JornalO Vale Nº 83 Março 2011

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Escola Cooperativa V.S. Cosme - Didáxis Número 83 Março 2011 Ricardo Costa Prego a fundo... pág. 11 “Semana Fitnessgram” FINAL DISTRITAL ESCOLAR DE XADREZ 2011 N.X.V.S.C. - DIDÁXIS PENTACAMPEÃO POR EQUIPAS INÊS MACHADO OLIVEIRA FAZ DOBRADINHA: TÍTULO FEMININO E ABSOLUTO Alunos visitam Media Lab JN pág. 10 pág. 02 pág. 09 Visita de estudo à 65ª edição da Feira Anual da Trofa Músicas do Mundo “Duas Turmas às Direitas” Os crepes invadiram a Escola pág. 14 pág. 07 pág. 13

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JornalO Vale Nº 83 Março 2011

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“Semana Fitnessgram”

FINAL DISTRITAL ESCOLAR DE XADREZ 2011

N.X.V.S.C. - DIDÁXIS PENTACAMPEÃO POR EQUIPASINÊS MACHADO OLIVEIRA FAZ DOBRADINHA: TÍTULO FEMININO E ABSOLUTO

Alunos visitam Media Lab JN pág. 10

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Visita de estudo à 65ª edição da Feira Anual da Trofa

Músicas do Mundo“Duas Turmas às Direitas”

Os crepes invadiram a Escola

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Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale02

Propriedade: Escola Cooperativa de Vale S. Cosme (DIDÁXIS), Avenida de Tibães, nº 1199, Vale S. Cosme – 4770 568 - V.N. de Famalicão, telf. 252910100 / Fax 252910109

Direcção: Alcino Faria

Paginação e arranjo gráfico: José Azevedo

Fotografia: Nuno Marinho, Paulo Silva e alunos do Núcleo Multimédia

Redacção: Helena Pereira e alunos do Núcleo Multimédia

Impressão: Empresa do Diário do Minho

Professores: Mário Oliveira, Quitéria Campos, Marta Ferreira, Estêvão Liberal, Carla Neves, Andrea Barbosa, Emilia Cardoso, Nuno Moinhos,Vitor Fernandes, Beatriz Magalhães,Patrícia Fernandes, Hélder Cardoso, Emilia Cardoso. Ana Maria Costa,

Bárbara Branco, Pedro Cadeia Ana Cardoso, Odília Machado, Yolanda Sans, Judite Fonseca, Susana Lobo, Carina Soares, Eduarda Fernandes, Susana Costa

Alunos: Alunos do Núcleo Multimédia, Alexandra Oliveira; Andreia Leite; Ângela Carvalhal; Cláudia Barroso; Mónica Costa E Vitor Campos, Ana Silva, Cláudia Gomes, Daniela Azevedo E Typhanie Macedo 9º4, Tiago Costa3ºtgei, Nuno Ribeiro, Matilde Ribeiro Machado, 11º3, Anabela Rodrigues11º2, Guilherme Marques Da Fonseca 12.1, Gil Costa Jorge 6.4, Marco Costa1.Teac,Simão Gomes , Rita Sá 5.7, Ana João 5º7, Hélder Pereira 5.3, Sameiro 5.3, Sara Ferreira 5.3, Maria Luísa B. Gonçalves, Hugo Alves, 5ºano, José Martinho Araújo, (Cef2. Eei), Sara Machado 7º6, Tânia Abreu 7º6, Miguel Mendes, Telmo Rocha, Rui Machado, Tiago A. Cardoso E Tiago M. Ferreira 7º6

EDITORIAL A MELHOR OPÇÃO…

No dia 14 de Março, os alunos das turmas de 12º ano de Aplicações Infor-máticas B e do curso CEF de Operador de Informática visitaram as instalações do Jornal de Notícias no Porto, acom-panhados pelas professoras Bárbara Branco e Sílvia Ferreira. O Jornal de Notícias criou o Media Lab, um espaço inovador com atividades destinadas ao público escolar.

No Media Lab os alunos ficaram a conhecer a história do Jornal e foram convidados a selecionar conteúdos para criar a primeira página de um jor-nal, que ficou disponível online.

No final, os alunos tiveram oportuni-dade de personalizar a primeira página do Jornal de Notícias com uma fotogra-fia deles.

Foi uma experiência muito enrique-cedora, pois tiveram oportunidade de utilizar plataformas e novas tecnologias ao serviço da comunicação e escrita.

Bárbara Branco

Alunos visitam Media Lab JN

Tal como já antecipávamos na última edição de “O Vale”, 2011 não tem sido um ano fácil, especialmente para as es-colas do Ensino Particular e Cooperativo (E.P.C.). Com efeito, uma lei recente im-pôs um novo modelo de financiamento que colocou, acintosamente, a gestão das escolas do E.P.C. entre o martelo e a bigorna. O corte financeiro obrigou também a Didáxis à tomada de decisões corajosas que, com a cooperação res-ponsável dos trabalhadores, permitiram suavizar o forte impacto, nesta primeira fase, e salvaguardar os níveis de quali-dade e eficácia dos serviços.

Num País que mais parece uma frá-gil casquinha de noz à deriva no mar profundo do desemprego e da dívida externa, rodeada de nuvens negras que escondem o horizonte da mais que cer-ta incerteza, os “cortes”surgem ao ritmo das marés. Mas o que mais lamentamos é que tenham sido aplicados já em pleno ano letivo, de forma precipitada, cega e, naturalmente, injusta.

Tudo isto originou um “tempo da educação” que viveu, em geral, do de-sassossego e da resistência das escolas do E.P.C., nas suas conturbadas mani-festações de rua, da polémica dicotomia público/ privado patente nos media e, da esperança na mudança, no Parlamento. A Didáxis, porque entende que o papel de Escola Comunitária não dispensa a capacidade que comunidade deve ter de influenciar a Escola e de nela partici-

par, na procura de soluções para os seus problemas e desafios, aproveitou a opor-tunidade, e a celebração do

seu 35º aniversário, para criar um es-paço público de debate, promovendo o ciclo de conferências “Escolha de Esco-la”.

“Escolha de Escola”? Um mal nunca vem só, e para a nossa Escola, a nova legislação significa também redução do número de turmas, o que limita ainda mais a opção dos pais e, por isso, se confirma a ideia de que não há verda-deiramente uma “Escolha da Escola”.

Fora da “rede escolar”, os pais não vão poder escolher livremente um projecto educativo com provas dadas, um corpo docente estável e experiente que envol-ve os seus alunos, uma comunidade que cumpre regras, uma escola que, sem aversão ao risco, preza a segurança, valoriza as artes e o desporto e que se afirma progressivamente com sucesso, nos resultados.

Num mundo sempre em mudança e sempre em crise, uma melhor educação exige também “uma outra visão do futu-ro” e “ a alternativa que nos resta é a de construir um outro futuro”. Um futuro

em que o Estado Educador dará lugar a um outro Estado, com um sistema de ensino mais diferenciado, com um E.P.C. de maior peso, em que as esco-las geridas com base em contratos de financiamento serão reconhecidas pelo mérito da gestão e compensadas pelo esforço desenvolvido para elevar o ní-vel da qualidade e dos resultados. Até lá, a melhor opção será assegurar um serviço público gratuito, de educação

de qualidade, em competição eticamen-te saudável com as escolas do Estado, porque ” uma boa escola, tal como um bom professor, é aquela que consegue contrariar o determinismo sociológico do estatuto socioeconómico familiar pela qualidade do seu ensino, pela forma como potencia as aprendizagens, pelas expectativas que consegue criar e pelas capacidades que consegue desenvolver nos alunos”. Uma boa escola é aquela que consegue “desenvolver nas novas gerações atitudes favoráveis à inovação e à capacidade empreendedora, asso-ciadas à afirmação da autonomia refle-xiva e responsável”*.

A melhor, a única opção para os jo-vens, hoje, é investir na formação pes-soal, na sua qualificação profissional e na preparação para o exercício de uma “ nova cidadania”. Estudar melhor e ler mais significam mais conhecimento, mais ciência, mais tecnologia, mais pro-dução e mais riqueza, mais garantia e oportunidades de emprego. A desistên-cia não é o caminho para o futuro…

Com tanta terra e tanto mar, um Por-tugal, assim, terá futuro. Mas o futuro é uma questão de opção, já, no presente.

*P.S. Em “Difícil é Educá-los”, David Justino explica tudo, muito sucintamen-te.

Alcino Faria

A melhor, a única opção para os jovens, hoje, é in-vestir na formação pessoal, na sua qualificação profissional e na preparação para o exercício de uma “ nova cidadania”

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21 de Janeiro, foi o dia em que a turma 8.1, acompanhada pelas professoras Yolan-da Machado e Jacinta Morais, e pelos alu-nos Vera Filipa Leite e Miguel Ângelo Car-doso, fez uma visita de estudo à exposição “O Mundo dos Dinossauros”, no Pavilhão Multiusos, em Guimarães.

Os alunos começaram por assistir a um filme sobre a vida de várias espécies de di-nossauros (Mundo dos Dinossauros – parte

13 – BBC), em particular de uma espécie, os “Leaellynasaura”. Esta espécie vivia no pólo sul da Terra, num enorme continente formado pelo que é hoje a América do Sul, a Austrália e a Antártica. Este filme, que tem cerca de 29 minutos, deu a conhecer aos alunos a vida destes dinossauros nesta par-te do globo.

De seguida, os alunos iniciaram a visi-ta à exposição. Principiaram por observar

esqueletos, ovos, dentes e garras fossiliza-das e puderam visionar uma recriação (em cenário) da descoberta de um esqueleto de dinossauro. Depois, entraram num local onde se recriava o ambiente real da época dos dinossauros, em que estes se mexiam e rosnavam. Houve alunos que, ao virar de uma curva, na exposição, se chegaram a assustar, tal era realidade que os gigantes-cos dinossauros animados deixavam trans-

parecer. Está claro, isto causou algumas gargalhadas!

Por fim, os alunos tiveram a oportuni-dade de se sentirem como paleontólogos, ao “descobrirem ossos de dinossauro” com pincéis numa sala criada para o efeito. Foi uma verdadeira viagem ao passado!

Yolanda Machado

Exposição “Mundo dos Dinossauros”

A 2 de Fevereiro de 2011, a turma 6.4 visitou o Museu Ferroviário de Lousado, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal.

Durante a visita, o guia explicou-nos como surgiu o comboio, as vantagens que trouxe, quem foram as personagens impor-tantes na modernização dos transportes e das vias de comunicação, como era o traba-lho na bilheteira e mostrou as ferramentas e máquinas para reparar e produzir peças para as locomotivas de seguida, o guia ligou

a caldeira que fazia mover todas as máqui-nas na carpintaria e observamos, também, como funcionavam os sinais de trânsito. Fi-cámos a saber como funcionava o comboio e a locomotiva tivemos a oportunidade de entrar e observar o interior de dois.

Achei a visita interessante e divertida e suponho que os meus colegas sejam da mesma opinião.

Marina Araújo 6.4

Visita de estudo ao Museu Ferroviário de Lousado

A participação da escola na edi-ção 2011 do Encontro Ibérico de Escritores “Correntes D’ Escrita” teve como objetivo promover o gos-to dos alunos pela leitura e a par-ticipação em eventos culturais de relevância internacional.

Esta visita organizada pela tur-ma 10.2, à qual se associaram al-guns alunos da turma 10.3, permitiu o contacto direto com dois importan-tes escritores da língua portuguesa, João Paulo Cuenca, brasileiro, se-lecionado em 2007 no Hay Festival como um dos 39 jovens escritores mais destacados da América La-tina e João Paulo Borges Coelho, moçambicano, vencedor do prémio Leya em 2009 e um importante his-toriador da guerra colonial.

A conferência sobre o tema “Procuro a palavra” rapidamente se transformou numa conversa infor-mal em redor de subtemas como o acordo ortográfico, do qual ambos os escritores discordam, realçando-se o comentário “ no meu “p” do Egipto ninguém mexe”, a leciona-

ção da língua portuguesa no ensino e a troca de opiniões sobre gostos literários.

Ao fim de uma hora de diálogo animado, todos os intervenientes exaltaram a importância do encon-tro e da troca de impressões, opini-ões e experiência.

Aproveitando o facto do acompa-nhamento e da organização conjun-ta com os professores de Educação Física Estêvão Liberal e Adalberto Machado, de seguida realizou-se uma breve passagem pelas instala-ções desportivas da cidade da Pó-voa de Varzim, considerado um dos concelhos mais bem apetrechados a nível nacional, nomeadamente das Piscinas Municipais, Academia de Ténis Municipal, Estádio Munici-pal e Parque da Cidade.

No final, todos estavam certos da riqueza da iniciativa e da impor-tância da repetição da participação no evento.

Ana Sofia Merelim, Joana Antunes, Juliana Silva 10.2

Estêvão Liberal (DT)

Escola Cooperativa Vale S. Cosme participa nas “Correntes D’ Escrita 2011” na Póvoa de Varzim

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04 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

4 de Janeiro de 2011. 10 horas. Centro de Estudos Camilianos. O dia estava pautado pela chuva e pelo cinzento, o que, no en-tanto, não baixou o interesse na peça “Frei Luís de Sousa”. À hora marcada, todos os alunos estavam à porta dos dois autocarros que transportaram o brilho no olhar e o an-seio destas várias dezenas de alunos em ver o resultado da encenação desta distinta obra do ecléctico Almeida Garrett.

Chegados a S. Miguel de Seide, dirigimo-nos para o acolhedor auditório do Centro de Estudos Camilianos desenhado por Siza Vieira no qual, durante uns intensos e empolgantes setenta minutos, fomos trans-ladados para o século XVII dada a vivaci-dade e magnificência das interpretações do conjunto de seis actores trazidos até nós pela companhia de teatro Jangada de Te-atro. Esta fiel e contundente representação

permitiu-nos, para além de vivenciar uma das mais relevantes obras dramáticas por-tuguesas, ter uma ideia mais clara e agra-dável do estudo que está a ser desenvolvi-do desta obra na disciplina de Português. Dado o gáudio e excitação do público, esta visita de estudo tem de ser considerada um sucesso e pode-se mesmo dizer que o de-sinteresse dos alunos por obras portugue-sas é um bigotismo.

Por último, e como forma de acabar da me-lhor forma o que já decorria bem, foi-nos possível observar a exposição que figurava no Centro de Estudos Camilianos e conhe-cer um pouco melhor as entranhas desta nobre casa.

Pedro Ferreira e Renato Salgado, 11.2

“Frei Luís de Sousa”

Janeiras Minhotas da Didáxis

No dia de Reis, o Núcleo de Cavaqui-nho, orientado pela professora de música, Carla Neves, atuou em dois locais na esco-la, na Direcção Pedagógica e em frente à sala dos professores.

Neste evento foram utilizados maiorita-riamente, os instrumentos bandolim e ca-vaquinho, sendo estes acompanhados pelo bombo e pelas pandeiretas. Pode-se dizer que foi uma actuação tipicamente “minho-

ta”, pois estes são instrumentos tradicionais da região do Minho.

“A actividade foi bonita e muito bem en-saiada” e “devem manter esta tradição”, são algumas das opiniões das gestoras da secretaria da nossa escola em relação à atividade.

Miguel Mendes, Telmo Rocha, Rui Machado, Tiago A. Cardoso e Tiago M. Ferreira 7º6

Comentários:

“Foi uma experiência diver-tida e única que deu para “des-

ligar” um pouco das aulas e des-frutar dos nossos belos sons portugueses”

Sara Machado 7º6

“Gostei de participar nesta atividade porque me ajudou a desenvolver a minha capacidade rítmica e cultural na disciplina de música. Espero que se volte a repetir…”

Tânia Abreu 7º6

No passado dia 26 de Janeiro, a turma 7.8 fez uma visita de estudo organizada pela disciplina de História ao Museu D. Dio-go de Sousa, na cidade de Braga.

O Museu D. Diogo de Sousa é um Mu-seu Arqueológico onde podemos encontrar uma exposição permanente desde o Paleo-lítico até à Idade Média, com especial des-taque para a época romana.

Embora fosse a segunda vez que visi-távamos o Museu, desta vez foi um pouco diferente pois fomos ver a exposição tem-

porária com o nome «Vita Vitri – o vidro an-tigo em Portugal».

No início de mais uma caminhada pela sabedoria, vimos um filme sobre a forma como são feitas as escavações arqueológi-cas e os processos que os objetos sofrem até serem expostos no Museu e alguns de nós até se imaginaram arqueólogos a viverem grandes aventuras em busca dos tesouros históricos enterrados.

A exposição temporária teve como ob-jetivo dar-nos a conhecer o ciclo do vidro

em Portugal e tivemos oportunidade de ver como se fabricava artesanalmente o vidro numa oficina romana de Bracara Augusta. Vimos também vários objetos de vidro que eram utilizados na decoração de casas, para adornos pessoais e na arquitetura.

Mas o que mais nos espantou foi o facto de os romanos já reciclarem o vidro há tan-tos séculos atrás, quando os problemas da sustentabilidade do planeta Terra ainda não eram uma preocupação dos homens.

Ficamos com vontade de voltar ao mu-

seu para podermos ver principalmente a sua exposição permanente pois informa-ram-nos que uma visita guiada completa tem a duração de quatro horas.

No final, esperava por nós uma loja de recordações onde pudemos comprar arti-gos expostos.

Gostamos muito desta visita.

Afonso Sá e António Braga – turma 7.8

Visita de estudo ao Museu Arqueológico D. Diogo de Sousa em Braga

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05 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

De que é que falamos quando nos refe-rimos ao Acordo Ortográfico?

Referimo-nos a um acordo assinado em 1990 entre os sete países de língua oficial portuguesa, de então, que estabele-ce normas ortográficas, ou seja, regras de como escrever palavras.

Muitas pessoas fazem uma ideia completamente errada do que é o Acordo Ortográfico. Mal informadas, dizem dispa-rates inconcebíveis sobre o acordo, que outros repetem sem tentarem saber a ver-dade.

Impõe-se, por isso, ver o que é e o que não é o Acordo Ortográfico.

• O Acordo Ortográfico muda a grafia de certas palavras, a maneira como se escre-vem, mas não altera a pronúncia de nenhu-ma palavra.

• O Acordo Ortográfico não cria nem elimina palavras. Ele só tem a ver com a maneira como se escrevem palavras.

• O Acordo Ortográfico não tem a ver com as variações de uso ou significado de palavras, mas sim com a maneira como se escrevem.

• O Acordo Ortográfico não elimina em nenhuma palavra qualquer letra que se leia numa pronúncia culta da língua

• O Acordo Ortográfico muda a grafia de certas palavras, a maneira como se escre-vem, mas não altera a pronúncia de nenhu-ma palavra.

• O Acordo Ortográfico não estabelece regras de sintaxe; tem a ver somente com a maneira de escrever as palavras.

• O Acordo Ortográfico não interfere com a coexistência ou com as regras de normas linguísticas regionais.

• Com o Acordo Ortográfico a grafia das palavras passa a ser regulamentada nos países de língua portuguesa por uma única norma.

O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e o espanhol.

A partir de Janeiro de 2008, Brasil, Por-tugal e os países da Comunidade dos Paí-ses de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe terão a or-tografia unificada.

A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. A sua unificação, no entanto, facilitará a definição

de critérios para exames e certificados para estrangeiros. Com as modificações propos-tas no acordo, calcula-se que 1,6% do vo-cabulário de Portugal seja modificado. No Brasil, a mudança será bem menor: 0,45% das palavras terão a escrita alterada.

Mas, apesar das mudanças ortográfi-cas, serão conservadas as pronúncias típi-cas de cada país.

Principais alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico, comuns a todos os pa-íses de língua portuguesa

- É simplificado e reduzido o emprego do hífen.

- O ditongo oi em palavras graves ou paroxítonas não leva acento. Escreveremos boia e heroico em vez de bóia e heróico.

- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de "k","w" e "y".

- O acento deixará de ser usado para diferenciar "pára" (verbo) de "para" (prepo-sição).

- Haverá eliminação do acento agudo

nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia". O certo será assem-bleia, ideia, heroica e jiboia.

- Desaparecem da língua escrita o "c" e o "p" nas palavras onde ele não é pronun-ciado, como em "acção", "acto", "adopção" e "baptismo". O certo será ação, ato, ado-ção e batismo.

- O Novo Acordo Ortográfico não altera as regras do uso do "h".

- Portugal mantém o acento agudo no e no o tónico que antecede m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico/acadêmico, génio/gê-nio, fenómeno/fenômeno, bónus / bônus.

O Acordo Ortográfico não introduz uma completa uniformização na grafia das pa-lavras, mas, naturalmente, a redução ao mínimo possível das diferenças é um dos objetivos. Com o acordo, escreveremos as palavras nos países de língua portuguesa de harmonia com uma única norma.

Deste modo, são reconhecíveis de uma forma, mais ou menos simples, as situações em que deveremos mudar a ortografia que temos vindo a usar desde o último Acordo Ortográfico. São mudanças superficiais, meramente ao nível da ortografia, sem ne-nhuma interferência ao nível da sintaxe ou semântica da nossa língua.

Para as crianças que agora começam a aprender a escrever, esta nova ortografia facilitará, certamente, a sua aprendizagem. Para todos os outros, poderá fazer alguma confusão no início, mas será de certeza ra-pidamente assimilada.

O Ministério da Educação estabeleceu como data para entrada em vigor do Acor-do Ortográfico, nas escolas, o início do ano lectivo 2011-2012.

Para veres com pormenor as alterações atrás referidas vai à Plataforma Moodle da nossa escola onde encontrarás um peque-no trabalho que responde a todas as tuas dúvidas.

Ana Maria Costa

“Que português nos traz o novo acordo ortográfico?”“O Governo português aprovou, dia 6 de Março, o

Segundo Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfi-co da língua portuguesa. A assinatura do acordo data de 1990, mas só agora Portugal decidiu levar adiante a proposta do protocolo modificativo de 2004 e estabele-cer um prazo de seis anos para a adaptação e entrada em vigor da nova grafia.

A ratificação do acordo e a adopção de uma nova forma de escrever em português não tem sido vista de forma consensual e pacífica ao longo dos últimos

dezassete anos. Desde a assinatura do acordo, em Dezembro de 1990, muitas foram as figuras públicas e especialistas em linguística que manifestaram a sua oposição às alterações propostas pelo documento.

Contudo, apesar das vozes contestatárias, das críticas à inércia e pouca vontade política denotadas pelas lideranças políticas, e depois da elaboração de dois protocolos modificativos, o Governo português decidiu avançar com a implementação do acordo que unifica a escrita da língua portuguesa.

A decisão foi tomada em Conselho de Ministros e prevê que, em 2014, todos os portugueses já escrevam de acordo com as novas alterações gráficas. Enquanto espera a aprovação da Assembleia da República (AR) e do presidente Cavaco Silva, a proposta foi objeto de debate na AR onde professores catedráticos, linguis-tas, editores e deputados discutiram vantagens e con-trapartidas da nova ortografia.”

Notas retiradas da imprensa (via Internet)

Tecnologia verdadeiraNeste mundo radical.Senso comum de primeira, Fruto de ciência real.

Real e digna de procuraNa terra vazia e desconhecida! Desconhecida entre a ternuraQue outrora foi adormecida.

Adormecida sobre rios e planícies,Eclipses de raios e luas cheias:Cheias de beldades e mesmices, Feito que prende plateias.

Plateias de longa distânciaQue o homem tanto ansiava;De tal forma deu importância, Que com esforço a alcançava.

Ao alcance da mão e do passo,Universo infinito e clamoroso. Hoje dominas a terra e o espaçoSobre a força do sonho poderoso!

José Martinho Araújo, (CEF2. EEI)

Plano Nacional de LeituraO Plano Nacional de Leitu-

ra (PNL) tem como finalidade aumentar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus. Este projeto é da res-ponsabilidade do Ministério de Educação, em articulação com o Ministério da Cultura e o Ga-binete do Ministro dos Assuntos Parlamentares. Pretende-se, com isto, desenvolver condi-ções para que os portugueses possam alcançar níveis de lei-tura, de forma a que se sintam habilitados a lidar com a palavra escrita, em qualquer circunstân-cia da vida.

No âmbito do PNL, o Depar-tamento de Língua Portuguesa tem vindo a dinamizar uma sé-rie de concursos destinados a alunos do 5º ao 12º anos, no-meadamente “Plano Nacional de Leitura, “Faça lá um poema”, “Quem conta um conto…acres-centa um ponto”, “Um postal vale mil ideias” e “Conheço um escritor”.

Muitos são os alunos que

têm aceitado este desafio, pelo que a nossa escola tem tido uma participação ativa a nível nacional.

Assim, os alunos que foram selecionados para representar a nossa escola no concurso “Con-curso Nacional de Leitura”, a nível distrital, são Bruno Rocha, Bárbara Passos e Gonçalo Vi-lela, 3º Ciclo e do Secundário: Helena Martins, Anabela Rodri-gues e Marvin Pereira.

Da mesma forma, os outros concursos tiveram uma gran-de aderência, principalmente o concurso”Faça lá um Poema”. Com pena nossa, tivemos que selecionar apenas um trabalho por ciclo. Assim, os seleciona-dos foram Hugo Alves (2º ciclo) e José Martinho Araújo (3º ci-clo).

Pretendemos continuar a dinamizar estes projetos, uma vez que os resultados têm sido bastante bons.

Ana Cardoso e Marta Ferreira

Se eu fosse uma estrelaQueria ser uma das melhoresPorque assim reinava,Reinava como as maiores.

A tarefa de ser estrela É muito complicadaMas se eu estivesse no meu larA coisa seria mais facilitada.

No meu lar eu gostaria de estar Porque assim até Podia descansar eBrincar.

Eu gostaria de conhecerA estrela polar Por estar sempre A brilhar.

O meu género de estrela Seria cadentePorque assim concretizava Sonhos a muita gente.

Lá de cima via O comportamentoDe todas as pessoas, E todas me pareciam boas.

Pareciam todas gentisMas algumas estavam sempreA torcerO nariz.

Depois quando eu morresse E me apaixonasse pelo marDe certeza que No meu lar eu iria estar Á espera de Voltar A voar.

Hugo Alves, 5ºano

Se eu fosse uma estrela Mundos virtuais

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06 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

Projeto de Filosofia com Crianças – FcC.Uma missão, um entusiasmo…

Partindo das reflexões de Matthew Lip-man, este projeto aponta para o aspeto dia-lógico e a constante indagação conducen-te à construção de um processo filosófico que torne o educando mais crítico, criativo e sensível ao contexto, podendo contribuir assim, para um pensamento autónomo. Na atividade filosófica com crianças e jovens, transforma-se a sala de aula em uma “co-munidade de investigação”. Deste modo, entende-se que o diálogo não é apenas uma estratégia educacional, mas também um princípio educativo onde os alunos são instigados à participação. Sendo assim, há a exigência de uma nova perspetiva por parte dos professores, os quais deverão ser estimuladores da dimensão dialógica. Com a prática dialógica novas descobertas são feitas, o reconhecimento do outro, a capa-cidade de pensar por si. Enfim, no diálogo com as crianças e jovens há a oportunida-de de problematizar acerca das situações do quotidiano.

Este trabalho pretende aprofundar a

importância e a possibilidade de fazer Fi-losofia com um público que ainda não tem acesso num currículo normal a este tipo de intervenção. Deste modo, parte-se da premissa que aponta para a necessida-de do exercício do pensamento, para que ocorra o enfrentar das questões envolvidas na busca da construção dos significados que podem resultar no seu próprio apri-moramento. E isso ocorre à medida que o exercício do pensar exige o cuidado e cria-tividade. O papel do professor deve ser de provocar o diálogo e garantir que sejam se-guidos os procedimentos apropriados para a sua realização.

O filosofar com crianças não é ensinar tão-somente a História da Filosofia ou a cultura filosófica elaborada durante sécu-los pelos pensadores. Nem mesmo a rea-lização da leitura de textos ou fragmentos de forma mecânica, apenas para constar como atividade didática, mas é sim median-te o diálogo com as crianças e jovens, que segundo Lipman, e até mesmo como Paulo Freire em sua Pedagogia, acreditava ser possível a realização da educação, isto é,

construir um processo dialógico que proble-matize o modo como tal saber foi produzido e o relacione com o presente e o futuro das gerações.

O projeto desenvolve-se em sessões que se enquadram no “paradigma socrá-tico” segundo o qual todo o conteúdo das sessões deve ser tratado pelos alunos (neste caso crianças e jovens), tendo o mo-derador apenas a função de provocar e di-rigir de uma forma subtil o questionamento filosófico. Segundo este modelo “socrático” de ensino cabe inteiramente ao grupo o papel de clarificar e aprofundar os conte-údos da sessão, sendo que ao moderador compete apenas zelar para que estejam presentes as condições que permitem ao grupo prosseguir a sua investigação. Para um trabalho completo com um grupo de crianças ou jovens é necessário pelo me-nos um ano letivo completo, com sessões semanais de 1 h 30m.

Numa SESSÃO PADRÃO, o trabalho de texto (leitura partilhada, construção de uma agenda com base nas interrogações dos alunos), serve de base à discussão que

assume a forma de um diálogo coerente, fundamentado, especulativo e rigoroso, por outras palavras, filosófico.

Num projeto desta natureza, procura-se que os alunos desenvolvam e pratiquem várias competências filosóficas tais como:

Formular questões claras e pertinen-tes;

Desenvolver capacidades argumentati-vas e de pensamento crítico;

Desenvolver o pensamento autónomo e criativo;

Aprofundar intelectualmente as suas experiências particulares do dia-a-dia;

Aprender a ter paciência e a “perder tempo” com os problemas com que se de-param;

Compreender a importância de ouvir.Para finalizar, quero realçar a minha

gratificante experiência com as crianças que participam neste projecto. Os testemu-nhos deles são a prova do entusiasmo e da forma como animam semanalmente estas sessões.

A todos eles o meu carinho e agrade-cimento.

Andrea Silva

Os pequenos grandes filósofosEu acho que estas sessões estão a ajudar-nos

muito. Estão a ser muito produtivas e engraçadas para mim. No primeiro período aprendi a pensar o pensamento, a questionar os outros..

Gosto muito deste projeto.A primeira vez não queria vir, mas ainda bem

que vim, porque se não viesse ia arrepender-me. Simão Gomes

A Filosofia com Crianças aju-da-nos a pensar o pensamento.

Para mim a filosofia é inte-ressante.

Na filosofia falamos de coi-sas que não sabemos, que nos interessam muito e que gosta-mos imenso de discutir acerca de temas propostos pela profes-sora, como por exemplo, a frase

“Só sei que nada sei”.Nestas sessões de Filosofia

tratamos muitas palavras novas. Adoro as sessões.

Os temas são interessantes, muito deles são novos e assim vamos tendo mais conhecimento ao falar sobre eles mais vezes.

Rita Sá 5.7

No princípio não queria par-ticipar no projeto de filosofia, porque era muito cedo, mas agora já gosto de vir.

Na filosofia aprendi a pen-sar o pensamento, e também aprendi o que queria dizer filo-sofia.

Filosofia quer dizer amigo da sabedoria.

Maria Luísa B. Gonçalves

A filosofia é uma disciplina importante porque há pessoas que não sabem aplicar o seu dicionário mental e vêm para a filosofia e aprendem a aplicar mais palavras complexas, palavras para o seu dicionário mental ficar mais expressivo.

Eu adoro filosofia mas a filosofia que eu frequento é filosofia com crian-ças e lá aprende-se a:

• Comportarmo-nos;• Falarmos direito;• Sermos sábios.Daí vem a filosofia: Filo+Sophia; Filo = amigo – Sophia = sabedoria.AMIGOS DA SABEDORIA Ana João 5º7

No Projeto de Filosofia fazemos leitura partilhada de textos e pla-nos de discussão sobre vários conceitos. Com estas sessões todos os alunos ficam a saber mais sobre variadíssimos temas e proble-mas.

Eu gosto desta disciplina e acho que estou a ficar uma pessoa mais culta e mais sábia e também aconselho a todos os alunos desta escola a frequentarem o projeto de Filosofia com Crianças.

A professora de Filosofia da nossa turma é a professora Andrea, e eu acho que é uma ótima professora, contudo não conheço mais nenhum professor que dê este projeto.

Tenho bons colegas de turma que são bons alunos a Filosofia e respondem quase sempre bem às questões que lhes são colocadas pela professora, mas nem todos os alunos da minha turma frequen-tam esta disciplina e não percebo porquê, pois ela é muito divertida.

Hélder Pereira 5.3

A Filosofia para mim é importante e exigente.

Até agora aprendi a fa-zer questões e a filosofar, e também aprendi a pensar o pensamento.

A Filosofia é muito impor-tante na vida de uma pes-soa.

Ana Catarina

Quando entrei para Filosofia com Crianças eu conheci a professora Andrea e gostei muito dela. É divertida e também interrogativa.

Depois de termos conhecido a professora, começamos a fazer perguntas e apresenta-mos possíveis respostas. Às vezes a profes-sora deixa-nos fazer desenhos para assinalar alguns temas tratados, mas sempre acompa-nhados com as respetivas interrogações. Eu gosto muito de Filosofia com Crianças.

Sameiro 5.3

Eu gosto muito deste projeto porque com ele aprendi e continuo a aprender coisas muito interessantes.Eu também gosto da professora Andrea e acho que é uma boa professora.Eu acho que mais cole-gas da minha turma e de outras turmas deve-riam experimentar, por-que é um projeto onde ficamos mais cultos e filósofos.

Sara Ferreira 5.3

Considero que este projeto foi uma boa iniciativa para todos nós alunos. Nas sessões que temos às sextas-fei-ras com a professora Andrea Silva, uma boa professora, aprendemos muitas coisas relacionadas com a filosofia. É muito divertido, embora considere que tenho de empenhar-me mais, porque aprendemos a pensar o pensamento e isso irá melhorar o meu desempenho para fazer melhor as minhas tarefas.

Marta Parente 5º7

O projecto de Filosofia, consiste em sessões com crianças turma. É muito bom!

As sessões são muito in-teressantes e eu acho que servem para os alunos po-derem perguntar e responder sobre tudo o que seja pro-posto. Aprendemos palavras, perguntas e respostas novas. Todos os meus colegas fa-zem questões e toda a turma tenta responder da melhor maneira. Assim todos ficam esclarecidos.

Mariana 5.3

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07 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

Na passada 6ª feira, dia 4 de Março de 2011, as turmas de 9º ano organizaram o Baile de Carnaval a fim de angariar fundos para a viagem de final de ciclo.

O Baile teve início por volta das 16 ho-ras e terminou às 18 horas e 30 minutos, tendo tido lugar na sala de Eventos.

Todas as turmas envolvidas na organi-zação deste evento contribuíram com pe-tiscos, bebidas e decorações para darem vida à festa carnavalesca. Aos participan-tes, coube a tarefa de contribuir com boa disposição, alegria, cor e animação, ao som da música ao vivo que foi proporcio-nada. Muitos alunos apareceram mascara-dos, revelando não só o verdadeiro espírito de Carnaval, como também muita imagina-

ção e criatividade, pela fantasia escolhida.Para que possam sentir um pouco a

magia do Baile de Carnaval 2010/ 2011 dei-xamos o testemunho de alguns alunos.

Daniela Azevedo e Typhanie Macedo 9.4

“Foi muito divertido, mas foi pena ter

acabado tão cedo. A festa estava animada e estávamos todos muito entusiasmados.

Marco Sousa e Tiago Pereira 9.4

“O Baile de Carnaval foi muito engraça-do e divertido. Dançamos imenso, acompa-nhadas pelo bom som que nos foi propor-cionado! Foi um baile 5*! Temos de repetir!

Alexandra Oliveira e Ana Sofia Silva e Mónica Costa 9.4

“O ambiente era muito bom e estava tudo muito engraçado. Gostei mesmo!”

Joana Araújo 9.4

“A festa foi muito bonita, com bom am-biente!...” Fernando Carneiro 9.1

No passado dia 2 de Fevereiro, o Departamento de Línguas Estrangeiras, nomeadamente o grupo disciplinar de Francês, da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, com a ajuda preciosa das formadoras Carla Diana Ferreira e

Patrícia Resende bem como dos alunos da turma 2.SMesa, realizaram a actividade “La Chandeleur”, que consistiu na confecção de crepes que foram saboreados por alunos e professores da nossa escola.

Esta actividade é realizada para que os alunos de Francês possam viver uma tradição tipicamente francesa “La Chandeleur” na qual “on fait sauter les crêpes”.

Odília Machado

Os crepes invadiram a Escola

A turma 5.5, no âmbito da disci-plina de Área de Projeto, promoveu uma palestra com o agente Vítor Martins (Encarregado de Educação), que pertence à força de intervenção da PSP do Porto.

Esta actividade inseriu-se na temática: “Prevenção Rodoviária e Cidadania” e teve como finalidade alertar os alunos para os perigos

e para os cuidados que devem ter quando circularem na estrada, bem como prevenir determinados com-portamentos civis que devem evitar. A turma mostrou-se bastante rece-tiva e curiosa, colocando diversas questões ao ilustre convidado, que compareceu devidamente fardado. Turma 5.5

Participámos, uma vez mais, na Exposição Nacional e, apesar da distância que nos separa de Tavira (Algarve) podemos afirmar que valeu mesmo a pena termos estado lá. A organização foi excelente (parabéns Associação do distrito de Faro) e as pessoas foram muito simpáticas e acolhedoras.

A columbofilia no Algarve está bastante evoluída e a competição é muito forte. Tivemos oportunidade de conhecer muita gente impor-tante ligada aos pombos e travar amizades e conhecimentos que nos serão muito úteis no futuro. Os alunos dizem que gostaram de tudo - à exceção da viagem - e que não estavam à espera de encontrar uma coisa assim.

Tivemos também oportunidade de assistir ao colóquio com convidados muito especiais (Dr. Barros Madeira e Ad Schaerlaenkens), este último talvez o columbófilo mais conheci-

do e famoso do planeta. Por fim, gostaria de deixar uma palavra de

carinho e amizade às pessoas que estiveram a jantar à nossa mesa, durante o Jantar de Gala, que demonstraram o espírito fantástico de simplicidade, amabilidade e generosidade, fazendo jus à fama dos algarvios: Carlos Ale-xandre (Carlitos); José Daniel Santos, esposa e filho; Valter (campeão do Algarve); "Zé Pato" e esposa.

No último dia, tivemos a felicidade de co-nhecer as instalações de Daniel Santos, de Olhão, e regressar com uma magnífica fêmea para a reprodução. Ficou a promessa de mais alguns "borrrachinhos" no futuro, por parte de alguns columbófilos desta zona do país, nome-adamente o campeão de Faro.

Helder Cardoso

Baile de Carnaval

Columbofilia Prevenção Rodoviária e Cidadania

Campanha 2011 começa em grande com 1º LUGAR DISTRITAL, Fêmea nº 8543446 vence entre 6000 pombos.

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08 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

No 2º dia de Março de 2011 os alunos das turmas do 8º ano da nossa escola participaram na Visita de Estudo ao Visionarium de Santa Maria da Feira, visita organizada pelo Departamento de Ciências Físico - Naturais – Físico-Química.

Após a entrada nas instalações, fomos convidados a participar ativamente numa grande aventura científica. Trata-se de um centro de ciência, ou seja, um museu de ci-ência interativo, onde é possível realizar experiências ma-

nipulando os equipamentos expostos. Para criar o espírito necessário à visita que se seguia, fomos encaminhados para o Auditório, onde assistimos a um espetáculo, recuan-do ao tempo das naus e das caravelas. A visita continuou pelas várias salas cheias de experiências interessantes para visitar.

A Odisseia da Terra convidou-nos a descobrir os con-ceitos e as noções científicas ligadas à exploração do nos-so planeta, num ambiente dominado por uma estrutura cenográfica, inspirada nas coordenadas terrestres e nos mapas antigos. Em torno deste universo encontrámos ex-periências que permitem uma compreensão viva dos prin-cípios da orientação e cartografia, das máquinas simples e da mecânica dos fluídos.

A Odisseia da Matéria foi uma viagem ao mundo infini-tamente pequeno. Ao entrar na sala, temos a sensação de penetrar no interior da matéria. As estruturas museográfi-cas são inspiradas em modelizações de estruturas molecu-lares. O próprio Mendeleiev, personagem virtual, acolheu-nos, levou-nos a experimentar uma série de montagens sobre a tabela periódica, as propriedades da matéria, da luz, e do eletromagnetismo.

Ao entrar na sala da Odisseia do Universo fomos re-cebidos por uma personagem virtual, o próprio Hubble, a quem se deve a teoria da expansão do Universo e a clas-sificação das galáxias. Ao explorar a sala envolvida num ambiente evocativo do espaço, descobrimos os diversos

modelos de representação do universo, o funcionamento dos instrumentos utilizados em astronomia, o sistema pla-netário e finalmente os conceitos científicos envolvidos na exploração do espaço.

Na Odisseia da Vida fomos recebidos por Gregor Men-del, pai das leis de hereditariedade e da genética. Percor-rendo o espaço que evoca as circunvoluções do cérebro humano, aprendeu-se a espantosa diversidade dos seres vivos. Os objetos expostos e módulos interativos ajuda-ram-nos a compreender melhor como funcionam o código genético, cérebro e os sentidos: a visão, o ouvido, o tato e o olfato.

Na Odisseia da Informação, sentimo-nos parte da ex-posição: a nossa imagem surge num monitor a conversar com um personagem homem - máquina. A arquitetura da sala sugere a própria estrutura de um computador, com os seus componentes. Tivemos a oportunidade de descobrir o mundo com o qual lidamos diariamente, mas que quase acabamos por conhecer mal: a linguagem binária, a pro-gramação e o universo dos CD-ROM e da Internet.

Exploradas estas magníficas salas, a vista chegou ao fim e os alunos regressaram à sua escola sediada em S. Cosme.

Os alunos do 8º ano vivenciaram experiências nunca antes realizadas nesta aventura científica! Aconselho todos os que gostem de ciência a visitarem o VISIONARIUM.

Inês Machado (Turma 8.1)

Visita de Estudo ao VISIONARIUM

O presidente da Associação Nacio-nal de Esclerose Múltipla recebeu com "esperança" a notícia de uma nova téc-nica testada nos Estados Unidos em pacientes com a doença, baseada num autotransplante de células estaminais hematopoiéticas.

João Casais, que sofre da doença há mais de 30 anos, disse que tem acompanhado os avanços das inves-tigações médicas e que, "se fosse possível", ele próprio se candidataria a esta nova técnica.

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crónica do Sistema Ner-voso Central que afecta em Portugal cerca de 5.000 pessoas e em toda a Europa 450.000, caracterizando-se por perda da capacidade de controlo da vi-são, locomoção e equilíbrio, entre ou-tras funções.

"Tenho a doença há 37 anos e já paralisei três vezes, mas só há 18 anos é que ela foi detectada por uma ressonância magnética", afirmou João Casais, 57 anos, a quem os médicos disseram inicialmente que se trataria de um cancro no cérebro.

"Os estudos desenvolvidos com cé-lulas estaminais são uma esperança e uma boa oportunidade para todos nós", sublinhou.

Segundo um estudo publicado na última edição da revista médica "The Lancet", foi possível estabilizar e até melhorar pacientes com esclerose múl-tipla em primeira fase através de um transplante de células estaminais autó-logas hematopoiéticas, ou seja, susce-tíveis de recriar células sanguíneas e provenientes do próprio doente.

Nesta fase da doença, os sintomas são intermitentes e parcialmente rever-síveis e a maior parte dos tratamentos consiste na administração de interferon ou esteróides, aos quais alguns doen-tes não respondem.

Passados 10 a 15 anos nesta fase, a maioria dos pacientes entra numa segunda fase em que se registam al-terações neurológicas graduais e irre-versíveis.

A equipa de Richard Burt, da Fa-culdade de Medicina da Universidade de Chicago (REUA), aplicou a nova técnica a 21 doentes em fase 1 da do-ença que não tinham respondido ao tratamento com interferon, segundo o estudo.

Estes pacientes eram jovens (33 anos de idade média) e sofriam da do-ença havia cinco anos em média.

Os investigadores transplantaram aos pacientes células estaminais das suas próprias medulas ósseas e, pas-sados três anos, 17 deles tinham me-lhorado o seu estado, nenhum tinha regredido e nenhum tinha morrido.

O procedimento foi bem tolerado, tendo cinco pacientes sofrido recaídas, mas melhorado depois de nova tera-pia.

De acordo com os investigadores, a técnica parece "não só prevenir uma progressão da doença, mas inverter o curso da invalidez".

Embora nada garanta que este pro-cedimento erradique a atividade infla-matória a longo prazo, os autores do estudo consideram necessária a conti-nuação das investigações numa maior escala.

A aterragem na Lua, em 1969, é o momento mais mar-cante da NASA, que assinala 50 anos. Meio século de ino-vação, de olhos postos no fu-turo, com muitas polémicas de permeio: desde as teorias de que a ida à lua foi fabricada em Hollywood, ao encobrimento de que há vida em Marte, como alegadamente se vê num dos vídeos mais divulgados na Internet (http://www.youtube.com/watch?v=m5lnavfxZWo).

Com mais de três milhões de visualizações, o curto ví-deo que mostra uma alegada forma humana sentada numa rocha em Marte, é apenas um exemplo das paixões e ilusões que os 50 anos de exploração

espacial da NASA suscitam entre nós.

Há teorias para quase tudo, sobre a Lua e sobre Mar-te. Há quem "mostre" provas de que o homem nunca pôs os pés no satélite da terra e que as imagens de Neil Armstrong a dar o famoso "passo peque-no para o homem, mas gigan-te salto para a humanidade" na lua não passa de um filme fei-to nos estúdios de Hollywood (ht tp: / /www.youtube.com/watch?v=mUDNExAGhgY).

A imaginação humana em relação a Marte sempre foi fértil. Por alguma razão, Marte foi tema de numerosas histó-rias e livros de ficção. Que ti-pos de paisagens existem ali?

Que formas de vida habitariam esse planeta (homens, plantas e animais)? Serão estas for-mas de vida suficientemente inteligentes e evoluídas para nos constatarem? Há mais de 100 anos as ficções científicas mostram o homem explorando Marte. Também mostram in-vasões de estranhos homens verdes vindos do planeta ver-melho atacando e conquistan-do a Terra.

O interessante é que hoje, mais do que nunca, a polémica sobre a vida em Marte está a tomar novos rumos. Fotos ti-radas das sondas americanas revelam imagens insólitas, di-fíceis de ser explicadas pelos céticos.

Foto mostra vida em Marte? Esclerose múltipla: Autotransplante de células estaminais traz “esperança”

Sci-CartoonPara-quedas é o único meio de transporte que quando falha, você che-ga mais depressa.

O que disseram ao carbono quando ele foi preso?R: Você tem direito a quatro ligações!

Por que é que o atrito se suicidou?R: Porque ele é sempre desprezado!

Qual dos dois se dissolve em água: o pinguim ou o urso branco?R: O urso branco, porque ele é polar.

Piadas

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09 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

FINAL DISTRITAL ESCOLAR DE XADREZ 2011

N.X.V.S.C. - Didáxis PENTACAMPEÃO POR EQUIPAS

A Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Di-dáxis foi palco, pela quarta vez consecutiva, da FINAL DISTRITAL ESCOLAR do CLDE de Braga do Ano Letivo 2010/ 2011, no passado dia 19 de Março, contando com a participação de 15 Esco-las do Distrito de Braga, num total de 90 jovens xadrezistas divididos em dois torneios: Final In-fantil que era destinada aos Benjamins, Infantis A e B, e a Final Juvenil que foi disputada pelos alu-nos dos escalões Iniciados, Juvenis e Juniores.

Este evento foi organizado pela Escola de Referência Desportiva de Xadrez da Didáxis - Vale S. Cosme (N.X.V.S.C. - Didáxis) e contou

com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, da Associação de Pais da Escola Cooperativa Vale S. Cosme - Didáxis, da Asso-ciação de Xadrez do Distrito de Braga e Centro Local de Desporto Escolar -Braga.

A arbitragem foi chefiada pelo responsável do NXVSC-Didáxis, Mário Oliveira, e os profes-sores responsáveis de cada Escola foram árbi-tros auxiliares.

A Direção da Prova esteve a cargo dos pro-fessores Mário Oliveira, José Azevedo e Carlos Dias.

De facto, é reconhecido que os alunos que

praticam o Xadrez melhoram notavelmente a sua capacidade de raciocínio, refletindo-se num melhor rendimento escolar. O Xadrez contribui, desta forma, para o desenvolvimento intelectu-al, para a educação social e desportiva, para a aquisição de objetivos culturais e ampliação de conhecimentos, para o desenvolvimento pesso-al e formação do caráter.

Na Final Juvenil, foi com satisfação que o N.X.V.S.C. - Didáxis viu Inês Machado Oliveira (7,5 pontos em 8 possíveis) conquistar a do-bradinha, nas Provas Individuais, ao sagrar-se Campeão e Campeã Distrital Escolar de Xadrez 2011 cedendo apenas um empate ao seu colega de equipa, Rui Pedro Gomes (6 pontos), que se posicionou no 3º lugar. Nuno Martinho (E.R.D.X. da João de Meira) classificou-se num meritório 2º lugar.

O Núcleo de Xadrez Vale S. Cosme – Didá-xis fez-se representar com 8 alunos sendo de destacar a prestação dos cinco melhores classi-ficados na Final Juvenil: Inês Machado Oliveira, Rui Pedro Gomes, Pedro Miguel Ferreira, João Guerra e Nuno Campos. Desta forma, o título coletivo foi renovado de forma incontestável pelo quinto ano letivo consecutivo (pentacampe-onato) obtendo um total de 29 pontos, deixando a 7 pontos de distância a E.R.D.X. da João de Meira (Guimarães) e a 14 pontos de distância da Escola E.B. 2,3 de Arnoso, que se classificaram em 2º e 3º lugares, respetivamente.

Na Final Infantil, o grande vencedor foi Bru-no Ribeiro (7,5 pontos em 8 possíveis) que ob-teve os mesmos pontos, mas melhor coeficiente de desempate que o seu colega de equipa, da ERDX DE GIL VICENTE (Guimarães), Rui Ras-teiro. O pódio foi completo por Marina Silva (Es-cola E. B. 2,3 de Tadim) dando continuidade aos excelentes resultados que tem obtido na vertente escolar e federada (atual campeã distrital femini-na Sub-14 e campeã distrital feminina absoluta).

Coletivamente, a ERDX de GIL VICENTE

não deu hipótese à concorrência obtendo um total de 26 pontos (somatório das 4 melhores classificações individuais), o 2º lugar foi ocupado pela Escola E.B. 2,3 de Tadim (20 pontos) e no último lugar do pódio posicionou-se a E.R.D.X. da João de Meira (19 pontos).

No final destes Torneios, dos 36 prémios em disputa, o NXVSC-Didáxis liderou, conquistando 9 prémios; a ERDX da João de Meira venceu 8 prémios e a ERDX de Gil Vicente arrecadou 6 prémios.

A cerimónia de encerramento contou com a presença do Presidente da Direcção Pedagógica da Didáxis – Vale S. Cosme, Alcino Faria, bem como da Presidente da Associação de Pais, Brí-gida Azevedo, do Presidente da Associação de Xadrez do Distrito de Braga, Fernando Costa, do responsável máximo pelo Centro Local de Desporto Escolar de Braga, Luis Covas, e do Sr. Vereador da Educação e Desporto da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Leonel Rocha. Todos foram unânimes ao considerarem que os Torneios Escolares de Xadrez têm ras-gado horizontes, fomentado partilha de experi-ências e sensibilizando a comunidade escolar para a pertinência desta atividade desportiva no livre, harmonioso e integral desenvolvimento da personalidade dos alunos e, consequentemente, no desenvolvimento da sociedade. A Didáxis foi bastante elogiada pelo Sr. Vereador Leonel Ro-cha, pois “tem contribuído de forma decisiva na divulgação e promoção desta modalidade e, com os resultados obtidos, engrandece o nosso Con-celho”. Para finalizar enalteceu “o empenho de todos os professores, alunos e Encarregados de Educação na consecução deste tipo de ativida-des”, deixando uma palavra de apreço aos “Pais de todos os participantes num dia tão especial como este”…

Professor responsável ERDX-DIDAXIS:Mário Oliveira

INÊS MACHADO OLIVEIRA FAZ DOBRADINHA: TÍTULO FEMININO E ABSOLUTO

A jovem equipa famalicense apurou-se para os Quartos de Final da Taça de Por-tugal em Xadrez que vai decorrer no dia 2 de Abril, ao vencer, no passado sábado, de forma categórica, a equipa vimaranense do Clube de Xadrez da Escola João de Meira pela margem máxima, obtendo vitórias nos quatro tabuleiros: Luis Silva (1º tabuleiro), Yaroslav Minakov (2º tabuleiro), Mário Oliveira (3º tabuleiro) e Bruno Gomes (4º tabu-leiro). Mais uma jornada histórica para mais tarde lembrar…

Ficha de JogoLuis Neves da Silva – Anatoly Khodorov 1-0

Yaroslav Minakov – Carlos Novais 1-0Mário Oliveira – José Monteiro 1-0Bruno Gomes – Bruno Martins 1–0

No próximo fim de semana, dias 26 e 27 de março, a equipa do NXVSC-Didáxis irá disputar as duas últimas sessões Nacional da II Divisão (série A), com o Grupo Desportivo Dias Ferreira (Matosinhos) e a Academia de Xadrez de Gaia, respectiva-mente. O NXVSC-Didáxis comanda atualmente a sua série, e estes jogos assumirão um carácter decisivo para as suas aspirações, na subida à Primeira Divisão Nacional.

O professor responsável NXVSC-DIDAXIS:Mário Oliveira.

Taça de Portugal de Xadrez NXVSC nos Quartos de Final

Desporto Escolar - Ténis de mesa

Decorreu durante os meses de Ja-neiro e Fevereiro a 1ª fase do Campe-onato Distrital de Desporto Escolar de Ténis de Mesa no qual a nossa escola participou no escalão de juvenis mascu-linos. A prestação da Escola Coopera-tiva Vale de S. Cosme destacou-se na 1ª fase, conseguindo com distinção o 1º lugar do seu grupo, garantindo assim a passagem à 2ª fase, a realizar durante os meses de Fevereiro e Março. Desta-co o esforço e empenho nos treinos dos atletas Orlando Bastos (1.TM), Dániel Perséji e Manuel Ferreira (10.1), Ricardo Costa, Tiago Sousa e Luís Fernandes (10.3), João Ferreira (9.7), Tiago Mes-sias, Edgar Dias, Nuno Araújo e Carlos Silva (8.4) que se veio a refletir na boa

prestação nos jogos.No dia 19 de Fevereiro realizou-se no

pavilhão da Universidade do Minho, em Azurém-Guimarães, o torneio de apura-mento individual de Ténis de Mesa no escalão de juvenis masculinos, no qual a nossa escola contou com a participa-ção dos alunos Orlando Bastos (1.TM) e Ricardo Costa (10.3). Orlando Bastos, após ter se batido bem na fase de gru-pos, passando em segundo lugar, não foi além dos oitavos de final. Já Ricar-do Costa teve uma excelente prestação, tendo obtido o terceiro lugar, após ter sido eliminado pelo vencedor do torneio, sendo este último atleta federado.

João Meireles

C a m p e õ e s d i s t r i t a i s

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10 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

“Semana Fitnessgram” – 21 a 25 de Fevereiro de 2011Na semana de 21 a 25 de Fevereiro

de 2011, pelo quarto ano consecutivo, o Departamento de Educação Física e Des-porto Escolar da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme organizou a “Semana Fit-nessgram”. Durante uma semana, as au-las de Educação Física foram dedicadas à realização de uma avaliação à condição física de todos os alunos que frequentam a disciplina.

Ao longo do ano letivo, os alunos foram-se familiarizando com os testes,

realizando-os na aula de forma informal e experimental, para que no dia da avaliação os resultados fossem válidos e fiáveis. O protocolo permite a avaliação do aluno a vários níveis, sua composição corporal, resistência, força, flexibilidade e destreza, distribuídos por vários testes, tais como, “vai e vem”, “abdominais”, “extensão de braços”, extensão do tronco”, “senta e al-cança” e “flexibilidade de ombros”, permi-tindo também, numa fase posterior, esta-belecer a relação e o estudo da evolução

do aluno ao longo do seu trajeto escolar.O projeto Fitnessgram, na sua essên-

cia, não se cinge apenas à realização da referida semana de actividade, mas surge através de todas as iniciativas que o De-partamento proporciona desde as próprias aulas até qualquer atividade de promoção da saúde, desporto e atividade física, en-tendendo-se estas como uma forma de va-lorização da capacidade física. Dentro des-ta perspetiva e dadas as características do projeto, este é, cada vez mais, um projeto

da escola e para toda a comunidade esco-lar, daí que o Departamento de Educação Física e Desporto Escolar tem apresenta-do cada vez mais iniciativas no intuito de envolver os alunos, Encarregados de Edu-cação, docentes e não docentes, tais como a semana do movimento, o corta-mato es-colar e o Dia do Pai.

O Departamento de Educação Física e Desporto Escolar

Teste AbdominaisPeso e IMCAltura Teste Senta e Alcança

Test

e Ex

tens

ão d

o Tr

onco

Decorreu no dia 07 de Fevereiro uma atividade de Orientação, no trilho do Cas-tro da Boca em Vale S. Cosme destinado a todas as turmas de sétimo ano e ainda às turmas de CEF de Hotelaria Restauração e Serviço de Mesa do 1º ano e de Serralha-ria Mecânica.

A organização esteve a cargo do De-partamento de Ciências Sociais e do Ho-mem, mais concretamente do grupo disci-plinar de Geografia com a colaboração dos professores António Batista e Leonel Costa do Departamento de Educação Física.

Participaram na atividade um total de 230 alunos que foram unânimes ao consi-derar a atividade como muito agradável e

divertida promovendo o respeito pela na-tureza.

A opção por esta atividade relacionou-se com a lecionação, na disciplina de Ge-ografia, da localização geográfica: relativa e absoluta, tipos de orientação, pontos car-deais e localização de lugares utilizando diferentes processos de orientação

A orientação é uma modalidade des-portiva que pode ser praticada por todos os escalões etários, fazendo em alguns casos parte do Desporto Escolar. Os con-correntes são divididos segundo determi-nados grupos de idade. Como proposta de ação competitiva ou de lazer é escolhido um itinerário havendo além de uma partida

e de uma chegada, que podem ser ou não coincidentes, outros locais obrigatórios de passagem sinalizados com uma baliza prismática de cor laranja e branca.

Na partida, cada concorrente recebe um mapa onde está inscrito o percurso a seguir. Os postos de controlo são dese-nhados na carta com círculos numerados e unidos por uma linha reta entre cada posto de controle.

O concorrente é livre de escolher o seu próprio itinerário e obrigatoriamente deve visitar esses postos de controle pela ordem correta que se encontra expressa no mapa distribuído.

Para comprovar a passagem pelos di-

ferentes postos de controle e mediante a ordem imposta, o concorrente perfura um cartão de controle, que obrigatoriamente tem que transportar, por intermédio de um agrafador ou alicate que se encontra junto de cada baliza. Cada alicate tem um pa-drão de perfuração diferente e correspon-dente a cada um dos postos de controle.

Apurados os resultados dos diferentes grupos venceu a turma 7.5 realizando todo o percurso e passando em todos os postos de controle em 17 minutos.

Susana Lobo

CORRIDA DE ORIENTAÇÃO

Grupo vencedor – turma 7º 5Preparação para a partida

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11 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

Prego a fundo...

Jornal o Vale-Em que idade surgiu o teu inte-resse por este desporto?

Ricardo Costa- Quando eu tinha 5 anos o meu padrinho (Ricardo Costa) sagrou-se campeão nacional e eu sempre via as cor-ridas dele com entusiasmo. Para minha surpresa, nesse mesmo ano, ele ofereceu-me o meu primeiro kart. Comecei a praticar este desporto desde então.

JV- Quem são os teus ídolos do karting? E do desporto automóvel em geral?

RC-Nos karts, sem dúvida, o piloto Polaco, Karol Basz. No desporto automóvel o estre-ante no WRC, Ken Block. Ambos possuem dotes que admiro, daí serem os meus pilo-tos favoritos.

JV-Com que idade entraste nas competições?

RC-Quando tinha 12 anos. Ainda me lem-bro que a primeira corrida foi no dia 25 de Novembro de 2007. Corrida na qual fiquei em 8º lugar.

JV-Qual é a sensação que tens, quando condu-zes?

RC-A sensação é fantástica! Toda a velo-cidade, travagens repentinas, ultrapassa-

gens, arranques são simplesmente espeta-culares de assistir, mas a sensação dentro do kart varia muito: vai desde o medo até à mais pura adrenalina. O facto de não ser um veículo com grandes proteções e de ser extremamente baixo, proporciona uma sensação de velocidade indescritível.

JV-Que tipo de preparação tens para este des-porto?

RC-Este, embora não pareça, é um des-porto que envolve muito desgaste físico e também psicológico, pois são 2 dias de intensos treinos e, no final disso, 1 dia de corridas cheio de stress na luta pelas me-lhores posições. Pratico exercício físico todos os dias e frequento o ginásio 2 a 3 vezes por semana.

JV-Qual o balanço que fazes da temporada de 2010?

RC-Penso que em 2010 tudo correu muito bem, no entanto há muito a fazer até al-cançar a perfeição. Fiz o Baltar Kart Cup, campeonato no qual fiquei posicionado

em segundo. Dentro do Baltar Kart Cup estive também inserido no Master Kart Cup, ficando tam-bém em segundo. Depois de tudo, penso que este é um bom resultado, no entan-to, há que melhorar, descobrir as falhas e corrigi-las.

JV-Qual foi o melhor momento da época? E o menos bom?

RC-O melhor momento da época foi, sem dúvida a corrida em Palmela. Penso que este foi o melhor momento do ano, pois tive que adaptar-me em apenas dois dias a um kart novo, completamente diferente do antigo e também a uma pista nova. Apesar

de todas as dificuldades consegui alcançar um segundo lugar. Adorei a prova especial-mente porque a pista era incrível.O momento menos bom do ano foi, sem dúvida, quando cortei a meta na última cor-rida do campeonato.JV-Qual a prova que mais gozo deu, indepen-dentemente do resultado?

RC-A prova que mais gostei de realizar foi a de Braga, apesar de não ter tido a me-lhor prestação (3º Lugar). Foi bom voltar à

pista em que andava por lazer nos meus 7/8 anos.

JV-Qual a tua opinião acerca do desporto moto-rizado em Famalicão? (Provas/Pilotos)

RC-Na minha opinião, Famalicão tem já um grande nome no que toca a desportos mo-torizados. Para além dos pilotos de cá se-rem todos muito bons, Famalicão tem tam-bém promovido algumas demonstrações/provas de interesse para todos os pilotos e também fãs de desportos motorizados. No entanto, acho que deveria ter mais dessas demonstrações/provas.Mas o que verdadeiramente falta cá na re-gião é um circuito de Karting para que pos-

samos treinar com mais regularidade.

JV-Se pudesses intervir na modalidade que praticas, que medidas colocavas em ação?

RC-O que falta, sobretudo, ao Karting em Portugal é o desportivismo e o "saber per-der". No entanto, isso, infelizmente, não está de forma alguma bem assente na cabeça de um grande número de pilotos, nomeadamente nas camadas mais jovens. Como solução, penso que algumas ses-sões de sensibilização poderiam ajudar a melhorar o comportamento dos pilotos.

JV-Que planos tens para a temporada de 2011?

RC-Neste ano vou participar novamente no Baltar Kart Cup, sendo que a realização do campeonato nacional não é ainda certa.

JV-Deixa uma mensagem para os leitores des-te jornal.

RC-A todos os leitores e amantes do des-porto motorizado, peço que continuem a apoiar os pilotos da região e que vão ao encontro das provas e disfrutem do prazer de, por exemplo, ver uma corrida de karting ou uma boa classificativa de um rali.

A turma 10.3 agradece a disponibilidade para a entrevista ao piloto e deseja-lhe as maiores felicidades e sucessos no Karting.

A turma 10.3 esteve à conversa com o colega Ricardo Costa, piloto de Karting que já pratica esta modalidade desde os seus cinco anos e se consagrou, no passado ano, vice-campeão regional no Baltar Kart Cup.Aqui ficam algumas questões colocadas ao piloto.

No passado dia 26 de Fevereiro, du-rante a manhã, a equipa DidáxisKartTeam realizou na escola o primeiro teste no terre-no de um karting. A aquisição deste karting foi feita no ano letivo transato e, de facto, encontrava-se bastante danificado em vá-rios componentes.

A recetividade dos nossos alunos no

processo do restauro foi bastante positiva e entusiasmante. Parte do trabalho realiza-do foi incluído no projeto da PAP de alguns alunos do 3º ano do Curso de Manutenção Industrial (2009/2010). No arranque do cor-rente ano letivo a equipa foi renovada com os alunos do 2º ano do Curso de Educa-ção e Formação de Serralharia Mecânica

que, de bom grado, arregaçaram mangas e juntos conseguiram tornar real o que até então era ainda um projeto.

Desde o primeiro passo deste trabalho esteve presente o professor Abel Silva que, apesar de este ano letivo não se encontrar a lecionar, se disponibilizou para dar apoio na concretização final deste projeto. Ao

professor Abel a equipa DidáxisKartTeam deixa, desde já, um sincero agradecimen-to.

O teste decorreu de forma bastante satisfatória, ficando a sensação de missão cumprida e vontade de levar o karting para uma pista própria e colocá-lo verdadeira-mente à prova. Pedro Cadeia

Teste do kart da Didáxis

O que dizem os alunos da equipa DidáxisKartTeam…

- Bruno Martins (nº 7577): “Para primeira experiência de grande velocidade e com alguns despistes pelo meio, foi uma sen-sação muito emocionante”;

- Fábio Silva(nº 6688): “Achei divertido, porque andei num karting em parte res-taurado por mim”

- Remi Silva(nº 7624): “Gostei muito desta experiência porque nunca andei num kar-ting tão rápido”

- Tiago Azevedo (nº6254): “Achei uma ex-periência com muita adrenalina e gostei muito!”.

a sensação dentro do kart varia muito: vai desde o medo até à mais pura adrenalina.

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12 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

Caros colegas, os últimos tempos têm sido marcadamente difíceis e preocupan-tes. Não falo da crise económica mas das

alterações climáticas e das suas conse-quências.

Recentemente, pudemos assistir nos

media a uma das maiores catástrofes na-turais alguma vez registada. O tsunami causado pelo sismo que ocorreu em pleno Oceano Pacífico derrubou habitações de al-gumas cidades costeiras do país mais bem preparado do mundo para estas situações. Apesar de o Japão ter preparação para o caso de ocorrerem sismos e tsunamis, não foi possível prever e controlar a gravidade deste último acontecimento. De facto, este sismo trouxe um problema acrescido: os reatores nucleares tiveram de ser desativa-dos por motivos de segurança, mas devido a falhas no arrefecimento desses reatores, os telejornais têm-nos mostrado várias ex-plosões que têm originado a libertação de substâncias nucleares para a atmosfera, que são um perigo para a vida de todos os seres vivos.

Esta pequena introdução pretende dei-xar claro que as catástrofes naturais, cada vez mais intensas e frequentes, são conse-quência direta da ação do homem, em virtu-de do excesso de população e da constante urbanização. Alguns cientistas não têm dú-vidas em relacionar diretamente os sismos com as alterações no ecossistema. É com

esta preocupação que apresentamos o nosso projecto: a ECODIDAXIS.

Esta ideia surgiu depois de uma refle-xão feita na aula de Área de Integração, que nos despertou para as dimensões que as alterações climáticas e as suas conse-quências têm na atualidade. O nosso proje-to consiste em tornar a nossa escola mais ecológica, mas sobretudo despertar as mentes dos mais jovens para os problemas ambientais e incutir-lhes alguns hábitos mais ecológicos.

Neste sentido, iremos apresentar algu-mas propostas à Direção Pedagógica para que se promovam profundas alterações na escola, que permitam tornar o seu funciona-mento mais ecológico. Essas medidas pas-sam por sensibilizar e mudar os hábitos de todos aqueles que frequentam diariamente a Didáxis. Daremos conhecimento dessas medidas à comunidade escolar através do nosso site e do jornal da escola! Caros co-legas, acordem para a vida!

Marco Costa1.TEAC

ECODIDAXIS – Um projeto urgente para uma escola mais à frente

DILUENTE CRÓNICO

Vamos falar de um animal terrível, um bicho feroz que já não se esconde apenas na selva (urbana).

Mais utilizada do que compreendida, a palavra “globalização” representa um fenó-meno observado na necessidade de formar uma “Aldeia Global” que permita maiores ganhos para os mercados internos já es-gotados.

Foi ela quem matou a fome a mais pessoas ao longo da História (“Nunca na História existiu uma máquina mais eficiente no que toca ao eliminar a pobreza do que

o sistema de livre comércio e de livre mer-cado”- Prof. Dr. Milton Friedman, 1978). Foi ela quem deu algo a quem não tinha nada. Ela é também o troféu que lembrará para sempre a vitória das democracias so-bre os sistemas autoritários. Na verdade, o aumento da dimensão do mercado externo das economias modernas é uma das prin-cipais fontes do crescimento económico moderno.

Ainda que muitos pensem que as so-ciedades estão em processo de globaliza-ção desde o início da História, o processo que se denomina Globalização é bem mais recente - o próprio fim da Segunda Guerra Mundial desencadeou uma necessidade de globalização.

Quando uma das principais caracterís-ticas desse tão temido fenómeno se trata da combinação entre culturas populares locais e uma cultura de massas suposta-mente “universal”, o medo de muita gente acaba por aumentar, como que de um se-gundo dilúvio universal se tratasse: Fujam, chegou a Globalização Cultural.

A Globalização Cultural é tomada por muitos como ideologia que resultará na configuração de um mundo integrado e organizado no modelo de um gigantesco “Estado-Nação”. Essa visão é polémica in-ternacionalmente.

Um grupo de restaurantes Mc.Donnald’s em Cuba, assim como charutos cubanos puros à venda em tabacarias na Europa, são alguns dos sonhos visionados pelos defensores da Globalização Cultural. Mas quão tangível e moral será essa vontade?

Imensas pessoas e entidades começam já, um pouco por todo o mundo, a apelar ao nacionalismo em defesa da noção patrió-tica tradicional de “Estado”, como sendo, obrigatoriamente, um recipiente único e ho-mogéneo dos mesmos costumes derivados da mesma história e identidade.

Quem nunca ouviu falar no ressurgi-mento da extrema-direita (se é que alguma vez ela desapareceu)? Partidos Nacionalis-tas surgem por toda a Europa, como que de um grito de revolta face ao “sonho glo-balizador cultural” se tratasse.

Não entendo que um estabelecimento da Starbucks posicionado no centro histó-rico do Porto possa vir a destruir a nossa coesão e património culturais, mas de certo que o esquecimento fatal de fatores cultu-rais próprios (gastronomia secular, música tradicional, etc.) poderá vir a ter efeitos no-civos nessa temática. Deveremos por isso preocupar-nos com o que merece preo-cupação, e esquecer o que é inofensivo e desprezável.

Se os portugueses quiserem, teremos uma “Mac Feijoada” nos restaurantes Mc.Donnald’s, do mesmo modo que já ti-vemos as “Sopíssimas”. À priori, se a po-pulação quiser X, os empreendedores dar-lhe-ão X: Eis o poder da liberdade no seu melhor esplendor, essa é a força do livre mercado.

É preciso que se perca o preconceito de que a Globalização Cultural é mais um monstro de dentro do armário. Se o for, cer-tamente que será do tamanho de que os ci-dadãos quiserem que seja. Há mesmo dias em que a Globalização não morde…

Há Dias Em Que A Globalização Não Morde

UMA VIDA...MUITAS ESCOLHASAo longo da nos-sa vida, somos c o n f r o n t a d o s com situações que nos levam, invariavelmente, a tomadas de decisão. Essas tomadas de decisão im-

plicam uma es-colha, pois decidimos quando há mais do que uma forma de resolver uma situação e mais do que um caminho a seguir. Se fizermos uma retrospetiva da nossa vida, facilmente conseguimos identificar momentos em que tivemos de fazer uma escolha: um livro para ler, um filme para assistir, um amigo a quem fazer confidên-cias, um desporto para praticar, uma área artística a frequentar, um passatempo...Neste momento, para além de recordar-

mos escolhas importantes que já fizemos, podemos igualmente fazer um exercício de antecipação de escolhas que faremos a curto e a médio prazo.Por exemplo, para os jovens que se en-contram no 9º ano, daqui a três anos, vão deparar-se com a tomada de decisões so-bre alguns assuntos:- Acabei o 12º ano. Vou trabalhar ou continuar a estudar?- Qual é o meu curso preferido?- A que curso me vou candidatar?- A que faculdades vou concorrer?- Vou para uma universidade pública ou priva-da?- Vou estudar para o estrangeiro?

Mas se anteciparmos ainda mais, daqui a oito, dez anos, esses mesmos jovens, es-tarão confrontados com outro tipo de de-cisões:- A que tipo de empregos me vou candidatar?

- Fico na minha zona de residência ou vou para longe?- Vou trabalhar para o estrangeiro- Faço um mestrado ou doutoramento ou fico só com a licenciatura?- Compro uma casa? Um carro?- Caso-me? Tenho filhos? Quantos?

Cada uma destas decisões implica uma escolha e para escolhermos bem temos de estar na posse de dados que nos vão aju-dar a cometer o mínimo de erros possível.Mas, nem recordando, nem antecipando e reportando-nos ao presente destes nossos jovens do 9º ano, este é o momento da to-mada de uma das decisões mais importan-tes da vossa vida e da qual dependerão muitas das escolhas acima referidas.- Em que curso me inscrevo?- Que disciplinas escolho?- Fico na Didáxis?- Mudo de escola?

- Vou trabalhar?Neste momento crucial da vossa vida, é importante saberem que a vossa escola, a DIDÁXIS, tem um variado leque de opções para os seus alunos e que antes de toma-rem qualquer decisão, devem conhecer bem todas as ofertas educativas da esco-la que vos acolhe e acompanha desde há muitos anos.Só conhecendo é que podemos sentir que as nossas escolhas são livres e responsá-veis.Pela nossa parte, estaremos sempre dis-poníveis para vos ajudar a concretizar os vossos projetos de vida, cada vez com mais empenho e ênfase na qualidade do ensino e dos bons resultados e por essa razão estamos confiantes que faremos parte da vossa escolha.

Maria Emilia Cardoso

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Curso de Educação e Formação de Jardinagem e Espaços Verdes

Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

Para comemorar o dia 14 de Fevereiro, os formandos do 1º e do 2º anos do Curso de Educação e Formação de Jardinagem e Espaços Verdes, da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, organizaram uma atividade à qual se deu o nome de Festivitas de Thy-mus vulgaris, nome científico do Tomilho, uma planta aromática estudada e cultivada pelos formandos nas aulas da componen-te Tecnológica. Nesta atividade, realizou-

se uma degustação de chás, cultivados e preparados pelos próprios formandos, acompanhada por uma fatia de bolo, confe-cionado pelos formandos do Curso Técnico de Restauração. Este trabalho cooperativo entre os dois cursos é considerado crucial na construção da cidadania dos formandos, bem como na aprendizagem da elaboração do trabalho cooperativo.

Os formandos de Jardinagem e Espa-

ços Verdes também desenvolveram um pro-jeto, que consistiu na pesquisa e redação de textos sobre plantas estudadas e culti-vadas durante as aulas. Como resultado, foi elaborado uma sebenta intitulada O Livro do Amor: Plantas Afrodisíacas. O título atribuí-do foi escolhido em função do dia em que o trabalho foi apresentado, dia 14 de Feve-reiro, Dia de S. Valentim. Tendo em conta a pertinência do mesmo, foi apresentado à

comunidade escolar, de forma a que todos pudessem desfrutar dos benefícios destas plantas.

Este tipo de atividades visam promover o que de melhor se faz na nossa escola e, ao mesmo tempo, promover e divulgar os Cur-sos. Esta iniciativa foi muito importante, no sentido em que entusiasmou os formandos envolvidos, uma vez que difundiu, a uma maior dimensão, os projetos realizados.

Ana Cardoso e Vítor Fernandes

Os alunos do curso CEF JEV, no dia 4 de Março, realizaram uma visita de estudo à 65ª edição da Feira Anual da Trofa. Esta visita proporcionou aos alunos a possibilidade de contactar com diversos profissionais da área de jardi-nagem e, ao mesmo tempo, conhecer instrumentos e técnicas inovadores.

A manhã dedicada a esta atividade foi bastante proveitosa, na medida em que os alunos manifestaram sentido de responsabilidade e interesse na re-colha de uma quantidade significativa e diversificada de panfletos, para poste-rior análise da informação contida nos mesmos, nas aulas da componente tec-nológica.

Estas atividades são muito valoriza-das neste curso, uma vez que promo-vem uma aproximação dos formandos ao mercado de trabalho, acrescentan-do-lhes, assim, mais informação e no-vas perspetivas na transição da escola para a vida profissional.

Naturalmente que houve tempo para as habituais fotografias para marcar o momento, em que alguns formandos subiram para os tratores e assumiram a pose de verdadeiros operadores de máquinas agrícolas.

Vítor Fernandes

Festivitas de Thymus vulgaris

Visita de estudo à 65ª edição da Feira Anual da Trofa

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14 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

No dia 11 de Março, às 19h, as turmas 5.9 e 6.8 realizaram um espetáculo na sala de eventos da escola.

O espetáculo foi apresentado por Mariana Silva, da 5.9, e por Nuno Maia, da 6.8, e intitulava-se “Músicas do Mundo”.

As turmas fizeram várias ativida-des: cantaram, dançaram, tocaram e repre-sentaram. As músicas selecionadas foram “Linhas da Paixão” (5.9), “Englishman in

New York” (6.8), “Esse seu olhar” (6.8) e “A Garota de Ipanema” (5.9). A Margarida Mellot, da 6.8, e o Gil Veloso, da 6.7, que aceitou o convite para fazer parte do es-petáculo, dançaram tango, cha-cha-cha e samba. Foram espetaculares!

A turma 5.9 representou uma dramatiza-ção do conto “A Menina do Mar” e a turma 6.8 representou “It’s raining”, uma drama-tização com instrumentos musicais recicla-

dos e apresentou um teatro de fantoches sobre um excerto da história “O Rapaz de Bronze”, de Sophia de Mello Breyner An-dresen.

No final, apresentaram dois filmes: um sobre a reciclagem e outro intitulado “Duas Turmas às Direitas”.

As duas turmas agradecem a colabora-ção dos Professores Carla Neves, Eduarda Fernandes, Lara Guimarães, Lara Martins,

Luís Pereira, Marta Ferreira, Sérgio Freitas e Yolanda Sanz. Agradecem ainda à Pro-fessora Otília Loureiro, aos Professores de E.V.T., à D. Célia e ao Sr. Carlos, que nos ajudaram muito e, ainda, ao Professor Hél-der Cardoso.

Foi muito divertido!

Músicas do Mundo“Duas Turmas às Direitas”

Integrado no Plano Anual de Atividades 2010/2011, decorreu na Sala de Eventos da Escola Cooperativa Vale S. Cosme-Didáxis, no dia 22 de Fevereiro, a FASE ESCOLA do VII Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos.

Nesta iniciativa estabeleceu-se mais um record de participação: 120 alunos ins-critos. Desta forma, procedeu-se à divisão pelos respetivos ciclos de ensino (2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secun-dário) em cinco jogos temáticos, nomeada-mente, Gatos e Cães, Ouri, Hex, Rastros e Avanço, com a finalidade de selecionar um aluno em cada jogo visando a participação na FASE FINAL NACIONAL que decorre-rá em Lisboa, no próximo dia 18 de Mar-

ço, no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.

A distribuição e os vencedores dos jo-gos pelos níveis de ensino foram:

• 2º ciclo: - Gatos e Cães: Rui Barreira (6.8); - Ouri: Rafael Barroso (6.3); - Hex: Carlos Azevedo (6.8).• 3º ciclo:-Rastros: Manuel Marques (8.4);- Ouri: Ana Cláudia Marques (8.4); - Hex: Tiago Silva (6.8).• Ensino Secundário: -Rastros: Pedro Ferreira (11.2); - Hex: João Guerra (11.2); - Avanço: Luís Miguel Silva (10.3).

Este evento caracterizou-se por uma competição saudável entre os alunos, con-tribuindo para a assimilação de conceitos básicos de comportamento e convivência, como a paciência, a partilha, bem como os conceitos de vitória e derrota, assim como o desenvolvimento das relações interpes-soais, da comunicação verbal, da criativida-de, da construção de conexões, para além de estimular a atenção e a concentração.

A divulgação (e prática) dos Jogos Ma-temáticos de Tabuleiro tem vindo a realizar-se no Núcleo de Matemática com a orienta-ção dos professores responsáveis, Olinda Messias e Teresa Carvalho, e apoio do De-partamento de Matemática.

A próxima atividade será o Campeo-

nato Canguru Matemático dirigido, mais uma vez, a todos os alunos do 2º e 3º Ci-clos e Ensino Secundário. Esta competição realizar-se-á no dia 17 de Março (5ª feira, 15h15-16h45, na Sala de Eventos) e con-sistirá numa única prova: não existe ne-nhuma seleção prévia. Esta consiste num questionário de escolha múltipla com trinta questões de dificuldade crescente. Existem cinco níveis (Escolar- 5º e 6º anos; Benja-mim - 7º e 8º anos; Cadete-9º ano; Júnior-10 e 11º anos e Estudante-12º ano), de acordo com as idades dos alunos.

Coordenador do Departamento de MatemáticaMário Oliveira

FASE ESCOLA DO VII CAMPEONATO DE JOGOS MATEMÁTICOS DE TABULEIRORECORDE DE PARTICIPAÇÃO

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15 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

Viagem pelas palavras

Prof. Patrícia Fernandes

JOHN LOCKE, Segundo Tratado do Go-verno Civil

Em 1689, John Locke, um dos maiores filósofos de todos os tempos, publicou, sob anonimato, os Dois Tratados do Governo Ci-vil em resposta à teoria do direito divino do rei e contra a ideia de um Estado autoritário defendido pelo contrato social de Thomas Ho-bbes. O Segundo Tratado ou o Tratado sobre a Origem, Extensão e Fim do Governo Civil fica para a história como uma das obras mais importantes da construção do mundo contem-porâneo, tendo influenciado profundamen-te as grandes revoluções da nossa era: em 1776 a independência dos Estados Unidos da América e em 1789 a Revolução Francesa.

O que Locke se propõe fazer é justificar a legitimidade do poder político, i.e., tenta res-ponder à seguinte pergunta: por que razão obedecem os indivíduos a um governo? E a partir de que momento devemos deixar de obedecer?

Segundo o filósofo inglês, os indivíduos re-alizam entre si e com o governo ci-vil um pacto social pelo qual prescin-dem do seu direi-to natural a fazer justiça pelas pró-prias mãos, en-tregando a esse governo a função de administrar a justiça e ser o juiz nos litígios que possam sur-

gir. Esse governo compromete-se a proteger a vida, a integridade pessoal e, sobretudo, a propriedade dos indivíduos.

Assim, a razão do nosso dever de obedi-ência ao Estado resulta de nos termos com-prometido a isso por um pacto social. Para obtermos a segurança de uma vida em socie-dade, abdicamos de parte da nossa liberdade natural.

Mas o contrato social prevê obrigações para a outra parte, i.e., para o Governo. Aqui encontra-se a principal inovação de Locke: se o governo não cumprir com as suas obriga-ções (de proteger a vida, a integridade pes-soal e a propriedade), o povo tem direito de rebelião, de resistência, de se revoltar contra esse incumprimento e exigir o fim do pacto celebrado.

Os acontecimentos actuais nos países is-lâmicos não são mais do que aquilo que Locke defendeu há mais de três séculos: quando o governo não cumpre as suas funções, o povo tem o direito de exigir o seu afastamento. O governo só se justifica enquanto defensor e servidor dos nossos interesses. Hoje chama-mos a isso democracia, que, de acordo com Abraham Lincoln, é o governo do povo, pelo povo e para o povo.

O Ocidente anda assustado com o que pode vir de tudo isto. Pela nossa parte, es-peramos que os nossos amigos muçulma-nos tenham lido Locke até ao fim, incluindo a Carta da Tolerância (sobre a tolerância reli-giosa). Acreditamos, com Locke, que Estados confessionais nunca poderão ser verdadeiras democracias, e como tal queremos juntar aos gritos de liberdade e igualdade, a palavra lai-cidade…

John Locke, Ensaio sobre a Verdadeira Origem, Exten-são e Fim do Governo Civil, Lisboa, Edições 70, 1999

Muitas são as coisas que se degra-dam com o passar dos tempos. Muitos são os pensamentos cujo valor se perde com o avançar do calendário. Podemos dar, então, graças pelo facto do pensa-mento social e o respeito pelos direitos do Homem terem vindo a aumentar em flecha com o passar dos últimos anos.

Se nos teletransportássemos para uns poucos séculos atrás, veríamos que eram escassos aqueles que detinham algo semelhante ao “respeito” pela dig-nidade do Homem. Faço sobressair a palavra “respeito” derivado da escassez asfixiante com que se apelava a tal fim: interesses eram postos em superior pe-destal (não é que não continuem a sê-lo…), consciência social era miragem, aspirantes a serem chamados de “fra-ternos” eram tomados como loucos có-

micos. Façamos breves travessias pela Inglaterra de Charles Dickens e rapida-mente caímos na triste concepção de que o inferno não fica situado nos con-fins da crosta.

Hoje estamos melhor – afugentados sejam os “velhos do Restelo”. O apare-cimento do “pensar social” e de novas linhas ideológicas (como o Socialismo) contribuíram para que abríssemos os olhos. Não para que pestanejássemos ao tomar conhecimento da desgraça alheia, mas, pelas primeiras vezes na nossa história, a mantermo-nos de visão descerrada (seja ou não esse desobs-truir proporcionado pelo sentimento de choque lúcido).

Se Jesus Cristo voltasse à Terra, o seu orgulho seria, não o atual estado da Igreja Católica, certamente, mas talvez

a Carta Internacional dos Direitos Hu-manos. Assinada e subscrita por todos, com o esforço e suor de alguns, materia-lizou-se consciência em papel. Por fim, tivemos bandeira, por fim, tiveram, os fraternos, um real letreiro de exigências, que (in) felizmente não parou por aqui. Nunca parará até termos extinguido a opressão, a repressão, a discriminação negativa e a fome do Planeta Azul. A luta pelos direitos do Homem continua, pois só ela poderá continuar.

Francisco Sá Carneiro disse um dia que devíamos lutar para a construção de uma sociedade fraterna, socialista em li-berdade. Trinta anos depois da sua mor-te, o grito de guerra pacífica não deverá jamais cessar.

Guilherme Marques da Fonseca 12.1

Era uma vez, uma família de fidalgos que vivia numa velha casa, chamada Casa Mourisca, “Mourisca” porque foi construída inspirada nos castelos mouros.

Nela habitava uma fa-mília que outrora fora mui-to rica, D. Luiz com os seus dois filhos, Jorge e Maurício e também Frei Januário que adorava comer e dormir a sesta, mas com o passar do tempo empobrecera porque os fidalgos estavam pouco habituados a trabalhar e não se davam conta que a sua preguiça iria conduzi-los à ruína. Assim, a casa que em tempos possuía pátios e jar-dins limpos e cuidados, fon-tes jorrando água e hortas e campos cultivados, atraves-sava tempos difíceis e tudo o que era bonito, tornou-se feio…

Foi então que Jorge o filho mais velho de D. Luiz, decidiu pedir autorização ao pai para administrar a Casa Mourisca e procurar solução para resolver os problemas que atormentavam a família. Sendo um homem fidalgo, Jorge não sabia como traba-lhar a herdade, por isso, pe-diu ajuda a Tomé, um antigo criado da Casa Mourisca que havia comprado uma herdade situada no outro lado da coli-na e se tornou o mais próspe-ro dos agricultores da região, com uma propriedade cheia de lindos pomares onde nada faltava.

Tomé da Povoa aceitou ajudar Jorge mas tiveram de o fazer às escondidas de D. Luiz, pois, nesta altura, os fidalgos não achavam digna nem a amizade nem a ajuda de pessoas mais humildes, como era o caso de Tomé. Conhecendo o mau génio de D. Luiz, Tomé fez com que Jorge lhe prometesse que seu pai nunca saberia desta ajuda e, assim, às escondi-das, começou a ensinar Jor-ge a administrar os bens e a dar explicações sobre colhei-tas e produtos agrícolas.

Um dia, a filha de Tomé da Povoa regressa á aldeia.

Berta chegou da cidade para onde foi estudar, era uma jo-vem bonita, cuidada, culta e trabalhadora e foi amiga de infância de Jorge e da sua irmã Beatriz que falecera ainda muito jovem. Todas as noites, quando Jorge visita-va a herdade às escondidas

para receber os conselhos de Tomé, via Berta ao longe e Berta também via Jorge. Apaixonaram-se mas viviam aquele amor em segredo com receio que D. Luiz vies-se a descobrir, pois, ambos sabiam que nunca aceitaria que o seu filho se relacionas-se com uma jovem humilde do povo. Passado dias, D. Luiz descobre o segredo de Tomé e Jorge que o deixou furioso… D. Luiz não conse-guia aceitar que um criado desse qualquer tipo de ajuda a um homem fidalgo como o seu filho, então resolveu abandonar a Casa Mourisca viver para a casa de uma pri-ma chamada Gabriela onde passado algum tempo ficou gravemente doente, sozi-nho e triste. Apesar disto, Jorge não desistiu de lutar para salvar a Casa Mouris-ca e, assim, continuava as escondidas a trabalhar para conseguir colheitas e pagar dividas.

Devido ao seu mau gé-nio, D. Luiz ficava cada vez pior, então, Gabriela pediu

ajuda a Berta para que cui-dasse dele. Berta ficou aflita com medo que D. Luiz tam-bém viesse a descobrir a re-lação que tinha com Jorge e receava que ao ajuda-lo, D. Luiz pensasse que apenas, pretendia aproximar-se dele e não de o ajudar, por isso,

resolveu não aceitar o pedido de Gabriela. Mas Berta era uma jovem boa e humilde e achou que mais importante do que pensar nos seus re-ceios era ajudar D. Luiz. As-sim, Berta passou a cuidar dele, contando-lhe histórias

servindo-lhe as refeições, recordando-lhe o passado…

D. Luiz gostava da com-panhia de Berta e começava a recuperar… até descobrir que Jorge e Berta estavam apaixonados tal como Maurí-cio e Gabriela.

Berta não pertencia á nobreza, era filha de um agri-cultor e não de um fidalgo, por isso, D. Luiz não podia aceitar e continuava agarra-do às velhas ideias. Expulsou Berta…

Vendo a doença a piorar outra vez, D. Luiz compreen-deu que os tempos eram ou-tros e que mais importante do que a Berta ser rica ou nobre era o seu caráter, a sua do-çura e humildade e também o facto de lhe lembrar a sua filha Beatriz. Então resolveu chamar Jorge ao seu quarto e ao ver o seu sofrimento, permitiu o casamento com Berta. D. Luiz percebera que a sua felicidade estava na felicidade da sua família. A alegria voltara á casa Mou-risca! Graças aos cuidados de Berta, D. Luiz recuperou e voltou a casa e com o es-forço e trabalho de Jorge, a herdade voltou ao seu antigo esplendor!

Gil Costa Jorge 6.4

Quem conta um conto…

O Animal Fraterno

Aluno/a: Matilde Ribeiro Machado Nº. 7083Turma: 7.1 Para quê esquecer o teu nome?Se nada vai mudar…Para quê chorar?Se nada vai adiantar…Para quê morrer?Se tu continuas vivo…Para quê querer tudo?Se tudo o que eu quero és tu…

Ama mesmo que chores, mesmo que sofras…Para que no final possas dizer… Chorei, sofri mas amei!

Concurso: Faça lá um poema!

Os Fidalgos da Casa Mourisca

Page 16: JornalO Vale Nº 83 Março 2011

16 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

O Cantinho das LínguasFrancês

Inglês

EspanholTORTILLA DE PATATAS

Se pelan y se lavan las pata-tas (se calcula una patata grande por persona). Se cortan en lámi-nas no muy grandes.

Se fríen las patatas en aceite abundante. Para hacer la tortilla es muy importante que las pata-tas estén blandas y no crujientes. Para eso hay que freírlas a fuego bajo y en una sartén tapada du-rante unos 10 minutos.

En un recipiente grande (por ejemplo una ensaladera) se baten los huevos (se calcula un huevo por persona). Se echa sal.

Cuando las patatas ya están blandas, se sacan de la sartén y se escurren de aceite. Entonces se mezclan bien con los huevos batidos y se deja reposar unos 5

minutos.Mientras la mezcla de los

huevos y las patatas reposa, se pica media cebolla en trozos muy pequeños y se fríe con un poco de aceite durante 5 ó 10 minutos. Cuando está lista, se echa a la

mezcla. En una sartén un poco pro-

funda se echan 2 cucharadas de aceite. Cuando está caliente, se echa la mezcla de las patatas, los huevos y la cebolla y se fríe a fuego medio.

Después de un par de minu-tos en la sartén se da la vuelta a la tortilla (cuidado aquí, hacerlo en el aire es difícil si no sabes, utiliza un plato; es menos ele-gante pero más seguro). Es con-veniente echar un poco más de aceite a la sartén cuando se da la vuelta porque si no, la tortilla se puede pegar. Cuando la tortilla está hecha por los dos lados, ya se puede comer.

¡Buen provecho!

Page 17: JornalO Vale Nº 83 Março 2011

17 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

Olá a todos! O meu nome é Tiago e venho-vos falar um pouco acerca da minha experiência no projeto do Parlamento dos Jovens do IPJ.

Depois de ter sido eleito deputado re-presentante da nossa escola, juntamente com os meus colegas Nuno e Anabela, após uma entusiasta Sessão Escolar onde a boa disposição, mas sobretudo o senti-do de responsabilidade estiveram sempre presentes, rumamos a Braga com o intuito de deixar presente e bem vincado o nos-so ponto de vista acerca da temática deste ano “Que futuro para a educação?”.

Era nosso desejo contribuir com a nos-sa opinião e medidas para ajudar na cria-ção de uma melhor sociedade, bem como honrar a nossa escola e também todos aqueles que tornaram “isto” possível, no-meadamente todos os nossos colegas do projeto, as professoras Beatriz Magalhães, Patrícia Fernandes e o professor João Paulo, entre outros.

Agora, falando um pouco acerca da Sessão Distrital, considero que tivemos uma prestação positiva, embora ao longo do dia tivéssemos algumas opiniões diver-gentes em relação aos demais colegas das outras escolas presentes, opiniões essas que sempre apresentamos, explicamos e esclarecemos a todos.

No que toca ao projeto em si, considero que é uma atividade de “caráter superior” em que os seus intervenientes, nomeada-mente nós, os deputados, vivem uma ex-periência única, onde o espírito crítico e a capacidade argumentativa são o “idioma” falado.

Em suma, e visto que provavelmente não terei mais possibilidades de participar neste projeto, que como já disse considero muito bom, pois encontro-me a finalizar o 12º ano, apelo a todos os meus colegas, vocês que estão a ler, que participem, que

se interessem por estas e outras temáticas, pois nestes projetos temos a possibilidade de nos expressarmos, de darmos a nossa opinião ao “Mundo”. Não se esqueçam: nós somos o futuro do amanhã!!!

Tiago Costa3ºTGEI

O Parlamento dos Jovens do IPJ foi um projeto bastante interessante e, na minha opinião, o balanço foi muito positivo. Consi-dero que a participação num projeto como

este permite ao aluno ganhar experiência, uma maior confiança e um maior conheci-mento acerca de vários assuntos que dizem respeito a nós como alunos, mas também

à sociedade.Devo dizer que a nossa escola teve um

dos melhores projetos de recomendação, pois obteve 20 votos, menos 3 que a Profi-tecla (Pólo de Guimarães), cujo projeto foi o escolhido pelos deputados das escolas participantes, como representante do Dis-trito para ser debatido na Sessão Nacional, em Lisboa.

O resultado de todo este trabalho não se deve apenas a nós, representantes da escola na Sessão Distrital em Braga, mas sim a todos os intervenientes, uma vez que

todos foram responsáveis pela criação e eleição destas medidas que, a meu ver, eram das mais concretas e que realmente pretendiam a implementação de algo mais

específico e viável, de acordo com o tema “Que futuro para a educação?”.

Gostei bastante de ter participado e de ter representado a escola que frequen-to. Por isso, recomendo que todos os alu-nos deveriam ter uma experiência assim, não só neste projeto, mas também noutros, sobre variados assuntos e abordados de di-ferentes maneiras, pois assim conseguirão melhorar as suas capacidades argumenta-tivas e críticas, bastante importantes nos dias de hoje!

Nuno Ribeiro11º3

Parlamento dos Jovens… Como des-crever?

Uma experiência fantástica!A título de resumo, posso classificar

este projecto como uma vivência inesque-cível. O contacto com alunos de outras es-colas proporciona-nos uma visão diferente do ensino em Portugal, não fosse essa a temática desta atividade no corrente ano: a educação.

Infelizmente, não passamos à fase se-guinte, mas a experiência, essa sim, vai ficar no nosso historial académico!

Quanto aos meus colegas deputados, Nuno e Tiago, tenho que salientar que fo-ram excelentes, e fica aqui uma nota es-pecial aos professores Beatriz Magalhães, Patrícia Fernandes e João Paulo pela aju-da prestada.

Um agradecimento sincero à Professo-ra Beatriz que esteve sempre disponível e nos acompanhou nas reuniões e na ida à Sessão Distrital.

Agora, resta-me esperar que o distrito de Braga seja bem representado na Ses-são Nacional.

Anabela Rodrigues11º2

Participação no Parlamento dos Jovens, do IPJ, na Primeira Pessoa

Depois de participarmos nas sessões regional e nacional promovidas pela As-sociação do PEJ, propusemos realizar um projeto semelhante na nossa turma, mas em português.

A forma como está organizada este projeto, em que a argumentação e contra-argumentação são tão interessantes e en-riquecedoras para a nossa educação como cidadãos, consideramos que era a ideal para aplicar nas nossas aulas de filosofia, substituindo os debates prós e contras que já fazíamos, por este modelo que, na nossa opinião, era mais dinâmico e desenvolvia ainda mais a nossa capacidade argumen-tativa.

A ideia foi aceite pela nossa professora, Beatriz Magalhães, e pela turma. A partir daí, seguimos à risca o que o PEJ indica: tendo em conta um problema colocado a cada grupo, devíamos apresentar medidas para arranjar soluções para o resolver, pas-sando depois a discutir cada um de forma cívica e democrática entre as delegações.

Fizemos os grupos, tendo em conta que éramos três chairs: David, Filipe e Kevin. O presidente da Assembleia seria a professo-ra e dois colegas de uma turma que nos aju-dou na organização, o 2ºTR; convidámos a Profª Patrícia Fernandes para fazer parte do Júri, juntamente com dois colegas da turma que organizou.

Fomos elaborando as medidas, promo-vendo reuniões e aproveitando as novas tecnologias do Messenger e Facebook para trabalharmos. Assim, chegado o dia da As-sembleia Geral, estava tudo pronto, não faltando a assistência de algumas turmas

convidadas.Todos os participantes, chairs e dele-

gados, estavam vestidos a rigor com roupa formal, como manda o regulamento do PEJ. Depois da presidente dar por aberta a Iª Sessão de “O Nosso PEJinho”, cada dele-gação apresentou e defendeu a sua moção, dando lugar ao debate, à discussão crítica de ideias, falando e ouvindo, respondendo e perguntando, tirando dúvidas e esclare-cendo-as.

No final, após jogos de descontração, necessários e divertidos, sentimos que o objetivo do projeto tinha sido cumprido. Fal-tava só a decisão do júri, que foi apresen-tada após deliberação intensa entre eles. Não foi fácil, disse o porta-voz, a qualidade do debate tinha sido grande, destacando-se uma delegação, mas havia outra com uma moção mais bem estruturada e pertinente. Havia assim um “empate técnico”, e isto foi aceite por todos, pois sentimos que não ha-via vencidos, mas sim vencedores!

Cansados, mas felizes e orgulhosos, ficamos todos expectantes e desejosos de repetir a experiência. O “bichinho PEJista” em português já estava em todos, por isso, decidimos continuar com o projeto e a IIª Sessão será no 2º período. Até lá, há que trabalhar e ultrapassar as falhas que foram acontecendo.

Resta-nos agradecer a todos quantos tornaram possível o êxito deste projeto: Profª Patrícia Fernandes, turma 2ºTR, Pro-fessora Beatriz e toda a turma 11º3. Até breve.

David Figueiredo, Filipe Faria e Kevin Rodrgues

“O Nosso PEJinho” da 11º3

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19 Ano XXIII nº 83 Março 2011 Jornal O Vale

Que sucesso!!! Mais uma vez os nossos apelos têm sido correspondidos. No dia 15 de Março fomos com a turma 8.1 e alguns alunos da turma 7.7 à Ambisousa entregar mais uma carga de tampinhas. Imaginem só que desde finais de

Dezembro até esta data conseguimos recolher 500 (…) ki-los. Não é um orgulho? Pois bem, é importante continuar com esta vontade de ajudar, para o bem dos que precisam de nós e para o nosso bem-estar. Ajudar cabe a todos, pois

hoje são os outros que precisam, amanhã poderemos ser nós.

Obrigada! Quitéria Campos e Marta Ferreira

Parece mentira, mas às vezes existem pequenos gestos que fazem com que os sonhos se concretizem. Com a recolha das tampinhas conseguimos ajudar pessoas, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Um gesto faz a diferença. Vem cons-truir um mundo mais solidário.

Queríamos agradecer a todos aqueles

que nos ajudaram na recolha de tampinhas e que permitiram entregar mais uma cadeira de rodas.

ACIPE, Ambisousa, Mundifios, Sr. Men-des, Encarregados de Educação , funcioná-rios, Professores, escolas, alunos, cafés do distrito, cidade do Porto, escuteiros da igre-ja Areosa ( Professora Virginia Pinto), Olga

Marinho (Orgal) Franzé D. Rosa Figueire-do de Vieira do Minho, Carminda Campos, D.Adilia, D.Rosário (Sra. Das Tampinhas) D. Gabriela, Sr. Salvador, Concelho das Tai-pas, Braga, Pevidém, Vermil e Escola Coo-perativa de Vale de S. Cosme.

Este projeto tem tido um impato enor-me junto da sociedade fazendo com que as

pessoas se movam e angariem ajudas para pessoas que estão acamadas e não têm possibilidades económicas.

Coordenadores: Gabriela Salvador - Mª João Costa - Marta Ferreira -Quitéria Campos J.V.

O projeto tampinhas: um sonho que se concretiza

No dia 15 de Fevereiro tive-mos a presença da Dra. Arquite-ta Sandra Carvalho na disciplina do âmbito de Área de Projeto, para nos falar um pouco sobre as vantagens e desvantagens da ar-quitetura, o mercado de trabalho relacionado com a arquitetura, e para nos falar também sobre a sua experiência para esclarecer e in-centivar os alunos para seguirem essa área (Artes Visuais) que, no ponto de vista da Dra.Sandra era interessante.

Depois da Dra. Sandra Car-valho nos prestar os devidos es-clarecimentos, concluímos que a Arquitetura está ligada com tudo o que tenha a ver com a constru-ção de algo, como por exemplo na construção de uma habitação fa-miliar. O arquiteto tem de estar em contacto com os engenheiros, os construtores, e todos aqueles que estão relacionados com a constru-ção, para acompanhar o ponto de vista das pessoas que estão en-volvidas na construção.

A arquitetura é a área que en-volve o desenho, e a imaginação,

é utilizada para fazer projectos de habitações e tudo que esteja liga-do com a construção civil.

Esta sessão de esclarecimen-tos foi muito útil, pois tiramos to-das as dúvidas e ficamos a saber como é que um arquiteto\a tem que lidar dia-a-dia com os proble-mas e com o mundo do trabalho.

Alexandra Oliveira; Andreia Leite; Ânge-la Carvalhal; Cláudia Barroso; Mónica

Costa e Vitor Campos.

Que profissão?

Na passada quarta-feira, dia 6 de Janeiro, pelas 14:15h, o Professor Pedro Cadeia, licen-ciado na Universidade do Minho em Engenharia Mecânica, visitou a nossa turma com o intuito de nos apresentar o curso profissio-nal “Técnico de Manutenção In-dustrial” que, em princípio, exis-tirá na nossa escola no próximo ano letivo.

Este curso profissional foi-nos apresentado com uma breve ex-plicação sobre as disciplinas que abrange, o que se faz no curso e as saídas profissionais, entre outros subtemas.

O/a Técnico de Manutenção Industrial de Metalurgia e Meta-lomecânica é o/a profissional que orienta e desenvolve trabalhos na área da manutenção, relacio-nados com a análise e o diag-nóstico das condições de fun-cionamento dos equipamentos electromecânicos, preparação da intervenção em manutenção pre-

ventiva, sistemática ou corretiva, sua execução, ensaios, reposi-ção em marcha e execução de ficha de intervenção, de acordo com as especificações técnicas e qualidade definidas.

No final de uma pequena introdução a este curso, o pro-fessor Pedro abordou um pouco outros cursos em que os alunos tinham mais dúvidas; no entanto, estes cursos serão mais apro-fundados por outros professores licenciados nessa área.

Queríamos agradecer desde já, a disponibilidade do professor Pedro e também à professora Quitéria, por ter trazido um pro-fessor especializado em técnico de manutenção industrial, pois é importante ficarmos a conhecer melhor todo o tipo de cursos…

Ana Silva, Cláudia Gomes, Daniela Azevedo e Typhanie Ma-cedo 9º4

Arquitetura Técnico de Manutenção Industrial

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