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Transcript of Jornaleco
EEDITORIALDITORIAL
Olá, pessoal! De regresso para mais uma aventura, temos histó-
rias antigas, mas sempre a tempo de serem partilhadas.
Chegados ao segundo período, é importante fazer um balanço
dos dias passados e melhorar naquilo que correu menos bem.
Ainda haverá muito por dizer... Aproveitem bem esta edição
e, de preferência, rapidamente, porque, em breve, sairá outra
repleta de novidades, para os mais curiosos, e ou de lembranças,
para os mais esquecidos…
Nós por cá, continuamos a empenhar-nos para vos informar,
formar e divertir.
Até lá, caros leitores, vivam cada momento como se não hou-
vesse outro, porque se deixarmos para depois o que podemos
fazer agora, talvez não tenhamos as mesmas oportunidades! A EQUIPAEQUIPA DODO JJORNALECOORNALECO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PADRE ANTÓNIO DE OLIVEIRA MARTINS PADRE ANTÓNIO DE OLIVEIRA MARTINS PADRE ANTÓNIO DE OLIVEIRA MARTINS ——— LAGOALAGOALAGOA
A biblioteca comemorou A biblioteca comemorou (pág.16)
Culinária Culinária (pág.31)
Espanha aqui ao lado Espanha aqui ao lado (pág. 4)
A arte de navegarA arte de navegar (pág. 11)
EENTRENTRE OUTRASOUTRAS NOTÍCIASNOTÍCIAS, , DESTACAMDESTACAM--SESE......
Nº11Nº11Nº11——— DDDEZEMBROEZEMBROEZEMBRO, , , 202020111111
Notícias do agrupamento:
AAPRENDERPRENDER ÉÉ CRESCERCRESCER ::
Nós e a Natureza
Nós e o Mundo
Asas da Criatividade
Repórter de Serviço
Cantinho das Bibliotecas
“R“RELAXÓDROMOELAXÓDROMO”: ”:
O Português é divertido!
Deutsch ist lustig!
English is fun!
El español es espetacular!
O que é, o que é?
Gargalhada...
Sem comentários!
Sabias que...
Culinária? É comigo!
A minha opinião conta...
“À La minute”...
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FICHA TÉCNICA Nº11—2011/12
Montagem/grafismo: Prof(s) Lívia Ferreira, Júlia Correia e
Arlene Santos
Tratamento de imagem: Prof. Lívia Ferreira.
Tratamento de texto: Prof(s) Júlia Correia e Arlene Santos
Publicação: Prof. Isabel Rosa (Blogues) e David Miranda
(Site)
Apoios: BE/CRE (Prof. Isabel Rosa), Teresa Adão
(reprografia), Serviços Administrativos e Órgão Executivo.
Agradecimentos a todos os que contribuem para a edição do
nosso “Jornaleco”.
SSEDEEDE : : ES/3º Ciclo Padre António Martins de Oliveira
Escola EB 2/3 Jacinto Correia
Escola EB 1 de Carvoeiro
Escola EB1/JI de Lagoa
Escola EB1/JI de Porches
Jardim de Infância de Carvoei-
JJÁÁ QUEQUE ESTÁESTÁ AQUIAQUI, ,
VISITEVISITE OSOS BLOGUESBLOGUES DADA BE/CRE BE/CRE
AGRUPAMENTO ESPAMOL
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CAPA
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
Estes trabalhos foram realizados
pelos alunos da turma A do 6º ano, na disci-
plina de História e Geografia de Portugal,
quando foi estudado o tema “ A União Ibérica”
O objetivo é mostrar que, no dia 1
de Dezembro, comemoramos a Restauração
da nossa Independência, mas também pode-
mos aproveitar essa data para conhecer a
riqueza do património de Espanha e partilhar
convosco o que aprendemos.
Regiões de Espanha
A Espanha é uma monarquia consti-
tucional, localizada no sudoeste da Europa. O
estado espanhol, que ocupa 85% da Penínsu-
la Ibérica, inclui também os arquipélagos das
Baleares, no Mar Mediterrâneo, as ilhas
Canárias, no Oceano Atlântico e Ceuta e
Melilla, no norte de África.
A língua Espanhola
Atualmente, 329 milhões de pes-
soas falam espanhol como primeira língua. É
a segunda língua mais falada no mundo, a
seguir ao mandarim.
Entre os séculos XV e XIX, com a
expansão do império espanhol, o idioma foi
levado especialmente para o continente ame-
ricano.
A língua espanhola é a língua oficial nos
seguintes países:
Argentina
Bolívia
Chile
Colômbia
Costa Rica
Cuba
Equador
Espanha
El Salvador
Guatemala
Guiné Equatorial
Honduras
México
Nicarágua
Panamá
Paraguai
Peru
Porto Rico
República Dominicana
As Principais cidades de Espanha
MADRID
A cidade de Madrid é a capital de
Espanha. O total de pessoas que aí habita é
de aproximadamente 3 250 000. É uma cida-
de muito visitada principalmente no outono e
na primavera.
As suas temperaturas são baixas no
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CAPA
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
Nós e o mundo
inverno e há alguma precipita-
ção no verão; as temperaturas
são muito elevadas, podendo
chegar a ultrapassar os 40
graus.
A cidade foi edificada
junto às margens do rio Manza-
nares, no centro do país.
BARCELONA
Barcelona é a capital da comunida-
de autónoma da Catalunha, situada no nor-
deste de Espanha. É a segunda maior cidade
de Espanha, a seguir a Madrid, com cerca de
1 621 537 habitantes.
Localiza-se a 160 quilómetros a sul
das montanhas dos Pirenéus.
As temperaturas são boas e agra-
dáveis no inverno e há muito calor no verão.
Barcelona foi sempre uma cidade
muito industrializada.
SEVILHA
Sevilha é a quarta maior cidade de
Espanha.
É uma das mais importantes cida-
des da Andaluzia. Fazem também parte desta
província, as cidades de Granada e de Mála-
ga.
Tem mais de 3000 anos de história.
É muito visitada por turistas devido ao seu
rico patri-
mónio his-
tórico.
A cidade é realmente encantadora,
está cheia de igrejas fantásticas, de conven-
tos maravilhosos, de muitos monumentos e
todo o tipo de edifícios de estilo árabe.
Folclore de Espanha
O folclore é constituído
pelos usos e tradições
populares, transmitidos de
geração em geração. Todos
os povos possuem tradi-
ções, crendices e supersti-
ções. Estas estão vivas em lendas, contos,
provérbios canções, danças, artesanato,
jogos, religiosidade, brincadeiras infantis,
mitos, idiomas, dialetos característicos, adivi-
nhações, festas, e outras actividades cultu-
rais.
O folclore de Espanha tem muitas
modalidades de danças. Uma delas é o Fla-
menco que é uma técnica requintada de
música e de dança.
As Sevilhanas são uma música muito alegre
e leve, cantada e escrita em Sevilha, a dança
é muito parecida com o flamenco.
A Culinária
A culinária espanhola é parte da
culinária mediterrânea, embora com caracte-rísticas próprias. A cozinha espanhola utiliza muito azeite, especiarias variadas e muitos vegetais.
Dois dos produtos mais aprecia-
dos são o vinho e o presunto.
Internacionalmente, a paella é o
prato mais conhecido.
Embora a culinária espanhola difira de região para região, utiliza-se produ-tos e modos de confecção semelhantes, como abaixo ilustrado. Refogado com azei-te, cebola, alho, tomate e ervas aromáticas.
As leguminosas (grão de bico,
lentilhas e feijão) e as sopas (de legumino-
sas e legumes) são também característicos
da culinária espanhola, bem como de toda a
península Ibérica.
Concluindo, a gastronomia espa-
nhola é muito parecida com a culinária tradi-
cional portuguesa e ambas se baseiam na
gastronomia mediterrânica.
Gastronomia Espanhola
Verifique a receita na nossa ses-
são sobre culinária: “Culinária?É comigo!”
Trabalho realizado por: Daniel Santos, nº7; Marta Lamim, nº 12; Tatiana Trindade, nº19; Sofia P. nº16; Sofia Araújo Bravo, nº 17; Ricardo Augusto, nº15 e Sofia P. nº16 do 6ºA.
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Mó
Pedra de pirite, servia para fazer
o fogo, pontas de lança e outros
objectos cortantes.
Alcalar – 5000 Anos de História
No dia 22 de Novembro fomos a
uma visita de estudo ao museu de Portimão.
Eu gostei do passeio a Portimão, porque
vimos muitas coisas e gostei de fazer o dese-
nho da coruja.
Gostei de ver as gaivotas no rio a
voarem atrás do barco de pesca que estava a
chegar ao cais; os instrumentos no museu,
como o machado, as flechas, os seixos quebra-
dos e todos os objectos feitos de pedra, osso
ou marfim. Gostei de ver como o homem pri-
mitivo fazia o fogo e também o filme sobre
Alcalar e os animais pintados nas paredes das
grutas, para terem sorte nas caçadas. Gostei de
ver o senhor do museu a tocar a flauta, com o
búzio e as conchas.
Durante a viagem de autocarro,
gostei de ver o Continente onde a minha
madrinha trabalha e de passar pela casa dela.
Propulsor: objecto de
arremesso para atirar as
lanças mais longe
Trabalhos finais, feitos pelos alunos.
Ao trabalho...
Tholos (sepultura coletiva, período calcolítico
— 3000 a 2500 a. C.)
Queijeira e outros objectos de cerâ-
mica.
Ana Lúcia Nº3 7º G
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CAPA
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
Nós e a Natureza
No dia 6 de Dezembro as turmas B, C, D e E
do 8ºano de escolaridade, da Escola E.B. 2/3 Jacinto
Correia, assistiram à peça de teatro “ Nem Muito
Simples Nem Demasiado Complicado”, no âmbito do
Projeto de Educação Sexual.
Nem Muito Simples, Nem Demasiado
Complicado é um espetáculo de Teatro Debate consti-
tuído por um prólogo e sete cenas com diferentes
problemáticas ao nível dos relacionamentos e sexuali-
dade, tendo sido apresentado na escola como conse-
quência de uma candidatura ao projeto “Cuida-te” do
IPJ.
Alguns alunos foram convidados a debater e a apre-
sentar as suas ideias, assumindo o papel de atores…
Agradecemos a toda à equipa de teatro da Usina e a todos
os
nossos alunos que estiveram bastante participativos e intervenientes! A Coordenadora da Educação para a Saúde.
Agradecemos desde já a dedicação
dos nossos alunos e a colaboração do
docente Jorge Guerreiro de Educação Visual.
O Subdepartamento do Grupo 510-520 vai dinamizar ao longo
do ano letivo a atividade “O problema do mês”. Trata-se de uma ativida-de lúdica que aplica conhecimentos transdisciplinares na área das ciên-cias, quer sejam exatas ou experimentais, e tem como objetivo incenti-var e desenvolver o raciocínio lógico-dedutivo, a expressão escrita e
aprofundar o conhecimento científico. Destina-se a todos os alunos do
3º Ciclo e Secundário do Agrupamento de Escolas Padre António Mar-
tins de Oliveira. As respostas são colocadas nas caixas de respostas destinada para o efeito, localizada no interior das BE/CRE até ao dia 25 de cada mês.
Participa…
Revela o cientista que há em ti!
Estiveram em exposição, no átrio da escola E.B. 2/3
Jacinto Correia, os logótipos do PES e GAIA, elabora-
dos ainda no ano letivo 2010/2011 em articulação com
a disciplina de Educação Visual. De todos os trabalhos
realizados foram selecionados, para representar os
logótipos do PES e do GAIA:
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CAPA
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
No início de mais um ano escolar, foram postos aos alunos novos desa-
fios. Os alunos do 8ºA e 8ºB tiveram que pensar um bocadinho sobre a
importância dos descobrimentos portugueses. Numa época de crise...,
quase todos colocaram em primeiro lugar os benefícios económicos, mas
a Liliana Caldeira, do 8º A, preferiu despertar os colegas para outros
aspetos. Segundo ela:
“Os descobrimentos portugueses foram importantes, porque naquele tempo, em toda a Europa, o resto do mundo era desconhecido. Portugal foi o primeiro país europeu a aventurar-se por esse mundo fora e os portugueses conseguiram passar o Cabo da Boa Esperança, chegar à Índia e ao Brasil. Assim, os portugueses permitiram que a Europa conhecesse o resto do mundo. Além disso, ficou com colónias, que muitos..., muitos anos mais tarde, tornaram-se independentes, mas ficaram com O Português como língua oficial.” (Liliana)
É verdade..., e hoje o português é a sexta língua mais falada no Mundo, tudo graças aos navegadores
portugueses, dos séculos XV e XVI!...
Caravela Latina A caravela latina foi utilizada pelos navegadores portugueses, desde meados do século XV até princípios do século XVIII. A caravela de "Quatrocentos" era robusta e veloz, tinha entre 20 e 30 metros de comprimento, cerca de 50 tonéis de porte e envergava um pano latino triangular em dois ou três mastros. Foi com este tipo de caravela que Vasco da Gama, descobriu o Caminho Marítimo para a Índia.
Vasco da Gama
Hoje vou contar uma história um pouco esquisita, mas interessante.
No dia 20 de Dezembro o Pai natal estava muito ocupado a ler as cartas das crianças. Uma delas dizia:
“Querido Pai Natal, no Natal quero uma Barbie com muitos vestidos bonitos e brilhantes e, como não podes gastar muito dinheiro, por causa da crise, só te peço mais um Ken!
David”.
Quando o Pai Natal leu aquilo ficou chocado e muito indeciso se havia de dar o que o David tinha pedido. Ele pegou noutra carta que dizia:
“Quando eu crescer, quero ser Pai Natal, espero bem que me dês o que eu quero! Margarida”.
No Dia de Natal o Pai Natal deu uma Barbie ao David e deu a sua farda à Margarida.
Patrícia Pincho, nº 22, 5ºC
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Asas da Criatividade
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Asas da Criatividade
A aluna do 7º G, Mayssa, despediu-se dos
seus colegas e amigos. A Mayssa partiu para
o Brasil, mas ficou nos corações dos profes-
sores e colegas. Ficam aqui as fotos da sua
festa de despedida. Beijinhos e muita sorte!
7º G
Tchau, Mayssa!
No dia 16 de Outubro, «Dia Mun-
dial da Alimentação», os meninos do Ensino
Pré-Escolar e as dos primeiros anos do 1º
CEB desenvolveram trabalhos sobre o livro
«A Sopa Verde», com texto e ilustrações de
Chico, numa edição da AMBAR.
A história “A sopa verde”
Um pequeno porquinho vai ao
médico que lhe receita, como forma de
recuperar força e energias, uma sopa. Ao
chegar a casa o porquinho vê uma sopa
verde na panela e diz que não a come. Então
exige estranhas e coloridas sopas alternati-
vas, feitas de ingredientes originais, como é
o caso das laranjas, dos morangos ou do
chocolate. Nada feito! As sopas realizadas
pelo pai de acordo com as exigências do filho
revelam-se todas intragáveis. Cansado de
tantas tentativas, o pai acaba por fazer uma
tradicional sopa de legumes, verde como é
habitual, o que se revelará, de acordo com a
imagem final do livro, a solução para todos
os problemas.
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A festa do Halloween foi vivida no Agru-
pamento com várias actividades promovi-
das por bibliotecas, professores e alunos.
Viva a imaginação!
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A amizade
Amizade é uma coisa boa
Mesmo quando discutimos,
A amizade volta sempre.
A amizade é quando
Há dois amigos que brincam,
Que riem, que conversam.
O bullying é uma má realidade
Que ninguém devia praticar,
E tão difícil de dominar.
Daniel Santos, nº7, 6ªA,
Outono
Outono chegou,
Verão acabou,
Casacos a vestir,
Folhas a cair,
Cachecóis a enrolar,
E o frio a soprar.
Tatiana Trindade, nº 19, 6ºA
Hoje é um dia,
Amanhã é outro,
Cheio de alegria
E de fantasia,
Com muitos
Abraços para dar
E muito tempo
Para estudar.
Sofia Bravo, nº17, 6ºA
Um problema da escola
Espero que se resolva um problema da escola que é o bullying. Gonçalo Correia, nº8, 6ºA
Natal No Natal pela manhã As prendas vou abrir Com caras contentes Vou-me divertir
Peru ou bacalhau No Natal é tradição Vinho para acompanhar A nossa refeição
Depois vem o ano novo A contagem vou fazer, Para ver os foguetes E divertir-me a valer!
Susana Paula Silva, nº18, 6ºA
Hora da brincadeira!!!
Porque é que a sirene dos bom-beiros toca? R: Para assustar o fogo.
Porque é que o elefante não tem computador? R: Porque tem medo de ratos.
Alexandre Correia, nº1, 6ºA
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Asas da Criatividade
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CAPA
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Asas da Criatividade
Com a expansão dos séculos XV e XVI, novas rotas comerciais passaram a cruzar os oceanos e a ligar os vários continentes. Por
essas rotas, circulava o melhor da riqueza mundial, como se pode observar neste trabalho realizado pela turma 8ºC da Escola EB
2,3 Jacinto Correia – Lagoa
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CAPA
Asas da Criatividade
Nas semanas de 7 a 18 de
Novembro, no átrio da escola Jacinto
Correia, esteve presente uma exposi-
ção dedicada aos descobrimentos
portugueses, tendo como tema “A arte de navegar, nos séculos XV-
XVI”.
No âmbito da disciplina de
História, os alunos das turmas do
oitavo ano deram asas à imaginação e
apresentaram bonitos e variados tra-
balhos.
O Jornaleco destaca algu-
mas imagens da exposição e um texto
elaborado pela aluna do 8º A, Catari-
na Vitorino.
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CAPA
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Asas da Criatividade
Astrolábio
Carta de Marear
Bússola
Balestilha
Sua Majestade, Deixai-me humildemente contar-vos o estado da viagem ao Brasil. Como vós sabeis, eu e a minha tripulação partimos nesta aventura com o objectivo de chegar às grandes riquezas do Brasil, e aí fazer comércio. A nossa caravela transporta uma grande quantidade de mer-cadorias e homens, cerca de uns trinta. Existem mais cinco caravelas além da nossa, cada uma transportando o mesmo número de homens e mantimentos. Houve uma tempestade e uma das caravelas afundou-se, restando apenas aquelas que eu referenciei anteriormente. Só conseguimos salvar cinco homens.
Temos andado a navegar à bolina devido aos ventos contrá-rios. Já estamos com bom tempo, mas as correntes são trai-çoeiras. Ainda bem que, para nos orientarmos, temos a bús-sola, o astrolábio, a balestilha e o quadrante. Iremos conti-nuar a sudeste, rumo ao Brasil. Na última viagem, muitos dos nossos homens morreram de escorbuto [uma doença causada pela falta de vitamina A]. A nossa alimentação é deficiente, não conseguimos conservar as frutas e então elas acabam por apodrecer. Resta-nos ape-nas pescar e conservar os restos em sal. Iremos levar pelo menos algumas semanas até chegarmos ao Brasil. Lá iremos negociar escravos, metais como o ouro ou bronze, madeiras e o que mais que os mercadores possuírem em troca de dinheiro ou das nossas mercadorias. Até agora não avistámos o grande monstro Adamastor. Nun-ca ninguém o viu, mas conta-se que ele engole os barcos e toda a tripulação. É por isso que a maior parte dos barcos que vão para alto mar nunca mais voltam. O padre está neste momento no convés, a celebrar a missa. A tripulação (constituída por marinheiros e ajudantes que tra-tam dos doentes ou feridos) está a sair do porão para ir ouvi-lo. Espero ter esclarecido Vossa Majestade quanto ao estado da nossa viagem. Guardou a carta na gaveta da secretária e subiu ao convés…
Catarina Vitorino, 8ºA
Na biblioteca da escola Jacinto Correia vai ficar à tua disposição uma bonita história inventada pelo Pedro e o Rafael do 8º B. Não percas!
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CAPA
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Inquirimos 102 pessoas, funcionários
e alunos dos 7º e 8º anos da Escola Jacinto
Correia, às quais perguntamos a idade, se
fumavam, porquê, e se sim, desde quando.
Das 102 pessoas:
12 fumam, ou seja, 11%;
90 pessoas não fumam, ou seja, 89%.
Nº de
Pessoas
Fuma
?
Motivos
12 Não Porque não.
45 Não Faz mal à saúde.
8 Sim Sim, porque gosto.
2 Sim É viciado.
1 Sim Para entreter.
1 Sim Por causa dos nervos.
2 Não Os pais não deixam.
6 Não Já fumou.
4 Não Não quer.
2 Não Não pode.
2 Não Não apetece.
1 Não Cheira mal.
1 Não Porque prefere ter uma batata frita na boca.
1 Não Não tem sabor.
1 Não Não vale a pena.
12 Não Não gosta.
Dos 7 funcionários inquiridos, todos fumam, ou seja, 100%; dos 95 alu-nos inquiridos: 5 fumam, ou seja, 5% do total.
Queremos apresentar-vos agora
as resposta das 12 pessoas que respon-
deram sim.
Autoria:
Stefan Sequeira
Ricardo Belbute
do 6ºE
Sexo Idade Porque fuma? Desde quando?
M 44 Porque apetece, desde os 20 anos
F 14 Porque sim, desde os 12 anos
M 53 Porque tenho vício
F 15 Por causa dos nervos, desde o 7º ano
M 14 Para entreter, há um ano atrás
F 52 Gosto, há 30 anos
F 60 Gosto, há 5 anos
M 14 Gosto, há 5 anos
F 37 É viciada, há 17 anos
M 44 É um prazer, há 20 anos
F 13 Adora, há 2 anos
M 38 Gosta, há 10 anos
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CAPA
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No dia 29 de Novembro na biblioteca da
Espamol realizou-se mais uma sessão de escrita criati-
va, que contou com a participação de alunos do 9º e
10º anos. Podes ver os resultados desta atividade em:
ht tp: / /mundoteca- lagoa.blogspot.com/2011/12/
resultados-da-oficina-de-escrita.html
“Sinto a brisa fria deste estranho lugar,
enquanto o sinto, penso na vontade que tenho de o
explorar, nunca lhe toquei, nunca o senti , pois tudo não
passou de um sonho que em breve esqueci e não voltei
a lembrar. Sei que era calmo, não perguntem porquê
pois como poderia explicar algo que não se sabe o que
é… são memórias… são o quê? São fruto do coração,
pensamento que não se vê.”
Igor
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CAPA
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Trabalho dos alunos que recebem apoio na Biblioteca!
Nos livros descobrem-se sempre coisas interessan-tes. Sabias que: as vitaminas e os sais minerais ajudam o teu organismo a funcionar bem e a aproveitar todos os restantes nutrientes? No século VII, os árabes divulgaram a cana de açúcar nos países do Mediterrâneo?
Cantinho das Bibliotecas
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Cantinho das Bibliotecas
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CAPA
Cantinho das Bibliotecas
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
Com dentes deste tamanho, não sei por que vou à mesa: todo bocado que apanho, tomam de mim com certeza. O que sou?
20 Cantinho das Bibliotecas
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
Muitas actividades, um
mundo para descobrir. Visita a
tua biblioteca e colabora nas
suas actividades!
CAPA
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DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
CAPA
Implantação da República
No dia 5 de Outubro, comemorou-se mais
uma vez a data da Implantação da República em Portu-
gal! Na passagem do centenário desta data histórica
(1910 – 2010), foi importante ver na nossa biblioteca os
trabalhos realizados pelo 7º G na disciplina de Mundo
Atual.
Como se escrevia antes da reforma ortográfica de 1911:
Críticas à Reforma Ortográfica de 1911
Tal como hoje criticamos o acordo ortográfico,
também em 1911 escritores portugueses famosos
insurgiram-se contra as mudanças então regis-
tadas.
Teixeira de Pascoaes:
Na palavra lagryma, (...) a forma da y é lacrymal;
estabelece (...) a harmonia entre a sua expres-
são graphica ou plastica e a sua expressão
psychologica; substituindo-lhe o y pelo i é offen-
der as regras da Esthetica. Na palavra abysmo,
é a forma do y que lhe dá profundidade, escuri-
dão, mysterio... Escrevel-a com i latino é fechar
a boca do abysmo, é transformal-o numa super-
ficie banal.
Cantinho das Bibliotecas
Caricaturas dos nossos três últimos Presidentes
da República:
Fernando Pessoa:
Não tenho sentimento nenhum politico ou social.
Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento
patriotico. Minha patria é a lingua portugueza.
Nada me pesaria que invadissem ou tomassem
Portugal, desde que não me incommodassem
pessoalmente, Mas odeio, com odio verdadeiro,
com o unico odio que sinto, não quem escreve
mal portuguez, não quem não sabe syntaxe, não
quem escreve em orthographia simplificada,
mas a pagina mal escripta, como pessoa pro-
pria, a syntaxe errada, como gente em que se
bata, a orthographia sem ipsilon, como escarro
directo que me enoja independentemente de
quem o cuspisse.
22
CAPA
Cantinho das Bibliotecas
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
O Dia Mundial da Música foi instituído em
1975 com o patrocínio da UNESCO, com o objectivo
de promover os valores da paz e da amizade através da
música.
A nossa biblioteca lembrou esta data com uma exposição alusiva a vários tipos de música e a várias
épocas. Cada música traz-nos à memória tempos vivi-
dos, lembranças, emoções:
Pobre Velha Música! Não sei por que agrado,
Enche-se de lágrimas
Meu olhar parado.
Recordo outro ouvir-te,
Não sei se te ouvi
Nessa minha infância
Que me lembra em ti. Com que ânsia tão raiva
Quero aquele outrora!
E eu era feliz? Não sei:
Fui-o outrora agora.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
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DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
CAPA
Semana Egípcia Na biblioteca da escola
Jacinto Correia, os alunos pesquisa-
ram sobre a civilização egípcia e
começaram a elaborar os seus tra-
balhos. Muitos tiveram que os con-
cluir em casa, pois o seu tempo
livre na escola era pouco. Alguns
contaram com a ajuda dos seus
encarregados de educação. O resul-
tado final foi uma exposição muito
bonita, que decorreu na biblioteca,
no final do mês de Novembro e
envolveu os professores de História
do 3º Ciclo e todos os alunos do 7º
Ano.
Cantinho das Bibliotecas
O Clube de Rádio associou-se à Sema-
na Egípcia, divulgando música, uma
entrevista a um "embalsamador egíp-
cio" e veio também à biblioteca mos-
trar instrumentos, música e dança egíp-
cia.
24
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
CAPA
Cantinho das Bibliotecas
A professora Ondina veio, à biblioteca da EB1 de
Lagoa, contar mais umas histórias.
25
CAPA
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
Cantinho das Bibliotecas
Alunos do 4º Ano e Jardim de
Infância
E.B. 1/JI de Lagoa
Professora Marisa Carvalho
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DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
CAPA
Cantinho das Bibliotecas
27
CAPA
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
Procura as pala-
vras neste quadro
confuso.
28
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
CAPA
Relaxódromo...
29
CAPA
DDEZEMBROEZEMBRO 2011 2011
Relaxódromo...
O que diz um tomate para o outro?
- “Tomatas-me”!
Vasco Viegas, nº23, 5ºC
O que diz um tubarão para o outro?
- “Tubaralhas-me”
Vasco Viegas,
nº23, 5ºC
Os canibais comem batatas fritas com a mão?
- Não, primeiro comem a mão! Vasco Viegas, nº23, 5ºC
Enquanto estou vivo, devoro
tudo à minha passagem. Mal
bebo, morro.
A professora pergunta: - Por que letra começa “hoje”? O João levanta o braço: - Por um t, senhora professora. - Tu começas “hoje” com um t? - Então hoje não é terça-feira?
Ana Catarina Marreiros, nº2, 5ºC - Não estou a perceber, doutor. O senhor está a recei-
tar-me gotas para os olhos quando eu me feri no
dedo?
-É muito simples, se o senhor tivesse visto o prego,
não tinha martelado o dedo.
Ana Catarina Marreiros, nº2, 5ºC
Um guarda-rios zanga-se: - Hei! O senhor não pode tomar banho aqui! - Mas eu não estou a tomar banho. Estou a afogar-me! - Ah! Bom! Então isso é diferente, peço desculpa Um bom dia para si.
Ana Catarina Marreiros, nº2, 5ºC
Sou a mãe chefe!
Muda de forma a toda a hora. Foi água, e
água será. De onde veio, não ignora
mas, nunca sabe a onde irá.
O que é?
Sou filho de pais cantantes, minha mãe não tem dentes nem nenhum dos meus parentes, eu sou calvo e de rosto alto. O que é?
O que será, que será, verde, branco ou
amarelo, pode ser frade sem convento,
quando não carrapato.
Qual é a palavra que tem quatro sílabas e vinte e
seis letras?
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CAPA
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Relaxódromo...
O sapo congelado
Existe uma espécie de um sapo que se congela para hibernar
e depois volta a acordar inteiro.
A origem do cubo Mágico
O Cubo Mágico, pequeno objeto formado por nove quadrados
coloridos em cada face, foi criado pelo húngaro Ernö Rubik,
na metade da década de 70. Porém, foi apenas em 1980 que
o brinquedo, chamado originalmente de Cubo de Rubik, tor-
nou-se famoso no resto do mundo, quando foi importado
pelos Estados Unidos. O desafio proposto pelo jogo é colocar
todos os quadrados de cor igual no mesma face do cubo
girando suas peças. O objetivo, que é ainda mais complicado
do que parece, pode gerar muita frustração nos menos habili-
dosos. Percebendo isso, uma empresa chegou a comerciali-
zar, nos anos 80, um pacote com adesivos coloridos imitando
as peças do brinquedo. Assim, qualquer um poderia colá-los
convenientemente no objeto e fingir que tinha vencido.
O preservativo
Ao longo do tempo existiram vários tipos de preservativos,
tais como: papel de seda untado com óleo; forro de linho,
embebido em ervas; tripa de animal; de borracha, e
eram lavados para reutilizar!!!!
História do skate
A história do skate começa ainda nos anos 30, quando
crianças começaram a montar seus próprios
"carrinhos" com rodas de patins colocadas sob peda-
ços de metal ou madeira. Os surfistas da Califórnia
também adotaram o objeto no início dos anos 50,
usando-o como um método de treino quando o mar
não oferecia boas ondas ou em cidades sem praia. O
desporto foi chamado, inicialmente, de sidewalk sur-
fing (surf de calçada) ou terra surfing. O skateboard,
no entanto, demorou muito para virar febre. Foi ape-
nas em 1973 que as rodas de uretano foram criadas
pelo americano Frank Naswortly, o que melhorou mui-
to sua tração e possibilitou manobras mais radicais.
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CAPA
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Ingredientes: 5 gemas, 4 claras, 140 grs de açúcar, 50 grs de chocolate em pó, ¼ copo de óleo, ¼ copo de água quente, um pouco de baunilha, 120 grs de farinha com fermento, 1 pitada de sal.
Preparação:
Misturam-se as gemas, o açúcar, o chocolate em pó, o óleo, a baunilha, a água quente, o sal e a farinha. Bate-se bem e juntam-se as
claras em castelo. Vai ao forno, temperatura média, em forminhas untadas ou em formas de papel, durante 30 m.
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CAPA
Culinária? É comigo!
Ingredientes
Caldo de marisco: 2 cubos
Frango: 1
Carne de porco: 250 g
Pimento vermelho: 1
Pimento verde: 1
Chouriço: 150 g
Camarão: 300 g
Mexilhão: 150 g
Ervilhas: 150 g
Alho: 1 dente
Cebola: 1
Tomate: 4
Azeite: 10 cl
Açafrão: q.b.
Arroz agulha: 400 g
Sal: q.b.
Pimenta: q.b.
Preparação
Corte as carnes de frango e de porco em pedaços pequenos. Corte os pimentos em
cubos e o chouriço em rodelas. Descasque os camarões em cru.
Num tacho, aqueça metade do azeite e frite o frango e a carne. Retire e guarde. Faça
o mesmo ao chouriço, aos camarões e ao mexilhão.
Utilize o mesmo azeite para refogar a cebola, o alho, os pimentos, os tomates e as
ervilhas. Tempere de sal e pimenta, deixe cozinhar uns minutos e reserve.
Leve ao lume 1,5 l de água com o caldo de marisco e deixe ferver. Noutro tacho dei-
te a outra metade do azeite. Leve ao lume e junte o arroz, mexendo durante alguns minu-
tos. Junte o açafrão, a água do caldo de marisco e deixe cozer.
A meio da cozedura junte os ingredientes que guardou. Rectifique o tempero, tape o
tacho, reduza o lume e deixe cozinhar até ficar seco. Decore a gosto e sirva.
Sofia P. , nº16, 6ºA
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CAPA
Foi dito que, a partir do dia 18 de Outubro, não se podia almoçar, sem comprar a senha na pape-
laria, pois a máquina de comprar senhas foi vandalizada.
Acho bem que o bufete feche entre as 12h e 15m e as 15 h, pois não acho bem que as pessoas a
essa hora, possam ir comer ao bufete em vez de ir almoçar.
E acho que as pessoas com menos de doze anos não deviam poder fazer participações.
Gosto que, nos intervalos, haja música, mas já foi dito que há vários pedidos que ainda não
foram realizados.
Gosto que haja um lugar onde se pode pedir para telefonar a uma pessoa se quiser, a esse lugar
na escola chama-se PBX.
E acho muito bem haver protecções para a chuva.
E para entrar na escola foi feita uma boa solução: o cartão!!!
Esta é a minha opinião.
Leonor Nunes Marcos, nº19, 5ºC
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CAPA CAPA
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Catarina Afonso, do 6º ano e Josep Algaba, do 8º ano, represen-
taram a nossa escola na Conferência Nacional “Vamos Cuidar de Portu-
gal”, que se realizou em Lisboa.