ANO I • Nº 03 JORNAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA • UVV • DEZEMBRO/2003

A meca da boa forma: Clínica de Nutrição

ajuda as pessoas a mudarem os hábitos

alimentares e a conquistarem saúde

[ Página 6 ]

Se liga na UVV: Formaturas,

lançamentos, projetos, novos serviços,

pesquisas e muito mais

[ Páginas 2 e 3 ]

Uma história de superação: Luciano dos

Santos Silva mostra que é possível vencer

obstáculos quando se tem um sonho

[ Página 7 ]

Responsalibidade social

Crianças participantes do projeto Esporte Cidadão®

2 DEZEMBRO/2003

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EM PAUTA

“Saber” é uma publicação interna doCentro Universitário Vila Velha (UVV)

Ano I – Número 03 – Dezembro/2003

Conselho Editorial: Tarina Macedo,Marcello Nunes, Denise Simões Motta,Marinete Francischetto, Giulianno Bresciani,Angela Dantas, Adriana Moura, JeffersonCabral, Luciana Dantas, Marlene Pozzatto,Cynthia Molina.

Edição: Gerência de Comunicação da UVV

Jornalista responsável: Cintia Dias, Mtb638/96

Textos: Cintia Dias, Francisca Pereira,Francine Dias Castro (aluna do 8º períodode Jornalismo) e Simone Patrocínio (alunado 7º período de Jornalismo).

Revisão: Maria Luiza de Barros Faria

Fotografias: Simone Patrocínio

Foto Capa: Marcos Pivetta

Projeto Gráfico e editoração: Bios Ltda

Fotolitos e impressão: Grafitusa

Tiragem: 11.500 exemplares

Filiado à

Centro Universitário Vila Velha (UVV)

Reitor: Manoel Ceciliano Salles de Almeida

Vice-reitora: Luciana Dantas da S. Pinheiro

Pró-reitor acadêmico: Paulo Régis Vescovi

Pró-reitor administrativo: Edson FrancoImmaginário

Rua Comissário José Dantas de Melo, 21Boa Vista, Vila Velha, 29.102-770www.uvv.br • jornal@uvv.br

(27) 3320.2089/2090(27) 3229.1362

Jornal Saber

pode ser pago também pela redemundial através do internetbanking”, afirma o pró-reitor Acadê-mico da UVV, Paulo Régis Vescovi. Oaluno deverá ficar atento para escla-recer todas as dúvidas até 23 de de-zembro, quando as notas já estarãodisponíveis para consulta no site. Operíodo de revisão de notas prosse-gue até 5 de janeiro. A comunicaçãodo aluno com a instituição será atra-vés de link de rematrícula disponí-vel no site. As únicas matrículas pre-

FormaturasEm dezembro, 21 turmas serão forma-

das pela UVV, totalizando 1.098 novos pro-fissionais entregues ao mercado de traba-lho. Cinco cursos formam suas primeirasturmas: Relações Internacionais, Ciência daComputação, Jornalismo, Nutrição e Rela-ções Públicas. As formaturas, que começa-ram no final de outubro e prosseguem até21 de dezembro, serão realizadas no cine-teatro da UVV e no Centro de Convenções. AReitoria da UVV já definiu o calendário deformaturas até o segundo semestre de 2006.Estima-se que mais de 4.800 alunos de 110turmas sejam formados pela UVV no decor-rer desse período. Direito é o curso que maisentregará formandos ao Espírito Santo: qua-se mil novos bacharéis até 2006.

Rematrícula 2004/1senciais serão de casos de transfe-rência ou destrancamento de curso.Os alunos que ingressaram por trans-ferência deverão comparecer à coor-denação do seu curso para reajustesde rematrícula, de 5 a 9 de janeiro.Os professores estarão em férias en-tre 9 de janeiro e 7 de fevereiro, umavez que as aulas têm início em 11 defevereiro. A matrícula dos alunos quenão colaram grau porque foram re-provados no último período, será de12 a 18 de fevereiro.

A rematrícula 2004/1 será feitaapenas pela internet a partir de 9 dejaneiro no site da UVV (www.uvv.br).Para iniciar o processo, é necessárioter efetuado o pagamento da rema-trícula até dia 5 de janeiro, confor-me boleto, no qual consta ainda ologin e a senha para acesso à intra-net acadêmica. “O sistema é simpli-ficado e de fácil entendimento. Se-guindo o passo-a-passo, o aluno po-derá se rematricular de qualquer lu-gar do mundo, uma vez que o boleto

O curso de Nutrição da UVV, em parce-ria com o curso de Medicina Veterinária,vai avaliar a qualidade dos alimentos dassete cantinas da UVV. Trata-se do projetoqualidade das cantinas, que integra a dis-ciplina “Higiene e Controle Sanitário dosAlimentos”, ministrada pelo professor Ar-geu Augusto Ferreira Maia. Participam doprojeto 32 alunos do 4º período de Nutri-ção. As análises serão feitas no Laborató-

Cantinas da UVV serão avaliadasrio de Higiene e Inspeção de Produtos deOrigem Animal, do curso de Medicina Ve-terinária. Serão realizados o diagnósticohigiênico e sanitário, a análise de umaamostra de alimento de cada cantina, e ocurso de boas práticas de higiene entre osfuncionários das sete cantinas, oferecidogratuitamente pela UVV. Em dezembro, osquiosques serão reavaliados para que se-jam pontuados com base na qualidade.

Núcleo deatendimento noPólo da Glória

Um convênio entre o curso deMarketing da UVV e a Uniglória vaiviabilizar a criação de um Núcleode Atendimento em Marketing noPólo de Confecções da Glória, quefuncionará em horário comercial.O espaço, cedido pela Uniglória,vai funcionar no Ed. San Martin,onde uma equipe de alunos, a par-tir do 5º período de Marketing daUVV, em revezamento, atenderá osempresários associados da Unigló-ria. Sob a orientação de professo-res, serão oferecidos serviçoscomo planos de marketing, pes-quisas de mercado, treinamentosnas áreas de vendas, atendimen-to a clientes e marketing de rela-cionamento.

A UVV possui 21 cursos de pós-gradu-ação lato sensu funcionando na UVV Vitó-ria e na UVV Vila Velha. São quatro cursosda área de Ciências Biológicas, da Saúde eda Terra, três de Engenharias e Tecnolo-gias e 14 de Ciências Humanas e SociaisAplicadas. No campus UVV Boa Vista es-tão sendo oferecidos dois cursos de pós-graduação em Educação Física. Os demaiscursos são oferecidos na UVV Vitória, na

Pós-graduação UVVPraia do Canto. A programação previstapara 2004 inclui a oferta de cursos já con-solidados nas áreas de Direito, Marketing,Contabilidade, Gestão Empresarial, Ambi-ental, Engenharia e Tecnologia e cursosnovos na área de saúde, em Fisioterapia eFonoaudiologia, e na área tecnológica.Inscrições abertas a partir de dezembro.Informações no site da UVV www.uvv.br epelo telefone (27) 3314-2525.

Ops! ErramosNa edição passada, na seção “Prova

dos Nove”, trocamos as bolas e coloca-mos o nome do filho da funcionária So-nia Maria Barcellos, da Biblioteca, comoEmerson. Na verdade, o nome dele éAlisson. Nosso pedido de desculpas àSonia e ao Alisson.

O nível de satisfação dos usuáriosdo Programa “Mão na Roda”, da Ceturb,destinado a portadores de deficiênciaou cadeirantes, está sendo medido atra-vés de pesquisa qualitativa, realizadaem parceria com a Agência Experimen-tal de Relações Públicas, do curso deComunicação Social, a Ceturb e a pro-fissional de pesquisa e diretora da En-quete, Rita Abreu. Em avaliação estãoo atendimento do motorista, o serviçode atendimento via linha 0800 (gratui-

Nível de satisfação do Programa Mão na Rodata), a abrangência territorial, o funcio-namento do agendamento da viagem,as condições dos veículos e o atendi-mento de emergência. O resultado dapesquisa será divulgado em dezembro.O trabalho envolve os alunos Maria Te-reza dos Anjos e Larissa Effgen, do 8ºperíodo; José Miguel Alves, Núbia Pe-reira e a monitora Daniele Nali, do 6ºperíodo, sob a orientação da professoraCynthia Molina, como atividade da dis-ciplina Marketing Social.

Programa de RelacionamentoA Diretoria de Marketing desenvolve o Programa de Relacionamento com o Ensino

Médio, através de palestras ministradas nas escolas da Grande Vitória. O palestrante é odiretor de Marketing da UVV, Jefferson Cabral, que fala sobre o tema “Desafio à viabiliza-ção de carreiras no Brasil” . O programa é desenvolvido em duas escolas por mês. “Otrabalho é dirigido a alunos que estão encerrando o ensino médio e que precisam de orien-tação profissional sobre opções de carreira”, esclarece o diretor. As escolas interessadaspodem agendar a palestra através do telefone (27) 3320-2025 ou pelo e-mail: judith@uvv.br.

Prof. Argeu

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Prof. Marcelo e alunas premiadas

UVV pesquisa dificuldadede aprendizagem

O curso de Ciência da Computação da UVV está realizando um projeto de extensãoem parceria com o curso de Psicologia. O objetivo é o desenvolvimento de um sistemade apoio ao processo de alfabetização, que será usado por alunos e professores docurso de Psicologia, para acompanhamento de crianças com dificuldades de aprendi-zagem das escolas públicas de ensino fundamental. O sistema está sendo criado pordez alunos do 8º período, sob a orientação das professoras Adriana de Andrade Mourae Ester Maria Klippel e com acompanhamento da professora de Psicologia, MylenaPinto Lima Ribeiro.

Evento de Guaçuíé aprovado

A segunda edição da Semana do Ad-ministrador, organizada pela UVV Guaçuí,foi um sucesso. Os palestrantes do eventoreceberam a unanimidade: 100% dos en-trevistados os classificaram como bons(23%) ou muito bons (77%). Noventa eoito por cento consideraram a organiza-ção entre muito boa e boa, enquanto 95%aprovaram os temas abordados. A diretorada UVV Guaçuí, Marinete Francischetto, sesurpreendeu com o resultado. “A genteorganiza um evento sempre esperando umretorno positivo, mas esse alto índice deaprovação não deixa de ser surpreenden-te”, diz. O evento reuniu mais de 300 pes-soas em setembro.

Programa de RelacionamentoA Diretoria de Marketing desen-

volve o Programa de Relacionamen-to com o Ensino Médio, através depalestras ministradas nas escolas daGrande Vitória. O palestrante é o di-retor de Marketing da UVV, Jeffer-son Cabral, que fala sobre o tema“Desafio à viabilização de carreirasno Brasil” . O programa é desenvol-

vido em duas escolas por mês. “Otrabalho é dirigido a alunos que es-tão encerrando o ensino médio e queprecisam de orientação profissionalsobre opções de carreira”, esclareceo diretor. As escolas interessadaspodem agendar a palestra através dotelefone (27) 3320-2025 ou pelo e-mail: judith@uvv.br.

Capacitação para recepção de eventosO curso de formação específica em Comunicação Empresarial e Estratégias

em Eventos está capacitando alunos e secretárias para atuarem na recepção deeventos. O curso, que é gratuito e oferece 45 vagas, tem como objetivos moti-var o público interno, promover a reciclagem e reforçar a comunicação interna.“Para as secretárias, é uma opção de nova área de atuação e de geração derenda. Para os alunos, é uma oportunidade de aperfeiçoar os seus conhecimen-tos de eventos”, esclarece a coordenadora do curso, Cynthia Molina. As instru-toras são as alunas Luciana Almeida, de Comunicação Empresarial e Estratégi-as em Eventos, e Daniela Nogueira, formanda de Turismo, sob a orientação daprofessora Juliana Stein.

Circulação do jornal nas fériasInformamos que o jornal “Saber” terá uma edição conjunta para os meses de

janeiro e fevereiro, devido às férias coletivas na UVV. O jornal será distribuído noinício de janeiro. Em março, o “Saber” volta à sua periodicidade normal, que é deum exemplar por mês. Boas férias!

Prêmio de CiênciasContábeis

Cleides Loureiro Cristo de Castro, Lu-ciana Geralda Simonassi e Neide Piassa-roli, alunas do 8º período de CiênciasContábeis da UVV, conquistaram o primei-ro lugar da categoria estudante do VIIIFórum de Estudantes e Profissionais deContabilidade do Espírito Santo. Elas con-correram com o trabalho “Uma contribui-ção ao Estudo da Adoção de GovernançaCorporativa”, sob a orientação do profes-sor Marcelo Rodrigues. A UVV inscreveutrês trabalhos, todos com resultados po-sitivos, como informa o subcoordenadordo curso de Ciências Contábeis, EduardoPinheiro. “Participamos com o trabalhodas três alunas, com o trabalho do pro-fessor Marcelo Rodrigues, na categoriaprofissional, e com outro tra-balho do aluno Pedro Fon-seca, do 6º período. Todosos trabalhos vão constarnos anais do evento. Ouseja, tivemos100% de apro-ve i tamen-to”, come-mora.

Desafio SebraeAlunos do curso de Adminis-

tração da UVV garantiram o 4ºlugar estadual no Desafio Se-brae e por pouco não foram se-lecionados para a final nacio-nal. Rodrigo Jacob Sarlo, Rogé-rio Rodrigues da Costa, Leonar-do Zouaim, Leonardo ValuseNunes e Renata Barbosa Toni-ni, do 5º período noturno, con-correram com 50 mil pessoas emtodo o país, duas mil delas sóno Espírito Santo. Com a equipe “VenenoVivo”, eles criaram uma loja virtual paraa empresa Surf Point, em homenagem aoprofessor Anderson, da escolinha de surfda Barra do Jucu, assassinado há poucotempo. Faltaram apenas três pontos paraque a equipe chegasse à etapa nacional.

Essa foi a segunda tentativa de RogérioRodrigues, que já faz planos de tentaroutra vez junto com os colegas. “Foi umaexperiência excelente e colocamos emprática o que aprendemos na sala de aula,especialmente na área de Marketing”,resume.

Parte da equipe vencedora

JúniorAchievement

O diretor de Marketingda UVV, Jefferson Cabral,atua no programa voluntá-rio Júnior Achievement,desenvolvido em escolasdo ensino médio e funda-mental, cuja finalidade éorientar os alunos a abri-rem uma miniempresa e vi-venciarem todo o processoque envolve o negócio. Je-fferson Cabral já orientoualunos das escolas Darwin,Sesi, Leonardo Da Vinci e,no momento, atua no San-ta Adame. “O programa éuma ferramenta para ma-terializar uma resposta so-cial. É uma contribuição àmudança social, de ambi-ente, mentalidade e postu-ra”, resume. Interessadosem aderir ao programa po-dem obter informações nosite www.ajaes.org.br.

Adriana, Mylena e Ester

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RCOS

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atendimento em fonoaudiologia

CAPA

E S P E C I A L

UVV Cidadã

FisioterapiaJá o curso de Fisioterapia presta aten-

dimentos em ortopedia, pediatria, neu-rologia, cardiorrespiratória - pacientesasmáticos, bronquíticos e pós-operatóri-os de cirurgia - e ainda atendimentos emginecologia e obstetrícia e reeducaçãopostural, somando 3.500 atendimentosmensais. Segundo o professor Paulo Ro-berto de Castro, orientador pedagógicodo curso, o objetivo é promover a aproxi-mação entre teoria e prática e a vivênciana relação terapeuta-paciente. “A inten-ção é formar profissionais compatíveiscom as necessidades do mercado de tra-balho”, afirma. As consultas são gratui-tas para os pacientes que comprovam nãoter condições financeiras. Aos pacientescom melhores condições, são cobrados R$5,00 para cada sessão. Participantes depesquisas estão isentos porque são obje-tos de estudo de interesse acadêmico. Nolocal são atendidos ainda os pacientesconveniados da Unimed. Atuam no aten-dimento 40 alunos, a partir do 4º ano,supervisionados por dez professores. Aqualidade é atestada pelos usuários. Se-verino Ramos Grampinha, 63 anos, estáem tratamento desde março, após sofrerum acidente vascular cerebral, e já notaos resultados. “Estou ótimo. Antes, euvinha para cá no colo. Agora já chegoandando, com ajuda da bengala. O pes-soal aqui é ótimo, o tratamento é muitobom”, conta. O telefone para agendamen-to de consulta é 3299.2345.

FonoaudiologiaA Policlínica de Referência em Fisio-

terapia e Fonoaudiologia da UVV completatrês anos em março. O curso de Fonoau-diologia realiza atendimentos de terapia

para distúrbios da comunicação comoproblemas na voz, gagueira, deficiênciamental, trocas na fala e diagnóstico au-diológico. Estão envolvidos no projeto140 alunos a partir do 6º período, sob asupervisão de dez professores. Somenteeste ano foram prestados 4.861 atendi-mentos, entre as várias especialidades.Os valores cobrados são acessíveis à po-pulação, como explica o coordenador docurso, Rogério Roberte. “Um serviço quecusta R$ 35,00 na rede particular, aquicusta R$ 5,00. Apesar do grande númerode atendimentos, há uma fila de esperade 300 pacientes.” Para ele, tão impor-tante quanto promover o aprendizadoprático do aluno, é ensinar esse aluno aser cidadão. “A visão do aluno que traba-lha em ações sociais é mais ampla”, con-ta. Os usuários também agradecem. “Euapresentava rouquidão, mas agora já es-tou ótima. Além do tratamento, praticoem casa os exercícios prescritos”, relataSilvia Regina Leite da Silva, 42 anos, emtratamento há três meses. Os serviçosvariam de R$ 3,00 a R$ 20,00, já que pa-cientes encaminhados pelo SUS ou da clí-nica de Fonoaudiologia têm 50% de des-conto. O telefone para agendamento deconsulta é 3299.2064.

Meu AmbienteOs cursos de Enfermagem, Farmácia,

Ciências Biológicas e Jornalismo atendemà comunidade da Grande Cobilândia e àregião de Cariacica, no entorno do rioMarinho, através do projeto “Meu Ambi-ente – Região da Bacia Hidrográfica doRio Marinho” – um trabalho de educaçãoambiental, coordenado pelo Consórcio dosrios Santa Maria – Jucu. Desde setembrodo ano passado, uma média 120 alunostêm a oportunidade de colocar em práti-ca o que aprende em sala de aula, orien-

tados por professores dos cursos envolvi-dos. Segundo Zilma Maria Almeida Cruz,coordenadora do curso de Ciências Bioló-gicas e responsável pelo projeto na UVV,a oportunidade está sendo de grande va-lia para os alunos. “O que eles estão ga-nhando em termos de aprendizado nãohá como medir”, avalia. Roberto de Bar-ros Dantas, aluno do 2º período, teve aoportunidade de ministrar aulas para cri-anças da rede pública. “A experiência ésuperválida. Além disso, o projeto é im-portante na minha formação acadêmica”,conta. Adriana Maria dos Santos Libera-to, supervisora do Centro EducacionalMovimento do Saber, já nota a mudançano comportamento dos alunos. “Eles jámostram que estão desenvolvendo a cons-ciência ecológica, chegando até mesmoa repreender o colega que venha a fazeralgo errado”, diz.

Esporte Cidadão®

Há dois anos a comunidade de Sotecotem sido beneficiada com o projeto Es-porte Cidadão, desenvolvido pelo cursode Educação Física da UVV em parceriacom a Prefeitura Municipal de Vila Ve-lha. Mais de três mil pessoas, de todas asfaixas etárias, tiveram a oportunidade departicipar do projeto. Atualmente 1.200pessoas estão freqüentando as 12 moda-lidades de esporte, na Escola MunicipalGottfrio Alberto Anders (Vila Olímpica),de segunda a sexta, das 7 às 20 horas. Ocoordenador do projeto é André Mello,professor do curso de Educação Física.“Pensávamos em desenvolver algum tra-balho com a comunidade de Soteco. Apósrealizar pesquisa na comunidade, diag-nosticamos as necessidades, a partir daisquais definimos as atividades que seri-am oferecidas”, conta. As modalidadessão orientadas por alunos do curso de

UVV prioriza a responsabilidade social e desenvolveprojetos em beneficio da comunidade

Francine Dias Castro e Simone Patrocínio

A preocupação com a sociedade a sua vol-ta é uma realidade no Centro UniversitárioVila Velha (UVV), que desenvolve atualmen-te 33 projetos e serviços voltados para a co-munidade. Cursos das mais diferentes áreas

reconhecem a importância de estar em con-tato com a sociedade, dando sua contribui-ção e colocando em prática o conhecimentoacadêmico. Conheça alguns dos projetos quea UVV desenvolve junto à comunidade, e quejá beneficiaram, nos últimos cinco anos, maisde 56 mil pessoas.Atendimento em fisioterapia

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Educação Física. Atualmente, 12 estagiá-rios, cinco bolsistas e seis voluntáriosestão apoiando o projeto, além de trêsprofessores da escola municipal. Giliardde Paulo da Silva, 17 anos, está no proje-to desde o início, há três anos. “Partici-po de todas as modalidades, mas me iden-tifiquei com natação e atletismo”, contaorgulhoso. Assim como Giliard, outrascrianças saíram das ruas graças ao proje-to Esporte Cidadão. As inscrições para oprojeto Esporte Cidadão são abertas todoinício de semestre na Vila Olímpica, emSoteco.

Hospital VeterinárioNão apenas a comunidade do entorno

da UVV, mas todo o Espírito Santo e ou-tros Estados foram presenteados com osserviços do Hospital Veterinário Prof. Ri-cardo Alexandre Hippler. O primeiro hos-pital veterinário do Estado e o mais bemequipado está funcionando desde julhode 2002, período em que se tornou refe-rência na área. Animais de Estados comoMinas Gerais e Bahia são atendidos pelaequipe do hospital veterinário. O reco-nhecimento da comunidade capixabapode ser conferido pelo número de aten-dimentos realizados, 3.204, entre aten-dimentos clínicos, cirúrgicos e obstétri-cos de animais de pequeno e grande por-te. Atualmente a equipe é composta por19 professores médicos veterinários, seismédicos veterinários residentes, 20 mo-nitores e 40 estagiários. “O hospital é umagrande oportunidade para o aluno apren-der a profissão e colocar em prática a ci-dadania”, comenta o coordenador do hos-pital veterinário, Gilberto Marcos Júnior.A qualidade dos serviços prestados pelohospital veterinário da UVV é comprova-da com o retorno da comunidade. “Játrouxe o meu cachorro aqui e gosto doatendimento”, comenta Gabriela Recepu-ti, 18 anos, proprietária de Cherry, umLasha Apso de cinco anos. As consultaspodem ser marcadas através dos telefo-nes 3219.7899 e 3219.7909.

BibliotecaA Biblioteca Central da UVV atende

freqüentemente a comunidade, disponi-bilizando seu acervo para consultas. Umamédia de 100 visitas diárias são realiza-das por crianças, alunos do ensino fun-damental de escolas públicas e até mes-

mo por estudantes de outras instituiçõesde ensino superior. Segundo Marlene Eli-as Pozzatto, diretora do espaço, a Biblio-teca também é visitada por pessoas defora do Estado, por profissionais liberaise ainda por pessoas que estão estudandopara concursos. “Percebemos um aumen-to do número de visitas nos últimos anos.Acho que isso se deve aos projetos que ainstituição vem desenvolvendo e tambémà qualidade e atualização do acervo”, afir-ma Marlene. A Biblioteca da UVV contacom o maior acervo de uma instituiçãosuperior privada do Estado, com mais de60 mil volumes. As adolescentes StefaniKelly Amaro Carvalho e Mayara Eloy dosSantos, alunas de escola pública em VilaVelha, são freqüentadoras assíduas dabiblioteca da instituição. “Venho sempreaqui porque sei que vou encontrar o quepreciso”, conta Mayara. A amiga StefaniKelly concorda e elogia a atenção dis-pensada pelos bibliotecários: “Eles aju-dam na localização dos livros e dão todaa atenção de que precisamos”.

Moda na ComunidadeO curso de Moda da oferece às comuni-

dades de São Benedito, em Vitória, e BoaVista, em Vila Velha, oficinas de noções bá-sicas de costura, cores, fuxicos e bordados.O principal objetivo do projeto Moda na Co-munidade é desenvolver a moda nas regi-ões carentes e integrar as comunidades aca-dêmica e civil. Atualmente participam doprojeto cerca de 40 pessoas. A iniciativateve início em maio deste ano e já estádando resultado. Em Boa Vista, um projetode cooperativa está sendo estruturado e nacomunidade de São Benedito, uma outraorganização não-governamental (ONG), aArtidéias, foi estruturada a partir das ofi-cinas realizadas. “Não imaginávamos quealcançaríamos nosso objetivo tão rápido.Está sendo muito gratificante. Os produtosconfeccionados nas oficinas são vendidosem bazares”, se orgulha Erani Soares Bar-bosa, professora da UVV e coordenadora doprojeto. Mas o projeto vai além da geraçãode renda. “Superei um trauma de acidenteparticipando das oficinas de moda. Agoraestou me sentindo útil. Ajudo a confeccio-nar os produtos e depois vendemos todosjuntos. Guardamos o dinheiro para comprarmais material”, comenta Sônia Maria Cae-

O que éresponsabilidade social

Responsabilidade Social é uma forma deconduzir os negócios da empresa de talmaneira que a torna parceira e co-res-ponsável pelo desenvolvimento social,dotando-a de capacidade de ouvir e in-corporar os interesses de acionistas,funcionários, prestadores de serviços,fornecedores, consumidores, comunida-de, governo e meio ambiente.

Cinqüenta e nove por cento das empre-sas brasileiras com um ou mais empre-gados declara realizar, em caráter vo-luntário, algum tipo de ação social paraa comunidade. Destas, dois terços afir-mam que a prática social é habitual.

Juntas, essas empresas aplicaram, em2000, aproximadamente R$ 4,7 bilhões.Trinta e nove por cento das empresasdeclararam que pretendem ampliar suaatuação no futuro próximo.

Cinqüenta e quatro por cento das em-presas investem em ações de assistên-cia social. São elas: alimentação e abas-tecimento (41%), educação e alfabeti-zação (19%), desenvolvimento comuni-tário e mobilização social (19%), saúde(17%), esporte (17%), e cultura (14%).

Sessenta e dois por cento dos projetossociais das empresas atendem as crian-ças. Os demais atendimentos são pres-tados à família (40%), à comunidade emgeral (27%), a portador de deficiência(25%), a jovem (25%), a idoso (23%), aadulto (17%), à mulher (13%), e a por-tador de doenças graves (7%).

Na UVV, 72% dos projetos são focadosna área de saúde, 10% em esporte, e orestante em educação, lazer e cidadania.O público-alvo é composto por crianças(14%), pela comunidade em geral (28%),e por populações de um determinadobairro (19%). Idosos, recém-nascidos ealunos e funcionários da instituição tam-bém se beneficiam dos projetos.

Fonte: Instituto Ethos e Gife – Grupode Institutos Fundações e Empresas,

citando estudo do Ipea, e UVV.

tano Ribeiro, participante do projeto. Paraobter mais informações sobre o projeto bas-ta entrar em contato com o curso de Moda,no telefone 3320.2035.

Atendimento JurídicoO curso de Direito presta atendimento

gratuito à população carente de Vila Ve-lha desde 1978, através do Núcleo de Prá-ticas Jurídicas (Nuprajur). São realizadoscerca de 1.200 atendimentos por mês, fei-tos de segunda a sexta, das 8 às 12h e das19 às 22h30m e, aos sábados, das 8 às 12h.O Núcleo conta com 550 estagiários a par-tir do 7º período, quatro advogados, umdefensor público e sete professores orien-tadores. Segundo Lino Faria Petelinkar,professor-orientador do Núcleo, a princi-pal importância do serviço é permitir àspessoas carentes o acesso à justiça. “Nos-so atendimento se limita às pessoas quenão têm como pagar um advogado. Temosa preocupação de não fazer concorrênciacom o mercado em que nossos alunos vãoatuar”, afirma. O Juizado Especial de Pe-quenas Causas também atua junto à co-munidade, prestando assistência jurídicagratuita. São realizados, nos finais de se-mana, atendimentos itinerantes, dos quaisparticipam 40 alunos do 4º ano, seis pro-fessores juízes, quatro advogados e doisdefensores públicos. A atividade faz par-te dos projetos “Justiça para o Povo” e“Direito e Cidadania”, que existem há doisanos. Os serviços jurídicos nas áreas defamília, civil, criminal e previdenciáriasomam, em média, 200 atendimentos porevento itinerante.

Stefani e Mayara

atendimento Hospital Veterinário

Projeto de Moda em São Benedito

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DE BEM COM A VIDA

S A Ú D E

Esforço CalóricoPrescrição de dietas e orientações nutricionais: a Clínica de Nutrição preocupa-se com o bem-estar da comunidade

Francine Dias Castro

“Prestar orientação alimentar e nutri-cional à população”. Esse é o grande ob-jetivo da Clínica de Nutrição da UVV, se-gundo a coordenadora do curso, Ana Ma-ria Bartels. A clínica atende gratuitamen-te a casos de obesidade, diabetes, hiper-tensão, distúrbios alimentares e prepa-ração de dietas para atletas. Além disso,outra importância do espaço reside naoportunidade de integrar a prática depesquisa e extensão, com vistas a futu-ras intervenções através de atividadeseducativas, encaminhamentos ao siste-ma de saúde dos casos pertinentes e pro-dução de dados científicos sobre a con-dição nutricional da comunidade.

A grande demanda da Clínica de Nu-trição, que funciona no segundo pavimen-to do prédio do Laboratório de Dietética,no Biopráticas, é referente a casos deobesidade ou controle de peso, principal-mente por parte das mulheres. Entre cri-anças e adolescentes, os motivos maisfreqüentes das consultas são relaciona-dos a problemas de distúrbio de cresci-mento.

O perfil nutricional dos pacientes queprocuram a clínica foi escolhido comotema para o Trabalho de Conclusão deCurso (TCC) das alunas Michela KoehlerMiler e Laydiane Silote Barbosa, do 8º

período do curso de Nutrição. No levan-tamento feito, constatou-se que os paci-entes têm, em sua maioria, entre 19 e 39anos. Setenta por cento residem em VilaVelha e o restante em municípios da Gran-de Vitória. A procura pelo paciente dointerior ainda é pouco significativa.

A clínica existe desde março de 2003e a estimativa é que já tenham sido rea-lizadas cerca de 180 consultas. SegundoAna Maria Bartels, os resultados têm sidosatisfatórios, embora nenhuma estimati-va oficial tenha sido levantada quantoao número de reconsultas. Ela aproveitapara reforçar a relevância de voltar à clí-nica após o primeiro atendimento. “Éimportante que tenhamos um retorno dospacientes para sabermos se ele atingiu ameta proposta, se houve adaptação à di-eta prescrita e ainda para fazermos asalterações necessárias, de acordo com asnecessidades e disposição do paciente”,esclarece.

O problema de diabetes e a busca deorientações para perda de peso foram osmotivos que levaram o professor univer-sitário Valber Dias Pinto a procurar a clí-nica de Nutrição da UVV. Satisfeito comos 12 quilos a menos, ele conta que aopção pela clínica deu-se pela confiançaque deposita nos profissionais que fazemparte da equipe. “O atendimento foi mui-to satisfatório, mas confesso que me aco-

Em funcionamento desde

março, a Clínica de

Nutrição já realizou mais

de 180 consultas, em sua

maioria de pessoas

preocupadas com a

obesidade e o controle

do peso, principalmente

as mulheres

modei e não compareci à reconsulta”,admite. Mas ele faz questão de ressaltarque continua seguindo a dieta e abando-nou a vida sedentária. “Agora faço nata-ção e esteira seis vezes por semana. Sin-to-me com mais resistência e disposiçãopara realizar as atividades diárias. Alémdisso, estou mais satisfeito com o meucorpo”, conta Valber.

A demanda é grande na clínica. Tan-to, que há hoje uma fila de espera commais de 300 pessoas aguardando atendi-mento. Segundo Ana Maria, existe umapreocupação em aumentar o número deconsultas por semana a fim de atender atoda essa demanda. Atualmente, umamédia de 30 alunos a partir do 7º perío-do integram a clínica, sob orientação dasprofessoras nutricionistas Elaine Cristi-na Viana, Andrea Damásio, Ângela Ghizie Cristiana Dalton Chene. São realizadasde três a quatro consultas diárias comhora marcada nas segundas, terças e quar-tas, das 14 às 18h. Os agendamentos po-dem ser feitos pelo telefone 3219.7893.

LegendaValber Dias Pinto apresenta mais re-

sistência e disposição, além de estar maissatisfeito com o corpo

Jorn

al Sa

ber

DEZEMBRO/2003 7

PROVA DOS NOVE

P E R F I L D O M Ê S

Simone Patrocínio

A realidade social do Brasil infeliz-mente não proporciona igualdade entreos cidadãos. Nem todos conseguem darcontinuidade aos estudos e apenas umaminoria consegue ingressar e concluir oensino superior. Mas essa regra foi que-brada por Luciano dos Santos Silva, 26anos, aluno do 4º período noturno docurso de Educação Física do Centro Uni-versitário Vila Velha (UVV).

Luciano conhece bem o caminho davitória. Aos 20 anos de idade concluiu osegundo grau em uma escola da rede pú-blica em Cariacica e começou a trabalharcomo camelô em Campo Grande, ativida-de que exerceu até 2002. Vendia de tudoem sua barraca, de pilhas a bombons.“Ficava com a barraca em Campo Grandedurante a semana e nos finais de sema-na viajava para o interior, para vendernas festas”, recorda.

Paralelamente ao trabalho, Luciano sededicava ao atletismo. Sempre que po-dia, fazia suas corridas e mantinha umcuidado especial com a alimentação. Asfrutas até hoje não podem faltar em suasrefeições. “Adoro frutas e elas são impor-tantes para eu manter uma boa condiçãofísica”, diz. As noitadas e os excessostambém não fazem parte da vida do atle-ta, que prefere trocar as baladas por cul-tos na Igreja Maranata.

O sonho de ingressar na faculdadeestava sempre muito distante da reali-dade de Luciano, porque, com a sua ren-da, não conseguiria se manter no curso.Várias vezes ouviu de amigos que ele de-veria fazer faculdade para continuar como atletismo. “Eles sempre diziam que euprecisava fazer Educação Física porque eulevava jeito”, conta.

Com muita coragem e determinação,Luciano prestou vestibular na UVV e, parasua alegria, passou. Para não ter de adiaro sonho, fez economias e conseguiu pa-gar a matrícula. Para ele, este dia nuncaserá esquecido. “Eu juntei todo o meudinheiro e vim fazer minha matrícula. Eununca tinha segurado tanto dinheiro deuma só vez, eram 440 reais”, lembra. Noterceiro período, os problemas financei-ros aumentaram e ele teve, então, de tran-car o curso durante um período.

As dificuldades financeiras não con-seguiram fazer Luciano desistir de seusonho. Por várias vezes ele teve que ircorrendo de sua casa, em Santana (Caria-cica), até a UVV, por não ter o dinheiroda passagem de ônibus. “Eu sabia queprecisava ir para a aula e não tinha comopagar a passagem. Então, como sou atle-ta, achei a solução para o meu problema.Ia e voltava da UVV correndo. Fazia o tra-jeto em uma hora e 20 minutos”. Os sa-crifícios de Luciano estão sendo recom-pensados. Atualmente ele é professor deEducação Física no Colégio Coronel Olím-pio Cunha, em Santana, e foi contempla-do com o Financiamento Estudantil(Fies).

A bicicleta também era solução parao problema de Luciano. Em uma de suasaventuras de bicicleta, lembra que havialevado para casa um trabalho de grupopara terminar, mas quando estava pas-sando na Avenida Carlos Lindenberg, per-cebeu que as folhas do trabalho estavamtodas espalhadas pela pista. “Foi umaloucura para pegar tudo. Demorei uns 20minutos, mas consegui. Tive de refazertodo o trabalho porque estava todo sujo”.

Apesar de tudo, Luciano continua cor-rendo em busca de seu sonho. Quer serprofessor de Educação Física de crianças

e adolescentes. A cada aula, sua de-dicação ao curso aumenta e a satisfa-ção de estar realizando um sonhotambém. “Não me imagino fazendooutra coisa. Para mim, o meu curso eos meus professores são os melhores”.A sua vitória ele dedica a Deus, à vice-reitora, Luciana Dantas, e ao coorde-nador do seu curso, Marcello Nunes.“Tenho muito a agradecer porque oque fizeram por mim não tem preço.Eles confiaram em mim”.

O esporte, que foi sua porta de en-trada para a faculdade, está sendodeixado de lado por causa de proble-mas financeiros. O salário que Lucia-no recebe de suas aulas no ColégioCoronel Olímpio Cunha não é sufici-ente para manter a faculdade e o es-porte. Mesmo estando em plena for-ma física, ele não pode participar decompetições de triatlo, pois não temtransporte para locomover seus aces-sórios. “Eu preciso escolher, ou invistono atletismo ou na faculdade, e comojá precisei trancar o curso durante umperíodo, prefiro investir nele”. Nosplanos do atleta para o final de 2003está a Ultra Maratona, que será reali-zada em dois Estados - São Paulo eBahia.

Rumo ao sonhoNem mesmo as dificuldades foram capazesde tirar Luciano do caminho de seu sonho

perfilSigno: GêmeosReligião: MaranataQualidade: tem palavra; vai até as últimas conseqüências para cumprir o que promete.Ídolo: meus pais - Laura dos Santos Silva e Isaías da SilvaComida preferida: come de tudoEstilo de música: eletrônicaMania: comprar CDQuanto tenho tempo livre gosto de... escutar músicaEu gosto de... servir a DeusTenho mania de... guardar coisas antigasO dia mais feliz foi... quando trouxe seus alunos para jogar no ginásio da UVV

“A UVV me

recebeu de

braços e abertos”

8 DEZEMBRO/2003

Jorn

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ber

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Como realizar pesquisasem bases de dados?

A maioria das bases de dados, sejam biblio-gráficas ou referenciais e/ou textuais, utilizabasicamente duas formas de pesquisa: a simplese a avançada. A pesquisa avançada permite ummelhor refinamento do assunto pesquisado, pro-porcionando uma recuperação mais precisa dosdocumentos desejados, já que percorre todos oscampos da base de dados. Na pesquisa simplessão recuperadas muitas informações, já que oscampos mais utilizados são percorridos, o queàs vezes dificulta a localização exata da infor-mação. Os principais campos utilizados pelas ba-ses de dados são os seguintes: autor, assunto,título, revista, idioma.

A utilização dos operadores booleanos(AND, OR, NOT) permitem um melhor refina-mento da pesquisa, uma vez que relacionamum ou mais assuntos, um assunto com umautor, etc. na mesma pesquisa.

• AND funciona como a palavra “e”, recu-perando apenas artigos que contenham aspalavras-chave digitadas, restringindo apesquisa. Ex. hepatite b AND cirrose he-pática. No exemplo serão recuperados to-dos os artigos sobre os assuntos hepatiteb relacionados com cirrose hepática.

• OR funciona como a palavra “ou”, recupe-ra artigos que contenham pelo menos umadas palavras-chave digitadas. Ex. hepati-te b OR hepatite c.

• NOT inclui o primeiro termo e exclui osegundo termo da pesquisa. Ex. Hepatiteb NOT hepatite c. Serão recuperados osartigos com o termo hepatite b e que nãocontenham o termo hepatite c.

O uso de parênteses é importante para evitarambigüidade na pesquisa, uma vez que a inter-pretação do sistema acontece da esquerda para adireita. Ex. raiva AND (cachorros OR gatos),serão recuperados artigos que tratam da raiva nocão e no gato. No entanto, ao pesquisar raivaAND cachorros OR gatos, serão recuperados ar-tigos que tratam da raiva em cachorros, e artigosque tratam de gatos, mas não necessariamenteartigos que tratam da raiva em gatos.

Os operadores de truncagem (asterisco*)são utilizados ao final dos radicais das pala-vras, para que a parte faltante destas seja subs-tituída na pesquisa por todas as possíveis ter-minações, independente do número de letrasque possuam. Ex. cardio* recupera os termoscardiologia, cardiografia, cardiograma, etc.

Existem também os operadores de proxi-midade aspas (“”) e NEAR. As aspas são utili-zadas para limitar a pesquisa aos termos queestiverem situados junto a outro no artigo. Ex.:“anorexia nervosa” recupera os artigos quepossuírem essas duas palavras juntas sem ne-nhuma outra palavra entre elas; enquanto queo operador NEAR recupera os registros ondeos termos possam estar separados por até duaspalavras. Ex. Neurológico NEAR distúrbio.

Estes são apenas simples exemplos de comorealizar pesquisas bibliográficas. A maioria dasgrandes bases utiliza a mesma metodologia, epossui ainda manuais de ajuda. Como exemplo,podemos citar as bases de dados da BibliotecaVirtual em Saúde – BVS, coordenado pela Bire-me, que é composta por fontes de informaçãoem ciências da saúde. As principais bases de dadosdisponíveis no site da Bireme (http://www.bireme.br/) são Medline e Lilacs. Caso te-nha dúvidas, procure a Biblioteca Central da UVV.

Texto elaborado pela bibliotecáriaPatrícia Pacheco de Barros

B I B L I O T E C A