JOSÉ MOURINHO FAZ VISITA RELÂMPAGO A PORTUGAL …Margarida Rebelo Pinto N a reta fi nal das...

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FOLGA NO ALGARVE JOSÉ MOURINHO FAZ VISITA RELÂMPAGO A PORTUGAL PARA ESTAR COM A MULHER E OS FILHOS NA PRAIA nº 539 . semanal . 30 de agosto de 2010 . 1,35 (Cont.) O CASAMENTO DE SONHO DOS PRÍNCIPES DA GRÉCIA EM MADRID, IRINA ASSISTE A JOGO DE RONALDO MUITO CÚMPLICE DA MÃE DO JOGADOR E DEPOIS DO ADEUS EXCLUSIVO Pré-publicação do livro de ANTÓNIO FEIO que inclui carta de despedida “Obrigado pais, obrigado manos, obrigado a toda a família, obrigado colegas de trabalho e obrigado amigos!!! Aos meus lhos agradeço-lhes o AMOR que me deram! Sem eles não seria NINGUÉM.”

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FOLGA NO ALGARVEJOSÉ MOURINHO FAZ VISITA

RELÂMPAGO A PORTUGAL PARA ESTAR COM A MULHER

E OS FILHOS NA PRAIAnº 539 . semanal . 30 de agosto de 2010 . €1,35 (Cont.)

O CASAMENTO DE SONHO DOS PRÍNCIPES DA GRÉCIA

EM MADRID, IRINA ASSISTE A JOGO DE RONALDO MUITO

CÚMPLICE DA MÃE DO JOGADOR

E DEPOIS DO ADEUS

EXCLUSIVO Pré-publicação do livro de ANTÓNIO FEIO que inclui carta de despedida

“Obrigado pais, obrigado manos, obrigado a toda a família, obrigado colegas de trabalhoe obrigado amigos!!! Aos meus fi lhos agradeço-lhes o AMOR que me deram! Sem eles não seria NINGUÉM.”

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pines et fortis et alter Homerus, ut Homeut quo promissa cadantAcil duip el er se et la feui exer ipit, quissectet augait alit eliquat

pines et ut critici dicuntmanibus non haeret

A apresentadora com os gémeos Martim e Afonso,

de 8 anos, e o piloto da TAP com os dois fi lhos, Marta, de 9 anos, e Duarte, de 7

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Parado há um ano devido a um AVC, marido de RITA SEGURO volta a voar“O LUÍS faz parte de uma percentagem pequena de pessoas

que sofreram este problema sem nenhuma sequela„ Rita

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Embora se tenham casado a 5 de fevereiro, Rita Seguro e Luís Baeta ainda não tiveram a lua-de-mel merecida

“Temos vontade de ter mais fi lhos, e se acontecer é uma alegria, mas por

agora não é uma prioridade„ Rita

Há um ano, Rita Seguro e Luís Baeta passaram por um dos maiores sustos das suas vi-das. Quando nada o

fazia prever, o piloto da TAP, de 40 anos, sofreu um AVC, mesmo em frente à apresentadora e aos fi lhos dela. Apesar do susto, Luís conseguiu recuperar ao lado da mulher, de 34 anos, que sempre o apoiou incondicionalmente. Du-rante o último ano, o piloto viu-se forçado a parar e a deixar o tra-balho de parte. Neste processo, a fi losofi a de vida que sempre seguiu reforçou-se e ao lado de Rita Seguro e dos fi lhos de am-bos – Martim e Afonso, de 8 anos, fi lhos da apresentadora, e Marta, de 9 anos, e Duarte, de 7, fi lhos

do piloto – começou a aproveitar ainda mais cada momento. Segu-ro do que pretende para a sua vida, o casal decidiu casar-se em segredo em fevereiro deste ano.Lux – Estava muito ansioso por regressar ao trabalho?Luís Baeta – Estava há um ano em casa, por isso a vontade de vol-tar já era muita. E quando se faz o que se gosta, é sempre fácil re-gressar.Lux – Este primeiro voo foi es-pecial?L.B. – Sim, foi. Um grupo de ami-gos foi buscar a Marta e a Rita e levaram-nas ao aeroporto no dia do voo, e só essa surpresa foi muito boa. Rita Seguro – Fizemos uma peque-na festa lá no aeroporto.

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Terminado o curso de teatro, Rita Seguro diz-se preparada para abraçar

novos desafi os na área da representação. Sem colocar

de lado a apresentação, Rita pretende conjugar

as duas áreas

“Juntos tentamos dar aos nossos

filhos as bases que os nossos pais nos deram„ Luís

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Para ter a certeza de que podia regressar à aviação, Luís Baeta teve de se submeter a uma série de testes ao cérebro e ao coração, para confi rmar que nada tinha fi cado afetado pelo AVC. “Aí gera-se uma certa ansiedade

porque a resposta está fora do nosso controlo”, explicou o piloto

“Quando o Luís sofreu o AVC, explicámos aos miúdos que ele estava doente, mas nunca tiveram noção da gravidade da situação„ Rita

L.B. – Sim, foi uma festazinha com grandes amigos e a família. Foi muito bom. Lux – Foi um dia marcante?L.B. – Sem dúvida. Afi nal foi o meu regresso. Houve muitas dúvidas no início relativamente a poder

voltar a voar. Lux – Foi doloroso ter de interrom-per a carreira depois do AVC?L.B. – Não foi porque havia outras prioridades nessa altura. Saber se estava bem de saúde, saber se ia recuperar totalmente. Por isso, não

foi de maneira nenhuma doloroso. Ao início soube logo que ia fi car um ano fora e isso foi um choque. Mas assimilei rapidamente e pensei que seria um ano para aproveitar e estar com a família.Lux – Depois do AVC começa-

ram a encarar a vida de outra forma?L.B. – Não. Apenas percebemos que as coisas podem acontecer de um momento para o outro, mas eu já encarava a vida de uma ma-neira boa, aproveitando ao máxi-

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Adepta de um estilo de vida saudável, a apresentadora mantém uma forma física invejável: “Tento ter cuidado com a alimentação e faço desporto regularmente. O que é bom é que o Luís também tem imenso cuidado e puxa muito por mim”

“É importante termos momentos só para nós. Muitas vezes a Rita vem comigo quando estou a trabalhar

e é bom para namorarmos longe de tudo„ Luís

mo e estando com as pessoas de quem mais gosto. Se calhar fi quei com a necessidade de aproveitar ainda mais tudo o que já fazia. E já que tive um ano inteiro em casa fi z questão de estar com a família, de dar apoio à Rita e de estar com os miúdos. Lux – O apoio da Rita terá sido fundamental neste período...L.B. – Sem dúvida. Ela foi fantástica desde o primeiro minuto. Esteve sempre presente. Lux – Rita, como é que foi lidar com esta situação? R.S. – O susto foi enorme, mas tentei sempre manter alguma frie-za para lhe dar todo o apoio de que precisava. Obviamente que a partir do momento em que vi que ele estava a melhorar e que a operação tinha corrido bem, re-laxei mais. E há muitas vezes que eu lhe digo, e digo a mim mesma, que o Luís é um homem de sor-te. Os próprios médicos fi caram espantados com a recuperação. Ele faz parte de uma percentagem muito pequena de pessoas que sofreram este tipo de problema sem nenhuma lesão nem sequela física. Ele é um homem de sorte e eu também porque, no fundo, conseguimos ultrapassar isto tudo juntos e damos graças a Deus por ter corrido tudo bem. Lux – Acredita que encontrou no Luís tudo aquilo que ansiava para si e para a sua vida?R.S. – Eu nunca me quis casar, por exemplo, e com o Luís tive algu-ma vontade de o fazer, e fi zemos. Portanto, acho que logo aí é um bom sinal. É um passo que revela a maturidade da relação e talvez de mim própria. Portanto, acho que sim, acho que encontrei a pessoa com quem quero estar o resto dos meus dias.Lux – O casamento era o passo que faltava?R.S. – Não digo só o casamento. O casamento é mais um comple-mento daquilo que nos une. A maneira como eu me comprometi com a relação é que foi bastante diferente de todas as outras. ■

texto Vanessa Bento ([email protected]) fotos João Cabral produção Virginia Revilla

maquilhagem Carla Pinho agradecimentos Pepe Jeans, Marina de Cascais e Bar Skiper

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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Irreconhecível na pele de um homem,

ANGELINA JOLIE surpreende

o próprio marido

“O Brad não me

quis beijar quando me viu assim„

Para vestir a pele da agen-te secreta da CIA Evelyn Salt, no seu mais recente

fi lme, o thriller “Salt”, a bonita e sensual Angelina Jolie teve de se transformar num homem. Um trabalho de caracterização difícil mas conseguido com enorme sucesso graças a pálpebras e nariz falsos e a um pescoço de látex, entre outros detalhes. No

fi nal, o resultado foi de tal forma bem sucedido que nem a família da atriz a reconheceu. Angelina Jolie convidou Brad Pitt e o fi lho mais velho, Maddox, de 9 anos, a visitarem-na no set de fi lma-gens em Nova Iorque, e o en-contro foi, no mínimo, caricato: “Convidei o Maddox, disse-lhe ‘olá’ mas não lhe disse quem eu era. Ele fi cou ali comigo algum

tempo, até que eu disse ‘Mad’. Quando ele percebeu que era mesmo eu, passou-se!”, conta, divertida, Angelina Jolie numa entrevista ao Daily Mail. Segun-do a atriz, que precisou de ho-ras de caracterização para ves-tir a pele de um militar, Brad Pitt recusou-se mesmo a beijá--la enquanto ela estivesse assim transfi gurada.

Juntos há cerca de cinco anos, Angelina Jolie, de 35 anos, e Brad Pitt, de 46 , têm três fi lhos adotivos, Maddox, de 9 anos, Pax Thien, de 6, e Zahara, de 5, e três biológicos, Shiloh, de 4, e os gémeos Knox e Vivienne, de 2 anos. ■

Num trabalho de caracterização que durou horas e graças a pálpebras e nariz falsos e a um pescoço de látex, Angelina Jolie transforma-se num bonito militar no fi lme “Salt”. Maddox, fi lho da atriz, não a reconheceu

fotos Splash

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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MARGARIDA REBELO PINTO

e FRANCISCO XAVIER

OLIVEIRA namoramno Algarve ao som de

ANA MOURA

“Fazemos muitos fi ns de semana

românticos„ Margarida Rebelo Pinto

Na reta fi nal das férias, Mar-garida Rebelo Pinto e Fran-cisco Xavier Oliveira ru-

maram ao Algarve para um fi m de semana de descanso. “Este verão foi a primeira vez que vie-mos juntos ao Algarve, mas esti-vemos 15 dias de férias na minha casa de praia na Costa Alente-jana. Gostamos de passar férias no nosso País”, diz Margarida. Em Vale do Lobo, a escritora e o arquiteto ouviram Ana Moura ao vivo num concerto em que a cantora interpretou o seu último álbum “Leva-me aos Fados”. “So-mos fãs”, disse Margarida Rebe-lo Pinto à Lux. Sem a companhia do fi lho, Lourenço, Margarida e o namorado aproveitaram para

fazer programas a dois. “Fomos às Ilhas Desertas e passámos um fi m de semana romântico. Faze-mos muitos. Aproveitamos para namorar”, confi denciou. A relação entre Margarida Rebelo Pinto, de 45 anos, e Francisco Xavier Oli-veira, de 34, já tem um ano mas é vivida sem demasiadas expecta-tivas. “Estamos muito felizes mas namoramos sem planos para o futuro. Os nossos planos agora têm a ver com o trabalho e, no meu caso, com um novo livro e uns projetos em televisão de que ainda não posso falar”, garantiu a escritora. ■

À esquerda, Margarida Rebelo Pinto, de 45 anos,

e o arquiteto Francisco Xavier Oliveira, de 34, durante

o concerto de Ana Moura (à direita), em Vale do Lobo

fotos Sara Wong

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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DURÃO BARROSO passa férias na luxuosa casa de VASCO PEREIRA

COUTINHO em Portimão

Todos os anos, as duas famílias juntam-se para uns dias de

descanso no sul do País

Em cima, a embarcação em que as famílias Pereira Coutinho e Durão

Barroso chegaram ao Castelo do Arade, em Ferragudo. Ao lado, Vasco Pereira Coutinho com o fi lho mais velho, Vasco

Pereira Coutinho

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A migos de longa data, Vasco Pereira Couti-nho e Durão Barroso não dispensam pas-sar todos os anos uns

dias de férias juntos. Normalmen-te, o Algarve é o local de encon-

tro entre as famílias do empresá-rio e do presidente da Comissão Europeia, onde aproveitam para fazer longos passeios de barco e animados almoços e jantares em alguns dos melhores restau-rantes da região. Este ano, Du-

rão Barroso, a mulher, Margarida Sousa Uva, e os seus três fi lhos, Francisco, Guilherme e Luís, fo-ram recebidos por Vasco Pereira Coutinho no Forte de São João do Arade, mais conhecido como Castelo do Arade, uma proprie-

dade que o empresário adquiriu e restaurou no fi nal da década de 90. A Lux encontrou as duas famílias no regresso ao castelo, a bordo de um semirrígido. Des-contraídos, desceram da embar-cação e subiram as escadas que

Em cima, Maria José Pereira Coutinho, e José Manuel Durão Barroso com o fi lho Guilherme e Luísa Salazar de Sousa, Margarida Sousa Uva, Francisco Durão Barroso, e o Castelo do Arade, propriedade restaurada por Vasco Pereira Coutinho

Grávida de cinco meses, a nora do ex-primeiro-ministro

tem recebido a atenção de toda a família

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Passeios de barco e almoços animados

marcaram as férias de Durão

Barroso

dão acesso exclusivo ao interior do forte. A quatro meses de se-rem avós pela primeira vez, José Manuel Durão Barroso e Marga-rida Sousa Uva têm acompanha-do de perto a gravidez da nora, Luísa Salazar de Sousa, que es-pera um fi lho de Guilherme. An-tes de regressarem a Bruxelas, o ex-primeiro-ministro e a mulher aproveitam para estar com os fi -lhos, que continuam a viver em Portugal. ■

texto Nair Coelho ([email protected]) com Natália Ribeiro ([email protected]) fotos D.R.

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

Em cima, Isabel Pereira Coutinho, mulher de Vasco Pereira Coutinho, a nora, Patrícia Rebelo Pinto, com Luís Durão Barroso, e o presidente da Comissão Europeia à chegada ao castelo com Guilherme e Luísa Salazar de Sousa. Amigos

de longa data, Durão Barroso e Vasco Pereira Coutinho passam férias juntos há vários anos

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Reencontro apaixonado

de CRISTIANO RONALDO e IRINA SHAYK

em MadridNa primeira vez

juntos em público em Espanha, a manequim

exibiu o relógio de diamantes

que o namorado lhe ofereceu

O pavilhão Caixa Mági-ca da Comunidade de Madrid, onde a sele-ção de basquetebol espanhola defrontou

a seleção norte-americana, no dia 22, foi o local eleito por Cristiano Ronaldo, de 25 anos, e Irina Shayk, de 24, para a primeira aparição pública na capital espanhola, de-pois das férias a dois em Nova Ior-que, em julho. E, tal como provam as imagens, longe parece estar o mal-estar provocado pela notícia bombástica do inesperado fi lho de CR7, que nasceu a 17 de junho, e cuja identidade da mãe permanece no segredo dos deuses. Durante o jogo de basquetebol, em que também esteve presente a irmã do futebolista, Kátia Aveiro, com

quem a manequim russa mostrou enorme cumplicidade, Cristiano e Irina revelaram-se muito apaixona-dos. Os segredos, os sorrisos e os gestos carinhosos foram constan-tes. Elegante e sexy, Irina brilhou nuns microcalções de ganga Dol-ce & Gabbana e top branco. A manequim russa usou ainda uma carteira Chanel e aproveitou para mostrar o espetacular relógio de diamantes oferecido pelo namora-do. Recorde-se que Cristiano Ro-naldo gastou recentemente cerca de 450 mil euros em quatro reló-gios de ouro e diamantes da co-nhecida marca Delacour. ■

Com uns jeans CR7 e um cinto de pele de cobra, Cristiano

Ronaldo mostrou o seu fascínio pela moda ao lado de Irina Shayk, que brilhou com uns

microcalções Dolce & Gabbana e uma carteira Chanel

texto Evelise Moutinho ([email protected])fotos Getty Images, Gtres online e Reuters

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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Visivelmente apaixonados, Irina e Cristiano aproveitaram todas as paragens do jogo

de basquetebol a que assistiram em Madrid para conversarem e namorarem

Irina Shayk mostrou-se muito íntima de Kátia Aveiro,

irmã de Cristiano Ronaldo

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IRINA SHAYK assiste a jogo de

Cristiano Ronaldo em Madrid ao lado

da mãe do namorado

DOLORES SANTOS conheceu

fi nalmente a nova paixão do fi lho

Depois de ter assistido a um jogo de basquetebol na companhia de Cristia-

no Ronaldo, a manequim russa Irina Shayk esteve no Estádio Santiago Bernabéu. Desta vez, num elegante vestido justo de malha bege, a namorada do cra-que português esteve na ban-

cada do estádio do Real Madrid para ver o jogo entre o Peñarol, do Uruguai, e o clube espanhol, que ergueu o mítico Troféu San-tiago Bernabéu. Ao seu lado estava não só Kátia Aveiro e o fi lho mais velho, Rodrigo, mas também Dolores Santos, a mãe de Cristiano Ronaldo. Esta via-

gem de Irina até Madrid marcou o primeiro encontro entre a ma-nequim russa e Dolores Santos. Recentemente, durante as férias que o clã Aveiro passou em Vi-lamoura, no Algarve, a mãe de Cristiano Ronaldo confessou ainda não conhecer a namora-da do fi lho. “Só por fotos e é

muito bonita. Mas o importante é ele gostar”, disse na altura. Ao que tudo indica, o namoroestá cada vez mais sério e Cristiano Ronaldo já conta com a bênção da mãe. ■

Em cima, Dolores Santos e Kátia Aveiro, respetivamente, mãe e irmã de Ronaldo, e Irina Shayk nas bancadas do Santiago Bernabéu, onde assistiram ao jogo entre o Real Madrid e o Peñarol. A beleza da manequim não passou despercebida

fotos Prisma

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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JAMIE CULLUM encanta

plateia de famosos num

concerto inesquecível

no Balaia Golf Village, no Algarve

“Gostei imenso! Tive até inveja de não estar

lá em cima

do palco a tocar„ Herman José

Oitenta minutos era o tempo previsto para a duração do concerto, mas Ja-mie Cullum esteve

em palco mais de duas horas. O entusiasmo do músico bri-tânico, dois dias depois de ter completado 31 anos, foi tanto que acabou a cantar uma das músicas no meio da plateia que enchia o Balaia Golf Village, em Albufeira. Para Herman José foi a oportunidade de rever Jamie

Cullum, que conheceu há cerca de dez anos quando o trouxe a um dos seus programas. “Devo ter sido um dos primeiros por-tugueses a ir vê-lo a Londres em 2000 ou 2001. Fiquei logo encantado com ele sobretudo por ser o ser humano que é e por ser tão bom músico. Hoje gostei especialmente porque o enquadramento foi muito bo-nito, o som estava estupendo, as pessoas fantásticas... Tive até um bocadinho de inveja de

não estar lá em cima do palco a tocar bateria, viola baixo ou qualquer coisa. Gostei imenso! E foi uma vitória maravilhosa para o Allgarve porque, quan-to a mim, foi dos espetáculos que melhor correram. Ele estava radiante, deu o litro e o públi-co também esteve fantástico. Foi uma mistura giríssima de gente”, afi rmou o apresenta-dor. Nem a noite fria demoveu os muitos convidados vip que não quiseram perder a opor-

À esquerda, em cima, Jamie Cullum durante o concerto e, em baixo, a atriz Helena Costa e o apresentador Herman José que assistiram ao espetáculo do Allgarve

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À esquerda, Joaquim de Almeida com Karolyne Leibovici, e a fi lha,

Ana, de 7 anos. Em cima, Rui Veloso com Desidério Silva. Em baixo, Anna Westerlund e Pedro

Lima e, à direita, Dânia Neto

“A minha fi lha não me

liga nenhuma quando está com a minha

namorada. Têm uma ótima relação„

Joaquim de Almeida

texto Natália Ribeiro ([email protected])fotos Ricardo Santos

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

tunidade de ouvir as músicas do último álbum de originais do cantor “Pursuit”. Conside-rado um dos prodígios do pia-no pop contemporâneo e uma referência na recriação de jazz, Jamie Cullum mostrou, em pal-co, a sua satisfação com o re-gresso a Portugal, três meses depois de ter atuado em Lis-boa e na reta fi nal da sua di-gressão. De férias no Algarve por alguns dias, Rui Veloso foi parco em palavras. “Não achei nada de transcendente mas foi um concerto giro!”, limitou-se a dizer. A convite de Rui Velo-

so, Joaquim de Almeida, a na-morada, Karolyne Leibovici, e a fi lha do ator, Ana, de 7 anos, divertiram-se ao som do can-tor britânico. “Eu saio pouco à noite mas o Rui chateou-me para vir ao concerto e eu disse: ‘Vamos embora!’”, explicou à Lux. Na plateia, foi bem visível a grande cumplicidade entre a namorada de Joaquim de Al-meida e a fi lha do ator. “Elas têm uma ótima relação, gos-tam muito uma da outra. Aliás,a minha filha não me liga nenhuma quando está com a minha namorada. A Karolyne

chegou antes de mim a Portugal porque eu atrasei-me nas fi lma-gens que estou a fazer em Porto Rico e a Ana disse à mãe para a trazer um dia antes porque queria estar sozinha com a Ka-rolyne [risos]. Mas não me in-comoda nada. A Karolyne veio com a mãe e uma amiga por isso sou eu e quatro mulheres [risos]”, confi denciou Joaquim de Almeida no fi nal do espe-táculo. ■

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saúde

[email protected]

“O sermão, mesmo bem intencionado, não ensina a criança a resolver o problema por si, e pode mesmo fazê-la sentir-se diminuída, envergonhada ou incompetente„

VAI UM PEQUENO SERMÃO?Esta tradição, tão enraizada entre muitos pais e mães, é um dos maiores mitos da disciplina.Desenganem-se todos: os sermões, pura e simplesmente, não funcionam. Depois de um sermão começar, a criança “desliga” antes de acabarmos a segunda frase, pois não consegue aturar mais do que algumas frases diretas, simples, curtas e simpáticas. Esta, sim, é a linguagem que os nossos fi lhos entendem. As crianças, principalmente as mais novas, pensam de uma forma egocêntrica e concreta, pelo que a nossa linguagem tem de se adaptar a elas, se queremos ser efi cazes na mensagem a transmitir. Grandes e demoradas consideraçõessobre o bem e o mal são completamente inefi cazes. Se fazemos considerações muito elabo-radas, elas perdem os pontos principais. O ideal é a criança perceber o (pouco) que lhe dizemos e conseguir antever e chegar ela própria às conclusões, sem estas precisarem de ser ditas por nós. Desta forma aprendem muito melhor o que lhes queremos transmitir. As melhores oportuni-dades para comunicar são geralmente as mais simples: enquanto vamos de carro para a esco-la, quando estamos a pôr a mesa para o jantar, a arrumar o quarto ou a brincar. Estas são oportu-nidades a agarrar, em que a criança ouve o que lhe queremos dizer de uma forma informal, des-contraída e geralmente efi caz.O sermão, mesmo bem intencionado, não ensina a criança a resolver o problema por si, e pode mesmo fazê-la sentir-se diminuída, envergonhada ou incompetente por não ter sido capaz de resolver a situação sozinha. Desta forma, o sermão impede a criança de tomar as suas decisões, boas ou más, e de aprender com elas. Impede que os nossos fi lhos desenvolvam competência para a resolução dos problemas enquanto destrói a confi ança neles mesmos. Acentuar a incompetência é uma das melhores formas de destruir a confi ança.

O melhor que temos a fazer é falar pouco, de uma forma clara e concreta, e ajudar as crianças a descobrirem as suas forças, que as podem levar a resolver os seus problemas. O nosso objetivo deve ser o de transformar um falhanço não num drama, mas numa oportunidade de aprendizagem.Por vezes temos de puxar pela imaginação quando queremos ensinar algo aos nossos fi lhos. Como regra, é importante perceber que a criança assimila muito mais facilmente qualquer ensinamento se for ela a chegar a ele, ao contráriode simplesmente ter escutado os pais numa pequena dissertação sobre o tema. O melhor é guiar a criança ao longo da conversa, para que cada passo em frente seja dado por ela até chegarà conclusão que pretendemos e tomá-la como sua. É como se tivéssemos um guião escondido e levássemos a criança através dele até que ela chegue (brilhantemente!) à conclusão certa.Noutros casos podemos explorar situações hipotéticas. “O que fazias se…” pode levar a criança a perceber que determinadas opções acarretam determinadas consequências. O pai ou a mãe podem mesmo fazer um papel enquanto a criança faz o outro, como num teatro simulado.Esta é uma forma criativa de os pais ensinarem e de a criança aprender, pois não teme qualquerrepresália uma vez que tudo não passa de uma encenação. Mas, ao mesmo tempo, vai assimilando qual a atitude correta, que terá mais facilidade em pôr em prática quando uma situação real acontecer.Por fi m, podemos tirar partido dos múltiplos estímulos a que os nossos fi lhos estão sujei-tos, como a televisão, a rádio ou os jornais. Ver em conjunto um programa (ou uma novela), e ir discutindo se as atitudes que presenciamos são ou não as mais corretas, pode ensinar aos nossos fi lhos muito sobre a forma como vemos a vida e mostrar-nos a nós próprios muito da forma como eles encaram a sua vida e os seus problemas.

João

Cab

ral

Paulo OomPediatra da Clínica GeraçõesTel. 21 3583910

* Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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“Graças à Justiça, Portugal ocupa o 1º lugar na tabela dos silly countries”Vasco Graça Moura in Diário de Notícias

“O exército socrático fi nge não perceber a sua má gestão. [...] A atitude revela o medo de perder o poder e todas as benesses que o aparelho distribui a poucos, com prejuízo de tantos”Paula Teixeira da Cruz in Correio da Manhã

“A mulher portuguesa esconde o corpo. É pudica. Seja solteira, casada ou divorciada. Tem medo em se mostrar. Tenho clientes que não consigo perceber o corpo delas. Passam para o provador e são autênticas bombas”Filipe Faísca, estilista, in Única

“A credibilidade de José Sócrates depende em grande parte de Pinto Monteiro, e a continuidade de Pinto Monteiro como procurador-geral da República, depende em grande parte de José Sócrates. É uma situação digna de uma república das bananas”José António Saraiva in Sol

“Serei sempre o patinho feio”David Carreira, fi lho mais novo de Tony Carreira, in TV Guia

“Em Portugal, a maior parte dos editores ou são ignorantes ou são vigaristas, oferecendo ao público pacotilha impressa: um bom editor, tal como um bom leitor, é mais raro que um bom livro”António Lobo Antunes in Visão

“Temos um Presidente da República que se comporta como um comentador político [...] Cavaco só faz conversa de café [...] é um agente de instabilidade”Defensor Moura, candidato à Presidência da República, in Sol

“Quando vejo o que aconteceu, é como a versão desportiva da Cinderela”Bebé, futebolista que trocou o Vitória de Guimarães pelo Manchester United, in A Bola

“A República trata o povo como ignorante”D. Duarte de Bragança in Expresso

“Sócrates é um homem com sorte. Há umas semanas o PSD ofereceu-lhe o Totoloto da revisão constitucional. Agora quer dar-lhe o Euromilhões do Orçamento. O PSD quer mostrar que sabe

o que quer. Primeiro devia aprender a esperar”Ricardo Costa in Expresso

“Os meus irmãos falam mais de política entre eles do que comigo... [...] Não tem calhado votar neles. Sou uma independente. Tem a ver com momentos e circunstâncias”Catarina Portas, irmã de Paulo e Miguel Portas, in Única

“A minha intenção é voltar. Aliás, a TVI deve estar a precisar de mim. Há um ano não me quiseram, mas agora devem ter chegado à conclusão que foi um erro”Manuela Moura Guedes in Tv Guia

“Durante todo o meu percurso tive de pedir para me taparem as orelhas. Era uma questão pessoal, o meu próprio espelho. Agora sinto uma liberdade incrível. (...) Neste momento sinto-me a 100% com o meu corpo. Não mudaria mais nada em mim”Sara Prata, sobre a cirurgia que fez às orelhas, in Correio Vidas

“Só quero voltar a ser o Zeca, que tinha tempo para se dedicar à representação,

ao curso, à música e aos amigos. Espero que este tratamento me ajude a voltar a ser eu”José Carlos Pereira, antes de ser internado numa clínica, in TV 7 Dias

“Fiz uma cirurgia que correu mal. [...]Estive em coma e fi quei a saber que a passagem para o outro lado é muito mais tranquila do que as pessoas imaginam. Faz-se com uma doçura extrema. Deixou-me mais à vontade neste mundo” Manuel Machado, treinador de futebol do Vitória de Guimarães, sobre a alegada lipoaspiração mal sucedida, in Única

citações

“2010 é um ano em que os madeirenses têm que

ir à bruxa (…) rezem para que o ano passe depressa„

Alberto João Jardim, a propósito das enxurradas na Madeira e da queda de uma palmeira numa festa-comício em Vila Baleira, no Porto Santo

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paulo coelhoRu

i Mor

eno

www.paulocoelhoblog.com

“Que o nosso SIM seja sempre um SIM, e o nosso NÃO seja sempre um NÃO. Que uma vez escolhido o caminho, jamais olhemos para trás, nem deixemos que a nossa alma seja roída pelo remorso„

A ORAÇÃO QUE EU ESQUECIAndando pelas ruas de São Paulo, recebi de um amigo - Edinho Oliveira - um panfl eto chamado “Instante Sa-grado”. Impresso a quatro cores, em excelente papel, não identifi cava nenhuma igreja ou culto, apenas trazia uma oração escrita. Qual não foi a minha surpresa ao ver que quem assinava esta oração era... EU! Ela havia sido publicada no início da década de 80, na contracapa de um livro de poesia. Não pensei que resistisseao tempo, nem que pudesse retornar às minhas mãos de maneira tão misteriosa, mas, quando a reli, não me envergonhei do que havia escrito. Já que estava naquele panfl eto, e já que acredito em sinais, achei oportuno reproduzi-la aqui. Espero estimular cada leitor a escrever a sua própria prece, pedindo para si e para os outros aquilo que julga mais importante. Desta maneira, colocamos uma vibração positiva no nosso coração e ela há de contagiar tudo o que nos cerca.

Eis a oração:

Senhor protegei as nossas dúvidas, porque a Dúvida é uma maneira de rezar. É ela que nos faz crescer, porque nos obriga a olhar sem medo para as muitas respostas de uma mesma pergunta. E para que isto seja possível,

Senhor protegei as nossas decisões, porque a Decisão é uma maneira de rezar. Dai-nos coragem para, depois da dúvida, sermos capazes de escolher entre um caminho e o outro. Que o nosso SIM seja sempre um SIM, e o nosso NÃO seja sempre um NÃO. Que uma vez escolhido o caminho, ja-mais olhemos para trás, nem deixemos que a nossa alma seja roída pelo remorso. E para que isto seja possível,

Senhor protegei as nossas ações, porque a Ação é uma maneira de rezar. Fazei com que o pão nosso de cada dia seja fruto do melhor que levamos dentro de nós mesmos. Que possamos, através do tra-balho e da Ação, compartilhar um pouco do amor que recebemos. E para que isto seja possível,

Senhor proteja os nossos sonhos, porque o Sonho é uma maneira de rezar. Fazei com que, inde-pendente da nossa idade ou da nossa circunstância, sejamos capazes de manter acesa no coração a chama sagrada da esperança e da perseverança. E para que isto seja possível,

Senhor dai-nos sempre entusiasmo, porque o Entusiasmo é uma maneira de rezar. É ele que nos liga aos Céus e à Terra, aos homens e às crianças, e nos diz que o desejo é importante, e merece o nosso esforço. É ele que nos afi rma que tudo é possível, desde que estejamos totalmente compro-metidos com o que fazemos. E para que isto seja possível, Senhor protegei-nos, porque a Vida é a única maneira que temos para manifestar o Teu milagre. Que a terra continue transformando a semente em trigo, que nós continuemos transmutando o trigo em pão. E isto só é possível se tivermos Amor – portanto, nunca nos deixe em solidão.

Dai-nos sempre a Tua companhia, e a companhia de homens e mulheres que têm dúvidas, agem, sonham, se entusiasmam, e vivem como se cada dia fosse totalmente dedicado à Tua glória.

Ámen.

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Casamento de sonho de NICOLÁS da Grécia e TATIANA BLATNIK reúne membros da realeza europeia

A paradisíaca ilha de Spetses, no mar Egeu, foi o cenário escolhido pelo príncipe, de 40 anos, e a relações públicas, de 29, para a cerimónia

Ao lado, a rainha Ana Maria da Grécia com o fi lho, o príncipe Nicolás, à chegada à igreja. Em cima,

Tatiana Blatnik com o padrasto, Atilio Brillenbourg. Em baixo, a paixão dos noivos após a cerimónia

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À saída da igreja de São Nicolau, na pacata

ilha de Spetses, no mar Egeu, Tatiana Blatnik e Nicolás irradiavam

felicidade

O príncipe e a relações

públicas foram apresentados por amigos comuns. Ficaram noivos no fi nal de 2009

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Tatiana Blatnik, de 29 anos, é relações públicas da estilista

Diane von Fürstenberg, em Londres

Ao fi m de seis anos de namoro, Ni-colás da Grécia, o terceiro fi lho dos reis Constantino e Ana Maria da Grécia, e Tatiana Blatnik anuncia-ram o noivado em dezembro do

ano passado. Passados oito meses, o prín-cipe, de 40 anos, e a noiva, de 29, trocaram alianças numa cerimónia íntima na igreja de São Nicolau, na paradisíaca ilha de Spet-ses, no mar Egeu. Apesar de ter nascido em Roma, em 1969, dois anos depois de os pais terem abandonado a Grécia após um golpe de Estado, Nicolás manteve-se sem-pre ligado às suas raízes e tem por aquele país um carinho muito especial. Por isso, e ainda que viva em Inglaterra há vários anos, o príncipe decidiu casar-se pela igreja orto-doxa grega. Tatiana Blatnik, que nasceu na Venezuela em 1980 e cresceu na Suíça, tra-balha em Londres como relações públicas da estilista Diane von Fürstenberg e encantou o príncipe grego desde o momento em

Em cima, Pablo da Grécia, irmão do noivo, com Marie-Chantall Miller e os fi lhos, Aristide, Maria Olímpia,

Akileas, Constantino e Odisseas. Ao lado, os pais do noivo, os reis Constantino e Ana Maria da Grécia, o padrasto e a

mãe da noiva, Atilio Brillenbourg e Marie Blanche Bierlein, e Rosário Nadal

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Em cima, a infanta Elena, os príncipes das Astúrias, Felipe e Letizia, e a infanta

Cristina com Iñaki Urdangarin, e a rainha Sofi a. Ao lado, Guilherme e Máxima da Holanda.

Em baixo, Nicolás e Tatiana, cujo enlace marcou o dia 25 de agosto na ilha grega de Spetses

Na véspera da cerimónia, os noivos ofereceram um jantar no luxuoso

Poseidon Hotel

que se conheceram, através de amigos. Por uns dias, a pequena ilha grega foi o pal-co de um dos casamentos reais do ano. Por motivos históricos, o enlace de Nicolás da Grécia e Tatiana Blatnik não foi uma boda real em todo o seu esplendor, uma vez que a família real grega teve de exilar-se em 1974, quando a monarquia foi abolida. Ainda assim, o glamour e o requinte invadiram as ruas de Spetses, que acolheu algumas das maiores fi guras da monarquia europeia, sobretudo príncipes e princesas da sua geração, o que tornou o enlace mais descontraído que an-teriores casamentos reais. As celebrações começaram a ser preparadas com cerca de uma semana de antecedência, altura em que os noivos chegaram à ilha para ultimar todos os detalhes, sempre de forma bastante dis-creta. Na véspera do enlace, o príncipe Ni-colás e Tatiana Blatnik ofereceram um jantar no luxuoso Poseidon Hotel, onde muitos dos convidados fi caram hospedados. O evento fi cou marcado pela descontração e felicidade

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Em cima, os príncipes Victoria e Daniel da Suécia, Carlos Morales e a princesa Alexia da Grécia e os fi lhos, Arrieta, Amelia, Ana Maria

e Carlos, e Madalena e Carlos Filipe da Suécia. Ao lado, a princesa

Mary da Dinamarca com Haakon da Noruega. Em baixo, a felicidade

de Tatiana e Nicolás

Mais de 300 convidados testemunharam o enlace

do terceiro fi lho dos reis da Grécia

dos noivos, que acenaram sorridentes aos populares que os quiseram ver de perto. No dia seguinte, 25 de agosto, ao fi m da tarde, mais de trezentos convidados tes-temunharam a emoção do príncipe e da relações públicas no momento de dize-rem “sim” numa cerimónia muito bonita e simples, tal como era seu desejo. O prín-cipe entrou na igreja, toda decorada com bandeiras da Grécia, acompanhado pela mãe. Escolhidos para serem os pajens e as damas de honor do casamento, sete dos nove netos dos reis da Grécia encantaram os convidados, que não esconderam a ale-gria de ver Tatiana Blatnik vestida de noiva. Encantadora, chegou numa charrete com o padrasto – o pai morreu quando tinha apenas 6 anos – usando um vestido cai-cai com uma jaqueta de renda, que adornou com joias da família real grega. ■

texto Nair Coelho ([email protected])fotos Getty Images, Gtres online e Reuters

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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JORGE GABRIEL

goza férias em família

na sua casa de Porto

SantoO apresentador

mostrou-se sempre muito carinhoso com

a mulher, FILIPA GAMEIRO, e as fi lhas, MARIANA

e MADALENA

Omês de agosto é sinónimo de férias e família para Jorge Ga-briel. À frente do programa “Pra-ça da Alegria” há sete anos, o conhecido apresentador, que

trocou Lisboa pelo Porto por razões pro-fi ssionais, aproveita esta altura do ano

para dar mais atenção à mulher, Filipa Gameiro, e às fi lhas, Mariana, de 9 anos, e Madalena, de 7. Jorge Gabriel é ainda pai de Duarte, de 17 anos, fruto do seu primeiro casamento. Na ilha de Porto Santo, na Madeira, onde tem uma casa na Ponta da Calheta, Jorge

Gabriel desfrutou ao máximo da compa-nhia da mulher e dos três fi lhos (apesar de não estar nas fotos, Duarte também esteve de férias com o pai nesta conhecida ilha). Os dias foram passados, sobretudo, en-tre a piscina do Hotel Vila Baleira, onde foi cliente durante muitos anos, e várias

Apesar de terem casa própria no Porto Santo, Jorge Gabriel e Filipa Gameiro aproveitam a piscina do Hotel Vila Baleira, na companhia das fi lhas, Mariana e Madalena

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Jorge Gabriel aproveitou as férias para desfrutar também ao máximo da companhia da mulher. O apresentador mostrou-se sempre muito atencioso com Filipa Gameiro. O casal passou grande parte do tempo a conversar

“Divirto-me imenso com os meus fi lhos. Em férias, há mais tempo para ocupações infantis„ Jorge Gabriel à Lux, agosto de 2009

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Filipa Gameiro e Jorge Gabriel usaram as novas tecnologias para registar todas as aventuras das fi lhas

“A Mariana é muito sentimental e a Madalena tem uma personalidade fortíssima„

Jorge Gabriel à Lux, março de 2009

texto Evelise Moutinho ([email protected])fotos D.R.

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

atividades desportivas como golfe, que jogou com o fi lho, ténis e passeios de bicicleta com as fi lhas mais novas. Aliás, aos 42 anos, Jorge Gabriel, é um homem preo-cupado com a sua imagem, condição física, e sobretudo saúde e bem-estar. “Por exem-plo, evito comer carne vermelha e desde que o faço sinto-me muito melhor”, con-tou numa entrevista à Lux, no ano passado, depois de ter começado a seguir um programa de reeducação alimentar na Clínica do Tempo, sob a supervisão de Humberto Bar-bosa. Nesta altura das férias, longe do fre-nesim do dia a dia dos diretos e da azáfama da televisão, Jorge Gabriel não descura os cuidados consigo e faz muito desporto. O resto do tempo é dedicado à família. Durante estes dias no Porto Santo, o apre-sentador mostrou-se muito atencioso e carinhoso com a mulher, Filipa Gameiro, de 33 anos, e muito cúmplice nas brin-cadeiras com as fi lhas. “Divirto-me imen-so com os meus fi lhos. Em férias, há mais tempo para ocupações infantis”, confes-sou à Lux no verão passado. Sobre os fi -lhos, Jorge Gabriel confessa que talvez seja um pai menos presente do que desejava porque as obrigações profi ssionais assim o exigem. ■

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Mariana e Madalena tiveram aulas de mergulho

na piscina do hotel. Na companhia do pai,

fi zeram longos passeios de bicicleta na ciclovia,

mostrando serem apaixonadas por desporto como o apresentador

Duarte, de 17 anos,

fruto do primeiro

casamento do apresentador,

também esteve no Porto

Santo

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antena luxJude Law e Sienna MillerCASAM-SE EM CERIMÓNIA EXÓTICA EM LAOSDurante umas férias em Laos, um país asiático localizado na Indochina, Jude Law, de 38 anos, e Sienna Miller, de 27, decidiram reafi rmar o seu amor numa cerimóniatípica daquele país – a cerimónia “Baci”. Este ritual, que acentua os valores da família, do perdão e do amor, foi levado a cabo por um xamã de Laos que declarou o casal como marido e mulher. Nesta cerimónia, Jude Law e Sienna Miller selaram a união através de duas pulseiras brancas e vermelhas, atadas entre si. De acordo com a irmã de Sienna, o “casamento ocidental” está para breve.

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Carmona Rodrigues PAI PELA QUARTA VEZ, AOS 54 ANOS

Depois de um casamento de mais de 20 anos com Isabel Moreira Ribeiro, António Carmona Rodrigues

refez a sua vida ao lado de Ana Bessa, de 34 anos, e foi pai pela quarta vez. O pequeno António, que recebeu o

nome do pai, faz agora as delícias de Carmona Rodrigues e da sua companheira, Ana Bessa, antiga colaboradora

da Câmara Municipal de Lisboa. Carmona Rodrigues já era pai de três raparigas: Margarida,

de 22 anos, Joana, e 19, e Isabel, de 13.

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Samantha e David CameronFORAM PAIS DE UMA MENINAO nascimento só estava previsto para daqui a três semanas, mas a quarta fi lha de David Cameron, de 43 anos, e da mulher, Samantha, de 39, nasceu de cesariana no dia 24 com 2,750 kg. Radiante, o primeiro-ministro britânicojá afi rmou que está tudo bem com a mãe e a bebé, que se chama Florence Rose Endellion. O casal tem agora nova razão para sorrir depois de ter perdido o fi lho mais velho, Ivan, de 6 anos, em 2009, vítima de uma doença cerebral. David e Samantha são ainda pais de Nancy, de 6 anos, e de Arthur, de 4.

Anna Paquin e Stephen MoyerCASAMENTO SECRETO EM MALIBUO amor que protagonizam no ecrã passou para a vida real e, por isso mesmo, Anna Paquin, de 28 anos, e Stephen Moyer, de 40, decidiram dar o nó. Ao enlace discreto, que teve lugar no passado dia 21 numa casa de praia em Malibu, na Califórnia, assistiram apenas alguns amigos e familiares mais próximos do casal. A atriz canadiana e o ator inglês, protagonistas da série “Sangue Fresco”, conheceram-se durante as fi lmagens da série e iniciaram a relação pouco tempo depois, tendo anunciado o noivado em agosto de 2009.

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* Estes textos foram escritos ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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Pela primeira vez des-de que os escânda-los sexuais de Tiger Woods vieram a pú-blico, Elin Nordegren,

de 30 anos, decidiu falar sobre o pesadelo que assombrou a sua vida nos últimos dez meses. Numa entrevista sensata e sin-

cera à revista People, a ex-mu-lher do golfi sta descreveu o choque e a surpresa que sentiu quando soube que Woods não lhe era fi el. “Nunca suspeitei de nada, de nenhuma traição. Nos últimos três anos e meio, quando tudo isto estava a acontecer, eu estava em casa grávida, ou com

os meus fi lhos. Senti-me muito estúpida com todas as revela-ções que foram feitas. Como é que nunca me apercebi de nada? A palavra ‘traída’ não é forte o sufi ciente para descrever como me senti”, afi rma. Bastan-te mais serena do que no início de todas as revelações, a mane-

quim sueca admite que passou por momentos muito complica-dos, mas que ainda assim tentou salvar o seu casamento de seis anos com Tiger Woods. “Inicial-mente pensei que ainda havia uma oportunidade para recupe-rarmos o que tínhamos, e nós tentámos, mas não consegui-

ELIN NORDEGREN fala pela primeira

vez sobre as inúmeras traições de

TIGER WOODS

O golfi sta e a ex-manequim

já estão ofi cialmente divorciados

À esquerda, Elin Nordegren com os fi lhos, Sam, de 3 anos,

e Charlie, de 19 meses. O divórcio do casal rendeu à manequim 600 milhões

de euros. À direita, Tiger Woods

“Senti-me muito

estúpida com todas as revelações. Como é que nunca me apercebi

de nada?„

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mos. Com tudo isto, passei por fases de descrença e de choque, por uma fase de raiva e, por fi m, de luto e de dor pela perda da família que eu tanto queria dar aos meus fi lhos.” Embora este-ja de alguma forma amargura-da com a vida, Elin Nordegren retirou o melhor que podia des-

ta experiência. “Sinto-me mais forte do que nunca. Mas é difícil pensar na vida que tinha e que de repente desapareceu por ser uma mentira. Nada era real. Mas sobrevivi. Foi complicado, mas não me matou”, confessa a ma-nequim que, entretanto, passou a sofrer de insónias e começou

a perder cabelo. Agora que já está ofi cialmente divorciada do golfi sta, Elin admite que apenas se quer centrar nos seus dois fi lhos, Sam, de 3 anos, e Char-lie, de 19 meses, e no cursode Psicologia que está a tirar. Consciente da importância que tem na vida dos fi lhos, o casal

decidiu ter custódia partilha-da e acompanhar mutuamente o crescimento das duas crian-ças, pondo de lado os confl itos pessoais. ■

“A palavra ‘traída’ não é forte o sufi ciente para descrever como me senti„

texto Vanessa Bento ([email protected])fotos Gtres online, Rex e Arquivo Lux

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

Em cima, uma foto de família, com o casal e os fi lhos. À direita, Elin com Sam e Charlie numa loja de mobiliário infantil.

Em baixo, a manequim e Tiger Woods, há um ano

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Despediu-se a sorrir. Sem dramas. Um mês depois de partir para outros pal-

cos, António Feio deixou a to-dos um testemunho de cora-gem e de dignidade humana. Quando um artista morre, diz--se que continua vivo através da sua obra. Com o António não po-dia ser mais verdade. Além dos personagens que fi caram e da forma como terá tocado todos

quantos com ele privaram, deixou um livro em que descreve as emo-ções, os medos e as fragilidades que experimentou durante os 18 meses de batalha contra o cancro. Nunca se revoltou, nunca se viti-mizou e até brincou com a doen-ça. Nas páginas de “Aproveitem a Vida”, nas livrarias a partir de 1 de setembro, o artista desafi a--nos a viver a sério, a não perder tempo, porque na vida nada é

um dado adquirido. E põe-nos a pensar. Embora comovente, não se trata de um livro triste. Pelo contrário. As fi lhas mais velhas – Bárbara e Catarina – dedicam-lhe alguns poemas. Os amigos José Pedro Gomes e Jorge Mourato deixam-lhe mensagens de ami-zade, os médicos palavras de admiração e de agradecimento. António Feio aproveita para se despedir dos amigos – da vida e

do palco – da família, dos fãs, do público. Dedica o livro aos qua-tro fi lhos e ao neto e lembra as duas mulheres da sua vida: Lur-des Gonzalez e Cláudia Cadima. No fi nal, uma carta de despedi-da com uma declaração de amor aos fi lhos e apenas um lamento: não ver o neto crescer. ■

Em “Aproveitem a Vida”, mais do que despedir-se, António Feio deixa uma espécie de manifesto à vida. Enquanto lutava

contra o “bicho”, o ator reconciliou-se com o passado, esteve perto dos que ama e preparou-se para o último adeus. Um relato forte,

emocionante e positivo, do qual a Lux faz a pré-publicação

fotos D.R.

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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PRÉ-PUBLICAÇÃO “APROVEITEM A VIDA”

Se há algumas coisas boas que a doença me trouxe, uma delas foi a possibilidade de rebobinar a minha vida. Isto dentro dos limites da fraca memória, porque os neurónios estão de baixa não comparticipada. E o mais agradável, no meio de tanta confusão, foi poder ver factos e acontecimentos passa-

dos, mas agora vistos de uma maneira diferente. À luz do tempo. Do tempo que entretanto passou. Sempre gostei de recordar.

António Feio

INTRODUÇÃO

Sou um doente de risco. Foi-me diagnosticada uma doença que se revela fa-tal na maioria dos casos. Desde que a descobri ainda não parei de fazer trata-mentos, alguns bastante agressivos, mas curiosamente há momentos em que estou muito bem, chego a esquecer-me do que tenho e sinto-me uma pessoa

igual a tantas outras. Quer dizer, há coi-sas que agora não consigo fazer. Cor-rer, por exemplo, é uma delas. Mas acho que já me ha-bituei a não pensar em fazer coisas que não posso e é assim que consigo ter estes momentos em que me sinto tão bem,

onde me esqueço até, por momentos, que estou doente. Tenho um tumor gigante no pâncreas. Alguns dos tratamentos conseguiram reduzir um pou-co o seu tamanho, mas não o sufi ciente para poder ser operado. Sei bem o que isso signifi ca. Mas também sei quais são as minhas hipóteses de não so-breviver a uma operação se a decidisse fazer neste momento. Por isso, decidi fi car quieto e continuar a tentar novos tratamentos. Apareceram, entretanto, algumas metástases em outras partes do corpo. A maioria está na barriga. Podia ser pior! De qualquer modo não deixa de ser estranho estar tudo isto a acontecer no nosso corpo sem que o consigamos ver claramente. Neste momento, e porque não há outra forma, vivo um dia de cada vez. Deixei de fazer planos para a frente. Não sei o que me espera no futuro, mas isso agora também não importa, o que interessa é o aqui e agora. O que me im-porta é chegar à noite e poder dizer: “Hoje foi um bom dia.” No início faz confusão mudarmos desta forma o nosso pensamento temporal, mas com o passar do tempo esta estranheza transforma-se em normalidade e é quase a

antiga normalidade que parece estranha. Digo isto porque foi nesta estranheza que descobri coisas novas: novos sentimentos, novas emo-ções. Até mesmo uma nova forma de viver. E porque tudo é tão estranho, também vos vai parecer estranho ouvir-me dizer que hoje me sinto mais feliz do que era antes e que esta doença que, por um lado me consome, por outro mudou a minha vida para melhor. (…) Ao longo deste quase último ano e meio per-cebi que o meu estado de saúde deixou de ser um tema que me diz respeito apenas a mim, à minha família, aos meus amigos e àqueles de quem sou próximo. A minha doença dei-

xou de ser apenas um problema que é meu, de alguma forma deixou de me pertencer. E isto sucedeu aos poucos, à medida que a onda de apoio e soli-dariedade à minha volta foi crescendo e ganhando forma. Espero que um testemunho meu possa ajudar de algum modo as pessoas que estão numa situação idêntica à minha. (…)Quando temos um cancro, nunca sabemos como a história vai terminar. Sei que o meu caso em particular é muito grave, que apenas uma percentagem baixíssima sobrevive, mas ainda assim posso dizer que este meu último ano e tal, basicamente desde que soube da minha doença, tem sido relativamen-te tranquilo. Só quando me sinto muito em baixo fi sicamente é que é pior. É como estar mergulhado dentro de água e ter muita difi culdade em vir cá acima respirar. Mas de resto tenho-me aguentado bem... Posso dizer até que só nestas últimas semanas é que tem sido mais complicado lidar com o assunto. Digo-o pela falta de energia e pela má disposição que muitas vezes sinto. Tenho medo que piore mais. Mas se isso acontecer vou tentar reagir da forma que me for menos dolorosa assim como para aqueles que me ro-

deiam. Do ponto de vista anímico, continuo a achar que há sempre uma luz. Isso acho! Se deixar de haver, porque tenho consciência de que se pode apagar, temos pena! E vamos arranjar maneira de que tudo aconteça da for-ma mais tranquila possível.

A LUTA NUNCA SERÁ INGLÓRIA

Hoje em dia sinto que luto por mim, pelos meus fi lhos e pelas pessoas de quem gosto muito. E em parte, pela vida profi ssional também, por tudo aquilo que fi z. Gostaria de poder fazer mais. De exercer a minha profi ssão até ser velhinho, mesmo para poder apa-nhar alguns papéis bons que há para velhos. Eu e o Zé Pedro costumamos brincar a dizer que havíamos de ser velhinhos e continuar a fazer a ‘Conversa da Treta’. Que havíamos de estar no palco de bengala na mão e algálias penduradas, quase a arrastar-nos...

(…)

SE PUDESSE VOLTAR ATRÁS

Tento encontrar mais as pessoas, porque sinto que realmente perdi isso em diferentes momentos da minha vida, e hoje sinto a sua falta. Tenho pro-curado amizades antigas e tenho tentado manter-me em contacto com to-dos. Ao mesmo tempo, há muita gente que está fora do meu núcleo duro de amizades que me procura, que me liga, que quer saber como estou. Isso também fez com que me tivesse reaproximado de muitas pessoas. Se calhar tenho aproveitado isso também para sugar o que faltou noutras épocas, em outras alturas, de modo a recuperar momentos que foram muito bons. Dou muito valor à amizade e acho que uma das coisas boas da doença é, por um lado, aprendermos a valorizar os nossos amigos e, por outro, fi carmos a sa-ber quem são eles, de facto.

(...)

MANTER A CHAMA VIVA

O público sempre me tratou bem, as pessoas sempre foram simpáticas co-

“Sinto este processo com uma espécie de responsabilidade social que herdei„

“Sinto-me mais feliz do que era antes e esta doença mudou a minha vida para melhor„

Nica, Carlos, Eu e Zé. 1954

Eu bebé

Eu, Lourenço Marques. 1968

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migo, mas em doses moderadas. Sin-to que desde que tomaram conheci-mento da minha doença isso mudou. Recebo imensas mensagens de apoio, solidariedade. As pessoas limitavam-se a sorrir-me quando passavam por mim

na rua e me reconheciam, mas hoje fazem questão de demonstrar esse apoio, e ele é efectivo porque me vêm falar. Se passam de carro dizem-me adeus, fazem-se sinais de força... Hoje as pessoas fazem questão de se manifestar en-quanto antes não. É óbvio que a força que me têm passado é muito recon-fortante e acho que me ajuda animicamente. Imagino muitas vezes que se não tivesse este tipo de apoio iria ter de arranjar energia em outro lado, mas já que o tenho sinto que esta é uma forma de manter sempre a chama acesa. As pessoas acreditam na minha recuperação, dizem-me que isto é só uma fase má, e eu, de algum modo, não as quero desiludir, obrigo-me a não desa-nimar, a não deixar que nada de negativo sobre a doença infl uencie a minha maneira de estar e reagir. Ainda vamos cá estar todos muito tempo juntos, é o que penso sempre. A verdade é que tudo isto acabou por se transformar numa enorme corrente, uma grande onda positiva. Nota-se especialmente nas redes sociais. Há realmente muita gente a manter esta chama viva, e são sempre pessoas diferentes. Não posso negar que isso me dá uma força muito grande. E este é o lado mais gratifi cante do contacto com o público. Por um lado, interpreto-o como um sinal de reco-nhecimento por tanto tempo de trabalho e do carinho que fui conquistando ao longo dos anos, mas ao mesmo tempo acho que as pessoas se revêem na minha história: por causa de histórias próximas que possam ter na família, com amigos. Acho que a mi-nha atitude positiva acaba por funcionar de um modo inspirador, como se eu fosse uma espécie de embaixador contra o can-cro. Sinto este processo com uma espécie de responsabilidade social que herdei. Há pessoas que me escrevem a dizer que em situações idênticas os seus familiares não assumiram o mesmo tipo de atitude que eu face à doença, logo, parece-me que acabo por surgir como uma espécie de exemplo positivo face à difi culdade que é encarar uma doença como esta e isso só pode ser bom. Acabo por, indirectamente, conseguir levar alguma es-perança a estas pessoas e isso preenche-me bastante, é reconfortante. É muito bom sentir que eu as ajudo a manter a sua chama acesa, especialmente porque são todas elas que alimentam a minha e a mantêm viva. Só posso agradecer a todos o privilégio que é poder ter esse lugar nas suas vidas. Mesmo depois de tantos anos, nunca consegui interpretar nos palcos um papel como este, com tamanha dimensão humana.

SER UM HERÓI

As pessoas passam-me muito a imagem de que sou um herói, especialmente através das redes sociais. Dizem que sou um lutador, que não desisto, que sou um bom exemplo e, isso, eu até acho que sim. Por outro lado, às vezes, sinto que há uma preocupação comigo que é manifesta, mas exagerada. (…) A verdade é que não faço nenhum esforço para me portar como um herói

e, na prática, não me considero assim. Acho, sim, que tenho uma enorme capacidade de adaptação. Talvez esse seja o meu grande segredo. Mas isto em relação a tudo. Sou um pouco o género: “Se não podes vencê-los, jun-ta-te a eles”. Não sou de objectivos muito determinados, especialmente se pensar que difi cilmente os consigo atingir. Agora, tudo aquilo que for pos-sível fazer, nem que seja devagarinho, nem que leve dez anos, isso faz-me sempre ter a sensação de que chego lá. Mas esta é a minha maneira de ser. Será isto sufi ciente para fazerem de mim um herói?

O CANCRO

Soube em Março de 2009 que estava doente. Foi-me diagnosticada a va-riante normal dos tumores no pâncreas que se chama adenocarcinoma. Tem uma taxa de recuperação baixíssima. Até mesmo nos doentes operáveis, que são aqueles em quem se pode vislumbrar a possibilidade de uma cura, a taxa de êxito é inferior a 50%. Os doentes que não podem ser operados são considerados casos incuráveis e a expectativa de vida média anda entre os nove e os doze meses a partir do momento do diagnóstico. O cenário não era nada animador... Fui fazer exames porque já há uns meses que andava com algumas dores, mas não fazia caso delas. Entretanto, a minha irmã fi -cou doente e eu comecei a passar muito tempo no hospital por sua causa. Aproveitei esse facto para procurar um médico. Sentia que não estava bem e que devia ter algum problema no estômago ou coisa parecida, mas estava longe de imaginar o diagnóstico que me foi apresentado. Parecia-me que se-ria uma coincidência demasiado exagerada e mórbida essa de, de repente, ter

a mesma doença da minha irmã. Tanto quanto sabemos não temos grande histórico familiar neste tipo de doenças. Os médicos diziam que era muito pouco provável que existisse essa coincidência genética, pois apesar de ambos sofrermos de cancro no pâncreas a sua origem era completamente diferente: o dela era biliar e o meu era mesmo pancreático. A minha doença foi pro-vocada em parte por alguns excessos. O tabaco e o consumo de álcool são algumas das causas possíveis. Sempre fumei muito, sempre bebi uns copos com os amigos... O diagnóstico não me parecia assim tão improvável. (...)

COMO REAGI À NOTÍCIA DA DOENÇA

Quando soube que tinha um cancro o choque não foi muito grande, na me-dida em que não foi nada que não me tivesse já passado pela cabeça. Tenho um defeito muito grande que é pensar muito, coisa que faço já há muitos anos. Estou desconfi ado que já pensei tudo o que tinha a pensar. Já pensei no que me poderia acontecer se tivesse uma doença destas. Ideias que me ocorrem do nada. Posso estar tranquilamente a olhar para a paisagem e de repente passar-me uma coisa destas pela cabeça. Nunca fui o tipo de pessoa que acha que estas coisas só acontecem aos outros. Pelo contrário. Sempre acreditei que tudo nos pode acon-tecer. Assim como pensei que po-deria vir a ter uma doença destas, pensei que poderia ter um desas-tre, levar com um tijolo na cabe-ça, podia escorregar e dar com a cabeça no passeio... Ao longo da vida somos confrontados com a ideia da morte. Mesmo quando era miúdo achava que todos mor-riam aos 50, que as pessoas com

“Não sou um herói. Acho, sim, que

tenho uma enorme capacidade de

adaptação„

“A minha atitude positiva acaba por funcionar de um modo inspirador, como se eu fosse

uma espécie de embaixador contra o cancro„

Capa da revista Flama. Janeiro de 1968

Eu em 1968

Eu, 1970/71

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PRÉ-PUBLICAÇÃO “APROVEITEM A VIDA”

essa idade já eram velhas e morriam com essa idade. Mesmo para os meus pais eu olhava assim. Achava que um daqueles dias podiam morrer. Logo, de algum modo estava preparado para a sua morte, para a morte das pessoas mais velhas, para a morte em geral, acho que até mesmo para a minha, de algum modo. A reac-ção que tive foi: “Pronto, e então? E agora, o que é que faço? Vamos lá!” É óbvio que não fi quei satisfeito, mas isso sucedeu da mesma forma que em outros momentos em que

não fi quei contente com outras coisas que aconteceram e que tiveram um décimo da importância deste. Para todos os efeitos encarei a doença como uma contrariedade.

(…)

OS TRATAMENTOS

A partir de uma entrevista a Sandra Faria da UAU

Existia já uma desconfi ança em relação ao problema de saúde do António, antes mesmo de ele ir ao hospital ter a conversa de confi rmação total com o médico. Desde Dezembro que se queixava de dores de estômago. (...) Foi depois da irmã ter descoberto a doença que decidiu ir ao médico e fazer os exames todos. Estávamos em Estarreja, quando me disse, e ao José Pedro Gomes, que o problema dele poderia ser um cancro. A confi rmação só a teve na semana seguinte. Mas foi nesse fi m-de-semana, em Estarreja, que começaram logo as primeiras brincadeiras sobre o pâncreas. Ele até dizia: “Gosto tanto de Estarreja que vou deixar aqui o meu pâncreas!” Ou então, como Estarreja tinha uma incineradora: “Vou já deixar aí o meu pâncre-as na incineradora.” (...) Fizemos um almoço onde estava eu, o António, o José Pedro Gomes com a mulher, a Cláudia, e o Paulo Dias. No fundo, o que ele nos disse foi que precisava da nossa ajuda porque ia começar a re-ceber muita informação de muitas pessoas, como se veio a verifi car (com centenas de sugestões), e precisava que o ajudassem a escolher o caminho a seguir, porque se sentia com a cabeça muito perdida naquele momento. (...) Numa conversa grande que tivemos ele chegou a dizer-me que tínhamos de tentar maximizar o seu tempo de vida com a ajuda dos vários tratamen-tos que existiam em todo o mundo porque, como a Medicina está sempre a descobrir coisas, podia dar-se o caso de, entretanto, encontrarem uma so-lução qualquer para o caso dele. Algo que o ajudasse, por isso ele só queria ganhar tempo. (...) Quando chegou o Verão passado, depois dos tratamen-tos de quimio e radio, o António sentia-se bem, chegando a esquecer-se que estava doente. Mesmo fi sicamente recuperou bastante, chegando mesmo a engordar. Fez novos exames e descobriu-se que o tumor tinha diminuí-do à volta de 30%. Foi quando se come-çou a pensar em qual deveria ser o passo seguinte. Quando em Dezembro se fi ze-ram novos exames verifi cou-se que o tama-

nho do tumor tinha aumentado de novo. (...) Para além da metástase que se encontrava na zona da barriga, foram encontradas outras mais na zona do diafragma e do peritoneu. Nunca tinham sido identifi cadas antes. Foi também a partir desta intervenção que o António começou a fi car cada vez mais debilitado. (...) Para além de tudo isto, o António fez durante bastante tempo acupunctura. (...) Recorreu à fi toterapia, e por conta disso tomava umas gotas e uns comprimidos especiais feitos de cogumelos que existem há mais de 3000 anos na China. Também chegou a tomar Aloé Vera, que ia buscar a uns frades perto do Hospital da Luz. Bebia muito chá verde. Tam-bém recorreu à ajuda de um homeopata. Fez reiki. Nos últimos meses da doença também experimentou a Medicina Quântica. Sentia-se bem com isso, com mais energia. (...)Sempre senti o António muito tranquilo ao longo deste processo. Há pes-soas que fi cam muito ansiosas com esta situação, mas não era o seu caso. Era calmo, mas sem-pre pronto para tentar uma coi-sa nova. Só no seu último mês é que vi o António desinteressado de procurar mais médicos ou o que fosse. Só queria descansar. (…) Em Junho, o mês em que me pareceu que lhe passou pela primeira vez pela cabeça a ideia de que podia não conseguir, ape-sar de nunca ter desistido, ele teve comigo uma conversa que nunca tinha tido, e nós passávamos muito tempo juntos, muitas horas sozinhos nas viagens que fazíamos. Eram dias muito duros. Por exemplo, quando íamos para Madrid, ia buscá-lo às 5h30 e só voltávamos à noite. Entre todas as conversas que tivemos, recordo bem que só em Junho me falou pela primeira vez sobre a morte, sobre a ideia de po-der morrer. Por isso, acho que foi nessa altura que ele terá considerado, pela primeira vez, a morte como uma possibilidade no curto, médio prazo. (...)

FALAR SOBRE A DOENÇA

Há pessoas, em situações como a minha, que não gostam de falar sobre a doença. No meu caso, acho que falar do cancro me tem ajudado a lidar melhor com a situação. Ajuda-me também a pensar. (…) O facto de falar na doença, por exemplo, ajuda-me a pensar enquanto falo, sem que isso se torne num acto muito introspectivo, o que me ajuda a clarifi car uma série de coisas que são fundamentais e que me ajudam a adaptar às novas cir-cunstâncias. (…) Falar sobre isto tira-me um certo peso de cima. Houve uma fase em que cheguei a pensar fazer psicoterapia. Pensei que me pudes-se ajudar a lidar com a doença. A realidade é que não a cheguei a fazer, não por qualquer tipo de pudor com essas situações, apenas por falta de tempo, inércia. De algum modo, falar abertamente sobre o tema preencheu o tal espaço que poderia ocupar a ajuda da psicoterapia. Ao longo destas minhas dissertações e refl exões pessoais sobre o que me aconteceu, percebi que sem-pre aceitei a doença. (…) Nunca me encaixei no papel de vítima. Sei que isto não me aconteceu por acaso: a falta de cuidado que tive sempre com o corpo foi uma delas. Mas não acredito que tenha vindo ao mundo já com esta situação defi nida e marcada.

UMA NOVA VIDA

Com a descoberta da doença a minha vida mudou mais nos aspectos prá-ticos do que no resto. Isto é, passei a fazer algumas coisas novas, passei a ter

“Só em Junho me falou pela primeira vez

sobre a morte, sobre a ideia de poder morrer no curto, médio prazo„

Sandra Faria, da UAU

“Nunca me encaixei no papel de vítima. Sei que isto não aconteceu por acaso„

Casamento com Lurdes, 12 de Abril de 1975

Eu e Bárbara. 1976

Eu no Teatro Experimental de Cascais. 1975

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cuidado com outras, comecei a fazer tratamentos que me pro-vocam efeitos secundários e que mudaram muito o meu ritmo por causa da indisposição e debilida-de física que me trouxeram, mas acima de tudo comecei a mudar fi sicamente. Perdi muitos quilos desde que iniciei os tratamen-tos. E em mim nota-se muito. Já há 30, ou 40 anos que tinha o

mesmo peso: 60 kg, o que nem sequer é muito para um homem. Quando pesava 62 diziam-me que estava com bom aspecto, quando descia dos 60 perguntavam-me se andava cansado. Percebia-se logo. Na primeira fase de tratamento baixei para os 53 kg. Fiz um interregno para saber os resultados e fi quei óptimo nessa fase, sentia-me super bem, o tumor tinha-se reduzi-do para quase metade. E durante cerca de dois meses senti-me muito bem. Recuperei o peso e cheguei até a ultrapassar os 60 kg de novo. Com a evolu-ção da doença voltei a fi car mais magro, cada vez mais magro. Não é muito agradável uma pessoa sentir-se visualmente diferente. Se eu recuperasse o peso sentir-me-ia, pelo menos, normal. Com tantos quilos a menos não se torna agradável ver-me ao espelho. Olho para as fotografi as que tenho antes

de estar doente e vejo a diferença. É a confrontação directa com a realidade. Dá para sentir o que está a acontecer. É impossível passar ao lado da doença ou fazer de conta que não está a acontecer. Está ali, está presente. Uma das coisas que às vezes mais me custa é ver as provas reais de que não estou bem, e isto acontece seja pelos sintomas da própria doença, como é o caso das dores; ou pelos resultados dos tratamentos, as náuseas, o cansaço. Isso é que não é fácil de gerir porque a presença da doença está ali sempre a lembrar-nos dela. E eu sinto: raios partam, isto não desaparece! E é óbvio que, como consequência disso mesmo, nos dias em que não tenho dores, não me sinto mal disposto, de repente sinto-me cheio de energia, parece que fui bafejado por uma reconfortante lufada de ar fresco. Neste momento, o facto de ter de lidar com esta situação diariamente faz com que, de algum modo, acabe por me habituar. O ser humano adapta-se a tudo. Não vou negar que no início eram várias as coisas que me faziam imensa confusão, mas que hoje aceito com tranquilidade. Às vezes irritava-me um bocadinho. O que mais me custa é a falta de energia física mesmo. (…) Tive de criar novas formas de lidar com estas limitações. Uma das coisas que mais me aborrece nesta doença foi ter-me impedido de poder continuar a programar a minha vida com a antecedência que eu gosto. Sempre gostei de saber com tempo o que vou fazer daqui a uns tempos, especialmente do ponto de vista profi ssional, mesmo por causa da minha organização económica. Hoje em dia os meus projectos não podem ser feitos a longo prazo. Tudo acontece a muito curto prazo e logo se vê se, eventualmente, amanhã é possível. (...)

AS GRANDES ALEGRIAS QUE TIVE NA VIDA

(...)No que diz respeito às minhas relações sentimentais não tenho grande razão de queixa, embora sinta um ligeiro amargo de boca ao sentir que poderia

ter sido melhor pessoa em algumas dessas relações. Sinto que posso ter feito, a algumas pessoas, não propriamente mal, embora não retire essa possibili-dade. Sei que podia ter sido muito melhor com algumas das mulheres com quem me cruzei. E isto é um bocadinho desagradável de pensar. Acho que esta minha refl exão passa pela falta de atenção que tive com algumas delas em alguns momentos, da falta de cuidado. Parece-me que há coisas que só

se aprendem realmente depois de se passar por elas. (…) A verdade é que sempre gostei de mulheres. Sempre gostei muito de agradar a mulheres. Tal-vez tenha começado por gostar de agradar à minha mãe, à minha irmã, às minhas amigas, às minhas colegas, tanto de escola como de trabalho. (…) Desde muito novo que as minhas tentativas de agradar se transformaram em paixões muito fortes. Tive um primeiro casamento de que tenho duas fi lhas, e esse foi um resultado muito feliz para mim. Casei com apenas 20 anos com a Lurdes Gonzalez. Tinha regressado há muito pouco tempo de Lourenço Marques. Cruzámo-nos na rua. Ela estava acompanhada por uma amiga comum. Senti logo que havia algo de especial entre nós, apaixonei-me de imediato. Comecei por pedir a essa amiga que nos apresentasse, depois perguntei se elas se importavam que as acompanhasse. Passámos o resto da tarde a conversar, esquecidos do resto. Voltei a aparecer no dia seguinte, e no outro, e foi com naturalidade que começámos a namorar alguns dias mais tarde. (…) Estávamos muito apaixonados e casámos passados ape-nas 6 meses, no dia 12 de Abril de 1975. Basicamente, cheguei a Por-tugal, apaixonei-me perdidamente e casei. Acho que tinha a ver com uma ideia de emancipação daquela época: sair de casa para casar. (…) O casamento de facto durou perto de 6 anos. Tivemos uma primeira separa-ção em Novembro de 1980, depois seguiu-se uma tentativa de reconci-liação, em Janeiro de 1981, mas aca-bámos por nos separar novamente, em Março desse ano. Nessa altura, a Bárbara tinha 4 anos e meio e a nossa fi lha mais nova, Catarina, 1 ano e meio. Foi uma separação extremamente dolorosa, acabámos ambos a chorar. As nossas vidas eram feitas de horários ao contrário. Eu trabalhava durante a noite, e ela de dia. (...) Não foi um casamento infeliz, mas a verdade é que passámos por momentos difíceis, especialmente por causa da minha vida profi ssional. (…) Mas passei momentos muito bons também. Ter fi lhos, por exemplo, era um sonho antigo. Queria ter quatro, sonho que acabei por realizar. A in-compatibilidade de horários das nossas profi ssões foi o principal motivo do nosso progressivo afastamento e posterior separação. Eu precisava de uma mulher sempre presente, e a Lurdes não me podia garantir isso. Ficou sem-pre latente um sentimento de grande frustração entre nós. Durante mui-tos anos após a nossa separação não fi z questão de me divorciar. Para mim tratava-se de um mero papel. Isso acabou por criar-me complicações com a Cláudia, mas só percebi isso depois. Acabámos por ofi cializar o divórcio muito mais tarde, ao fi m de 18 anos de casamento no papel. Por absoluto mútuo consentimento. Até tivemos um só advogado a representar-nos aos dois: o actor Morais e Castro, já falecido. Com a minha segunda mulher, a

“Com tantos quilos a menos, não é agradável ver-me ao espelho„

“Sei que podia ter sido melhor com algumas das mulheres com quem me cruzei. E isto é um bocadinho desagradável de pensar„

“Quando soube que tinha um cancro o choque não foi muito grande. Não foi nada que não me tivesse passado pela cabeça„

Eu com a Catarina

Cláudia. 1981

Eu e Sara. 1984

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PRÉ-PUBLICAÇÃO “APROVEITEM A VIDA”

Cláudia Cadima, estive 18 anos. Conhecemo-nos num casting e posso di-zer que se tratou de amor à primeira vista. A Cláudia é uma pessoa de quem gostei muito, que ainda hoje não me é indiferente. É impossível. Tive al-gumas paixões grandes quando era mais novo, sempre as vivi de um modo muito intenso, mas acho que posso dizer que a Cláudia foi a minha grande paixão adulta. Posso dizer que foi a maior porque estivemos juntos 18 anos e tivemos dois fi lhos, os fi lhos com quem acabei por ter uma relação mais próxima já que a Bárbara e a Catarina, as minhas fi lhas mais velhas, viviam com a mãe. Acabaram por ser prejudicadas por isso, o que hoje me entris-tece bastante. Acho que elas têm todo o direito de se sentir magoadas com isso, mas a verdade é que nunca mo demonstraram e até por isso revelam ser

especiais. Foram sempre extraordi-nárias, nunca me pondo esse peso em cima. Do meu lado, não fui su-fi cientemente atento para perceber que elas podiam sentir essa falta, tal-vez até ciúmes por causa dos irmãos que viviam comigo, mas acho que sempre foram muito boas comigo a esse nível e sempre senti que quan-do estávamos juntos elas gostavam muito de estar comigo. Sinto que,

pela vida que tinha com a Cláudia, nem sempre privilegiei a relação com as minhas fi lhas mais velhas como deveria. Eu e a Cláudia nunca nos chegá-mos a casar de verdade. As pessoas estranhavam o facto de nós termos es-tado tanto tempo juntos e nunca nos termos “casado no papel”. A verdade é que durante cerca de 10 anos da nossa relação, legalmente eu continuava casado com a Lurdes, o que me parece que também não terá ajudado a mi-nha relação com a Cláudia. Esta foi, por exemplo, uma das coisas em que fui pouco atento. Para mim, era tudo muito simples. Como não vivia com a Lurdes, para mim o facto de ser casado ofi cialmente, ou não, dava-me igual. Esqueci-me foi que a Cláudia podia não achar o mesmo. Hoje apren-di que teria sido importante ter feito as coisas bem, mas levei muitos anos a compreender. Com a nossa separação terminou a época das minhas gran-des paixões. A Cláudia foi sempre a grande amiga, companheira, e o gran-de amor da minha vida! Ainda hoje é! As outras paixões que me perdoem, mas é a verdade. Desde então, nunca mais consegui sentir as relações com a mesma intensidade. Acho que fi quei muito desiludido com tudo o que tinha a ver com o amor. Dei por mim, aos 44 anos, à solta, a viver sozinho pela primeira vez na minha vida. Isso nunca me tinha acontecido. Admito que não sei viver sozinho. Não sei mesmo! Tenho uma enorme necessidade afectiva. Confesso que, como sentia a necessidade de viver com alguém, fui de tentativa em tentativa, saltando de paixãozinha em paixãozinha. Mas a hipótese de me sentir realmente apaixonado escapava-me continuamente por debaixo dos pés. Durante uns anos, andei à deriva pela falta do senti-mento, da paixão, do amor. Entrei sempre em relações que eu achava que podiam funcionar, mas penso que pelo facto de eu próprio estar desiludido com tudo o que se tinha passado, e como eu não estava realmente prepara-do para ter esse tipo de relações, as pessoas acabavam por me desiludir. Se calhar o meu nível de exigência era maior, talvez isso tenha a ver com ma-turidade, mas o certo é que isso nunca me permitiu estabilizar.

(...)

QUANDO AS CORES GANHAM MAIS COR E OS SABORES FICAM MAIS INTENSOS

Uma das coisas boas que ganhei com todo este processo prende-se com a alteração da noção da importância de viver e, até mesmo, do que já foi vi-

vido. Neste momento, fazem-me até muito mais sentido certas situações à luz da perspectiva de poder deixar de viver. Ponho muito mais coisas em questão no que diz respeito ao passado, em relação às vivências e às memó-rias que guardo, no que houve de positivo e negativo. Dou muito mais va-lor àquilo de que me lembro e tenho pena, se calhar, de não ter fi xado tão bem certas memórias e de por isso não as ter podido viver tão intensamente como o poderia ter feito. Eram coisas que na altura pareciam tão normais, tão coloquiais, tão simples, quando afi nal não eram. Hoje dou muito mais valor a esse tipo de memórias. Para nós viver é um dado adquirido. O meu problema agora não é a proximidade com a morte, mas sim o facto de sen-tir que não dei o devido valor às coisas mais normais da vida, à capacidade de usufruir do próprio momento, à forma desligada como podemos passar por momentos que têm uma importância muito grande mas aos quais não ligamos nenhuma, dando-os como adquiridos. (…) Acho que o ser huma-no se valoriza pouco, bem como a tudo o que o rodeia e a tudo aquilo por que passa. E isto não faz sentido. Viver é realmente muito bom e nós não

damos valor a isso. Ou então só damos quando sentimos a vida em risco. Mesmo falando simplesmente de sentimentos, entendo que nem sempre damos a devida atenção ao que sentimos nem ao que os outros sentem por nós. Não tenham dúvidas de que há uma diferença para melhor quando se começa a ter consciência do momento, e se passa a usufruí-lo melhor, a sa-boreá-lo. Posso dizer com toda a certeza que desde que fi quei a par do meu estado de saúde passei a viver com mais intensidade. Tudo o que é bom, tudo aquilo de que gosto, tudo aquilo que faz sentido para a minha maneira de ser, para a minha sensibilidade, tem hoje um valor maior.

(...)

NÃO TENHO MEDO DE MORRER

Medo mesmo de morrer, não tenho. Tenho medo de fi car incapacitado, de ir dar trabalho a alguém, nomeadamente aos meus familiares. Tenho medo de não ter capacidade de pensamento, de fi car um vegetal, meio brócolo. Te-nho medo da dor, isso tenho. Tenho medo de sofrer. (...) Mas falando, pro-priamente, do fi m, disso não tenho medo. Mais cedo ou mais tarde esse fi m chega para todos. Quanto tiver de ser, é. É agora: bora! É óbvio que quanto mais tempo conseguir prolongar a minha vida e quanto mais tempo a con-seguir prolongar em boas condições, melhor, mas sinceramente, se tivesse de ser amanhã, a única coisa de que gostaria era poder ter tempo para me despedir das pessoas. Poder deixar algumas instruções e não me importava de produzir o meu próprio funeral. Gostava de ter uma banda. Evito falar sobre este tema com a minha família, até porque sinto que os estou a vio-lentar, mas já lhes disse que gostava que fosse uma festa. Se esse fi nal chegar, só há uma coisa que faço questão: é que os meus fi lhos não me vejam mor-to. Gostava que não tivessem essa imagem porque eu tenho a dos meus pais e a da minha irmã e é uma imagem horrível de guardar.

(...)

OS ÚLTIMOS TEMPOS

Tem-me apetecido estar em casa. Quem quiser que venha

“A Cláudia foi sempre a companheira e o grande amor da minha vida! Ainda hoje é!„

“O meu problema não é a proximidade com a morte, mas sim o facto de sentir que não dei o devido valor às coisas mais normais da vida„

Nica, Eu e Cláudia. 1983

Sara, Catarina e Bárbara. 1986

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cá, é bem-vindo. Nós desenrascamo--nos. Uns trazem de beber, outros de comer... Nunca parei muito em casa, mas nos últimos tempos é aí que me sinto bem. Tenho-me sentido mais cansado do que o habitual. Imagino que seja natural eu estar mais debili-tado por causa das novas metástases que foram encontradas. Nesta fase sinto mesmo mais difi culdade em mexer-me. Parece-me que não é só do tratamento. É de tudo. Do des-gaste acumulado. Estava um boca-dinho armado em super-homem, com a mania que fazia tudo. Depois comecei a perceber que isso não era viável nem realista, até chegar ao pon-to de agora ter de descansar o mais

possível, o que é chato. Não me chateia estar em casa, mas sim o sentir-me limitado fi sicamente. Isto de ter de pedir ajuda para ir à casa de banho, por exemplo, custa-me imenso. Tenho um trabalho marcado para dia 15 de

Agosto. A sequência de uma peça que já fi z e na qual era suposto participar como actor, mas que sei que já não a vou conseguir fazer. Não acredito que volte a recuperar a energia para isso, a peça é muito violenta fi sicamente. Isto não signifi ca que eu tenha perdido o meu optimismo, sou simplesmente realista. A verdade é que sinto que tenho mais difi culdade em vir a recupe-rar o meu estado normal. Tenho a esperança de fi car bem. Há muitos casos de pessoas que recuperam e fi cam bem, mas mantenho os meus receios. O pior é qu e a cabeça controla o corpo e ela não pára. Passa-me de tudo pela cabeça. (…) Custa-me imenso estar a dar trabalho à minha família, agora que estou mais debilitado. Mas, ao mesmo tempo, sinto-me mais próximo que nunca especialmente dos meus fi lhos. Tenho recebido muito mimo e isso é bom. Mimo é coisa que não me tem faltado no último ano e tal, en-tre família e amigos. Acho que tenho grandes amigos. Sem mimo este pro-cesso seria bem mais difícil.

(Entrevista recolhida duas semanas antes da sua morte)

ONDE FICA DEUS?

Acredito em forças, em energias, na própria capacidade humana que temos de dar a volta às coisas, pelo menos no que se refere ao nosso interior, mas não acredito em nenhuma entidade religiosa, nem em dogmas dessa natu-reza. Sou católico não praticante, porque me baptizaram, mas não tenho fé nenhuma. Tenho muito respeito por todas as religiões, não tenho nada contra quem seja religioso, mas não acredito. O meu funeral não terá um padre, se possível. Curiosamente, costumo ir a velórios e não a funerais. O ponto de vista da Igreja Católica sobre a morte choca-me um bocado. As ideias do “vai para melhor”, do “temos de nos consolar” mexem com a mi-nha maneira de ser, embora entenda que o ritual do velório/funeral seja bem organizado. Isto é, a ideia de velar o morto e enterrar o morto faz sentido. É uma maneira das pessoas poderem descarregar de alguma forma a ten-são acumulada pela morte de alguém querido. É importante que as pessoas chorem. No meu, se pudessem não chorar, seria melhor.

(...)

POSFÁCIO por Dr. Nuno Gil

O António resistiu um ano e meio à doença e eu acho que isso teve a ver com a sua atitude. Às vezes penso que os tratamentos não valem de nada. (…) Há doentes que se sentem mais felizes depois de descobrirem a doen-ça, o que parece paradoxal. No caso do António isso foi mais do que óbvio. Ainda antes de ontem, apesar dele já não se conseguir expressar muito bem, quando percebeu que eu estava presente esboçou aquele sorriso muito bo-nito que ele tinha de sempre, ou seja, estava com um sorriso de paz e isso é um grande paradoxo. Como é que no meio disto se consegue descobrir a paz e a serenidade?! (...) A primeira coisa que é preciso fazer, e foi o que o António fez, é aceitar com serenidade a realidade da morte. Aceitar que não somos imortais, pelo menos na vida terrena. Ele deu esse primeiro passo es-sencial, e a partir daí foi tudo ganhos e provavelmente este ano e meio pode

ter sido, provavelmente, o período mais feliz da vida dele. (...) A primeira coisa que o António fez para atingir essa serenidade foi aceitar com calma e delicadeza a realidade da morte. E isso é o que a sociedade não nos ensina, aliás, combate. (...) Ele é um enorme exemplo para todos nós. Tenho por ele uma admiração muito grande. As nossas consultas eram normais, mas levávamos sempre tudo com algum humor. Acredito que a atitude positiva do António é que fez a diferença. Cheguei a dizer-lhe que o seu caso poderia ser incurável. O António reagiu com calma, tipo: “Ok, isto pode ser incurá-vel, mas qual é o caminho para que tudo possa correr melhor?” (...) Percebi que aquilo de melhor que posso dar em Medicina não tem nada a ver com estetoscópios, com escolher químicos, nada disso, mas sim com

a solidariedade humana, a amizade. Este é um processo que tenho vindo a desenvolver comigo mesmo. Por isso é que choro muito, por isso é que tenho vontade de desistir, por isso é que as dúvidas são cada vez maiores, por isso é que isto é um rebuliço interior. Esta profi ssão tem um lado terri-velmente emocional. Mas eu não me importo de chorar. A nós, homens, tiraram-nos o direito de chorar, a sociedade tirou-nos esse direito, mas eu reclamo esse direito. Os doentes fazem parte da minha vida, são a minha vida, são eles que me têm ensinado a saber como cuidar deles. A parte técnica qual-quer um com o mínimo de preparação pode fazer. Como diz uma das máximas dos cuidados paliativos: “Os que estão a morrer ensinam-nos a viver”. Foi o que o António fez... Hoje é um dia difícil

“Se o fi nal chegar, só há uma coisa que faço questão: que os meus fi lhos não me vejam morto„

“O António continua aqui, dentro de mim. Ele também é um bocadinho meu...„ Nuno Gil, médico

Filipe e Eu. 1993

Monty Python. Bruno Nogueira, Miguel Guilherme, Jorge Mourato, José Pedro Gomes e Eu. 2007

Férias em Creta. 2008

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PRÉ-PUBLICAÇÃO “APROVEITEM A VIDA”

para mim porque ele era uma pessoa im-portante. (...) Depois de tudo aquilo que passámos juntos, só posso dizer que o An-tónio continua aqui, dentro de mim. Ele também é um boca-dinho meu...

(entrevista gravada com o Dr. Nuno Gil, no Hospital da Luz, poucas horas depois da morte de António Feio)

POSFÁCIO por Dra. Isabel Neto

(...) Tenho receio de não ser capaz de transmitir o privilégio e a intensi-dade dos últimos meses, no que toca àquilo que começou por ser o meu apoio ao António Feio em Cuidados Paliativos, e depois culmi-nou numa cumplicidade serena que ele permitiu que existisse. Vejo isso como um enorme privilégio, pelo qual lhe estou profundamen-te grata. (...) O António optou desde logo por nos mostrar que estava doente, que tinha um cancro, que era igual ao comum dos mortais, e não se refugiou numa pretensa aura de fama com receio de assumir a sua vulnerabilidade. Ao fazê-lo, deu os primeiros testemunhos de co-ragem e de força no seu percurso de doença. Falou dos tratamentos, por vezes apresentados ao público numa pretensa ilusão de cura, mas o António sabia bem que se tratava de correr riscos, com reservas e de forma ponderada, assumindo que eles poderiam ou não dar resulta-dos. Fê-lo com clara lucidez, oscilando naturalmente entre uma sau-dável negação da realidade e uma consciência de que há coisas menos agradáveis, que estão para além dos limites da nossa vontade e tena-cidade. E isso, em meu entender, é bom que se sublinhe, pois infeliz-mente podem nestas ocasiões surgir mal-entendidos que alimentam a ideia errónea que só são fortes os que se curam. (...) Há meses atrás, no fi nal de 2009, numa altura em que surgiram dores e desconforto, pediram-me que conversasse com o António para ver como o podia ajudar. (...) Falámos de muita coisa, nessa altura com uma preocupa-ção especial em que ele se mantivesse em condições de trabalhar e que pudesse conduzir o seu querido Porsche! (...) Para ele era fundamental, foi-o até ao fi m, que não estivesse em sofrimento, sobretudo físico. (...) O António não viveu esses tempos como refém da doença, e, “apesar da doença”, deu exemplo de que era muito mais do que as limitações que ela lhe ia progressivamente impondo. Continuo a achar que ele o fez por escolha, não por resignação. (...) Quando regressou de Madrid há poucos meses, depois de ter feito uma laparotomia (cirurgia para espreitar o abdómen), e estando francamente mais debilitado, tive-mos em sua casa uma conversa dura, muito realista, sobre a evolução e avanço da doença. (…) Acompanhando o que se dizia na praça pú-blica, e entendendo claramente a preocupação e o desejo que existia em que o António se curasse, incomodou-me muito que se falasse em “baixar os braços”, em “desistir de lutar”. Praticamente só com o can-cro se vê esta ideia bélica de “combate”, em que se acha que fortes são os que ganham o “combate” e, por oposição, os outros serão os “der-

rotados pela doença”. Não se é derrotado por morrer, não se é derro-tado nem fraco por não se curar. Só se é derrotado pela maneira como se escolhe viver. E o António, seguramente, nunca foi um derrotado. A forma como viveu a doença, com tenacidade, com coragem, com humor, revelou grandeza e teve impacto na vida de muitas pessoas. Dessa forma, o António foi um vencedor na vida, um exemplo para muitos, dando rosto a tantos e tantas que, como ele, passam por estas circunstâncias e são verdadeiros heróis do quotidiano. (...) Entre nós, nunca falámos concretamente na morte mas isso não impediu que o António se apercebesse de que a doença ia avançando e o fi m da sua vida estava próximo. Espantou-me como se foi progressivamente adap-tando às perdas impostas pela doença – o passar a estar mais tempo na cama, o ser cuidado pelos outros, o deixar de sair de casa. Sem revol-ta, mantendo a serenidade, o humor. (...) Tivemos conversas lúcidas, com limites que o próprio António sabia impor, mas sempre com riso e gargalhada à mistura. (…) É esse sorriso que perdura, é a sua serenidade, a sua alegria de vi-ver genuína, muito para além do humor que se lhe reconhecia. São estas escolhas, seguramente marcantes para os que com ele privaram, que agradeço ao António ter podido acompanhar, poder levar no meu coração para o resto da vida. Essas escolhas, que fez em vida, irão per-durar seguramente muito para além da morte do António. Oxalá elas continuem a servir de exemplo de como, apesar das doenças e da mor-te, se pode ser um vencedor na vida.

(a Dra. Isabel Galriça Neto é presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, directora da área de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz)

CARTA DE DESPEDIDA por António Feio

(…)Obrigado pais, obrigado manos, obrigado a toda a família, obrigado colegas de trabalho e obrigado amigos!!! Aos meus fi lhos agradeço-lhes o AMOR que me deram! Sem eles não seria NINGUÉM.

(…)

“A forma como viveu a doença revelou grandeza e teve impacto

na vida das pessoas. Foi um vencedor„ Isabel Neto, médica

“Gostaria de ter tempo para me despedir das pessoas. E não me importava

de produzir o meu próprio funeral„

Espectáculo Feio & Friends em Lisboa. 2008

Eu e o Presidente da República Cavaco Silva. Recepção do Grau Honorífi co de Comendador

da Ordem do Infante D. Henrique. 2010

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antena lux

Marta Leite Castro e Jonathan

SampaioTERMINAM NAMORO

A relação recente de Marta Leite Castro,

de 31 anos, e Jonathan Sampaio, de 23, chegou

ao fi m. Ao que tudo indica, foi a apresentadora do programa da RTP1 “Só

Visto” que decidiu colocar um ponto fi nal no romance que vivia

desde julho com o manequim. Apesar da

paixão inicial, Marta Leite Castro chegou à

conclusão de que precisava de alguém mais

maduro a seu lado. Agora a apresentadora está totalmente focada

na sua fi lha, Mia, e no seu trabalho.

Jimena Navarrete MISS MÉXICO ELEITAA MULHER MAIS BONITA DO UNIVERSO Nos últimos anos, as louras perderam terreno para as morenas e a nova Miss Universo é exemplo disso. A mexicana Jimena Navarrete, de 22 anos, eleita Miss México, foi coroada a mulher mais bonita no último concurso Miss Universo, que se realizou em Las Vegas, nos EUA. Perante mais de 12 mil pessoas, a jovem, natural de Guadalajara, recebeu emocionada o tão desejado título numa noite marcada pelo glamour e pela beleza. Com 1,74 m, a estudante de Nutrição deu nas vistas e encantou o júri, do qual fazia parte a atriz norte-americana Jane Seymour, que teve a árdua tarefa de escolher a mais bonita entre as 82 candidatas.

Orlando Bloom e Miranda KerrVÃO SER PAIS PELA PRIMEIRA VEZ

Poucas semanas depois do casamento secreto em Los Angeles, Orlando Bloom, de 33 anos, e Miranda Kerr, de 27, anunciaram que vão ser pais pela primeira vez.

“Estou grávida de quatro meses”, confessou a manequim da Victoria Secret à edição norte-americana da Vogue.

Para a modelo não foi fácil esconder a gravidez, sobretudo nos primeiros meses. “Passei muito mal, mas estava a

trabalhar e era cedo para falar”, disse. A fi lmar “Os Três Mosqueteiros”, em Munique, Orlando Bloom já disse

estar “muito entusiasmado” com a gravidez da mulher.

Maria Dulce ATRIZ MORRE AOS 73 ANOS A morte de Maria Dulce, de 73 anos, apanhou de surpresa os amigos da atriz, que foi encontrada sem vida na casa onde vivia em Bucelas, Loures. Na véspera da sua morte, a atriz sentiu-se mal durante o ensaio da peça “Sabina Freire”, onde trabalhava com o encenador Celso Cleto e Sofi a Alves. Até à hora do fecho desta edição, a causa da morte de Maria Dulce, que não deixou familiares, ainda não era conhecida. Os custos do funeral foram suportados pela Casa do Artista.

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Em dia de folga do Real Madrid, JOSÉ MOURINHO

faz visita relâmpago ao Algarve para

estar com a família

“Mudar de casa e de amigos é um

sacrifício. Não é fácil nem para a Matilde, nem para

os miúdos„ José Mourinho à RTP

Em cima, à esquerda, o fi lho do treinador português, José Mário, de 9 anos, com um segurança, a mulher, Matilde, e a fi lha, Matilde, de 13 anos, durante uma ida à Praia Grande, em Ferragudo

Tal como aconteceu em 2009, Ma-tilde Mourinho voltou no fi nal de agosto ao Algarve para os últimos dias de férias na companhia dos fi -lhos. Aproveitando o dia de folga

depois do jogo que opôs o Real Madrid ao Peñarol, José Mourinho juntou-se à família para algumas horas de descanso longe da capital espanhola. Passava pouco das três da tarde quando o melhor treinador do mundo,

a mulher e os fi lhos chegaram à Praia Grande, em Ferragudo, zona onde têm casa. Desta vez mudaram os hábitos e trocaram a Praia dos Caneiros, que frequentam habitualmen-te, por outra ao lado. A segurança à volta da família é cada vez mais apertada. Eram qua-tro os seguranças presentes no local, um de-les posicionado à entrada do areal. Com um ar cansado, José Mourinho passou a tarde a dormir na espreguiçadeira. Matilde, a mulher

do treinador, ainda deu um mergulho no mar e conversou com alguns amigos enquanto os fi lhos, Matilde, de 13 anos, e José Mário, de 9, se divertiam em brincadeiras no mar e na areia com outras crianças. Foi uma tarde cal-ma mas em que se notou a extrema preocu-pação de José Mourinho com a segurança e a privacidade dos fi lhos e da mulher. Como explicou à revista do El País, esse é o menor preço a pagar por tudo o que já conquistou

O treinador passou uma tarde

na praia com a mulher e os fi lhos,

em Ferragudo, onde têm casa

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José e Matilde Mourinho passaram uma tarde de descanso na praia. O treinador português esteve quase sempre a dormir, mas a mulher

ainda deu um mergulho no mar e conversou com várias amigas enquanto os fi lhos se divertiam com outras crianças

“O futebol deu-me tantas coisas boas que tem o direito a dar-me uma má. Perdi a minha privacidade„ José Mourinho ao El País

nos últimos anos. “O futebol deu-me tantas coisas boas que tem o direito a dar-me uma má. A má é que perdi totalmente a minha pri-vacidade. Todos me conhecem, todos falam de mim, não posso andar na rua sossegado, não posso passear com os meus fi lhos, com a minha mulher, com a minha família, não pos-so viajar tranquilamente. E tenho de ler mui-tas mentiras – quando as leio – sobre mim. (...) A mentira é o que gosto menos. Disse-ram que durante as minhas férias no Quénia tinha contratado um bruxo. O que inven-tam!”, lamenta. E, em entrevista à RTP, José Mourinho diz mesmo que ter ido para o Real Madrid, onde joga Cristiano Ronaldo, lhe dá a oportunidade de aproveitar o mediatismo do jogador português para fugir aos holofo-tes da imprensa. “Já lhe disse que a melhor coisa que eu podia ter feito foi ter vindo para o mesmo clube do que ele. Quando chega-mos a um aeroporto eu escondo-me, deixo--o sair e depois vou atrás. Quando chegamos a um hotel, fi co à espera, deixo-o sair e saio depois. Foi a melhor coisa que me podia ter acontecido porque ele é abafado, eles dis-traem-se um bocadinho, e eu consigo ter um pouco mais de tranquilidade. É um miúdo es-petacular. Agora nestas coisas que têm a ver com protagonismo e popularidade ele é o nú-mero um e eu tenho de me aproveitar de ele ser o número um para estar tranquilo [risos]”. No Algarve, Matilde Mourinho, mãe e mulher por opção – abdicou da carreira na área da Filosofi a para poder acompanhar o marido – não poupou atenções aos fi lhos. É seu o prin-cipal papel de educadora, como já reconhe-ceu várias vezes José Mourinho. O treinador assume sem papas na língua que o futebol é a sua vida e que esse amor o fez perder o nascimento dos dois fi lhos. “Quando nasceu a minha fi lha, tinha um jogo e quando nas-ceu o meu fi lho tive outro. E fui aos dois. É a minha vida”, revela. Ambicioso, não escon-de a sua sede de vitória mas garante que a sua prioridade continua a ser a família, por mais reviravoltas que a sua vida profi ssional dê. Como pai, tal como treinador, não vacila. “Tenho tempo para ver os meus fi lhos cres-cer. Às vezes fazemos grandes dramas por causa da nossa vida profi ssional. O drama fundamental é que, às vezes, há momentos importantes onde nós não estamos: um ani-versário do fi lho, um aniversário de casamen-to, o primeiro dia de escola a que os outros pais vão com os fi lhos e nós não estamos... Perdem-se por circunstâncias da competição. Mas depois a vida do dia a dia acaba por ser mais fácil do que a vida da maior parte dos pais. Eu janto em casa todos os dias. Todos os dias vou buscar os meus fi lhos à escola. Não é um drama. E graças a Deus eles têm esta-do sempre comigo”, assegura em entrevista à RTP, onde também revela que já esteve a

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horas de assinar um contrato para ser sele-cionador inglês. Matilde e José Mário ainda não iniciaram o ano letivo e, por isso, têm estado no Algarve com a mãe. Aos 44 anos, Matilde Mourinho exibe uma forma física in-vejável. Bronzeada e muito sexy, a mulher do melhor treinador do mundo mantém a sensualidade que começou a exibir no verão de 2009, também no Algarve. Por volta das 17h00, a família abandonou a praia e José Mourinho regressou depois ao trabalho em Madrid. É no famoso bairro de La Finca, na antiga casa de Alejandro Sanz, que a famí-lia se prepara para dar início a um novo ca-pítulo das suas vidas. Em seis anos, desde que José Mourinho saiu de Portugal, Es-panha é o terceiro país e a terceira casa da família. Uma vida errante que já nem ques-

tionam. “Nem eu nem a minha mulher ve-mos outro cenário que não seja o de eles estarem sempre comigo no local onde es-tou a trabalhar. É obviamente um sacrifício a mudança de casa, de local, de amigos, de professores... Não é fácil para a Matilde nem para os miúdos mas, ao mesmo tem-po, é enriquecedor em termos familiares e em termos de formação e preparação deles para uma sociedade global”, explica José Mourinho também na entrevista à RTP. Aos comandos do Real Madrid, José Mourinho é agora um dos homens mais falados de Espanha. Já ganhou quase tudo, mas isso ainda não é sufi ciente. Quer vencer a Liga dos Campeões por três clubes diferentes (já conquistou duas) e quer ser o único a ga-nhar os três campeonatos mais importantes

do mundo: espanhol, italiano e inglês (falta um). E apesar de não gostar de treinar sele-ções quer, daqui a alguns anos, trazer para Portugal o título de campeão do Mundo ou da Europa. “É um sonho para mim”, con-fessa. Viver em Portugal é que está defi ni-tivamente fora dos seus planos. Diz até que não sente saudades do seu país. “Sou um português atípico, porque o português, em geral, sente a falta de Portugal e eu não. Não tenho saudades, talvez porque tenho uma família espetacular... Não tenho saudades, mas tenho muita paixão. Sou um português que não quer voltar, não quer trabalhar em qualquer clube português, não quer viver em Portugal, mas sou um português que gostaria de fazer algo importante com as minhas capacidades”, diz ao El País, numa

Cioso da sua privacidade, José Mourinho e a família

foram protegidos por quatro seguranças que seguiram atentamente

todas as movimentações à volta do clã

“Se no futebol arrisco tudo,

na minha vida pessoal é o contrário:

o risco é zero„ José Mourinho ao El País

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entrevista em que contraria a imagem pú-blica de ser um homem sem medos. “Fora do futebol sou um homem totalmente dife-rente. Se no futebol arrisco tudo, na minha vida pessoal sou exatamente o contrário: o risco é zero. Riscos com os meus euros, zero. Sou um homem low profi le, não gosto da vida social”, assegura. É em casa que José Mou-rinho passa a maioria do pouco tempo livreque tem. Não vê televisão, não lê jornais e

gosta de Gabriel García Márquez. Mas o tempo para ler é pouco até porque tem duas crianças com muita vontade de se divertirem com o pai. “Trabalho muitas horas e quando chego a casa gosto de estar com os meus. Não posso ser egoísta ao ponto de ainda exigir o meu próprio espaço. Tenho de fazer coisas que eles gostem de fazer, ver o fi lme que a minha mulher gosta, ir ao cinema ver o fi lme que os meus fi lhos querem... Há dias,

em Madrid, os meus fi lhos queriam ir ao parque de diversões, e eu estava morto de cansaço, mas lá fomos ao parque...”, diz na mesma entrevista ao jornal espa-nhol, a qual conclui confessando que “em casa e no ambiente de trabalho” ri “muitíssimo”. ■

Em cima, à esquerda, um momento de diversão dos fi lhos do treinador. À direita, Matilde Mourinho que, mais uma vez, mostrou toda a sua sensualidade num elegante fato-de-banho

“Tenho tempo para ver os meus fi lhos crescer. O drama fundamental é que há momentos importantes em que não estou„ José Mourinho à RTP

texto Natália Ribeiro ([email protected])fotos D.R.

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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panoramaInferno na A25

provoca 6 mortos Um choque em cadeia entre

59 veículos na A25, em Sever do Vouga, no dia 24, deixou

um rasto de tragédia na sequência da explosão

e o consequente incêndio de 10 carros e dois camiões. Depois

de um primeiro choque no sentido Aveiro-Viseu,

aconteceu outro, seis minutos depois, no sentido inverso.

O acidente, cuja origem ainda não foi determinada, mas para o qual muito terão contribuído a chuva

e o nevoeiro que se fi zeram sentir nesse dia, causou 6 mortos, entre

eles duas crianças, e 73 feridos, muitos deles em estado grave, que foram transportados para

vários hospitais do País.

Os peixes saíram à ruaA natureza anda de tal modo transformada que ver peixes a nadar numa rua perto de si pode não ser um sonho mas a mais pura realidade. Ou melhor, uma ilusão de ótica! Peixes tropicais de Okinawa, no Japão, ganharam temporariamente um novo habitat no aquário de um shopping em Ginza. Aliás, durante o verão, os aquários são a grande atração desta localidade, fazendo as delícias das pessoas que por ali passam e que fi cam separadas daquela beleza apenas por um vidro.

A mensagem que veio das entranhas da Terra

Dezassete dias depois de um acidente numa mina no Chile, chegou a boa nova tão esperada.

“Estamos bem, os 33 no refúgio.” “Isto saiu das entranhas da terra. É a mensagem dos nossos

mineiros que nos dizem que estão vivos”, disse emocionado o presidente chileno Sebastián Piñera.

O pequeno papel que o presidente exibiu chegou à superfície através de uma perfuradora. A 700 metros de profundidade, as autoridades calculam que sejam

precisos três a quatro meses para conseguirem resgatar os 33 homens, que vão receber oxigénio,

comida e mantimentos por um pequeno túnel.

Lusa

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DESTAQUES TV“VAMOS À BOLA” MAGAZINE LIGA ZON SAGRESTVI, sábado, 28, 14hApresentado pela jornalistaIrene Palma, “Vamos à Bola” é o programa ofi cial da Liga, um formato inédito em Por-tugal mas que já existe nou-tras Ligas europeias como a inglesa ou a italiana. Duran-te meia hora, podemos ver o outro lado do futebol, aque-le para lá do simples jogo. Como, por exemplo, o almo-ço de uma equipa de futebol, o interior de um centro de treinos, etc.

“CARREGA NO BOTÃO”RTP1, sábado, 28, 23hConduzi-do pela dupla de apresen-

tadores mais pesada de Por-tugal, Fernando Mendes e José Carlos Malato, “Carre-ga no Botão” é um programa de entretenimento para toda a família, com muita diver-são e muitos prémios. Duas equipas de cinco elementos, representantes de distritos portugueses, enfrentam-se em jogos sempre diferentescom um denominador comum: o humor.

“O ROCHEDO”SIC, domingo, 29, 00h15“O Rochedo”, de Michael Bay, com Sean Connery, Nicolas Cage e Ed Harris, é um fi lme de ação e suspense. Milhões de vidas estão ameaçadas de-pois de um militar (Ed Harris) ter tomado o controlo da ilha--prisão de Alcatraz, ameaçan-do lançar mísseis com gás ve-nenoso sobre São Francisco. Numa corrida contra o tem-po, um especialista em armas químicas (Nicolas Cage) e um astuto prisioneiro federal (Sean Connery), que é o único ho-

mem que conseguiu escapar com sucesso de Alcatraz, têm agora de penetrar na prisão e desarmar os mísseis!

“IMORTAL: UMA HISTÓRIA NÃO AUTORIZADA DE DIANA SPENCER”BIO, terça-feira, 31, 22h

Ao fi m de 13 anos do fatal acidente em Paris, que cau-sou a morte de Lady Di, o BIO recorda a princesa mais mediática de sempre através da estreia do surpreendente documentário “Imortal: Uma História Não Autorizada de Diana Spencer.

“VERONICA MARS”RTP 2, quinta-feira, 2, 14h30Em Neptune, uma bela co-munidade à beira da praia, os ricos e poderosos ditam as regras. Eles dominam a cida-de e a escola local, e tentam desesperadamente manter os seus segredos escondidos. Mas para azar deles, há Ve-ronica Mars, uma inteligente e destemida adolescente de 17 anos, aprendiz de investi-gadora particular, que se de-dica a solucionar os maiores mistérios da cidade.

“GERONIMO STILTON”CANAL PANDA, a partir de dia 1,

de segunda a sexta, 8h, 13h e 21h30Vencedor do conhecido Pré-mio Andersen em 2001, como personagem do ano, e Pré-mio eBook Award 2002 para o melhor livro eletrónico in-fantojuvenil, as aventuras de Geronimo Stilton, um ratinho diferente que habita a ilha Ra-tázia, chegam agora à caixinha mágica para grande alegria dos mais novos.

* Estes textos foram escritos ao abrigo do novo acordo ortográfi co

Viagem sem regresso nas FilipinasUm grupo de 25 pessoas, a maioria turistas de Hong Kong,

foi feito refém, na madrugada do dia 23, dentro do autocarro em que seguia para Manila, nas Filipinas, quando

Ronaldo Mendoza, um ex-polícia, de 55 anos, tomou conta do veículo, fardado e armado com uma metralhadora

M-16. As negociações entre o sequestrador, que segundo as autoridades tinha sido expulso da polícia

por alegado envolvimento em roubo e extorsão, entre outros crimes, e queria agora recuperar o seu lugar,

duraram mais de 10 horas e tiveram um fi nal trágico. Oito passageiros morreram, tal como o sequestrador, que

acabou por ser abatido a tiro pelas autoridades locais.

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TOP 5 as mais votadas da semana

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VÍDEO: TOURO SALTA DA ARENA E ATACA ESPETADORESNuma tourada em Navarra, Espanha, 40 pessoas fi caram feridas.

MORREU A ATRIZ MARIA DULCEA atriz, de 73 anos, que vivia sozinha, foi encontrada sem vida, na sua casa em Bucelas.

JOSÉ FIDALGO PROTAGONISTA DE “OS MARGINAIS” O ator vive o mundo das lutas de rua ilegais no novo fi lme de Hugo Diogo.

ESTUDANTES AMERICANOSACHAM QUE BEETHOVEN É UM CÃOEstudo revela este e outros resultados chocantes.

MARTA MELRO SOLTEIRA DE NOVO A relação com o amigo de longa data João Nuno, com quem saía desde Abril passado, chegou ao fi m.

MODA/FOTOS: MARIANA MONTEIRO E DIANA CHAVES BRILHAM NA PASSERELLE Veja todas as fotos do último desfi le Modalfa Fashion Dream, que teve lugar em Setúbal, com caras bem conhecidas como Diana Chaves e Mariana Monteiro a causarem furor na passerelle.

Home Nacional Internacional Moda e Beleza Destinos Culinária Decoração Casamentos Criança Saúde Signos

OS VÍDEOS MAIS POPULARES DA SEMANASurpreenda-se com o pianista chinês sem braços que emocionou todos no “China’s Got Talent” e veja a cumplicidade de Ronaldo com a namorada em Madrid.

FOTOGALERIA: MISS UNIVERSO 2010Relembre os desfi les do concurso, dos sumptuosos vestidos de gala à apresentação em fato-de-banho, que culminaram com a vitória da Miss México.

LOOK DO DIA Em Lux.pt veja

diariamente os visuais de

caras bem conhecidas,

descubra que peças

conjugaram e quais são as

suas marcas de eleição. No “look do dia”

desvendamos--lhe ainda

os cremes, os tratamentos e os truques de maquilhagem

preferidos das estrelas.

* Estes textos foram escritos ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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NÚRIA MADRUGA e VASCO SILVA escolhem as alianças

de casamento, com assinatura de GIL DE SOUSA

“Agora já sinto uma certa ansiedade

em relação ao grande dia„ Núria

Núria Madruga, de 29 anos, e Vasco Silva, de 30, namoram há pouco mais de um ano e vão

tornar-se marido e mulher no dia 11 de setembro. À direita, o casal ensaia a troca das alianças

Faltam duas semanas para o casamento e Nú-ria Madruga e Vasco Sil-va já começam a sen-tir os primeiros nervos.

“Nos últimos dias parece que à mínima coisa a ansiedade cres-ce imenso. Os nervos estão a começar a chegar”, diz o noivo. A contagem decrescente já co-meçou e todos os minutos são poucos para tratar dos pormeno-res. A Lux acompanhou o casal no dia em que estiveram na joa-lharia Gioia Relógios & Jóias, em

Lisboa, a escolher as alianças de casamento, desenhadas por Gil de Sousa. “Não foi muito com-plicado. Nós já tínhamos uma ideia na nossa cabeça e quería-mos uma coisa simples mas que tivesse um toque especial. Por exemplo, gosto muito de ver as alianças das senhoras com um toque mais feminino, sendo que na dos homens não se pode fa-zer muita coisa. E o Gil conse-guiu ir ao encontro do nosso gos-to. Assim que falámos com ele mostrou-nos logo umas de que

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As alianças escolhidas pelos noivos são de ouro amarelo

e foram criadas por Gil de Sousa.

“Não foi muito complicado escolher”,

assegura a noiva

“Às vezes os noivos deixam a preparação do casamento para as noivas, mas no nosso caso é um trabalho a dois„ Núria Madruga

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Em cima, a atriz e o produtor à saída da Gioia Relógios & Jóias, em Lisboa, depois de mais

uma etapa nos preparativos para o casamento

gostámos. Pautam muito pela simplicidade com um toque de elegância. E a minha tem o toque feminino de que falei. Houve um bocadinho a necessidade de fugir às alianças mais tradicionais. Eu tinha essa preocupação. O Vasco estava mais receoso mas depois acabou por concordar comigo. Já que são peças que vamos usar todos os dias, queríamos que não fossem iguais a todas as ou-tras”, explica a atriz. As alianças, de ouro amarelo, vão ser grava-das com o nome dos noivos e a data do enlace. “Optámos pelo mais simples porque as coisas especiais não têm de estar ins-critas na aliança”, refere Núria Madruga. À semelhança do que vai acontecer a 11 de setembro, a atriz e o produtor simularam o inesquecível momento da troca das alianças. “Apesar de ser uma brincadeira, houve algum nervo-sismo. Agora sempre que falamos no casamento já sinto uma certa ansiedade em relação ao grande dia”, confessa a noiva. Escolhidos

estão também os meninos das alianças, tarefa entregue àquele que os noivos consideram que será o “casalinho sensação da festa”: o sobrinho da atriz, João – fi lho da apresentadora Dália Ma-druga – e a sobrinha do produtor, Mariana. Está tudo a postos para um dos casamentos mais aguar-dados do ano e Núria Madruga tem contado com a preciosa aju-da do namorado. “Às vezes os noivos deixam muito a prepara-ção do casamento para as noivas, mas neste caso não. O Vasco aju-da-me muito e quer fazer tudo. É um trabalho dos dois. As nossas opiniões são semelhantes. Somos muito parecidos e empenhamo--nos nos detalhes. Queremos que o casamento seja uma surpresa para a nossa família e amigos, daí tratarmos de tudo praticamente sozinhos”, reconhece. ■

“Nestes últimos dias, parece que à mínima coisa a ansiedade cresce imenso. Os nervos estão

a começar a chegar„ Vasco Silva

texto Natália Ribeiro ([email protected]) com Vanessa Bento ([email protected])

fotos João Cabral agradecimentos Gioia Relógios & Jóias

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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Orgulhosos, STÉPHANIE DO MÓNACO e o ex-marido,

DANIEL DUCRUET, torcem pelafi lha Pauline nos Jogos Olímpicos da Juventude

A atleta de saltos para a água chegou à fi nal, mas não

ganhou nenhuma medalha

“Estou aqui para apoiá-la, mas vou estar

mais nervosa do que ela de certeza„ Stéphanie

À esquerda, Pauline Ducruet. Em baixo, a princesa Stéphanie durante uma das provas da fi lha.

A desportista, durante um salto. Pauline competiu na categoria dos Saltos Ornamentais de 3 metros

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V isivelmente nervosa, mas cheia de orgulho, Stéphanie do Mónaco esteve a apoiar a fi lha, Pauline Ducruet, de 16

anos, nos Jogos Olímpicos da Juventude 2010, em Singapura, juntamente com o seu ex-marido, Daniel Ducruet. A felicidade de ver a fi lha competir na categoria de Saltos Ornamentais de 3 me-tros, no complexo de natação Toa Payoh, estava espelhada no ros-to da princesa. Porém, os nervos tornaram-se evidentes em cada salto de Pauline Ducruet. “A al-deia olímpica é como um grande campo e eu vejo o brilho que a minha fi lha tem no olhar. Estou aqui para apoiá-la, mas vou es-tar mais nervosa do que ela, de certeza, porque tudo isto é muito importante para ela”, confessou Stéphanie. Na verdade, a princesa não conseguiu conter o nervosis-mo ao lado do ex-marido e pai da sua fi lha. No entanto, o apoio da família revelou-se fundamen-tal para a jovem desportista, que conseguiu passar até à fi nal para gáudio da família real monegas-ca. Embora não tenha alcançado nenhuma medalha, Pauline Du-cruet destacou-se entre os seus adversários e viu o seu talento re-conhecido ao longo da competi-ção. “Os desportistas que estão em competição são muito jovens e estão no começo das suas car-reiras desportivas. E isso é o que me agrada, já que graças a estes jogos eles têm a oportunidade de medir o seu talento”, subli-nhou Stéphanie. Vestidos a rigor com as cores e as camisolas do Mónaco, a princesa Stéphanie, o seu ex-marido, Daniel Ducruet, e a irmã mais nova de Pauline, Camille Gottlieb, mostraram-se bastante emocionados com o desempenho da desportista. No fi nal, a jovem Pauline contou com todo o carinho dos pais, que não se coibiram de mostrar todo o orgulho que sentiam naquele momento, depois de verem a

Em cima, Stéphanie do Mónaco com o irmão, o

príncipe Alberto. À direita, a princesa com a fi lha, Camille Gottlieb, e o

ex-marido, Daniel Ducruet

“Ela queria chegar à fi nal, mas o que pretendia era divertir-se e desfrutar da melhor experiência

da sua vida„ Stéphanie

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fi lha defender as cores do princi-pado. “Ela queria chegar à fi nal, mas o que pretendia mesmo era divertir-se e desfrutar da melhor experiência da sua vida. Sair da-qui com muito boas recordações e fazer novas amizades”, referiu a princesa do Mónaco. Com ape-nas quatro anos de competições, Pauline Ducruet tem trabalhado para conseguir concretizar o seu

principal objetivo: participar nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Com o talento que demons-trou em Singapura, poucos são os que duvidam das capacidades da fi lha de Stéphanie para conseguir concretizar o seu sonho. ■

Em cima, Pauline é acarinhada pelos pais, a princesa Stéphanie e Daniel Ducruet. A irmã, Camille, e o tio,

Alberto, vibraram com a prestação da atleta

O principal objetivo de Pauline Ducruet é participar nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012

texto Vanessa Bento ([email protected])fotos Lusa e Reuters

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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7 dias

Neil Patrick Harris e o namorado, David Burtka, vão ser pais de gémeos. O actor de “Foi Assim que Acon-teceu”, de 37 anos, e David, de 35, estão juntos há cerca de seis anos e decidiram dar

o passo seguinte na relação e contrataram uma barriga de aluguer para concretizar o desejo de ter fi lhos. Resultado: vão ter gémeos que deverão nascer entre outubro e novembro. A notícia foi divulgada pelo próprio Neil Patrick Harris através do Twitter: “Estamos à espera de gémeos para este outono e estamos super excitados, nervosos e animados”, escreveu. Ainda não se sabe o sexo dos bebés.

Barack Obama está a ser alvo de um ataque religioso nos Estados Unidos. Cerca de 24% dos americanos acham que têm um presidente muçulmano. A sonda-gem foi divulgada pela revista Time e começou

a preocupar a administração. De tal forma que um porta-voz da Casa Branca viu-se obrigado a esclarecer: “Ele é cristão, obviamente”, declarou. A recente aparição pública do presidente com líderes da comunidade islâmica dos EUA, asso-ciada ao facto de a família Obama não frequen-tar a missa dominical, contribui para aumentar as dúvidas. “A fé é importante para o presidente”, garantiu o mesmo porta-voz, revelando que Oba-ma dialoga “diariamente” com um conselheiro espiritual. Além disso, “existe um grupo de pas-tores que o aconselha com regularidade”.

Letícia Spiller vai ter uma menina. A atriz brasileira, de 37 anos, está grávida de qua-tro meses e já esco-lheu o nome da fi lha: Stella. A bebé é fruto do namoro que Letí-cia mantém há pouco

mais de um ano com o diretor de fotografi a Lucas Loureiro. O casal ainda não pensa em casamento, mas o primeiro fi lho em comum - com nascimento previsto para janeiro - vem reforçar a relação. Recorde-se que a atriz já tem um fi lho, Pedro, de 12 anos, com o ator Marcello Novaes, com quem esteve casada entre 1995 e 2005.

António Rosado, campeão nacional de golfe, voltou para casa depois de ter es-tado desaparecido durante quatro dias. Uma discussão com a ex-namorada terá sido a razão para o

desaparecimento. O jovem, de 25 anos, acabou por dar sinal de vida depois de ter conhecimento que a família estava preocu-pada e já tinha alertado as autoridades. De acordo com o Correio da Manhã, depois da discussão com a ex-namorada – com quem terminou a relação recentemente – enviou--lhe uma mensagem a dizer “só preciso de tempo e de espaço” e desapareceu. Tam-bém enviou uma mensagem preocupan-te à mãe: “Vou desaparecer. Talvez um dia me encontres”, dizia. Foi visto pela última vez em Albufeira, mas já regressou a casa, em Vilamoura. Desconhece-se onde esteve. A família recusa explicar o que aconteceu.

Jennifer Aniston re-velou que o seu car-tão de crédito foi clonado no salão de beleza de Maria Ga-briella Perez, em Be-verly Hills. A atriz con-tou na televisão que foi vítima de roubo,

sem indicar a quantia em que foi lesada. “Não tive um prejuízo tão grande como as outras”, disse. As outras a quem se refere fo-ram as atrizes Anne Hathaway, Melanie Griffi th e Liv Tyler. Ao todo, Maria terá extorquido mais de 300 mil euros. A mais afetada foi Liv Tyler que fi cou com menos 168 mil euros na conta bancária. Maria Gabriella Perez, de 51 anos, muito conhecida entre as estrelas, está detida à espera de julgamento e enfrenta uma condenação que pode ir até aos 25 anos de prisão. Isto porque, no passado, já tinha sido condenada por emitir cheques falsos.

Dado Dolabella e Vi-vianne Sarahyba se-pararam-se após 11 meses de casamen-to. O ator brasileiro e a publicitária têm um fi lho, João, de 8 me-ses. Vivianne acusa Dado de a ter agre-

dido várias vezes. Na sequência da queixa, um tribunal do Rio de Janeiro obrigou o ator a abandonar a casa em que vivia com a mulher e o fi lho. Esta não é primeira vez que Dado é acusado de violência doméstica. A ex-namo-rada, a atriz Luana Piovani, também o acusou na Justiça. No início do mês de agosto, o ator foi condenado a 2 anos e 9 meses de prisão, com pena suspensa.

William de Inglater-ra e Kate Middleton casam-se em 2011. A informação é avança-da pelo duque Julius Eduard von Anhalt, de 68 anos, duque da Saxónia, um pri-mo afastado do prín-

cipe William, muito conhecido na alta socie-dade de Berlim. De resto, a informação foi dada a uma revista alemã. De acordo com o duque, o casamento realizar-se-á a 29 de ju-lho, o mesmo dia em que os pais de William se casaram em 1981. O duque adianta ain-da que o anúncio do casamento será feito no próximo outono. Porém, de acordo com o jornal Daily Mail, a Casa Real britânica ain-da não confi rmou essa informação.

Kátia Aveiro, irmã de Cristiano Ronaldo, vendeu a loja CR7 si-tuada no Parque das Nações, em Lisboa. Inicialmente, Kátia pe-dia 900 mil euros pelo espaço, mas só con-seguiu vendê-lo por

750 mil. Depois de largos meses em que a loja esteve à venda, a irmã da estrela portu-guesa chegou a acordo com uma entidade bancária. A venda do espaço poderá estar re-lacionada com o facto de Kátia Aveiro querer mudar-se para Madrid. Ao que parece, Cristia-no Ronaldo quer ter a irmã, o cunhado, José Pereira, e os sobrinhos, Rodrigo, de 9 anos, e Dinis, de seis meses, por perto e, assim, ter ajuda para cuidar do seu fi lho, Cristiano Ronaldo Júnior. Victoria e David Be-

ckham cortam nas despesas com em-pregados. Apesar de ter uma fortuna ava-liada em 141 milhões de euros, o casal foi aconselhado a elimi-nar despesas supérfl u-

as. Por considerar que o seu estilo de vida era inapropriado em momento de crise mundial, Victoria contratou um especialista em econo-mia que, após uma avaliação de gastos, dis-se que o casal tinha de despedir um terço dos empregados. David e Victoria tinham 50 em-pregados, entre eles 7 jardineiros, 4 assistentes pessoais e seis motoristas divididos pelas casas que possuem em Inglaterra, Los Angeles, Du-bai e França, com quem gastavam centenas de milhares de euros por ano. Resultado, de 50 funcionários, despediram 14.

* Estes textos foram escritos ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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No Algarve, as rotinas diárias da família de Olivier Costa mudam de forma radical. Longe dos seus compromissos profi ssionais, o chef e empresário consegue de-

dicar grande parte do dia à mulher, Ewa, e sobretudo aos dois fi lhos. Na verdade, são Lucas, de 8 anos, e Mateus, de 5, quem mais desfruta da presença do pai, tal como a Lux testemunhou na praia da Falésia. “Aqui estou mais com eles, brincamos, jogamos golfe… É o que não consigo fazer ao longo do resto do ano”, disse Olivier, que já está a pensar no seu próximo projeto, um novo espaço, Olive Oyl, que abre as portas em novembro. Para além dos dias que passam no sul do país, onde Lucas e Mateus já têm o seu próprio grupo de amigos, Olivier e Ewa não dispensam as viagens que costu-mam fazer a dois. “Viajamos uma ou duas vezes por ano para namorar. Dois ou três dias, mas nunca aos fi ns de semana. Mas os nossos fi lhos não são nada chatos, po-demos namorar à vontade com eles! [risos] Como são quase da mesma idade brincam muito juntos”, revelou, divertida, a mulher do empresário, que do Algarve partiu para Nova Iorque em trabalho. ■

Antes de viajar para Nova Iorque, OLIVIER

COSTA desfrutou de uns dias de praia

com a família

“Aqui estou mais com eles. É o

que não consigo fazer no resto do ano„ Olivier

LUCAS e MATEUS não dispensam as férias de verão no Algarve

Para além das férias no Algarve, Ewa e Olivier Costa fazem questão de fazer duas a três viagens curtas ao estrangeiro para namorarem,

pois sentem que é importante para o casamento

texto Nair Coelho ([email protected])fotos Artur Lourenço

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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Lucas, de 8 anos, e Mateus, de 5, divertiram-se a fazer bodyboard com a ajuda dos pais, que durante as férias lhes dedicam grande parte do dia

“Os nossos fi lhos não são nada chatos, podemos namorar à vontade com eles!„ Ewa Costa

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Antes de partirem para Londres para celebrar

o 6º aniversário de casamento, PAULA NEVES e

RICARDO DUARTE divertiram-se

a aprender a jogar golfe

Quando terminar as gravações

da próxima novela da TVI, a atriz gostava

de concretizar o desejo de ser mãe

“Cheguei a ir ao médico dizer-lhe que não

tinha instinto maternal! [risos]

Claro que ele não me ligou nenhuma„

Paula Neves, de 32 anos, e Ricardo Duarte, de 36, passaram um fi m de semana no Pine Cliffs Resort,

no Algarve, numa espécie de despedida do verão. Nos primeiros

dias de setembro partem para Londres para uma viagem romântica

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Ricardo Duarte e Paula Neves ouviram atentamente as indicações de Manuel Baptista, diretor de golfe no Pine

Cliffs Golf & Country Club. De forma descontraída, o casal aprendeu as regras base para praticar a modalidade, no dia

em que se realizou o torneio Portugal Charity Golf Tour

“Ainda fi co nervosa quando sei que vou ter com ele„

Já depois de terem go-zado duas semanas de férias, Paula Neves e Ri-cardo Duarte aproveita-ram o convite do Pine

Cliffs Golf & Country Club, no Algarve, e passaram um fi m de semana no resort de luxo, onde tiveram oportunidade de apren-der os passos básicos do golfe. Num ambiente descontraído, a atriz e o marido ouviram aten-tamente as palavras de Manuel Baptista, diretor de golfe, que lhes passou o bichinho da moda-lidade. “Acho que tive sorte de principiante e percebi porque é que há tanta gente a jogar golfe. É mesmo um vício”, disse Paula Neves. Apesar de a atriz já ter

começado a gravar a nova tele-novela da TVI, que tem o título provisório de “Bem-Me-Quer, Mal-Me-Quer”, Paula Neves e Ricardo Duarte já só pensam na viagem romântica que vão fazer a Londres, onde vão celebrar o sexto aniversário de casamento. Lux – Dia 3 de setembro fazem seis anos de casados. Vão feste-jar a data?Paula Neves – Vamos passar um fi m de semana prolongado a Lon-dres. Já lá estivemos algumas ve-zes, mas não me farto! Na altura do nosso aniversário gostamos de ir para uma cidade europeia, fazer uma viagem mais citadina. Já fomos a Paris, a Londres, o ano passado fomos a Roma, este ano

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voltamos a Londres... Como já co-nhecemos bem a cidade, desta vez vai ser para desfrutar de um bom hotel, bons jantares, tea-tro, mais nada... Só mesmo na-morar! [risos] Lux – Gostam de se mimar quan-do viajam? P.N. – Temos de tudo. Há alturas em que achamos que merecemos um miminho, que é este caso. Mas, normalmente, como gosta-mos muito de viajar, vemos o que é mais acessível para podermos fi car mais tempo. Curiosamente, quando estamos a programar uma viagem começamos com um pla-fond que se vai esticando! Lux – Viajar é uma das muitas coi-sas que têm em comum?P.N. – Sim, adoramos viajar e so-mos bons companheiros de via-gem, o que já ajuda muito. Te-mos amigos que no aeroporto já estão a discutir! [risos] Somos o género de turistas que andam pelas ruas de mochila às costas, com o mapa numa mão e o guia na outra. Nunca vamos sem pre-parar muito bem a viagem, que é uma parte que me dá muito

Paula Neves será Laura na próxima novela da TVI.

“Um novo trabalho é quase como se fosse uma paixão nova. Ao mesmo tempo

dá-me uma angústia muito grande”, confessa a atriz

“Adoramos viajar e somos bons companheiros

de viagem„

“Queremos ter fi lhos e achamos

que o nosso amor merece ter descendentes e agora isso já

cabe na relação„

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Paula Neves apoiou de forma incondicional o marido que, cansado de ser administrador de sistemas informáticos, licenciou-se em Psicologia com o objetivo de ser psicoterapeuta: “O Ricardo já acabou o curso e em setembro vai começar o mestrado e a Escola de Psicoterapia, que são mais dois anos”, explica a atriz

“Na altura do nosso aniversário de casamento gostamos de fazer uma viagem mais citadina. Já fomos a Londres, Roma, Paris„

gozo fazer. Às vezes, chego a fa-zer apontamentos para a viagem. Divertimo-nos bastante. Lux – Ao fi m de dez anos juntos, seis deles casados, continuam a namorar muito?P.N. – Sim! O tempo connosco pa-rece que não passa, não sei ex-plicar... Já passou uma década, mas, na verdade, parece que foi ontem! Não há segredos, é a sor-te de as pessoas se encontrarem e de haver encaixe de persona-lidades, de feitios, de objetivos de vida, de maneiras de estar. E depois é esforçarmo-nos para o mesmo: eu quero que a relação funcione e ele também. A nossa relação é prioridade nas nossas

vidas, está acima de tudo. Sinto que o que existe entre nós é um amor muito profundo. Sou tão apaixonada pelo Ricardo como no início! Ainda fi co nervosa quando sei que vou ter com ele, vou para o espelho arranjar-me! [risos] Te-mos uma intimidade e uma cum-plicidade muito grandes. Somos farinha do mesmo saco! [risos] Lux – Nunca esconderam que querem ser pais, mas têm vindo a adiar esse dia. Porquê? P.N. – Faço 33 este ano e o Ricardo 37. Queremos ter fi lhos e acha-mos que o nosso amor merece ter descendentes e agora já cabe, já encaixa na relação... Mas parece que nunca é a altura certa.

Lux – É egoísmo? P.N. – É capaz de ser, porque es-tamos tão bem os dois, na nos-sa casa, no nosso dia a dia... Nós temos muita consciência do que é ter um fi lho e se calhar por isso estamos a adiar. O lado bom de ter um fi lho é que nos custa a ver porque não sabemos como é. Só vemos as fraldas, as noites mal dor-midas... O nosso afeto, às vezes, é canalizado para os gatos que sofrem um bocado nas nossas mãos! [risos] Lux – A partir de agora poderá ser a altura certa? P.N. – Cheguei a ir ao médico di-zer-lhe que não tinha instinto ma-ternal! [risos] Claro que ele não

me ligou nenhuma. Mas come-çamos a fazer contas de cabeça e o Ricardo está quase com 40 anos e eu não posso deixar pas-sar mais tempo. Já combinámos uma data a partir da qual vamos deixar que a natureza se encar-regue, quando terminar a novela que estou a gravar. Até comprei um livro mas assustei-me ao ver as coisas que podem acontecer ao longo dos nove meses. Tenho um medo da gravidez que é quase irracional, mas acredito que isso depois passe! [risos] ■

texto Nair Coelho ([email protected]) fotos Sara Wong

*Este texto foi escrito ao abrigo do novo

acordo ortográfi co

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fotos D.R.

destino lux

The James Hotel – Nova Iorque

Arte, luxo e design a estrear na Big AppleNa região mais in da cidade de Nova Iorque – Tribeca,

Chinatown, Little Italy e Greenwich Village – o James Hotel, que inaugura no próximo dia 1 de setembro,

mistura o luxo com o estilo tradicional do SoHo

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guia de viagemÉ o mais novo hotel de Nova Ior-que e vem juntar-se ao seu “ir-mão” de Chicago. O The James Hotel, com inauguração marcada para 1 de setembro, tem na locali-zação o seu maior trunfo. Situado no SoHo, uma zona conhecida pela moda, pela arte e pelas lo-jas, este design hotel de 20 an-dares e 114 quartos oferece ex-celentes vistas sobre Manhattan, o bairro mais famoso da City. E está perto das zonas mais in da cidade: Greenwich Village, Little Italy, Chinatown e Tribeca, por exemplo. De resto, é intenção do hotel aproveitar a imensa vida cultural da zona através de um programa artístico que está a ser concebido com os artistas locais.

O interior do hotel, aliás, poderá funcionar como uma galeria de arte permanente e esse parece ser o objetivo da sua administra-ção. O The James Hotel privilegia a luz natural e os grandes espa-ços, por isso a sua arquitetura é dominada por grandes salas e enormes janelas de vidro. Quanto à decoração, traduz-se num es-tilo moderno e natural, onde a madeira impera. As cores terra, sobretudo os castanhos, ajudam a criar esse ambiente natural. Tudo para que o hotel possa ser visto como um local perfeito para tra-balho ou lazer. O The James Hotel traz luxo para o estilo tradicional do SoHo e fá-lo com propostas arrojadas. Os espaços exteriores

são uma enorme mais-valia, no-meadamente um jardim urbano que rodeia todo o edifício. Nele imperam relva, fl ores e algumas árvores, bem protegidas da vida lá fora, quase fazendo esquecer que nos encontramos numa das maiores e mais populosas cidades do mundo. Para desfrutar deste pequeno paraíso na cidade, os hóspedes têm junto ao jardim um restaurante e um bar. Depois, há o Sky Lobby, um terceiro andar com paredes de vidro onde se situa o espaço de boas-vindas. Acessível por elevador, igualmente de vidro, permite uma vista extraordinária sobre as ruas da zona. Por fi m, a maior atração do James Hotel: a piscina no terraço com algumas

pequenas cabanas que funcionam como spa. Perfeito para relaxar e com um extra: uma panorâmica fantástica sobre parte da cidade e de onde se podem ver ambas as margens do rio Hudson. Preços: Entre €240 e €410 por quar-to duplo (preços promocionais).Como ir: A TAP faz voos diretos Lisboa-Nova Iorque (ida e volta),desde €764 (taxas incluídas). Informações, tel. 707 200600 (Top Atlântico).Contactos: 0012126854300 / 0012124652000 / 0013123371000Informações: www.jameshotels.com

* Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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moda

SISLEY. PRIMAVERA/VERÃO 2010

Cosmopolita, irreverente e sedutora

modafotos Sisley

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Inspirada em cidades cosmopolitas e intensas como Londres, Copenhaga e Nova Iorque, a coleção primavera/verão2010 da Sisley encarna o espírito urbano, mas em que a sofi sticação, a elegância e o glamour estão em alta. Cores bases,

como branco e preto, misturam-se com outros tons e metalizados. Um visual casual chic e muito sedutor.

* Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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beleza

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CINEMA

ESPETÁCULOS E EXPOSIÇÕESLIVROS“Morro Bem, Salvem a Pátria” – José Jorge LetriaOFICINA DO LIVRO

Assassinado à queima--roupa na estação do Ros-

sio, em Lisboa, Sidónio Pais é uma das fi guras mais controversas e enigmáticas da História de Por-tugal. Mais do que uma recons-tituição histórica, este é um livro fi ccional, intenso e dramático para perceber quem foi o homem, o que sonhou, o que desejou para Portugal e como via o mundo en-quanto Presidente da “República Nova”. Um retrato do Presidente populista que, em 46 anos de vida, foi amado pelas mulheres e cele-brado por Fernando Pessoa.

“Senhores das Batalhas” Terry BrightonCASA DAS LETRAS

Durante a Segunda Guer-ra Mundial, a Grã-Breta-

nha, os Estados Unidos e a Ale-manha produziram comandantes que se distinguiram dos restantes: Montgomery, Patton e Rommel, respetivamente. Três egos entre os quais a competição era pessoal e levada ao extremo. Eram arro-gantes, procuravam popularidade e tinham falhas de personalidade, mas possuíam um génio único. Descrevendo as suas ações, o livro dá uma outra visão do maior con-fl ito armado do século XX.

“Vidas Urbanas”Gleidston CésarEDIUMEDITORES

Amor, solidariedade e per-dão são os elementos que se combinam neste ro-

mance. Numa cidade de milhões de habitantes, é fácil estes senti-mentos serem esquecidos. O autor relata uma história em que vários caminhos se cruzam por acaso em momentos marcantes, mudando para sempre o curso das vidas das personagens. Gustavo, um homem superfi cial, sem valores e sem amor, vive uma experiência surpreenden-te que o fará transformar-se num ser humano melhor.

“Entre Irmãos” VITÓRIA FILMES, ESTREIA DIA 9 DE SETEMBRO

Sam (Tobey Maguire) é um fu-zileiro naval casado com Grace (Natalie Portman), sua namorada desde a infância, e com ela tem duas fi lhas. Tommy (Jake Gylle-nhaal) é o seu irmão mais novo, um delinquente que deixou re-centemente a prisão. Quando Sam é enviado para o Afeganis-tão, para cumprir a sua segunda missão no país, a vida de todos vai mudar. Sam é dado como

morto quando o helicóptero em que viaja é abatido nas monta-nhas afegãs. A família fi ca em estado de choque e Tommy re-solve assumir a responsabilidade pelo bem-estar da nora e das sobrinhas. Mas Sam não mor-reu. Quando regressa a casa, depois de ter sido torturado, é um homem diferente. Transfor-mou-se numa pessoa violenta e desconfi a que o irmão se en-volveu com a sua mulher.

“Resident Evil: Ressurreição”COLUMBIA, ESTREIA DIA 16 DE SETEMBRO

Num mundo devastado por um vírus mortal, Alice (Milla Jovovi-ch) continua a sua jornada para encontrar e proteger os poucos sobreviventes. Lutando con-

tra a Corporação Umbrella, a guerra torna-se cada vez mais violenta e Alice recebe a aju-da inesperada de uma velha amiga. O único lugar que ain-da permanece aparentemente seguro é Los Angeles, até que a cidade é invadida por milha-res de zombies que aterrorizam os poucos que tentam refazer as suas vidas. Alice está prestes a cair numa armadilha mortal. É o 4º fi lme da saga.

Leonard Cohen LISBOA

O músico canadia-no Leonard Cohen vem a Lisboa dia 10 de setembro, pelo terceiro ano consecutivo, para um con-certo no Pavilhão Atlântico. O espetáculo deverá ter uma du-ração aproximada de três horas, já que, em concerto, Cohen re-visita toda a carreira musical, ini-ciada em 1966. Escritor, poeta e pensador, aos 75 anos, o cantor é considerado um dos mais im-portantes nomes da música po-pular do século XX. Informações, tel. 707 234234.

“Um Eléctrico Chamado Desejo”LISBOA

A peça, basea-da na obra de

Tennessee Williams, marca o regresso de Alexandra Lencas-tre ao teatro. Na história, a atriz é Blanche, uma frágil e solitária beldade sulista que visita a irmã, Stella (Lúcia Moniz), que vive num bairro pobre de Nova Or-leães. Blanche confronta-se re-petidamente com o cunhado, Stanley (Albano Jerónimo). Ele é um homem sexualmente agres-sivo e o seu temperamento rude ofende e atrai a sensibilidade de Blanche. As tensões vão crescer

“Hedda”LISBOA

Hedda Gabler é uma das gran-des persona-gens dramáticas do teatro, o "Hamlet feminino". Pode ser re-tratada como uma heroína idea-lista a lutar contra a sociedade, uma vítima das circunstâncias, um protótipo feminista ou uma vilã manipuladora. Presa nas leis da sociedade vitoriana, Hedda

mostra-se uma mulher moderna, forte e decidida. A peça centra--se num momento histórico de mudança em que os papéis dos sexos deixam de ser fi xos. Estreia dia 16 de setembro, no Teatro São Luiz, em Lisboa. Com Ma-ria João Luís, Lia Gama, António Pedro Cerdeira e Marco Delga-do, entre outros. Informações, tel. 21 3257650.

até à rutura inevitável. Estreia dia 9 de setembro, no Teatro Nacio-nal D. Maria II. Informações, tel. 21 3250835.

“Anos 70– Contos Popularese outras histórias” CASCAIS

É a segun-da exposi-ção que Paula Rego apresenta no espaço Casa das Histórias de Paula Rego, em Cascais. Tem como ponto de partida a investi-gação realizada pela artista sobre contos tradicionais portugueses, aprofundada em Londres onde estudou os ilustradores de con-tos de fadas dos séculos XVII ao XX. Para ver a partir do dia 9 de setembro. No mesmo dia é inau-gurada, também naquele espa-ço, uma exposição dedicada a Victor Willing, marido de Paula Rego. A mostra reúne 80 obras de pintura e de desenho e é a primeira que o artista britânico faz em Portugal. Informações, tel. 21 4826970.

* Estes textos foram escritos ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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sabor luxfotos João Cabral

Frittata INGREDIENTES

• 1 courgette cortada em rodelas

• 1 cebola picada• 1 dente de alho• 1 c. de chá de sal

e pimenta• 2 pimentos jalapeño • 1 fi o de azeite• 6 ovos• 1 c. de sopa de manteiga• 250 g de ricotta• 1 ramo de coentros

Bata as natas até fazer chantilly. Adicione o queijo e 80 gramas de açúcar. Volte a bater mais 10 minutos, aproximadamente. De

seguida triture os pêssegos e junte essa mistura. Deite em tacinhas o preparado e reserve no frigorífi co durante 20 minutos.

Mousse de PêssegoINGREDIENTES

• 130 g de açúcar• 200 g de queijo

mascarpone• 200 ml de natas• 100 g de pêssegos

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Aqueça uma frigideira e ponha metade da manteiga e o fi o de azeite. Adicione a cebola e deixe cozinhar até ficar transparente. Acrescente o alho e refogue. Junte os pimentos, deixe refogar mais alguns minutos e a seguir acrescente a courgette. Tempere com sal e pimenta e deixe saltear mais uns minutos. Bata os ovos ligeiramente, com

pouco sal e pimenta. Junte a ricotta. Deite os ovos batidos sobre o refogado e deixe corar.Ponha um prato sobre a frigideira e vire-a de forma a que o conteúdo fi que no prato. Repita o processo mas desta vez de forma a pôr a frittata de novo na frigideira. Deixe acabar de cozinhar. Pique os coentros e salpique as frittatas.

* Estes textos foram escritos ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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* Estes textos foram escritos ao abrigo do novo acordo ortográfi co

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O MUNDO DISNEY NO NORTESHOPPINGEste verão, Portugal conta com mais uma Disney Store, desta feita, no NorteShopping, no Porto. Criadas com o objetivo de satisfazer todas as expetativas de uma criança e procurando criar uma experiência de compras única e melhorada, inspirada nas histórias e personagens mais populares do mundo encantado da Disney. E para celebrar a abertura desta nova loja, a Disney Store vai doar 10% das vendas efetuadas num dia à fundação Make-A-Wish.

A PENSAR NA DECORAÇÃO DA SUA CASAA Catherine Lansfi eld, em Alfragide, é o local ideal para

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NOVO SABOR IRRESISTÍVELFairly Nuts é a novidade do ano da marca Ben&Jerry's. Um gelado de caramelo com praliné de amêndoas e remoinhos de caramelo, que vão fazer as delícias de pequenos e grandes. Conta ainda com baunilha da Índia, amêndoas do Paquistão e açúcar do Belize. Uma experiência gourmet e inesquecível!

BEBIDA COM MÚSICA B! Clementina é a mais recente novidade da marca B!. Um novo sabor, fresco, doce e irreverente. De tal forma que B! apostou na criação de uma banda de música, os Maria Clementina, para promover este novo sabor de verão!

CONSTRÓI, JOGA E MUDADepois de 78 anos a fazer sorrir miúdose graúdos em todo o mundo, a Lego eleva o conceito de construir um mundo de brincadeira a outro nível, ao criar Lego Games – uma gama de jogos de mesa em que quem faz as regras és tu! Há vários jogos entre €9,95 e €34,95.

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Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos, fotografi as ou ilustrações sob quaisquer meios

e para quaisquer fi ns, inclusive comerciais.

DIREÇÃO COMERCIAL E PUBLICIDADE Diretora-Geral de Publicidade Isabel Magalhães ([email protected]) 21 4369509 CoordenadorComercial Ricardo Luwisch ([email protected]) 21 4369521Executivo de Contas – Hugo Santinho ([email protected]) 21 4369520 Gestora de Materiais – Susana Morais ([email protected]) 21 4369496, Rua Mário Castelhano, 40, Queluz de Baixo, 2734 502 Barcarena, Fax 21 4369481/2 Delegação Norte Coordenadora de Publicidade Maria João Eça ([email protected]) 22 6057544, Rua Tenente Valadim, 181, 4100-479 Porto, Fax 22 6057503 Unidade de Market Intelligence Coordenador André Ponte ([email protected])

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DIREÇÃO EDITORIAL Diretora – Felipa Garnel ([email protected]) Editora Executiva Felipa Saraiva ([email protected]) Editor Carlos Gonçalves ([email protected]) Editor de Fotografi a

Rui Moreno ([email protected]) Subeditora Rita Pacheco ([email protected]) Assistente de Direção e Redação Maria José Vieira ([email protected]) Redação Evelise Moutinho ([email protected]), Helena Pestana ([email protected]), José Guinot ([email protected]), Nair Coelho ([email protected]), Natália Ribeiro ([email protected]) Colaboradores Paulo Coelho (crónicas), Chakall, José Avillez e Vasco Aragão (culinária), Alexandre Lourenço, Miguel Correia, Nuno Lobo Antunes, Paulo Oom, Vasco Sousa Coutinho e Vera Monteiro Torres (saúde), Andreia Caturna Martins, Inês Alves, Rodrigo Ferreira, Vanda Jorge e Vanessa Bento ([email protected]) (texto) Produção Teresa Abrunhosa (Porto – [email protected]) Revisão Margarida Robalo Coordenação de Fotografi a/Arquivo Edite Costa ([email protected]) Fotógrafos Artur Lourenço e João Cabral Colaboradores Álvaro Pereira, Cristina Pinto e Pinto, Hélder Maia, Jessica Henrique Cardoso, Ricardo Santos, Salvador Esteves e Tiago Frazão Relações Públicas

Alexandra Jardim ([email protected]) Paginação – Patrícia Batista e Rui Barbosa DIREÇÃO DE PRODUÇÃO E PAGINAÇÃO Diretor Ramiro Agapito ([email protected]) Assistente de Produção Inês Pereira Digitalização e Tratamento de Imagem – Ricardo Pereira (coordenador), Diogo Sargento, Frederico Queirós e Pedro Figueiredo DIREÇÃO DE CIRCULAÇÃO Diretor Bruno Ventura ([email protected]) Linha de Apoio ao Ponto de Venda – 21 4369473

DIREÇÃO DE COMUNICAÇÃO E EVENTOS Diretora Dina Nascimento (dnascimento@mce. iol.pt) Assistentes – Cláudia Lima ([email protected]) e Dulce Almeida ([email protected])

DIREÇÃO-GERAL Di re to r-Gera l – Angel García Colín DIREÇÃO

FINANCEIRA Ana Ruivo ([email protected]) PROPRIETÁRIO E EDITOR Promotora General de Revistas S.A., Sucursal em Portugal Rua Mário Castelhano, 40, Queluz de Baixo, 2734-502 Barcarena, Tel. 21 4369400 – Fax 21 4369539 NIF/NIPC: 980415276 – CRC Cascais Impressão: Lisgráfi ca, Casal de Santa Leopoldina, Queluz de Baixo Distribuição: Logista Publicações SA, Edifício Lojista Expansão da Área Industrial do Passil, lote 1 A, 2894-002 Alcochete, Tel. 21 9267800 Tiragem: 90.000 Exemplares Depósito Legal: 162003/01 Nº de Registo: 123611

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signos luxilustrações Rita Simões

Por Maria HelenaLic. em Sociologiawww.mariahelena.tvTel. 21 3182599

MARCO D’ALMEIDAEste ator português nasceu sob o signo Virgem, o que faz dele um homem um tanto reservado, que apenas quando sente confi ança começa a mostrar a sua faceta mais extrovertida. Analítico e crítico em relação a si próprio, procura dar sempre o seu melhor, sendo muito perfeccionista e exigente. Afetivamente privilegia a discrição, bem como a estabilidade e a segurança afetivas.

CARNEIRO 21/03 a 20/04Elemento: FogoPlaneta Regente: MarteCarta Dominante: Valete de Paus, que signifi ca Amigo, No-tícias Inesperadas.Amor: Saberá novidades in-críveis através de um amigo. Saúde: Tenha atenção nas saídas noturnas e com os excessos.Dinheiro: Um amigo poderá pe-dir-lhe apoio fi nanceiro. Ajude--o, pois amanhã poderá ser você a precisar.Lema da Semana: Eu sou o meu melhor amigo!

LEÃO 23/07 a 23/08Elemento: FogoAstro Regente: SolCarta Dominante: 3 de Espa-das, que signifi ca Amizade, Equi-líbrio.Amor: É prioritário que não faça tantas exigências ao seu par.Saúde: Evite comer gorduras e consulte um especialista em Car-diologia.Dinheiro: Organize melhor as suas tarefas, isso poderá con-tribuir para a evolução na sua carreira.Lema da Semana: Os bons amigos ajudam-nos a manter o equilíbrio.

SAGITÁRIO22/11 a 21/12Elemento: FogoPlaneta Regente: JúpiterCarta Dominante: Rainha de Paus, que signifi ca Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria.Amor: Resolva divergências con-jugais através do diálogo.Saúde: Tente descansar mais de forma a contribuir para o seu bem-estar.Dinheiro: Acredite mais na com-petência das pessoas que traba-lham consigo.Lema da Semana: Procuro ser bom, justo e carinhoso todos os dias.

TOURO 21/04 a 21/05Elemento: TerraPlaneta Regente: VénusCarta Dominante: O Eremita, que signifi ca Procura, Solidão.Amor: Poderá sentir problemas existenciais. Aprenda a ouvir a voz da sua intuição.Saúde: Dedique-se a práticas de relaxamento como o yoga e a me-ditação.Dinheiro: Prepare-se para desen-volver novos projetos.Lema da Semana: As respostas de que preciso estão no meu co-ração.

VIRGEM24/08 a 23/09Elemento: TerraPlaneta Regente: MercúrioCarta Dominante: Rei de Paus, que signifi ca Força, Coragem e Justiça.Amor: Lembre-se que os desen-tendimentos só poderão ser re-solvidos através do diálogo.Saúde: Uma dor de garganta po-derá incomodá-lo.Dinheiro: Tenha uma atitude confi an-te na sua atividade profi ssional.Lema da Semana: Tenho a força necessária para fazer justiça na mi-nha vida.

CAPRICÓRNIO22/12 a 20/01Elemento: TerraPlaneta Regente: SaturnoCarta Dominante: Rainha de Copas, que signifi ca Amiga Sin-cera.Amor: Distraia-se e dedique mais tempo às pessoas mais próximas, faça planos e jantares de conví-vio, pois precisa dos amigos para se animar.Saúde: Lembre-se de ter mais cuidados com a sua linha.Dinheiro: Com empenho e dedi-cação alcançará o sucesso.Lema da Semana: Dedico mais tempo aos meus amigos.

GÉMEOS 22/05 a 21/06Elemento: ArPlaneta Regente: MercúrioCarta Dominante: O Mágico, que signifi ca Habilidade.Amor: Encontra-se muito confi an-te e, por isso, conseguirá alcançar o equilíbrio nas suas relações.Saúde: Tenha atenção à sua saú-de, já que poderá ter problemas no sistema nervoso.Dinheiro: Aposte na sua pro-jeção profi ssional e poderá al-cançar os objetivos desejados.Lema da Semana: Faço o que devo para ter o que quero.

BALANÇA 24/09 a 23/10Elemento: ArPlaneta Regente: VénusCarta Dominante: 7 de Ouros, que signifi ca Trabalho.Amor: Uma discussão com a pessoa amada poderá deixá-lo desiludido.Saúde: Dedique-se a atividades que lhe deem prazer, pois contri-buirão para o seu bem-estar.Dinheiro: Desempenhe as suas tarefas profi ssionais o melhor possível.Lema da Semana: O sucesso conquista-se pelo empenho e pelo esforço.

AQUÁRIO 21/01 a 19/02Elemento: ArPlaneta Regente: UranoCarta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que signifi ca Guerrei-ro, Cuidado.Amor: Prepare-se para algumas exigências da parte do seu par.Saúde: Escolha bem os alimen-tos que benefi ciam a sua saúde. Cuidado com os excessos.Dinheiro: Recorra à ajuda dos seus colegas para desenvolver projetos. O trabalho de equipa pode ser positivo.Lema da Semana: Estou prepara-do para os desafi os da vida.

CARANGUEJO 22/06 a 22/07Elemento: ÁguaPlaneta Regente: LuaCarta Dominante: O Papa, que signifi ca Sabedoria.Amor: Esteja recetivo para o amor, pois ele acontece quan-do menos se espera.Saúde: Pode sentir-se extenu-ado e a precisar de descanso. Tente dormir o máximo de ho-ras possível.Dinheiro: O seu bom desempe-nho poderá ajudá-lo a subir para um cargo de liderança.Lema da Semana: A minha intui-ção é a mais sábia conselheira.

ESCORPIÃO24/10 a 21/11Elemento: ÁguaPlaneta Regente: PlutãoCarta Dominante: O Imperador, que signifi ca Concretização.Amor: A sua ansiedade pode-rá levar a algumas discussões. Tente controlar-se para não criar más relações.Saúde: Aprenda a relaxar e a andar mais descontraído. Faça caminhadas e medite.Dinheiro: Não gaste mais do que pode. Estabeleça objetivos e siga-os à risca.Lema da Semana: Tenho o poder de concretizar os meus sonhos.

PEIXES 20/02 a 20/03Elemento: ÁguaPlaneta Regente: NeptunoCarta Dominante: A Lua, que signifi ca Falsas Ilusões.Amor: Não deixe que uma mu-dança inesperada afete a sua relação. Saúde: Cultive a paz e a sere-nidade. Mantenha a calma nas situações mais difíceis e stres-santes.Dinheiro: Não gaste além do que realmente precisa.Lema da Semana: Sou prudente para evitar falsas ilusões.

* Estes textos foram escritos ao abrigo do novo acordo ortográfi co