Jornalinho Freixianda Junho 2012

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Publicação Trimestral do Agrupamento de Escolas da Freixianda Nos últimos anos, a associação Mé- dicos do Mundo (MdM) tem promo- vido uma Corrida Solidária, cujo objetivo é incentivar a Parceria Glo- bal para o Desenvolvimento. Preten- de-se contribuir para a solidariedade entre as diferentes gerações, promo- vendo-se o envelhecimento ativo da população idosa. Deste modo, são organizadas corridas/ marchas/ cami- nhadas entre as escolas participantes, com o objetivo de despertar a consciência das crianças, jovens e comunidade educativa para o seu papel na solidariedade entre gerações. Além disso, refle- tindo sobre as questões sociais dos países em desenvolvimento, incentivam-se as crianças e a comunidade educativa a contribuir para o desenvolvimento de ações que permitam lutar contra todas as indiferenças, angariando fundos para apoiar os jovens de S.Tomé e Príncipe que precisam de receber cuidados bási- cos de saúde, bem como a população idosa de Portugal. (continua na pg. 5) Pontos de Interesse Especial Semana da leitura BE: atividades promotoras da leitura Visitas de estudo Tripela—nova modalidade desportiva Alunos “Entre o Poder local e a Escola” Poesia Visual Escrita criativa Jardim da Ribeira do Fárrio 3 Dia da Europa 4 Prosseguimento dos estudos—9º ano 5 Interescolas em Fáti- ma 7 Entrevista à atriz Adriana Campos 10- 11 “Da oliveira ao azeite” 14- 15 Nesta Edição: O Jornalinho Preço: 60 cêntimos Junho 2012 III Corrida Solidária A Fundação Ilídio Pinho promove todos os anos ativi- dades de carácter científico e cultural. Neste sentido, no presente ano letivo, foi lança- da a 10ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho "Ciência na Escola", com o objetivo de motivar todos os alunos da Educação Pré- Escolar e dos três ciclos do Ensino Básico, para a apren- dizagem das ciências. O Agrupamento de Escolas da Freixianda apresentou três candidaturas que foram todas aprovadas. Dois dos projetos apresentados - “Da Oliveira ao Azeite” e “Óleo Velho vira Sabão” - tiveram como público- alvo os alunos do 1º ciclo; o projeto intitulado “Imaginação a 100%” foi ori- entado para os alunos do 2º e 3º ciclo. (continua na pg. 24) Fundação Ilídio Pinho apoia "Ciência na Escola"

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Publicação trimestral do Agrupamento de Escolas da Freixianda-Ourém-junho 2012

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Publicação Trimestral do Agrupamento de Escolas da Freixianda

Nos últimos anos, a associação Mé-dicos do Mundo (MdM) tem promo-vido uma Corrida Solidária, cujo objetivo é incentivar a Parceria Glo-bal para o Desenvolvimento. Preten-de-se contribuir para a solidariedade entre as diferentes gerações, promo-vendo-se o envelhecimento ativo da população idosa. Deste modo, são organizadas corridas/ marchas/ cami-nhadas entre as escolas participantes,

com o objetivo de despertar a consciência das crianças, jovens e comunidade educativa para o seu papel na solidariedade entre gerações. Além disso, refle-tindo sobre as questões sociais dos países em desenvolvimento, incentivam-se as crianças e a comunidade educativa a contribuir para o desenvolvimento de ações que permitam lutar contra todas as indiferenças, angariando fundos para apoiar os jovens de S.Tomé e Príncipe que precisam de receber cuidados bási-cos de saúde, bem como a população idosa de Portugal.

(continua na pg. 5)

Pontos de Interesse Especial

∗ Semana da leitura

∗ BE: atividades promotoras da leitura

∗ Visitas de estudo

∗ Tripela—nova modalidade desportiva

∗ Alunos “Entre o Poder local e a Escola”

∗ Poesia Visual

∗ Escrita criativa

Jardim da Ribeira do Fárrio

3

Dia da Europa 4

Prosseguimento dos estudos—9º ano

5

Interescolas em Fáti-ma

7

Entrevista à atriz Adriana Campos

10-11

“Da oliveira ao azeite”

14-15

Nesta Edição:

O Jornalinho

Preço: 60 cêntimos Junho 2012

III Corrida Solidária

A Fundação Ilídio Pinho promove todos os anos ativi-dades de carácter científico e cultural. Neste sentido, no presente ano letivo, foi lança-da a 10ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho "Ciência na Escola", com o objetivo de motivar todos os alunos da Educação Pré-Escolar e dos três ciclos do Ensino Básico, para a apren-dizagem das ciências. O Agrupamento de Escolas da Freixianda apresentou três candidaturas que foram todas aprovadas. Dois dos projetos apresentados - “Da Oliveira ao Azeite” e “Óleo Velho vira Sabão” - tiveram como público-alvo os alunos do 1º ciclo; o projeto intitulado “Imaginação a 100%” foi ori-entado para os alunos do 2º e 3º ciclo.

(continua na pg. 24)

Fundação Ilídio Pinho apoia "Ciência na Escola"

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Ficha Técnica

Publicação trimestral Nº 3 de 2011/ 2012 Escola Básica da Freixianda R. Pe. Feliciano de Oliveira 2435-284 Freixianda Telef. 249551840 (Geral) [email protected] (Direção) [email protected] http://adsl.eb23-freixianda.edu.pt/ http://www.facebook.com/aefreixianda Tiragem (1ª Edição): 100 Exemplares Coordenação: Clube “O Jornalinho” Redação: Comunidade Escolar Composição, revisão, paginação: Isabel Cunha Ana Silva Reprografia: Sónia Simões

Editorial

Com o fim do ano já próximo, os elementos que fizeram parte

da equipa de O Jornalinho no presente ano terminam a tarefa. Nas três edições da publicação periódica do Agrupamento de Escolas da Freixianda procurou tecer-se uma teia com base nas atividades que refletem o trabalho que se desenvolve dentro e fora das salas de au-la. Os contributos (que aqui agradecemos) foram muitos, sempre com o objetivo centrado na motivação para a escrita, explorando-se a diversidade de estilos e de interesses.

Unidos pelas palavras escritas, vivemos uma experiência enri-quecedora, pelo prazer e aprendizagem que a troca de saberes e de experiências sempre suscita.

Valeu a pena? Vale sempre! Esperamos que a semente lançada hoje dê bom fruto amanhã. Até sempre! A equipa de O Jornalinho

Semana da Leitura na Biblioteca Escolar A Biblioteca Escolar promoveu uma vez mais a SEMANA DA

LEITURA, uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura. Este ano centrou-se no tema - cooperação e solidariedade - e a biblioteca procu-rou que as atividades desenvolvidas fossem ao encontro do mesmo. A Biblioteca Escolar contou com a colaboração da equipa da BE e coo-peração de todos os professores. Foram várias as atividades desenvol-vidas, nomeadamente: Feira do Livro, Momento “Lê Agora”, em que toda a comunidade escolar parou à mesma hora para 15 minutos de leitura, “Apanhados a ler”, exposições com trabalhos das diferentes turmas, entre outras. Ao longo da semana, os alunos que passaram pela Biblioteca leram e trocaram, entre eles, contos e lendas. Foi um mo-mento de convívio e interação em que se valorizou o património oral e

cultural. Assinalou-se também o dia mundial da Poesia distribuindo poemas pe-la escola e pelos utiliza-dores da Biblioteca A BE agradece a colabo-ração de todos e deseja a continuação de BOAS LEITURAS!

Carla Raimundo, Coordena-dora da Biblioteca Escolar

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Notícias do jardim de infância da

Ribeira do Fárrio

A chegada da primavera foi explorada nas salas com a leitura de histórias e com a elaboração de trabalhos na área da expressão plástica.

A comemoração do Dia Mundial do Livro, dia 23 de abril, foi assinalada neste jardim, com a aquisição de um livro novo intitulado "Quente de mais para abraçar", o qual foi explorado através da leitura e da imagem. Posteriormente foram realizadas representações gráficas sobre a história.

Salientou-se a importância dos livros, reconhecendo entre todos que são um instrumento fundamental para promover nas crianças o prazer da leitura e da escrita, que desenvolvem a sensibilidade estética e permitem a aquisição de novos conhecimentos.

As educadoras Teresa e Fátima

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Poesia Visual

Beatriz Maia, 6ºA

Edgar, 6º B

Francisco, 6º A

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O que é que se celebra no 9 de maio, “Dia da Europa”?

No dia 9 de maio de 1950, Robert Schuman decidiu propor à República Federal da Alemanha e a outros países europeus que fosse criada uma comunidade de interesses pacíficos, numa reação a todo o sofrimento que a europa tinha teste-munhado durante o conflito da IIª Guerra Mundial. Foi então elaborada a “Declaração Schuman", que é considerada o co-meço da criação do que é hoje a União Europeia. Este projeto teve grande importância porque evidenciava

o desejo de criar e manter uma paz duradoura entre os países europeus. É importante que este desejo se mantenha vivo (foi ele que, em 1989, fez cair o muro de Berlim,) e oriente o controlo do destino dos po-vos da Europa.

Este ano, na nossa escola, as disciplinas de Geografia e Música associaram-se para celebrar esta data e dar força à união entre os povos da Europa. Foi realizado um desfile de bandeiras e os alunos do 7º ano entoaram o hino da europa, numa linguagem universal que só o som da flauta sabe emprestar às notas. Durante o desfile, foram recordadas as datas em que cada país integrou a União Europeia.

Recordemo-lo também aqui, para que este dia não seja esquecido!

Ana Ribeiro, 5º A

1957 (fundação da ainda designada Comunidade Económica Europeia)

Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos

1973 Dinamarca, Irlanda, Reino Unido

1981 Grécia 1986 Espanha, Portugal 1995 Áustria, Finlândia, Suécia

2004 Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituâ-nia, Malta, Polónia, República

2007 Bulgária e Roménia

Colheres de pau apresentadas com roupas tradicionais da Europa

Histórias no pré-escolar e 1º ciclo Durante o terceiro período, a Biblioteca Escolar da Freixianda levou a to-das as salas do pré-escolar e do 1.º ciclo a história A ovelhinha que veio para o jantar, de Steve Smallman. A professora Carla Raimundo, professora bibli-otecária, promoveu a leitura e os livros de uma forma leve e simples, terminando com a constru-ção de fantoches em papel de jornal. Foi uma ati-vidade aprazível e que provocou momentos de ale-gria nas diferentes turmas. Pretende-se agora que

cada turma construa os seus próprios fantoches e que se realize uma exposição durante a última semana de aulas deste ano letivo.

Carla Raimundo, Coordenadora da Biblioteca Escolar

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9º ano. E agora?... Numa altura em que se aproxima o final do ano, as provas de final do ciclo e a mudança de escola, há que pensar também no futuro. Foi com estes princípios em mente que, no passado dia 13 de abril, os alunos do 9º ano do nosso agrupamento de Escolas se deslocaram a Ourém com o objetivo de ficarem a conhecer a Escola Profissional de Ourém (EPO), um dos estabelecimen-tos escolares que oferecem alternativas com vista ao prosse-guimento dos estudos por parte dos alunos que já possuem o 9º ano. As instalações da EPO situam-se nas proximidades do

Mercado Municipal. Ali funcionam os cursos técnicos de gestão, design, construção civil, energias renová-veis, entre outros. Os visitantes fizeram uma visita guiada à escola, tendo havido oportunidade de conhecer as atividades desenvolvidas nos vários cursos.

Depois desta visita, o autocarro rumou à Escola Hotelaria de Fátima. No local, os alunos tiveram oportunidade de fazer uma visita guiada às instalações e de conhecer os cursos que ali funcionam: Restau-rante-Bar, Turismo, Receção, Pastelaria, Cozinha e Restauração. Durante a visita houve oportunidade de degustar alguns dos sabores em preparação na cozinha (biscoitos) e no bar (cocktail).

No dia 18 de abril, houve nova incursão pela oferta formativa do concelho, através da realização de uma visita à Escola Básica e Secundária de Ourém. Realizado o acolhimento e após um pequeno lanche, gentilmente oferecido, os alunos tiveram oportunidade de contactar com demonstrações dos cursos profis-sionais que a escola tem em funcionamento (Eletrónica, Automação e Computadores, Instalações Elétri-cas, Técnico de Gestão, Técnico de Comércio, Informática de Gestão, Contabilidade, Animador sociocul-tural, Multimédia), aproveitando o programa de atividades do “Dia Aberto”. Houve também possibilidade de visitar os laboratórios abertos, onde muitas experiências aguardavam os visitantes.

Foram duas manhãs diferentes, mas certamente importantes pela possibilidade de conhecer várias al-ternativas quanto à escolha do futuro escolar, após terminar o 9ºano.

Alunos do 9º B (texto coletivo) 

III Corrida Solidária (cont.) A nossa escola também aderiu a este pro-

jeto, numa parceria entre o Projeto de Educa-ção para a Saúde (PES) e o Desporto Escolar. A corrida solidária foi no dia 9 de maio, pelas 14:30h. Ao todo, participaram 27 alunos e 7 professores. Eu gostei muito de participar: apesar de ser uma tarde de muito calor, ao longo do caminho fui falando com os meus colegas e professores e, no meio, demos muitas risadas, com momentos de boa disposição (sim, porque rir também faz bem à saúde…). Durante o percurso, em Vale

Cavaleiros, fomos conhecendo os nomes e cheirando as flores da nossa mata e dos nossos campos. Ao todo, a escola conseguiu apu-rar 49,74€, que serão entregues à instituição dinamizadora da ativi-dade (MdM).

Carina Morgado 7ºA 

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Memórias que ficam - na quinta do Vasco também se aprendeu No âmbito da disciplina de Geografia, no 9º ano, é lecionado o tema “atividades económicas”, nomeadamente a

agricultura e a criação de gado. Como tal, os alunos solicitaram uma visita à quinta do colega Vasco Oliveira, uma vez que a observação direta dos fenómenos poderia revelar-se muito enriquecedora. Estando a escola inserida numa região rural, devemos tirar partido desta mais-valia, por isso, numa tarde de outubro em que os alunos não tinham aulas (para não prejudicar as outras aprendizagens) resolvemos conhecer a referida quinta, na companhia da profes-sora da disciplina, Gabriela Borges.

A visita foi guiada pelo aluno Vasco, que teve a ajuda do seu avô, o Sr. José Gonçalves. Durante a visita guiada houve oportunidade de ver vários animais domésticos: cabras, porcos, perus, galos, galinhas, destacando-se o cor-vo, o Vicente que está sempre a chamar as pessoas da casa e também o cavalo, o Zarco que, ao sair do estaleiro, deu um grande espectáculo na arena. Fizemos um filme e tirámos muitas fotografias.

No que diz respeito à agricultura não foi possível observar muito, uma vez que nos deslocámos no outono, altura do ano em que já estão feitas as colheitas, no entanto ainda foi possível ver a secagem do milho. Nesta quinta, pode praticar-se uma agricultura de sequeiro e de regadio, pois dispõe de um grande tanque, onde é possível tirar água para regar as plantas, mas também para uma belas banhocas no verão, tal como confirmou o Vasco…

Nesta quinta pratica-se uma policultura, pois o objetivo da produção é para autoconsumo da família. Quanto à criação de gado, já se praticam técnicas modernas, os animais estão em estábulos, a sua alimentação é

à base de rações e estão sujeitos à inseminação artificial, nomeadamente as porcas, para que as espécies sejam de boa qualidade.

No regresso à escola (já muito cansados, pois fizemos o percurso a pé) passámos pelo café “Mokas”, onde a dona do estabelecimento, a Sr. D. Margarida Marques, mãe da nossa colega Cá-tia Costa, teve a amabilidade de nos oferecer duas caixinhas de bolos e teve também o cuidado de nos oferecer água a nosso pedido. Foi uma tarde passada de forma agradável, em que pudemos ver no local aquilo que nos é transmitido pela profes-sora em contexto de sala de aula. Os objetivos desta visita foram conseguidos, excedendo as ex-pectativas dos alunos.

Jéssica Silva, 9º A

Let’s go people Os alunos do 8ºano da Escola Básica da Freixianda foram a uma visita de estudo que se realizou no

passado dia 21 de maio. Foram à Universidade de Coimbra, onde visitaram a prisão dos estudantes, que ficava por baixo da Biblioteca Joanina, um local mágico com muitos livros centenários, estantes em ma-deira e adornos em folha dourada. A guia explicou que ali existem morcegos para comer os parasitas dos livros. No pátio das escolas, logo à entrada, fica a torre da Universidade, também conhecida por CABRA; os sinos, por seu turno, eram conhecidos por CABRA, CABRITA e CABRÃO, consoante o tempo que demoravam a tocar, no passado, para chamar os estudantes para as atividades académicas.

Foram, de seguida, até ao edifício da Reitoria, onde assistiram à defesa de uma tese de doutoramento por uma janela. Gostamos principalmente da sala das armas e dos quadros expostos e das belas vistas para o rio Mondego.

Depois tomaram o lanche da manhã ao pé da Igreja da Sé Nova e desceram até à baixa. Ainda passa-ram junto à Sé Velha, onde havia uma grande escadaria onde se realiza todos os anos a serenata da Quei-ma das Fitas de Coimbra.

(continua na pg. 7)

Visita de estudo a Coimbra

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Freixianda no Interescolas em Fátima No passado dia 11 de abril, por volta das 8:30h, as turmas do 5º A e do 6ºB, acompanhadas pelas professoras de Moral, Mú-sica e Inglês, foram ao III Encontro Interescolas, para alunos do 2ºCiclo que frequentam a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, na diocese de Leiria-Fátima. Este encontro decorreu em Fátima, no Colégio de S. Miguel, e o tema foi: “Caminhos de Luz”. Quando chegámos, fomos recebidos pelos alunos do Colé-gio, que nos deram as boas vindas e nos conduziram ao ginásio onde decorreu o encontro. Seguidamente, cantámos várias can-ções e cada escola apresentou o seu grito/ hino. Por volta das 11:30h, fizemos um curto intervalo. No se-gundo período da manhã, assistimos a várias atuações, das vá-rias escolas: ouvimos canções e observámos coreografias. Por fim, a escola anfitriã apresentou um teatro contando com al-guns elementos da plateia. Do nosso Agrupamento, participou o Nuno do 6ºB, que fez de pastor. No período da tarde, reunimo-nos para uma caminhada ao Santuário de Fátima, após a qual assistimos a uma oração orientada pelo reitor do Santuário, Dr. Car-los Cabecinhas. Logo de seguida

dirigimo-nos ao autocarro, onde recebemos uma pequena lembrança, alusiva ao dia. Como testemunho da participação do nosso Agrupamento neste en-contro foi-nos entregue uma vela com o logótipo da atividade que os delega-dos de cada turma entregaram à direção da escola. Adorámos o nosso dia!

Texto coletivo, elaborado pelos alunos do 5ºA 

(cont.) Já na baixa, visitaram a Igreja da Santa Cruz, onde estão sepultados o rei D. Afonso Henriques e D.

Sancho I. À porta do monumento estava a RTP 1, que fez umas perguntas à professora Carla Fernandes. Voltaram a caminhar até ao Jardim da Sereia, onde almoçaram e andaram a passear. Havia uma fonte

enorme e azulejos muito bonitos. Foram depois ao MacDonald’s comer um gelado, a parte mais divertida. A tarde foi passada no Jardim Botânico, onde os alunos foram separados em dois grupos: um foi para

um atelier teatral e o outro foi visitar o jardim. Fizeram a recolha de folhas e ficaram a saber mais sobre elas. Conheceram flores variadas e uma árvore de raízes suspensas, apanharam figos não comestíveis e pu-deram dobrar as folhas de um eucalipto que cheirava a limão. Alguns alunos conseguiram espreitar tam-bém a estufa, com a bananeira da Madeira, a árvore do café, a cana do açúcar e um lago com peixes.

Enquanto isso, nas instalações do Museu Botânico, os outros participaram num Workshop de Expres-são Dramática, onde ouviram música e fizeram numa brincadeira com um elástico, que servia para repre-sentar as relações entre as pessoas. A actriz Adriana Campos falou da comunicação de significados entre a Arte e a Ciência.

O mais divertido foi ainda a viagem de autocarro. Queremos ir mais vezes!!! Notícia coletiva elaborada pelos alunos do 8ºC

Visita de estudo a Coimbra

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O Olhar da Carolina No passado dia 21 de maio, as turmas do 8º ano do Agrupamento

de Escolas da Freixianda partiram para uma visita de estudo, por volta das 08h30 da manhã, em direção a Coimbra, a cidade dos estudandes.

As atividades programadas para o dia incluíam as disciplinas de Língua Portuguesa, História e Ciências da Natureza.

Quando lá chegámos, o motorista deixou-nos no Largo D. Dinis, em pleno centro da Universidade de Coimbra.

Fomos visitar uma Biblioteca, muito bonita – a Biblioteca Joanina. Tinha estantes completamente cheias de livros, mas o que me fascinou mais foram as pinturas no teto, e também os desenhos feitos a folha de ouro. Gostei de saber que se tinha de usar luvas, para ver alguns dos livros, que lá estavam e que são exemplares únicos. Estivemos nas ins-talações da antiga prisão dos estudantes, agora convertida em zona de exposições. As portas eram baixinhas e não havia luz; se quebravam as regras, os alunos eram conduzidos para lá e as piores celas eram as so-litárias, que acolhiam os que eram contra o sistema.

Depois entramos no edifício da Reitoria da Universidade, onde vimos a Sala dos Capelos e os gabinetes do Reitor.

Comemos o lanche da manhã no Largo da Sé Nova e, de seguida, descemos até à baixa de Coimbra. Parámos na Sé Velha, exemplo do estilo Românico em Portugal, e se-guimos pelas escadas do Quebra Costas, chamadas assim por lá se quebrarem alguns ossos, principalmente quando chove e as pessoas escorregam.

Já na zona da baixa da cidade, visitámos a Igreja da Santa Cruz, monumento medieval onde está sepul-tado o D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal e ainda outros da primeira dinastia, comprovando a importância de Coimbra naquela época.

Quando saíamos da igreja, encontramos uma equipa de reportagem da televisão (RTP). Fomos entre-vistados e foi uma festa! O Hélder, do programa “Praça da Alegria”, fez-nos algumas perguntas sobre a personalidade das mulheres.

Continuámos, felizes, a caminhada e fomos almoçar ao Jardim da Sereia, que é um local muito agradá-vel e bonito para fazermos piqueniques. A sobremesa foi um gelado no MacDonald’s, que me soube muito bem, pois estava calor.

Depois caminhamos um pouco, passamos as escadas monumentais e fomos ter ao Jadim Botânico. Participámos num workshop de Expressão Dramática, onde uma atriz muito simpática, nos orientou em ativi-dades giras. Numa segunda parte, fizemos um peddy paper com a professora de Ciências pelo meio do jardim. Encontrá-mos vários tipos de flores e plantas. Recolhemos exemplares de espécies raras que estavam no chão e ficámos a conhecer árvores exóticas. No final da tarde, lanchámos e regressámos à Freixi-anda. Foi um dia diferente e divertido!

Carolina Tomé, 8ºA 

Visita de estudo a Coimbra

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Curtas da Visita O mais fresco: O Jardim Botânico e o da Sereia com as suas espécies. O mais curioso: A prisão académica. O mais emocionante: A RTP ter-nos filmado e um rapazinho grande de apenas 13 anos falar das mu-

lheres como se tivesse 20 anos. O mais surpreendente: O atelier de expressão dramática. O mais difícil: Caminhar, caminhar, caminhar. O mais interessante: O Peddy Paper de Ciências no Jardim Botânico. O mais doce: O gelado do McDonald’s. O mais divertido: Almoçar no Jardim da Sereia. O mais inspirador: A Biblioteca Joanina. O mais HORRÍFICO: Morcegos que comem os bichos dos livros. O mais instrutivo: A Reitoria da Universidade. O mais insultuoso: Os nomes da torre e dos sinos da Universidade. O mais emotivo: Soltarmo-nos no atelier sobre um fio de algodão. O mais fixe: Ir. O mais engraçado: A viagem de autocarro. O mais louco: “Surfar” no corrimão das escadas onde lanchámos.

Texto elaborado por alunos do 8ºB.

Um dia memorável para os alunos do 8º Ano No dia 21 de maio, os alunos dos 8° anos do Agrupamento de Escolas da Freixianda foram a uma visita

de estudo a Coimbra. Saíram pelas 08h30 da escola sede. Quando chegaram a Coimbra, foram ver a Universidade, mais preci-

samente a Biblioteca Geral, as Faculdades e a Reitoria e o Pátio das Escolas. A parte da manhã foi dedica-da à disciplina de História e, neste âmbito, visitaram a Biblioteca Joanina e aprenderam muitas coisas so-bre a conservação dos livros.

Foram também à Sé Nova e à Igreja de Santa Cruz, onde está sepultado o primeiro Rei de Portugal, o rei D. Afonso Henriques e o seu filho, o rei D. Sancho I, como bem explicou a Professora Madalena Mello. Na Praça 8 de Maio, junto à Igreja, encontraram a RTP e alguns elementos da comitiva foram entrevista-dos.

Depois almoçaram no Jardim da Sereia, um local muito aprazível onde o verde e a água se misturam. Passearam e permaneceram na Praça da República, onde comeram um gelado e os professores tomaram café.

Na parte da tarde foram ao Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, onde as atividades foram dedi-cadas a Ciências Naturais e a Língua Portuguesa. Quando chegaram ao portão do jardim, foram divididos em dois grupos. Um deles foi visitar a biodiversidade vegetal com a professora Conceição Caramelo, e aí observaram várias plantas, através de várias pistas, num Peddy Paper. O outro grupo foi com a professora de Português, participar num Workshop de Expressão Dramática, realizado no Museu Botânico, onde fize-ram exercícios de relaxamento e criaram relações de comunicação, através de atividades propostas por uma atriz, que terminou com a leitura de um poema de Álvaro de Campos.

Quando todos acabaram estas tarefas, foram lanchar e voltaram para a Freixianda. Apesar de terem ca-minhado muito, valeu a pena.

São sítios muito interessantes e bonitos que todos deviam visitar! Notícia coletiva dos alunos do 8ºA.

Visita de estudo a Coimbra

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ENTREVISTA À ATRIZ ADRIANA CAMPOS Na sequência da participação no Atelier de Expressão Dramáti-

ca, na visita de estudo realizada pelas turmas do 8º ano do Agrupa-mento de Escolas da Freixianda, solicitamos à atriz Adriana Cam-pos uma entrevista.

Os alunos do Curso de Educação e Formação de Cozinha, no âmbito dos conteúdos do texto dramático, dos textos dos Media e do texto expressivo, em foco neste momento do ano, elaboraram algumas questões para percebermos melhor o perfil e a atividade profissional da atriz. Alunos: Qual é o seu nome completo? Adriana: Adriana Isabel Marques de Campos Alunos: Tem um ar muito jovem. Que idade tem? Adriana: 27. Alunos: Vive em Coimbra? Adriana: Sim. Alunos: Uma curiosidade: o seu signo é... Adriana: É um signo em equilíbrio, na ponta dos pés: balança. Alunos: Por que decidiu ser atriz? Adriana: Foi uma decisão não muito premeditada e aconteceu quando, aos 17 anos, soube da existência do curso Teatro e Educação, em Coimbra. A pedagogia sempre me fascinou e como fazia teatro desde pe-quena, pareceu-me que conseguiria juntar as duas coisas… decidi arriscar e quando entrei, não havia como sair. Alunos: Há quantos anos trabalha na área? Adriana: Há seis anos, desde o último ano do curso. Alunos: O que é o Projeto D? Adriana: É o sonho de alguém para o qual fui convidada a fazer parte… É uma companhia de dança e teatro cuja grande particularidade é não ter um palco. Concebemos projetos que nos inspiram, que depois são acolhidos na casa de outros (teatros, escolas, bibliotecas, museus…). Alunos: Como é o seu horário de trabalho? Adriana: Entre espetáculos, ensaios, oficinas e aulas, é diferente todos os dias… Alunos: O que gosta mais na sua profissão? Adriana: O prazer… Alunos: E o que menos lhe agrada? Adriana: O tempo que demora… Alunos: Trabalha mais com crianças ou para o público adulto?

Adriana: Trabalho com todo o tipo de público mas sinto-me particularmente realizada no trabalho com crianças e com um público muito peculiar, os portadores de deficiên-cia. Alunos: Qual foi o palco ou o local em que se sentiu mais realizada? Adriana: O mais surpreendente media 1m por 1m e lá den-tro só cabíamos nós, 15 espectadores e uma história.

(continua na pg 11)

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ENTREVISTA À ATRIZ ADRIANA CAMPOS (cont.) Alunos: Reparámos que veste de preto. Tem alguma razão especial?... Adriana: Aconteceu naquele dia. Alunos: Falou-nos de livros, de poemas e de Alberto Caeiro. Diga-nos: que leitura mais lhe agradou na vida? Adriana: A (re)descoberta da poesia na preparação dos Projectos Poéticos da com-panhia foram realmente reveladores. Mas se tivesse que escolher um livro, hoje, escolheria talvez “A louca da casa”, de Rosa Montero. Do teatro, elegia Strindberg ou Ibsen. Alunos Gostaria de mudar de profissão um dia? Adriana: Não, posso ser o que quero todos os dias. Alunos: Qual o seu maior desejo para o futuro? Adriana: Contagiar os outros.

Fotos: cortesia de Carlos Gomes

Concurso Nacional de Leitura e

Concurso Concelhio de Leitura Foi no passado dia 18 de abril, dia de frio e de chuva, que decorreram

as provas distritais do Concurso Nacional de Leitura na Chamusca e, por coincidência, em simultâneo, a fase final do Concurso Concelhio de Leitu-ra em Ourém.

Os nossos representantes, acompanhados por professores, membros da direção e professora bibliotecária, participaram "tranquilamente" nestes dois concursos

Munidos dos exemplares das obras que tiveram que ler, alguns, mais inquietos, foram-lhes dando uma última espreitadela quase até à hora do início das provas.

Na Chamusca, estavam reunidos os finalistas das várias escolas do distrito a concurso e as nossas três meninas portaram-se muito bem, mantendo a calma e a serenidade desejáveis. Fizeram uma prova escrita e daí resultaram seis finalistas, quer do 3.º Ciclo, quer do Secundário. Infelizmente, as alunas da Freixianda não estavam entre eles, no entanto a excelente experiência que tiveram oportunidade de vivenciar naquele dia foi muito valiosa e enriquecedora das suas personalidades.

Em Ourém, os nossos alunos do 1.º e 2.º Ciclo defenderam a nossa escola da melhor maneira que lhes foi possível, tendo ficado também com a boa experiência que este tipo de vivências proporciona. Esperamos que a vontade de ler e o gosto pela leitura tenham saído ainda mais fortifi-cados!

Carla Raimundo (Coordenadora da Biblioteca Escolar) 

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UMA NOVA MODALIDADE DESPORTIVA:

A TRIPELA Realizou-se no dia 2 de maio de 2012, na Escola Se-

cundária de Alcanena, uma ação de formação sobre a Tripela, orientada pelos professores Rui Matos e Nuno Amaro.

Esta ação foi uma ideia da aluna Ana Raquel Sar-mento, a frequentar o Curso Tecnológico de Desporto dessa escola com a colaboração do professor José Antó-nio e apoiada pelo Desporto Escolar da Lezíria e Médio Tejo.

Esta nova modalidade com origem na região de Lei-ria, onde também surgiu o Padel, uma modalidade com raquete, jogada em duplas com parede, tem ganho mui-tos adeptos, na sua maioria provenientes do ténis, mas tem tido mais praticantes em Espanha, influenciando alguns futebolistas conhecidos como Paulo Bento e Pau-lo Futre.

A Tripela, como modalidade desportiva coletiva, é inspirada no futebol e no andebol, mas tem ligações com outros desportos, como o corfebol, o basquetebol e o rugby, pois a dinâmica do jogo é uma constante e onde são utilizados diversos segmentos corporais.

Tendo sido criada por Rui Matos em 2008, o gesto básico da Tripela inicia-se com a receção da bola com as mãos, passando-a depois para os pés, sem que esta toque no chão (ex. podem dar-se toques). A bola, desta forma, pode ser introduzida na baliza para o golo ser válido.

O objetivo do jogo, de 20 minutos cada parte, é mar-car o maior número de golos. Não existe guarda-redes mas sim um “Joker”, um jogador com um estatuto espe-cial.

O começo do nome “Tri”, que significa três, explica-se pelas muitas situações previstas nas regras, como 3 passos ou 3 segundos; o termo “Pela” é o nome arcaico de bola.

Observar, receber, largar, pontapear, desmarcar e os gestos novos que são o uso conjugado de mãos e pés são fatores de atração física para este desporto, que já é tam-bém praticada na variante de Tripela de praia.

Podes saber mais e, em especial, as regras consultando o endereço em www.tripela.ipleiria.pt.

Paulo Arsénio, professor de Educação Física

A poesia também se vê...

Marta Pereira, 6º A

Nuno Mendes, 6º B

Page 13: Jornalinho Freixianda Junho 2012

Página 13 O Jornalinho

DIABETES: Uma realidade muito próxima Em anterior trabalho referimos que a falta de atividade física (em espe-

cial a orientada) aumenta uma série de problemas, principalmente os asso-ciados às doenças de coração e o aparecimento da diabetes, que também está relacionada com a obesidade como referi no artigo publicado no núme-ro 2 de O Jornalinho (edição da Páscoa).

Não posso deixar de realçar, uma conduta incorreta na atual geração, que é a grande quantidade de ingestão de refrigerantes o que também se verifica após as aulas de Educação Física. Os alunos optam por “matar” a sede com refrigerantes numa máquina ali existente ou o tradicional sumo no bar, apesar deste último ser preferível. Saliento que o ideal seria a ingestão de água e fruta ou o seu complemento por uma sandes, embora reconheça que, de vez em quando, a situação pode ser irrelevan-te.

Como tive ocasião de verificar e comprovar numa turma, não se deve fazer Educação Física em jejum, (mas também não comer hipercalóricas, ou seja alimentos ricos em gorduras e açucares). Além da aula acelerar o metabolismo do organismo, ele vai buscar mais energia aos músculos, levando à formação dos corpos cetónicos (acetona e afins) e pode entrar em acidose. A diabetes tipo 2, que era considerada uma doença dos adultos, começou a ser também das crianças o que pode trazer muitas consequências psicosso-ciais (ex. o bullying).

Embora algumas gorduras sejam necessárias à alimentação, este nutriente em excesso deposita-se nas paredes das artérias e faz subir por exemplo o colesterol provocando doenças como a arteriosclerose e o AVC (acidente vascular cerebral).

Existe uma preocupação com o aumento alarmante da diabetes, sendo Portugal (num estudo recente), em 23 países, o terceiro com a maior prevalência em 2010. Com “diabetes mellitus” foram referidos 990 mil indivíduos ou seja cerca de 12% da população e em pré diabetes cerca de 26%, o que é na verdade alarmante

“Saúde” não significa apenas perder peso. Para ter saúde, uma hipótese possível é ensinar os portugue-ses a comer progressivamente melhor e consoante as suas possibilidades. Outra hipótese é a educação/informação nesta área e não aceitar rapidamente a publicidade como uma verdade de que são exemplo os produtos “light, diet ou sugar free”, pois podem utilizar substitutos dos açúcares mas são ricos em calorias. Outra agravante é o peso no orçamento (seja estatal, seja familiar) dos medicamentos relacionados com esta “epidemia” e outras doenças, que no outro extremo têm o problema da carência alimentar ou mesmo má nutrição.

Informo que a ingestão de alimentos gordos e pobre em fibras provoca uma alteração intestinal e uma acumulação de gorduras no fígado e resistência à insulina, além da concentração de gorduras no tecido adi-poso e problemas nos músculos. Para os dias de férias, em especial na praia, chamo a atenção que uma bo-la de Berlim (sem creme) tem quase um quarto de todas as calorias que um adulto deve ingerir num só dia, por isso faça uma alimentação variada, coma devagar e mastigue bem, passeie a pé, ande de bicicleta, jo-gue à bola, entre muitas ocupações, seja ativo e boas férias!

Paulo Arsénio (Educação Física)

English humour A man goes to the doctor and says, "Doctor, please help me. I hurt all over." The doctor asked the man to explain more. The man said, "When I touch my arm it hurts, when I touch my leg it hurts, when I touch my head it hurts. Everywhere I touch it hurts." The doctor examined the man and said, "Mr Smith, your finger is broken!"

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Página 14 O Jornalinho

Projeto “Da Oliveira ao Azeite” (em fotos)

1– Assinatura do Protocolo 2– Foto Família após assinatura do Protocolo

3-Na sala de aula são dadas noções sobre a poda das oliveiras... 4-... os professores também aprendem

5-Também este grupo aprende “porquê”,, “quando” e “como” devem podar-se as oliveiras...

6-...assim como esta.

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Página 15 O Jornalinho

Projeto “Da Oliveira ao Azeite” (em fotos)

7-O Sr. Abílio procede ao corte dos ramos que estão a mais na copa da árvore

8-Uma oliveira a necessitar de limpe-za. O Prof. José Manuel fala da ne-cessidade de a podar.

9-A oliveira já aliviada da rama em excesso...

10-Visita ao lagar e assinatura de protocolo.

11-No lagar, o Dr. José Honório ex-plica como se desenrola o processo...

Fim

Fotos: Humberto Piedade

Edição: Clube “O Jornalinho”

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Página 16 O Jornalinho

O Agrupamento de escolas de Freixianda can-didatou-se à décima edição do “PRÉMIO FUN-DAÇÃO ILÍDIO PINHO, CIÊNCIA NA ES-COLA” (resultante de uma parceria entre a Fun-dação Ilídio Pinho, o Banco Espírito Santo e a Di-reção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo).

Foram formalizadas três candidaturas as quais foram todas aprovadas.

Estamos agora a dar conhecimento de uma de-las:

O projeto “DA OLIVEIRA AO AZEITE”, o qual visa sensibilizar os educandos bem como toda a comunidade, para a importância da oliveira e do seu fruto, a azeitona, para a vida humana e em par-ticular para a economia da nossa região. Os alunos participantes na iniciativa, ficarão a conhecer as várias condicionantes da vida das oliveiras desde a poda, à colheita passando pelo processo de fabrico do azeite.

Para operacionalizar este projeto, foram estabe-lecidos dois protocolos com duas entidades exteri-ores à escola:

- A Junta de Freguesia de Freixianda, que cede ao Agrupamento as oliveiras existentes nos terre-nos anexos às Escolas do Primeiro Ciclo do Ensi-no Básico, para que delas possa cuidar, bem como colher a azeitona do ano de dois mil e doze;

- A cooperativa de Produtores de Azeite OLI-VOTORDO, que proporcionará visitas ao seu la-gar tradicional, sito em Bouxinhas-Alvaiázere, dis-ponibilizando um formador para o efeito.

O Agrupamento compromete-se a informar os seus parceiros acerca do andamento do projeto bem como dos resultados obtidos.

Desta forma, os alunos aprenderão a fazer, fa-zendo.

Esperamos uma boa produção de azeite de qua-lidade superior.

Notícia enviada por Humberto Piedade 

Inês Gaspar, 6º B

Projeto “Da Oliveira ao Azeite” A poesia também se vê...

Daniela Marques, 6º A

Page 17: Jornalinho Freixianda Junho 2012

Página 17 O Jornalinho

 

Expressão Poética

 

 

Joana Pontes, 6º B

Onde se cantam can gas 

 Do futebol que os miúdos brincam 

Nelson Ferreira, 6º A

Mariana Gonçalves, 6º B

F de Freixianda

Inês Oliveira, 6º A

Inês Gaspar, 6º B

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Página 18 O Jornalinho

Escrita Criativa

Não quero, não Não quero, não Não quero, não quero, não, ser soldado nem capitão. Quero um cavalo só meu, seja baio ou alazão, sentir o vento na cara, sentir a rédea na mão. Não quero, não quero, não ser soldado nem capitão. Não quero muito do mundo: quero saber-lhe a razão, sentir-me dono de mim, ao resto dizer que não. Não quero, não quero, não, ser soldado nem capitão.

Eugénio de Andrade

Quero ser livre

não forçado

não quero solidão

de livre vontade

Não quero estar preso

numa sala escura

quero ver o mundo,

vê-lo evoluir André Janeiro

Da análise do poema, os alunos do 8º B partiram para as asas da imaginação assim…

Quero, ou melhor, não quero Não quero ser o que não sou Não quero ser mais do que os outros Não quero saber para onde vou Não quero, ou melhor, quero Quero ter liberdade Quero mais Do que esta pobre verdade

Romeu Silva Não quero, não quero, não ser soldado, nem capitão

Quero apenas um avião

feito de algodão que voasse leve no céu

e que fosse só meu.

Não quero ser rei nem ter coroa quero apenas a felicidade

para viver e sonhar Guilherme Pipa

Não quero, não quero, não ser soldado, nem capitão Quero ser feliz com a tua mão Beijar-te

e amar-te do coração Não quero perder-te Não quero trair-te Quero ter-te Quero amar-te

Rafael Simões

Madrigal Toda a manhã fui a flor impaciente por abrir. Toda a manhã fui ardor do sol no teu telhado. Toda a manhã fui ave inquieta no teu jardim. Toda a manhã fui ave ou sol ou flor secretamente ao pé de ti. Eugénio de Andrade

Toda a manhã fui farinha com fermento no teu bolo. Toda a manhã fui lenha que te aqueceu no teu colo. Toda a manhã fui água corrente no teu rio. Toda a manhã fui farinha ou lenha ou água secretamente ao pé de ti. Ana Patrícia Maia

Toda a manhã fui vaso da tua varanda flor por abrir. Toda a manhã fui a vela brilhante na lua em quarto-crescente. Toda a manhã fui o pilar bem assente na tua casa. Toda a manhã fui vaso ou vela ou pilar secretamente ao pé de ti. Rodrigo Bastos

Toda a manhã fui rosa vermelha ardente na tua mão. Toda a manhã fui luz impaciente no teu caminho. Toda a manhã fui pássaro à espera de voar no teu corpo. Toda a manhã fui rosa ou luz ou pás-saro secretamente ao pé de ti. Mariana Serra  Continua na pg 20

Page 19: Jornalinho Freixianda Junho 2012

Página 19 O Jornalinho

Os alunos do CEF inventaram um poema sem conhecerem o original e ... foi uma surpresa!

AS ÁRVORES E OS LIVROS As árvores e os livros As árvores como os livros têm folhas e margens lisas ou recortadas, e capas (isto é copas) e capítulos de flores e letras de oiro nas lombadas. E são histórias de reis, histórias de fadas, as mais fantásticas aventuras, que se podem ler nas suas páginas no pecíolo, no limbo, nas nervuras. As florestas são imensas bibliotecas, e até há florestas especializadas, com faias, bétulas e um letreiro a dizer: «Floresta das zonas temperadas». É evidente que não podes plantar no teu quarto, plátanos ou azinheiras. Para começar a construir uma biblioteca, basta um vaso de sardinheiras. Jorge Sousa Braga, Herbário (2002)

As árvores como os livros têm folhas e margens lisas ou rugosas, e capas (isto é revestimento) e capítulos de flores e letras de oiro nas margens. E são histórias de reis, histórias de dragões, as mais fantásticas aventuras, que se podem ler nas suas páginas no pecíolo, no caule, nas folhas. As florestas são imensas coisas, e até há florestas especializadas, com faias, bétulas e um letreiro a dizer: «Floresta das zonas temperadas». É evidente que não podes namorar no teu quarto, plátanos ou oceanos. Para começar a construir uma biblioteca, basta um batalhão de sardinheiras.

António, Hélio e Rafael

Escrita Criativa

As árvores como os livros têm folhas e margens lisas ou encaracoladas, e capas (isto é tronco) e capítulos de flores e letras de oiro nas margens. E são histórias de reis, histórias de princesas, as mais fantásticas aventuras, que se podem ler nas suas páginas no pecíolo, no caule, nas pétalas. As florestas são imensas descontrações, e até há florestas especializadas, com faias, bétulas e um letreiro a dizer: «Floresta das zonas temperadas». É evidente que não podes ter no teu quarto, plátanos ou arbustos. Para começar a construir uma biblioteca, basta um ramo de sardinheiras.

Ana Filipa, Cátia, Beatriz

As árvores como os livros têm folhas e margens lisas ou redondas, e capas (isto é casca) e capítulos de flores e letras de oiro nos troncos. E são histórias de reis, histórias de amor, as mais fantásticas aventuras, que se podem ler nas suas páginas no pecíolo, no ramo, nas folhas. As florestas são imensas letras, e até há florestas especializadas, com faias, bétulas e um letreiro a dizer: «Floresta das zonas temperadas». É evidente que não podes ter no teu quarto, plátanos ou eucaliptos. Para começar a construir uma biblioteca, basta um monte de sardinheiras.

Andresen e João

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Página 20 O Jornalinho

Escrita Criativa

(Continuação da pág. 18)

Toda a manhã fui a fogo impaciente por queimar. Toda a manhã fui água à espera de te apagar. Toda a manhã fui luar inquieto p'ra te agarrar. Toda a manhã fui ave ou sol ou flor secretamente ao pé de ti.

Hélio Pereira

Toda a manhã fui o sol impaciente a brilhar só para ti. Toda a manhã fui o anel numa caixa à espera de ser teu. Toda a manhã fui o azul a brilhar nos teus olhos. Toda a manhã fui sol ou anel ou o azul secretamente ao pé de ti. Carolina Tomé

Toda a manhã fui a porta de casa impaciente por abrir. Toda a manhã fui o sol com o calor dos teus beijos. Toda a manhã fui a rosa impaciente no teu jardim. Toda a manhã fui o fogo secretamente ao pé de ti.

Miguel Maia

Vamos aplicar o que aprendemos?

1. Esta é a forma dos sinais de perigo/alerta. 2. Os sinais de informação têm esta forma 3. Esta é a cor predominante dos sinais de proibição 4. Os sinais em que esta cor aparece junto com o branco, referem-se a situações de emergência. 5. Os sinais de obrigação e proibição têm esta forma 6. Esta cor está associada aos sinais de obrigação

A sinalização em palavras cruzadas

Trabalho realizado por Anderson Sousa e António Ferraz, do 8ºC, no âmbito da disciplina de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho.

Vam

os a

plic

ar o

que

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cr

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Sopa de letras - por Hélio Inácio, 8ºC  Procure as seguintes palavras relacionadas com Higie-ne, Saúde e Segurança no Trabalho

Obrigação; Emergência; Triangular; Rectan-gular; Verde; Aviso; Vermelho; Azul Perigo; Salvamento; Circular; Segurança; Aciden-tes; Riscos; Prevenção; Higiene; Controlo; Doenças; Sinalização; Ergonomia.

O B R I G A Ç A O T P G S W T O S R I S C O S R P D E E R T A V I S O P O I H D G R I A L P R E V E Ç A O R U T A R V A C I D E N T E S R Y N U A P C O N T R O L O A U G E M E R G E N C I A D N I U O E R E G Ç L K U H D Ç O L V N I T D O E N Ç A S A P A S T G A A C I D E N P I K R G O O N W H I G I E N E M B V P M G E R G O N O M I A G E L N U C I R C U L A R N A R Ç B L A C I T J E G R B E D M C A G E A Z U L S F V F E V E R M E L H O I P F C S I N A L I Z A Ç A O W Y Z

Sopa

de

letr

as

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Página 21 O Jornalinho

Um pequeno gesto, um belo planeta

A intervenção do homem pode destruir a natureza: nós poluímos, pomos lixo para o chão, não reciclamos, o que torna a Terra um planeta sem vida. É por isso que cada vez há mais apelo à reci-clagem e ao respeito pelo meio ambiente. É fácil observarmos, por exemplo, que a nossa atmosfe-ra “já teve dias melhores”, que o tempo anda todo “trocado”, tudo graças às asneiras que fazemos.

Na minha região, há várias ações para mudar o estado das coisas: já existem alguns ecopontos, o que ajuda a reciclar e a fazer bem ao ambiente. Também já foi feita uma atividade que englobou muitas pessoas e visou a construção de um Mundo melhor: tratou-se de passar um dia a limpar as matas à nossa volta. Não participei, mas tive pena; pessoas minhas conhecidas disseram que tinha sido muito giro e gratificante, pois ao mesmo tempo que se divertiam e conviviam, estavam a aju-dar o nosso Planeta.

Na minha escola, também já há atividades para reciclarmos. Trata-se do “Projeto Eletrão”: le-vamos eletrodomésticos sem uso (ou avariados) e materiais que já não usamos para a escola, depo-sitamo-los lá e, mais tarde, vem um camião recolhê-los. Acho esta atividade interessante, pois re-ciclamos e também podemos ganhar prémios. No entanto, de todas as atividades de reciclagem, aquela de que eu gostei mais foi a intitulada “Imaginação a 100%”, que nos permitiu reciclarmos materiais e reaproveitarmo-los para vários fins, como para fazer malas, carteiras entre outros. Des-ta forma, usamos as “nossas próprias criações”, o que se torna muito estimulante.

Acho que todos deviam aproveitar as atividades propostas, pois com um pequeno gesto, pode-mos fazer nascer um belo Planeta!

Patrícia Gomes, 9ºA 

Alunos “Entre o Poder Local e a Escola”

Num dos últimos dias do mês de maio, precisamente no dia 29, os alunos do 9º ano Alexandra Matos e Clara Amaro, da turma A, e Patrícia Salgueiro e Tiago Maia, ambos da turma B, foram selecionados para participar iniciativa “Entre o Poder Local e a Escola”, promovida pela Câmara Municipal de Ourém. Este projeto tem como principal intuito explicar, de forma educativa, o relacionamento e a maneira como se tra-balha numa Câmara Municipal.

Os alunos saíram da escola por volta das 9 horas e embarcaram no autocarro que pouco depois parou na escola de Caxarias, onde iria recolher mais quatro alunos participantes neste evento.

Ao chegar à Câmara Municipal de Ourém, todos os alunos foram encaminhados para o auditório onde se iriam dar as explicações inerentes ao mesmo projeto. Cada aluno teria consigo um funcionário da Câma-ra, responsável pelo decorrer das atividades. Os alunos, a partir desta fase, deixariam de ser meros alunos de uma escola e passariam a ter o estatuto de “estagiários da Câmara”.

A manhã serviu para apresentar aos jovens munícipes todas as divisões camarárias. À hora do almoço os alunos comeram uma bela refeição: um apetitoso (e merecido) bitoque. Depois do almoço, seguiu-se uma longa conversa com alguns funcionários simpáticos. Ao final da tarde

estava programada uma pequena reunião no auditório, na qual os alunos iriam explicar o que aprenderam e as suas conclusões sobre a Câmara. A mais marcante delas foi a de que a maioria da população de Ourém acredita que na Câmara Municipal não se faz nada, mas pode concluir-se que estas pessoas não fazem ideia do que dizem.

(continua na pg 22)

Page 22: Jornalinho Freixianda Junho 2012

Página 22 O Jornalinho

Visita de Estudo ao Lagar de Azeite de Pelmá Mais uma vez, por iniciativa da professora de Ciências Físico-Químicas, Clarice Nunes, foi efetuada

uma visita de estudo, ao Lagar de Azeite em Pelmá, no âmbito da disciplina que ministra. Na visita, incluí-da no Plano Anual de Atividades, os alunos das turmas A e B do 7º ano foram acompanhados pela própria e pelos professores Conceição Caramelo e Luís Simões.

Para este efeito, foi solicitada a autorização aos pais para os respetivos educandos participarem nesta visita de estudo, com a finalidade de criar nos alunos as motivações para a observação, o estudo e consoli-dação de conhecimentos numa empresa próxima e acessível. Os objetivos foram: observar in loco, o pro-cessamento das transformações Físicas e Químicas da azeitona até ao produto final principal que é o azei-te; verificar métodos de separação do azeite de outros materiais que são subprodutos; verificar os métodos de análise química do grau de acidez do azeite; observar as técnicas e o equipamento utilizados no armaze-namento e embalamento do azeite; efetuar um inquérito, pelos alunos, ao director do lagar, sobre a temáti-ca da produção do azeite, com base num questionário com perguntas abertas, previamente elaborado para o efeito; favorecer o relacionamento entre professores e alunos, pelo caráter lúdico, de que a visita se re-vestiu.

Trata-se de um lagar de azeite tecnologicamente avançado, inserido em meio rural, com respeito pelas regras ambientais no que toca à higiene e à não poluição do meio envolvente. Internamente, o proprietário e director do lagar, José da Silva Duarte, que guiou a visita do princípio ao fim, evidenciou em cada fase do percurso as técnicas que utiliza, o equipamento existente e suas funções, sempre numa perspectiva pe-dagógica e de sensibilização, conforme é pertinente.

Acresce referir que às curiosidades dos alunos, nomeadamente no que respeita à realização do inquérito referido, o senhor Silva manifestou elevada eficiência, saber e afabilidade, quer com os inquiridores, quer com todos os restantes visitantes.

A promotora da iniciativa considera que os objetivos da visita foram integralmente cumpridos, a avaliar pelo interesse manifestado por alunos e professores e pelo entusiasmo directo na organização do lagar, ao longo de toda a visita. Considera-se que iniciativas deste tipo deveriam ser multiplicadas, pelo impacto que têm objetivamente nos alunos, propondo-se a repetição desta iniciativa no próximo ano.

A professora, em nome da Escola a que pertence, faz questão de expressar uma palavra de agradeci-mento aos proprietários do lagar por todo o esforço e esmero desenvolvidos durante a visita e conceder-lhes os parabéns, pela significância desta organização produtiva, tão útil á comunidade.

Os resultados do inquérito citado poderão ser consultados no Portal desta Escola. Clarice Nunes, professora de Ciências Físico-químicas 

Escrita Criativa: Leandro, Rei de Helíria Um dia, o rei de Helíria, ao passear pelos jardins do palácio com o seu bobo, revelou-lhe que teve

um sonho muito desagradável. Nele, o rei perdia o seu reino. Pensando tratar-se de uma mensagem dos deuses, decidiu abdicar do trono e oferecê-lo à filha que mostrasse mais amor por ele.

As duas filhas mais velhas, Amarílis e Hortênsia, expressaram o seu amor utilizando um discurso muito emotivo, mas hipócrita, enquanto que a filha mais nova, Violeta, disse-lhe apenas que o queria tan-to como a comida quer o sal. O rei, não compreendendo o significado dessa expressão, expulsou-a do seu reino, entregando-o às outras filhas.

Passados alguns anos, o rei e o bobo, esfarrapados e esfomeados, após terem sido expulsos do reino, procuraram abrigo numa gruta, onde encontraram um pastor que os convidou a visitar o seu reino. Aí, foram recebidos no palácio real, onde morava Violeta e o seu marido, Reginaldo, que já os espera-vam com um enorme banquete. O rei, ao provar as várias iguarias, achou-as intragáveis.

Violeta revela então a sua identidade e explica que a comida estava sem sal. Emocionado, o rei percebeu finalmente a expressão utilizada pela filha e reconciliaram-se.

Resumo de João Janeiro (7.ºA), realizado a partir da obra de Alice Vieira.

Page 23: Jornalinho Freixianda Junho 2012

Página 23 O Jornalinho

Alunos “Entre o Poder Local e a Escola” (cont.) Antes de os alunos irem em-bora, foram ainda acolhidos na “Carrinha da Igualdade”, onde se debateram vá-rios temas de de-sigualdade na nossa sociedade,

como o racismo, a inferioridade da mulher, o bulling, entre ou-tros. Foi uma forma diferente de alertar para a discriminação, capaz de impor na nossa sociedade grande miséria humana e sentimental .

O Jornalinho garante que os alunos se divertiram imenso e que esta foi uma excelente maneira de aprender e uma boa for-ma de introduzir os alunos do 9ºano no contacto com as institui-ções e serviços que organizam a vida em sociedade.

Patrícia Salgueiro, 9ºB

Fundação Ilídio Pinho apoia "Ciência na Escola" (cont.)

Com a implementação do primeiro dos projetos acima referidos, pretendeu conseguir-se uma par-ticular sensibilização para as tarefas exigidas pela produção de azeite, tendo em especial atenção que a oliveira constitui uma das espécies autócto-nes da região da Freixianda. No âmbito dos dois outros projetos, foi dado relevo à reutilização de

materiais com vista a evitar o desperdício; deste modo (e pela prática), os alunos facilmente ganharam consciência de que os materiais merecem um segundo olhar antes de serem tomados como “lixo”. No 1º ciclo, recorrendo a óleo de cozinha já utilizado e trazido de casa, elaborou-se sabão perfumado.

Os alunos do 2º e 3º ciclo tomaram consciência do mesmo princípio da reutilização de materiais, mas orientando o olhar para o lado estético e prático. Com recurso a vários desperdícios, ao longo do 2º e 3º período, foram sen-do elaborados objetos (em exposição no espaço da Biblioteca da E.B. 2,3) que deixaram muitos rostos surpreendidos. Em torno de pequenos gestos que dão atenção ao que nos rodeia, uniu-se a escola, a turma, os alunos e a comunidade. Trouxe-ram-se de casa ideias de amigos e vizinhos. Provou-se que a imaginação ultrapassa, afinal, os limites do nosso ser e cons-titui-se como companheiro ideal do empreendedorismo hu-mano.  

Isabel Cunha e Ana Silva, Clube O Jornalinho

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“jornalinho Freixianda

junho 2012”