Magazine AgroFest - Fevereiro/Março 2015

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1 Ano I - Edição 05 - Fevereiro / Março 2015 Distribuição gratuíta De cowboy a empresário GARTH BROOKS FARÁ SHOW EM BARRETOS Página 22 Página 42 VOLUME DE MOAGEM DE CANA DEVE ATINGIR 642 MILHÕES DE TONELADAS Tato Silvério foi apresentador no mundo do rodeio e agora é empresário no ramo da moda

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Magazine AgroFest, Edição nº 05 - Fevereiro | Março 2015 | Distribuída em São José do Rio Preto/SP e mais 30 cidades da Região.

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Ano I - Edição 05 - Fevereiro / Março 2015

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De cowboy a empresário

GARTH BROOKS FARÁ SHOW EM BARRETOS

Página 22 Página 42

VOLUME DE MOAGEM DE CANA DEVE ATINGIR 642 MILHÕES DE TONELADAS

De cowboy a empresárioTato Silvério foi apresentador no mundo do rodeio e agora é empresário no ramo da moda

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EXPEDIENTE

EDITORIAL

Chegamos a quinta edição da revista AgroFest. A cada edição nos surpreendemos com o carinho que a revista vem recebendo dos leitores, anunciantes e produto-

res rurais. A intenção sempre foi abranger o agronegócio, le-vando informações aos produtores que movem a economia deste país. Nesta edição, cuidados com a Uva, embalagens comestíveis, a posse do novo presidente da ABCT, são alguns dos destaques da AgroFest.

Outra novidade é o portal de notícias para o mercado do Agronegócio, a revista lança o site AgroFest, com informa-ções e destaques do meio rural sempre atualizados. Aprovei-tando a oportunidade agradecemos a parceria fechada com Expo Rio Preto e Agrishow de Ribeirão Preto (SP).

Uma boa leitura e um ótimo negócio!Leandro Gasparetti José Eduardo Costa

Diretor GeralLeandro Gasparetti17 99151-5658 | [email protected]

Diretor ComercialJosé Eduardo Costa17 99774-0591 | [email protected]

Jornalista ResponsávelLeandro GasparettiMTB: 76039/SP

Jornalista André Luiz de Oliveira SouzaMTB: 75680/SP

Fotografi aLeandro Gasparetti

Projeto Gráfi co/DiagramaçãoRede A Comunicação 17 99212-1016

ImpressãoFotogravura Rio Preto17 3016-4000

ColaboradoresPhábrica de Idéias, André Silva, Patricia Marchi, Data-gro, Embrapa, Sindicato Ru-ral de Rio Preto, Ministério da Agricultura, Fundecitrus e Carla Prado Silveira.Agradecimento à Revista Pecuária Brasil.

Tiragem5 Mil Exemplares

Periodicidade Bimestral Distribuição Gratuita

SUMÁRIO

Ações positivasAgroFest

“Jesus eu confi o em Vós”

06 AgroInfoFUNDECITRUS JÁ MAPEOU 156 MIL CTARES DE CITROS

12 AgroRodeioCAMPEONATO BARRETOS TEVE RECORDE DE INSCRIÇÕES EM SUA PRIMEIRA ETAPA DO ANO

20 AgroRodeioTOUROS DE RODEIO AGORA TEM ASSOCIAÇÃO!

GARTH BROOKS FARÁ SHOW EM PROL DO HOSPITAL DE CÂNCER NA 60ª FESTA DO PEÃO DE BARRETOS

24 AgroCapaCOWBOY NO MUNDO DA MODA

08 AgroCulturaUVA, COM CALOR, O CUIDADO É REDOBRADO

16 AgroInfoTAXA DE JUROS DO MODERFROTA É MANTIDA ATÉ JUNHO DE 2015

22 AgroRodeio

26 AgroAssociaçãoMARCELO ÁRTICO É O NOVO PRESIDENTE DA ABCT

30 AgroMercadoPREÇO DA BORRACHA DEVE SE MANTER EM BAIXA

34 AgroPesquisaEMBALAGEM COMESTÍVEL

37 AgroCulturaMELANCIA DE PORCO BOA OPÇÃO PARA CLIMAS SECOS E ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS

40 AgroRodeioBRASILEIROS ARREBENTARAM NO NRHA FUTURITY 2014!

46 AgroModaAS T-SHIRTS VIRARAM SINÔNIMO DE ESTILO NO MUNDO COUNTRY

42 AgroCulturaVOLUME DE MOAGEM DE CANA DEVE ATINGIR 642 MILHÕES DE TONELADAS, DIZ DATAGRO

11 AgroCaprinoDOENÇA ATINGE CAPRINOS E AFETA A PRODUÇÃO DE LEITE

18 AgroCulturaSOLO BEM NUTRIDO GERA MAIS LUCRO AO PRODUTOR

Distribuição em 34 cidades Bady Bassitt, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Cardoso, Fernandópolis, Guapiaçu, Icém, Ipiguá, Jales, José Bonifácio, Mirassol, Monte Aprazível, Mirassolândia, Neves Paulista, Nova Granada, Novo Horizonte, Orindiúva, Onda Verde, Olímpia, Paulo de Faria, Potirendaba, Palestina, Poloni, Riolândia, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Tanabi, Votupo-ranga, Minas Gerais: Fronteira

Foto: André Souza *Artigos assinados representam opiniões dos autores. A opinião da Revista se expressa no editorial.

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AgroInfo

O censo da citricultura que está sendo realizado pelo Fundeci-trus já percorreu 273 mil quilô-

metros entre os estados de São Paulo e Minas Gerais mapeando os pomares de laranja.

Após dois meses de pesquisa foram mapeados 156 mil hectares de citros em 202 municípios. Destes 75 já foram fi nali-zados e outros 127 ainda estão em anda-mento. Ao todo, 447 municípios serão visitados para o levantamento. O traba-lho envolve 43 agentes de pesquisa.

FUNDECITRUS JÁ MAPEOU 156 MIL HECTARES DE CITROSAGENTES DE PESQUISA ESTÃO PERCORRENDO POMARES DE SÃO PAULO E DO TRIÂNGULO MINEIRO PARA FAZER CENSO DA CITRICULTURA

O Fundecitrus iniciou o censo em no-vembro para conhecer os detalhes da produção de citros do estado de São Paulo e Minas Gerais, a principal região citrícola do Brasil, responsável pela maior produção de suco de laranja do mundo.

Agentes da Pesquisa de Estimativa de Safra - PES, como foi chamado o le-vantamento visitam as propriedades de citros e fazem a medição de área e apurar espaçamento entre as plantas e o número de árvores produtivas, impro-

dutivas.As informações serão balizadas por

imagens coletadas por satélite entre maio e outubro de 2014, de alta resolu-ção, que possibilita identifi car as árvo-res nos pomares. Os resultados deverão ser divulgados em maio.

No momento entre os municípios com o mapeamento em andamento es-tão Ibitinga, Jales, Bebedouro, Monte Azul Paulista, Mirassol, Marília, Pirassu-nunga, Araras, Rio Claro, Limeira, Duar-tina e Piracicaba.

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Fonte: Fundecitrus

FUNDECITRUS JÁ MAPEOU 156 MIL HECTARES DE CITROS

ESTIMATIVA DE SAFRAO censo do parque citrícola irá servir de base para o trabalho de estimativa de

safra de laranja, que será feita por amostragem, com árvores sorteadas de acordo com variedade, região e idade. As plantas serão derriçadas, ou seja, terão os frutos colhidos antecipadamente, com autorização do citricultor, que será reembolsado pelos frutos colhidos.

A estimativa ofi cial de safra será divulgada no mês de maio, com reestimativas em setembro e novembro. A partir de 2016, haverá uma estimativa prévia em fe-vereiro.

Os resultados irão melhorar a qualidade dos dados e a democratização da infor-mação sobre o tamanho e a produtividade da citricultura para toda a comunidade citrícola.

Mais informações sobre a metodologia da pesquisa e identifi cação dos agentes do Fundecitrus podem ser obtidas no site http://www.fundecitrus.com.br/pes.

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AgroCultura

A fruta, o suco, o vinho, não há quem resista ao sabor que a uva proporciona, além de saborosa,

ela ainda trás benefícios a saúde, reduz a pressão sanguínea, através da dilata-ção das artérias, combate a acidez san-guínea, auxilia na digestão, ajuda na desintoxicação, combate o envelheci-mento e ainda é altamente energética. Mas antes de chegar a mesa, ela passa por vários processos e muitos cuidados

O verão quente e chuvoso tem au-mentado a incidência da doença em

uvas e outras fruteiras de clima tem-perado e tropical. A ocorrência da po-dridão de uva madura, a popular Glo-merella, que é uma doença que está atacando uvas de mesa e para proces-samento, está trazendo muitos preju-ízos para os produtores em diversas regiões do Brasil.

“Se não controlada adequadamente, a podridão da uva madura pode oca-sionar perdas elevadas na produção”, alerta Lucas Garrido, pesquisador da área de Fitopatologia da Embrapa Uva e Vinho. “O fungo pode estar presente desde a fl oração, mas somente agora, com o amadurecimento dos cachos, durante a colheita e a comercialização, ele aparece”, explica.

A podridão da uva madura é causada pelo fungo Glomerella Cingulata. No inverno o fungo pode sobreviver em restos de cultura e frutos necrosados que contêm corpos de frutifi cação do fungo.

As condições ideais para a ocorrência e desenvolvimento da doença são tem-peraturas entre 25°C e 30°C e alta umi-dade proveniente de chuva, orvalho, irrigação ou cerração. “A estiagem ou a ausência do molhamento do cacho na fase de maturação da uva reduz a ocorrência da doença nos vinhedos”,

Informações: Embrapa

COM CALOR, O CUIDADO É REDOBRADO

UVAinforma o pesquisador.

O fungo sobrevive durante o outono e o inverno em restos de poda ou fru-tos atacados. Na primavera e no verão, com elevada umidade, o fungo produz frutifi cação abundante para contami-nação do parreiral. O excesso de nitro-gênio e ferimentos nas bagas favore-cem a infecção e o desenvolvimento da doença. Segundo Garrido, a infecção pode ocorrer em todos os estádios de desenvolvimento do fruto. No fi nal da fl oração ou em bagas jovens, o fungo penetra na cutícula e permanece la-tente até o inicio da maturação da uva, quando a doença fi ca visível.

Os sintomas mais evidentes são ob-servados nos cachos na fase de ma-turação ou em uvas colhidas. Sobre as bagas atacadas surgem manchas circulares, marrom-avermelhadas, que posteriormente, atingem todo o ca-cho, deixando o grão de uva escuro e murcho. “Às vezes pode atacar alguns

grãos e outras, o cacho todo”, explica Garrido

Para o controle da podridão da uva madura recomenda-se a redução das fontes de inóculo do patógeno no vi-nhedo, com remoção e queima de ca-chos mumifi cados e das partes poda-das no inverno.

“O acompanhamento no parreiral é diário.”

Fábio Ferracini, produtor de uva e proprietário de uma vinícola em Penápolis (SP)

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AgroRodeio Foto: Leandro Gasparetti

No dia 18 de março, às 14 horas, no Recinto de leilões Anísio Ha-ddad, acon-

tece o segundo Lei-lão Astros da Arena, promovido pelo Médico Veterinário Paulo Belarmino. Este ano o Leilão abre a temporada de rodeios de 2015, trazendo para São José do Rio Preto (SP), os melhores e maiores nomes do rodeio, se falando em Touros de Pulo.

No leilão serão ofertados renoma-dos touros de rodeio, comprovados nos maiores rodeios do Brasil e criados pelos maiores tropeiros e empresários do ramo. Serão ofertados também, touros jovens e fêmeos de genética de pulo, que são fi lhos e fi lhas, netos e netas, irmãos e irmãs de renomados touros em atividade ou até mesmo de renomados touros que já morreram. Lembrando que os animais de genéti-ca serão todos comprovados com exa-mes de DNA, confi rmando seu paren-tesco com os touros divulgados.

TOUROS DE RODEIO, O SUCESSO ESTÁ DE VOLTA O sucesso foi tanto, que mais uma vez a capital do rodeio, São José do Rio Preto (SP), promove o Leilão Astros da Arena

No Primeiro Leilão, realizado no dia 12 de novembro do ano passado, cin-

quenta lotes foram disponibilizados. O evento foi um suces-so, foram mais de 365 mil em vendas e em um único touro foi pago 85 mil re-ais. Para esta edição queremos bater o recorde, a expecta-tiva é fechar em 400 mil reais em vendas. É muito importante este intercambio en-tre boiadas, porque

proporciona a possibilidade de negócios satisfatórios, tanto para os investidores quanto para os vendedores dos animais, disse Paulo.

O evento será fechado apenas para vendedores, compradores e convida-dos.

Local: Recinto Anísio Haddad, que fi ca na Rodovia BR -153, KM 71

Maiores informações, convites e re-servas de mesas: (17) 99772-5567 ou (17) 3308-1947 - Paulo Belarmino

Portal dos Tropeiros Leilões e Eventos e-mail: [email protected]

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AgroEsporte

Antes da largada da Copa Kaiser, em 2010, poucos apostariam que o Contel FC, integrante da

Série B, pudesse conquistar a elite, ou seja, a 1ª divisão.

Porém, ao fi nal de 2013, chegou ao seu objetivo e com certeza uma dis-puta de titulo passou raspando. Não fossem a falta de experiência e ansie-dade ao disputar uma semifi nal, o tro-féu poderia pender para o time azul e amarelo.

Mesmo assim, convém lembrar que o Contel teve campanhas brilhantes em 2010, 2011 e 2012, onde com poucos re-cursos, se solidifi cou em campeonatos no distrito de Ipiguá e na Zona Norte de Rio Preto, sempre brigando de igual para igual com os gigantes do nosso fu-tebol amador.

No ano passado, o presidente Fran-cisco Nunes, tinha muitas preocupa-ções, afi nal, não seria mérito nenhum

SIMPLES RECEITA ADOTADA NO CONTEL FC ESTÁ FUNCIONANDO

subir para elite em um ano e cair no outro. Organização e parcerias eram fundamentais para formar novo grupo e manter o time na 1ª divisão do futebol varzeano.

O contato através de parcerias trou-xe para grupo o empresário, Jean Gonçalves de Souza e, junto com ele, vieram também vários patrocinadores que acreditaram no projeto de formar e revelar jogadores de qualidade, que

em contra partida manteria a equipe no topo.

Parece que juntos encontraram a fór-mula certa e com uma excelente comis-são técnica, o Contel FC brigou de igual para igual com os grandes, revelando alguns atletas para o time profi ssional - já que este era também o objetivo -, além de manter na elite para 2015 e com certeza vai de agora em diante, brigar por títulos.

Foto: Oscar Oliveira

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A artrite-encefalite caprina, tam-bém conhecida como CAE, é uma doença que ataca todas

as raças de caprinos, em qualquer ida-de, tanto machos quanto fêmeas. Os principais afetados são os rebanhos de leite, por causa do regime de criação intensivo, que favorece a dispersão do vírus e a contaminação dos animais sa-dios.

A transmissão da doença acontece por meio da ingestão do colostro e do leite de cabras infectadas.

A CAE também pode se propagar por meio de fezes, saliva, sêmen e sangue de animais infectados.

Apesar de não existir cura ou trata-mento para a CAE, o criador pode usar medicamentos para aliviar os sintomas clínicos nos animais. Os sintomas mais frequentes são difi culdade para res-pirar e se locomover, emagrecimento crônico e pneumonia, fraqueza, restri-ção de movimentos, dor ao se locomo-ver e aumento do volume das articula-ções. Outros sintomas importantes são a mastite, caracterizada por endure-cimento da mama com diminuição da produção, chegando até a ausência de leite, além do emagrecimento progres-sivo dos animais afetados.

Pesquisas comprovam que a artri-te-encefalite caprina deixa os animais mais predispostos ao parasitismo gas-

AgroCaprinos Fonte: Embrapa

DOENÇA ATINGE CAPRINOS E AFETA A PRODUÇÃO DE LEITEOS SINTOMAS MAIS FREQUENTES SÃO DIFICULDADE PARA RESPIRAR E SE LOCOMOVER, EMAGRECIMENTO CRÔNICO E PNEUMONIA

trintestinal, aumentando a necessida-de de vermifugação em 60%, e mais gastos para o produtor. Outro prejuízo causado pela doença é a maior inci-dência de problemas pulmonares e de mastite, que compromete a produção de leite, mas não interfere no consumo alimentar.

A CAE provoca a desvalorização do rebanho e o produtor precisa repor mais precocemente os animais que

apresentam os sintomas da doença. Além disso, ele terá mais gastos com o controle da enfermidade e enfrentará barreiras comerciais para matrizes, re-produtores e sêmen. Para evitar a con-taminação do rebanho, os especialistas orientam que os criadores comprem animais apenas de áreas livres da doen-ça e exijam de dois a três testes soro-lógicos com resultado negativo, feitos no intervalo de 60 dias.

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AgroRodeio

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Foto: Donisete Reis

O número de inscritos superou a primeira etapa somando 1440 nas três modalidades, sendo

480 no Working Penning, 471 no Team Penning e 489 no Três Tambores.

Na categoria feminina do Três Tam-bores Amanda Salvatierra, de Guapia-çu/SP, marcou o melhor tempo e ven-ceu pela segunda vez. O trio vencedor do Team Penning é de Carneirinho/MG: Alceu, José Fábio e Tucura.

A terceira etapa do Campeonato está agenda para os dias 14 e 15 de março.

As inscrições podem ser feitas no site: www.campeonatobarretos.com.br

SEGUNDA ETAPA DO CAMPEONATO BARRETOS MOVIMENTOU PARQUE DO PEÃOCompetidores se reuniram na hípica do Parque do Peão nos dias 07 e 08 de fevereiro para participar da segunda etapa do Campeonato Barretos.

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Fonte e foto BBC do BrasilAgroNatureza

A crise hídrica que o Brasil atra-vessa põe em risco não só o abastecimento de suas cidades,

mas também a oferta de alimentos nos mercados do país, diz o brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da agência da ONU para agricultura e se-gurança alimentar (FAO).

“Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos”,

A crise hídrica que o Brasil atra-

FALTA D’ÁGUA AMEAÇA SEGURANÇA ALIMENTAR

diz Graziano. Segundo ele, a estiagem deve resultar em preços mais altos nas prateleiras nos próximos meses.

O chefe da FAO afi rma ainda que o Brasil terá de ampliar seus estoques de alimentos e privilegiar culturas mais re-sistentes a secas, fenômeno que deve se tornar cada vez mais frequente por

causa das mudanças climáticas.

Sobre como re-duzir os i m p a c t o s

das mudanças climáticas na produção agrícola, Graziano disse: estamos tra-balhando muito com a adaptação de culturas à seca. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, estatal ligada ao Ministério da Agricul-

Tenho desde 1987 uma pequena chácara perto de Campinas (SP) e

nunca meu poço tinha secado, cheguei a perder árvores frutíferas.

tura) já tomou essa iniciativa e está de-senvolvendo variedades até de arroz adaptado à seca.

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AGEAGEAGENDANDANDAeventoseventoseventos

CURSOS

03 a 05 de MarçoMontarias em Touros com

Adriano Moraes na Cia de Rodeio Madrugada em Itápolis/SP -

Informações com Matheus Carreiro (11) 98753-0000 (whatsApp).

Barra Mansa irá ministrar “Curso para Narradores de Rodeio”,

de 02 a 05 de Julho na Pousada Pau Impé em Barretos/SP, no curso será selecionado

os cincos melhores para narrar o rodeio junior da Festa do Peão de Barretos que acontece em Agosto.

Barra Mansa já realiza este curso desde 2001.

A realização é de Paulinho 1001, Departamento de Turismo de

Barretos com Apoio da Prefeitura Municipal e do clube Os Independentes.

Informações e Inscrições: (17) 9.9103 4418 | 9.8171 3007.

RODEIO / CAVALGADA / PROVAS CRONOMETRADAS

26ª Festa do Peão de Monções/SP 11 a 14 de Março

27ª Festa do Peão de Nova Granada/SP – 27 a 29 de Março

47ª Festa do Peão de Balsámo/SP De 29 de Abril a 02 de Maio

2ª Copa Rural Team Roping – 10 a 12 de Abril em Bataguassu/MS

15ª Prova do Issao – Rancho Quarto de Milha - 01 a 03 de Maio

em Presidente Prudente/SP

41ª Festa do Peão de Boiadeiro deColorado/PR

20 a 29 de Março

Rodeio Show Palestina 2015 27 a 30 de Maio - Palestina/SP

29ª Festa do Peão de Americana 03 a 14 de Junho

AgroInfo

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Fonte: Assessoria de Imprensa - Foto: Wenderson Araujo

A ministra Kátia Abreu recebeu no dia 06/01/2015 o cargo no Mi-nistério da Agricultura de Neri

Geller, que ocupou a pasta até o dia 01/01/2015. Durante o discurso de posse afi rmou estar pronta para dialogar com todos os segmentos envolvidos na in-dústria da agricultura e se comprome-teu a apoiar em qualquer circunstância quem deseja produzir, independente do tamanho da terra.

Além disso, Kátia estabeleceu três metas para sua gestão: desburocrati-zação da pasta, ampliação da classe média rural e consolidação do Plano Nacional de Defesa Agropecuária. Du-rante o discurso, Kátia afi rmou que o MAPA precisa oferecer condições para que o agricultor brasileiro possa apro-veitar as oportunidades dos mercados internacionais. Kátia disse ainda que é obrigação do Ministério da Agricultura viabilizar e dar condições para que to-das as empresas possam estar aptas para a exportação.

A ministra citou ainda alguns desa-fi os do setor, como a necessidade de ampliar a cobertura do seguro rural e o investimento em infraestrutura para escoamento da produção, e demons-trou confi ança nas respostas positivas que o setor vem dando ao mercado brasileiro.

Nascida em Goiânia e formada em

KÁTIA ABREU ASSUME O MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO!

Psicologia pela Universidade Católi-ca de Goiás, Katia Abreu entrou para o ramo do agronegócio com a morte repentina do marido em um acidente de avião, em 1987. Grávida e com dois fi lhos pequenos, Kátia viu-se, aos 25 anos, repentinamente responsável não apenas por sua família, mas pela fazen-da de onde tiraria seu sustento dali em diante. Ensinando pelo exemplo, mos-trou aos fi lhos Irajá, Iratã e Iana que fé, perseverança, esforço e trabalho ár-duo são pilares essenciais para o suces-so. Venceu a inexperiência no campo dos negócios e o desconhecimento na lida diária com a terra sem descuidar da família e hoje tem a felicidade de ver os fi lhos já criados e aproveitar a infância de sua primeira neta, Maria Eduarda.

Kátia Abreu é fi liada ao PMDB desde 2013 e foi reeleita para o Senado com 41,64% dos votos do estado do Tocan-tins. Kátia esta à frente da Confedera-ção Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) desde 2008 e foi a pri-meira mulher a assumir a presidência da entidade. Foi ainda a primeira mu-lher a ser escolhida para presidir a ban-cada ruralista no Congresso Nacional.

Ao tomar posse em Brasília, Kátia Abreu se tornou a primeira represen-tante do Tocantins a ocupar um minis-tério.

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AGEAGEAGENDANDANDAeventoseventoseventos

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EXPOSIÇÕES / ENCONTROS

11ª Expoagro 2015 - 05 a 08 de Março em Laranjeiras do Sul/PR

41ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial e 14ª Feira

Internacional – 05 a 15 de Março em Umuarama/PR

FEMAGRI - Feira de Máquinas Implementos e Insumos Agrícolas - 18 a 20 de março em Guaxupé/MG

55ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina -

Expolondrina 2015 – 09 a 19 de Abril em Londrina/PR

AgriShow - 22ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação

De 27 de Abril a 01 de Maio Ribeirão Preto/SP

ExpoZebu – 81ª Exposição Internacional de Gado Zebu

Produtos / Serviços - 03 a 10 de Maio em Uberaba/MG

Facilpa - Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial - 08 a 17 de

Maio em Lençóis Paulista/SP

Expo Fernandópolis – 14 a 24 de Maio – Fernandópolis/SP

LEILÕES:

891º Leilão de Gado de Corte da Leilopec – Gado de Corte – 22 de

Fevereiro na Estância Leilopec em Uberaba/MG

Leilão Nova Geração – Agropecuária JPZ & Convidados Especiais – 28 de Fevereiro no Restaurante Panela de

Pedra em Pedro Leopoldo/MG

Leilão Virtual Online Tourinhos – Terra do Leite – “Touros

Holandeses” – 23 de Março ás 19hs www.zonarural.tv

5º Leilão Quarter Horse In Family 06 de Junho na Villa Rica em

São José do Rio Preto/SP

Segundo o Ministério da Agricultu-ra as taxas de juros para fi nancia-mento do Programa de Moderni-

zação da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadei-ras (Moderfrota) vão permanecer inal-teradas até junho de 2015. A decisão foi tomada em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) realizada no dia 30 de dezembro/2014

Com a decisão, será mantida em 4,5% a.a e 6,0% a.a as taxas efetivas de juros, respectivamente, para o produtor rural cuja renda anual é de até R$ 90 milhões e superior a R$ 90 milhões. Os prazos de reembolso mantiveram-se em até 8 anos para aquisição de itens novos e em até 4 anos para os usados.

Com o Moderfrota, o agricultor pode

fi nanciar a compra de itens novos, en-tre eles, tratores e implementos asso-ciados, colheitadeiras e suas platafor-mas de corte, além de equipamentos para preparo, secagem e benefi ciamen-to de café. É possível fi nanciar ainda a compra de itens usados como tratores e colheitadeiras com idade máxima de 8 e 10 anos, respectivamente, pulveri-zadores autopropelidos e plantadeiras e semeadoras, com idade máxima de 5 anos.

O limite de crédito é de 90% do va-lor dos bens objeto do fi nanciamento, sendo que, para produtores que são benefi ciários do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pro-namp), o limite será de 100%.

TAXA DE JUROS DO MODERFROTA É MANTIDA ATÉ JUNHO DE 2015

AgroInfo Fonte: Ministério da Agricultura - Foto: Banco de imagens Valtra

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Fonte: ConabAgroCultura

PRODUÇÃO DE CAFÉ DEVE VARIAR ENTRE 44,11 E 46,61 MILHÕES DE SACAS EM 2015

Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) a primeira estimativa de safra de

café, divulgada no dia 13 janeiro, proje-ta que, este ano, o Brasil deverá colher uma safra entre 44,11 a 46,61 milhões

de sacas de 60 kg de café benefi cia-do. O resultado pode apresentar uma redução de 2,7%, caso seja alcançado a menor projeção ou, ainda, um aumen-to de 2,8%, se comparado o limite supe-rior aos 45,34 milhões de sacas da safra anterior, considerada a produção de arábica e conilon.

A redução foi observada no café conilon, que registra queda entre 8,8% e 6,3%. A diminuição pode se verifi car, devido às questões climáticas. A forte estiagem no fi nal da safra anterior e o intenso frio durante a fl orada da safra atual interferiram de maneira negati-va na produtividade. Já o café arábica pode apresentar um crescimento que varia de 0,6% a 6,5%. O resultado é refl e-xo do crescimento da cultura na Zona da Mata mineira e na produção no Pa-raná.

Estimada entre 32,50 e 34,40 milhões de sacas, a produção de café arábica corresponde a 75,1% do volume de café

produzido no país, e tem como maior produtor o estado de Minas Gerais, com o volume variando entre 22,36 e 23,61 milhões de sacas. Já a produção do conilon, contabilizada entre 11,61 e 12,21 milhões de sacas, representa 24,9% do total nacional e tem como maior produtor o Espírito Santo, com uma produção entre 8,52 e 8,96 mi-lhões de sacas.

Área - O plantio em termos nacionais deve ocupar uma área em produção de 1,94 milhões de hectares, apresentan-do uma ligeira queda de 0,6% em rela-ção à safra passada, com uma redução de 12,07 mil hectares. Minas Gerais con-centra a maior área plantada de 973,58 mil de hectares, predominando a es-pécie arábica, com 98,64% do total no estado. Isto representa 49,63% da área cultivada no país. A segunda colocação é do Espírito Santo, com 435,27 mil hec-tares. A área do conilon, no estado, é de 283,05 mil hectares.

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AgroCultura Fonte: Embrapa

O sistema de produção integra-ção Lavoura-Pecuária (iLP) visa integrar os componentes pecu-

ário e agrícola (em rotação, consórcio e sucessão) na mesma área, em um mes-mo ano agrícola ou por vários anos. Um dos objetivos do iLP é buscar soluções efi cazes para o setor produtivo. A re-cuperação de pastagens degradadas é uma das recomendações essenciais para que o produtor mantenha uma boa produtividade sem precisar expan-dir a área plantada.

O pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas/MG), Antônio Mar-cos Coelho, esclarece que na maioria das regiões produtivas do Brasil predo-mina o solo com baixa fertilidade natu-ral e com alta acidez. Em consequência, ocorre a necessidade de importação de fertilizantes. Para a safra de 2011/2012 foi necessário importar 70% dos insu-mos, o que representou um gasto de nove bilhões de dólares. “Esse percen-tual tem crescido a uma taxa de 4% ao ano no Brasil. Por isso, para reverter essa situação, é necessário construir a fertilidade dos solos, usando tecnolo-gias mais efi cientes, que permitam re-duzir o uso de fertilizantes”, afi rma.

O manejo da fertilidade do solo co-meça com uma boa amostragem para análise química e física de fertilidade. O

SOLO BEM NUTRIDO GERA MAIS LUCRO AO PRODUTOR

diagnóstico da análise permitirá fazer um planejamento da adubação, consi-derando as culturas que vão compor os sistemas de produção, a exemplo do milho consorciado com a brachia-ria. “Temos que observar também as exigências nutricionais das culturas e compor o solo com os nutrientes ne-cessários para a cultura mais exigente. Isso nos dá como retorno maior susten-tabilidade do sistema e ganhos econô-micos”, coloca Antônio Marcos.

O calcário e o gesso agrícola são dois insumos utilizados para corrigir o solo. Assim como para fazer a calagem, o resultado da análise de solo permitirá mensurar, também, a necessidade ou não de aplicação de gesso. A quantida-de de gesso é determinada após a ve-rifi cação do grau de acidez na camada subsuperfi cial do solo, abaixo dos 20 cm de profundidade. “Se essa camada apresentar grau de acidez que preju-dique a planta, bem como baixo teor de cálcio, é justifi cado o uso do gesso agrícola. O gesso proporcionará uma melhoria da fertilidade do solo e maior desenvolvimento do sistema radicular da planta. Consequentemente, haverá maior tolerância da cultura aos perío-dos de défi cit hídrico”, orienta Antônio Marcos.

O representante da Agronelli – In-

sumos Agrícolas, João Donizette do Amaral Júnior, ressalta que o gesso agrícola é um fertilizante condiciona-dor de solos, porque é uma fonte efi -ciente de cálcio e enxofre, promove maior desenvolvimento radicular em profundidade e permite a redução da saturação por alumínio. “O gesso agrí-cola aumenta a efi ciência agronômica no aproveitamento dos fertilizantes e promove maior resistência da planta à seca e maior acesso ao volume de água e nutrientes disponíveis no solo”, diz.

Ao fazer o planejamento da adu-bação para o cultivo de gramíneas o produtor deve observar, na análise la-boratorial, todos os micronutrientes necessários para o solo e dar especial atenção aos elementos zinco e boro, que são limitantes para a produtividade do solo. Antônio Marcos alerta para a necessidade de se fazer a adubação ni-trogenada de cobertura, principalmen-te para o cultivo de gramíneas como o milho e a brachiaria para pastagem. Para isso, o produtor precisa observar o resultado da análise química do solo e determinar qual potencial produtivo deseja alcançar na safra. “As exigências nutricionais das culturas em relação aos componentes nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) também devem ser avaliadas” afi rma.

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O DNA do Agronegócio

22ª Fe i ra In te rnac iona l de Tecno log ia Agr íco la em Ação

www.agrishow.com.br /agrishow

22ª Fe i ra In te rnac iona l de Tecno log ia Agr íco la em Ação

De 27 de Abril a 01º de Maio Das 8h às 18h - Ribeirão Preto - São Paulo

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AgroRodeio Foto: Leandro Gasparetti

Uma entidade sem fi ns lucrativos, com o principal compromisso aos bons tratos dos animais e

com o objetivo de criar e fornecer tou-ros de pulos, atuando na melhoria das festas de rodeio, a ABTR (Associação Brasileira dos Criadores de Touros de Rodeio), tem como presidente o em-presário e dono de boiada Paulo Emílio Marques.

Com a associação os eventos passa-rão a ser fi scalizado, um médico vete-rinário, contratado pela entidade, vai fi scalizar as condições que o evento dispõe aos animais, como curral, bre-tes e transportes.

Segundo Guto Paglione, primeiro se-cretário da associação e também dono de boiada, a entidade tem como obje-tivo fortalecer e defender o touro de pulo, o touro que tem índole para pu-lar. Nós da ABTR temos o compromis-so com os bons tratos e bem estar dos touros, nossa missão é atuar de forma profi ssional, mantendo os touros sau-dáveis e garantindo qualidade aos con-tratantes. Nossa intenção é provar que os touros são atletas e possuem índole para pular, disse Paglione.

A ABTR deixa claro que touro de ro-deio não sofre qualquer tipo de maus tratos como vem sendo abordado ul-timamente. A associação conta como vinte e sete associados, os mais impor-tantes e renomados tropeiros do Bra-sil, com aproximadamente 1.000 tou-ros em atividade, realizando mais de 750 eventos ano em todo o país.

É imprescindível dizer que um touro de rodeio, que às vezes chega a custar 100 mil reais, é maltratado. O animal tem alimentação balanceada, chega a comer quase 7 kg de ração por dia, mais 5 kg de silo de milho, além de pasto a vontade, ainda, a maioria, faz natação e cooper, o acompanhamento veterinário é obrigatório.

Maiores Informações: (17) 99789-0198

TOUROS DE RODEIO AGORA TEM ASSOCIAÇÃO!

João Eduardo F. Cassandre, Conselho fi scal, o Presidente Paulo Emílio Marques e Guto Paglione, Primeiro Secretário

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AgroCultura

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Está confi rmada a presença do can-tor country norte americano Gar-th Brooks em Barretos durante a

60ª Festa do Peão. O show terá renda revertida para o Hospital de Câncer e está agendado para o dia 22 de agosto, primeiro sábado do evento. Os valores de ingressos ainda não estão defi nidos.

O diretor geral do Hospital de Câncer de Barretos, Henrique Prata, declarou que esperou 13 anos para realizar o sonho de trazer o astro internacional para Barretos em uma ação voltada à Fundação Pio XII mantenedora da ins-tituição. “Sonhei um dia encontrar-me com ele e ter a oportunidade de apre-sentá-lo ao nosso projeto. Em 2011,

GARTH BROOKS FARÁ SHOW EM PROL DO HOSPITAL DE CÂNCER NA 60ª FESTA DO PEÃO DE BARRETOSAPRESENTAÇÃO ACONTECE NO DIA 22 DE AGOSTO. ÍDOLO NORTE-AMERICANO JÁ SE APRESENTOU EM BARRETOS EM 1998

após uma pausa, ele voltou a tocar em Las Vegas/EUA e eu tive o privilégio de estar em um de seus shows intimistas, conseguindo acesso para encontrá-lo. Ele me deu o tempo necessário para expor os meus planos. Pedi um show em prol da instituição e o uso da ima-gem para fazer o projeto”, contou. Brooks, de imediato, apoiou a causa e disse que doaria o show ao Hospital quatro anos mais tarde, quando inicias-se a turnê internacional.

Henrique informou também que convidou o cantor norte-americano para conhecer o Hospital de Câncer. “Eu ainda pedi a presença dele no Hos-pital. Ele apertou a minha mão em um

Jerônimo Muzetti, presidente deOs Independentes

Foto: André MonteiroAgroRodeio

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Henrique Prata diretor do Hospital de Câncer de Barretos com o

cantor Garth Brooks

GARTH BROOKS FARÁ SHOW EM PROL DO HOSPITAL DE CÂNCER NA 60ª FESTA DO PEÃO DE BARRETOSAPRESENTAÇÃO ACONTECE NO DIA 22 DE AGOSTO. ÍDOLO NORTE-AMERICANO JÁ SE APRESENTOU EM BARRETOS EM 1998

gesto claro de compromisso aceito. Garth Brooks, o maior astro da música de todos os tempos, vem em 2015 para visitar a instituição, conhecer o nosso trabalho e realizar o tão aguardado show.”

O grande show acontecerá no Está-dio de Rodeios, no Parque do Peão. Esta parceria da Associação Os Inde-pendentes com a Fundação Pio XII já

acontece há 25 anos. Desde 1990 um dia da Festa do Peão de Barretos tem o valor arrecadado com a venda de in-gressos doado integralmente para o Hospital de Câncer da cidade. “Temos orgulho de ter em nossa cidade uma instituição de saúde que é referência em todo o país. Usamos a força da Festa do Peão de Barretos, que atrai turistas de todo o mundo, para ajudar

o hospital a cumprir sua missão que é atender gratuitamente seus pacientes com padrão de qualidade de primeiro mundo”, declarou Jerônimo Luiz Mu-zetti, presidente de Os Independentes.

A Festa do Peão de Barretos aconte-ce de 20 a 30 de agosto.

Mais informações www.independen-tes.com.br/festadopeao

Fotos: Divulgação

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AgroEmpresa

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COWBOY NO MUNDO DA MODATato Silvério se apaixonou pelo mundo country na época em que foi apresentador de um programa voltado para o mundo do rodeio. A partir daí o empresário criou as marcas Lemon Horse e Muares.

MUNDO DA MODA

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Fotos: André

Desde a década de 80, Marcelino e Áurea Silvério trabalham no mer-cado da moda. Seus fi lhos Tato

e Amanda foram criados neste ramo e deram sequencia ao trabalho dos pais. Os irmãos estão à frente do Grupo Sil-verius que atualmente soma 12 marcas de roupas, dentre elas: Patronus, Le-mon Horse, Muares, Mandamentus, Diaconia, Adventus, Epifania, Aviva-mento, Flor do Fogo, Flor do Sol, World Light e Silverius, fabricadas nos estilos clássico e esporte fi no e também aten-dem os públicos evangélico e country.

Recentemente as marcas Silverius e Lemon Horse lançaram as calças jeans para homens e mulheres.

O Grupo Silverius sempre prezou pela qualidade sem esquecer o diferen-cial nos modelos e padronização dos tecidos “Nós estamos sempre acom-panhando as tendências que agradam

nosso público, sem esquecer a linha tradicional de camisas, e nossa fabri-cação especial com colarinho italiano e americano em algodão 120” explica o empresário.

A princípio todo o trabalho foi vol-tado para o mercado atacadista, com duas lojas em São José do Rio Preto e quatro espalhadas pela região Sul do país, localizadas em Maringá, Cianorte e Brusque. O Grupo Silverius tem pro-jetos para abrir novas lojas nas regiões Norte e Nordeste.

Devido a grande procura pelas mar-cas, foi inaugurada a primeira loja de varejo Silverius no Praça Shopping em Rio Preto e está expandindo para outros shoppings na cidade, além de ingressar a Silverius no ramo de Fran-chising “Vamos expandir para o Brasil inteiro ainda este ano!” ressalta Tato Silvério.panhando as tendências que agradam

LEMON HORSE:A marca é voltada para o público

country que preza os estilos descolado e moderno, mesclando o tradicional - usado em rodeios e eventos do seg-mento - com estamparias atuais, além dos tecidos que são de primeira linha.

MUARESA marca também é voltada para o pú-

blico country com o foco no tradicional muladeiro, que enfrenta dias de caval-gada e ao fi nal promovem a Queima do Alho, dando preferência para camisas confortáveis, facilitando as longas jor-nadas a cavalo.

Para este ano de 2015, além das cal-ças jeans, o Grupo Silverius traz novida-des nas estamparias, novos formatos de xadrez e novas opções de tecidos, além de acessórios como bonés.

PARCERIA QUE DÁ CERTOAs marcas Lemon Horse e Mua-

res vem se destacando no mundo sertanejo e a prova disso são os parceiros Barra Mansa, locutor de rodeios, o “Tenor das Arenas”

que narra rodeios de renome re-gional e nacional, como a maior

Festa do Peão da América Latina, em Barretos.

Já na música, a dupla Max & Ricardo que faz suces-

so no Noroeste Paulista também veste a marca “Para nós é um prazer ter como parceiras as marcas Lemon Hor-se e Muares, que vestem muito bem e acompanham a tendência do mundo sertanejo” comenta Ricardo.O empresário Tato

Silvério faz questão de frizar “As calças da

Lemon Horse, recém lan-çadas, seguem o padrão de

jeans reto e cores mais escuras voltadas para os amantes do ro-deio.”

Acompanhe as novidades do Grupo Silverius nas redes sociais: facebook/gruposilverius instagram: @camisariasilverius

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AgroAssociação

MARCELO ÁRTICO É O NOVO PRESIDENTE DA ABCTOs associados da Associação

Brasileira dos Criadores de Ta-bapuã elegeram no dia 12 de de-

zembro a nova diretoria para a gestão 2015/2017. A entidade será presidida a partir de 13 de fevereiro de 2015 pelo criador e engenheiro civil Marcelo Ár-tico.

Os demais membros da diretoria elei-ta são: vice-presidentes Paulo Alexan-dre Cornélio de Oliveira Brom, Sabino Siqueira da Costa, Waldemar Antônio de Arimatéia, Fabiano Churchill Nepo-muceno César e José Coelho Vitor, o diretor administrativo fi nanceiro João Trivelato Neto, o diretor de Marketing Marcos de Oliveira Germano e o diretor Técnico Marcio Henry Gregg.

“Faremos uma gestão participativa e queremos trabalhar dentro do espí-rito de quem preside a ABCT é a raça Tabapuã, ou seja, todos os criadores. O objetivo principal é alavancar a raça por meio da melhoria genética e de sua disseminação por todo país, proporcio-nando crescimento de produção e um ganho ainda mais expressivo na sua comercialização. Estamos juntos. Novo Tabapuã a partir de 2015”, assegura Ár-tico.

SOBRE O TABAPUÃFoto: Divulgação

Suas origensO Tabapuã é uma raça brasileira fruto de cruzamentos entre o gado mocho nacional e animais de origem indiana. Foi na década de 40, no município de Tabapuã (SP), que a raça assumiu as características que perduram até hoje. Mas sua história começa em 1907 na re-gião de Leopoldo de Bulhões, no esta-do de Goiás. O fazendeiro José Gomes Louza se interessou pelos reproduto-res zebus e importou alguns animais da Índia. Os irmãos Saliviano e Gabriel Gui-marães, de Planaltina, adquiriram três desses touros e iniciaram cruzamentos com o gado mocho de seu próprio re-banho. Dali surgiram os primeiros ze-buínos mochos no Brasil. Em 1912, vá-rios desses animais já eram expostos

na Feira da Cidade de Goiás. Já na década de 30, Lourival Louza, neto de José Gomes, se dedicou ao cru-zamento desses animais com o Nelore e deu origem ao gado anelorado mo-cho ou baio mocho, como fi cou conhe-cido. O sangue do Guzerá e do Gir fo-ram introduzidos mais tarde e também fazem parte da formação do Tabapuã.Nos anos 40 o gado mocho começou a se espalhar por outras regiões.Júlio do Valle, proprietário da Fazenda São José dos Dourados, levou alguns desses animais de Goiás para São Pau-lo e presenteou o amigo Alberto Or-tenblad, da Fazenda Água Milagrosa, em Tabapuã (SP), com um garrote ze-buíno mocho.

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O crescimento do TabapuãCom interesse em desenvolver bovi-nos com melhores qualidades, a família Ortenblad criou em 1943 um planeja-mento zootécnico elaborado. Cem ma-trizes Nelore foram separadas para as experiências com o touro T-0, como foi chamado o garrote mestiço. Os traba-lhos e resultados foram registrados em detalhes. Foi a partir desses cruzamen-tos que a coloração branco-acinzenta-da do Nelore predominou nos animais, que permaneceram sem chifres como o gado mocho.Os bons resultados chamaram a aten-ção do mercado nos anos seguintes. Em 1970, o Ministério da Agricultura re-comendou que o Tabapuã fosse incluí-do entre as raças zebuínas, ainda como “tipo”. A Associação Brasileira de Cria-dores de Zebu (ABCZ), então, foi encar-regada de realizar o registro genealógi-co da espécie. Em dez anos, o Tabapuã precisaria mostrar através de análises e provas as características que o diferen-ciavam de outros zebuínos.

O reconhecimento da raçaEntre 1970 e 1980, o Tabapuã ganhou 80% das pesagens de que participou e em 1981 foi defi nitivamente reconhe-cido como raça. O terceiro neozebuí-no a ser formado no mundo, depois do Brahman e do Indubrasil. Por ser o primeiro entre esses a surgir a partir de um planejamento específi co, o Ta-bapuã é considerado a maior conquis-ta da zootecnia brasileira dos últimos cem anos.A raça Tabapuã têm características im-portantes e interessantes: o aspecto de ser mocho, precocidade, grande habilidade materna, docilidade, exce-lente conformação e acabamento de carcaça e permitindo efetuar estraté-gias efi cientes para a pecuária de ciclo curto. Nota-se que existe uma verten-te pela tipo de pecuária que o Tabapuã comprova e possibilita.Em 2014, o Agronegócio no Brasil apre-sentou evolução signifi cativa nos seus distintos setores, fato que não foi di-ferente a raça Tabapuã, e os criadores tem muitos motivos para comemorar. Ao longo do ano foram realizados 30 leilões com faturamento acima de 8 milhões de reais, totalizando a comer-cialização de 685 machos com média de venda de R$6.230,00, bem como a venda de 838 fêmeas com média supe-rior a R$4.980,00.Além disso, a atividade de inseminação artifi cial obteve ganhos expressivos, superando cento e dez mil doses co-mercializadas com emprego signifi cati-vo nos cruzamentos industriais.

Fotos: Leandro Gasparetti

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AgroMercado

Plantio comercial de eucaliptos transgênicos pode colocar o Bra-sil na vanguarda deste setor no

mundo. Processo de análise está quase na reta fi nal.

A Suzano pode obter aprovação nos próximos meses para o plantio comer-cial de eucaliptos transgênicos no Bra-sil. O processo de análise está quase na reta fi nal. Se aprovado, colocará o Brasil na vanguarda desse segmento no mundo.

A Comissão Técnica Nacional de Bios-segurança (CTNBio) informou que o processo da Suzano foi debatido na última reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), vinculada ao Ministério de Ciência de Ciência, Tecnologia e Inovação, no fi m do ano passado.

Agora, será discutido novamente na próxima reunião das subcomissões ve-getal e ambiental, antes de ir à reunião plenária, que vai deliberar a aprovação ou não do plantio.

O presidente da companhia, Walter Schalka, acredita que a decisão plená-ria deve ocorrer ainda neste primeiro trimestre. A Futura Gene, empresa 100% controlada pela Suzano, com uni-dades em Itapetininga (SP), na China e em Israel, fez testes que comprovaram que o eucalipto transgênico oferece um ganho de 20% na produtividade fl o-restal.

“Com a liberação, podemos optar pela redução de ciclo do eucalipto, de sete para cinco anos e meio, uma vez que as árvores crescem mais rápido, ou colher em sete anos, com uma redução da área plantada de fl orestas”, disse Schalka. A diminuição da área fl orestal, segundo o executivo da Suzano, é uma tendência mundial para cortar custos entre as empresas do setor.

Agro

Plantio comercial de eucaliptos transgênicos pode colocar o Bra-sil na vanguarda deste setor no

mundo. Processo de análise está quase na reta fi nal.

EUCALIPTO TRANSGÊNICO

PODE SAIR AINDA ESTE ANO

Fonte: Painel Florestal

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AgroMercado

Os preços baixos no mercado da borracha natural, uma das prin-cipais difi culdades enfrentadas

pelos heveicultores ao longo do ano passado, devem continuar até o fi nal da safra atual. Uma das justifi cativas para este cenário é o enfraquecimen-to do consumo em decorrência do au-mento do estoque mundial que atingiu a marca de três milhões de toneladas (27% da demanda). No Brasil, os prin-cipais fabricantes de pneus decidiram dar férias coletivas aos seus funcioná-rios a partir de dezembro, assim como as fábricas de automóveis, o que acar-retou o aumento da permanência da borracha natural no pátio das usinas de benefi ciamento e de algumas fabrican-tes de pneus.Para o diretor executivo da Apabor (Associação Paulista de Pro-dutores e Benefi ciadores de Borracha), Heiko Rossmann, as perspectivas não são animadoras.

Ainda de acordo com Rossmann, o preço médio no campo deve melho-rar, mas ainda abaixo do mínimo fi xa-do pelo governo federal (R$ 2,00 por quilo), o que reforça a necessidade de auxílio.

Desta forma, a Apabor – braço exe-cutivo da Abrabor (Associação Brasi-leira de Produtores e Benefi ciadores de Borracha Natural) – participou ati-

PREÇO DA BORRACHA DEVE SE MANTER EM BAIXAvamente da conquista da continuida-de da subvenção econômica por meio dos leilões de Pepro para a heveicul-tura, um dos mecanismos da Política de Garantia de Preços Mínimos, que assegura renda ao produtor e abasteci-mento do mercado. A associação tem atuação intensa junto aos órgãos fede-rais e estaduais, como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo para o auxílio à cultura da seringueira.

Como resultado do trabalho desem-penhado por diretores da Apabor e da Abrabor, o governo federal publicou no Diário Ofi cial da União a portaria interministerial que autoriza a continui-dade da subvenção econômica para a borracha natural (por meio dos leilões de Garantia de Preço Mínimo) durante o ano de 2015. Segundo o diretor exe-cutivo da Abrabor e diretor de Comu-nicação da Apabor, Fernando do Val Guerra, “o desafi o foi grande, pois a portaria teve de tramitar em três minis-térios e ser publicada ainda na vigência dos ministros anteriores, já que com novos titulares e novas equipes (2015) o trabalho praticamente começaria de novo, o que poderia deixar o setor descoberto por um grande período em plena safra”, comenta.

A heveicultura terá R$ 20 milhões para as operações de Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor) em 2015. A subvenção tem como objetivo atender os produtores na comerciali-zação da borracha natural nos estados em que os preços estiverem abaixo de R$ 2,00 o quilo de borracha natural com DRC de 53%. Agora, com a portaria publicada, mais R$ 20 milhões estão ga-rantidos para os leilões de 2015. O pri-meiro leilão de subsídio de 2015 deve ocorrer no fi nal deste mês. A Apabor está preparada para atender ao seu as-sociado, orientando e ajudando na ges-tão dos documentos necessários para participar dos leilões, graças ao acordo de cooperação fi rmado com uma corre-tora de São Paulo.

MercadoEstima-se que tenham sido produzi-

das 165 mil toneladas de borracha na-tural em 2014, cerca de 10% menos do que o esperado no início da safra. O volume menor está relacionado a pro-blemas como períodos de estiagem prolongados no interior de São Paulo e ocorrência de pragas no sul da Bahia. As perspectivas são de que, neste ano, as chuvas sejam melhor distribuídas e, assim, espera-se que a produção al-cance a marca de 190 mil toneladas de borracha.

PreçoO preço médio do coágulo com teor

de borracha seca de 53% em dezembro foi de R$ 1,40/kg no interior paulista, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O valor representa uma queda de 39,1% sobre dezembro de 2013, quando se registrou a média de R$ 2,30/kg. Não houve alte-ração em relação ao mês de novembro de 2014. O preço do GEB-10 em dezem-bro de 2014 foi de R$ 4,29/kg, contra R$ 5,83/kg em dezembro de 2013; queda de 26,4%. A Conab aponta que o pre-ço do GEB-10 deveria ser de R$ 6,30/kg para que o segmento produtor se desenvolva bem. Ou seja, o preço atual é 31,9% abaixo do preço indicado como ideal, retratando assim um cenário

APABOR E ABRABOR CONQUISTARAM CONTINUIDADE DA SUBVENÇÃO ECONÔMICA PARA GARANTIR PREÇO MÍNIMO

“Estimo que o preço do GEB-10

[Granulado Escuro Brasileiro n.10] deva ultrapassar R$ 5,00

por quilo somente no quarto trimestre de 2015, pois não existe nenhum fundamento

para que os preços subam no mercado

internacional”Heiko Rossmann

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PREÇO DA BORRACHA DEVE SE MANTER EM BAIXAcomplexo para as usinas de benefi cia-mento.

Sobre a AbraborA Associação Brasileira de Produto-

res e Benefi ciadores de Borracha Na-tural (Abrabor) foi fundada em abril de 2014, em São Paulo, e tem como mem-bros, além da Apabor, a Associação dos Produtores de Borracha Natural de Goiás e Tocantins (Aprob-GO/TO), a Co-operativa Agrária de Cafeicultores do Sul de São Paulo (Casul), a Cooperativa dos Produtores de Borracha do Espíri-to Santo (Coopbores), a Cooperativa Ouro Verde Bahia (Coopeverde) e a Co-operativa dos Seringalistas do Espírito Santo (Heveacoop).

Sobre a ApaborA Apabor é uma sociedade civil sem

fi ns lucrativos, criada em 1992, com

atuação em todo o território nacional e com sede em São José do Rio Preto/SP. A associação é hoje um órgão impor-tante de fomento e proteção do setor da borracha. Representa todos os seg-mentos da produção ao benefi ciamen-to e tem uma agenda constante de par-ticipação e propostas junto aos órgãos representativos do setor, dentre eles a Câmara Setorial da Borracha Natural,

Fotos: Divulgação

APABOR E ABRABOR CONQUISTARAM CONTINUIDADE DA SUBVENÇÃO ECONÔMICA PARA GARANTIR PREÇO MÍNIMOem Brasília. A entidade intensifi cou sua atuação junto aos órgãos federais e es-taduais, como o Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Secretaria da Agricultura e Abasteci-mento do Estado de São Paulo. Busca promover a cultura da seringueira em diversas regiões do Brasil, por meio da realização ou apoio a eventos, como o Workshop Seringueira.

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AgroTecnologia

Com base em dados toxicológicos, a nova versão do programa de software, batizado de ARAquá,

apresenta como resultado quocientes de risco para organismos aquáticos e consumo da água pela população. Água contaminada equivale a água in-disponível. Tão importante quanto o acesso ao recurso natural é preservá-lo em condições de potabilidade. Base-ado nesse princípio, um software de-senvolvido pela Embrapa batizado de ARAquá avalia os riscos da aplicação de agrotóxicos sobre os corpos hídri-cos subterrâneos, os lençóis freáticos e aquíferos, e também os superfi ciais, como rios, córregos e lagos.

Criado na Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP), atualmente o pro-grama é desenvolvido e aperfeiçoado pela Embrapa Gestão Territorial, loca-lizada em Campinas (SP), e pode ser baixado gratuitamente no site desta unidade (link abaixo).

O produto está disponível a qual-quer interessado e é destinado espe-cialmente a órgãos ofi ciais de controle ambiental, organizações ambientais, empresas ligadas ao setor agropecuá-rio e profi ssionais que trabalham com gestão ambiental.

Um dos maiores usuários do ARA-

SOFTWARE PROTEGE A ÁGUA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

quá é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-nováveis (Ibama) que o emprega na avaliação de riscos ambientais de agro-tóxicos no processo de registro para uso e na reavaliação de produtos que já estão no mercado.

Os dados de entrada necessários para as simulações são de fácil obten-ção e a interface do ARAquá com o usuário é amigável. O cadastramento de condições do clima, propriedades do solo e situação do terreno permite que os cálculos sejam feitos para con-dições brasileiras.

Com base em dados toxicológicos, a nova versão do ARAquá apresenta como resultado quocientes de risco para organismos aquáticos e consumo da água pela população. Para cada um deles o software apresenta um quo-ciente. Caso a concentração estimada daquele produto na água estiver acima do nível aceitável, o valor aparecerá grifado em vermelho.

Se o resultado não for uma concen-tração perigosa, ele será mostrado com um grifo verde, ou ainda em ama-relo, representando risco potencial em casos específi cos. “Um exemplo de in-dicação amarela são os casos de risco somente se o corpo hídrico abrigar es-

pécies ameaçadas de extinção. Se for essa a situação, o ARAquá apresenta o quociente grifado em amarelo com a respectiva explicação”, comenta o analista Rafael Mingoti, da Embrapa Gestão Territorial, um dos desenvolve-dores do programa.

“Não adianta ter água em abundân-cia se ela não estiver potável. A quali-dade da água é tão importante quanto a sua quantidade, nesse sentido essa ferramenta auxilia justamente na pre-servação dos corpos hídricos sem con-taminação”, analisa o gerente geral da Embrapa Gestão Territorial, o pesqui-sador Claudio Spadotto, que concebeu o ARAquá.

A equipe agora trabalha no ARAquá-Geo, uma versão que faz os cálculos com dados georreferenciados, apre-sentando os resultados em mapas. O desenvolvimento do ARAquá conta com parceria da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadu-al Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) e da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec), ambas no município de Botucatu (SP).

Para baixar o ARAquá, acesse: http://www.sgte.embrapa.br/produtos/ara-qua.php

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SOFTWARE PROTEGE A ÁGUA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

Foto: Fábio Reynol/Divulgação Embrapa

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AgroPesquisa

Imagine colocar uma pizza no forno sem precisar retirar a embalagem plástica. A película que a envolve é

composta por tomate e, ao ser aqueci-da, vai se incorporar à pizza e fazer par-te da refeição. Esse material já existe e foi desenvolvido por pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP) que fi ze-ram películas comestíveis de diferentes alimentos como espinafre, mamão, goiaba, tomate e pode utilizar muitos outros como matéria-prima. O trabalho de pesquisa foi desenvolvido no âmbi-to da Rede de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio (AgroNano) e recebeu investimentos da ordem de R$200 mil.

“Podemos utilizar rejeitos da indús-tria alimentícia para fabricar o material, isso garante duas características de sustentabilidade: o aproveitamento de rejeitos de alimentos e a substituição de uma embalagem sintética que seria descartada”, afi rma o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, pesquisa-dor Luiz Henrique Capparelli Mattoso, que coordenou a pesquisa, ressaltando que o trabalho de desenvolver fi lmes a partir de frutas tropicais é pioneiro no mundo.

O material tem características físicas semelhantes aos plásticos convencio-

EMBALAGEM COMESTÍVEL

nais, como resistência e textura, e tem igual capacidade de proteger alimen-tos. Porém, o fato de poder ser inge-rido abre um imenso campo a ser ex-plorado pela indústria de embalagens. Aves envoltas em sacos que contêm o tempero em sua composição, sachês de sopas que podem se dissolver com seu conteúdo em água fervente e mui-tas outras possibilidades.

A diferença está na matéria-prima. O plástico comestível é feito basicamente de alimento desidratado misturado a um nanomaterial que tem a função de dar liga ao conjunto. “O maior desafi o dessa pesquisa foi encontrar a formu-lação ideal, a receita de ingredientes e proporções para que o material tives-se as características de que precisáva-mos”, conta o engenheiro de materiais José Manoel Marconcini, pesquisador da Embrapa que participou do traba-lho.

Ele explica que os alimentos usados como matéria-prima passam pelo pro-cesso de liofi lização. Trata-se um tipo de desidratação na qual, após o con-gelamento do alimento, toda a água contida nele se transforma do estado sólido diretamente ao gasoso, sem passar pela fase líquida. O resultado é

um alimento completamente desidra-tado com a vantagem de manter suas propriedades nutritivas. Ela pode ser aplicada aos mais diferentes alimentos como frutas, verduras, legumes e até alguns tipos de temperos, o que expli-ca a grande diversidade de matérias-primas comestíveis, o que imprime o sabor e a cor da embalagem.

Mattoso acredita que o plástico co-mestível também poderá contribuir para reduzir outro problema: o desper-dício de alimentos. Além de resíduos em condições de uso que a indústria alimentícia não utiliza, há muitos vege-tais que deixam de ser comercializados por não apresentar bom aspecto visual mesmo estando em condições de con-sumo. “Esses vegetais que iriam estra-gar na prateleira podem ser matéria-prima para a embalagem comestível”, acredita o especialista que já vislumbra parceiros entre as empresas do ramo para que os resultados alcançados em laboratório seja desenvolvido como produto comercial.

Para ele, a nova embalagem tam-bém pode receber matéria-prima de um mercado em franca expansão, o de alimentos prontos. Mattoso conta que esse é um ramo que produz muitos

Pesquisador Luiz Henrique Mattoso e os estudantes de mestrado Marcos Lorevice e Caio Otoni mostram o fi lme e a sua matéria prima

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EMBALAGEM COMESTÍVELFotos: Flávio Ubiali - Fonte: Embrapa

resíduos como cascas e pequenos pe-daços. Ele dá como exemplo as chama-das cenouretes que são esculpidas em pequenos pedaços de cenoura. Para o

especialista, as sobras desse processo poderiam virar matéria-prima para um plástico com a leguminosa.

O desenvolvimento do material foi

fruto de um trabalho de duas décadas, quando começaram os estudos em ci-ência dos materiais na Embrapa Instru-mentação.

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AgroRodeio

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AgroCulturaFonte: Brapex

Devido ao longo período de estiagem que têm ocorrido, desde o ano passa-do, principalmente no estado de São Paulo, os agricultores tem procurado outras opções de aproveitamento das áreas que estão ociosas, principal-

mente nos canaviais, já que o clima infl uenciou drasticamente no desenvolvimento das plantações.

Na região de São José do Rio Preto, no interior paulista alguns agricultores re-solveram adotar o cultivo da Melancia Forrageira que possui baixo custo e alta produção em climas com poucas chuvas, além de ajudar na alimentação dos ani-mais, como os bovinos, ovinos, caprinos, equinos, bubalinos, mas principalmente

os porcos. Servida no cocho, na quantidade adequada, o animal pode a engordar de 1 a 1,5 kg ao dia.

A melancia possui 10% de proteína e se mantém produtiva por um longo período, sendo bem adaptada a todas as regi-ões do Brasil. A melancia é originária da África e foi trazida para o Brasil pelos escravos, onde se adaptou às condições do Nordeste e se espalhou através de cruzamentos naturais

com outros tipos de melancia. Desidratada, a melancia tem seu período de estocagem ampliado para quatro anos, enquanto

depois de colhida o tempo máximo de conservação, em seu estado natural, não ultrapassa um ano. Com 2 kg (cerca de 10.000 sementes), se planta 1 hectare, que pode render de 25 a 80 toneladas, ideal para engorda.

MELANCIA DE PORCO BOA OPÇÃO PARA CLIMAS

SECOS E ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS

os porcos. Servida no cocho, na quantidade adequada, o animal pode a engordar de 1 a 1,5 kg ao dia.

A melancia possui 10% de proteína e se mantém produtiva por um longo período, sendo bem adaptada a todas as regi-ões do Brasil. A melancia é originária da África e foi trazida para o Brasil pelos escravos, onde se adaptou às condições do Nordeste e se espalhou através de cruzamentos naturais

com outros tipos de melancia. Desidratada, a melancia tem seu período de estocagem ampliado para quatro anos, enquanto

Foto: Leandro Gasparetti

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AgroRodeio

A Rédeas é um esporte onde o Brasil é destaque. Evento de âmbito mundial, que aconteceu

de 28 de novembro e 6 de dezembro, o 2014 NRHA Futurity & Adequan® North American Affi liate Championship Show levou brasileiros para o Oklahoma Sta-te Fair Park, em Oklahoma City, por mais um ano. Dentro e fora das pistas a bandeira verde e amarela chamou atenção.

Defendendo as nossas cores, come-çaram a competição 16 conjuntos na categoria Aberta, em meio a cerca de 400 cavalos. O prêmio para o campeão da Aberta Nível 4 foi de US$150.000,00 e a premiação total chegou a mais de US$2.500.000,00! Várias nacionalida-des encontram-se e entram em pista em busca do mesmo sonho. Era o título

BRASILEIROS ARREBENTARAM NO NRHA FUTURITY 2014!

quer amante da Rédeas, Gabriel Diano marcou um 224 na fi nal, terminando a competição em segundo lugar Nível 4 e primeiro nos Níveis 3 e 2. Sua montaria foi Wimpy Chic, animal também de um brasileiro. Completam a lista dos fi na-listas que representaram nossas cores: Nivel4 - 11° lugar - Chexmaster - Franco Bertolani - 219,5; 14° lugar - Meradas Shining - Eduardo Salgado – 218,5; 14° lugar - Late Night Stopper - Franco Ber-tolani – 218,5. Nivel 3 - 5° lugar - Mera-das Shining - Eduardo Salgado – 218,5; 5° - Blu Spark - Gabriel B Diano – 218,5; 13° lugar - Magnums Vegas Dream - Fer-nando Salgado - 215,5. Nivel 2 - 4° lugar - Meradas Shining - Eduardo Salgado – 218,5; 4° - Blu Spark - Gabriel B Diano – 218,5. Informações:

www.nrhafuturity.com.

LUCIANA OMENAJornalista Especializada em [email protected]

máximo da temporada neste esporte.Pela primeira vez, quatro competido-

res brasileiros foram para a fi nal e dois deles com dois animais. Melhor partici-pação brasileira da história. E olha que temos feitos incríveis, como o Futurity de 2011 onde a estrela foi Gunner Boy, cavalo brasileiro.

Final com casa cheia, o mundo intei-ro ligado, ao vivo ou através da trans-missão via internet. Eu, claro, mais uma vez acompanhei minuto a minuto tudo que aconteceu lá, seja por relatos via facebook, whatsapp ou pelo próprio site da NRHA. Estava atrás da tela do computador, mas a emoção foi a mes-ma de como tivesse ao vivo.

E o evento foi encerrado de forma brilhante, com uma participação fan-tástica dos brasileiros. De arrepiar qual-

Fotos: Watenberry/NRHA

Procuro nas minhas colunas comentar assuntos onde o cavalo ou o competidor brasileiro são destaque. Normalmente, eventos internacionais de grande porte onde tenham brasileiros

chamam atenção e por isso gosto de mostrar ao leitor que não somos apenas o país do futebol!

BRASILEIROS FINALISTAS DO NRHA FUTURITY

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BRASILEIROS FINALISTAS DO NRHA FUTURITY

O hipismo é um esporte muito an-tigo, praticado por um homem e seu cavalo. Desde os Jogos

Olímpicos Antigos ele era praticado como competição.

É o esporte da cumplicidade entre o cavaleiro/amazonas e seu cavalo, onde os 2 se tornam um.

Imagine então poder praticar este esporte clássico em um local em com-pleta harmonia com o meio ambiente e acompanhado de instrutores e animais preparados.

O Centro Hípico Crepúsculo, hípica instalada em São José do Rio Preto ofe-rece essa oportunidade; possui duas pistas equipadas para hipismo, equita-ção e tambor.

Com pouco mais de três anos de cria-ção o Centro Hípico tem como fi loso-fi a aliar a prática esportiva equestre à natureza e respeito aos animais, ofe-recendo bem estar e qualidade de vida através da parceria homem e animal.

“Além das pessoas que nos buscam para aprender a arte de montar, rece-

AgroEsporte Foto: Leandro Gasparetti

HIPISMO O ESPORTE DA CUMPLICIDADEbemos pessoas em nossa hípica que relatam vários problemas sendo dores físicas ou emocionais;com a equitação e toda a interação com os animais a melhora é clara e rápida, sendo mais do que uma prática esportiva, é uma ver-dadeira terapia”, afi rma Gisele Polotto, uma das coordenadores do espaço que divide administração e treinamento com o instrutor Cleber Barbosa.

Na hípica, além do hipismo, temos a equitação lúdica desenvolvendo des-de cedo nas crianças o fortalecimento e correção postural, equilíbrio, concen-tração, autoconfi ança e respeito pelos animais.

O melhor de tudo, não é preciso ter um cavalo para praticar o esporte já que a hípica oferece os animais;não ter o cavalo não é mais desculpa para não ir aprender e praticar um dos esportes mais belos do mundo.

Porem para quem tem seu próprio cavalo o Centro Hípico possui hospe-dagem de animais em suas cocheiras que são bem estruturadas; tendo aco-

modação dos animais para descanso, aposentadoria, doma, treinamento, re-cuperação e a prática esportiva.

Qualidade de vida, esporte, saúde, bem estar e diversão.

Centro Hípico Crepúsculo de São José do Rio Preto.

Visite, exercite-se e encante-se. Faça – nos uma visita em São José

do Rio Preto, visite nossa página do Fa-ceBook www.facebook.com/centrohi-picocrepusculo ou entre em contato pelos tel. (17) 98135 1339 / 99616 3246.

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AgroCultura

A moagem de cana-de-açúcar para safra brasileira 2015/16 deve atingir a 642 milhões de tonela-

das, cerca de 14 milhões de toneladas a mais em relação à de 2014/15, conforme divulgou em coletiva para jornalistas, o presidente da DATAGRO Consultoria Agrícola, Plínio Nastari.

Apesar do baixo volume de precipita-ção deste o início deste ano, a produção

VOLUME DE MOAGEM DE CANA DEVE ATINGIR 642 MILHÕES DE TONELADAS, DIZ DATAGRO

de cana-de-açúcar está se desenvolvi-mento de forma regular. Dessa manei-ra, a primeira estimativa da DATAGRO aponta para uma produção de açúcar no Brasil de 35,48 milhões de tonela-das. No acumulado, a região Centro-Sul do país deverá produzir 32 milhões de toneladas de açúcar, enquanto na re-gião Nordeste produzira 3,48 milhões de toneladas.

ETANOLConforme prevê a DATAGRO, a pro-

dução de etanol na safra 2015/16 atin-girá um acumulado de 29,11 bilhões de litros, de todo Brasil. A produção do biocombustível já havia batido seu primeiro recorde com 28,19 bilhões de litros em 2014/15. E, a partir deste cená-rio, há expectativas de que o próximo período seja mais alcooleiro, com cres-

CONSULTORIA DIVULGA PRIMEIRA ESTIMATIVA E APONTA PARA UMA SAFRA 2015/16 MAIS ALCOOLEIRA

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Foto: Leandro Gasparetti - Fonte: DATAGRO

VOLUME DE MOAGEM DE CANA DEVE ATINGIR 642 MILHÕES DE TONELADAS, DIZ DATAGRO

cimento de 2%. “Nesta safra, vamos testar os limites de produção de eta-nol”, afi rma Plinio.

O maior consumo de etanol hidra-tado, que registrou elevação de mais de 20%, tem estimulado este segmen-to. Oaumento da mistura de anidro na gasolina, que deve passar de 25% para 27% ou 27,5%, além o impacto da alteração do regime de ICMS incidente sobre a gasolina e o etanol hidratado, no estado de Minas Gerais, também têm infl uenciando positivamente este segmento. “O impacto destas medidas é determinante para o balanço ofer-ta-demanda de etanol, impactando o mix de produção”, afi rma Plinio. Ele também completa: “O crescimento da

frota fl ex no mercado também impac-tarão nesta oferta. Atualmente, a frota de veículos fl ex cresceu em 67%”.

Além disso, o aumento da CIDE trou-xe uma esperança ao setor sucroe-nergético, pois há a possibilidade de maior competividade do etanol fren-te à gasolina. “A CIDE abre espaço de competitividade para o hidratado em até 70%, pela correção dos preços e pelo aumento do consumo”, declara Nastari.

Entretanto, Plinio alerta: “O retorno da tributação ainda não e sufi ciente para mudar as perspectivas do setor. Enquanto não houver políticas públi-cas, também não haverá investimen-tos. O setor precisa ter confi ança no

mercado. Ações como esta apenas da-rão um folego para o pagamento das dívidas, mas não a recuperação total do setor”.

USINASCom a crise que assola o setor desde

2008, usinas tem que lidar com que-da de produção e consequentemente fecham suas portas. Nos últimos seis anos, 83 usinas pararam de operar. Se-gundo a DATAGRO, na próxima safra de 2015/16, mais nove usinas devem encerrar suas atividades. “Em moa-gem, isso já signifi cou uma perda de mais de 75 milhões de toneladas”, fi -naliza o presidente da DATAGRO.

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SOCIAL WESTERN

AgroSocial

Por Leandro Gasparetti

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Fotos: Leandro Gasparetti

1 - Pedro Chama, Guilherme Rocha e Léo do Reis 2 - Jorge Cury Neto, Jorge Cury e Aluminio Almeida 3 - As duplas Walter & Renan e Israel & Rodolff o 4 - Jerônimo Muzetti com o cantor Juliano Cezar 5 - Marcos e Gustavo Mioto 6 - Glaucio Antonio Ribeiro, Marcio Silveira, Celso Heli Moreira, Dalva Borges S. Moreira e Antonio Valentim Del Arco 7 - O casal Nelson Lima Bu-cater e Ana Paula Bucater 8 - Fabio Alves e Renato Espreafi co 9 - Renato e Luciane Carmo, João Vitor Ferreira, Cissa Purini e Tony Homsi 10 - Wilson Dario, Ivone Amparo, Paul Erick, Fanny Miriam, Jose William (Pepe), Eva Cardenas e Jonny Vladimiro Marin

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11 - Paulo Belarmino, Durval, Cleiton Camargo e Davi 12 - O pecuarista Nelson Ariza 13 - Lincoln Ribeiro e Maria Izildinha 14 - As duplas Maycon & Renato e Fabrício & Fernando 15 - Ellus Bruno Menghini com Paulo Emílio Marques 16 - Fabrício Gava, Idério Garcia e Marcinho Guimarães 17 - José Candeo e Dr. Adaulto Luiz Lopes 18 - Wagner Ternura, o cantor Fiduma e Gilvan Costa (Baxim) 19 - Antonio Carlos Salvatierra, Fábio Cristal e Claudio Marquini 20 - Jean Gonçalves, Cristiane Balura e o fi lho Pedro Balura de Souza 21 - A dupla Carreiro & Capataz com Ailton Ferreira e Valdecir de Sá 22 - João Candido Carvalho, José Henri-que Vieira, Halim Atique Netto e Sérgio Expressão 23 - Silvano Alves, Francisco Félix e Guilherme Marchi

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A ultima tendência do mundo country são as Western T-Shirts elas invadiram o guarda roupa

das cowgirls, elas viraram as queridi-nhas no mundo western fashion. A clássica e básica camiseta branca foi reinventada e agora ganhou brilho,s-trass, tachas, bordados, cores e aces-sórios e até mesmo mensagem e sím-bolos sobre a country life.

Colocar uma simples T-Shirts pode render muito estilo ao seu visual, atual-mente as camisetas que abordam ilus-trações, desenhos e frases de efeito são as que estão em alta.

T-Shirts mega sofi sticada que tanto da pra usar dia a dia ou ir para a balada.

Patricia Marchiwww.blogpatycowgirl.com.br

AgroModa

AS T-SHIRTS VIRARAM SINÔNIMO DE ESTILO NO MUNDO COUNTRY

Fotos: Divulgação

Para não errar no look para a balada, usar cores escuras,acessórios, bolsa de franja e brilhos. é uma combinação perfeita. Para o dia a dia nada como um jeans básico ou legging, vale com shorts jeans e de couro.

Agora o que não pode faltar que fi ca mega fashion é a poderosa jaqueta de couro que da um look mega elegante nas T-Shirts.

As T-shirts vem sendo um dos maio-res símbolos de liberdade de expres-são e informalidade, passou agora a assumir uma função de “comunicar com palavras”, uma maneira de se ex-pressar, transmitindo mensagem qua-se pessoais de cada um....

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