Jornalista Resp.: Orientação Pastoral: Editoração...

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Cristo Jesus ungiu-nos com o óleo da alegria e nos fez participarmos de sua glória. Na Páscoa do Senhor, celebra-mos o mistério central da nossa fé, so-mos a cada ano renovados na Misericór-dia de Deus, que nos toca com ternura e amor. Neste tempo de graça, o Senhor nos acompanha com muitos sinais pas-cais em nossa Diocese. Neste tempo quaresmal o Senhor foi nos curando e preparando para viver-mos o tempo pascal, renovados na força de Sua Santa Palavra, que faz arder o coração e nos enche de Alegria com sua presença gloriosa (Lc 24,32). Em várias paróquias de nossa Diocese foram ce-lebradas as missas penitenciais na ma-drugada, iniciativa pastoral que leva os paroquianos a experiência profunda da oração, jejum e caridade. Também vive-mos a Campanha da fraternidade deste ano: “Fraternidade e superação da vio-lência”, presente nas atividades pasto-rais, como a catequese, grupos de rua e liturgia, com o apelo a conversão e ao re-conhecimento que somos todos irmãos (Mt 23,8). No encarte da leitura orante neste mês iremos começar a refletir o CREIO e convocamos todos os grupos de rua e agentes das demais pastorais a fazerem estes encontros.

Grandes alegrias e sinais do Res-suscitado na vida de nossa Igreja parti-cular de Guarulhos, que comemorou no dia 16 de março, quatro anos sobre a condução Apostólica de Dom Edmilson Amador Caetano, 4º bispo diocesano da diocese de Guarulhos, que no dia 28 de março celebrou 10 anos de sua ordenação episcopal. E nossa Diocese celebrará no dia 5 de abril aniversário de 37 anos de fundação. Muitas alegrias e conquistas o Senhor têm concedido a todos nós! Caminhemos com o Senhor Ressuscitado, que permanece conosco e realiza através de sua Santa Igreja a Salvação dos homens. Alegremo-nos e exultemos com a presença do Senhor em nossa Diocese, que cuida do seu povo e continua sua obra salvífica por meio de seus ministros e seu povo fiel na obra da evangelização. Que Maria, mãe da Igreja, interceda por todos nós e nos ajude a acolher em nos-sas vidas o Senhor Ressuscitado.

Padre Marcelo DiasCoordenador Diocesano de

Pastoral

02 ENFOQUE PASTORAL

Ungidos pelo bálsamo da Alegria (Ez 16,9)

EDITORIAL

Jornalista Resp.: Pe. Marcos V. Clementino MTB 82732 Orientação Pastoral: Pe. Macerlo DiasEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo GonçalvesImpressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414Cúria Diocesana de GuarulhosEnd: Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Guarulhos - SPCep: 07122-210 - Contato: 11 2408-0403Site: www.diocesedeguarulhos.org.brEmail: [email protected]: 30.000 exemplares

EXPEDIENTE

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - ABRIL 2018

O tema sobre a profissão de fé ocupa a centrali-dade da edição de abril, marcada pelo primeiro dia do mês com a festa da ressurreição, domingo de Páscoa, a vitória da vida sobre a morte, da luz sobre as trevas e da pre-valência do direito à vida plena para toda a huma-nidade. Vida está que não tem sido respeitada no mundo, mais exterminada pelas ações de violência, com a justificativa de que aqueles que pensam dife-rente deve ser eliminado da sociedade, sepultan-do o dom do diálogo e o respeito a diversidade humana, alicerces funda-mentais de uma socie-dade. Lembrava o papa Bento XVI na audiência geral na praça de São Pe-dro em 23 de janeiro de 2013 sobre a catequese sobre o início da profis-são de fé: Crer em Deus torna-nos portadores de valores que muitas ve-zes não coincidem com a moda, nem com a opinião do momento; exige que adotemos critérios e as-sumamos comportamen-tos que não pertencem ao modo de pensar comum. O cristão não deve ter medo de ir “contra a cor-rente” para viver a sua fé, resistindo à tentação de “se conformar”. É importante res-saltar que pelo fato do

outro não defender as mesmas ideias não me dá o direito de concor-dar com seu extermínio da sociedade de maneira brutal como fizeram com Jesus Cristo, pregando-o na cruz porque apresen-tou seu plano de salvação através de discursos e ações que não agradavam os poderosos da época, seja no âmbito político ou religioso. Juntar-se aos atos de defesa da vida contra a violência, sentir compaixão, exigir justiça, é um dever de todos que professam a fé em Deus, especialmente dos que participam de organiza-ções paroquiais, equipes diocesanas de pastorais e movimentos, comunidade de vida e qualquer outra forma de querer ser mo-delo ideal para a vida em sociedade. O papa Fran-cisco, primeiro respon-sável em propagar a fé e modelo atual de credibi-lidade e esperança, tem contribuído com a huma-nidade, sustentando a profissão de fé com suas pregações e testemunho de vida, ouçamos seus ensinamentos e sigamos o seu exemplo para tam-bém pela fé alcançarmos cada vez mais credibili-dade na sociedade atual em que cresce a cada dia o número dos que já não acreditam em Deus.

A FÉ PROMOVE A VIDAEM SOCIEDADE

03VOZ DO PASTORAGENDA DO BISPO

CREIO NA RESSURREIÇÃOE NA VIDA ETERNA

“Creio na ressurreição da carne e na vida eter-na”. São estes os dois últimos artigos do Creio que recitamos em nossa profissão de fé. Neste tempo pascal que estamos vivendo, ainda que alguns possam achar desnecessário tocar no assunto, falar na ressurreição da carne é importante para questionar como é que se acredita na res-surreição da carne. Alguns falam de uma ressurreição meramente espiritual. Ensina--nos o Catecismo da Igreja Católica: “Que é ressuscitar? Na morte, que é separação da alma e do corpo, o corpo do homem cai na corrupção, ao passo que sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à espera de ser novamente unida a seu corpo glori-ficado. Deus, em sua onipotência, restituirá definitivamente a vida incorruptível a nos-sos corpos, unindo-os às nossas almas.” Os que tiverem feito o bem para uma res-surreição de vida e os que tiverem pratica-do o mal para uma ressurreição de julga-mento (Jo 5,29). Na ressurreição de vida teremos um CORPO DE GLÓRIA (cf 1Cor 15,44). O modo como isso acontecerá vai além da nossa compreensão, mas pode-mos acolher esta verdade na fé. (Catecis-mo da Igreja Católica 997-1000) O que pode estar por detrás do pensamento daqueles que acreditam numa ressurreição meramente espiritual? Pode ser uma errônea concepção de antropologia teológica: pensam que corpo e alma não sejam uma unidade, mas uma dualidade antagônica. Corpo e alma estão em luta. Tudo o que é corporal é no-civo e pecaminoso. Mas Deus é Criador da carne. O Verbo se fez carne. Em Deus não existe a dualidade bem e mal. Ele é somen-te bem. Deus não criou o mal. A ação pastoral de quem pensa na dualidade antagônica corpo e alma, fica comprometida, pois no testemunhar a fé nas coisas concretas da vida e na socieda-de, tendo em conta que o que é corporal não presta, não acredita na dimensão sócio transformadora do evangelho. São aquelas pessoas que acreditam, por exemplo, que a Igreja trabalhar para que os valores do Reino corroborem por uma sociedade mais

justa e fraterna, não faz parte da missão dela, pois o que é material vai desfazer-se. Para que se preocupar? Tem-se que cuidar do espiritual. Fica difícil assim compreender a missão da Igreja como sal da terra e luz do mundo. Numa enquete em nossas comu-nidades ficaríamos, talvez, surpresos com o número de irmãos e irmãs que celebram a ressurreição de Cristo, mas acreditam na reencarnação, doutrina professada pe-los espíritas e outras tantas religiões não cristãs, que está profundamente em de-sacordo com a verdade da fé cristã. Além de também encarar uma dualidade anta-gônica entre alma e corpo, esta doutrina justifica as dificuldades da vida como pu-rificação de vidas anteriores até se chegar à total purificação espiritual. Jesus Cristo, para muitos que vivem conforme esta dou-trina, é um grande espírito de luz que ensi-nou o amor verdadeiro e vitorioso. No en-tanto, não é Deus, nem Salvador. Fica difícil entender a Sabedoria da Cruz. A ação pastoral e vivencial dos que assim pensam em nossa Igreja fica comprometida, em primeiro lugar na pró-pria vivência da fé, pois se a ressurreição não existe, Cristo não ressuscitou. Se Ele não ressuscitou, não fomos salvos e sua morte na cruz, foi somente um gran-de exemplo de amor, mas não redentora. Além disso, diante de tantas dificulda-des, mazelas da sociedade etc, pode-se ter uma ação, talvez não totalmente pas-siva, mas conformista. Nosso respeito e união com to-das as religiões que não são cristãs e de seu modo próprio querem testemunhar o amor e o serviço à vida. No entanto, nós cristãos não podemos negar dois funda-mentos importantís-simos da nossa fé: Encarnação e Res-surreição. Isso nos dá uma identidade e vivência da fé.

DOM EDMILSON Amador CAETANOBISPO DIOCESANO

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0111h – Missa Catedral

17h – Missa comunidade Shalom

06 19h30 – Encerramento do Sínodo da Diocese de Santo André

0717h – Crisma paróquia santa Rita – Jd. Palmira19h30 – Crisma paróquia Sagrada FamíliaCarmela

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08h – Iniciação cristã de adultosparóquia São Francisco – Gopouva11h – Crisma paróquia Santa Luzia – Mikail15h – Crisma paróquia Sagrada FamíliaCarmela19h – Crisma paróquia NS FátimaJd. Tranquilidade

0914h30 – Atendimento cúria19h30 – Semana de LiturgiaForania Bonsucesso

10 09h30 – Economato10-20

56ª Assembleia Geral Ordináriada CNBB em Aparecida

2116h – Crisma comunidade Santo Antonioparóquia NS Bonsucesso19h – Crisma paróquia São Francisco – Uirapuru

2211h – Missa Catedral15h – Crisma paróquia Santa Cruze NS Aparecida

24Visita a algumas realidades daparóquia Santa Cruz e NS Aparecida19h30 – Missa nas casas paróquia São Roque

2509h30 – Reunião geral do clero – Lavras13h30 – Reunião dos formadoresdo Seminário – Lavras

2607h – Missa e reunião Seminário Propedêutico09h30 – CDAE e 14:30h – Atendimento cúria

2709h – Reunião Hospital Stella Maris15h – Seminário diocesano – Lavras

2810h – Missa no aniversario de 20 anosda Dedicação do Santuário São Judas16h – Crisma paróquia NS Bonsucesso

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08h – Crisma comunidade São Lucasparóquia NS Bonsucesso11h – Missa Catedral16h – Crisma comunidade São Geraldoparóquia NS Bonsucesso

04 vida presbiteral falando da vida

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Num tempo em que as informa-ções negativas inundam os noti-ciários com tragédias, chacinas balas perdidas, parece difícil fa-lar sobre vida nova, esperança e fé no amanhã. As pessoas estão fartas dos discursos vazios e de músicas de fim de ano que pre-gam que hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou, mas nunca começa. Se nos lan-çarmos nessa onda de tudo está perdido, nessa ideia de que o Brasil não tem jeito, a situação só tende a piorar. É incrível como a nossa mente tem uma propensão inata para registrar o negativo en-quanto que o positivo leva muito mais tempo e requer muito mais energia para ser processado. Hoje nos calamos diante das injustiças e assistimos a mor-te de pessoas inocentes, de líde-res que são executados por de-fenderem a minoria. Já imaginou se os primeiros cristãos tivessem adotado uma posição pessimista e melancólica diante da morte do seu líder supremo? De fato, eles poderiam ter adotado uma postu-ra negativa e achar que não vale-ria a pena continuar, justificando que o povo romano era bárbaro e cruel. Se não tivessem acredita-do, simplesmente, não teríamos o cristianismo. A negatividade tem uma base antropológica uma vez que o homem primitivo estava sem-pre na iminência de ser comido

por algum predador. Nesse con-texto, pensar negativamente o deixava mais atento e alerta ante a um possível ataque. Essa habi-lidade era um diferencial impor-tante que garantia a sua sobre-vivência. A nossa mente herdou essa predisposição instintiva de desconfiar até da própria som-bra. Só que na maioria das ve-zes essa função prejudica muito mais do que ajuda. Para escaparmos dessa corrente pessimista é preciso sair do piloto automático e usar ou-tra área do nosso cérebro que só atua quando estamos conscien-tes e com atenção plena na nos-sa intenção, afinal temos escolha; não somos escravos do nosso inconsciente. A Páscoa é o mo-mento ideal para refletir e apren-der a pensar diferente; ensina-nos a acreditar que é possível vencer o desânimo e construir um tem-po novo. Antes de reclamar que é difícil mudar o mundo, procure mudar a si mesmo. Termino esse artigo usando a letra de Gonza-guinha:

“Eu vou à luta com essa juventude que não corre da raia a troco de nada. Eu vou

no bloco dessa mocidade que não tá na saudade e constrói

a manhã desejada”.

Romildo R.AlmeidaPsicólogo clínico

PÁSCOA É VIDA NOVA!Na sociedade atual, o povo vive um momento de perda existencial e moral, passando por momentos de verdadeira escuridão: enfermi-dade, desemprego, divórcio, mor-te na família, fome, suicídio, etc, e inúmeros buscam na fé um porto seguro, um lugar para se encon-trar, para dar um novo sentido a sua história. É neste contexto que os padres são cada vez mais pro-curados, é nesta busca do povo, que consiste a missão dos Pres-bíteros que é dar testemunho, do Cristo, como luz da esperança, com a vida, em nossas Igrejas e a parcela do povo a ele confiado. Os presbíteros através do seu ministério têm inúmeras ma-neiras de ajudar, além dos conse-lhos espirituais, pode apresentar as diversas pastorais e movimen-tos, que são caminhos de luz, fé e esperança, como os grupos de reflexão da campanha da fraterni-dade, novenas de rua, reza do ter-ço nas casas, bem como as pas-torais específicas como a pastoral da sobriedade, da criança, menor e povo de rua... O presbítero como ho-mem de fé, tem a responsabilida-de de retirar as pessoas da escu-ridão e envolve-las na luz através da oração, acolhida, fraternidade, restaurando assim, a dignidade perdida nessas pessoas que se encontram na escuridão.

É necessário tomar cuida-do para não fazer apenas curati-vos. Os presbíteros precisam se empenhar como verdadeiros pas-tores no cultivo, amadurecimento e fecundação da fé do povo, cha-mados a viver uma fé comprome-tida, que se expressa em gestos de compaixão e solidariedade diante da necessidade do outro, evitando alimentar o que muitos buscam, de maneira desespera-da, que é uma religião mágica e rápida, não querem se compro-meter e alegam não ter tempo, não ter paciência. Aproveito a oportunidade para dar um testemunho pessoal: No meu primeiro ano de padre, diante das várias escuridões que me deparei, procurei o então Pa-dre Otacílio Lacerda, hoje, Dom Otacílio, e ele me disse:“ É como um farol acesso na escuridão da cidade, cidade essa sombria, e o padre tem que ser uma luz a irra-diar a luz de Deus para este povo”. Que possamos rezar pe-los presbíteros de nossa Dioce-se para que sejam de maneira permanente uma luz de Deus na cidade de Guarulhos, na sua pa-róquia, juntamente com as co-munidades que confiadas a cada um deles no dia de sua ordena-ção sacerdotal.

Pe. Paulo LeandroPastoral Presbitreral

O PRESBÍTERO COMO HOMEM DE FÉ

05editoria social

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CEBs e os desafios do mundo urbano“Eu vi e ouvi os clamores do meu povo

e desci para libertá-lo” (Ex 3, 7) Nós, os 3.300 delegados e delegados, partici-pantes do 14º Intereclesial de CEBs, nos dias 23 a 27 de janeiro de 2018, na Arquidiocese de Londrina – PR, partilhamos com nossas comu-nidades a valiosa experiência vivenciada neste encontro. Construímos o Intereclesial, patrimônio bíblico, teológico e eclesial da Igreja no Brasil, com representantes das comunidades católi-cas e de outras Igrejas cristãs, de povos ori-ginários e tradicionais de todas as regiões do nosso País, da América Latina e da Europa. Diante dos clamores e desafios apre-sentados, fizemos a experiência de Moisés na sarça ardente, ao ser desafiado por Javé, o Deus libertador, que viu, ouviu e, ao descer, o enviou para libertar o seu povo do sistema de escravidão que aprisiona os corpos e coloniza as mentes. Na vivência de uma Igreja em saída, como cristãos leigos e leigas, padres, religio-sos, religiosas, diáconos, pastores e pastoras, bispos, lideranças de povos originários e tradi-cionais, nos colocamos numa postura de diálo-go, em que cada pessoa tem algo a aprender com a outra e todas à escuta do ‘Espírito da verdade’ (Jo 14, 17), procuramos conhecer o que Ele ‘diz às Igrejas’ hoje (Ap 2, 7). Partilhamos alguns destes clamores que esta escuta nos proporcionou, deixando--nos inquietos e desinstalados, conscientes de que eles ecoam com a mesma intensidade no coração de tantas pessoas de boa vontade. Sabemos que o primeiro nível da escuta deve acontecer nas bases da Igreja, portanto,

na comunidade que é “o primeiro e fundamen-tal núcleo eclesial (…) célula inicial da estrutura eclesial, foco de evangelização e fator primordial da promoção humana (…)” (Medellín, 15, III. 1 a). Reafirmamos nosso compromisso com uma Igreja da escuta e do diálogo. Queremos colaborar para que todos os organismos de serviços pastorais permaneçam conectados com a base e partam das pessoas, sobretudo, dos pobres e excluídos, dos desafios de cada dia e de seus clamores. Assim nos tornaremos uma Igreja em saída. As CEBs continuam sendo um “sinal da vitalidade da Igreja” (RM 51). Os discípulos e as discípulas de Cristo nelas se reúnem na escuta e na partilha da Palavra de Deus. Buscam re-lações mais fraternas, igualitárias e inclusivas. Superam a cultura machista e o clericalismo. Celebram os mistérios cristãos e assumem o compromisso de transformação da sociedade e a defesa da criação, a nossa casa comum. As mudanças culturais, os desafios e clamores da sociedade globalizada e da cultura urbana, o desmonte das estruturas democráti-cas em nosso País, a perda dos direitos civis e sociais e a degradação da dignidade humana e da criação levam as CEBs a assumirem os seguintes compromissos:

- transmitir às novas gerações as experiências e os valores das gerações anteriores;- promover a cultura da vida;- tornar-se uma Igreja de comunidades em rede, com novos ministérios, que inclua a mu-lher em sua plena dignidade eclesial;- incentivar o protagonismo das juventudes e combater o seu extermínio;- apoiar as lutas dos povos indígenas, da po-pulação negra e quilombola, dos pescadores

artesanais, da população em situação de rua, dos migrantes e refugiados, da população en-carcerada, das crianças e dos idosos por cida-dania plena;- cobrar políticas públicas de inclusão social, participar dos conselhos de cidadania, promo-ver a democracia direta e participativa e a auto-determinação dos povos;- promover práticas de economia popular, soli-dária e sustentável;- reafirmar a vocação política dos cristãos e cristãs;- fortalecer a campanha pela auditoria da dívida pública, da reforma política e do controle sobre o poder judiciário;- apoiar e a colaborar com a REPAM e o sínodo para a Amazônia em 2019.

Nunca podemos nos esquecer de que as comunidades cristãs nasceram no meio dos pobres, como um grito de esperança e lugar de relações igualitárias e inclusivas. À Igreja que está em Londrina e, que, solidária e afetuosamente nos acolheu, nossa eterna gratidão. Ao Papa Francisco que, com seu tes-temunho evangélico, nos desafia a nos tornar-mos, cada vez mais, uma Igreja pobre e dos pobres, nossa apoio fraterno e oração. Pedimos as bênçãos de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Estado do Paraná, para a diocese de Rondonópolis-MT, que acolherá o 15º Intereclesial, em 2022, e para as comunida-des que prossigam em caminhada, colocando os pés nas pegadas de Jesus de Nazaré.

Londrina – PR, 27 de janeiro de 2018

Carta do 14º Intereclesial de CEBs do Brasil

06 ACONTECEU

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Encontro dos Religiosos – Núcleo CRB Guarulhos

Na segunda-feira, dia 19/03, a Pa-róquia São Francisco de Assis - Go-poúva, se reuniu para comemorar os 30 anos de Ordenação Presbite-ral de seu Pároco, Pe. Pedro Paulo de Jesus. A Solene Eucaristia, em honra à São José, foi presidida pelo aniversariante e concelebrada pelos Padres Luiz Carlos (Paroquia São João Batista) e Gildarte (Paróquia São Pedro Apóstolo). Também con-

tou com a presença dos Semina-ristas Fernando Gonçalves e Tiago Ferraz. Padre Pedro, foi ordenado em 20 de Março de 1988 e ocupou inúmeras atividades na Diocese. Atualmente é o Ecônomo , admi-nistra a Procuradoria Diocesana, é Assessor da Pastoral da Esperança, além ser responsável pela Paróquia São Francisco.

O Serviço de Animação Vocacional (SAV) de nossa Diocese, realizou, na tarde do último domingo (18 de março), o Despertar Vocacional, com o objetivo de reunir jovens e adolescentes que tenham curiosi-dade sobre o sentido da vocação, seja ela nos diversas dimensões: religiosa, sacerdotal, familiar. Estiveram presentes, reli-giosas e leigos consagrados, além de seminaristas e do Reitor do Se-minário Diocesano, Pe. Francisco Veloso, que realizou a oração ini-cial e o encerramento do encontro. Também se fez presente, nosso Bispo, Dom Edmilson, que além de explanar a importância do dis-cernimento da vocação, conver-sou com os jovens questionando-

-os sobre sua busca vocacional. Também enfatizou a convivência em comunidade, local onde a ma-turidade da vocação cristã é apro-fundada. “Jesus fez a opção por sua missão dentro da sua religião e não fora dela. Por isso a importân-cia de se viver em comunidade. A graça de Deus é um dom, a gra-ça nos vem a partir do momento que buscamos as coisas de Deus e para isso é essencial o discerni-mento, o modo de agir, o modo de pensar, identificar as boas ami-zades e tudo o que for pertinente à sua caminhada. Decidir-se por Deus é seguir a Cristo.” disse o prelado.

Diocese realiza Despertar VocacionalPadre Pedro Paulo comemora 30 anosde Ordenação Presbiteral

Aconteceu no dia 11/03/2018 das 8h30 às 13h o Encontro de Formação do Núcleo CRB Guarulhos, no Colégio Nossa Senhora de Stella Maris – à Rua Dona Margarida Galvão – Gopoúva.

Assessora: Irmã Inês Cos-talunga Teóloga – Congrega-ção das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição. Com o tema: “Simplesmen-te Humano – assim como Jesus: reflexão sobre a es-sência da Vida Religiosa feminina”. ( Ir. Drª Martha Zechmeister CJ, Tradução: Frei Johannes Gierse, OFM Palavra para iluminar como foi o passado e como será o futuro da VR. Orientando a

partilha disse: não percamos o foco, devemos falar de nós mesmos, somos mulheres, devemos refle-tir sobre o núcleo da VR e sobre nossa caminha-

da como religiosas mulheres na Igreja hoje. Voltar as nossas origens, as fontes. O Carisma de nossas Congregações é imutável. Não podemos perder o essencial, o núcleo, pelo qual existimos. A escuta atenta de umas às outras, nos trouxe algumas questões para refletir: existe algo de docetismo em nós? Tudo é relativo, menos Deus e a fome! A mística Cristã de nós religiosas é uma mís-tica de ação? Será que estamos fazendo aquilo que agrada ao Pai? Muitas outras questões foram sur-gindo e ao terminar a reflexão partilhada a Irmã Inês convidou a todas a retomarmos o texto novamente em Fraternidade com tranquilidade, para deixar que as palavras do mesmo se tornem carne em nós.Agradecemos à Irmã Inês e a todas as Irmãs que puderam participar deste encontro.

07ACONTECEU

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No Sábado, dia 17/03, o Conselho Dio-cesano de Pastoral (CODIPA), composto pelos coordenadores e assessores dioce-sanos de pastoral, se reuniu no Centro Dio-cesano de Pastoral (CDP), para a primeira reunião de articulação pastoral diocesana, neste ano de 2018. A reunião se iniciou com a Hora Média, seguida de explana-ção de Dom Edmilson. Em seguida, Padre Marcelo Dias, Coordenador Diocesano de Pastoral, conduziu os trabalhos e explicou a estruturação pastoral em organismos,

serviços, pastorais sociais, movimentos e pastorais sacramentais, dizendo que cada subdivisão citada terá um Vigário Forâneo como seu articulador. Em seguida, os coordenadores e assessores diocesanos de pastoral, segui-ram para as salas do CDP, de acordo com o enquadramento da pastoral que represen-ta, nas subdivisões pastorais do CODIPA. Em cada sala, o Vigário Forâneo responsá-vel pediu para que os representantes das pastorais se apresentassem e explicassem

o funcionamento da pastoral, as atividades mais relevantes e a situação em que a pas-toral se encontra no momento. Em seguida, cada Vigário apresentou o termo de uso do CDP, além de tomar ciência sobre a estru-turação financeira de cada pastoral. Após as reuniões em sala, os coor-denadores, assessores e Vigários Forâneos retornaram ao plenário para apresentação da situação de cada subdivisão pastoral, tendo em seguida os agradecimentos de Dom Edmilson e a benção.

Conselho Diocesano de Pastoral se reúne para articulação

Entre os dias 9 e 10 de Março, acon-teceu, em toda a Igreja no mundo, as 24 horas para o Senhor. A iniciativa de oração é promovida pelo Pontífice Conselho para a Nova Evangelização e voltada para o sacramento da Re-conciliação. Com o tema “Contigo está o perdão” (Sl 130, 4), arquidioceses

e dioceses (entre elas a de Guaru-lhos) viveram momentos ininterruptos de oração, com terços, adoração ao Santíssimo Sacramento e Celebra-ções Eucarísticas. Confira em nosso site os re-gistros deste grande momento de ado-ração e encontro com o Senhor, nas inúmeras igrejas de nossa Diocese.

24 horas para o senhor 5ª Romaria do Terço das Mulheres em Aparecida

Com o tema: Mulheres do Terço rezan-do pelas Famílias. No último dia 10, sábado o Santuário Nacional de Aparecida rece-beu grupos do Terço das Mulheres de todo país. Foi o 1.ano em que nossa Paróquia Santo Antônio Pimentas par-ticipou sendo representada pelas irmãs

da Comunidade Santa Maria. Momen-tos de muita emoção, graça e louvor a Deus e Nossa Senhora Aparecida. Queremos ampliar este movi-mento e poder no próximo ano aumen-tar a romaria se Deus quiser! Coordenadoras: Izabel e Dona Helena.

08 ACONTECEU

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peregrinação do ícone de nossa senhora das vocações

nossa senhora de fátima - jd. tranquilidade sagrada família - jardim paraíso

santa rita de cássia - jardim cumbica são francisco de assis - gopoúva

SANTO ANTÔNIO - PARQUE SANTO ANTÔNIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - VILA FÁTIMA

Dom Edmilson Amador Caetano O. Cist.:

- Incardinou o Rev.mo Diácono Reinaldo Bonatti;

- Admitiu às Ordens Sacras os semina-ristas: Ítalo Sá de Sousa, Fernando Gon-

çalves, Tiago Ferraz Leite, Alex Aparecido de Passos, Marcos Alves da Silva, Jonas Barbosa dos Santos;

Padre Weber GalvaniChanceler do Bispado

Comunicadosda Chancelaria

Nascido em 20/04/1960Ordenação Presbiteral: 07/12/1985Ordenação Episcopal: 28/03/2008

Dom Edmilson foi nomeado para a Sé Episco-pal de Guarulhos por Sua Santidade o Papa Francisco, em 29/01/2014, transferindo-o da Diocese de Barretos.

Dom Edmilson nasceu em 20 de abril de 1960 em São Paulo/SP. Filho de Pedro Amador Ca-etano e Maria Eliza de Camargo Caetano.

Pertencente a Vida Religiosa Monástica – Or-dem Cisterciense, ingressou no noviciado em 02/02/1978 no Mosteiro S. Bernardo – São José do Rio Pardo/SP, onde fez a Profissão temporária, a Profissão solene e recebeu os Ministérios de Leitor e Acólito.

Recebeu a Ordenação diaconal: 12/12/1984 (Paróquia N. Sra das Graças, Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo/SP, bispo ordenante: D. Joel Ivo Catapan SVD, bispo au-xiliar) e Ordenação presbiteral em: 07/12/1985 (Mosteiro São Bernardo – São José do Rio Pardo/SP, bispo ordenante: D. Tomás Vaquero bispo diocesano de S. João da Boa Vista).

Eleição abacial: 19/03/1997Bênção abacial: 04/05/1997

Cursou Filosofia no Instituto Superior de Filo-sofia do Mosteiro de São Bento (São Paulo/SP) 1ª Ano de Teologia – Instituto Teológico Pio XI (São Paulo/SP) 2º – 4º Anos de Teologia - Escola Teológica da Congregação Benediti-na do Brasil – Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro. Biênio de Especialização em Te-ologia Monástica, no Pontifício Ateneu Santo Anselmo – Roma – Itália.

No Mosteiro, Congregação e vida monástica exerceu os seguintes cargos: Mestre dos pro-fessos temporários, Mestre de noviços, Prior do Mosteiro e diretor dos oblatos seculares,

Abade do Mosteiro, Presidente da CIMBRA (Conferência de Intercâmbio Monástico do Brasil), Membro do Conselho do Abade Pre-sidente da Congregação de São Bernardo da Itália, Ordem Cisterciense.

Palavras de Dom Edmilson em sua primeira mensagem ao ser nomeado escreveu ao povo:

“Com alegria, confiança e disponibilidade, aco-lho esta nova missão. O meu lema episcopal é “Deus providenciará”, inspirado na respos-ta que Abraão dá a seu filho Isaac na subida do monte. Diante das minhas incapacidades, Deus me fará capaz. Diante dos meus temores e tremores, o Senhor me fortalecerá. Diante do incompreensível humanamente, o Espírito me iluminará. Na indigência, o Senhor saciará de bens os famintos. Diante dos meus pecados e debilidades o Senhor me fará misericórdia. Diante dos soberbos, opressores e injustos, o Senhor derruba os poderosos e exalta os hu-mildes. Espero que todos vocês assumam co-migo este lema, para que possamos na fé, vi-ver a obra da evangelização que o Senhor nos confia neste momento da história.”

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09Especial

DOM EDMILSON AMADOR CAETANO4º BISPO DE GUARULHOS

10 VOCACIONAL

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - ABRIL 2018

A quaresma de 2018 foi uma verdadeira pro-vação para a Igreja no Brasil, por vários fatos que aconteceram. Podemos lembrar aqui, a guerra virtual levantada por pessoas e gru-pos de cristãos por conta de controvérsias ligadas a realização do 14º Intereclesial das CEBs em Londrina no mês de janeiro. De-pois tivemos um levante de acusações con-tra a destinação dos recursos da campanha da Fraternidade também na internet e pra fechar com chave de ouro, a prisão do bis-po de Goiás e alguns padres, acusados pelo Ministério Público de desvio de dinheiro. Não pretendo aqui julgar os fatos em questão, pois cabe a Igreja e ao poder público reali-zarem e o julgamento dos fatos mas, como cristão, preocupo-me com a repercussão em relação a animação vocacional de nos-sos padres. Por mais que saibamos que a Igreja é muito maior que o fatos e as pessoas envolvidas, há um prejuízo em relação a ima-gem e compreensão da vocação sacerdotal. No decorrer da história da Igreja, veremos que ela enfrentou vários tipos de situações difíceis, do ponto de vista teoló-gico, social e político. Os grandes hereges e cismas da Igreja surgiram dentro da pró-pria comunidade cristã, seja por clero ou por movimentos leigos. Desde o início, Cristo já enfrentou a traição de seus discípulos, como Judas que o vendeu por algumas moedas de prata e Pedro, que O negou publicamen-te três vezes. Se analisarmos bem, o peca-do, o erro e o escândalo acompanham a his-tória da Igreja, por ela ser formada por seres humanos. A sua verdade é inabalável, sua fé como uma rocha, entretanto os que a com-põem dotados de fragilidade. Esses fatos não foram os primeiros e nem serão os últimos, pois cada vez mais somos influenciados por esta cultura que se rebela contra as instituições e autoridades, marcada por uma globalização da informa-

ção desvinculada do compromisso com a verdade, pela imoralidade e pela ganância do dinheiro. Sejam leigos ou consagrados, católicos ou não, somos tentados ao erro por todos lados. Jesus já nos havia alertado que eles aconteceriam, mas nos chamou a santidade: “É inevitável que haja escânda-los, mas ai daqueles que o causar! Melhor lhe fora ser lançado ao mar com uma pedra enfiada no pescoço do que escandalizar um só destes pequeninos. Acautelai-vos!” (Lc 17, 1-3). Numa leitura espiritual, podemos entender que estes fatos servem para repen-sarmos nossa atitude como igreja, desde o padre em sua administração e testemunho, ao leigo ao fazer comentários e posiciona-mentos de sua própria igreja e fé no face-book. Recordo-me de vários santos, que diante da tibieza da comunidade em um contexto muito próprio, foram capazes de resgatar e renovar a Igreja. Foi nos grandes momentos de provação, que surgiram ho-mens e mulheres com um novo ardor, para transformar a Igreja. Podemos citar aqui são Francisco de Assis, Bento, Tereza de Avila e tantos outros. A história da Igreja é mui-to rica de exemplos de fidelidade e santida-de. Não percamos a fé, diante da miséria e divisões humana, porém reconheçamos que a graça Dele é muito maior que nossa fraqueza e muito maior que os nossos pe-cados. Recordemos que é Cristo que con-duz a barca que é a Igreja e não nos deixará afundar. Não deixemos a generalização nos contaminar para não descartamos tantos outros exemplos bons e santidade na Igreja. E não esqueçamos o chamado que Ele nos fez: “No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo” (Jo 16,33).

Pe. Edson R. dos SantosParóqco Santo Antônio - Gopoúva

VOCAÇÃO NA PROVAÇÃOQueridos irmãos e irmãs, esta-mos vivendo a Páscoa da Res-surreição, “purificados pelos ritos anuais” da “observância quaresmal”, adentramos o mis-tério da Vida Nova, que nos foi dada em Cristo Jesus. Chegados ao cume e ao centro da vida da Igreja, o Mistério Pascal de Cristo em sua entrega na Eucaristia que é para nós Morte e Ressurreição, somos chamados a vivermos a mesma experiencia: o Cris-to que comungamos, gera em nós o seu dom de ofertar-se sem medida. Não pode viver na mesquinhez e avareza aquele que passou pelas águas do ba-tismo e ressuscitou com Cristo. É preciso deixar ir-mãos que o mistério da Pás-coa fecunde o nosso coração com o dom da generosidade, a começar pelos nossos sen-timentos e relacionamentos; o cristão é chamado a se doar na caridade e não a econo-mizar-se na preguiça e falta de amor ao próximo. Quantas vezes nossas famílias e comu-nidades sofrem por conta da nossa mesquinhez em perdo-ar, amar, devolver um gesto de carinho e compreensão, por que somos econômicos no amor ao próximo, preguiço-sos ou mal-agradecidos e não aceitamos também o amor que nos é oferecido. A Páscoa de Cristo é para nós esse sinal de doação que gera a vida, o generoso é feliz, porque há

uma lei divina para isso: “por-que há maior alegria em dar do que em receber” (At 20,35). Quem retém o amor apodre-ce por dentro, por que o amor nos é dado de fora para den-tro, Ele é um dom que precisa ser doado novamente para o outro, para o irmão e con-sequentemente devolvido a Deus que é amor (1Jo 4,8). Saia do tumulo da avareza! “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; porque aquele que ama o seu próxi-mo cumpriu toda a lei.” (Rom 13,8). Não deixe para amanhã a sua ressurreição, deixemos de ficar encontrando descul-pas esfarrapadas para falta de amor e de perdão, e assim nos afundarmos em nossos senti-mentos egoístas que nos fecha a graça da reciprocidade, pois, se eu me fecho para doar, fe-chado estarei para receber. Que esta páscoa seja libertadora, que você possa na experiência de Amor aos irmãos decidir-se por viver a experiência generosa do ges-to de ofertar e ser dizimistas, demonstrando assim, sua gra-tidão a Deus e Amor a Comu-nidade e a Igreja por nunca se cansarem de nos amar e nos dar o maior bem de nossas vidas: Jesus Cristo, o Ressus-citado que passou pela Cruz.

Pe. márcio ariletonvigário santa luzia - alvorada

DÍZIMO

PÁSCOA: ENTREGA QUE LIBERTA!

11ano do laicato

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - ABRIL 2018

O laicato é o conjunto de agentes eclesiais, presente em diversos campos da Igreja e da sociedade, estruturado pelo eixo da comunhão e participação, configurando um novo modo de ser Igreja. Desde a Ação Católica (1935), a Igreja percebeu a necessidade de organizar os leigos e leigas conforme sua vocação, decorrente do batismo. Na década de 1970, foi idealizado e instituído na Igreja do Brasil, o Conselho Nacio-nal dos Leigos do Brasil (CNLB), um organismo de articulação, diálogo e integração das diver-sas organizações de leigos, que busca des-pertá-los para a consciência crítica e criativa, estimulando a sua participação como sujeitos eclesiais. Seu rápido sucesso desencadeou a estruturação em Conselhos Regionais e Dioce-sanos, agregando movimentos e associações laicais em todas as regiões do Brasil, realizando encontros nacionais e regionais, construindo caminhos de unidade e comunhão com a Igreja e a sociedade. A riqueza e a diversidade des-sa organização possibilitaram o surgimento de inúmeras iniciativas, das quais destacamos as Comunidades Eclesiais de Base – CEBs e as Pastorais Sociais, tais como: Pastoral da Crian-ça, da Saúde, da Terra, dos Sem Tetos, da Mo-radia, do Menor, da Mulher Marginalizada, do Povo de Rua, Universitária, dos Migrantes, da Educação, da Pessoa Idosa, Carcerária, Afro-Brasileira, Sobriedade, entre outras. No último dia 02 de março, no Centro Diocesano de Pastoral realizou-se o Encon-tro dos representantes das suas respectivas paróquias para o Ano do Laicato, com a par-ticipação de mais de 360 cristãos leigos e leigas, e com a presença sempre motivadora do nosso bispo Dom Edmilson.

Com o objetivo de ampliar a formação dos representantes, a Equipe de Articulação Diocesana para o Ano do Laicato desenvol-veu alguns aspectos do Documento 105, so-bretudo os mais pertinentes a sua vocação, missão, espiritualidade e identidade, a conti-nuidade dos trabalhos que já são realizados pelos leigos em suas comunidades, e na sua atuação social. A Equipe apresentou, ainda, a proposta da criação do Conselho Diocesano do Laicato na nossa diocese de Guarulhos. Para ir de encontro ao que nos pede o Papa Francisco, de ser “Igreja em saída” à serviço do Reino, os leigos e leigas presentes foram motivados a ir de encontro com aque-les que trabalham ou participam de Conse-lhos tutelares, Conselhos de saúde, Conse-lhos de seguranças, Associação de amigos de bairro, e que atualmente estão afastados das nossas comunidades eclesiais. Um desdobramento deste chamado para ser “Igreja em saída” é também, assu-mir em conjunto com as diversas pastorais da nossa Igreja, uma agenda comum: o Ca-lendário da Transformação Social. Diversos compromissos a favor da vida como o Dia In-ternacional da Mulher; o 1º. de Maio; o Grito dos Excluídos; Dia do Pobre, Dia dos Leigos e Leigas e a Caminhada pela Paz. A Caminhada pela Paz será realiza-da no dia 16 de junho as 14h30, no Colé-gio Padre Bruno Rico na Rua Rio Real, pelo grupo inter-religioso “Somos da Paz” do Jar-dim Presidente Dutra. Nesta data será reali-zado um Seminário com o tema: “Acredite, você pode construir a paz!”. Este evento visa um público de todas as idades. O grupo irá

abordar a violência e suas consequências, quais caminhos podemos trilhar a fim de se “alastrar” (cf. Lc 12,49) a cultura de paz. No primeiro sábado do mês setembro, o grupo realizará a 4ª Caminhada Inter-Religiosa pela Paz, com a participação de católicos, e ir-mãos e irmãs de outras Igrejas e crenças. Estamos vivenciando o Ano do Lai-cato, com muitas preocupações pela situa-ção atual do nosso país, como injustiças e mortes prematuras, porém continuamos fir-mes, pois “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade al-guma verdadeiramente humana que não en-contre eco no seu coração.” (GS n.1), com alegria convidamos, uma vez mais, todos os cristãos leigos e leigas a buscarem “a razão da sua esperança” e “serem reconhecidos pelo bem que fazem” (cf. 1 Pd 3,15), atuan-do principalmente na sociedade, organizan-do eventos, promovendo lugares de reflexão nas pastorais, no nosso trabalho, na nossa escola, disseminado a consciência que so-mos iguais pelo Batismo, e que temos um dever importantíssimo, porque somos prota-gonistas, anunciadores do Evangelho, para assim viver bem o Ano do Laicato na Igreja e no mundo.

Equipe Diocesana de Articulação para o Ano do LaicatoJosé Norman/Celia Soares

[email protected]

Quem são e como se organizam os cristãos leigos e leigas?

12 LITURGIA BÍBLIA

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - ABRIL 2018

Os ministros e ministras extraordiná-rios da comunhão contribuem para que a presença do Senhor seja ex-perimentada como evento de salva-ção. Vamos ver como este serviço aparece, em dois relatos das antigas comunidades de Roma. São Justino, no século II, dá testemunho sobre a distribuição da comunhão, após a celebração da Eucaristia: depois das leituras, ensinamentos, ações de gra-ças e partilha do pão e do vinho, os diáconos enviavam os alimentos “eu-caristizados” aos irmãos e irmãs au-sentes. Analisando também o relato do martírio de São Tarcísio, no século III, conclui-se que ele era um acólito ou ministro. Ainda adolescente, sofreu o martírio ao levar a comunhão aos cristãos encarcerados. Na Instrução Geral do Mis-sal Romano, os serviços que desig-namos como ministros da comu-nhão são elencados sob o termo “acólitos”. E “o acólito é instituído para o serviço do altar, para auxiliar o sacerdote e o diácono. Compete--lhe principalmente preparar o altar e os vasos sagrados, e, se neces-sário, distribuir aos fiéis a Eucaristia, da qual é ministro extraordinário” (n. 98). Porém, é no ato de levar a co-munhão aos enfermos e idosos que se manifesta o caráter pastoral deste ministério, para incluir na comunhão com a Igreja os que não podem se fazer presentes nas celebrações. Mais do que levar a comu-nhão, os ministros são chamados a ser instrumentos da comunhão entre Cristo e a Igreja, dentro da sua co-

munidade, sendo pessoas de diálo-go e reconciliação. São João Paulo II, na carta apostólica pela abertura do novo milênio (06/01/2001), cha-ma todos os cristãos a viver uma “espiritualidade de comunhão”. Viver uma espiritualidade de comunhão, segundo São João Paulo II, exige quatro atitudes fundamentais: 1. en-xergar a luz da Trindade nos irmãos e irmãs ao nosso redor; 2. partilhar as alegrias e os sofrimentos dos ir-mãos de fé; 3. ver o que há de posi-tivo no outro, para acolhê-lo e valo-rizá-lo como dom de Deus; 4. levar os fardos uns dos outros e rejeitar as tentações egoístas que geram competição, suspeitas e ciúmes. Diz ele que “fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão é o grande desafio que nos espera no milênio que começa, se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas mais profundas do mundo” (n. 43). Desta maneira, percebe-mos que este ministério existe para manter viva a presença e ação de Cristo nos membros de seu corpo, que é a Igreja. Mais do que distri-buir o pão consagrado na assem-bleia que celebra, são chamados a viver uma caridade ativa e integra-dora. Que os ministros e ministras da comunhão possam sempre dar este testemunho em nome da co-munidade, ao levar a luz e a paz do Senhor a quem sofre!

Pe. Jair Costaassessor diocesano de Liturgia

MINISTROS DA COMUNHÃO

A leitora e o leitor fica inquieto ao perceber os inúmeros nomes atri-buídos a Deus, nas páginas bíbli-cas. Elohim parece ser o deus dos pais, o deus dos antepassados (Ex 3,6; cf. Gn 31,53); El Shaddai, o deus das montanhas (Ex 6,3, cf. Gn 17,1); o Deus dos hebreus (Ex 5,3; 3,18; 7,16) e El, o deus su-premo do panteão cananeu (Nm 23,22; 24,8; cf. Gn 33,20; 35,7). O nome do deus chamado Javé será apresentado como uma divindade que ouve, conhece, vê e age para libertar suas filhas e filhos. O deus de nome Javé, ao longo dos anos, será cultuado como uma divinda-de que liberta de tipo de opressão. Faz “o povo sair da escravidão” (Ex 3,7-8). Um Deus diferente dos deuses egípcios e cananeus, que é celebrado na recitação dos textos bíblicos: “Eu sou o Senhor, apare-ci a Abraão, a Isaac e a Jacó” (Ex. 6,2). Um Deus vivo que dialoga e convive com os momentos altos e baixos vividos por Israel (Ex 15,2-3; 6,2-7; 3,13-15; 3,7-8; 3,18; 7,16). No texto do livro do Dt 6,4-9, Javé é compreendido como deus “Um”. A narrativa, surgida antes do exílio babilônico, ocorrido entre os anos 597-536 a.C., forma a oração conhecida pela comuni-dade judaica por Shema Israel: Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é o Senhor que é Um. E amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma e com toda a tua força. E

que estas palavras que hoje eu te ordeno estejam em teu coração. E tu as inculcarás aos teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando em teu caminho, no teu deitar e quando estiveres de pé. E tu as atarás como sinal, sobre tua mão e serão como filactérios entre os teus olhos. E tu as escre-verás nos umbrais da tua casa, e nas portas de tuas cidades” No ano 860 d.C, ocasião em que o rabino Amran Gaon, pu-blicou o primeiro sidur – livro de oração – o gesto de recitá-la duas vezes ao dia - manhã e tarde - ex-pressa o desejo da comunidade se colocar livremente diante dos desígnios de Adonai que está pró-ximo dos projetos, dos desafios e das realizações humanas. Tal profissão de fé é intro-duzida pela palavra Shema (Ouve) e expressa uma atitude diante da aproximidade divina. Insistências, tais como percebemos na narra-tiva, – amarás, inculcarás, falarás - ressaltam que a vida ao cum-prir a vontade de Deus, passa a ser sede, morada do amor divino. O Deus Um passa a ser o Deus de todos. Pois o fato deste Deus existir fez Dele “nosso Deus”. Ele é somente nosso Deus se nós man-temos um relacionamento com Ele na medida em que realizamos o que Ele requer de nós.

Pe. Antonio CARLOS FrizzoASSESSOR DA ESCOLA DE FÉ E CIDADANIA

um credo recitadoduas vezes ao dia

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS -ABRIL 2018

13seminário

Por proclamação do Papa João Paulo II, em 11 de fevereiro de 1981, foi criada a Diocese de Guarulhos, desmembrada da Diocese de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, polo de desenvolvimento industrial, econômico e demográfico do país. A Dioce-se de Guarulhos abrangeria, na época de sua criação, aproximadamente 533 mil habitantes, e, entre os mais diferentes desafios pastorais que a região episcopal recém-criada enfrentaria era de frutificar vocações sacerdotais aos fieis para Igreja particular de Guarulhos. Em seu iní-cio, o presbitério da Diocese de Guarulhos era formado por vinte e um sacerdotes, sendo três incardinados na Diocese de Guarulhos; nove sa-cerdotes pertencentes a outras dioceses e os demais presbíteros pertencentes a diversas lo-calidades do mundo e enviados para missão em comunidades da América Latina. Na criação da Diocese, o Seminário Diocesano contava com a presença de sete seminaristas. Os candidatos ao presbitério residiam em moradias adaptadas até se que se preparasse um local adequado para a formação dos seminaristas. Os anos se passaram e a Diocese de Guarulhos se expandia em níveis populacionais, crescendo o desafio da evangelização nos diver-sos polos comunitários da cidade – crescendo também a necessidade de novos pastores para atender os fiéis do município. Em 1993 marcou a aquisição do atual terreno do Seminário de Guarulhos. O Seminário – considerando tudo o que representa – refletia o crescimento dinâmi-co pastoral da própria Igreja de Guarulhos. En-tretanto, eram poucos os jovens que se apre-sentavam para realizar uma plena caminhada vocacional, o que não colaborava na exigente presença de novos sacerdotes para atender aos fiéis em diversas regiões da cidade. Em 1998, vendo que o desafio que a Dio-cese exigia, o Padre Antônio Bosco, reitor do Se-minário Diocesano durante este período, realizou uma viagem a Bolonha, na Itália, no Santuário de Madonna da Bocca de Rio, local onde a Virgem Maria se manifestou a duas crianças. Com o co-ração perturbado pela situação da escassez de vocações em Guarulhos, o Padre Bosco rezava pedindo a Deus uma forma de germinar nos jo-vens a semente da vocação, colaborando, assim, nas ações pastorais nas comunidades da Dioce-se. Eram necessárias muitas e santas vocações para a Guarulhos. Para sua surpresa, ao final da Santa Missa no Santuário dedicado aquela apari-ção mariana em Bolonha, Padre Bosco recebeu

do responsável do local um ícone de Nossa Se-nhora. Naquele momento, em uma ação ilumi-nada por Deus, Padre Bosco denominou aquela imagem da Virgem Maria ao título de Nossa Se-nhora das Vocações e que seria figura represen-tante de uma jornada diocesana de orações e súplicas a Deus para o envio de jovens que se determinariam a serem presbíteros na Diocese de Guarulhos. Era a Virgem Maria a ser a prota-gonista na grande prece dos fiéis de Guarulhos ao Senhor da Messe para que Ele enviasse mais operários para a Sua messe. Em seu retorno a Guarulhos, Padre Bosco providenciou em organizar campanha para auxiliar materialmente e, principalmente, espiritualmente as vocações na Diocese de Guarulhos com a campanha “Amigos do Se-minário”, que visava reunir colaboradores que rezassem e contribuíssem para a forma-ção dos seminaristas em sua caminhada vocacional. Padre Bosco organizou também a ação das zeladoras das Cape-linhas de Nossa Senhora das Vocações: fiéis que decidiram acolher uma réplica do ícone da Virgem das Vocações e, de casa em casa, rezassem em família pelas vocações. Por fim, Padre Bosco decidiu construir nos jardins do Seminário uma pequeni-na e singela Capela dedicada a Nossa Senhora das Voca-ções, o qual impregna de ter-nura materna todo o ambiente, convertendo-se em expressão de amor à Virgem Maria, que toma pela mão cada jovem que procura o Seminário a fim de discernir o chamado do Se-nhor. Hoje, a Capela de Nos-sa Senhora das Vocações no Seminário tornou-se um local peregrino de oração, onde os fiéis – e, principalmente, os jo-vens vocacionados – buscam refúgio na Santa Mãe de Deus em seu caminho de fé. Com alegria, podemos dizer que nossa amada Dio-cese de Guarulhos empenhou prodigiosamente seus esfor-

ços na ação evangelizadora na cidade. O Se-minário Diocesano, considerado o coração da Diocese, é expressão do crescimento espiritual e pastoral de Guarulhos. Hoje, o Seminário Dio-cesano, graças à oração dos fiéis pela interces-são de Nossa Senhora das Vocações, formou dezenas de sacerdotes, que santificam, gover-nam e ensinam o Povo de Deus em Guarulhos. Rendemos graças a Deus pelas maravi-lhas realizadas pela mediação da Virgem Maria, Mãe das Vocações, em seus vinte anos de en-tronização no Seminário Diocesano de Guaru-lhos. Que ela continuem intercedendo sempre pela perseverança e santidade de nossos sacer-dotes e seminaristas.

VITOR AZEVEDOSEMINARISTA DIOCESANO

nossa senhora das vocações - 20 anos de coroação na diocese de guarulhos

14 PROGRAME-SE

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - ABRIL 2018

5 INSTALAÇÃO DA DIOCESE 1981 - 37 anos 7 09h - 12h Cár. Diocesana Form. Voluntários Sede da Cáritas7 16h Pastoral

Operária Reunião \Coordenação

Santa CruzTaboão

7 15h PASCOM Reunião Diocesa-na da PASCOM

CDP - Pe. Lino

7 14h - 16h PastoralCarcerária

Reunião Mensal Catedral N. Srada Conceição

7 14h30 Catequese Reunião da Equi-pe da Catequese

Santa Mena

7 09h SeminárioDiocesano

Missa dos Amigos do Seminário

Seminário Lavras

7 08h30 Catequese Formação Repres. Paroquiais

ForaniaImaculada

7 8

08h Pastoral da pessoa Idosa

Capacitação Santa Luzia - Mikail

8 15h Sem.Diocesano Escola Diaconal Seminário Lavras8 08h - 14h RCC 4º ECOM Escritório RCC 8 08h - 17h RCC - MMA Dança e Teatro Definir 8 10h Par. Sto Antonio Almoço Curia Diocesana8 08h - 17h Ministério de

Intercessão Formação para Intercessores

Definir

9 20h Past. Sociais Reu. Coordena-ção Past. Sociais

Centro Social Elizabeth Bruyère

9 13

PastoralLitúrgica

Semana de Litur-gia - ForaniaBonsucesso

Sant. N. Sra doBonsucesso

10 09h30 Economato Administrativo Cúria Diocesana 11 20

Assembleia Geral da CNBB Aparecida

14 14h30 PastoraisSociais

FÓRUM das Pas-torais Sociais

CDP - CentroDiocesano Salão

14 14h SAV - PV Reunião Mensal Casa da IrmãsCarmelitas Taboão

14 14h30 IAM Reunião Assesso-res da IAM

Catedral N. Sra da Conceição

14 15h - 17h Pastoral do Batismo

Reunião Coor-denadores (2 por Paróquia)

CDP - Sala Pe. Lino

14 15h COMIDI Formação Missio-nária - Bonsuces-so - Fátima

Salão ParoquialN. Sra Bonsu-cesso

14 08h30 Catequese Repres.Paroquiais Forania Aparecida14 08h30 Catequese Formação Repres.

Paroquiais Forania Rosário

15 COMIDI -JuventudeMissionária

MissãoDiocesana - (1º Semestre)

São Francisco Assis - Nações

15 15h CENPLAFAM Reunião CDP - Sala

15 08h - 17h RCC - MUR Aprofundamento de Dons

Escritório RCC

15 10h - 15h Past. Criança Show de Prêmios CDP - CentroDiocesano Salão

17 19h30 CEB’S Encontro CEB’S Forania Aparecida Rosário Imaculada

CDP - CentroDiocesano Salão

18 09h PPI Reunião Sede da PPI 20 ANIVERSÁRIO NATALÍCIO - DOM EDMILSON AMADOR CAETANO20 19h30 Past. Dízimo Encontro de Ani-

mação Pastoral CDP - Centro Diocesano Salão

21 09h Soc. de São Vi-cente de Paulo

Reunião do Con-selho Central

Rua Birigui, 261 - Cumbica

22 07h - 13h RCC ModuloBásico

CDP - CentroDiocesano Salão

22 14h30 Past. Saúde Enc.Diocesano de Agentes Hospitais

CDP - CentroDiocesano Salão

25 9:30 CP Re.Geral do Clero Seminário Dioce-sano - Lavras

25 13h30 Equipe Forma-ção Seminário

Reunião Equipe de Formadores

SeminárioDiocesano Lavras

26 7h30 SeminárioPropedêutico

Missa e Encontro com Dom Edmil-son às 8h15

Seminário SantoAntonio Gopoúva

26 09h30 CDAE Ass. Econômicos Cúria Diocesana27 14h Cáritas 4º Enc. 3ª Idade Sede da Cáritas 27 15h Seminário

DiocesanoPresença do Bis-po - Missa as 17h

SeminárioDiocesano Lavras

27 19h30 CEB’S Encontro CEB’SFor. Bonsucesso

28 14h - 17h Pastoral da Sobriedade

Reunião Diocesa-na Ordinária

CDP - Sala Pe. Tito

28 09h CEB’S Reunião Equipe CEB’S

N. Sra FátimaVila Fátima

28 15h Equipe de Articulação do Laicato

Reuniãoda Equipe

CDP - Sala Pe. Lino

28 15h COMIDI Form.Missionária Aparecida, Imacu-lada, Rosário

CDP - CentroDiocesano Salão

28 08h30 Catequese Formação/Repres. Paroquiais

Forania Fátima

28 08h30 Catequese Formação/Repres.Paroquiais

ForaniaBonsucesso

29 08h - 17h Legião de Maria Congresso da Legião de Maria

CDP - CentroDiocesano Salão

29 08h - 12h30

RCC - Familias Formação Capela do Rosário

30 21h - 05h RCC - Ministé-rio Jovem

Vigilia Juventude em chamas

Catedral N. Sra Conceição

15VAI ACONTECER

Nascimento 03 (1951) Pe. Luiz Carlos Kalef 10 (1966) Pe. Romualdo Nunes de Almeida 12 (1989) Pe. Thiago Ramos dos Santos 12 (1986) Pe. Luiz Carlos de Brito 13 (1980) Pe. Edson Roberto dos Santos 20 (1960) Dom Edmilson Amador Caetano 22 (1961) Pe. José Miguel da Silva Filho 25 (1984) Pe. Rodrigo Cardoso 28 (1956) Pe. Jaime Gonçalves

Ordenação 02 (1989) Pe. Renato Bernardes Duarte 02 (1989) Pe. Megumi Nagayama 10 (1988) Pe. Tarcísio Anatólio de Almeida 21 (2009) Pe. Fabrício Bezerra Lopes 21 (2009) Pe. Paulo Leandro da Silva 21 (2009) Pe. Pelegrino de Rosa Neto 21 (2009) Pe. Daniel Reichter 24 (1988) Pe. Gildarte Abílio Costa 24 (1988) Pe. Elisio Melo 28 (1996) Pe. Jair Oliveira Costa

padres Aniversariantes de ABRIL

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - ABRIL 2018

IMPRESSO ESPECIAL7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOS

16 Igreja em missão

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - ABRIL 2018

“Para mim o viver é Cristo.” (Fl 1, 21).

Glorificando a Deus por um ano de Ministé-rio Episcopal, retomo as palavras do Após-tolo Paulo, para expressar meu carinho e gratidão à Diocese de Guarulhos, pela mi-nha história escrita, da qual o povo de Deus desta cidade teve e tem grande participa-ção: “Assim, meus irmãos, a quem quero bem e dos quais sinto saudade, minha ale-gria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor” (Fl 4,1). Alargando os horizontes do meu amor pela Igreja, desenvolvo o meu ministé-rio como Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte – MG, que conta com apro-ximadamente cinco milhões de habitantes; quase trezentas Paróquias; quatro Regiões Pastorais e uma Região de missão; trin-ta Foranias; com setecentos presbíteros; além de um imenso número de religiosos, religiosas, cristãos leigos e leigas, que vou conhecendo cada vez mais, e animando-os na caminhada de fé. Diante das comunidades, nas Mis-

sas que presido (feriais, dominicais, Cris-mas, Ordenações, Festas de Padroeiros); nos diversos encontros de formação; reu-niões de encaminhamentos pastorais, de modo especial no acompanhamento das Pastorais Sociais da Arquidiocese, sinto o carinho do Povo de Deus, que procura na pessoa do Bispo a Pessoa de Jesus Cristo. Ser Bispo tem sido para mim a gra-ça de cuidar do rebanho como pai, amigo e pastor, animando e corrigindo, quando ne-cessário; estreitando laços de conhecimen-to de novas pessoas, novas experiências. Nesta nova realidade, com os de-safios acentuados pelo momento nacional de incertezas no âmbito da política; alguns com pouca esperança ou crédito no mun-do da política; com a diminuição e esfria-mento da chama da profecia no coração de alguns, me empenho na missão evan-gelizadora, buscando ser um instrumento de ânimo e encorajamento na caminhada de todos, pois, é na adversidade, sobretu-do, que devemos dar razão de nossa es-perança e multiplicar espaços e grupos de reflexão, para que não nos evadamos do sagrado compromisso da construção do

Reino, que passa, necessariamente, pela vivência da caridade, e a Igreja nos ensina que a política, no seu sentido mais autênti-co, é a sublime expressão da caridade. Concluo assegurando minhas ora-ções pela Diocese Guarulhos, que comple-ta 37 anos de existência, para que conti-nue, com amor, zelo e alegria, proclamando a Palavra de Deus nesta Cidade, e ao mes-mo tempo, peço que rezem por mim, para que, no cumprimento do ministério, eu seja fiel no tríplice múnus de santificar, ensinar e governar a Igreja, dando sentido ao meu Lema Episcopal, que deve guiar a minha vida e ação como bispo da Igreja: “Para mim o viver é Cristo” (Fl 1,21). Rogo a Virgem Maria, sob o título de nossa Senhora da Boa viagem, que abençoe a todos, para que permaneça-mos firmes no Senhor.

Dom Otacilio F. LacerdaBispo Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte - MG

A GRAÇA DO 1º ANO DOMINISTÉRIO EPISCOPAL