Jornal SC News - ed. 65

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Balneário Camboriú, Barra Velha, Camboriú, Itajaí, Itapema, Luiz Alves, Navegantes, Penha e Piçarras ANO II - Nº 65 ACESSE: DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Litoral Catarinense, 29 de junho de 2012 www.jornalscnews.net.br Fone: (47) 3249-1173 Ações do prefeito Piriquito na área da mobilidade urbana de BC é destaque na Assembleia A o contrário da maioria dos municípios catarinenses, cujo debate sobre mobilidade urbana orbita o automóvel e o transporte de massa, Balneário Camboriú aposta na acessibi- lidade, humanizando o trân- sito, privilegiando o pedestre, deficientes físicos e ciclistas. A opção pela acessibilidade deri- va do espaço reduzido e do alto adensamento, pois o município tem 47 km2 de área e 108 mil habitantes, mas atinge mais de 1 milhão no verão. Não por acaso o IBGE constatou que a cidade tem a melhor qualidade urbana do país. A Agência AL visitou Balne- ário Camboriú e conversou com gestores e usuários. Segundo o arquiteto Helvys Zermiani, que integra a equipe de servi- dores municipais que planejou as obras viárias, o objetivo é fa- zer com que o pedestre transite sempre no mesmo nível. “Temos uma equipe com um engenhei- ro fotografando as calçadas. A ideia é padronizá-las, usando piso podo-tátil”, explicou. Além disso, as faixas de pedestres es- tão sendo erguidas ao nível da calçada, invertendo o compor- tamento habitual do trânsito. O carro sobe e desce a cada faixa, enquanto o pedestre caminha no mesmo nível. O município também im- planta ciclovias nas avenidas que cortam a cidade. E nas esquinas mais movimentadas dessas vias públicas a faixa de pedestres e a ciclovia foram re- cuadas, formando uma curva que proporciona segurança e mobilidade à bicicleta e ao au- tomóvel, uma vez que este tem espaço entre a ciclovia e a ave- nida para aguardar o aceso à via principal sem interromper o fluxo de ciclistas e pedestres. Atualmente a cidade possui 18 km de ciclovias e o objeti- vo é atingir 60 km. “Precisam cortar a cidade de norte a sul e de leste a oeste, ligando com Camboriú”, declarou Zermiani. Para o presidente do Sindicato de Condutores do município, Is- mael Rosa, o alargamento das avenidas, a criação de vagas de estacionamento e de ciclovias melhorou o fluxo de automó- veis. “As bicicletas estão saindo das ruas e até as corridas fica- ram mais rápidas”, justificou. A cidade tem 72 táxis. TÚNEIS De acordo com o arquite- to Zermiani, a prefeitura está concluindo negociações com a Agência Nacional de Transpor- tes Terrestres (ANTT) e com a empresa Auto Pista Litoral Sul, que detém a concessão da BR- 101, sob a qual estão localiza- dos os túneis, para executar as obras. Para os ciclistas as mudan- ças foram bem vindas. Henri - que Wendhausen, vice-presi- dente da Associação de Ciclistas de Balneário Camboriú e Cam- boriú (Acbcc), explicou que “o dia-a-dia melhorou muito”. Ele afirmou que o equipamento trouxe “tranquilidade para o pedestre e segurança para a bi- cicleta e o automóvel”. O desafio agora, segundo o dirigente da Acbcc, é fazer com que o ciclis- ta cumpra a lei. “Não adianta implantar ciclovias se o ciclista não respeita a legislação e conti- nua a circular pela rua, muitas vezes na contramão”. Já o diretor administrativo da Associação de Apoio às Fa- mílias de Deficientes Físicos (Afadefi), Valdecir Matias, que é cadeirante, informou que a entidade trabalha em parceria com a prefeitura. “Não se re- cupera uma rua sem rebaixar a guia (meio-fio)”, explicou. Se- gundo o dirigente, a Afadefi fis- caliza as obras para verificar se foram feitas de acordo com as normas da ABNT. A institui- ção também oferece assessoria técnica aos estabelecimentos comerciais que desejam se adaptar. “Balneário é uma ci- dade acessível. Mais de 70% das ruas têm meio fio rebaixa- do e é possível chegar de cadei- ra de rodas na maioria dos pon- tos turísticos.”, declarou.

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Ed. 65 - Jornal semanal da Itajaí e Região.

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Balneário Camboriú, Barra Velha, Camboriú, Itajaí, Itapema, Luiz Alves, Navegantes, Penha e Piçarras

ANO II - Nº 65 Acesse: Distribuição GratuitaLitoral catarinense, 29 de junho de 2012 www.jornalscnews.net.br Fone: (47) 3249-1173

ações do prefeito Piriquito na área da mobilidade urbana de bC

é destaque na assembleiaAo contrário da maioria dos

municípios catarinenses, cujo debate sobre mobilidade urbana orbita o automóvel e o transporte de massa, Balneário Camboriú aposta na acessibi-lidade, humanizando o trân-sito, privilegiando o pedestre, deficientes físicos e ciclistas. A opção pela acessibilidade deri-va do espaço reduzido e do alto adensamento, pois o município tem 47 km2 de área e 108 mil habitantes, mas atinge mais de 1 milhão no verão. Não por acaso o IBGE constatou que a cidade tem a melhor qualidade urbana do país.

A Agência AL visitou Balne-ário Camboriú e conversou com gestores e usuários. Segundo o arquiteto Helvys Zermiani, que integra a equipe de servi-dores municipais que planejou as obras viárias, o objetivo é fa-zer com que o pedestre transite sempre no mesmo nível. “Temos uma equipe com um engenhei-ro fotografando as calçadas. A ideia é padronizá-las, usando piso podo-tátil”, explicou. Além disso, as faixas de pedestres es-tão sendo erguidas ao nível da calçada, invertendo o compor-tamento habitual do trânsito. O carro sobe e desce a cada faixa, enquanto o pedestre caminha no mesmo nível.

O município também im-

planta ciclovias nas avenidas que cortam a cidade. E nas esquinas mais movimentadas dessas vias públicas a faixa de pedestres e a ciclovia foram re-cuadas, formando uma curva que proporciona segurança e mobilidade à bicicleta e ao au-tomóvel, uma vez que este tem espaço entre a ciclovia e a ave-nida para aguardar o aceso à via principal sem interromper o fluxo de ciclistas e pedestres. Atualmente a cidade possui 18 km de ciclovias e o objeti-vo é atingir 60 km. “Precisam cortar a cidade de norte a sul e de leste a oeste, ligando com

Camboriú”, declarou Zermiani. Para o presidente do Sindicato de Condutores do município, Is-mael Rosa, o alargamento das avenidas, a criação de vagas de estacionamento e de ciclovias melhorou o fluxo de automó-veis. “As bicicletas estão saindo das ruas e até as corridas fica-ram mais rápidas”, justificou. A cidade tem 72 táxis.

TÚNeIs De acordo com o arquite-

to Zermiani, a prefeitura está concluindo negociações com a Agência Nacional de Transpor-tes Terrestres (ANTT) e com a

empresa Auto Pista Litoral Sul, que detém a concessão da BR-101, sob a qual estão localiza-dos os túneis, para executar as obras.

Para os ciclistas as mudan-ças foram bem vindas. Henri-que Wendhausen, vice-presi-dente da Associação de Ciclistas de Balneário Camboriú e Cam-boriú (Acbcc), explicou que “o dia-a-dia melhorou muito”. Ele afirmou que o equipamento trouxe “tranquilidade para o pedestre e segurança para a bi-cicleta e o automóvel”. O desafio agora, segundo o dirigente da Acbcc, é fazer com que o ciclis-

ta cumpra a lei. “Não adianta implantar ciclovias se o ciclista não respeita a legislação e conti-nua a circular pela rua, muitas vezes na contramão”.

Já o diretor administrativo da Associação de Apoio às Fa-mílias de Deficientes Físicos (Afadefi), Valdecir Matias, que é cadeirante, informou que a entidade trabalha em parceria com a prefeitura. “Não se re-cupera uma rua sem rebaixar a guia (meio-fio)”, explicou. Se-gundo o dirigente, a Afadefi fis-caliza as obras para verificar se foram feitas de acordo com as normas da ABNT. A institui-ção também oferece assessoria técnica aos estabelecimentos comerciais que desejam se adaptar. “Balneário é uma ci-dade acessível. Mais de 70% das ruas têm meio fio rebaixa-do e é possível chegar de cadei-ra de rodas na maioria dos pon-tos turísticos.”, declarou.

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2 OpINIãO

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DIRETOR-PROPRIETÁRIOAlex Walter Van

JORnalIsTa REsPOnsÁvElIsy Weinert

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Thalita souza e silva

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Departamento de vendas Henrique scheffer

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O Jornal sC nEWs, com distribuição segmentada, circula nos municípios de Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí, Itapema, navegantes, luiz alves, Penha, Piçarras e Barra velha. assinantes pagam taxa de entrega e a assinatura se renova automaticamente.

Fundado em 1994

VIOLÊNcIAA abertura econômica e o

avanço tecnológico não são sufi-cientes para se vencer a violência e separou mais ainda a sociedade. A violência no Brasil tem sua raiz em dois fatores: a enorme desi-gualdade social e a impunidade. Uma minoria desfila de carros importados, roupas de grife e celu-lares que custam o equivalente a vários salários mínimos. Do outro lado, temos pessoas morando em favelas, sem água e esgoto, com educação e saúde de péssima qua-lidade, sem a perspectiva de um emprego com salário digno.

IMpUNIDADe IMpULsIONA A cORRUpÇãO

A impunidade complementa esse quadro, já que as pessoas en-tram para a criminalidade porque tem a certeza que, mesmo quando condenadas, ficarão pouco tempo na cadeia e logo estarão livres para cometer mais crimes. Além disso, a impunidade impulsiona a cor-rupção no Brasil, que leva o país a perder milhões que poderiam ser usados para melhorar as condições sociais e, consequentemente, dimi-nuir a desigualdade, que alimenta a violência. Estamos num círculo vicioso que não foi quebrado pe-las políticas econômicas e sociais praticadas no Brasil nas últimas décadas.

pODeR De INVesTIGAÇãO

Infelizmente o nível de corrup-ção nas esferas policiais vem au-mentando cada vez mais. Por isso é muito importante a participação do Ministério Público nas investi-gações. Tirar esse poder do MP é dar um prêmio para a criminalida-de. A honestidade da promotoria pública é de alto padrão e não deve ser questionada. Se prevalecer o veto as investigações, os crimino-

sos contarão com pesada artilha-ria e milhares de processos serão lançados à lata de lixo.

DesARMAMeNTO e LeGÍTMA DeFesA

Um assunto que a imprensa teima em não discutir: a morte dos cidadãos de bem. O Estado, que deveria garantir a segurança da população, tira o direito de os cidadãos possuírem um meio de defesa. Até para ter um colete à prova de balas a burocracia é de-sanimadora. Não entendo por que o governo insiste tanto em tirar o direito à defesa da vida do cidadão de bem. Diversos estudos com-provam que o desarmamento do cidadão de bem só fez aumentar a criminalidade.

eXeMpLOs QUe NãO seRVeM

A respeito do desarmamento, na Grã-Bretanha e no Japão, ape-nas as forças policiais têm porte de arma; porém, naquelas bandas, o Estado oferece segurança à po-pulação de forma satisfatória, de modo que a mesma não fica inde-fesa diante da bandidagem. No dia em que o Estado brasileiro puder oferecer iguais condições, serei o primeiro a hastear a bandeira do desarmamento.

O MAIOR pROcessO DA HIsTÓRIA

Em 30 dias, a mais alta corte de Justiça do país começa a julgar o mais importante processo de sua história. Dia 2 de Agosto, no banco dos réus, estarão 38 acusados. En-tre eles, o ex-ministro José Dirceu, apontado pelo procurador-geral da República como o chefe do es-quema de corrupção que abalou o então governo Lula, em 2005. O Supremo Tribunal Federal vai

vive rum importantíssimo mo-mento para moralizar a política brasileira.

eDUcAÇãODesigualdade social e impuni-

dade são propulsores de praticas de corrupção no Brasil. É por isso que devemos superar e aprimo-rar o discurso de que educação é a principal saída para a justiça social. Ela é em parte porque, sem distribuição de renda perde consi-derável efetividade. Um exemplo: Por mais que seja um grande pro-fessor, tente educar jovens com famílias quebradas pela miséria, o aproveitamento e’ bem insatis-fatório.

TeRceIRA IDADeSegundo dados do IBGE, o Bra-

sil tem hoje 15 milhões de pessoas maiores de 60 anos, o que corres-ponde a 14% da população adulta. Outra pesquisa, feita pela consul-toria Quorum Brasil, conclui que essas pessoas têm em torno de R$ 2,4 bilhões de renda própria e cada vez mais influencia diretamente as decisões de compra da família. A projeção é de que em 2020 existam mais de 30 milhões de brasileiros nesse grupo. A tendência é cres-cer com o aumento da renda e da expectativa de vida dos brasileiros (que hoje é de 72 anos, ganho de 17 anos em relação a 1960).

DepeNDeNcIA QUIMIcA

Não adianta apenas colocar o dependente em um local só para retirá-lo das ruas. Isso pode ser bom para as campanhas políti-cas, mas não resolve. O ideal é ter um bom programa terapêutico que ofereça um acompanhamen-to continuado para o dependen-te. Realizar uma ou duas sessões não resolverá a questão. Também é fundamental a capacitação de profissionais e que eles gostem de trabalhar na área.

QUIRINO RIBeIRO

“Saudade é uma coisa que não tem medida, é um vazio que a gente só pode preencher com a

lembrança”. (Irene de Albuquerque)

[email protected] | www.idchapeco.com.br

COLETIVA dical Patronal e o Sindicato dos mo, Wagner Lúcio de Souza ocupa Armadores e das Indústrias da um cargo na direção do C. A Prefeita de Camboriú, Luzia Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) N.Marcílio Dias todo mundo sabe. Coppi Mathias, reúne a imprensa manifestam-se através de um Mas o que chama atenção, de da região para uma entrevista documento encaminhando ao acordo com um fofoqueiro de coletiva na próxima terça-feira, presidente do Legislativo, Luiz plantão, é a polpuda remuneração 19. O encontro tem como pauta a Carlos Pissetti, e ao prefeito Jan- que o mesmo recebe do clube, apresentação de um pacote de dir Bellini. No documento, conhecido por suas combalidas pavimentações, com drenagem justificam o posicionamento con- contas. Se diz que o salário do pluvial, das ruas consideradas trário, alegando que, atualmente, Wagner “devora” boa parte do como eixos viários importantes da acidade conta com 12 vereadores, patrocínio que o clube recebe de malha urbana municipal. Os quantidade que as entidades têm uma grande empresa de pesca de internautas também poderão a firme convicção de ser suficiente Itajaí. Será?acompanhar a cobertura ao vivo para atender a demanda local. pelo Twitter da Prefeitura - “Nossa cidade e o país como um @PrefCamboriu. “Será um gran- ÔNIBUS DA SOLIDARIEDADEtodo necessita se voltar para ou-de momento para Camboriú. tras prioridades como: saúde, edu-Importantes ruas serão contem-cação, segurança, sistema viário, pladas, o que trará mais qualida-etc.”, ressaltou a presidente da de de vida para a nossa gente. Por ACII, Bel Sandri, informando que isso, convido toda a imprensa da estas prioridades também foram região para estar conosco”, decla-destacadas no documento.rou Luzia Coppi.

LUCROSANGUE NOVOO vereador José Carlos Hannibal O empresário Dolor Silva, dono da

O popular Calinho Canela (foto), está pegando no pé da empresa nacionalmente conhecida empre-responsável pelo programa Estar, que opera o sistema sa Angel, tem seu nome muito Caminhão do Peixe, tem tentado regulamentado de estaciona-lembrado como pré-candidato a buscar junto ao empresariado mento em Balneário Camboriú. prefeito de Itajaí. Ele, questionado apoio para ampliar o seu Ele solicita os demonstrativos pela coluna, diz que a população tradicional projeto “Café Comu-financeiros da empresa. “O que eu quer renovação e que o seu nome é nitário”, que semanalmente ofere-estou pedindo é um balancete uma opção entre “os mesmos de ce lanche reforçado para centenas mensal da Estar. Eu, como verea-sempre”. Dolor, filho da ex-de crianças, além de palestras dor e fiscalizador, quero saber on-vereadora Iraci Sodré, que marcou feitas por especialistas voluntá-de está sendo usado o valor arre-época na Câmara Municipal, diz rias, como cuidados com a saúde cadado mensalmente pela Estar".que ainda não é filiado a nenhum dental. Calinho pretende adquirir partido, mas que estuda convites. um ônibus com objetivo de adap-“Chegou a hora da verdadeira TROCA-TROCA tá-lo ao projeto. “Com o veículo mudança”, anuncia Dolor. A Prefeitura de Balneário Cambo-adaptado com mesas e cadeiras e riú comunica a mudança no seu uma pequena cozinha, vamos MENOS VEREADORES site e e-mails, a partir desta sema-abranger todos os bairros caren-na. Com isso, o site da prefeitura A Associação dos Distribuidores e tes. É um sonho que está perto de deve ser acessado somente Atacadistas Catarinenses (Adac), se tornar realidade”, comenta através do endereço www. Associação Empresarial de Itajaí Calinho. Em tempo, Calinho e seu balneariocamboriu.sc.gov.br. O (ACII), Câmara dos Dirigentes correligionário Sérgio , que inau-endereço antigo – www. Lojistas (CDL) de Itajaí, Intersin-guram um sub-diretório no Bairro camboriu.sc.gov.São João, Itajaí, estiveram se br e os e-mails encontrando com o arquiteto Tito deste mesmo Arruda, atualmente no PTB. Tito, domínio serão inegável articulador político e que utilizados pela fica sabendo das coisas como Prefeitura Mu-quem tem uma bola de cristal, foi nicipal de Cam-convidado a se filiar no PTC, o boriú.partido presidido por Calinho Canela. Tito agradeceu o convite e QUEM PAGA?disse que “como compra briga com

Que o ex-secre-muita gente é melhor fica onde

tario de Turis-está”.

brasil começa a viver mais intensamente uma nova O

fase na educação superior. Depois de conviver desde sempre com vergonhosos números de acesso às universidades, inclusive em relação a países do seu próprio continente, a proliferação de vagas nas instituições privadas e comunitárias, combinada a novas políticas públicas de estímulo ao ingresso à univer-sidade, abriu oportunidade de formação acadêmica para

uma excelência que se irradia milhares de pessoas.nessa nova modalidade de cursos

No período 1991-2009, por de especialização, alguns ofer-

exemplo, a quantidade de matrí-tados “in Company”.

culas triplicou nas universidades Outro passo nesse sentido são não estatais, passando de 1,5

as parcerias com universidades milhão de vagas para cinco de outros países. Em recente milhões. Embora haja, segundo viagem a Portugal, onde tivemos um estudo recente do Núcleo de a oportunidade de visitar as Estudos de Políticas Públicas instituições com as quais temos (Nepp) da Unicamp, um contin-mantido históricos protocolos de gente de 12 milhões de jovens intercâmbio, avançamos nos que não ingressou ou não acordos que contemplam a pós-concluiu o Ensino Médio – um graduação, abrindo novas janelas considerável universo ainda de experiência acadêmica. É uma alijado das universidades, houve iniciativa que reforça impor-avanços importantes nas últimas tantes parcerias com novas uni-duas décadas.versidades, firmadas durante o

Esse progresso, induzido por Congresso das Américas sobre

uma demanda altamente repri-Educação Internacional, em

mida, tem alargado a fronteira Vancouver, no qual nossa equipe

da educação superior. Ao lado da pôde perceber um declarado

expansão dos cursos de gradu-interesse de estabelecer empar-

ação, crescem viçosamente os ceiramentos com universidades

programas de pós-graduação, brasileiras, entre as quais a

seguindo uma tendência que se Univali.

verifica em grande escala em Esse processo de internacio-países desenvolvidos, onde há

nalização está integrado ao uma crescente inversão na planejamento estratégico da proporção de alunos na gradua-Univali, uma vez que estimular a ção e na pós-graduação. Na Uni-mobilidade de nossos alunos e versidade de Stanford, na Cali-pesquisadores é um catalisador fórnia, a título de referência, de qualidade, pois promove uma desde a década de 1990 o número cultura de integração científica de alunos matriculados nos com centros de vanguarda na programas de pós-graduação produção de conhecimento de supera os da graduação.todo o mundo. Nesse processo

Neste cenário, os esforços da bilateral, postulamos um papel

Univali na ampliação de seus mais protagonista na geração de

programas de pós-graduação saber, uma condição à qual nos

convergem para esta tendência lança a nossa própria história.

global. Neste semestre, a Univer-Afinal, como uma das pioneiras

sidade passou a oferecer um instituições não públicas no

amplo leque de MBAs em várias Ensino Superior do Estado, cabe

regiões do Estado, apoiada numa à Univali ser uma das universi-

experiência bem-sucedida de dades envolvidas ativamente

mais de duas décadas de seus nessa nova fase da Educação

programas lato e stricto sensu. Superior. No século do conheci-

Com efeito, o fato de todos os mento, a Univali vê diante de si o

cursos de mestrado e doutorado irrecusável desafio de ser uma

da Univali serem recomendados universidade sem fronteiras sob

pela Capes/MEC traduz um o impulso de sua vocação

compromisso com a qualidade. É comunitária.

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Litoral Catarinense, 15 A 21 DE JULHO DE 2011

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Opinião

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Fundado em 14 de abril de 2011Editado pela Losan Ações de Comunicação

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Universidade sem fronteiras PAINEL POLÍTICODA REDAÇÃO

Susi Bellini assume a presidência da CISPA vereadora itajaiense Sussi Bellini acaba de assumir a presidência da Comissão Intermunicipal de Segurança Pública (CISP). Susi estará a frente da CISP durante um ano, juntamente com Giovane Pasa (de Balneário Camboriú), Elizângela Cardoso (Itajaí) e Dialison Vitti (Ilhota) que assumem a Secretaria Executiva e Comunicação.O encontro que aconteceu na Câmara de Vereadores de Camboriú e também marcou os dois anos de criação da CISP, que surgiu após uma audiência pública na Casa de Leis de Balneário Camboriú, em 13 de julho de 2009. No legislativo itajaiense, Susi preside a Comissão Permanente de Segurança Pública. “Esse grupo veio com a missão de fazer e acontecer quando tratamos sobre segurança pública. Realizamos um trabalho suprapartidário”, disse Susi.

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VICTOR SCHENEIDER

Mário Cesar dos SantosReitor da Universidade

do Vale do Itajaí (Univali)

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Pais & Filhos"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade". (Karl Mannheim)

PEQUENA E BELA PÁTRIA PAPA SIRI!

dos pais, pois são como um guia pode ter um lado negativo. de comportamento. Por isso, Quando a cobrança acerca do embora o diálogo seja impor- rendimento escolar das crianças tante para sedimentar os estabelece padrões altos demais exemplos dados, não adianta de aproveitamento, a criança falar uma coisa e fazer outra. As pode não suportar a pressão e crianças guiam-se pelos exem- reagir criando antipatia ou plos e valores ensinados. aversão aos estudos.

É preciso haver equilíbrio Na divisão de tarefas quem também nas cobranças. cuidará dos limites? Estimular a criança a buscar

seu melhor sem compará-la a Nem sempre aquilo que os pais outras e focar na formação sócio consideram ser o melhor para educacional são soluções seus filhos é certo. A maioria dos melhores do que a superva-erros é cometida enquanto os lorização de métodos imprecisos pais tentam acertar. É preciso de medição de aprendizagem estar atento às reais neces-Um amor para a vida toda.escolar. sidades emocionais e educacio-As relações entre pais e filhos já Especialistas aconselham que nais da criança. Um erro não se baseiam em rígidas seja criado um cantinho de comum é achar que enchê-las hierarquias. Hoje os pais sabem estudo, configurado como um de presentes caros vai deixar as que à medida que ensinam ambiente agradável e motiva-crianças mais felizes e, portan-muitas coisas, também apren-dor, aliado a uma agenda fixa de to, mais saudáveis. Mas pode dem outras com seus pequenos. horários para que a criança ser que ocorra o contrário.Construir um relacionamento acostume-se à rotina e tenha Presentear sempre pode gerar buscando envolvê-lo desde o comprometimento. nas crianças um sentimento de princípio em uma atmosfera de

que elas têm tudo o que querem amor, respeito mútuo e Mais proximidade e carinho sem fazer nenhum esforço por compreensão fortalece a nas relações entre pais e isso, o que, no futuro, poderá parceria entre pai e filho que,

causar-lhes inúmeras frus- filhosafinal, é para a vida toda. trações com as quais não Outro erro comum dos pais é saberão lidar. As mulheres atribuir o mau rendimento Pais mais participativossaíram de casa para trabalhar escolar do filho apenas aos Recentemente, a figura paterna e, com essas mudanças, o educadores responsáveis. mais amorosa na criação de modelo tradicional de família Acompanhar de perto as seus filhos começou a ganhar deu lugar a um ambiente mais atividades escolares de seu filho importância. No passado o pai flexível, de maior proximidade é uma maneira de manter era uma figura austera, rígida, entre a figura masculina do pai proximidade e controle quanto que chegava cansado do e seus filhos. Só é preciso ter aos valores que lhe estão sendo trabalho e passava pouco tempo cuidado para não confundir ensinados na escola e também com as crianças. Hoje, o que se flexibilidade com ausência de um estímulo a mais para que a vê é diferente: pais participa-limites. criança estude. tivos, interessados nos proces-Estabelecer regras e manter o Ainda há na sociedade resquí-sos educacionais de seus filhos e senso de autoridade perante as cios da antiga cultura patri-preocupados em criar laços crianças continua sendo arcal, a qual exigia que o pai mais profundos de proximidade necessário. Do contrário, elas servisse como exemplo de e cumplicidade. poderão tornar-se adultos com disciplina sendo, muitas vezes, Os filhos percebem quando seus dificuldades de conviver um mero provedor autoritário. pais são abertos a aprender com socialmente. Entretanto, a tendência é que eles tanto quanto ensinam.

esse tipo de pai vá cedendo Essa abertura gera interati-Limites também para as lugar a uma figura mais vidade e companheirismo entre cobranças carinhosa, presente também as gerações. As crianças

como alicerce sentimental para A preocupação exagerada com a costumam prestar muita seus filhos. educação dos filhos também atenção aos gestos e às ações

DO IAPOQUE AO CHUÍ SÃO 52 MIL VEREADORES

Relação pai e filho

Aqui o sonho do pequeno

empreendedor torna-se

realidade

Av.Joca Brandão, 265 - Centro - CEP 88301-400

(47)3045-6030 - Itajaí - SC

[email protected] Reinaldo Tolentino

oje possuímos no Brasil, Caríssimo Leitor/Eleitor, so-Haproximadamente, 52 mil, me todas estas despesas, um verdadeiro “exército” de multiplique por no mínimo 5 engravatados e para exercer mil (quantidade aproximada de uma função tão importante a municípios brasileiros) e você exigência de escolaridade é terá, com o resultado, uma mínima, pois basta ser alfabeti- ideia de quanto se gasta neste zado. Sendo funções de um Brasil com Câmaras de Verea-Vereador, legislar e fiscalizar o dores. Executivo, você, em sã consci- Enquanto isso: ência, acha que alguém, sendo Temos um salário mínimo somente alfabetizado, poderá aviltante; executar tais tarefas com com- Faltam médicos na Saúde petência, imparcialidade, res- Publica; ponsabilidade e sabedoria? Leitos na maioria dos hospi-

Para as eleições que se aproxi- tais públicos; mam, não somente querem O SUS está mais para aumentar como podem aumen- “máquina genocida” do que tar o número de Vereadores e, salvar pessoas;assim sendo, ao atual “exército”, As polícias – civil, militar e se juntarão mais 7 mil e 554 federal - necessitam de mais novos vereadores. Perguntas equipamentos, maior contin-que não querem calar: gente, melhores salários, melho-

Mesmo sendo LEGAL este res condições de trabalho. As aumento no número de Verea- escolas públicas estão falidas dores, não será IMORAL? com professores à míngua em

Não torna ainda mais vergo- forma de salários, com estrutu-nhosa e negativa a relação ras ultrapassadas e em péssimo CUSTO/BENEFICIO aos cofres estado de conservação.públicos com este aumento? Principalmente nos grandes

Um Vereador não recebe salá- centros o transporte coletivo é rio, mas, sim, subsídios, acom- uma vergonha; Carecemos na panhados, religiosamente e todo maioria dos municípios de mês de: saneamento básico;

Verba de Gabinete: não se Um pouco de utopia não faz aceita e é desprezível, mas se mal para ninguém e, assim justifica, pois, por este Brasil sendo, bem que nossos Edis afora tem Vereador que mal poderiam prestar um enorme sabe ler e escrever, e, assim serviço em favor da Nação, sendo, obriga ser assessorado reunindo –e forçando nosso para tudo quanto é jeito; Legislativo Federal a fazer as

Auxilio Paletó: confesso que seguintes mudanças através de não sei se ainda está em vigor, Leis:em caso positivo também não se a) ao ser eleito, o Vereador não aceita e é desprezível, mas se poderá exercer qualquer outro justifica, pois neste nosso Brasil tipo de atividade profissional ;basta o camarada colocar um b) todas as Câmaras deverão terno para se chamado de ter no mínimo 3 sessões por se-“dotô”, ou seja, identificasse pela mana; aparência e não pela compe- c) reduzir em 50% o numero tência, inteligência, cultura e de Vereadores; anos e anos em bancos escola- d) acabar com todo o tipo de res; auxílio;

Verba indenizatória: confesso Este aumento no número de que não sei pra que tipo de Vereadores pode ser LEGAL, indenização; mas é totalmente IMORAL,

Auxilio gasolina; Cotas de INCONSEQUENTE, DES-selo; RESPEITOSO, INEFICAZ,

Suprimentos para o gabinete; INOPORTUNO E FINANCEI-RAMENTE INVIÁVEL! Auxilio alimentação;

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portos & NegóciosHeder Cassiano Moritz

Nos últimos meses tem se falado mui-to sobre a questão do comercio exterior, a participação agressiva da China na econo-mia mundial, a crise na região do euro e até na adoção de mediadas protecionistas para proteção da indústria nacional.

Neste sentido, vários artigos, textos e entrevistas foram veiculados na mídia de uma forma geral, dentre ele destaco a en-trevista com o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto que foi secretário-geral do Itamaraty entre 2003 a 2010 e atualmente atuando como Alto Representante do MER-COSUL conduzida por Vivian Virissimo, do portal “Sul 21” do Rio Grande Sul e que foi transcrita no portal de Luis Nassif, que faz uma abordagem ampla sobre o tema” O MERCOSUL e a fuga das Políticas Recessi-vas”.

Nesse sentido destacamos os seguin-tes aspectos: quando questionado sobre as principais lições da crise da zona do euro para os países do MERCOSUL, Guimarães Neto enfatizou: “A Principal lição da zona do euro é que não devemos adotar este tipo de política. Há certo consenso de que essas polí-ticas vão agravar a recessão”. Ressalta ain-da que essas políticas recessivas significam restrição de despesas, redução do Estado e privatizações. “Felizmente, aqui no Brasil, na Argentina, no Paraguai e no Uruguai não estamos adotando politicas recessivas”.

Quando indagado sobre o cenário de ascensão da China e da pressão para au-mentar a competitividade da economia e sobre a possibilidade de risco de enfraque-cimento da integração do bloco, diz que no caso específico do MERCOSUL, o que afeta de um lado é a importância crescente da China na economia Mundial e, de outro, a importância crescente da China da econo-mia dos países do MERCOSUL. A China já é primeiro parceiro comercial do Brasil; passou os Estados Unidos. Já é o segundo ou terceiro maior parceiro comercial da Ar-gentina, do Uruguai, do Paraguai. O que acontece é que a China tem demanda muito grande por recursos naturais, produtos agrí-colas, soja, minérios e o Brasil e a própria Ar-gentina, Uruguai, Paraguai são capazes de produzir em grande escala esses produtos, A questão é que, ao mesmo tempo, a China é

grande exportadora de produtos manufatu-rados muito baratos, o que afeta a indústria local. O importante do MERCOSUL, entre outras coisas, são os laços de comércio, mas não são os laços de comércio agrícola, inclu-sive porque os países produzem produtos semelhantes: a Argentina, Paraguai, Brasil produzem soja. O comercio industrial brasi-leiro é muito intenso com a América do Sul e com o MERCOSUL. Se os chineses vêm participar desse comércio com preços mui-to baixos, eles não só afetam as indústrias locais, aumentam o desemprego e também desestimulam investimento da indústria. Se fôssemos perguntar a um capitalista se ele iria abrir uma fábrica de algum produto que hoje é importado da China, ele analisaria os preços e veria que não poderia competir. Então, não vai mais investir na Indústria, o que diminui o investimento nesse setor e aumenta o investimento na agropecuária e na mineração. Ou seja, vai ‘reprimarizando’ a economia dos países, ao mesmo tempo em que vai tornando mais frágeis os laços entre esses países.

Já o colunista Roberto Giannetti do Estado de S. Paulo, fez uma abordagem inte-ressante dizendo que “o incremento da com-petividade no comercio exterior de qualquer nação deve congregar políticas econômicas eficazes nos níveis nacional e internacional. Internamente, medidas relacionadas às po-líticas tributária e cambial, bem como ações efetivas em infraestrutura, são essenciais para a manutenção de um ambiente propí-cio à atração de investimentos, que resultem em ganhos diretos no comércio e na expan-são dos serviços prestados. Essa estratégia, todavia, deve ser completada pela busca in-cessante de complementaridades produtivas em âmbito regional e de acesso a novos mer-cados nos níveis bi e multilaterais”.

Ressalta que “enquanto nosso governo tem corretamente procurado intensificar as ações relacionadas à diminuição de juros e, por conseguinte, à definição de uma taxa de câmbio mais competitiva aos exportadores, as tarefas a serem realizadas no âmbito in-ternacional então, em grande parte, estag-nadas, sobretudo no que se refere à imple-mentação de uma agenda de celebração de Acordos Preferenciais de Comércio (APC’s)”.

Prefeitura de itajaí se adapta à Lei de acesso à informação

A prefeitura de Itajaí já está plenamente

adequada à Lei de Aces-so à Informação que passou a vigorar no úl-timo mês de maio. Qual-quer cidadão que quiser obter informações da administração pública municipal já dispõe de mecanismos próprios para ter sua solicitação atendida e mesmo para recorrer caso seu pedido seja negado.

A Lei de acesso à Informação (nº 12.527), foi publicada em 18 de novembro de 2011 e passou a vigorar a partir de 18 de maio, dando prazo de 90 dias para que os órgãos de administração federal, estadual ou municipal, disponibilizem meca-nismos que permitam ao cidadão o pleno aces-so às informações do município. Em âmbito municipal, a Instrução Normativa 026 baixa-da pela Coordenadoria da Moralidade Admi-nistrativa dispõe sobre as regras que permi-tem ao cidadão o aceso à informação, dispondo sobre as atribuições de cada setor da prefeitu-ra para o atendimento à nova norma legal.

A prefeitura de Ita-

jaí já cumpria, em par-te, as determinações legais. O serviço da Ou-vidoria Municipal aten-de às solicitações da co-munidade e o Portal da Transparência, criado em 2010, disponibiliza informações sobre toda a movimentação finan-ceira da prefeitura. “Faltava, porém, dis-ponibilizar ao cidadão um mecanismo ao qual ele pudesse recorrer caso a informação pre-tendida não lhe fosse disponibilizada ou lhe fosse negada. A partir de agora, a prefeitura já dispõe deste meca-nismo”, comenta o coor-denador da Moralidade Administrativa, Paul Benedict Estanislau.

O cidadão que qui-ser obter qualquer informação da Prefei-tura, pode fazer sua solicitação pelo telefo-ne 0800-64-64-040, ou por escrito, através do sitewww.itajai.sc.gov.br, clicando no banner “acesso à informação”. Se preferir, o contri-buinte pode imprimir o formulário de pedido de informação e entregar pessoalmente o pedido no protocolo geral da prefeitura para o devi-do encaminhamento.

Neste sentido, aborda a questão que envolveu a Rodada Doha da OMC, iniciada em 2001, que atualmente está paralisada, quando segundo o colunista, o discurso por uma regulação comercial abrangente e que atendesse às necessidades dos países em desenvolvimento fez-se presente por quase uma década. Aponta que apesar disso, con-comitantemente a esse processo, mais de 150 APC’s foram assinados no mundo, alguns, inclusive, ampliando o escopo regulatório da OMC (OMC Plus ou extra). Contudo, segun-do o colunista, o Brasil assinou somente 13 APC’s, sendo oito com países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e apenas 5 extra regionalmente, com países com pouca expressão comercial em nossa cor-rente de comercio (Índia, Israel, União Adu-aneira da África Austral, Egito e Palestina).

Continua sua análise destacando que apesar da crise financeira de 2008 ter reo-rientado as diretrizes de política comercial em nível global as potencias e países emer-gentes demonstram que a negociação de APC’s tem sido uma prioridade, sobretudo por conta da possibilidade de ampliação re-gulatória para além do nível multilateral.

Neste sentido destaca que o EUA, que assinaram recentemente acordos com Peru e Colômbia, e a União Europeia estão enga-jados em negociações com diversos países, sobretudo os do sudeste asiático. Igual-mente, Índia, China, Rússia e África do Sul também buscam ampliar a regulação de disciplinas comerciais em nível bilateral e negociam atualmente com diversos países. Por outro lado, o Brasil, sob ditames da De-cisão 32/00 do Conselho de Mercado Comum do MERCOSUL, a qual obriga os membros do bloco a negociar em conjunto, está atu-almente em processo de negociação apenas com a União Europeia.

Roberto Giannetti diz: “sabe-se que, apesar de o nosso país ser chamado recor-rentemente à mesa de negociações por di-versas nações, geralmente declinamos por conta de dois fatores cruciais: a obrigato-riedade em conciliar os anseios comerciais com os outros membros do MERCOSUL, os quais podem eventualmente evocar um viés mais protecionista (como é o caso da Argen-tina) e dificultarem o processo: e a ausência de uma estratégia interna bem definida, que congregue interesses do governo e do setor produtivo nacional n que se refere à assinatura dos APC’s”.

Como vimos, são muitas as variantes e questões que envolvem o comercio ex-terior, e nós que atuamos e vivenciamos o dia-a-dia da atividade portuária temos que estar atentos e preparados para identificar-mos as suas implicações e consequências.

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Educação de Navegantes é aprovada por 80,56% O Instituto de Pesquisas Sociais

Univali realizou entre os dias 24 e 25 de abril de 2012, uma pesqui-sa em Navegantes, para avaliação e expectativas sobre os serviços públi-cos educacionais municipais. Foram ouvidas 431 pessoas, e a média ge-ral foi de 80,56% de aprovação.

A secretária de Educação, pro-fessora Nerozilda Pinheiro Ferrei-ra, atribui o resultado positivo como fruto de muito trabalho, e aplicação correta dos recursos públicos em prol da educação do município.

novas unidades - Ela enfatiza que de acordo com a pesquisa, a merenda escolar, que em 2011 teve um investimento de quase R$ 2 mi-lhões, obteve 88,06% de aprovação por parte dos estudantes. Neste mesmo ano, os gastos do poder pú-

blico com uniforme escolar foi cerca de R$ 1,5 milhão.

“Além dos investimentos em uni-forme e merenda, desde o início de nosso trabalho, foram construídas aproximadamente 100 salas de aula e 17 novas escolas, gerando nesse período, cerca de cinco mil vagas, desta forma, acreditamos que a co-munidade está satisfeita com os re-sultados”, declara a secretária.

O prefeito Roberto Carlos de Souza, que é professor, também comemora a aprovação. “Ficamos muito felizes com estes resultados porque a educação sempre foi a nos-sa prioridade principal. Temos cer-teza que com estes investimentos, vamos oportunizar a todos os alu-nos de Navegantes uma educação de qualidade”, finaliza o prefeito.

Prefeito roberto Carlos entrega nova escola

A Prefeitura de Navegantes entre-ga oficialmente na noite desta sexta--feira (29), uma escola municipal, loca-lizada na Rua Ricardo Mafra nº 251. A unidade que leva o nome da professora já falecida, Maria Regina Gazaniga Costa, iniciou o atendimento no dia 1º

de março, e está trabalhando com alu-nos do 1º e 2º ano.

O prédio possui 6 salas de aula, co-zinha, 4 banheiros, refeitório, secreta-ria, sala dos professores, pátio externo e parquinho.

A diretora Giovana Scaburi Krais-ch, explica que nesse primeiro momen-to, estão sendo atendidos o 1º e 2º ano, mas a escola possui estrutura para am-pliar o atendimento.

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5GeRAL

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Rua: Orlando Ferreira, 952 - Machados - Fone: (47) 3342-4169 - Navegantes - SCRua: Nereu Liberato Nunes, 263 - Centro -Fone: (47) 3342-1722 - Navegantes - SC

Av. Pref. José Juvenal Mafra, 4000 - Gravatá - Fone: (47) 3342-7075 - Navegantes - SCRua: Nilo Anastácio Vieira, 470 - Centro - Fone: (47) 3347-1131 - Penha - SC

“O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim, para que elas venham até você”.

(Mário Quintana).

Neide Pasold Uriarte

social News “

Aniversário de: Susi Bellini. Dedico a Coluna desta semana à Querida Amiga e Aniversariante do dia 29 de Junho: Susi Bellini. Ela que é Vereadora atuante, na Câmara de Vereadores de Itajaí. Parabenizo à Susi, desejando muitas felicidades hoje e sempre! Que ela tenha um dia realmente especial, ao lado de seus filhos, familiares e amigos! Um abraço fraterno à Susi.

Aniversário da Sra. Marilze Dalçoquio.Nossos cumprimentos à Sra. Marilze Dalçoquio, que comemorou

idade nova recentemente. Ela é casada com o Empresário: Sr. José Salvelino Dalçoquio, o “Zezo”. Além de esposa exemplar, é mãe e avó coruja, sempre muito dedicada à sua família! A Sra. Marilze Dalço-quio também trabalha na Empresa do seu esposo. Admiro muito esta grande mulher e especial amiga! Abraços à Sra. Marilze.

Viagem à Natal.Retornaram de viagem no início do mês, os casais: Maria Helena

e Ari Bellini, Neusa e Luiz Antônio Flores e Rose e Paschoal Inácio.Eles estiveram curtindo dias maravilhosos em Natal. Voltaram

encantados com as belezas naturais, onde aproveitaram e passea-ram por muitos locais paradisíacos!

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para a cidade. portugueses, dos africanos e c a r t ã o - p o s t a l m a i s afro-descendentes na formação conhecido de Itajaí e um Na verdade, Marcos Konder Oda cidade. Atingido por fortes dos principais prédios históricos era um homem de visão e chuvas em janeiro de 2007, o da cidade, o Palácio Marcos esperava que o Palácio fosse Palácio Marcos Konder sofre Konder já faz parte da arqui- mais que uma sede para a com a ação do tempo. tetura oficial de Santa Catarina. Prefeitura, e sim um grande

Inaugurado em 22 de outubro centro adminis-trativo para a Um prédio tão importante de 1925, o prédio teve a sua cidade. que conta tanto da história da estrutura planejada por um Em 1940, o Palácio Marcos nossa cidade não pode arquiteto alemão, sendo Konder recebeu a visita do sucumbir. Conservar o Palácio é inspirado no estilo art-noveau, presidente Getúlio Vargas, que manter viva a identidade de reunindo técnicas que vão do marcou a história do lugar. Com Itajaí.clássico ao barroco. o tempo, o prédio passou por

A grande janela existente três reformas e teve parte de sobre o hall do edifício, no sua estrutura modificada, mas melhor estilo art-noveau, é manteve intacta a sua fachada, ressaltada pelos pilares existen- que é motivo de orgulho para os tes em cada extremidade do itajaienses.edifício, que possui ainda MUSEU - Em 5 de janeiro de curiosa cobertura inspirada em 1982 foi instalado no Palácio o modelos europeus. Museu Histórico de Itajaí, que

O Palácio Marcos Konder permanece lá até hoje. sempre teve expressivo valor na No local se mantém intacto o cidade. O Palácio foi palco de relógio ali instalado, uma das grandes decisões políticas e foi poucas peças que fazem parte sede dos três poderes, o Execu- da construção desde a sua tivo, o Legislativo e o Judiciário. inauguração.

Ele abrigou a Prefeitura Não havia lugar melhor para Municipal de Itajaí até 1972. a instalação do Museu. O prédio Na época de sua construção, seu faz parte da nossa história e da criador, o coronel Marcos Kon- memória do povo que aqui der, superintendente municipal, viveu. Com um acervo superior chegou a ser criticado pela a 500 peças organizadas em imprensa local, que via o edifício seções, o Museu apresenta a como algo grandioso demais participação dos índios, dos

Litoral Catarinense, 15 A 21 DE JULHO DE 2011

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Foto Memória

O Palácio Marcos Konder,Uma fiel testemunha da nossa velha históriaMelissa Aragão, jornalista

FOTOS: CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA HISTÓRICA DA FUNDAÇÃO GENÉSIO MIRANDA LINS

reitor da univali é eleito o novo presidente da acafe

A Associação Catari-nense das Fundações Edu-cacionais (Acafe), que con-grega 16 instituições de ensino superior do Estado, elegeu seu próximo presi-dente. O reitor daUniver-sidade do Vale do Itajaí (Univali),Mário Cesar dos Santos, comanda a institui-ção até o fim de 2014.

A eleição foi realizada no dia 7 de junho duran-te a assembleia geral da Acafe, que aconteceu na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), em Criciúma. Como vice--presidente, foi eleito o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc),Aristides Ciman-don.

O novo presidente já vinha exercendo a função interinamente, desde ou-tubro do ano passado, com participação na interme-

diação entre as instituições de ensinos catarinenses e o governo federal na busca de soluções para o lastro de passivo tributário existen-te. Além disso, Mário Ce-sar é um dos interlocutores para o reconhecimento das universidades comunitá-rias como figura jurídica, por meio da aprovação da chamada PL das Comuni-tárias.

Com relação a propos-tas, a nova diretoria diz se comprometer em con-tinuar essas discussões, além de outras demandas e representações perante o Ministério da Educação e governo federal. De acordo com Santos, a intenção é promover cada vez mais a integração das instituições de ensinos superiores cata-rinenses e avançar para no-vas conquistas. “Sem nunca deixar de lado a qualidade de ensino, o respeito aos corpos docentes e adminis-trativos das instituições e a parceria com os órgãos de governo, em nível estadual e nacional”, finaliza Santos.

Ministro dos transportes anuncia investimentos para implantação de sistema ferroviário em santa Catarina

O ministro dos Trans-portes Paulo Sérgio

Passos anunciou, duran-te o seminário “Ferro-vias e Desenvolvimento Regional”, nesta sema-na, em Chapecó, que as primeiras ações para implantação do sistema ferroviário em Santa Ca-tarina iniciam neste ano.

O evento, promovido pela Associação Comer-cial e Industrial de Cha-pecó (Acic) e pela Frente Parlamentar das Ferro-vias do Congresso Nacio-nal, presidida pelo depu-tado federal Pedro Uczai, reuniu autoridades polí-ticas, entidade e empre-sários para melhorar a logística de transporte de produtos do Oeste catari-nense.

O edital de contrata-ção dos estudos e projeto do trecho que liga Chape-

có ao Porto de Itajaí, com cerca de 400 quilômetros de extensão, foi publica-do também nesta semana e é o primeiro passo para que a Ferrovia de Inte-gração comece a ser rea-lidade no Estado. A lici-tação deve ser concluída até agosto de 2012.

De acordo com Passos, outros dois projetos fer-roviários estão previstos nos Programas de Acele-ração de Crescimento: a Litorânea e a Norte/Sul.

A meta do governo fe-deral, apresentada pelo ministro, é expandir de 29 mil quilômetros para 40 mil a malha ferroviá-ria no país até 2020. “Es-tão previstos investimen-tos de R$ 200 bilhões em ferrovias até 2025 para construção, recuperação, estudos e projetos. Des-ses, R$ 33 bilhões serão

direcionados ao Sul do Brasil”, complementa.

Passos enfatizou que em 2007 os investimen-tos para o setor de trans-portes eram de apenas R$ 7,2 bilhões e que em 2011 os recursos atin-giram R$ 43 bilhões. “O governo tem a clareza de que não se pode pensar em competitividade sem investir em qualidade da infraestrutura básica”, garantiu.

pORTO De ITAJAÍAlém disso, estudos

preliminares revelam que aproximadamente cinco milhões de toneladas são transportadas por cami-nhões, o que encarece a produção. O custo final é novamente onerado com o transporte das carnes em containeres frigorifica-dos até o Porto de Itajaí.

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