transpetrojornalO JORNAL DE QUEM FAZ A PETROBRAS transpetrojornal

O JORNAL DE QUEM FAZ A PETROBRAS

Fórumtécnico Dia Internacional da Mulher

MNDF apresenta dutos a servidores públicos Pág. 7

Ano

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Nº 7

8 M

arço

de

2014

Evento realizado pela Gerência da Malha São Paulo/Sul de Gasodutos reuniu cerca de cem em-pregados em dois dias. Programação contou com análise crítica técnica dos indicadores de Operação e Manutenção da área em 2013. Além disso, advo-gados do Jurídico escla-receram dúvidas sobre o Código de Ética. Pág. 4

Para reforçar ainda mais a prevenção de acidentes, promover a liberação mais ágil de serviços e trabalhar na preparação de respostas a emergências, a Transpe-tro tem, desde janeiro, uma nova estrutura de Seguran-ça, Meio Ambiente e Saúde (SMS). A Gerência Executi-va de SMS conta agora com duas gerências gerais, de Saúde e Meio Ambiente e de Segurança e Contingência. Milton Magalhães assumiu a Gerência de Segurança e Contingência 3 (SEC3) e Marcelo Costa é coordena-dor de São Paulo-Planalto (foto). Pág. 3

Nova estrutura de SMS

São Caetano realiza primeiro simulado do anoPág. 6

Recepcionista sonha com concurso públicoPág. 8

Gilberto G

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Coffee break, massa-gem, entrega de flores e de chocolates fizeramparte da programação do Dia Internacional daMulher. A maior parte dos eventos ocorreu nodia 10 de março, nas unidades de São Pau-lo. Em São Caeta-no, o gerente Carlos Roberto Bortolon elo-giou a atuação feminina. Pág. 2

Marcos Fernandes

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O Jornal Transpetro - São Paulo é uma publicação da Coordenação de Atendimento e Articulação Regional São Paulo e Centro-Oeste sob a coordenação dos responsáveis no Estado - Contato: transpcomunicacaosp@petrobras.com.br- Jornalista Responsável: Nilton Hernandes (MTB 15.541). Estagiário: Cléverton da Silva Santana (chave T4H7). Reportagens: Trama Comunicação. Edição, diagramação e produção: Trama Comunicação.

Eventos marcam Dia Internacional da Mulhers unidades de São Paulo tiveram programação es-pecial em comemoração

ao Dia Internacional da Mulher. A maioria dos eventos ocorreu em 10 de março. No Terminal de São Cae-tano, gestores elogiaram a força de trabalho feminina, reunida no restau-rante para um coffee break especial.

“Precisamos de vocês, todos os dias. Vocês são inspiração para a família Transpetro”, afirmou Carlos Roberto Bortolon, gerente de Operações SPCO. Elaine Cristina Lopes dos Santos, técnica de plane-jamento e controle da Manutenção de Faixa de Dutos, ficou feliz com a homenagem: “Somos capazes, temos potencial e, com jeito, che-gamos aonde queremos”. Ainda na unidade, no dia 11, foi oferecida massagem para as mulheres.

FotografiasNo Terminal de Guararema, as

profissionais foram fotografadas. As imagens formaram um filme, apresentado durante coffee break, no auditório, com entrega de flores e chocolates. Todas receberam ain-da um CD com as imagens. Carlos Alberto de Faria, gerente da Malha São Paulo/Sul de Gasodutos, entre outros gestores, enalteceu a atua-ção das mulheres na empresa.

Coffee break especial e mas-sagem também foram oferecidas para a força de trabalho feminina do Terminal de Barueri. Em Gua-

MASSAGEM E COFFEE BREAK FORAM ALGUMAS DAS ATIVIDADES OFERECIDAS

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ilberto Garavevllo

Leandro Amaral

David Rego Jr.

David Rego Jr.

rulhos, as mulheres participaram de um lanche, com bolo, biscoitos, café e sucos e ganharam uma flor de chocolate. No Edisp II, Térsia Rocha, economista e professo-ra do Instituto Educacional BM&F Bovespa, fez palestra no dia 11 de março, sobre educação financeira (veja matéria completa na edição de abril do Jornal Transpetro SP). O Terminal de Cubatão comemorou o Dia Internacional da Mulher ofe-recendo coffee break no dia 10 e massagem no dia 13 de março.

Milton explicou que a nova estrutura aumentará eficiência

Transpetro passou a contar, desde janeiro, com a Gerên-cia Executiva de Segurança,

Meio Ambiente e Saúde (SMS), dividi-da em duas gerências gerais, de Saú-de e Meio Ambiente e de Segurança e Contingência. A nova estrutura substi-tui a Gerência Geral de SMS Corporati-vo e as coordenações de SMS ligadas à Gerência Operacional. A Gerência de Segurança e Contingência absor-verá as antigas coordenações de SMS do Gás, do Óleo e dos Terminais Aqua-viários. O processo de reestruturação durou dois anos.

“Nossas principais atribuições são prevenir ocorrências, promover a libe-ração mais ágil de serviços e trabalhar na preparação de resposta a emergên-cias, o que inclui o treinamento da força de trabalho. Também devemos garantir a pronta operação de equipamentos após uma emergência”, disse Milton Magalhães, que assumiu a Gerência de Segurança e Contingência 3 (SEC3).

Seis coordenações estão sob a gestão da nova Gerência: Centro- Oeste, Paraná/Santa Catarina, São Paulo-Litoral, São Paulo-Planalto, São Sebastião e Sul (que inclui os termi-nais de Osório, Canoas e Rio Gran-de). O novo gerente explicou que a junção dos antigos setores permitirá maior sinergia entre as equipes que, antes, estavam sob a orientação de diferentes coordenações. “A nova

GERÊNCIA EXECUTIVA DO SETOR COMEÇOU A ATUAR EM JANEIRO

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PASMS muda para aprimorar ações

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estrutura aumentará ainda mais a eficiên-cia do setor”, garantiu.

“Agora, reforçare-mos o suporte a todas as gerências de negó-cio, inclusive às áreas de serviço, como os Serviços Administrati-vos, que não contavam com um setor especi-fico de SMS, anteriormente”, detalhou Milton.A nova Gerência está centraliza-da no Edisp II.

O novo gerente também destacou a otimização de recursos como uma das principais melhorias esperadas. “Sempre tivemos, de modo geral, bons indicadores de segurança. Nos-so objetivo é superar esses números, buscar uma evolução. A administra-ção mais eficiente de equipamentos utilizados em contingência contribuirá significativamente para a concretiza-ção desse intuito.”

Atuação localA nova Coordenação Regional São

Paulo-Planalto de Contingência e Segu-rança é liderada por Marcelo Eduardo Costa e atenderá aos terminais de Barueri, Guararema, Guarulhos e São Caetano do Sul, além das faixas de du-tos na região. Outra mudança envol-veu a técnica de segurança Adriana Andrade. Ela deixou o Terminal de São

Caetano do Sul e agora está no Termi-nal de Senador Canedo, onde coorde-na a área de Segurança e Contingên-cia nos terminais do Centro-Oeste.

O coordenador Marcelo afirmou que a proximidade dos terminais e das faixas com áreas densamente povoa-das é um grande desafio. “Isso exige vigilância constante, que será uma prioridade do setor. Para isso, conta-remos com uma equipe extremamente qualificada e pronta para atender a to-das as possíveis demandas”, declarou.

Marcelo destacou a implantação do Portal SPT/Libra como uma das principais tarefas do setor em 2014. “Com a digitalização, os empregados envolvidos receberão informações so-bre os procedimentos simultaneamen-te e com mais rapidez, o que contribui para o aumento da segurança”, disse.

Dentro da Coordenação, a implan-tação ocorrerá inicialmente em São Caetano. Posteriormente, se estende-rá por todos os outros terminais.

GERÊNCIA EXECUTIVA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS)Gerente Executivo: Esequias Costa Sales

GERÊNCIA GERAL DE SEGURANÇA E CONTINGÊNCIA

Gerente Geral: Nelson Barboza de Moura Filho

GERÊNCIA GERAL DE MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Gerente Geral: Oscar Ney Vianna dos Santos

GERÊNCIA DE ESTRATÉGIA E AUDITORIA DE SMS

Gerente: Paulo Sérgio Ferreira de Menezes

SEGURANÇA E CONTINGÊNCIA 3 (SEC3)Gerente: Milton Pinto Magalhães

SÃO PAULO-PLANALTOCoordenador: Marcelo Eduardo Costa

SÃO PAULO-LITORALCoordenador: Sérgio Moacir da Luz Ferreira

SÃO SEBASTIÃOCoordenador: Cid Atusi Outi

CENTRO-OESTECoordenadora: Adriana Aparecida de Andrade

PARANÁ / SANTA CATARINACoordenador: Gilmar Ventura de Lima

SULCoordenador: Isaac Rafael Wegner

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Priscila tirou dúvidas da força de trabalho

Empregados debateram iniciativas voltadas à redução de ocorrências operacionais

Fórum discute indicadores do Gáserca de cem empregados e gestores da Gerência da Malha São Paulo/Sul de Ga-

sodutos, divididos em duas turmas, participaram de um Fórum Técnico nos dias 12 e 19 de fevereiro, no Ter-minal de Guarulhos. O destaque foi a apresentação com análise crítica técnica dos indicadores de Opera-ção e Manutenção da área em 2013. A advogada Priscila Raquel Kather Oliveira e os coordenadores de Con-tencioso Roberto Cavalcante Lima Fabricio e Carlos Eduardo Conserino, todos integrantes da Gerência Jurídi-ca SPCOMG, também tiraram dúvi-das dos participantes sobre o Código de Ética do Sistema Petrobras.

Thales Botelho da Cruz, engenhei-ro de Terminais e Dutos, lotado em Guararema, fez a apresentação da análise crítica técnica dos indicado-res de Operação e Manutenção da Malha São Paulo/Sul de Gasodutos. Ele explicou que está em andamento um trabalho estrutural para reduzir o número de ocorrências operacionais.

“Em 2013, não tivemos falhas de entrega de gás natural na Malha São Paulo/Sul. Este é o resultado es-perado pelo Programa Falha Zero. Estamos utilizando ferramentas dis-poníveis, como o Lean Seis Sigma (conjunto de práticas para melhorar processos e eliminar problemas), a Manutenção Centrada em Confiabili-dade (MCC), a metodologia dos Oito Passos, tudo com o objetivo de elimi-nar falhas de entrega de gás natural”, afirmou Thales.

Código de ÉticaEm palestra, os advogados do

Jurídico apresentaram alguns pon-tos do Código de Ética que geram mais dúvidas, caso da possibilida-de de o empregado ter outra ativi-dade remunerada. A regra principal é que não se pode participar de qualquer empresa que preste servi-

PALESTRA SOBRE CÓDIGO DE ÉTICA TAMBÉM FEZ PARTE DO EVENTO

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Fotos: Gilberto G

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ço para o Sistema Petrobras. Ser sócio de uma empresa sem

vínculos com a Companhia não é, porém, proibido. “O irmão de um empregado quer construir casas no interior do Estado. Ele entra com o trabalho e o empregado com os recursos financeiros. Isso é permi-tido”, afirmou a advogada Priscila. Ela enfatizou, porém, que não se pode realizar nenhuma atividade, in-clusive tarefas e trabalhos de esco-la, durante a jornada na Transpetro. “São ações conflitantes”, afirmou.

Os temas de assédio sexual e assédio moral também mobilizaram os participantes. O assédio sexual, explicaram os advogados, sempre envolve uma relação entre um supe-rior e um subordinado. O chefe – um homem ou uma mulher – busca obter vantagens sexuais de um subordina-do – também homem ou mulher – uti-lizando o poder do cargo, principal-mente com ameaças de demissão. “Elogios e galanteios, porém, não são casos de assédio. Já um colega que é inconveniente com outro comete uma infração de desrespeito, não de assédio”, disse Priscila.

O assédio moral, ao contrário do sexual, envolve todos os níveis hie-rárquicos. Pode ser o caso de che-fe que desrespeita um subordinado frequentemente, com o objetivo, por exemplo, de que ele peça de-missão. Ou de colegas de trabalho que tentam forçar a saída de outro. “Boicote para derrubar chefe tam-

bém é um caso de assédio moral. Neste caso, o superior é vítima. Vale lembrar que a cobrança de traba-lho, mesmo com rigor, não configura caso de assédio”, explicou Priscila.

ElogiosMarcos Soares de Lima, técnico

de Manutenção da Estação de Com-pressão de Gás Natural (Ecomp) de Taubaté, elogiou a palestra dos advogados: “Tivemos uma oportu-nidade de esclarecer um grande número de dúvidas sobre a conduta profissional. Isso vai contribuir para um ambiente de trabalho ainda mais harmonioso”, afirmou.

“A ampla participação dos em-pregados comprova que o Fórum deve ser realizado com mais fre-quência”, avaliou Carlos Alberto de Faria, gerente da Malha São Paulo/Sul de Gasodutos.

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Empregados executaram soldagem de duto

Fernando foi um dos responsáveis pela açãoPriscila tirou dúvidas da força de trabalho

Inspeção faz vistoria com Pig umbilicalCoordenação de Inspeção realizou a vistoria das linhas U2, U3 e U4 que movimen-

tam diesel e gasolina do Terminal de São Caetano do Sul para unidade da Petrobras Distribuidora em São Paulo. O trabalho teve como objetivo averi-guar a integridade estrutural, manter a confiabilidade operacional e regula-rizar a situação dos dutos, que têm 900 metros de extensão. O destaque foi a utilização do “Pig umbilical”.

Pigs são equipamentos colocados e movimentados no interior dos dutos com várias funções. O instrumentado, por exemplo, pode detectar problemas, como corrosões e amassamentos. Para a inspeção das linhas U2, U3 e U4, que possuem restrições aos equipamen-tos convencionais, foi utilizado um tipo especial de Pig instrumentado. “O Pig

umbilical consegue passar por curvas restritivas. Ele recebe esse nome por possuir um cabo de fibra ótica na par-te traseira, que mantém a transmissão dos dados da inspeção em tempo real durante o trabalho”, explicou Fernando Jun Fujita, engenheiro mecânico da Co-ordenação de Inspeção, responsável pelo trabalho.

RapidezA inspeção aconteceu entre 4 e 10

de fevereiro, em turnos de 12 horas. “Das 6 às 18 horas, ocorria a parada operacional e o trabalho de inspeção. Das 18 às 6 horas, garantia-se a entrega de produto para as companhias distri-buidoras, responsáveis pelo abasteci-mento da região metropolitana de São Paulo”, explicou Fábio Alves, coorde-nador técnico de Operação e também

um dos responsáveis pelo procedimen-to. Participaram da vistoria as coorde-nações de Inspeção, Suporte Obras e Operação, os setores de Manutenção de Oleodutos e do Terminal, e Seguran-ça, Meio Ambiente e Saúde (SMS).

trecho do Osvat 30”, na cida-de de Santa Isabel, foi substi-tuído em janeiro para reforçar

a estrutura do oleoduto. Ações deste tipo são complexas, pois o duto possui grande vazão e interliga o Terminal de Guararema à Refinaria de Paulínia, a maior do Brasil. O empreendimento en-frentou ainda outro desafio. A obra ocor-reu sob a Rodovia Presidente Dutra, no km 186, em ambos os lados da estrada, uma das mais movimentadas do País.

A troca do trecho do Osvat aconte-ceu em duas etapas. “Na primeira, ins-talamos um tubo-camisa sob a estrada. Trata-se de uma proteção mecânica que preserva o oleoduto em travessias sob rodovias, ferrovias e cursos d’água. Em seguida, colocamos o novo trecho de duto dentro dessa mesma estrutura”, explicou Luciano de Paula, engenheiro de Suporte Obras.

Na segunda etapa, interligou-se o novo trecho ao oleoduto. “O processo exigiu a soldagem em ambos os pon-

OBRA REFORÇOU ESTRUTURA DO OLEODUTO PARA GARANTIA DE INTEGRIDADE

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Trecho do Osvat 30” passa por reformatos, nos dois sentidos da rodovia. Conclu-ímos a interligação no menor tempo pos-sível para não com-prometer a movimen-tação de produtos”, afirmou Luciano.

Processo de limpezaAntes do início

da soldagem, resí-duos de combustíveis foram retirados. “Nessa fase, injetamos nitrogênio no oleoduto. A pressão do gás movimenta um Pig, dispositivo cilíndrico que circula pelo duto e empurra os resíduos. O ni-trogênio também ajuda a garantir uma atmosfera inerte no interior do duto, pois o gás não é tóxico e nem pega fogo. Isso garante um trabalho com total se-gurança”, explicou o engenheiro.

Além do Suporte Obras, participa-ram do empreendimento os setores de Inspeção, de Segurança, Meio

Ambiente e Saúde (SMS), Manuten-ção de Faixa de Dutos (MNFD), Cre-duto, Operação e Manutenção.

Para realizar o trabalho, a Transpe-tro precisou de autorização da Agên-cia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), da Concessionária CCR Nova Dutra, que administra a rodovia, da Po-lícia Rodoviária Federal e da Compa-nhia Ambiental do Estado de São Pau-lo (Cetesb). A interligação do oleoduto ocorreu durante parada operacional programada pela Petrobras.

Banco de Imagens

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Exercício simula socorro a vítimas de gásresgate de empregdos que inalam gás num aci-dente exige o conheci-

mento de técnicas específicas de salvamento. Para preparar briga-distas para enfrentar essa situa-ção, o Terminal de São Caetano do Sul realizou o primeiro simulado de emergência e comunicação do ano, no dia 18 de fevereiro.

No cenário acidental imaginado pelo SMS-Segurança e Contingência, tudo começou com uma falha na ve-dação de um flange, peça que faz a junção entre partes do duto de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). O vaza-mento não gerou um incêndio, mas vitimou dois empregados que traba-lhavam no local e inalaram o produto. Um desmaiou e o outro apresentou sinais de confusão mental.

“Ao inalar o produto, a pessoa pode ficar desorientada. O objetivo

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MEMBROS DA CIPA DA REGIONAL SÃO PAULO E CENTRO-OESTE PARTICIPARAM DO EVENTO

m curso de prevenção à expo-sição ocupacional ao benzeno reuniu empregados que fazem

parte de Comissões Internas de Preven-ção de Acidentes (Cipas) dos terminais da regional São Paulo e Centro-Oeste. O evento ocorreu no Terminal de São Caetano do Sul entre 24 e 26 de fevereiro.

O benzeno é uma substância quí-mica presente no petróleo, no carvão, no gás natural, bastante utilizada como matéria-prima. Pode ser encontrado na gasolina e até em cigarros. A exposição ao produto pode causar problemas de saúde. “Todas as unidades onde há pre-sença constante de benzeno devem ter empregados da Cipa capacitados para lidar com o produto. Eles devem integrar o Grupo de Representação de Traba-lhadores do Benzeno (GTB)”, explicou Arline Sidneia Abel, pesquisadora da Fundacentro e palestrante.

O curso dividiu-se em três etapas. Na

primeira, os emprega-dos conheceram as principais característi-cas e os riscos apre-sentados pelo produ-to. “A contaminação pode ocorrer por meio das vias respiratórias ou pelo contato com a pele. Por isso, é funda-mental o uso de luvas, máscaras respiratórias e a presença de sinalização nos locais onde há benzeno”, afirmou Arline.

Boas práticasDepois, os participantes conhece-

ram a fundo o papel do GTB e as medi-das que devem ser adotadas para au-mentar a segurança. “Toda organização que lida com o produto deve ter um Pro-grama de Prevenção à Exposição Ocu-pacional ao Benzeno (PPEOB). A função

do grupo de trabalhadores é contribuir para o aperfeiçoamento contínuo desse programa, identificando falhas e propon-do melhorias”, afirmou Arline.

No final, os participantes conhece-ram boas práticas da indústria para a diminuição de riscos provocados pelo benzeno, como câmeras equipadas com infravermelho - que detectam eventuais vazamentos do produto - e bombas com selo de vedação duplo.

São Caetano realiza curso sobre benzeno

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do exercício foi mostrar aos mem-bros da Brigada de Emergência como resgatar vítimas nessas con-dições na área de risco”, afirmou Euvaldo da Silva Jordão Filho, técni-co de Segurança do Trabalho e res-ponsável pelo simulado.

AlarmeHouve acionamento de alarme e a

força de trabalho se dirigiu aos pontos de encontro. Ao mesmo tempo, os bri-gadistas entraram em ação. No local do vazamento, dissipa-ram a concentração de gás e iniciaram o resgate das vítimas. O emprega-do inconsciente foi reti-rado em uma maca. Já a vítima com sinais de confusão mental rece-beu auxílio para deixar o local caminhando.

Amanda Virgínia Coneglian, enfer-meira do Trabalho, explicou que, em casos de confusão mental, é neces-sário levar a vítima para um local ven-tilado o mais rápido possível. “Essa mudança já permite a recuperação, a não ser que o contato com o gás tenha sido muito intenso”. Após o res-gate, dois empregados da equipe de reparo da Manutenção simularam o conserto do flange que provocou o vazamento. Com o fim da emergên-cia, todos voltaram ao trabalho.

Participantes conheceram boas práticas para diminuição de riscos

Simulado foi o primeiro de 2014

David Rego Jr.

David Rego Jr.

erca de 30 servidores públicos do município de São Paulo par-ticiparam de palestra do Pro-

grama de Relacionamento com as Partes Interessadas , organizada pela Manuten-ção de Faixa de Dutos. O encontro envol-veu coordenadores da Defesa Civil, de Obras e subprefeitos da capital, no dia 6 de fevereiro, na Secretaria de Coordena-ção das Subprefeituras. A palestra teve como objetivo apresentar aos agentes públicos as características das faixas de dutos, além de dicas de segurança.

Os participantes receberam infor-mações sobre largura e extensão dos dutos, revestimentos e tipos de produtos transportados. Somente na cidade de São Paulo passam 42 quilômetros de du-tos. Geraldo Antônio Silveiro de Freitas, técnico de Manutenção e responsável pela palestra, também falou sobre os marcos utilizados nas faixas.

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MNFD faz palestra na Prefeitura de SPSEGURANÇA NA FAIXA DE DUTOS FOI UM DOS TEMAS ABORDADOS DURANTE ENCONTRO

O empregado alertou que obras e interferências em áreas por onde pas-sam os dutos devem ser comunicadas à Transpetro com ante-cedência. “As ações de terceiros, como construções, trânsito de veículos pesados, escavações e plantio de árvores com raízes profundas respondem por 48,4% dos acidentes.”

Melhorias na urbanizaçãoNereu Marcelino do Amaral, subpre-

feito do bairro de Sapopemba, afirmou que o conteúdo da apresentação será útil em um futuro projeto. “No entorno da faixa de dutos da nossa região, há uma área de despejo de esgoto que preten-

demos transformar em um parque pú-blico. Com as informações fornecidas, percebi que existe a possibilidade de viabilizar a obra sem afetar a estrutura da Transpetro”, disse.

“É muito importante conhecer todas as precauções que devem ser tomadas junto das faixas de dutos. Isso evita pro-blemas e garante o desenvolvimento ur-bano, beneficiando um grande número de pessoas”, completou Ricardo Airut

Manutenção recebe novos caminhõesManutenção dos terminais de Cubatão, Guarulhos, Barueri e Guararema recebeu cinco

caminhões novos no fim do ano, equi-pados com sistemas de munck ou vá-cuo. “Com os veículos, nossas equipes passaram a ter condições ainda melho-res de atuação, com respostas mais rá-pidas para todos os requerimentos ope-racionais”, explicou Eduardo Inojosa, gerente de Manutenção da Regional São Paulo e Centro-Oeste.

O munck funciona como um guin-daste junto à carroceria para a movi-mentação de peças de grande peso, como válvulas, tubos e outros equipa-mentos. O veículo é também equipado com patolas hidráulicas ou sapatas que, firmadas no chão, servem para manter o caminhão estável durante as operações. “Nos modelos antigos, o acionamento e o controle das patolas eram manuais, o que exigia um grande esforço físi-co dos empregados. O novo equipa-

mento torna nossas operações menos desgastantes e mais ágeis”, explicou João Aparecido Alves, téc-nico de logística e transporte da Manu-tenção do Terminal de Guarulhos.

Os quatro braços do caminhão utiliza-dos para içar as peças também são hi-dráulicos e alcançam 18 metros em po-sição vertical. “No modelo antigo, eram de apenas nove metros. A mudança permite o manejo em pontos de difícil acesso”, completou o empregado. Gua-rulhos recebeu dois veículos, um munck e outro com sistema de vácuo.

Diminuição de riscosO caminhão equipado com sistema

de vácuo também traz melhorias à ro-tina de trabalho. “Obtemos mais agi-

lidade e segurança na execução dos serviços de manutenção e operação, tais como nas drenagens de dutos e canhões para a remoção de válvulas e bombas,” afirmou José dos Santos, supervisor de Manutenção do Terminal de Guararema, que recebeu um novo veículo com essa finalidade.

O setor já contava com um caminhão vácuo. O veículo, porém, passou a ser utilizado na manutenção das estações de Rio Pardo, Santa Isabel e Atibaia, o que exigiu a aquisição de um novo.

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Funcionários públicos conheceram melhor a malha de dutos

Caminhão vácuo chegou à Guararema para auxiliar equipes

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O que você faz nas horas vagas?Sempre gostei muito de ler.

A graduação aguçou mais essa paixão, pois a Psicologia requer muito estudo e pesquisa. Gosto principalmente de assuntos liga-dos à área. Não consigo ficar pa-rada. Fiz curso de inglês durante três anos. Atualmente, caminho e corro em parques.

Quais são seus planos agora?Pretendo continuar trabalhando

na Companhia. Aqui, aprendi mui-tas coisas que contribuíram para a minha formação. Sou muito grata às pessoas que conheci. Graças a esse trabalho, consegui concluir minha faculdade. Pretendo agora, formada, buscar atuar na área de Recursos Humanos - Seleção. Es-tou atenta aos editais de concursos e torço sempre para que abram va-gas para psicólogos.

bancar o meu curso. Foi preciso muita dedica-ção, amor e superação.

Qual o segredo para manter o bom humor todos os dias?

Procuro ser gentil com todos que pas-sam pela recepção. Trato os outros como gostaria de ser trata-da. No meu trabalho, tenho a responsabi-lidade de fazer com que as pessoas se sintam bem e passar uma impressão posi-tiva da Companhia e do terminal.

Cursar Psicologia auxiliou o trabalho na empresa?

Com certeza! O curso me ajudou muito, principal-mente na área comportamental. Aprendi a entender e a julgar, de forma profissional, o estado de uma pessoa. Muitos chegam à recepção com pressa e estressados. Eu tento ajudá-los da melhor forma possível. É preciso jogo de cintura, mas, no final, todos entendem também a minha posição como recepcionista. Também devo seguir os procedi-mentos da Companhia.

Seus colegas de trabalho já pe-diram conselhos?

Muitos! Desde que comecei a fa-culdade, achavam que eu teria res-postas para todos os problemas. Até hoje é assim. Por questões éticas, porém, como psicóloga não posso oferecer tratamento a alguém com quem tenho vínculo. Nessa hora, entra em cena a Jaqueline amiga, e dou conselhos pessoais.

o Dia Internacional da Mu-lher, comemorado em 8 de março, celebra-se o con-

junto das conquistas femininas. Esse avanço contínuo é resultado da soma de vitórias individuais, da insistência de cada uma em perseguir objetivos, de buscar uma vida melhor. Jaqueli-ne Pereira do Nascimento, recepcio-nista do Terminal de São Caetano, é uma dessas jovens com vontade de superar limites. Após anos de traba-lho durante o dia e faculdade à noite, ela hoje ostenta orgulhosa um diplo-ma de Psicologia.

Jaqueline sempre acreditou que estudar era a melhor forma de al-cançar seus objetivos. Moradora de São Paulo, buscou oportunidades como comissária de bordo, após fazer curso específico na área. O fato de não obter uma vaga não a desanimou. Agora, após sete anos de trabalho na Transpetro, com o bacharelado em Psicologia, acom-panha editais e se prepara para fazer concursos. Ela quer se tornar empregada própria. “A Companhia valoriza a força de trabalho”, elogia, mirando o futuro.

Quando surgiu o interesse em ser psicóloga?

Sempre tive vontade de estudar Psicologia. Por algum tempo, falta-ram condições financeiras para arcar com a faculdade. Resolvi fazer o cur-so de comissária de bordo, mais em conta na época. O meu plano inicial era trabalhar em alguma companhia aérea por um tempo, para poder rea-lizar o meu sonho de me formar.

Como foi conciliar o trabalho na recepção e a faculdade?

Foram anos difíceis, cansativos. Mas a rotina de todo estudante que trabalha é assim. Graças ao meu trabalho na Transpetro, eu consegui

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Com muita vontade de vencerRECEPCIONISTA FAZ PSICOLOGIA E SONHA EM PASSAR EM CONCURSO

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Após anos de dedicação, Jaqueline formou-se em Psicologia