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Editorial Eng. Alio Kimura Dia 29 de maio de 2014. Esta data marca o início da vigência de mais uma nova versão da principal norma técnica brasileira relaciona- da ao projeto de estruturas de con- creto, a ABNT NBR 6118:2014. Ela substitui, integralmente, a antiga ABNT NBR 6118:2003 (2007), tor- nando-se assim o documento oficial a ser adotado pelos engenheiros em seus projetos nos dias atuais. Trata-se um fato marcante, que re- força a qualidade da engenharia brasileira, que durante décadas tem participação efetiva dentro do cená- rio normativo mundial, graças ao empenho de inúmeros engenheiros ilustres, que se dedicaram em prol de toda sociedade. A NBR 6118, desde a sua origem com a saudosa NB-1 de 1940, é uma norma autêntica, com características próprias, elaborada por brasileiros para brasileiros. Não se trata, portan- to, de uma mera tradução de outros códigos estrangeiros. Além disso, a NBR 6118 tem reconhecimento in- ternacional, padrão ISO, desde 2005. A TQS sempre deu grande atenção à NBR 6118, pois tem consciência de sua importância aos seus usuá- rios. Sendo assim, desde o lança- mento da Versão 18.2, ocorrido no final de 2013, os seus sistemas já contemplavam a grande maioria dos itens da nova norma. Isto foi possível graças a um trabalho, ini- ciado ainda em 2012, que envolveu estudos, a participação efetiva e o acompanhamento contínuo do Pro- jeto de Revisão da NBR 6118, cujo texto fora disponibilizado publica- mente pela CE-02:124.15, comissão responsável pela elaboração da norma, em abril de 2012. O grande objetivo desse adiantamen- to na introdução das prescrições do Projeto de Revisão de 2013 nos Siste- mas CAD/TQS foi proporcionar uma transição mais suave aos seus usuá- rios, com vistas ao atendimento dos novos requisitos, que nem sempre são de fácil compreensão e adaptação. Agora, com a publicação oficial da ABNT NBR 6118:2014, os últimos ajustes foram realizados e o trabalho iniciado há anos foi, então, finaliza- do. A TQS, com a sua nova Versão 18.6, lançada em julho de 2014, dis- ponibiliza a todos os seus clientes, um sistema computacional atualiza- do, com recursos que permitem o pleno atendimento à nova norma que acaba de entrar em vigor. Para aqueles que ainda não co- nhecem as novidades introduzidas na ABNT NBR 6118:2014, é reco- mendável estudar e atualizar as informações, pois estas podem ser relevantes na elaboração de projetos futuros. Um resumo com os principais itens pode ser lido em http://www.tqs.com.br/v18/v186. Finalmente, é importante fazer uma breve reflexão. Assim como qualquer outro código estrangeiro, a norma brasileira recém-lançada não é 100% perfeita. Há, ainda, itens que carecem ser reestudados e rediscutidos de forma mais ampla. Se pensarmos bem, a NBR 6118 não é uma norma para engenheiros, mas sim para a sociedade em geral, pois é para atender os anseios desta que são definidos os requisitos mínimos de segurança. E isso exige um processo de revisão contínuo, evolutivo e, so- bretudo, com o maior número de participantes possível. Todos, sem exceção, devem participar. Além da Versão 18.6, nesta edição do TQSNews apresentaremos, tam- bém, as novidades incorporadas na plataforma BIM/TQS, mais um bri- lhante artigo do Prof. Augusto Carlos Vasconcelos, entrevista com os só- cios da STENGpro de São José do Rio Preto, artigo do Dr. Sérgio Pinhei- ro e outro sobre o projeto de edifícios altos em alvenaria estrutural. Aproveitem a leitura! http://www.tqs.com.br TQS - Tecnologia e Qualidade em Sistemas Destaques Entrevista STENGpro - A união faz a força Página 3 Desenvolvimento V18.6 Página 10 BIM Página 16 Depoimentos Ferro inteligente - CAD/TQS V18 Página 20 Artigo Venenos letais para um projeto estrutral Página 26 Artigo Modelos estruturais de núcleos de edifícios - barra vs. casca Página 29 Artigo Projeto de edifícios altos em alvenaria estrutural Página 36 Notícias Página 42 TQ S N EWS Ano XVII - Nº 39 Agosto de 2014 Atendimento aos requisitos da ABNT NBR 6118:2014 CAD/TQS 18.6

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EditorialEng. Alio Kimura

Dia 29 de maio de 2014. Esta data marca o início da vigência de mais uma nova versão da principal norma técnica brasileira relaciona-da ao projeto de estruturas de con-creto, a ABNT NBR 6118:2014. Ela substitui, integralmente, a antiga ABNT NBR 6118:2003 (2007), tor-nando-se assim o documento oficial a ser adotado pelos engenheiros em seus projetos nos dias atuais.

Trata-se um fato marcante, que re-força a qualidade da engenharia brasileira, que durante décadas tem participação efetiva dentro do cená-rio normativo mundial, graças ao empenho de inúmeros engenheiros ilustres, que se dedicaram em prol de toda sociedade.

A NBR 6118, desde a sua origem com a saudosa NB-1 de 1940, é uma norma autêntica, com características próprias, elaborada por brasileiros para brasileiros. Não se trata, portan-to, de uma mera tradução de outros códigos estrangeiros. Além disso, a NBR 6118 tem reconhecimento in-ternacional, padrão ISO, desde 2005.

A TQS sempre deu grande atenção à NBR 6118, pois tem consciência de sua importância aos seus usuá-rios. Sendo assim, desde o lança-mento da Versão 18.2, ocorrido no final de 2013, os seus sistemas já contemplavam a grande maioria dos itens da nova norma. Isto foi possível graças a um trabalho, ini-ciado ainda em 2012, que envolveu estudos, a participação efetiva e o acompanhamento contínuo do Pro-jeto de Revisão da NBR 6118, cujo texto fora disponibilizado publica-mente pela CE-02:124.15, comissão

responsável pela elaboração da norma, em abril de 2012.

O grande objetivo desse adiantamen-to na introdução das prescrições do Projeto de Revisão de 2013 nos Siste-mas CAD/TQS foi proporcionar uma transição mais suave aos seus usuá-rios, com vistas ao atendimento dos novos requisitos, que nem sempre são de fácil compreensão e adaptação.

Agora, com a publicação oficial da ABNT NBR 6118:2014, os últimos ajustes foram realizados e o trabalho iniciado há anos foi, então, finaliza-do. A TQS, com a sua nova Versão 18.6, lançada em julho de 2014, dis-ponibiliza a todos os seus clientes, um sistema computacional atualiza-do, com recursos que permitem o pleno atendimento à nova norma que acaba de entrar em vigor.

Para aqueles que ainda não co-nhecem as novidades introduzidas na ABNT NBR 6118:2014, é reco-mendável estudar e atualizar as informações, pois estas podem ser relevantes na elaboração de projetos futuros. Um resumo com os principais itens pode ser lido em http://www.tqs.com.br/v18/v186.

Finalmente, é importante fazer uma breve reflexão. Assim como qualquer outro código estrangeiro, a norma brasileira recém-lançada não é 100% perfeita. Há, ainda, itens que carecem ser reestudados e rediscutidos de forma mais ampla. Se pensarmos bem, a NBR 6118 não é uma norma para engenheiros, mas sim para a sociedade em geral, pois é para atender os anseios desta que são definidos os requisitos mínimos de segurança. E isso exige um processo

de revisão contínuo, evolutivo e, so-bretudo, com o maior número de participantes possível. Todos, sem exceção, devem participar.

Além da Versão 18.6, nesta edição do TQSNews apresentaremos, tam-bém, as novidades incorporadas na plataforma BIM/TQS, mais um bri-lhante artigo do Prof. Augusto Carlos Vasconcelos, entrevista com os só-cios da STENGpro de São José do Rio Preto, artigo do Dr. Sérgio Pinhei-ro e outro sobre o projeto de edifícios altos em alvenaria estrutural.

Aproveitem a leitura!

http://www.tqs.com.br TQS - Tecnologia e Qualidade em Sistemas

DestaquesEntrevista STENGpro - A união faz a força Página 3

Desenvolvimento V18.6 Página 10

BIM Página 16

Depoimentos Ferro inteligente - CAD/TQS V18 Página 20

Artigo Venenos letais para um projeto estrutral Página 26

Artigo Modelos estruturais de núcleos de edifícios - barra vs. casca Página 29

Artigo Projeto de edifícios altos em alvenaria estrutural Página 36

Notícias Página 42

TQSNEWSAno XVII - Nº 39Agosto de 2014

Atendimento aos requisitos da ABNT NBR 6118:2014

CAD/TQS 18.6

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REPRESENTANTES

Paraná

Eng. Yassunori HayashiRua Mateus Leme, 1.077, Bom Retiro80530-010 • Curitiba, PRFone: (41) 3353-3021

(41) 9914-0540E-mail: [email protected]

Bahia

Eng. Fernando Diniz MarcondesAv. Tancredo Neves, 1.222, sala 11241820-020 • Salvador, BAFone: (71) 3341-0504Fax: (71) 3272-6669

(71) 9177-0010E-mail: [email protected]

Rio de JaneiroCAD Projetos Estruturais Ltda.Eng. Eduardo Nunes FernandesAvenida Almirante Barroso, 63, Sl. 80920031-003 • Rio de Janeiro, RJFone: (21) 2240-3678

(21) 9601-8829E-mail: [email protected]

Eng. Livio R. L. RiosAv. das Américas, 8.445, Sl. 912/913, Barra da Tijuca22793-081 • Rio de Janeiro, RJFone: (21) 2429-5168

(21) 2429-5167E-mail: [email protected]

[email protected]

Santa Catarina

Eng. Mario Gilsone RitterRua Jardim Europa, 1.118D89812-560 • Chapecó, SCFone: (49) 3323-8481

(49) 8404-2142E-mail: [email protected]

[email protected]

Eng. Winston Junior Zumaeta MoncayoAv. Rio Negro, Quadra 7, Casa 13, Cj. Vieiralves69053-040 • Manaus, AMFone: (92) 8233-0606E-mail: [email protected]

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Profissionais e amigos, eles se uni-ram para criar um escritório de pro-jetos onde a parceria é a alma do negócio e a tecnologia é a base do crescimento.

A STENGpro tem na soma de seus sócios a resposta para o seu cresci-mento tão rápido quanto sólido. A empresa reuniu os engenheiros Abrão Selem Neto, Maurício Takeshi Takahashi, Fabrício Munhoz Facio e Thiago Mazzutti Guerra, e conse-guiu a proeza de criar e desenvolver um escritório de projetos que, mesmo jovem, se consolidou na capital paulista e no interior. O obje-tivo dos engenheiros era alcançar o reconhecimento nacional. Mas con-seguiram mais.

Com sede em São Paulo e São José do Rio Preto (cidade do interior pau-lista) e uma equipe com mais de 60 colaboradores, o escritório contabi-liza centenas de projetos em todo território nacional. A empresa se notabilizou pelo desenvolvimento de soluções completas e originais de engenharia estrutural para os mais diversos segmentos, quer sejam edifícios residenciais, comer-ciais, institucionais e industriais.

A distribuição do atendimento em duas sedes foi fundamental para o processo de expansão da STENG-pro. Os escritórios são gerenciados pelos quatro sócios, que se dividem entre as duas cidades e nos atendi-mentos dos projetos realizados em outras regiões do País. O segredo está no emprego da tecnologia, destacam os engenheiros, o que

possibilita a integração e gestão si-multânea dos trabalhos técnicos em tempo real, independentemente da estrutura física onde os mesmos sejam elaborados.

A metodologia de trabalho da STEN-Gpro engloba, entre outros, o mape-amento interno de todo o ciclo dos projetos garantindo que sejam cum-pridas todas as etapas no tempo pré-determinado aprovado pelo cliente. Atenta ao mercado atual em expansão constante, a empresa mantém portas abertas aos novos engenheiros que tenham, como os sócios, a paixão pela engenharia e, acima de tudo, por projetar.

A assinatura da STENGpro em Pro-jetos Estruturais, desde 2000, está associada a uma marca de seguran-ça aliada à economia. Hoje, a união destes quatro talentos, que partici-pam de todos os projetos, os coloca entre os 10 escritórios mais impor-tantes do Brasil. “Entendemos o

Projeto Estrutural como um proces-so que engloba concepção, deta-lhamento, verificação, revisão e en-trega para o cliente. E, certamente, nosso diferencial está em nos envol-vermos com todos eles, prezando sempre pela qualidade em tudo”, explicam os sócios da STENGpro.

Abrão Selem Neto é graduado em Engenharia Civil pelas Faculdades Integradas Dom Pedro II, em São José do Rio Preto/SP, concluída em 1993. Maurício Takeshi Takahashi cursou Engenharia Civil pela Univer-sidade Estadual de Campinas - Uni-camp, concluído em 1991. Fabrício Munhoz Facio é formado em Enge-nharia Civil pelas Faculdades Inte-gradas Dom Pedro II, em São José do Rio Preto/SP, concluída em 2006. E Thiago Mazzutti Guerra formou-se em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia de Bauru da Univer-sidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, em 2008,

ENTREviSTA

Thiago Mazzutti Guerra, Fabrício Munhoz Facio, Maurício Takeshi Takahashi e Abrão Selem Neto

A união faz a força

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com Especialização em Estruturas de Aço e Estruturas Mistas de Aço e Concreto pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, em 2010.

Em diferentes momentos profissio-nais de suas vidas sentiram-se atra-ídos pela área de projetos. E com-partilharam a paixão pelo cálculo e pela engenharia por trás de cada empreendimento. A sintonia de ob-jetivos e de amizade costurou o ambiente perfeito para a formação da empresa, que está entre as pri-meiras no setor no País. Nesta en-trevista, eles contam como se deu esse encontro e como funciona essa parceria na prática. As respos-tas, quando não nomeadas, indicam o pensamento global do grupo.

Dentro da faculdade, os cursos poderiam ter os três anos de engenharia geral e depois direcionar o aluno

para área escolhida e aprofundar o conhecimento

naquela área.

Como se deu a escolha pela Engenharia e a opção pela área de projetos?

Thiago Mazzutti Guerra: Sempre tive facilidade na área de exatas e muita admiração pela profissão. Ao ingressar na faculdade, logo me apaixonei pela engenharia e pelos cálculos, não restando dúvidas de que optaria pela área de Projetos Estruturais.

Fabrício Munhoz Facio: Sempre tive facilidade com cálculo e paixão por projetos. O projeto nada mais é do que a realização de um sonho. E é através do cálculo estrutural que esse sonho se torna realidade.

Maurício Takeshi Takahashi: Sou um profissional técnico e a área de Projetos Estruturais me escolheu. A matemática e a física são apaixonan-tes e sempre foram meus talentos.

Abrão Selem Neto: Estou nesta área de Projetos Estruturais por ap-tidão natural e ter encontrado este time talentoso ao longo da minha carreira facilita, atualmente, minha competência comercial. Tudo que desenvolvemos juntos tem nos ren-dido espaço no mercado. Em cada projeto sentimos o reconhecimento.

As faculdades oferecem a formação ideal para quem quer militar em projetos, ou o profissional precisa buscar outras fontes de conhecimentos, como cursos e, até mesmo, a prática?

Nenhuma faculdade oferece muito aprofundamento na área de proje-tos. É preciso buscar cursos de ex-tensão e especialização. As facul-dades de engenharia formam alunos para o canteiro de obras e para as posições gerenciais. Um projetista precisa adquirir especializações e investir na prática: estudar o proje-to, a literatura técnica nacional e in-ternacional disponível e estar, per-manentemente, atento à evolução e melhores práticas da atividade.

Ter o objetivo de se tornar referência em uma área fortalece um escritório.

Estamos colhendo frutos desta dedicação.

Não existe um curso específico para validar a formação de projetista?

Se o profissional quer trabalhar na área de Projetos Estruturais, ele pre-cisa buscar especializações dentro ou fora do País. Mas antes é preciso fazer os cinco anos de engenharia. Na nossa empresa, temos atuado como guiadores e direcionadores de futuros projetistas. E somos bons nisso. Mas devemos ressaltar que o empenho é de cada um. Dentro da S

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faculdade, os cursos poderiam ter os três anos de engenharia geral e depois direcionar o aluno para área escolhida e aprofundar o conheci-mento naquela área.

Hoje o mercado de projetos de engenharia está um

pouco instável, com alguns fatores reduzindo

significativamente o volume de lançamentos de empreendimentos.

Como se deu essa trajetória profissional para cada um de vocês?

Todos nós da STENGpro, como fa-lamos acima, temos a mesma pai-xão por projetos. Pelas diferenças de idade e de formação começa-mos trilhando nossos caminhos se-

paradamente e durante a vida, nos-sos talentos se encontraram e nos reconhecemos hoje como um time. Separados sentíamos que faltava alguma coisa e nosso encontro se deu na hora certa.

Quais foram os mitos que foram quebrados a partir?

Um dos principais mitos que você ouve na faculdade é que a área de projetos é muito difícil. Que é uma raridade um profissional se encai-xar e prosperar por ser algo impos-sível. Os professores sugerem ir para a área de obras; que os proje-tos não fazem crescer. Começa-mos em 2000 com uma sala em um prédio comercial e, hoje, temos um andar e uma sede em São Paulo. O caminho se faz caminhando e há momentos difíceis como em qual-quer outra área e até mesmo profis-são, mas com dedicação integral,

comprometimento e foco é possí-vel prosperar, sim. Crescemos por sermos especialistas em estrutura. Ter o objetivo de se tornar referên-cia em uma área fortalece um escri-tório. Estamos colhendo frutos desta dedicação.

Como se deu a criação do seu escritório? Em que ano?

A STENGpro nasceu em 2000 e, desde 2011, tem a gestão comparti-lhada pelos quatro sócios, sendo atualmente um escritório especiali-zado no desenvolvimento de proje-tos de estrutura em todas as disci-plinas: Concreto moldado in loco, Concreto pré-moldado, Paredes de concreto, Alvenaria estrutural, Es-trutura metálica e Estrutura de ma-deira. Começamos a desenvolver projetos nas áreas de edifícios resi-denciais, comerciais, industriais e institucionais.

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O que é preciso para um escritório se posicionar bem no mercado?

Qualidade técnica, comprometi-mento com os clientes e soluções estruturais inovadoras, econômicas e inteligentes. O atendimento perso-nalizado com foco nos prazos é a maior preocupação. A metodologia interna mantém a STENGpro como um escritório de ponta no mercado porque, através dela, é possível gerir e acompanhar todas as etapas de cada projeto. A proximidade com o trabalho e o envolvimento com os projetos fidelizam os clientes.

As ferramentas atuais facilitam a redução do prazo de elaboração dos projetos,

porque, hoje, tempo e assertividade são uns dos

principais fatores no mercado competitivo.

Quais foram os projetos que os senhores destacariam nessa etapa?

A STENGpro possui centenas de projetos assinados nas áreas resi-denciais, comerciais, industriais e institucionais. Cada projeto contri-buiu para colocar a empresa em um patamar de referência nacional na área. Dentre os projetos de desta-ques está o Complexo residencial do Instituto Tecnológico da Aeronáutica - ITA de São José dos Campos; Edi-fício Inova Poli da USP - Ruy Ohtake; Conjunto Habitacional Heliópolis - Gleba G; Conjunto Habitacional Real Parque; Conjunto Residencial Co-mandante Taylor; inúmeros edifícios comerciais, residenciais, industriais e mais de 80 escolas-padrão da Fun-dação para o Desenvolvimento da Educação do Estado de SP - FDE.

Nos últimos 10 anos, o mercado foi da estagnação à recuperação, com a demanda por projetos. Como o mercado está hoje?

Hoje o mercado de projetos de enge-nharia está um pouco instável, com alguns fatores reduzindo significativa-mente o volume de lançamentos de empreendimentos. Entre eles: o gran-de volume de lançamentos de imóveis comerciais e shoppings centers nas principais cidades do País nos últimos quatro anos; preços e escassez de

bons terrenos nas regiões de maior demanda residencial; insegurança dos investidores do mercado imobiliário quanto à situação econômica e possi-bilidade de uma alteração no governo do Brasil, além de mudanças relevan-tes nos planos diretores de zoneamen-to urbano das grandes cidades, im-pactando o adensamento e verticaliza-ção dos empreendimentos residen-ciais. Mas a STENGpro conta com um departamento comercial que tem atu-ado na conquista de novos clientes nos diversos segmentos onde atua-mos e temos, a nosso favor, um histó-rico de qualidade técnica e atendimen-to diferenciado e customizado para nossos clientes.

Quais são as principais demandas dos clientes em termos de projeto?

Somos procurados para a criação de Projetos Estruturais de edifícios residenciais para as diversas clas-ses sociais em todo o País. O pro-grama Minha Casa Minha Vida, por exemplo, impulsionou significativa-mente, nos últimos três anos, a de-

manda por projetos de grandes condomínios residenciais populares em alvenaria estrutural e soluções em parede de concreto. A partir destes projetos, outros nas demais áreas, foram surgindo especialmen-te pelo trabalho desenvolvido.

Existe a percepção de que o projeto é quase uma commodity, e qualquer

escritório ou profissional pode elaborar um projeto, mas depois de concluído é

que vê o diferencial.

O que fica desse último ciclo: foi preciso buscar qualificação dos colaboradores, buscar novas ferramentas?

A busca permanente de conhecimen-to e colaboradores que sejam apaixo-nados por projetos, alinhados com a visão da empresa. A tecnologia é fun-damental e os colaboradores ajudam

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205 238

22 519.5

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172.5

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71.5

66.5

51.5 92

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96

9

9

9

38

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8.5

8.5

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146 561

531

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245

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326

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132.

538

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132.

574

7.5

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5

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1919

101

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.519

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.569

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557

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5

320 320

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534

7.5

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5

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534

7.5

309.

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5

238.

571

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5

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184.

5

79.5

79.5

109.

5

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514

7.5

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3232

3232

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2

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5

548.

534

7.5

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5

113

113

113

113

113

113

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89.5

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116

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5

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186

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306

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306

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721

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25

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.562

.5

571

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201

201

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326

14

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331

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539

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31

434

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31

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4

201

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1919

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19

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260

260

431

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541

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622

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239

239

434

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242

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518

8

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203

302

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1.5

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5

48

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198

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28.5

28.5

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24

14

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24

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193

1603

.523

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0

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V615

V622

V69

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x136

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V69

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x81

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V617

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V67

6

V611

V68

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V68

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x67

V69

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V66

6

V69

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1

V66

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V65

614

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V619 14x67

V65

814

x67

V627

V65

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x67

V67

0

V67

4V

673

14x6

7

V68

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V68

514

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V66

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x67

V66

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V64

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x67

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V65

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x80

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022

x80

V66

922

x80

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x80

V68

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x80

V70

422

x80

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2

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V69

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V68

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x99

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x55

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7

V68

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V70

2

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V65

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h=15

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h=10

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h=12

h=12

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HC=40.0

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0114

x12

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HC=40 HC=40

HC=40 HC=40 HC=40

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HC=40 HC=40

RAMPADESCE

DE

SC

E

EM ALVENARIAENCHIMENTO

C.F.= 1,5cm

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(19x136) (19x146)

C.F.= 1,5cm

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(14x

67)

(14x

51)

14x6

7V

681

14x5

1/67

(14x

67)

(14x

51)

14x67/136

(14x67) (14x136)

(14x

136)

(14x

67)

14x1

36/6

7

(14x136)

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(14x67)

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(19x70)

(14x136)

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(35x

85)

(19x

75)

(19x

40)

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115)

19x1

46/5

2 (19x

52)

(19x

146)

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(22x

150)

(22x

195)

(19x185)

(22x

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22x1

05/1

15

(22x

105)

(22x

185)

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(22x

101)

(19x160)

(19x100)

19x1

04

(22x

101) (19x66)

h=10

(22x

150)

(19x145)

19x145/100

(19x111)

(25x

66)(19x66)

19x66/111/160/115/150

C.F.= 1,5cm

(19x19)

(19x19)

(19x19)

(22x

150)

h=10

(19x

150)

(19x50)

19x50/85

ENCHIMENTOEM ALVENARIA

(22x

85)

(22x

50)

(19x67)

22x4

0/75

/85/

50

(22x

75)

(22x

40)

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19x67/161 (22x

150)

(22x

185)

(22x

185)

(22x

195)

22x1

50/1

85/1

95/1

01

(22x

185)

22x5

5/18

5/15

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1

(22x

55)

(22x

75)

(22x

40)

22x4

0/75

(22x

40)

(22x

75)

(22x

55)

(22x

185)

22x5

5/18

5/15

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5

(40x150)(40x185)(40x55)

19x67

(22x

75)

22x4

0/75

(22x

40)

22x4

0/75

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h=10

h=10

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(40x55)

(19x115)

RAM

PAD

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E

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(T.L.)EL.525.75m

(T.L.)EL.524.45m

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(22x

55)22

x55/

185

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V649

V667 V688 V703

V648

V646

V645

V650

V653

V659

ESC. 1:75

CORTE C-C

ESC. 1:75

CORTE A-A

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V648

V646

V643 V641V641

V644

V642 V642 V642

V649 V651 V662 V673 V696V700

V621 V625V624

V681

V626

(T.L.)EL.524.91m

V622 V622

V699

V623V620

EL.525.85m(T.V.)

(T.V.)

(T.L.)EL.525.06m

(T.V.)EL.525.85m

P220 P221 P222 P223 P224 P225 P226 P227 P416

V649

(T.L.)EL.524.91m

V635 V635 V635 V635 V635 V635V635V661 V667 V686

V640

V698 V703

V646

(T.L.)EL.525.75m

ESC. 1:75

CORTE B-B

01020304

05

0102

0304

05

V64

7V

645

V64

2V

639

V63

5

V63

6

V62

8V

620

V61

6

V61

0V

601

V60

3

V64

6

V68

7

V69

8

V69

8

V70

0V

700

V70

0

P42

2P

245

P24

0P

233

P22

7

P1B

P21

9

P9B

P21

7

P15

BP

19B P

214

P28

BP

210

P40

6

PFL

17P

FL21

EL.

524.

45m

(T.L

.)

(T.L

.)(T

.L.)

(T.L

.)

(T.L

.)E

L.52

4.91

m

V64

7

V64

6

V66

7V

667

V66

7V

667

V64

5

V64

2V

698

V66

7

P42

7P

243

P23

8P

231

P22

2

P5B

V64

0

V63

7V

636

V63

5V

630

(T.L

.)E

L.52

4.45

m

(T.L

.)

(T.L

.)

EL.

525.

75m

EL.

524.

91m

EL.

525.

85m

(T.V

.)

(T.L

.)E

L.52

5.06

m

EL.

525.

85m

(T.V

.)

ES

C. 1

:75

ES

C. 1

:75

CO

RTE

E-E

CO

RTE

D-D

CC

BB

A A

DD

EE

PAR2

0119

x75

PAR20219x75

PA

R20

319

x75

QUANTITATIVOS:

VIGASPILARESLAJES

_________________________________

_________________________________

m³CONCRETOFORMAS

_________________________________1540.07

832.96

1049.90

154.93

78.60

281.75

3422.93 515.28

_________________________________

TOTAL

CARREGAMENTOS PISOS:

PERMANENTES: Escada e Corredor - (4cm)30 Kg/m² (1,5cm) estuque (cim:cal:areia)64 Kg/m² (3,0cm) regularização (cim:areia)56 Kg/m² (1,0cm) piso cerâmico ou porcelanato + Arg. assent._________

150 Kg/m²

400 Kg/m² Salão de Festas e Salão de Jogos

PERMANENTES: Ambientes internos - (5cm) - Projeção da torre

SOBRECARGAS DE UTILIZAÇÃO

16 Kg/m² instalações

40 Kg/m² argamassa assentamento do piso (cim:areia)60 Kg/m² revestimento (pedra/cerâmico)

500 Kg/m² Fitness e Quadra Poliesportiva250 Kg/m² Escadas e corredores

_________200 Kg/m²

84 Kg/m² (4,0cm) regularização (cim:areia)

300 Kg/m² Demais lajes

QUANTITATIVOS

FORMAS INTEIRASMEIAS FORMAS

QUANT.

_________________________________894

181_________________________________

MODELO: ATEX 800

_________________________________un.

FORMAS PLÁSTICAS:

(Altura da forma) 25cm + 5cm (Capa de Concreto)

PERMANENTES: Ambientes Externos - (19cm)14 Kg/m² instalações

168 Kg/m² (8,0cm) regularização (cim:areia)

90 Kg/m² (3,0cm) revestimento (pedra/cerâmico)_________440 Kg/m²

105 Kg/m² (5,0cm) proteção mecânica (cim:areia)63 Kg/m² (3,0cm) argamassa assentamento do piso (cim:areia)

PERMANENTES: Jardins (50cm)900 Kg/m² Jardins conforme folha "SRP-049-AR-PL-001-R05"

V698

(19x

150)

16x160/150VIDE DET.2

(19x160)

262 23

5 214

196

181

169.

5

162

157.

5

156

157.

5

161.

5

170

176.

5

181

180

174.

5

165.

5

154

138.

5

119

96.5 73 54

DETALHE 2ESC 1:75

360

358.

5

358.

5

354

341.

5

301 26

2.5 20

7

P232 P233P231

P233

V698

V698

V66

7

V69

2

V639

V636

VIDE DET. 1

TRECHO 1

V639

70.5 79 87 95.5

116.

5

128

141

157.

5 194 217 24

4 273.

5

306

344.

5 383 42

0 452.

6

ESC 1:75

DETALHE 1

TRECHO 1

TRECHO 2

V640

P236 P237

V638

V65

3

V641

5537.5 87

.5

96.5

103

106

108

106.

5

103

97.5

88

77.5

63.5

56.5

51 50 53.5 59 67 78 90 10

7

125.

5

147

172.

5

201 23

3 270.

5 312.

5

TRECHO 2

360

56 84.5 104

V640V638

V636

V635

V66

7

V69

2

V639

V698

V688P231 P232 P233

P226

V65

5

V65

9

28

54.5

89

133

191.

5

275.

5

496.

5

ESC 1:75DETALHE 3

P236

V641

V640

V643

V638

V65

3

V65

9

P230

P229

VID

E D

ET.

3

282

217

162.5

69.5

40

250

250

248

245.5

239

228

214

196.5

175

149

116

VID

E D

ET. 4

VIDE D

ET. 4

ESC 1:75DETALHE 4

211

211

211

206.

5

178 11

0.5

302

302

302

301

287.

5

261.

5

216.

5 124

427

427

427

419.

5

406

384

352.

5 307 23

9.5

VIDE DET. 5

VIDE DET. 6

VIDE DET. 7

ESC 1:75

DETALHE 5ESC 1:75

DETALHE 6ESC 1:75

DETALHE 7

TRECHO 3

TRECHO 3 TRECHO 4

(14x

67)

VE

601

14x87/67

(14x67)

(19x67) (19x67)

VE

602

SO

BE

DESCE

(19x87)

(19x87)

L622L623

L624L625

L626 L627

L628

L629 L630

L631

L632

L633L634

L635

L636

L637

L638

L639L640 L641

L642

L643 L644

L645

L646

L647

L648

L649 L650

L651

L652 L653 L654L655

L656L657

L658L659

L660L661

L662

L663

L664 L665 L666 L667

L668 L669

L670

L671

L672

L673

L674

L675L676 L677 L678

L679

L680

L681

L682

L683L684

L685 L686 L687

L688 L689 L690 L691 L692 L693

12.5 67.5 12.5

80 40

12.5 27.5 12.5

ESC 1:37.5

12.5 67.5 12.5

FORMA INTEIRA MEIA FORMA

DETALHE TÍPICO DA LAJE NERVURADA

ABAS IGUAIS

ABAS DIFERENTES

12.5 27.5 12.5

40

5 5

FORMA PLÁSTICA INTEIRA MEIA FORMA PLÁSTICA

6.25

67.5

6.25

6.25 67.5 6.25

2.5 67.5 2.5

72.5

6.25

67.5

6.25

6.25

67.5

6.25

6.25

67.5

6.25

6.25 27.5 6.254080

808080

2.5 27.5 2.5

32.5

ALTURA TOTAL DA LAJE

ALTURA DA FORMA PLÁSTICA

CAPA DE CONCRETO

30 25

ATEX 800 (25cm + 5cm) ATEX 800 (25cm + 5cm)

80

80

ATEX 800 (25cm + 5cm) - h laje = 30cm

30 25

C.G.

C.G.: CENTRO DE GRAVIDADE

DETALHE PARA OS PILARES

ESC 1:37.5

P3B E P34B

PLANTA DE FORMAS DO TÉRREO - EL.525.06m (T.L.) - TORRE B

P228 P229

P235P236

V643

V64

9 PA

R20

3

PAR2

01

V638

V653

V640

P241

P246

V642

V645

P246

V645

P241

V642

V646

V645

P241

V642

P246V646

V647

V648

P420

P419

h=10L609

(19x85)

PAR20419x75

TRECHO 4

1341

1341

1341

845 355

64

624

939

939

624

639

64

121.5

401.5

641

1170

1250530343

168

1771

239

239

75

550 639 771 1178.51676

1660

1676

1022

769

769

353

350 1250306

87

317

657

657

166.5

47

47

76

76

706

1584

.5

1517

.5

1517

.5

383 38

3

488

308

148

298

2281

2156

1821

.5

1814

1892

1945

2065

1310

753

383

308 298

383

326

148

160

1052

931

617

153

188 18

8

298

188

188

153

153

388

388

300

176

TORRE A TORRE B

DIVISA DO TERRENO

ALI

NH

AM

EN

TO D

O T

ER

RE

NO

ALINHAMENTO DO TERRENO

ARQUIVOS BASE

REVISÃO/ALTERAÇÃO

OBSERVAÇÃO/PENDÊNCIA

LEGENDA

REVISÃONUM. DATA OBSERVAÇÃO

ARQUIVO FINAL

DATA DA EMISSÃO INICIALESCALA NOMINAL DESENHO

ASSUNTO

FASE REVISÃO DATA REVISÃO

TÍTULO FOLHAÁREA

LOCAL MUNICÍPIO

OBRA CÓDIGO OBRA

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS, SOB LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610.

e-mail: [email protected]

Tel/Fax: (17) 3122-7676

São José do Rio Preto - SPCEP: 15014-160.

Santa CruzRua: Paulo Setúbal, 49

HUGO ENGENHARIA

S. J. RIO PRETO

ES

00

INDICADA

EDIFÍCIO RESIDENCIAL

BAIRRO: JARDIM NOVO MUNDO

FORMAS

AKADIA - JARDINS EM CONDOMÍNIO SRP - 859

009

projetos estruturaisMATRIZ | SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Rua XV de Novembro, 3171, 17º AndarCentro | Edifício Metropolitan Center

Fone: +55 (17) 3233 9920

PROJETO EXECUTIVO

SRP-859-ES-PE-009-R00

FORMAS DO TÉRREO - EL.525.06m (T.L.) - TORRE B

JÉSSICA KRIST

364.5453

(19x

108)

(19x

143)

(19x

153)

19x1

08/1

43/1

53

(19x59) (19x143)

19x59/143(25x108)

25x108/143

(25x143)

19x62/156/111/146

(19x62) (19x156) (19x111) (19x146)

4673

.3

143

Furo13x13H30

Furo13x13H30

Furo

H47

Furo9x9H3013x13

Furo8x8H17

Furo13x13H30

Furo13x13H34

Furo13x13H48

13x13Furo

H38

Furo13x13H40.5

Furo

H40.5

Furo30x20H20

191 121

Furo

H2070x20

Furo13x13

Furo

H35

13x13H25

Furo30x20H20

Furo

Furo11x11

Furo70x20H20

9x9

Furo9x9 Furo

13x13H22

Furo13x13H19

456

Furo

188

13x13H19

Furo

8x8H15

Furo8x8H30

Furo11x11H35

Furo11x11H40

Furo11x11H45

11x11Furo

H47

11x11Furo

H58

11x11Furo

H52

Furo11x11H64

Furo11x11H69

13x13Furo

H47

Furo18x18H30

Furo30x20H20

Furo

H2070x20

Furo11x11H44

Furo13x13H19

Furo7x7H17

370

Furo13x13H25

Furo18x18H30

Furo

H4613x13

13x13Furo

H37.513x13Furo

H3013x13Furo

H24.5

Furo13x13H20

Furo18x18H28

18x18Furo

H36

Furo23x23H44

Furo13x13H34

13x13Furo

H99

Furo18x18H34

Furo18x18H34

Furo

H2513x13

227

548.

5

98

57.5

83.5

340

14 861

106.

511

5.5

57.5

77.5

15.5

79

340

240

83.5

86114 89.5

78.5

272

7910

6.5

366114202

50.5

5310

6.5

50.5

521 14 986

5310

6.5

366

571

14

133370 290

407.5

202

3116

7.5

74152

138.

5

244

133.

5

93

145.

5

31

31

31

31

111.

5

31

267.

5

267.

5267.

5

91

348.5

216

84.5

486.5

94

146.5

19 19

7219 19

4403

TORRE A TORRE BCONTINUA

P216

V625

V625

10

10

5555

V68

8 12

45 66

101

1010

EL.

525.

75m

185

15

20

EL.

525.

85m

20

EL.

525.

75m

45

205

P20

6

V68

9

NOTA:PARA NOTAS GERAIS VER DESENHO SRP-859-ES-PE-000

1919

PAR204

22

V68

8

V67

8

V67

8

19 22

TORRE A TORRE BCONTINUA

PAR203

V678

V678

10

10

(T.L.)EL.524.40m

V705

V645

21/05/2014

RUA: LUIS FIGUEIREDO S/Nº

h

H

h

H

A LOCAÇÃO EM PLANTA É FEITA EM RELAÇÃO AO CENTRO DOS FUROS; "H" É SEMPRE A DISTÂNCIA DO TOPO DO FURO AO TOPO DA VIGA; A FURAÇÃO DEVE SER COMPLETAMENTE APROVADA PELOS PROJETISTAS DE INSTALAÇÕES.

h

b

H

DETALHE DOS FUROS EM VIGAS

LAJE DE PISOFURO RETANGULAR

BASE x ALTURA (cm) bxh

DISTÂNCIA AO TOPODA LAJE(cm)

H

S/ ESC

P18B P12B

51

Furo9x9H44

13x13Furo9x9H44

14x8

7

59.5

21

Furo9x9H44

59.5

21

14x8

7

93.5

H44

H44

H44

48 38.5

Furo6x6H32

Furo

H328x8

316.

533

.556

.510

.5

Furo9x9H35

283 Furo9x9H35

Furo9x9H35

263 264.5

Furo9x9H35

81

228

Furo9x9H35

100

Furo9x9H30

162.

5

Furo9x9H30

9x9H35

Furo

14x87

(19x90)

19x115/90

14x8

714

x87

14x8

7

14x87

14x67/87

(14x67)

(14x87)

(14x67)

14x87

(14x

88)

14x8

8/67

14x8

8

(19x88)

19x67/88/87

19x8

4/67

(19x

84)

(19x

67)

(PA

TAM

AR

ES

CA

DA

)

(22x19)

22VISTA P230

38

49

EL. 525.75m

EL. 524.26m

MUDA DE SEÇÃONA EL. 525.26m

P135

VIS

TA

STE

NG

pro

, São

Pau

lo, S

P

TQSNews 39 - versão 2.indd 6 21/08/2014 19:19:24

TQSNews • Ano XVII, nº 39, agosto de 2014 7

7TQSNEWS

TQSNews 39 - versão 2.indd 7 21/08/2014 19:19:25

8 TQSNews•AnoXVII,nº39,agostode2014

8TQSNEWS

a interpretar todas as respostas que o software traz. As ferramentas atuais facilitam a redução do prazo de ela-boração dos projetos, porque, hoje, tempo e assertividade são uns dos principais fatores no mercado com-petitivo. Com o software da TQS, por exemplo, viabilizou-se maior desem-penho e produtividade das atividades do escritório, liberando o foco da equipe para ampliação dos conheci-mentos técnicos.

Projetar hoje é diferente de projetar há 10 anos?

Sim. O que mudou muito em 10 anos foi a agilidade do sistema e a rapidez do processamento de informações. Com a tecnologia conseguimos res-postas mais rápidas ao cliente. O tempo de desenvolvimento dos pro-jetos são cada vez menores devido à tecnologia, porém a capacidade hu-mana continua a mesma e precisa ser usada. Nada substitui o talento e a criatividade do engenheiro.

Com o sistema TQS, por exemplo, temos o dimensionamento. Antes só existia a análise simplista à mão e hoje temos a possibilidade de análi-ses de vários casos de carregamento de vento; análise de vibrações; efeito térmico; entre outras, obtendo assim o cálculo mais próximo da realidade.

Quando se tem um projeto pela frente, quais são os pontos tidos como intransigíveis?

Segurança e respeito às normas técni-cas. Os números precisam ser levados em consideração, mas a segurança é

essencial. O sucesso de um projeto depende de profissionais especializa-dos tecnicamente, com experiência, conhecimento de normas e padrões, que saibam exatamente como utilizar as melhores ferramentas em cada área de atuação e que entendam as neces-sidades dos clientes.

Procurar um bom lugar para trabalhar, que estimule o aprendizado e a troca de

conhecimento, para conciliar a prática à teoria da

faculdade é imprescindível neste setor.

O mercado compreende o valor de um projeto de qualidade?

No momento da execução, o proje-to ganha o status de importância. Na hora da contratação, boa parte dos clientes não dedica muito

tempo na análise das qualificações e histórico do profissional e coloca boa parte da decisão, apenas, pelo preço cobrado. Existe a percepção de que o projeto é quase uma com-modity, e qualquer escritório ou profissional pode elaborar um proje-to, mas depois de concluído é que vê o diferencial do nosso escritório. O atendimento dos prazos, entrega de projetos revisados e com infor-mações que subsidiam completa-mente a construção, além de pro-blemas solucionados imediatamen-te, são alguns destes diferenciais.

Na área residencial, o boom foi dos empreendimentos classe A aos mais populares. Como ficam as exigências para um ou outro projeto?

Atuamos em todas as áreas, do po-pular ao alto padrão. Nossos Projetos Estruturais são embasados em nor-mas de desempenho que valem para todos. A segurança é a mesma, as normas são as mesmas. O tratamen-to e atendimento são os mesmos.

Os senhores acham que o mercado tem evoluído no sentido de aproveitar as diversas oportunidades com produtos mais acessíveis?

O mercado ficou mais aquecido a partir dos planos de moradia popular do governo, que aumentaram a pos-sibilidade para que mais brasileiros possam ter acesso a suas casas e edifícios próprios. Por se tratarem de empreendimentos de VGV baixo, a busca de soluções econômicas e as-sertivas nos Projetos Estruturais são fundamentais. A STENGpro está pre-parada e organizada para atender essas demandas. Mas a segurança é a mesma. Em qualquer Projeto Estru-tural que leva a assinatura STENGpro,

STE

NG

pro

,São

Pau

lo,S

P

V914 14x67

V909 14x67

V92

5

V901

V903

V95

2

V902V94

019

x82

V90614x67

V93

414

x67

V92

714

x67

V910

V913 14x67

V94

219

x67

V93

619

x67

V916 14x67

V93

5

V93

219

x67

V92

914

x67

V904 14x82

V912 14x67

V94

3

V92

4

V919 14x67

V923

V921

V95

1

V922

V93

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8

V93

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L903h=12

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249x24

24x139

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90x27

60x29

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104x22

104x22

22x124

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99x19

99x19

149x22

74x29

22x94

QUANTITATIVOS:

VIGASPILARESLAJES

_________________________________

_________________________________

m³CONCRETOFORMAS

_________________________________296.19

310.92

419.60

21.75

29.92

48.64_________________________________

ÁREA DO PAVIMENTO = 476m²

ESPESSURA MÉDIA = 21.1cm

TOTAL

150 Kg/m² salas, quartos, banheiros e varandas

CARREGAMENTOS PISOS:PERMANENTES: Ambientes internos - (8,5cm)

SOBRECARGAS DE UTILIZAÇÃO

30 Kg/m² (1,5cm) estuque (cim:cal:areia)105 Kg/m² (5,0cm) regularização (cim:areia)

43 Kg/m² (1,5cm) piso cerâmico, porcelanato ou granito

200 Kg/m² área de serviço, lavanderia e sacadas250 Kg/m² escadas e corredores

_________220 Kg/m²

PERMANENTES: Laje técnica - (8cm)30 Kg/m² (1,5cm) estuque (cim:cal:areia)84 Kg/m² (4,0cm) regularização (cim:areia)

60 Kg/m² (3,0cm) impermeabilização + prot. mecânica_________220 Kg/m²

46 Kg/m² (1,0cm) piso cerâmico ou porcelanato + Arg. assent.

* QUANT. PARA 1 PAVIMENTO TIPO

PERMANENTES: Escada e Corredor - (6,5cm)30 Kg/m² (1,5cm) estuque (cim:cal:areia)65 Kg/m² (3,0cm) regularização (cim:areia)

43 Kg/m² (1,5cm) piso cerâmico, porcelanato ou granito_________180 Kg/m²

300 Kg/m² lajes técnicas

VF9

01

PE90119x39

VE

901

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A)

14x1

2

42 Kg/m² (2,0cm) argamassa de assentamento (cim:areia)

42 Kg/m² (2,0cm) argamassa de assentamento (cim:areia)

X1

X2

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(14x

82)

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(14x67)(14x82)

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(14x

51)

14x67/87

(14x87)(14x67)

C.F.= 0,5cm

C.F.= 0,5cm

C.F.= 1,0cm

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112.5 31

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251 270

31 112.5

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21

21

175

281 265

281 265

546 14 301

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14 21 161 7979

14 21 161 7979

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336

1414

336

1432

614

456

366

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5

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111

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138

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536

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225.

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114

366

271.5

284.

5

C.F.= 1,0cm

271.5

285.

5

111

111

121

121

121

121

121

121

326

516 270

246 105

175 271 265 305

516 270

246 105 306

345 175 271 265 305

14

162

148

162

9433

694

336

7540

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075

346

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165201

201

181

181

206

206

148 470

148 470

377

377

216

340

451

451

245122 121 191 371

326

252 321 141

201 241

201 241

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366

306

306

186

186

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953 9531253

3159

502

770

502

1774

ESC. 1:50

ARQUIVOS BASE

REVISÃO/ALTERAÇÃO

OBSERVAÇÃO/PENDÊNCIA

LEGENDA

REVISÃONUM. DATA OBSERVAÇÃO

ARQUIVO FINAL

DATA DA EMISSÃO INICIALESCALA NOMINAL DESENHO

ASSUNTO

FASE REVISÃO DATA REVISÃO

TÍTULO FOLHAÁREA

LOCAL MUNICÍPIO

OBRA CÓDIGO OBRA

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS, SOB LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610.

e-mail: [email protected]

Tel/Fax: (17) 3122-7676

São José do Rio Preto - SPCEP: 15014-160.

Santa CruzRua: Paulo Setúbal, 49

HUGO ENGENHARIA

S. J. RIO PRETO

ES

INDICADA

EDIFÍCIO RESIDENCIAL

BAIRRO: JARDIM NOVO MUNDO

FORMAS

AKADIA - JARDINS EM CONDOMÍNIO SRP - 859

012

projetos estruturaisMATRIZ | SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Rua XV de Novembro, 3171, 17º AndarCentro | Edifício Metropolitan Center

Fone: +55 (17) 3233 9920

00PROJETO EXECUTIVO

SRP-859-ES-PE-012-R00

V925

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EL. Vide CorteEsquemático

EL. Vide CorteEsquemático

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C.G.

C.G.: CENTRO DE GRAVIDADE

ESC 1:37.5

DETALHE PARA OS PILARES

11

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P3 E P34

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JÉSSICA KRIST

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V909 V909 V906 V911 V913 V912 V908 V910 V910

ESC. 1:50CORTE B-B

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2

1026.71 100.31

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PE901

PARA NOTAS GERAIS VER DESENHO SRP-859-ES-PE-000

NOTAS:

RUA: LUIS FIGUEIREDO S/Nº

23/05/2014

PLANTA DE FORMAS DO 2º AO 18º PAVIMENTO - EL.531.50m (T.L.) A EL.578.22m (T.L.) - TORRE A E TORRE B

PLANTA DE FORMAS DO 2º AO 18º PAVIMENTO - EL.531.50m (T.L.) A EL.578.22m (T.L.) - TORRE A E TORRE B

TQSNews 39 - versão 2.indd 8 21/08/2014 19:20:10

TQSNews•AnoXVII,nº39,agostode2014 9

9TQSNEWS

são adotados os mesmos valores e dedicação, independentemente da classe atendida.

Qual o papel das novas tecnologias? Elas favorecem ou, também, têm pontos negativos para os profissionais? Não dá mais para projetar sem esses recursos?

Não dá mais para projetar sem tecno-logia. O mercado não permite em fun-ção do fator ‘tempo’. Sem tecnologia, levava-se de um a dois anos para um projeto ficar pronto, há 15 anos. Hoje, conseguimos entregar, dependendo da complexidade, em três meses.

Como está sendo a integração entre os novos e os antigos profissionais?

A integração entre os sócios obede-ce a uma sinergia de talentos. Jun-tos, conseguimos nos tornar refe-rência na área. Nosso ambiente de trabalho favorece a transferência de conhecimento, sendo que os profis-sionais mais experientes, com uma capacidade analítica mais desenvol-vida, são apoiados por uma geração que domina, plenamente, a tecnolo-gia e tem um foco muito elevado no projeto e na produtividade. Os anti-gos e novos se complementam e o foco é sempre a qualidade.

Atualmente é possível optar por sistemas construtivos variados, tendo em vista principalmente o uso de pré-moldados, estruturas metálicas, e outros materiais. Isso afeta o trabalho do projetista. De que maneira?

Em nossa empresa temos todas as modalidades. O conhecimento téc-nico e experiência nos permite ana-lisar cada projeto e indicar ao cliente qual a solução mais indicada sob diversos aspectos. Por sermos es-pecialistas em estrutura, somos aptos a direcionar a melhor solução.

Os profissionais estão tendo que interagir com outros colegas e até empresas, nesse processo. Como obter o melhor resultado disso?

A integração entre profissionais é mais do que tudo uma necessidade. O foco da STENGpro, neste sentido, é preparar a equipe para atuar cada vez mais com competência e flexibi-lidade nas interfaces dos projetos de estrutura com as demais disciplinas, projetistas, arquitetos e construtoras,

buscando sempre o melhor resulta-do para o produto final, em detrimen-to às necessidades individuais de cada disciplina. O uso de metodolo-gias e ferramentas de integração 3D, certamente, contribuirá com este processo em toda a cadeia.

Fará muita diferença aquele profissional que for

apaixonado pela área de cálculo estrutural e nunca deixar de aprender mais

sobre o tema.

Ainda é possível aos novos profissionais se iniciarem na profissão. Como ele deve conduzir sua carreira?

Em primeiro lugar, o foco deve estar na escolha de um bom curso de graduação e, se possível, uma especialização. Procurar um bom lugar para trabalhar, que estimule o aprendizado e a troca de conheci-mento, para conciliar a prática à teoria da faculdade é imprescindí-vel neste setor. Adquirir experiência de pelo menos cinco anos na mesma área, se possível no mesmo

escritório técnico, para a consoli-dação das competências e know-how além da obtenção da maturi-dade e aprendizado de trabalho em equipe que a profissão exige. Os profissionais jovens, precisam ad-quirir conhecimento e não apenas valorizar o talento. A combinação de talento e conhecimento tem ge-rado os melhores resultados nesta e em diversas profissões, mas são necessários alguns anos de muita dedicação.

O que vocês diriam aos jovens profissionais que se interessam pela área?

Estudem. Construam uma base só-lida nos estudos e trabalhem muito. A teoria das 10 mil horas de dedica-ção com a competência é funda-mental para se considerar um enge-nheiro calculista, totalmente, apto às demandas desta profissão. Fará muita diferença aquele profissional que for apaixonado pela área de cálculo estrutural e nunca deixar de aprender mais sobre o tema. O se-gredo é aliar segurança com econo-mia. A segurança deve vir antes dos números. Um projeto seguro qual-quer profissional faz, é só seguir normas. O diferencial é unir os dois.

BLOCO - 9 x 19 x 39

1/2 BLOCO - 9 x 19 x 19

PASTILHA - 9 x 19 x 4

BLOCOS - FAMILIA 9x19x39 (L x A x C)

EM PLANTA EM VISTA PERSPECTIVAEM CORTE

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TIPO DE BLOCO

PASTILHA - 9 x 19 x 9

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BLOCO L - 14 x 19 x 34

BLOCO T - 14 x 19 x 54

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BLOCOS - FAMILIA 14x19x39 (L x A x C)

EM PLANTA EM VISTA PERSPECTIVAEM CORTE

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AA

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L

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L

TIPO DE BLOCO

PASTILHA - 14 x 19 x 9

ESC: 1:30 TELA DE AMARRAÇÃO TIPO ANCOFIXMALHA 15x15mm Ø 1,5mm(1 PEÇA C/2 FIADAS)

VEDAÇÃOALVENARIA DE

DETALHE DE AMARRAÇÃO DE

ALVENARIA DE VEDAÇÃOALVENARIA VEDAÇÃO COM

DETALHE GENÉRICODE JUNTAS DOS BLOCOSEscala 1:20

1 39 1

14

1 39 1

9

VEDAÇÃOALVENARIA DE

J.E = JUNTA ESPECIAL

J.C = JUNTA CONTROLE

ARRUELA

DETALHE DE LIGAÇÃO DE ALVENARIA / PILARESC.1:50

Colocar Tela Galvanizadaa cada 2 Fiadas.As telas serão fixadas compistola de pressão e pinosde aço zincado.

TELA GALVANIZADA

PINO DE AÇO

PILAR PILAR

TELAGALVANIZADA

TELAGALVANIZADA

90°

> 40

> 7

EncunhamentoArgamassa de

do PisoRegularização

PAREDES INTERNASDET. GENÉRICO DASDET. GENÉRICO DAS

PAREDES EXTERNASESC.1:50ESC.1:50

12

EncunhamentoArgamassa de

do PisoRegularização

do PisoRegularização

do PisoRegularização

EncunhamentoArgamassa de

3

12

do PisoRegularização

12

ESC.: 1:500CORTE ESQUEMÁTICO

BARRILETE

1ºPAV

TÉRREO

SUBSOLO 1

RESERVATÓRIO

MO

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15ºP-TIPO

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18ºP-TIPO

17ºP-TIPO

14ºP-TIPO

TORRE A/B

ESC.1:12.5

ARGAMASSA DEASSENTAMENTO

DISTRIBUIR ARGAMASSA DEASSENTAMENTO NAS PAREDESTRANSVERSAIS E LONGITUDINAIS DO BLOCO

119

119

1

DETALHE DA ARGAMASSA

SEÇÃO VERTICAL

FACE BOLEADA

ESC. 1:50

146x

121

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VIGAINVERTIDA

VIGAINVERTIDA

VIGAINVERTIDA

MODULAÇÃO DO PAVIMENTO TIPO - FIADA ÍMPAR

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5

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ABERTURASFURO DE INSPEÇÃOARMADURAS

BLOCOS A SEREMGRAUTEADOS

DETALHE DOS FUROS DE INSPEÇÃO

PROCEDIMENTO:

PELO FURO DE INSPEÇÃO.

ANTES DE GRAUTEAR O SEPTO É NECESSÁRIO QUE O EXCESSO DE ARGAMASSA(DENTRO DO SEPTO) SEJA RETIRADO COM AUXILIO DE UMA BARRA DE AÇO.POSTERIORMENTE O SEPTO DEVE SER LIMPO E O MATERIAL EXCEDENTE RETIRADO

ARQUIVOS BASE

REVISÃO/ALTERAÇÃO

OBSERVAÇÃO/PENDÊNCIA

LEGENDA

REVISÃONUM. DATA OBSERVAÇÃO

ARQUIVO FINAL

DATA DA EMISSÃO INICIALESCALA NOMINAL DESENHO

ASSUNTO

FASE REVISÃO DATA REVISÃO

TÍTULO FOLHAÁREA

LOCAL MUNICÍPIO

OBRA CÓDIGO OBRA

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS, SOB LEI DE DIREITOS AUTORAIS Nº 9.610.

e-mail: [email protected]

Tel/Fax: (17) 3122-7676

São José do Rio Preto - SPCEP: 15014-160.

Santa CruzRua: Paulo Setúbal, 49

HUGO ENGENHARIA

S. J. RIO PRETO

ES

INDICADA

EDIFÍCIO RESIDENCIAL

BAIRRO: JARDIM NOVO MUNDORUA: LUIS FUGUEIREDO S/Nº

AKADIA - JARDINS EM CONDOMÍNIO SRP - 859

projetos estruturaisMATRIZ | SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Rua XV de Novembro, 3171, 17º AndarCentro | Edifício Metropolitan Center

Fone: +55 (17) 3233 9920

PAVIMENTO TIPO (1º AO 18º) - TORRE A / B

501MODULAÇÃO - 1ª FIADA ÍMPAR

MODULAÇÃO DA ALVENARIA DE FECHAMENTO1ª FIADA ÍMPAR

SRP-859-ES-PE-501-R00

PROJETO EXECUTIVO 00

23.05.2014GIOVANNA STOCCO

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Além de melhorias e ajustes comumente incorporados a cada nova versão dos sistemas CAD/TQS, a V18.6 conta com um destaque muito importante: o atendimento aos requisitos da recém-publicada ABNT NBR 6118:2014, a principal norma técnica brasileira relacionada ao projeto de estruturas de concreto.

Desenvolvimento

ABNT NBR 6118:2014

O Projeto de Revisão da ABNT NBR 6118, submetido a Consulta Nacional em 2013, foi publicado pela Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas - ABNT em 29/04/2014, com validade iniciada em 29/05/2014.

Assim, desde esta data, esse novo texto normativo, de-nominado ABNT NBR 6118:2014, substitui integralmen-te a antiga ABNT NBR 6118:2003 (2007), passando a ser a única norma oficial de procedimentos a ser empregada pelos engenheiros estruturais nos seus projetos de es-truturas de concreto.

TQS V18

Desde o lançamento da V18, ocorrido no final de 2013, os sistemas CAD/TQS contemplavam a grande maioria dos itens da nova norma. Isto foi possível graças a um trabalho, iniciado ainda em 2012, que envolveu estudos, a participação efetiva e o acompanhamento do Projeto de Revisão da NBR 6118, cujo texto fora disponibilizado, publicamente, pela CE-02:124.15, comissão responsá-vel pela elaboração da norma, em abril de 2012.

O grande objetivo desse adiantamento na introdução das prescrições da ABNT NBR 6118:2014 nos siste-

mas CAD/TQS foi proporcionar uma transição mais suave aos usuários, com vistas ao atendimento dos novos requisitos, que nem sempre são de fácil com-preensão e adaptação.

TQS V18.6 e a ABNT NBR 6118:2014

Com a publicação oficial da ABNT NBR 6118:2014, em 29/04/2014, o trabalho iniciado há anos foi, então, finalizado.

A TQS, com a sua nova V18.6, disponibiliza a todos os seus clientes, um sistema computacional atualizado, com recursos que permitem o pleno atendimento à nova norma que acaba de entrar em vigor.

Nos sistemas CAD/TQS, o acionamento da ABNT NBR 6118:2014 é realizado na janela de dados do edifício, conforme ilustrado a seguir.

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IMPACTOPROTENSAO.COM.BR (85) 3273.7676

DeckFlex é a solução modulada para a construção de lajes maciças com ou sem vigas altas. O sistema é composto por Cimbramento Metálico Permanente (aço ou alumínio), Plasterits e Fôrmas de Plástico para Vigas (caso tenhamos vigas na estrutura).

DeckFlex

LajesPlanas

Sistema que permite a montagem rápida de fôrmas para confecção de vigas na construção de estruturas de concreto. Nesses casos, os operários precisam apenas colocar as fôrmas de plástico para vigas sobre o Sistema de Escoramento Permanente Impacto, enfileiradas e acopladas umas nas outras, sem a necessidade de utilizar arames ou quaisquer outros tipos de material para amarração como se faz com caixas de madeira.

Fôrma de Plástico para Vigas

Fôrma plana de plástico ideal para aplicação em assoalhos de lajes nervuradas e lajes planas maciças.

O sistema de escoramento Impacto integra soluções para escoramentos de lajes (nervuradas e maciças), além de ser o único que possibilita inserir fôrmas plásticas para vigas.

Plasterit Escoramento Permanente

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ABNT NBR 6118:2014 – Principais novidades

Dentre as principais novidades introduzidas na ABNT NBR 6118:2014, destacam-se:

• concretos do grupo II de resistência: elementos com concretos de fck acima de 50 MPa, sobretudo os pila-res, devem ser dimensionados com novas formula-ções que, perante às antigas fórmulas (ainda válidas para fck até 50 MPa), resultam em resistências com valores menores;

• elementos em contato com o solo: novos requisitos de durabilidade exigem cobrimentos diferenciados nestes casos;

• lajes em balanço e pilares muito esbeltos: nestes elementos, dependendo de suas dimensões, o cálcu-lo deve ser realizado com a introdução de um ponde-rador adicional γn, resultando num dimensionamento mais a favor da segurança;

• módulo de elasticidade do concreto: possibilidade de ajustar o valor do módulo Ec adotado no projeto de acordo com o tipo de agregado;

• imperfeições geométricas globais: novos requisitos exigem alterações na comparação com o momento

total na base gerado pelo vento, assim como na aplica-ção dos efeitos gerados pela imperfeição na estrutura;

• pilares: definição de novas envoltórias de momento mínimo de 1ª ordem alteram o dimensionamento de pilares, em situações onde o M1d,mín é preponderante;

• pilares-parede: o dimensionamento pelo processo aproximado com faixas foi ajustado, resultando numa diminuição da armadura necessária para resistir os efeitos localizados de 2ª ordem;

• vigas: alteração no dimensionamento da armadura lateral em vigas-chatas e novos requisitos para avalia-ção da dutilidade;

• lajes: refinamento no dimensionamento da armadura contra o colapso progressivo;

• fundações: alterações no detalhamento da armadura principal e no dimensionamento da armadura de sus-pensão em blocos sobre estacas.

Os sistemas CAD/TQS V18 estão preparados para aten-der todas essas novidades. Para maiores detalhes aces-se http://www.tqs.com.br/v18/destaques/nbr6118.

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TQS V18.6 – ABNT NBR 6118:2014

Para os clientes que já adquiriram a versão V18 (V18.2 a V18.5), a V18.6 contém as seguintes alterações adicio-nais no que se refere à nova norma:

• Verificação de q1máx = 1/200 no cálculo das imperfei-ções geométricas globais.

• Novo critério do Pórtico-TQS® que possibilita a defi-nição do módulo de elasticidade do pórtico espacial igual ao valor secante (Ecs) majorado em 10 %.

• Novo critério que permite reduzir o espaçamento de estribos em pilares com concreto de alta resistência.

• A norma NBR-6118-2014 passa a ser o valor de referência na comparação realizada pelo Gerenciador de Critérios.

• Uniformização geral da nomenclatura ABNT NBR 6118 nas mensagens de aviso, helps etc.

TQS V18.6 – Outras Novidades

modelador estrutural

• A consistência de dados foi reordenada de tal modo que a mensagem que indica a existência de vigas em apoio circular seja apresentada no início da lista. As vigas que formam o apoio circular passam a ser indi-cadas graficamente.

• O comando de entrada de poligonais do editor básico agora permite na opção <P>, facilitando a definição de furos circulares em lajes no Modelador, através da localização de círculos em um desenho de referência.

Ferro inteligente

• Melhoria na associação de um ferro a faixa de múlti-plas posições.

• Acertada a representação de dobras quando critério “Comprimento horizontal de ferro reto” está desligado.

CAD/vigas

• Melhoria na posição dos textos da armadura transver-sal em vigas com estribos de 4 e 6 ramos.

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CAD/lajes

• Na planta de fabricação de vigotas, a cotagem da vi-gota passou a ser feita mesmo quando não há arma-dura adicional.

CAD/Fundações

• Dimensionamento de sapatas flexíveis.

• O cálculo dos esforços solicitantes em sapatas flexí-veis pode ser feito por três métodos (retangular, trian-gular ou trapezoidal).

• Introdução de verificações de punção, completando a análise de sapatas flexíveis.

• Introdução da verificação de fendilhamento em sapa-tas rígidas de acordo com o processo proposto pelo prof. Fusco (1994) e conforme exigido pelo item 22.6.3 da ABNT NBR 6118:2014.

• Novo critério para concentrar a distribuição de arma-duras sob o pilar, em sapatas retangulares.

• Reclassificação de mensagens de erros em blocos sobre estacas.

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A tecnologia Bubbledeck consiste na inserção de esferas plásticas entre telas metálicas nas lajes de concreto, as tornando até 35% mais leves, mantendo sua resistência e comportamento estrutural .• Mais liberdade para projetar;• Laje plana, com ausência de vigas;• Alto índice de industrialização da obra;• Redução global de custos;• Ganho de velocidade e facilidade no ciclo executivo;• Mais segurança para os trabalhadores;• Excelente isolamento acústico e baixa condução térmica;• Aumento de até 50% dos inter-eixos dos pilares e redução de 60% de escoramento;• Reduz escavações;• Selo Verde (primeiro LEED PLATINUM da Europa).Presente em mais de 30 países, a Tecnologia vem recebendo diversos prêmios internacionais devido a seu alto grau de inovação e sustentabilidade.

construindo mais, com menos

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O BIM

Diante do cenário atual da construção civil, é impossível imaginar que a elaboração de projetos estruturais evolua fora do contexto do BIM.

Conceitualmente, o BIM está sacramentado. De ponto de vista prático, é notória a intensa movimentação no mercado que o BIM gera.

Projetistas, fornecedores de materiais, empresas de sof-tware, todos, sem exceção, querem participar do pro-cesso evolutivo que o BIM está proporcionando.

A TQS

Ao longo dos últimos anos, a TQS sempre se manteve muito atenta ao cenário descrito anteriormente, investin-do em novas tecnologias e criando recursos que possi-bilitem que os seus clientes elaborem projetos estrutu-rais dentro do contexto do BIM.

Agora em 2014, a TQS traz mais uma grande novidade: a nova Versão 2014 do Plugin TQS-Revit.

O Plugin TQS-Revit

Para aqueles que desconhecem o Plugin1 TQS-Revit, sua primeira versão foi lançada em 2008, numa parceria entre a Autodesk® e a TQS. Graças à ele, é possível transferir as informações de uma estrutura modelada no TQS para o Autodesk Revit, com grande facilidade.

Funciona assim: o edifício criado no TQS é exportado num arquivo de extensão tQR (tQS à Revit) que, depois, é importado automaticamente no Revit pelo Plu-gin TQS-Revit.

Novo Plugin 2014

Em relação às suas versões anteriores, o Plugin TQS-Revit 2014 mudou de patamar. Ele foi amplamente revi-sado e reestruturado.

Um trabalho que vai muito além da simples manutenção de compatibilidade com as versões do Revit recente-mente lançadas no mercado.

Com o Plugin 2014, tem-se não somente um novo de-sign mas, sobretudo, um enorme aumento na quantida-de e qualidade dos elementos exportáveis, além de melhorias significativas no mecanismo de importação.

Novos Elementos

Seja numa estrutura de concreto moldado inloco, numa estrutura pré-moldada ou mesmo numa estrutura em alvenaria estrutural, com a nova Versão 2014 do Plugin TQS-Revit, todos elementos tratados no TQS são trans-feridos para o Revit. Veja, a seguir, alguns exemplos.

Na tabela 1, a seguir, são listados os elementos tratados nas versões anteriores do Plugin e na nova Versão 2014.

Bim

O BIM entre o TQS e o Revit® num novo patamarPlugin2014+TQSV18criamumnovomarconatransferênciadeinformaçõesentreossistemas

1.Pluginéumaferramentacomplementarquefuncionadentrodeumprogramaprincipal,nestecasooAutodeskRevit.

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Tabela 1 Elementos tratados nas versões anteriores e na nova Versão 2014 do Plugin TQS-Revit

Elemento Versões anteriores Versão 2014 (*)

Pilares de concreto com eixo vertical X X

Pilares de concreto com eixo inclinado X

Pilares metálicos X

Pilares pré-moldados X

Bloco de transição X

Viga de concreto com seção transversal retangular X X

Viga pré-moldada X

Viga metálica X

Viga com trecho em arco X

Viga com mísula X

Viga com dente Gerber X

Laje plana X X

Laje nervurada X X

Laje pré-moldada X

Capitéis X X

Consolos X

Escadas X

Cálice de fundação X

Blocos de fundação X

Sapatas X

Tubulões X

Eixos de locação X

Objetos genéricos 3D X

Edifício de alvenaria estrutural X

(*)OsnovoselementostratadosnaVersão2014sãoexportadospeloTQSVersãoV18.5ousuperior.Casocontrário,elesnãoserãoexportados.Porém,osdemaiselementos(coluna“Versõesanteriores”)continuamcompatíveis.

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É fácil notar pela tabela anterior uma diferença substan-cial na quantidade de tipos de elementos transferidos do TQS para o Revit.

A seguir, são apresentadas algumas imagens que ilus-tram os novos elementos tratados na Versão 2014 do Plugin TQS-Revit.

Além da definição geométrica precisa de cada um dos elementos listados na tabela 1, foi também acrescenta-do um conjunto informações complementares em forma de atributos, conforme ilustra a figura a seguir.

TQS V18

Para que os novos elementos fossem interpretados pelo Plugin TQS-Revit 2014, foi necessário também realizar um minucioso trabalho no TQS. Isso foi feito na recém-lançada Versão 18 dos Sistemas CAD/TQS.

Os novos elementos tratados pelo plugin TQS-Revit 2014 são apenas exportados pelo TQS Versão V18.5 ou superior.

Além da exportação dos novos elementos na versão 18.5, estão previstos para a versão 18.7 os seguintes novos recursos de exportação:• Opção de não exportar elementos estruturais especí-

ficos marcados no Modelador Estrutural;• Definição de Objetos Genéricos 3D como sólidos pris-

máticos dentro do Modelador Estrutural;• Rotação e translação global do modelo TQS para

ajuste de coordenadas na exportação;• Exportação parcial do modelo TQS entre plantas sele-

cionadas;

Vigas e pilares metálicos

Bloco de transição entre pilares que variam de seção

Viga com trecho em arco

Escadas Eixos de locação Pilar com furo para águas pluviais

Viga com dente Gerber

Consolo Vigas e lajes pré-moldadas

Blocos de alvenaria estrutural Objetos genéricos 3D

Sapatas Cálice de fundação Tubulões

Blocos sobre estacas com diversos formatos

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Objetos Genéricos 3D

Dentre os elementos listados na Tabela 1, um deles me-rece um destaque especial: os Objetos Genéricos 3D.

Por meio deles, é possível introduzir quaisquer detalhes da estrutura que não são modelados diretamente no TQS.

Por exemplo: uma jardineira de concreto, uma caixa de inspeção de concreto, um pequeno beiral de concreto, um trecho curvo numa das faces de uma viga, um aces-sório qualquer associado à estrutura etc.

Veja, na figura a seguir, como funciona.

(1) O elemento 3D genérico é modelado num programa ex-terno, por exemplo, o Revit ou o SketchUp®2 e é expor-tado pelo seu respectivo plugin já desenvolvido pela TQS.

(2) Depois, o elemento é acoplado ao edifício criado no TQS, por um comando específico do Modelador Es-trutural, e exportado no arquivo .TQR.

(3) Posteriormente, o elemento 3D genérico é importado no Revit através do Plugin TQS-Revit 2014, e ficará com a geometria e a posição exata na qual foi inserida.

Enfim, com os Objetos Genéricos 3D, pode-se então chegar à um modelo 100% fiel à estrutura real, de ponto de vista geométrico.

Melhorias na Importação

Diversas melhorias no mecanismo de importação no Revit foram incorporadas ao Plugin 2014. Dentre elas, destacam-se:• Acréscimo na quantidade de famílias pré-configuradas;• Otimização no reaproveitamento de famílias; • Maior controle de erros de importação;• Ajuste no comando reimportação do modelo.

Estas melhorias garantem um ganho substancial no que se refere ao tempo de processamento e à integridade de edições realizadas antes de uma eventual reimportação.

Além disso, na ocorrência de algum erro na importação de um elemento específico, o edifício como um todo nunca será prejudicado e o erro será evidenciado no rela-tório de importação, conforme ilustram as figuras a seguir.

Download Gratuito

A novo Plugin TQS-Revit 2014 pode ser baixado gratui-tamente no site da TQS e é compatível com o AutoDesk Revit 2014.

2.OPluginparaoSketchUppodeserbaixadogratuitamenteemhttp://www.tqs.com.br/recursos-do-site/downloads/cat_view/76-plugins.

O erro de importação de uma laje não afeta a importação do restante do edifício

Havendo erros de importação, o relatório de erros será mostrado

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Ferro Inteligente, uma nova experiência em criar e editar armaduras. Moderna, intuitiva e produtiva.

Selecionamos depoimentos de alguns usuários que já utilizam os novos recursos de edição gráfica de armadu-ras nos Sistemas CAD/TQS V18.

“Ao lermos a seção Desenvolvimento do TQS News 35/agosto/2012 já prevíamos o quanto seria vantajoso para nós o uso do ferro inteligente. Passamos a adotá-lo em todos os nossos projetos desde o recebimento da ver-são 18. Ficamos impressionados com o ganho em agili-dade e precisão. Essa nova forma de trabalhar pratica-mente impede que o engenheiro cometa erros durante a edição das armaduras o que se tornou uma tarefa rápi-da, simples e eficiente.

Parabéns pela audácia de mudar um paradigma que travava nossa produção. Como era trabalhoso editar um desenho de armadura!”

Eng. Lívio Rios, LRios Projetos Estruturais, Rio de Janeiro, RJ

“O ferro inteligente facilitou e agilizou demais a edição, tanto nas pequenas quanto nas maiores alterações e ajustes, sempre presentes no nosso dia a dia.

Também considero um grande avanço a edição por caixa de diálogo, ficando semelhante, no resultado, à edição rápida de armaduras, presente nos módulos específicos, recurso muito utilizado pelos engenheiros de projeto.

Resumindo, o acabamento final das armações de um pavimento tipo (~300m2) passou a consumir cerca de 30 a 40 % do tempo necessário na versão anterior!”

Eng. Renato Andrade, Renato Andrade Engenharia, Jundiaí, SP

Faixas de Distribuição

“Já utilizei, uma vez, quatro páginas para explicar o que é prolixo! Agora, utilizarei apenas estas poucas para dizer que achei que o editor inteligente de ferros é a antítese do prolixis-mo! Parabéns pela solução que nos aliviou muita chateação!”

Eng. Fernando Gigante, Gigante e Simch Engenharia, Pelotas, RS

“É importante aprender a lidar e aproveitar cada inova-ção em cada programa que usamos.

É claro que precisamos de pequenos ajustes nesse re-curso, como em todo novo recurso.

Mas não temos dúvidas que armar utilizando o ferro in-teligente é muito mais produtivo e se torna a cada utili-zação mais rápido e prático.”

Eng. Antonio Capuruço, Antonio Capuruço Cons. e Proj. de Engenharia, Belo Horizonte, MG

“Na primeira vez, o susto. Após as dúvidas esclarecidas pelo suporte, comecei a ver o potencial que seria a implantação do ferro inteligente. Para a edição de armadura de lajes, em projetos grandes, com desenhos em escala 1/100 e 1/200, o ferro inteligente acabou com o suplício de relocar centenas de textos manualmente. Mas o ferro inteligente é poderoso também nas edições de armadura de pilares e vigas e tam-bém na criação de ferro em elementos genéricos.

Posso afirmar, o ferro inteligente já é um marco na traje-tória do sistema TQS.”

Eng. José Artur Linhares, Manaus, AM

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Elementos associados

“Sou usuário dos programas da TQS há 25 anos, tenho testemunhado o desenvolvimento e a criatividade ímpar desse grupo seleto de engenheiros. O ferro inteligente é a mais nova criação e veio ajudar muito na edição dos dese-nhos de armação. A facilidade e precisão nas alterações das armações existentes ou criação de novas armações trouxe mais confiabilidade e rapidez na produção dos de-senhos de armação, que na média representava (antes do ferro inteligente) 50% do tempo de projeto nas edificações residenciais verticais (prédios de 20 a 30 pavimentos).”

Eng. Luiz Carlos Spengler, Campo Grande, MS

“A armadura inteligente otimizou nosso trabalho na edi-ção de armaduras reduzindo em mais de 50% o tempo gasto nesta etapa. Além disso, com a automatização, os erros de comprimento total das armaduras passaram a ser nulos.”

Eng. Hermes Bueno, BPE Projetos Estruturais, Goiânia, GO

“A geração de armaduras ficou melhor resolvida, princi-palmente nas regiões onde há rebaixos e encontro de vigas de diferentes dimensões, pois ficaram mais coe-rentes e consistentes.

Outro aspecto positivo são as faixas de distribuição dos ferros que agora se estendem de face à face, não haven-do mais a necessidade de estendê-las.”

Eng. Fabiano Oshika Caetano, Planear Engenharia, São Paulo, SP

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É com muita satisfação que anunciamos os clientes que atualizaram suas cópias dos Sistemas CAD/TQS, nos últimos meses, para a Versão 18:

Esc. Téc. J. Kassoy & M. Franco Eng. Civis Ltda (São Paulo, SP)Pedreira Engenharia Ltda. (São Paulo, SP)Eduardo Penteado Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP)Dácio Carvalho Proj. Estruturais S/C Ltda. (Fortaleza, CE)L H G Engenharia S/C Ltda. (Cotia, SP)Eng. José Pedro Vieira Gomes (Cach. do Itapemirim, ES)Proger Engenharia Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Israel de Oliveira Mendes (Mogi Mirim, SP)Eng. Antonio César Capuruço (Belo Horizonte, MG)Justino Vieira Mônica Aguiar Proj. Estrut. (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Luiz Carlos Spengler Filho (Campo Grande, MS)LC Zocco Projetos SS Ltda. (Londrina, PR)Navarro Adler Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)Perezim Consult. e Proj. Estruturais Ltda. (São Paulo, SP)Bedê Consultoria e Projetos Ltda. (Belo Horizonte, MG)Eng. Rui Yoshio Watanabe (Mogi das Cruzes, SP)Secope Engenharia Ltda. (Manaus, AM)Renato Andrade Engenharia S/C Ltda. (Jundiaí, SP)Modus Engenharia de Estruturas Ltda. (São Paulo, SP)J. R. Ferrari Eng. Assoc. S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Ivan Guisard Romeiro (Taubaté, SP)Flexcon Engenharia Ltda. (Curitiba, PR)Estecal - Esc. Tec. Yasuo Yamamoto S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Fernando César Favinha Rodrigues (Marília, SP)V&N Engenheiros Associados Ltda. (Salvador, BA)CAD Projetos Estruturais Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)Procalc Estruturas Ltda. (Curitiba, PR)Ayres de Lima Alves S/C Ltda. (Uberlândia, MG)MD Engenheiros Associados S/C Ltda. (Fortaleza, CE)Migliore & Pastore Eng. Ltda. (São José Rio Preto, SP)Exen Engenharia e Comercio Ltda. (Pelotas, RS)Eng. Edson Paulo Becker (Florianópolis, SC)C.E.C. Cia de Engenharia Civil S/C Ltda. (São Paulo, SP)PRCA - Engenharia Ltda. (São Paulo, SP)R.S. Engenharia S/S Ltda. (Porto Alegre, RS)Eng. Tatsuo Kajino (Bauru, SP)Eng. Geovane Luciano Lima (Mineiros, GO)Nicanor Batista Jr. Eng. Estr. S/C Ltda. (São José do Rio Preto, SP)Eng. José Roberto Chendes (Brasília, DF)Engeprem Eng. de Pré-moldados Ltda. (Jaboticabal, SP)Eng. Augusto Dias de Araújo (Natal, RN)MAC Cunha Engenharia Ltda. (Porto Alegre, RS)Eng. Fernando Diniz Marcondes (Salvador, BA)E. M. Uchoa Engenharia (Maceió, AL)Enecol Eng. Estrutural e Consultoria Ltda. (Natal, RN)Eng. Neiva Terezinha Pelissari (Cuiabá, MT)Monteiro Linardi Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP)Steng Sociedade Técnica de Eng. Ltda. (Teresina, PI)Pasquali & Assoc. Eng. de Estr. Ltda. (Porto Alegre, RS)Gigante & Simch Eng. e Comércio Ltda. (Pelotas, RS)Vanguarda Sist. Estrut. Abertos Eng. Ltda. (Porto Alegre, RS)Eng. Antonio Augusto Borges (Caraá, RS)Eng. Antonio César Ribeiro Sperandio (Colatina, ES)Pró-Estrutura Engenharia Ltda. (Uberaba, MG)Eng. Sebastião Moacir de Oliveira (Ipatinga, MG)Pairol Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Márcio Donizeti da Silva (Araras, SP)Fundação Edson Queiroz - Unifor (Fortaleza, CE)Azevedo Engenharia Ltda. (Raposa, MA)Eng. Márzio Spartaco Marella (Montevideo, Uruguai)Eng. Godart Silveira de Sepeda (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Ricardo Simões (Itatiba, SP)Procad Estruturas Ltda. (Belo Horizonte, MG)Paulo Malta Projetos Cons. Rep. Ltda. (Recife, PE)Eng. Lívio Rogério Lopes Rios (Rio de Janeiro, RJ)Projcon Proj. para Constr. Civil Ltda. (São Paulo, SP)B&C Engenheiros Consultores Ltda. (Recife, PE)

Mastrogiovanni Engenharia Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Ronilson Shimabuku (Santos, SP)Eng. Yassunori Hayashi (Curitiba, PR)A4 Engenharia e Informática Ltda. (Brasília, DF)Gama e Souza Arquitetura e Eng. Ltda. (São Paulo, SP)M.S. Engenharia Ltda. (Vitória, ES)Eng. Fábio Poltronieri (Vitória, ES)Eng. Luiz Antonio Pereira dos Passos (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Paulo Rizzo (São José dos Campos, SP)Eng. Roberto Antonio de Lima (Osasco, SP)Eng. Alan Renê Marra Jr. (Rio de Janeiro, RJ)Eng. William Cândido da Silva (Viçosa, MG)Companhia Paulista de Obras e Serviços (São Paulo, SP)Santa Rosa Eng. de Estruturas Ltda. (Porto Alegre, RS)CSP Projetos e Consultoria S/C (Niterói, RJ)Ruy Bentes Eng. de Estruturas S/C Ltda. (São Paulo, SP)Ferrari Engenharia S/C Ltda. (Sorocaba, SP)Eng. Nicolau Cilurzo Jr. (Santos, SP)Planear Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Ênio Gomes de Lima (Brasília, DF)Eng. Antonio S. F. Palmeira (São Luís, MA)Universidade Federal de Goiás (Goiânia, GO)Eng. Audelis de Oliveira Marcelo Júnior (Fortaleza, CE)Soc. Campineira de Educação e Instrução (Campinas, SP)Arq. Est. Consultoria e Projetos Ltda. (Juiz de Fora, MG)MCA - Projetos e Consultoria S/C Ltda. (Leme, SP)Adamy Projetos Especiais Ltda. (Novo Hamburgo, RS)Eng. Carlos Alberto Baccini Barbosa (Curitiba, PR)Projest-Cad Eng. Estrutural Ltda. EPP (Maceió, AL)Beta2 Engenharia S/C Ltda. (Barueri, SP)Firme Estrutural S/S (Fortaleza, CE)A. J. L. Engenharia Ltda. (Belém, PA)Engevix Engenharia S/A (Barueri, SP)LAP Engenharia Ltda. (Vitória, ES)Gama Z Engenharia Ltda. (São Paulo, SP)Ribeiro Engenharia de Projetos Ltda. (Ribeirão Preto, SP)Eng. Alexandre Zaguini Sousa (Balneário Camboriú, SC)Eng. Ronaldo Caetano Veloso (Belo Horizonte, MG)Eng. Aurélio Francisco L. Carpinelli (Ribeirão Pires, SP)Eng. Antonio Sérgio Lopes de Oliveira (Sorocaba, SP)Sociedade Goiana de Cultura (Goiânia, GO)Clodoaldo Freitas Proj. Estruturais Ltda. (Salvador, BA)Kreft Engenharia de Projetos S/C Ltda. (Campinas, SP)Eng. Luís Airton Fanton (Bariri, SP)Eng. Augusto Ottoni Bueno da Silva (Campinas, SP)C2 Engenharia Ltda. (Francisco Beltrão, PR)Eng. Ricardo Couceiro Bento (Poços de Caldas, MG) Eng. José Roberto Branquinho Reis (Goiânia, GO)Eng. Franklin Gratton (Cuiabá, MT)Marka Ind. Com. Pré-fabr. Concreto Ltda. (Franca, SP)Eng. Marcelo Exman Kleingesind (São Paulo, SP)Eng. Reginaldo Lopes Ferreira (Nova Lima, MG)Construtora Ribeiro Teixeira Ltda. (Sta. M. Vitória, BA)Rotesma Artefatos de Cimento Ltda. (Chapecó, SC)Grifa Engenharia Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Luís Carlos Seelbach (Blumenau, SC)Eng. Edmundo Augusto Calheiros (São Luís, MA)Eng. Sérgio Silva dos Santos (Brasília, DF)Eng. José Gregório Espindola (Santana do Parnaíba, SP)Steng Engenharia de Projetos Ltda. (São J. Rio Preto, SP)Eng. Ismael Sá Engenharia Civil Ltda. (Campinas, SP)OG Gabardo e Schmidt Ltda. (Curitiba, PR)Clessi Inês da Silva & Cia. Ltda. Me (Curitiba, PR)Eng. Paulo de Palmas Paiva (Carapicuíba, SP)L.G.B. Desenhos Artísticos Ltda. (Curitiba, PR)Eng. Raimundo Costa Filho (Boa Vista, RR)Eng. Antonio Carlos Maia (São Paulo, SP)

Clientes v18

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PI Engenharia e Consultoria Ltda. (Belo Horizonte, MG)Construtora Porto Const. Projetos Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Rodrigo Gustavo Delalibera (Catalão, GO)Eng. Antonio Gotti Neto (São Paulo, SP)Eng. Rogério Samogim da Silva (Jundiaí, SP)Eng. Marcelo Sousa Manzi (Goiânia, GO)Eng. Rodrigo Cavallet (Bento Gonçalves, RS)Eng. José Benício da Silva Filho (Campina Grande, PB)Gustavo Souza Silva Engenharia Ltda. (Osasco, SP)EB Engenharia Ltda. (São José, SC)L. Camargo Engenharia e Construções Ltda. (Santos, SP)Eng. Luís Carlos Montenegro (Fortaleza, CE)Inner Engenharia e Gerenciamento Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Rodrigo Manoel Martins Wink (Porto Alegre, RS)Eng. Clearco Ferreira Castro Filho (Manaus, AM)Engenharia Newton Rangel Ltda. (Limeira, SP)Eng. Pedro Coelho de Brito (Boa Vista, RR)Eng. José Alves Magalhaes Neto (Porto Velho, RO)Eng. Denillo Candeia de Lima (Recife, PE)Beton Geotech SS Ltda. (Arujá, SP) Eng. Giuseppe Andrighi (Volta Redonda, RJ)Fernandes & Campos Ltda. (Teresina, PI)Eng. Marcos Júnior Gonçalves Heinrich (Viamão, RS)Gama Z Engenheiros Associados Ltda. (Barueri, SP)Eng. Renato Acriz Menezes (Manaus, AM)Eng. Maurício Ferreira Júnior (Socorro, SP)Eng. Winston Júnior Zumaeta Moncayo (Manaus, AM)Petróleo Brasileiro S.A. (Macaé, RJ)Eng. Roberto Rodrigues dos Santos (Atibaia, SP)Eng. Fausto Rafael Perreto (Ponta Grossa, PR)Eng. Michel Nahas Filho (Vinhedo, SP)Hirata e Assis Repr. e Projetos Ltda. (Goiânia, GO)Eng. Cristina Ribeiro (Goiânia, GO)Eng. Roger Scapini Marques (São José, SC)Aburachid Barbosa Eng. Proj. Ltda. (Belo Horizonte, MG)Eng. Fábio Silva Andrade (Fortaleza, CE)FHECOR do Brasil Engenharia Ltda. (Curitiba, PR)Erredois Engenharia e Representações (Franca, SP)Eng. Victor Macedo de Oliveira (São Paulo, SP)Eng. Manoel Gilberto Ferret (Jundiaí, SP)Eng. Adriano Gonçalves Reis Lobo (São Luís, MA)Premovale Projetos e Constr. Ltda. (Caçapava, SP)Evolucão Eng.de Estrut. Concreto Ltda. (Valinhos, SP)Arq. Luiz Antonio de Jesus Júnior (São Paulo, SP)Guiisa Engenharia Ltda. (Uberaba, MG)Eng. Wagner Moro Minini (Mogi Mirim, SP)Eng. William Ferreira Miranda (Taguatinga, DF)Eng. Ricardo Valente Neto (São Paulo, SP)Eng. José Mário Bernardo Silva (Fortaleza, CE)Consultenge Eng. Com. Equip. El. Telec. Ltda. (Curitiba, PR)

Eng. Wilson Roberto Engel Júnior (Indaiatuba, SP)Engetreli Engenharia SS Ltda. (Vinhedo, SP)Eng. Waldinar Sampaio Soares (Teresina, PI)Eng. José Carlos de Alchimim Jr. (Ribeirão Preto, SP)Planoconcreto Asses. Proc. Constr. (Arroio do Meio, RS)Eng. Emiliano Duncan Aita (Porto Alegre, RS)Projetec Projetos e Cons. S/A Ltda.(Mogi das Cruzes, SP)Eng. Mário Gilsone Ritter (Chapecó, SC)MPV Engenharia Ltda. (Barueri, SP)Eng. André Atilio Granzotto (Caxias do Sul, RS)Eng. Hélio Domingos de Paiva Júnior (Recife, PE)Eng. João Frederico da Rocha Ponte (Fortaleza, CE)Eng. Joselito Azevedo (Campinas, SP)Eng. Armando Luís Rezende Júnior (Porto Alegre, RS)Beton Eng. e Consultoria Ltda. (Belo Horizonte, MG)Ass.Pró-Ensino em Sta. Cruz do Sul (Sta. Cruz do Sul, RS)Eng. Lincoln Grass Viapiana (São Luiz Gonzaga, RS)Eng. Edison de Souza de Almeida (Magé, RJ)Eng. Maurício Fedrizzi Caberlon (Caxias do Sul, RS)Eng. Antonio P. Fernandes Pereira (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Thiago da Silva Nunes Correia (Nova Iguaçú, RJ)DCALC Engenharia Ltda. (Manaus, AM)R F Ribeiro da Fonseca (Manaus, AM)DS Engenharia Projetos e Cons. Ltda. (Criciúma, SC)Eng. Breno José Santos da Silva (João Pessoa, PB)Eng. Francisco José Guerreiro Gonçalves (Pelotas, RS)Rui Oliveira Lima Tatuí ME (Mauá, SP)Caleffi Engenharia Ltda. (Londrina, PR)Eng. Aminadalb Alves de S. Júnior (Rondonópolis, MT)Eng. Fernando José Mazur (Curitiba, PR)Eng. Fabio Waltrick (Curitiba, PR)Knijnik Engenharia S/C Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Diego de Vasconcelos G. Ferreira (Maceió, AL)BPE Projetos Estruturais Ltda. (Goiânia, GO)Eng. Yutaka Mario Kobayashi Júnior (Maringá, PR)Hagaplan Engenharia e Serviços Ltda. (São Paulo, SP) Ricardo Nervo & Cia Ltda. (Santa Cruz do Sul, RS)Crivelatti Engenharia Ltda. (Concórdia, SC)Stumm Projeto Estrutural Ltda. (Porto Alegre, RS)Epro Eng. Proj. e Consult. (Belo Horizonte, MG)SOFF Projetos Estruturais (São Paulo, SP)STEC Serv. Tec. de Eng. Consult. (São Paulo, SP)Eng. Newton E. Padão (Rio de Janeiro, RJ)Meira Com. Engenharia Ltda. (Passo Fundo, RS)Eng. Claudio Alves de Souza (São Paulo, SP)Eng. João Batista B. de Araujo (Campinas, SP)Eng. Willy de Vasconcellos Bento (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Rinaldi de Costa (Criciúma, SC)LBM Lajes e Blocos Mix Constr. (Diadema, SP)

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É com muita satisfação que anunciamos a adesão de importantes empresas de projeto estrutural aos sistemas CAD/TQS. Nos últimos meses, destacaram-se:

ARUP Brasil Consultoria Ltda. (São Paulo, SP)Thornton Tomasetti Brasil Eng. Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Priscila Lie Koshiama (Álvares Machado, SP)J. M. Mantese Engenharia (Porto Alegre, RS)IPOG Inst. Pós Graduação e Grad. Ltda. (Goiânia, GO)Eng. Rodrigo de Azevedo Neves (São Luís, MA)Eng. Enesmar Coelho da Cruz (Ubatuba, SP)A.C. Simões e Cia. Ltda. (Belém, PA)Eng. Guilherme de Paula Guimaraes (Goiânia, GO)Eng. Joel Rocha Franca (Ilha Comprida, SP)Eng. Jaime Alberto B. Moran (Itapecerica Serra, SP)Eng. Diego Rocha Azevedo Oliveira (Salvador, BA)Infinity Engenharia Ltda. (Maringá, PR)Projed Projetos, Desenv. e Gestão Ltda. (Manaus, AM)Eng. Francisco A. A. da Silva (Santo Antonio de Pádua, RJ)Eng. João Mota da Silva Júnior (Carmo do Cajurú, MG)Torniziello e Vechini Cons. e Eng. Ltda. (Campinas, SP)OTZ Engenharia Ltda. (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Arno Niewerth (Bauru, SP)Pré Moldados de Concreto Gurupi Ltda. (Palmas, TO)Eng. Marcos Barbosa Viana (Ituaçú, BA)Moreira Júnior e Filhos Ltda. (Curitiba, PR)Projetos Arquitetando Engenharia Ltda. (Cotia, SP)Eng. Cecílio A. Bonilha Moreno (Santa Rita Sapucaí, MG)Eng. Rodrigo G. de Barros Vasconcelos (Natal, RN)Eng. Mateus Prado Lone (Curitiba, PR)SISTRAN Engenharia Ltda. (São Paulo, SP)Fapol Cálculo Estrutural Ltda. (Nova Prata, RS)Ability Engenharia Ltda. (Campo Grande, MS)Eng. Wilian dos Santos Morais (São Paulo, SP)Eng. Nilson Cardoso Amaral (Goiânia, GO)Eng. Márcio F. O. Teixeira (Pirapora do Bom Jesus, SP)Eng. Mário Esmeraldo dos Santos (Fortaleza, CE)Megatec Consultoria e Serviços Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Alain Guilloux Ryff (Xangri-Lá, RS)Proj. Reinaldo Policarpo (São Paulo, SP) Eng. João Augusto Peixoto da Conceição (Goiânia, GO)Fábrica Civil Eng. de Projetos S/S (Ribeirão Preto, SP)Eng. Giselly Diniz (São Paulo, SP)Eng. Nelson Júnior Stanley Lucero (Asuncion, PA)Eng. Isaqueu José Vieira (Rio Bonito, RJ)Eng. Daiane Cristina Barbosa (Santa Isabel, SP)CSG Engenheiros Associados Ltda. (São Paulo, SP)MCL Montagens Ind. e Ciais. Ltda. (Nova Odessa, SP)Eng. Almir Gustavo do Nascimento Santos (Vitoria, ES)Eng. Betânia Alves Paulino (Uberaba, MG)Eng. Milton José Ribeiro Júnior (Goiânia, GO)Eng. Pierre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)Lopes & Lopes Engenharia Ltda. (Porto Alegre, RS)Eng. Fabilene Nogueira Prado (Mogi das Cruzes, SP)Entel Engenharia e Tecnologia Ltda. (Rio Branco, AC)Eng. Felipe Viruel de Medeiros (Curitiba, PR)Eng. Augusto Gesteira Neto (Jequié, BA)Eng. Rafael Mendes Matsumoto (Curitiba, PR)Construtora Inovar Ltda. (Venturosa, PE)Modelar Engenharia Estrutural Ltda. (Campo Largo, PR)Eng. Maísa Katia Passoni (Salto, SP)Proj. Luciana Rodrigues Caparroz (São Paulo, SP) J. Marques Ind. de Artefatos de Cimento (Cuiabá, MT)

Eng. Thiago Passos Ferrari (Goiânia, GO)Eng. Daniel Almeida Tenório (Maceió, AL)Eng. Carlos Henrique Pichinin Bertola (Londrina, PR)Eng. Oscar Rosseto (Cerqueira César, SP)Eng. Ícaro Manfrinni Rodrigues Sousa (Fortaleza, CE)DERSA Desenvolvimento Rodoviário S.A.(São Paulo, SP)Eng. Edelson Moreira Lima (Ibirité, MG)Eng. Leopoldo Freire Bueno (Passos, MG)Eng. Jean de Oliveira (Aracaju, SE)Eng. Iberê Pinheiro de Oliveira (Brasília, DF)Eng. Victor Hugo Garcia de Souza (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Marcela Rosa Pires (Itaguará, MG)Universidade Federal Juiz de Fora (Juiz de Fora, MG)Eng. Samuel Rodrigues dos Santos (Goiânia, GO)Civilterra Engenharia e Terraplenagem (São Paulo, SP)Eng. Diogo Vieira Resende (Brasília, DF)J.C. Engenharia de Projetos Ltda. (Atibaia, SP)Eng. Marco Aurélio Ribeiro (São Paulo, SP)EGEL Engenharia Ltda. (Curitiba, PR)Eng. Uriel Barbosa Neto (Valinhos, SP)Eng. Stallone R. R. de Mato (Frei Inocêncio, MG)Eng. Luís Fernando Ávila Santos (Pelotas, RS)Eng. Jorge Fernando Silva Pereira (Saúde, BA)Eng. Antonio Barcellos Costa (Vila Velha, ES)Pensar Eng. Projetos Constr. Ltda-ME (Apar. Goiânia,GO)Eng. Cíntia dos Reis Lopes Carvalho (Jataí, GO)Eng. Diógenes Henrique Alves Sobrinho (Macapá, AP)Eng. Cássio Andrade Dantas (Aracaju, SE)Eng. Wilson Eustáquio Passos (Itaguará, MG)Eng. Adriano Castro Moreira (Juiz de Fora, MG)Eng. Jotair Monteiro Pontini (Vila Velha, ES)Instituto Federal do Paraná (Curitiba, PR)Eng. Luara Batalha Vieira (Salvador, BA)Cubbos Consultoria Ltda. (Porto Alegre, RS)Eng. Joyce Terassaka Dias (São Paulo, SP)OPUS Engenharia e Projetos Ltda. ME (Vila Velha, ES)A. V. Vieira de Souza - ME (Lorena, SP)Eng. Antonio Rodrigo Biazotti (Ribeirão Preto, SP)Eng. Araks Kechichian Júnior (Goiânia, GO)Projetar Engenharia Eireli ME (Palmas, TO)Eng. Pedro Henrique Queiroz de Souza (Matipo, MG)Eng. Diego de V. Goncalves Ferreira (Maceió, AL)Eng. José Fábio de Oliveira Vieira (Tremembé, SP)Geoserv - Serv. Geot. Constr. Ltda. (Senador Canedo, GO)Eng. Maykon Ferreira da Silva (Rio de Janeiro, RJ)Eng. Wagner N. L. de Almeida (Belo Horizonte, MG)Eng. Flávio Márcio D. Cheberle (Pouso Alegre, MG)Eng. Flávio Augusto X. Carneiro Pinho (Goiânia, GO)Eng. Rafael Carniel Câmara (Cravinhos, SP)ANS Engenharia Ltda. ME (Mogi Mirim, SP)Engeserve Engenharia e Serviços Ltda. (Goiânia, GO)Eng. Raphael Carneiro Vasconcelos (São Paulo, SP)Eng. Renato Fagner do Nascimento (Jundiaí, SP)Eng. Rodrigo de Oliveira Cavalcanti (Recife, PE)Eng. Daniel Klein (Lajeado, RS)MRG Projetos Estr. Eng. de Projetos Ltda. (São Paulo, SP)Eng. Fernando de Paula Santos (Sorocaba, SP)Bandeira Constr. e Incorporações (Porto Alegre, RS)

novos Clientes

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ESTRUTURA CONVENCIONAL EM CONCRETO ARMADO

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Com mais de 18 anos no desenvolvimento de projetos estruturais, cerca de 2.500 projetos executados, totalizando

milhões de metros quadrados. Com expertise em estruturas convencionais e alvenaria estrutural.

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Em qual quer ati vi da de ou si tua ção, quan do de se ja mos um ser vi ço bem feito, pre ci sa mos criar con di ções para isso. Um elo gio sin ce ro é sem-pre be né fi co. Nada é mais pre ju di-cial do que exi gir aqui lo que o pro-fis sio nal não tem con di ções de fazer e, se o fizer, fará de má von ta de: tra-ba lhar num do min go, noite aden tro, sem tempo para as re fei ções, etc.

Re sul tar em um ser vi ço mal feito é quase uma cer te za.

Quan to mais hu mil de o pres ta dor de ser vi ço, o não pa ga men to de par ce-las antes do ser vi ço con cluí do pode re sul tar em re la xa men to e falta de de di ca ção.

Não obs tan te tra tar-se de um ser vi-ço efe tua do em nível mais ele va do, o pro je to es tru tu ral está su jei to às mes mas fra que zas hu ma nas. Ana li-san do com de mo ra da aten ção as cau sas de ser vi ços de fei tuo sos de pro je to, che guei a al gu mas con clu-sões que podem ser vir de aler ta para qual quer tipo de con tra tan te.

Existe uma verdadeira “febre doentia” de, uma vez tomada a decisão, exigir o início do projeto antes de coletados os dados indispensáveis

para a implantação da obra.

Exis tem nu me ro sos tipos de pro fis-sio nais de pro je to. Há os que tra ba-lham por ideal, por amor à pro fis-são, pela sa tis fa ção de ver uma obra sua exe cu ta da sem fa lhas e com apa rên cia agra dá vel.

- Esta obra foi pro je to nosso, re cor-de in ter na cio nal de al tu ra na data de sua con clu são, con for me ci ta ção em vá rias pu bli ca ções téc ni cas!

- Este pro je to nosso ga nhou men-ção hon ro sa no Con gres so In ter na-cio nal de Es tru tu ras em Ma drid!

Tais fra ses podem cons ti tuir para tais pro fis sio nais uma de cla ra ção do me lhor re tor no de seu tra ba lho.

Ou tros pro fis sio nais podem abo mi-nar a lem bran ça de uma bela obra

bem exe cu ta da e elo gia da, quan do tal ser vi ço re sul tou em gran des abor re ci men tos, quer de pre juí zos, quer de con tra rie da des junto a ou-tros pro fis sio nais en vol vi dos.

Os re fle xos do re sul ta do final são muito di fe ren tes, de pro fis sio nal para pro fis sio nal. No en tan to, exis te uma lei ina ba lá vel: Todos, sem ex-ce ção, es pe ram obter algum lucro do seu tra ba lho. Al gu mas vezes, o pro fis sio nal vê-se cons tran gi do a acei tar uma in cum bên cia sa ben do ser de lucro nulo, ape nas para ocu-par sua equi pe pa ra da. É mais caro pagar os or de na dos sem re tri bui ção po si ti va do que arcar com as con se-qüên cias ne ga ti vas de toda uma equi pe ocio sa. Os bons “ne go cia-do res” pa re cem in tuir este fato nas en tre li nhas de uma con ver sa...

O cu rio so é que mui tos con tra tan tes, tal vez a maio ria, não se aper ce bem das mais pri má rias con se qüên cias de uma con tra ta ção per ni cio sa. A aná li-se dos aci den tes ou de fei tos gra ves mos tra com cla re za tais con se qüên-cias que, in fe liz men te, os jor nais não di vul gam. Por isso, é muito mais pro-vei to so o es tu do mi nu cio so dos de-sas tres do que das cons tru ções “que deram certo”. Tal es tu do nos deu uma visão in co mum dos cha ma dos Ve ne-nos Letais que ata cam in dis cri mi na-da men te os pro je tos du ran te sua con fec ção. Eis al guns deles:

1º ve ne no: con tra ta ção de um pro je to com prazo po lí ti co

Exis te uma ver da dei ra “febre doen-tia” de, uma vez to ma da a de ci são, exi gir o iní cio do pro je to antes de co le ta dos os dados in dis pen sá veis para a im plan ta ção da obra. A data da en tre ga do “pro je to final para exe cu ção” é fi xa da antes mesmo de co nhe cer as di fi cul da des a serem ven ci das: de sa pro pria ções com pro ces sos ju rí di cos in ter mi ná veis, in ter fe rên cias com ser vi ços pú bli-cos que pre ci sam ser des lo ca dos, al te ra ções no trá fe go du ran te de ter-mi na dos pe río dos, di fi cul da de de im por ta ção de equi pa men tos. O ser vi ço co me ça a ser feito, ig no ran-do tais di fi cul da des, que serão re-

solvidas no tempo certo. O pro je to foi feito às pres sas para aten der ao con tra to, mesmo com co nhe ci men-to de que não iria dar certo.

Re sul ta do da de ci são im pen sa da: re fa zer o pro je to, com prazo ainda mais aper ta do. O con tra tan te não vai que rer pagar o novo pro je to! Isto evi-den cia ria seu erro de con tra ta ção na fase im pró pria. Tal pro je to, na me lhor das hi pó te ses, será feito com má von ta de. O re sul ta do será um mau pro je to, pelo menos anti-eco nô mi co, com gran de ex ces so de ma te riais. Em cer tos casos, até o local da obra é al te ra do! Em minha vida pro fis sio-nal pas sei por di ver sas si tua ções em que jul guei mais con ve nien te de sis tir do ser vi ço ini cia do e apro va do do que en fren tar in de ci sões ou al te ra-ções des ca bi das (Metrô de São Paulo, Fer ro via do Aço...).

Em minha vida profissional passei por diversas

situações em que julguei mais conveniente desistir do serviço iniciado e aprovado do que enfrentar indecisões ou alterações descabidas...

2º ve ne no: con cor rên cia des leal

Al guns con tra tan tes jul gam-se ex-ce len tes ne go cia do res, con tra tan do pro je tos por pre ços ex tre ma men te bai xos e se van glo riam disso com seus su pe rio res. Si mu lam con cor-rên cias fic tí cias, men tin do: - Seu preço é um exa ge ro. Tenho uma pro pos ta com 40% a menos. Gos-ta ria que você fi zes se o pro je to, mas dian te de tal di fe ren ça, sou obri ga-do a con tra tar o outro.

Venenos letais para um projeto estruturalPor Dr. Eng. Augusto Carlos de Vas con ce los

ARtigo

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Si mu la algo ir real, mas não diz quem é o outro “por ques tão de ética”. Pro ce den do assim, con se gue no final con tra tar o pro je to com menos da me ta de do valor ra zoá vel. Tal pro ce di men to muda as leis de mer-ca do. O ar gu men to mais usado é que o com pu ta dor faz tudo so zi nho. Con se gue assim de fen der não ape-nas pagar muito menos pelo ser vi ço, como tam bém en cur tar os pra zos.

Existe no Brasil um caso real de desabamento parcial de

edifício já habitado em conseqüência de

ECONOMIA DE DESENHO.

O pro fis sio nal, pre mi do pelas ne ces-si da des, acaba acei tan do. Fará o pro-je to com má von ta de. Os de se nhos plo ta dos pelo com pu ta dor são pre pa-ra dos com a má xi ma eco no mia DE DE SE NHOS. Saem do com pu ta dor e vão di re ta men te para o con tra tan te, sem qual quer ve ri fi ca ção. Exis te no Bra sil um caso real de de sa ba men to

par cial de edi fí cio já ha bi ta do em con-se qüên cia de ECO NO MIA DE DE SE-NHO. Nunca fica di vul ga do o fato, mas o con tra tan te sente o re sul ta do de sua de sas tro sa con tra ta ção. Tal em pre sá rio não se cor ri ge: fi ca rá re-pe tin do com ob ses são esse pro ce di-men to er ra do de con tra ta ção.

A gran de van ta gem do com pu ta dor foi trans fe ri da para o clien te, sem qual quer pro vei to para o pro je tis ta...

Devia exis tir uma ma nei ra de ex pli-car ao con tra tan te que DE SE NHO não é pro je to. De se nhoquepareceumprojetoestrutural qual quer com-pu ta dor é capaz de fazer, qual quer de se nhis ta capaz tem con di ções de exe cu tar. PRO JE TO é muito mais do que isso: é ne ces sá rio que haja uma mente capaz de ver o que não está de se nha do, pres sen tin do os ris cos que podem ocor rer se não forem to-ma das cer tas pre cau ções...

3º veneno: ceder diante das exigências dos arquitetos

Exis tem ar qui te tos de gran de cria ti vi-da de e com in tui ção es tru tu ral ex ce-

len te. Eles podem até mesmo pen sar numa es tru tu ra para su por tar o que ima gi na e até pré-es ta be le cer me di-das ra zoá veis. Mas tam bém exis te o con trá rio mesmo dian te de ar gu men-tos como: – As nor mas es tru tu rais não per mi tem tais di men sões!

Devia existir uma maneira de explicar ao contratante que DESENHO não é projeto. Desenho que parece um

projeto estrutural qualquer computador é capaz de fazer,

qualquer desenhista capaz tem condições de executar.

Tais ar qui te tos ficam in dig na dos, como já tive oca sião de pre sen ciar, res pon den do ime dia ta men te: – Se você não é capaz de pro je tar isso, vou dar o pro je to para xyz que tem ca pa ci da de para re sol ver esse pro-ble ma a con ten to.

Esses ar qui te tos, sem per ce ber o ab sur do do que afir mam, não têm

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con di ções para dis cer nir um bom de um mau pro je to es tru tu ral. Mesmo dian te de de sa ba men tos em suas con cep ções, atri buem o fato a erros de cons tru ção.

Há situações em que o projetista sucumbe diante

da argumentação do arquiteto. Para não perder o serviço, prefere contrariar as normas estruturais e arriscar

seu prestígio.

Quan do o ar qui te to tem cons ciên cia de que o tra ba lho con jun to com o pro je tis ta es tru tu ral só pode ser be né-fi co, re sul ta algo sa tis fa tó rio sem in-fra ção a nor mas e sem pos si bi li da de de fun cio na men to di fe ren te do ima gi-na do. Cada um de sem pe nha o seu papel com boa von ta de e com res pei-to mútuo. Já tive opor tu ni da de de tra ba lhar com ar qui te tos ex ce len tes que davam so lu ções ma ra vi lho sas antes que eu su ge ris se algo me lhor.

Há si tua ções em que o pro je tis ta su cum be dian te da ar gu men ta ção do ar qui te to. Para não per der o ser-vi ço, pre fe re con tra riar as nor mas es tru tu rais e ar ris car seu pres tí gio. Em cer tas si tua ções de que tomei co nhe ci men to, ex ce len tes en ge-nhei ros na cons tru ção de Bra sí lia deram so lu ções ex traor di ná rias à obra, im pe din do sua des trui ção.

Cria ram pro ces sos al ter na ti vos de fun cio na men to es tru tu ral, di fe ren te do con ce bi do no pro je to ini cial. Sua so lu ção nunca se tor nou co nhe ci da para não “de sa gra dar o ar qui te to”. Se tal pro ce di men to não ti ves se sido ado ta do, teria ha vi do des trui-ção par cial da obra de fei tuo sa, pelo menos após al guns meses ...

4º veneno: convivência com o perigo

Exis tem pro je tis tas au da cio sos. Quan to mais prá ti ca pos suem, mais ar ro ja dos vão fi can do. Se de so be-de cer às nor mas re sul tar em eco no-mia e com isso mais chan ce de obter um con tra to, tais pro je tis tas não va ci lam em cri ti car o pro je to de um co le ga. Vamos tra ba lhar com car re ga men tos me no res, pois os coe fi cien tes de se gu ran ça co brem a di fe ren ça ... Os co bri men tos da nor-mas são exa ge ra dos e levam a maio res con su mos de con cre to. Já usei co bri men tos me no res na orla ma rí ti ma, dizem eles, e o con cre to nada so freu! A carga de vento é muito one ro sa para a es tru tu ra pois não se con si de ra a ca pa ci da de re-sis ten te das al ve na rias. O cál cu lo de fle chas com a es tru tu ra fis su ra da não cor res pon de à rea li da de: a es-tru tu ra não fis su ra para as car gas de uso, muito me no res do que a carga de cál cu lo. O con tra tan te en go le essas ex pli ca ções, dadas por um pro fis sio nal com vi vên cia de obras e certo grau de per sua são.

Os pro fis sio nais sé rios, res pei ta do-res das nor mas e os que já ti ve ram pro ble mas an te rio res com tais pro-ce di men tos, ficam ali ja dos das com pe ti ções ...

Há projetistas sem medo de conseqüências funestas, preservados de maneira

inacreditável, na maioria das vezes, pelo fato de as

cargas de projeto nunca terem sido alcançadas.

Já tive oca sião de ana li sar pro je tos que con vi dam a um fra cas so. Em al guns casos, o fra cas so não ocor-reu por que a es tru tu ra foi muito bem exe cu ta da, me lhor do que se pres-cre via no pro je to. Em ou tros, o de-fei to apa re ceu ape nas nas al ve na-rias e a culpa foi lan ça da à qua li da-de do re jun ta men to ...

Há pro je tis tas sem medo de con se-qüên cias fu nes tas, pre ser va dos de ma nei ra ina cre di tá vel, na maio ria das vezes, pelo fato de as car gas de pro-je to nunca terem sido al can ça das.

5º veneno: Acreditar na proteção divina

Mui tos con tra tan tes acham que o con cre to acei ta qual quer de sa fo ro, que Deus é bra si lei ro, que exis te Papai Noel ... In cons cien tes do pe ri-go, acham que podem con tra tar qual quer pro je tis ta, mesmo algum inex pe rien te, pois quem faz tudo é o com pu ta dor. Aque le pro je tis ta tra ba-lha so zi nho em casa, com seu com-pu ta dor e plot ter. Ele mesmo de di lha os dados e a má qui na de se nha o que o com pu ta dor pro ces sou. Mesmo co bran do pre ços bai xos ele ainda ganha di nhei ro pois não tem as des pe sas nor mais de cor ren tes de um es cri tó rio le ga li za do. Ele nem faz de cla ra ção de Im pos to de Renda! Ele dá o des con to da parte do Leão!

Assim con ven ci do, ele nem ava lia o pe ri go que está cor ren do até o dia em que surge o pri mei ro de fei to!

Qual o pro ce di men to para que o con tra tan te per ce ba tudo isso? Esta pu bli ca ção não o al can ça. Só lê quem não pre ci sa, pois já sabe de tudo isso. Mas ele pode levar uma cópia e for çar seu clien te a ler, se não pas sar de 4 pá gi nas ...E

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O objetivo deste trabalho é divulgar alguns dos resulta-dos do estudo realizado sobre a viabilidade do emprego de malhas de elementos de barra na discretização de núcleos estruturais de concreto armado de edifícios nos Sistemas CAD/TQS.

Os núcleos de concreto têm a função de enrijecer late-ralmente a estrutura de edifícios altos e, em geral, são executados nos poços de elevadores ou das escadas. A ação de forças horizontais sobre um edifício com núcleo de concreto pode levar à flexão e à torção da sua estru-tura. Esses efeitos devem ser considerados na análise e no dimensionamento da estrutura do edifício.

Os Sistemas CAD/TQS utilizam o modelo de pórtico es-pacial para representar a estrutura de edifícios. No caso de edifícios com núcleos de concreto, cada trecho de um núcleo entre dois pavimentos consecutivos é repre-sentado por um único elemento de barra cuja seção transversal possui valores de área, inércia à torção e inércias à flexão iguais às do núcleo que se deseja simu-lar. No modelo de pórtico espacial utilizado pelo CAD/TQS, o eixo dessa barra única coincide com a posição do centro de massa da seção do núcleo.

No entanto, verificou-se que, quando a presença do nú-cleo gera assimetria na estrutura do edifício, a sua repre-sentação por uma barra única conduz a modelos que não captam de forma precisa o real comportamento es-trutural do edifício sujeito a forças horizontais. Esse fato motivou a busca por um modelo estrutural que represen-tasse de forma mais acurada o comportamento estrutu-ral de edifícios com núcleos de concreto.

A primeira alternativa cogitada foi inserir, no modelo de pórtico espacial, o núcleo de concreto discretizado através de elementos finitos de casca. Essa técnica permite repre-sentar a seção transversal e as propriedades do núcleo com muita precisão, produzindo, no escopo da análise

elástica linear, resultados próximos aos resultados analíti-cos da teoria das peças lineares com empenamento.

Contudo, do ponto de vista prático, o emprego do méto-do dos elementos finitos com elementos de casca para modelar os núcleos de edifícios tem algumas desvanta-gens. Primeiro, ele implica num acréscimo considerável no trabalho de geração e de processamento do modelo estrutural. Segundo, os resultados da sua análise são expressos em termos de tensões em pontos ao invés de esforços em seções transversais dos elementos estrutu-rais, que são as grandezas utilizadas correntemente no dimensionamento de peças lineares de concreto.

Deste modo, focou-se na opção mais próxima do enge-nheiro de estrutura brasileiro: a inclusão, no modelo de pórtico, de núcleos discretizados através de malhas de elementos de barra. Caberia avaliar se a qualidade dos resultados da análise estrutural, produzidos com a utili-zação dessa técnica de discretização para os núcleos, é aceitável. E, em caso afirmativo, qual o grau de refina-mento da malha de elementos de barra deveria ser utili-zado na discretização dos núcleos.

Com esse objetivo, foram realizadas análises de várias es-truturas de núcleos isolados e de edifícios contendo os núcleos. Nessas estruturas, foram adotadas diferentes se-ções transversais para os núcleos e para cada uma delas foram gerados dois modelos: um com o núcleo discretiza-do através de malha de elementos de casca e o outro com o núcleo discretizado com malha de elementos de barra.

Os resultados das análises dos modelos com os núcleos discretizados através de elementos de casca foram adota-dos como referência para se aferir a precisão dos resulta-dos obtidos com a discretização via elementos de barra.

A seguir, é apresentada a comparação dos resultados das análises desses dois modelos para algumas dessas estruturas.

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1. Exemplos

Neste texto, são apresentados os resultados da análise de três estruturas. As duas primeiras são exemplos de núcleos de edifícios isolados. E a terceira é exemplo de um edifício de concreto armado tendo uma caixa de elevador como núcleo.

Os núcleos dos três exemplos possuem seções trans-versais abertas de paredes, relativamente, finas e com apenas um eixo de simetria. A estrutura do edifício do terceiro exemplo, também, possui um eixo de simetria.

Em todos os três exemplos calcula-se a resposta estrutu-ral dos dois modelos, quando submetidos a dois casos de carregamento estáticos distintos. O primeiro deles é constituído por forças horizontais aplicadas na direção X, paralela ao eixo de simetria da estrutura. E no segundo caso, forças horizontais são aplicadas no modelo na dire-ção do eixo Y, perpendicular ao seu eixo de simetria.

Através da resposta da estrutura à aplicação do primeiro caso de carregamento, avalia-se a rigidez à flexão sem torção dos modelos. Já com a aplicação do segundo caso, observam-se os comportamentos dos modelos quando submetidos à flexo-torção.

Para avaliar quão próximo o modelo com o núcleo dis-cretizado via elementos de barra está do seu correspon-dente modelo de casca, é realizada uma análise modal para a determinação dos quatro primeiros modos de vi-bração e de suas frequências naturais. Nessa análise, a massa do modelo é calculada a partir do peso próprio dos seus elementos.

Na base formada pelos seus modos de vibração, a ma-triz de rigidez de um modelo estrutural discretizado com N graus de liberdades se apresenta na forma diagonal, i.e., com todos os seus termos não diagonais nulos. E o termo de ordem i da sua diagonal é igual à (2pf i)

2, onde f i é a frequência natural do modo de vibração de ordem i. Portanto, uma maneira eficiente de se avaliar a concor-dância entre dois modelos discretizadoss de uma estru-tura é comparando-se os seus N modos de vibração. Quanto mais próximos os modos de vibração dos dois modelos, tanto nas suas formas como nos valores de suas frequências, mais próximos os dois modelos dis-cretizados serão. Neste trabalho, a comparação ficará restrita aos quatro primeiro modos.

1.1. núcleo isolado da tese do eng. edgard souza Junior

Figura 1 Núcleo isolado de um edifício de 20 andares

O primeiro exemplo é a estrutura de um poço de um elevador de um edifício de vinte andares, proposto pelo eng. Edgard Souza Junior em sua tese de doutorado na USP/São Carlos.

Figura 2 Seção transversal do núcleo

A figura 2 apresenta a seção transversal dessa estrutura, cuja parede tem 15 cm de espessura. Esse núcleo tem 60m de altura e é considerado engastado na sua base. Nas análises, assume-se que ele é composto de material elástico linear com coeficiente de Poisson igual a 0,25, módulo de elasticidade longitudinal igual a 2.000.000 tf/m2, módulo de elasticidade transversal igual a 800.000 tf/m2 e peso específico igual a 2,5 tf / m3.

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Figura 3 Forças aplicadas no núcleo

Nos dois casos de carregamento analisados, foram apli-cadas vinte forças horizontais F de 0,1 tf ao longo da altura do núcleo. Cada uma dessas forças atua no ponto situado sobre o eixo de simetria da seção transversal, como indicado na figura 3. As cotas dos pontos de apli-cação variam de 3 em 3 metros, a força mais baixa atu-ando na cota 3 m e a mais alta na cota 60 m. No primei-ro caso de carregamento, as forças são aplicadas na direção do eixo de simetria (X) e no segundo na direção perpendicular ao mesmo (Y).

Essa estrutura foi discretizada de duas formas. A primei-ra, através de uma malha de elementos de casca e a segunda, através de uma malha de elementos de barra. As malhas nodais dos dois modelos possuem o mesmo número de nós e são quase idênticas. Nas duas malhas, o espaçamento entre os nós é o mesmo, exceto nos extremos da poligonal que descreve a linha média da seção transversal onde, na malha de barras, a posição dos nós foi deslocada 3,75 cm com a finalidade de se considerar a mesma área para a seção transversal do núcleo nos dois modelos.

O modelo de casca, com 5.427 nós e 5.200 elementos, foi analisado na tese do eng. Edgard Souza Junior atra-vés do programa ANSYS. Neste estudo, o mesmo mo-delo de casca voltou a ser analisado através do progra-ma WMix.

Os resultados dessas duas análises do modelo de casca são apresentados junto aos da análise do modelo de barra, com 5.427 nós e 10.600 elementos, nas tabelas 1 a 5 abaixo.

Figura 4 Pontos onde os deslocamentos são comparados

1.1.1. Caso de carregamento 1 – Forças horizontais na direção X

Tabela 1 Deslocamento horizontal no ponto localizado no topo e sobre o eixo de simetria

Casca (WMix) Casca (Ansys) Barra

Desl X (cm) 3,837 3,839 3,832

Na tabela 1, são listados os deslocamentos horizontais na direção X (paralela ao eixo de simetria) do topo do núcleo no ponto 4 da figura 4. Observa-se que o resulta-do do modelo de barras é praticamente igual aos das análises com o modelo de casca realizadas através dos programas ANSYS e WMix.

Tabela 2 Deslocamentos verticais em pontos localizados no topo (cm)

Ponto Casca (Wmix) Casca (Ansys) Barra1

1 -0,0999 -0,1002 -

2 -0,1002 -0,1002 -0,0999

3 0,0797 0,0797 0,0798

4 0,0796 0,0797 0,0798

5 0,0797 0,0797 0,0798

6 -0,1002 -0,1002 -0,0999

7 -0,0999 -0,1002 -

1.Ospontos1e7têmcoordenadasdiferentesnosmodelosdecascaedebarra,poressemotivonãoforamutilizadosnacomparação.

A tabela 2 apresenta os valores dos deslocamentos ver-ticais no topo da estrutura nos pontos indicados na figu-ra 4. Novamente, não existe diferença significativa entre os resultados das três análises.

1.1.2. Caso de carregamento 2 – Forças horizontais na direção Y

Tabela 3 Deslocamento horizontal no ponto localizado no topo e sobre o eixo de simetria

Casca (Wmix) Casca (Ansys) Barra

Desl Y (cm) 4,121 4,121 3,964

Na tabela 3, são listados os deslocamentos horizontais na direção Y (perpendicular ao eixo de simetria) do topo do núcleo no ponto 4 da figura 4. Nota-se que, para esse caso de carregamento, a diferença entre o resultado do modelo de barras e o do modelo de casca é de apenas 3,81%. Ressalte-se que os programas ANSYS e WMix apresentaram os mesmos resultados para o modelo de casca.

Tabela 4 Deslocamentos verticais em pontos localizados no topo (cm)

Ponto Casca (Wmix) Casca (Ansys) Barra1

1 -0,0052 -0,0053 -

2 -0,0663 -0,0664 -0,0687

3 -0,0882 -0,0882 -0,0849

4 0,0000 0,0000 0,0000

5 0,0882 0,0882 0,0849

6 0,0663 0,0664 0,0687

7 0,0052 0,0053 -

1.Ospontos1e7têmcoordenadasdiferentesnosmodelosdecascaedebarra,poressemotivonãoforamutilizadosnacomparação.

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A tabela 4 apresenta os valores dos deslocamentos ver-ticais no topo da estrutura nos pontos indicados na figu-ra 4. Não existe diferença significativa entre os resulta-dos das análises do modelo de cascas executadas através dos programas ANSYS e WMix. Também para esse caso de carregamento a diferença entre os resulta-dos do modelo de barras e os do modelo de casca foi pequena, não atingindo 4%.

1.1.3. Análise modal

Figura 5 Modos de vibração modelos de casca (à esquerda) e de barras (à direita)

As análises modais dos modelos de cascas e de barras foram realizadas no WMix. Os quatro primeiros modos de vibração dos modelos de cascas e de barras são apresen-tados na figura 5. Visualmente, nota-se que existe uma aparente concordância entre os modos dos dois modelos.

Tabela 5 Frequências dos modos de vibração

Modelo Massa (ton)

Modo 1 (Hz)

Modo 2 (Hz)

Modo 3 (Hz)

Modo 4 (Hz)

Casca (WMix) 526,350 0,156 0,201 0,564 0,741

Barra 524,935 0,163 0,202 0,587 0,784

As massas dos modelos e os valores das frequências naturais dos seus quatro primeiro modos de vibração são listados na tabela 5. Observa-se que, praticamente, não existe diferença entre os valores calculados pelos dois modelos para a frequência do modo de vibração correspondente à flexão na direção do eixo de simetria (segundo modo). A maior diferença entre os valores das quatro primeiras frequências ocorre para o quarto modo, não alcançando 6%.

1.2. núcleo isolado com formato e

O segundo exemplo é de um núcleo estrutural isolado em formato E.

Figura 6 Dimensões da seção transversal do núcleo

A figura 6 apresenta a seção transversal dessa estrutura, cuja parede tem 20 cm de espessura. Esse núcleo tem 45 m de altura e é considerado engastado na sua base. Nas análises, assume-se que ele é composto de material elás-tico linear com coeficiente de Poisson igual a 0,25, módulo de elasticidade longitudinal igual a 3.067.000 tf /m2, módu-lo de elasticidade transversal igual a 1.227.000 tf /m2 e peso específico igual a 2,5 tf/m3.

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Figura 7 Forças aplicadas no núcleo

Nos dois casos de carregamento analisados, foram aplica-das quinze forças horizontais F de 1 tf ao longo da altura do núcleo. Cada uma dessas forças atua no ponto situado sobre o eixo de simetria da seção transversal, como indica-do na figura 7. As cotas dos pontos de aplicação variam de 3 em 3 metros, a força mais baixa atuando na cota 3 m e a mais alta na cota 45 m. No primeiro caso de carregamento, as forças são aplicadas na direção do eixo de simetria (X) e no segundo na direção perpendicular ao mesmo (Y).

Essa estrutura foi discretizada de duas formas. A primei-ra, através de uma malha de elementos de casca e a segunda, através de uma malha de elementos de barra. As malhas nodais dos dois modelos possuem o mesmo número de nós e são quase idênticas. Nas duas malhas, o espaçamento entre nós adjacentes é uniforme e igual a 20 cm, exceto nos extremos da poligonal que descreve a linha média do perfil do núcleo onde, na malha de bar-ras, a posição dos nós foram deslocados 5 cm com a finalidade de se considerar a mesma área para a seção transversal do núcleo nos dois modelos.

O modelo de casca, com 13.786 nós e 13.500 elemen-tos, foi analisado através do programa WMix.

Os resultados da análise do modelo de casca são apre-sentados junto aos da análise do modelo de barra, com 13.786 nós e 27.225 elementos, nas tabelas 6 e 7 abaixo.

1.2.1. Casos de carregamentos

Tabela 6 Deslocamentos horizontais e rotação Z no topo do núcleo

Modelo Desl X (cm) Desl Y (cm) Rot Z (rad)

Casca 4,026 1,211 0,0039

Barra 4,045 1,242 0,0044

Na tabela 6, são listados os valores dos deslocamentos horizontais nas direções dos carregamentos e a da rota-ção em torno do eixo vertical do topo do núcleo no ponto sobre o eixo de simetria da seção transversal onde atua a força unitária. Nessa tabela, o deslocamen-to na direção X é aquele devido à aplicação do primeiro caso de carregamento. E o deslocamento Y e a rotação Z referem-se ao segundo caso de carregamento.

Observa-se que a diferença entre os valores dos desloca-mentos horizontais da estrutura calculados, através dos dois modelos, são pequenas: 0,5% e 2,56% nas direções X e Y,

respectivamente. Já o valor o calculado para a rotação Z apresenta uma discrepância maior, chegando a 12,82%.

1.2.2. Análise modal

Figura 8 Modos de vibração modelos de casca (à esquerda) e de barras (à direita)

As análises modais dos modelos de cascas e de barras foram realizadas no WMix. Os quatro primeiros modos de vibração dos modelos de cascas e de barras são apresen-tados na figura 8. Visualmente, nota-se que existe uma aparente concordância entre os modos dos dois modelos.

Tabela 7 Frequências dos modos de vibração

Modelo Massa (ton)

Modo 1 (Hz)

Modo 2 (Hz)

Modo 3 (Hz)

Modo 4 (Hz)

Casca 270,01 0,761 0,830 2,264 3,674

Barra 267,76 0,763 0,798 2,267 3,626

As massas dos modelos e os valores das frequências naturais dos seus quatro primeiro modos de vibração são listados na tabela 7. Observa-se que, praticamente, não existe diferença entre os valores das frequências dos modos de vibração correspondentes às flexões nas direções X e Y (modos 1 e 3) calculados pelos dois mo-delos. A maior diferença entre os valores das quatro primeiras frequências ocorre para o primeiro modo de torção (modo 2), chegando a 4,01%.

1.3. edifício com núcleo estrutural

Figura 9 Edifício com núcleo e planta baixa do seu pavimento tipo

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O terceiro exemplo é a estrutura de um edifício de 25 andares com uma caixa de elevador funcionando como núcleo estrutural, como ilustrado na figura 9. A altura total do edifício é igual a 75 m e a parede do seu núcleo tem 20 cm de espessura.

Esse edifício, com vinte e cinco pavimentos tipos de planta retangular de 15,60 x 14,40 m, tem dez pilares retangulares 20 x 60 cm posicionados ao longo de suas faces externas e todas as suas vigas possuem seções retangulares de 20 x 50 cm. As inércias à torção dos pilares e das vigas foram consideradas iguais a 1% e a 15%, respectivamente, dos valores das inércias elásti-cas das suas seções transversais.

O núcleo é considerado engastado na sua base. Os apoios dos dez pilares são rígidos com relação à trans-lação na direção vertical Z e às rotações em torno dos eixos X e Y, e elásticos com relação às translações nas direções X e Y e à rotação em torno do eixo Z. Os valo-res de 50.000 tf /m e 50.000 tf /rad foram adotados para as molas de translação e de rotação, respectivamente.

Nas análises, assume-se que toda a estrutura desse edifício é constituída de material elástico linear com co-eficiente de Poisson igual a 0,25, módulo de elasticidade longitudinal igual a 3.067.000 tf /m2, módulo de elastici-dade transversal igual a 1.227.000 tf /m2 e peso especí-fico igual a 2,5 tf/m3.

Foram utilizados três modelos para análise dessa estru-tura. No primeiro modelo, o núcleo é discretizado atra-vés de uma refinada malha uniforme de elementos de casca quadrados cujos lados medem 25 cm.

Figura 10 Seção transversal do núcleo e sua discretização por barras

No segundo modelo, o núcleo é discretizado através de uma malha de elementos de barra pouco refinada com espaçamento vertical entre nós de aproximadamente 50 cm, como ilustrada na figura 10, e espaçamento horizon-tal uniforme ao longo da altura do núcleo e igual a 100 cm. O terceiro modelo é gerado a partir do segundo, atribuindo-se um valor muito pequeno, da ordem de 1e-5, à inércia a torção de todos os elementos de barras dispostos horizontalmente na malha que discretiza o núcleo do edifício.

Nos três modelos, para simular as lajes de piso existen-tes de 3 em 3 metros no edifício, foram empregados dois recursos: atribui-se uma grande rigidez à flexão lateral às vigas de todos os pavimentos e foram adicionadas bar-

ras com grande rigidez a flexão lateral junto ao perímetro do núcleo a cada 3 metros de altura.

Figura 11 Forças aplicadas no edifício na cota de cada pavimento tipo

No primeiro caso de carregamento analisado, são apli-cadas quatro forças horizontais F de 1 tf atuando na di-reção X ao nível de cada pavimento, como indicado na figura 10. Portanto, são aplicadas cem dessas forças ao longo da altura do edifício, as quatro mais baixas atuan-do na cota 3 m e as quatro mais altas na cota 75 m. No segundo caso de carregamento, são aplicadas três for-ças horizontais F de 1 tf atuando na direção Y ao nível de cada pavimento, como indicado na figura 10. Portan-to, são aplicadas setenta e cinco dessas forças ao longo da altura do edifício, as três mais baixas atuando na cota 3 m e a três mais altas na cota 75 m.

O primeiro objetivo da análise desse exemplo, é avaliar a qualidade dos resultados produzidos por modelos que utilizam malhas de barras pouco refinadas para discreti-zar núcleos estruturais. O segundo, é verificar se essas malhas são eficientes mesmo quando seus elementos de barras não trabalham a torção.

O modelo de casca, constituído por 9.089 nós, 1.500 elementos de barras e 8.400 elementos de casca, foi analisado através do programa WMix.

Os resultados da análise do modelo de cascas são apre-sentados junto aos da análise dos dois modelos de barras, com 1.499 nós e 3.100 elementos, nas tabelas 8 e 9 abaixo.

1.3.1. Casos de carregamento

Tabela 8 Deslocamentos horizontais e rotação Z no topo do edifício

Modelo Desl X (cm) Desl Y (cm) Rot Z (10-3rad)

Casca 21,409 15,583 -0,74

Barra 21,247 14,995 -0,61

Barra Ix reduzido 21,249 15,095 -0,65

Na tabela 8, são listados os valores dos deslocamentos horizontais e a rotação em torno do eixo vertical do topo do edifício no nó P, como indicado na figura 9. Nessa tabela, o deslocamento na direção X é aquele devido à aplicação do primeiro caso de carregamento. O desloca-mento Y e a rotação Z referem-se ao segundo caso de carregamento.

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Observa-se que os valores dos deslocamentos na dire-ção X, calculados através dos três modelos, são muito próximos. Comparando-se os deslocamentos na dire-ção Y, verifica-se que a diferença entre o resultado do modelo de cascas e os dos modelos de barras sem e com redução da inércia a torção são de 3,77% e 3,13%, respectivamente. No caso do cálculo da rotação Z, o resultado do modelo de barras com redução de inércia a torção é mais próximo do resultado do modelo de casca do que o modelo com a inércia à torção elástica, diferen-ças de 12,16% e 17,57%, respectivamente.

1.3.2. Análise modal

Figura 12 Modos de vibração modelos de casca (à esquerda) e de barras (à direita)

As análises modais dos modelos de cascas e de barras foram realizadas no WMix. Os quatro primeiros modos de vibração dos modelos de cascas e de barras são apresen-tados na figura 12. Visualmente, nota-se que existe uma aparente concordância entre os modos dos dois modelos.

Tabela 9 Frequências dos modos de vibração

Modelo Massa (ton)

Modo 1 (Hz)

Modo 2 (Hz)

Modo 3 (Hz)

Modo 4 (Hz)

Casca 1.143,04 0,376 0,385 0,420 1,222

Barra 1.152,03 0,376 0,390 0,421 1,232

Barra Ix reduz 1.152,03 0,376 0,389 0,419 1,223

As massas dos modelos e os valores das frequências naturais dos seus quatro primeiro modos de vibração são listados na tabela 9. Observa-se que praticamente inexiste diferença entre os valores das frequências dos modos de vibração calculados pelos três modelos. A diferença máxima entre os valores das quatro primeiras frequências não alcança a 1,5%.

1.3.3. Momentos torsores atuantes no núcleo estrutural

Outro ponto importante a salientar é que a estratégia de se reduzir a rigidez à torção das barras que discretizam o núcleo leva a uma drástica minoração dos momentos torsores nelas atuantes. Nos dois casos de carregamen-to deste exemplo, o valor máximo do momento torsor atuante nessas barras passou de um valor máximo de 1,28 tf.m no modelo de barras com a inércia à torção elástica, para 0,06 tf.m no modelo de barras com barras com rigidez a torção reduzida.

Esse resultado é importante devido ao fato de que no dimensionamento dos núcleos estruturais de concreto armado usualmente considera-se apenas as ações dos momentos fletores e do esforço axial, desprezando-se o momento torsor.

2. Conclusões

As análises realizadas neste trabalho foram todas elásti-cas lineares. Nesse contexto, não foi possível avaliar os efeitos da fissuração na redução da rigidez à torção dos núcleos de concreto armado. Apesar dessa limitação, tais análises são importantes para o cálculo de uma pri-meira estimativa do comportamento estrutural dessas peças estruturais e sua contribuição para o enrijecimen-to lateral de edifícios altos.

Pelos resultados apresentados nos dois primeiros exem-plos, constata-se que modelos estruturais de núcleos de edifícios com discretização através de elementos de barra podem apresentar comportamento próximo aos de modelos de elementos finitos de casca, quando as ma-lhas nodais desses dois tipos de modelos são similares e têm um alto grau de refinamento.

Os resultados do terceiro exemplo mostram que o mo-delo com uma malha de barras pouco refinada na dis-cretização do núcleo é capaz de produzir resultados aceitáveis, do ponto de vista prático, na análise da res-posta estrutural do edifício ao qual está acoplado.

Ainda no terceiro exemplo, constata-se que os resultados do modelo de barras para o segundo caso de carrega-mento, que submete a estrutura à flexo-torção, foram melhorados ao se anular a rigidez à torção dos elementos de barras dispostos horizontalmente na malha que discre-tiza o núcleo do edifício, sem impactar significativamente o restante do comportamento do modelo. Como conse-quência da redução da rigidez à torção, todas as barras do núcleo tiveram os momentos torsores que nelas atuam minorados. Esse fato é relevante, pois, usualmente, a contribuição desse esforço é desprezada no dimensiona-mento de núcleos estruturais de concreto armado.

Em suma, verifica-se que, nos três exemplos, os resulta-dos obtidos pelo modelo de barras apresentam uma grande concordância com os do modelo de casca, prin-cipalmente para casos de carregamento com forças paralelas ao eixo de simetria do núcleo, quando o mesmo sofre flexão sem torção.

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1. Introdução

O sistema construtivo em alvenaria estrutural foi de forma pioneira implantado no Estado de São Paulo na década de 1970, passou por uma fase de desuso duran-te a década de 1980 e parte da década de 1990, a partir da qual foi retomada sua utilização nas Regiões Sul e Sudeste. Após esse longo período de utilização, proble-mas enfrentados no passado, como fissuração por retra-ção dos blocos, dilatação térmica da laje de cobertura, baixa resistência à compressão simples dos blocos, já estão devidamente solucionados. Dessa forma, o siste-ma está atualmente em franca expansão pelo Brasil, sendo possível projetar e executar edifícios com 15, 18 e 20 pavimentos e flexibilização no layout. Dessa forma, é muito importante a utilização de modelos de cálculo mais refinados, que representem adequadamente o comportamento estrutural do edifício, de acordo com Nascimento Neto etal (2002).

Alguns estudos relativos aos modelos de cálculo para ação horizontal em edifícios de alvenaria podem ser en-contrados em Nascimento Neto (1999 e 2000) que ava-liou diferentes tipologias de modelagem para o sistema de contraventamento de edifícios. Entre estes estudos, destacam-se aqueles que realizam discretização das paredes e dos lintéis empregando-se um pórtico equiva-lente. Segundo Nascimento Neto etal (2002) esse tipo de modelagem é fundamental no desenvolvimento de projeto de edifícios altos, pois representam de forma mais adequada a distribuição interna de rigidez do edifí-cio, e permitem a avaliação sistemática e adequada para a consideração dos lintéis nos modelos de cálculo.

Neste sentido, o estudo ora apresentado consiste na avaliação de mais uma alternativa de modelos, cujos resultados foram comparados com o modelo usual de painéis isolados e um modelo de pórtico equivalente.

2. Modelos teóricos de análise

Um dos modelos simplificados adotado corresponde ao usual modelo de painéis de contraventamento isolados, sem a consideração do efeito de acoplamento causado pela presença dos lintéis. Esse modelo, daqui em diante denominado Modelo 1, leva em consideração a composi-ção com flanges conforme prescrição da norma NBR 15961-1. De acordo com Nascimento Neto (1999), esse modelo é suficientemente preciso para o desenvolvimen-

to de projeto de edifícios em que a ação do vento não é fator preponderante no dimensionamento dos painéis. Ainda, segundo o autor, para o caso de edifícios em que essa condição não é válida, esses modelos podem con-duzir a dimensionamentos muito conservadores, com a adoção de maior quantidade de grauteamento vertical ou a definição de maiores resistências de prisma e de bloco.

O segundo modelo simplificado, denominado Modelo 2, leva em consideração o efeito de eventuais aberturas na redução da rigidez de painéis cegos, isto é, considera de forma indireta a presença dos lintéis. Tal modelo está mais detalhadamente descrito em Parsekian etal (2012) e Drys-dale etal (2008). Basicamente, calcula-se a inércia de um painel sem abertura para, em seguida, subtrair-se a inércia correspondente aos trechos das aberturas. Isto equivale a considerar os três painéis como sendo parte integrante de uma única seção descontínua que resiste ao momento de tombamento da estrutura, conforme ilustrado pela figura 1. Entretanto, para que esse modelo possa ser utilizado com segurança se faz necessário garantir que os elementos de ligação entre os painéis de contraventamento tenham rigi-dez muito elevada, conforme ilustrado pela figura 1, de modo que se possa assumir uma distribuição linear de tensões normais na seção descontínua. Situações diferen-tes dessa devem adotar modelos baseados num pórtico equivalente ou no método dos elementos finitos por serem mais representativos das condições de vinculação e de ri-gidez dos elementos estruturais.

Figura 1 Elementos de ligação entre painéis de contraventamento para o modelo 2. [Extraído de Parsekian et al (2012)]

Como exemplo desse artifício de modelagem, conside-re-se a figura 2. Avaliando os painéis individualmente,

Projeto de edifícios altos em alvenaria estrutural1Joel Araújo do Nascimento NetoProfessorAssociadodoDepartamentodeEngenhariaCiviledoProgramadePós-graduaçãoemEngenhariaCivildaUFRN.E-mail:[email protected]

Klaus André de Sousa MedeirosEngenheiroCivil.AlunodoProgramadePós-graduaçãoemEngenhariaCivildaUFRN.E-mail:[email protected]

Francisco QuimMestreemEngenhariadeEstruturas.EngenheirodeEstruturas-TQSInformáticaLtda.E-mail:[email protected]

1.ArtigooriginalmentepublicadonaRevistaTechne,Edição205,Abrilde2014.

ARtigo

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obtêm-se inércias iguais a 0,0065 m4, 0,0118 m4 e 0,008 m4, enquanto que ao se considerar a composição des-ses painéis as inércias passam a ser 2,3085 m4, 0,0355 m4 e 2,0292 m4, respectivamente 355, 3 e 253 vezes maiores que as dos painéis individuais.

Considerando as diferenças substanciais na rigidez dos painéis ao se adotar tal modelagem, as análises ora apresentadas têm por objetivo principal avaliar a capaci-dade desse modelo para representar o comportamento estrutural dos edifícios altos de alvenaria, usualmente, projetados no Brasil.

Figura 2 Inércias dos trechos do painel composto

O modelo de pórtico adotado nas análises, denomina-do Modelo 3, se caracteriza por utilizar pórticos em cada uma das direções de atuação da força horizontal, dispostos tridimensionalmente conforme sua posição em planta. Nesse modelo, são considerados o graute-amento das paredes e a interação com flanges, de modo que as barras verticais são dispostas no CG da seção composta, enquanto que os lintéis se situam em sua posição original na parede. A ligação entre as bar-ras verticais e os lintéis se dá por trechos rígidos. Além disso, o modelo contempla o recurso do nó mestre para compatibilizar os deslocamentos ao nível de cada pavimento e simular a ação de diafragma rígido da laje. Dessa forma, efeitos como a excentricidade da força horizontal e a torção no plano do pavimento ficam in-corporados aos resultados do modelo.

Para o caso desse modelo foram consideradas duas ti-pologias:- Modelo 3a: nas extremidades dos lintéis, onde se

constitui a ligação com os trechos rígidos, são consi-deradas articulações;

- Modelo 3b: a ligação dos lintéis é feita sem liberação de vínculos, isto é, são considerados todos os vínculos elásticos da ligação com os trechos rígidos.

A figura 3 ilustra, esquematicamente, um dos pórticos do modelo tridimensional, na qual se observam as bar-ras que simulam os lintéis, os trechos rígidos, os painéis de contraventamento, e os nós de ligação entre os lintéis e os trechos rígidos.

Figura 3 Modelo básico para o pórtico da parede Par1

3. Edifício exemplo

O estudo para avaliação dos modelos foi realizado a partir do projeto de um edifício de alvenaria estrutural com 20 pavimentos a ser executado na cidade de Natal/RN. As lajes do edifício foram concebidas em concreto armado moldado inloco, de modo a ser possível considerar a ação de diafragma rígido. A figura 4 ilustra a planta de fiadas do pavimento tipo, na qual estão destacadas com retângulos as paredes avaliadas neste estudo, e os trechos com indi-cação ANE correspondem a alvenarias não estruturais. Para melhor visualização, essas paredes estão apresenta-das em detalhe na figura 5, na qual se observam os trechos de cada parede delimitados pelas aberturas.

Figura 4 Planta de 1ª fiada de alvenarias: destaque para as paredes avaliadas

Figura 5 Detalhe das paredes avaliadas: (a) Par1; (b) Par4; (c) Par32 e Par34; (d) Par41 e (e) Par46

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Observando a figura 6 verificam-se deslocamentos no topo do edifício, iguais a 17,6 cm, 5,6 cm, 16,6 cm e 8,4 cm, associados aos modelos 1, 2, 3a e 3b, respectiva-mente. Esses resultados correspondem a diferenças iguais a 68,5% e 38,6% dos modelos 2 e 3b relativas ao modelo 1. Com relação aos resultados desses dois mo-delos, comenta-se que o modelo 3 é o mais adequado, pois representa de forma conveniente a rigidez dos lin-téis. Além disso, a consideração desses elementos deve ser criteriosamente avaliada, pois efeitos como a fissura-ção também devem ser considerados.

Figura 6 Deslocamentos horizontais para vento na direção Y

Com relação à distribuição dos momentos fletores, per-cebe-se que o modelo 3b resultou em intensidades, consideravelmente, menores que as obtidas com o mo-delo 3a. Isto ocorre porque a consideração dos lintéis aumenta a rigidez de alguns painéis pela formação de verdadeiros pórticos, conforme descrito por Nascimento Neto (1999, 2000 e 2002). O modelo 2 apresentou redu-

ções ainda maiores nas máximas solicitações, implican-do numa redistribuição mais intensa de esforços.

Com o intuito de se fazer uma análise mais criteriosa desse modelo, considere-se os resultados obtidos para as paredes Par1, 4, 41 e 46. Percebe-se que os trechos extremos dessas paredes absorvem as maiores intensi-dades de momento. Isto ocorre porque esses trechos posicionam-se mais distantes em relação ao centro de gravidade do painel composto com consequente acrés-cimo de rigidez, aqui considerado artificial ou não real. Observando os resultados das paredes Par1 e Par4, segundo o modelo 3b, surgem intensidades ínfimas de momento fletor, enquanto que de acordo com o modelo 2 essas intensidades são, respectivamente, da ordem de 13,6 e 88,3 vezes maiores, no caso do trecho C da pa-rede Par1. Resultado análogo pode ser observado no trecho C da parede Par46.

Figura 7 Distribuição dos momentos fletores

(a) Painéis na direção X.

(b) Painéis na direção Y.

(c) Painéis na direção Y (continuação).Ávi

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As figuras 8 e 9 indicam esforços segundo o modelo 2 muito inferiores aos do modelo 3a, da ordem da metade. Isto pode ser explicado pelos resultados das paredes Par41C, 46C e 52B, por exemplo, que apresentaram esforços muito maio-res com o modelo 2, aliviando as demais paredes do edifício.

Figura 8 Resultados para a parede Par32: (a) Diagrama de força cortante; (b) Diagrama de momentos fletores; (c) Grauteamento modelo 3b e (d) Grauteamento modelo 2

(a) (b)

(c) (d)

A partir do dimensionamento à flexo-compressão prescrito pela NBR 15961-1, obtiveram-se os resultados apresentados na tabela 1. Estão apresentados apenas aqueles correspon-dentes aos modelos 2 e 3b porque não foi possível obter solução para o dimensionamento com os resultados dos modelos 1 e 3a. Observando-se a tabela percebe-se a gran-de diferença na quantidade de armadura e graute necessá-rios, sendo que o modelo 2 resultou armaduras 81% e 73% e quantidade de grauteamento 50% inferiores ao modelo 3b.

Tabela 1 Dimensionamento à flexo compressão: parede Par32 no térreo

Modelofpk,min (MPa) As,esq

(cm2)As,dir(cm2)

Pontos de graute esquerda

Pontos de graute

direitaVazio grauteado

2 15,4 26,5 2,30(3f10mm)

1,55(2f10mm) 3 2

3b 15,4 26,5 12,10 (4f20mm)

5,85 (3f16mm) 6 4

Figura 9 Diagrama de esforços da parede Par34. Resultados para a parede Par34: (a) Diagrama de força cortante; (b) Diagrama de momentos fletores; (c) Grauteamento modelo 3b e (d) Grauteamento modelo 2

(a) (b)

(c) (d)

A tabela 2 contém os resultados obtidos com o dimen-sionamento da parede Par34 segundo os modelos 2 e 3b. Constata-se que a grande diferença entre os esfor-ços dos dois modelos resultou ainda maior na quantida-de de armação e de grauteamento, em que ao modelo 3b correspondem armaduras verticais 3,2 e 4,4 vezes maior que o modelo 2, assim como grauteamento nas extremidades 3 e 2 vezes maior.

Tabela 2 Dimensionamento à flexo compressão: parede Par34 no térreo

Modelofpk,min (MPa) As,esq

(cm2)

As,dir

(cm2)

Pontos de graute esquerda

Pontos de graute

direitaVazio grauteado

2 15,4 26,50,71

(1f10mm)

0,71

(1f10mm)2 3

3b 15,4 26,52,30

(3f10mm)

3,10

(4f10mm)6 6

Faz-se necessário ressaltar a relevância desses resulta-dos, destacando-se a importância na definição do mode-

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lo de cálculo a ser utilizado no projeto de edifícios altos em alvenaria estrutural. Definições equivocadas do mode-lo podem conduzir a resultados totalmente incoerentes e contra a segurança prescrita em norma. Sob esse aspec-to, ressalta-se mais uma vez a inconsistência do modelo 2 na previsão da rigidez dos painéis de contraventamento, tornando inapropriados os resultados obtidos com o di-mensionamento dos correspondentes painéis.

Estudos experimentais desenvolvidos por Nascimento Neto (2003) indicaram que as primeiras fissuras visíveis ocorrem no lintel, conforme ilustrado pela figura 10. Esta mesma figura ilustra o padrão de fissuração final, na qual se observam fissuras na base da parede e na direção diagonal, estas últimas no momento da ruptura. Esse comportamento indica a importância da análise e do dimensionamento dos lintéis, principalmente no que se refere ao cisalhamento.

Figura 10 Painel de contraventamento ensaiado: (a) Padrão de fissuração ocorrido e (b) Fissuração no lintel

(a) (b)

A figura 11 (b) e (c) ilustra a seção resistente considerada no dimensionamento e os esforços atuantes nos lintéis da parede Par41, e a tabela 3 contém o resultado do dimen-sionamento de acordo com a NBR 15961-1. Nos casos em que tvd ≥ 0,7 MPa, deve-se substituir a alvenaria por concreto armado e recalcular a armadura. O aspecto a destacar se refere à taxa de armadura obtida, seja trans-versal ou longitudinal. Isto indica que o lintel é um elemen-to estrutural completamente diferente de simples vergas e contravergas, cuja armadura de flexão se resume a 1f10 ou 2f8 sem a necessidade do emprego de estribos.

Figura 11 Parede Par41: (a) Trecho com painéis acoplados por lintéis porta; (b) Detalhe da seção do lintel e (c) Esforços nos lintéis em cada pavimento do edifício

(a)

(b)

(c)

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Tabela 3 Dimensionamento dos lintéis porta da parede Par41

Pavimento As,pos As,neg As,w

1º → 2º 2f12,5 2f16+2f12,5 f8 c/15 (2 ramos)

3º → 4º 2f16+2f12,5 4f16 f6,3 c/7,5 (2 ramos)

5º → 8º 2f16+2f12,5 2f16+2f12,5 f6,3 c/7,5 (2 ramos)

9º → 12º 4f12,5 2f16+1f12,5 f6,3 c/7,5 (2 ramos)

13º → 14º 3f12,5 2f16 f8 c/15 (2 ramos)

15º → 16º 2f12,5 3f12,5 f6,3 c/15 (2 ramos)

17º → 18º 2f12,5 2f12,5 f6,3 c/15 (1 ramo)

19º → 20º 2f10 2f10 f5,0 c/15 (1 ramo)

4. Comentários finais

O projeto de edifícios de alvenaria estrutural com 18, 20 ou 22 pavimentos já é prática comum em alguns escritó-rios brasileiros. Sob esse aspecto, o estudo aqui apre-sentado consistiu na avaliação de um modelo alternativo para distribuição de forças horizontais entre os painéis de contraventamento, comparando seus resultados com aqueles obtidos a partir da modelagem com pórtico já consagrada na literatura. Para as análises foi utilizado um projeto de um edifício com 20 pavimentos, cujos re-sultados permitiram concluir o seguinte:

Pela condição básica do modelo alternativo prever a existência de lintéis que tenham rigidez muito elevada, pode-se considerá-lo inadequado para a prática de pro-jeto no Brasil. Dessa forma, a redução na armadura ne-cessária e no grauteamento vertical, associados a esse modelo, também podem ser considerados inadequados;

A condição de lintel muito rígido dispensa a necessidade de uma verificação desse elemento, o que se opõe à prescrição da NBR 15961-1;

Considerando as taxas de armadura de flexão e de cisa-lhamento obtidas com o dimensionamento dos lintéis, pode-se concluir que esse elemento estrutural em nada se assemelha às vergas e às contravergas;

O emprego de armadura transversal é essencial para garantir o funcionamento íntegro da seção do lintel, constituída por fiadas de alvenaria e trecho de laje. Essa recomendação pode ser considerada quase que obriga-tória para lintéis associados a aberturas de porta. No caso de lintéis associados a janelas pode-se dispensar esse procedimento, desde que sejam atendidos critérios adequados ao comportamento de viga-parede.

Comenta-se ainda que, por avaliar adequadamente a distribuição de esforços entre os painéis de contraventa-mento e estimar os esforços nos lintéis, modelos basea-dos em pórticos equivalentes, tal qual o modelo 3b, se mostram eficazes e seguros para o desenvolvimento de projetos de edifícios altos em alvenaria estrutural.

Por fim, destaca-se que o modelo alternativo só pode ser adotado nos casos especiais dos elementos de liga-ção (lintéis) apresentarem rigidez muito elevada, de tal forma que se possa admitir distribuição linear de ten-sões normais ao longo da seção descontínua da parede. Sendo esses casos especiais incomuns nos edifícios executados no Brasil, esse modelo se torna inadequado e muitas vezes contra a segurança, de modo que não se recomenda seu emprego nos projetos usuais.

Referências bibliográficas

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. NBR 15961 – Alvenaria Estrutural – Blocos de Concreto. Parte 1: Projeto. Rio de Janeiro, 2011.

DRYSDALE, R. G.; HAMID, A. A. & BAKER, L. R. Ma-sonry Structures – Behavior and Design. Prentice Hall. Englewood Cliffs, New Jersey, 2008.

NASCIMENTO NETO, J. A. Investigação das solicitações de cisalhamento em edifícios de alvenaria estrutural. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 1999.

NASCIMENTO NETO, J. A.; CORRÊA, M. R.S. e RAMA-LHO, M. A. Análise tridimensional de edifícios em alvenaria estrutural submetidos a ações horizontais. In: Congresso Brasileiro do Concreto, 42. Fortaleza, 13-19 Ago. São Paulo: IBRACON, 2000.

NASCIMENTO NETO, J. A.; CORRÊA, M. R. S. e RAMA-LHO, M. A. Verificação de modelagem simplificada para simulação do sistema de contraventamento de edifícios em alvenaria. In: VII International Seminar on Structural Masonry for Developing Countries. 18th – 20th September, Belo Horizonte, Brasil, 2002.

NASCIMENTO NETO, J. A. Estudo de painéis com aber-tura constituídos por alvenaria estrutural de blocos. Tese (Doutorado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 2003.

NASCIMENTO NETO, J. A.; CORRÊA, M. R. S. e RAMA-LHO, M. A. Efeitos do vento sobre edifícios de alve-naria estrutural.Téchne nº 108, p. 56-61, 2006.

PARSEKIAN, G.A.; HAMID, A.A. e DRYSDALE, R. G. Comportamento e dimensionamento de alvenaria estrutural. São Carlos: EdUFSCar, 2012.

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42TQSNEWSNotícias

A TQS, mais uma vez, marcou presença na Feicon Bati-mat – Feira Internacional da Indústria da Construção – onde foram realizadas diversas apresentações dos Sis-temas CAD/TQS. Aproveitamos a oportunidade para mostrar diversos novos recursos que foram introduzidos no software visando mais produtividade e controle no projeto estrutural. Compareceram ao nosso estande os antigos e novos clientes, além, é claro, dos potenciais interessados no CAD/TQS.

Stand TQS

FEICON BATIMAT- 2014 18 a 22 de março de 2014, São Paulo, SP

A engenharia estrutural sofreu mais duas grandes per-das no mês de junho: Mauro Wajchenberg, no dia 9, e Fausto Amadeu Francisco Favale, no dia 29.

Engenheiro civil, em 1974, pela EPUSP (Escola Politéc-nica da Universidade de São Paulo), o eng. Mauro Wa-jchenberg, foi sócio diretor da Francisco Graziano & Mauro Wajchenberg Eng. Civil Ltda., de 1983 a 1995, e faleceu aos 62 anos de idade.

Cláudio Finzi Foá, arquiteto que trabalhou durante mui-tos anos com ele conta um pouco sobre o grande pro-fissional que foi:“Quando eu estava em meus últimos anos de FAU-USP, via-o subir as rampas da escola (pro-vavelmente recém-formado) para ministrar aulas de Re-sistência dos Materiais e Concreto Armado aos alunos do 2º e 3º anos de Arquitetura (disciplinas que eram de responsabilidade do Departamento de Estruturas e Fun-dações – PEF – da Poli).

Sei que ele, depois de formado, trabalhou inicialmente na Consultrix Eng. de Solos e, depois, no escritório do Julio Kassoy & Mario Franco para, a partir de 1983, mon-tar escritório em sociedade com o também eng. Francis-co Graziano, parceria que durou até 1995. Esse escritó-rio foi um dos pioneiros na informatização dos projetos estruturais, com o advento do CAD e, mais importante que isso, a integração entre arquivos de Desenho e ar-quivos de Cálculo. Fez projetos estruturais para diversas construtoras, como Encol, Tecnisa, Cyrela, Reitzfeld, Tati, Quota.

Em minha prolongada passagem por lá, aprendi a intera-gir com projetos arquitetônicos de, entre outros, Edo Rocha, Sergio Ficher, Jarbas Karmann, Elizabeth Gol-dfarb Costa, Itamar Berezin, Marcio Kogan, Isay Wein-feld, Jonas Birger.

Foi um calculista incansável, arrisco dizer “workaholic”, e não cessou de transmitir-me seus ensinamentos sobre estruturas até uma hora antes de sofrer o enfarte fulmi-nante.Em nossas pausas para cafezinhos, guerreáva-mos para ver em qual de nós sobressaía mais o humor judaico (fui vencedor, ao fingir que tinha virado torcedor do Santos F.C. só para adular o chefe...).”

Fausto Favale ingressou na Escola de Engenharia da Uni-versidade Mackenzie em 1948, concluindo os cursos de Engenharia Civil e Engenharia Elétrica em dezembro de 1952. Iniciou sua vida profissional em 1951 como estagi-ário no escritório de seu professor no Mackenzie, Arthur Luiz Pitta, passando a Engenheiro Júnior quando formou-se e lá permaneceu até o fim de 1953, transferindo-se para a Sociedade Construtora Brasileira, inicialmente, como engenheiro projetista de estruturas e, a seguir, en-genheiro residente do Edifício Rio Negro, em Santos.

Pela Construtora Pacheco Fernandes, Dantas Ltda. diri-giu, pessoalmente, as obras Brasília Palace Hotel, Palácio do Planalto, Hotel Nacional, Edifício Alvorada, Edifício Casa de São Paulo, Escritório Sede da Novacap, funda-ções do Edifício Sede da CNI etc. Em 1973, com a funda-ção do Escritório Técnico Arthur Luiz Pitta - ETALP - En-genheiros Associados passou a sócio. Neste escritório, promoveu a abertura do setor de computação eletrônica (1967) e, posteriormente, em 1978, o setor de recupera-ções estruturais, tendo participado da recuperação, entre outras, das obras do Conjunto Nacional, Edifício Grande Avenida, Ford do Brasil, Auto-Latina, General Motors, F.D.E. (mais de 150 escolas do estado) etc.

Em janeiro de 1998, desligando-se do ETALP, estabele-ceu, em sociedade com seu filho, filha e nora, a Favale e Associados, Engenharia e Arquitetura Ltda. Foi agracia-do, em 2007, com o título de Associado Honorário da ABECE pelos relevantes serviços prestados à engenha-ria estrutural brasileira.

“Quero solidarizar-me com todos que lamentam a perda precoce desse grande engenheiro. Dedicou muitos de seus anos em atividades profissionais no campo do projeto es-trutural e, principalmente, na área de reforços e reparos. Na EPUSP, sempre tivemos a felicidade do apoio incondicional do Fausto Favale, assim como de sua presença e de suas contribuições pertinentes, experientes e inteligentes.

Perdemos um grande engenheiro que deixa muitos ensi-namentos de vida e profissionais”, relatou o engenheiro e professor Paulo Helene em mensagem na Comunida-de TQS.

Fonte: ABECE Informa nº 104.

Duas grandes perdas para a Engenharia Estrutural

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56° Congresso Brasileiro do Concreto 7 a 10 de outubro de 2014, Natal, RN

O Instituto Brasileiro do Concreto – IBRACON promove, de 7 a 10 de outubro, em Natal, no Rio Grande do Norte, o 56º Congresso Brasileiro do Concreto. Fórum de debates sobre a tecnologia do concreto e seus sis-temas construtivos, o evento objetiva divulgar as pes-quisas científicas e tecnológicas sobre o concreto e as estruturas de concreto, em termos das inovações de produtos e processos, melhores práticas construtivas, normalização técnica, análise e projeto estrutural e sus-tentabilidade.

Pesquisadores de universidades, institutos de pesquisa e empresas do Brasil e do exterior estão convidados a apresentarem seus trabalhos técnicos e científicos sobre os temas:

1 - Gestão e Normalização2 - Materiais e Propriedades3 - Projeto de Estruturas4 - Métodos Construtivos5 - Análise Estrutural6 - Materiais e Produtos Específicos7 - Sistemas Construtivos Específicos8 – Sustentabilidade

O evento é aberto aos profissionais do setor construtivo, engenheiros, técnicos, pesquisadores, empresários, for-necedores, investidores e estudantes que queiram aprender mais, discutir e se atualizar sobre a tecnologia do concreto e de seus sistemas construtivos.

Saiba mais: http://www.ibracon.org.br/eventos/56cbc/

ENECE 2014 31 de outubro de 2014, São Paulo, SP

A influência de outras normas no trabalho cotidiano do projetista estrutural é o principal foco do ENECE 2014 - 17º Encontro Nacional de Engenharia e Consultoria Es-trutural, que será realizado no dia 31 de outubro de 2014, em São Paulo, SP.

O evento, que se tornou tradicional para os profissionais da área da engenharia estrutural brasileira, traz, a cada

ano, renomados profissionais para falar sobre temas re-correntes e atuais e, em 2014, não será diferente.

O tema central do evento esse ano será 6118 - Esses números não bastam para o seu projeto – sobre a influên-cia de outras normas em um projeto estrutural.

Mais informações: http://site.abece.com.br/index.php/enece

Destaques ABECE 2014 28 de novembro de 2014, São Paulo, SP

O PUFA! (como ficou conhecido o Destaques ABECE) já tem data e local confirmados: 28 de novembro de 2014 no Mansão França, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, SP.

Além de excelente oportunidade de confraternização para marcar o encerramento de mais um ano, o evento é palco para homenagear profissionais que merecem ver reconhecido o trabalho que realizaram durante o ano de 2014.

Desde que foi criado, em 2007, o Destaques ABECE já homenageou mais de 60 profissionais que participaram ativamente da idealização de 33 obras espalhadas em diversos locais do país e que, sem dúvida, são referên-cias para a engenharia nacional.

A TQS Informática, mais uma vez, confirmou presença como uma das patrocinadoras do evento.

Saiba mais: http://site.abece.com.br/index.php/destaques-abece

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T&A implanta linha de produção de estacas em São Paulo

A T&A Pré-Fabricados deu início à produção de estacas de concreto na sua unidade paulista, localizada em Itu, SP. A indústria fabricará estacas protendidas e centrifu-gadas, sendo estas com diâmetros de 350, 400, 500 e 600 milímetros. As peças estão sendo produzidas em máquinas com tecnologia desenvolvida pela própria em-presa, que juntas têm capacidade de produzir 25 mil metros lineares de estacas por mês.

Com o investimento, a empresa mais que dobrou a sua ca-pacidade nacional de produção de estacas e passou a ser um dos maiores players do segmento no país. O objetivo é que a unidade paulista forneça para obras da região Sudes-te, sobretudo no litoral. “A Baixada Santista, por exemplo, é uma região para a qual pretendemos fornecer estacas cen-trifugadas, usadas em solos moles, de capacidade baixa, propícios ao uso de estacas de maior resistência, que con-sigam vencer grandes profundidades”, afirmou o presidente da T&A, José Almeida. O foco da T&A é fornecer principal-mente para obras industriais e portuárias de maior porte.

A empresa já produz estacas em sua fábrica pernambu-cana e tem vasto expertise na fabricação desses ele-

mentos, tendo fornecido para obras em todo o país, como para a Refinaria de Duque de Caxias (Reduque), no Rio de Janeiro, e o Centro Administrativo de Brasília. Suas estacas são reconhecidas pela alta qualidade, de-vido ao projeto estrutural das peças aliado à qualidade do concreto, bem como ao adensamento proporcionado por equipamentos de última geração.

VANTAGENS - As estacas protendidas e centrifugadas são produtos que viabilizam uma construção mais in-dustrializada, econômica e ágil. As centrifugadas, por exemplo, têm fabricação automatizada, o que proporcio-na grande confiabilidade. As peças são dimensionadas conforme critérios indicados pela NBR 6122 e NBR 6118, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As peças são fabricadas em centrífugas de alta velocidade, permitindo grande adensamento, resistência e impermeabilidade. As estacas protendidas também oferecem avançado desempenho e durabilidade, sendo produzidas com um rigoroso controle tecnológico e mão-de-obra especializada, seguindo o alto padrão de qualidade da T&A.

IMAGEM CHARGE

Eng. Sérgio Santos – Fortaleza – CE

Inserir charge em algum canto ao longo da seção noticias

Livros do eng. Augusto Carlos Vasconcelos continuam a venda

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Cursos On-line – WebTQSAula e WebTQSCursoAcompanhe nosso site e fique atento ao lançamento de novas WebTQSAulas & WebTTQSCursos.

Para mais informações, acesse: http://www.tqs.com.br/index.php/cursos-e-treinamento/

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Cursos Presenciais Padrão CAD/TQS e CAD/Alvest

Ao longo do primeiro semestre de 2014, apresentamos os cursos padrões sobre os Sistemas CAD/TQS v18 em São Paulo, duas vezes, e em Belo Horizonte:

Curso Padrão – São Paulo – Maio/2014

Curso Padrão – São Paulo – Julho/2014

Curso Padrão – Belo Horizonte – Agosto/2014

Calendário V18 - Padrão - 2º semestre

Mês Dia Cidade

setembro

12 e 13 Porto Alegre

19 e 20 Salvador

26 e 27 Curitiba

outubro 17 e 18 Brasília

novembro

07 e 08 Fortaleza

27 e 28 São Paulo 3

CAD/Alvest - 2º semestre

novembro 29 São Paulo - Alvest 3

Disponibilizamos em nosso canal no YouTube todas as WebTQSAulas e WebTQSCursos gravadas até o ano de 2013.

Todas as gravações podem ser acessadas gratuitamente diretamente no Youtube: https://www.youtube.com/user/TQSInformatica

Ou em nosso site: http://tqs.com.br/videos-demonstrativos

Cursos no YouTube - WebTQSAula e WebTQSCurso

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Dissertações e Teses

DANTAS, Raul Omar de Oliveira Subsídios para o projeto de estruturas sismo resistentes

Dissertação de mestradoUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN - 2013Orientadores: Prof. Dr. Petrus Gorgônio Bulhões da

Nóbrega. Profª Dra. Selma Hissae Shimura da Nóbrega.

Nesse trabalho são apresentados e discutidos diversos critérios da norma NBR 15421:2006 para o desenvolvi-mento de um projeto de estruturas de concreto, consi-derando a ação sísmica. Inicialmente fez-se um levan-tamento dos conceitos fundamentais da engenharia sísmica, das principais ocorrências, globais e regionais, abordando-se a análise dos efeitos geradores de sis-mos, seus conceitos e particularidades. Apresentou-se posteriormente o detalhamento de todos os parâme-tros sísmicos presentes na NBR 15421:2006 e compa-rou-se com diversas normas sísmicas internacionais. Foi desenvolvida uma comparação entre edifícios mo-delados através de espectro de resposta e através das forças horizontais sísmicas equivalentes, também se desenvolveu um estudo comparativo de uma edifica-ção comercial submetido ao vento e a solicitações sísmicas. Destaca-se ainda a apresentação das princi-pais recomendações e orientações técnicas em termos de concepção e detalhamento estrutural que devem servir de condicionantes para projetos atuais. Demons-tra-se que os efeitos sísmicos incorrem na necessidade de detalhamentos específicos na estrutura, compro-vando-se que a necessidade de uma abordagem dife-renciada é essencial.

Para mais informações, acesse:http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/1/11609

TESTONI, Elias Análise estrutural de edifícios de paredes de concreto por meio de pórtico tridimensional sobre apoios elásticos

Dissertação de mestradoEscola de Engenharia de São Carlos – USP, São Carlos, SP - 2013Orientador: Prof. Dr. Márcio R. S. Corrêa

Realiza-se o estudo dos efeitos globais causados pela inte-ração solo-estrutura em edifícios de paredes de concreto moldadas no local sobre fundações profundas. Propõe-se um modelo simplificado para a análise estrutural elástica li-near de edifícios de paredes de concreto com a utilização exclusiva de elementos finitos de barra. O modelo proposto contempla a influência da deformabilidade das fundações e o efeito arco que ocorre nas paredes de concreto suporta-das por pavimentos de transição ou elementos de fundação. O efeito da interação solo-estrutura é simulado por meio da aplicação de coeficientes de rigidez nos apoios da estrutura, calculados por uma ferramenta computacional desenvolvida neste trabalho. O desempenho do modelo proposto é ava-liado por meio da comparação com modelo de referência mais refinado que utiliza elementos finitos de casca para discretizar a estrutura por completo. Realizam-se estudos de caso de edifícios de paredes de concreto de múltiplos pavi-mentos, com estruturas de transição e fundações deformá-veis sujeitos ao carregamento vertical. O modelo simplifica-do proposto se mostrou adequado para a análise estrutural dos edifícios de paredes de concreto moldadas no local com carregamento vertical estudados neste trabalho. Os resulta-dos obtidos indicam que a interação solo-estrutura altera o fluxo de tensões nos edifícios de maneira significativa, cau-sando importante redistribuição de esforços nos elementos estruturais e não deve ser desprezada no dimensionamento da estrutura. Observou-se, também, a redução dos valores de recalques máximos e, principalmente dos recalques dife-renciais dos apoios dos edifícios estudados.

Para mais informações, acesse:http://web.set.eesc.usp.br/static/data/producao/2013ME_EliasTestoni.pdf

Eng. José Sérgio dos Santos, Fortaleza, CE Escr

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TQSNews • Ano XVII, nº 39, agosto de 2014 47

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Dese nho rea li za do com os sis te mas CAD/TQS | Ferro Inteligente LRios Consultoria e Projetos, Rio de Janeiro, RJ

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CAD/TQS - PlenaA solução definitiva para edificações de Concreto Armando e Protendido. Premiada e aprovada pelos mais renomados projetistas do país, totalmente adaptada à nova norma NBR 6118:2003. Análise de esforços através de Pórtico Espacial, Grelha e Elementos Finitos de Placas, cálculo de Estabilidade Global. Dimensionamento, detalhamento e desenho de Vigas, Pilares, Lajes (convencionais, nervuradas, sem vigas, treliçadas), Escadas, Rampas, Blocos e Sapatas.

CAD/TQS - UniproA versão ideal para edificações de até 20 pisos (além de outras capacidades limitadas). Incorpora os mais atualizados recursos de cálculo presentes na Versão Plena. Adaptada à nova NBR 6118:2003.

CAD/TQS - EPP PlusVersão intermediária entre a EPP e a Unipro, para edificações de até 8 pisos (além de outras capacidades limitadas). Incorpora os mais atualizados recursos de cálculo presentes na Versão Plena. Adaptada à nova NBR 6118:2003.

CAD/TQS - EPPUma ótima solução para edificações de pequeno porte de até 5 pisos (além de outras capacidades limitadas). Adaptada à nova NBR 6118:2003.

CAD/TQS - UniversidadeVersão ampliada e remodelada para universidades, baseada em todas as facilidades e inovações já incorporadas na Versão EPP. Adaptada à nova NBR 6118:2003.

CAD/TQS - Editoração GráficaIdeal para uso em conjunto com as versões Plena e Unipro, contém todos os recursos de edição gráfica para Armaduras e Formas.

CAD/AGC & DPLinguagem de desenho paramétrico e editor gráfico para desenho de armação genérica em concreto armado aplicado a estruturas especiais (pontes, barragens, silos, escadas, galerias, muros, fundações especiais etc.).

CAD/AlvestCálculo de esforços solicitantes, dimensionamento (cálculo de ƒp), detalhamento e desenho de edifícios de alvenaria estrutural.

CAD/Alvest - Light

Cálculo de esforços solicitantes, dimensionamento (cálculo de ƒp), detalhamento e desenho de edifícios de alvenaria estrutural de até 5 pisos.

ProUni

Análise e verificação de elementos estruturais pré-moldados protendidos (vigas, lajes com vigotas, terças, lajes alveoladas etc), acrescidos ou não de concretagem local.

SISEs

Sistema voltado ao projeto geotécnico e estrutural através do cálculo das solicitações e recalques dos elementos de fundação e superestrutura considerando a interação solo-estrutura no modelo integrado. A partir das sondagens o solo é representado por coeficientes de mola calculados automaticamente. A capacidade de carga de cada elemento (solo e estrutura) é realizada. Elementos tratados: sapatas isoladas, associadas, radier, estacas circulares e quadradas (cravadas ou deslocamento), estacas retangulares (barretes) e tubulões.

Lajes Protendidas

Realiza o lançamento estrutural, cálculo de solicitações (modelo de grelha), deslocamentos, dimensionamento (ELU), detalhamento e desenho das armaduras (cabos e vergalhões) para lajes convencionais, lisas (sem vigas) e nervuradas com ou sem capitéis. Formato genérico da laje e quaisquer disposição de pilares. Calcula perdas nos cabos, hiperestático de protensão em grelha e verifica tensões (ELS). Adaptado a cabos de cordoalhas aderentes e/ou não aderentes.

G-Bar

Armazenamento de “posições”, otimização de corte e gerenciamento de dados para a organização e racionalização do planejamento, corte, dobra e transporte das barras de aço empregadas na construção civil. Emissão de relatórios gerenciais e etiquetas em impressora térmica.

GerPrE

Gerenciamento da produção de estruturas em concreto armado, software de integração entre a construtora com seus canteiros de obras, projetistas de estruturas, fornecedores de insumos e laboratórios de ensaios.

TQS-PREO - Pré-Moldados

Software para o desenho, cálculo, dimensionamento e detalhamento de estruturas pré-moldadas em concreto armado. Geração automática de diversos modelos intermediários (fases construtivas) e um da estrutura acabada, considerando articulações durante a montagem, engastamentos parciais nas etapas solidarizadas e carregamentos intermediários e finais. Consideração de consolos, dentes gerber, furos para levantamento, alças de içamento, tubulação de água pluvial, etc.

DIRETORIA

Eng. Nelson CovasEng. Abram BelkEDITORES RESPONSÁVEIS

Eng. Nelson CovasEng. Guilherme CovasJORNALISTA

Mariuza RodriguesEDITORAÇÃO ELETRÔNICA

PW Gráficos e Editores

IMPRESSÃO

Elyon Indústria Gráfica

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO

20.000 exemplares

TQSNews é uma publicação daTQS Informática Ltda.Rua dos Pinheiros, 706 - c/205422-001 - PinheirosSão Paulo - SP

Fone: (11) 3883-2722Fax: (11) 3083-2798E-mail: [email protected]

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Todos os produtos mencionados nesse jornal são marcas registradas dos respectivos fabricantes.

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