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josé fernandes e fernandes

Programa de Candidaturaa Director da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

Curriculum Vitae


Programa de Candidaturaa Director da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

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programa de candidaturaa director da faculdade de medicinada universidade de lisboa2012 - 2015

As instituições académicas têm uma história, produto da sua Cultura, da Ciência que promovem,

da sua capacidade criadora e do exercício de responsabilidade pública que praticam.

Configura o que poderei chamar o seu espírito ou a sua alma que na Faculdade de Medicina

constitui inspiração e apelo para a acção.

Foi a mudança que considerava necessária introduzir na FMUL, que me levou desde 2005 a

assumir este desafio, para o qual foi necessário compatibilizar a carreira profissional e académica

com os compromissos locais e internacionais que procurei honrar, com o serviço à Escola

Médica onde me formei e cresci como Cirurgião e Professor.

Na reflexão que me impus para a decisão de recandidatura, tive presente princípio a que fui fiel:

na acção pessoal e pública, o privilégio da liderança impõe a partilha do êxito e a assumpção

do insucesso.

As realizações conseguidas só foram possíveis pelo apoio, colaboração crítica e entusiasmo da

Faculdade, dos seus quadros docentes e administrativos e dos seus alunos, dos dirigentes do

HSM e do IMM, e a todos expresso reconhecimento e apreço.

As limitações e insuficiências são exclusivamente da minha responsabilidade.

Prevaleceu, na tomada de decisão, um imperativo ético e um sentido de responsabilidade, numa

época de constrangimentos e dificuldades, mas também de mudança na Universidade, a qual

terá repercussões no futuro da FMUL e na qual estou convictamente empenhado.

Hesitar perante essa responsabilidade seria acto impróprio do ethos que moldou o meu carácter;

fazê-lo com a Faculdade, no respeito pela sua história e cultura, é o desafio que assumo

claramente e com o propósito de contribuir para a renovação geracional necessária.

A reorganização do sistema universitário português e particularmente na cidade de Lisboa foi

preocupação que afirmei com clareza, primeiro em discurso feito nos Estados Gerais da UL e

depois em vários textos publicados na imprensa e que resumi neste conceito: o País precisa de

menos e melhores Universidades.

O projecto de fusão da Universidade de Lisboa (UL) com a Universidade Técnica de Lisboa

(UTL) representa um passo fundamental nessa direcção, pode marcar o começo dum processo

6José Fernandes e Fernandes - Programa de Candidatura a Director da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

articulado de reestruturação da oferta educativa no Ensino Superior público. Este desideratum

só será possível com política global, corajosa, que tenha como objectivos principais o

desenvolvimento da Ciência, da Cultura e da Formação dos estudantes assumidos como pilares

da afirmação de Portugal no contexto europeu e internacional.

Há nesta visão uma responsabilidade pública indeclinável para a Universidade e para o seu

Claustro Académico.

Como alguém escreveu: The essence of the University is that it is uniquely accountable to the

Past and to the Future – not simply or even primarily to the Present. University looks both

forwards and backwards in ways that ought to conflict with immediate concerns or demands, so

often politically driven.

Because, the Universities are custodians of Civilization.

O mandato a que me candidato será um período decisivo para a afirmação da Faculdade de

Medicina (FMUL) integrada na nova Universidade de Lisboa, como um pólo fundamental

de desenvolvimento nas Ciências da Saúde e da Vida e no exercício de Medicina Clínica de

vanguarda ao serviço da Comunidade.

O objectivo para este mandato é claro:

Afirmar a Faculdade de Medicina e o Centro Académico de Medicina como um pilar da nova

Universidade e, desse modo, consolidar posição cimeira no panorama nacional e assegurar

relevância no contexto internacional.

Importa mencionar que, no contexto adverso que se tem vivido nos últimos anos, a FMUL

mantém uma situação equilibrada do ponto de vista financeiro, fruto de uma gestão de recursos

humanos e financeira que permitiu manter número de docentes e de não docentes aquém

dos efectivos a que teria direito, sem compromisso dos níveis de qualidade nos aspectos

fundamentais da sua missão institucional: ensino, investigação e prestação de serviços à

Comunidade que serve.

Considero fundamental referir os aspectos fundamentais que marcaram a actuação da FMUL

e que são a base sobre a qual se inserem as propostas a apresentar para este novo mandato

como Director da Faculdade.

A. ENSINO

O objectivo prioritário da FMUL é ensinar para a profissão médica, educar na Ciência e na Cultura,

promover conhecimento e inovação pela Investigação e formar homens e mulheres livres, capazes de

contribuírem de forma útil para o desenvolvimento do seu País.


A nossa missão foi claramente enunciada:

A reforma do Ensino iniciada em 2007 – 08 permitiu modernizar a organização curricular

com áreas integradas de ensino e teve como objectivo facilitar a aquisição de competências

profissionais, da comunicação ao exercício clínico, da formação ética à dimensão social da

Medicina e à Saúde Pública, baseadas em sólida educação científica, traduzindo visão unitária

e integrada da educação pré-graduada orientada para a Medicina Clínica.

Adoptou-se organização semestral e estrutura modular em vez das disciplinas tradicionais

visando melhor integração de conhecimentos, maior interligação da ciência fundamental com

a clínica pela criação de Troncos Comuns de intervenção pedagógica como Neurociências,

Microbiologia e Infecção, Oncobiologia, Introdução à Medicina da Mulher e da Criança,

Introdução às Doenças do Envelhecimento.

A estrutura curricular é expressa na Fig.1 na qual se procura evidenciar áreas formativas e de

aquisição de competências indispensáveis ao exercício médico e que têm uma intervenção em

vários períodos do curso, bem como a importância da formação científica essencial para a

compreensão das bases fundamentais da Biologia Humana.

Permite ainda evidenciar a preocupação com a Formação em Ética e Responsabilidade Social da

Medicina e na Comunicação em Medicina.


| Fig.1

O currículo permite também a escolha diversificada de disciplinas opcionais e fomenta

oportunidades de investigação, maior e mais precoce exposição à Medicina Clínica, ambulatória

e hospitalar.

Esta estrutura curricular foi inovadora no plano nacional, particularmente numa escola médica

tradicional, procurou aproximar a estrutura do ensino na FMUL das instituições mais relevantes

na Europa e está estabilizada. Na sequência da implementação do Processo de Bolonha os

alunos obtêm o grau de Mestre em Medicina com a elaboração dum Trabalho Final de Mestrado,

classificação Aprovado ou Não Aprovado e está em organização Virtual Library para recolha

destes trabalhos finais de Mestrado.

A acção da FMUL na Educação Pré – Graduada envolveu também:

A – Licenciatura em Ciências da Saúde iniciativa da UL para desenvolver o ensino para as

profissões da Saúde, com um programa de 1º ciclo de formação generalista, completada

por 2ºs ciclos de carácter mais profissionalizante, nos quais a FMUL ofereceu as seguintes

alternativas: Microbiologia Clínica e Nutrição Clínica o qual decorre com a colaboração da

Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa (ESTeSL).

B – Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica em cooperação com o IST desde há

10 anos expressão da importância da cooperação estratégica com as Ciências Físicas e da

Engenharia indispensáveis ao novo patamar de evolução da Medicina pós - genómica e

que materializa a Convergência das BioCiências com a BioEngenharia e a Medicina.


Na Educação Pós – Graduada – Cursos de Formação Contínua, Mestrados e Doutoramentos a

FMUL tem um vasto leque de opções de formação frequentadas por mais de 1000 alunos. O

objectivo da FMUL tem sido promover formações com impacto na aquisição de competências

e/ou diferenciação profissional e participar em formações com maior interdisciplinaridade e em

áreas de fronteira no desenvolvimento científico e tecnológico.

B. INVESTIGAÇÃO

O fomento da investigação científica foi objectivo fundamental e expressão do compromisso

com uma política de research – based education e de empenhamento no desenvolvimento

científico indispensável à criação e incorporação de inovação.

A acção do IMM, constituído a partir da junção dos principais Centros de Investigação

classificados como Excelente ou Muito Bom, representou um salto qualitativo na investigação

biomédica e na sua aplicação à clínica muito relevante e a FMUL manteve todo o empenhamento

no sucesso do IMM.

A análise quantitativa, agregada, da investigação conduzida e referenciada às instituições do

CAML, foi obtida no Web of Knowledge e foi a seguinte:

PERÍODO 2006 – 2010

Número de Publicações:Results (TOTAL)

1. Fac Med LISBOA: 1.746

2. Fac Med PORTO: 1.573

3. ICBAS, PORTO: 1.241

4. Fac Ciencias Med, LISBOA: 726

5. Fac Med COIMBRA: 694

6. Inst Ciencias Vida Saúde, BRAGA: 434

7. Fac Ciências Saude, COVILHÃ: 151

Nota: Foram considerados os Hospitais assim como os centros de investigação (conforme consta

no respectivo endereço), aos quais as Faculdades estão directamente ou mais directamente ligadas.


Sum of the Times Cited 12294

Sum of Times Cited without self-citation 11663

Citing Articles 10756

Average Citations per Item 7.03

h-index 48

WEB OF SCIENCE CATEGORIES (TOP 10)

Clinical neurology 341

Neurosciences 204

Immunology 159

Biochemistry molecular biology 138

Oncology 93

Hematology 85

Rheumatology 80

Microbiology 78

Peripheral vascular disease 75

Allergy 72

Estes dados permitem comprovar os seguintes factos:

A – No seu conjunto a actividade científica realizada no CAML situa-se numa posição cimeira

no contexto nacional e foi possível identificar as áreas científicas com maior impacto e

produtividade

B – Há dimensão científica neste campus académico, a visão integrada proporcionada pelo

modelo CENTRO ACADÉMICO DE MEDICINA representa uma mais-valia que deve ser

assegurada na organização da nova Universidade.

C. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE

E TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO

A actuação da FMUL foi muito significativa nesta área e decorre da acção clínica dos seus Docentes no

HSM - CHLN e noutras instituições, traduzindo o empenhamento da Faculdade na qualificação e

modernização da Medicina Clínica e na incorporação da inovação médica, bem como, na formação

profissional nas diferentes áreas das Ciências da Saúde através de múltiplas participações em

congressos, reuniões científicas nacionais e internacionais, cursos de formação etc.


plano de acção2012/2015

Em conformidade, proponho à FMUL um plano de acção que corresponde a uma visão

estratégica para os próximos três anos enquadrada por mudanças que se esperam venham a

ser concretizadas e enuncio intenções e propostas de acção que considero indispensáveis para

a sua concretização.

I. A FMUL e a Nova Universidade de Lisboa

No contexto da nova Universidade, a FMUL deve participar na criação de uma grande área

académica, de ensino, investigação, transferência de tecnologia e conhecimento para a sociedade

e o tecido empresarial, bem como prestação de serviços médicos à Comunidade, com verdadeira

dimensão internacional, no âmbito das Ciências da Saúde e da Vida, ajudando a concretizar

a Convergência das BioCiências e da Medicina, com as Ciências Físicas e a Engenharia, que

materializam a nova etapa da evolução do conhecimento biológico e biomédico nesta nova era

de Medicina pós - genómica.

Considero a designação Ciências da Saúde e da Vida útil e abrangente, mantendo a unidade dos

diferentes sectores que desde as Ciências Fundamentais Da Vida: BioCiências, BioEngenharia

e BioMedicina dispersas em várias Faculdades às da Saúde que incorporam objectivos mais

pragmáticos de intervenção na Sociedade como Medicina, Medicina Veterinária, Medicina

Dentária, Psicologia e Motricidade Humana e Tecnologias do IST.

A FMUL integrada no Centro Académico de Medicina, tendo o IMM como parceiro privilegiado

para a investigação biomédica e o Hospital como núcleo para a prestação de serviços e

introdução de inovação científica e tecnológica, constitui âncora para este desenvolvimento.

Considero desejável que se mantenham as Unidades Orgânicas (Faculdades e Institutos) com

autonomia e representatividade na organização da nova Universidade mas que deverão convergir

em Áreas Estratégicas ou Schools (modelo inglês e/ou americano) e nesse sentido proporei a

criação de

ÁREA DE CIÊNCIAS e TECNOLOGIAS DA SAÚDE e DA VIDA:SCHOOL for HEALTH, LIFE SCIENCES AND TECHNOLOGY

Com a participação das Faculdades da UL e UTL, Centros de Investigação, Laboratórios

Associados e as Unidades de Investigação e Desenvolvimento reconhecidas e associadas às

respectivas Faculdades.


Para promover a concretização deste desideratum proponho que sejam prosseguidos um

conjunto de objectivos que considero prioritários:

I.

II.

Reforço da Investigação Científica Biomédica e Clínica através de parceria estratégica no

âmbito do CAML reforçando as áreas científicas mais produtivas e identificando novas

iniciativas de desenvolvimento que potenciem inovação e permitam projectar nacional e

internacionalmente as instituições componentes do Centro Académico de Medicina.

Cooperação com o IST e outras escolas da UTL no âmbito da formação avançada e de

novas áreas de desenvolvimento científico e tecnológico.

Nesse sentido existem um conjunto de iniciativas a concretizar:

1. Aproveitamento do novo edifício em construção no nosso campus académico para:

•

•

•

•

•

•

Proporcionar hub para a instalação de equipas de investigação em áreas de

Convergência das BioCiências com a Medicina e a BioEngenharia

Criação de Centro Integrado para as Neurociências, Centro de Doenças

Cardiovasculares e Centro de BioImagem com RMN funcional 3 T

Centro de Simulação Médica com objectivo de promover treino e upgrade de

competências práticas dos Profissionais de Saúde, visando a segurança do

doente e, simultaneamente, constituir núcleo de investigação neste domínio.

Centro de Investigação Clínica em cooperação com o HSM e vocacionado para

a organização de ensaios clínicos.

Centro de Medicina Nuclear em colaboração com o HSM – CHLN

Sede para a instalação de novos grupos de investigação.

2. Desenvolvimento da Formação Pré-graduada: melhorar articulação na Engenharia

Biomédica e re-orientação dos objectivos da Licenciatura de Ciências da Saúde

centrada num projecto de formação mais prática em BioTecnologias e com

envolvimento de escolas da UTL.

3. Formação Avançada e na Investigação Científica: criação de Programas de Mestrado

e Doutoramento inter e trans–disciplinares focalizados em áreas de interesse das

diferentes Faculdades e Institutos de Investigação.


II. Consolidação do

Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML)

O conceito de Academic Health Centres para o ensino e investigação médica foi importado

dos EUA e iniciado na Europa, pela Holanda na década de 90, tendo vindo a ser implementado

noutros países.

Na nossa realidade, constituiu-se em Outubro de 2009 um consórcio que associou a FMUL,

o Instituto de Medicina Molecular (IMM) e o Hospital de Santa Maria (HSM), integrado no

Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) designado por Centro Académico de Medicina de

Lisboa (CAML).

A criação do CAML foi uma iniciativa do mandato anterior, possível pela cumplicidade activa

do então Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santa Maria, Dr. Adalberto

Campos Fernandes, o apoio da Direcção do IMM e a concordância dos Ministros da Saúde e da

Ciência e Ensino Superior da época.

As vicissitudes nacionais nestes 2 anos e meio, crise financeira, nacional e global, mudança

de governo, de responsáveis e porventura de Política, na Educação e na Saúde, incerteza no

País quanto às reformas necessárias e sobretudo quanto à sua concretização, condicionaram

negativamente a sua operacionalização.

Considero que é modelo de organização fundamental para a revitalização da Medicina Académica,

para o fomento da investigação e a incorporação racional da inovação em medicina clínica, pelo

que continuarei a empenhar-me no seu desenvolvimento através, designadamente:

1.

2.

3.

Fomento da actividade científica e de investigação de translação, entre as Ciências

Biomédicas e a Medicina Clínica, de modo a consolidar posição cimeira no panorama

nacional e assegurar relevância no contexto europeu.

Desenvolvimento da Formação Avançada, através de programa comum de

Doutoramento em Medicina Clínica do CAML – projecto já em vigor e com sucesso –

programas de Mestrado interdisciplinares na área das Ciências Biomédicas e da Saúde

e pelo reforço da dimensão académica nos programas de formação pós-graduada e

de Educação Continuada para médicos e outros profissionais de Saúde.

Utilização concertada de recursos humanos e financeiros para a introdução de inovação

tecnológica ao serviço da investigação científica e da prestação de serviços.


III. Reforço da Rede de Instituições Afiliadas para o Ensino

Nos últimos anos a FMUL consolidou uma vasta rede de instituições afiliadas para o ensino,

com 10 hospitais e vários Centros de Saúde. A sua colaboração é indispensável para o

sucesso do ensino clínico pré-graduado nos 3º, 4º e 5º anos e para o 6º ano profissionalizante,

permitiu melhorar o rácio docente/discente e oferecer maior diversidade de patologias para

a aprendizagem clínica. Consubstanciou o conceito de Parceria para o Ensino Clínico, e a sua

continuidade é fundamental.

Foi possível no âmbito do CAML estabelecer novos Protocolos de Cooperação com:

Hospital Beatriz Ângelo e Espírito Santo Saúde

Hospitais Privados de Portugal (HPP): Hospitais de Cascais e Lusíadas

Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil

Para reforçar esta colaboração deverão ser encetadas um conjunto de iniciativas de que destaco:

1.

2.

Encontro Científico em 2013 sobre temas a definir envolvendo docentes da FMUL e

destas instituições e com a participação activa dos alunos

Divulgação das actividades formativas da FMUL junto do CAML e das diferentes

instituições afiliadas.

A continuidade e reforço desta política de cooperação é fundamental para o sucesso da nossa

missão pedagógica e como oportunidade para a dinamização de programas comuns de

Investigação Clínica e de Educação Permanente.

IV. Aprofundamento da Reforma Curricular

A revisão curricular, iniciada em Outubro de 2007, foi um instrumento indispensável à realização

da missão da FMUL e marcou uma viragem na estratégia de Ensino.

Foi iniciada após avaliação do nosso Ensino por uma comissão internacional de peritos que

solicitámos em 2006 e foi reavaliada pela mesma comissão em Fevereiro de 2009, sempre com

a participação activa dos discentes.

As recomendações foram claras para que mantivéssemos a rota traçada, para o aprofundamento

da integração em certas áreas onde foi menos conseguida, para a implementação de modelos

de avaliação mais adequados à metodologia de ensino integrado e, apontou um objectivo

prioritário: a necessidade de reestruturação do ensino nos 4º e 5º anos.

Este objectivo, que não foi possível ainda concretizar, será um grande desafio que me proponho


encetar nos próximos anos e que irá requerer a mobilização e empenhamento de todos, docentes,

discentes e funcionários, necessitará de melhor aproveitamento dos recursos humanos nas

clínicas universitárias e exigirá reforço da rede de instituições afiliadas numa efectiva Parceria

para o Ensino Clínico.

De acordo com as recomendações da Comissão de Avaliação foi criado Departamento de

Educação Médica para o desenvolvimento e monitorização do processo de reforma.

Procedeu-se a uma avaliação do seu impacto sobre os resultados académicos tendo sido

comprovados os seguintes factos:

a -

b -

c -

Manutenção da performance escolar nos dois primeiros anos expressa por valores

de média global comparáveis aos verificados no currículo antigo

Melhoria nas médias do 3º ano

Redução do insucesso escolar

A monitorização permanente da eficácia da Reforma Curricular é uma exigência, tendo em

vista a manutenção dos elevados níveis de qualidade atingidos, que me proponho prosseguir,

nomeadamente pela generalização de:

1.

2.

Processos de avaliação dos resultados pedagógicos por ano e actividade lectiva

Inquéritos sobre a qualidade de ensino

em estreita articulação com o Departamento de Educação Médica, com o Presidente do Conselho

Pedagógico e com os representantes dos alunos, contando, também, com a participação dos

discentes e a actuação dos docentes.

A melhoria permanente da qualidade de ensino exige também a adopção de novos métodos e

metodologias de ensino, pelo que defendo que se generalizem as boas práticas que já têm vindo

a ser adoptadas, nomeadamente através da utilização de plataformas de ensino electrónico

como suporte às actividades lectivas.

V. Formação Pós-Graduada e

Instituto de Formação Avançada (IFA)

Nos últimos anos houve um desenvolvimento na oferta de acções de formação avançada,

nomeadamente em cursos de pós-graduação, ao mesmo tempo que se consolidaram

os programas de Mestrado e se verificou um crescimento progressivo dos inscritos em

Doutoramento.


A constituição do CAML possibilitou a introdução dum Programa Doutoral estreitando a

cooperação com o IMM e estimulando maior participação dos clínicos. Este programa é

flexível e modular, contempla uma oferta formativa com cursos específicos e adaptados para os

objectivos/necessidades dos candidatos e, simultaneamente, pode creditar quer a experiência

profissional e/ou científica, de modo que o candidato se possa dedicar exclusivamente ao

projecto de investigação aprovado pela Comissão Científica do programa.

De igual modo, os outros programas de Doutoramento específicos, como Neurociências,

Doenças Metabólicas e do Comportamento Alimentar, Ciência Cognitiva e da Voz, Linguagem

e Comunicação em colaboração com outras faculdades da UL, têm-se afirmado nas suas áreas

de intervenção.

Aumentar o número de estudantes de Formação Avançada na FMUL é um objectivo prioritário,

pelo que proponho:

1.

2.

Estratégia conducente ao desenvolvimento de formações com impacto na

aquisição de competências e/ou diferenciação profissional e que possam conduzir a

Mestrados Profissionalizantes, nos quais o trabalho final poderá ser um relatório de

actividades específicas, e a implementação de Cursos e/ou Mestrados em áreas de

interdisciplinaridade

Reforço dos programas de Doutoramento, como já referido anteriormente, quer no

contexto da nova Universidade de Lisboa, quer no contexto da consolidação do CAML.

VI. Cooperação com os Discentes e seus Representantes

O envolvimento activo dos Discentes e a sua participação para um compromisso de exigência

e empenhamento de todos, na melhoria do ensino e no desenvolvimento das iniciativas já

em curso, são objectivo prioritário da minha candidatura, dando assim continuidade a acção

desenvolvida nos mandatos precedentes.

A FMUL está consciente da necessidade de assegurar melhores condições para um ensino de

qualidade e diversificado, que proporcione aos seus alunos as melhores condições de afirmação

e sucesso profissional numa época de maior competitividade na área da Medicina Clínica e da

Saúde, pelo que proporei:

1.

2.

3.

Negociação com a Reitoria e Ministério para redução das vagas do primeiro ano do

Curso de Medicina a concretizar durante o exercício do mandato

Melhoria das condições de estudo dos alunos na Faculdade com a criação de novos

espaços para o ensino e aprendizagem

Manutenção do espírito de diálogo e cooperação com os alunos e a associação de

Estudantes


4.

5.

6.

7.

Concretização dos estágios práticos de Medicina Clínica para os alunos da FMUL no

País e em instituições credíveis internacionais

Desenvolvimento de iniciativas conjuntas com a Associação dos Antigos Alunos

da Faculdade, a qual poderá contribuir para uma melhor inserção profissional dos

nossos discentes

Apoio ao Programa GAPIC para desenvolvimento e qualificação das iniciativas de

investigação científica dos alunos no ciclo pré-graduado

Assegurar a participação dos alunos dos 2º e 3º ciclos (Mestrados e Doutoramento)

na vida académica, através da constituição de uma associação representativa.

A inserção bem sucedida dos estudantes da FMUL no Internato é um objectivo que considero

muito importante, particularmente numa situação de mudança no formato do seu exame

de acesso. Manterei todo o apoio à participação da nossa comunidade discente nas provas

experimentais e procurarei contribuir para que a metodologia de ensino contemple o tipo de

questões que são consideradas neste novo modelo de exame.

VII. Cooperação estratégica inter-universitária

A Faculdade de Medicina, tal como já referi anteriormente, deve assumir papel activo e

empenhado na reestruturação do ensino e investigação e no desenvolvimento da cooperação

entre as Instituições Académicas de Saúde na cidade de Lisboa com particular empenhamento

no sucesso do processo de fusão das UL e UTL.

No âmbito da colaboração com outras instituições, gostaria de salientar a cooperação iniciada

com a Escola Superior de Tecnologias da Saúde, do Instituto Superior Politécnico de Lisboa, e

materializada em projectos de formação, de que assume relevância o projecto de Mestrado

comum na área das tecnologias aplicadas ao sistema cardiovascular com início em 2009 e o

Mestrado recente em Nutrição Clínica.

A cooperação estratégica inter-universitária é prioritária para a FMUL, pelo que proponho,

designadamente:

1. Reforçar a cooperação com a Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Instituto

Politécnico de Lisboa, através da oferta diferenciada de Mestrados Profissionalizantes

e de carácter multidisciplinar

2. Criar uma plataforma de cooperação com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa,

nomeadamente na Formação Avançada.


VIII. Modernização Administrativa

Prosseguir a modernização administrativa já encetada e assegurar o desenvolvimento das

iniciativas em curso são objectivos prioritários da minha candidatura, dando assim continuidade

a acção desenvolvida nos mandatos precedentes.

A FMUL tem que garantir a qualidade dos seus serviços, como suporte às actividades de ensino,

investigação e prestação de serviços à comunidade mas, simultaneamente existe necessidade de

serem adoptadas as estratégias administrativas adequadas aos desafios da nova Universidade

de Lisboa, pelo que proponho, designadamente:

1. Reforçar a flexibilidade da estrutura de serviços, prosseguindo a interligação entre

sectores - Departamento de Gestão Central que assegure as funções de apoio da

Faculdade, em articulação com Serviços descentralizados de suporte directo às

actividades de ensino e investigação, ambos a interagirem com Assessorias que

assegurem funções específicas e diferenciadas

2. Prosseguir a desmaterialização dos processos administrativos em todos os sectores

de actividade

3. Reforçar a estrutura e as competências dos Pólos Administrativos

4. Promover na Biblioteca novos serviços de apoio aos alunos, docentes e investigadores

5. Reforçar a comunicação interna e a divulgação externa

6. Política de formação diferenciada, contribuindo para a promoção de excelência

no serviço prestado, inovação e criatividade, indispensáveis ao desenvolvimento

estratégico da FMUL

7. Adopção de ferramentas de gestão de processos que permitam Accountability mais

efectiva

8. Promover a continuidade dos processos de auto-avaliação dos serviços com a CAF

(Common Assessment Framework)

9. Manter e aprofundar a colaboração de proximidade com os Serviços Partilhados da

UL (SPUL)

10. Incentivar a participação em grupos de desenvolvimento técnico-administrativo no

seio da Universidade de Lisboa e no contexto da nova Universidade

19

IX. Cooperação Internacional

A internacionalização da Faculdade de Medicina é decisiva para a modernização do ensino, para

o desenvolvimento da investigação científica e para a qualificação dos serviços que prestamos

à Comunidade.

Nesse sentido, proponho:

1. Reforço da integração das unidades de investigação da FMUL em projectos

científicos transnacionais e a sua participação activa em “networks” internacionais

de pesquisa

2. Estimular parcerias científicas e tecnológicas com outras instituições nacionais e

estrangeiras, como acontece já com a participação dos sectores de Neurociências,

Cuidados Paliativos, Cirurgia Vascular, Cardiologia, em redes europeias de formação

avançada, bem como noutras áreas de intervenção

3. Estreitar a nossa cooperação académica, no espaço cultural e político da Lusofonia,

nomeadamente com o Brasil, mediante o desenvolvimento de projectos de

investigação em ciências fundamentais e em medicina clínica, pelo fomento de

acções de formação para os nossos alunos, com estágios de duração variável

4. Criação dum espaço académico lusófono que possa contribuir para o reforço das

ligações científicas e culturais entre os Países de língua e cultura oficial portuguesa.

Manterei todo o apoio ao desenvolvimento dos programas Erasmus, aos protocolos de

cooperação para a mobilidade estudantil desenvolvidos pela Associação de Estudantes da

FMUL e à participação dos nossos alunos em encontros científicos e académicos nacionais e

internacionais.

Estes são os objectivos prioritários e a estratégia de acção que consubstanciam o Programa de

Candidatura a Director da Faculdade, para apreciação e votação pela Assembleia da Faculdade

de Medicina da Universidade de Lisboa.

Enumeram-se medidas que expressam continuidade de acção e outras que representam novas

iniciativas visando a consolidação do objectivo prioritário:

Afirmar a Faculdade de Medicina e o Centro Académico de Medicina como um pilar da nova

Universidade e, desse modo, consolidar posição cimeira no panorama nacional e assegurar

relevância no contexto internacional

FMUL, 11 de Junho de 2012

Prof. Doutor José Fernandes e Fernandes


Curriculum Vitae

23José Fernandes e Fernandes - Curriculum Vitae

curriculum vitaejosé fernandes e fernandes, 65 anosnatural de ponte de sor, distrito de portalegre

CARREIRA PROFISSIONAL

1963 Conclusão do ensino secundário no Liceu Nacional de

Portalegre.

1969 Licenciatura em Medicina pela Faculdade de Medicina da

Universidade de Lisboa

Classificação Final: 17,48 valores (0-20), sem tese de

licenciatura.

1970 - 1975 Internato Geral e de Especialidade em Cirurgia Geral no

Hospital Universitário de Santa Maria.

Classificação Final: Muito Bom com Distinção e Louvor.

1975 - 1978 Fellowship na Unidade Cardiovascular do St.Mary s Hospital

em Londres sob a orientação de Mr.H.H.G.Eastcott.

1978 - 2012 Actuação hospitalar como Especialista em Cirurgia Geral

e subsequentemente em Cirurgia Vascular no Hospital de

Santa Maria, tendo realizado todos os concursos oficiais

até Chefe de Serviço de Cirurgia Vascular, lugar que ocupa

desde 1989.

Chefe de Equipa de Cirurgia do Banco de 1980 a 1984,

passando depois à prestação exclusiva de serviço de urgência

em Cirurgia Vascular.

1979 - 1980 Serviço Militar no Hospital Militar da Estrela como Cirurgião

Geral e Vascular, com a responsabilidade por uma enfermaria

e urgência geral e vascular.

1986 - 2012 Fundador e Director do Instituto Vascular de Lisboa,

instituição privada para o tratamento de doentes

cardiovasculares. Transferência para novas instalações em

1999 com a denominação de Instituto Cardiovascular de

Lisboa (ICVL).


1986 - 2012 Desenvolvida actividade pioneira, em Portugal, no diagnóstico

não invasivo em patologia vascular, na implementação

de técnicas endovasculares para o tratamento da doença

aneurismática da aorta abdominal e torácica, e contribuição

para o desenvolvimento desta modalidade terapêutica na

doença oclusiva aorto-ilíaca, renal e visceral.

Primeiros casos de tratamento endovascular realizados em

Portugal, no ICVL, para tratamento de Aneurisma da Aorta

Abdominal e da Aorta Torácica Descendente (1999 e 2000,

respectivamente).

CARREIRA ACADÉMICA

1974 - 1975 Assistente voluntário de Clínica Cirúrgica por convite do

Prof. João Cid dos Santos com responsabilidade por turmas

de alunos para ensino prático na enfermaria.

1980 - 1986 Assistente convidado de Clínica Cirúrgica e Cirurgia Vascular,

com responsabilidade por aulas teóricas nas duas disciplinas

e ensino prático em Cirurgia Vascular.

1985 Doutoramento em Cirurgia com a tese em “Doença da

Artéria Carótida Extracraneana - Importância do Exame

Ultrassonográfico Doppler para o Diagnóstico e Avaliação

na Cirurgia da Carótida”.

1986 - 2009 Professor Auxiliar de Cirurgia Vascular, Provas de Agregação

na Faculdade de Medicina da Universidade em 1993,

Professor Associado em 1995 e Professor Catedrático de

Cirurgia em 2002, lugar que ocupa desde então.

1997 - 2012 Professor Coordenador da Disciplina de Introdução à Clínica

na Faculdade de Medicina: nova área de ensino criada no 3º

ano do curso.

Organização do Laboratório de Aprendizagem Clínica, para

o ensino de prático de sinais clínicos e treino de manobras

de diagnóstico clínico utilizando simuladores e modelos

mecânicos.

Foi iniciativa pioneira no âmbito das Faculdades de Medicina

Portuguesas.

2005 - 2012 Exercício de funções como Director da Faculdade de

Medicina da Universidade de Lisboa


ACTIVIDADE ACADÉMICA E

PROFISSIONAL

1. PRÉ-GRADUAÇÃO:

Participação no ensino de Cirurgia Geral até 1984 e depois de Cirurgia

Vascular desde a autonomização da Clínica Universitária respectiva,

integrando os respectivos quadros docentes até ao início de 2005.

Desde 1997, Professor Coordenador de Introdução à Clínica, lugar

que ocupa até à presente data.

2. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

Desenvolvimento de Áreas de Investigação Científica sobre

• Doença cerebrovascular e cirurgia carotídea e dos troncos

supra-aórticos

• Parede arterial e identificação de lesão ateroesclerótica activa

• Metodologia não invasiva para o diagnóstico de doenças

vasculares periféricas.

• Isquémia crítica dos membros inferiores

• Doença Aneurismática

• Diagnóstico e tratamento da insuficiência venosa

Publicações em revistas nacionais e internacionais com peer-review,

comunicações orais, palestras por convite e posters em reuniões

nacionais e internacionais sobre vários temas de patologia vascular.

Participação nos Comités de Redacção dos seguintes documentos

internacionais de consenso científico sobre temas vasculares:

European Consensus Document on Critical Limb Ischemia•

Consensus Document on Investigations for Chronic Venous •

Insufficiency

Consensus on the Prevention and Treatment of Venous •

Thromboembolism

TASC: Transatlantic inter-Societies Consensus on Peripheral •

Arterial Occlusive Disease (representante da ESVS: European

Society for Vascular Surgery)

Guidelines for Management of Carotid Artery Disease, •

Documento elaborado sob os auspícios da ESVS (co-editor)•

Guidelines for Vascular Centres: documento conjunto •

elaborado sob os auspícios da ESVS, UEMS e da IUA

(International Union of Angiology) durante o exercício da •

presidência desta sociedade científica


Co – Editor e Autor do livro “Manual of Vascular Surgery” integrado

na colecção European Manuals editados pela Springer-Verlag.

Orientação de Teses de Doutoramento, realizadas em Portugal

e em colaboração com a Universidade de Lund, na Suécia e da

Investigação “Uma Janela para a Ateroesclerose” galardoada com o

Prémio Pfizer para jovens Investigadores, atribuído em 1998 ao Dr.

Luís Mendes Pedro.

Membro do Editorial Board de jornais científicos internacionais:

European Journal of Vascular and Endovascular Surgery até 2000,

Vascular, Journal of Cardiovascular Surgery e International Angiology.

Membro do Comité Redactorial de jornais científicos portugueses:

Arquivos Portugueses de Cirurgia, Revista da Sociedade Portuguesa

de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular (até 1999).

Fundador e primeiro Editor da revista Angiologia e Cirurgia Vascular

até 2007, órgão oficial da Sociedade Portuguesa de Angiologia e

Cirurgia Vascular.

3. PÓS-GRADUAÇÃO

3.1 ÁREA PROFISSIONAL

Participação em programas de pós-graduação e educação

médica contínua para especialistas e internos de Cirurgia

Geral e Vascular e para Clínicos Gerais, com palestras, video-

apresentações e demonstrações cirúrgicas.

Docente convidado em cursos e simpósios internacionais

de Angiologia e Cirurgia Vascular na Europa, EUA, Brasil,

Argentina, Rússia, Japão, Coreia do Sul e China, com palestras,

seminários “meet the Professor”, sessões de trabalho, etc.

Visiting Professor na Escola médica da Universidade das Forças

Armadas Norte-Americanas, em Bethesda, Washington,

na Universidade de Milão-Biccocca e em Leicester, Reino-

Unido.

Organizador dos Encontros Internacionais de Angiologia e

Cirurgia Vascular que se realizaram com periodicidade anual

de 1989 a 2011.


Participação em programas de pós-graduação e educação

médica contínua para especialistas e internos de Cirurgia

Geral e Vascular e para Clínicos Gerais, com palestras, video-

apresentações e demonstrações cirúrgicas.

Cursos Práticos de “Iniciação à Cirurgia” em colaboração

com o Royal College of Surgeons, dedicado aos novos

Internos de Cirurgia (27 cursos já realizados desde 2004),

iniciativa com dimensão nacional.

“Workshops” para treino prático em Cirurgia Vascular (10 já

efectuadas).

3.2 EDUCAÇÃO MÉDICA E ORGANIZAÇÃO

Participação empenhada em reuniões sobre Educação

Médica, nacionais e internacionais, com apresentação de

comunicações orais e posters.

Conferências sobre “Educação Médica” e “Certificação

e Recertificação em Cirurgia” “O Ensino da Medicina em

Portugal de 1808 a 2008” e “Formação Pós-Graduada em

Portugal” realizadas na Sociedade de Ciências Médicas de

Lisboa, na Academia Portuguesa de Medicina e na Academia

Nacional de Medicina do Brasil, em simpósio conjunto

integrado no Encontro de Saúde Brasil - Portugal 200 anos.

Conferência sobre “Universidades e Investigação Científica”

realizada primeiro em Milão e depois em Atenas, no âmbito

de iniciativas académicas.

Artigos de opinião na imprensa sobre organização do ensino

médico, sobre a Universidade e a Faculdade de Medicina,

com destaque para a problemática da organização do Centro

Académico de Medicina de Lisboa.

Membro da Assembleia Estatutária da Universidade de

Lisboa, com intervenção activa nos seus trabalhos.


4. SOCIEDADES CIENTÍFICAS e FUNÇÕES DESEMPENHADAS

Membro de numerosas sociedades científicas nacionais, bem como

das seguintes Sociedades Científicas internacionais:

Society for Vascular Surgery (USA) as • distinguished fellow

Vascular Society of Great Britain and Ireland•

Royal Society of Medicine (• fellow)

Societé de Chirurgie Vasculaire de Langue Française•

Hellenic Society for Angiology and Vascular Surgery (• Honorary

Member)

European Society for Vascular Surgery (ESVS)•

European Venous Forum•

International Union of Angiology (IUA)•

International Society of Endovascular Surgery (ISES)•

International Cardiovascular Society •

Mediterranean League of Angiology and Vascular Surgery•

Spanish Society of Angiology and Vascular Surgery•

Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (• Membro

Honorário Estrangeiro)

1991 - 1997

1995 - 1996

1995 - 2000

2000 - 2004

2004 - —

2003 - 2004

2006 - 2008

2000 - —

2006 - 2008

2006 - 2009

2008 - —

Membro do Council da European Society for Vascular Surgery

Presidente da European Society for Vascular Surgery (ESVS)

Secretário-Geral da International Union of Angiology (IUA).

Vice-Presidente para a Europa da International Union of Angiology

Académico Titular da Academia Portuguesa de Medicina

Presidente do European Venous Forum

Presidente da IUA - International Union of Angiology

Membro fundador da Sociedade Portuguesa de Angiologia e

Cirurgia Vascular (SPACV)

Presidente da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia

Vascular

Secretário-Geral da Academia Portuguesa de Medicina

Membro Titular Honorário da Academia Nacional de Medicina

do Brasil


5. ORGANIZAÇÕES PROFISSIONAIS INTERNACIONAIS

1996 - —

2001 - —

1999 - 2005

Fellow do American College of Surgeons (FACS)

Fellow do Royal College of Surgeons of England (FRCS)

Representante de Portugal no Board and Division de Cirurgia

Vascular da UEMS.

6. PRÉMIOS E DISTINÇÕES:

Prémio Infante D. Henrique para os melhores alunos dos Liceus de

Portugal

Prémio Wander para melhor aluno de Doenças Infecciosas

Prémio Nacional Cid dos Santos – Boehringer pelo trabalho

“Metodologia Não – Cruenta no Estudo da Insuficiência Venosa”, em 1980

Prémio Bial de Medicina Clínica: co-autor da Monografia “Hipertensão

Arterial no Idoso”, em 1994

Menção Honrosa do Prémio Pfizer com o trabalho Isquémia Crítica

dos Membros Inferiores”, em 1998

Medalha de Honra René Fontaine no grau mais elevado concedida

pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, em 2007

Título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Atenas em 2010

design e paginaçãoBruno Moura

impressãoEditorial – AEFML

jun| 12

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