Jornal Sicoob Central Cecremge - 222

Controles

Central aprimora processo

de AuditoriaPáginas 4 e 5

Solidariedade

Sistema Ocemg lança campanha

do Dia C 2014Página 9

Cooperativismo

Sicoob Crediserv realiza evento

para delegadosPáginas 10 e 11

Ano XVII No 222Abril/2014

A cerimônia de certificação do Programa de Ca-

pacitação (PC) e de formatura da turma de MBA em

Gestão de Cooperativas de Crédito aconteceu no dia

4 de abril, no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte,

com a presença de aproximadamente 250 convida-

dos e representou mais um avanço de qualidade do

Sicoob Central Cecremge e de suas filiadas.

Na abertura da solenidade, o diretor-presidente

da Central, Luiz Gonzaga Viana Lage, parabenizou

os alunos pela determinação e persistência e os in-

centivou a continuarem no caminho cooperativista.

“Queremos e esperamos de vocês novas diretrizes e

uma dinâmica inovadora que impulsione ainda mais

o cooperativismo de crédito”, enfatizou.

O presidente do Sistema Ocemg e paraninfo de

ambas as turmas, Ronaldo Scucato, também parabe-

nizou os formandos e a Central pelos resultados al-

cançados. “As cooperativas estão no mercado fazendo

negócios e elas têm um compromisso antes do negó-

cio: compromisso com a honestidade e com a ética.

Os desafios começam a partir de agora e vocês farão

o diferencial nas questões estratégicas cooperativistas,

aplicando muito bem o que lhes foi ensinado”, disse.

Veja mais informações sobre a formatura na maté-

ria das páginas 6 e 7.

Central certifica alunos do Programa de Capacitação e do MBA

Evento

Informativo da Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. Sicoob Central CecremgeAv. do Contorno, 4.924, 3o andarFuncionários - Belo Horizonte - MGCep: 30.110-032 Tel.: (31) 2104-8700 - Fax: (31) 2104-8701e-mail: [email protected]

Diretoria Executiva:Diretor-presidente: Luiz Gonzaga Viana LageDiretor Administrativo e deDesenvolvimento:Márcio Olívio Villefort PereiraDiretor de Supervisão e Controle:Alfredo Alves de Oliveira MeloDiretor Comercial e Financeiro:Samuel Flam

Conselheiros de Administração:Carla Maria Gonçalves Corrêa Generoso César Augusto MattosCharles Dake Guimarães Gonçalves Cristiano Felix da Silva Darcy da Silva Neiva Filho Hélio Alves de Rezende Jacson Guerra Araújo Nelson Soares de MeloRamiro Rodrigues Ávila JúniorRonaldo Siqueira Santos Urias Geraldo de Sousa

Conselheiros Fiscais: Antônio de Ávila e Silva João Carlos LeiteOsmano Diniz FrançaPedro-Waldo Fernandes de Cunha Rui Rezende SouzaZélia Maria Alves Rabelo

Superintendente Financeiroe de Negócios: Geraldo Martins AlvesSuperintendente de Supervisão e Normas: Vilmar José Peters

Redação e editoração: A2 Comunicação & Marketing(31) 3243 8660 - www.a2bh.com.brProjeto gráfico: Caroline Iglesias Jornalista Responsável: Cristiane Prado - Mtb 06389 JP/MGColaboração: Marinha Luiza - Mtb 18448 JP/MGIlustração: Wenderson SobreiraEdição: Karla Brandão, Anderson Moreira e Lorena Lage

CTP e impressão: ImprimasetTiragem: 1.000 exemplares

As matérias assinadas são de inteiraresponsabilidade de seus autores.

Expediente

Novos Conselheiros do Sicoob Confederação

tomam posse

s novos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal

do Sicoob Confederação tomaram posse no dia 31 de março,

em solenidade realizada no Centro Corporativo Sicoob, em Brasília.

Henrique Castilhano Vilares assume a presidência do Conselho de

Administração, cargo que foi ocupado durante seis anos por José Salvino

de Menezes.

Em seu discurso, o novo presidente destacou o trabalho desenvolvido

pelo seu antecessor. “Salvino foi um grande líder, pois assumiu a instituição

em um momento difícil. Foi nosso timoneiro nas águas turbulentas que o

Sicoob enfrentou há alguns anos. Com tempestividade e calma, nos con-

duziu à tranquilidade atual”, reconheceu.

Henrique Castilhano afirmou que, apesar dos desafios da gestão,

ele está confiante, pois contará com o apoio de toda a sua equipe técnica

e seus parceiros. “Temos uma grande equipe representada pelos presiden-

tes das Centrais de Cooperativas. Além disso, o Bancoob e o Sicoob pos-

suem técnicos do mais alto gabarito. Certamente, um dos nossos maio-

res desafios é trabalhar para que o Sicoob esteja presente em 100% dos

estados brasileiros. O Sicoob está em todo o país, exceto nos estados de

Sergipe, Ceará e Roraima. Nossa meta é chegar nesses mercados em três

anos. Para isso conto com todos vocês”, conclamou.

O Conselho Fiscal é composto por José Evaldo Campos, Carlos Edil-

son Santana dos Santos e Marino Delgado, como membros efetivos; e por

Iris Fernando de Castro, Ricardo Ferreira e Mary Virgínia, como suplentes.

O mandato tem vigência até 2015.

No Conselho de Administração (foto abaixo, a partir da esquerda) as-

sumem Jadir Giroto, Francisco Greselle, Henrique Castilhano Vilares, José

Alves de Sena e Manoel Messias da Silva, com mandado até 2017.

2 Informativo do Sicoob Central Cecremge - Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais

3Informativo do Sicoob Central Cecremge - Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais

Mudança

om o intuito de se aproximar dos

cooperados e aprimorar o desem-

penho no atendimento, o Sicoob

Copesita (CECM dos Empregados das Em-

presas e Prestadores de Serviço do Grupo

ArcelorMittal) acaba de mudar o endereço

da sua sede.

As atividades da nova unidade, que

está localizada à Rua Vinte de Novembro,

no 110, no Centro de Timóteo, iniciaram no

dia 22 de março. O espaço conta com uma

área de 480 m2, em um ambiente moderno e aco-

lhedor. Com o apoio de uma equipe de 22 funcio-

nários e mais caixas e ATMs, as operações financei-

ras dos cooperados se tornaram ainda mais ágeis.

A instalação de balcões na área de atendimento

também garantiu mais segurança e conforto aos

associados.

O diretor-presidente da Singular, Paulo Rober-

to Drumond Guerra, explica que o quadro social

do Sicoob Copesita cresceu muito nos últimos

anos e a antiga sede (também localizada em Ti-

móteo) já não comportava a demanda dos asso-

ciados. “Além disso, a limitação do espaço físico

nos impedia de incrementar o portfólio de pro-

dutos e serviços e, consequentemente, atender o

público com excelência.”

Com localização estratégica, o novo endereço

é um sonho antigo da diretoria, que sempre quis

imprimir em Timóteo um novo conceito de insti-

tuição financeira. “Essa mudança é uma conquista

enorme, porque avançamos muito em condições

estruturais, atendimento de excelência, praticidade

e conforto, pautado em aspectos logísticos favorá-

veis aos nossos cooperados. É com muito orgulho

que visualizo o crescimento da nossa Cooperativa.

Isso demonstra que o cooperativismo de crédito

tem papel de grande importância, que gera ótimos

resultados e agrega valor à vida dos associados”,

destaca o diretor-presidente.

Atualmente, com mais de 4 mil associados e 47

anos de atuação no município, a expectativa da Sin-

gular é aumentar o seu quadro social em 20% até o

final de 2014.

O diretor Comercial da Cooperativa, Roberto

Mafra Couri, reforça que a partir de agora o Sicoob

Copesita fortalecerá a sua atuação em Timóteo,

disponibilizando uma ampla carteira de soluções

financeiras. “Mais do que conforto e amplitude,

ofereceremos produtos e serviços que até então

não eram comercializados, em especial os que são

voltados para pessoas jurídicas. Dessa forma, espe-

ramos impulsionar o dinamismo nos negócios dos

nossos associados”, garante.

O Sicoob Copesita ainda não promoveu a inau-

guração oficial da nova sede. O evento acontecerá

em breve, com a presença de associados, autorida-

des da cidade e do cooperativismo.

Sicoob Copesita inicia atividades da nova sede em Timóteo


Controles

linhando-se aos

modelos e pro-

cedimentos do

Sicoob Confederação,

a Gerência de Supervisão

Direta (GSD) do Sicoob

Central Cecremge apri-

morou a metodologia dos

processos de Auditoria

que realiza nas cooperati-

vas filiadas.

As mudanças são re-

sultado de um treinamen-

to que aconteceu no dia

14 de fevereiro, na sede

da Central, com o apoio do gerente de Auditoria do

Sicoob Confederação, Vinícius Gasparino Rezende.

Na ocasião, foi apresentado o modelo de Planeja-

mento de Auditoria proposto pela Confederação,

com o objetivo de maximizar os resultados in loco.

A equipe da Supervisão Direta participou do Workshop

GSD–2014, entre os dias 24 e 28 de março, quando foi

definido todo o plano de trabalho para o ano.

Como explica o gerente de Supervisão Direta da

Central, Warley Mateus de Oliveira, anteriormente

uma equipe de dois ou mais auditores, dependendo

do porte da cooperativa, realizava o trabalho in loco

na singular por aproximadamente uma semana. Em

seguida, produziam os relatórios na própria Central.

Com o novo procedimento, está sendo solicita-

do às filiadas o envio prévio de alguns documentos

para a avaliação dos auditores, garantindo assim a

antecipação de algumas análises e apontamentos.

“Com essa documentação em mãos, a atuação do

auditor em campo passa a ser mais bem direcio-

nada, permitindo que ele saiba, de antemão, em

quais pontos a auditoria deve ser mais aprofundada.

Isso facilita a análise e otimiza o trabalho da equipe”,

ressalta Warley Mateus.

Para garantir o sucesso do novo modelo, War-

ley enfatiza a importância do envolvimento das

cooperativas com o processo, destacando que as

singulares precisam disponibilizar os documentos

solicitados em tempo hábil e com o detalhamento

mais completo possível. “O trabalho e o relatório

de Auditoria confere mais segurança aos gestores.

Por isso, ao contribuir para que esse processo se efe-

tive com a maior transparência possível, a singular

também está garantindo a melhor adequação de

seus processos internos e a perenidade do seu ne-

gócio”, afirma.

Como acontecia anteriormente, diante dos pos-

síveis apontamentos da Auditoria, a cooperativa

deverá apresentar seu Plano de Ação para suprimir

as falhas apontadas no relatório, bem como manter

acompanhamento contínuo para a regularização de

inconsistências detectadas.

A Central ainda oferece às cooperativas o proces-

so de acompanhamento de pós-auditoria, relativo

aos trabalhos de Auditoria realizados pela Central e

Auditoria Externa, previstos no artigo 3o da Circular

3.400/2008 do Banco Central. “Esse acompanhamen-

to leva em consideração as ações descritas nos res-

pectivos planos de ação e prazos estabelecidos, sen-

do que, sempre que necessário, serão solicitadas às

filiadas, via e-mail, documentações e comprovações

a respeito das regularizações dos acompanhamen-

tos”, orienta o gerente.

Central aprimora metodologia dos processos de Auditoria

O gerente de Supervisão Direta da Central, Warley Mateus de Oliveira, com sua equipe de auditores e assistentes durante o Workshop GSD-2014


O Programa de Auditoria da Central para 2014

foi composto por, aproximadamente, 210 pontos

de análise, divididos em dez capítulos, que abor-

dam como principais assuntos: Políticas, Gover-

nança, Plano de Negócios, Situação Econômico-

Financeira, Produtos e Serviços, Exigências Legais

e Regulamentares, Sistema de Controles Internos e

Lavagem de Dinheiro.

A maior atenção das análises da Auditoria

continua sendo focada na carteira de crédito das

singulares. “Esse item concentra a maior parte do

risco da cooperativa, por isso deve ser analisado

com o máximo cuidado”, explica o gerente de Su-

pervisão Direta.

A carteira de crédito continua sendo o foco principal da Auditoria

Marco

Quadro social do Sicoob Copermec cresceu 150% em apenas quatro anos

undado em 1998, o Sicoob Copermec (Co-

operativa de Crédito de Livre Admissão da

Região do Circuito do Campo das Vertentes),

completará no mês de julho, 16 anos de atuação e

acaba de ultrapassar a marca dos 10 mil associados.

A Singular surgiu da iniciativa de 22 empresários

da cidade de Cláudio, com o objetivo inicial de ofere-

cer crédito sem burocracia e com taxas acessíveis, e

logo passou a contribuir também para o desenvolvi-

mento e crescimento sociocultural e econômico de

toda a região.

“O Sicoob Copermec desenvolve seu trabalho fo-

cado em uma gestão de negócios que beneficia não

somente a instituição, mas todos os cooperados e,

consequentemente, a comunidade em geral”, res-

salta o presidente do Conselho de Administração da

Cooperativa, Adarlan Rodrigues Fonseca (foto).

Em 2010, quando recebeu a autorização para

atuar como Cooperativa de Livre Admissão, contava

com 4.052 cooperados. Com a abertura do quadro

social, esse número cresceu mais de 150% em ape-

nas quatro anos.

Para Adarlan Rodrigues, além dos benefícios ofe-

recidos pelo Sicoob Copermec, a abertura para a Livre

Admissão contribuiu

express ivamente

para alcançar esse

resultado, já que per-

mite que qualquer

pessoa – Física ou

Jurídica – possa reali-

zar operações finan-

ceiras na instituição.

“Além disso, foi pre-

ciso desenvolver um

bom planejamento, somado ao comprometimento e

ao trabalho em conjunto de nossos funcionários, coo-

perados e parceiros”, afirma.

“O novo sistema também permitiu à Cooperativa

atuar em uma área maior, envolvendo grande parte

das cidades vizinhas de Cláudio e região, facilitando

a abertura de novos PAs e a expansão da marca”,

completa o coordenador de Marketing do Sicoob

Copermec, Silvério Franklin.

Atualmente com três pontos de atendimento em

Cláudio, a Singular atende também as cidades de

Carmópolis de Minas, Itaguara, Itapecerica, Oliveira,

Carmo da Mata, Rio Manso e São Francisco de Paula.


Formação

Programa de Capacitação e MBA reforçam 5o princípio cooperativista

ara dar início à cerimônia de certificação do

Programa de Capacitação (PC) e do MBA

em Gestão de Cooperativas de Crédito,

o diretor Administrativo e de Desenvolvimento do

Sicoob Central Cecremge e patrono da turma do PC,

Márcio Villefort, destacou que o momento era de

alegria, comemoração e agradecimento, atendendo

ainda ao princípio cooperativista de educação, for-

mação e informação. “Sabemos do esforço e sacrifí-

cio que vocês fizeram para conquistar mais esta vitó-

ria. Com certeza valeu a pena! Desejo que consigam

aplicar todo este aprendizado no dia a dia de suas

cooperativas e em suas vidas.”

Em seguida, o presidente do Bancoob, Marco Au-

rélio Almada, fez uma retrospectiva sobre o coopera-

tivismo de crédito e frisou que o segmento está equi-

parado aos dos bancos convencionais. “Porém, temos

o nosso diferencial, que são as pessoas que acreditam

no cooperativismo de crédito, no atendimento que

essas pessoas prestam ao associado, na doutrina co-

operativista e nos ideais que essas pessoas carregam.

Portanto, estou lisonjeado por presenciar esta forma-

tura, porque vocês são o verdadeiro diferencial do co-

operativismo de crédito”, finalizou Almada.

Antes da entrega dos diplomas, feita por Márcio

Villefort, a oradora da turma do PC, Daniela Miranda

relembrou os momentos de interação dos alunos

e defendeu o amor pelo cooperativismo. “Destaca-

mos o ato de cooperar para o bem comum, não so-

mente como a ação de contribuir ou colaborar, mas

também como algo muito além: a paixão pelo que

somos e pelo que fazemos. Pela convivência desses

anos e pelos laços que formamos, nos cumprimen-

tamos por acreditar que ninguém está só. Caminha-

mos juntos. Pensamos em conjunto. Somos coope-

rativistas de paixão. Hoje, podemos dizer que não

somos mais os mesmos. O despertar dessa paixão,

por dividir as experiências e adquirir conhecimentos,

nos ajudou a crescer e a enriquecer como pessoas e

como profissionais.”

Na segunda parte da cerimônia, a diretora geral

da Faculdade Novos Horizontes, professora doutora

Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo, fez a aber-

tura solene da formatura dos 19 alunos do curso de

MBA em Gestão de Cooperativas de Crédito. “Vocês

têm o compromisso de estimular colegas, coope-

rados e outros funcionários para que trilhem esse

mesmo caminho da formação”, afirmou, destacando

ainda que, com o título, os alunos se tornam aptos a

serem professores de graduação.

A oradora da turma de MBA, Maria Lúcia Rezen-

de Milhorato, agradeceu a todos os formandos pelos

momentos de convívio, risadas, aprendizados, con-

flitos, trabalhos que, no final, se transformaram em

crescimento mútuo. “Pe-

dimos também, sempre,

a benção de Deus para que

sejamos protagonistas da

continuidade da história

do cooperativismo, com o

mesmo entusiasmo e ale-

gria que o dia de hoje está

nos propiciando.”

Na sequência, o pro-

fessor da Faculdade No-

vos Horizontes e patrono

da turma, Tueli Rodrigues

Tavares, fez a entrega do


AGO do Bancoob aprova as contas de 2013 e elege novo Conselho Fiscal

Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Ban-

coob aconteceu no dia 8 de abril, em Bra-

sília. Na reunião, os dirigentes da instituição

estabeleceram a verba global de remuneração dos

conselheiros e da diretoria, aprovaram as contas re-

ferentes ao exercício de 2013 e fixaram as metas de

desempenho gerais e individuais dos administrado-

res para 2014.

Fazem parte do Conselho Fiscal, até a AGO de

2015, os representantes dos acionistas preferencia-

listas, César Augusto Mattos, como membro efetivo,

e Márcio Olívio Villefort Pereira, como suplente. Já os

representantes dos acionistas minoritários são Ede-

mar Fronchetti, para cargo efetivo, e Hermes Barbieri,

para suplente.

Para representar os acionistas majoritários e

controladores foram eleitos, como membros efeti-

vos, Renato Altino Paiva Neto, Flávio Vaz de Lima e

Ismael Perina Júnior e, como suplentes, Jaqueline

Azevedo Gomes, Ricardo Ferreira da Silva e Sigue-

toci Matusita.

No decorrer dos trabalhos da Assembleia,

os acionistas majoritários e minoritários aprovaram

a proposta de destinação do lucro líquido de 2013

e definiram o critério de avaliação de desempenho

dos administradores, que será o mesmo utilizado

para os funcionários do Bancoob. Nesse caso, se-

rão observadas as competências, habilidades e as

atitudes, como iniciativa, criatividade, liderança e

autogestão.

Decisões

diploma aos alunos do MBA.

A cerimônia também foi prestigiada pelo asses-

sor de gabinete do Deorf (Departamento de Orga-

nização do Sistema Financeiro) do Banco Central,

Romeo Eugênio de Lima, e pelo diretor da Dialétika

Fenômenos Organizacionais, Inocêncio Magela.

Os cursos de formação do Sicoob Central

Cecremge contaram, desde a idealização, com o in-

centivo do Sistema Ocemg, mostrando, mais uma

vez, a parceria existente com a Central e o compro-

misso com a educação cooperativista em Minas

Gerais.

Educação

Sicoob São Francisco coordena projeto de educação em Morada Nova de Minas

Projeto dissemina conhecimento dentro e fora da sala de aula

O Programa de Educação Cooperativista pro-

põe a abordagem do cooperativismo como um

tema transversal inserido nas disciplinas regulares

da grade curricular da rede municipal de ensino.

Em sala de aula serão abordados assuntos que fazem

alusão ao setor, utilizando atividades de leitura, in-

terpretação e produção de textos, filmes, músicas,

debates e trabalhos em grupo.

Também estão previstas atividades extraclasse,

como concurso literário, promoção de eventos artís-

ticos e culturais e participação no Dia de Cooperar e

outros eventos do município.

Para o diretor Administrativo da Singular, José Eus-

táquio Marcelino, a educação proporcionará a con-

tinuidade do cooperativismo, “pois formará futuros

cooperados e dirigentes mais críticos e atuantes, fa-

zendo valer os valores e princípios desta doutrina tão

importante para o desenvolvimento da humanidade.”

nteressado em promover um projeto edu-

cacional em Morada Nova de Minas, o

Sicoob São Francisco (Cooperativa de Crédi-

to de Livre Admissão do Alto e Médio São Fran-

cisco) assumiu a coordenação do Programa de

Educação Cooperativista no município.

O projeto é uma iniciativa do Sistema

Ocemg, realizado em outras regiões de Minas

desde 2011, com o apoio das secretarias mu-

nicipais de Educação e cooperativas locais. O

objetivo é disseminar para professores e alu-

nos do 4o ao 6o ano das escolas municipais a

consciência e a cultura da cooperação no am-

biente da escola, da família, da comunidade e

da cidade.

No dia 25 de fevereiro, buscando integrar os pro-

fissionais de educação do munípio ao projeto, 22 dos

educadores envolvidos participaram do 1o Encontro

de Professores do Programa de Educação Cooperati-

va de Morada Nova de Minas, dirigido pela coorde-

nadora de Formação Profissional do Sistema Ocemg,

Thaís Leite Pereira, que apresentou as dinâmicas e

metodologias do programa, para que a ação tenha

bons frutos.

Além desse evento, 12 professores de Morada

Nova de Minas foram ao Encontro de Formação de

Educadores Cooperativos Multiplicadores, na sede

do Sistema Ocemg, em Belo Horizonte, no dia 28

de março.

Na ocasião, a presidente da Cooperativa Educa-

cional Magna de Concórdia em Santa Catarina, Eli-

zeth Pelegrini, mostrou como a educação coopera-

tivista tem edificado a vida dos estudantes, pais e da

comunidade.

O presidente do Conselho de Administração da

Cooperativa, Omar Francisco de Moura, destaca que

ações como essa reafirmam a importância do princí-

pio cooperativista de educação, formação e informa-

ção. “A busca pelo desenvolvimento social é o nosso

diferencial. Sem isso, nos tornamos similares a outras

instituições financeiras.”

Professores de Morada Nova de Minas participaram do Encontro de Formação de Educadores na sede do Sis-tema Ocemg. À direita (camisa azul), a coordenadora de Formação Profissional da entidade, Thaís Leite



Solidariedade

inônimo de responsabilidade social e volunta-

riado, o Dia de Cooperar (Dia C) 2014 será reali-

zado no sábado 6 de setembro. O lançamento

oficial da campanha aconteceu no dia 31 de março,

na sede do Sistema Ocemg, em Belo Horizonte, com

a presença de 120 pessoas, entre dirigentes, coopera-

dos e voluntários de todo o estado de Minas Gerais.

Em um ano especial, em que a iniciativa foi efetiva-

mente nacionalizada pela Organização das Cooperati-

vas Brasileiras (Sistema OCB) e acontecerá em 22 estados

brasileiros, o Dia C mineiro espera continuar sendo des-

taque no país pela qualidade e abrangência das ações.

Para o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scu-

cato, o cooperativismo tem que, cada dia mais, se fir-

mar como a principal atividade que visa ao bem-estar

econômico e social da população. “Com o pé no chão,

temos que ter algo para mostrar e afirmar para todos

que somos diferentes. E vejo no Dia C uma ferramenta

para mostrar esse diferencial do segmento”, frisou.

O consultor Benedito Nunes ministrou a palestra

de abertura do evento e reforçou que a participação

de cada um é especial e transformadora. “Devemos

fazer uma reflexão sobre a importância e o papel das

pessoas durante a campanha do Dia C 2014, pois

temos um compromisso ético com a construção de

uma sociedade diferente”, disse.

A gerente de Capacitação do Sistema Ocemg,

Andrea Savar, acompanhada da assessora de Comu-

nicação da organização, Juliana Gomes, e da assisten-

te de Capacitação, Neila Bittencourt, detalhou a cam-

panha e apresentou as conquistas do projeto desde

2009: mais de 890 mil pessoas beneficiadas em Mi-

nas Gerais, graças ao empenho de quase 120 mil vo-

luntários, em mais de 230 municípios. ”Relembrar o

sétimo princípio cooperativista, que é o

interesse pela comunidade. É isso que o

Dia C faz”, ressaltou Andrea.

O lançamento do projeto dá iní-

cio à mobilização e organização das

cooperativas para as ações deste ano. As

informações e novidades sobre o Dia C

podem ser acompanhadas no blog

www.minasgerais.coop.br/diac .

Sistema Ocemg lança Campanhado Dia de Cooperar 2014

Um grande movimento de solidariedade em todo o país

Com o objetivo de beneficiar 1 milhão de pessoas em todo o país, o Dia C acaba de

conquistar o Brasil. No dia 26 de março, o Sistema OCB lançou o Dia C Nacional,

que em 2014 será realizado em 22 estados.

A proposta, realizada de forma piloto em 2013 com a participação de oito

estados, ganhou força e vai ampliar as ações de voluntariado da iniciativa.

“Nós podemos mais. Vamos potencializar esse momento de doação, de

cooperação. E que a gente possa fazer deste, o grande dia do cooperativismo brasi-

leiro, mostrando os sotaques do nosso movimento e do nosso país e trabalhando sempre

unidos, sistemicamente”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.


Cooperativismo

Treinamento de cooperados delegados do Sicoob Crediserv reúne grandes

lideranças cooperativistas

om o objetivo de promover a educação co-

operativista e a formação dos seus coopera-

dos delegados para uma melhor tomada de

decisão, no dia 5 de abril, o Sicoob Crediserv (CECM

dos Servidores e Empregados Municipais das Prefei-

turas de Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Conta-

gem, Ibirité, Nova Lima, Ribeirão das Neves e Vespa-

siano) realizou o seu II Treinamento de Delegados,

congregando cerca de 100 participantes.

Na abertura do encontro, que aconteceu na sede

do Sistema Ocemg, o diretor-presidente da Singu-

lar, Jacó Lampert, falou sobre a sua participação na

criação do Sicoob Central Cecremge e sobre o apoio

do Bancoob no desenvolvimento das cooperativas.

“Desde a criação do Banco Cooperativo,

em 1996, mesma época em que nasceu o

Sicoob Crediserv, o cooperativismo cres-

ceu bastante, mas podemos conquistar

muito mais”, defendeu.

O presidente do Sistema Ocemg, Ro-

naldo Scucato, deu início aos trabalhos

destacando que, além da lógica de mer-

cado, o cooperativismo tem como uma

de suas principais missões a busca pelo social e pela

felicidade das pessoas. “Desafio todos vocês a empu-

nharem a bandeira da cooperação para que todos

nós sejamos felizes”, afirmou.

O assessor técnico da Frente Parlamentar do Co-

operativismo (Frencoop-MG), Wagner Dias da Silva,

que representava o presidente da entidade, o depu-

tado estadual Antônio Carlos Arantes, também res-

saltou o lado humano do cooperativismo de crédito.

“Temos que fazer negócios e aprender as técnicas de

mercado, mas também devemos ser solidários e fra-

ternos e agir com sensibilidade, sempre em prol do

bem coletivo. É isso que nos faz tão diferentes das ou-

tras instituições que compõem o sistema financeiro.”

O cooperativismo como promotor do desenvolvimento econômico

Na palestra “Cenários e Tendências do Cooperati-

vismo Financeiro”, o diretor-presidente do Bancoob,

Marco Aurélio Almada, falou dos principais movi-

mentos do cooperativismo de crédito no mundo,

destacando a contribuição que cada liderança impri-

miu ao segmento ao longo da história.

Ele explicou que, durante algum tempo, no Bra-

sil, o ramo crédito sofria resistência da população e

restrições do Banco Central. O cenário começou a

mudar a partir de 1980, quando foi criada a primeira Marco Aurélio Almada (centro da foto) fala sobre os benefícios do cooperativismo de crédito no mundo


cooperativa central do país.

O presidente também falou sobre como as instituições

financeiras fazem a economia girar e defendeu o impor-

tante papel das cooperativas como reguladoras de merca-

do. “Quando a cooperativa cresce, isso é muito bom para

o associado, mas também é bom para o cliente bancário,

já que é ela quem ajuda a manter as taxas em valores mais

justos”, explicou.

O diretor-presidente do Sicoob Saromcredi (Coope-

rativa de Crédito de Livre Admissão de São Roque de

Minas), João Carlos Leite, falou sobre “O Cooperativismo

de Crédito como Agente de Desenvolvimento Local”,

apresentando um raio-x da cidade antes e depois da

criação da Singular. “Saímos de um cenário de economia

fraca, em que os moradores migravam para outras cidades, para sermos uma cidade desenvolvida tanto no

aspecto financeiro quanto social.”

João Carlos Leite contou a história do Sicoob Saromcredi, destacando como a Cooperativa alavancou o desenvolvimento de São Roque de Minas

Convite

ALMG realiza solenidade em homenagem aos 20 anos da Central


Aniversário

Sicoob Crediempar celebra 18 anos de fundação

o dia 29 de março, o Sicoob Crediem-

par (CECM dos Empregados do Grupo

Algar) completou 18 de anos de fun-

dação e atuação na cidade de Uberlândia.

Para celebrar a data, a Cooperativa realizou,

juntamente a sua Assembleia Geral Ordinária

(AGO), um coquetel de aniversário, reunindo

diretores, funcionários e cooperados no último

dia 26 de março. A festa aconteceu na sede da

Unialgar, em Uberlândia, animada ao som do

músico Carlos Almeida.

Durante o evento, a Singular prestou algu-

mas homenagens àqueles que contribuíram

para o sucesso da trajetória da instituição. Um deles

foi o funcionário mais antigo do Sicoob Crediem-

par, Sebastião Cesar Lacerda, que recebeu uma pla-

ca das mãos do diretor financeiro, Ubirajara Chagas

Maldonado.

Dois dos fundadores do Sicoob Crediempar, José

Mauro Floriano da Silva, que hoje é diretor Adminis-

trativo, e José Wilson Ferreira, atual diretor-

-presidente, também foram homenageados.

“Ainda temos um grande caminho a

percorrer, mas com um potencial enor-

me para expandir o quadro social e, con-

sequentemente, as nossas atividades.

Por meio de ações direcionadas, buscaremos

consolidar, cada vez mais, nossa missão junto

aos associados, nos tornando uma grande ins-

tituição”, afirmou o diretor-presidente.

O Sicoob Crediempar foi fundado em 1996, por

um grupo de funcionários das empresas do Grupo

Algar. Inicialmente instalada nas dependências da

Holding Algar S/A, a Cooperativa tinha como obje-

tivo principal a disponibilização de crédito para os

associados.

Em 2005, a Singular mudou para um endereço

próprio, no Centro de Uberlândia, marcando uma

nova etapa na sua trajetória e fortalecendo seu pro-

jeto de expansão.

Além da matriz, a Cooperativa hoje conta tam-

bém com um Posto de Atendimento no Distrito In-

dustrial da cidade, nas sedes da antiga Engeset, que

agora é ocupada pela Algar Telecom.

Integrante do Sicoob desde 2007, a Cooperativa

possui, atualmente, 2.707 cooperados e oferece so-

luções financeiras como conta corrente, linhas de

crédito e investimentos para os associados.

O Conselho de Administração da Cooperativa, a partir da esquerda: Hugo Barbosa Tannus, José Mauro Flo-riano da Silva, José Wilson Ferreira, Ubirajara Chagas Maldonado e Noemia de Aquino Rufino

Trajetória de crescimento em favor dos associados


Contabilidade

O Sicoob Central Cecremge pa-

rabeniza as cooperativas que fazem

aniversário em abril e deseja-lhes

espírito empreendedor e dinâmico

para criar novas oportunidades de

negócios.

Feliz Aniversário

Comemoração

Balancete Patrimonial

abrilCooperativa Dia

Sicoob Credpit 3

Cooptek 4

Sicoob Credimed 6

Sicoob Credesp 8

Sicoob Sertão Minas 11

Sicoob Centro-Oeste 15

Sicoob Lagoacred Gerais 17

Sicoob Credicom 28

Sicoob Credileite 29

ATIVO Em ReaisATIVO CIRCULANTE 1.793.719.651,55Disponibilidades 4.318,04Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.203.479.989,04

Aplicações em Operações Compromissadas 194.984.474,02Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.008.495.515,02

Títulos e Valores Mobiliários 537.896.948,27Carteira Própria 537.896.948,27

Operações de Crédito 48.462.476,51Operações de Crédito 48.462.476,51Setor Privado 49.469.568,62(-) Prov.p/Op.de Crédito de Liq.Duvidosa (1.007.092,11)

Outros Créditos 3.778.273,54Rendas a Receber 165.155,09Diversos 3.644.362,57(-) Prov. p/ Outros Créd. de Liq. Duvidosa (31.244,12)

Outros Valores e Bens 97.646,15Outros Valores e Bens 2.025,20

Despesas Antecipadas 95.620,95PERMANENTE 60.161.138,15Investimentos 54.041.211,56

Outros Investimentos 54.041.211,56Imobilizado de Uso 3.269.990,41

Imóveis de Uso 1.979.814,80Outras Imobilizações de Uso 3.011.054,71

(-) Depreciações Acumuladas (1.720.879,10)Intangível 2.849.936,18

Outros Ativos Intangíveis 4.034.434,75(-) Amortização Acumuladas Ativos Intangíveis (1.184.498,57)

TOTAL DO ATIVO 1.853.880.789,70

luiz Gonzaga Viana lage Diretor-presidente

Samuel FlamDiretor Comercial e Financeiro

irany Márcia Pimenta CRC/MG 48.377 Contadora

Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Cecremge

CNPJ 00.309.024/0001-27 28/02/2014

PASSIVO Em ReaisPASSIVO CIRCULANTE 1.746.458.003,14Depósitos 76.607.666,33

Depósitos à Vista 1.738.111,36Depósitos a Prazo 74.869.554,97

Relações Interfinanceiras 1.650.986.278,91Outras Obrigações 18.864.057,90

Sociais e Estatutárias 1.809.416,38Fiscais e Previdenciárias 2.535.572,00Diversas 14.519.069,52

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 106.181.826,83Capital SocialCotas - País 89.832.796,13(-) Capital a Realizar (130.955,21)Reservas de Lucros 11.213.784,13Sobras ou Perdas Acumuladas 5.266.201,78Contas de Resultado 1.240.959,73

Receitas Operacionais 31.857.309,03(Despesas Operacionais) (30.612.035,16)(Despesas Não Operacionais) (4.314,14)

TOTAL DO PASSIVO 1.853.880.789,70


Aconteceu sim! Me contaram

Velhinhos de Taparubae contou o Mané Medeiros, lá de Tapa-

ruba, ali pros lados, não sei ao certo, de

Manhuaçu ou Caratinga, que dois de seus

parentes afastados, muito idosos, todos os dias se

encontravam na praça da cidade para alimentar os

pássaros, observar as borboletas e, nas suas sabedo-

rias acumuladas em anos de vida, discutir os proble-

mas mundiais e tecerem opiniões sobre o desapa-

recimento daquele avião lá da Malásia. Chegaram

até à conclusão de que o avião, intacto, posou em

Inhapim. Mas, deixa pra lá, isso é opinião deles e não

cabe a nós discutir.

Certo dia, Zeca Medeiros não apareceu. Ah! Esta-

va quase me esquecendo de apresentá-los: um é o

Zeca, o outro é o Atanásio Bimbim.

Bimbim pensou que ele poderia estar resfriado

ou coisa semelhante, muito comum nesta idade, que

alguns idiotas a chamam de melhor. Mas que diabos

sô, o Zeca não apareceu nos próximos dias e sema-

nas e Bimbim ficou por deveras preocupado. Como

se encontravam somente na praça, não tinha ele a

menor ideia onde o Zeca morava e ficou assim im-

possibilitado de saber o que de fato havia ocorrido.

Já passado um mês, Bimbim voltou à praça como

de costume e lá, como se não tivesse acontecido

nada, estava sentadinho o Zeca, fedamãe, alimen-

tando os pássaros.

– Pô, camarada, o que aconteceu, cê sumiu?

– Nem te conto, meu amigo. Eu estava preso na ca-

deia.

– Cadeia? Deixa de ser besta, por que motivo?

– Vou te contar. Você, certamente, como metade da

cidade, conhece a Vanessinha, aquela loirinha pra lá

de gostosa, que nós ficávamos admirando quando

passava na rua rebolando pra lá e pra cá, chamando

a atenção de todos os homens da praça, muito em-

bora sabíamos muito bem que aquilo era manjar do

Coroné Isac.

– Claro, falou o Bimbim, eu conheço sim, mas e daí?

– Bem, um dia ela foi à delegacia e me denunciou

por estupro. Eu, com 91 anos de idade, fui até o juiz e

me declarei culpado. O fedaputa do juiz me senten-

ciou a 30 dias de cadeia por falso testemunho!

Luiz Gonzaga Viana Lage

Diretor-presidente

Jornal Sicoob Central Cecremge - 222

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