Jornal Sem Fronteiras - Edição fevereiro-março/16

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Sem Fronteiras pelo Mundo... Com 160 coautores, a Coletânea Literária Internacional Bilíngue Sem Fronteiras pelo Mundo... é lançada em comemoração aos 3 Anos da publicação O livro Sem Fronteiras pelo Mundo... - Coletânea Literária Internacional é editado pela Rede Mídia de Comu- nicação e Editora Sem Fronteiras e é produzido de forma bilíngue nas línguas português e inglês, além da edição também em e-book e Braille. 160 coautores de 49 cidades (19 estados brasileiros), além de 8 países, participam da obra. Olavo Bilac, o “Príncipe dos Poetas Brasileiros” é o homenageado do volume Verso, onde, Cláudio Aguiar (Presidente do PEN Clube do Brasil) assina o prefácio. Já Almeida Garret, responsável pela reestru- turação da moderna prosa portuguesa, é o homenageado do volume Prosa, onde Ricardo Cravo Albin (Presidente do Instituto Cravo Albin e da Academia Carioca de Letras) assina o prefácio. O lançamento nacional oficial da obra acontecerá em março, na cidade de Blumenau (SC), durante as comemorações do aniversário de 3 anos do Jornal Sem Fronteiras. Págs 22 e 23. O Jornal Sem Fronteiras completa 3 anos esse bimestre. A comemoração acontecerá na bela cidade de Blumenau, em Santa Catarina, durante os dias 17, 18, 19 e 20 de março. 200 convidados selecionados especialmente para o momento serão recepcionados pelos Colunistas Anfitriões JC. Bridon e Arlete Trentini, filhos ilustres de Santa Catarina e os primeiros colunistas de nossa publicação. Novos Colunistas chegam para agregar valor! No Jornal Impresso: E, ainda, no Portal Sem Fronteiras: LBV Valorização da Vida Spot Cultural Por Paiva Neto Considerações Artísticas Por Electra Salgado Metafísica & Encanto Por Thiago de Menezes Por Diego Mendes Sousa Emigrantes Por Josiana Martins e Sérgio Barbosa Na ocasião, será realizada uma pro- gramação cultural composta por Festa de Gala de Aniversário no Castelo Suíço, visita oficial à Biblioteca Municipal Fritz Müller, Sarau Sem Fronteiras, no Salão de Convenções do Hotel Plaza, com uma série de atividades Culturais, Cerimônia do Concurso e Lançamento da Coletâ- nea Sem Fronteiras pelo Mundo... no belo Teatro Carlos Gomes, passeios culturais por Blumenau e Florianópolis, além de almoços e jantares de confraternização. Além das comemorações em Blumenau, o Jornal Sem Fronteiras se prepara para uma nova fase, com muitas novidades, começando pela mudança para o formato tablóide estendido, mais moderno e mais arrojado, visan- do o conforto dos leitores. Já nesta edição, novos colunistas se unem à equipe e outros mais estão por vir, para aprofundar os conteúdos apresentados e o amadurecimento da publicação. Para a diversão dos leitores, já nessa edição, chegam as “Palavras Cruzadas” da COQUETEL, nova parceira da publicação. Essas são apenas algumas das novidades que o conselho editorial preparou, prometendo vir muito mais por aí. O escritor filósofo que ajudou a reinventar a figura do intelectual. A homenagem do Jornal Sem Fronteiras a Umberto Eco 05/01/32 – 20/02/16 Divulgação Autor de O Nome da Rosa, 84 anos, um dos mais conhe- cidos intelectu- ais europeus. O Escritor Domício Proença Filho assume a Presidência da ABL (Pág 07). - Momento Poético com a UBE-RJ (Pág 09). - Dia 8 de Março: Dia Internacional da Mulher (Págs. 12 e 39). - Lygia Fagundes Telles foi indicada ao Prêmio Nobel de Literatura (Pág 13). - Obra de Hitler Minha Luta cai no domínio público e causa polêmica (Pág 15). - SBBA lança seu Calendário dos Salões Oficiais de Artes para 2016 (Pág 31). Nessa Edição, confira:

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Jornal Sem Fronteiras - Edição Fevereiro - Março/2016, uma produção da Rede Mídia de Comunicação Sem Fronteiras, da jornalista Dyandreia Portugal, traz nesta edição o lançamento da Coletânea Literária Internacional Bilingue - Sem Fronteiras pelo Mundo..., em comemoração ao 3 aniversário do jornal, em Blumenau. E ainda... apresentação de novos colunistas impresso, tudo sobre o evento de comemoração do aniversário do jornal, lançamentos, exposições, poesias, entrevistas, cobertura de vários eventos culturais e muito mais.

Transcript of Jornal Sem Fronteiras - Edição fevereiro-março/16

Sem Fronteiras pelo Mundo...Com 160 coautores, a Coletânea Literária Internacional Bilíngue

Sem Fronteiras pelo Mundo... é lançada em comemoração aos 3 Anos da publicação

O livro Sem Fronteiras pelo Mundo... - Coletânea Literária Internacional é editado pela Rede Mídia de Comu-nicação e Editora Sem Fronteiras e é produzido de forma bilíngue nas línguas português e inglês, além

da edição também em e-book e Braille.160 coautores de 49 cidades (19 estados brasileiros), além

de 8 países, participam da obra. Olavo Bilac, o “Príncipe dos Poetas Brasileiros” é o homenageado

do volume Verso, onde, Cláudio Aguiar (Presidente do PEN Clube do Brasil) assina o prefácio. Já Almeida Garret, responsável pela reestru-turação da moderna prosa portuguesa, é o homenageado do volume Prosa, onde Ricardo Cravo Albin (Presidente do Instituto Cravo Albin e da Academia Carioca de Letras) assina o prefácio.

O lançamento nacional oficial da obra acontecerá em março, na cidade de Blumenau (SC), durante as comemorações do aniversário de 3 anos do Jornal Sem Fronteiras. Págs 22 e 23.

O Jornal Sem Fronteiras completa 3 anos esse bimestre. A comemoração acontecerá na bela cidade de Blumenau, em Santa Catarina, durante os dias 17, 18, 19 e 20 de março. 200

convidados selecionados especialmente para o momento serão recepcionados pelos Colunistas Anfitriões JC. Bridon e Arlete Trentini, filhos ilustres de Santa Catarina e os primeiros colunistas de nossa publicação.

Novos Colunistas chegam para

agregar valor!No Jornal Impresso:

E, ainda, no Portal Sem Fronteiras:

LBV Valorização

da Vida

Spot Cultural

Por Paiva NetoConsiderações

ArtísticasPor Electra

Salgado

Metafísica & Encanto

Por Thiago de Menezes

Por Diego Mendes

Sousa

EmigrantesPor Josiana

Martins e Sérgio

Barbosa

Na ocasião, será realizada uma pro-gramação cultural composta por Festa de Gala de Aniversário no Castelo Suíço, visita oficial à Biblioteca Municipal Fritz Müller, Sarau Sem Fronteiras, no Salão de Convenções do Hotel Plaza, com uma série de atividades Culturais, Cerimônia do Concurso e Lançamento da Coletâ-nea Sem Fronteiras pelo Mundo... no belo Teatro Carlos Gomes, passeios culturais por Blumenau e Florianópolis, além de almoços e jantares de confraternização.

Além das comemorações em Blumenau, o Jornal Sem Fronteiras se prepara para uma nova fase, com muitas

novidades, começando pela mudança para o formato tablóide estendido, mais moderno e mais arrojado, visan-do o conforto dos leitores. Já nesta edição, novos colunistas se unem à equipe e outros mais estão por vir, para aprofundar os conteúdos apresentados e o amadurecimento da publicação. Para a diversão dos leitores, já nessa edição, chegam as “Palavras Cruzadas” da COQUETEL, nova parceira da publicação. Essas são apenas algumas das novidades que o conselho editorial preparou, prometendo vir muito mais por aí.

O escritor filósofo que ajudou a reinventar a figura do intelectual.

A homenagem do Jornal Sem Fronteiras a

Umberto Eco 05/01/32 – 20/02/16

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Autor de O Nome da Rosa, 84 anos, um dos mais conhe-cidos intelectu-ais europeus.

O Escritor Domício Proença Filho assume a Presidência da ABL (Pág 07). - Momento Poético com a UBE-RJ (Pág 09).

- Dia 8 de Março: Dia Internacional da Mulher (Págs. 12 e 39). - Lygia Fagundes Telles foi indicada ao Prêmio Nobel de Literatura (Pág 13).

- Obra de Hitler Minha Luta cai no domínio público e causa polêmica (Pág 15). - SBBA lança seu Calendário dos Salões Oficiais de Artes para 2016 (Pág 31).

Nessa Edição, confira:

2 Fev \ Mar 2016

www.redesemfronteiras.com.br | [email protected]

Editorial

EXPEDIENTE:REDE MÍDIA DE COMUNICAÇÃO E EDITORA SEM FRONTEIRAS LTDA – MECNPJ: 19.304.491/0001-92Editora Geral e Jornalista Responsável: Dyandreia Portugal - MTB 36.185/RJEditor Adjunto: Fábio Valverde Portugal – MTB 36.186/RJAssistentes - Estagiários: Mayra Soares e Gabriel Correia.Conselho Editorial: Betty Silberstein, Fábio Portugal e José Gonzaga. Colunistas Colaboradores (Sem vínculo empregatício): Arlete Trentini e J.C. Bridon, Beatriz Dutra, Betty Silberstein, Cris Viviani, Electra Salgado, Fábio V. Portugal, Isis B. Renault, Jô Ramos, José Gonzaga, Josiana Martins e Sérgio Barbosa, Larissa Loretti, Lucinha Lima, Maria Araújo, Messody Benoliel, Paco de Assis, Paiva Neto, Regina Braga, Rogério Araújo e Stela Oliveira. Jurídico: Dra. Messody BenolielRevisão: Betty Silberstein

Diagramação e Arte: Eduardo CarvalhoFotógrafos colaboradores (Sem vínculo empregatício): J. L. Duarte, Marlene Fonseca, Luciano Delbons e eventuais.Produção Gráfica: Editora Sem FronteirasTiragem: 10 mil exemplaresDistribuição Gratuita: Rio de Janeiro (Niterói, Região dos Lagos, Norte Flumi-nense e Região Serrana), São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo; Região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; Região Nordeste: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão; Região Centro-Oeste: Goiás, Brasília-DF e Mato Grosso do Sul e Região Norte: To-cantins, Pará, Acre e Amazonas. No exterior, em 26 países sob amostragem e, eventualmente, onde houver eventos culturais de brasileiros, residentes no local. Periodicidade: Bimestral Departamento Comercial: [email protected]

Assinaturas e Cartas para a Redação: [email protected] Oficial: www.redesemfronteiras.com.br * As matérias assinadas pelos colunistas, colaboradores convidados, parceiros e as propagandas são de inteira responsabilidade de seus autores e idealizadores e não representam necessariamente a opinião deste Jornal.* Caso esta edição possua uma foto ou citação sem crédito e ela seja sua, deixe-nos saber, para que possamos corrigir o equívoco. Teremos prazer em divulgar seu talento.* Proibida a reprodução para fins comerciais. Livre as reproduções para fins de divulgações.* Ninguém está autorizado a angariar assinaturas, anúncios ou matérias pro-mocionais para essa publicação que não esteja devidamente credenciado. Os contatos devem ser feitos somente pelos e-mails acima informados. Quando alguém se identificar como membro da equipe, oferecendo alguma promoção, favor entrar em contato para confirmar tal oferta.

Dyandreia PortugalEditora-Chefe

Acervo Sem Fronteiras

FELIz ANIvERSáRIO PARA NóS!

CARTAS PARa REDAÇÃO

“Olá Dyandreia, O Jornal está excelente. Um presente de Ano Novo. Parabéns pela homenagem recebida na Academia Maçônica.

Entre as muitas reportagens, louvo a entrevista com Marly Bárbara. Estou encantada. Enquanto tivermos mulheres desse porte, a ABD não morrerá. A Arte viverá aqui agora e sempre.

Grata pelo presente. Sucesso em seu belo trabalho.” Hazel de São Francisco – Artista Plástica e Poetisa – São Paulo (SP)

***

“Querida Dyandreia, como eu disse em uma entrevista recente no Programa de TV da Irene Coimbra (não sei quando irá ao ar), você é uma mulher notável, um verdadeiro dínamo, que idealiza projetos e os concretiza. Admiro-a muito e a este seu jornal, o Sem Fronteiras. Sei que manter um jornal deste nível é um verdadeiro Décimo Terceiro Trabalho de Hércules. E você, com sua grande equipe, tem conseguido de forma brilhante. (...) Beijos.”

Ely vieitez Lisboa – Escritora – Ribeirão Preto (SP)

***

“Como não vou aproveitar?! É a propaganda do meu livro que vai por aí afora, no seu JSF!!! Adoro você (Dyandreia) e admiro muito seu trabalho, seu esforço, sua dedicação, seu jeitinho carinhoso de nos tratar, seu incentivo a quem está ainda inseguro; enfim: tudo que vem de você é positivo. Você é uma vencedora e merece cada pedacinho do seu enorme sucesso. Uma bênção no meu caminho!”

Angela Guerra – Escritora, Artista Plástica e Cantora – Rio de Janeiro (RJ)Esse bimestre, comemoramos o terceiro aniversário de nossa edição.

Não é incrível? UNIÃO. Esta foi a palavra chave que iniciou uma série de ações, empre-endedorismo e aventuras que fizeram surgir e abastecer o Sem Fronteiras

durante estes 3 anos de vida. De uma ideia iniciada por mim, hoje, somos uma REDE, a Rede Mídia de Comunicação e Editora Sem Fronteiras, composta do Jor-nal Sem Fronteiras, do Portal Sem Fronteiras, da Editora Rede Sem Fronteiras, da Fanpage Rede Sem Fronteiras, da Mala Direta On-line Sem Fronteiras e do Programa de TV-Web Sem Fronteiras (em ebulição), todos desenvolvidos para a promoção e divulgação da Cultura Brasileira em todo o território nacional brasileiro e para leitores de línguas lusófonas em 26 países do mundo, nos cinco continentes.

Lemas como: “Sonho de um, sucesso de todos!” e “Juntos, somos mais fortes!” fazem parte da história e realidade de nossa publicação, porque nada disso aconteceu por acaso e eu, como Editora-Chefe, nunca fiz nada sozinha. Sempre contei com o apoio, ajuda e colaboração dos Colunistas, Representantes Internacionais, Parceiros, Leitores e Amigos! E foi por causa de pequenas e grandes ações que cada um deles realizou, que o Jornal Sem Fronteiras é o que ele é hoje. Sorte daqueles que sabem trabalhar em equipe, que dividem as glórias e sabem se apoiar mutuamente, sem egoísmo ou se sentirem ameaçados ou preteridos.

Claro que as dificuldades são inúmeras. Como eu já citei anteriormente, se nosso Jornal ficasse sentado, esperando patrocínio, apoio governamental e outros, já tínhamos parado de circular há muito tempo. Mas, ao contrário disso, segue firme, circulando e sendo distribuído em cada vez mais lugares. Enquanto o patrocínio não chega, vamos lutando como podemos.

Uma das coisas que eu tenho aprendido com a vida é que o entusiasmo nos faz navegar em águas profundas, subterrâneas, abissais. E eu sou uma ótima na-vegadora! Acredito nos meus instintos, busco minha força na fé e sigo em frente.

Para comemorar esses 3 anos, faremos em Blumenau (Santa Catarina) uma programação cultural entusiasmada. Serão quatro dias de eventos, onde destaco, entre eles, o nosso já tradicional Jantar de Gala, além do lançamento da Coletânea Sem Fronteiras pelo Mundo..., a obra em prosa e verso, bilíngue (Português-Inglês), em dois volumes e com a participação de 160 coautores. Confira a programação completa e os detalhes nas páginas do miolo desta edição.

Por falar em edição, uma das ações para a comemoração deste aniversário é a troca do formato de nosso jornal, de standard, para tabloide estendido. Era uma coisa que já tinham decidido desde o ano passado e que estávamos esperando a hora certa para acontecer. Agora, nosso formato já está ajustado, moderno e mais confortável para a leitura.

Em nosso giro cultural desta edição, na foto acima, estou em Paris, ao lado dos Colunistas JC Bridon e Arlete Trentini, que serão nossos anfitriões em Blumenau. Esse casal foi o primeiro a me dar a mão nessa jornada que chega ao terceiro ano, por isso a minha eterna gratidão.

Por fim, gostaria de agradecer a você, leitor, que é fiel à nossa leitura, que envia seus comentários, pautas e que está sempre por perto nos apoiando a continuar. Muito obrigada! Obrigada por fazer parte de tudo isso!

Boa leitura e não se esqueça, acesse: www.redesemfronteiras.com.br

Nessa edição com MONARCO DA PORTELA

O meu encontro i n e s q u e c í v e l desta edição é com o cantor e

compositor Monarco, um dos pilares da história do samba, componente e líder da Velha Guarda da Portela.

O encontro seu deu na Associação Brasileira de Imprensa que, na ocasião, comemorou o 105º ani-versário de sua fundação com um show do cantor e compositor Portelense, que, inclusive, foi funcioná-rio da entidade entre 1947 e 1950.

Autor de “Vida de Rainha”, “Passado de Glór ia” e “Coração em Desalinho”, entre outros sucessos, Monarco é lembrado como um grande ícone do samba, da Portela e, sobretudo, da “Velha Guarda”.

De acordo com Monarco, para ingressar na Velha Guarda “é preciso ter pas-sado”, e a escolha de novos componentes segue a tradi-ção até hoje. A trajetória de sucesso do grupo contribuiu

ENCONTROS INESQUECÍvEIS:Por Dyandreia Portugal

para o resgate da memória do samba e da arte dos compositores. Fonte de inspiração para livros e filmes, a Velha Guarda da Portela reúne atualmente as pastoras Áurea Maria, Tia Surica, e Neide Santana; os compositores Monarco e Davi do Pandeiro; e os músicos, Guaracy 7 Cordas, Serginho Procópio, Marquinhos, Timbira e Dinho.

Por falar em Portela, que desfile esse ano, hein? Eu, como portelense roxa, fiquei toda orgulhosa do desempenho que ela teve. Faltou bem pouco. O Carnavalesco Paulo Barros fez um ótimo trabalho.

Como Presidente de Honra da Portela, Monarco acompanhou atentamente os preparativos da escola para o desfile de Carnaval. O maior líder da escola de Madureira não tem dúvidas que a Portela voltou a ser o que todo mundo esperava. Em breve, voltaremos a ser campeões.

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3 Fev \ Mar 2016

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A configuração planetária do bimestre Fevereiro/Março apresenta aspectos favoráveis aos assuntos que dizem respeito a revelações, investigações e transformações. E negativos no que diz respeito à coletividade, oriente a ausência de sorte com a sensibilidade. O

Brasil, no mês de março, terá problemas com água, por excesso de chuva, o mais provável, ou a ausência. Grande desvalorização da Economia Nacional. *Lua cheia dias 22/02 em Virgem e 23/03 em Libra. Se quiser saber o horoscopo quinzenal e mensal, acesse www.eradeaquario.com.br.

Regina Braga e o seu

Horóscopo!

áries (21/ Mar. a 20/ Abr.)

Leão (24/Jul. a 23/Ago.)

Sagitário (23/Nov. a 22/ Dez.)

Câncer (22/Jun. a 23/Jul.)

Escorpião (23/Out. a 22/ Nov.)

Peixes (21/Fev. a 20/Mar.)

Touro (21/Abr. a 21/Mai.)

virgem (24/ Ago. a 23/Set.)

Capricórnio (23/Dez. a 20/Jan.)

Gêmeos (22/Mai. a 21/Jun.)

Libra (24/Set. a 22/Out.)

Aquário (21/Jan. a 20/Fev.)

Esse bimestre apresenta dificul-dade em expor sua vontade. Rompantes deverão ser evi-

Forte contato e positivo com associados em Fevereiro; em Março haverá dúvida e menor

Grande envolvimento com a vida social, mas a seriedade estará atra-palhando, seja mais hábil no lidar.

A projeção estará em alta, e o melhor é estar no exterior ou fazer curso cultural. Sorte com

Fase fel iz e muito amor no dia a dia. Se houver tensão, será por questões no lar, fator

Situações repentinas e bruscas ocorrem e motivam a mudança de comportamento. Comunicação

Em Fevereiro, sorte com viagem ao exterior, trabalho ou curso de extensão cultural. BOM!!! Mês de março pede

Fevereiro espetacular! Bom no esporte, namorar e se divertir!!! Dia a dia bastante movimentado e

Feliz Aniversário!!!! O envolvimento com a comunicação e relaciona-mentos continuam originais e bom-

Fase excelente para se comunicar, viajar, conversar, etc. Bons contatos com público e associados, no pri-

Viagens curtas estarão favoreci-das. Maior convivência familiar e muita inspiração nos prazeres da

Feliz Aniversário!!!! Bimestre de muita exposição e atividade social, mas reviravolta nas ami-

*A Colunista é Comendadora pela Ordem Internacional dos Jornalistas. Membro da CNA - Central Nacional de Astrologia, da Associação Brasileira de Astrologia e The International Society for Astrological Research. Autora dos livros A Era de Aquário e o Fim da Era de Peixes (2001); Os Caminhos que Levam aos Anjos (2014) selo Era de Aquário e a coletânea de sete livros As Eras Cósmicas. É, ainda, coautora das coletâneas da Editora Oficina do Livro: Nós Mulheres – Vols. III, IV, V, VI e Edição Especial; Transformação; Mensagem de Amor e Paz; Histórias Inesquecíveis. Palestrante sobre os temas: “Astrologia”, “O Caminho dos Anjos” e “Hinduísmo - a Filosofia do YOGA”. Mantém escritório no Jardim América (SP). Contato: www.eradeaquario.com.br e [email protected]

Por Regina Braga*

tados. Busque por estabilidade filosófica. Melhoras a partir do dia 21/03. Parabéns aos aniversariantes!!!

energia para combate. O melhor agora é haver diplomacia. Dias críticos: 29 e 30/02 e 8, 9/03.

Favorecido com viagens e a comunicação. Dias críticos: 10, 11/02 e 8, 9/03.

trabalho. Evite ser combativo. Dias críticos: 8, 9, 12, 13/02 e 8, 9, 10 e 11/03.

externo. Você está bem e será melhor se não exceder na bebida. Dias críticos: 12, 13/02 e 2, 3, 8, 9/03.

sensível e agradável atraindo amizades. Bom!!! Em março, evite bebida e viajar com chuva. Dias críticos: 12, 13/02 e 9, 10, 11/03.

atenção a bebidas ou qualquer alucinógeno. MAU!!! Amizades novas e antigas serão boas e positivas. Dias críticos: 18 e 19/02 e 08, 09, 22 e 23/03.

sorte com o destino. Março estará mais sensível no trabalho e com a saúde. Dias críticos: 14, 15/02 e 8, 9/03.

básticos. Março ruim para assuntos de finanças e estrangeiro. Dias críticos: 01/02 e 8, 9, 22/03.

meiro mês do bimestre. Março com obrigações de trabalho e excesso de sensibilidade. Dias críticos: 12 e 13/02 e 02 e 03/03.

vida. Trabalho favorecido em Março. Dias críticos: 12, 13/02 e 11, 12, 15, 16/03.

zades se mantém. Garra e sorte com parce-rias. Dias críticos: 13, 21, 22/02 e 1, 2/03.

Caricatura do Artista Plástico Cláudio Batista, em comemoração ao Aniversário de 3 Anos do Jornal Sem Fronteiras

O artista explica a sua criação: “Bom, para este aniversário de 3 anos, bolei uma retrospectiva com alguns dos personagens da cultura que participaram desta caminhada de sucesso: Claude Monet, Tarsília do Amaral e Carlos Drummond de Andrade, além da Editora-Chefe como responsável do jornal e este caricaturista,

que não podia ficar de fora. Outros personagens virão pela frente, com humor e homenagens aos marcos da cultura mundial! Vida longa ao JSF!!”

Contato: Facebook: Claudio Batista RT’S- e-mail: [email protected]

4 Fev \ Mar 2016

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Ciência humana, a despeito dos respeitáveis esforços de tantos abnegados idealistas, encontra-se no início de sua brilhante trajetória, apesar do extraordinário pro-gresso a que nos tem conduzido. Vejamos o justificado

deslumbramento de suas mais importantes figuras ante a restrita parcela do Cosmos que se vê. Mas... e diante da imensidade que não se enxerga, que não se descobriu ainda? Não aludimos ape-nas ao Universo físico, com suas galáxias, que é algo realmente de assombrar: só a Via Láctea, da qual fazemos parte, abarca bilhões de estrelas... É incrível a sua abrangência! E os mais poderosos telescópios e radiotelescópios alcançam a mínima parte deste Universo físico. Os seres humanos, e mesmo os invisíveis de razoável grandeza espiritual, pois essas são muitas no “Outro Lado” da Vida, acabam também fascinados, e com muita razão! Entretanto... e a amplitude que até agora não perlustramos? Aqui está a filigrana: quando arguimos pelo que falta desbravar, não estamos unicamente a nos referir à composição material dos corpos celestes que vagam pelo espaço; essa enormidade que os maiores cientistas não puderam até o presente momento pesquisar nem sequer ver de todo.

Falamos também do Universo Invisível, ultradimensional, onde as Almas residem, que, no estágio evolutivo da civilização contempo-rânea, não pôde, até agora, ser devidamente percebido pelos olhos somáticos, nem acreditado pela Ciência terrestre, em boa parte. E o mais surpreendente: nem por alguns religiosos que pregam a Vida Eterna. Todavia, quando diversos pioneiros começam a analisar e estudar as possíveis dimensões em que habitam os Espíritos, há quem procure depreciar sua labuta. Na verdade, temem avançar na direção descortinada pelos precursores. De certa forma, é como na fábula de Esopo (aprox. 620-564 a.C.): Vulpes et uva (A raposa e as uvas). Na famosa história, uma raposa, não podendo alcançar as almejadas uvas, que se encontravam num galho alto, acusa-as de estarem verdes, embora estivessem maduras.

O filósofo e sociólogo Herbert Spencer (1820-1903) acertou quando definiu que “há um princípio que é utilizado como uma barreira contra qualquer informação, como prova contra qualquer tipo de argumento. Esse princípio nunca pode falhar, de modo a manter a Humanidade numa ignorância contínua e perpétua. Esse princípio chama-se: condenar antes de investigar”.

A Ciência tradicional deverá preparar-se para absorver os muitos

dados novos coligidos pela Ciência de ponta. Entretanto, terá de incluir nas novidades o reconhecimento do Mundo Espiritual, não como resultado de químicas cerebrais que excitariam a mente humana na região do ilusório, pois esta conclusão é muito cômoda, sobretudo ante realidade pluridimensional, onde existe o prolongamento da vida consciente e ativa do ser, nas esferas ainda invisíveis ao sentido visório.

Há mais de 30 anos, popularmente discorri sobre essa questão das dimensões materiais do Universo, tendo em vista ensinamentos do Evangelho e do Apocalipse de Jesus: em geral cogita-se de grandeza, dimensão, distâncias físicas... Contudo, os limites do Universo podem igualmente ser vibracionais... O ser humano falece, o corpo fica... O Espírito (ou como o queiram chamar), que não pode ser reduzido ao restrito território da mente, migra para outro Universo ou outros universos, que não se veem... A Ciência, em seus elevados termos, a posteriori comprova o que a Religião, de maneira intuitiva, bem antes percebera. A primeira conceitua; a segunda ilumina, quando realmente Religião e nunca reserva de tabus e preconceitos. No entanto, a Intuição, conforme afirmamos, é sempre mais rápida. É a inteligência de Deus em nós.

LBV – Valorização da VidaPor Paiva Neto*

As fronteiras vibracionais do Universo

frase da edição:

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Tirinha de Humor – Por João Monteiro (http://caricaturasjoaomonteiro.blogspot.com.br/)

*O Colunista José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta, nasceu no Rio de Janeiro (RJ). É Diretor Presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter). É filiado ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central.

Teve a infância e a juventude marcadas por uma preocupação incomum com temas espirituais, filosóficos, educativos, sociais, políticos, científicos e econômicos, além de um profundo senso de auxílio aos necessitados. Em 1956, ainda adolescente, iniciou sua jornada ao lado do saudoso fundador da Legião da Boa Vontade, Alziro Zarur (1914-1979). Para se dedicar totalmente à LBV, abandonou a vocação para a Medicina. Mais tarde, tornou-se Secretário Geral (cargo equivalente ao de Vice-Presidente) da Instituição, e, com o falecimento de Zarur, sucedeu-o. Para propagar a Cidadania Espiritual (conceito preconizado por ele), Paiva Netto criou a Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV, internet e publicações). É escritor de referência internacional e autor de vários best-sellers. Contato: [email protected] — www.boavontade.com

Parabéns aos Fotógrafos!

Em dezembro, os fotógrafos da M&L Fotografias, Marlene Fonseca e Lu-ciano Delbons, fizeram aniversário e comemoraram juntos, recebendo

amigos do meio cultural no Restaurante Gambino, no Largo do Machado, no Rio de Janeiro. Marlene completou 70 anos, cheia de fôlego para continuar as coberturas dos eventos culturais acadêmicos no RJ. O Jornal Sem Fronteiras parabeniza os dois fotógrafos, que também fazem parte da equipe desta publicação e deseja vida longa!

Para contratá-los, contate: [email protected]

ou [email protected]

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5 Fev \ Mar 2016

www.redesemfronteiras.com.br | [email protected]

RETROSPECTIVA 2015

No final do ano, a ACL – Academia Carioca de Letras, divulgou uma súmula minuciosa das atividades empreendidas ao longo do ano de 2015. O JSF publica um resumo aqui, na expectativa de colaborar para a divulgação das atividades acadêmicas dessa entidade, tão bem dirigida por seu Presidente Ricardo Cravo Albin e sua equipe. Albin abriu a correspondência informando: “(...)Orgulho-me de lhe dirigir a palavra, aliás, muitas, para não só

apresentar as linhas básicas de nossas ações acadêmicas em 2016, senão também prestar contas da programação do ano que hoje se encerra.” Desta forma ressaltou três importantes ações:

“1) Celebraremos 2016 com uma prioridade necessária: os 90 anos (1926-2016) de nossa ACL. Esta marca histórica será a base de nossa atividade.

2) Pretendemos, a par de manter todo o perfil dinâmico exibido em 2015, redobrar nossas ações, imprimindo-lhes uma série de originalidades que já estão sendo estudadas pela Diretoria recém-eleita, por unanimidade, para o biênio 2016-2017.

3) O apoio inestimável do Sesc/DN, estimulado com muito vigor por nosso acadêmico Bernardo Cabral, junto ao CNC, será mantido nos padrões em que foram assentados desde julho de 2014. De que colhemos frutos inestimáveis para dinamizar nosso ativo desempenho acadêmico.”

ACL faz Retrospectiva Acadêmica de 2015Por Dyandreia Portugal | Fonte: Assessoria - ACL

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Além disso, foi informado que foram criadas, em 2015, duas definições de homenagens públicas conferidas, a partir de agora pela ACL: Comenda da Ordem Pe. José de Anchieta (dourada), a maior homenagem que a ACL pode prestar; Medalha Literária Pe. José de Anchieta (prateada), homenagem logo abaixo da Comenda.

Fórum Carioca de CulturaA retrospectiva se inicia relatando as presenças do Fórum Carioca de Cultura, iniciado em

16 de março com o Presidente do Comitê Rio450 e Secretário Municipal de Cultura, Marcelo Calero. Com temas pertinentes e instigantes, o Fórum recebeu importantes nomes como: o escritor Júlio Bandeira, os escritores João Máximo e Salgado Maranhão, o acadêmico Gilberto Mendonça, o escritor Leonel Kaz, os escritores Alexei Bueno e Álvaro Costa e Silva, a escritora Heloisa Buarque de Holanda, o acadêmico Paulo Roberto Pereira, Ana Arruda Callado e Cláudio Murilo Leal, Affonso Romano de Sant’Anna e Marina Colassanti, o Cardeal Dom Orani Tempesta (que inaugurou e recebeu a Comenda da Ordem Pe. José de Anchieta, patrono da ACL.), escritor e cartunista Ziraldo e o acadêmico Godofredo de Oliveira, Acads. Ivan Cavalcanti Proença e Martinho da Vila, Fernanda Montenegro e Acads. Miriam Halfim e Sérgio Fonta, Acads. Sonia Sales, Teresa Cristina Meireles de Oliveira e Cláudio Murilo Leal, Domício Proença Filho e Haroldo Costa, Ruy Castro e os cantores da peça Bilac vê estrelas, André Dias e Izabella Bicalho (Foto 1).

Nova Diretoria – Biênio 2016-2017 No dia 9 de dezembro, houve Assembleia Geral para apu-

ração dos votos da nova Diretoria – a Chapa CONVERGÊNCIA foi eleita para o biênio 2016-2017, por unanimidade. No dia 18 de dezembro, foi dada entrada da Ata da eleição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas sob o protocolo 1029398.

Composição da Diretoria: Presidente: Ricardo Cravo Albin; vice-presidente: Cláudio Murilo Leal; Primeiro-Secretário: Adriano Espínola; Segundo-Secretário: Miriam Halfim; Tesoureiro: Godofredo de Oliveira Neto; Diretor da Biblioteca: Teresa Cristina Meireles de Olivei-ra; Diretor da Revista: Sérgio Fonta. Conselho Editorial da Revista: Antonio Carlos Secchin (Presidente), Gilberto Mendonça Teles, Luiz Cláudio Aguiar. Comissão das Publi-

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cações: Ivan Cavalcanti Proença (Presidente), Marcos Vinicius Quiroga, Stella Leonardos. Comissão do Estatuto e do Regimento Interno: Domício Proença Filho (Presidente), Maria Beltrão, Murilo Melo Filho. Conselho Fiscal: Titulares: Bernardo Cabral (Presidente), Cícero Sandroni, Nelson Mello e Souza. Suplentes: Omar da Rosa Santos (Presidente), Sonia Sales, Waldir Ribeiro do Val.

Encerrando o ano com chave de ouro No dia 16 de dezembro, houve o Jantar de

Confraternização da Academia Carioca de Letras, realizado no novo restaurante Cota 200 (no alto do Morro da Urca). O evento contou com cerca de 60 intelectuais, acadêmicos e convidados especiais, tendo sido considerado um dos melhores momen-tos sociais do ano de 2015 (Foto 6).

O Jornal Sem Fronteiras esteve presente nas pes-soas de seus Editores - Dyandreia Portugal e Fábio

PremiaçõesAinda em 28 de outubro, a ACL concedeu o Título de Sócio-Benemérito ao acadêmico

Bernardo Cabral (Foto 2). A ACL e UBE-RJ homenagearam a escritora Stella Leonardos. Além disso, houve o lançamento do livro da ACL (edição especial da Revista da Academia Carioca de Letras, para celebrar os 450 anos do Rio, com 385 páginas e farta ilustração), sob a coordenação do acadêmico Paulo Roberto Pereira (Foto 3).

Em dezembro, na cerimônia de encerramento do ano acadêmico, foram outorgadas várias premiações:Prêmio João do Rio – Crônicas: 1º Lugar: Mônica Chaves de Melo; Menção Honrosa: Zeh

Gustavo, Pedro Diniz, Vera Lúcia Salamani Abad, Jacob Miguel El-Mokdisi, Mirian de Carvalho. Entrega da Medalha Literária Pe. José de Anchieta aos acadêmicos Paulo Roberto Pereira e

Edir Meirelles, por serviços prestados à ACL no biênio 2014-2015. O Grande Prêmio Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro homenageou o

escritor Ruy Castro, que foi recepcionado pelo escritor Carlos Heitor Cony, premiado do ano anterior. Ruy Castro recebeu cheque de R$10.000,00, estatueta feita especialmente por Dirce de Assis Cavalcanti e Diploma em pergaminho (Foto 4).

Construtores da Literatura Carioca Como amplamente divulgado aqui, em nossa publicação, aconteceram sessões na Biblioteca

Nacional, celebrando os 12 mais votados escritores do projeto que marcou o início da parceria ACL e FBN. Todas as palestras foram transmitidas pela Rede Mundial em tempo real (Foto 5).

Os encontros iniciaram-se com a Abertura Oficial do Ciclo de Conferências – Construtores da Literatura Carioca nos 450 anos do Rio, com a Conferência Machado de Assis – Luiz Costa Lima (escritor e crítico literário). A partir daí, as conferências foram sobre Lima Barreto – Beatriz Resende (Faculdade de Letras/UFRJ), João do Rio – Maria Alice Rezende de Carvalho (PUC/RJ), Clarice Lispector – Nádia Gotlib (professora/USP), Rubem Braga – Affonso Romano de Sant’Anna (poeta-RJ), Manuel Antônio de Almeida – Cláudio Murilo Leal (ACL), Carlos Drum-mond de Andrade – Antôno Carlos Secchin (ABL), Vinícius de Morais – Eucanaã Ferraz (poeta), Joaquim Manuel de Macedo – Vilma Areas (professora/USP), Marques Rebelo – Fred Goes (UFRJ), Ana Cristina César – Ítalo Morico, Nelson Rodrigues – Ângela Maria Dias (Faculdade de Letras/UFF) e leitura por Sérgio Fonta (ACL).

OficinasEm março, aconteceu a OFICINA DE DRAMA, sob a coordenação da acadêmica Miriam

Halfim e participação do acadêmico Sérgio Fonta.Em abril e maio, a acadêmica Teresa Cristina Meireles de Oliveira coordenou a OFICINA

DE CRÔNICA – Machado de Assis: cronista do Rio.O acadêmico Adriano Espínola coordenou a OFICINA DE POESIA nos dias 3, 10, 17 e 24 de junho. Sob a idealização e coordenação do acadêmico Sérgio Fonta, aconteceu, em junho, o Ciclo

de LEITURAS DRAMATIZADAS – Rio de Janeiro – 450 anos de palco. As leituras tiveram a direção de Gilberto Gavronski e foram feitas por atores e atrizes convidados.

Valverde - que prestigiaram o momento, aplaudindo de forma simbólica, o competente e importante trabalho realizado pela Academia Carioca de Letras durante o ano de 2015. Fazemos votos que o ano de 2016 seja tão próspero e produtivo como o ano anterior e que a comunidade acadêmica e cultural possa continuar obtendo a oportunidade de se aperfeiçoar e a interagir, fazendo belos intercâmbios.

As atividades acadêmicas do ano recomeçarão no dia 7 de março, às 17h30min, na sede da ACL. Acesse e acompanhe as atividades em: http://www.academiacariocadeletras.org.br/

6 Fev \ Mar 2016

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RETROSPECTIVA 2015

Para festejar mais um ano transcorrido, além de recordar histórias, conhecimentos e valores do ano que termina, o PEN Clube do Brasil congregou confrades e amigos, em 14 de dezembro de 2015, no Terraço Panorâmico do Instituto Histórico e

Geográfico Brasileiro (IHGB), localizado na Glória, no Rio de Janeiro.Constituíram horas de autêntica confraternização, em que todos, alegres com o Ano Novo que breve nos chega, manifestavam a esperança de que momentos melhores se desvelem para o mundo e, em especial, para o nosso Brasil.

Reinava no ambiente a vibração peculiar a tais festividades, não só entre os membros do PEN Clube, como também entre os con-vidados. Este jornal cultural esteve presente e constatou o vínculo amigável, a gentileza e o espírito humanitário que congregam os participantes daquela confraria de ilustres escritores.

Compareceram cerca de 200 pessoas, entre homenageados e autoridades, dentre as quais o Focus Portal Cultural – Portal Sem Fronteiras, destacou: Geraldo Holanda Cavalcanti - Presidente da ABL; Domício Proença Filho – na ocasião, Secretário da ABL e Pre-sidente eleito para o biênio 2016-17; Arno Wehling - Presidente do IHGB; Victorino Coutinho Chermont de Miranda - Secretário-Geral

PEN Clube do Brasil reuniu personalidades culturais no Terraço Panorâmico do IHGB no Rio de Janeiro, para a Festa de

Confraternização e a entrega do seu Prêmio Literário Nacional 2015Por Alberto Araújo*

Colunista do Focus Cultural no Portal Sem Fronteiras

*Alberto Araújo – Poeta, escritor, fotógrafo, videomaker, jornalista, contabilista, professor licenciado em Letras/Português pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Publicou Caminhos Percorridos, Eu e a Poesia, Identidade do Sol, Julio Cezar Vanni: Filho de italiano de Lucca – Toscana – Tributo. É colunista da Página Cultura do Jornal Santa Rosa. Diretor e editor do blog cultural FOCUS – PORTAL CULTURAL, além de Colunista do Portal Sem Fronteiras. Redator Geral da página Grupo Mônaco de Cultura no Jornal Literato. Contato: [email protected]

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membros do PEN - Eduardo F. Coutinho, Helena Parente Cunha, Luiza Lobo, Tânia Zagury e várias personalidades do mundo literário e cultural do Estado do Rio de Janeiro.

Por ocasião da festa de Confraternização, também houve a entrega do Prêmio Literário Nacional do PEN Clube do Brasil aos vencedores do Concurso Literário Nacional concedidos anualmente.

Criado em 1938, o tradicional Prêmio Literário Nacional PEN Clube do Brasil é um dos mais antigos e prestigiosos certames brasileiros. O Prêmio, em sua fase atual, é oferecido a todos os escritores brasileiros que tenham publicado obra nas categorias Poesia, Ensaio ou Narrativa nos últimos dois anos, ou seja, entre 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2014.

O cerimonialista

da noite, Sérgio Fonta, e o Pre-sidente do PEN Clube, Cláudio Aguiar.

O quinteto: Célia Salsa,

Maria Araújo, Maria Lúcia,

Eduardo F. Coutinho e Dyandreia Portugal.

da Academia Brasileira de Artes; Nelson Mello e Sousa - Vice-Pre-sidente da Academia Brasileira de Filosofia; Juçara Regina Viegas Valverde - Presidente da Academia Brasileira de Médicos e Escrito-res (na ocasião) e da UBE - União Brasileira de Escritores; Bráulio Maciel - Presidente da Sociedade Eça de Queiroz; Ana Arruda Callado - Vice-Presidente do PEN Clube do Brasil; Alcmeno Bastos - Tesoureiro do PEN Clube do Brasil; Dorée Camargo - Associação Brasileira de Defesa Ecológica; Ewa Procter - Vice-Presidente do Instituto Cultural Chiquinha Gonzaga; Helena Ferreira - membro do Conselho Curador do PEN; a escritora e jornalista Dyandreia Portugal – Editora-chefe do Jornal Sem Fronteiras; os escritores e

existência da instituição, ele destacou os apoios recebidos por entidades do Brasil e do mundo. Realçou a Academia Brasi-

PEN Clube e, ao mesmo tempo, comemorar os 79 anos de existência da Entidade, o presidente Cláudio Aguiar pronunciou alocução significativa. Frisando o otimismo e agradecimento aos confrades e amigos que estiveram unidos nessas sete décadas de

A Comissão Julgadora, após examinar todas as obras inscritas, premiou os seguintes autores: Categoria Poesia: Izacyl Guimarães Ferreira, com Altamira e Alexandria (Scor-tecci Editora, São Paulo, 2014); Categoria Ensaio: Ana Luiza Almeida Ferro, com 1612 - Os Papagaios Amarelos na Ilha do Maranhão e a Fundação de São Luís (Editora Juruá, Curitiba, 2014); e Categoria Narrativa: Cyro de Mattos, com Os Ventos Gemedores (Letra Selvagem, Taubaté / SP, 2014).

Estando certo de que as honoríficas presenças contribuíram para estreitar a benfazeja convivência entre sócios e amigos do

O esperado momento da premiação.

Arleni Batista, Messody Benoliel, Gladis Lacerda e Shirley Lopes, confraternizam-se. Os premiados e suas respectivas obras.

leira de Letras e o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, duas fortalezas da cultura nacional que muito têm colaborado pela grandeza do PEN Clube na memória consensual da intelectualidade brasileira.

Logo depois da solenidade da entrega dos Prêmios de Literatura, foi servido excelente jantar em mesas finamente ornamentadas pelo bom gosto da coordenadora do evento, a primeira dama do PEN Clube, a Sra. Célia Salsa. Foi uma noite inesquecível, onde imperou entre os convidados o espírito de fraternidade e o contentamento já antecipador do legítimo Natal de Cristo.

Geraldo Holanda Cavalcanti (Presidente da ABL na ocasião), recebe de Arleni Batista, um exemplar de nossa publicação.

Os ganhadores do Prêmio

Literário do PEN Clube 2015: Ana

Luiza Almeida Ferro, Cyro de Mattos e Izacyl

Guimarães Ferreira.

7 Fev \ Mar 2016

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O Professor e Escritor Domício Proença Filho.

RETROSPECTIVA 2015

O Escritor Domício Proença Filho assume a Presidência da ABL

Por Alberto Araújo*Colunista do Focus Cultural no Portal Sem Fronteiras

Domício Proença Filho foi eleito no dia 3 de dezembro, em sessão realizada no Petit Trianon, sede da Instituição, no centro do Rio,

por unanimidade dos votos dos 40 acadê-micos. O acadêmico, professor e escritor Domício Proença Filho, tomou posse dia 17 de dezembro, na Presidência da Academia Brasileira de Letras, para o exercício de 2016, em solenidade no Salão Nobre do Petit Trianon. O intelectual substituiu o poeta, ensaísta, crítico literário e tradutor Geraldo Holanda Cavalcanti, que dirigiu a ABL nas duas últimas gestões.

Também tomaram posse os seguintes Acadêmicos Diretores: Secretária-Geral, Nélida Piñon; Primeira-Secretária, Ana Maria Machado; Segundo-Secretário, Merval Pereira e Tesoureiro, Marco Lucchesi.

O professor e escritor Domício Proença Filho é fluminense, nascido em 1936, autor de 65 livros, entre obras didáticas, de crítica e ensaio, poesia e ficção. Viveu sua infância e adolescência na Ilha de Paquetá, onde fez o curso primário numa escola pública. Depois, cursou o ginasial e o clássico no Colégio Pedro II e se formou em Letras Neolatinas pela Faculdade Nacional de Filosofia, da então Universidade do Brasil, hoje UFRJ.

Professor emérito e titular da cadeira de Literatura Brasileira na Universidade Federal Fluminense (UFF), hoje aposentado, Proença Filho lecionou ainda em outras universidades cariocas e ministrou Cursos de Literatura Brasileira em universidades estrangeiras. Também produziu programas para o Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação (MEC) e criou projetos culturais, como a Bienal Nestlé de Literatura.

Na ABL, ocupa a cadeira 28, eleito em 23 de março de 2006, na sucessão do Acadêmico Oscar Dias Corrêa e recebido em 28 de julho de 2006 pelo Acadêmico Evanildo Bechara.

Em sua alocução, Domício Proença Filho assegurou sua preocupação com a identidade cultural da etnia de origem negra: “Nessa direção, indicia a assunção pela Academia, da tomada de posição para além dos estereótipos e preconceitos étnico ou epidérmico, nesse ambiente ainda vigente na conduta de muitos, veladamente; explicitamente; agressivamente; envergonhadamente; vergonhosamente. Enten-do, a propósito, que, na realidade brasileira, respeitadas as opiniões em contrário, o núcleo de preocupação deve ser o combate contínuo e vigoroso ao racismo.

A língua e a literatura exigem, mais do que nunca, o bom combate. Em especial, a arte literária. A tal ponto que se faz oportuno e pertinente reafirmar a sua importância. Entre outros aspectos, lembrar que o convívio com o texto literário ajuda as pessoas a organizar o seu universo cultural. Possibilita-nos conhecer

*Alberto Araújo – Poeta, escritor, fotógrafo, videomaker, jornalista, contabilista, professor licenciado em Letras/Português pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI. Publicou Caminhos Percorridos, Eu e a Poesia, Identidade do Sol, Julio Cezar Vanni: Filho de italiano de Lucca – Toscana – Tributo. É colunista da Página Cultura do Jornal Santa Rosa. Diretor e editor do blog cultural FOCUS – PORTAL CULTURAL, além de Colunista do Portal Sem Fronteiras. Redator Geral da página Grupo Mônaco de Cultura no Jornal Literato. Contato: [email protected]

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Panorama parcial do

Salão, durante a cerimônia.

melhor a nós mesmos, ao mundo que nos cerca, à nossa relação com o mundo e com o outro. E mais: que o escritor é testemunha do seu tempo e que a literatura interpreta o presente, restaura emocionalmente o passado, possibilita projeção do futuro”.

Sobre as dificuldades vividas pelo país, disse: “Estamos cientes e conscientes da grave crise econômica literal e etimologicamente vivida pelo país. Somos a Diretoria da crise. Árduo será o percurso. No traçado do rumo, buscaremos manter a atitude rotineira e a velocidade de cruzeiro alertas ao aviso de apertar o cinto aos primeiros sinais de turbulência”.

E finaliza: “A Diretoria que ora toma posse dará seguimento ao trabalho desenvolvido pelas que nos antecederam no processo de con-tínua construção. Para tanto, aberta ao diálogo, espera contar com a colaboração e a participação de todos os seus integrantes, para além

de eventuais desencontros e divergências. Não nos esqueçamos de que a Academia são os acadêmicos e as acadêmicas e de que a Casa é para o Brasil. E, sobretudo, nos ultrapassa.

Não temos dúvidas de que o corpo de funcionários, que nos garante a imprescindível infraestrutura operacional, seguirá fiel à dedicação e ao entusiasmo que é a marca da atuação de todos. E disso dou testemunho.

Na melhor tradição da Casa de Machado de Assis, posso assegurar-lhes, os diretores que ora assumimos, procuraremos agir com sabedoria, decidir com justiça, atuar corajosamente, e, mais que nunca no tempo brasileiro hoje, cultivar a temperança.”

O Jornal Sem Fronteiras parabeniza o Prof. Domício Proença Filho e deseja um mandato de muitas realizações em nome da cultura brasileira.

O Presidente Domício Proença Filho ladeado pelos Acadêmicos Diretores: Secre-tária-Geral, Nélida Piñon; Primeira-Secretária, Ana Maria Machado; Segundo-Secretário, Merval Pereira; e Tesoureiro, Marco Lucchesi.

Nélida Piñon e este colunista (JSF/PFC) Alberto Araújo

O Presidente Domício Proença Filho recebe a parabenização da Editora-chefe (JSF) Dyandreia

Portugal e da Colunista (JSF) Maria Araújo.

A Acadêmica imortal Ana Maria Machado posa com o Relatório de Atividades de 2015 da ABL, ao lado de (a partir da esquerda) Dyandreia Portugal, Juçara Valverde e Marcia Barroca.

O Acadêmico ABL Carlos Heittor Cony recebe o carinho de Dyandreia Portugal e Marcia Barroca.

Zélia Fernandes, Presidente da ADABL - Associação dos Diplo-mados da Academia Brasileira de Letras, também posa com o Relatório de Atividades de 2015 da ABL.

Encontro de amigos: (a partir da esquerda) Maria Araújo (Colunista JSF),

Dyandreia Portugal (Jornalista – JSF), Juçara Valverde (Presidente da UBE

-RJ), Prof. Eduardo Portella (Imortal ABL), Marcia Barroca (Diretora UBE-RJ)

e Edir Meirelles (Diretor UBE-RJ).

8 Fev \ Mar 2016

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Ser sensível é complicado, um teorema problema!

Quando sinto nos olhos o toque mágico das estrelas

é sinal incontido de que algo me excita...

Excluídos os excessos, sensibilidade é

saber usufruir certos momentos

fazendo deles joias raras...

Sensibilidade é viver à flor da pele

é se entregar ao primeiro toque de quem desejamos

é jamais desperdiçar madrugadas,

é sermos escravos de nossas caminhadas!

Primeiro tempo

Despojamento...beijo a todo momento

cessa a procura...amor servido

na caneca esmaltadada ternura.

Segundo tempo

Sorriso no rostoencontros no sol posto

em calma....Jeito bonitode amar...

brilhando no InfinitoNada conspira

contra a paixãoafivelada na alma

Terceiro tempo

Amor clássicocontra o amor

contemporâneoum androide fez

a sua vez...e a se-paração

monólogovia celular

nem abaixo assinadoimpediu que acabasse

o festim do amor;Haja coração desesperado.

Cantinho da Messody

Memórias de Mim

Por Messody Benoliel *

Por Larissa Loretti*

Sensibilidades

Poema de amor em três tempos

*Messody Benoliel, carioca, advogada, poeta, cantora em vários idiomas e compositora. Presidente da Academia Brasileira de Trova, Vice-Presidente Vitalícia da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Diretora Jurídica da Academia Pan-Americana de Letras e Artes e do INBRASCI - Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais. Membro do Pen Clube do Brasil, da IWA - International Writers and Artists Association, da Sociedade Eça de Queiroz e da Academia Luso-Brasileira de Letras e Artes, entre outras. Contato: [email protected]

*Larissa Loretti é pseudônimo de Maria de Lourdes Loretti Motta, poeta, escritora, trovadora, musicista e compositora. Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - Seção RJ – AJEB. A colunista palestra inserindo a música ao piano, ao teclado, ao violão e imagens, nas muitas Academias de Letras e Artes às quais pertence. Contatos: [email protected]

*Iza Engel (Maria Luiza Vicente Engelhardt), nascida em Abatiá (PR), em 1945. Licenciada em Matemática e Pós-graduada em Magistério. Devido seu acentuado gosto pela Literatura e amor pela natureza, participou de vários cursos artísticos. Constam algumas de suas poesias e crônicas nas publicações da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Contato: [email protected]

* Rai D’Lavor é Pernambucana, 64 anos, apaixonada pela Arte Literária e, principalmente, pela poesia. Mora no RJ desde 1973. É detentora de várias medalhas e troféus por reconhecimento aos serviços prestados na área da Educação e Cultura. É fundadora do Projeto “Semeando Livros no Sertão”, onde doa livros no sertão brasileiro. Autora dos livros: “Momento de Agradecimento”, “100 Anos de um Pernambucano” e “Sertão em Alerta”. Contato: [email protected]

Aniversário Por Iza Engel*

O Sem FonteirasFaz três anos.Três anos faz o jornal.Carregando cultura, viaja,Viaja sem parar...Em suas páginas, ele levaMensagens de muito valor.Histórias de vidas preciosas,Feitos de grande esplendor!Momentos perfeitosQue, agora,São parte do seu dia a dia,No futuro será história,Daquilo que fomos um dia...Por tudo, ele mereceNossa consideração.Que viva por muitos eMuitos anos eSempre com admiração!

Jornal Sem Fronteiras, Nós acabamos de nos conhecer, Confesso que gosto tanto de você...Hoje, eu tenho mil motivos para te homenagear.Hoje é seu aniversário!Que maravilha! Poder estar aqui, vivendo esse momento lindo!Que bom saber que por eu escrever,Foi que tive o privilégio de um dia te conhecer.Parabéns ao Jornal E a todos que contribuíram para meu crescimento Acadêmico, literário e cultural.Os meus mais sinceros votos de felicidades!

Hoje, a alegria que me contagia Enche-me de paz, amor e solidariedade.

A vidaPor Iza Engel*

Correntezas d’água,Correntezas de ar…Carregam muitas sementes,Pedindo pra germinar.Essas correntes viajam,Viajam sem parar...E as sementes se soltamPara um ninho encontrar,Quando neles se fixam,Passam logo a brotar.Em tempo propício, os re-bentos,Seus pares irão encontrar,Gerando novas sementes,Pra correnteza levar!

Destaques Poéticos Sem Fronteiras

Parabéns ao Jornal Sem Fronteiras, pelo seu Aniversário!

Por Rai D`Lavor*

As amizades compartilhadas, os encontros... Enfim, somos uma aliança de amor,Paz e esperança de dias melhores.E de uma educação cultural de qualidades. Aproveitando aqui meu espaço,Quero deixar registrado Em meu nome E em nome de minhas criancinhas nordestinas.Os nossos sinceros parabéns! E muitas prosperidades!!!

“Esta é a forma que encontrei para expressar minha emoção, carinho e gratidão neste poema de amor tão meigo, tão terno, tão teu... Agradeço de coração aos momentos que juntos compartilhamos, já que o considero meu companheiro de viagens, sempre presente em minhas bagagens. Carinhosamente!”

Rai D’ Lavor

9 Fev \ Mar 2016

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MOMENTO POÉTICO

Em 27 de agosto de 1958, foi fundada a União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, seção da UBE, criada no mesmo ano e de âmbito nacional.A União Brasileira de Escritores – UBE-RJ – é uma associação civil de natureza cultural, além de entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sem vinculações sec-

Um Jornal Sem Fronteiras 07/02/2016

Por Juçara Valverde*

DesagregaçãoPor Luiz Gondim*

Dádiva MaravilhosaCid Magioli*

Sem Fronteiras(Em homenagem aos três anos

da Rede Sem Fronteiras) Por Eurídice Hespanhol*

Montanhas FlutuantesVila de Noel, RJ, 23/02/2015

Edir Meirelles*

Nada ficou perdidoPor Marcia Barroca*

Passou o tempo.Foram três anos de prêmios e realizações.A cultura alçou vooatravessou maresinvadiu continentes.Foi agregando escritores e divulgando seus livros.Valorizou artistas e expôs seus trabalhos.Um jornal cultque exibiu e recebeu troféus e comendas.Tremulou bandeiras conquistando fronteiras.E nós somos parceiros na UBE-RJ ou tantas outrasSeguimos ao sabor do ventopara Blumenau ou para Europadesfrutando do jornalismo apurado de Dyandreia Portugal.Ela leva a cultura aos quatro cantos do mundoe deixa registrado em antologias escritores e artistas brasileiros em destaques no cenário nacional e internacional.E a festa é nossa, com muita bossae estamos juntos mais uma vez.

Outubrando entre escarpas da ausência,esmaecem limites,apagam-se pegadas.Basta um átimo,outro lado se vislumbra,onde se dispensam posturas,inexistem censuras.De quando em quando,caverna propaga ecosoriundos de pensamentos em fuga,sombras sugerem ideias fragmentadas,traduzindo um tempo em queainda havia certa lógica...

De braços abertos para nos abençoar,No topo do morro para nos vigiar.Junto ao céu nos protegendo do mal,Cristo Redentor de beleza sem igual...

Oh! Meu inspirador Rio de Janeiro, Tu és poesia de janeiro a janeiro.Quem vive neste cenário de esplendor,Vive irmanado em cálido e poético amor...

Meu Rio de Janeiro, teu pão é de açúcar,Teu sorriso é botânico, tua boca sempre a cantar.Tens uma magia encantadora,Maravilhosamente a nos aconchegar...

Quatrocentos e cinquenta anos de ternura.Cariocas te cortejam com bravura,Teus visitantes te amam de paixão,E deixam contigo cada coração...

Rio de Janeiro, és centelha divina de luz, Abençoada pela natureza que nos seduz.Rio de Janeiro, recanto de paz e amor,Cidade Maravilhosa, dádiva do nosso Senhor!

Dos horizontes que não vemoso mais longo é o da culturaárduo caminhopassos laboriosos de aventuras quase impossíveisinvisíveis aos olhos...

Somente quem percebe, ouve os “sentidos”pode entender a imensidão da “Rede Sem Fronteiras”:divulgar sonhos culturais é salvar a realidade humana.

da fresta da minha janelanamoro as montanhasda Tijucaverdes montes flutuantesvisual de arapucaem xales de nuvens envoltasencantam corações de pedrao sol nascentechegou de encomendanas cores finais deste verãoverão verão que excitatodos verãovisite esta janelavocê veráo encanto dos olhos dela

Deixei em Minasa menina que sonhavamas não matei o sonho da poeta

Minas ficou dentro de mimcom suas montanhas erios caudalosos

Lembrançasque não consegui mutilarapesar dos anos

Láem Minasestá impenetravelmenteminha poesia

Edição Especial em Homenagem a UBE-RJUnião Brasileira de Escritores

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tárias, filosóficas, políticas ou religiosas e de número ilimitado de associados, com foro e sede na cidade do Rio de Janeiro, RJ.

A UBE visa amparar os direitos literários, intelectuais, morais e patrimoniais de seus asso-ciados, representando-os quando necessário.

Além dos direitos assegurados pelo Estatuto aos associados, a UBE-RJ possibilita a oportunidade de convívio com os seus pares e a participação de eventos promovidos pela entidade durante o ano.

Portanto, todo e qualquer escritor (seja poeta, contista, romancista...), desde que residente no Estado do Rio de Janeiro e tenha pelo menos um livro publicado, poderá se inscrever para se tornar associado efetivo da UBE-RJ, ou um associado correspondente, no caso de residentes de outros estados. Para tanto, basta acessar a ficha de associação no site da enti-dade: http://www.uberj.org.br/

Confira abaixo os integrantes da Diretoria da UBE-RJ, no Biênio 2015/2016:Presidente - Juçara Valverde, Primeiro Vice-Presidente - Luiz Gondim, Segundo

Vice-Presidente - Helena Parente, Terceiro Vice-Presidente - Teresa Cristina, Secretária Geral - Stella Leonardos, Primeira Secretária - Márcia Barroca, Segunda Secretária - Rachel Levkovits, Terceira Secretária - Franci Machado Darigo, Primeiro Tesoureiro – Arnaldo Mazza, Segundo Tesoureiro - Cid Magioli, Diretor de Assuntos Internacionais - Ceila

Maria, Diretor Assuntos Jurídicos - Bráulio Maciel, Diretor de Concursos - Maria Antonia Lobo, Diretor de Cultura - Mário Moreyra, Diretor Social - Ângela Maria Carrocino, Diretor de Comuni-cação - Eurídice Hespanhol, Diretor de Biblioteca - Edir Meirelles, Diretor de Patrimônio - Telênia Hill, Diretor de Museu - Margarida Finkel, além de outros nomes no Conselho Consultivo / Fiscal e seus respectivos suplentes.

O Jornal Sem Fronteiras apoia, integralmente, a nova Diretoria, sendo parceiro oficial da entidade.

Diretoria da UBE

*Juçara Regina Viégas Valverde - gaúcha, reside no Rio. Médica, escritora, artista plástica, Prof.ª Ass. Cirurgia Geral FCM-UERJ. Pós-graduação: Gestão e Humanização, Mestrado Endócrino. Colunista Jornal Sem Fronteiras. Sete livros/poesia, 1/prosa; 5/infantis. Organizou seis Coletâneas e oito Antologias. Presidente da UBE-RJ; Contato: [email protected].

*Luiz Gondim é Escritor, Vice-Presidente da UBE/RJ - União Brasileira de Escritores. Vice-Presidente da Sociedade Eça de Queiroz. Orador da ABRAMES - Academia Brasileira de Médicos Escritores. 9 livros publicados, 675 prêmios em concursos literários. Palestrante e conferencista. Contato: [email protected].

* Cid José Carvalho Magioli é médico - poeta, reside em Araruama (RJ), mas é “carioca da gema”. Nascido no subúrbio do Rio de Janeiro. É membro da Academia Brasileira de Médicos Escritores e Segundo Tesoureiro da UBE-RJ. É redator de duas revistas mensais na região dos Lagos: La Femme e BPD (Bem Pertinho Daqui). É Presidente da Academia Araruamense de Letras. Contato: [email protected].

* Eurídice Hespanhol é natural de Santa Maria Madalena. É Professora de Língua Portuguesa, especialização em Literatura, Pedagoga, Escritora. Autora dos livros Lírios no Deserto e Jabuticabas. Membro da APPERJ e Diretora de Comunicação da UBE/RJ. Fundou o Movimento Poetas Sem Fronteiras de Incentivo à criação Literária. Contato: [email protected]

*Edir Meirelles é poeta, contista e romancista. Publicou três livros de poemas, dois de contos, um ensaio e dois romances. Pertence ao Sindicato dos Escritores do RJ, à UBE-RJ, ao PEN Clube do Brasil e às Academias: Carioca de Letras, Guanabarina de Letras, Piresina de Letras e Artes e Luso-Brasileira de Letras. Ex-Presidente da UBE-RJ, hoje colabora como Diretor de Biblioteca. Contato: [email protected].

*Marcia Barroca nasceu em Leopoldina (MG) e reside há 34 anos no Rio de Janeiro. Licenciada nas Literaturas: Brasileira, Portuguesa, Inglesa e Americana. Formada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santa Marcelina – Muriaé (MG). É Primeira Secretária da UBE – RJ. Autora dos livros Marés e Semeaduras, Desclausura – O verniz da unha na boca, 50 poemas escolhidos pelo autor, Aldravias a cinco vozes e Poema nus. Contato: [email protected]

10 Fev \ Mar 2016

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No fim da semana passada, dediquei-me, por algumas horas, a selecio-nar, com meu filho Ricardo e sua esposa Paula - leitores contumazes - alguns livros meus que levariam para a fazenda. É um hábito antigo que temos: troca de livros.

Gosto dessas horas. São, sempre, momentos preciosos, completamente entregues ao conhecimento. Porque não é simplesmente um “toma lá” um livro. Não! Cada livro é folheado com carinho e comentado. Falamos sobre os autores, comentamos alguns enredos, discordamos algumas vezes, concordamos na maioria. Alguns são rejeitados: “Não gosto!”; alguns são recebidos com prazer: “Já li e adorei!”; alguns causam surpresa: “Tem coragem de se separar dele?”; alguns são antigos e trazem lembranças: “Esse a Paula tem de ler, é da Vilma Guimarães Rosa, onde tem o retrato do papai e do tio Victor!”. Pronto, foi uma festa. O assunto era só o livro da Vilma. Ricardo saiu com o livro na mão, aberto na página em que há o retrato da Vilma em companhia de meu marido e meu cunhado Victor, para mostrar à sua filha Crystal e ao meu outro neto, José:

- Vejam, o avô de vocês foi vizinho do Guimarães Rosa!Eles olharam com interesse a foto: - Mas não é que é mesmo? Nesse ponto, estávamos todos em volta do livro, folheando-o e comentando.

O interesse pela vida do Guimarães era geral e o livro de Vilma “Relembramentos: João Guimarães Rosa, meu pai”, era um veículo precioso.

Em um dado momento, todo o interesse voltou-se para mim. Foi quando eu disse:- Eu sei de um episódio da vida do Guimarães Rosa que, acredito, a

Vilma não deve saber.

Reynaldo Valinho Alvarez (RJ, 1931) publicou 38 livros de poesia, ficção, ensaio e literatura infantojuvenil. Participou de numerosas antologias. Está traduzido para o sueco, italiano, francês, espanhol, galego, persa, corso e macedônio. Ganhou muitos prêmios lite-

rários, no Brasil e no exterior, entre eles o Jabuti de poesia com o livro Galope do tempo, da Câmara Brasileira do Livro, em 1998, o Golfinho de Ouro, do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, pelo conjunto da obra, em 2002, e o Camaiore Internacional de Poesia, na Itália, em

Selmo Vasconcellos, Escritor, Poeta, Jornalista e Colunista Virtual do Portal Sem Fronteiras, semanalmente, entrevista personalidades para a sua coluna “Mundo Cultural”. Nesta edição, destaca-mos a entrevista abaixo para apresentarmos ao nosso público do impresso. Leia mais e acompanhe a coluna de Selmo Vasconcellos em: http://www.redesemfronteiras.com.br/

ImpressõesPor Isis Berlinck Renault *

Relembranças

A colunista colaboradora é Psicóloga, Artista Plástica, formada em Desenho e Pintura pelo Instituto de Belas Artes, Escritora, Pós-graduada em Literatura Infantojuvenil pela UFRJ. Diretora da Academia Brasileira de Belas Artes, Membro da Société Académique D’Éducation et D’Encouragement de France - Arts-Science-Lettres, Comendadora Grande Mestre da Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais e Acadêmica das mais importantes Academias de Letras e Artes do Brasil. Contatos: [email protected]

ENTREvISTA - Reynaldo valinho Alvarez

e Colóquio Letras, Portugal).Selmo vasconcelos – Quais as suas outras atividades,

além de escrever?Reynaldo valinho Alvarez – Formei-me em Letras Clássicas,

Direito, Economia e Administração. Fui funcionário público e professor; redator, planificador e diretor de agências de publicidade; Secretário de Aplicações Tecnológicas do MEC, Diretor do Centro Brasileiro do Projeto Multinacional de Tecnologia Educativa da Organização dos Estados Americanos, Representante do MEC no Conselho Nacional de Comunicações e na Comissão Brasileira de Atividades Especiais; Chefe de Assessoria de Comunicação de uma estatal; Assessor e Chefe da Coordenadoria de Comunicação da Memória da Eletrici-dade; colunista e colaborador de jornais e revistas, entre eles o Jornal de Letras e a Última Hora, além de cronista de rádio e redator de documentários cinematográficos, para resumir a resposta.

Sv – Como surgiu seu interesse literário?RvA – Meu interesse pela literatura começou na escola primária,

ocasião em que escrevi meus primeiros contos. Cresceu nos antigos cursos ginasial e colegial, quando passei a fazer poesia. Ampliou-se no curso de Letras e não me deixou mais.

Sv – Quantos e quais os seus livros publicados den-

tro e fora do País?RvA – São 38 livros publicados e participação em mais de 30

coletâneas de poesia, ensaio e ficção, com outros escritores, e de 5 festivais de poesia realizados na Suécia, na República da Macedônia, no Canadá (Québec) e na Espanha (Las Palmas de Gran Canária).

Sv – Qual a atmosfera propícia aos seus impactos literários?RvA – Falo das sensações, das emoções e dos sentimentos

humanos, seus amores, seus ódios, seus desejos, seus medos, da neurose urbana, da guerra, da paz, da vida, da morte, do destino trágico do homem. Prefiro escrever em meu lar, no silêncio e longe do tumulto, mas já tenho escrito sob pressão e nas piores condições.

Sv – Qual mensagem de incentivo você daria para

os novos poetas?RvA – Não tenho a pretensão de ensinar a ninguém o famoso

“caminho das pedras”. Cada um tem de encontrar sua direção e aprender como realizar seu destino e concretizar suas esperanças. Não existem receitas. O que serve para um pode ser um veneno para outros. O que se pode dizer, em termos muito genéricos, é que o estudo, a cultura, o rigor e a disciplina ajudam bastante, mas também não são tudo.

Claro, ficaram super curiosos:- Conta, então, vai!E eu contei:- Minha sogra, que adorava lembrar fatos de sua vida, um dia me

contou que em 1933, Guimarães Rosa foi morar em Barbacena, num bangalô ao lado do seu. Eram dois bangalôs iguaizinhos. Era muito comum, naquela época, construírem casas iguais uma ao lado da outra. Daí, fizeram amizade: pais e filhos. Segundo minha sogra, um dia, o Guimarães Rosa vinha caminhando em direção à casa, com um livro na mão. Ele nunca estava sem um livro na mão. Era fascinado por eles. Assim, lendo, entrou, automaticamente, na casa vizinha pensando que era a sua. Sentou-se numa poltrona da sala e, sempre lendo, disse:

“Pode servir o almoço!”D. Zilah, que o tinha visto entrar, disse:- Com o maior prazer, Dr. Guimarães.Diante do espanto de Guimarães Rosa, minha sogra, sorrindo, disse:- O Senhor entrou na casa errada, mas ficaremos muito felizes se

quiser nos dar o prazer de almoçar conosco.Todos caíram na gargalhada e nem perguntaram como terminou o caso.Mas eu conto: terminou como deveria terminar: Guimarães Rosa

se desculpando e indo almoçar em sua casa.

Um pouco de Guimarães RosaJoão Guimarães Rosa foi um dos mais importantes escritores brasilei-

ros de todos os tempos. Nasceu em 27 de junho de 1908, em Cordis-burgo (MG) e morreu em 19 de novembro de l967, no Rio de Janeiro.

Em 1957, candidata-se à Academia Brasileira de Letras e obteve apenas 10 votos.

Em 1963, candidata-se novamente e é eleito por unanimidade. Mas a data da posse é adiada pelo escritor e só aconteceu quatro anos depois, no dia 16 de novembro de 1967.

Guimarães faz seu discurso de posse na Aca-demia com a voz embargada. Os quatro anos de adiamento eram reflexos do medo que sentia da emoção que o momento lhe causaria. Ainda que risse do pressentimento, afirmou no discurso de posse:

“... a gente morre é para provar que viveu.”Três dias após a posse, no dia 19, ele morreu

subitamente em seu apartamento em Copacabana.“Minas são muitas. Porém poucos são aqueles que

conhecem as mil faces das Gerais!” GR

Guimarães Rosa

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Reynaldo Valinho Alvarez (na foto com Selmo Vasconcelos) participou

da Antologia Leonardo, meu Neto, em 2004, com o poema “Décima em

Redondilha Maior para Selmo e Leonardo”. Sua 1ª participação na saudosa

página impressa Lítero Cultural de nº468, de 14 de abril de 2000 (saudosa

página literária e semanal, editada por Selmo Vasconcellos de 1991 a 2012, jornal Alto Madeira, Porto Velho, RO).

1999, com o livro O sol nas entranhas, prêmio Status de Poesia Brasileira 1979, traduzido para o italiano com o título de Il sole nelle viscere. Foi premiado em Portugal com o romance Roteiro solidão. Obteve outros prêmios de instituições como a Academia Brasileira de Letras, a União Brasileira de Escritores, o Instituto Nacional do Livro, a Fundação Biblioteca Nacional, a Fundação Cultural do Distrito Federal, o Departamento de Cultura do Estado da Guanabara, a Coordenadoria de Cultura do Estado de Minas Gerais, a Petrobrás e o Instituto Estadual do Livro do Rio Grande do Sul, a Academia Pernambucana de Letras, a Rede Milton Reis de Comunicação e a Academia Mineira de Letras. Colaborou na imprensa e manteve colunas literárias no Jornal de Letras e na Última Hora. Fez parte do júri de concursos literários de âmbito nacional e representou a poesia brasileira em festivais na Suécia, na Macedônia, no Canadá e na Espanha. Pertence aos quadros do Pen Club do Brasil, da Academia Carioca de Letras, do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, da Academia Guanabarina de Letras e do Instituto Sanmartiniano de Cultura. Incluído nas principais enciclopédias e antologias da literatura brasileira contemporânea, reúne vasta fortuna crítica. Colaborou em diversos jornais e revistas no exterior (revistas Agália, Espanha,

Selmo vasconcellos EntrevistaSelmo vasconcellos Entrevista

11 Fev \ Mar 2016

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Artigo Científico

A verdadeira origem do terremotoA origem do gás metano e a antena treme-treme

Por Pessoas Boas* | Colunista convidado desta edição

Não é de hoje que a ciência nos tem dito que o ter-remoto é ocasionado pelo movimento das placas tectônicas. Sinceramente, isso me faz rir... e tenho motivo para isso, pois se o movimento das placas

tectônicas são as causas dos tremores, então o que é que causa o movimento dessas placas? Não seria essa a pergunta? Não seria essa a pergunta a ser respondida pelos estudiosos no assunto?

Devido a esses abalos ocasionarem diversas catástrofes de grandes proporções, faz com que governos cobrem explicações emergenciais. Quem é cobrado? Os cientistas, é claro! Porém, estando esses cientistas no patamar mais alto da inteligência hu-mana, ou melhor dizendo, tentando alcançá-la, esses sentem-se pressionados a darem uma resposta contundente às autoridades que a eles perguntam: O que houve? O que aconteceu? Por que a Terra tremeu? Por que tanto prejuízo?

É inegável não admirar a ciência e todos aqueles que fazem parte dela, no entanto, minha decepção é com a mentira, ou com o orgulho de simplesmente não assumirem que não sabem da resposta.

É muito fácil jogar a culpa nas placas tectônicas, mas não seria mais racional, nos explicar por que essas placas se movimentam tanto? Não me entra na cabeça um absurdo desses. Em minha mente, não há espaço para uma explicação tão pobre como essa, pois não quero saber de explicações pela metade. Se o terre-moto fosse mesmo o movimento das placas tectônicas, então, por favor, expliquem-me o porquê do movimento dessas placas! Difícil demais? Pois bem, aqui explicarei o que nunca explicaram.

Aos amigos leitores e a todos aqueles que não acreditam nessa explicação de movimento das placas tectônicas – até porque essas placas não têm perninhas de centopeias para ficarem indo para lá e para cá (por conta própria), aqui deixo, com exclusividade, a explicação para que saibam de uma vez por todas e, também, para que passem a seus filhos esse en-sinamento que não se é dado nas escolas e em lugar algum.

O que é um terremoto?O terremoto é fruto de uma explosão subterrânea. Uma

mega explosão. E é por ser uma explosão que nos explica porque um terremoto dura tão pouco, embora o estrago na superfície seja devastador.

Explicando as causas:Ultimamente, tem havido grandes catástrofes ocasionadas por

esse gigante invisível. Aproveitaremos essa matéria não só para explicar a causa desses tremores, mas, também, indicarmos um problema que temos sofrido aqui em cima, que influencia nesses abalos. Estou me referindo à abertura na camada de ozônio.

Ninguém percebeu ainda, mas quanto mais essa abertura se estende, maiores são as chances de abalos, pois a abertura na camada de ozônio faz com que a Terra se aqueça (até aí não é novidade para ninguém); porém, o que ocorre é que com o aquecimento mediante essa abertura, faz com que a Terra sofra superaquecimento. Algo tão conhecido como “Aquecimento global”. Esse aquecimento faz com que a parte mais atingida pelo calor do sol seja o núcleo da Terra. É ele o núcleo a ser atingido em primeira instância.

Não é a superfície em que estamos a mais prejudicada, mas, sim, o NÚCLEO DA TERRA, que corresponderá a essa mudança. É irônico, mas podemos exemplificar como aquela velha história de 2 vizinhos em seus apartamentos, onde o vi-zinho de cima arrasta móveis, faz barulho, incomoda o vizinho de baixo a todo instante. O que ocorre quando isso acontece excessivamente? Às vezes, solucionam-se da pior maneira. O

* Pessoas Boas é o pseudônimo de Carlos Alberto dos Santos, que nasceu em São Paulo, em 1978. Pesquisador e autor de teorias relacionadas a estudos pelos quais ainda não foram encontradas as respostas. Entre suas teorias estão o: GöbekliTepe, Pagode Kyaikhtiyo, Tijolos de Baalbek, Os patrões de Hitler, Muralha da China (destino dos trabalhadores que adoeciam), Decifração do Calendário Maia, A função de um buraco negro no universo, A batalha de Áccio, A origem do petróleo, entre outras. Contato com o autor: [email protected]

vizinho lá de baixo, não mais suportando, simplesmente pega um cabo de vassoura e começa a bater no teto, de baixo para cima. Um bruto, mas um bruto com razão. E assim é o terre-moto. É um alerta que nos é dado de que algo aqui em cima está prejudicando algo lá de baixo.

Explicando detalhadamente: o núcleo da Terra já é quente por si mesmo, mas com esse calor extra, faz com que o calor central aumente ainda mais. Um calor que vai crescendo, vindo até o nosso encontro.

O problema desse calor central subir:Amigos leitores, o que vocês acham que ocorre quando

esse imenso calor atinge uma bacia de gás metano...? Sabemos, não é de hoje, que o centro da Terra é quente

(muito quente) e é o calor do centro da Terra que acaba atin-gindo o gás metano, fazendo-o explodir. É o gás metano que explode sacudindo tudo aqui em cima! Não precisamos ser cientistas para saber de algo tão fácil. O que precisamos é não sermos ignorantes. Se a ciência tem suas cabeças e não as usa para assumirem que não sabem? Eu uso a minha e dou o meu conhecimento a você, tudo em nome da verdade. Até porque estamos todos num mesmo barco. Portanto, os terremotos são, sim, explosões de gás metano. É o gás que explode, oca-sionando o tremor. Oras, o que acontece quando explode um botijão de gás dentro de uma casa? Como ficam as paredes após a explosão? Será que a casa fica semelhante a uma que passou por um terremoto? Cheia de rachaduras? Pensem...

Por que existem casos em que há terremotos seguidos de outros?

R: Por causa de diferentes bacias reservatórias de gás. Quan-do essas bacias vão sendo alcançadas pelo calor do centro da Terra, vão-se ocasionando as explosões sequências.

Obs. O terremoto também tem forte influência com os vulcões. É por isso que vemos casos onde países que sofreram um abalo, logo em seguida, surge a notícia de erupção vulcâ-nica. Isso porque é o centro da Terra que, estando quente, faz com que haja o terremoto seguido de erupção vulcânica. Ou seja: o calor central atinge o gás. Esse, explode, ocasio-nando o tremor e, ao mesmo tempo, impulsionando a lava do vulcão até a superfície. E isso é algo lógico, pois se está havendo uma pressão de calor lá em baixo, evidentemente que essa pressão deverá sair.

Talvez alguém esteja se perguntando: o que me levou a

escrever algo como isso? Que vai contra a ciência? Não. Eu não vou contra a ciência. Sou e sempre serei a favor da razão. Decidi ir à busca de solucionar esse caso, quando, em 2014, estive fazendo uma pesquisa de algo que não tinha nada a ver com o fato. Estava apenas pesquisando a China, quando vi uma imagem que me impactou muito. Deparei-me com uma imagem a qual espero nunca mais ver novamente, não com intenção de cruzar meus braços, mas, sim, de não me angustiar. A imagem que vi era a de uma escola: uma sala de aula partida ao meio, decorrente de um terremoto, ainda contendo as crianças lá dentro. Umas vivas, outras não. Ao ler a matéria, vi que era uma tragédia ocasionada por um dos maiores terremotos já registrados de todos os tempos. Conhecido como o “Terremoto de Sichuan” (2008), registrou 8.0 de Magnitude.

Ver aquela cena tão triste me instigou a buscar uma resposta, demorasse o tempo que fosse. Enquanto em mim houvesse cabeça, eu a usaria para pensar... Pensante, sim! Ignorante, não. Hoje, não só tenho a resposta para dar a eles, como para dar a você e a todos aqueles que acreditarem que os terremotos nada mais são do que explosões de gás metano. E para você, cien-tista, que está lendo essa matéria, indignado por simplesmente ainda acreditar nessa conversa mole que nos têm passado a vida inteira. A você, eu digo que nem mesmo Você sabe a origem do gás metano, uma vez que o gás metano é outro enigma não desvendado por você. Mas eu digo para você. E digo para toda a ciência envolvida no mundo que o gás metano nada mais é se não que “a exalação do petróleo”.

Consequências da descoberta Para a humanidade, tudo o que for envolvido em verdade

trará benefícios para a sua existência. Mas, infelizmente, o mundo é governado por muitas mentes gananciosas, que não medem esforços para garantir suas conquistas, nem que para isso tenham que destruir o seu semelhante. E é com pesar que informo que essa descoberta fará emergir de uma mente diabólica uma arma de destruição em massa, conhecida como “treme-treme”, pois será através desse artigo que homens maus iniciarão essa arma com fins destrutivos, tudo em nome do dinhei-ro. Alerto para que as nações não permitam que “estrangeiros” perfurem poços em seus territórios com intuitos falsos de fazerem pesquisas de solo, ou de construírem o que quer que seja. Uma vez que ao saberem que o gás metano é o grande vilão na causa dos abalos sísmicos, construirão torres contendo pontas captadoras de raios. Serão os para-raios dessas torres que captarão a energia vinda de tempestades, que será levada até as grandes profundidades terrestres, ao encontro do gás... lá, haverá uma haste. Uma espécie de eletrodo contendo a boca de um tubo, que também estará vindo da superfície por onde estará trazendo oxigênio. A intenção dessas torres será a de numa eventual tempestade, acionar o eletrodo provocando, com a faísca, a explosão do gás que, imediatamente, gerará um terremoto proposital.

Entre os países mais visados para as construções dessas torres estão o Japão e a China. O Japão, por ter bases militares americanas. A China, por ter um quadro econômico bem-su-cedido e que, obviamente, põe em risco a liderança americana nos requisitos economia e armamentos bélicos.

Alerto mais uma vez para que não aceitem perfurações estrangeiras de poços em seus territórios, pois se eu usasse minha mente para o mal, seria dessa forma que faria para vencer nações concorrentes. Porém, como eu a uso para o bem, então eu os alerto. E antes que eles desenhem essa máquina, vou primeiramente desenhá-la para que saibam melhor como ela é e que mal fará.

Divulgação/Acervo do autor

12 Fev \ Mar 2016

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Momento Cultural

Por Beatriz Dutra*

Louvada Seja Adélia Prado!

* A colunista é carioca. Advogada, Professora Universitária com Pós-Graduação em Direito Privado, cursado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Presidente da Academia de Letras Rio – Cidade Maravilhosa. Escreveu o livro Mônadas, em coautoria com José Carlos Ribeiro, e os livros Simplicidade e Suavidade. Possuidora da Médaille D’Or da Académie de Mérite et Devouement Français. Beatriz também é colunista do Jornal O Saquá, da Jornalista Dulce Tupy, onde, originalmente, foram publicados os textos desta coluna. Contatos: [email protected]

Ela completou 80 anos, em 13 de dezembro de 2015. Para homenageá-la, foi publicada, em edição de luxo, a sua “Poesia Reunida”, primorosa, indispensável, pela Editora Record: “Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo”, assim a ela se referiu Carlos Drummond de Andrade. E Affonso Romano de Sant’Anna: “Adélia Prado é a Clarice

Lispector de nossa poesia.”Ao ser indagada porque sempre olha poeticamente para as coisas, ela respondeu: “Olhar

as coisas poeticamente nos ajuda. Elas se vão, fica a poesia, que não morre.” Eis alguns dos seus versos, que sempre tocam meu coração: “Não é para entender que nós pensamos

/ é para sermos perdoados. // Ninguém se cansa de bondade e avencas. // Minha mãe achava estudo / a coisa mais fina do mundo. / Não é. / A coisa mais fina do mundo é o sentimento. // Mulher é desdobrável. Eu sou. // A poesia, a mais ínfima, é serva da esperança. // Da oração verdadeira nasce a força. // Muito maior que a morte é a vida. // Alegre ou triste / amor é coisa que mais quero. // Janela, palavra linda. / Janela é o bater das asas da borboleta amarela. // No cemitério é bom de passear. / A vida perde a estridência. // De vez em quando Deus me tira a poesia. / Olho pedra, vejo pedra mesmo. // Poesia sois Vós, ó Deus.

Em 2007, em meu livro Simplicidade, dediquei-lhe o poema “Louvada seja Adélia”: Sigo pela contramão, / por não saber ser correnteza... / Escrevi no poema. / Tempos depois, / descobri-me / muitíssimo bem acompanhada: / “Estar na contramão, / é andar no sentido contrário do rio / para descobrir sua fonte. / Todos os poetas fazem assim.” / Consolaram-me / as simples e sábias palavras / de Adélia Prado.

Louvada seja você, Adélia Prado!

8 de março: Dia Internacional da Mulher

A s histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York. No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte-americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e

começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857. Contudo, só em 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres.

Não existe consenso historiográfico quanto a esse fato, nem sequer sobre a data, o que gerou mitos sobre esses acontecimentos, mas o fato é que precisamos celebrar e manter a luta.

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, reali-zam-se conferências, debates e reuniões, cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe, um dia, terminar com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na car-reira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direi-tos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países.

O Jornal Sem Fronteiras parabeniza suas leitoras e deseja muitas conquistas em seus caminhos.

Por Mayra SoaresFonte: Sua pesquisa.com

CAFÉ & PAUTA Bistrô Fonte: Nancy Cobo. Parceira Oficial JSF

CAFÉ & PAUTA Bistrô, espaço aconchegante, compacto e temático que liga café, jor-nalismo e cultura. Drinks de café, Grãos padrão gourmet, 100% Arábica, expresso, prensado e coado, quente, gelado e aromatizados. A decoração liga um pouco mais o café e as pautas jornalísticas com miniaturas de

equipamentos utilizados por jornalistas, tecidos com estampa de jornais. Alguns produtos receberam os nomes ligados à profissão. O café expresso com chantilly recebeu o nome de Café do Repórter e o Brownie da Redação.

Agenda cultural conta com tardes e noites com escritores e artistas que interagem com os clientes e apresentam suas artes. A literatura está presente através do projeto Trocando Histórias, uma minibiblioteca, onde o cliente doa o livro que já leu e troca por outro deixado no Café. Além disso, pode encontrar, para compra imediata, livros e afins independentes e inéditos.

CAFÉ & PAUTA Bistrô está em dois endereços no Rio de Janeiro: Botafogo Praia Shopping, na Zona Sul, e no Boulevard Rio Shopping, em Vila Isabel. “Nosso maior desejo é o reconhecimento como um espaço para a “hora do eu mereço”. O cantinho especial de prazer e cultura dentro da confusão

de consumismo do Shopping Center.”, conta Graça Duarte, jornalista e uma das idealizadoras do espaço. Nas fotos, vemos flagrantes do Sarau da Paz, realizado na unidade do Boulevard Rio Shopping, no final do ano passado, que contou com muitos

nomes do meio cultural, entre eles as Embaixadoras da Paz - Nancy Cobo e Jesusa Perez.Mais detalhes: facebook.com/cafepauta

Por Dyandreia Portugal

13 Fev \ Mar 2016

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A União Brasileira de Escritores (UBE - SP) indicou a escritora Lygia Fagundes Telles para o Prêmio Nobel de Literatura. A indicação foi enviada dia 3 de fevereiro para a Academia Sueca.A diretoria da entidade elegeu a escritora paulistana por unanimidade. “Lygia é a maior es-critora brasileira viva e a qualidade de sua produção literária é inquestionável”, disse Durval

de Noronha Goyos, Presidente da UBE, em comunicado à imprensa. Regularmente, a entidade é convidada pela Real Academia Sueca para sugerir nomes. No ano

passado, foi indicado o historiador e romancista político Moniz Bandeira.O Nobel de Literatura é o maior Prêmio Literário concedido desde 1901. É atribuído a um autor

de qualquer nacionalidade que tenha uma produção de destaque no campo literário. A produção inclui a obra inteira desse escritor, seus principais livros, sua mentalidade, seu estilo e suas filosofias,

Lygia Fagundes Telles foi indicada ao Prêmio Nobel de Literatura

Academia Maçônica lança a Primeira Antologia

Centro de Literatura do Forte comemora seu primeiro Decênio

Foi eleita a Chapa Quente para dirigir a APPERJ no biênio 2016/2018

não distinguindo uma obra em particular.O processo de escolha não é divulgado, mas o anúncio do vencedor deve acontecer em outubro deste

ano em Estocolmo, na Suécia. Em 2015, a escritora e jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich, 67 anos, foi a 14ª mulher escolhida

pela Academia Sueca. Ariano Suassuna, Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto e Ferreira Gullar estão entre os bra-

sileiros que já foram indicados ao Nobel de Literatura ou tiveram seus nomes sondados. Nenhum deles, no entanto, levou o prêmio. Lygia é a primeira mulher brasileira a entrar nessa lista.

Lygia Fagundes Telles, de 92 anos, recebeu vários prêmios ao longo da carreira, tais como o Camões (2005) e o Jabuti (1966, 1974 e 2001). Ela tem obras traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês,

AMACLERJ – Academia Maçônica de Artes, Ciên-cias e Letras do Estado do Rio de Janeiro – lançou sua Primeira Antologia. A obra foi editada sem fins lucrativos e dela participam Maçons, bem

como poetas, escritores e artistas plásticos convidados.Idealizada e coordenada pelo Acad. Elvandro Burity, Vice

-presidente da AMACLERJ, a antologia, intitulada Primeira An-tologia, é virtual, disponibilizada na internet, em arquivo PDF. Conta com 48 participantes de 11 estados brasileiros e 4 países.

Ao divulgar publicamente o lançamento, Burity relatou: “Tornamos público o nosso agradecimento, sem ordem de precedência e pelo apoio prestado durante o projeto PRIMEI-RA ANTOLOGIA da AMACLER e o trabalho desenvolvido, diretamente na confecção da Antologia: com a Revisão (Acad. Carlos Roberto Alves) e a Apresentação (Acad. Ademilton Ma-dureira Lima). Cometeríamos um gesto de ingratidão se não nominássemos os esforços empreendidos pelas Respeitáveis Acadêmicas Honorárias, Andreia Donadon Leal e Dyandreia Valverde Portugal que, divulgando a Primeira Antologia pelos meios de comunicação que dispõem, resultou em uma con-siderável adesão de artistas plásticos, poetas e escritores.”

Desta forma, com a satisfação do dever cum-p r i d o , d e u m t r a b a l h o c o n c l u í d o , f o i c o l o -cado à disposição a referida obra ao público leitor:http://issuu.com/amaclerj/docs/primeira_antologia__amaclerj_

Foi eleita a Chapa Quente para dirigir a APPERJ – Associação Profissional de Poetas

do Estado do Rio de Janeiro – no biênio 2016/2018. A eleição aconteceu no dia 15 de fevereiro. A posse será no dia 14 de março, Dia da Poesia, durante o encontro “TE ENCONTRO NA APPERJ”, às 19h, na

Os Coordenadores do Centro de Literatura do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana (RJ) – Mara Lúcia Vicente Joaquim e Antonio Pereira – comunicaram publicamente a implantação da Placa

Histórica da Antologia do Centenário, com o nome dos autores, na entrada da Fortaleza dos Canhões do Forte.

A primeira Reunião Mensal do grupo será no dia 31 de março, às 18h, na Sala da Alameda. Na ocasião, haverá apresentação do novo Comandante, Coronel Júlio, a todos os presentes, visita à Placa Histórica na Fortaleza dos Canhões e abertura dos trabalhos do ano.

Em 2016, será festejado o Primeiro Decênio do Centro de Li-teratura do Forte (2006 - 2016). Nada melhor do que a publicação da Antologia do Primeiro Decênio, com seu lançamento previsto para junho de 2016, com solenidade de diplomação e coquetel. O projeto possui expectativa de contar com a adesão de todos os escritores que fazem parte desta história. O Casal Coordenador convoca a todos que participem de mais um documento histórico literário

italiano, polonês, sueco, tcheco, português de Portugal, além de adaptações de suas obras para o cinema, teatro e TV. Lygia fundou a UBE e faz parte do Conselho Diretor da instituição.

O Jornal Sem Fronteiras está na torcida!

Por Dyandreia Portugal | Fonte: UBE-SP

Por Fábio Portugal

Por Dyandreia Portugal | Fonte: CLF

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produzido pelos Artilheiros da Cultura do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana.Inscrições e mais informações: [email protected]

Por Dyandreia Portugal

sobreloja do Restaurante Gambino, no Largo do Machado (RJ).O Presidente Sérgio Gerônimo agradeceu aos apperjianos pela confiança depositada. Na foto, podemos ver a nova Diretoria (a partir da esquerda): Sandra Fernandes (Cons. Fiscal), Mozart Carvalho (Vice-presidente),

Katia Pinno (Cons. Fiscal), Sérgio Gerônimo (Presidente), Messody Benoliel (Diretora Jurídica), Jorge Cosendey (Diretor Cultural), Lúcia Mattos (Suplente) e Jorge Ventura (Diretor de Comunicação Social). Além desses nomes, a Diretoria ainda conta com Márcia Leite (Secretária), Glenda Maier (Diretora Tesoureira), Gladis Lacerda (Cons. Fiscal) e Marcia Agrau (Suplente).

Fundada em 11 de abril de 1989, pelos poetas Francisco Igreja (idealizador/ falecido em 1992) e pelos atuantes associados Sérgio Gerônimo, Messody Benoliel, Rita Maria de Lacerda, Juju Campbell, Isaac Domingos Silva, Arlete Moreira dos Reis – a APPERJ desen-volve trabalho de qualidade e profissional no incentivo e divulgação da Poesia.

ANOTE! Te Encontro na APPERJ: toda segunda 2ª feira do mês, no Restaurante Gambino (Largo do Machado, Rio/RJ) e SARAUPOESIA: última 5ª feira do mês, Livraria da Travessa do Barra Shopping (Barra da Tijuca, Rio/RJ).

Mais informações: www.apperj.com.br

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14 Fev \ Mar 2016

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Quero assinalar que no último jogo onde ganhamos o Troféu Copa das Confederações foi lindo! Tivemos orgulho ao conquistamos mais um campeonato in-ternacional: o “Penta”, mas, o que realmente quero

passar para os leitores são minhas reflexões sobre esse momento importante para nosso país e seremos vistos por todo planeta.

Ocasião em que todos devemos utilizar da oportunidade para comungar com uma só ideia: demonstrar que estamos preparados, não apenas para conquistar títulos, mas amadureci-dos com uma nova postura de brasileiros, que desejam mostrar seu orgulho pela pátria. Não só nos esportes, mas também em outras direções. Temos que aproveitar esse ambiente propício, que tem como escala a Nação, para canalizar o fermento de transformação; juntar a essas propostas a divulgação de nossa cultura, que começou em nosso país com a revolução de 1930 (segundo texto de Antônio Cândido (SP) Ática 1987). Quem viveu nos anos 30 sabe qual foi a atmosfera de fervor que ca-racterizou, no plano da cultura, esse movimento de mudanças radicais para nossa história.

Hoje, temos jovens que, pela primeira vez, se manifestam por um Brasil melhor para si e para seus descendentes. É importante

utilizar esse eixo oportuno, onde estamos sendo divulgados em outros continentes, para transformação e divulgação da Cultura Brasileira. Que os jovens façam com muita atenção várias refle-xões para se posicionarem e exigirem, com dignidade, o mérito da conquista, mostrando que estão preparados para adquirir conhecimento sobre o conteúdo histórico de todas as classes sociais. Não apenas a cultura popular que assola o país, muitas vezes com cartas marcadas, sem mostrar nossa verdadeira cultu-ra, proveniente de nossas histórias com relação à miscigenação. O que vemos, normalmente, são projetos culturais rasos, sem muito conteúdo, com mensagens agressivas, que colocam nossos jovens se identificando apenas como periferia. Esses jovens têm todo direito de se reconhecer na cultura erudita como parte da formação de uma sociedade equilibrada. E essa é a melhor for-ma de socializar, irmanar e enriquecer nosso País, porque esses jovens, ao conhecerem a história e suas raízes sedimentadas em nosso universo cultural, terão muito orgulho ao adquirir o direito de fazer parte de uma riqueza que vem de nossa eclética identi-dade cultural. Identidade essa advinda das mais variadas origens de imigrantes, que compõem nosso País, que se aculturaram ao juntar-se aqui com nossos índios e suas culturas milenares.

Infelizmente, o que vemos, em grande parte, é uma pro-liferação de culturas fabricadas ao bel-prazer, conduzindo uma separação de raças em um país miscigenado, sem um mínimo de respeito aos ideais de irmandade de uma nação que se respeite.

O importante para nós, brasileiros, é ter como base uma sociedade mais intelectualizada com respeito entre si e seus cidadãos. Para isso, é necessário colocar o ensino de base como “O PÃO NOSSO DE CADA DIA”. “É importante que as verbas propostas impulsionem as ideias, dando condições para realizar, difundir e normalizar uma série de aspirações no nosso atual contexto cultural e literário, para que também, a partir desse encontro mundial em nosso território, aconteçam com alegria um “antes e um promissor “depois” para os jovens dessa geração. Que eles tenham o direito de exigir que parte dessas verbas sejam para semear uma cultura além do futebol.

Nós já amadurecemos e sentimos que estamos mais exi-gentes, com o desejo de que aqueles que ainda não galgaram o patamar possam, através do conhecimento, ter opções e escolhas para decidir seus próprios anseios de um país melhor. Queremos, sim, continuar a ser o país do futebol, mas, quere-mos, bem mais que isso! Temos “Fome do Saber”.

Lançado anteriormente na Cinemateca Brasileira (SP) em novembro, o longa metra-gem “Quero Dizer-te Adeus” foi exibido na Cinemateca do MAM (Museu de Arte Moderna) do Rio de Janeiro, no dia 21 de dezembro e contou com a presença de Ricardo Cravo Albin e de toda a equipe técnica e atores.

Dirigido por Dimas Oliveira Júnior e executado pela Oficina de Artes Rosina Pagan, o filme foi realizado em comemoração ao centenário do cantor Orlando Silva (1915-1978). Após a exibição do filme, aconteceu um coquetel especial no local para convidados, selando, então, as celebrações dos 100 anos desse ícone da Música Popular Brasileira (MPB).

Amigos de Ricardo Cravo Albin - um dos maiores responsáveis pela manutenção da memória musical brasileira - compareceram para abraçá-lo por seus 75 anos, completados na ocasião. Entre eles, alguns componentes da equipe do JSF como Dyandreia Portugal, Maria Araújo, Juçara Valverde e este colunista, Fábio Portugal.

“Quero Dizer-te Adeus” apresenta a vida do cantor Orlando Silva, o mais popular cantor da MPB! Sua trajetória de menino pobre para ídolo maior das massas, o “cantor das multi-dões”, como foi conhecido, sua luta contra a morfina e dependência, o alcoolismo, a paixão

Um Olhar Sobre o EssencialPor Maria Araújo*

Olimpíadas no Brasil

A vida de Orlando Silva, o maior cantor brasileiro de todos os tempos, contada no filme “Quero Dizer-te Adeus”

*A colunista formou-se em Licenciatura Plena nas Artes pela Faculdade Bennett e possui Pós-graduação em Gestão e Produção Cultural na FGV. É Artista Plástica, Escritora e Pesquisadora na área de Patrimônios Históricos. Autora do livro Edifício SEABRA, lançado em Paris e no Brasil. Associada da REBRA, Literarte e Acadêmica de várias Academias nacionais e internacionais. Contatos: [email protected]

desmedida pela rádio atriz Zezé Fonseca, e o declínio da carreira, seguido pelo ostracismo e recuperação.

A produção do filme foi viabilizada com uma série de parcerias de profissionais engajados nessa Luta por fazer Arte: Wagner Sampaio (Direção de Fotografia), Felipe Sesoko (Roteiro e Pesquisas), Filipe Bezerra (Finalização), Jonas Sousa Maciel (Concepção e Criação Visual), Aline Fialho (Caracterização Visual), Nilma Manfrinatto (Figurinos), Adão Casares (Publicidade), entre outros.

No elenco, a participação dos atores: Willian Mello (Orlando Silva), Júlia Costa (Zezé Fonseca), Cassiano Kruger (Francisco Alves), Jefferson Mascarenhas (Francisco Meira) Analice Pierre (Dona Valentina), Talita Lima (Mafalda), Dan de Almeida (Ary Barroso), Marcus Lunardi (Custódio Mesquita), Eduardo Mota (Wilson Baptista), Washington Lins (Bororó), Thaynara Azevedo (Elvira Batista). Ator convidado: Diego Cristo.

Além de resgatar a imagem do cantor mais popular do

Brasil, o filme “Quero Dizer-te Adeus” também serve de alerta para tantos jovens que seguem a carreira artística e que, também, podem se per-der dentro do envolvimento alucinante da fama. Impossível não se emocionar com a história de Orlando Silva, o cantor das multidões!

Veja a cobertura fotográfica deste evento no Portal Sem Fronteiras e na página da publicação no Facebook.

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Por Fábio Portugal

Ricardo Cravo Albin com a equipe do filme.

15 Fev \ Mar 2016

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Um Olhar Sobre o EssencialEntrou esse ano no domínio público os direitos de Minha

Luta (Mein Kampf, no original em alemão), uma das mais controversas obras da história do Ocidente. O único livro escrito pelo ditador nazista, Adolf Hitler, conta, em dois

volumes, a história de vida e as ideias a favor do nazismo. Foi ditada ao seu fiel secretário, Rudolf Hess, em 1923, na prisão de Landsberg, na Baviera, enquanto cumpria uma pena de prisão de cinco anos por traição, após o golpe falhado de Munique.

Todavia, a entrada da obra fundadora do Terceiro Reich no domínio público constitui, sobretudo na Europa – e parti-cularmente na Alemanha, onde 12,4 milhões de exemplares foram vendidos até 1945 – um momento altamente sensível.

A importância histórica do texto justifica sua publicação? Esta obra não incita o nazismo? Isso é o que está sendo ques-tionado por uma boa fatia de escritores que têm, inclusive, feito campanhas na internet contra a edição e venda no Brasil.

Nesta mesma linha, um juiz do Rio de Janeiro vetou as vendas pelo crime de incitar o nazismo. A Justiça do Rio de Janeiro mandou recolher das livrarias do estado o livro.

“A obra em questão tem o condão de fomentar a la-mentável prática que a história demonstrou ser responsável pela morte de milhões de pessoas inocentes, sobretudo, nos episódios ligados à Segunda Guerra Mundial e seus horrores oriundos do nazismo preconizado por Adolf Hitler”, diz o juiz Alberto Salomão Junior, da 33ª Vara Criminal, em sua sen-tença. A decisão se apoia em um julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2003, que condenou por racismo um editor de livros antissemitas.

Segundo o advogado Cláudio Lins de Vasconcelos, dire-tor-relator da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), a censura a ‘Minha Luta’ não é apenas questionável, mas ineficiente. “A proibição da venda da obra não é a melhor forma de combater suas ideias. O TJ-RJ está lutando contra

Música no Museu dá sequência às comemorações de seus 19 anos com grandes conquistas e mais uma novidade: a mulher na música, concertos com musicistas e, preferencialmente, au-toras mulheres durante todo o mês de março, incluindo o Dia

Internacional da Mulher (8/3). Marca a despedida da pianista Ana Maria Brandão que viaja, em seguida, para uma temporada de três meses na Europa, mas que se apresenta em Portugal, Lisboa e Coimbra na versão Música no Museu Internacional. Traz, também, a pianista Sonia Gonzales, da Argentina, e o Coral Gaudeamos da Universidade de Villninus, Lituâ-nea, em parceria com o Coral Altivoz, da Uerj, no dia 4, no CC Light. Já no dia 5, homenageia Villa-Lobos na data de seu aniversário, com um concerto especial da harpista Maria Célia Machado. Na sequência, grandes nomes do piano como Lícia Lucas, Miriam Grosman (que já se apresentaram em várias cidades europeias na versão Música no Museu Internacional e, culminando no dia 30, o início das homenagens pelos 150 anos de nascimento do grande compositor francês Erik Satie, patrono do Grupo dos Seis, cuja produção original e inovadora, muito à frente de sua época, influenciou Debussy e Ravel. O repertório do concerto, sob direção artística da pianista Maria Helena de Andrade, abrangerá desde peças inspiradas na cultura grega, até as de caráter humorístico, passando pelas de inspiração clássica, religiosa, romântica e as escritas para café-concerto, num delicioso e alegre passeio musical.

Desde o ano passado, os concertos da Série são transmitidos pela TV Universitária através de uma parceria com o CIEE, pela TV. Câmara e TV.ALERJ e, assim, multiplicando a sua audiência. Outra novidade é a entrada da Maison de France (Consulado da França na sua recém-criada Biblioteca) na Série encerrando o programa de março com Cláudia Ramos e sua banda com um programa só de músicas com nomes de mulheres.

Serão 30 concertos no mês, sendo 24 no Rio de Janeiro, 3 em São Paulo, 1 em Porto Alegre e 2 em Portugal. Mais um feito de Música no Museu.

A Academia Ferroviária de Le-tras (AFL), presidida por Sávio Neves, recebeu, em dezem-bro, acadêmicos e amigos,

para a solenidade de encerramento das atividades de 2015.A reunião, coordenada pela Secretária Acadêmica Sandra Lopes, aconteceu na Sala Vip Trem do Corcovado, no Cosme Velho (RJ) e contou com a performance artística do Casal Nina Fernandes e Fran-cisco Caldas e música de Angela Guerra, que cantou lindas canções de Natal.

Na ocasião, a Academia homenageou várias personalidades com as medalhas Grande Mérito Cultural AFL e Menção Honrosa, o Troféu AFL - Destaque Cultural e o Diploma Distinção Cultural.

Entre os homenageados, estavam: Anto-

nio Pastori (Membro da AFL e Vice-Presiden-te da AFPF); João Bosco Setti (Membro da AFL, AFPF e Diretor da Memória do Trem); Nilo Ovídio (Presidente SEAERJ); Silmara Reis (Jornalista da AENFER); Eduardo André Chaves Nedehf (Marquês de Viana, Tetrane-to de Visconde de Mauá); Genésio Pereira dos Santos (Vice-Presidente da AFL, AFPF); Robério Canto (Presidente da Academia Friburguense de Letras); Dyandreia Portugal (Editora-Chefe do Jornal Sem Fronteiras); Juçara Valverde (Diretora Cultural AFL, membro da AFPF e Presidente da UBE- RJ); Lydia Simonato (Membro da AFL e AFPF).

A Academia Ferroviária de Letras também contribui na luta da preservação da Cultura Ferroviária.

Informações: [email protected]

Obra de Hitler Minha Lutacai no domínio público e causa polêmica

MÚSICA NO MUSEU - 2016MARÇO: a mulher na música, comemorações,

atrações e homenagens

Academia Ferroviária de Letras

Por Dyandreia Portugal

Fonte: Assessoria Música no Museu Por Dyandreia Portugal

o autoritarismo (de Hitler) com mais autoritarismo. Essa ação simplesmente vai fazer com que a curiosidade sobre o livro aumente e com que as pessoas passem a procurá-lo em outros lugares, como na internet.”

Iniciou-se um debate para saber se é apropriado reeditar a volumosa obra.Minha Luta estava fora do mercado desde a Segunda Guerra, por decisão

do governo da Baviera, detentor dos direitos de publicação. Passados 70 anos da morte de Hitler, a obra caiu em domínio público. A Alemanha proibiu a publicação do texto integral e lançou uma edição comentada. À venda na Europa, a versão do Instituto de História Contemporânea de Munique traz notas de rodapé para contextualizar e desconstruir a narrativa de Hitler.

Tanto na Alemanha, quanto em países que estiveram sob ocupação nazi, como a Áustria e a Holanda, continuará proibida a publicação simples do texto integral, sob pena de acusação judicial por incitamento ao ódio racial. Em contrapartida, serão agora possíveis na Alemanha reedições de versões comentadas e contextualizadas por historiadores, com objetivos pedagógicos.

Uma justificativa célebre à liberdade de expressão, que engloba até mesmo

discursos de ódio e preconceito, vem do constitucionalista americano Ronald Dworkin, segundo quem permitir que as ideias circulem sem entraves é um elemento fundamental da democracia “porque o Estado deve tratar todos os cidadãos adultos como agentes morais responsáveis, sendo esse um traço essencial ou constitutivo de uma sociedade política justa”.

O historiador norte-americano Timothy Snyder opina: “Eu tenho a posição típica anglo-saxônica de que não se deve cen-surar e, sim, discutir. Mas, se puder escolher uma publicação com o devido enquadramento, escolheria esse tipo de edição. Os alemães fizeram uma coisa muito sensata ao publicar o livro no quadro do sistema de ensino, com notas de rodapé e uma discussão a nível nacional sobre o significado do livro no contexto da história da Alemanha”.

A ideia de desconstruir e contextualizar os escritos de Hitler: Como nasceram as suas teses? Quais eram os seus objetivos? E sobretudo: O que podemos nós contrapor, com os nossos conhecimentos de hoje, às inumeráveis afirmações, mentiras e declarações de intenções de Hitler? Parece realmente ser o mais sensato a se fazer.

Todo mundo tem o direito de descobrir por si só como Hitler era horroroso. Afinal, todo mundo sabe o que Hitler causou. Só mesmo simpatizantes do nazismo precisam confirmar as ideias de Hitler e, no caso, irão concordar com elas.

Portanto, uma edição comentada, cheia de notas elaboradas por especialistas, acho que esse pode ser um trabalho importante. Todavia, é sim muito importante que toda essa polêmica possa possibilitar discussões em torno do assunto, para que ele seja, por fim, apresentado de uma forma correta. Não se pode, em nome de edições comerciais que visam lucro, ter falta de sensibilidade his-tórica contida em toda essa proposta.

Mais informações: Sergio da

Costa e SilvaDiretor de Música

no Museu: Tel: 2253-8645

[email protected]

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16 Fev \ Mar 2016

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REFLEXÃO EM FOCO:

“Mulher: joia preciosa que Deus

nos presenteoupara que brilhasse em nossa vida.”

(ROFA)

A FASG – Funda-ção de Artes de São Gonçalo realizou uma série de atividades en-tre exposições, lan-çamentos de livros e diversos eventos. Em destaque, a justa ho-menagem ao contador de histórias e ilustra-dor de 80 anos, Juarez

O livro O professor e o poeta – Cartas de Carlos Drummond de Andrade para Nelson Marzulo Tangerini foi lançado no dia 13 de novembro na cidade do Rio de Janeiro. O escritor, que vem de família artística, sendo seu pai e tio poetas e a famosa prima Marília Pera – de saudosa memória, atriz

Flashes CulturaisFlashes Culturais

Parabéns às jorna-listas, escritoras, artistas plásticas e todas as leito-ras pela passagem do Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março!

A ANBA – Academia Niteroiense de Belas Artes, Letras e Ciências realizou, no dia 27 de novembro, o Sarau em homenagem aos 442 anos de Niterói, pela passagem da data festiva no dia 22, no plenário da Câmara Municipal de Niterói.

Nesta data, foi o encerramento da Exposição das Obras de Artes e Poesias que estava no hall da Câmara e que foram premiadas com medalhas de ouro, prata e bronze. Belíssimas obras participantes no Sarau, bem como de textos que muito inspiraram sua leitura, muitos de tela livre e alguns especialmente feitos para a “cidade sorriso”.

Na primeira parte, em cerimônia conjunta com o IGHN – Instituto Histórico e Geo-gráfico de Niterói, o seu Presidente, Marcos Vinícius Macedo Varella, entregou algumas homenagens e como, historiador, contou um pouco da história da cidade aniversariante, com fatos curiosos.

Na segunda parte, o Presidente da ANBA divulgou as premiações do Sarau de Artes e Poesias com as medalhas de ouro, prata e bronze, afirmando que foi difícil a escolha pela qualidade da maioria dos inscritos. E entre os premiados com a medalha de ouro estava o colunista Rofa, que também foi lembrado pela presença constante na cobertura para o Jornal Sem Fronteiras. Também estavam presentes, e com premiação,

ANBA realiza Sarau pelos 442 anos de NiteróiDivulgação

Participantes do Sarau dos 442 anos de Niterói recebem o JSF.

Divulgação

Rai d´Lavor, Nely Madsen e De Luna Freire.

Cultura em FocoPor Rogério Araújo (Rofa)*

* O colunista é Escritor, Jornalista e Professor. Cronista, Contista e Poeta. É especialista em Leitura e Produção Textual, graduado em Propaganda e Marketing e bacharel em Educação - Teologia Cristã. Doutor Honoris Causa em Literatura. Autor dos livros: Mídia, bênção ou maldição?; Crônicas, poesias e contos - Que eu te conto... e o duplo infantil Presentão de Natal / O super-herói do Natal. E coautor de várias antologias. Além disso, é Comendador e Membro Acadêmico de Letras de diversas entidades de cultura nacionais e internacionais. Contatos: [email protected].

Acompanhe essa Coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

Mendes, que ocorreu no dia 18 de dezembro de 2015, na Casa das Artes Villa Real com a presença de amigos e admiradores chamada “Totalmente Mendes”, que encanta a públicos de todas as idades.

Rofa e o JSF, conferindo a exposição natalina

Juarez Mendes com seus

desenhos, livro e JSF.

Escritor Nelson Marzulo Tangerini

inigualável – dialoga e reflete com a carta que recebeu e pelo pouco contato pessoal que teve com o famoso poeta: “A minha amizade com Drummond foi basicamente por carta e por telefone. Muitas vezes, conversamos por telefone. Só estive com ele uma vez, no lançamento de um livro dele. Era um sujeito sem afetação. Gostava da postura dele. Era uma pessoa simples”.

Nely Madsen, De Luna, Francisco Gondar, Janaína da Cunha e Dalva Frahlich.

os parceiros do JSF Dalva Frahlick, Janaína da Cunha, Ray d´Lavor, Francisco Gondar e Nely Madsen, que fez a performance de Carmem Miranda, “a pequena notável”.

O primeiro evento de 2016 da ANBA será o Sarau de Verão, no dia 18 de março, na Câmara Municipal de Niterói.

O Movimento Identidade Cultural (MIC), em parceria com a Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciên-cias, Letras e Artes (Febacla) e a Produtora Anjo Films, realizou dia 29 de novembro, no Espaço Vip - anexo

ao Clube Tamoio em São Gonçalo (RJ) cedido gentilmente por Big Beto – o último evento do ano do Grande Circuito de Cultura com um almoço beneficente, promovido pelo Rotary Clube São Gonçalo/Paraíso, objetivando a arrecadação de fundos para a compra de vacinas contra a Poliomielite.

O renomado evento – multicultural e multifacetado – contou com seu tradicional quadro de atrações variadas: música, dança, performances, arte e literatura.

Poeta e Artista Plástica Dalva Frahlich, Diretora de Artes do MIC, lançou seu livro A Vida em Artes e Poesia, embelezando o ambiente com seus poemas.

A programação ainda contou com diversos outros lança-mentos de livros e CDs, Exposição de Artes Plásticas, sob a curadoria de Dalva Frahlich, e a apresentação de artistas reno-

mados e novos talentos, entre outras atrações que encantaram a tarde cultural de domingo.

No último evento do ano, o MIC e a FEBACLA decidiram outorgar com o Prêmio Destaque 2015 os maiores patrocinadores do Grande Circuito de Cultura, os Ativistas e Artistas das diversas Manifestações Artísticas e Expressões Culturais.

Durante todo o evento, foram arrecadados alimentos não perecíveis, roupas, fraldas geriátricas e infantis, produtos de higiene pessoal, entre outros itens, para o INCA.

A Fundadora e Presidente do MIC, Janaína da Cunha, bisneta do grande Escritor Euclides da Cunha (Os Sertões) ressalta a importância do evento para difundir as diversas manifestações culturais e artísticas bem como suas diferentes linguagens poéticas e dar oportunidades a artistas que precisam de espaço e reconhe-cimento. “Há uma necessidade gritante nos dias atuais de se fazer Arte pela Cultura e a Cultura em prol da sociedade. É importante ligar a Arte a Ações Sociais.” - Afirmou a Presidente.

O Talk Show do Grande Circuito de Cultura tem o apoio cultural

Movimento Identidade Cultural (MIC) encerra 2015 com grande festa e promete muito para 2016

Fonte: Assessora de Imprensa

Produtora Anjo Films

Líderes, membros e diretores das entidades organizadoras do Grande Circuito de Cultura em São Gonçalo recebendo o Prêmio Destaque no âmbito

social e cultural durante o ano.

do Jornal Sem Fronteiras e do Jornal Fluminews.O Grande Circuito de Cultura volta ano que vem com gran-

des novidades. E, de acordo com o vice-presidente do MIC, Fredd Frahlich, grandes surpresas e transformações para melhor aguardam a todos!

Todos pela Cultura! Todos pelo Brasil!Contato: [email protected]

Divulgação

Divulgação

17 Fev \ Mar 2016

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J. Afonso realiza a exposição Pegando o Tempo

Izabella Pavesi lança a obra Buscando Vestígios

10ª Conferência Municipal de Cultura de Porto Alegre

Poemas à Flor da Pele comemorará seus 10 Anos!

Galeria de Arte de São João do Meriti (RJ), a NG ARTE Produtora Cultural está promovendo a exposição virtual do artista plástico J. Afonso, intitulada Pegando o Tempo. Todas as obras do xanxerense podem ser observadas pelo internauta através do site NG Arte Produtora Cultural. A exposição iniciou no dia 12 de dezembro e segue até o dia 14 de março.

Sobre o projeto, o artista explica: “Meu processo de criação envolve uma série de pinturas em acrílico sobre tela, óleo sobre tela, desenhos a lápis, carvão, aquarelas ao qual venho desenvolvendo ao longo do tempo. Procuro registrar nestes trabalhos a inquietação, a necessidade de proteção do nosso meio através de figuras, pessoas, animais, flores, insetos, o calor, o frio, o branco e o preto, enfim, a dualidade do nosso mundo. Este processo permite verificar que não temos mais tempo para nós e a obra foi criada em um processo de muitos trabalhos sendo realizados ao mesmo tempo. Onde está o tempo? Temos que pegar o tempo para efetuarmos tudo o que desejamos e procuramos; então, esta exposição ainda é uma procura através dos caminhos de desejo e realização do aprendizado através do tempo. Nesta exposição virtual, quando o artista interage com o observador de qualquer lugar, o tempo não para. Vamos juntos pegar o tempo!”

Pegando o Tempo é uma oportunidade única para que a família, escolas, associações e pessoas possam visitar em qualquer lugar que esteja gratuitamente uma Exposição de Arte.

A Galeria fez uma plataforma on-line com um livro de visitas para os comentários dos inter-nautas e interação com o Artista. Para participar, acesse:

www.ngarteprodutoracultural.com.br/galeria/individual-11-2015/j_afonso.asp

escritora Izabella Pavesi estará lançando seu 3º livro solo: Buscando vestígios, dia 19 de março próximo, em Blumenau. Os contos e crônicas elencados são fruto de sua busca das origens na Itália, primeira-

mente. E outras histórias que relatam o cotidiano, as injus-tiças sociais desse país, os desafios dos dias de hoje e a vida em sua cósmica dimensão. Seis desses emocionantes textos foram premiados com menção honrosa, o que demonstra originalidade, sapiência e grandeza de caráter da autora.

Izabella Pavesi é o nome literário de Izabel Pavesi. His-toriadora, poetisa, é autora do romance O Último Gerente e do livro de Poesias O Néctar da Vida, Ed. Nova Letra (SC). Participou de diversas Antologias e Coletâneas com renoma-dos escritores e poetas desde 2005. É membro de: Poetas del Mundo, W.P.S. – World Poets Society, SEB - Sociedade Escritores de Blumenau (SC), A.C.I.M.A – Milão-Itália, ACLAV (ES), ALB-Academia de Letras do Brasil/Suíça e DIVINE Aca-démie Française des Arts Lettres et Culture. Recebeu Menção Honrosa da A.C.I.M.A em 2013 e 2014, pelos seus trabalhos literários, e outros prêmios. Esteve presente no XXVII Salão do Livro de Turim (2014) autografando seus livros.

Para contato: [email protected]

Durante os dias 4 e 5 de dezembro, representantes da sociedade civil, artistas, produtores culturais, professores, estudiosos, instituições cultu-rais, de todas as regiões da cidade, estiveram concentrados na Câmara de Vereadores, para deliberar sobre as metas do Plano Municipal de

Cultura. É que com o objetivo de definir as metas no Plano Municipal do setor, aconteceu a 10ª Conferência Municipal de Cultura de Porto Alegre. A solenidade de abertura foi na Cinemateca Capitólio e as reuniões na Câmara de Vereadores.

O evento contou com a participação da artista plástica e parceira do JSF, Evanir Plaszewski e Marinês Bonacina, Conselheiras do CMC.

O PMC é resultado de oito Conferências Municipais que definiram as proposições dos mais variados âmbitos da sociedade civil e do poder público. O conjunto de reivindicações está sistematizado no texto base do Plano Municipal de Cultura a partir de sete eixos temáticos, que balizarão a construção das metas do plano: Gestão Pública; Infraestrutura; Patrimônio Cultural; Desenvolvimento Sustentável; Acesso à Cultura e a Diversidade Cultural; Formação Cultural e Participação Social. Essa classificação tomou

Poemas à Flor da Pele é um movimento artístico e literário criado em 29 de abril de 2006 no ORKUT (comuni-dade), que, transformou-se num espaço virtual e real de Arte e Cultura de novos e já consagrados artistas,

escritores, bailarinos, músicos e atores do meio cultural. Em 2016, a Diretoria da Associação Cultural Poemas à Flor

da Pele está se preparando para receber sócios, amigos, fãs, familiares e, principalmente, escritores de todas as partes desta nação, e de outros países, que nos honraram com seu prestígio ao longo dos anos, para homenageá-los - aos jubilados, aos destaques literários, aos novos autores e às Entidades parceiras.

Será o momento de celebrar a Poesia, razão de ser deste movimento.

A data está sendo programada para 27 de outubro - Lançamento da 10ª Antologia - Especial de 10 anos, no Memorial do Rio Grande do Sul, na 62ª Feira do Livro de Porto Alegre e 28 de outubro, na Sindaf, Zona Sul de Porto Alegre, com baile de máscaras e jantar comemorativo, a festa que pretende reunir o maior número de pessoas da Poemas e seguidores, que acompanham a entidade nestes 10 anos, para celebrar, celebrar e celebrar.

“Todos estão convidados! Será uma honra recebê-los!” Finaliza Soninha Porto, Presidente da entidade.

Mais informações sobre a participação da Antologia dos 10 anos e sobre o evento:

(51) 8223-0759 ou [email protected] a página no Facebook:

Na Câmara de Vereadores, durante a 10º Conferência de Cultura, as Conselheiras CMC Evanir Plaszewski (segunda

a partir da direita) e Marinês Bonacina.

Associados da Poemas à Flor da Pele, posam com o Jornal Sem Fronteiras, reafirmando o apoio e parceria à publicação, que estará presentes durante as

comemorações dos 10 anos fazendo toda a cobertura.

como referências, além do Plano Nacional de Cultura, os objetivos da Secretaria Municipal da Cultura, fixados pela Lei 6099-88 e a Agenda 21 da Cultura.

Fonte: Poemas à Flor da Pele

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Por Mayra Soares

Por Mayra Soares

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Por Dyandreia Portugal

https://www.facebook.com/events/1019067594782492/

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18 Fev \ Mar 2016

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Acompanhe essa coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

É isto que a nossa ALAB- Academia de Letras e Artes Buziana através da TV BUZIOS – CANAL 10, tem reportado também com este nosso Jornal Sem Fronteiras ao mundo.

Além de beleza, a cidade península Armação dos Búzios tem grande riqueza cultural e artística!

Espetáculo Academia Adriano Labis

Espetáculo Odília Cuiabano

CircoLO de Criação, espetaculo AMAR.

Foi assim que reportamos neste final de ano as belíssimas apresentações de ballet, dança, música, exposições de artes plásticas e inaugurações. Entre elas, as apresentações de dança Broadway, o Musical, que reuniu em um só palco os grandes musicais internacionais, como O Rei Leão, A Bela e a Fera, Mary Poppins, Fantasma da Ópera, Mágico de Oz, a Noviça Rebelde, entre outros. Estu-

dado e dirigido por Adriano Labis, o espetáculo foi estrelado pelos competentes dançarinos e alunos da Academia de Dança que leva seu nome. Como sempre, brilharam, arrancando aplausos de todos, em todos os dias de apresentação. Destaque especial ao figurino, muito bem elaborado e confeccionado.

Outra suntuosa apresentação levou a população buziana a lotar o salão do Hotel Atlântico durante os dois dias de apresentação do Núcleo de Dança Odília Cuiabano, que apresentou Era uma vez... Contos & Fábulas, um espetáculo de dança que viaja pelo mundo das histórias contadas,

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repletas de fantasias, com aprendizagens, experiências fantásticas e aventuras maravi-lhosas, estimulando a criatividade e incentivando todos a construir sua própria história.

O Projeto CircoLo Social, que oferece aulas gratuitas de técnicas circenses para crianças, jovens e adultos da cidade, encerrou as atividades do ano, apresentando o espetáculo Amar. Moradores, crianças e visitantes de Búzios tiveram a oportunidade de assistir, ficando toda a plateia maravilhada.

*O Colunista é natural de Visconde do Rio Branco e Empresário em Minas Gerais. Há 35 anos radicado em Armação dos Búzios (RJ). Tem formação acadêmica, bacharelado em Economia, Antropologia e Sociologia. Pós-graduação nas áreas de Saúde, Reinserção e Políticas Sociais. Escritor de livros, contos, poesias e de matérias reportadas como Jornalista Profissional MT-003.4855RJ. É colunista de inúmeros jornais. Presidente da Fundação Rio Branco, ALAB-Academia de Letras e Arte Buziana, do CRER-VIP para Dependentes Químicos e da Confederação de Rádios e TVs Educativas - CONFEERTIBRAS. Contatos: [email protected]

No retorno da Brigitte na Orla Bardot, a presença do Jornal Sem Fronteiras e da TV

Búzios, com José Gonzaga e Beth Braga.

Acervo TV Búzios

Não deixando de valorizar os trabalhos que já enfeitam e valorizam a bela paisagem de Búzios, com destaque para as esculturas da Brigitte Bardot – recentemente restau-rada – e Os Três Pescadores – que enfeitam a Orla Bardot e a Praia da Armação, criadas pela Artista Plástica Christina Motta e as esculturas enormes e coloridas; palhaços, bichos, sapatos, pernas e bonecas que cha-mam a atenção por conta da profusão de cores e formas, em sua maioria retratando a figura feminina, espalhadas pela entrada e pelo jardim do Atelier da Artista Plástica Ivone R, que enfeita o finalzinho da orla da Praia da Armação.

Ainda tivemos a inauguração de um grande espaço para eventos com capacidade para 600 pes-soas, na companhia da grande cabeça do Buda, de aproximadamente 10 m de altura, feita pelo artista plástico arquitetônico e escultor Weslei Rodrigues, Acadêmico premiado em 2015. Diz Nani Mancini, Acadêmico Embaixador Cultural da Córsega da ALAB, grande empreendedor visionário do turismo Buziano, sempre demonstrando interesse para o crescimento da nossa cidade. “A estátua será um grande ícone do turismo no balneário. A primeira meta com este mo-numento será a realização dos casamentos temáticos, com muita festa e alegria”, oficialmente realizados pela Monja Budista Cris Anila Paramita.

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O artista Weslei Rodrigues, junto à Escultura do Buda no espaço exclusivo para eventos criado pelo grande visionário e empresário do turismo buziano, Nani Mancini.

A ALAB, ao longo dos anos de existência, tenta mostrar que a paradisíaca Armação dos Búzios, com suas belezas naturais reconhecidas no cenário nacional e internacional como o “Melhor Destino de Sol e Praia do Mundo”, tem agregada para os turistas e visitantes uma grande riqueza cultural, produzida pelas 55 raças de humanos presentes na mistura de gêneros e formas de Artes Plásticas, dança, música, literatura, teatro, cinema, etc. Para isto, realiza anualmente o SACI - Semana de Artes e Culturais Internacionais, reunindo artistas globa-lizados de todas as formas e expressões culturais, em praças públicas, agradecendo com espetáculos culturais, aos inúmeros turistas que a cidade recebe anualmente. A ALAB realiza também anualmente o FESTLIVROS BUZIANO, doando gratuitamente à população milhares de livros arrecadados pela Academia durante o ano. Seja você também, leitor, mais um doador. Todos os eventos, acontecimentos, fatos e notícias são registrados pelas câmeras da TV Búzios.com um diferencial entre as TVs, pois só mostra o lado bom de todas as coisas. Acesse o site: http://www.tv-buzios.com

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ALAB & CulturaPor Dr. José Gonzaga*

19 Fev \ Mar 2016

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Altamiro Rollo novo acadêmico na Academia Itanhaense de Letras

Fonte: Assessoria de Imprensa

Altamiro Rollo novo acadêmico na Academia Itanhaense de Letras

A ltamiro Rollo, escritor e artista plástico, é um nome importante no circuito cultural de São Paulo, sobretudo em Itanhaém, cidade litorânea do sul do estado, carregada de histórias que remontam

desde o século XVI, quando o Brasil ainda começava.Foi nesse ambiente, de afinidade com sua veia literária,

que, no último dia 18 de novembro, o escritor tomou pos-se, como acadêmico, na Academia Itanhaense de Letras.

Casualmente, sua posse aconteceu no mesmo mês em que acabara de ficar pronto o seu livro Apesar de Tudo – Além das referências históricas, que será lançado agora, em março, na Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br), na capital paulista. O livro encontra-se à venda em qualquer loja dessa rede por R$ 70,00.

de incompreensão entre as partes nessa envolvidas. Uma situação em que o diálogo deixou de existir e se partiu para as vias de fato, para a invasão, a agressão e, por fim, a destruição material e humana em sua pior caracterização do desentendimento. E tudo isso acontecendo em larga escala, razão pela qual muitos autores exploram tal momento histórico.

Entre muitas guerras que ocorreram em anos anteriores, a Segunda Grande Guerra é aquela mais próxima a uma época em que prevalecia o luxo, a riqueza e ostentação social, tal como ocorria nos Estados Unidos até a queda da Bolsa de Valores em 1929. Ter o glamour como o tônico que sustenta momentos de êxtase é procurar a felicidade no apreciar da Lua e das Estrelas. O silêncio noturno a acalentar o descanso do espírito.

Além disso, o livro contempla a convivência em grupo (um por todos e todos por um) e a compreensão entre as pessoas, tal como o relacionamento do autor em sua adolescência, época em que conviveu com diversos grupos sociais e havia entre todos a ajuda mútua entre pessoas. Era nessa ocasião que se tinha esperan-

as consequências destas. E, sobretudo, enaltecimento à evolução da mulher como Ser atuante em nossa sociedade. Em homenagem a elas, imortalizo meu tributo à guerreira da década de 1940.

Por que utilizo um cenário de Guerra em meu livro? Porque, presenciamos com-portamentos sociais típicos de um Mundo em conflito. Em prol do exercício literário os fatos e traumas por estes gerados servem ao contexto ficcional com vistas à reflexão de seus leitores e evitar que situações extremas de conflito tornem a ocorrer. Isto porque procuro a capacidade de amar e perdoar as pessoas, Apesar de Tudo.”

Altamiro Rollo nasceu na Mooca, na Capital de São Paulo. Um bairro de imi-grantes italianos. Filho caçula de uma família procedente do Litoral Sul do Estado de São Paulo, mais precisamente dos Municípios de Iguape e Miracatú. Esta família provém de brasileiros do Século XVII, tendo alguns cruzamentos de portugueses com indígenas pelo meio de sua árvore genealógica.

Em sua vida adulta, na Vila Mariana, bairro da Capital de São Paulo, casou assim que concluiu seu primeiro curso universitário. Quando Professor Universitário, foi homenageado várias vezes, inclusive como Paraninfo, talvez por ter assumido seu lado paternalista, transmitindo conhecimentos, cobrando e compensando o esforço de seus alunos.

Nesta época, dedicou-se também a aprimorar sua performance física, prati-cando esportes, tais como: corrida de até 16 km, num tempo de 1h15, natação de 1.300 m e basquete, após aulas de Educação Física.

Por outro lado, não sabe precisar as razões porque assim pensa, mas, tem especial interesse pelos militares, assim como policiais e apenados. Nestas rela-ções, valoriza o diálogo entre forças opostas, assim como a inclusão do cidadão que possui notórios desvios comportamentais, para que uma ação preventiva o direcione ao convívio social.

A partir de seu entendimento de vida, o autor teve a ideia de escrever uma história fictícia com o audacioso objetivo de mostrar o lado social dos militares e dos policiais. Nutre o desejo de que seus Agentes possam servir a comunidade sob aspectos sociais, coercitivos e disciplinadores.

Em paralelo, insere nesse romance uma época em que o glamour pelo luxo e riqueza foi substituído pelo pavor de uma Guerra Mundial. A alegria de bem viver cedeu lugar à introspecção de sentimentos. Prevaleceu para este romance a retratação da mudança de costumes, a união entre pessoas que em tempo de

alegria sinto por tal gesto! (...) Quanto à minha contri-

buição literária, tenho a apre-sentar meu livro Apesar de Tudo - Além das referências históricas. Neste romance, narro a vida e as aventuras de uma inglesa que, durante a Segunda Guerra Mundial, exerceu dupla função, tanto de policial na cidade de Paris, como de oficial militar em defesa da França. A gênese de meu romance provém de meu reconhecimento às dificuldades que nossos an-tepassados vivenciaram e

Nas fotos, podemos ver flagrantes da cerimônia de posse de Altamiro Rollo na Academia Itanhaense de Letras.

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Na procura por organizações que reúnam artistas literários, encontrei a Academia Itanhaense de Letras. Melhor ainda, sou indicado por essa para fazer parte de seu quadro de acadêmicos. Quanta alegria sinto por tal gesto!

Em seu discurso de posse, Altamiro citou: “O hábito de memorizar as vivências de uma época e os sentimentos de um momento sugere a atitude de transferi-los para o

papel. Ambos registros encantam as pessoas no decorrer do tempo e perpetuam uma linguagem artística para gerações futuras. Por isso, valorizo o esforço de um literato, aquele que se utiliza das palavras para expressar seu pensamento. E de forma tão espetacular o faz que pairam dúvidas de forças espirituais assistirem sua personalidade criadora. Na procura por organizações que reúnam artistas literários, encontrei a Academia Itanhaense de Letras. Melhor ainda, sou indicado por essa para fazer parte de seu quadro de acadêmicos. Quanta

paz não conversariam entre si, ou se ajudariam mutuamente. Os grandes figurinistas da moda cederam lugar ao impro-

viso e reformas de roupas, os renomados cabeleireiros foram substituídos pelo corte e penteado que cada moça fazia a si mesma, a combustão da gasolina foi substituída pelo gasogênio, a fabricação de armamentos realizada sem identificação, para que suas instalações não fossem localizadas e explodidas pelo exército inimigo.

Havia pouca preocupação com progresso social e eco-nômico. Preocupava-se mais com o progresso armamentista.

Escreve sobre uma época que era importante para o cida-dão comum manter-se vivo, nem que para isso fosse preciso esconder-se à luz de velas. Havia cruéis perseguições a minorias étnicas, raças e crenças, em vista do que se era e do que havia

sido suas gerações anteriores.Em romance, mesclou-se a realidade com ficção, supondo a existência de

heróis e heroínas que deram sua contribuição nos bastidores de uma Guerra, tida por muitos como desnecessária.

O cenário de guerra escolhido surgiu como exemplo de um ambiente extremo

ça para um mundo melhor, mais unido. Recriar essa época, em romance, há de acalantar a juventude perdida.

A ficção narrada neste livro põe no colo dos leitores fatos que poderiam ter ocorrido ou quem sabe até ocorreram, porém, não levados a público, porque pessoas com esses envolvidas assim quiseram. Uma intimidade à qual se deve respeito.

Por último, o autor lembra aos leitores que pode haver liber-dade, igualdade e fraternidade no Mundo se todos respeitarem as diferentes maneiras de se pensar a vida e não se irritarem tanto quando forem contrariados.

Altamiro é escritor/artista exclusivo Cia Arte Cultura – Marketing Artístico.

Contato:[email protected]

www.altamiror.com.br

20 Fev \ Mar 2016

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O Jornal Sem Fronteiras teve a honra de ser convidado para estar presente em um evento mais do que es-pecial: o primeiro concerto de 2016 para comemorar o aniversário da cidade de São Paulo. A Orquestra do

Theatro São Pedro, sob regência do Maestro André dos Santos, e o pianista Renan Branco, apresentaram a maravilhosa composição de Maria Apparecida Côrtes Macedo: um concerto para piano e orquestra que foi aplaudido de pé e longamente ovacionado pelo público que lotava o acolhedor teatro.

O Concerto para Piano em Fá Maior, da talentosa Maria Apparecida, composto em 1982, testemunha o domínio técnico e sensibilidade da compositora. A obra foi brilhantemente orques-trada por Otávio Simões, que se dedicou a este projeto por 3 anos. Valeu a pena esperar, pois o resultado foi surpreendente.

Estivéssemos na Corte de José II, Arquiduque da Áustria,

Salieri teria um gênio a mais para dividir a inveja que sentia de Mozart!

Maria Apparecida completou seu curso de música no Con-servatório de Campinas. Estudou piano, harmonia, análise e composição, tendo como mestres Osvaldo Lacerda, José Kliasse, Gilberto Tineti, entre outros. Como pianista, apresenta-se publicamente como solista de suas próprias obras, assim como de autores eruditos. Dedica-se, paralelamente, ao magistério.

Compõe desde os 13 anos. Seu estilo é romântico, em com-posições para piano e música de câmara. Seus trabalhos refletem a admiração por Rachmaninoff. Compositora nos gêneros erudito, sacro e popular, é uma legítima representante do melhor da música brasileira.

Não podemos deixar de mencionar aqui o apoio da Sra. Elenir Elias Zogbi, cuja generosidade transformou em realidade o que era apenas um sonho desta talentosa brasileira.

Um divertido grupo de mulheres em-preendedoras, sob a batuta de Tânia Trevisan – empresária, mentora e palestrante sobre temas ligados à

produção de eventos e ao empreendedorismo feminino de forma geral, fundadora da Ten Tre-visan – se reuniu na casa desta colunista, Betty Silberstein, para passar um sábado descontraído.

Reny Okuhara - consultora e mentora empresarial na THGO Plus – encarrega-se de escolher locais e juntar esse pessoal simpático com um objetivo muito simples: propiciar a cada

No dia 29 de janeiro, a Escritora e Colunista do Portal Sem Fronteiras, Sandra Hasmann, recebeu o Prêmio Grande Mérito Cultural, do Movimento União Cultural, em parceria com a diretoria do Clube dos

21 Irmãos - Amigos de Taubaté/SP, e o título de Construtora Da Brasilidade pelo Clube dos 21 Irmãos - Amigos de Taubaté/SP.

O evento aconteceu na Casa da Amizade, do Rotary Clube de Taubaté.

O Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté é uma instituição que cultua a brasilidade, o civismo, a amizade e a cultura, em atividade ininterrupta na cidade de Taubaté, desde novembro de 1965. Responde à Federação dos Clubes dos 21 Irmãos-Amigos, com sede em São Paulo, e pertence ao movimento vinteunista, fundado em 1949, em São Paulo. Cada associado representa uma unidade federativa.

O Movimento União Cultural é um grupo sem fins lucrativos, de participação lucrativa gratuita, ausente de sectarismo religioso

Maria Apparecida Côrtes Macedo

A Colunista Sem Fronteiras, Sandra Hasmann, recebe homenagem em Taubaté

Mulheres de Atitude

Acervo da Colunista

O também grande apoiador da pianista, Hugo Anversa, com sua esposa Beatriz, e Maria Apparecida Côrtes Macedo no meio do casal.

Alba Cristina Almeida

Sandra Hasmann recebendo a premiação das mãos do Coronel Lamarque Monteiro, ex-Presidente do Clube dos 21 por diversos mandatos. Ao fundo, de pé, de amarelo, Luiz Antonio Cardoso, Pres. do Clube e da União Cultural, apresentador do Programa Litteratudo da TV Cidade Taubaté.

Grupo, durante a confraternização no final do ano.

Pitadas CulturaisPor Betty Silberstein*

*Betty Silberstein é escritora, tradutora, revisora. Graduada em Letras pela Universidade Mackenzie (SP), fez também o Curso Project Zero do Summer Institute da Escola de Educação de Harvard (EUA). Conselheira da Rebra e da SUPERECO. Diretora Cultural da OBME (Organização Brasileira das Mulheres Empresárias). Membro Correspondente de várias Academias de Letras. E é Revisora e Conselheira do Jornal Sem Fronteiras. Contatos: [email protected]

Acompanhe essa Coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

Flagrante do encontro na casa de Betty Silberstein, em janeiro, onde, na

oportunidade, as participantes receberam exemplares do Jornal Sem Fronteiras.

empresária encontrar afinidades suficientes com as outras para indicarem seus serviços e trabalharem juntas em parcerias. Desta forma, podem ampliar seus negócios e prosperar mais rapidamente, com parceiras confiáveis e que tenham os mesmos princípios.

Essa turma já havia se encontrado no Drosophila Madame Lilli (Consolação - São Paulo/SP) para brindar o final do ano de 2015, onde as Mulheres de Atitude – que participaram do evento

Women Vendors Exhibition and Forum – puderam se reencontrar e ter mais uma oportunidade de se conhecerem melhor. Como muitas mulheres têm dificuldade em fazer um networking mais elaborado, foi uma forma de auxiliá-las.

O grupo partilhou de momentos agradabilíssimos, trocando muita energia positiva, dicas preciosas e até possíveis negócios entre as mulheres empreendedoras.

Tânia, que cria e produz eventos de referência no Brasil, Itália, Espanha e Portugal – onde é embaixadora da Região de Cascais e Costa do Estoril, Portugal – está organizando uma viagem para Portugal, em março, com uma programação tentadora, para comemorar o Dia da Mulher. Vale a pena entrar no site da Tânia para conferir o enorme leque de eventos muito interessantes que ela orga-niza incansavelmente durante todo o ano:

http://www.trevisanevent.com.br.O Jornal Sem Fronteiras espera participar

de outros eventos tão gostosos quanto esse!

Fonte: Portal Sem Fronteiras

e com neutralidade quanto a partidarismo político, que serve desinteressadamente à coletividade com fins culturais, visando o envolver do conhecimento, o cultivo da Paz e o exercício da união, com representação em vários pontos do mundo.

Ambas entidades, assim como a “União Brasileira de Trovadores”, são, hoje, presididas pelo Sr. Luiz Antonio Cardoso, que, entre outras atividades (curriculum vastíssimo), é Supervisor Geral dos Projetos Permanentes de Trovas e Sonetos Taubateanos, desde 2007; escritor, poeta, trovador, grande ativista cultural da região do Vale do Paraíba e apresentador do programa LITERATTUDO da TV Cidade Taubaté.

Sandra, honradíssima, comentou: “Ao Sr. Luiz Antonio Cardoso e demais membros das diretorias, assim como a todos os premiados, os meus cumprimentos pelo lindo e precioso trabalho que desenvolvem em prol da Cultura de nosso País. Precisamos de Ativistas Culturais como vocês, que são realmente comprometidos com a Educação, a Cidadania, a Ética e o desenvolvimento desse nosso Brasilzão, hoje, tão carente de Educação, Patriotismo e Senso Ético. Que possamos escrever uma nova história para nossa Pátria tão linda, rica em recursos naturais, com dimensões continentais e um povo alegre, prestativo, inteligente e bom.”

21 Fev \ Mar 2016

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3 Anos do Jornal Sem Fronteiras

O Jornal Sem Fronteiras completa 3 anos esse bimestre, presente nas principais capitais do país, através dos seus colunistas, Galerias de Artes, Museus, Bibliotecas, Associações, Academias, Eventos Culturais, etc. E, no exterior, em inúmeros eventos culturais de

brasileiros residentes no exterior (Feiras Literárias, Exposições de Artes, Lançamentos Literários, etc.) e, também, através dos seus representantes internacionais (sob amostragem), em 26 países, nos cinco continentes.

O Jornal Sem Fronteiras consegue estar presente nas principais cidades por conta de uma logística de entrega por transportadora e malas diretas (impresso) para mais de 1.000 (mil) assinantes. Contamos, hoje, com apro-ximadamente 30.000 leitores.

3 Anos do Jornal Sem Fronteiras

Por Dyandreia Portugal

Prestes a completar 3 anos, o Jornal Sem Fronteiras

chega cada vez mais às mãos de quem fomenta

a Cultura no País, em suas mais diversas modalidades

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Entrevista com Marly Bárbara

“O Renascer da Phoenix, nos 105 Anos da SBBA”

Dyandreia Portugal é homenageada na Academia Maçônica

No mês em que comemora 80 anos de idade, a Presidente da ADB fala ao JSF (Págs. 18 e 19).

A Presidente da SBBA – Sociedade Brasileira de Belas Artes, Therezinha Hillal, lança a obra em noite de sucesso (Pág. 13).

Dyandreia Portugal toma posse como Acadêmica Honorária da Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro (Pág. 15).

Prestes a completar 3 anos, o Jornal Sem Fronteiras

chega cada vez mais às mãos de quem fomenta

a Cultura no País, em suas mais diversas modalidades

Nesta Edição, Confira:

Irene Coimbra recebendo o Diploma como membro da

Academia Ribeirão-Pretana de Educação, das mãos do

Presidente da ARE Luiz Carlos Moreno.

O Jornal Sem Fronteiras vem, ao longo do tempo,

graças aos seus colunistas, parceiros e apoia-

dores, chegando cada vez mais às mãos dos

grandes nomes de nossa cultura. Um exemplo disso foi a entrega de um exemplar

para a consagrada atriz Fernanda Montenegro, que

recebeu a publicação das mãos das Colunistas Maria

Araújo e Messody Benoliel, durante o Fórum Carioca

de Cultura, da Academia de Letras Carioca, quando ela

participou da mesa redonda ao lado dos Acadêmicos

Miriam Halfim e Sérgio Fonta, (página 5). Outros

dois exemplos são a entrega do exemplar para o

competente designer da Rede Globo, Hans Donner

e a ex-globeleza Valéria Valenssa, pelo Colunista

Rogério Araújo (Rofa), durante o lançamento do livro

dela Valéria Valenssa – Uma vida de sonhos no evento

gastronômico “Sabores de São Gonçalo”, realizado

pela Secretaria de Turismo e Cultura. E a entrega do

exemplar para a escritora Nélida Piñon, durante o

lançamento de sua obra A República dos Sonhos, pelas

mãos da Colunista Maria Araújo. A escritora já havia

recebido a publicação em outras oportunidades,

inclusive durante a Feira do Livro de Frankfurt.O projeto editorial Sem Fronteiras busca divulgar

o movimento das Academias e Associações e seus

membros e o faz sem qualquer forma de patrocínio ou

apoio formal, mas, a cada ano, está indo mais longe,

amadurecendo e se aperfeiçoando.

Marlene Fonseca

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As Colunistas Maria Araújo e Messody Benoliel com Fernanda Montenegro e Sérgio Fonta.

Michel Portugal, Sec. Cultura de São Gonçalo, Valéria

Valenssa, Hans Donner e o Colunista Rogério Araújo.

Nélida Piñon, Maria Antonia e a Colunista Maria Araújo.

ALAB realiza o II FestLivros Buziano (Págs. 10 e 11).

Fundação da Academia Mineira de Belas Artes em Belo Horizonte (Pág. 24).

Entrevista com Ricardo Ramos Filho, neto de Graciliano Ramos (Pág. 26).

Entrevista com Gilberto Mendonça Teles e Eduardo Tornaghi (Pág. 28).

1ª Cerimônia da ABRAMMIL no Estado de Minas Gerais (Pág. 23).

Lançamento do Livro dos Expositores nos Salões de Arte do Clube Naval (Pág. 25).

Momento Poético: Homenagem ao InBrasCI – Instit. Bras. de Culturas Internacionais (Pág. 27).

E Ainda:

O Presidente do Pen Clube do Brasil, o escritor Cláudio Aguiar, é um dos

vencedores do Prêmio Jabuti 2015 (Pág. 29).

UBE realiza o Seminário Internacional Encontro das Américas no Rio de Janeiro

(Págs. 30 e 31).

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A Literatura Brasileira perde 4 grandes nomes e o país fica mais pobre culturalmente

Julho de 2014 ficará marcado como o mês das grandes perdas literárias para o Brasil. O Jornal Sem Fronteiras presta uma singela

homenagem àqueles que contribuíram significativamente para a nossa formação intelectual, ao ressaltá-los modestamente.

Ivan Junqueira, aos 3 de julho

O escritor Ivan Junqueira morreu, aos 79 anos, no dia 3 de Julho, no Rio de Janeiro, de insuficiência renal. Ivan Junqueira nasceu em 3 de novembro de 1934, na capital carioca. Poeta, ensaísta, tradutor e crítico literário, era o sexto ocupante da cadeira de número 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Foi vencedor de importantes prêmios como o Jabuti de poesia por A sagração dos ossos (1994) e O outro lado (2007). Prestes a completar 50 anos, dentre tantas atividades, também foi colaborador das enciclopédias Barsa, Britannica, Delta Larousse, entre outras, além do Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro editado pela Fundação Getúlio Vargas.

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ção Rubem Alves,

aos 19 de julho Ariano Suassuna, aos 23 de julho

O escritor Rubem Alves morreu, aos 80 anos, no dia 19 de julho em de Campinas (SP), de falência múltiplas dos órgãos, oriundo de uma infecção pulmonar. Rubem Alves nasceu em Boa Esperança (MG), no dia 15 de setembro de 1933. Além de escritor e pedagogo, era poeta, filósofo, cronista, contador de histórias, ensaísta, teólogo, psicanalista, acadêmico e autor de livros para crianças. É considerado uma das principais referências no pensamento sobre Educação e tem uma bibliografia que conta com mais de 160 títulos distribuídos em 12 países. Mantinha em Campinas o Instituto Rubem Alves, para promover a inserção social por meio da educação. Recebeu em 2009, o Prêmio Jabuti (2º lugar Contos e Crônicas). http://www.rubemalves.com.br/

O escritor Ariano Suassuna morreu, aos 87 anos, no dia 23 de julho, em Recife (Pernambuco), de acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico. Nascido em João Pessoa (Paraíba) em 16 de junho de 1927, era radicado no Recife. Suassuna formou-se na Faculdade de Direito. Era escritor, dramaturgo, romancista, ensaísta. Autor de inúmeras obras, como O Auto da Compadecida, A Pedra do Reino e O Santo e a Porca. Idealizou o Movimento Armorial, que propôs a criação de arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina. Desde 1990, ocupava a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL).

João Ubaldo Ribeiro, aos 18 de julho

O escritor João Ubaldo Ribeiro morreu aos 73 anos, no dia 18 de julho, no Rio de Janeiro, de embolia pulmonar. Nasceu em 23 de janeiro de 1941, na Ilha de Itaparica, Bahia, mas cresceu em Sergipe e era radicado na capital carioca. Formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia, atuou como professor, jornalista, editor e foi colunista de diversos jornais no Brasil e no exterior. Atualmente, era colunista dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo. Autor de obras de obras significantes como A Casa dos Budas Ditosos e Sargento Getúlio, era 7º ocupante da cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras (ABL) e vencedor em 2008 do Prêmio Camões e de dois Jabutis (1972 e 1984).

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Os empresários João Scortecci (Grupo Scortecci) e Fábio Portugal (Rede Sem

Fronteiras) firmam parceria em prol da cultural. A parceria será divulgada durante o evento de lançamento do PORTAL SEM

FRONTEIRAS, que acontecerá em São Paulo.

O escritor Luiz Rufatto concede, durante o Salão do Livro de Genebra, entrevista exclusiva à jornalista Dyandreia Portugal. Confira na íntegra!

Acervo Grupo Scortecci

Acervo Sem Fronteiras

Os Acadêmicos da ALAP fazem questão de mos-trar o apoio ao Jornal Sem Fron-teiras, ao final da Cerimônia de Outorga da Me-dalha “Acadêmi-co Austregésilo de Athayde”. Leia sobre a Cerimô-nia no Caderno Principal.

Foto: L&M Fotografias

Edição Especial Bienal

O Sem Fronteiras divulga a prévia da “Programação dos Eventos Culturais de Primavera” na Europa em 2015. Participe!

Acervo Sem Fronteiras

Pág. 10

Caderno de Literatura, Pág. 02

Caderno de Literatura, Págs. 18 e 19

Caderno de Literatura Págs 10 e 11

As Feiras Literárias tornaram-se as estrelas de nosso meio cultural. São investimentos de milhões, onde

editoras, patrocinadores, órgãos de classe e investidores se envolvem com olho nem sempre pura e

simplesmente no fomento da Cultura. Mas, tudo é válido, sobretudo em um país como o Brasil, onde

tão poucas iniciativas favorecem, de fato, a população em seus mais básicos níveis educacionais.

Esse movimento vem crescendo a cada ano. Em 2011, havia 75 Feiras Literárias cadastradas no “Circuito

Nacional de Feiras de Livro”. No ano seguinte, a Fundação Biblioteca Nacional e a Câmara Brasileira do

Livro (CBL) contabilizavam 200 eventos. Só este ano, serão mais de 300 pelo Brasil, constituindo-se em

importante aliado ao incentivo à leitura.É uma contradição curiosa: num país onde a média de leitura é de apenas dois livros inteiros por ano,

o número de Feiras, Festas, Salões de Leitura, Bienais, Jornadas e Festivais aumenta ano a ano.

Em setembro, é a hora e a vez da XVII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que é um dos

maiores eventos literários da América Latina.

O Jornal Sem Fronteiras vem acompanhando a maioria delas de perto e levanta algumas questões

pertinentes sobre o assunto. Caderno Especial de Literatura - Págs de 09 a 12.

O evento aconteceu com sucesso no bairro de Santa Teresa (RJ). A Presidente da Associação Chave Mestra, Ascensión Palacios Chanqués, recebeu o JSF.

Acervo Sem Fronteiras

25ª Arte de Portas Abertas - Santa Teresa

Caderno Principal, pág. 7.

E Ainda... Caricatura do Bimestre:

Matéria especial sobre

o célebre escritor e

cientista Mário Carabajal,

Presidente Fundador da Academia de

Letras do Brasil – ALB.

A consagrada escritora e colecionadora de

Jabutis, é entrevista por ocasião do 17º Salão

FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens.

Oscar-Claude Monet (Paris, 1840 - Giverny, 1926) foi um pintor francês e o mais célebre

entre os pintores impressionistas. O termo impressionismo surgiu devido a um dos

primeiros quadros de Monet, “Impressão, nascer do sol”, de uma crítica feita ao quadro pelo pintor

e escritor Louis Leroy: ““Impressão, nascer do Sol”

– eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou

impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de

parede é mais elaborado que esta cena marinha.” A

expressão foi usada originalmente de forma pejorativa,

mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.

Caricatura do Artista Plástico Cláudio BatistaContato: Facebook: Claudio Batista ART’S

e-mail: [email protected]

Mário Carabajal, Presidente Fundador da ALB

Entrevista com a Escritora Stella Maris Rezende

Caderno Principal, Págs 12 e 13. Caderno Especial de Literatura, pág. 6.

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Tirinha de Humor – Por João Monteiro (http://caricaturasjoaomonteiro.blogspot.com.br/)

O Sucesso das Feiras Literárias do Brasil!E a hora e a vez

da XVII Bienal Internacional

do Livro do Rio de Janeiro!

* Espaço-Memória da Neo-Hélade é inaugurado em Figueró dos Vinhos – Portugal,

por Arménio Vasconcelos Presidente da ACLAL. CP, Pág 23.

* Lista de Construtores da Literatura Carioca nos 450 anos do RJ é divulgada. CEL, pág 1.

* Entrevista com: Dulce Magalhães - filósofa, educadora, pesquisadora, escritora e palestrante (CP – Pág 14.)

e Marta Helena dos Santos Berglez - criadora do Projeto Sementeira e RI do JSF na Eslovênia (CP – Pág 22).

* Programação de Aniversário da UBE-RJ. CEL, pág17.

* Concursos e Oportunidades para Escritores e Artistas. CEL, págs 18 e 19.

* Classificados Especiais, apresentando os escritores e seus livros, em todo

o Caderno Especial de Literatura. Confira!

IV SACI – Semana de Artes e Culturas Internacionais da ALAB: Festa da Cultura em Búzios!

IV SACI – Semana de Artes e Culturas Internacionais da ALAB: Festa da Cultura em Búzios!

Mais uma vez a Academia de Letras e Artes Buziana realiza a sua Semana de Artes e Culturas Internacionais na cidade de Armação dos Búzios - uma das cidades península mais cosmopolita do Brasil, a quinta mais visitada pelo turismo internacional. O evento composto por várias ativi-dades culturais, como Palestras, Feira Literária, Sarau com Lançamentos Literários, Exposição de

Artes Plásticas e Artesanato, Concursos de Arte e Literatura, Apresentações Musicais, Danças Modernas e Clássicas, Performances e outros, reuniu mais de 5 mil pessoas em praça pública. A Academia ainda realizou sua cerimônia de posse anual, com a tradicional abertura da Filarmônica Rio Branco e lançou a II Antologia ALAB, com a participação de 55 coautores. Págs. 16 e 17.

A Reunião Anual de Colunistas do Jornal Sem Fronteiras reúne colunistas de todo o Brasil para ba-lanço anual, com vistas à criação de novas metas e o aperfeiçoamento do trabalho, objetivando o aprimoramento da publicação. O encontro marca mudanças significativas, como a mudança do formato de standard para tabloide. Um formato mais moderno, arrojado e que vem de encontro do desejo de nossos leitores.Confira detalhadamente a cobertura deste encontro nas págs. 30 e 31.

Reunião Anual de Colunistas - 2015 marca mudanças significativas para o Jornal Sem Fronteiras

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Acervos: Jornal Sem Fronteiras

Tirinha de Humor – Por João Monteiro (http://caricaturasjoaomonteiro.blogspot.com.br/)

E Mais...Inauguração da Coluna Regina Braga

e o seu Horóscopo! Pág 3.Oportunidades e Dicas para a comemoração

do Dia do Escritor. Pág 22. Entrevista com o Jornalista e Escritor

Selmo Vasconcelos. Pág 23.Entrevista com a Presidente

da SBBA – Sociedade Brasileira de Belas Artes, Therezinha Hillal. Págs 26 e 27.

Jornal Sem Fronteiras celebra seu 2º Aniversário de forma

original, em Veneza, com um “Banquete de Máscaras”Jornal Sem Fronteiras celebra seu 2º Aniversário de forma

original, em Veneza, com um “Banquete de Máscaras”

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A esperada Festa de Gala de 2 Anos do Jornal Sem Fronteiras foi realizada com o tema “Banquete de

Máscaras” na inigualável cidade de Veneza (Itália), durante a programação cultural da A.C.I.MA.

- Associazione Culturale Internazionale Mandala, da qual é parceiro e onde contou com a recepti-

vidade de Representante Internacional do Jornal Sem Fronteiras na Itália, Sonia Miquelin. A festa

foi fechada e exclusiva para 45 convidados, onde Colunistas, Representantes Internacionais e Parceiros

Oficiais que colaboram para a promoção e o desenvolvimento da publicação foram homenageados na

prestigiosa Terrazza Danieli, no Hotel Danieli.

Na ocasião, ainda foram outorgados quatro exemplares do exclusivo “Troféu Magnífico”, nas categorias:

Literatura, para o Casal JC. Bridon e Arlete Trentini; Arte, para Dulce Auriemo; Empreendedorismo Cultural para

Lúcia Amélia e Colunista do Ano para Lucinha Lima. Caderno Especial de Aniversário.

O evento de Aniversário fez parte da agenda da 1ª Caravana Cultural do Jornal Sem Fronteiras pelo mundo, onde uma equipe do jornal (Editores, Colunistas e acompanhantes) composta por Dyandreia Portugal e Fábio

Portugal; JC. Bridon e Arlete Trentini; José Gonzaga e Soraia Gonzaga; Rui e Maria Araújo; Lucinha Lima e Evanir Plaszewski visitaram três países: Holanda, França e Itália, participando de eventos literários como o Salon

du Livre de Paris, Feira do Livro Infantil de Bologna e outros eventos culturais, além de intercâmbios, com coberturas jornalísticas e distribuição de exemplares.

Confira detalhadamente a cobertura da programação completa no Caderno Especial de Aniversário.

Pen Clube do Brasil comemora 79 anos

1ª Caravana Cultural do Jornal Sem Fronteiras pelo mundo

No dia 6 de abril, em sua sede social na Praia do

Flamengo, o Pen Clube do Brasil comemorou seus

79 anos com uma solenidade de comemoração de

sua fundação (1936 - 2015).

Além das palavras do Presidente Cláudio Aguiar, a progra-

mação contou com a Conferência do Acadêmico Alberto

da Costa e Silva, com o tema: Fontes da História da África.

Ao final, foi servido um Vin D´Honneur.

Nossa Colunista Maria Araújo foi representando o

jornal e presenteou o Presidente Cláudio Aguiar e a Sra.

Loisy Varêda, Presidente da Associação dos Diplomados

da Academia Brasileira de Letras, com um exemplar de

nossa publicação.

L&M Fotografias: (21) 2232-0277

Entrevista com James McSill

Betty Silberstein bate papo com

um dos Consultores Literários

mais bem sucedidos do mun-

do e que, agora, também,

é Representante Internacional do

Jornal Sem Fronteiras. Caderno de Literatura, Pág 8.

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Edição Especial de AniversárioEdição Especial de Aniversário

...Sucesso de todos!

Sonho de um...

Nesta Edição: Cadernos de Literatura – Artes & Eventos – Especial de Aniversário.

São Paulo - SP Palmas - Tocantins

Fortaleza - Ceará

Búzios - Rio de Janeiro

Carpina - Pernambuco

Lisboa - Portugal

Turim - Itália

Shirakawa GO - Japão

Gaspar - Santa Catarina

Belo Horizonte - Minas Gerais

João Pessoa - Paraíba

Porto Alegre - Rio Grande do Sul

Ouro Preto - Minas Gerais

Rio de Janeiro - RJ

Genebra - Suíça

Santiago - ChileA Programação Cultural dos 3 anos do Jornal Sem Fronteiras conta com os seguintes apoiadores para a sua realização:

Um produto impresso com quali-dade e uma versão on-line a cada dia mais integrada aos desafios dos novos tempos, uma vez que temos com Portal dinâmico e moderno.

A comemoração de 1 ano do Jornal Sem Fronteiras aconteceu em grande estilo na Ci-dade Maravilhosa do Rio de Janeiro (foto 1).

No 2º ano, a comemoração ultrapassou fronteiras e acon-teceu na romântica cidade de Veneza, na Itália (foto 2). Os dois anos contaram com uma programação cultural intensa e a presença de várias autoridades, fazendo, desse evento, um já tradicional encontro anual de sucesso.

A ideia é que a cada ano façamos nossa comemo-ração em um lugar diferente, intercalando o Brasil e um dos países que possuímos representação internacional.

Em 2016, ao completar 3 anos, a comemoração acontecerá na bela cidade de Blumenau (foto 3), em Santa Catarina, durante os dias 17, 18, 19 e 20 de março.

Conhecida como a “Pequena Alemanha” (foto 4), Blumenau possui características germânicas. É uma cidade turística, conhecida nacionalmente por sediar a maior festa alemã realizada no Brasil, a Oktoberfest (foto 5). Um lugar famoso por sua cultura e suas

tradições folclóricas, trazidas por seus colonizadores. É importante ressaltar que é com muita honra para a Equipe que

todos serão recepcionados pelos Colunistas Anfitriões JC. Bridon e Arlete Trentini, filhos ilustres de Santa Catarina e os primei-ros colunistas de nossa publicação. Além disso, a comissão organizadora providenciou um forte e detalhado esquema para o atendimento dos 200 participantes, pensando em cada detalhe com competência e carinho para recebê-los.

Na ocasião, será realiza-da uma programação cultural composta por Festa de Gala de

Aniversário no Castelo Suíço (foto 6), visita oficial à Biblioteca Municipal Fritz Müller (foto 7), Sarau Sem Fronteiras no Salão de Convenções do Hotel Plaza (foto 8), com uma série de atividades Culturais, Cerimônia do Concurso e Lançamento da Coletânea Sem Frontei-ras pelo Mundo... no belo Teatro Carlos Gomes (foto 9), passeios culturais por Blumenau e Florianópolis, além de almoços e jantares de confraternização.

Durante toda a programação, as ati-vidades contarão com ampla cobertura imprensa escrita e televisionada.

É esperado que possamos fazer um belo intercâmbio cultural, uma vez que estaremos recebendo total apoio da Fundação Cultural de Blu-menau, a quem, desde já, agradece-mos penhoradamente.

Na oportunidade, acontecerá tam-bém a Reunião Anual de Colunistas, na Cidade de Gaspar, onde a equipe se reunirá um dia antes da programação começar, para a avaliação do ano e para traçarem metas de trabalho e superação para o ano seguinte.

Continua na página 24.

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Acervo Sem Fronteiras

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22 Fev \ Mar 2016

www.redesemfronteiras.com.br | [email protected]

O livro Sem Fronteiras pelo Mundo... - Coletânea Literária Internacional Bilíngue é promovido pela Rede Mídia de Comunicação e Editora Sem Fronteiras, composta do Jornal Sem Fronteiras, do Portal Sem Fronteiras, da Editora Rede Sem

Fronteiras, da Fanpage Rede Sem Fronteiras, da Mala Direta On-line Sem Fronteiras e do Programa de TV-Web Sem Fronteiras, todos desenvolvidos para a promoção e divulgação da Cultura Brasileira em todo o território nacional brasileiro e para leitores de língua portuguesa em 26 países do mundo, nos cinco continentes.

A criação e lançamento desta obra em dois volumes - PROSA e VERSO - possui como objetivo geral a comemoração do terceiro aniversário do Jornal Sem Fronteiras. Como objetivo específico, a fomentação da divulgação, integração e o intercâmbio de seus leitores, que são escritores e poetas residentes em todo o mundo, bem como estimular a produção literária de novos autores.

O livro Sem Fronteiras Pelo Mundo... - Coletânea Literária Inter-nacional Bilíngue é produzido de forma bilíngue nas línguas português e inglês, para um maior alcance, uma vez que a meta é a divulgação e sua do-ação em boa parte dos 26 países, através dos Representantes Internacionais do Jornal Sem Fronteiras. Além da edição também em e-book.

O tema, como o título da obra sugestiona, é “Viagens”, sejam elas verdadeiras, fictícias ou no sentido figurado. É irmos além da imagi-nação, sem fronteiras, relatando/criando experiências, desejos, senti-mentos e aprendizagens.

Como fomentadores da cultura, somos responsáveis por manter viva a memória dos escritores do passado. Portanto, dois grandes nomes da literatura estão sendo homenageados na obra.

No volume VERSO, homenageamos Olavo Bilac, o “Príncipe dos Po-etas Brasileiros”, um dos principais nomes do Parnasianismo no Brasil e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, sendo recentemente eleito pelo projeto da Fundação Biblioteca Nacional e Academia Carioca de Letras como um dos “Construtores da Literatura Carioca”.

No volume PROSA, homenageamos Almeida Garret. Como o Jornal não tem fronteiras, selecionamos um autor lusófono que tivesse uma obra significativa dentro do tema “Viagens”. Como sabem, a obra Viagens na Minha Terra (1846) é tida como obra única no Romantismo Português por sua estrutura e linguagem inovadoras, um marco para a moderna prosa portuguesa e um importante documento de referência para análise da situação política e social daquele país.

Com 160 coautores, Coletânea Literária Internacional Bilíngue Sem Fronteiras pelo Mundo...

é lançada em comemoração aos 3 Anos da publicação

Um diferencial importante neste projeto - e que tenho muito orgulho de citar! - é que a obra possui a versão também em Braille; exemplares serão doados, para Bibliotecas, Associações e Projetos que fazem inclusão de deficientes visuais.

O objetivo da inclusão e divulgação da obra às pessoas com defici-ência visual faz deste projeto da Rede Mídia de Comunicação e Editora Sem Fronteiras, um projeto mais completo que, além de ter a preocu-pação de não ter fronteiras geográficas, também não possui fronteiras sociais e humanas.

Esta Coletânea foi aberta a todos os leitores do Jornal, que também são escritores, sem distinção. Nossa maior preocupação foi de acolher e fazer um belo intercâmbio entre os participantes em suas diversas experi-ências, talentos consagrados e novos talentos. Fomos surpreendidos com a adesão de 160 coautores que aceitaram o convite e fizeram questão absoluta de participar de tal projeto, obrigando-nos a encerrar as inscri-ções dois meses antes do previsto e dividir a obra em dois volumes, para melhor manipulação e leitura.

Temos a participação de escritores e poetas de 49 cidades (19 esta-dos brasileiros), além da participação de escritores e poetas de 8 países.

Toda essa adesão nos deixou muitíssimo orgulhosos. Consegui-mos produções literárias contemporâneas compostas por escritores já formados, ao lado de estreantes e promissores. Esta coletânea nada mais é do que um catálogo de bons autores onde o leitor poderá buscar referências para futuras aquisições. Como um coffret de parfums, todas as amostras são de qualidade. O gosto pessoal é o que vai balizar as escolhas.

A cultura também transcende fronteiras, fazendo as pessoas per-ceberem o mundo que as cerca e as faz dialogar entre si. Precisamos partilhar nosso conteúdo, enriquecê-lo na diversidade. Descobrir que, no fundo, temos em comum muito mais do que imaginamos. E é exa-tamente isso que propusemos aqui neste projeto.

O lançamento nacional oficial da obra acontecerá na cidade de Blumenau, no estado de Santa Catarina, em março de 2016, durante as comemorações do aniversário de 3 anos do Jornal Sem Fronteiras. Posteriormente a este evento, em vários estados brasileiros e em vá-rios países, acontecerão lançamentos, intercaladamente, durante todo o ano de 2016. Além da doação em bibliotecas internacionais. Confira a agenda de Lançamentos:

23 Fev \ Mar 2016

www.redesemfronteiras.com.br | [email protected]

Com 160 coautores, Coletânea Literária Internacional Bilíngue Sem Fronteiras pelo Mundo...

é lançada em comemoração aos 3 Anos da publicação

Agenda de Lançamentos Nacionais - 2016:BLUMENAU: Lançamento Oficial – Teatro Carlos Gomes – Dia 19/03/16RIO DE JANEIRO: Cerimônia da UBE – RJ, em data a ser confirmada FORTALEZA (CE): Evento “Integração Cultural Interesta-dual” - Dias 15 e 16/06/16MOSSORÓ (RN): Evento “Integração Cultural Interesta-dual” - Dias 17 e 18/06/16SÃO PAULO: Bienal Internacional do Livro de São Paulo – Setembro/16PORTO ALEGRE: 62ª Feira do Livro de Porto Alegre – Outubro/16

Agenda de Lançamentos Internacionais - 2016:ABRIL: Inglaterra - Londres (Feira do Livro de Londres) / Portugal - PortoMAIO: Republica Tcheca – Praga / Itália – Turim (Salão do Livro de Turim)JUNHO: EUA – New YorkJULHO: Suíça - GenebraAGOSTO: Argentina - Buenos AiresSETEMBRO: Alemanha - Berlim (Salão do Livro de Berlim)/Portugal – Lisboa (salão do Livro de Lisboa)OUTUBRO: Alemanha - Frankfurt (Feira do Livro de Frankfurt)

Para que todos possam tomar conhecimento do calendário de lançamentos nacionais e internacionais, bem como conhecer detalhes sobre a obra, seus co-autores e outras informações, criamos um site na in-ternet. Portanto, convidamos a todos para acessar: www.editoraredesemfronteiras.com.br

Esta obra é o resultado obtido de esforços conjun-tos, pois, como o lema do Jornal Sem Fronteiras nos lem-bra: “Juntos, somos mais fortes!”

Algumas pessoas con-tribuíram para o sucesso deste empreendimento, por isso, não posso deixar de fazer alguns agradeci-mentos.

A Deus, presença constante em minha vida, e a todos aqueles que di-reta e indiretamente, me auxiliaram para o término desta obra. Entre os quais, destacaram-se:

Em primeiro lugar, a excelente profissional e minha amiga pesso-al Betty Silberstein, que compartilhou madruga-das comigo, estruturando cada detalhe deste proje-to, além de ter revisado e traduzido brilhantemente todo o material.

Nossa assessora Mayra Soares, nosso Editor Ad-junto Fábio Portugal, os Conselheiros do Jornal, que, juntos, formaram a Comissão Organizadora da obra. Além do nosso diagramador Tarlei E. de Oliveira, que, sempre ponderado, fez um trabalho digno.

Estendo, ainda, os agradecimentos aos renomados prefaciantes da obra, Cláudio Aguiar e Ricardo Cravo Albin – Presidentes do PEN Clube do Brasil e da Academia Carioca de Letras, respectivamente – que doaram seu tempo ao nosso projeto.

Sublinho o importante fortalecimento da colaboração dos jurados do concur-so da obra: Antonio de Oliveira Pereira, Betty Silberstein, Jacqueline Aisenman, José Gonzaga, Juçara Valverde, Luiz Gondim, Mara Lúcia Vicente Joaquim, Maria Amélia Paladino, Marly Bárbara e Sergio Gerônimo.

Um especial destaque à parceira Maria do Socorro Cavalcante que, com seu empenho e atenção, nos deu um valoroso apoio, e Andrea Melleu, que idealizou e criou o site da obra.

Por falar em apoio, não posso esquecer o apoio das seguintes entidades: UBE-RJ (União Brasileira de Escritores), FALARJ (Federação das Academias de Letras e Artes do Estado do Rio de Janeiro) e Fundação Cultural de Blumenau.

E, evidentemente, a todos os coautores que acreditaram no projeto e na chan-cela da Rede Mídia Sem Fronteiras, apoiando o Jornal em seu aniversário e atendendo ao apelo para seu apoio. Sem eles, nada disso seria possível.

Expresso a todas as pessoas, as instituições citadas e a todos que, indiretamente, colaboraram de alguma forma, os meus especiais agradecimentos, na expectativa de que a colaboração estabelecida em distintos níveis frutifique continuamente.

Vinícius de Moraes disse: “A vida é a arte do encontro.” Então, que essas produ-ções aqui contidas, através desse encontro histórico, possam ser uma fonte de luz para cada participante e, principalmente, para cada leitor.

Em anexo podemos conferir a lista de coautores participantes.Para maiores informações sobre a obra e cadastramento para a participação da

coletânea do próximo ano: [email protected] Dyandreia Portugal

24 Fev \ Mar 2016

www.redesemfronteiras.com.br | [email protected]

Prestes a completar 3 anos, o Jornal Sem Fronteiras

chega cada vez mais às mãos de quem fomenta

a Cultura no País, em suas mais diversas modalidades

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Entrevista com Marly Bárbara

“O Renascer da Phoenix, nos 105 Anos da SBBA”

Dyandreia Portugal é homenageada na Academia Maçônica

No mês em que comemora 80 anos de idade, a Presidente da ADB fala ao JSF (Págs. 18 e 19).

A Presidente da SBBA – Sociedade Brasileira de Belas Artes, Therezinha Hillal, lança a obra em noite de sucesso (Pág. 13).

Dyandreia Portugal toma posse como Acadêmica Honorária da Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro (Pág. 15).

Prestes a completar 3 anos, o Jornal Sem Fronteiras

chega cada vez mais às mãos de quem fomenta

a Cultura no País, em suas mais diversas modalidades

Nesta Edição, Confira:

Irene Coimbra recebendo o Diploma como membro da

Academia Ribeirão-Pretana de Educação, das mãos do

Presidente da ARE Luiz Carlos Moreno.

O Jornal Sem Fronteiras vem, ao longo do tempo,

graças aos seus colunistas, parceiros e apoia-

dores, chegando cada vez mais às mãos dos

grandes nomes de nossa cultura. Um exemplo disso foi a entrega de um exemplar

para a consagrada atriz Fernanda Montenegro, que

recebeu a publicação das mãos das Colunistas Maria

Araújo e Messody Benoliel, durante o Fórum Carioca

de Cultura, da Academia de Letras Carioca, quando ela

participou da mesa redonda ao lado dos Acadêmicos

Miriam Halfim e Sérgio Fonta, (página 5). Outros

dois exemplos são a entrega do exemplar para o

competente designer da Rede Globo, Hans Donner

e a ex-globeleza Valéria Valenssa, pelo Colunista

Rogério Araújo (Rofa), durante o lançamento do livro

dela Valéria Valenssa – Uma vida de sonhos no evento

gastronômico “Sabores de São Gonçalo”, realizado

pela Secretaria de Turismo e Cultura. E a entrega do

exemplar para a escritora Nélida Piñon, durante o

lançamento de sua obra A República dos Sonhos, pelas

mãos da Colunista Maria Araújo. A escritora já havia

recebido a publicação em outras oportunidades,

inclusive durante a Feira do Livro de Frankfurt.O projeto editorial Sem Fronteiras busca divulgar

o movimento das Academias e Associações e seus

membros e o faz sem qualquer forma de patrocínio ou

apoio formal, mas, a cada ano, está indo mais longe,

amadurecendo e se aperfeiçoando.

Marlene Fonseca

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As Colunistas Maria Araújo e Messody Benoliel com Fernanda Montenegro e Sérgio Fonta.

Michel Portugal, Sec. Cultura de São Gonçalo, Valéria

Valenssa, Hans Donner e o Colunista Rogério Araújo.

Nélida Piñon, Maria Antonia e a Colunista Maria Araújo.

ALAB realiza o II FestLivros Buziano (Págs. 10 e 11).

Fundação da Academia Mineira de Belas Artes em Belo Horizonte (Pág. 24).

Entrevista com Ricardo Ramos Filho, neto de Graciliano Ramos (Pág. 26).

Entrevista com Gilberto Mendonça Teles e Eduardo Tornaghi (Pág. 28).

1ª Cerimônia da ABRAMMIL no Estado de Minas Gerais (Pág. 23).

Lançamento do Livro dos Expositores nos Salões de Arte do Clube Naval (Pág. 25).

Momento Poético: Homenagem ao InBrasCI – Instit. Bras. de Culturas Internacionais (Pág. 27).

E Ainda:

O Presidente do Pen Clube do Brasil, o escritor Cláudio Aguiar, é um dos

vencedores do Prêmio Jabuti 2015 (Pág. 29).

UBE realiza o Seminário Internacional Encontro das Américas no Rio de Janeiro

(Págs. 30 e 31).

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A Literatura Brasileira perde 4 grandes nomes e o país fica mais pobre culturalmente

Julho de 2014 ficará marcado como o mês das grandes perdas literárias para o Brasil. O Jornal Sem Fronteiras presta uma singela

homenagem àqueles que contribuíram significativamente para a nossa formação intelectual, ao ressaltá-los modestamente.

Ivan Junqueira, aos 3 de julho

O escritor Ivan Junqueira morreu, aos 79 anos, no dia 3 de Julho, no Rio de Janeiro, de insuficiência renal. Ivan Junqueira nasceu em 3 de novembro de 1934, na capital carioca. Poeta, ensaísta, tradutor e crítico literário, era o sexto ocupante da cadeira de número 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Foi vencedor de importantes prêmios como o Jabuti de poesia por A sagração dos ossos (1994) e O outro lado (2007). Prestes a completar 50 anos, dentre tantas atividades, também foi colaborador das enciclopédias Barsa, Britannica, Delta Larousse, entre outras, além do Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro editado pela Fundação Getúlio Vargas.

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ção Rubem Alves,

aos 19 de julho Ariano Suassuna, aos 23 de julho

O escritor Rubem Alves morreu, aos 80 anos, no dia 19 de julho em de Campinas (SP), de falência múltiplas dos órgãos, oriundo de uma infecção pulmonar. Rubem Alves nasceu em Boa Esperança (MG), no dia 15 de setembro de 1933. Além de escritor e pedagogo, era poeta, filósofo, cronista, contador de histórias, ensaísta, teólogo, psicanalista, acadêmico e autor de livros para crianças. É considerado uma das principais referências no pensamento sobre Educação e tem uma bibliografia que conta com mais de 160 títulos distribuídos em 12 países. Mantinha em Campinas o Instituto Rubem Alves, para promover a inserção social por meio da educação. Recebeu em 2009, o Prêmio Jabuti (2º lugar Contos e Crônicas). http://www.rubemalves.com.br/

O escritor Ariano Suassuna morreu, aos 87 anos, no dia 23 de julho, em Recife (Pernambuco), de acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico. Nascido em João Pessoa (Paraíba) em 16 de junho de 1927, era radicado no Recife. Suassuna formou-se na Faculdade de Direito. Era escritor, dramaturgo, romancista, ensaísta. Autor de inúmeras obras, como O Auto da Compadecida, A Pedra do Reino e O Santo e a Porca. Idealizou o Movimento Armorial, que propôs a criação de arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina. Desde 1990, ocupava a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL).

João Ubaldo Ribeiro, aos 18 de julho

O escritor João Ubaldo Ribeiro morreu aos 73 anos, no dia 18 de julho, no Rio de Janeiro, de embolia pulmonar. Nasceu em 23 de janeiro de 1941, na Ilha de Itaparica, Bahia, mas cresceu em Sergipe e era radicado na capital carioca. Formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia, atuou como professor, jornalista, editor e foi colunista de diversos jornais no Brasil e no exterior. Atualmente, era colunista dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo. Autor de obras de obras significantes como A Casa dos Budas Ditosos e Sargento Getúlio, era 7º ocupante da cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras (ABL) e vencedor em 2008 do Prêmio Camões e de dois Jabutis (1972 e 1984).

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Os empresários João Scortecci (Grupo Scortecci) e Fábio Portugal (Rede Sem

Fronteiras) firmam parceria em prol da cultural. A parceria será divulgada durante o evento de lançamento do PORTAL SEM

FRONTEIRAS, que acontecerá em São Paulo.

O escritor Luiz Rufatto concede, durante o Salão do Livro de Genebra, entrevista exclusiva à jornalista Dyandreia Portugal. Confira na íntegra!

Acervo Grupo Scortecci

Acervo Sem Fronteiras

Os Acadêmicos da ALAP fazem questão de mos-trar o apoio ao Jornal Sem Fron-teiras, ao final da Cerimônia de Outorga da Me-dalha “Acadêmi-co Austregésilo de Athayde”. Leia sobre a Cerimô-nia no Caderno Principal.

Foto: L&M Fotografias

Edição Especial Bienal

O Sem Fronteiras divulga a prévia da “Programação dos Eventos Culturais de Primavera” na Europa em 2015. Participe!

Acervo Sem Fronteiras

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Caderno de Literatura, Pág. 02

Caderno de Literatura, Págs. 18 e 19

Caderno de Literatura Págs 10 e 11

As Feiras Literárias tornaram-se as estrelas de nosso meio cultural. São investimentos de milhões, onde

editoras, patrocinadores, órgãos de classe e investidores se envolvem com olho nem sempre pura e

simplesmente no fomento da Cultura. Mas, tudo é válido, sobretudo em um país como o Brasil, onde

tão poucas iniciativas favorecem, de fato, a população em seus mais básicos níveis educacionais.

Esse movimento vem crescendo a cada ano. Em 2011, havia 75 Feiras Literárias cadastradas no “Circuito

Nacional de Feiras de Livro”. No ano seguinte, a Fundação Biblioteca Nacional e a Câmara Brasileira do

Livro (CBL) contabilizavam 200 eventos. Só este ano, serão mais de 300 pelo Brasil, constituindo-se em

importante aliado ao incentivo à leitura.É uma contradição curiosa: num país onde a média de leitura é de apenas dois livros inteiros por ano,

o número de Feiras, Festas, Salões de Leitura, Bienais, Jornadas e Festivais aumenta ano a ano.

Em setembro, é a hora e a vez da XVII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que é um dos

maiores eventos literários da América Latina.

O Jornal Sem Fronteiras vem acompanhando a maioria delas de perto e levanta algumas questões

pertinentes sobre o assunto. Caderno Especial de Literatura - Págs de 09 a 12.

O evento aconteceu com sucesso no bairro de Santa Teresa (RJ). A Presidente da Associação Chave Mestra, Ascensión Palacios Chanqués, recebeu o JSF.

Acervo Sem Fronteiras

25ª Arte de Portas Abertas - Santa Teresa

Caderno Principal, pág. 7.

E Ainda... Caricatura do Bimestre:

Matéria especial sobre

o célebre escritor e

cientista Mário Carabajal,

Presidente Fundador da Academia de

Letras do Brasil – ALB.

A consagrada escritora e colecionadora de

Jabutis, é entrevista por ocasião do 17º Salão

FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens.

Oscar-Claude Monet (Paris, 1840 - Giverny, 1926) foi um pintor francês e o mais célebre

entre os pintores impressionistas. O termo impressionismo surgiu devido a um dos

primeiros quadros de Monet, “Impressão, nascer do sol”, de uma crítica feita ao quadro pelo pintor

e escritor Louis Leroy: ““Impressão, nascer do Sol”

– eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou

impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de

parede é mais elaborado que esta cena marinha.” A

expressão foi usada originalmente de forma pejorativa,

mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.

Caricatura do Artista Plástico Cláudio BatistaContato: Facebook: Claudio Batista ART’S

e-mail: [email protected]

Mário Carabajal, Presidente Fundador da ALB

Entrevista com a Escritora Stella Maris Rezende

Caderno Principal, Págs 12 e 13. Caderno Especial de Literatura, pág. 6.

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Tirinha de Humor – Por João Monteiro (http://caricaturasjoaomonteiro.blogspot.com.br/)

O Sucesso das Feiras Literárias do Brasil!E a hora e a vez

da XVII Bienal Internacional

do Livro do Rio de Janeiro!

* Espaço-Memória da Neo-Hélade é inaugurado em Figueró dos Vinhos – Portugal,

por Arménio Vasconcelos Presidente da ACLAL. CP, Pág 23.

* Lista de Construtores da Literatura Carioca nos 450 anos do RJ é divulgada. CEL, pág 1.

* Entrevista com: Dulce Magalhães - filósofa, educadora, pesquisadora, escritora e palestrante (CP – Pág 14.)

e Marta Helena dos Santos Berglez - criadora do Projeto Sementeira e RI do JSF na Eslovênia (CP – Pág 22).

* Programação de Aniversário da UBE-RJ. CEL, pág17.

* Concursos e Oportunidades para Escritores e Artistas. CEL, págs 18 e 19.

* Classificados Especiais, apresentando os escritores e seus livros, em todo

o Caderno Especial de Literatura. Confira!

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A Festa de Aniversário do Jornal Sem Fronteiras é um evento muitíssimo exclusivo, por isso, não fazemos convites abertos, por redes de relacionamento ou por nossas mídias. Todos os anos, os Conselheiros se reúnem e montam uma lista de nomes escolhidos com muito cuidado, le-vando em consideração pessoas que tenham tido, ao longo do ano anterior, comprometimento com a publicação: leitores assíduos, assinantes, anunciantes e, sobretudo, apoiadores que ajudam a divulgar e a promover a publicação. Além disso, são considerados nomes que contribuem para o desenvolvimento da Cultura de forma significativa, além de autoridades culturais. É uma honra para nós montar essa seleta lista de homenageados exclusivos e presentes.

Esclarecemos que as Homenagens e Prêmios concedidos pelo Jornal Sem Fronteiras, durante sua festa de aniversário, não possuem cobrança de qualquer espécie por parte do homenageado, justificados unicamente pelo que repre-senta culturalmente a personalidade condecorada. Por tal razão, eles só podem ser entregues presencialmen-te, na cerimônia oficial de aniversário da publicação e não cabe representação.

Na ocasião, serão outorgados os Troféus:Colunistas Sem Fronteiras – Direcionado para a Equipe;Troféu Imprensa Sem Fronteiras: Categorias Artes Plásticas, Literatura, Apoio Cultural e Autoridades Culturais; Troféu Magnífico Sem Fronteiras – Exclusivo Troféu concedido a apenas 4 personalidades por ano, nas seguintes categorias: Colunista do Ano, Artes, Literatura, Excelência Cultural.

A lista completa de homenageados será divulgada na próxima edição, juntamente com a cobertura do evento, mas já podemos adiantar que entre os nomes homenageados estão: Sr. Sylvio Zimmermann Neto (Pre-sidente da Fundação Cultural de Blumenau), Dra. Juçara Valverde (Presidente da UBE – RJ/União Brasileira de Escritores), Dr. Mário Carabajal (Fundador e Presidente

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Continuação da página 21.

Nacional a ALB – Academia de Letras do Brasil, com dezenas de seccionais), Dr. Nelson Jacintho (Vice-Presidente da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, além de Presidente da Academia Ribei-rãopretana de Letras), Dr. Aloysio Vasconcellos (Presidente da Brazil International Foundation – EUA), Dr. Jeronimo Dix-sept Rosado Maia Sobrinho (Presidente da Fundação Vingt-un Rosado).

Com localização privilegiada, o charmoso Castelo Suíço, onde acontecerá a festa, é a perfeita síntese da romântica concepção arquitetônica. Atualmente, com seus 3 mil m², possui espaços exclusivos para eventos e comemorações, fazendo do evento um acontecimento inesquecível.

A noite festiva contará com um DJ embalando a pista de dança, com

músicas adequadas à idade dos convidados e ao estilo do grupo.

Na chegada, todos os convidados, como tradicional-mente o Jornal Sem Fronteiras faz, serão recebidos com uma taça de prosecco e serão con-vidados para a foto oficial da imprensa no Photocall. Em seguida, serão acomodados em mesas com reservas in-dividuais personalizadas. A noite contará ainda com um jantar composto por finíssimo cardápio e uma mesa de doce que impressionará.

A elaboradíssima decoração ficará a cargo da Regina Deco-rações e promete surpreender.

Continua na página 25.

25 Fev \ Mar 2016

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Já o Sarau Sem Fronteiras, que acontecerá no Salão de Convenções do Hotel Plaza Blumenau (foto 1), possui a proposta do intercâmbio e de uma participação efetiva dos convidados, uma vez que, neste mo-mento, eles são convidados a mostrar a sua produção. Os escritores irão lançar e autografar seus livros. Os artistas irão expor suas obras e participar de Oficina de Artes. Os músicos e artistas irão apresentar suas performances. Além disso, o microfone estará aberto para as apresentações pessoais, declamações, etc. Teremos alguns momentos muito especiais como:

Palestra virtual, em tempo real, diretamente da Espanha, com James Mcsill, um dos consultores de estória (Story Consultant) mais bem-sucedidos do mundo (foto 2); Palestra “Dois Poetas Brasileiros: Manuel Bandeira e Ferreira Gullar”, com Edir Meirelles, romancista, contista, poeta, ensaísta, ex-Presidente da UBE-RJ (foto 3);Oficina de Artes: Iluminura: A Arte dos Manuscritos Medievais, com Silvana Borges (foto 4); Oficina de Artes: Baixo Esmalte com Eliana Tsuru (foto 5);Lançamento Nacional da Antologia Madalena’s em Prosa e Verso, com a presença de Lúcia Amélia, Presidente da ONG e que virá da Suíça com uma caravana, especialmente para o momento (foto 6).

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Continuação da página 24.

Todas as atividades, bem como, lançamentos, serão absolutamente sem custo nenhum para os convidados e participantes. O objetivo deste evento é proporcionar a integração dos escritores e artistas vindos de vários estados brasileiros, bem como de vários países, com os fomentadores da cultura do Estado de Santa Catarina.

Um dos momentos mais esperados da programação é a Cerimônia de Entrega de Premiação do Concurso Literário da Coletânea Sem Fronteiras pelo Mundo... O evento acontecerá no lindíssimo Teatro Carlo Gomes (foto 7) e serão premiados o primeiro, segundo e terceiros lugares com troféus e premiação (matérias exclusivas no JSF), além da entrega de 15 Certificados de Menção Honrosa para cada volume e dos Certificados de Participação a todos.

Após a Cerimônia de Lançamento e Premiação do Concurso, será oferecido um fino coquetel, em celebração aos coautores participantes e seus convidados, em evento fechado (Mais informações sobre essa atividade nas páginas 22 e 23).

Com total apoio da Fundação Cultural de Blumenau, em Caravana, os escritores convidados do Jornal Sem Fronteiras ainda visitarão a Biblioteca Municipal Fritz Müller

Além do empréstimo domiciliar, a Biblioteca desenvolve atividades de incentivo à leitura e promoção da literatura, como: Hora da Leitura, Biblioteca Ambulante, Palestras, Exposições Temáticas, Visitas Orientadas, Auxílio em pesquisas, Semanas e Saraus Literários. A ela está vinculado o Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER) que, através de seu comitê regional, desenvolve diversas ações como: Arte ao Cubo, Em Cada Canto um Conto, Ciclos de Palestras, Oficinas Literárias, Ciranda de Histórias, Leitura no Sótão e Leitura na Mata.

Depois, a caravana seguirá para o City Tour, para conhecerem: Museu da Cerveja, Museu de Hábitos e Costumes, Museu da Família Colonial, Mausoléu Dr. Blumenau, Fundação Cultural, Castelinho Malwee (ou Moellmann), Prefei-tura Municipal de Blumenau, Praça da Paz, Empório Vila Germânica e outros.

Depois de alguns almoços e jantares de confraternização em locais fan-tásticos, a programação será encerrada com um passeio a Florianópolis (foto 8), no último dia. Três luxuosos ônibus de turismo, com guias especializados, foram contratados para atender aos participantes.

Agora, só nos resta aguardar a próxima edição para conferir a cobertura completa e fotos com os flagrantes do evento.

Em tempo! O Fotógrafo Oficial do evento será o Duarte!

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para doação de livros e conhecimento do local, recebidos pela responsável, a Bibliotecária Denízia Régis, e pelo Presidente da Fundação Cultural de Blumenau, Sylvio Zimmermann Neto. A Biblioteca conta, atualmente, com 65 mil volumes e é a Biblioteca Pública do cidadão blumenauense. Nela, encontram-se os mais diversos títulos, para os mais variados gostos literários

e diferentes necessidades de informação atualizada (jornais diários e revistas).

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26 Fev \ Mar 2016

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“Troféu Elizabeth Kinga - ABD”Melhores do Ano de 2015

Galeria de Homenageados

A ABD – Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais, uma das mais antigas entidades culturais do RJ e do Brasil, com 70 anos de existên-cia – outorgou, em cerimônia realizada em 12 de dezembro passado, no Museu Casa Histórica de Deodoro, na Praça da República, Rio de

Janeiro, o “Troféu Elizabeth Kinga - ABD” aos Melhores do Ano de 2015. Idealizada pela ABD, a outorga é uma grande homenagem a todos os artistas

plásticos, escritores e poetas, que brilharam durante o ano de 2015 no cenário cultural. Teve como objetivo central reconhecer e trazer a público as melhores iniciativas culturais, tendo como critério: talento, criatividade, empreendedoris-mo, respeito, companheirismo e apoio cultural.

Com essa outorga, a ABD reconhece, distingue e premia a quem se destaca em nossa sociedade com excelência na gestão de suas carreiras, contribuindo, assim, efetivamente, para o desenvolvimento cultural e consequentemente socioeconômico de nosso país.

Na ocasião, foi lançado o Anuário/Agenda ABD 2016, organizado por Zélia Fernandes (ZMF Editora), com a presença dos artistas e escritores participantes. E, ainda, foi comemorado os 80 anos da Presidente Marly Bárbara. O Jornal Sem Fronteiras, parceiro oficial da entidade, levou um bolo para o Parabéns!

Confira, a seguir, a Galeria de Homenageados.

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Por Dyandreia Portugal

Abilio Kac Alvaro Dubek Ana Maria BlumleAgripina Ruggiero Álvaro Luiz Cardoso Angela Guerra

Arleni Batista Capitão Francisco Cesar Monteiro Gondar

Celia BuenoBrenda Mar(que)s Pena Cel. Regis Ayrton Lermen Charles Santos Simões

Christina Duarte Dalva Martins Frahlich Elsie PaivaD. Cândidas Electra Salgado Ely Gargalione

Evanir Plaszewski Fumiko Kaizu Cavalcanti Helonilda AraujoFrancisco Evandro de Oliveira (Farick)

Hazel de São Francisco Humberto Camargo

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Continua na página 27.

27 Fev \ Mar 2016

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Isa Rita Polito Vita Iza Engel Katharina Ziasch Kellet Isis Berlinck Renault Janaína da Cunha M. Torres

Marcos André Cavalcante Almeida

Margarida Barroso Maria Délia Olivera Rodriguez

Marcos Filho Maria Araujo Maria Helena Coelho Curti

Marineide Machado Mariza Carqueija de Souza

Mitiko Yanaga UneMarisa Rezende Mikail Nancy Pitta

Olgarina Veiga Renato Sastre Pratini Roselí HüblerPaula Rigo Rogerio Araújo (ROFA) Ruy Pinto

Sérgio Rodrigues Piranguense

Vera Gonzales Vera RodriguesValni Avellar Vera Maria Pereira de Freitas

Viveka Saldanha de Araújo

Yara Mochiaro Yedda de Paula Zélia FernandesYára Vargas Zaida Saldanha de Araújo

Continuação da página 26.

Para maiores informações sobre os Salões de Artes

e Literatura da ABD, contate:

Tels: (21) 2504-3216 9949936992505993 ou e-mail:

[email protected]

28 Fev \ Mar 2016

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Queridos leitores, este artigo não passa de um estudo e assim deve ser julgado. Espero continuar a expor meu trabalho em outras edições deste jornal tão conceituado. O valor deste estudo reside mais nas

questões que coloca do que nas respostas que formula, caso os leitores não aceitem minhas afirmações.

CONCEITO - Iniciarei pelo conceito de ARTE. Se exami-narmos a grande produção de estudos e pesquisas em matéria de Arte, o termo ARTE abrange qualquer espécie de criação estética ou sonora feita pelo homem. A ARTE, geralmente, segue duas direções principais: histórica e crítica. Mas, na prática, ambas direções raramente se acham separadas, mas é precisamente essa razão porque convém distingui-las em teoria. No estudo da História da Arte, vemos fatos históricos que se manifestam em sua evolução da técnica e na inspiração da época em que os artistas vivem. É natural, pois, que a crítica tenha fornecido, em tempo, considerações gerais sobre a natureza, as condições e os fins da Arte. Temos, entretanto, que ter certos cuidados em arrogar-se

o direito de formular “leis” que coloquem a Arte como Ciência. Na Ciência, predomina a OBJETIVIDADE e na Arte, a SUBJETI-VIDADE. O SABER jamais poderá sufocar O PENSAMENTO, o TALENTO e a CRIATIVIDADE.

RECONHECIMENTO - Reconhecendo-se que uma Obra de Arte não é isolada, o ponto de partida para uma identificação da mesma, consiste em procurar o conjunto de que depende e que a explica. O primeiro passo para o reconhecimento de uma Obra de Arte não é difícil. De começo, uma Obra de Arte visual, sônica ou cênica, pertence a um todo, quer dizer, a obra total do artista que lhe é o autor. Sabemos que as diferentes obras de um artista são todas aparentadas, isto é, têm entre si semelhanças visíveis, estilo e técnica que se encontram e que as caracterizam, tornando-as identificáveis. O segundo passo é que o próprio artista, considerado com a obra total que produziu, não está isolado. Há também um conjunto dentro do qual está compreendido conjunto maior do que ele mesmo, que é o país, o povo, a região, a época, os costumes, o estilo, a política

e a sociedade a que ele pertence ou pertenceu, e que tem importante influência em suas obras. O terceiro passo é que esta “família de artistas”, por sua vez, está compreendida num conjunto mais vasto, que é o mundo que a cerca e cujo gosto é ou não conforme o seu. Visto que o estado de vida social, econômico e moral dos artistas raramente é o mesmo para o público, pessoas diferentes de raças, ideias, crenças, cultura, educação, mesma língua, etc.

Chegamos, pois, a estabelecer “regras” que, para “compre-ender” uma Obra de Arte e “julgá-la”, é necessário representar-se, com exatidão, o estado geral do espírito e dos costumes do tempo a que pertenceram os artistas. Aí, se acha a explicação final. Difícil, não? Aí reside a causa primitiva que determina o resto e que depende de nossa sensibilidade para “olharmos e vermos”, com exatidão, o valor de uma Obra de Arte, admirando-a e julgando-a.

As artes têm um importante particular: elas manifestam o que há de mais elevado e o manifestam a todos os níveis culturais, ao mesmo tempo superior ou popular.

Gostaria de dar minha con-tribuição aos artistas para que entendam, em linhas gerais, a Lei Federal de

Incentivo Cultural, Lei nº 8313/91, mais conhecida como Lei Rouanet. A estrutura do Ministério da Cultura, decretos, portarias, instruções nor-mativas e siglas devem ser objeto de estudo aos profissionais que fazem a gestão dos projetos, ficando para o artista a obrigatoriedade de entender bem apenas o seu funcionamento.

A Lei Rouanet foi criada em prol da sociedade, facilitando as produções artísticas (artes cênicas, áudio visual, artes visuais, digitais e eletrônicas, patrimônio cultural e humanidades), com anistia fiscal às empresas sobre um percentual do imposto de renda devido.

A formatação do projeto com atenção nos quesitos da lei, bem como o acompanhamento e pres-tação minuciosa de contas, são tarefas que se recomenda deixar por conta de especialistas.

Os projetos são avaliados com muita ênfase no retorno social, por-

Aberta no dia 2 de fevereiro, com a presença de artistas e convidados, especialmente a Sra. Ana Ca-tarina - Diretora da Vida Casa de Apoio da Granja Viana que recebeu em doação a maior parte das

obras que compõem a mostra – aconteceu a abertura da exposição do Projeto Interiores.

Na ocasião, foram distribuídos exemplares do JSF, aos artistas e convidados presentes.

A realização foi da Cia Arte Cultura, com curadoria de Paco de Assis e orientação de Oscar D´Ambrosio, com mostra até dia 21 de fevereiro.

Os artistas participantes foram: Adilson Lopes, Ana de Andrade, C. Morari, Cristina Lisboa, Denise Müller, Eduardo Seixas, Eliana Tsuru, Elza Carvalho, Francine Trulio, Galina, Gonçalo Borges, Hazel de São Francisco, Inês Vitória, Jocy Pieratti Mussara, Kity Mendonça, Liza Ellwanger, Maria Paula Giacomini, Marinice Costa, Massako Koga, MF Martina Ficker, Nequitz, Rafael Murió, Raphaele Palaro, Raquel Iverniz, Regina Franco, Regina Maria da Paixão, Regina Velloso, Ricardo Alves, Rimaro, Rita Holcberg, Rosa Oriente, Rosangela Vig, Silvana Borges, Silvia Carrano, Simon Abuhab, Socorro Mota, Tiarô, Vera Bekin, Vildete Pessutto, Vilson Pallaro, Zina Kossoy.

Considerações Artísticas

Conversando Sobre Arte

Por Electra Salgado*

Por Paco de Assis*

Falando em Arte

Lei Federal

A terceira exposição do Projeto Interiores foi um sucesso!

*A Colunista é natural de Campos de Goytacazes (RJ), artista plástica, poeta, pianista, professora estadual de Educação Artística (aposentada). Fundou o Atelier Electra Art´s, onde ministra aulas a inúmeros alunos. Diretora da ABD e representante da mesma no Norte Fluminense. Contato: [email protected]

*O colunista é Pós-graduado em Administração de Empresas, com especialidade em Gestão de Projetos. É Artista Plástico e ministra cursos e workshops para particulares e empresas. É um dos fundadores da Cia Arte Cultura, empresa que atua no mercado de Arte com foco em Marketing Artístico para artistas emergentes. A Cia Arte Cultura é curadora de vários espaços de exposições nacionais e internacionais. Contato: [email protected]

Em tempo!

Ao centro, Vilson Palaro entrega a obra em doação para Sra. Ana Catarina, da Casa de Apoio. Nas pontas, o casal Eliana Tsuru e Paco de Assis.

A talentosa Artista Kity Mendonça faz questão de posar com o JSF.

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tanto ser “bons demais” (como dizem seus criadores corujas) não significa atender aos anseios só do artista, mas, principalmente, aos quesitos da lei.

E, por último, o que julgo mais importante: há diversos profissionais que formatam projetos culturais, mas não funcionam como captadores de recursos. Não há impedimento para se aprovar o projeto e utilizar todo o período legal para se conseguir um pa-trocinador, mas a melhor prática é formatar o projeto tendo em mãos uma carta de intenção de patrocínio.

O texto acima está longe de representar um suprassumo de dicas, mas, com certeza, serve como ponto de partida para um aprofundamento no assunto.

Nessa edição, homenageio o artista Vilson Palaro, fotógrafo vencedor de Bienais na Europa, que trabalha temas brasileiríssimos como nas séries “Alma Cabocla” e “Raízes do Ouro Verde”.

Conheça seu trabalho em www.vpalarofotografias.com.br

29 Fev \ Mar 2016

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Considerações ArtísticasEncontro Marcado com a Cultura

Maceió celebra a Confraria: Nós, Poetas e o Jornal Sem Fronteiras

Inscrições abertas para a seleção da Revista Arte & Estilo

Por Dyandreia Portugal

Por Lindair AmaralParceira Oficial do JSF em Maceió-AL

Por Mayra Soares

Arleni Batista, Jornalista, Escritora, Radialista e Colunista on-line do Jornal Sem Fronteiras, agora também está atuando como apresentadora do Programa Encontro Marcado com a Cultura, na Rádio Bandeirantes (BAND-RIO AM 1360), todos os sábados, às 17 horas, e domingos, às 10 horas, e na TVC, canal 6 da Net Rio, às segundas-feiras, às 15 horas, e sextas-feiras, às 9 horas.

Em sua programação, os temas são variados: Marinha Mercante do Brasil, Astrologia, Ginecologia, Obstetrícia, Fertilidade, Atualidade, Direito e a pauta conversando sobre pessoas com deficiência. Além disso, Arleni apresenta temas atuais, passando a agenda de entidades de classe e muitas informações culturais, como avisos das reuni-ões das Academias de Letras que funcionam na FALARJ - Federação das Academias de Letras do Rio de Janeiro. Encontros literários com convidados que abrilhantam a pauta, falando sobre Cultura e informações aos ouvintes.

Encontro Marcado com a Cultura: um programa que destaca cultura, artes, eventos, entrevistas e, sobretudo, o glamour da alma carioca.

Para conhecer toda equipe do Programa Encontro Marcado com a Cultura acesse o Facebook. Endereço: Programa Encontro Marcado Com a Cultura.

Acesse também o blog: www.programaencontromarcadocomacultura.blogspot.com.brPara expressar opiniões, enviar pautas, fazer perguntas, contate: [email protected]

A cultura é assim, sem limitan-tes. Aqui em Maceió (Alagoas) ela nasce em todos os pontos e se mostra de diversas for-

mas. Incansáveis os que a mantém, principalmente sem recursos e sem mídia, por vezes. Felizes por estarem juntos, fazendo o que sabem de me-lhor e explorando as ruas, os bares, os eventos e as casas especiais (grande apoio do Teatro Deodoro).

Entretanto, nosso limitante é atra-vessar as paredes do Estado para ou-tros e para o mundo. Mostrar a cara e o talento dos alagoanos, nossa riqueza natural e absurdamente grande.

Nos chega de presente o Jornal Sem Fronteiras, oficialmente no dia 15 de janeiro de 2015, cuja força é dis-seminar a cultura de todos os povos, de todas as artes, de todos os lugares. Nos chega, abrilhantado pelo aniver-sário do primeiro ano da CONFRA-RIA: NÓS, POETAS, no ZEPPELIN, lugar lúdico regado a boa música, artes cênicas e muita poesia.

A Revista Arte & Estilo é uma publicação inteli-gente, direcionada para um público sofisticado

que gosta e aprecia a Arte. Com pautas para pintores, escultores, decoradores, críticos de arte, joias, fotografias e uma grande variedade de matérias que abordam temas do mundo das Artes. A Revista está em várias livrarias, bancas de jor-nal, Galerias de Arte e grandes lojas, como H. Stern de vários Shoppings do RJ e SP, e, ainda, nas Feiras Internacionais de Miami, Berlin e Nova York.

A Revista Arte & Estilo é uma publicação anual, lançada no pri-meiro semestre do ano, bilíngue (Português e Inglês) e toda em pa-pel couchê. Trata-se de uma revis-ta- catálogo que tem como intuito divulgar o trabalho de artistas, pin-tores e escultores para galeristas, arquitetos, decoradores das prin-cipais capitais brasileiras, além de Feiras e eventos internacionais.

Para participar da próxima edição, entre em contato com

Thaysa C. Souza WhatsApp (21) 7148-8797

ou por email: [email protected]

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Confraternização de boas-vindas ao JSF. Com o Jornal, Lindair Amaral.

Os criadores da Confraria Nós, Poetas: André Maurício, Ciro Veras, Eduardo Proffa, Geo Santos e Majal-San.

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Agora, estaremos, sim, ao alcance de outros mundos, mostrando a cada edição um pouco de nossa Cultura. Nossa grandiosidade vai nos trazer o mundo e nos levar a ele, mostrando, afinal, que a arte é entendida sem barreiras e sem fronteiras que a impeçam! Seja bem-vindo!

30 Fev \ Mar 2016

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Queridos leitores! Em edições anteriores, falei sobre diferentes atitudes importantes que, por mais pequeninas que se pareçam, podem transformar sua vida ou de outras pessoas. Foi uma atitude mágica – a escrita – que minha vida mudou. Encontrei na escrita uma importante ferramenta para compartilhar e refletir sobre nossa jornada no Planeta Terra.

Um dia, em nossa vida, paramos e pensamos: “Como seria um momento especial na minha vida?” Todos nós já tivemos muitos momentos especiais, mas... Como descrever a emoção de se publicar um livro?

Minha caminhada literária está sendo marcada por brilhantes e mágicos momentos. Desde minha primeira participação da

AtitudePor Cris Viviani*

Tema: Uma atitude mágica

* A colunista é formada em Pedagogia, com Pós-Graduação em Psicopedagogia e Especialização em Equoterapia. Além disso, é Palestrante, com especialidade em Gestão de Pessoas, qualidade de vida, reflexão e estimulação motivacional. Escritora, autora do livro Turbilhões-Poesias da Alma (que reúne suas reflexões sobre a vida, as pessoas, suas complexidades) e da obra infantil Cultivando a Paz em Atitudes. Possui uma coluna mensal no programa Litteratudo, na TV Taubaté (SP), com o título Atitude.

“Escrever é construir pontes entre a mente do autor e o coração dos leitores.”

Espero que você, que ficou até o final dessa leitura, passe a construir lindas pontes em sua jornada.

Aproveito para compartilhar um desses mágicos momentos: tarde de autógrafo do meu livro infantil Cultivando a Paz em Atitude, na Livraria Saraiva São José dos Campos, com a ilustradora mirim Sophia Mota Viviani e a anjinho Nathalia Mafili.

Sucesso com felicidades para todos nós!Até o próximo encontro.

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A escritora Irma Galhardo circulará por bibliotecas de dez capitais brasileiras levando versos e livros, seus e de renomados escritores do Tocantins. A ação é fruto do edital Bolsa de Fomento à Literatura, da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) da Biblioteca Nacional/MinC.

A exemplo do “Caravana de Lendas”, maior projeto de livro e leitura do TO, o Jornal Sem Fronteiras, mais uma vez, acompanhará a escritora cobrindo todas as atividades realizadas. Nas oportunidades, Irma apresentará a publicação e distribuirá exemplares do jornal ao corpo docente.

Belo Horizonte será a primeira capital a receber o projeto. O evento acontecerá no dia 19 de fevereiro, na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil. Depois, será a vez da Biblioteca Belmonte de Cultura Popular de São Paulo (dia 24). Em março, o projeto passará por Belém, Fortaleza, João Pessoa e

Fonte: Assessoria de Imprensa

de autógrafos. Haverá, também, exposição de livros e de elementos da cultura tocantinense. Será um grande momento para o Tocantins!

Sobre a autora: Irma Galhardo é graduada em Direito com

registro na OAB, especialista em História da África e do Negro no Brasil e em Docência do Ensino Superior, mas gosta mesmo é de ser Contadora de Histórias e Cordelista. É membro de diversas Academias de Letras e Artes. Tem cinco livros publicados: Epopeia Tocantinense (2 edições); Pai da Mata; Pirarucu Encantado; A Buiúna e Ritxoko. Além da participação em dezenas de antologias na-cionais e internacionais, nove prêmios em Editais de Cultura e Prêmio Excelência Cultural-2013 da ABD. Executou o “Caravana de Lendas”, maior projeto de livro e leitura do TO e participou oficialmente do 27º e 28º Salão Internacional do Livro e da Imprensa de Genebra e do Salão do Livro de Turim 2014, na Itália.

veja mais em:irmagalhardo.blogspot.com.br

caravanadelendasdotocantins.blogspot.com.br

São Luiz. Finalizando, em abril, percorrerá bibliotecas de Goiânia, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro. Antes de tudo, ainda haverá o lançamento do projeto em Palmas, momento em que acontecerá a coleta dos livros de escritores que irão compor as doações para o acervo das bibliotecas. A autora diz que a edição extra é necessária para absorver a boa energia de todos, além de contemplar, também, os conterrâneos com acesso cultural.

O projeto, que tem por objetivo divulgar/valorizar a cultura tocantinense e promover a bibliodiversidade, contará com o apoio da Secretaria de Cultura, da Academia Palmense de Letras e de todos os tocantinenses de alma, pois, pela primeira vez, o Tocantins foi con-templado em edital da Biblioteca Nacional. “Uma façanha!”, segundo Irma, que diz: “Foram vinte bolsas apenas e o Tocantins ficou com uma. Conseguimos.”

Além das obras de escritores tocantinenses, que serão incorporadas ao acervo das bibliotecas contempladas, os livros de Irma Galhardo serão sorteados entre os presentes. Irma, que registra a cultura tocantinense em formato de versos e conta com cinco publica-ções, apresentará declamações do seu trabalho nas rodas de conversas, com momento

O Secretário de Cultura do Tocantins, Melck Aquino de Araújo, com a Diretora Geral de Bibliotecas do Tocantins,

Alessandra Batista Santarém, e a Diretora de Museus, Liliane Bispo, recebem o Jornal Sem Fronteiras.

A Escritora Irma Gualhardo

Projeto TOCANTINS POÉTICO E LENDÁRIOcoloca a literatura tocantinense no cenário nacional

Projeto TOCANTINS POÉTICO E LENDÁRIOcoloca a literatura tocantinense no cenário nacional

Bienal Internacional de São Paulo, em 2010. Você pode imaginar a emoção de autografar na livraria que

sempre frequentou como cliente? Ou nas livrarias, Bienais, Fei-ras Literárias que, um dia, desejou conhecer? É simplesmente maravilhoso!!! Mágico! Você fica iluminada pelo brilho dos olhos de todos presentes. Iluminada pela energia da emoção, da alegria e do carinho de todos.

Nesse momento, você deve estar se perguntando: “Onde está a atitude mágica nisso?” Está quando decidi tornar público minha escrita. Com ela, vou a diferentes lugares, não somente para autografar, mas para falar nos olhos de cada pessoa que queira ouvir e que se permita escutar a voz do coração.

Li, em algum lugar, essa frase que me marcou muito:

31 Fev \ Mar 2016

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Da Pintura à Conservação e Restauro de Arte Sacra: A trajetória de uma Artista

SBBA lança seu Calendário dos Salões Oficiais para 2016

Receber o honroso convite para comentar sobre minha ativida-de profissional nessa especial edição do Jornal Sem Fronteiras

não é mera coincidência, porque o trabalho do conservador-restaurador está mesmo além-fronteiras.

Minha trajetória começou ainda menina, quando fui descobrindo a pintura empiricamente. Mas, depois de adulta, senti a necessidade de conhecer

Por Silvana BorgesColunista Convidada da Edição

Fonte: SBBACom apoio de Yeda Arouche

o embasamento teórico do que eu fazia por instinto. A especialização em Arteterapia foi um despertar interior, porém, o estudo de Conservação e Restauro de Arte Sacra foi um divisor de águas. Compreendi o caráter simbólico da Arte, onde a devoção está intimamente ligada à expressão artística. O estudo provocou uma grande reflexão acerca da minha pintura. Atualmente, ainda desenvolvo obras artísticas para Exposições e Galerias, porém, paralelamente, me dedico a uma atividade exclusivamente técnica, cujo principal propósito é o de perpetuar a obra de arte, tendo como premissa ética o respeito pela materialidade original e intenção do artista autor.

No restauro, a pesquisa histórica e iconográfica é necessária e extensa. O assunto é fascinante e não se esgota. Junto ao estético, há o estudo dos materiais e de técnicas

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A Sociedade Brasileira de Belas Artes divulgou seus Salões de Arte para 2016. Serão 10 exposições abertas para as modalidades Pintura, Gravura, Fotografia, Escultura, Arte Decorativa e, agora, também, recebendo a categoria Pintura Digital.A novidade está por conta da 1ª Bienal Nacional SBBA Novos Talentos,

especialmente dirigida aos artistas-estudantes de Escolas de Arte, públicas ou particulares e ateliês. A Bienal ocorrerá em novembro. O Regulamento para a Bienal já está disponível para distribuição, por e-mail, e na Secretaria da SBBA.

Abrindo a programação, em março, será inaugurado o tradicional Salão da Paisagem, em sua 36ª edição. Este ano, o Salão receberá como convidada de honra a pintora e jornalista Dyandreia Portugal, que estará recebendo homenagens da SBBA, pelo 3º aniversário do Jornal Sem Fronteiras, que vem se destacando pelo trabalho de apoio e divulgação em prol das Artes e Cultura no Brasil e no exterior.

Em agosto e setembro, a SBBA faz duas mostras especiais, respectivamente, o 51º Salão Feminino, reunindo as mulheres artistas plásticas nas categorias adulto e infantil, e a 3ª Bienal “Da vinci”, salão especialmente dedicado à participação masculina, ambos com tema livre.

Outro destaque será o esperado Salão de Miniaturas, acontecendo em dezembro. Dedicado a uma vertente especial das artes em pequenos formatos, o salão terá como tema principal a Arte Sacra, abrangendo a religiosidade de forma ecumênica, mas, também acolherá obras de livre temática.

Os interessados no Calendário completo e nos regulamentos dos salões podem entrar em contato por e-mail ou procurar a Secretaria da SBBA.

Secretaria da SBBA: De segunda a sexta, de 13 às 17h. Rua do Lavradio,

Centro – Rio de Janeiro/RJ – Tels.: (21) 2509-7079/6718.E-mail: [email protected]

Hoje, atuo no projeto de conservação e restauro da Igreja Matriz da Freguesia do Ó, em São Paulo, participando da equipe do “Atelier Arte e Restauro Juarez Oli-veira”, onde a minha atividade não é apenas técnica no restauro das pinturas, mas, também, no trabalho de pesquisa a respeito da iconografia das imagens. Como da pintura dos “Putti e Guirlandas” existente no presbitério, uma iconografia que data do Século II d.C. Com o propósito de aproximar o público dos conceitos e manufatura do sagrado na arte, pelo terceiro ano, integro o corpo docente do Museu de Arte Sacra de São Paulo, ministrando as oficinas “Expressões na Arte Sacra”, agregando conceitos práticos e teóricos com o próximo curso em abril, apresentando as “Ilu-minuras”, as pinturas dos manuscritos medievais em pergaminho. A oficina é um ponto de partida, onde o conhecimento dividido é multiplicado.

Encerro estas linhas com uma homenagem a todos profissionais, amigos e mes-tres, que zelam pela preservação do patrimônio cultural. Sou grata por fazer parte desse time de heróis anônimos, em um trabalho silencioso e imperceptível, onde a obra de arte é a única protagonista.

Contato: [email protected]ções sobre cursos:

Centro Técnico Templo da Arte - http://www.templodaarte.com.brMuseu de Arte Sacra de São Paulo

http://www.museuartesacra.org.br/pt/acontece/cursos

Reintegração pictórica - Igreja Matriz Freguesia do Ó (SP).

Prospecção estratigráfica

de pintura - Igreja Matriz

Freguesia do Ó (SP).

Restauração de Arte Sacra - Centro Técnico Templo da Arte (SP).

Restauradoras (da esq. para dir.): Silvana Borges, Sylvia Moore, Cristina Paulon, Rosinha Campos, Thais Bovo, Márcia Neuert - Centro Técnico Templo da Arte (SP).

seculares. Já no restauro contemporâneo, a tecnologia e ciência são instrumentos essenciais. A tarefa do conservador-restaurador é preservar esse rico acervo artístico, a memória de um tempo material e imaterial, para futuras gerações, atuando diante do bem cultural com critério, ciente de que cada obra é única e, portanto, exige ações diferenciadas.

Como regra geral, há a dedicação, estudo e respeito pelo objeto, seja uma pintura de Portinari ou uma escultura popular de autor anônimo. Aprofundei-me nos conceitos do restauro arquitetônico em outra especialização no Centro Técnico Templo da Arte (SP), ampliando minha visão no tratamento do espaço e da edificação como patrimônio. Os templos e igrejas, pelo seu caráter de uso litúrgico, tiveram garantidos a sua sobrevivência ao longo dos tempos, o que não se pode dizer, por exemplo, da Avenida Paulista com seus arranha-céus de aço, concreto e vidro laminado, erradicando os mármores, bronzes, vitrais e afrescos dos Casarões dos Barões do Café.

Esse caminho de pesquisa e estudo me direcionou para o restauro de pinturas murais, onde a parede é suporte para a pintura desde os tempos mais remotos. Expressão que atingiu seu esplendor com os afrescos de Giotto e Michelangelo na Itália, para depois ressurgir no Movimento Muralista do Século XX, com a arte mural se estendendo pelos grandes vãos da arquitetura moderna também no Brasil, tanto nas igrejas, como nos espaços públicos e privados.

32 Fev \ Mar 2016

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O Colégio “Equipe” – Unidade Ponte Nova, sob a direção de Nídia Camini, inovou no final de 2015, convidando a Escritora e Colunista do Jornal Sem

Fronteiras, Lucinha Lima, para o lançamento do livro infantil, A Gansa Solitária.

O evento aconteceu no histórico e luxuoso Sa-lão Pontenovense, onde se reuniram alunos, pais, professores e a Pedagoga Sra. Violeta Drumond.

O livro A Gansa Solitária aborda o preconceito racial, a importância da atitude, o arrependimento e o perdão.

A escritora contou com o apoio, carisma e o talento da professora Rita de Cássia Rocha, que se caracterizou de “Gansa”, para ilustrar a apresentação.

Lucinha Lima, antes de chegar ao final, entre-vistou pais e alunos, para que opinassem a respeito de como seria o desfecho da história.

Os alunos do Colégio Equipe, muito solícitos, de pronto entenderam a mensagem do livro e deram suas diversas opiniões, revelando, assim, a habilidade na interpretação de texto e o gosto pela literatura.

Com este título, o poeta Tolentino e Silva venceu em 1º lugar o Concurso de Poesias do Prêmio Eccos Poeta da Melhor Idade, realizado em Governador Valadares, em 2015, e que foi pu-

blicado em uma antologia, além de receber um certificado. Desde a infância, Tolentino já fazia pequenos escritos

e tinha a oportunidade de declamá-los em auditório, na escola onde estudava. Mas, o seu gosto pela escrita e leitura somente se manifestou publicamente pela primeira vez ao escrever o poema “Despedida da Minha Mãe Mariinha”, com treze anos de idade, em homenagem à sua mãe, ao se despedir dela e dos irmãos, quando foi trabalhar na construção de Brasília.

Na escola que estudava em Brasília, teve a oportu-nidade de continuar escrevendo poemas e textos cujos temas eram os Símbolos Nacionais. Porém, um fato que

Cultura Mineira

Saberes e Fatos

Por Lucinha Lima *

Por Stela Oliveira *

Movimento Cultural na cidade de Ponte Nova – Minas Gerais

Algoz de si mesmo

* A colunista é Comendadora pela ABD, Contadora de histórias, Educadora e autora do livro Lili, A Formiguinha Rebelde. Membro da ALAF e ALAB. Possui trabalhos em várias antologias, inclusive em Espanhol. Foi laureada pela OHPCB com o “Oscar de Ouro dos Vencedores”, em São Paulo (SP). Prêmio Destaque Cultural do Inst. Biog. do Brasil e Acad. Brasileira de Arte, Cultura e História (SP). Contato: [email protected]

Acompanhe essa Coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

* A colunista é mineira de Abre Campo, mas reside em Governador Valadares (MG). Graduada em Pedagogia e Pós-graduada em Psicopedagogia. É Escritora e Poeta. Autora do livro Marcas de sofrimento e esperança. Membro e Vice-Presidente da Academia Valadarense de Letras. É Membro Correspondente da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande (RJ), da Academia de Letras e Artes Buziana - Búzios (RJ) e da Academia de Letras Música e Artes de Salvador (BA). É associada à REBRA – Rede de Escritoras Brasileiras

A escritora Lucinha Lima e o Jornal Sem Fronteiras para-benizam a direção do Colégio “Equipe” - Unidade Ponte Nova pelo sucesso do Movimento Cul-tural, que fomentou o interesse pela literatura e fez com que pais e alunos refletissem sobre as diferenças sociais, chegando, assim, a um consenso de que todos somos iguais diante de Deus e da sociedade.

imobiliárias, perito em avaliação imobiliária e fez várias capacita-ções nestas áreas. Tem formação acadêmica do Ensino Médio; cursou Artes Plásticas e está cursando o 3º ano de Iniciação em Teologia. Já participou de diversos concursos literários sendo premiado em diversos deles. Tem obras publicadas em jornais, revistas, antologias, sites e blogs pessoais. Em parceria com o irmão o escritor Afonso José e Silva escreveu o livro Vasurna – a Trágica Realidade da Política Brasileira, em 2012. Tão real quanto os dias de hoje.

Para Tolentino, o prêmio por sua classificação em 1º lugar tem sabor de vitória e de reconhecimento àquilo que tanto tem buscado com os seus escritos. Comemora, também, com ale-gria, ter se tornado membro da Academia Valadarense de Letras. “Mais um grande “presente” na minha vida”, diz emocionado.

Apoiado por seus familiares, que sempre acreditaram nessa possibilidade de crescimento literário, por suas inúmeras obras publicadas, ele agradece a Deus, àqueles que acreditaram em seu potencial, o que o transportou para os novos ares da literatura.

Contatos do autor: [email protected]

Acervo da colunista

A diretora Nídia Camini, juntamente com todo corpo docente do Colégio, deu uma verdadeira demonstração de comprometimento com a educação e a cultura de seus alunos, não poupando esforços para conseguirem os seus objetivos:

“Educar com amor e levar a criança a refletir sobre a importância dos valores morais e sociais”.

No final, a escritora motivou os alunos a formarem uma grande roda, para cantar e dançar uma canção que tinha a ver com o conteúdo do livro.

O Prefeito Guto Malta nos honrou com sua presença no Jantar de Confraterni-zação, juntamente com o Corpo Docente do Colégio, ocasião em que presenteou a escritora, com o livro A História da Literatura em Ponte Nova.

Lucinha Lima em dois flagrantes do evento: discursando e com as crianças.

O poeta Tolentino e Silva

Profa. Rita de Cássia Rocha, caracterizada de gansa.

o deixou muito triste foi quando fez um poema em homenagem ao aniversário da cidade e o mesmo foi apresentado à diretora da escola, a mesma alegou que ele não tinha condições para tal. Sua decepção foi tão grande que deixou de escrever por um bom tempo. Mais tarde, voltou a escrever após o incentivo de familiares e amigos.

Tolentino e Silva é poeta, escritor, compositor, artista plástico, funcionário público aposentado dos Correios, técnico em transações

Acervo da colunista

33 Fev \ Mar 2016

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Trocas significativas na Feira Internacional do Livro de Guadalajara...

Onã Silva: A Poetisa do Cuidar, do Ensinar e do RimarOnã Silva: A Poetisa do Cuidar, do Ensinar e do RimarPor Mayra Soares

Por Dinorá Cançado - EscritoraColunista do Portal Sem Fronteiras

Ôxente... para se apresentar, Onã Silva se amostra em versos de cor-del. Por que? Para os leitores do Jornal Sem Fronteiras conhecerem a escritora, cujo deleite é cuidar, ensinar e rimar: Você quer saber meu nome/Eu vou lhe dizer é agora/O meu nome é Onã Silva/Assim mesmo,

sim, senhora/Quem quer cordelar comigo/Vem pra roda, vem simbora. Eu sou en-fermeira-artista/Sou a Poetisa do Cuidar/Gosto muito de escrever/E pra você eu vou contar/Tenho livros publicados/Apois aqui vou amostrar.

Os versos acima revelam um pouco da escritora Onã Silva, uma recordista pelo RankBrasil, como a 1ª escritora a publicar histórias da enfermagem utilizando o cordel. Também é formada em Enfermagem e Artes Cênicas, Especialista em Saúde Pública, Mestre em Educação e Doutora. No Doutorado, defendeu a tese na temática da criatividade. Idealizadora dos projetos: livro Enfermagem com Poesia: a arte sensível do cuidar e a Academia Internacional de Poetas e Escritores de Enfermagem (Academia IPÊ) – atualmente é a Presidente da Academia IPÊ.

Os livros de sua autoria publicados são: ... Mas a alegria vem pela manhã; O Sol da Justiça; A Quadradinha de Gude; Histórias da Enfermagem no Universo de Cordel; A Der-rota de Penina; Anjinho Minho... Mãezinha Minha...; Mundo-Bola, 80 primaveras belas; Miriã, uma Enfermeira Bambambã; Enfermagem, Simbora! Vamos lutar pelas 30 horas (livreto de cordel); Bote fé no sindicato, ele tem atitude é fato! (livreto de cordel); Federação Nacional põe o bloco da Enfermagem pra lutar na capital (livreto de cordel); Solange Cae-tano: tem coragem no nome e enfermagem no sobrenome; Poesia nas lentes do monóculo: meus pais; Cordel do Trabalhador: do labor até o burnô.

Participa das antologias: Outros Poemas; Brasília: Vida em Poesia; Mulheres da Flo-resta, 3ª Coletânea Poética do Guará; Ludicidade e suas interfaces; Enfermagem com Poesia: a arte sensível do cuidar e outras obras.

Ela também se dedica à escrita científica, sendo autora de artigos publicados em Revistas Nacionais e Internacionais. Filiada às seguintes entidades: Academia Inter-nacional de Poetas e Escritores de Enfermagem (Academia IPÊ), Academia Tagua-

Como já relatado aqui nesta publi-cação, na última edição, fui sele-cionada para compor a Delegação Brasileira montada pelo Ministério

da Cultura/Brasil para participar da Feira In-ternacional do Livro de Guadalajara.Visitas, reuniões, contatos, conhecimentos, na-moros e negócios lotaram a agenda dos sele-cionados da caravana FIL/MinC.

Não há como não se emocionar, relem-

tinguense de Letras; Academia Portuguesa de Ex-Libris; Academia Brasileira de História da Enfermagem (ABRADHENF), Academia de Letras e Artes do Nordeste Goiano (ALANEG) e outras.

Pelos seus trabalhos inovadores relacionados à saúde, cultura e arte já recebeu mais de 50 prêmios, honrarias e homenagens.

“Meu deleite é escrever: sobre a enfermagem, o cuidar e o viver.” – é a declaração de Onã Silva, A Poetisa do Cuidar, que tem o prazer de apresentar aos leitores do Jornal Sem Fronteiras, a ELOS - Estante Literária Onã Silva. Informações e contato: [email protected] | www.onasilva.com.br | www.ipeacademia.com.br

uma dos 24 empreendedores da Delegação Brasileira.

* Visitas à Secretaria de Educação Pública e ao Pro-grama Nacional Salas de Lei-tura. Reuniões, no estande brasileiro, com interessados em livros em Braille, desta-cando-se a Subdiretora da Biblioteca Central del Estado de Hidalgo, que fez convite brando, 15 dias depois, analisando o

antes e o depois, relendo o relatório de atividades desenvolvidas na FIL. E continuar firme no sonho de voltar lá, em 2017, quando o Brasil será o homenageado da Feira, a exemplo do Reino Unido, agora.

Em minha coluna “Inclusão Social Brasiliense”, no Portal Sem Fronteiras, publiquei uma matéria onde relato os 15 dias, detalhadamente, e os convido a ler. Mas, aqui, destaco alguns dos principais momentos:

* Visitas ao pavilhão mexicano e ao pavilhão internacional, com destaque para o estande Livros em Braille e primeiros con-tatos com os deficientes visuais do México, contemplando, por vários dias, a proposta selecionada de Dinorá Couto Cançado,

para palestra e livros acessíveis em seu estado. Entrega de livros em tinta e em Braille ao Centro Cultural Brasil Guadalajara e a outros pre-sentes que lutam pela acessibilidade.

Foi uma experiência fabulosa, motivo de orgulho para todos os se-lecionados, onde cada um tentou fazer o máximo com o foco, tanto na gestão de negócios, quanto na gestão do conhecimento. Êxito na proposta “Acessibilidade cultural por meio de livros”, levada por esta colunista virtual do Jornal Sem Fronteiras, que fez questão de reforçar sua coluna “Inclusão Social Brasiliense” em todas as entregas de exem-plares. Levei novidades ao público interessado e trouxe, também, para compartilhar com os deficientes visuais, o público-alvo da proposta se-lecionada. Missão cumprida!

Volnei Canônica, Diretor da DLLLB do MinC, na Oficina,

com a Delegação que foi para a Feira do Livro de

Guadalajara, em Brasília.

Acervo da colunista

34 Fev \ Mar 2016

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Vitrine Literária do SulPor JC Bridon & Arlete Trentini*

Por indicação desses colunistas, o Jornal Sem Fronteiras homenageará Dayro Bornhausen em cerimônia oficial, a ser realizada no dia 19 de março. Dayro Graciola Benvenuti Kowalski Bornhausen iniciou

seus estudos musicais aos 10 anos em Gaspar, no Clube Musical São Pedro, com João Batista Bohn, tocando clarinete e, mais tarde, piano, com Claudette Bohn. Aos 14 anos, ingressou no Coro Misto Santa Cecília e foi estudar piano no Teatro Carlos Gomes, em Blumenau, com o Professor Jocir Pereira Lima de Macedo. Graduado e licenciado em música pela FURB e especialista em Arte, Cultura e Criação pelo SENAC, atuou

Eulina Ladewig nasceu em 28 de março de 1930, na cidade catarinense de Tijucas. É descendente de alemães e italianos. Seus dotes artísticos já eram apreciados desde a mais tenra idade. Eulina e Celso Raphael Silveira se uniram em matri-

mônio no ano de 1949 e, juntos, construíram uma linda família. Eulina e o esposo se aposentaram no ano de 1988 (ela como escrivã) e a vida ficou muito mais movimentada.

E, aqui, aproveito para apresentar uma citação inspiradora, escrita por Eulina, no final de seu livro Trajetória e conquistas de uma Aposentada:

Dayro BornhausenGasparense é o novo Regente do Coro do Teatro Carlos Gomes

Eulina Ladewig Silveira a grande Dama da Seresta de Santa Catarina

Orquestra de Câmara do Teatro Carlos Gomes e o Coro do Teatro na década de 50, sob a regência do Maestro Heinz Geye (fundador).

Coro Misto Santa Cecília em 2009.

Dayro Bornhausen

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diversos anos como Professor de Canto, Regente de Coros e Professor de Musicalização na rede pública e privada. Estudou canto lírico, técnica vocal, piano popular, musicalização, didática, coral, regência e outros, com renomados professores do Brasil e de outros países. Participou de festivais em diversos estados do Brasil. Estudou canto para musicais em NY.

Foi Secretário de Turismo e Diretor de Cultura na cidade de Gaspar por 7 anos, promovendo e coordenando eventos e promoções relacionadas a área.

Atualmente, é regente do Coro Misto Santa Cecília e foi

convidado a assumir a frente do Coro do Teatro Carlos Gomes de Blumenau: um coro que foi fundado em 1939, por Heinz Geyer, e que está parado há 12 anos.

Tem um grande desafio pela frente em juntar novamente cantores para dar continuidade a esta bonita história musical.

A Sociedade Dramático-Musical Carlos Gomes existe há

O grupo desenvolverá um repertório variado, passando pelo erudito, popular e multicultural.

O objetivo é representar o Teatro Carlos Gomes nos grandes eventos e concertos.

Para Dayro, é uma honra muito grande, mas também um desafio. Mas, esse jovem é um vencedor de grandes desafios.

mais de 150 anos. É um órgão de extrema importância em difundir a cultura no vale do Itajaí.O convite ao gasparense foi feito pela Diretora Artístico-pedagógica da Escola de Música do

Teatro, Noemi Kellermann, e pela Diretora Administrativa Elisete Beck.

Em 1989, cantou a valsa “Mais uma Vez”, com Francisco Petrônio. Em 1999, cantou no Señor Tango na Argentina e, também,

em Bariloche.Cantou também em Pedro Juan Caballero no Uruguai, em Acapul-

co, e outras cidades do México... No Brasil, são muitas as cidades que receberam Eulina e, também,

o grupo que a acompanha nas serestas. Quando lançou seu 4º CD Uma Noite de Seresta com Eulina e convidados teve a maravilhosa ideia de convidar algumas amigas para se apresentarem, usando trajes dos “Se você pensa que a aposentadoria é o fim da vida, que você não tem mais nada

a fazer, está muito enganado. Na aposentadoria é que temos o tempo para vivermos intensamente os nossos hobbies, os planos, exercitar os nossos talentos, seja ele qual for – cantar, escrever, passear, dançar, curtir a família – e, quem sabe, realizar sonhos. Enfim, tudo o que por um ou outro motivo deixamos de fazer enquanto estávamos na ativa e, em especial, agradecer a Deus por Ele nos dar uma vida longa.”

Suas obras em CDs são: 1º) Na onda da Melhor Idade; 2º) Eulina na Melhor Idade; 3º) Eulina Silveira - Talentos de Santa Catarina; 4º) Uma Seresta com Eulina & Convidados, com músicas e letras de amigos compositores, presti-giando, dessa maneira, as cidades e as pessoas que fizeram parte integrante de sua vida. Foi a forma que usou para homenagear os músicos catarinenses. E 5º) Eulina e Convidados, Os Seresteiros de Balneário de Camboriú.

A música ganhou um espaço muito especial na vida dessa mulher. Reco-nhecida por esse seu grande talento, já dividiu o palco com muitos artistas.

Pedrinho Mattar fez um show em Blumenau nos anos 80 e, depois, fez um convite: “Se alguém quiser cantar, eu acompanho”. Eulina cantou “Fascinação” e foi muito elogiada por Pedrinho.

No Teatro Carlos Gomes, em 1981, antes do show de Marisa Gata Mansa e Silvio César, foi a vez de Eulina se apresentar. O Projeto levava o nome de “Sementes da Terra”.

Em 1986, apresentou-se em terras portuguesas. Em 1989, cantou “Aqua-rela do Brasil” no navio “Celebration”, no programa Passenger Talent Show, foi acompanhada pela “Banda de Miami”.

anos 30 a 50. Foi o maior sucesso. Elas se denominaram de “Eulinetes, as meninas da Eulina”. Esse grupo cresceu e por muitos anos participou de muitas serestas e viagens. O nome tinha muito peso: “Luzes do Atlântico”.

Eulina sempre é a convidada de honra para cantar o Hino Nacional nos eventos.Autoridades, cantores, músicos, poetas e gente de bom gosto são os grandes

admiradores de sua música. Fomos presenteados com o livro Trajetória e Conquistas de uma Aposentada,

autografado carinhosamente. São fotos e fatos históricos. Quase trezentas páginas que contam essa trajetória fantástica. Um livro que aguça a curiosidade. Eulina guardou, com muito carinho, poemas, recados preciosos e partilha com todos nós.

O DVD Viagem Musical Nº 4 com músicos, cantores e figurantes, foi apresentado no Teatro Municipal Bruno Nitz, em Camboriú, DVD do Congresso Brasileiro de Clubes da Melhor Idade e Encontro Luso Brasileiro, que aconteceu no Costão do Santinho, em Florianópolis.

Também recebeu em sua casa nomes como: Inezita Barroso, Mariano Galhardo, Lúcio Gardin, José Carlos, Diana Pequeno, conjunto musical de Salvador Bendegó, o baiano Raimundinho, e outros.

Eulina, a Dama da Seresta, a mulher de olhos azuis, foi eleita a musa da melhor idade. A melhor idade, ou a maior idade, está muito bem representada. Ela é uma mulher de fibra, uma mulher forte, com uma voz melodiosa.

Felizes somos todos nós, que a conhecemos, e tivemos o privilégio de ouvi-la cantar. Que Deus a abençoe sempre. Que possa continuar esbanjando esta vitalidade!

O Jornal Sem Fronteiras também homenageará, com enorme alegria, Eulina, por toda a sua trajetória, em cerimônia oficial a ser realizada no dia 19 de março. Vamos torcer para que, na ocasião, essa multifacetada artista dê uma “canja” aos presentes!

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Continua na página seguinte.

35 Fev \ Mar 2016

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*JC. Bridon é pseudônimo de Júlio César Bridon dos Santos. O colunista é Poeta e Escritor, com 14 livros publicados. Comendador da ALG - Academia de Letras de Goiás; Delegado da ALAV - Academia de Letras e Artes de Valparaíso (Chile) e Acadêmico de várias Academias do Brasil. Possui ainda as Altas Insígnias da “Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture”. Contato: [email protected].

*Arlete Trentini, nascida em terra catarinense, Dona Emma, em 16 de maio de 1952, é casada com o poeta Júlio Cesar Bridon dos Santos. Artista Plástica e Escritora. É Acadêmica de várias Academias nacionais e internacionais e detentora de inúmeras outorgas e premiações, bem como também as Altas Insígnias da “Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture”.

Contato: [email protected]

Portugal, Minha Saudade: o livro é fabuloso. Prende a atenção. São histórias de família, com avós, filharada, cachorro, etc... A vida como ela é, ou como deveria ser. São histórias vividas, revidas, relembradas, não são inventadas. Os sentimentos de saudades, as alegrias nos reen-

contros, as lembranças, coisas que acontecem a todos nós, seres humanos, mas que foram escritos de uma forma que até poderíamos reconhecer os personagens, se cruzássemos com eles.

Prosa de amigos: Crônicas, contos e artigos dos escritores Luiz Carlos Amorim e Mary Bastian é um trabalho gerado pela amizade literária dessa dupla de escritores. São quase 100 páginas de uma leitura super agradável.

Mary Sonia Moreno Bastian é bacharel em Biblioteconomia pela Uni-versidade Federal do Rio Grande do Sul, Curso Superior de Formação de Professores de Disciplinas Especializadas de 2º grau, na PUC/RG e a Oficina de Criação Literária do Curso de Pós-graduação em Letras, também na PUC/RG. É cronista e poeta, mas o gênero que mais a destacou foi a literatura infantojuvenil. Tem vários livros publicados. Nasceu na cidade marítima de Rio Grande, no Rio Grande do Sul; atualmente, mora em Joinville (SC).

Luiz Carlos Amorim é natural de Corupá (SC), onde nasceu em 16 de fevereiro de 1953. É formado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Joinville. Bancário aposentado, reside em Florianópolis. É fundador e coordenador do Grupo Literário A ILHA, que completa, no ano de 2013, TRINTA E TRÊS anos de existência e resistência – único órgão cultural a permanecer tanto tempo na luta. É editor das Edições A ILHA, com mais de 50 títulos já publicados, além do Suplemento Literário A ILHA, revista trimestral que reúne a produção dos integrantes do grupo, de escritores do estado, do país e até do exterior, com 28 anos de circulação e da revista Mirandum, da Confraria de Quintana. Tem 29 livros publicados, de poesia, de crônica, de contos, infantil e de história literária.

Foi eleito a Personalidade Literária de 2011 pela Academia Catarinense de Letras e Artes e ocupa a cadeira 19 da Academia Sul Brasileira de Letras. Foi o representante de Santa Catarina no Salão Internacional do Livro de Genebra, com o lançamento de 3 obras suas, participação na antologia Varal do Brasil e com a divulgação de escritores que não puderam ir, com a revista Suplemento Literário A ILHA.

Editor de conteúdo do portal PROSA, POESIA & CIA. e autor de 29 livros de crônicas, contos, infantil e poemas, três deles publicados no exte-rior. Coautor de várias antologias, pelo Brasil e pelo mundo, como Selected Writings (Colorado-Estados Unidos); Mar, Poema e Imagem (FCC Edições, Florianópolis); Antologia da Nova Poesia Brasileira (Fundação Rio, Rio de Ja-neiro), Poesia Brasileña para el nuevo milênio, A Poesia Catarinense do Século XX, UK Brasil - Antology of Poems (Londres), Varal do Brasil (Suíça), etc.

Colaborador de revistas e jornais no Brasil e exterior – tem trabalhos publicados na Índia, Rússia, Grécia, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Cuba, Argentina, Uruguai, Inglaterra, Espanha, Itália, Cabo Verde e outros, e obras traduzidas para o inglês, espanhol, bengalês, grego, russo, italiano, além de colaborar com vários portais de informação e cultura na internet, como Rio Total, Telescópio, Cronópios, Alla de Cuervo, Usina de Letras, etc.

A deficiência visual nunca foi obstáculo para a jovem de Gaspar, que já enfrentou até as ondas do mar. Uma experiência que mostrou para a deficiente visual, Eduarda Zimmermann Becker,

que não existe barreira que a impeça de fazer algo. Com certeza, parte desta confiança e coragem para se jogar ao mar e subir em uma prancha com mais oito cegos, rumo ao recorde mundial, Duda, como é conhecida, adquiriu em seus nove anos no CEVAP.

Moradora de Gaspar, a estudante de Psicologia lem-bra que até aquele dia tinha medo do mar, mas com o incentivo do namorado, Matheus Rheine, e de uma amiga, que também participaram do desafio, deixou o receio de lado e ficou dois segundos surfando a mesma onda com os outros companheiros. O feito, Duda garante que é recorde mundial, mas essa não foi a única façanha nesses 19 anos de idade.

Aprovada em sétimo lugar no vestibular da Univali, Duda nem procurou saber se havia vagas de cotista e pleiteou o ensino superior em igualdade com os demais concorrentes. Agora, já formada em Psicologia trabalha em Itajaí.

Eduarda nos relata: “Desde criança, sempre fui muito incentivada a ler. Lem-

bro até de ter copiado à mão alguns livros infantis da biblioteca para ter a história comigo. Quando perdi totalmente a visão,

aos sete anos de idade, uma das primeiras preocupações que tive foi: “Como vou ler e escrever agora?” Fui apresentada ao Braille; em um mês, já havia sido alfabetizada nesse método e pude voltar à escola regular. Num primeiro momento, meus pais liam os livros para mim; depois, tive acesso aos em Braille, gravados e, por fim, os digitalizados. Fiz toda a faculdade de Psicologia com materiais digitais; procurava na internet textos extras para ter mais conhecimento. Além da leitura, sempre gostei de traduzir em palavras emoções, sentimen-tos e momentos que vivo, bem como para registrar minhas impressões acerca dos livros que leio. Utilizo minha página pessoal na rede social para este fim. Quem me acompanha, como a Senhora Arlete, vez ou outra, lê alguma das minhas histórias, que começam com “E lá venho eu de novo com uma arte...!” Escrevo de forma divertida as situações engraçadas que me acontecem, tais como pegar um pote achando que era sorvete e era uma outra comida congelada, por duas vezes no mesmo dia. Algumas pessoas me dizem que eu deveria escrever um livro de crônicas com essas histórias. Quem sabe essa ideia possa se tornar real. Também penso em, um dia, escrever minha história de vida. Já comecei, mas acredito que ainda não era o momento certo. Enfim, penso que ler e escrever são formas de desenvolvimento não apenas intelectual, mas, principalmente, pessoal e emocional.”

Eduarda Zimmermann Becker é mais uma das esco-lhidas para ser homenageada pelo Jornal Sem Fronteiras.

Leda Maria Baptista é professora e pesquisadora. A Diretora do Educandário EEF Professor Olímpio Moretto, senhora Cleusa Elizabete Zimermann, homenageou a professora Leda. Ela agora é patro-

nesse do local e seu nome ficará mais uma vez marcado na história da cidade. A biblioteca tem agora, oficialmente, o nome de “Biblioteca Escolar Leda Maria Baptista”.

Autora de vários livros, entre eles: Linhas Círculo 60 anos, Simplesmente Gaspar, Frei Godofredo e Gaspar, O Homem O franciscano O legado e Memória gasparense.

O último trabalho junto com o Jornal Metas foi a criação da Agenda de 2016.

Transcrevo aqui o que está no site do Jornal e agrade-ço ao Diretor José Roberto Deschamps do Jornal Metas, pelo apoio que dá a esta coluna no Jornal Sem Fronteiras.

“Uma agenda tem a finalidade de organizar com-promissos futuros. Mas, também, pode servir para uma revisita ao passado. Essa é a proposta da Agenda 2016 do Jornal Metas, que já está sendo comercializada. O tema é uma incrível viagem na cápsula do tempo, com o resgate de mais de 60 imagens de famílias gasparenses - algumas delas com mais de 100 anos. Baús, caixas, gavetas e álbuns guardaram essa memória fotográfica por muitos anos, e poderiam ter sido o destino final, não fosse um trabalho de resgate iniciado em 1987, sob a coor-denação da pesquisadora Leda Maria Baptista. Em seus muitos anos de pesquisa, com o apoio da Fundação Frei Godofredo, Leda reuniu centenas de imagens de prédios, lugares, acontecimentos e, principalmente, das famílias que aqui pisaram há mais de 150 anos, para construir e

desenvolver a cidade às margens do Itajaí-Açu. Naquela época, a arte de fotografar era rara e dispendiosa, aten-dida por fotógrafos da capital e de outras cidades. Por isso, aniversários, batizados, casamentos, bodas ou visitas ilustres eram oportunidades para uma fotografia familiar. E foi justamente esses encontros que eternizaram muitos momentos do cotidiano da vida na pacata Freguesia de São Pedro Apóstolo, que viria depois a ser a cidade de Gaspar. Muitos gasparenses vão se achar nas imagens e legendas das fotos, outros reencontrar seus antepassados e relembrar situações que marcaram um período de muita luta e determinação na trajetória do povo do Vale. Para essa exposição fotográfica histórica, as imagens foram digitalizadas numa técnica conhecida por Retrofoto-grafia, que é a arte de fotografar novamente a imagem original e tratá-la em software específico, restaurando parcialmente as imperfeições que o relógio do tempo se encarregou de criar.

Essa é mais uma iniciativa do Jornal Metas para man-ter viva a história e a memória dos nossos antepassados. Quem tiver essa agenda em mãos, certamente vai usá-la como anotação e depois guardá-la como uma verdadeira relíquia”, afirma o Diretor do Jornal Metas, José Roberto Deschamps. Por enquanto, a agenda está à venda apenas na sede do Jornal Metas, na Rua São José, 253, sala 302.

Acesse o site: jornalmetas.com.br/familiasgasparenses Encerramos, com Leda Maria Baptista, as indicações

desses colunistas, ao Jornal Sem Fronteiras, para a home-nagem a esses grandes nomes que fazem acontecer por nossa Região. Parabéns Prof. Leda! Parabéns a todos!

Luiz Carlos Amorim lança os livros Portugal, Minha Saudade e Prosa

de Amigos

A superação de Eduarda zimmermann Becker

Leda Maria Baptista, grande fonte de cultura e conhecimento da história

de Gaspar e de Santa Catarina

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Continuação da coluna Vitrine Literária do Sul.

36 Fev \ Mar 2016

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Sylvio João Zimmermann Neto nasceu em Blumenau, descendente de família dos primeiros colonos alemães que se estabeleceram em Santa Catarina em 1829, em São Pedro de Alcântara. Seus antepassados participaram

ativamente do desenvolvimento econômico e político de Blu-menau e Gaspar.

Com uma estreita ligação com a cidade e uma participação efetiva em tudo o que é genuinamente blumenauense: as festas dos Clubes de Caça e Tiro, os Corais, Associações Esportivas e os Eventos Culturais, Zimmermann sempre viveu pela e para a cidade.

É graduado em Administração de Empresas pela FURB. Apreciador de literatura, música e possuindo um apreço espe-cial pela linguística, fala cinco idiomas. Casado com a jornalista Cristiane Soethe Zimmermann e pai de Otto (de 2 anos) esse profissional e pai de família de 36 anos, tornou-se Presidente da Fundação Cultural de Blumenau, onde realizou, nos últimos 3 anos, muitas ações que desenvolveram de forma significativa a cidade de Blumenau.

FCBlu compreende a Biblioteca Municipal, o Arquivo Histó-rico, a estrutura artística - as Galerias de Arte, as Ações Culturais, bem como os eventos - os Museus e a Banda Municipal.

O Jornal Sem Fronteiras, que este mês comemora seus 3 anos na cidade - com ampla programação cultural - e que será recebido com total apoio da Fundação Cultural, conversou com Zimmermann sobre o balanço de seu mandato, o principal lega-do de sua gestão e as suas perspectivas para o futuro. Confira!

JSF - A Fundação Cultural de Blumenau tem como principais objetivos executar a política de apoio à cultura, formular, coordenar e executar programas de incentivo às manifestações artístico-culturais, e integrar a comunidade às atividades culturais. O senhor está encerrando seu mandato como Presidente da entidade, acha que conseguiu fazê-la atingir seus objetivos em seu mandato?

SZN - Sim, todos os índices da gestão apontam para o sucesso e o alcance dos objetivos. Eu me orgulho, porque o trabalho que fizemos na Fundação Cultural impacta positivamente na vida das pessoas. Quem tem contato com a cultura, com as manifestações artísticas, fica, de alguma forma, contagiado. Eu percebi que as pessoas que trabalham na Fundação Cultural sabem da impor-tância do seu papel na sociedade e, por isso, fazem tudo com determinação e muita vontade. Isso facilita muito o alcance das metas e resultados.

JSF - Por favor, mensure a ação cultural desenvolvida neste período em que esteve à frente da Fundação.

SZN - Resumidamente, posso mensurar as principais ações. A cada ano, fizemos mais de 500 eventos pela cidade, promovemos uma inédita descentralização de ações culturais. Como exemplo, alguns projetos novos implantados pela FCBlu nos últimos 3 anos, como a Rota de Lazer nos bairros, a Fundação Cultural nos bairros e o consagrado Parque da Leitura, projeto pelo qual recebemos reconhecimento internacional. Investimos nos projetos históricos como a Biblioteca Ambulante que recentemente ficou entre os três finalistas do prêmio RBS de Educação e reativamos o belíssimo projeto Pão e Poesia. Promovemos com êxito três edições do Festival Nacional de Teatro Infantil de Blumenau, o Fenatib, alcançando público de aproximadamente 8 mil crianças por edição. Em parceria com o Ministério da Cultura, realizamos em Blumenau o Primeiro Fórum Nacional de Cultura, com a presença de todos os membros da Comissão Nacional de Cultura em Blumenau. Em parceria com o SESC, realizamos muitas ações significativas como Festivais de Cinema e a Feira do Livro. Abrimos os museus para visitas noturnas, fizemos passeios ciclísticos que culminaram com visitas aos museus, realizamos celebrações importantes como as festas de aniversário da cidade e o da imigração alemã, no dia 25 de julho. Avançamos em nossos programas de artesanato, nos unimos ao turismo para promovê-lo. Fomentamos a produção cultural por

Entrevista

Sylvio zimmermann NetoPresidente da Fundação Cultural de Blumenau

meio dos editais do Fundo Municipal de Apoio à Cultura e inovamos com editais de ocupação de espaço público. E para encerrar muito bem o ano de 2015, o Museu de Arte de Blumenau foi escolhido para estampar o último volume da Revista Brasil em Números do IBGE, que levou em suas páginas imagens de obras do acervo do MAB e o nome e o trabalho dos artistas daqui para mais de 70 países. Mas a melhor das mensurações é o apoio e o reconhecimento que temos da sociedade blumenauense.

JSF - Quais são os principais legados de sua gestão?SZN - De forma breve, creio que os principais legados que ficarão

é a prova que é possível fazer mais e melhor com uma gestão eficiente e planejamento, que é possível manter um diálogo permanente sobre a cultura com toda a sociedade e que cabe dentro da FCBlu todos os tipos de linguagens culturais e manifestações artísticas e étnicas sem nenhum tipo de discriminação, ou seja, entendemos o ser humano como ator da cultura, o resto é resto, somos todos iguais. Deixaremos como legado uma grande obra de fomento e incentivos aos programas de acessibilidade. Nestes anos, a FCBlu esteve de portas abertas para o público e de mãos dadas com todos aqueles que nos procuraram. Avançamos muito na comunicação com a sociedade e, isso, devemos à sensibilidade da imprensa blumenauense para o fazer Cultura, que apoia todas as iniciativas culturais da cidade. As redes sociais facilita-ram o contato direto com o nosso público e também nos utilizamos da tecnologia que temos à nossa disposição. Hoje, contamos com uma ferramenta digital de gestão colaborativa da Cultura.

JSF - O que é, como funciona e qual a importância da Pla-taforma Blumenau Mais Cultura?

SZN - Esta plataforma é o elo digital entre os agentes culturais, espaços, projetos, eventos e as pessoas interessadas em Cultura. A FCBlu, em consonância com as diretrizes do Ministério da Cultura

(MinC), disponibilizou para a sociedade esta ferramenta. Trata-se de uma plataforma livre, gratuita e colaborativa de mapeamento do cenário cultural blumenauense. Com ela, a comunidade pode inteirar-se dos acontecimentos culturais sejam eles oficiais desenvolvidos pelo poder público, ou desenvolvidos pela iniciativa privada. A plataforma Blume-nau Mais Cultura é também um repositório e informações culturais da cidade, ou seja, ele permite que sejam contabilizadas as ações culturais realizadas na cidade, servindo para monitoramento da evolução da Cultura no município. O que faz dela um importante instrumento de difusão da cultura, de planejamento e gestão cultural pública e privada.

JSF - O Senhor será homenageado pelo Jornal Sem Fronteiras e já confirmou sua presença no lançamento da Coletânea Lite-rária, que atrairá para a cidade 200 escritores, de todo o Brasil e de quatro países do mundo. Como vê esse tipo de ação e qual a importância, para a cidade, receber esse tipo de evento?

SZN - Uma característica da nossa gente é o orgulho pela cida-de e por todas as nossas conquistas e superações. É um orgulho e uma honra receber eventos e visitantes, mas, quando se trata de um evento cultural, com foco em literatura, com a presença de autores, nosso orgulho é multiplicado muitas vezes. Turisticamente, a cidade é conhecida pela Oktoberfest, que é uma forma inequívoca e autêntica da expressão, mas eventos como este nos enriquecem culturalmente. Certamente, todos levarão alguma boa impressão da cidade, dos museus, das pessoas e poderão divulgar nossa cidade pelo mundo.

JSF - Há dez anos, o senhor dedica a sua vida à gestão pública, atuando no Governo do Estado de Santa Catarina e, mais recentemente, no Governo Municipal. Nesse período, pode realizar muitos projetos importantes em diferentes áreas da sociedade: na cultura, esporte, turismo e desenvolvimento econômico. Podemos dizer que o senhor possui vocação política e que partirá deste principio, neste ano eleitoral, para ações profissionais futuras?

SZN - Eu tenho um espírito crítico, mas, nunca me contentei em somente apontar os problemas sem sugerir uma solução, sem tentar fazer melhor. É muito como do dizer que tudo está errado, julgar e condenar, mas a minha vocação de servir à minha cidade, ao meu Estado e ao meu País me impulsiona para a política. Mesmo que o caminho seja árduo e penoso, não podemos desistir de superar os de-safios e olhar para um horizonte com o positivismo auriverde de Ordem e Progresso. Portanto, em breve, deixarei a Presidência da FCBlu para me colocar à disposição da população de Blumenau nestas eleições.

JSF - Quais são os principais desafios dos gestores públicos da Cultura?

SZN - São muitos, a gestão cultural é complexa. Quando fui con-vidado para ser Presidente da FCBlu, eu sabia que teria que gerir uma política pública voltada às mais elevadas manifestações humanas – as Artes e as Ciências. E os desafios eram, portanto, de ordem intelec-tual, administrativa e política. O gestor público da Área Cultural deve ter a sensibilidade para entender que os processos criativos têm suas peculiaridades. Infelizmente, as leis e o entendimento da política nem sempre têm essa consideração. Se perguntarmos o conceito de Cultura para as pessoas, cada um terá um conceito diferente. A Cultura por si só é muito abrangente, mas, a gestão pública cultural é limitada. Todos nós sabemos que a solução para um desenvolvimento eficaz do país passa pela Educação e pela Cultura, mas, é um desafio hercúleo convencer políticos e a própria sociedade a fazer os investimentos cor-retos nestas áreas. E a Cultura, além de receber poucos investimentos, nem sempre são os mais adequados à formação cultural e intelectual.

JSF - Deixe seus contatos para que nossos leitores possam conhecê-lo um pouco mais.

SZN - Eu me comunico pelas redes sociais, tanto o Facebook, como o Twitter e, ainda, tenho um site onde tenho a oportunidade de deixar alguns registros importantes da minha vida pública. Todos são fáceis de achar, desde que a grafia do nome seja digitada corretamente, com um Y no Sylvio. http://sylviozimmermann.com/

Por Dyandreia Portugal

Alex Miranda

37 Fev \ Mar 2016

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Mosteiro da Batalha recebe vII Antologia de Poetas Lusófonos

Em abril e maio, a Europa recebe escritores:Encontro de Poesia Lusófona em Lisboa e 22ª Feira do Livro de Praga

O Mosteiro da Batalha, em Portugal, foi palco da apresentação da VII Antologia de Poetas Lusófonos, onde, perante um auditório cheio, com mais de 200 pessoas, se destacou a Lusofonia, a Língua Portuguesa e a Poesia. A presente Antologia, da responsabilidade da editora Folheto Edições, conta com a participação de 118 poetas de onze países. No total das sete Antologias, são mais de 400 os poetas participantes de 24 países.

A sessão do passado, dia 12 de Dezembro, teve como oradores Paulo Batista dos Santos (Presidente do Município da Batalha), Joaquim Ruivo (Diretor do Mosteiro da Batalha), Arménio Vasconcelos (Presidente da Academia de Letras e Artes Lusófonas) Marília Lovatel (Universidade Federal do Ceará, Brasil) e Adélio Amaro (Coordenador da VII Antologia de Poetas Lusófonos). Todos eles des-tacaram a importância da Antologia na promoção da Língua Portuguesa e a valorização que esta tem por nascer no distrito de Leiria, promovendo pelo mundo os concelhos deste.

A sessão teve a participação musical da pianista Inês João, também ela participante da Antologia.Paulo Batista dos Santos, Presidente do Município da Batalha, salientou a VII Antologia como “um dos mais relevantes trabalhos

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Fonte: Assessoria de Imprensa | Folheto Edições | Com colaboração de Fábio Portugal

Fonte: Helvetia Edições

editoriais de compilação de poesia lusófona no panorama atual da cultura portuguesa, expressando minhas calorosas felicitações à iniciativa. Regozijo-me, por isso, com a decisão do Adélio Amaro, Coordenador desta Antologia, ao incluir na prestigiada galeria dos lançamentos das edições o Município da Batalha”, referiu o Presidente da autarquia batalhense.

Adélio Amaro, em palavras à Super Fénix, descreveu esta Antologia como “sendo um elo forte entre a Lusofonia e a Poesia. É um veículo importante para a promoção dos poetas e da Língua Portuguesa, visto que chega a vários países e, no caso de Portugal, abrange Faro a Bragança e os arquipélagos dos Açores e Madeira. Tem sido um projecto muito interessante de desenvolver, tendo em conta que se consegue levar esta Antologia a imensos países como são exemplo, entre os 24, Paquistão, China, América, Canadá, Turquia, assim

como os oito países da Lusofonia e muitos outros. Em todos os países do mundo, existem pessoas que falam a Língua Portuguesa. Por isso, a importância de a mesma não ser esquecida. Esta Antologia é uma pequena gota do mar Lusófono, mas que pretende ajudar esse mar a crescer, mesmo através de mais apresentações que já estão a ser preparadas. Todos este trabalho só foi e é possível devido aos poetas que participam e promovem esta Antologia”.

Dyandreia Portugal, Editora-chefe do Jornal Sem Fronteiras e Vice-Presidente para o Brasil da Academia de Letras e Artes Lusófonas, participou como coautora da referida obra e o Jornal Sem Fronteiras apoiou o importante projeto, através de sua divulgação plena antes, durante e depois de seu lançamento.

Acompanhe os novos projetos da editora Folheto Edições em: http://www.folheto.pt/

Ao longo de dois meses, a equipe da Helvetia Edições tem recebido inscrições da Itália, Por-tugal, França, Suíça e Brasil, para o I Festival de Poesia de Lisboa. O evento tem o objetivo de

preservar a Língua Portuguesa na Europa e foi idealizado com atividades descontraídas e enriquecedoras, visando alcançar integrantes da Comunidade Lusófona que gostem de poesia e/ou se interessem em criá-la de diferentes mo-dos, tamanhos, estilos e estéticas. Além disso, ele busca impulsionar a criação literária, contribuindo para a difusão cultural do Português em todo continente europeu.

O Festival ocorrerá no dia 23/04/2016, no Hotel Holiday Inn Lisbon - Continental. Na ocasião, a Equipe Helvetia Edições lançará o livro A vida em poesia, que reunirá todas as obras inscritas, além de premiar as três melhores poesias. Todos os inscritos poderão participar das atividades propostas durante o dia 23/04, tais como: oficinas, mesas redondas, palestras e lançamento do livro.

Para saber mais, solicite informações pelo e-mail: [email protected] ou acesse:

www.facebook.com/festivaldepoesiadelisboa

Sr. Adélio Amaro apresenta a obra. Na mesa, Sr. Joaquim

Ruivo, Dr. Arménio Vasconcelos, Sr. Paulo Batista dos Santos e Sta. Marília Lovatel.

Panorama da plateia.A palavra de Dr. Arménio Vasconcelos, sendo observado

pelos componentes da mesa.Os poetas leirienses José Vaz, Adriana Frias e Alfredo Gregório.

A Helvetia Edições estará tam-bém na 22ª Feira do Livro de Praga (República Tcheca) dos dias 12 a 15 de maio. Há 22 anos, a ocasião reúne autores e agentes literários do mundo todo, possibil itando sessões de autógrafos, bate-papo com leitores, leitura para o público

infantil, dentre outras ativi-dades. E para consagrar essa ocasião, abriu as inscrições para a coletânea bilíngue Faz de Conto, que reunirá obras de autores lusófonos com o obje-tivo de divulgar seus trabalhos tanto em português como em inglês e para lançamento nesta importante Feira.

Além disso, a editora está recebendo inscrições para sessão de autógrafos e/ou

exposição de livros-solo na ocasião. Para saber mais, solicite informações pelo

e-mail: [email protected]

38 Fev \ Mar 2016

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Nosso trabalho, nosso objetivo, nosso desafio é mostrar histó-rias de milhares de corajosos mundo afora. São artistas dos

mais variados tipos possíveis, espalhados pelos quatro cantos do mundo. Onde houver chão, haverá um brasileiro lutan-do por dias melhores.

Em momentos de crise, tanto eco-nômica quanto moral, o número de brasileiros buscando uma nova chance fora do Brasil cresce consideravelmente. Vemos isso em momentos específicos da nossa história, como a grande saída de brasileiros rumo aos Estados Unidos,

Nota da Editora: O Jornal Sem Fronteiras, em sua edição de aniversário, tem o enorme prazer de apresentar aos seus leitores, os novos colunistas da publicação: Josiana Martins e Sérgio Barbosa, que, juntos, passam a assinar a Coluna “Emigrantes”. Para nós, que não temos fronteiras, recebê-los em nossa

equipe é mais que um grande prazer. É uma enorme oportunidade, uma vez que o casal também nos representará nos EUA, já que fazem, daquele país, seu ponto de moradia e partida para coberturas por todo o mundo, tornando-se, desta forma, nossos Correspondentes Internacionais.

Acervo dos Colunistas

Josiana Martins e Sérgio Barbosa em Bristol - Inglaterra

*A Coluna Emigrantes, dos Colunistas Josiana Martins e Sérgio Barbosa, tem como temática o fluxo de pessoas pelo mundo. O objetivo é buscar desenvolver o respeito aos valores culturais de outros povos e nações, valorizando a participação dos milhares de imigrantes que ajudaram nosso país a crescer sem deixar de lado a trajetória de nossos conterrâneos, que se arriscaram em busca de uma vida mais digna pelos quatro cantos do mundo. Contatos: www.emigrantesbrasil.com e [email protected]

Emigrantes em momentos na Itália.

Emigrantes na Suíça.

Por Josiana Martins & Sergio Barbosa*

Falar em migração é falar de coragem!

entre os anos 80 e 90. Naquela época, o que se via eram pais de família que buscavam vistos de turistas e permaneciam ilegalmente por anos a fio em solo norte-americano. Os que podiam, levavam a família depois de certo tempo, mas, na grande maioria dos casos, apenas enviavam ao Brasil uma boa quantia em dinheiro para garantir o sustento de todos.

Imaginar a vida desses nossos compatriotas é ver-se em uma situação de extrema solidão. Somos seres criados para viver em grupo e nada nos identifica melhor do que o grupo familiar. Então, analisemos a situação: dias e dias a fio, enfrentando um trabalho braçal pesado, em um país que não é o seu de origem, sem conseguir se comunicar direito. Afinal de contas, a grande maioria chega sem dominar o inglês. Junte a isso o frio intenso, a neve e, por fim, a solidão de não poder estar com as pessoas com as quais se tem um laço afetivo. Para deixar tudo ainda mais complicado, acrescente o fato de que, para conseguir se comunicar com os entes

grande questão é, ao chegar de volta ao lar, muitos sentiam falta da qualidade de vida a que esta-vam acostumados no exterior e, percebendo-se incapazes de dar continuidade ao que construí-ram, se viam no dilema de estar fora e querer voltar e, ao voltar, ansiar por ir embora novamente. Pois é! Não é nada fácil a vida desses nossos “artistas” que dri-blam diariamente as dificuldades da escolha que fizeram.

É preciso lembrar que fa-zemos parte de um país cons-truído através da migração. Durante anos, povos das mais diferentes origens encontraram aqui, em solo brasileiro, uma nova razão para acreditar no

futuro e ter esperança. Também falamos sobre isso em nossos primeiros episódios. Se você ainda não assistiu, confira no site www.emigrantesbrasil.com.

Buscar novos horizontes está enraizado em nossos cromossomos. Desde nossa origem, somos desbrava-dores e isso nunca vai acabar. O que mudou dos anos 80 para cá é que, atualmente, migrantes buscam se estabelecer legalmente nos países de destino, fazendo uso para isso dos vários tipos de vistos que estão dis-

queridos, era necessário fazer uso das cartas, já prati-camente abolidas atualmente, ou, então, enfrentar as

Emigrantes em dois flagrantes em Londres, na Inglaterra.

Josiana Martins oficializa a parceria com o Jornal Sem

Fronteiras, diretamente de New York, EUA.longas filas nos telefones públicos e aproveitar os poucos minutos que os cartões

pré-pagos ofereciam para ouvir a voz de quem estava do outro lado da linha, mas a milhares de quilômetros de distância. Mesmo assim, muitos preferiam viver essa “tortura” a estar no Brasil, passando pelos momentos de crise econômica,

poníveis e, até mesmo, ampliando sua visão e assim, também, as pos-sibilidades relacionadas ao próprio destino. Estados Unidos continua sendo o preferido, mas já não é o único país que enche os olhos dos brasileiros. Mas este é assunto para a próxima prosa.

Nós, do EMIGRANTES, conta-mos estas histórias, algumas felizes, outras tristes e todas de verdadeiros heróis da vida cotidiana, esquecidos, anônimos, sujeitos de sua própria sina. Acompanhe conosco. Curta nossa página no facebook e fique por dentro das novidades!

os quais conhecemos muito bem. Muitos desses homens e mulheres acabaram voltando para casa, trazendo na bagagem muito mais do que presentes para os amigos e

lembranças na alma. Várias de nossas pequenas cidades do interior foram beneficiadas com o sacrifício desse povo que investiram e continuam investindo, em todos os setores, mas, principalmente na construção civil, os dólares que conseguiram juntar durante anos de trabalho. A

Emigrantes

39 Fev \ Mar 2016

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Notícias dos Representantes Internacionais JSFDia Internacional da Mulher: Mulheres pela Paz, em Augsburg e Liechtenstein

O Jornal Sem Fronteiras ganha mais dois Representantes Internacionais: um em Angola e o outro no Japão!

Trem-Bala

Por Alexandra Magalhães ZeinerRepresentante Internacional JSF na Alemanha

Por Dyandreia Portugal

Por Edweine Loureiro | Representante Internacional do JSF - Japão

Apresento-lhes o flyer dos eventos para o Dia Internacional da Mulher, Mulheres pela Paz, em Augsburg e Liechtenstein, em 12 de março de 2016. Motivada pelo resultado positivo na Alemanha, a iniciativa

Herança viva, do Principado de Liechtenstein, festejará, pela primeira vez, o Dia Internacional da Mulher, Mulheres pela Paz, apoiada pelo Con-sulado Geral do Brasil em Zurique e pelo Hotel Krone em Liechtenstein. A associação Herança viva considera esse evento uma excelente plata-forma de intercomunicação entre brasileiras residentes no exterior.

Em agosto de 2014, participei como Embaixadora da Paz, represen-tando o Círculo Universal dos Embaixadores da Paz França-Suíça, na cidade de Augsburg, localizada no sul da Alemanha. Dentre as cidades alemãs, somente em Augsburg existe um feriado para celebrar a PAZ, comemoran-do-se, neste ano, 365 anos da Festa da Paz. Esta experiência inspirou-me no planejamento do evento Mulheres pela Paz 2015 Frauen für Frieden, re-sultando na segunda celebração do Dia Internacional da Mulher no Espaço Cultural Annahof. Agora, estamos indo rumo às comemorações de 2016.

Mais informações: [email protected]

É sempre um enorme prazer receber novos membros em nossa equipe, sobretudo quando esses membros são ativos culturalmente, chegam cheios de vontade de ajudar e de fomentar essa parceria, apresentando nossa publicação em terras distantes, sem fronteiras.

Nesta edição de aniversário, eu apresento o Angolano João Pedro Canda, que representará nossa publicação não só na Angola, mas em vários lugares do continente africano, uma vez que é um escritor ativo e muito viajado.

João Pedro Canda

Edweine Loureiro

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João Pedro Canda (Huila, 16 de dezembro de 1984), formado em Ciências de Educação, Escritor, Editor, Promotor Literário e Pales-trante convidado por vários países; membro da União Brasileira de Es-critores-UBE e diversas Academias e entidades culturais.

Nasceu numa família cristã de classe média, na província turística ao sul de Angola, HUILA. Desde cedo, começou a criar hábitos de leitura e escrita, um comportamento motivado pelo seu pai, que é Pastor e Missionário e, desde sempre, foi um grande exemplo na leitura e es-crita. Foi com essa consciência, que reuniu todos os seus apontamentos e experiências e decidiu escrever uma nova página da sua vida, co-meçando por publicar seu primeiro livro intitulado: Ética do Jovem e a Preparação para Vida.

Seguiram-se outras obras: A Controvérsia do Namoro “Namoro, Sentimento ou Necessidade”; Ver-sos & Reflexões Filosofia de Vida; The Wishes of my Nostalgia / A Nostalgia do Meu Querer; Detalhes... Expe-riências & Trajetórias; A Carta de Reyhaneh Jabbari.

Sua experiência e trabalho têm

Há cinco anos consecutivos, tenho passado o réveillon na cidade de Quioto, onde meus sogros resi-

dem. A respeito da cidade, pode-ria falar de seus inúmeros templos, castelos da “Era dos Samurais”, ou simplesmente do famoso “Rio dos Patos” (Kamogawa), este de mui-tas lembranças pessoais (próximo a este rio, ocorreu a festa de meu casamento).

Poderia escrever, sim, muitas crônicas sobre essa mística e mara-vilhosa cidade, a qual Einstein, por idolatrá-la, implorou que a poupas-sem quando do lançamento das bombas atômicas. Poderia. Mas, hoje, não o farei. Ao invés disso, es-creverei sobre o meio de transporte que, nestes anos, tem me levado a Quioto: o trem-bala.

Primeiro, quero eliminar alguns equívocos de quem não está familia-rizado com o shinkansen (trem-bala, em Japonês). Não: o trem-bala não nos leva de um país a outro. Digo isto porque, certa vez, quando re-tornava do Brasil ao Japão, um cole-ga, ao saber que eu havia chegado a Dubai, enviou-me uma mensagem perguntando: “E de aí? Vai de trem-bala até o Japão?” E creia o leitor: ele estava falando sério...

Porém, a realidade não é bem essa imaginada pelo meu querido amigo. Esclareço, pois: o shinkansen transporta, sim, numa velocidade bem maior que os trens conven-cionais, mas o faz de uma cidade a outra: por exemplo, de Tóquio até Quioto ou Osaka - este, em regra, o percurso a qual estou acostumado. E há dois tipos bá-

sicos de serviços de trens-bala: o Nozomi, que faz um percurso mais rápido que seu “colega”, o Hikari, somente pelo fato de parar em um número menor de esta-ções. E há ainda um terceiro tipo - o Kodoma - menos utilizado, por ser o mais lento de todos.

Hoje, dia 2 de janeiro, data em que escrevo esta crônica, re-tornei para Tóquio pelo sistema Hikari. Não porque não tivesse pressa, mas em virtude da su-perlotação dos trens do serviço Nozomi durante o ano novo. A viagem longa, porém, foi recom-pensada por uma foto que conse-gui tirar do Monte Fuji.

Uma boa viagem a todos por este ano de 2016, que, espero, leve-nos de trem-bala rumo à rea-lização de nossos sonhos.

remos uma pauta do escrito. Enquanto isso, conheça-o um pouco mais em: http://joao-candaescritor.blogspot.com

O outro RI a ser apre-sentado é Edweine Loureiro, brasileiro radicado no Japão. Edweine Loureiro nasceu em Manaus, em 20 de setembro de 1975. É advogado e pro-fessor de idiomas, residindo no Japão desde 2001. Premia-do em concursos literários no Brasil e em Portugal, é autor dos livros Sonhador Sim Senhor! (2000), Clandestinos (2011), Em Curto Espaço (2012), No mínimo, o Infinito (2013) e Filho da Floresta (Prêmio LiteraCi-dade 2015). Seu ainda inédito O Livro no Lixo foi o vencedor do Prêmio Ganymedes José (Literatura Infantil e Juvenil) da União Brasileira de Escritores - RJ, em 2015.

Dispensando maiores apre-sentações, abaixo segue sua pri-meira colaboração para a nossa publicação. Espero que gostem.

sido fundamental para contribuir com a promoção da cultura, em especial, da Literatura Angolana no Brasil e em muitos outros países, com particular destaque para o tra-balho que desenvolve com a nova geração de autores. Seu trabalho é ainda mais notável, na medida que tem desenvolvido e coordenado iniciativas com uma visão que inclui outros países africanos.

Na próxima edição, apresenta-

40 Fev \ Mar 2016

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Madalena´s em Prosa e Verso, antologia bilíngue, será lançada com destaque no Brasil e Europa,

em comemoração aos 15 anos da ONG Madalena`s

Era Uma vez Uma Casa… Na China

É com muita alegria compartilhamos, na imagem ao lado, a lista oficial dos participantes da nossa Antologia, realizada exclusi-vamente para comemorar os 15 anos da nossa organização. Nossos sinceros agradecimentos a todos(as) que acreditam

em nosso trabalho e nos ajudam a realizar este projeto bilíngue.A antologia da ONG Madalena’s Suiça-Brasil já está pronta.

Nosso prefácio conta com um texto da embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo, do Consulado Geral do Brasil em Genebra. Nossa capa é uma linda obra do artista suíço Lushan 23. Nossa orelha é da advogada Fernanda Pontes Clavadetscher e nosso time de escritores é extraordinário!

A obra será lançada em três oportunidades: O primeiro lançamento acontecerá no Brasil, dia 19 de

março, em Blumenau - Santa Catarina. Nas festividades do III Ano do Jornal Sem Fronteiras, quando, durante o Sarau Sem Fronteiras, realizado no Salão de Convenções do Hotel Plaza, acontecerá um espaço especial e de destaque para o a apresentação da obra e dos coautores.

O segundo lançamento acontecerá na Suíça, dia 25 de Junho.O terceiro lançamento será em Londres, dia 2 de Julho,

Meus amigos! Poderão pensar que estou a falar de uma casa que existiu nalgum lugar da China, mas o assunto é outro. Trata-se do meu livro infantojuvenil Era Uma Vez Uma Casa (http://www.amazon.com.

br/ERA-UMA-VEZ-CASA-ebook/dp/B00UDM6SOW) que acabou de ser publicado em mandarim (http://www.pcstore.com.tw/cjdigital/M22013195.htm) na República da China, mais conhecida por Taiwan e, anteriormente, por Formosa, nome que os Portugueses deram à ilha quando lá chegaram em 1542.

E tal como os navegadores portugueses se deixaram en-cantar pela formosura da ilha, também eu fiquei cativada pela gentileza dos seus habitantes, quando ali estive em Novembro de 2013. Mas, não foi para falar dos encantos de Taiwan que estou a escrever este texto, e, sim, para contar como uma escritora portuguesa – que Portugal continua a querer ignorar – teve a honra de ser escolhida por uma editora de Taiwan.

Tudo começou em 2013, durante a prestigiosa Feira do

Por Lúcia Amélia – Presidente ONG Madalena`s | Representante Internacional JSF na Suíça

Por Dulce Rodrigues – Escritora*Representante Internacional JSF em Portugal

na “Casa do Brasil em Londres” - Presidida por Carlos Mellinger.Coautores, parceiros e amigos estão convidados para os lançamentos.

Para mais informações: [email protected]É importante ressaltar que toda renda, após serem pagas as despesas com

a edição do livro, será revertida para um novo projeto da ONG Madalena’s.A entidade realiza inúmeros projetos. Como exemplo, podemos citar

dois deles: Um, no “Dia das Crianças”, em outubro 2015, na cidade de não seria possível. Madalena’s Suíça, em união com o Projeto Doe Por Um Sorriso, de todo coração agradece as doações em espécie. Um grande obrigada aos voluntários que doaram seu tempo, trabalho, amor e sorrisos. Parabéns por acreditarem que voluntáriado é também uma forma de ajudar. Que Deus continue nos dando forças para ajudar a ajudar sem olhar religião, partido político, orientação sexual, cor, status social e ou razão social. Que nosso “ego” desapareça e que o

Acervo Madalena`sSão Bento do Una (Nordeste do Brasil), que contou com o apoio do projeto “Semeando Livro Mundo Afora” do casal de escritores Carlo Montanari e Deucelia Maciel Parada, onde 650 crianças carentes foram beneficiadas. O outro, no dia 25 de dezembro, onde a entidade realizou o “Natal Solidário”. Neste dia, pessoas idosas, deficientes e famílias necessitadas tiveram um dia especial, onde foram distribuídos alimentos, pre-sentes, um dia de beleza, leitura, jogos e um jantar natalino.

Sem a generosa doação dos amigos e apoiadores, a realização desses projetos

verdadeiro amor ao próximo em nossos corações floresça. visite: http://www.luciaameliamadalenas.com/

desse mesmo ano e também recebi-do um prêmio na França em 2004. Disseram-me que iam entrar em contato com a casa-mãe em Taipei, uma vez que eles eram unicamente os representantes na Alemanha.

E, assim, logo a seguir, no mês de Novembro, encontrei-me em Taipei com três elementos da editora, um

Livro de Frankfurt, na qual eu tinha sido convidada a participar. No último dia do evento, já liberta dos compromissos que ali me tinham levado, resolvi dar uma volta pelas áreas mais próximas e fui, assim, dar à secção de editores de língua chinesa. A maior parte deles já se tinha ido embora, mas ainda encontrei alguns, nomeadamente uma casa editora de Taiwan.

Apresentei-me e perguntei sobre a possibilidade de publicar um dos meus livros em mandarim. Eles mostra-ram-se interessados, talvez porque a estória em questão tinha sido premiada no Festival do Livro de Hollywood (http://tableofhonor.com/product/once-upon-a-time-a-house-honorable-mention-2013-hollywood-book-festival/)

deles a tradutora. Cerca de dois meses depois, em janeiro de 2014, assinamos contrato para a publica-ção da estória em mandarim, no formato electrônico interativo em que a editora é especialista.

Apresentado ao público agora, por altura do Natal, o livro foi, sem dúvida, uma das melhores prendas que recebi este ano. Desejo que este maravilhoso conto possa fazer igualmente as delícias de muitas crianças chinesas pelo Ano Novo Chinês! E que as suas versões noutras línguas chegue às mãos de crianças de todo o mundo, levando-lhes a sua mensagem de Paz e Harmonia com a Natureza!

Contato com a autora:http://about.me/dulcerodrigues

www.facebook.com/author.dulce.rodrigueswww.barry4kids.net

*Texto da autora revisado segundo as normas brasileiras.

Notícias dos Representantes Internacionais JSF

41 Fev \ Mar 2016

www.redesemfronteiras.com.br | [email protected]

A A.C.I.MA. comemora seus primeiros 5 anos de atividades na Cidade Eterna, Roma

Notícias dos Representantes Internacionais JSFUma Retrospectiva do final de 2015

Por Maria Cristina Drese – Escritora | Representante Internacional JSF - Argentina

Fonte: A.C.I.MA

Recital Poético por la Paz

Encontros...

Homenagem ao Jornal Sem Fronteiras

Aniversário da Biblioteca Bernardino Rivadavia

Com jornalista da Universidade de Lomas de Zamora, Christeam Cabrejos, em S.a.d.e. Malvinas 119, Monte Grande.

Em setembro, esta colunista, Maria Cristina, se encontrou com Mariana Mora-es, cantora, jornalista e apresentadora do Canal 6 Montevideo Pando, durante sua vi-sita a Monte Grande.

Para encerrar nossa pequena retrospectiva, in-formo aos leitores dessa publicação que a SADE – Sociedad Argentina de Escri-tores (Seccional 51 “Esteban Echeverría”) homenageou o Jornal Sem Fronteiras pela difusão e intercâmbio cul-tural, tornando-a oficial-

Senhor Campomar lendo o decreto do Sr. Prefeito Dr. Fernando Gray por deixar mais de 40 livros com a história da cidade e nome do Patrimônio Municipal.

“Recital Poético Manifestación por la Paz con Justicia Social” foi organizado pelo Liceo Poético de Benidorm, em conjunto com a SADE (Sociedade de Escritores Argentinos) Sec51 e do Lions Clube de Monte Grande. O evento foi realizado no começo do segundo semestre, no Lions Club de Monte Grande, com a mesa presidencial composta por Maria Cristina Drese (Vice-Poetic Liceo Benidorm), Lelia Moschella (Pte. SADE), Liliana Civitillo (Pte. Lions Club) e Dr. Miguel Angel Urchipia (Chefe de Gabinete da Prefeitura de Esteban Echeverria). Danças Folclóricas, música, decla-mações de poesias e muito mais compuseram o evento.

De 06 a 09 de maio de 2016, a A.C.I.MA. festeja em Roma (e suces-sivamente no Salão Internacional do Livro de Turim – de 12 a 16 de maio) - seus primeiros 5 ANOS de atividades culturais ligadas às Artes e à Literatura Brasileira e Lusófona no eixo Brasil-Itália. Na ocasião,

será apresentada Madre Terra, na Embaixada de Roma, (e em outras reno-madas instituições, Biblioteca Nacional, etc...) - a tradicional antologia bilíngue, realizada anualmente pela A.C.I.MA., para intensificar o intercâmbio literário entre autores italianos e brasileiros, dessa vez, com textos de 65 coautores.

O evento em Roma contará com uma comitiva de representantes interna-cionais (escritores e amigos) vindos do Brasil, EUA e alguns países da Europa, muitos dos quais, coautores de Madre Terra. Participarão do Tour Cultural e turístico organizado pela A.C.I.MA. para celebrar em pleno JUBILEU, o sucesso da missão da A.C.I.MA.: Conectar Mentes & Culturas, num dos cenários his-tóricos mais representativos do planeta. Entre outros, consta da programação oficial: jantar de gala com espetáculo teatral, jantar musical, almoço tradicional

mente uma Representante Internacional desta entidade.

Christeam Cabrejos

Mariana Moraes

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Mariana a presenteou com o novo CD, com música poe-mas do livro chamado Incêndio e Labirinto, e, da mesma forma, as canções em Espanhol e Português, Maria Cristina Drese e interpretada por Mariana Moraes. Na ocasião, exemplares do JSF foram entregues para a divulgação em seu programa de TV.

romano, passeios e visitas guiadas e intensa programação cultural sob a coordenação de Sonia Miquelin.A A.C.I.MA. renova sua tradicional participação (com estande próprio e vitrine internacional dos escritores

e artistas brasileiros e lusófonos) no Salão Internacional do Livro de Turim 2016. Uma grande oportunidade para diferenciar seu trabalho, apresentando internacionalmente suas obras para editores internacionais, agentes literários e cineastas, no IBF de Turim, e registar sua passagem por uma das Feiras Literárias mais renomadas da Europa, enriquecendo seu CV. Ainda estão abertas as inscrições para participação no catálogo e estande da A.C.I.MA. no Salão Internacional do Livro de Turim 2016.

Se você tem uma obra inédita, ou deseja reeditar uma pequena tiragem de uma obra de sua autoria já esgotada, e lançá-la na maior vitrine literária da Itália, não hesite em contatar a A.C.IMA., que realiza tiragens mínimas de até 50 exemplares (em qualquer idioma e com custos super abordáveis) pela Edizioni Mandala, na Itália.

É importante lembrar, também, que estão abertas as inscrições para o 4° Concurso Literário Internacional da A.C.I.MA. - desta vez intitulado: Amore & Amore.

Convidamos a nos contatar os escritores intencionados a participar da Bienal de São Paulo 2016 com a A.C.I.MA. & a SAHAR - Editora e Distribuidora (nossa partner brasileira). Informamos que, mediante número de autores confirmados, a A.C.I.MA. levará à Bienal de SP 2016 o sucesso do modelo italiano de suas atividades.

Para mais informações escreva para [email protected]

42 Fev \ Mar 2016

www.redesemfronteiras.com.br | [email protected]

Inicio o ano de 2016 lançando meu novo livro A Vida em Frases – Sintomas, pela ZL Editora. Depois de lançar livros em português, italiano, francês e inglês, volto à língua mãe e lanço uma coletânea de frases e algumas poesias, tendo a vida como inspiração. O livro foi

ilustrado pelo brilhante designer brasileiro Angel Cabeça e apresentado pelo produtor editorial e jornalista Thiê Rock, com o seguinte texto:

“No livro A Vida em Frases: Sintomas, Jô Ramos destila 66 impressões

acerca de seu mundo. São colocações curtas, quentes e apimentadas. Temos humor, acidez, dor, saudade, solidão, sonhos, vida, morte, ironia, agonia, política, amor, ilusão e diversos outros sentimentos à flor da pele. Sua mente criativa e incansável nos presenteia com uma leitura rápida, como os tempos midiáticos atuais exigem. Porém, seu jogo de palavras, associado à montagem meticulosa do design da obra, leva o leitor a divagar por diversos possíveis caminhos de interpretação”.

Pela segunda vez, vamos reunir escritores de Portugal e do Brasil para reforçarmos a parceria e discutir a melhor forma de divulgação do nosso trabalho em outros países, reforçar a network, e, principalmente, estabelecer contatos

para publicação editorial de suas obras nos dois países. Quere-mos valorizar o autor, sua obra e o diálogo literário.

Para isso, teremos, no evento, debate, filmes, exposição e vendas. Vamos distribuir um texto sobre o evento para todos os participantes e formar uma lista com o nome, endereço, obra, telefone e sites/blogs de todos os participantes para que a network realmente aconteça.

Estaremos focando:- Disseminação da Literatura Brasileira e Portuguesa. O

que temos que fazer para um intercâmbio mais eficaz entre os autores dos dois países?

- Como divulgar as vossas obras em outros países e como faremos?

- Qual o verdadeiro objetivo nas edições conjuntas

A Brazilian Endowment for the Arts – BEA, objetivando a preservação da língua portuguesa no exterior, busca relacionar todos os escritores brasileiros residentes nos Estados Unidos. Sob os auspícios da BEA estão a UBENY – União Brasileira dos Escritores de Nova York e a Biblioteca Brasileira de Nova York, que unificam e fortalecem a presença da Literatura

Brasileira em Nova York.Se você é escritor ou escritora e vive nos Estados Unidos, entre em contato pelo e-mail:

[email protected] você conhece um escritor ou escritora que reside aqui, informe o nosso e-mail: [email protected] A importância da construção deste banco de dados é significativa! Através dele, poder-se-á abrir

Lançando Meu Novo Livro - A Vida em Frases - Sintomas

I Salão do Livro de Portugal Lisboa e II Encontro de Escritores de

Língua Portuguesa 24 e 25 de Setembro 2016

Escritores Brasileiros nos Estados Unidos!

Saudações LiteráriasPor Jô Ramos*

*A Colunista é Jornalista, pós-graduada em Sociologia Urbana com Licenciatura em Letras. Editora-chefe da Revista Lapa Legal Rio, Diretora da ZL Comunicação, proprietária da ZL Editora e fundadora/coordenadora de projetos do Movimento Defesa da Mulher, que trabalha pelo fim da violência contra mulheres no mundo. Lançou os livros Violência Contra Mulheres. Dê um Basta; A Mulher e Seus Direitos; A Silent War. Violence Against Women in Brazil e Violenza Contro Le Donne. Diciamo Basta. Criou e coordena o Salão do Livro de Nova Iorque e a Exposição Tributo a Tom Jobim. Participa da Feira do Livro de Londres e da Suécia, com um estande. Contato: [email protected] e www.defesadamulher.com.br

Foi uma maravilha me aventurar em novos caminhos literários. Dando prosseguimento aos lançamentos, em abril, chego ao mercado editorial com uma nova obra sobre a cidade do Rio de Janeiro, que foi minha tese no mestrado em Sociologia Urbana na Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ. Será um ano voltado para meu trabalho de escritora e muita produção literária.

O ano novo será também de muito trabalho. Como editora, estou

coordenando o lançamento de duas Antologias: a primeira é a Antologia Escritores da Língua Portuguesa III, que será bilíngue português/alemão e a segunda será Antologia bilíngue – Os 30 melhores Poemas de 2015, português/inglês. As inscrições estão abertas para participação. As informações podem ser obtidas pelo e-mail: [email protected]. Teremos muitos eventos literários para 2016 e, aos poucos, vou publicando aqui na coluna.

Fonte: BEA - Brazilian Endowment for the Arts

Brazilian Endowment for the Arts/Biblioteca Brasileira de Nova York

Prof. Domício Coutinho,

fundador da BEA

novas frentes para a expansão e divulgação dos autores brasileiros nos Estados Unidos.Brazilian Endowment for the Arts | Biblioteca Brasileira de Nova York | http://brazilianendowmentforthearts.org | [email protected] | 212 371 1556

e trabalho coletivo?- Quais os objetivos definidos pelo autor quando

decide editar a sua obra?Nó nos propomos a expor os livros enviados e os

trazidos pelos participantes; nos ocupamos da gestão das vendas e coordenamos a presença dos autores, organizando as sessões de autógrafo e bate-papos com leitores e demais escritores. Autores podem enviar seus livros, caso não possam estar presentes. Faremos a exposição e a venda.

Editores e autores, independentes, ou não, poderão se inscrever para o nosso evento. Para participar é só preencher o formulário que enviamos por e-mail quando solicitado pelo autor/editor. O pagamento da inscrição e o envio do material solicitado completam a inscrição.

Para inscrições e mais informações: [email protected]

Receberei, ainda, escritores em Berlim, dias 19 e 20 de setembro (antes mesmo de ir para Lisboa) para o I Salão do Livro de Língua Portuguesa e em outubro estarei em Boston, realizando um encontro de escritores. Façam suas inscrições

e levem seus livros para divulgação e exposição. Espero vocês para mais um ano de muitas realizações.

Saudações literárias!!!FELIZ ANO NOVO!!!

43 Fev \ Mar 2016

www.redesemfronteiras.com.br | [email protected]

Sem Fronteiras Pelo MundoPor Fábio Valverde Portugal*

*O Colunista é empresário da área de Construção Civil, com especialização em Incorporação e Construção. Perito em Avaliação Imobiliária Judicial. É Consultor Político associado pela ABCOP. Foi delegado do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) por três gestões. Palestrante da área imobiliária em Seminários e Congressos. Foi Presidente do Rotary Clube. Além disso, tornou-se Jornalista sob o registro MTB 36.186/RJ e é Editor Adjunto do Jornal Sem Fronteiras, sendo também Conselheiro da Publicação. Contato: [email protected]

Rio de Janeiro (RJ)

Arleni Batista, Colunista on-line do JSF registrou a entrega de nossa edição

ao Presidente do PEN Clube do Brasil, Cláudio Aguiar, durante a confraternização de final de ano da entidade. Outra colunista que aproveitou as confraternizações de final de ano para entregar nossos exemplares foi Messody Benoliel, que entregou um exem-plar a Marita Vinelli, durante o almoço anual no Hotel Merlin. Parabéns, colunistas!

Conservatória-valença (RJ)

Uberlândia (MG) OrlandoFlórida (EUA)

Marita Valverde Portugal, mãe de nossa Editora-Chefe, visitou Conservatória, conhecida como “A cidade da Seresta”. Na ocasião, ela levou exemplares do JSF para distribuir entre os

grupos de seresteiros, amigas e, também, no Museu Vicente Celes-tino, que possui em seu acervo uma obra em óleo sobre tela doada há alguns anos atrás por ela e seu marido, Mário Portugal. Lindo!

A Escritora, Poetisa e Artista Plástica Lionizia Goyá, mostra a página de nossa publicação, onde foi publi-

cada seu poema. Obrigada pelo carinho!

Manaus (AM)

Nosso parceiro Charles Simões tomou posse na Academia Amazonense de Artes, Ciências

e Letras e levou para a Presidente, Tiana Sampaio (de vermelho), e demais membros, os nossos exemplares. Obrigada e Parabéns!

Nosso Colunista José Gonzaga e sua es-posa, nossa super

parceira Soraia, estiveram na Disney, na Universal Studio, e em muitos outros lugares da região, sempre acompanhados de nossa publicação e presenteando os brasileiros que por lá encontraram. Super legal!

Recebemos fotos de registro de apoio de todo o Brasil e de todo mundo. Isso é muito legal, pois temos a real noção por onde nossa publicação está circulando. Por isso, inauguramos essa coluna, para poder agradecer a tanto carinho. No entanto, não conseguimos divulgar todas de forma tão dinâmica, devido ao restrito espaço. Ao recebermos as fotos, elas entram em uma fila e vão sendo publicadas, aos poucos. Pedimos a paciência de todos. Mas, enquanto esperam, todas as fotos estão sendo divulgadas em nossa Página no Facebook,

no álbum “Galeria Sem Fronteiras”. Confira!

Santo André (SP) Xanxerê (SC)

Nosso colaborador para a r t i gos c ien t í f i cos , Pessoas Boas, entrega

um exemplar do JSF a Oziel, em Santo André. Valeu!

Em Janeiro, nosso Parceiro João Afonso (ao centro) distribuiu nossos exemplares no Evento no Kart Club

Xanxerê. Bacana!

Colônia (Alemanha)

A line Araujo, arquiteta e filha de nossa Colunista Maria Araujo, esteve na Imm Cologne (Internationale Möbelmesse) no

Foto

s: A

cerv

os P

artic

ular

es e

Div

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ção

Centro de Expo-sições Kölnmesse em Colônia, na Alemanha. Du-rante a viagem, e l a aprove i tou para registrar a passagem de nos-sa publicação pela Catedral Kölner Dom. Obr igado pela gentileza!

44 Fev \ Mar 2016

www.redesemfronteiras.com.br | [email protected]