.com.br

[email protected]: (11) 5575.1400

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EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 LogWeb 13www.logweb.com.br

Introdução àLogística e aoSupply ChainManagement

21 de setembroLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 6694.1381

Gestão de Estoque –Módulo Avançado

21 e 22 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização:CEL-Coppead/RFRJ

Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

Balance ScorecardAplicado à

Logística e aosTransportes

22 de setembroLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 6694.1381

De Transportadora aOperador Logístico

22 de setembroLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 6694.1381

Processos eConceitos da

ReposiçãoEficiente

27 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização: AssociaçãoECR Brasil

Informações:[email protected]: (11) 3838.4520

GestãoEstratégica daArmazenagem

28 e 29 de setembroLocal: São Paulo – SP

Realização:CEL-Coppead/RFRJ

Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone: (21) 2598.9812

estão informaçõescompletas sobre osdiversos eventos do setora serem realizadosdurante o ano de 2005.

No portalwww.logweb.com.br,em “Agenda”,

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14 LogWeb EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 www.logweb.com.br

ace ao mercado altamentecompetitivo que enfrenta-mos, os operadores logís-

ticos tornaram-se fundamentais paraajudar na “guerra com os concor-rentes”, à medida que permitemlevar os “produtos certos, na quan-tidade certa e na hora certa”.

Assim, são várias as vantagensoferecidas pelos operadores logís-ticos. Por exemplo, Paulo RobertoGuedes, superintendente opera-cional e administrativo da Arma-zéns Gerais Columbia, diz que,entre outros motivos, o quê se per-cebe é que as empresas tomadorasde serviços logísticos não queremtratar de assuntos relacionados coma cadeia de suprimentos (transpor-te, armazenagem, documentação,embalagem, etc.) com os diversos“players” do processo e, sim, comapenas um único interlocutor. “Bus-ca-se, nas operações de suprimentos,abastecimento, produção e distri-buição, o conceito do custo total.Em virtude dessa evolução, os di-rigentes e executivos têm introdu-zido, cada vez mais, o conceitologístico como fator estratégico daempresa e têm que optar em realizá-lo internamente ou buscando assis-tência externa. Buscam operadoreslogísticos para reduzir seus custoslogísticos, seus tempos e prazos deentrega, aumentar sua flexibilida-de e melhorar o nível de seus ser-viços; focar seus esforços e com-petências nas suas atividades fins;e reduzir o risco de investimentos,principalmente nos ativos logísticos.”

Ainda segundo o superinten-dente da Columbia, aos poucos, osobjetivos da logística começam afazer parte dos objetivos estratégi-cos das empresas, posto que estasúltimas têm estabelecido as seguin-tes prioridades: competência foca-da no ciclo do negócio e no aumen-to da eficiência produtiva; orienta-

ção dos negócios voltada para omercado (“market driven”); desen-volvimento tecnológico rápido eavanço nas comunicações; reenge-nharia nos processos; alianças es-tratégicas e terceirização de servi-ços que não sejam o “core busi-ness” da empresa; e inversões decapital cada vez mais seletivas. “Oque se constata é que, privilegian-do a qualidade, a eficiência, os cui-dados com a saúde e a segurança ea preservação do meio ambiente,as empresas estão interessadas nacontratação de fornecedores de ser-viços logísticos que possam ofere-cer soluções inteiras e integradas.A logística passou a ser conside-rada como ativo da própria em-presa tomadora desses serviços,à medida que se transformou nogrande diferencial no mercadopois, acredita-se, não pode serimediatamente copiada ou imita-da num curto espaço de tempo”,completa Guedes.

Realmente, um bom operadorlogístico agrega, principalmente,inteligência aos processos, e umtipo de inteligência muito especi-al, pois é focada na melhoria con-tínua e na busca por menores cus-tos. “O operador, ao assumir todasas funções táticas e operacionais,

permite ao contratante concentrarsua atenção na estratégia, ter umavisão macro do seu negócio, des-cobrindo novas oportunidades esoluções, com a certeza de contarcom um executor que não trará di-ficuldades nas mudanças”, avaliaCleber Carvalho, gerente de pla-nejamento estratégico da Binotto.

Por sua vez, Guilherme Severino,gerente de desenvolvimento de negó-cios da Menlo Worldwide Logística,diz que existem várias vantagensde contar com os serviços de umoperador logístico. E cita algumasdelas. A primeira é o aumento dacapacidade de investimento. De ummodo geral, segundo Severino, aindústria - os embarcadores - nãotêm recursos disponíveis para in-vestir na área logística, o que é jus-tificável pois esta função, apesarde ser muito importante ao negó-cio, não representa o “core business”da organização. “Desta forma, ocliente de um operador logístico con-segue expandir e melhorar suaoperação sem usar recursos pró-prios. Hoje, com o país próximodo limite de sua capacidadeindustrial, este fator se torna mui-to importante”, diz ele.

A segunda vantagem aponta-da pelo gerente de desenvolvimen-

to é a especialização/qualidade dosserviços. De acordo com ele, ooperador logístico torna-se a cadadia mais especializado em suas ati-vidades e serviços logísticos quepresta a seus clientes, especializan-do-se, também, em determinadossegmentos/indústrias para as quaisatua. Desta forma, oferece, de ummodo geral, serviços de melhorqualidade a seus clientes, do que seestes operassem por conta própria.

Desenvolvimento tecnológicoé a terceira vantagem apontadapor Severino. Segundo ele, con-seqüência imediata do item ante-rior, o operador logístico investe(por que precisa) recursos nodesenvolvimento de suas capaci-dades tecnológicas, de modo a daro suporte adequado às maisdiversas operações logísticas,buscando atender de maneiraeficiente, escalável e replicávelaos requisitos de seus clientes.

“Redução de custos é a quartavantagem de contar com o opera-dor logístico. Com os investimen-tos em infra-estrutura e suportetecnológico adequados, as opera-ções logísticas dos clientes ga-nham em qualidade e perfor-mance, reduzindo, assim, custosoperacionais. Esta vantagem mui-tas vezes é pouco aparente aosclientes, que costumam avaliar ocusto básico de determinadasoperações sem computar os cus-tos de ineficiência de inventário,retrabalhos, correção/reposiçãode erros, ‘claims’ de clientes eoutros, problemas fiscais e outros.Além, é claro, das vantagens adi-cionais de poder contratar aquelaoperação ideal a seu processologístico, independente de outrosinteresses de sua organização, ecompartilhar custos fixos comoutros clientes do operadorescolhido”, conclui Severino.

Já Adolfo Pimentel Filho,gerente geral de Desenvolvimentode Negócios da Ryder Logística,argumenta que a atuação de ope-radores logísticos no projeto, im-plantação e operações de logística,seja em âmbito interno quantoexterno, é fundamental para que asolução de movimentação a seradotada ofereça a melhor utiliza-ção possível dos recursos opera-cionais existentes, trabalhando deforma efetiva a eficiência e a efi-cácia dos processos logísticos deforma a poder agregar valor efe-tivo ao produto dos clientes.

Pelo seu lado, AndersonSalmazo, gerente de Projetos Es-peciais do Grupo TPC – OperadorLogístico, diz que a vantagem dautilização de um operador logís-tico, capacitado e qualificado, équase sempre obtida com a desver-ticalização da empresa, que pro-move a redução de custos fixos.

“É preciso ressaltar, entretan-to, que a redução dos custos logís-ticos poderá ser obtida graças àeficiência operacional do opera-dor logístico, que deve ter seufoco em pesquisas e aplicação detécnicas adequadas na sua pres-tação de serviços. Mas, em resu-mo, a busca pela aliança estraté-gica com um operador logísticoé extremamente importante parao bom desempenho estratégico ecomercial da empresa contratan-te e pode proporcionar inúmerasvantagens”, afirma ele.

Ainda segundo Salmazo, porestarem prestando serviços paraum conjunto de empresas, quenão devem concorrer entre si, osoperadores logísticos geram aoportunidade ampla de propor-cionar o repasse das experiênciasadquiridas com a sua prestação deserviços, através de um processoconstante de benchmarking.

Operadores Logísticos

Serviços oferecidos trazeminúmeros benefícios

O principal é o financeiro. Afinal, com o uso destas empresas, as operações logísticas são compartilhadas –diminuindo custos – e não há necessidade de investir em equipamentos e mão-obra.

F

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“O resultado, para empresasque optam por terceirizar sualogística com operadores capacita-dos e qualificados, é o de benefi-ciar-se do potencial que tais em-presas possuem em operar com me-nores custos e com serviços melho-res do que se suas operações conti-nuassem sendo executadas interna-mente”, conclui o gerente da TPC.

Perspectivas

Assim, quais asperspectivas emtermos destemercado?

Guedes, da Columbia, afirmaque há uma grande demanda porprestadores de serviços logísticose de transporte, criando oportuni-dades para todas as empresas quetiverem condições de operar comcustos competitivos e qualidade.Se, aparentemente, as empresas delogística vieram para ficar, ainda épreciso que elas se preparem parao futuro que está batendo à suaporta. É imprescindível que essasempresas entendam, claramente,que estarão num segmento de mer-cado bastante diferenciado e que o

relacionamento com os seusclientes trará outras exigências.Essas empresas, quando se pro-puserem a administrar e a operartoda a cadeia de suprimentos eabastecimento, precisarão enten-der que é obrigatório ser mais efi-ciente que seus clientes nos ser-viços que terceirizar.

“Quando se considera que alogística é a palavra chave do su-cesso empresarial, considera-se,também, a importância de se terum excelente operador de servi-ços logísticos. É, neste momen-to, que as perspectivas e oportu-nidades dos operadores logísticoseficazes mais crescem”, destacao superintendente da Columbia.

Para Carvalho, da Binotto,hoje, no Brasil, estamos passandopor um processo de filtragem.“Acabou o modismo do agencia-dor de cargas que se diz operadorlogístico, ou do concessionário deferrovias que também se diz ope-rador logístico. Só ficarão no mer-cado os operadores logísticos séri-os, que oferecem inteligência etecnologia, aliados aos meios deprodução. A nossa expectativa éque a quantidade poderá ser con-tada nos dedos, mas a qualidade

será no padrão mundial”, aponta.Edson Depolito, diretor comer-

cial da Brucai Logística diz que, aseu modo de ver, as perspectivassão de que um número cada vezmaior de empresas usuárias perce-ba as vantagens de confiar na fer-ramenta de um operador logísticoa seu serviço, fazendo a adesão euso desta possibilidade cada vezmais, “de forma a equipararmosnossa participação no mercado na-cional a de países desenvolvidos,que já confiam na atividade utili-zando-a há mais de 25 anos”.

Oscar Cesar Bevilacqua, dire-tor geral da Exact Time, tambémestá otimista. Ele prevê “cresci-mento do mercado de consumo de

perecíveis devido à facilidade exis-tente no preparo e no crescimentono mercado de trabalho das mu-lheres”.

Para Severino, da MenloWorldwide, o mercado de opera-dores logísticos tende, no Brasil eno mundo, a: crescimento - aindaé muito pequeno no Brasil o volu-me de processos logísticos tercei-rizados com operadores. Através damedida de “gastos com logística”terceirizados pode-se observar queaté mesmo nos países mais avan-çados ainda existe espaço para ocrescimento. “Quando falamos deregiões emergentes como a Ásia,o potencial de crescimento é enor-me”; segmentação/especialização -

está ficando evidente para a maio-ria dos operadores logísticos que épraticamente impossível atendercom a mesma qualidade todo equalquer segmento de negócio.Desta forma, o mercado está seorganizando de forma que os ope-radores atuais estão se reposicio-nando, deixando de atender deter-minadas indústrias e focando suacarteira de clientes em outras. Já épossível encontrar exemplos degrandes operadores que estão sedividindo em unidades de negócioindependentes para dar melhoratendimento a determinados seto-res/indústrias; sofisticação - inves-timentos pesados em infra-estrutu-ra e tecnologia estão ocorrendo

Vantagens de contar com os serviços de um operador logístico

▲▲▲▲▲ Gestão afinada▲▲▲▲▲ Quadro funcional reduzido▲▲▲▲▲ Velocidade e imediatismo

de respostas▲▲▲▲▲ Modernidade▲▲▲▲▲ Investimento zero▲▲▲▲▲ Agilidade▲▲▲▲▲ Melhoria de produtividade▲▲▲▲▲ Racionalização de

operações e recursos▲▲▲▲▲ Customização com

especialização▲▲▲▲▲ Redução de investimentos

em ativos

▲▲▲▲▲ Serviço com valoragregado

▲▲▲▲▲ Racionalização de tempo

▲▲▲▲▲ Aumento na eficiência dasentregas

▲▲▲▲▲ Atendimento personalizado

▲▲▲▲▲ Desverticalização daempresa

▲▲▲▲▲ Ganhos com a obtenção demaior flexibilidadeoperacional

▲▲▲▲▲ Centralização de esforçosem fabricação e vendas, ge-rando mais lucros

▲▲▲▲▲ Ganhos com o repasse dasatividades operacionaispara empresa especializadaem logística

▲▲▲▲▲ Ganhos e aumento dacompetitividade junto aosconcorrentes

▲▲▲▲▲ Através de cargasfracionadas, redução docusto de distribuição

▲▲▲▲▲ Alta tecnologia nossistemas logísticos, comoacompanhamento viainternet de estoque,transferência e distribuição

▲▲▲▲▲ Completa integraçãodos serviços delogística, desde oInbound, armazenagem,movimentação até aentrega final

▲▲▲▲▲ Projetos customizadosde acordo com anecessidade opera-cional de cada cliente

▲▲▲▲▲ Redução dos custoslogísticos com base nocompartilhamento doscustos de infra-estruturae mão-de-obra

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para a solução de operações cadavez mais complexas e abrangentes.

Já para Monica Canova Pas-sos, gerente comercial daMetropolitan Logística Comerci-al, o mercado está aquecido, ge-rando excelentes oportunidades.“Temos expectativa de cresci-mento de 15 % a 20 % ao ano – omercado deverá triplicar nos pró-ximos anos – e, ao mesmo tem-po, estamos prevendo uma con-corrência mais agressiva e melhorestruturada”, afirma Mônica.

Outro que mantém perspecti-vas de crescimento é PauloAugusto Vieira Machado Sarti,diretor de Desenvolvimento deNegócios Penske Logistics. Afi-nal, de acordo com ele, historica-mente, a indústria de provedoresde serviços logísticos cresce deforma acelerada. “Dados entre2000 e 2003 mostram que a re-ceita total dos provedores puloude cerca de R$ 1,56 bilhões paraR$ 6,02 bilhões, o que correspon-de a um crescimento médio de57% ao ano, e a receita médiacresceu 49%. Acreditamos que ocrescimento médio do setor nospróximos 3 anos não deve serinferior a 30% ao ano”, decretaSarti, otimista.

Salmazo, do Grupo TPC,também se apega aos números

para falar sobre o setor – segun-do ele, a logística no Brasil temregistrado taxas de crescimentoem torno de 25% ao ano.

Entretanto, pondera o gerente,esse número é ainda irrisório paraum país com dimensões como onosso, ou seja, não podemos maisse limitar a vender e entregar pro-dutos como fazíamos há 10 ou 20anos, em especial pelo potencial dedemanda existente nos diversossegmentos de mercado que atuamem nosso país.

“A consciência de que a car-ga tributária existente no Brasil éalta e que influencia diretamenteno resultado dos nossos negóciosé pública e real, entretanto, a tãodesejada revisão e redução da car-ga tributária que, também, afetao sistema logístico e dificulta osprocessos que podem promovera redução dos custos das opera-ções, ainda está longe de trans-formar-se em realidade. Conse-qüentemente, a busca por parcei-ros logísticos que tenham a capa-cidade de promover a redução decustos, mesmo com tais adversi-dades, e, ainda, em paralelo, cri-ar alternativas para a constantemelhoria dos níveis de prestaçãodos seus serviços, é vital e im-prescindível para qualquer negó-cio/empresa”, completa Salmazo.

“As empresas de soluções emlogística, aptas a prover soluçõesde movimentação, possuem estacapacitação reconhecida pelomercado”, afirma, por sua vez,Pimentel Filho, da Ryder, en-quanto que R. Leandro Pereira,gerente comercial da ExpressoNepomuceno, prevê crescimentona área de armazenagem.

Já o coordenador técnico/co-mercial da Servilog - ArmazénsGerais e Logística, Helder JaimeLazzarin, alega que o mercadopara os operadores logísticos temse mostrado bastante seletivo, esomente os operadores versáteis,e que realmente agregam valor àoperação, mantêm-se ativos. Por-tanto, há, desta forma, uma sele-ção natural, levando-se em consi-deração, principalmente, o nível deserviço executado.“As perspectivassão de crescimento para o setor,porém, as empresas serão cada vezmais cobradas quanto a uma mai-or gama de conhecimento e atua-ção em todas as áreas para melhorservir e atender toda a cadeia deabastecimento de um cliente. Por-tanto, será necessário a formaçãode parcerias com outros operado-res para melhor atende-lo”, com-pleta Vanderlei Cardoso de Olivei-ra, gerente de logística da StarlogOperador Logístico. ■

Supply Chain Management

Capacidade analítica dossoftwares de Supply Chain Management

As capacidades analíticas quepodemos encontrar nos softwaresAPS são determinantes naqualidade do processo de apoio àtomada de decisões que os APSsuportam. Em geral, os APSrequerem capacidades pararesponder a algumas questõesmuito importantes para se obterum melhor gerenciamento dacadeia de abastecimento. Nesta enas próximas edições falaremossobre quais são os questiona-mentos que estas ferramentasdevem responder.

Descrição precisa dasrelações de custo-volume dosprocessos: As estruturas decustos incluem custos variáveis,que dependem de cada processo epodem incluir, inclusive, economiasou deseconomias de escala, comoas que derivam dos processos deaprendizagem e dos tempos desetup nas linhas de produção.Também podemos incluir custosfixos, de inversão e de operação,que são independentes dovolume. Para representar apropria-damente os tipos de relação custo-volume, os APS podem chegar autilizar modelos de programaçãomista para capturar estas

especificidades, já que comsimples relações lineares nãopodem resolvê-las.

Descrição de complexosprocessos de manufatura: Emmuitas cadeias, os produtos sãocriados a partir de materiaisadquiridos de fornecedores pormeio de atividades realizadas emmúltiplos centros de processo,cada um deles com suas própriasreceitas, capacidades, tecnologias,custos fixos, custos variáveisdiretos e custos variáveis indiretos.Os centros de processo competempor recursos compartilhados, comomão-de obra ou inventários. Osprodutos intermediários podemmover-se em direção a instalaçõeslocalizadas geograficamente emregiões diferentes e, em cadainstalação, alguns processospodem ser determinantes derestrições de capacidades e atuarcomo gargalos. Os APS devempermitir modelar e otimizarperfeitamente ambientes deprodução multiplantas.

Descrever decisões atravésde horizontes de planejamentode múltiplos períodos: Osproblemas associados a decisõesestratégicas nas cadeias deabastecimento estão relacionadoscom investimento, localização eoperação de indústrias de longoprazo. Tais decisões implicam nadefinição do momento oportuno, damagnitude e da coordenação daconstrução, da modernização e/ouda desinstalação de plantas e defacilidades nos próximos anos, e/outerceirização de linhas de produtosem um período de longo prazo.Para problemas associados adecisões táticas deve-se envolver aprodução e o manuseio deinventários por vários meses, demaneira a enfrentar com êxito asvariações sazonais de vendas.

Nas próximasedições continuaremos arevisar algumas aplicações típicasque devem cumprir os APS ousistemas de Supply ChainManagement. ■

(Colaboração técnica: CristianoCecatto, consultor da QualilogConsulting, que desenvolve suasatividades no aconselhamento eimplementação de soluções emlogística e supply chainmanagement no nível estratégico eoperacional. www.qualilog.com.br)

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Águia Sistemas estácompletando 32 anosposicionada no mercado

como empresa provedora e inte-gradora de soluções em movimen-tação e armazenagem de materiais.Para isso, investe constantementena modernização de sua linha deprodução em Ponta Grossa, PR, econta com 480 funcionários entrea indústria, administração, proje-tos e desenvolvimento, comerciale montagem/manutenção.

A

Estruturas de armazenagem

Águia completa 32 anoscomo provedora e integradorade soluções

“Hoje, a empresa é líder nacio-nal no setor de sistemas de arma-zenagem. Para 2005 está previstoum crescimento de 20% impulsi-onado pelos setores alimentíciose automobilísticos. O faturamentoda Águia Sistemas deve superara casa dos R$ 90 milhões em2005. Com atividade comercialem mais de 15 países, a empresatem nas exportações 7% do

faturamento, nível que deve man-ter em 2005. Os principais merca-dos são Venezuela, Chile, Uruguai,Argentina, México, América Cen-tral, África do Sul e Estados Uni-dos”, afirma Rogério Scheffer, pre-sidente da empresa.

Ele lembra que a Águia Siste-mas oferece hoje ao mercado ummix de soluções de movimentaçãoe armazenagem - sistema dinâmi-co, transportadores, flow-rack,autoportantes, porta-paletes, drive-in e mezanino, entre outros - e in-veste no aumento da competênciaorganizacional com a implanta-ção dos softwares ERP, BI e Quol,ISO 9001 e outros métodos degerenciamento de recursos.

O presidente também informaque toda a matéria-prima predo-minante nos produtos da ÁguiaSistemas provem diretamente dassiderúrgicas.

“O processo de produção estáatualizado e utiliza os mais moder-nos processos de transformação deaços planos, dos quais podemoscitar: corte longitudinal (sliter),blanqueadeira, perfiladeira, dobra-

deiras e guilhotinas por controlenumérico, solda robotizada, linhade tratamento de superfície e pin-tura automatizadas”, diz Rogério.

Ele também informa que, re-centemente, teve início a operação

de uma usina de óleo térmico, cujoinvestimento atendeu às expectati-vas de aproveitamento de resíduosflorestais renováveis, subproduto dafábrica de painéis de madeira maciça,para geração de energia térmica uti-lizada no processo de tratamento desuperfície e pintura da Águia Siste-mas e, também, para o processo defabricação de resinas de outra em-presa do grupo.

“Além da vantagem relativa àredução de custos, passamos aeliminar o consumo de combustí-veis fosseis, substituindo-os porresíduos florestais renováveis,passível de obtenção de créditos decarbono”, destaca Rogério.

No mês de abril teve início simul-taneamente entre as três empresas dogrupo - Águia Sistemas, Águia Quí-mica e Águia Florestal - o processo decertificação da ISO 14.000, com pre-visão de conclusão em 10 meses. ■

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Transporte aéreo

Um modal cadavez mais usadoFatores como incremento nas exportações e preços competitivos – dependendo doproduto e do local de embarque/desembarque – fazem com que o transporte aéreode carga tenha uma freqüência de uso maior.

ituação do setor, pers-pectivas, problemas, so-luções e custos em rela-

ção aos outros modais. Estes sãoos temas enfocados nesta reporta-gem especial sobre o transporteaéreo de carga, um modal maisusado para encomendas urgentes,produtos perecíveis e de alto valoragregado e que enfrenta o fato derepresentar um alto custo, quandocomparado aos outros modais.

Situação do setor“A TAM Express, em um se-

minário organizado recentementepela Fiesp, ajudou o setor de trans-porte aéreo de cargas no Brasil atraçar uma avaliação das mudan-ças necessárias, que o impulsiona-rão e o tornarão mais competitivo.Essa avaliação aponta que há a ne-cessidade de promover ações embusca de isonomia tributária emrelação aos concorrentes estrangei-ros (imposto de renda, de importa-ção de peças de reposição, impos-tos sobre combustíveis, etc.), alémde equiparar e estender a políticade preços aplicada ao QAV (que-rosene de aviação) de maneira si-milar àquela praticada aos demaiscombustíveis no Brasil. Essa aná-lise também aponta que é precisoestabelecer um programa perma-nente e eficiente de concessão deáreas e ampliação dos aeroportos,bem como adotar medidas que fa-cilitem e permitam uma maioragilidade nos processos de libera-

ção de cargas em terminaisaeroportuários, entre outras.” Aavaliação é de Marcelo Rodrigues,diretor da TAM Express, referin-do-se à situação do setor de trans-porte aéreo de cargas no país.

Já Cyro Lavarello, diretor decargas da Gollog, serviço de car-gas da Gol, avalia que o setor vemapresentando um crescimento sig-nificativo. “Para termos uma idéiamelhor, podemos informar que, nocaso específico da Gollog, compa-rando o primeiro semestre do anopassado com o deste ano, tivemosum incremento de 56% na tonela-gem transportada”, comemoraLavarello.

Outro que também aponta cres-cimento neste modal é Norberto M.Jochmann, diretor-presidente daABSA Cargo Airline. De acordocom ele, acompanhando o surtogeral das exportações brasileirasdos últimos dois anos, o transpor-te de carga aérea do Brasil para oexterior também atravessa umafase de grande prosperidade. “Emconseqüência da forte demanda porespaço disponível, as tarifas de car-ga aérea para exportação encon-tram-se atualmente num patamar

bastante satisfatório, visto peloprisma das empresas aéreas”, co-menta.

“Realmente, o setor de cargaaérea no Brasil tem crescido bas-tante, e isto se dá, principalmente,devido à necessidade de maior se-gurança no transporte, como é ocaso dos eletroeletrônicos”, avalia,por sua vez, José Paulo Nogueirão,diretor de vendas e marketing daTNT Express Brasil. Ainda deacordo com ele, cada vez mais asempresas estão reduzindo seus es-toques e, conseqüentemente, traba-lhando com cargas mais fracio-nadas, exigindo, assim, maior ra-pidez na entrega, no que o modalaéreo é imbatível.

Desta forma também pensaGiuseppe Lumare Jr., diretor co-mercial da Aeropress - Transpor-tes Aéreos, empresa do GrupoBraspress. Segundo ele, o transpor-te aéreo está em alta justamente porser natural que as empresas pen-sem em operações cada vez maisrápidas, seja em função dos esto-ques tenderem a ser cada vez me-nores ou porque a premência dechegar é uma estratégia das empre-sas em geral. Além disso – ainda

segundo Lumare Jr. - em casos deemergência, é a solução própriapara dar conta dessas situações.“Os itens de menor valor tambémdescobriram o modal como formade valorizar o cliente que necessi-ta de respostas rápidas. Exemplodisso são as compras pela Internetou o transporte de produtos comoos de higiene, autopeças ou farma-cêuticos. O fracionamento dasmercadorias, já que não se compramais em grandes lotes, destina-das ao comércio e às redes de as-sistência técnica, onde os estoquesestão diminutos, provocam inten-sa procura pelo modal. A movi-mentação das empresas em buscade benefícios fiscais nas áreas maisremotas, distantes dos antigos ei-xos de produção, permitiram a uti-lização do modal aéreo comoforma de sustentar os processos dekanbam e just-in-time”, avalia, porsua vez, Rubens Vendramini, ge-rente nacional da Divisão Aérea daTransportadora Cometa – RapidãoCometa

Fernando Negri Teixeira, ge-rente de gateway e pricing aéreoda DHL Danzas Air & Ocean, fazuma análise mais comedida, con-trária a este clima de otimismo, eque reconhece o desempenho deoutros modais – no caso, o maríti-mo. De acordo com ele, o setorpassou por crescimento acima doesperado no ano passado, o que foiatribuído à falta de capacidade domodal marítimo em atender à de-manda, bem como às vendas queforam acima do esperado por al-gumas indústrias exportadoras.“Noano de 2005, o mercado passa porum crescimento menos expressivo,sendo que a diferença no cresci-mento, quando comparado com oano anterior, é atribuída à baixa taxado dólar e à atual política de juros

altos do governo brasileiro, bemcomo à melhoria na capacidade domodal marítimo em atender às ne-cessidades dos exportadores/im-portadores de cargas”, diz.

Ainda de acordo com Teixeira,durante os anos de 2004 e 2005, omercado de cargas aéreas se ajus-tou à nova demanda, sendo queexistem, hoje, mais vôos e,conseqüentemente, maior capaci-dade para atendimento das expor-tações aéreas de cargas no Brasil.

Augusto Machado, diretor delogística da Faster Air Express,empresa do Grupo Faster Brasex,também não é tão otimista quantoà maioria dos seus parceiros. Afi-nal, segundo ele, se o aquecimen-to da economia no início do anoresultou em maior demanda notransporte de cargas, por outro lado,o agenciamento de carga aérea en-frenta um gargalo gerado pelacrise das companhias aéreas epelo pequeno número de aerona-ves cargueiras disponíveis no paíspara distribuição em território na-cional.

PerspectivasSobre as perspectivas com re-

lação ao setor, Jochmann, daABSA Cargo Airline, diz que oBrasil encontra-se num processo depouco a pouco ir se tornando ogrande fornecedor de produtosmanufaturados de alto valor agre-gado, principalmente do ramo datecnologia de informação, dainformática, da medicina e peçasda indústria automotiva para osoutros países da América La-tina. Isso, devido ao fato que mui-tas empresas multinacionais deprodutos de tecnologia de pontatomaram a decisão de centralizaras suas operações no Brasil.

“Assim, pela carga aérea sãoimportados para o Brasil compo-nentes que, após serem beneficia-dos e terem seu valor agregadopelas plantas industriais aqui loca-lizadas, têm o produto final expor-

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tado em grande parte através dacarga aérea para os mais diversospaíses vizinhos. Como nada leva acrer que haja, a médio prazo, umainterrupção deste desenvolvimen-to, as perspectivas de que a cargaaérea de exportação e importaçãosiga crescendo nos próximos anossão muito promissoras”, completao diretor-presidente da ABSA.Nogueirão, da TNT Express Bra-sil, também é otimista, e diz que,diante das perspectivas de cresci-mento no transporte aéreo no Bra-sil, a sua empresa vem fazendo for-tes investimentos no que se referea entregas expressas. Ainda segun-do ele, também há uma forte de-manda para o transporte aéreo in-ternacional devido ao crescentevolume de exportação no Brasil.

“O mercado evolui rapida-mente, e o modal aéreo assumepapel decisivo nas novas estratégi-as de atendimento. As empresasrodo-aéreas que souberem tirarpartido de formulações opera-cionais e tarifárias adequadas cres-cerão a altas taxas.” A avaliação éde Lumare Jr., da Aeropress.

Por sua vez, Teixeira, da DHLDanzas Air & Ocean, mantémperspectiva de crescimento de mer-cado de cerca de 10% para o anode 2005. “No caso da DHL, proje-tamos um crescimento próximo de50% em relação aos números de2004 para o modal aéreo de expor-tação de cargas no Brasil”, diz.

Já para Vendramini, doRapidão Cometa, o segundo se-mestre promete ser mais forte emmovimentação aérea em compara-ção aos primeiros seis meses de2005. “As expectativas são de umperíodo ‘gordinho’ em termos devolumes, ainda que com certaescassez das compras, devido aosjuros e ao poder aquisitivo do com-prador. O modal aéreo está maisfortalecido, embora a disponibili-dade de aeronaves esteja dificultan-do os tempos de trânsito e as gran-des remessas. A malha cargueiraencontra-se penalizada e com pe-quena oferta, devendo refletir ne-gativamente no incremento de vo-lume de cargas deste segundo se-mestre”, avalia.

Machado, da Faster Air Ex-press, também pensa desta forma.De acordo com ele, o mercado en-contra-se em desequilíbrio, compouca concorrência, o que signifi-

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ca que o agente de carga aéreapossui opções limitadas para em-barcar sua carga e enfrenta proble-mas como a falta de espaço nasaeronaves, dificuldade agravada,também, pelo aumento no númerode passageiros, cujas bagagensocupam mais espaço nos porões.

Problemas

De fato, este pode serconsiderado um dosproblemas pelo qualpassa o setor detransporte aéreo.

“Enfrentamos o que chama-mos de desbalanceamento de mer-cados, ou seja, temos bastante car-ga com origem na região Sudestecom destino, por exemplo, para oNordeste. Porém, existe ociosida-de nos vôos que vêm desta regiãopara o Sul. A única rota que é rela-tivamente balanceada é a deManaus, onde temos suprimentosindo para o Norte e produtos indus-trializados de Manaus que vêmpara a Região Sul”, aponta Lava-rello, da Gollog.

“Realmente, a falta de aerona-ves cargueiras nos principais eixos

tem tornado a convivência entreclientes, operadores logísticos detransporte e as companhias aéreasum confronto sem fim. Ainda quea oferta no primeiro semestre te-nha sido melhor que no final do anode 2004, ela ainda não comportaos volumes do segundo semestre,quando existirá o risco da deman-da do mercado doméstico não sersuprida devido ao número reduzi-do de aeronaves e vôos. Temos hojeuma empresa cargueira que operaem boa parte do território brasi-leiro, duas que operam no eixoManaus/São Paulo e as de passa-geiros, com aeronaves menores,utilizando porões. A concorrênciade uma nova empresa para o modalseria o ideal. Resta apenas comporeste investimento e farejar ummodo de diminuir o desequilíbrioentre as regiões, que sofrem como desequilíbrio de volumes decargas entre as cabeceiras de vôo.”A avaliação é de Vendramini, daRapidão Cometa

Para Teixeira, da DHL DanzasAir & Ocean, o ajuste adequadoentre oferta e demanda é sempreum grande desafio, principalmen-te quando se fala em transporteaéreo de cargas, em que existem

sempre dois pontos a serem ajus-tados: oferta e demanda por espa-ço na importação (vinda dos vôos)x oferta e demanda pelo espaço naexportação (volta dos vôos).

Machado, da Faster Air Express,destaca que é preciso maior equilí-brio neste mercado para que sejapossível absorver a demanda,melhorar a infra-estrutura, bemcomo uma mudança de cultura nascompanhias, cujo foco é o trans-porte de passageiros. “Existem mo-vimentações no mercado em rela-ção à criação de um transporte decarga aérea, mas o primeiro passocertamente é a recuperação dasempresas, para que, então, proje-tos como este sejam realizados,ampliando a oferta para os agen-tes e absorvendo a demanda”,declara o diretor de logística.

Para o diretor-presidente daABSA Cargo Airline, há muitotempo as empresas aéreas que sededicam à carga adquiriram o ne-cessário jogo de cintura para poderlidar com uma série de problemasorganizacionais e de infra-estrutu-ra, como, por exemplo, os eleva-dos preços para a utilização de ter-minais de carga nos aeroportos, afalta do atendimento contínuo 24horas por dia, 7 dias por semana,pela Receita Federal e o alto custodo transporte rodoviário trazendoe levando a carga aérea para/dosaeroportos.

“O que muito nos preocupa éo forte e constante aumento, desdeo início de 2003, do preço do com-bustível de aviação, que vem one-rando de forma desproporcional oscustos operacionais das empresasaéreas. É certo que, com a cobran-ça do adicional de combustível deaviação conseguimos neutralizar,parcialmente, este impacto negati-vo. No entanto, a competitividade

do modal aéreo sofre bastante comos efeitos de corrosão desta evolu-ção”, desabafa Jochmann.

“Um dos maiores problemasno Brasil no transporte aéreo ain-da envolve os altos índices das ta-rifas aéreas, bem como a falta deinvestimento em infra-estruturaaeroportuária e da própria situa-ção econômica das companhiasaéreas, que acabam refletindo nabaixa capacidade de transporteneste setor”, aponta Nogueirão,da TNT Express Brasil.

Custos

Todos sabem, e foicitado nessa matéria,que os custosrepresentam um dosentraves ao maior usodeste modal. Assim,perguntamos aosnossos entrevistados: ocusto do transporteaéreo de carga, emrelação aos outrosmodais, é umproblema?

“De certa forma, sim. Em pri-meiro lugar, é necessário ter emmente que a definição do modal detransporte não poderá, em hipóte-se alguma, ser baseada somente novalor específico do frete envolvi-do. Evidentemente, nesse caso, otransporte aéreo seria prejudicadoquando comparado com os demaiscompetidores. A maneira correta defazê-lo é abordar o tema de manei-ra técnica, sistêmica e integrada, ouseja, considerar, na análise, todasas variáveis integrantes no contex-to, ou seja: transit-time, racionali-zação da política de estoques, ní-vel de serviços, confiabilidade,pontualidade, segurança e agilida-

de, entre outros que, quando soma-dos e avaliados no conjunto, pode-rão desmistificar o conceito de queo transporte aéreo de cargas, porsi, é caro”, avalia Rodrigues, da TAMExpress, com a anuência de Noguei-rão, da TNT Express. “Mas, apesardo preço que, aparentemente, é oprincipal fator de rejeição à utili-zação do transporte aéreo, é cres-cente o número de empresas quecomeçam a trabalhar com essemodal, pois o fazem embasadas emestudos e conceitos de logística quevisam não somente o custo imedi-ato aparente, mas, sim, o custo fi-nal de uma cadeia de suprimentos,abastecimento e produção onde osvalores despendidos com transpor-te, principalmente o valor do frete,diluem-se entre a desnecessáriamanutenção de grandes estoques eagilidade no fluxo de produção erenovação de materiais”, avalia odiretor de vendas e marketing.

Benefícios como agilidade esegurança são argumentos usadospor Machado, da Faster AirExpress, para dizer que o custodeste modal não chega a ser umproblema. Entretanto, diz ele, osembarcadores teriam acesso a me-lhores tarifas se a realidade domercado fosse outra. “Se houves-se no país maior oferta de transpor-te de carga aérea e maior concor-rência, certamente o embarcadorteria acesso a tarifas menores”, dizo diretor de logística.

Neste contexto, Lavarello, daGollog, Jochmann, da ABSA Car-go Airline, e Teixeira, da DHLDanzas Air & Ocean, seguem amesma linha de raciocínio. Segun-do eles, nem sempre o custo dotransporte aéreo de carga, em rela-ção ao dos outros modais, é um pro-blema - o custo do transporte aéreode cargas somente é um problema

Transporte aéreo

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quando utilizado incorretamente.“Existem produtos que, pela suadimensão, peso e relação valor/peso, não oferecem o potencial deserem transportados por via aérea.O produto predestinado para a car-ga aérea deve possuir pelo menosuma das seguintes características:alto valor agregado, ser perecível,ser urgentemente necessitado nodestino, ser elo de uma de umacadeia just-in-time, ser de imediataobsolescência se não usado numprazo de tempo exíguo (por exem-plo, jornais) e ter sofrido atraso emseu processo de produção. Aí en-tão, o preço do transporte aéreo decarga não é mais o fator preponde-rante em relação aos outros modais.Também vale a pena ser ressaltadoque, em vários outros aspectos,como, por exemplo, embalagem eseguro, a carga aérea tem os maisbaixos custos comparados comquaisquer outros tipos de modais detransporte”, explica o diretor-presi-dente da ABSA Cargo Airline.

Lumare Jr., da Aeropress, des-taca que ao contrário o que se pen-sa, o custo maior não envolve astransferências aéreas, mas as distri-buições locais. Isso se dá em fun-ção do maior fracionamento dosembarques. “Dessa feita, as com-posições tarifárias nesse modal po-dem gerar surpresas aos contratan-tes dos serviços, haja vista que emcasos determinados é possível queos preços finais sejam até mais ba-ratos que o modal rodoviário, da-das certas circunstâncias do perfildos embarques e das peculiarida-des da composição de custo”, diz odiretor comercial.

Vendramini, do Rapidão Come-ta, também diz que o custo do trans-porte aéreo de carga, em relação aosoutros modais, não é um problema –pelo menos para as cargas de alto va-lor agregado, as que requerem agili-dade. “Até avaliando certos tiposde embarque que, originalmente se-riam rodoviários, nós, operadores desoluções, conseguimos excelentessoluções aos anseios dos embarca-dores, com oportunidade de bonslucros, disponibilidades de produ-tos nos clientes finais e melhoria noprazo médio de recebimento dosclientes, visto que a entrega acon-tece em horas, o que beneficia osfluxos de caixa. Ao ter todas essasvantagens, o custo é apenas um doscomponentes”, conclui. ■

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O que esperar de um profissional de logística?Flexibilidade, trabalho em equipe, capacidade analítica, criatividade, perseverança, ética,visão sistêmica, excelente performance em processo integralizado dentro da empresa eexternamente. Estes são alguns dos pontos levantados pelos profissionais entrevistados.

A

Profissionaisde

Logística

esta pergunta, as respos-tas dos participantes des-ta série especial do jor-

nal LogWeb são as mais variadas.

Eduardo Banzato, vice-presi-dente do Instituto IMAM, instru-tor, consultor e diretor da IMAMConsultoria, aponta uma série decaracterísticas no que se refere aoque se espera de um profissionalde logística hoje em dia: flexibili-dade; trabalho em equipe; capaci-dade analítica; visão sistêmica; fa-cilidade de relacionamento; buscaconstante da inovação; acreditar naMelhoria Contínua dos Processos(Kaizen); raciocínio lógico; assu-mir riscos e novos desafios; edu-cação continuada; e dinamismo,entre outras que também caracte-rizam o bom profissional.

“Primeiramente, espera-se queo profissional de logística tenha umbom preparo técnico, boa forma-ção. Logística não é apenas bom

senso, senso prático e lógica: é ins-trumento essencial de prestação deserviço ao cliente. O profissionaldeve estar adequado à área em queestá atuando, seja de planejamen-to, operacional interna, transporte,comércio exterior. Ele tambémdeve considerar a cadeia produtivae a empresa em que está trabalhan-do, seus clientes e fornecedores,orientando e atuando adequada-mente no meio e estrutura em queestá inserido. Só ‘achismo’ não re-solve. Deve ter embasamento téc-nico”, ensina Claudirceu BatistaMarra, diretor técnico da VantineSolutions.

Por sua vez, Cezar Sucupira,diretor da Cezar Sucupira Educa-ção e Consultoria, aponta itenscomo criatividade e perseverançano sentido de aplicar seus conhe-cimentos logísticos na resolução do“trade off” entre os objetivos detrabalhar com os menores custos einvestimentos e o nível de serviço

ao cliente que consiga diferenciarsua empresa da competição.

“Deve-se esperar que assumaa mesma atitude recomendada aqualquer profissional: adotar a éti-ca como ponto de partida; conhe-cer bem o seu produto; colocar-seno lugar do cliente; adquirir

vivência internacional; desenvolverautoconfiança e auto-estima”,informa, por sua vez, MauroVivacqua de Chermont, sócio-ge-rente da Chermont Engenharia eConsultoria.

Já Adelar Markoski, professordos cursos de graduação e pós-gra-duação em Administração, com adisciplina Logística Empresarial,na URI-RS e UNOESC-SC, dizque é preciso uma visão sistêmicada empresa integrada com forne-cedores e clientes. Também devehaver participação na definição deestratégias empresariais. “A con-cepção de que a relação produto/serviço se constitui em uma im-portante forma de se agregar va-lores logísticos e, sobretudo, es-tar aberto para o desenvolvimen-to de parcerias comerciais”, com-pleta o professor.

Waldeck Lisboa Filho, profes-sor na cadeira de logística, admi-nistração de materiais e marketing

e consultor independente na áreade logística, atuando no Recife,acredita que um profissional delogística tem, em primeiro lugar,que ter uma boa visão de planeja-mento. Ele também deve saber pro-jetar equipamentos condizentes asua estrutura de produto e desen-volver a logística integrada, estimu-lando a parceria com fornecedorese clientes, além de conhecer a im-portância da logística interna na co-municação com todas as áreas daempresa. Para Lisboa Filho, o pro-fissional de logística deve estar, ain-da, constantemente se reciclandoe ter excelente performance emprocesso integralizado dentro daempresa e externamente.

Para Christianne ColettiAnderaus Cassis, coordenadorados cursos tecnológicos da área degestão da Universidade Cidade deSão Paulo – UNICID, os profis-sionais precisam estar capacitadospara entender e atuar nas diferen-

Rago: profissional deve oferecerum “menu logístico” com vários“pratos”

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Markoski: é preciso uma visãosistêmica da empresa, integradacom fornecedores e clientes

Aslog cria certificaçãopara profissionais do setor

A Associação Brasileira de Logística – Aslog criou, recente-mente, uma certificação para os profissionais do setor – a exemploda já existente em diversos outros países – e que tem por objetivoqualificar os profissionais e prepará-los para as atuais exigênciasdo mercado.

“A Certificação Profissional em Logística vai beneficiar não sóas pessoas físicas, como também as jurídicas. Se, por um lado, osexecutivos poderão comprovar a sua experiência e capacitação,por outro as empresas contarão com uma referência técnica paraa contratação do profissional mais adequado às suas necessida-des”, destaca o presidente da Aslog, Altamiro Borges.

Desenvolvida em parceria com o Laboratório de Aprendizagemem Logística e Transporte (Lalt) da Unicamp, a certificação (quesegue as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas/ABNT e Inmetro) é composta por uma série de provas, divididasnos seguintes módulos: fundamentos gerais (princípios e técni-cas); gestão de pessoas; gerenciamento e economia de sistemaslogísticos; legislação e tributação logística; logística internacionale projetos logísticos. “Este último é quase uma defesa de tese, emque o candidato terá de apresentar um case study do qual partici-pou, detalhando etapas de planejamento, execução e resultados”,explica o presidente da Aslog.

Ainda de acordo com Borges, a certificação encontra-se emfase de finalização e as primeiras provas deverão ocorrer até ofinal do ano.

tes atividades relacionadas com alogística, bem como otimizar re-cursos envolvidos nos processosde transporte e distribuição.

“O profissional em logísticadeve ser dinâmico e flexível. Eleprecisa se adaptar facilmente às

mudanças, pois o mercado exigeque você tome diversas decisõesao longo de um dia. Dependendodo grau de atividade na empresa,hoje é injusto exigir experiência– sabemos que a oferta de profis-sionais com pratica é muito pe-

quena. Por isso, a McLane doBrasil investe em programas detreinamento de funcionários paraformar o profissional e capacitá-lo de acordo com a área de atua-ção. Já para cargos executivos, aexperiência é fundamental”, dizMiriam Korn, gerente de desen-volvimento de negócios daMclane do Brasil.

Paulo Rago, diretor-presiden-te do CETEAL - Centro de Estu-dos Técnicos e Avançados emLogística, diz que, em linhas ge-rais, espera-se que o profissionaltenha a capacidade de ser umgrande gestor de processos e comisto, conseguir criar diferenciaisquanto ao serviço realizado e cus-tos envolvidos, a fim de garantira competitividade de uma orga-nização, oferecendo diversas so-luções para cada tipo de necessi-dade, e não apenas uma alternati-va, já que vivemos num mundoaltamente em movimento. Deacordo com Rago, se este profis-sional se prender a uma única for-ma de oferecer serviços logís-ticos, corre o risco de ficar ultra-passado e ser substituído. “O quequero dizer é que ele deve procu-rar cada vez mais personalizar osserviços prestados de acordo comas necessidades de cada cliente.Oferecer para todos os envolvi-

dos um ‘menu logístico’ com vá-rios ‘pratos’ que possam ser pre-parados e servidos de acordo como gosto do cliente e condições da‘cozinha’ preparar em tempo, ser-viços e custos competitivos.Quanto ao custo envolvido, asorganizações só poderão diminuí-lo se melhorarem seus processose produtividade primeiro, concei-to este que não é novo, pois qual-quer processo produtivo se baseianisto.”

Detalhadamente, segundo odiretor do CETEAL, o profissio-nal de logística deve ter as seguin-tes qualidades: sólida formaçãoacadêmica, preferencialmente emengenharia e/ou administração deempresas; domínio de pelo me-nos duas línguas; domínio de

custos; visão integrada para ogerenciamento e sincronismo deprocessos; conhecer as ferramen-tas de Pesquisa Operacional paratomada de decisão; entendimen-to das ferramentas comerciais ede marketing, bem como dos im-pactos de fatores econômicos nosnegócios; altamente focado emresultados; especialista em nego-ciações; conhecimento de todofuncionamento da empresa e domercado em que atua (espíritoempreendedor); organizado eequilibrado na Administração deTempos; alta capacidade de aná-lise e controle; saber relacionar-se com todos os níveis da organi-zação; dinâmico e objetivo;participativo e provocador da par-ticipação de todos; atualizado emTecnologia de Informação; bus-car o ótimo sem deixar de fazer obom; obter sinergia através da fle-xibilidade, visibilidade, otimi-zação, compromisso, colaboraçãoe integração da cadeia de logís-tica, bem como das pessoas en-volvidas; saber se comunicar deforma correta e eficiente (internae externa); saber utilizar correta-mente sua estrutura física (doisouvidos para ouvir e uma bocapara falar); flexível e aberto a mu-danças; foco total “do” e “para”o cliente. ■

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Empilhadeiras

Movicargainveste na gestãologística da Suzano

Movicarga in-vestiu US$ 6 mi-lhões em equi-

pamentos e na gestãologística da Suzano Papele Celulose, incluindo acompra de 84 empilha-deiras. A empresa tambémestá trocando as empilha-deiras a GLP por GNV(Gás Natural Veicular),aproveitando um ponto degás natural da própria Suzano.

A partir de um novo planeja-mento logístico, a Movicarga pre-tende cortar custos, padronizar asoperações e melhorar a produti-vidade de seu cliente. A nova ges-tão já permitiu diminuir a ociosi-dade dos equipamentos das fábri-cas e seus respectivos centros dearmazenagem nos primeiros me-ses deste ano. “Algumas máqui-nas tinham até 40% de ociosida-de e outras estavam 100% ocu-

padas. Agora já é possível ummaior equilíbrio”, explica MariaRegina Yazbek, diretora-superin-tendente da Movicarga.

A visão das duas empresas érever os fluxos dos processos,criando novos procedimentos, ebuscar a otimização do processode logística interna em todas assuas cadeias produtivas, dosinsumos a matéria prima, semi-acabados e produto final, incluin-do a armazenagem e expedição. ■

A A

Pimentel Filho, da Ryder, à direita, e Leoncini, da Scania

Transportes

Ryder e Scania fechamnegócio envolvendo85 cavalos mecânicos

Ryder Logística acabade fechar um negóciocom a Scania que en-

volveu a compra de 85 cavalos einvestimento de algumas dezenasde milhões de reais para impul-sionar sua atuação.

Segundo explicam AdolfoPimentel Filho, gerente geral dedesenvolvimento de negócios daRyder, e Roberto Leoncini,gerente executivo de vendas decaminhões da Scania do Brasil, onegócio com a Scania é parte deum investimento em torno de R$50 milhões de reais que a Rydere as empresas de transporte agre-gadas fizeram para ampliar emodernizar a frota.

Em relação aos cavalos, alémda intermediação, pela Ryder, dacompra de 85 cavalos da Scaniapelos agregados, também foramadquiridos mais 40 cavalos juntoa Iveco. Trata-se de um investi-

mento feito pelos agregados, coma intermediação da Ryder e paraatender exclusivamente às opera-ções da empresa.

A Ryder comprou, também,240 carretas de alta capacidade

(28 toneladas) em um investimen-to de R$ 20 milhões. Tambémforam investidos mais US$ 500mil na área de TI para acompa-nhamento on-line da frota edisposição das cargas.■

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Agra produzracksempilháveiscom sistema deencaixe emforma de repuxo

Os racks empilháveisproduzidos pela Agrapossuem sistema deencaixe em forma derepuxo e sem rebite, esão fornecidos com umaferramenta padronizadapara auxiliar namontagem, evitando aspancadas. Tambémincluem sistema de trava,o qual evita que astravessas se soltemdurante o transporte. Aempresa também forneceestruturas porta-paletesconvencionais econjugadas comgôndolas, drive-in,cantilever, mezaninos,estantes industriais edivisórias em aço.

Sistema daDatasul faz ogerenciamentode transporteO TMS – Embarcador(TransportationManagement Systems,ou Sistema deGerenciamento deTransporte), da Datasul,gerencia o processo detransporte desde asnegociações com osparceiros, passando pelageração e liberação doscarregamentos naexpedição, o efetivorecebimento e/ou entregadas mercadorias no seudestino final até ocontrole dos documentosemitidos pelos parceirosde transporte e suasrespectivas integraçõescom os demais módulosdo Datasul SEM ouqualquer outros softwarede gestão corporativo.

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uando o assunto é trans-portadores de carga, umapergunta muito em voga

nos dias de hoje é: quais as vanta-gens da terceirização/quarteiri-zação dos serviços de transporte?

Anita Manzoni Gaino, gerenteadministrativa da TransportadoraGaino/Gaino Distribuição e Logís-tica, diz que a terceirização temcomo principais vantagens a pos-sibilidade de melhorar o nível dosserviços, tendo em vista que osmesmos serão executados por em-presas especializadas, e a reduçãode custo, posto que a empresa con-tratante passa a não mais precisarde pessoal e de materiais próprios,podendo usar recursos financeirosque eram destinados ao pagamentodestes de maneira mais vantajosa.

“A quarteirização, por sua vez,tem despontado como solução pararetirar da empresa contratante deserviços terceirizados a responsa-bilidade de gerir todos os seus ter-ceiros. O quarteirizador passa a fis-calizar os serviços dos terceiros ese estão sendo cumpridas as deter-minações legais a estes impostas,o que também traz ao contratanteas vantagens de ter melhor contro-le dos serviços terceirizados e denão precisar possuir pessoal pró-prio para gerir as terceirizações, oque traz economia”, analisa Anita.

Para Marcos Sanjuan CastañosKulenkampff, analista de logísticada Itapemirim Cargas, a vantagemprincipal da terceirização/quar-teirização dos serviços de transpor-te é manter o foco no core businessda empresa, isto é, “se imaginar-mos uma indústria de calçados,suas preocupações principais de-verão estar voltadas para a quali-dade, a quantidade e como o mer-cado enxerga seus calçados. Se

você perde esse foco, o seu produ-to perde competitividade e, porconseguinte, perde-se receita”.

Além deste fator, para Ro-berta Ottati, gerente de marketingdo Mira Transportes, as vanta-gens também envolvem otimi-zação de custos, ganhos opera-cionais e em qualidade nos servi-ços de transporte.

“Não tenho conhecimento denenhuma grande empresa, nacio-nal ou multinacional, que aindamantenha frota própria para a rea-lização dos seus serviços de entre-gas. Essa é uma prova cabal dasincontáveis vantagens da terceiri-zação do transporte de bens. Den-tre os benefícios auferidos aosembarcadores, poderíamos citar:diluição de custos, maior eficiên-cia e rapidez na entrega (visto queo trabalho estará sendo executa-do por empresas especializadas)e a possibilidade de vender osprodutos fracionadamente, pulve-rizando a sua distribuição por to-das as regiões do país.”

A avaliação é de Rubens LuizPereira, diretor comercial da Exa-to Transportes Urgentes. Já a

quarteirização ocorre com maiorfreqüência quando existe a inter-mediação de um operador logísticoou quando a transportadora contra-tada serve-se de uma outra para en-tregar produtos em áreas que este-jam fora do seu raio de ação, o quedá origem ao popular “redespacho”– ainda segundo Pereira.

“Tenho uma opinião muito po-lêmica e conflitante a respeito daintermediação e do redespacho:acho que esses processos somentesão viáveis em fases de estagna-ção econômica, mas isso só sabe-remos quando (e se) o Brasil vol-tar a viver uma época realmenteduradoura e estável de crescimen-to econômico; como se vê, não es-tou me referindo às nossas já tãoconhecidas ‘bolhas de crescimen-to’, tão efêmeras como as de sa-bão”, diz o diretor da Exato.

Para Rodrigo Paglino, geren-te de negócios da Faster Logistics,empresa do Grupo Faster Brasex,a terceirização evita uma estrutu-ra de custos fixos que envolvegastos com manutenção de veí-culos, combustível, seguro, salá-rios de motoristas e ajudantes, ad-

ministração de frota própria e/ouagregada, entre outros.

Além disso, possibilita que aempresa se preocupe com o seu“core business” e não perca o foco– junto com esta vantagem, outrasestão incluídas, segundo JoséCarlos D’Agostini, diretor delogística da Target Logistics: nãonecessidade de realizar recruta-mento e seleção, aumento ou subs-tituição imediata de terceirizados/quarteirizados, principalmente nosfechamentos mensais, férias, subs-tituição, afastamentos, etc., e mão-de-obra treinada e qualificada parasua atividade.

Segundo Paglino, da FasterLogistics, ao administrar sua pró-pria frota, a indústria corre o riscode lidar com eventuais situações deociosidade nos veículos, o que re-presenta altos custos. No caso dostransportadores, é possível a con-solidação de carga entre seus di-versos clientes, o que representauma vantagem significativa para oembarcador.

Custos também são o mote deAguinaldo Claret, diretor comer-cial - N/NE da Ramos Transpor-tes. Segundo ele, as vantagens,indubitavelmente, concentram-sena transferência de custo, muitasdas vezes, de uma estrutura inade-quada às demandas para estrutu-ras melhores adequadas e, conse-quentemente, mais apropriadas ecom custos mais enxutos, já que esteserá o foco único do contratado.

Ainda de acordo com Claret,também há o ganho com a impor-tação da expertise, já que aterceirização precede da busca deprestador com know-how especí-fico para aquela atividade, além doganho de se tirar do rol adminis-trativo várias especialidades, dei-

xando o contratante com mais ên-fase em seu negócio original.

Problemas

Mas, quando daterceirização/quarteirização dasatividades detransporte, tambémhá problemas.

Por exemplo, Anita destaca quea terceirização passa a ser proble-mática quando não é bem feita, ouseja, se não forem obedecidas to-dos as normas e orientações doMinistério do Trabalho que tratamdo assunto a empresa que contratao terceiro corre diversos riscos,dentre eles o de ter reconhecidolegalmente o vínculo trabalhista en-tre ela e os funcionários do terceiro.

Ainda segundo ela, no setor detransportes, atualmente, há inúme-ras empresas se apresentandocomo prestadoras de serviços ter-ceirizados, mas a grande maiorianão atende plenamente aos requi-sitos legais para dar segurança aotransportador contratante. De acor-do com a gerente da Gaino, tam-bém é bastante comum que, ao ava-liar a empresa candidata a prestaros serviços terceirizados, constate-se que sua mão-de-obra não é qua-lificada o suficiente para prestar umbom serviço. “Já quanto à quartei-rização, ainda é escassa a ofertadeste tipo de serviço no que dizrespeito ao transporte”, completa.

“O primeiro problema é de ori-gem conceitual, pois a primeiraidéia que surge quando pensamosem terceirização é a redução decusto. Concordo, porém hoje emdia muitas empresas vêem esseconceito como solução de seus

Terceirização e quarteirizaçãoestão entre as tendências

Ainda que com algumas ressalvas, estas práticas são apontadas como amplamenteaceitáveis no setor de transporte de carga.

Transportadores

Q

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gargalos internos e promovem lei-lões onde o preço mais baixo ga-nha, esquecendo-se da qualidade eperdendo receita. Outro problemasério é a não profissionalização daatividade. Hoje, qualquer pessoaque tenha um caminhão se diz aptaa fazer logística”, aponta Kulen-kampff, da Itapemirim.

Por esta linha de raciocíniotambém vai a avaliação de Pereira,da Exato. Segundo o diretor comer-cial, muitos dos problemas daterceirização são gerados no mo-mento crucial da seleção e contra-tação da transportadora. “Emborase divulgue o contrário, uma con-siderável parcela de embarcadores,de todos os portes, até mesmo dosmais gigantescos, ainda usam a ta-bela de preços como o critério commaior peso na decisão final. E to-dos que atuam no segmento sabemque conciliar qualidade e serieda-de com fretes aviltados é uma ta-refa impossível.”

Para agravar a situação – aindade acordo com Pereira -, o merca-do de transportes vem sendo inva-dido por um incontrolável enxamede “cotações eletrônicas”. “Ora, nomeu entender, esse recurso pode –e deve – ser utilizado pelos órgãosgovernamentais e pelas empresasestatais, por motivos óbvios e cadavez mais sabidos. Mas, executadono setor privado, em um segmentoque tem primado pela penúria, pelaextrema indigência de suas tarifas,não passa de uma perda de tempo.No desenrolar do processo, cotam-se centenas e centenas de empre-sas e, ao final do pregão, via deregra, permanecem as mesmastransportadoras, desde que, é cla-ro, concordem em reduzir os valo-res das suas tabelas. Na prática, éum autêntico leilão reverso”, acu-sa o diretor comercial da Exato.

Realmente, segundo Roberta,do Mira, as empresas não devemterceirizar objetivando somenteuma redução de custos com trans-portes - deve ser analisado o ganhooperacional em toda a cadeia. JáPaglino, da Faster Logistics, alertaque a escolha do parceiro é muitodelicada e fundamental para evitarproblemas no futuro. Ele alega queé necessário contar com umprestador de serviços com expe-riência no segmento de atuação doembarcador, que adote os cuidadosnecessários ao tipo de produto

transportado e cujo nível de servi-ço e custos estejam de acordo comas necessidades do cliente. No casoda escolha errada de um parceiro,o cliente pode enfrentar problemasdiversos, que vão desde entregasfora do prazo até avaria de seusprodutos, alerta Paglino. “Podemser citados, ainda, como proble-mas, o não comprometimento comas atividades fins da empresa, o fatode as empresas terceirizadas/quarteirizadas visarem a um mai-or lucro e, geralmente, menor qua-lidade dos seus contratados, bemcomo de ainda não demonstrampreocupação com as normas e pro-cedimentos da empresa tomadorade serviços e nem todas estaremcom documentação regularizada”,completa D’Agostini, da Target.

Para Claret, da Ramos, os pro-blemas concentram-se nos desvi-os de valores e diferenciais entrecontratante e contratado, justamen-te pela dificuldade em multiplicarao contratado as expectativas docliente usuário do serviço. “Aindamais, pelo fato de ser impraticávela exigência da ‘bandeira única’,ou do ‘mononegócio’, quando tra-tamos da terceirização opera-

Transportador é operador logístico?

Esta é uma pergunta muito freqüente quando se fala em empresas transportadoras e aquelas tidas como operadoreslogísticos. E há muita polêmica, como é possível perceber nas respostas dos próprios entrevistados.

Anita, da Gaino: “Como o transporte, adistribuição em si é parte bastante importan-te da cadeia logística e é comum que os trans-portadores se autodenominem operadoreslogísticos. Muitas transportadoras apenas mu-dam de nome e trocam o termo transportado-ra para operadora logística. Porém, ser umoperador logístico envolve muitos outros as-pectos além do transporte. Para ser conside-rada como tal, a empresa precisa detertecnologia e pessoal capacitado para otimizaras operações e para oferecer novos serviçosaos clientes, tais como armazenagem, con-trole de estoques, embalagens, roteirização etantos outros. O operador logístico deve estarfocado em executar as operaçõeslogísticas que lhe foram confiadas por seusclientes de forma a torná-las ótimas em ter-mos de qualidade, tempo e custo, e em geral,as ações necessárias para isso vão além dotransporte.”

Kulenkampff, da Itapemirim: “Não. Otransportador e o operador se completam: en-quanto o operador operacionaliza a logísticainterna da empresa (estoque, produção), otransportador coordena a logística externa,abastecendo as linhas de produção, promo-vendo a distribuição aos clientes e, em mui-tos casos, realizando a logística reversa deseus produtos.”

Pereira, da Exato: “Transportador nãoé operador logístico, mas deve pensar em ser.Pintar a frase ‘Transportes e Logística’ nas car-retas não transforma uma transportadora emum operador. Mas, no meu modo de ver, todoempresário de transportes deve refletir, com

urgência, na diversificação do seu portfólio. En-tendo, porém, que seja necessário constituir umaempresa de logística paralela, que atue em sitesdistintos aos da transportadora, sem unir as ati-vidades. Caso contrário, o resultado será umamiscelânea logística. Inexoravelmente, o trans-portador que não se tornar, também, um opera-dor logístico será transformado em carreteiro deluxo, dentro de poucos anos.”

Claret, da Ramos: “No meu entender,transportador não é operador logístico, assimcomo operador logístico não é transportador. Sãoatividades que fazem parte da mesma cadeia,são correlatas, porém com especialidades dis-tintas. Durante muito tempo apregoou-se que otransportador teria que evoluir para a condiçãode operador logístico, se não estaria fadado àfalência. Falácia! Sempre contestei esta tese. Umtransportador pode prestar serviços logísticos,porém sem ser rotulado como operador logístico.Faço parte da corrente que acredita que o trans-portador deva ser um operador de soluções deacordo com as características e necessidadesde seu cliente. Porém, penso que quando umtransportador se auto-intitula operador logísticoacaba arrastando para o seu rol de concorren-tes gigantes especialistas, como DHL, Exel,Ryder, McLane, além de ser preterido nacontratação de transportes destas companhias.Isto não é nada inteligente, já que, como disse,operador logístico não é transportador, logo...”

Paglino, da Faster Logistics: “Não, trans-porte é apenas uma etapa da operação logística.O operador é um provedor de soluções logísticas,responsável pela gestão de estoque, faturamentoe distribuição.”

D’Agostini, da Target: “Nem todo otransportador é um operador logístico. Cadavez mais os clientes buscam parceiros queofereçam não somente prestação de servi-ços de transportes, mas, oportunidades comooperador logístico, oferecendo a estes clien-tes infra-estrutura em diferentes tipos de ges-tões como: gestão de transportes – oferta deveículos através de modelos diferenciadospara transportes de transferências e distri-buição de cargas; gestão de pessoas – mão-de-obra especializada para gerenciamento emovimentação de cargas; gestão de arma-zenagem – armazéns (CD/Armazéns Geraispara estoques de produtos ainda que transi-tórios (Cross Docking); gestão de transporte- além das alianças com outras empresas detransportes, através de parcerias, proporcio-nar a este cliente um leque mais amplo deoportunidades com menor nível de preocu-pação para que a participação e penetraçãode seus produtos no mercado sejam aindamais extensas.”

Roberta, do Mira: “Sim, as transporta-doras possuem o know-how necessário paraser um operador logístico, pois possuem es-paço físico para armazéns, operam fisicamen-te as mercadorias e têm, cada vez mais, in-vestido em tecnologia da informação. Astransportadoras executam tarefas de um ope-rador logístico a todo momento: armazena-gem, movimentação física, controle de esto-que, transportese entrega deprodutos.”

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Transportadores

cional.” Desta forma – segundo odiretor comercial - fica muito difí-cil manter políticas semelhantesde qualidade e de treinamento edesenvolvimento de quadros. Adefasagem tecnológica também éfator de incongruências – “istogera perda de qualidade e passa aser sensível ao cliente usuário”,conclui Claret.

Perspectivas

Pelo exposto pelosentrevistados, quaisas perspectivas naárea?

Anita, da Gaino, espera quehaja maior profissionalização emaior profissionalismo nas em-presas prestadoras de serviçosterceirizados, e que surjam maisquarteirizadores no mercado, au-mentando o leque de opções nahora da contratação.

Já Kulenkampff, da Itape-mirim, acredita que as empresasestão cada vez mais balanceandocusto e qualidade e, por isso, omercado irá expandir. “Mas, se o

governo federal voltasse a investirem infra-estrutura e, principal-mente, gerasse medidas que per-mitissem o aumento do consumo,com certeza os cenários futurosseriam muito mais otimistas.”

Por sua vez, Roberta, do Mira,afirma que o segmento de transpor-tes cresce hoje a reboque do cres-cimento industrial e do desenvol-vimento da economia. As empre-sas que apostaram em regiões degrande desenvolvimento hoje, vemcrescendo juntamente com esta re-gião. “O segmento tem exigido

muitos investimentos em qualida-de e tecnologia, mas as empresas dis-postas a investir terão sua recompen-sa”, diz a gerente de marketing.

Pereira, da Exato, alega queas perspectivas são limitadas pelaprática de preços irrisórios e pelaconcorrência predatória. Segun-do ele, no fim das contas, o mer-cado será depurado por uma “se-leção darwiniana”, mas, até queisso aconteça, acredita, muitosinocentes tombarão. “De qual-quer forma, porém, prevejo que,a médio prazo, o TRC voltará a

rodar pelas estradas da prosperi-dade e da constante evolução.”

“No Brasil, o setor de transpor-tes fatura algo em torno deR$ 30 bilhões, representando cer-ca de 3,5 % do PIB brasileiro. Oaquecimento da economia contri-bui com o crescimento deste setor.A terceirização da distribuiçãotambém tende a crescer, já que háuma conscientização cada vezmaior sobre a importância da in-dústria manter o foco em seu‘core business’”, avalia Paglino,da Faster Logistics.

Por sua vez, Claret, da Ramos,pensa que a grande fase de terceiri-zação já passou. Hoje muitos dosserviços que no passado haviamsido terceirizados foram retomadospelo contratante, justamente pelosproblemas descritos. Segundo ele,o transportador percebeu que aterceirização de alguns serviçosgerou perda de domínio sobre aoperação, e isto foi, num determi-nado estágio, sentido pelo cliente.

“Refiro-me, principalmente,aos serviços ligados às operações.A partir destas constatações, a po-lítica de terceirização passou a ser

administrada com melhores crité-rios pelo transportador. Hoje, ocontratado deve ser previamenteavaliado na sua capacidade técni-ca e em sua ideologia empresarial.Penso que a tendência seja a tercei-rização com responsabilidade, algoque atenda à necessidade do con-tratante e propicie ao contratadoremuneração suficiente para acom-panhar a estratégia empresarial docontratado. Uma relação calcadaem pilares firmes que faça doterceirizado extensões das políti-cas de qualidade, de treinamentoe desenvolvimento de pessoas pra-ticadas pelo contratante”, analisa odiretor comercial da Ramos.

Por fim, para D’Agostini, daTarget, as perspectivas são de con-tínuo crescimento e profissiona-lização das empresas terceiriza-das/quarteirizadas cada vez maisespecíficas dentro de suas ativida-des voltadas aos negócios datomadora dos serviços. “Hoje – dizo diretor de logística - alguns des-ses grandes exemplos de especia-lização são as empresas prestado-ras de serviços de limpeza, segu-rança e alimentação.” ■

Rio de Janeiro

Carvalhão executadiversos tipos detransportes

O Carvalhão – TransportesCarvalho presta serviços detransportes de importação eexportação em contêineres e/ou carga solta pelo porto eaeroporto do Rio de Janeiro eem Regime de TrânsitoAduaneiro (DTA).

Com frota própria eestrutura de terminal de apoioà importação e exportação,opera com conferentes no caisdo porto monitorando asoperações. A empresatambém executa transportegeral, urbano ou interestadual,além de transportes especiaispor peso e/ou dimensões,sendo certificada peloSASSMAQ/Abiquim, emovimenta máquinas eequipamentos em novasfábricas ou na modernizaçãode parques industriaisexistentes. Também conta comum novo Terminal REDEX com40.000m².

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Piso epóxi daNS Brasil éindicado parauso severoO Monolith 4000, da NSBrasil, é um piso epóxiespatulado durável,antiderrapante, colorido,brilhante e com super-fície altamente resistentea solicitações químicas emecânicas. Segundo aempresa, após 2 dias já éduas vezes mais resisten-te que o melhor concretoe foi desenvolvido paraatender a severasespecificações em áreasindustriais, comerciais eem locais onde ocorratrânsito de carrinhos eempilhadeiras. Possuialta resistência a ataquesquímicos, impactos eabrasão.

Rentankdisponibilizagalpões emváriascapacidadesEnquanto os galpõesLite, da Rentank, são umaopção para pequenosarmazenamentos, entre100 a 1.000 m2, osMacrogalpões Maxi nãoapresentam limitesquanto à área única deinstalação. “Temosgalpões da ordem de7 mil m2 em uma únicaárea instalada e tambémoutros complexos quechegam a 25 mil m2”, dizo gerente comercial daempresa, Silvio Hein. Elespossuem estruturasmetálicas de montagemassistida e fechamentoem lona vinílica, comlargura máxima frontal de55 metros, larguraintermediária de 35 a25 metros e larguramínima de 10 metros,capazes de resistir aventos de até 160 km/h.

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a edição de número 40 dojornal LogWeb, em maté-ria especial sobre empi-

lhadeiras, enfocamos itens comotrocar ou reformar, quando trocare quando reformar a máquina.

Nesta edição, ainda dentro des-te espírito, damos destaque a umoutro tema interessante: vale a penareformar e atualizar a empilhadeira,ou seja, fazer upgrade? Mais ain-da, também enfocamos o custo xbenefício desta operação.

Veja o seguir o que falam osprofissionais diretamente ligadosàs empilhadeiras, como fabrican-tes, distribuidores ou locadores.

Maior vida útilSobre esta questão, Ricardo

Cianella, gerente de pós-venda daSkam Empilhadeiras Elétricas,destaca que o upgrade, muitas ve-zes, é muito bem aceito pelos equi-pamentos, já que se utiliza basica-mente a sua estrutura, trocando aspartes elétricas ou os acessórioscom atualizações, transformandoum equipamento ultrapassadotecnologicamente em um equipa-mento de última geração. “Lógicoque devemos observar se esta es-trutura não está comprometida(fadigada). O custo x benefício émuito mais interessante, pois o ca-pital investido é muito inferior doque o destinado à compra. E, nofinal, a eficiência do equipamentoé igual a de um novo”, diz o geren-te da Skam.

José Roberto Coelho, gerentede assistência técnica da Still doBrasil, também concorda. Segun-do ele, quando corretamente exe-cutada, uma reforma gera um pro-cesso de extensão da vida útil doequipamento.

Os benefícios variam de acor-do com o modelo do equipamen-to, pois alguns permitem reformae modernização (upgrade) e outros

permitem somente a reforma tra-dicional, porém ambos garantemmaior disponibilidade, melhorconfiabilidade operacional e re-dução de horas paradas para ma-nutenção.

Outro ponto a destacar – ain-da segundo o gerente de assistên-cia técnica da Still - é que manteralguns equipamentos em boascondições (isso requer reformas)garante o valor de revenda quan-do da oportunidade ou necessida-de de troca.

Realmente, segundo Sérgio L.Guimarães, diretor técnico daRetrak, na maioria dos casos, oestudo financeiro como analisa-do na edição 40 do jornal LogWebdemonstrará que a melhor esco-lha é o investimento na reforma eatualização da empilhadeira.“Essa análise de viabilidade dereforma não é tão simples, as va-riáveis são muitas, basicamente,é viável fazer a reforma quandoo valor gasto ainda permitir a ven-da do equipamento no mercadosem prejuízo. Pela nossa experi-ência, a vida econômica de uma

máquina adequadamente refor-mada é 70% da vida econômicada mesma máquina nova.”

De acordo com Emerson deSousa, gerente de pós-vendas daLinde Empilhadeiras, se a refor-ma for realizada por um serviçoautorizado, é uma boa soluçãoquando os custos de manutençãoestão aumentando, a disponibili-dade diminuindo e o investimen-to para a reforma não supera 35%do valor do equipamento. Porém,muitas das reformas que são reali-zadas hoje em dia apenas levam emconta a pintura e a utilização depeças recondicionadas, sem seatentar a detalhes técnicos/constru-tivos e, desta maneira, levam oequipamento a apresentar falhasconstantes.

Paulo Henrique da SilvaSilveira, supervisor de vendas daMakena Máquinas, Equipamen-tos e Lubrificantes, também dizque vale a pena reformar e atua-lizar. Mas, segundo ele, após areforma é muito importante man-ter a manutenção preventiva. Ou-tra questão, ainda segundo o

supervisor de vendas, é o custodesta reforma, às vezes tão altoque não vale a pena.

“Quando a reforma resolve oproblema do custo de manutençãoe atende às exigências do usuário,ela vale a pena. O custo de umareforma é muito mais baixo do queo investimento em uma máquinanova, mesmo que a reforma incluaalgumas melhorias (upgrades) deatualização do equipamento. Ou-tro aspecto favorável à reforma éque a máquina reformada pode nãoatender às exigências de um deter-minado cliente (ou de uma opera-ção), mas poderá atender perfeita-mente a um outro, cuja operaçãoseja mais leve, menos freqüente,etc.”, explica, por sua vez, HélioTolentino, sócio-gerente da Tolen-tino Engenharia.

“Entendemos que vale a penafazer um upgrade na empilha-deira quando surge alguma inova-ção que possibilite algum ganhonas áreas de produtividade, segu-rança ou meio ambiente. Quando obenefício for ganho de produtivi-dade, é mais fácil avaliar a viabili-dade econômica do investimento,pois é possível verificar o retornodo mesmo. Já nos outros casos,muitas vezes a viabilidade doupgrade dependerá de fatores maissubjetivos, como a satisfação docliente, por exemplo”, avalia, peloseu lado, Alexandre Smith, geren-te de suporte ao produto da BaukoMáquinas.

Para Flávio Bentivegna, geren-te geral de máquinas da Somov, areforma e eventual atualização deequipamentos é um recurso quepode ser utilizado quando a em-presa tem no orçamento aprova-do um valor para despesa de ma-nutenção, mas não para investi-mento. Como acontece com osautomóveis, a reforma, muitasvezes, não agrega o mesmo mon-

tante no valor de revenda, que émuito mais sensível ao modelo,marca e ano de fabricação.

Por outro lado – ainda segun-do Bentivegna -, a substituição doequipamento usado por um novopropicia a perfeita adequação àsnovas necessidades de movimen-tação, além de ganhos com econo-mia de combustível, ergonomia,desempenho, etc. “Concluindo,vejo que cada caso deve ser avalia-do por um especialista que irá de-senvolver a melhor solução, poismuitas vezes o ideal não é nem tera propriedade do equipamento,mas, sim, comprar o serviço demovimentação através de locação”,completa o gerente da Somov.

“O custo de uma reforma após6 anos de trabalho é bastante ele-vado e, se levarmos em considera-ção o valor residual do equipamen-to e a evolução tecnológica duran-te este período, concluímos que atroca do equipamento por um novoé a melhor opção”, ressalta CarlosEduardo de Castro Santos, geren-te de serviços da BT do Brasil.

Também desfavorável ao up-grade está Antonio Augusto Pinhei-ro Zuccolotto, diretor de operaçõesda Paletrans Equipamentos. Paraele, upgrade acaba significandoadaptação de componentes parareceber o novo recurso. Esta adap-tação modifica a estrutura originaldo equipamento e requer compo-nentes caros para o correto funcio-

Empilhadeiras

N

Vale a pena fazer upgrade?Qual o custo x benefício?

Para os especialistas, vários fatores devem ser considerados para responder a estas perguntas.

A reforma pode não agregar o mesmo montante no valor de revenda

Upgrade vale quando surgeinovação

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namento. Pode-se comparar acomprar um carro com o ar condi-cionado direto de fábrica e suacolocação posterior – aponta o di-retor de operações da Paletrans.“A reforma só deve ocorrer quan-do o equipamento é específico oufora de linha e de difícil acesso àcompra”, emenda Maria ReginaYazbek, superintendente daMovicarga.

“Empilhadeiras não são com-putadores, que foram feitos pen-sando em upgrades. Por isso,reformar e tentar atualizar é umprocesso difícil, complicado esem resultados garantidos. Háincompatibilidade de peças ecomponentes, além de ser neces-sária mão-de-obra especializadís-sima, para saber o que pode seralterado sem interferir na segu-rança. É ingênuo imaginar que sepode conseguir um equipamentonovo e tecnologicamente avança-do a partir de uma máquina an-tiga.” A avaliação é do Depar-tamento Comercial da Junghein-rich Lift Truck.

Os profissionais da empresatambém ressaltam que, a princípio,a empilhadeira não deve ser refor-mada, argumentando que ela é umequipamento projetado para umadeterminada vida útil e, após essetempo, deve ser substituída. “Noentanto, essa vida útil pode serabreviada caso o usuário não rea-lize as manutenções preventivasnecessárias. Pode-se chegar a umponto em que a simples manuten-ção não resolva o problema e, aísim, é necessária uma reformacompleta”, completam os profis-sionais de Jungheinrich.

Mas, há quem julgue que nãoexiste uma resposta do tipo simou não para este caso. “Todo oprocesso de definição para aescolha entre reforma/atualizaçãoestá baseado na análise dos índi-ces de manutenção (por exemplo:custo de manutenção, tempo mé-dio entre falhas, etc.). A análisedestes índices indicará ao clientea melhor relação custo x benefí-cio. O único modo para obtermosesta análise de custo x benefícioé dispormos de dados confiáveisdos custos de manutenção”, con-clui Renato Dezen Arena, enge-nheiro de assistência técnicasenior da Nacco MaterialsHandling Group Brasil. ■

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Ferrovias

Resolvergargalos é ogrande desafio

total de investimentos necessá-rios nos próximos cinco anosatinge a cifra de R$ 11,3 bilhões,

dos quais R$ 7,1 bilhões viriam da iniciati-va privada e R$ 4,2 bilhões do governo fe-deral. Esse montante, segundo o diretor-executivo da ANTF – Associação Nacio-nal dos Transportadores Ferroviários,Rodrigo Vilaça, permitiria um aumento de57% na capacidade de oferta de transporteferroviário de carga pesada, um ganho deseis pontos percentuais na matriz de trans-porte como um todo e uma redução de cus-tos para o País na ordem de R$ 11 bilhões.

Fundada em 1996, a ANTF – com sedeem Brasília/DF - congrega empresas con-cessionárias prestadoras de serviços públi-cos de transporte ferroviário de cargas, de-tentoras de onze malhas: ALL – AméricaLatina Logística, Brasil Ferrovias (holdingque reúne a Ferroban, Ferronorte e Novoeste),CFN - Companhia Ferroviária do Nordeste,FCA – Ferrovia Centro Atlântica, Ferropar –Ferrovia Paraná - Ferrovia Tereza Cristina,MRS Logística e Vale do Rio Doce.

SoluçõesQuando de sua participação no primei-

ro evento “Senado Debate o Brasil”, realizadoem Brasília, o diretor da ANTF apresentoupropostas de solução a entraves que amea-çam o desenvolvimento do setor ferroviário,como a dificuldade de obtenção de finan-ciamentos para solucionar problemas comoinvasões de faixa de domínio das malhaferroviárias e de passagem em nível irregu-lares, além dos gargalos físicos e opera-cionais existentes nas malhas concedidas.

Segundo Vilaça, as empresas não têmcondições de oferecer garantias à emprés-timos no BNDES – Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social porquenão são proprietárias dos bens ativos, massim operadoras do sistema ferroviário decarga, mediante contrato de arrendamentovinculado ao de concessão de cada malhatransferida à iniciativa privada.

“Os critérios de concessão de créditoprecisam ser melhor equacionados. Enten-do que, para resolver obstáculos como os824 focos de invasão em faixa de domínio,seria necessário implementar programas detransferências das comunidades estabele-cidas irregularmente, o que envolve 200 milfamílias, colocando em prática convênio jáfirmado entre o Ministério das Cidades, aCaixa Econômica Federal e a Rede Ferro-viária Federal, o que já foi solicitado, pelaANTF, a esse Ministério, ao de transportee inclusive à Casa Civil”, explica.

De acordo com Vilaça, a revitalizaçãodo setor ferroviário vai levar ainda um bomtempo. Trata-se de um processo longo, dadaa situação em que as 11 concessionáriasreceberam a malha ferroviária brasileira. De1996 a 2004, as empresas investiram R$ 6bilhões, que possibilitaram aumento de46% no volume de carga transportada porferrovias. Ao mesmo tempo, fizeram pe-sados investimentos em segurança, quereduziram em 62% o índice de acidentes,assim como influenciaram a reativação daindústria nacional de equipamentos fer-roviários. ■

O

Vilaca: revitalização do setor vai demorar

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EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 LogWeb 35www.logweb.com.br

ID Logisticspresta serviçosde Supply ChainA ID Logistics do Brasilatua com a terceirizaçãologística em algumasetapas do Supply Chain,que impactam diretamenteno aumento da flexibilida-de e produtividadeoperacional, com autilização de equipamen-tos como coletores dedados e voice picking,ambos comradiofreqüência, e osuporte de profissionaisespecializados.

Esmena oferecesistemas dearmazenagemcom montagempor encaixe

A linha Metal Point daEsmena do Brasil incluiestantes leves, bancadasde trabalho, postos detrabalho, estantes têxteisestantes garrafeiras, porta-pneus, porta-rolos, mesasde embalagem e outrosequipamentos.Todospossuem montagematravés do encaixe, semparafusos.

RR Etiquetastraz tecnologiaRFDIA RR fornece etiquetasRFDI, que permitemidentificar itens através deradiofreqüência. Podemser usadas em logística,movimentação, autentici-dade de produtos erastreamento.

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Seis normas que tratam do transporte de pro-dutos perigosos acabam de ser revistas epublicadas pela Associação Brasileira de NormasTécnicas - ABNT, possibilitando o atendimento àsexigências da legislação federal para o setor. Asnormas são as seguintes: NBR 7500, NBR 7501,NBR 7503, NBR 9735, NBR 13221 e NBR 14619.

“Fizemos a revisão de seis normas por umanecessidade de adequação à Resolução 420/04 da Agência Nacional de Transporte Terrestre- ANTT, que trata da complementação do De-creto 96044/1988”, afirma Gloria Santiago Mar-ques Benazzi, diretora secretária do ABNT/CB-16 e coordenadora da Comissão de Estudo querevisou estas normas. “Aproveitamos a oportu-nidade para melhorar a interpretação para o usu-ário”, comenta.

Com a publicação no final de junho, essasnormas passam a ter validade em 30 dias, à ex-ceção de duas delas, a NBR 7503, sobre fichade emergência e envelope, e a NBR 9735, quetrata do conjunto de equipamentos para emer-gências no transporte terrestre de produtos pe-rigosos. Ambas têm prazo fixado em seis mesespara que os usuários se adaptem, ou seja, pas-sam a valer em dezembro.

As normas Sempre com foco na segurança, mas abor-

dando os diferentes aspectos envolvidos no trans-porte de produtos perigosos, as normas revisa-das são as seguintes:

ABNT NBR 7500:2005 - Identificação para otransporte terrestre, manuseio, movimentação earmazenamento de produtos - Estabelece asimbologia convencional e o seu dimensiona-mento para produtos perigosos, a ser aplicadanas unidades de transporte e nas embalagens, afim de indicar os riscos e os cuidados a seremtomados no transporte terrestre, manuseio, mo-vimentação e armazenamento, de acordo com acarga contida. Estabelece características comple-mentares ao uso dos rótulos de risco, dos painéisde segurança, dos rótulos especiais e dos sím-bolos de risco e de manuseio, bem como a iden-tificação das unidades de transporte e o empre-go de rótulos nas embalagens de produtos peri-gosos, discriminados na Resolução nº 420/04 daANTT. Estabelece a identificação das embalagense os símbolos de manuseio e de armazenamentopara os produtos classificados como não perigo-sos para transporte. Aplica-se a todos os tipos detransportes e suas formas intermodais. No casode transporte aéreo e marítimo, consultar respec-tivamente IATA/ICAO e IMDG.

ABNT NBR 7501:2005 - Transporte terres-tre de produtos perigosos – Terminologia - Defineos termos empregados no transporte terrestre deprodutos perigosos.

ABNT NBR 7503:2005 - Ficha de emergên-cia e envelope para o transporte terrestre de pro-dutos perigosos - Características, dimensões epreenchimento - Especifica os requisitos e as di-mensões para a confecção da ficha de emer-gência e do envelope para o transporte terrestre

de produtos perigosos, bem como as instruçõespara o preenchimento da ficha e do envelope.

ABNT NBR 9735:2005 - Conjunto de equi-pamentos para emergências no transporte ter-restre de produtos perigosos - Estabelece o con-junto mínimo de equipamentos para emergênci-as no transporte terrestre de produtos perigosos,constituído de equipamento de proteção indivi-dual, a ser utilizado pelo motorista e pessoal en-volvido (se houver) nas operações de transportedo veículo, equipamentos para sinalização, iso-lamento da área da ocorrência (avaria, acidentee/ou emergência) e extintor de incêndio portátil.Não se aplica quando existir norma específicapara o produto. Não se aplica aos equipamentosde proteção individual exigidos para as opera-ções de manuseio, carga, descarga e transbor-do, bem como aos equipamentos de proteçãopara o atendimento emergencial a serem utiliza-dos pelas equipes de emergência pública ou pri-vada, estabelecidos na ficha de emergência, con-forme a ABNT NBR 7503.

ABNT NBR 13221:2005 - Transporte terres-tre de resíduos - Especifica os requisitos para otransporte terrestre de resíduos, de modo a evi-tar danos ao meio ambiente e a proteger a saú-de pública. Aplica-se ao transporte terrestre deresíduos perigosos, conforme classificados noAnexo da Resolução nº 420/04 da ANTT, inclusi-ve aqueles materiais que possam ser reapro-veitados, reciclados e/ou reprocessados. Aplica-se, também, aos resíduos perigosos segundo adefinição da Convenção da Basiléia (adotadapelo Brasil em 30.12.1992). No caso de manu-seio e destinação adequada de resíduos, deveser verificada a classificação discriminada naABNT NBR 10004. No caso de armazenamentode resíduos perigosos, deve ser verificada aABNT NBR 12235. Os resíduos de serviços desaúde devem atender, também, às ABNT NBR12807, ABNT NBR 12808, ABNT NBR 12809 eABNT NBR 12810. Não se aplica aos materiaisradioativos e aos transportes aéreo, hidroviárioe marítimo, assim como ao transporte interno,numa mesma área, do gerador.

ABNT NBR 14619:2005 - Transporte terres-tre de produtos perigosos - Incompatibilidadequímica - Estabelece os critérios de incompatibi-lidade química a serem considerados no trans-porte terrestre de produtos perigosos. Os crité-rios definidos nesta Norma são aplicáveis a car-gas fracionadas e a granel de produtos e deresíduos perigosos, mesmo em se tratando dequantidade limitada por veículo, numa mesmaunidade de transporte e durante o eventualarmazenamento temporário no decorrer dotransporte. No caso do armazenamento tempo-rário no decorrer do transporte, o responsávelpelo transporte do produto somente deve ob-servar as disposições desta Norma caso nãoseja possível garantir que os produtos perigo-sos incompatíveis estejam armazenados de talforma que, no caso de um vazamento, não pos-sam se misturar. Não se aplica ao transportede produtos da classe 7 (radioativos).

ABNT lança normas sobre transporte de produtos perigosos

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EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 LogWeb 37www.logweb.com.br

Projeto Logístico

Ulma desenvolveu instalaçãologística automatizada paraa Danone espanhola

A Ulma HandlingSystems desenvol-veu um projeto glo-

bal de logística e armazena-gem para a Danone espanho-la e o seu operador logístico,a Salvesen Logística, visan-do a melhoria dos processose a integração de diferentessoluções que haviam sidoabordadas no passado pelosclientes de maneira isolada.

Considerado um dos pro-jetos mais importantes daUlma para o setor alimentício– principalmente se for levadoem conta que, particularmente nosetor de frio, cumprir com êxito aconservação idônea do produto pe-recível é um dos problemas enfren-tados por muitas empresas, ele en-volve a automatização dos sistemasde fabricação e dos sistemas de dis-tribuição, os quais foram unidos demodo a oferecer uma soluçãologística de grande envergadura.

O projeto consta de duas insta-lações conectadas entre si por umsistema de transporte automático:a primeira delas integrada ao pro-cesso de produção da Danone (de-nominada Casanova) e a segundasituada no Centro Logístico ope-rado pela Salvesen Logística (de-nominado Alba).

A instalação Casanova

Casanova é uma instalaçãoclassificada tecnicamente comoF.A. (Factory Automation). É in-tegrada por um sistema de trans-portadores que, conjugando transe-levadores, permite a criação de umpulmão, usado para o acúmulo depaletes procedentes dos sistemas de

envase e paletização, assim comoseu armazenamento temporário emcâmaras frigoríficas e/ou estufas deaquecimento. Os processos críticoscontam com sistemas redundantesde segurança, com o objetivo deminimizar possíveis incidências.

O sistema de controle e gestãodesenvolvido pela Ulma controlatodos os processos e sua tempera-tura, integrando, também, os pro-cessos de controle que garantam aqualidade do produto e a rastrea-bilidade completa dos paletes aolongo das diferentes fases de pro-dução. Assim, os diferentes pro-dutos que passam pela instalaçãocontêm todas as informações re-lativas ao exato momento em quese checam estas informações:tempo, temperatura, lote de fabri-cação, etc.

A instalação Alba Esta instalação, classifica-

da tecnicamente como DA(Distribuition Automation), seencontra em uma área comple-tamente refrigerada e recebe ospaletes procedentes da instala-ção Casanova. A conexão en-tre as duas instalações é total-mente automatizada, não re-querendo a intervenção huma-na até a saída da expedição,para o carregamento dos cami-nhões.

Assim, os paletes proce-dentes da produção são dirigi-dos até ao armazém automáti-co, onde os transelevadoresprocedem à localização dospaletes segundo os critérios es-tabelecidos para o sistema degestão.

Para assegurar um funcio-namento ótimo e seguir em dire-ção, tanto a armazenagem quantoa preparação de pedidos, foi dis-posta uma cabeceira de transpor-tadores na instalação que permi-te, por um lado, enviar diretamen-te à zona de expedição, paletesprocedentes da produção, se asurgências na preparação de pedi-dos assim o exigir.

Por outro lado, o desenho dosistema de transporte na cabeceirado armazém é tal que permite aosistema responder, de forma dinâ-mica, a uma eventualidade que di-ficulte o armazenamento de umpalete em sua localização inicial-mente endereçada. Evita-se, assim,um possível, apesar de pouco pro-vável, colapso da reposição depaletes da área de produção.

Como é possível notar, o pro-jeto envolve duas instalações alta-mente integradas que podem fun-cionar de maneira independente.Uma instalação orientada à ela-boração de produtos lácteos eoutra orientada à distribuição des-tes mesmos produtos junto a ou-tros que são geridos pelo opera-dor logístico. ■

As opera-ções são

automáticas

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38 LogWeb EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 www.logweb.com.br

A Linde - empresa alemã de

empilhadeiras que anunciou a

nacionalização de seus produtos

no segundo semestre de 2004 –

está lançando a sua primeira

empilhadeira a combustão total-

mente montada no Brasil.

Com componentes originais

importados da Alemanha, a H20T

marca uma nova etapa das operações

da Linde em nosso país. “Em relação

aos equipamentos a combustão,

estamos entrando num processo

semelhante ao das montadoras de

veículos, que começam montando os

carros aqui para, numa segunda

etapa, fabricar produtos nacionais”,

declara Christopher Dühnen, diretor

comercial da Linde no Brasil. “Esse

lançamento vem reforçar o quanto a

Linde está comprometida com o país,

aumentando suas linhas de

produção”, completa.

Desenvolvida para atender os

últimos avanços tecnológicos, a

H 20T apresenta algumas caracterís-

ticas marcantes, com destaque para a

Linde: a marca deempilhadeiras quemais cresce no Brasil

“A nacionalização

reforça o

compromisso da

empresa com o

país”, afirma

Christopher

Dühnen,

diretor comercial

Desde o primeiro equipamento

fabricado no Brasil, há um ano,

qual é o balanço que você faz

desta decisão de nacionalizar

alguns equipamentos da Linde?

Dühnen: Ao final deste primeiro

ano, vimos nossas vendas aumenta-

rem e temos a grata satisfação em

saber que atualmente a Linde é a

marca de empilhadeiras que mais

cresce no país. A fabricação nacional

de alguns equipamentos de armazena-

gem, iniciada em agosto passado, veio

reforçar o nosso compromisso com o

Brasil, país em que acreditamos muito.

transmissão hidrostática, um sistema

inovador do qual a Linde tem exclusi-

vidade no mundo, que é acoplada

diretamente ao motor, fornecendo um

controle sensível da velocidade da

empilhadeira e servindo, também,

como sistema de frenagem durante a

operação (freio sem freio). Outros

benefícios são a economia excepcio-

nal de combustível, que pode chegar

a 30%, aliada a mínimos custos e

longo intervalos de manutenção.

Com capacidade para 2 toneladas,

a H20T é o modelo ideal para centros

de armazenagem abertos e semi-

abertos, pois o seu design compacto

possibilita a operação em corredores

mais estreitos, permitindo a melhor

utilização do espaço para a

estocagem de mercadorias. O motor

Volkswagen da H20T, versão GLP,

possui alto torque e baixa rotação, o

que reduz o consumo de combustível

e o nível de ruído, além de prolongar

a sua durabilidade. Ecologicamente

correta, a H20T apresenta conversor

catalítico de duas vias, o que resulta

em menor emissão de gases de

escape.

Ergonomia

Visando oferecer o máximo

conforto e segurança, o layout da

H20T foi projetado segundo os

princípios mais avançados da

ergonomia. O assento com amorteci-

mento hidráulico, ajustável de acordo

com a estatura e o peso do operador,

proporciona as condições necessárias

para evitar a fadiga, o que é reforça-

do pelo sistema hidrostático de

direção, que permite uma operação

suave com pouco esforço. O conforto

do operador é reforçado pelo baixo

nível de vibração e ruído, já que o

seu compartimento é isolado do

restante do veículo.

Nacionalização

As primeiras empilhadeiras da

Linde com fabricação nacional foram

lançadas em agosto do ano passado.

Os dois primeiros modelos fabricados

no Brasil foram a empilhadeira retrátil

R20B BR!, totalmente ergonômica,

com alta capacidade residual e

mastro de alta visibilidade, e a

transpaleteira T20 BR!, com tração

eletrônica e freio regenerativo. No

primeiro semestre de 2005, a Linde

lançou a transpaleteira elétrica

EWR 20BR!, a selecionadora de

pedidos N 20BR!, a empilhadeira

patolada L 14BR! e, mais recente-

mente, a empilhadeira retrátil

R17B BR!. Todos os equipamentos

são especialmente adaptados às

necessidades do mercado brasileiro,

que pede máquinas mais versáteis

devido aos galpões de armazenagem

horizontais, com corredores estreitos.

As empilhadeiras nacionais da

Linde estão sendo produzidas pela

Empilhadeiras Sul Americanas S/A,

com sede no Rio de Janeiro. Com

isso, a Linde passa a fornecer,

também, seus equipamentos para

toda a América Latina, principalmente

para o Mercosul. Com a nacionaliza-

ção da empresa, as empilhadeiras

ficarão 50% mais acessíveis, a

manutenção será mais rápida e

eficiente e os clientes poderão buscar

o financiamento das máquinas junto

ao Finame.

Fachada da fábrica da Linde em Osasco, SP

LINDE LLINDE LLINDE LLINDE LLINDE LANANANANANÇÇÇÇÇA SUA SUA SUA SUA SUAAAAAPRIMEIRA EMPILHADEIRA A CPRIMEIRA EMPILHADEIRA A CPRIMEIRA EMPILHADEIRA A CPRIMEIRA EMPILHADEIRA A CPRIMEIRA EMPILHADEIRA A COMBUSOMBUSOMBUSOMBUSOMBUSTTTTTÃÃÃÃÃOOOOOMONTMONTMONTMONTMONTADADADADADA NA NA NA NA NO BRASILO BRASILO BRASILO BRASILO BRASILEmpresa alemã festeja nova etapa nas operações no país com novo equipamento econômico, compacto e silencioso.

Informe publicitário

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EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 LogWeb 39www.logweb.com.br

Caso a Linde não tivesse optado

pela nacionalização de alguns

equipamentos, você acredita que a

empresa poderia não ser mais

competitiva no Brasil?

Dühnen: Certamente não

seríamos competitivos, pois os

equipamentos importados têm preços

mais elevados e instáveis, visto que o

cálculo está ligado ao dólar ou ao

euro. Estes equipamentos também

são complexos, com tecnologia

bastante avançada e as requisições no

Brasil tendem a ser mais simples, não

demandando tanta tecnologia.

O Brasil tem um território imenso

e um mercado pequeno (seis mil

máquinas), se comparado ao merca-

do alemão, cujo território é 25 vezes

menor e tem um parque de 50 mil

equipamentos.

De um ano para cá, que outras

atitudes da empresa mudaram

juntamente com a nacionalização?

Você acredita que a empresa

tornou-se mais ousada em suas

tomadas de decisão?

Dühnen: A unidade fabril,

montada em conjunto com outra

marca do Grupo Linde, permite a

redução de custos fixos e o melhor

aproveitamento da linha de produção.

Esta ação colaborou decisivamente

para nosso atual posicionamento de

mercado.

Ao todo, quantos equipamentos

nacionais foram lançados até

agora e qual é a expectativa até o

final deste ano?

Dühnen: Comemoramos cinco

equipamentos de armazenagem:

❍ EWR20 BR!: Transpalete comoperador a bordo para 2.000 kg

❍ T18/20 BR!: Transpalete comoperador a pé nas versões para1.800 e 2.000 kg

❍ L14/16 BR!: Empilhadeira elétricapatolada nas versões para 1.400 e1.600 kg

❍ N20 BR!: Selecionadora de pedidospara 2.000 kg

❍ R17/20B BR!: Empilhadeira retrátilnas versões para 1.700 e 2.000 kge alcance até 11.525 mm.

Este mês chega ao mercado um

equipamento a combustão: H20T.

Quanto a Linde cresceu no Brasil

de um ano para cá?

Dühnen: Durante este período

nossas vendas triplicaram.

A Linde também continua

importando equipamentos da

Alemanha e fazendo lançamentos

internacionais no Brasil. Como é

feita a análise de resultados entre

as vendas de equipamentos

nacionais e importados?

Dühnen: Os pedidos de

equipamentos nacionais e importados

seguem procedimentos distintos e são

lançados separadamente.

O equipamento nacional não

substitui o importado (e vice-versa).

Os equipamentos importados são mais

ágeis e ergonômicos. Normalmente,

atendem empresas multinacionais,

com diferentes exigências (como

maiores alturas, mais velocidade) e

com políticas internacionais de

compra, optando pela marca

utilizada no país de origem da

matriz.

Mesmo a Linde nacionalizando

alguns produtos, você acredita

que a procura por equipamentos

importados continuará existindo

na mesma proporção de hoje ou

a tendência é diminuir esta

demanda?

Dühnen: A tendência é que

esta demanda diminua, pois entre

um equipamento importado e um

nacional, o consumidor opta pelo

equipamento nacional, que tem

uma manutenção simplificada, com

facilidade na compra de peças de

reposição e um atendimento

pós-venda mais seguro.

Qual é a expectativa de

crescimento da Linde em um ano?

Dühnen: Neste primeiro ano de

fabricação nacional, as vendas

triplicaram e para o segundo ano o

objetivo é alcançar o dobro dos

números atuais.

A fábrica no Rio de Janeiro tem

capacidade para atender a Linde

mesmo que as expectativas de

crescimento se cumpram no prazo

esperado?

Dühnen: O aumento da demanda

será tranqüilamente absorvido pela

fábrica, pois atualmente opera em um

turno e sua capacidade é operar em

três turnos. Os operadores vão se

aperfeiçoar, sendo cada vez mais

eficientes.

A Linde tem realizado

lançamentos para diversos

segmentos, desde máquinas

mais pesadas para transportes

de cargas em contêineres, até

equipamentos voltados para

centros de distribuição

menores e varejos, como

supermercados. Quais são os

segmentos da economia como

um todo em que a Linde pode

oferecer soluções em

transporte e movimentação de

cargas?

Dühnen: Temos equipamentos

que atendem 98% dos tipos

aplicação, ou seja, todas as

empresas dos mais diversos

segmentos que precisam

movimentar materiais são clientes

potenciais da Linde. ●

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40 LogWeb EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 www.logweb.com.br

As novidades na área da logísticaEsta é a pauta central desta edição do jornal LogWeb. O objetivo é mostrar o que está

acontecendo de mais significativo no setor: novas parcerias, novos produtos e serviços.

Considerando que asempresas brasileiras – pelomenos a maioria – jádescobriram as vantagensda logística, o mercado temapresentado muitasnovidades nesta área. Sãonovos equipamentos,sistemas e serviços empraticamente todos ossegmentos da logística.

Também são várias asnovidades em termos denegócios e parceriasfirmadas entre asempresas, tanto do mesmosegmento como de outrosdistintos entre si, além dasnovas atuações que têmpautado as atividades dediversas empresas.

Operações logísticas

A Columbia está informando que o seuCentro Logístico de Santos está oferecendo oserviço de DTA - Declaração de TrânsitoAduaneiro com carga consolidada paraatender aos agentes NVOCC - Non VesselOperating Common Carrier em operações deexportação e importação.Inicialmente, o serviçoestá abrangendo sete destinos para as mercado-rias importadas – Curitiba, PR; Itajaí, SC; NovoHamburgo/POA, RS; Paranaguá, PR; Rio deJaneiro, RJ; Salvador, BA; e Vitória, ES - e cincoorigens para as operações de exportação -Curitiba, PR; Itajaí, SC; Novo Hamburgo/POA, RS;Paranaguá, PR; e Rio de Janeiro, RJ. “A idéia étransformar o Centro Logístico de Santos em umhub de consolidação de carga”, afirma AndréCavalanti, responsável pela Divisão de Logísticada Columbia Trading, subsidiária da Columbia.

A Metropolitan Logísticapassou por uma amplareestruturação na gestão dosnegócios. O primeiro passo dadofoi reduzir ao máximo seus ativosfixos. Assim, todos os seis centrosde distribuição da empresa ematividade são alugados. “Sem osarmazéns próprios, a Metropolitanconseguiu obter flexibilidade epassou a ter a opção de alugar umlocal que seja mais adequado àsnecessidades dos clientes. A partirdaí, criou serviços exclusivos paracada segmento da indústria:telecomunicações, têxtil, eletro-eletrônicos, financeiro e autopeças,entre outros”, afirma CristianoBaran, diretor-geral da empresa. Onovo modelo de negócios temobtido sucesso na área de telecom.“Atualmente, cerca de 60% dofaturamento da MetropolitanLogística vem da área de telecomu-nicações”, completa Baran. Poroutro lado, o bom resultado emtelecom já viabilizou negócios emoutra área da indústria – como é ocaso da têxtil. No contrato firmadocom a Zogbi, a Metropolitan vaiassumir parte dos riscos daoperação logística. Todo oarmazenamento das mercadoriasvai ser feito em um depósito de SãoPaulo, que vai abastecer os pontosde venda distribuídos pelos estadosde São Paulo, Rio de Janeiro eMinas Gerais. Além doarmazenamento das confecções,todo o controle de estoque,inventário, processamento depedido, expedição e distribuição àslojas ficam sob o comando daMetropolitan.

Por sua vez, a Cesa Logística, com investimentos da ordem deR$ 200 mil, está ingressando no processo de certificação SASSMAQ,visando a expansão de seus mercados e a sua atuação na área detransporte e armazenagem de produtos químicos. De acordo com MaxGilbert Filho, diretor-superintendente da Cesa, o processo de obtenção dotítulo irá requerer adaptações internas, algumas das quais já têm sido feitasno Centro de Distribuição de Contagem, MG, matriz da empresa, que seráo primeiro alvo da certificação. “Já estamos investindo em coleta seletiva emuita informação para todos os colaboradores, com treinamentos edistribuição de cartilhas”, afirma. Ele explica que a SASSMAQ incluiparâmetros das certificações ISO 9000, 14000 e 18000. Em outubro desteano, a empresa deverá passar por auditoria, para que seja observado sepoderá receber o certificado.

O Expresso Araçatuba acaba de implantar nas suas 40 filiais onovo sistema de gerenciamento de transporte, desenvolvido emparceria com a Microsiga. O TMS (Transportation Management System)tem o objetivo de atualizar tecnologicamente o Sistema Sistran, até então osoftware responsável por toda a gestão operacional da empresa, integrar ossistemas das áreas operacionais, administrativas e comerciais, além dedisponibilizar todas as informações das filiais de forma on-line para a matriz,via Internet. Outro sistema de informações que o Araçatuba oferece aosseus clientes, o Radar, que pode ser acessado pelo site da empresa,também foi atualizado tecnologicamente e agregou novos serviços.Batizado de Radar II, após a reestruturação, oferece todo o tracking –acompanhamento de carga -, que pode ser consultado por Nota Fiscal ouCTRC, além de permitir a visualização das imagens dos comprovantes deentrega. Está disponível também o chat on-line com atendentes, paraesclarecimentos e informações. “A grande vantagem do novo Radar é queagora as consultas realizadas acessam diretamente o banco de dados doTMS”, informa Rogério Poças, analista de desenvolvimento.

Por seu lado, a DHL Express deu início à implantaçãode um projeto mundial de tecnologia para registro dasinformações de entrega e coleta das remessas expressasem tempo real. O projeto teve seu piloto na América Latinarealizado em primeira mão pela filial brasileira, devido àimportância do mercado para a empresa. Para isso, um novo

scanner é utilizado pelos entregadores (courriers) da DHL Express no País,permitindo que os clientes da empresa tenham acesso aos detalhes deseus envios poucos minutos depois do registro da informação. “Na prática,ele permitirá aos courriers receber e enviar os dados de coleta e entrega viaGPRS (General Packet Radio Service), tecnologia de transmissão de dadosem alta velocidade. As informações estarão disponíveis para o cliente em15 minutos pelo site da empresa na internet ou através do atendimento aocliente”, afirma Eduardo Souza, analista de operações da DHL Express.

Ainda com relação a DHL Express, ela colocou courriers (entregadores)de bicicleta para fazer coleta e entrega de documentos e pequenos pacotesnas imediações da avenida Paulista, em São Paulo. A idéia dos bikecourriers, como são chamados os entregadores, surgiu após váriastentativas da empresa para evitar eventuais problemas na região daavenida Paulista, como trânsito, roubo de carga e lentidão nas entregas.

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EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 LogWeb 41www.logweb.com.br

A Gefco Logística doBrasil também estálançando um exclusivoserviço inteiramentededicado à logística deprodutos de beleza ehigiene, chamado BodyCare, através do qualoferece soluções em todaa cadeia logística para asempresas do setor. O atendimento vai desde oabastecimento da fábrica àdistribuição dos produtosfinais, passando pelaelaboração de soluçõespara acompanhar aorganização de promoçõese o lançamento de produtos.Segundo o presidente daGefco, Jean-Noel Gerard,com o Body Care todas ascaracterísticas dos produtos- maquiagens, perfumes eprodutos capilares - sãoimportantes no transporte,por isso uma equipe dacompanhia cuida de formaespecial e criteriosa daoperação de manipulação etransporte.

Neste segmento,também vale destacar asparcerias entre empresas.No que se refere aempresas do mesmosetor, pode ser citada a daRamos Transportes, comsede em Teófilo Otoni, MG,com a TransportadoraPlimor, com sede emFarroupilha, RS. Desdemaio último, a atuação dasempresas abrange todas asregiões do Brasil. Com isso,as transportadoras esperamatender suas demandas atéentão restringidas. Para odiretor-presidente daPlimor, Plínio Bortoncello, omercado é exigente e acompetição com os grandesembarcadores ficavaprejudicada em virtude doatendimento se restringir àregião sul e São Paulo.“Passamos agora acompetir com igualdadenas demandas do sul-sudeste para o resto dopaís”, diz ele.

Por outro lado, com aparceria, a atuação daRamos nos estados sulinosserá facilitada, visto que atransportadora gaúchapossui uma rede dedistribuição grande naregião.

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Operações logísticas

A Duty, empresa degerenciamento de riscos, emparceria com a NCR ServiçosLogísticos, que ofereceserviços na área de logística,está lançando uma solução degestão integrada de logística etransportes, “oferecendo aosclientes a gestão completa daentrega, agendamento dosembarques, controle de trânsito,gerenciamento e gestão deocorrências e a garantia deentrega de pedido no menortempo e com a qualidade exigida”, conforme explica Francismar Minucelli, diretor demarketing da empresa. Utilizando dados obtidos na operação de transporte e dos sistemasde rastreamento utilizados pelas frotas das empresas, a solução oferecida pela parceriaconsiste na utilização de um sistema de gestão logística e na alocação de profissionais queadministram diariamente a operação de entrega, permitindo aos clientes o entendimentodo que realmente acontece em sua operação de transportes.

Em se tratando especifica-mente de transportes decargas, vale ressaltar que aControlsat está apresentandoum novo serviço. Trata-se do“Controlsat Web Monitor”,através do qual, conectado àinternet e utilizando uma senhafornecida pela empresa, épossível visualizar os veículosem mapas detalhados na tela docomputador. “Com este serviço,os transportadores poderãoinformar a seus clientes todo otrajeto da carga, desde ocarregamento até o seu destino. Além da localização dos veículos, o novo sistemapossibilita troca de mensagens de texto com os motoristas e visualização do histórico dopercurso das últimas 72 horas”, afirma Hélio Kairalla, diretor comercial da Controlsat. Outranovidade apresentada pela empresa é o Carreteiro Controlsat, que oferece solução derastreamento específica para motoristas autônomos. “Com o Carreteiro Controlsat, osautônomos que possuem a tecnologia de monitoramento e rastreamento podem ampliarconsideravelmente sua renda por meio da contratação direta pelos embarcadores etransportadores. O carreteiro terá como custo somente o equipamento, já que o serviço decomunicação será pago pelos contratantes. Os embarcadores e transportadores tambémsão beneficiados com o Carreteiro Controlsat, já que possuem facilidade em localizar osveículos disponíveis conforme suas necessidades, reduzem o investimento em sistemas derastreamento - já que a aquisição do equipamento ficará por conta do caminhoneiro - eatendem às exigências de seguro de carga”, explica Kairalla.

Nesta mesma área, a Control Loc está lançando oControl Web. Trata-se de uma ferramenta que permite omonitoramento e o rastreamento pela Internet diretamentepelos embarcadores que podem visualizar a localizaçãodas suas cargas a qualquer hora do dia. Através dahomepage da Control Loc, a empresa tem acesso total eseguro aos veículos, pois o login e as senhas utilizados sãocriptografados. “Há, ainda, a possibilidade de trocar

mensagens como em um chat com o motorista do caminhão, podendo alterar açõespreviamente programadas, sem que isso afete a segurança do sistema de monitoramento”explica Laércio Soares, sócio-diretor da empresa. O Control Web pode ser acessado dequalquer computador e permite o acompanhamento on-line em mapa digitalizado, além degerar relatórios com os principais dados registrados.

Uma parceria acaba de ser firmadaentre a AGV Logística e a BayerHealthCare, a qual vai envolver 100%da operação de distribuição de todosos produtos da área de Saúde Animal.Para firmar a aliança, as duas empresasinauguram a filial da Bayer HealthCare nocondomínio da AGV, em Vinhedo, SP. “AAGV Logística investiu cerca de R$ 4milhões na construção e adaptação doarmazém totalmente voltado aos produtosda Saúde Animal da Bayer HealthCare”,afirma o presidente da AGV, VascoCarvalho Oliveira Neto. Com o início daparceria com a Bayer HealthCare, a AGVLogística inaugura também um novomodelo de gestão. Sob responsabilidadedo Profissional de Atendimento Integral(PAI), todo o processo logístico, passandopela coleta, armazenagem, separação,expedição, transporte e entrega final, teráum acompanhamento da performanceexclusivo.

Ainda na área de fretes, a GKOInformática está apresentando a novaversão do GKO Frete que, além depossuir funcionalidades como Auditoriade Fretes, Apoio à Negociação, Acompa-nhamento de Processos, Qualidade,Integração Contábil e Fiscal, oferecenovos serviços, como desenvolvimentode interfaces entre GKO Frete e R/3 daSAP, inclusive com tecnologia RFC;integração com as transportadoras viaWeb, com formulários digitais quandonecessário e portal de acompanhamentode cargas; gestão da solicitação de fretesna Web para empresas com demandasdispersas de transporte. Outro lançamen-to da GKO é o CIFRETE, Clube deIndicadores de Fretes. Trata-se de umserviço de apuração de valores médiosde frete, a partir das bases de dados reaisdos associados, oferecendo como retornodados comparativos dos valores de fretecontratados, em função dos percursos,volumes de carga e tipo de produto, entreoutros dados que influenciam o valor dosfretes e torna-os mais difíceis de seremcomparados.

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EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 LogWeb 43www.logweb.com.br

Ainda em referência ao transporte marítimo, vale destacar que a AliançaNavegação e Logística passou a oferecer um novo serviço de cabotagem em SãoFrancisco do Sul, SC. O trecho tem escala semanal para os portos de Santos, SP, eVitória, ES. Outra novidade é a inclusão de escala quinzenal em Suape, PE, nas viagenssentido Sul. A operação é feita pelos navios Intrépido e Independente, na linha 2 dacabotagem. Segundo o gerente de cabotagem, Mathias Stäubli, a previsão da Aliança étransportar cerca de 60 mil toneladas de cargas por mês na rota São Francisco do Sul-Santos-Vitória.

A Arcadian Tecnologia, empresa de TIespecializada no fornecimento desoluções para logística portuária, acabade oficializar sua parceria com o NataxGroup, empresa sediada em Curaçaoresponsável pela distribuição dediversas soluções portuárias para aAmérica Latina.

O foco desta aliança é reforçar apresença da Arcadian no mercado portuáriobrasileiro através da colocação de novos

produtos e serviços especializados, ao mesmo tempo em que a empresa tem comoestratégia trabalhar fortemente nos terminais de contêineres e portos secos (EADI´s),setor considerado alvo pelo seu franco crescimento no Brasil.

A parceira oferecerá, inicialmente, 3 soluções: O Yard, o PlanMaster e o Step II. OYard é software para gestão de pátio de contêiner. Através do sistema podem sercontroladas todas as movimentações de contêineres, sejam entradas, saídas parciais ouintegrais e o planejamento automático da posição do contêiner através da execução dealgoritmos específicos. O PlanMaster é um software para planejamento e coordenaçãode armazenamento para navios de contêiner. Por fim, o Step II é uma solução queengloba todo o controle logístico do contêiner, dentro do conceito door-to-door.

Nos portos, também há novidades em termos de operações logísticas. Porexemplo, em breve estará entrando em funcionamento, no Porto de Itajaí, SC, umequipamento único no Brasil. Trata-se de um scanner móvel, modelo MT 1213 LT,fabricado na China pela Nuctech, que está sendo trazido para o Brasil pelo Teconvi(Terminal de Contêineres do Vale do Itajaí) – empresa responsável pela movimentaçãode contêineres no porto local. O scanner é dotado de um dispositivo de raios-X quepermitirá à Receita Federal ter acesso às mercadorias no interior dos contêineres commaior rapidez e eficiência. “Atualmente, quando um contêiner cai no canal vermelho(verificação total de mercadorias e documentação por parte da RF), o tempo gasto com afiscalização varia de 72 horas a 96 horas, incluindo posicionamento do contêiner,desunitização, armazenagem e unitização. Com o novo equipamento, este tempo cairápara apenas 15 minutos”, comenta o superintendente do Teconvi, Cláudio FernandoDaudt.

O Sistema Fleet Control, daSeecomm, foi especialmente desenvol-vido para possibilitar o acesso rápidoe preciso à informação, auxiliando nogerenciamento logístico de risco defrotas e cargas rodoviárias. É usado emaplicações de comunicação móvel dedados, monitoramento e rastreamento defrotas com localização via satélite.Composto por hardware embarcado noveículo e software instalado na central demonitoramento, utiliza transferência dedados através do GPRS/SMS e oposicionamento gráfico através do GPS.Permite operar com dados em ambientesgráficos ou textuais e dispõe de inúmerasfuncionalidades para atividade logística:mapas digitalizados, relatórios gerenciaise programação de procedimentos detransportes. Composto, ainda, porsensores e atuadores, permite a

comunicaçãobidirecional entre ousuário do veículorastreado e a basede operação.

Pelo seu lado, a Omnilinkestá lançando um rastreador

que combina a comunicaçãopor satélite e celular com a

inteligência embarcada. Trata-sedo RI 1460 Max, composto por umreceptor que determina a localização doveículo com base em sinais recebidospelo sistema GPS, permitindo que acomunicação entre o equipamento e asCentrais de Rastreamento seja feita tantopor telefone celular quanto via satélite. “Adecisão sobre qual meio de comunicaçãoutilizar leva em conta a comunicação maisbarata disponível. Quando a situaçãodemandar comunicação por satélite,automaticamente o rastreador passa a secomunicar por este meio, e sempre que acobertura telefônica estiver presente, orastreador se comunica por GSM/GPRS,o que garante transmissão de dados emalta velocidade e significativa redução decustos”, explica Cileneu Nunes, presiden-te da OmniLink. Além disso, o RI 1460Max possui um sistema conhecido porInteligência Embarcada, desenvolvidopara agir em tempo real e de maneiraautônoma. “Por meio da InteligênciaEmbarcada, o Max é capaz de analisar asituação dos sensores instalados noveículo, sua posição geográfica eassociá-las a eventos pré-definidos.Assim, qualquer inconformidade faz comque o rastreador tome atitudes imediata-mente, sem a necessidade de comunica-ção com a central, ou seja, a ação éindependente do operador ou domotorista”, diz Nunes.

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Comércio exterior

A Bysoft está lançando o DD Doc Importação, software totalmente integrado quearmazena digitalmente todos os documentos dos processos de importação.Segundo a empresa, os documentos são digitalizados através de um scanner e vinculados a umprocesso do DD Gip-Lite, outro software oferecido pela Bysoft. O usuário localiza facilmente osdocumentos através de índices de consulta, organizados pelo número do processo do cliente ouda comissária e número do documento, entre outros. Os arquivos são visualizados em tela sema necessidade de manipulação de papéis e podem ser enviados por e-mail para o cliente.

A Modallport Sistemas está lançando o software NVOCC,que complementa o sistema integrado Modall de agenciamentomarítimo, operação portuária e administração financeira daempresa. Ele é aplicado ao controle operacional e financeiro dosprocessos de exportação e importação realizados pelos NVOCCs oupor seus agentes. Segundo o diretor comercial da ModallportSistemas, Luiz Carlos Bonetti, “as ferramentas disponíveis neste

aplicativo integram as informações das diversas áreas dos clientes sem a necessidade deredigitação e com sólidos controles”.

A IFS do Brasil, empresa de ERP - Enterprise ResourcePlanning, acaba de fechar parceria com a Softway, especializadano desenvolvimento de soluções e softwares para operação,controle e gerenciamento de comércio exterior. O objetivo destaaliança estratégica é levar ao mercado a tecnologia do IFSApplications empacotado junto aos produtos da Softway, que tambémoferecerá suas soluções com arquitetura totalmente integrada ao

aplicativo da IFS. A partir dessa união, o IFS Applications atenderá às necessidades de clientesque necessitem de soluções voltadas para o comércio internacional, como a importação eexportação pelo Drawback. A empresa contará também com a gestão de recintos alfandegadose entrepostos aduaneiros industriais e o Recof.

Em contrapartida, a Softway, que tem atuação no Brasil e em sete países da América Latina,levará suas soluções de comércio exterior integrado ao IFS Applications, oferecendo um sistemaque traz a visão completa dos processos relacionados à gestão, logística, tributação e sistemaaduaneiro.

Operações logísticas

No caso da Apisul a novidade é oApisulLog, sistema integrado deinformações logísticas. Oferecediversas vantagens: “fácil localizaçãodos veículos através do sistema demapas on-line; visão total do ciclologístico baseada no acompanhamentodas viagens, prazo de entrega e dadoscompletos sobre NF, motorista, veículo,mercadoria e destinatário; e custosreduzidos com equipamento e mão-de-obra”, segundo explica Eduardo O. deSouza, gerente de tecnologia deinformação da empresa. Ainda deacordo com ele, com o novo sistema, asviagens podem ser planejadas emonitoradas com relação à rota, pontosde parada e outros eventos, enquantoque as emergências identificadas pelosistema são automaticamente enviadaspara a central de operações comtratamento parametrizado e work-flow.

A Produsoft Informática sódesenvolve sistemas para a área detransportes. Seu foco é o sistema degestão de frotas denominadoProdusoft Frota. Com relação a estesoftware, está sendo lançada a Versão5.0, abrangendo controle de pneusaperfeiçoado, nova Ordem de Serviçocom Apontamento de mão-de-obra demecânicos, controle de garantias, alertasde reincidência de problemas e novosrelatórios gerenciais. “Ainda com relaçãoao Produsoft Frota, estamos apresentan-do a integração com o sistema dePedágios Semparar”, explica JamilGomes Regra, diretor da Produsoft.

Outra novidade da empresa é omódulo de check-list de veículos eequipamentos. “Trata-se de um checklisteletrônico dos veículos totalmenteconfigurável, que deve ser utilizadoquando um veículo é entregue a umdeterminado motorista, na saída deviagem ou mesmo periodicamente. Elepermite registrar a situação do veículona abertura do checklist e registrar suasituação no fechamento do mesmo(devolução do veículo, final da viagemou encerramento de um período),identificando distorções, que sãoavaliadas automaticamente pelosistema, gerando relatório de exceções,abertura de ordens de serviço ou atémesmo cobrança do motorista peloseventuais danos identificados”, diz Regra.

Também novidade da empresa é omódulo operação portuária com todasas rotinas referentes à operação comcontêineres (toda operação e documen-tação). Este módulo é voltado paraempresas que operam com exportaçãoe importação via marítima.

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Automação

Em termos de automação, a HandHeld Products acaba de trazer ao Brasil oImage Team 5620. Trata-se de um leitor dedados sem fio projetado para utilização emestabelecimentos onde são comercializadosprodutos de difícil manuseio e que exigemdeslocamento do vendedor para a realizaçãodo check out, situação na qual o cabo dosequipamentos comuns atrapalha bastante.Com bateria que permite a leitura de 57 milscans por carga, o IT 5620 tem raio de açãode 10 metros e alcance de leitura de 61 cm.Segundo Isac Berman, diretor comercial daHand Held, “além de funcionar com menosvulnerabilidade à interferência de outrasredes de radiofreqüência - como a Wi-Fi – eter linha de foco aplicável a qualquercondição de luminosidade, o leitorainda pode ser adaptado a diversostipos de códigos de barra –mesmo danificados ou comimperfeições”.

Nesta área, a Uniconsult tem várioslançamentos: Sistema de LogísticaIntegrada orientada para ArtigosPromocionais; Sistema de ControleLogístico para a Exportação de Algodão;Painel de Controle Operacional do WMS; eERP orientado para Empresas deServiços. O Sistema de Logística Integradaorientada para Artigos Promocionais foidesenvolvido para atender especificamenteaos operadores logísticos voltados para aarmazenagem e distribuição de artigospromocionais. Além de contar com todas asfunções próprias de um armazém geral, osistema contém um WMS, baseado empapel, que atende a todas as característicasdo recebimento, armazenamento, picking eexpedição de folhetos, banners, brindes,sacolas, bonés, canetas etc., inclusive com aformação de kits.

Por sua vez, o Sistema de ControleLogístico para a Exportação do Algodãoaborda as seguintes fases do processo:contrato, take up, instrução de embarque,transporte da fazenda rumo aos armazénsretroportuários, a estufagem e o transportepara os armazéns alfandegados, remetendotodas as informações necessárias à

documentação de embarque aos despa-chantes, certificadores e importador.

O Painel de Controle do WMS na Webtem a finalidade de exibir todos os indicado-res de desempenho operacional: produtivida-de por operador, pedidos em atraso, desviosdiversos das operações.

Por último, no caso da Uniconsult, o ERPorientado para Serviços visa atender àscaracterísticas especiais de gestão econtrole de empresas que terceirizamserviços sob contrato: informática, seguran-ça, logística, manutenção, lubrificação,telemarketing, CRM etc.

A Store Automação também estáoferecendo novidades na área deautomação. Uma delas é a nova versãodo Store/WMAS, software degerenciamento de armazenagem e gestãooperacional de depósitos que permiteuma total integração com o ERP (sistemaintegrado de gestão) da IFS Industrial &Financial Systems. Além dessa característi-ca do produto, que é resultado de umaparceria fechada com a Ifactus, empresa doGrupo Procwork responsável pela venda eimplementação do IFS Applications, a StoreAutomação oferece em sua solução novosmódulos para atender os segmentosfrigorificado e de granéis sólidos, e aindalança sua ferramenta de logística reversa.

Para o setor de armazéns frigorificados,a solução Store/WMAS contempla, entre asmudanças da versão 2005, o controle devolumes que registra a rastreabilidade detodos os produtos. Esse procedimento incluio número da embalagem, procedência,todos os códigos SIF (Serviço de InspeçãoFederal) obrigatórios, certificados (deprocedência e sanitário), datas de produção,de validade e peso, assim como outrasimportantes especificações para a armaze-nagem e distribuição de produtos perecíveis.

Já em relação às novas funcionalidadespara o setor de granéis sólidos, a StoreAutomação apresenta um sistemaautomatizado de pesagem, que otimiza otempo e o processo de chegada e saída deprodutos. Quanto à solução de LogísticaReversa, trata-se de um produto totalmentevia Web e com integração entre as áreasfinanceira e comercial. A devolução, quepode ocorrer no ato ou após a entrega,envolve desde o problema de avarias, como,também, casos como prazo de validade,defeitos de fabricação, desacordos comer-ciais ou interdição governamental. Para cadasituação, que pode ser acionada pelo cliente,transportador, vendedor ou mesmo pelo CallCenter da empresa, o sistema aponta qualárea será destinada para resolver o evento e,paralelamente, o setor financeiro recebe asinformações para o ajuste de crédito.

Também vale ressaltar que a InfologLatin America Logistics Solutions (ILA),desenvolvedora franco-canadense desoftwares de logística, está chegando aoBrasil para oferecer ao mercado local oWMS já utilizado mundialmente peloCarrefour e na Europa por outros grandesoperadores e embarcadores, como a Exelpara a Procter & Gamble. A ILA é umajoint-venture da empresa francesa DLConsultant, criadora do Infolog Suite, e dacanadense GCL Group, uma empresa deconsultoria de logística da América do Norte.O principal usuário do programa Infolog Suiteno mundo é o Carrefour. A ID Logistics,responsável pela operação do Centro deDistribuição da rede de supermercados,instalado às margens da RodoviaAnhangüera, em São Paulo, SP, controla todoo fluxo de mercadorias com este software. Lá,é adotada a tecnologia de separação depedidos (picking) por comando de voz.

Ainda em termos de automação, aSchenck do Brasil, que oferece soluçõesem medição de fluxo, pesagem e dosa-gem de materiais sólidos e a granel,acaba de disponibilizar o Disobox, umacaixa de junção inteligente integrante dafamília de controladores eletrônicos DisomatB Plus, compatível com as células de cargaanalógicas. Ele é indicado para utilização empesagens estáticas ou dinâmicas de silos eplataformas individuais e/ou em grupo, bemcomo para balanças rodoviárias, ferroviáriase pontes rolantes.

Já a Astrein Engenharia deManutenção está lançando o Engmat, umaferramenta de apoio para a padronizaçãode descrição de materiais e unificação decadastros, que funciona integrada aqualquer sistema de compras ou degestão de almoxarifado. Marcelo ÁvilaFernandes, diretor da Astrein, afirma que oproduto pode ser operado por uma ou maisunidades de negócios de um mesmo grupoempresarial. “O Engmat dispõe de opçõespara unificação de cadastros, identificaçãoautomática de itens com descrições iguaise cadastro de padrões de descrição demateriais (PDMs), que são utilizados paraclassificar materiais”, completa.

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Equipamentos

Em se tratando de empilhadeiras, aSkam acaba de lançar uma linha especialde máquinas seriadas para uso empequenos e médios armazéns.Ela inclui asempilhadeiras EP 12, EP 14 e POA 18,compactas e com capacidades para 1.200,1.400 e 1.800 kg, respectivamente. SegundoLuiz Gallo, gerente de vendas da empresa,“esses modelos possuem tração flutuante,que proporciona melhor aderência ao piso, esão dotados de sistema Sepex, que garanteregeneração de energia na frenagem,aumentando o desempenho das máquinas.”

A Torck tambémestá apresentando anova empilhadeirapneumática Ottomodelo EP025,fabricada pela NilIndústria e Comér-cio de Cabines.

A nova máquina tem motor Ford ZetecRoCam 1.6L 8V com potência de 102,5 HP, a5.500 rpm, operando com torque máximo de14,7 kgfm, a 2.750 rpm, e com gasolina/GLP.Também possui capacidade de carga de2.500 kg, direção hidrostática e embreagemmonodisco em banho de óleo, além dedeslocador lateral em curso de 210 mm, torreamplavisão com queda livre de 180 mm/mine inclinação de 6/6°, velocidade máxima àfrente e à ré de 28 km/h e raio de giro de2.265 mm.

O já tradicional posicionador duplo degarfos da Saur Equipamentos, utilizadopelas indústrias de bebidas e produzidoem modelos com capacidade de 1.000 a5.000 kg, está sendo apresentando com

um novo conceito construtivo que tornamais baixo o custo de manutenção, vistoque possui guias redondas com buchasde desgaste e garfos independentes doprotetor de carga.

Segundo explica Ragde Venquiarutti Paz,assessor de marketing da Saur, o equipa-mento possui deslocamento lateral e protetorde carga incorporados, sendo composto porquatro garfos que se movimentam somentecom um comando, efetuando o transporte dedois paletes com redução de tempo e menordesgaste da empilhadeira.

“O movimento dos garfos permiteencostar os dois paletes para melhoraproveitamento do espaço, bem como maiorestabilidade da carga, e também afastar osmesmos para que o operador tenha melhorvisibilidade entre os paletes. Aproximando-seos garfos externos dos garfos internos, épossível o carregamento de somente umpalete, o que torna a empilhadeira extrema-mente versátil”, completa Paz.

A Alutent Estruturas Modularestambém está oferecendo um novoproduto. Trata-se do Alubox, um rack emalumínio para uso em túneis de congelamen-to e câmaras frias, entre outras aplicações.Fabricado com perfis em liga estrutural navale formado por uma base e seis bandejas,apresenta dimensões de 1200 x 1000 mm,sendo o vão entre as bandejas de 250 mm.

AKaufmann,fornecedora de equipamentospara movimentação de cargas, tem, comorecente lançamento, o Moveflex motoriza-do, transportador projetado para manuse-ar embalagens de dimensões variadascom fundo plano ou complexo.

“Muitas empresas utilizam o Moveflex –que não precisa de instalação - na monta-gem de contêineres, em cargas e descargasde caminhões e outros processos deentrega. Com esse lançamento é possíveltrabalhar com embalagens de diversosformatos (não apenas com fundos lisos eplanos) e pesos”, afirma Giuseppe Corsi,engenheiro da Kaufmann.

Segundo ele, o Moveflex foi desenhadocom detalhes que permitem expandir,contrair, fazer curvas e mover-se conformeas necessidades de cada aplicação. Outravantagem é o aproveitamento de espaço, jáque pode se guardado utilizando até ¼ dotamanho totalmente estendido.

Na área de transportes, a Volvotambém apresenta novidades. É ocaminhão pesado Volvo FM, na configuraçãode eixos 8x4 e indicado, principalmente, paramineração e construção civil. O veículo tem49,4 toneladas de PBT nominal, além decabine estendida, motor de 420 HP e trem deforça concebido para permitir ao veículovencer as dificuldades de operações maisseveras. “O novo veículo inclui um segundoeixo direcional que facilita o controle dadireção e aumenta consideravelmente o raiode giro”, observa Bernardo Fedalto, gerentede caminhões pesados da Volvo.

Ainda com relação ao transporte, valedestacar o bitrem graneleiro Brasilis, queestá sendo lançado pela Randon e cujaprincipal característica é a tecnologiaEcoplate – painel ecológico – em suaslaterais. Este painel é formado, na parteexterna, por chapa de aço galvanizada pré-pintada com resistência a impactos, àabrasão e à corrosão por agentes químicos eintempéries, miolo em madeira reflorestada einterior em polímero termoplástico de PVC,que oferece resistência à abrasão, àumidade, ao ataque de agentes químicos e àignição. “Outras novidades deste bitremincluem a vedação total da caixa de cargapor perfil de PVC flexível – fator importante,já que cerca de 8 a 10% da produçãobrasileira de grãos é perdida nas estradas -,protetor de lona em aço fixado aos fueiros,evitando a abertura da lateral superior, eapoio da vigueta, que evita o atrito entre aspartes, acúmulo de sujeira e reduz aoxidação – ele é fabricado em policarbonato”,diz Rogério Valiatti, assistente de marketingda linha graneleira da Randon.

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Embalagens

A novidade da Transpal/Gecalé o estrado forte, já existente naaltura de 4,5 cm e que, agora,pode receber prolongadores quepermitem altura de 9,0 e 13,5 cm.Com largura e comprimento de 400mm, ele é usado na forração decaminhões baú, pisos de madeira,fibra, térmicos e de frigoríficos, entreoutras aplicações. Já o Transpal II,outra novidade da empresa, é umpalete em PEAD injetado dotado detrês deslizadores plásticos reforça-dos com alma de aço no sentido de1 200 mm, permitindo a suautilização em estrutura porta-paletese prateleiras. Tem dimensões de1.000x1.200x165 mm.

A City Plast desenvolveembalagens retornáveis deplástico compostas de paletes,separadores e caixas auto-empilháveis para o transportedas mais variadas peças ecomponentes para as indústriasde autopeças.

O mais novo produto daempresa é o Packtainer Retornável,um sistema para armazenamento etransporte de produtos nos setoresfarmacêuticos, de cosméticos eautomotivos. “O sistema palete/tampa/manga é elaborado emPEAD e PP e reduz o espaço deretorno em 1/6 do volume. Ele está

disponível nos padrões1.200 x 1.000, 800 x 1.200 e 640 x1.040 mm e é dotado de quatrotravas que permitem lacrar o sistema,evitando violações à carga”, explicaRoberto Miranda, diretor comercial daempresa.

Por parte da Myers Brasil, anovidade é o contenedor plástico,tipo silo, para transporte earmazenamento de sementes,grãos, pré-formas em PET,matérias-primas granuladas eoutros. Desmontável, é paletizado,para movimentação com empilha-deira, e dotado de abertura no fundotipo gaveta para escoamento domaterial armazenado.A Myers estáagora no Brasil com toda sua linhamundial, desde bins plásticosmulticoloridos até contenedoresplásticos de diversos tamanhos,aplicáveis a todos os segmentosindustriais, passando por váriosmodelos e tamanhos de paletes ecaixas plásticas.

A Engesystems está apresen-tando o seu tradicional Box Palletcom um novo sistema de encaixeno palete de aço ou madeira, quepossibilita utilizar paletes jácarregados, inclusive com filmeem volta das mercadorias. Auto-empilhável, permite distribuir toda acarga do palete diretamente naestrutura tubular externa, aocontrário do sistema convencional,oferecendo maior número deempilhamentos com segurançatotal, sem risco de desabamento. Éfornecido com acabamento empintura eletrostática a pó ou emgalvanização eletrolítica.

Diversos

A novidade da Travema é a lombada antifurto, emestrutura metálica e dotada de facas que, quando acionadas,ficam expostas, cortando os pneus do veículo. O equipamentotem dois controles independentes, sendo o controle primário umacionamento simples “liga-desliga” utilizado para controle de fluxo.O segundo controle é um botão de pânico que, uma vez acionado,desativa automaticamente o controle primário e levanta as facas.A peça padrão é produzida com 3 m de comprimento e 8 cm dealtura. As facas, por sua vez, têm altura de 6 cm, sendo asdistâncias entre si de 7,5 cm.

Em termos de cobertura, a Tópico está lançando omodelo TFS, com largura de 40 m, comprimento em múltiplosde 5 m e altura central de 15 cm. Possui estrutura totalmenteem perfis de alumínio extrudado anodizado. A cobertura do teto eda lateral é em Vinilona de laminado reforçado de PVC, imperme-ável, antimofo, auto-extingüível, modelada e soldada por sistemade alta freqüência nas emendas, fixada na estrutura por sistemade passantes de baguetes.

A SGO Construções executa galpões industriais ecomerciais, participando de todas as etapas da obra, desde aescolha e compra do terreno, projetos, orçamento, gerenciamento,construção, montagens industriais e instalações de redes deutilidades.

Também planeja, constrói e gerencia diversos condomínios degalpões em diversos pontos do país. Os condomínios destinadosà logística são compostos de galpões com pé direito até 12 m,docas elevadas e cobertas com plataformas niveladoras paracarga e descarga, pátios de manobras para carretas e mezaninospara escritórios e serviços de apoio. Os empreendimentos sãodotados de infra-estrutura completa como estacionamentosinterno e externo, refeitórios, lanchonetes, vestiários, sanitários,salas de treinamento, auditórios, apoios para caminhoneiros eportarias com controle de acesso.

A SGO também vem se especializando no segmento dearmazém logístico - um galpão modelo projetado para atender àsnecessidades dos clientes viabilizando sua operação logística.Este tipo de armazém possibilita ampliações em módulos quevariam de 3.000 a 15.000m2.

A SGO Construções também desenvolveu um galpão cross-docking, cujo prédio de apoio e administração localiza-se na partefrontal do galpão e é composto de portaria, recepção, área detreinamento, escritórios, refeitório, vestiários e instalação sanitáriaoperacional.

O lançamento daSerralgodão/Wulftec é oequipamento para envolvimentode paletes Wulftec WLPA –200que, segundo a empresa, eliminaa necessidade de um operadoramarrar o filme ao palete no iníciodo ciclo e cortá-lo ao final dociclo. É indicado para áreas em quea movimentação dos paletes sejapor empilhadeira, pois permite que opróprio operador acione o ciclo deembalagem do assento da mesma.

Apresenta capacidade paraaté 50 paletes por hora,sistema de corte e aderênciacom acionamento próprio e

capacidade de peso até1.800 kg.

A StrapackEmbalagens,ampliando asua linha dearqueadoraspara cintasplásticas PET/PP, estádisponibilizando as novasferramentas P-355/P-356pneumáticas. Estes modelos sãoideais para as mais variadasaplicações na indústria em geral,podendo trabalhar tanto nacintagem horizontal quanto navertical. A P-355 atua com fitas dePP e PET com espessura máximade 1,05 mm, em tensão de até 2100 N, enquanto a P-356 éindicada para trabalhar com cintasPET com espessura máxima de1,35 mm, podendo atingir a tensãomáxima de 3700 N.

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Artigo

Gestão da Cadeiade Suprimentose LogísticaA importação inconseqüente de termos e conceitos criados nosgrandes centros acadêmicos capitalistas e posteriormentetransplantados para os setores produtivos de todo o mundo trazgrandes confusões que, se não desfeitas, podem colocar em riscoou até mesmo comprometer o plano estratégico de empresasmenos familiarizadas com estruturas gerenciais mais complexas.

nome Supply ChainManagement, traduzidocomo “Gestão da Cadeia

de Suprimentos”, é um exemplo.Apesar de novo e, em alguns ca-sos, pouco “digerido” até mesmoentre seus usuários, ele vem sendobastante utilizado na imprensa.Mas, apesar de sua disseminação,nem sempre há total compreensãode seu significado.

O mais corriqueiro é confun-di-lo como uma nova definição delogística, ou como extensão doconceito de logística. Para acabarcom possíveis equívocos, uma

saída é ir à origem do problema eanalisar a própria definição delogística, adotada em 1998, peloCouncil of Logistics Management.

Segundo esse conselho, logís-tica “é a parcela do processo dacadeia de suprimentos que plane-ja, implanta e controla o fluxoconsciente e eficaz de matérias-primas, estoque em processo, pro-dutos acabados e informações re-lacionadas, desde seu ponto de ori-gem até o ponto de consumo, como propósito de atender aos requisi-tos dos clientes”. Essa definiçãoassume a logística como parte

integrante ou subconjunto doSupply Chain Management, ouseja, é uma de suas preocupações.

O mesmo critério será usadoem relação ao termo Supply ChainManagement, que é “a integraçãodos diversos processos de negóciose organizações, desde o usuáriofinal até os fornecedores originais,que proporcionam os produtos,serviços e informações que agre-gam valor para o cliente”. Colocadasas duas concepções, torna-se maisfácil avaliar as suas diferenças.

As mais significativas e de en-tendimento mais simples referem-

O se à amplitude dos conceitos. En-quanto uma idéia refere-se às açõesintra-organizacionais, ou seja, re-mete ao ponto de vista de umaempresa, a outra diz respeito àsrelações interorganizacionais, ondeo foco envolve as diversas empre-sas componentes da cadeia.

A questão intra-organizacionalé mais simples de ser abordada,pois sob a ótica de uma única em-presa, o Supply Chain Manage-ment envolve tanto as operaçõeslogísticas como as de manufatura.De modo simplificado e mais po-pular, pode-se dizer que esta inter-

pretação do conceito equivale aintegrar Logística com Produção.Seu foco maior é na integraçãoentre essas duas funções, às ve-zes englobando também a gestão(fluxo) de pagamentos e parte doprojeto do produto - design forsupply chain.

Já o âmbito interorganizacionalé mais complexo, pois engloba,também, a seleção e a organizaçãodos parceiros. Afinal, como ocor-re em todo processo em cadeia, ocliente de uma empresa será o for-necedor de outra mais à frente.Uma indústria de calçados, porexemplo, pode ser fornecedora deum atacadista que, por sua vez, seráfornecedor de um varejista.

No final dessas cadeias, con-tudo, está sempre o consumidorfinal. A ação chave, portanto, é acolaboração e o compartilhamentode informações, que podem serconseguidos por meio de parcerias,coerção, esquemas de incentivo ouvárias outras formas. ■

Hugo Yoshizaki, Engenheiro, doutorem Engenharia de Produção,professor da Escola Politécnica daUSP e coordenador do Curso deEspecialização em LogísticaEmpresarial da [email protected]

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EDIÇÃO 42 — AGOSTO — 2005 LogWeb 49www.logweb.com.br

Armazenagem

Frigorificada

Refrio éespecializadana cadeia dofrio

A Refrio é umoperador logístico, nacondição de armazémfrigorífico, habilitadopara operações delogística de distribuiçãona cadeia do frio.

A empresa contacom armazém vertical,totalmente automa-tizado, com 28 m de pédireito e operação emtemperatura até 30° Cnegativos.

“Este é únicoarmazém com estascaracterísticas naAmérica latina, e estálocalizado no entorno doRodoanel de São Paulo,SP. Também valedestacar que o nossoWMS migrou e foidesenvolvido a partirdas bases conceituais etecnológicas doarmazém vertical”, dizGilberto Gutierrezgerente de marketing daRefrio.

Ele também diz que,concomitantemente aosserviços de logística dedistribuição, a empresaoferece suporteadicional nas áreas de:

✓✓✓✓✓ assessoria paraestudos de Rede deDistribuição(desenvolvimento ouavaliação daexistente);

✓✓✓✓✓ estudos pontuaispara indicação deequipamentos demovimentação earmazenagem;

✓✓✓✓✓ criação e implanta-ção de layouts;

✓✓✓✓✓ dimensionamento,desenvolvimento econstrução decâmaras frigoríficas.

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Startrade fornecesoftware para odesenvolvimentode embalagensotimizadasO Tops-Pro, da Startrade, éum software que consideratodas as etapas futuras(invólucros individuais,caixas master, paletização ecarregamento) duranteo desenvolvimento de umaembalagem, possibilitandoredução de custos comlogística, seja pela maiorquantidade de cargacarregada, seja pela criaçãode padrões de paletizaçãoou ainda pelos testes deempilhamento. A empresatambém fornece o Maxload,um software para estufagemde cargas que faz adiagramação otimizada decargas em paletes,caminhões, contêineres(aéreos e marítimos) evagões de trem, levando emconsideração, entre outros,a distribuição de peso poreixo, centro de gravidade dacarga, prioridades deentrega e regras deempilhamento.

Pecom produzo programa“Brasil Logísticae Transportes”e lança outro,envolvendocomércio exteriorA Pecom Publicidade é aresponsável pela realiza-ção do programa “BrasilLogística e Transportes”,no ar, pela Rede Mulher deTV, ,sempre às segundas-feiras às 21 h, com repriseaos domingos, às 12h30min. A Pecom também estálançando o programa“Brasil Logística eComércio Exterior”, queterá as característicassemelhantes ao “BrasilLogística e Transportes”. Oprimeiro programa seráapresentado no dia 17 deagosto próximo, e aconte-cerá todas as quartas-feiras, da 21:00 às 21:30horas. A Pecom também éagência responsável, hánove anos, pelo marketingda Atlas Transportes.

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