Jornal Terceira Visão - ED 1113 - 28/05/2014 - Caderno Especial 3

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014 Edição 1113 - Ano XXII 37 Fundação: 06 de março de 1993 Visão Valinhos Jornal Terceira Valinhos 19 3829.8888 R. Campos Sales, 715 Vinhedo 19 3836.6600 Av. Independência, 5920 PARABÉNS VALINHOS, 118 ANOS!!! PARABÉNS VALINHOS, 118 ANOS!!! FAÇA SUA MATRÍCULA, APRESENTE UM AMIGO E GANHE 1 AULA-EXTRA 17 A N O S U n i d a d e 1 : P a d r e M a n o e l G u i n a u l t , 4 8 - C e n t r o ( a o l a d o d a m a t r i z S ã o S e b a s t i ã o ) 1 9 3 3 2 7 - 9 4 7 8 / 1 9 3 8 7 1 - 0 4 7 8 U n i d a d e 2 : R u a 1 3 d e M a i o , 6 2 5 - C e n t r o | 1 9 3 3 2 7 - 9 4 4 3 O sinal é sempre verde para você! O sinal é sempre verde para você! Estar presente na historia de Valinhos é motivo de muito orgulho Parabéns Valinhos!!! Valinhos ontem Valinhos hoje ALOYSIO MORAES | JTV Desfile de 7 de Setembro na Rua Antonio Carlos. Valinhos, SP, 1971 Alunos do Ginásio Estadual de Valinhos no Desfile de 7 de Setembro na Rua Senador Feijó com Rua 7 de Setembro - cerca de 1958. Inauguração da Festa do Figo no Parque Municipal de Feiras e Exposições Monsenhor Bruno Nardini. Valinhos, SP, 1976. À esquerda, a Avenida Joaquim Alves Corrêa. A Festa do Figo foi atraindo um número cada vez maior de visitantes ao longo de sua história, levando seus organizadores a buscar novos espaços e atrações. ACERVO HAROLDO PAZINATTO

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Caderno 3 Especial do Aniversário de Valinhos publicado no Jornal Terceira Visão de Valinhos/SP.

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXII 37

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

Valinhos 19 3829.8888R. Campos Sales, 715

Vinhedo 19 3836.6600Av. Independência, 5920

PARABÉNSVALINHOS,118 ANOS!!!

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O sinal é sempre

verde para você!

O sinal é sempre

verde para você!

Estar presente na historia

de Valinhos é motivo

de muito orgulho

Parabéns Valinhos!!!

Valinhos ontem Valinhos hojeAloysio MorAes | JTV

Desfile de 7 de Setembro na Rua Antonio Carlos. Valinhos, SP, 1971

Alunos do Ginásio Estadual de Valinhos no Desfile de 7 de

Setembro na Rua Senador Feijó com Rua 7 de Setembro - cerca de 1958.

Inauguração da Festa do Figo no Parque Municipal de Feiras e Exposições Monsenhor Bruno Nardini. Valinhos, SP, 1976. À esquerda,

a Avenida Joaquim Alves Corrêa. A Festa do Figo foi atraindo um número cada vez maior de visitantes ao longo de sua história,

levando seus organizadores a buscar novos espaços e atrações.

Acervo HAroldo PAzinAtto

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXI38

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

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Valinhos ontem Valinhos hojeRua 12 de Outubro, à esquerda Nilson

Fernando Pazinatto e, à direita, Luiz Eduardo Pazinatto. Valinhos, SP, cerca 1958. Da

esquerda à direita, o Armazém de Secos e Molhados da família Cedran, o Pastifício

Vesúvio da família Evangelista e as casas da família Moletta.

Construção da Rodovia Flávio de Carvalho. Valinhos, SP, déc. 1970. À esquerda, as

chaminés da Cerâmica Pessagno.

Inauguração do Viaduto Governador Laudo Natel. Valinhos, SP, 29 jan. 1977.

Acervo HAroldo PAzinAtto

Aloysio MorAes | JTV

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXII 39

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

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Parque Portugal - Outubro de 1991

Av. Dom Nery (saída para Campinas) - 1965

Av. Dom Nery e Gessy Lever - Julho de 1965

Aloysio MorAes | JTV

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXI40

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

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118 anos!Parabéns Valinhos!

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muitas conquistas

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Valinhos

118 anos.

Valinhos ontem Valinhos hojeRua 7 de Setembro, Valinhos, SP, déc. 1960. Ao centro, entulhos das demolições de

edificações para a duplicação da Rua 7 de Setembro, ao fundo, à esquerda, a Igreja Matriz de São Sebastião e, à direita, o antigo prédio da Cia. Gessy Industrial.

Vista parcial da cidade. Valinhos, SP, déc. 1950. À esquerda, observa-se a cerâmica da Família Spadaccia e, acima, a Estação da Cia Paulista de Estradas de Ferro. À direita, a Cia. Gessy Industrial e, acima, a

Igreja Matriz de São Sebastião.

Prédio da Prefeitura Municipal. Valinhos, SP, déc. 1960.

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXII 41

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

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Valinhos ontem Valinhos hojeAloysio MorAes | JTV

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Rua 7 de Setembro com Rua Antônio Carlos. Valinhos, SP, 1956. Da direita à esquerda, Antonio Luiz Borin, Haroldo

Pazinatto e Reinaldo da Silva na sapataria da família Borin.

Largo de São Sebastião. Ao fundo a Igreja Matriz de São Sebastião no final de sua construção. Valinhos, SP, cerca 1948.A Igreja foi idealizada pelo padre Manoel Guinot Bernat e a engenharia e construção estiveram sob a

responsabilidade do engenheiro Lix da Cunha

Festa do Figo na Praça Washington Luiz. Valinhos, SP, cerca 1973. À extrema direita, ao fundo, a Escola Estadual

Professor Antonio Alves Aranha.

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Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXII42 Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014

Edição 1113 - Ano XXII 43Fundação: 06 de março de 1993

Visão ValinhosJornal Terceira

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

1732 • 1797 • 1872 • 1888 • 1889 • 1896 • 1901 • 1909 • 1910 • 1913 • 1925 • 1929 • 1934 • 1937 • 1938 • 1939 • 1942 • 1948 • 1953 • 1954 • 1955 • 1962 • 1965 • 1977 • 1979 • 1995 • 2004 • 2005 • 2013 • 2014 • 2014 • 2014

Alexandre Simões Vieira abriu um caminho novo de Jundiaí aos Goiazes, tendo como paragem um ribeirão chamado Pinheiros. É o primeiro

marco oficial de uma área dentro de Valinhos

Epidemia de febre amarela arrasa Campinas e a Sexta Secção Eleitoral de Campinas é transferida

para a, então, vila de Valinhos, pois muitos dos campineiros

buscaram refúgio nessa região

A estação de Valinhos era a terceira parada na viagem inaugural da linha da Cia. Paulista, no trecho Jundiaí-Campinas

Primeiros imigrantes italianos chegam a Valinhos dando um novo

impulso na agricultura

Valinhos é elevada à categoria de Distrito de Paz

Figo Roxo passa a ser produzido em escala comercial

com grande ajuda do Padre Bruno Nardini

Nasce Adoniran Barbosa

Nasce o fotógrafo Haroldo Pazinatto, que da nome ao museu de

Valinhos, que faleceu em 27 de dezembro de 2001 e deixou viva a memória fotográfica de Valinhos

Nasce Bepe Spadaccia, grande idealizador da Santa Casa de Valinhos e do Clube Atlético

valinhense. Teve grande participação política na história da cidade. Hoje dá nome à UPA 24h

Realizada a 1ª Festa de São Sebastião sob a direção da Igreja Católica. O

evento daria origem a tradicional Festa do Figo de Valinhos

Construção da Matriz de São Sebastião

Governo do Estado promulga a lei que cria o

município de Valinhos

Realização da primeira eleição municipal. Jerônymo Alves Corrêa é eleito como primeiro prefeito

O município é oficialmente instalado no dia 1º de janeiro,

quando tomam posse o prefeito e os 13 vereadores

Construção do Castelo D’Água no Bairro do Castelo

Inauguração da Santa Casa de Valinhos. Na foto, José Milani Junior ergue a primeira telha

no início da obra

Inauguração do Viaduto Laudo Natel

Inauguração do CLT - Centro de Lazer do Trabalhador “Ayrton Senna”

Valinhos é elevada à condição

de Comarca, em cerimônia

realizada no Fórum Municipal

Faleceu o ex vereador Zelão

Linha do Tempo da Cidade de Valinhos

Figo Roxo é introduzido em terras valinhenses pelo imigrante italianio Lino Busatto

Campinas torna-se município

José Milani lançou o sabonete Gessy e conquistou o mercado nacional. Em 1960

um grupo europeu comprou a indústria dos Milani, que passou a se chamar Gessy-Lever

A crise do café levou os cafeicultores a venderem suas

terras para saldar as dívidas fazendo com que os imigrantes italianos ocupassem as terras e difundissem a cultura do figo

Nasce Vicente Musselli, músico, seresteiro e que hoje dá nome ao Centro

Cultural de Valinhos

Entre 1929 e 1938 o artista Flávio de Carvalho idealiza e executa projeto pessoal, uma casa-sede modernista,

para a fazenda Capuava

É instalada a primeira indústria de papelão de Valinhos por Ferrúcio Celani - Cartonifício

Valinhos

Primeiro treino no campo do Valinhense

É fundada a Ribeiro Gerin SA, uma pequena fábrica de papel, que tempos depois passou a se chamar Rigesa. Hoje também conhecida

como MWV Rigesa.Cine da Paz

Expogoiaba é incorporada à Festa do Figo

Primeira ligação de água no Jardim Pinheiros

Valinhos perdeu um de seus médicos mais influentes. Dr

Admar Concon

Clayton Machado assume a prefeitura de Valinhos

Faleceu um membro da família JTV, o grande Lindinir Andrade, nosso eterno Lelo

Inauguração da UPA Prefeito José Spadaccia

Fotos | ACERVO HAROLDO PAZINATTO | ALOYSIO MORAES | REPRODUÇÃO

Famílias Italianas - “Imigrantes italianosConhecida como a “Terra do

Figo Roxo” e atualmente lembra-da pela grande produção de goia-ba, Valinhos é considerado o oita-vo município mais extenso e po-puloso da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Campinas, aliás, está vinculada à origem va-linhense. De acordo com registros, a história de Valinhos teve início no dia 2 de dezembro de 1732, no momento em que foi concedi-da uma sesmaria a Alexandre Si-mões Vieira, que abriu um novo trajeto de Jundiaí a Goiás. O bair-ro Capuava foi o primeiro marco dentro do município.

No período em que a sesma-ria foi outorgada, Campinas ainda era chamada de bairro de “Mato Grosso das Campinas”, pertencen-te a Jundiaí. Em 1741, Francisco Barreto Leme fixou-se na região e

deu início a um povoado. Em 1774, o então bairro de Jundiaí foi eleva-do à categoria de Distrito e, em 16 de novembro de 1794, Campinas emancipou-se. A partir daí, não se sabe quando exatamente foi fun-dada a vila de Valinhos, porém já naquele período se constata-va o desenvolvimento do municí-pio através de grandes proprieda-des. A Fazenda Dois Córregos, hoje Bairro Dois Córregos, pertenceu ao brigadeiro Luís Antônio de Sousa Queirós, tido como o homem mais rico da capitania.

Há registros de que, no dia 31 de abril 1889, Valinhos foi palco de uma importante reunião da Câmara Municipal de Campinas, que cobrou do Governo Provincial a convocação da Assembleia Legislativa, para que se tomasse alguma providência em relação ao saneamento básico do lo-

cal. Valinhos estava sofrendo várias epidemias de febre amarela. Embo-ra não tenha sido atingida pela for-te epidemia, que aconteceu em 1889 na região, o município não escapou da febre amarela que atingiu uma grande proporção de Campinas e alcançou Valinhos, Rebouças (hoje Sumaré), Santa Bárbara e Boa Vista, entre outras.

Em função dessa doença, a Sexta Secção Eleitoral de Campinas foi transferida para Valinhos, onde muitos dos campineiros buscaram refúgio, desenhando o futuro dis-trito. No ano de 1893, foi publica-do no Diário Oficial do estado do dia 1º de setembro o ato de criação do “Distrito Policial de Valinhos”. O tráfego ferroviário pela Compa-nhia Paulista de Estradas de Ferro de Jundiaí a Valinhos teve início em 28 de março de 1872.

Lino Busatto

Antes mesmo de se tornar município, a cultura do figo já tinha gran-de importância econômica. A primeira plantação de figo, na Chácara Santa Cruz, é de 1901 e a iniciativa foi do imigrante italiano Lino Bu-satto. As mudas de figo tipo “San Pietro”, o figo roxo, foram trazidas da Itália e se adaptaram ao solo valinhense, produzindo um fruto de boa qualidade. Lino Bussatto com o sucesso de sua empreitada cedia mudas de figo para outras famílias de imigrantes italianos plantarem nas terras que aos poucos conseguiam comprar e a partir de 1910, a produção atinge escala comercial, embora o consumo ainda não fos-se significativo.Em 1938 o padre Bruno Nardini assumiu a igreja, aceitou o desafio da construção e teve a ideia de usar o figo como atrativo da festa be-neficente para a igreja. Buscou ajuda dos engenheiros agrônomos da Casa da Cultura de Campinas para orientar os agricultores de Valinhos a produzirem um figo de melhor qualidade e em maior quantidade.

Distrito da Paz

Em 28 de maio de 1896, a pequena Valinhos foi elevada à categoria de ‘Distrito de Paz’, mas somente em 30 de dezembro de 1953 o Governo do Estado promulgou a Lei 2.456, criando o município de Valinhos.

Primeira Eleição

A primeira eleição aconteceu dia 3 de ou-tubro de 1954, sendo eleito Jerônymo Al-ves Corrêa o primeiro prefeito, com 1.832 votos. O município foi oficialmente instala-do no dia 1º de janeiro de 1955, quando to-maram posse o prefeito e os 13 vereadores.

Crise do Café 1929

O cultivo de figo se expande a partir da crise do café em 1929, quando os gran-des fazendeiros começavam a vender suas terras já que a cafeicultura não dava mais lucros e eles tinham dívidas a pagar. Assim os imigrantes italianos conseguiram comprar suas próprias ter-ras e ampliar, em inúmeras pequenas chácaras, a área plantada com figo roxo. É curioso que a Igreja Católica foi deci-siva na cultura do figo e na criação da Festa do Figo. Isto porque na década de 1930, a comunidade italiana decidiu construir uma nova igreja de São Sebas-tião, mas o dinheiro era escasso.

A chegada dos Imigrantes Italianos

Conforme relato do historiador Benedito Otávio, em 1907, quando foi inaugurada a Cia. Paulista, o trá-fego ainda era pequeno na Vila de Valinhos. E foi o café que motivou a construção da antiga estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, inaugurada em março de 1872, que recebia a produção de fa-zendas da região de Campinas para embarque na estação Valinhos. E os trilhos da Companhia Paulista de Estradas de Ferro corriam ao longo do Ribeirão do Pinheiro, que corta toda Valinhos. Após a abolição dos escravos, havia falta de mão-de-obra e os primeiros imigrantes italianos começaram a chegar em 1888, dando um novo impulso à agricultura. Dessa forma, surgiram inúmeras fazendas cafeeiras, que prolife-ravam em toda a região. Os imigrantes, em sua grande maioria de italianos, acabariam por mudar o per-fil agrícola do município, com a introdução de novas culturas e mudaram as relações trabalhistas e até mesmo o traçado urbano.Ao contrário do que previram os construtores da estação ferroviária, a cidade não cresceu para chamada

“além porteira”, mas sim na parte dos “fundos”. Os italianos preferiram construir suas casas, estabelecimen-tos comerciais e industriais (dentre eles a Gessy, hoje Unilever) e até mesmo uma igreja nos “fundos” da estação. Assim, os católicos italianos, em 1895, começavam a construção da antiga Igreja de São Sebastião, padroeiro de Valinhos.

Linha do Tempo da Cidade de Valinhos

formam o primeiro povoado de Valinhos”

Page 7: Jornal Terceira Visão - ED 1113 - 28/05/2014 - Caderno Especial 3

Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXI44

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

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Demonstração de acrobacias automobilísticas na Avenida dos Esportes. Valinhos, SP, cerca

1980. À direita, o edifício Ypê.

Desfile em comemoração ao Dia do Trabalho e ao Centenário de Elevação de Valinhos à Categoria de Distrito

de Paz, na Avenida dos Esportes. Valinhos, SP, 1996.

Antiga Adutora de Rocinha e, ao centro, a Avenida 11 de Agosto. Valinhos, SP, 1968. Sistema adutor concebido para atender a cidade de Campinas e, em parte, a cidade de Valinhos. À esquerda, parte do vestiário do Clube Atlético Valinhense.

Page 8: Jornal Terceira Visão - ED 1113 - 28/05/2014 - Caderno Especial 3

Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXII 45

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

Desde a década de 1920, quando o então prefeito de Campi-nas Orozimbo Maia se torna pro-prietário da Fazenda Cachoeira e que, em 12 de julho de 1921, inau-gura a Fazenda Hotel Fonte Sônia, é que Valinhos persegue sua vo-cação turística. Diz a história que Orozimbo Maia mandou proceder a análise da água, para saber se a mesma era radioativa, depois de ter ouvido a história de que um co-lono que sofria dos rins foi cura-do após ter tomado, durante certo tempo, a água da fonte da fazenda.

O resultado foi positi-vo, mostrando que a água era de fato radioativa e suas proprieda-des eram benéficas para os males dos rins, bexiga e outros órgãos. A água da fonte da Fazenda Cacho-eira era diurética, mais forte que a de Lindóia. Pensando no suces-so financeiro da descoberta, Oro-zimbo Maia transforma metade da casa da fazenda em hotel e dá início à produção comercial do lí-quido. A Fonte Sônia também fi-cou famosa pela produção de do-ces como figada e a goiabada e por suas belezas naturais, como as cascatas e matas nativas, que ain-da hoje atraem inúmeros turistas.

Em vários momentos da história a imprensa valinhense levantou a questão de Valinhos e sua vocação para o turismo. O pri-meiro jornal de Valinhos, editado no ano de 1939 por Gedeão Me-negaldo, traz um artigo com o tí-tulo “Valinhos enquanto estância termoclimática”, que fala mais diretamente sobre esta vocação. Porém, em nenhum momento da história como neste final de sécu-lo, o turismo foi tão debatido e tão almejado. A concretização deste sonho começou a ser efetivada no ano de 1996, quando a EMBRA-TUR concedeu a Valinhos o Selo de Cidade com Potencial Turístico.

Desde então, um trabalho de planejamento vem sendo rea-lizado para concretizar esta vo-cação, através de um projeto que garanta a Valinhos infraestrutura para promover o turismo recepti-vo e condições de mostrar aos vi-sitantes as principais atrações da cidade, seus eventos e sua princi-pal riqueza, que são as frutas.

Próximo da Capital do Esta-do e da cidade de Campinas, o Mu-nicípio de Valinhos distingue-se no panorama paulista por seu parque manufatureiro e pela produção de

figos em grande escala. A ativi-dade agrícola do município, aliás, está quase que inteiramente vol-tada para a fruticultura. Além da produção de figos, que lhe permi-te com grande vantagem a posição de primeiro produtos do País, Va-linhos relaciona, em suas culturas agrícolas, uva, maçã, pera, bana-na, laranja, limão, manga, abacaxi e abacate. A produção brasileira de figos é de cerca de quatro milhões de centos, dos quais 1 milhão é proveniente de Valinhos. A expor-tação do fruto obedece a modernas técnicas de seleção e embalagem e atinge uma área que cobre diver-sas unidades da federação.

O parque industrial do mu-nicípio é dos mais expressivos do Estado e reúne na classe de Indústrias de transformação 94 estabelecimentos. Na produção desses estabelecimentos desta-cam-se, com nítida vantagem, os gêneros produtos de perfumaria, sabões e velas, mecânica e pa-pelão. Os principais produtos in-dustriais de Valinhos incluem sa-bões e sabonetes, pás, carrega-deiras e peças de reposição, papel Kraft, caixas de papelão e outros produtos de celulose.

Valinhos: cidade privilegiada

Arquivo | JTV

Quanto mais “roxo” for um figo, maior o fornecimento de nutrientes. É com esta co-loração que os níveis de poli-fenóis, carotenos, luteína, ta-ninos, ácido clorogênico e de flavonoides estão tão alto, que pode ser comparado ao po-der antioxidante de uma maçã. Concentra as vitaminas K, E e A, combatentes incansáveis dos radicais livres. Este conjunto de vitaminas é indicado para quem quer prevenir infecções, diabetes, doenças degenerati-vas e o temido câncer.

Os figos cumprem pa-pel fundamental para o meta-bolismo das proteínas, gordu-ras e carboidratos, pois reúne o essencial para este processo. São algumas das vitaminas do Complexo B, como a piridoxina, a niacina, os folatos e o ácido pantoténico.

Quando secos, passam a

ser mais ricos em minerais, tor-nando-se uma fonte incrível de cobre, cálcio, manganês, selê-nio, zinco e potássio. 100 gra-mas de figos secos chegam a ter mais de 230 miligramas de po-tássio, de grande importância para equilibrar os fluídos nas células e no organismo. Manter os fluídos “sob controle” aju-da a regular as pressões cardí-aca e sanguínea. O cobre é pri-mordial para a produção de cé-lulas vermelhas, e o ferro para a boa formação destas células. Em conjunto, inibem a oxida-ção celular.

Esta fruta pode ser en-contrada o ano inteiro nos su-permercados, mas sua melhor época é de maio a novembro. Quando for comprá-los, descar-te aqueles com fungos na su-perfície, machucados, ou ver-des. Escolha os frutos maduros que estejam suaves no conta-

to com pele, e que tenham um aroma adocicado. São esses os que detêm maior potencial de nutrição. Deverão ser conserva-dos na geladeira, e consumidos, no máximo, em 3 dias. Já secos, podem ser guardados por até oito meses.

Um detalhe acerca dos figos frescos é que seu sabor fica muito mais acentuado quando na temperatura am-biente. Poderá retirá-los da ge-ladeira e mantê-los num reci-piente com água até que pas-sem a temperatura normal. É sempre delicioso desfrutar um figo bem maduro. Ou, coloque-

-os cortados em metades numa salada com espinafres frescos, azeitonas pretas e queijo par-mesão ralado, tempere com azeite de oliva extra virgem, e terá a oportunidade de provar uma salada saborosa e muito nutritiva.

Valinhos em números - 2013

População estimada 2013 - 116.308 mil / População 2010 - 106.793Área da unidade territorial (km²) 148,591Densidade demográfica (hab./km²) 718,70Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – 2013 - 0,819 População residente - Homens - 52.676 / Mulheres - 54.117População residente alfabetizada 96.442 Fonte: iBGe - instituto BrAsileiro de GeoGrAFiA e estAtísticA

Figo roxo: quanto mais escuro, melhor

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Valinhos 118 anos

Nossa cidade está em festa!E comemorar seu aniversário é motivo de

orgulho para todos nós.Aos 118 anos Valinhos se mostra jovem e

vigorosa. Uma cidade com futuro promissor, pois estamos lutando para o

presente com muito amor e responsabilidade.

Por isso, Parabéns Valinhos!

Page 9: Jornal Terceira Visão - ED 1113 - 28/05/2014 - Caderno Especial 3

Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXI46

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

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Valinhospor seus 118 anos!

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Primeira Festa do Figo

Em 1939, realizou-se a primeira Festa do Figo, com o ob-jetivo era escoar a produção e aumentar o consumo de figo, bem como divulgar Valinhos como estância turísti-ca, além de conseguir recursos para construir uma nova igreja. Dentre os primeiros organizadores, destacam-se, ao lado do padre Bruno Nardini, Luiz Bissoto e Luiz An-toniazzi (que permaneceu na comissão organizadora até a sua morte em 1978).Assim nos primeiros anos, a festa era realizada na pra-ça da Igreja Matriz, cuja pedra fundamental foi lança-da em 4 de junho de 1939. Com o dinheiro da Festa do Figo, a Igreja de São Sebastião foi inaugurada em 19 de março de 1944. Até 1949, a festa era organiza-da pela igreja e pela comunidade. Em 1949 e 1950, a Secretaria Estadual da Agricultura assumiu a organi-zação e depois passou para a Prefeitura Municipal. A Festa do Figo é realizada até hoje em janeiro, supe-rando a festividade do padroeiro São Sebastião, dei-xou o largo da Matriz e agora está no Parque Munici-pal Monsenhor Bruno Nardini.

Nossos Frutos e novas culturas

Até hoje o figo é produzido pelos descendentes de ita-lianos, em inúmeras chácaras, ao lado de outras culturas como caqui, goiaba. A goiaba vem conquistando espaço nos últimos anos, chegando em 1997, a ter 250 hectares plantados contra 230 do figo, tornando Valinhos o maior produtor nacional da goiaba “in natura”. A produção da goiaba branca é destinada ao mercado externo, enquanto a goiaba vermelha é para o mercado interno.

Desenvolvimento sócio-econômico

Deve-se destacar a importância os imigrantes italianos no desenvolvimento sócio-econômico de Valinhos, já que atu-aram na lavoura, no comércio, na industrialização da cida-de e no perfil urbano.

Cartonifício Valinhos

Já o Cartonifício Valinhos, instalada em 1934, pelo imigran-te italiano Ferrucio Celani, foi uma das primeiras indústrias de papelão da cidade, que já estava no setor papeleiro do Brasil desde 1920. Naquele ano Ferruccio, projetou a fábri-ca de papelão reciclado em Valinhos, numa antiga cerâmi-ca que havia adquirido. Desativada a cerâmica, deu início a fábrica de papelão compacto que a época era secada ao sol e depois calandrada, para seguir para as revendas ou con-sumidores. Em 1944, a primeira máquina produtora de pa-pel da região foi montada. Eram papéis também totalmen-te reciclados. Em 1972, Ferruccio Celani faleceu. Seu filho Dino Celani tomou a frente da empresa. Em 1975, iniciou-

-se a montagem de uma nova máquina para fabricar pa-pel, hoje totalmente reformada e modificada para produzir papel miolo e papel capa, papéis que vêm sendo fabrica-dos desde 1984. Em 1995, começa a produção de chapas de papelão com a aquisição de uma onduladeira. A fábrica de papel é incorporada a moderna tecnologia de scanner para controle de gramatura e umidade dos papéis fabri-cados levando a empresa a um novo patamar de qualida-de no mercado. Hoje, liderada por Dino e Fernando Celani, a empresa é referencia em fabricação de papel, aquecen-do e fomentando a economia valinhense, e principalmente, sendo ponto importante da história da cidade. A Cartonifí-cio esta presente em 86 dos 118 anos de Valinhos.

Gessy Lever (Unilever)

Como outros tantos imigrantes italianos, José Milani, em 1897, começou a produzir sabão em tachos de cobre, em seu armazém, na região dos “fundos” da estação de trem, fundado a José Milani & Cia. Aos poucos, com sua experiência, foi ampliando e melho-rando o barracão e diversificando a produção como perfu-maria e sabonetes. Em 1909, José Milani lançou o sabone-te Gessy, que se tornou sinônimo para sabonete e com as restrições às importações impostas pela I Guerra Mundial (1914-1918), os produtos da indústria valinhense conquis-taram o mercado nacional.Da produção artesanal do fundo de armazém, com boa aceitação no mercado consumidor, a Gessy transformou-

-se numa indústria de grande porte, empregando inúme-ras pessoas e estimulando o desenvolvimento urbano pró-ximo a indústria. Em 1932, a indústria passou a se chamar Cia Gessy Indus-trial e em 1960, para conquistar o mercado consumidor brasileiro o grupo europeu Unilever comprou a indústria de Valinhos, mas o nome Gessy era tão forte junto ao pú-blico, que para não perder esta identificação, passou a se chamar Gessy-Lever.

Rigesa

Em 1942 era fundada em Valinhos a Ribeiro Gerin SA uma peque-na fábrica de papel. Tempos depois reduziria o seu nome para Ri-gesa (união das duas primeiras letras de cada nome, mais o SA de sociedade anônima) e conquistaria o mercado interno. Na década de 1960 é comprada pela empresa norte-americana Westvaco, mas não mudou o nome da Rigesa. Hoje são diversas unidades pelo país, sendo que a de Valinhos é a maior do que grupo. Além de produ-zir embalagens de papelão, desenvolve projetos de reflorestamento para fornecimento de matéria prima para as suas indústrias.A MeadWestvaco Corporation (MWV) tem 125 instalações e 16 mil funcionários ao redor do mundo. A empresa tem sido reco-nhecida pelo seu desempenho financeiro e sua gestão ambiental, ocupando um lugar de destaque no Índice Dow Jones de Susten-tabilidade desde 2005. No Brasil, o grupo MWV atua nas unida-des de negócio de SpecialtyChemicals, e soluções de embalagens de plásticas primárias.

Olarias

Outros italianos dedicaram-se ao comércio e a pro-dução de telhas e tijolos, instalando suas olarias as margens do Ribeirão Pinheirinhos e que atendiam a necessidade de se construir novas casas para as pessoas que se mudavam para Valinhos. Até hoje é significativa a presença das olarias na economia municipal. Neste início do século XXI, Valinhos tem a sua economia baseada nos diferentes segmentos industriais, em cerca de 292 empresas de pequeno, médio e grande porte, e na produção agrícola de figo roxo e goiaba nas quase de 410 chácaras, bem próximas do perímetro urbano.

E os imigrantes foram trazendo o progresso para Valinhos...

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cidade com um futuro promissor. PARABÉNS PELOS 118 ANOS!

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Page 10: Jornal Terceira Visão - ED 1113 - 28/05/2014 - Caderno Especial 3

Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXII 47

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

Jornal Terceira

Valinhos, um celeiro de culturaA cidade do figo roxo pos-

sui grandes locais para eventos e shows. Um deles e o mais anti-go é o Parque Municipal Monse-nhor Bruno Nardini, onde é reali-zado anualmente a Festa do Figo e Expogoiaba. O parque oferece infra-estrutura para comportar grandes shows. Um dos últimos shows da Banda Mamonas As-sassinas foi realizado nesse lo-cal com a presença de 80 mil es-pectadores. Outro local utilizado para eventos culturais da cidade é o CACC (Centro de Artes Cultura e Comércio) “Adoniran Barbosa”, que fica ao lado da rodoviária. O CACC foi inaugurado em 16 de Agosto de 2008 , após a recupe-ração da estrutura metálica exis-tente ao lado da rodoviária, que ficou por mais de 10 anos aban-donada. O local conta com palco e camarins e é destinado a ativi-dades culturais, religiosas, feiras e exposições.Há também na cida-de o Auditório Municipal de Vali-nhos, no antigo "Cine Saturno"

Igreja Matriz de São Sebastião

Patrimônio histórico-cultu-ral de grande importância na ci-dade. A Igreja foi idealizada pelo padre Manuel Guinault, concebi-da pelo engenheiro Lix da Cunha, e viabilizada pela luta e vontade do Padre Bruno Nardini. Sua ar-

quitetura gótico-romana e seu es-tilo imponente fazem dela uma das Igrejas mais bonitas da região.

Portal de Valinhos

Bela construção arquitetô-nica localizada na entrada prin-cipal da cidade. Seu entorno é adornado por diversas plantas e palmeiras imperiais. Endere-ço: Rua Comendador Guilherme Mamprim Serviços de Informa-ção: funciona diariamente das 07h00 às 18h00. Tel:(19) 3881-3367.

Centro de Convivência Brasil 500 anos

A praça é um dos princi-pais cartões postais da cidade. Conta com pistas de cooper, lo-cais para a caminhada, play-ground, ciclovias, e áreas de in-tegração. Seu projeto paisagísti-co é belíssimo; e como o próprio nome sugere, trás um grande monumento em homenagem aos 500 anos do Brasil . Endereço: Av. dos Esportes.

Museu de Arte João do MonteA galeria foi idealizada e

construída pelo artista plástico português João do Monte. Abri-ga grande parte das obras dei-xadas por ele, sendo um impor-tante espaço para exposições de arte e cultura. É gerida e admi-nistrada pela Secretaria de Cul-tura e Turismo. Foi transforma-da em Museu de Arte no ano de 2005. Endereço: Rua Rui Barbo-sa, 130. Tel: (19) 3871-3419 Ho-rário de Funcionamento: de 3ª a 6ª das 14h00 às 18h00. Sábados das 09h00 às 13h00

Museu Municipal "Fotógrafo Haroldo Ângelo Pazinatto

O Museu foi inaugu-rado em 1996 e abriga mais de 1200 peças que contam a história da cidade desde seu início. O destaque fica para a forte presença do imigran-te italiano na constituição e formação do município de Va-linhos. Localizada nas proxi-midades de uma histórica es-trada de ferro dos tempos do café, desativada pela famosa Companhia Paulista de Estra-das de Ferro em 1913. Ende-reço: Rua 12 de Outubro, s/n°. Telefone: (19) 3849-7557. Funcionamento: de 2ª a 6ª das 8h00 às 17h30.

Monumento aos 100 Anos de Valinhos

Linda obra do artista plás-tico português Santos Lopes. A escultura homenageia os 100 anos da cidade de Valinhos, co-memorados em 1996, e sua ele-vação à condição de Distrito de Paz. Endereço: Paço Municipal, Rua Antonio Carlos, 301.

Monumento ao ImigranteBela homenagem feita aos

imigrantes italianos e aos seus descendentes, que ajudaram a construir e desenvolver a cidade. São três figuras de bronze, que simbolizam uma família de imi-grantes italianos. Endereço: Pra-ça José Ferraro, ao lado da antiga Estação da Fepasa.

Paróquia de Sant'AnaAntiga igreja construída a

partir de 1953. No dia 21 de de-zembro de 1958, a igreja realizou sua primeira missa, e em 2 de Ju-lho de 1961, foi instituída cano-nicamente. Endereço: Rua Mato Grosso, Vila Sant´Ana.

Feira de ArtesanatoPromovida às sextas-fei-

ras, das 09h00 às 17h00, e aos sábados, das 09h00 às 13h00, no Largo São Sebastião. Dispo-nibiliza produtos variados para a casa, artigos esotéricos origi-nais, e artesanatos de uso pesso-

al. O destaque vai para os preços especiais. A feira foi fundada em 1983, e é organizada pela União dos Artesãos de Valinhos.

CLT – Centro de Lazer do Traba-lhador Ayrton Senna

Belo parque com grande re-presa, área verde, pássaros, flo-res e arborização. Possui pista de cooper e caminhada, ciclovia, churrasqueiras, quiosques, play-ground, e quadras poliesportivas e de tênis. Endereço: Av. Altino Gouveia, s/nº - Jardim Pinheiros. Tel: (19) 3929-5649 Horário de Funcionamento: Aberto de 2ª a 2ª das 06h00 às 21h30.

CACC – Centro de Artes, Cultura e Comércio) "Adoniran Barbosa

Espaço ao ar livre inaugu-rado pela prefeitura em 16 de Agosto de 2008. Encontra-se em frente à Rodoviária da cidade e ao lado da Praça dos 500 anos.

Batizada com o nome do cantor e compositor Adoniram Barbo-sa, o mais famoso artista nasci-do em Valinhos. Seu palco possui 18,30 metros de comprimento por 13,30 metros de largura, com ca-marins e sanitários instalados. O local é utilizado constantemente para a realização de diversas ati-vidades artísticas, culturais, reli-giosas, e comerciais. Serviço Av. dos Esportes s/nº - Centro - Vali-nhos Tel: (19) 3929-6086

Estação das ArtesFeira de Artesanato que

acontece no terceiro Domingo de cada mês, das 09h00 às 13h00, no Museu Municipal. Conta com a presença de 70 artistas e ar-tesãos que expõem suas obras e trabalhos. Endereço: Museu Mu-nicipal "Fotógrafo Haroldo Ânge-lo Pazinatto" (endereço acima). Tel: (19) 3849-7557

Casa de Flávio de Carvalho (ACESA – CAPUAVA)

A casa recebe o nome do renomado artista e arquiteto Flávio de Carvalho, que residiu em Valinhos entre os anos de 1938 e 1973. Trata-se de mar-co da arquitetura moderna, por ser uma das primeiras cons-truções arquitetônicas de esti-lo modernista em nosso país. Hoje é utilizada para a realiza-ção de eventos culturais e pro-jetos sociais.

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Valinhos terra de gente hospitaleira e trabalhadora que lutam sempre por

uma cidade cada vez melhor.

Parabéns Valinhos pelos seus 118 anos.Construtora

Page 11: Jornal Terceira Visão - ED 1113 - 28/05/2014 - Caderno Especial 3

Valinhos, quarta-feira, 28 DE MAIO de 2014Edição 1113 - Ano XXI48

Fundação: 06 de março de 1993Visão Valinhos

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Parabéns VALINHOS!118 anos !

Adoniran Barbosa nasceu em 06 de agosto de 1910, em Valinhos/SP foi um coleciona-dor nato de apelidos. Seu ver-dadeiro nome era João Rubi-nato - mas cada situação por ele vivida o transformava num novo personagem numa nova história.Ele nos conta a vida de um típico paulistano, filho de imigrantes italianos, a so-brevivência do paulistano co-mum numa metrópole que cor-re, range e solta fumaça por suas ventas. Através de suas músicas, canta passagens des-sa vida sofrida, miserável, jun-tando o paradoxo bom humor / realidade - para quê lamúrias?

Tirou de seu dia a dia a ideia e os personagens de su-asmúsicas. Iracema nasceu de uma notícia de jornal - quando uma mulher havia sido atrope-lada na Avenida São João.Ado-niran nasceu e morreu pobre

- todo o dinheiro que ganhou gastou ajudando ou comemo-rando sucessos com os amigos

- seu combustível era a realida-de - porque então querer viver fora dela? Talvez soubesse que o valor maior de suas canções eram interpretações como a de Elis ou Clara Nunes.

Foi um grande coleciona-dor de amigos, com seu jeito simples de fala rouca, conta-dor nato de histórias, conquis-tava o pessoal do bairro, dos frequentadores dos botecos onde se sentava para compor o que os cariocas reverenciaram como o único verdadeiro sam-ba de São Paulo. Mais do que sambista, Adoniran foi o can-tor da integridade.

Adoniran Barbosa é que-rido e admirado por muitos. Por isso mesmo, as considerações a seu respeito são muitas e, por vezes, bastantes díspares. De expoente máximo do sam-ba paulistano a gênio da cul-tura popular e outras formas de valorização bem intenciona-das e frequentemente paterna-

listas, até o ingênuo palhaço a repetir sem reflexão certas ide-ologias do progresso à paulis-ta; sua imagem oscila entre o estereótipo do pobre ingênuo, malandro, descompromissado e desinteressado em dinheiro ou poder e a figura do cantor e ator de rádio que, submetido aos ditames da incipiente in-dústria cultural de São Paulo dos anos 1950, escorregava, às vezes, em soluções facilmente assimiláveis, pouco comprome-tedoras em relação à ideologia dominante e prontas a agradar a audiência.

Os sambas de Adoniran parecem sempre visar a certa exemplaridade, sendo algo co-mocausos musicados, olhan-do a cidade e seu progresso da perspectiva daqueles que fica-ram à margem, na contramão do processo.Nos sambas de Adoniran Barbosa, as relações entre causa e consequência aparecem truncadas: uma coi-sa não leva necessária nem lo-gicamente à outra, apresentan-do resultados que frustram as expectativas do ouvinte quan-do não caminham diretamente para o absurdo. A análise de-tida das letras de algumas de suas composições revela uma linguagem que o tempo todo afirma e nega, diz e desdiz, valorizando no mesmo movi-mento em que desmerece o que afirma. Esse travamento, além de recurso cômico, liga-se in-trinsecamente às vicissitudes do processo histórico do qual emerge, em que o “pogréssio” se realizou, a cada momento, por meio da reprodução de di-ferentes formas do atraso.

De 1955 a meados dos anos 60, Adoniran atuou como ator num programa humorís-tico da rádio Record chama-do “História das Malocas”, que marcou profundamente a iden-tidade que o músico forjou para si. Esse programa, escrito e dirigido por Oswaldo Moles,

Porque Adoniran Barbosa é tão requisitado, culturalmente?

inspirou-se no grande suces-so que “Saudosa maloca” al-cançou em 1955 interpreta-da pelos Demônios da Garoa. Era povoado por tipos popu-lares que tentavam, das mais diversas formas, sobreviver à miséria e à cidade. Entre eles, destacava-se Charutinho, um

“crioulo malandrinho” mora-dor da Favela do Piolho, pro-tagonista do programa e in-terpretado por Adoniran.

Assim, nos sambas de Adoniran, as relações entre causa e consequência apa-recem sempre truncadas: uma coisa não leva neces-sária nem logicamente à ou-tra, as causas apresentadas não levam à consequência esperada. Tudo aparece tra-vado, apresentando resulta-dos que frustram as expecta-tivas quando não caminham diretamente para o absurdo, para o non-sense, para sen-tenças meio sem pé nem ca-beça, configuradas por uma linguagem que o tempo todo afirma e nega, diz e desdiz, valorizando no mesmo mo-vimento que desmerece o que diz.

A entrega do monumento em homenagem ao artista ocorreu em novembro de 2008 com soleni-dade realizada no CACC (Centrode Artes Cultura e Comércio) “Adoniran Barbosa”,que fica ao lado da rodoviária. Confeccionada pelo artista plástico Mar-cos Guimarães, a obra em bronze é em tamanho na-tural e pesa 120 quilos. A entrega da escultura de Adoniran ocorreu na semana comemorativa ao ar-tista, compositor, cantor, humorista e ator. Segun-do o artista plástico Marcos Guimarães,a ideia foi criar um monumento interativo com o público, já que ele está instalado em um espaço aberto. A peça é Adoniran sentado em uma mesa, que tem também uma cadeira vazia,onde as pessoas podem se sentar,

para apreciação, fotos ou filmagens.Guimarães conta que vem trabalhando na

escultura há dois meses. Após analisar fotos de Adoniran em diversos ângulos, o busto foi mode-lado em argila e depois fundido em bronze. Mar-cos Guimarães é de Campinas, sendo um pintor e escultor brasileiro. Iniciou aos 15 anos de idade na pintura a óleo. Aos 18 anos ingressa na Uni-versidade Estadual de Campinas (Unicamp), gra-duando-se em Economia. Apesar da disparidade, é ai que amadurece seu aspecto social, filosófico e humanístico. Paralelamente desenvolve suas ati-vidades artísticas estimulado pelo grande artista Aldo Cardarelli.

Estátua do cantor em Valinhos

RepRodução

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R: Ângelo Botura, 64 - São Jorge - Valinhoswww.d i r e c t de s i gn . co

Que Deus abençoe sempre nossa

cidade e que ela continue a crescer

para o bem de nossa população.

Parabéns Valinhos!

Parabéns a nossa gente que dia a dia trabalha incansavelmente

para viver a certeza que o futuro

pertence aqueles que acreditam na beleza dos seus

sonhos.

Cidinha Freire (INPS)

Parabéns Valinhos

Há 118 anos nascia as margens do Ribeirão Pinheiros

Valinhos. Uma historia construída pela união de esforços

de brasileiros, italianos e japoneses.

Valinhos, capital do 'Figo Roxo', sinônimo de qualidade de vida.

Franklin

Parabéns Valinhos,pelos 118 anos!