José Luiz de Almeida Silva Carlos M. Marques Cipriano ... · mento custam 1,5 milhões de eu-ros....

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Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5134 SEXTA-FEIRA 12 AGOSTO DE 2016 PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.com Director: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas Tel:262870050 / Fax: 262870058/59 [email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected] PUB. desde 23.362,00€ Quase 200 bombeiros combateram incêndio em Alvorninha P ortugal tem registado centenas de incêndios to- dos os dias e a zona Oeste não é excepção. Na passada terça-feira registou-se o maior incên- dio da região no Pego (Alvorninha). À hora de fecho da nossa edição o incêndio ainda não estava dado como circunscrito, mas estava já controlado. Porém, não era possível apurar a causa do mesmo nem o to- tal de área ardida. Quase 200 soldados da paz, apoiados por 54 meios terrestres e um helicóptero, combateram as chamas desde as 16h05 até perto das 21h00. Em momentos de aflição valeu a coordenação entre as várias forças - bombeiros, polícia, protecção civil, autarcas e população – que evitou males maiores. As chamas atingiram os muros de algumas casas, mas não se registaram danos de maior registo e não houve nenhum ferido. No dia anterior já se havia registado um incêndio no Pego, mas noutra zona. Nesse haviam ardido 870 m2. Pág. 7 Câmara avança com construção da sede do Teatro da Rainha A Câmara vai construir a sede do Teatro da Rainha, mesmo sem es- perar por fundos comunitários e recorrendo a um empréstimo bancário. A obra e o seu equipa- mento custam 1,5 milhões de eu- ros. Tinta Ferreira quer lançar a primeira pedra do edifício no pró- ximo 15 de Maio. Fora de questão está a ida do Teatro da Rainha para o CCC dado que este equipamento não foi pensado para ter em permanên- cia uma companhia residente. Pág. 12 Frutos convida a cozinhar e a caçar pokemons no Parque A inovação ao nível da gastronomia com exemplifi- cações diárias, a par das novidades tecnológicas, es- tará em destaque na 28º edição da Feira Nacional de Hortofruticultura das Caldas da Rainha, que se realiza no Parque D. Carlos I entre 19 e 28 de Agosto. Humor e animação com artistas caldenses, mas tam- bém alguns dos nomes mais sonantes do panorama musical português, como Pedro Abrunhosa, Herman José, Ana Moura, The Black Mamba, HMB e António Zambujo, também irão constar da Frutos 2016. Pág. 5 Tradicional Feira do 15 de Agosto começa hoje Decorre de 12 a 15 de Agosto a tradicional Feira do 15 de Agosto nas Caldas da Rainha, entre as 7h00 e as 2h00 da madrugada. No recinto da feira semanal, o vereador Hugo Oliveira estima que estejam entre 100 a 150 vendedores. Além das bancas de venda estarão também os habituais divertimentos, como é o caso dos carrosséis e pistas de automóveis. Este ano continua a haver reforço da segurança com policiamento permanente no recinto, apesar do problema do estacionamento ainda continuar por resolver. O apoio logístico está assegurado com a instalação de três módulos de WC e ainda um duche para apoio aos feirantes. Também estão contratados serviços de limpeza para se manter a higiene do recinto durante a realização da feira. F.F. Isaque Vicente DR (0663)

Transcript of José Luiz de Almeida Silva Carlos M. Marques Cipriano ... · mento custam 1,5 milhões de eu-ros....

Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 ANO XC / Nº5134 SEXTA-FEIRA 12 AGOSTO DE 2016

PREÇO: 0,80€ ASSINATURA ANUAL: 22,50€ DIGITAL: 15€ www.gazetacaldas.comDirector: José Luiz de Almeida Silva Director Adjunto: Carlos M. Marques Cipriano facebook.com/gazetacaldas

Tel:262870050 / Fax: 262870058/[email protected] / [email protected] / [email protected] / [email protected]

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desde 23.362,00€

Quase 200 bombeiros combateram incêndio em Alvorninha

Portugal tem registado centenas de incêndios to-dos os dias e a zona Oeste não é excepção. Na passada terça-feira registou-se o maior incên-

dio da região no Pego (Alvorninha). À hora de fecho da nossa edição o incêndio ainda não estava dado

como circunscrito, mas estava já controlado. Porém, não era possível apurar a causa do mesmo nem o to-tal de área ardida.Quase 200 soldados da paz, apoiados por 54 meios terrestres e um helicóptero, combateram as chamas

desde as 16h05 até perto das 21h00.Em momentos de aflição valeu a coordenação entre as várias forças - bombeiros, polícia, protecção civil, autarcas e população – que evitou males maiores.As chamas atingiram os muros de algumas casas,

mas não se registaram danos de maior registo e não houve nenhum ferido.No dia anterior já se havia registado um incêndio no Pego, mas noutra zona. Nesse haviam ardido 870 m2. Pág. 7

Câmara avança com construção da sede do Teatro da RainhaA Câmara vai construir a sede do Teatro da Rainha, mesmo sem es-perar por fundos comunitários e recorrendo a um empréstimo bancário. A obra e o seu equipa-mento custam 1,5 milhões de eu-ros. Tinta Ferreira quer lançar a primeira pedra do edifício no pró-ximo 15 de Maio.Fora de questão está a ida do Teatro da Rainha para o CCC dado que este equipamento não foi pensado para ter em permanên-cia uma companhia residente. Pág. 12

Frutos convida a cozinhar e a caçar pokemons no ParqueA inovação ao nível da gastronomia com exemplifi-cações diárias, a par das novidades tecnológicas, es-tará em destaque na 28º edição da Feira Nacional de Hortofruticultura das Caldas da Rainha, que se realiza no Parque D. Carlos I entre 19 e 28 de Agosto.

Humor e animação com artistas caldenses, mas tam-bém alguns dos nomes mais sonantes do panorama musical português, como Pedro Abrunhosa, Herman José, Ana Moura, The Black Mamba, HMB e António Zambujo, também irão constar da Frutos 2016. Pág. 5

Tradicional Feira do 15 de Agosto começa hojeDecorre de 12 a 15 de Agosto a tradicional Feira do 15 de Agosto nas Caldas da Rainha, entre as 7h00 e as 2h00 da madrugada. No recinto da feira semanal, o vereador Hugo Oliveira estima que estejam entre 100 a 150 vendedores. Além das bancas de venda estarão também os habituais divertimentos, como é o caso dos carrosséis e pistas de automóveis. Este ano continua a haver reforço da segurança com

policiamento permanente no recinto, apesar do problema do estacionamento ainda continuar por resolver. O apoio logístico está assegurado com a instalação de três módulos de WC e ainda um duche para apoio aos feirantes. Também estão contratados serviços de limpeza para se manter a higiene do recinto durante a realização da feira. F.F.

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2 Sociedade 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

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Testemunho recolhido por: Carlos Cipriano

[email protected]

• 78 ANOS• CASADO, 2 FILHOS E 4

NETOS

Sou nascido, baptizado e casa-do nas Caldas da Rainha. Mais caldense não podia ser. Vim ao mundo em 25 de Outubro de 1937, na casa dos meus pais, na antiga rua da Electricidade (hoje rua José Saudade e Silva). Das minhas memórias de infân-cia lembro-me de jogar à bola, à bilharda, ao pião e ao berlinde na avenida, num tempo em que quase não havia carros e quando havia a gente dizia “lá vai um!”. Os miúdos brincavam livremente. Eu ia muitas vezes à estação de caminhos-de-ferro visitar o meu pai, que trabalhava nas oficinas das locomotivas no local onde está o depósito da água. Quando chegou a idade de ir para a escola, fiz a 1ª classe com o pro-fessor Lalanda (pai do actual pro-vedor da Misericórdia das Caldas) e depois fiz a 2ª, 3ª e 4ª classe na antiga Praça do Peixe. Dali fui para a Escola Bordalo Pinheiro fa-zer o 2º ciclo e o curso industrial. Ficava ali atrás do Chafariz das 5 Bicas e foi no chafariz que eu fui “baptizado” com uma gran-de molha, que era uma forma de praxar os mais novos. Acho que hoje os estudantes da ESAD tam-bém fazem o mesmo.O meu pai era um homem de uma só palavra e avisou-me:

“hás-de estudar enquanto não chumbares. Se chumbares vais logo trabalhar e estudas à noi-te”. Eu descuidei-me no 2º ano do ciclo e não houve meias me-didas. O meu pai falou com o pai do senhor Abílio Flores e fui acei-te como paquete na firma que está na origem do que viria a ser aquela grande empresa.Estávamos em Junho de 1952 e ali num primeiro andar da Praça da Fruta, por cima da pa-pelaria Pelicano, funcionava a CLOZAQUE, assim chamada de-vido aos nomes das namoradas dos três sócios: Clotilde, futu-ra mulher do Abílio Flores, Zázá namorada do Pereira Brazão e infelizmente não sei o nome da senhora que viria a casar com o terceiro sócio, José Luís Campos.A Clozaque era só um escri-tório que tinha a representa-ção da Peugeot, dos faqueiros Guimarães, da Gás Cidla, dos óleos Sacor e de umas peças de automóveis. Pouco depois a empresa mudou-se para a rua Sangreman Henriques onde pas-sou a ter um stand.Foi ali que comecei a trabalhar. Eu tinha 14 anos e fui admiti-do como paquete. Lembro-me como se fosse hoje das palavras do senhor Abílio Flores: “Carlos, eu quero um trabalhador sério e honesto e o resto não preciso de dizer mais porque de quem és fi-lho eu sei”.

COMECEI POR VARRER O ESCRITÓRIO E FAZER RECADOS

Comecei por varrer o escritório e fazer recados. Mas também dis-tribuía o gás e visitava as ofici-nas de automóveis para vender peças. Eu ganhava 100 escudos (50 cêntimos) por mês e dava--os à minha mãe que depois me dava 25 tostões (1,25 cêntimos) que era quanto custava uma en-trada no cinema Ibéria ou no Pinheiro Chagas.Por essa época havia uma ter-túlia no café Capristanos que era frequentada pelo senhor Flores, os irmãos Capristanos, o Dr. Rosa (dono da farmácia Rosa), o Luís Girão (empresário de electrodomésticos), o Albino Castro (ligado aos acessórios para calçado) e mais uns quan-tos que constituíam a fina flor das Caldas. Uma elite económi-ca que marcou a década de 50.Os irmãos Capristanos tinham ao lado da estação das camio-netas uma agência das marcas Austin e Borgward, e também de alguns electrodomésticos que na altura eram produtos que começavam a chegar à clas-se média. Havia os aspiradores Hoover, os fogões Leão os es-quentadores Junker. E foi tudo isto que os Capristanos passa-ram para o senhor Abílio Flores num negócio que representou

para este o grande salto empre-sarial e a expansão da firma.Eu entretanto estava com 17 anos e já não era paquete. Tinha tido sucesso a vender peças e fiquei responsável pelos aces-sórios para automóveis e pelo electrodomésticos. E entretanto veio a tropa. Com 20 anos assentei pra-ça em Lisboa no Batalhão de Telegrafistas onde fiz o curso de sargento miliciano. Quando aca-bei deram-nos a escolher onde queríamos ser colocados e eu pus em primeiro lugar Macau e Timor. Eu queria viajar, conhe-cer mundo, mas... acabei colo-cado em Lisboa e precisamente no mesmo batalhão onde fizera a recruta. Fiz, pois, uma tropa muito sedentária, ao contrário do que era normal na época em que os rapazes percorriam os quartéis do país enquanto dura-va o serviço militar.Passei à peluda (disponibilida-de) como 1º cabo em Outubro de 1959 e é claro que voltei para o Abílio Flores, para as minhas pe-ças, para as vendas, para os au-tomóveis e electrodomésticos.Mas em 1961 sou mobilizado, agora já como sargento milicia-no, para ir para a Índia. Fui for-mar batalhão para Lisboa, desta vez contrariado porque eu en-tretanto gostava muito do meu trabalho e de viver nas Caldas e já não me apetecia ir em aventu-ras para o outro lado do mundo. Felizmente para mim, a História estava do meu lado. Nesse mes-mo ano dá-se a invasão do Estado Português da Índia e acabamos desmobilizados. Regressei novamente às Caldas da Rainha e à firma Abílio Flores, Lda.Três anos depois, já com 27 anos, casei-me com a Maria Natália, uma rapariga caldense com quem namorava. Só nessa altura saí da casa dos meus pais e fui viver para a rua Projectada à rua da Estação. A minha vida ficou definitivamente estável. Ia a pé para o trabalho e continua-va ao serviço da firma a com-prar e a vender peças e acessó-rios para automóveis, a negociar com fornecedores e clientes, a ter cuidado com a gestão de stocks porque não podiam faltar mercadorias para o público nem se podia deixar criar monos nas prateleiras.Em 1971 a firma instalou aqui a secção de peças. Vim para cá chefiá-la e aqui fiquei até à re-forma. Este período coincidiu com o de maior expansão da empresa e também do meu su-cesso profissional. Orgulho-me de ter ganhos imensos prémios

dos representantes das marcas: da General Motors, da Ford, da Sonicel, da C. Santos.Comecei também a ir a feiras internacionais e a expensas da empresas estive várias vezes em Itália, França e Alemanha. Conheci muita gente ligada aos automóveis, às peças, compo-nentes, acessórios, montei uma rede de contactos que foi sem-pre muito útil à firma. Hoje em dia acho que chamam a isso network.Nos anos 90 o grupo era com-posto pela A. Flores, a Florescar, a Floresauto e as representa-ções Clozaque (ligadas aos se-guros). Chegou a ter mais de 60 funcionários.

ESPECIALISTA EM PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS

Entre os meus primeiros anos de “especialista” em peças para automóveis e o final da minha carreira, muita coisa mudou. É certo que velas, filtros, correias, rolamentos, calços, pastilhas dos travões não sofreram grandes alterações. Mas ao nível dos au-tomatismos, as alterações foram enormes: as caixas de velocida-des, a parte eléctrica, os auto-matismos, as novas tecnologias. E os óleos? Quando comecei a trabalhar mudava-se o óleo ao carro em cada 2500 a 5000 qui-lómetros; hoje os óleos moder-nos aguentam 20.000 a 30.000 quilómetros. Em 1997 foi-me diagnostica-do um aneurisma e os médicos que me acompanharam disse-ram-me que se eu quisesse vi-ver mais uns anos tinha forço-samente de deixar de trabalhar, no que foi comprovado por uma junta médica, no ano seguinte, que me passou à reforma.A minha relação com o senhor Abílio Flores foi sempre ex-celente. Mais do que um pa-trão, ele era um grande amigo. Chegamos a fazer viagens de férias juntos, com as nossas es-posas. Fui sempre digno da con-

fiança e liberdade que ele me deu. Só lamento que no final, quando me reformei, ele não ti-vesse reagido da melhor manei-ra à minha saída.Apesar de trabalhar no sector, só comprei o meu primeiro carro já quase com 30 anos. Um Renault Dauphine que, para a época, era uma maravilha. Um automó-vel que, na prática, acabou a fa-zer mais serviços para o Caldas Sport Club do que para mim porque eu era dirigente do clu-be, emprestava o carro para le-var jogadores e entregavam-me depois com o depósito vazio. Mas não me queixo. A vida de dirigente associativo tem des-tas coisas.Também fui durante vários anos membro dos corpos sociais do Montepio Rainha D. Leonor e fui o primeiro secretário da Junta de Freguesia das Caldas da Rainha (na altura só havia uma para toda a cidade) eleito pelo povo em 1975, como indepen-dente nas listas do PS. No Caldas, no Montepio e na Junta de Freguesia estive ao ser-viço da cidade e ainda hoje es-tou reconhecido a todos os que comigo trabalharam - não só na vida associativa, mas também na vida profissional – porque só co-laborando e cooperando é que se consegue atingir as metas dese-jadas. E é óbvio que ainda hoje tenho saudades dos meus clien-tes, que sempre me estimaram e cujo confiança agradeço.Uma vez reformado, a gente habitua-se. Brinco com os ne-tos, leio muito, sou assinante da Gazeta das Caldas desde sem-pre, vejo televisão e tenho via-jado muito. Em excursões or-ganizadas para muitos países. Na tropa não me enviaram nem para Macau nem para Timor. Esperei 50 anos, mas vinguei--me – já conheço muito mun-do.

CARLOS FARO – A minha relação com o senhor Abílio Flores foi sempre excelente

A secção de peças da A. Flores funcionava neste edifício onde é hoje uma loja chinesa. Trabalhei aqui desde 1971 a 1997.

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Foi aqui que trabalhei 27 anos, na secção de peças da A. Flores, essa grande empresa caldense da qual fui um dos primeiros ������������ �����������������������������������������acompanhei-lhe o percurso, sempre ligado ao seu proprietário, o senhor Abílio Flores. Hoje é com alguma mágoa que vejo que este património já não pertence ao grupo que, nos bons tempos, chegou a ter mais de 60 funcionários.

Carlos Faro em 1971, a receber um prémio do representante da General Motors em Portugal por ter cumprido as metas de compras e vendas

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3Sociedade12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Hospital Termal com nova rede de distribuição de água a partir de Outubro��������������������������������������������������������������������������������������������������������!���������������������������������������������"�����������������������������������������������#$���!� �����%����!��������������&���������!������������'�����������(�������)����������*+����/���!���1���)������1����+34��"����������������"���������������������������������������"!���1������������������������������)���������������&35�����������������������������������1������������������'������������1�������������

Fátima [email protected]

Foi com a apresentação de um fil-me, seguido de uma visita pelo edi-fício termal e Mata Rainha D. Leonor, que o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, deu a conhecer o esta-do da obra de substituição das ca-nalizações do Hospital Termal. “É a primeira obra de dimensão que o município faz relativamente ao património termal e à sua recupe-ração”, disse, referindo-se à inter-venção de perto de 600 mil euros realizada pelo consórcio Ambiágua - gestão de empreendimentos de águas SA.Quase metade da intervenção já está feita e, como a maior parte fica debaixo de solo, a autarquia decidiu mostrar agora o que está concreti-zado aos vereadores e deputados da Assembleia Municipal (participaram cerca de duas dezenas). De acordo com Joaquim Santos, do consórcio Ambiágua, foi realizada uma inter-venção nas casetas que albergam os furos e estão a colocar tubagem em inox dentro da já existente, que é

em polietileno. Todo o espaço entre a tubagem nova e a antiga será pre-enchido com poliuretano, para fazer o isolamento térmico da conduta e permitir que a água chegue ao des-tino com a mesma temperatura com que é captada.“Com o aço inox é possível fazer a desinfecção com jactos de água a 80 graus, que à partida eliminam quaisquer vestígios de bactérias”, explicou o responsável, acrescen-tando que estas desenvolvem-se precisamente à temperatura daque-la água termal, entre os 34 e os 37 graus centígrados. Serão instalados dois reservatórios de água quente isolados para abastecer a ala sul e o balneário novo, e um reservatório seco para desinfecção das condutas.Entretanto, esta semana chegará ainda um reservatório de 15 mil litros que será instalado ao lado de um dos furos que irá servir como “pul-mão da instalação”. O objectivo é que tenha água disponível para col-matar qualquer falha que possa ha-ver com a captação.De acordo com Joaquim Santos, as novas bombas de captação terão

um caudal mais reduzido que as an-teriores, agora na ordem dos 2,5 li-tros de água por segundo. Esta re-dução de caudal também permite reduzir os organismos patogénicos transportados até ao hospital. Vai ser instalado um sistema novo de desinfecção, para cada um dos compartimentos. Outra das novidades é a monitoriza-ção de todo o sistema e a comunica-ção entre as captações e a Direcção Geral de Energia e Geologia. O sis-tema informático, instalado no Hospital Termal, irá reunir os dados de cada uma das captações e cen-tralizar a informação com os dados de caudal, pressão e temperatura, entre outros. “É uma operação de conforto”, explica Joaquim Santos, acrescentando que desta forma não é necessário ir a cada uma das cap-tações para ver se está tudo bem, pois em caso de anomalia recebem um alarme.

REABERTURA EM 2017

O presidente da Câmara acredita que depois destas obras poderá rea-

brir o hospital em 2017. Depois de concluída esta obra, se-rão realizadas outras, mais peque-nas, para permitir o funcionamen-to de alguns equipamentos, como é o caso de banheiras e duches, na ala sul do primeiro piso do Hospital Termal, que entrará em funciona-mento com banhos, duches e trata-mentos de massagens. As inalações irão funcionar no balneário novo.

O objetivo da autarquia é conces-sionar o hospital termal a uma ins-tituição particular de solidariedade social, estando a decorrer conver-sações com o Montepio Rainha D. Leonor nesse sentido. Estão tam-bém a decorrer negociações com o Ministério da Saúde para que os tra-tamentos termais sejam retomados, nomeadamente os relacionados com Reumatologia.

A Câmara quer ver clarificada as de-legações de competências ao nível do pessoal afecto a este hospital. Tinta Ferreira defende que o ideal seria que o Ministério da Saúde su-portasse parte dos custos com os trabalhadores, mas garante que, mesmo não havendo entendimen-to, contratará os técnicos necessá-rios para que o hospital funcione.

O presidente da Câmara quer reabrir o Hospital Termal em 2017

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4 Sociedade 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Festival do Vinho do Bombarral cada vez mais regional mas com vinhos cada vez melhoresCom quase 30 mil visitantes, o Festival do Vinho e a Feira da Pêra Rocha constituíram um momento alto da animação de Verão no Oeste e são eventos hoje perfeitamente consolidados, apesar da componente do vinho se ter retraído para uma representação meramente regional. A qualidade dos vinhos, porém, está em crescendo e o festival é uma excelente oportunidade para provar e comprar vinhos com uma boa relação qualidade-preço. Na animação brilharam os Deolinda.

Carlos [email protected]

Chama-se Festival do Vinho Português mas a maioria dos ex-positores deste sector são locais ou regionais. No entanto, a qualidade dos vinhos tem vindo a aumentar e descobrem-se verdadeiros achados mesmo nos produtores menos co-nhecidos. Por outro lado, a relação qualidade-preço tem vindo a au-mentar ainda mais porque, embora não se encontrem muitos vinhos de topo, há uma boa oferta de vinhos de qualidade com preços surpreen-dentemente baratos.Ainda assim, o Festival do Vinho para ser verdadeiramente portu-guês, tem de fazer um esforço para captar expositores de outras re-giões, ou então assumir definiti-vamente que é um festival regio-nal. É que dos 24 stands de vinhos presentes, 18 eram da região Oeste e quase todos num raio de 30 qui-lómetros em redor do Bombarral. Do resto do país estiveram ape-nas alguns vinhos do Alentejo, um do Minho, outro da Beira Interior e outro ainda dos Açores. Um festival do vinho que se pretenda nacional não pode ter ausentes produtores do Douro, do Dão, ou da Bairrada. Este ano nem sequer o pavilhão do Vinho do Porto esteve presente. Isto

num evento que é visitado também por muitos estrangeiros e luso-des-cendentes, tendo em conta a gran-de quantidade de emigrantes que está de férias na região.De acordo com o município do Bombarral, que foi a entidade or-ganizadora, o Festival do Vinho e da Pêra Rocha, que se realizou entre 2 e 7 de Agosto na mata municipal, foi visitado por cerca de 30 mil pes-soas, o que dá uma média de 5.000 visitantes por dia.O concurso de vinhos, em pro-va cega, que se realiza todos os anos, reflecte nas marcas premia-das o forte pendor regional do evento. Ganharam, nos vinhos le-ves, o Mundus branco da Adega Cooperativa da Vermelha, nos brancos o Da Franca (Alenquer) e nos tintos o Lote 44 (Arruda dos Vinhos).Para Eduardo Hernandez, um an-daluz que já é visita habitual no Festival, o evento deste ano con-tinua na mesma linha dos anterio-res no que diz respeito a dimensão e organização, mas nota que a qua-lidade dos vinhos tem vindo a me-lhorar. Procurando fazer coincidir as suas férias com a data deste festi-val, ele próprio acabou por comprar 35 garrafas de vinho que levou para Sevilha. A par do 33º Festival do Vinho, que

é o evento âncora, decorreu tam-bém a 23ª edição da Feira Nacional da Pêra Rocha que este ano foi pre-judicada pelo facto da apanha des-te fruto estar atrasada devido às condições atmosféricas especial-mente adversas deste Inverno e Primavera. É, contudo, de registar, a grande participação de produto-res de doces, licores e outros produ-tos baseados na pêra Rocha e que têm vindo a alargar o cluster deste fruto na região.Obviamente, tratando-se de dois produtos agrícolas – vinha e pêra – o evento anual bombarralense contou com a participação de vá-rias marcas de máquinas e alfaias agrícolas.No plano recreativo, destaque para os Deolinda, os West Europe Orchestra e Carminho, cujos es-pectáculos se realizaram nos dois dias em que o certame recebeu mais visitantes. Ao espectáculo dos Deolinda assistiram 2000 pessoas no anfiteatro municipal, um boni-to espaço ao ar livre por detrás do Palácio do Gorjão, que costuma en-cantar os próprios artistas que ali actuam. A fórmula de comprar o copo (3 eu-ros) e percorrer o certame a pro-var os vinhos é a receita de sucesso deste evento. As entradas custa-vam dois euros, mas nos primeiros dias só havia uma bilheteira, o que motivou algumas filas de espera. As casas de banho da mata muni-cipal, dada a forte a pressão a que estão sujeitas nos dias do festival, deveriam ser alvo de limpezas pe-riódicas durante a própria noite, tal como, aliás, já acontece durante as tasquinhas na Expoeste, nas Caldas da Rainha.O evento, que coincide com a vin-da dos emigrantes durante as férias de Verão, é o momento de encontro para muitas famílias e amigos e um dos pontos altos da animação oesti-na durante o mês de Agosto.

O vinhos premiadosPara apreciar os 49 vinhos a concurso, que teve a orientação do enólogo José António Fonseca, constituiu-se um painel de provadores formado pelos enólogos Nuno Galvão (Adega Cooperativa da Vermelha), Miguel Móteo (Companhia Agrícola do Sanguinhal), Jorge Páscoa e Manuel Botelho (Associação Portuguesa de Enologia), Pedro Clímaco e Sara Canas (Estação Vitivinícola de Dois Portos), Manuel Peixoto (Associação de Escanções de Portugal), Luís Fernando Ezequial (Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa), Joana Lopes, Rafael Neupath, Lisete Lucas e João Melícias (enólogos convidados).

1º Prémio – MUNDUS (branco) – 2015Adega Cooperativa da Vermelha C.R.L.2º Prémio– MUNDUS (rosado) – 2015Adega Cooperativa da Vermelha C.R.L.3º Prémio – SÔTTAL (branco) – 2015Companhia Agrícola do Sanguinhal Lda.

VINHOS BRANCOS IG - IDENTIFICAÇÃO GEOGRÁFICA 1º Prémio – DA FRANCA 2012 – Regional LisboaNuno da Franca Ribeiro2º Prémio – MUNDUS 2015 – Regional LisboaAdega Cooperativa da vermelha C.R.L.3º Prémio – ADEGA DE PEGÕES (colheita seleccionada 2015) - Regional Península de SetúbalCooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões C.R.L.

VINHOS TINTOS IG - IDENTIFICAÇÃO GEOGRÁFICA1º Prémio – LOTE 44 – Colheita de 2015 – Regional Lisboa Adega Cooperativa de Arruda dos Vinhos C.R.L.2º Prémio – MONTE JUDEU (Touriga Nacional/Cabernet) 2015Regional Lisboa – Adega Coop. De Dois Portos, C.R.L.3º Prémio – ADEGA DE PEGÕES – Touriga Nacional 2011 - Regional Península de SetúbalCooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões C.R.L

VINHOS BRANCOS DOP – DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA1º Prémio – QUINTA DAS PEREIRINHAS 2015 (Alvarinho Superior) - D.O.C. Monção e MelgaçoQuinta das Pereirinhas Lda. - Melgaço2º Prémio – ALMA VITIS 2014 – D.O.C. Torres VedrasAdega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa C.R.L.3º Prémio – CONDADO DE ALENQUER 2013 – D.O.C. Alenquer Adega Cooperativa da Labrugeira C.R.L.

VINHOS TINTOS DOP – DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA1º Prémio – QUINTA DE S. FRANCISCO 2013 – D.O.C. ÓbidosCompanhia Agrícola do Sanguinhal Lda.2º Prémio – FONTANÁRIO DE PEGÕES (Reserva 2013) – D.O.C. PalmelaCoop. Agrícola de Sto. Isidro de Pegões C.R.l.3º Prémio - ALMA VITIS 2012 – D.O.C. Torres VedrasAdega Coop. de S. Mamede da Ventosa C.R.L.3º Prémio – BRIDÃO (Syrah 2015) – D.O.C. do TejoAdega Cooperativa do Cartaxo C.R.L.

A actuação da Carminho

Os espectáculos são outro dos atractivos. Na foto a actuação dos Deolinda perante 2000 pessoas. As provas de vinho são um dos principais atractivos do Festival do Vinho

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Frutos 2016 convida a cozinhar e caçar pokemons no Parque D. Carlos I�����'����������'���������������������"���������9�������!�����������'�����������������!�������������1������:&5�����������%����;�����������<�����������������#��������=�����!�1���������>�����?�1���@��#����B������*E���:&����������<��������������������������������������������������������������������������������������������G���������������������%����:3*I�Fátima [email protected]

A gastronomia será uma apostas da Frutos 2016, com a presença de mais de uma dezena de chefs a trabalhar os produtos em des-taque no certame, mas com uma abordagem inovadora. O chef pas-teleiro Francisco Siopa e o chef do restaurante L’And Vineyards, de Montemor-o-Novo, Miguel Laffan, serão dois dos protagonistas dos showcookings que terão lugar no Espaço Fruta Viva, no Parque D. Carlos I. Diariamente também os chefs da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste farão demons-trações das suas diversas áreas de gastronomia.No Parque haverá também um local para caçar pokemons. Aproveitando a tendência do mo-mento, a Pokemon Go Portugal es-tará presente no certame com um stand de nove m2, onde fará o lan-çamento de pokemons lure (poke-mons utilizados como isca) que de-pois poderão ser apanhados pelos frequentadores da feira. No loun-ge dos pokemons serão também

projectados filmes e oferecidos brindes. Serão instalados também vários beacons (emissores de bluetoo-th) em diversos locais da feira, que disponibilizam informação do que está a acontecer na feira e em que local. Por exemplo, o visitante que tenha a aplicação instalada conse-gue saber animação itinerante que está a decorrer em qualquer ponto da feira, ou se os concertos come-çam à hora prevista. Haverá também wi-fi gratuito em todo o recinto.A animação estende-se, pela pri-meira vez, ao centro histórico da cidade. A praça da Fruta estará a funcionar às sextas e sábados, até às 22h30, nos dias 19 e 20 e 26 e 27 de Agosto. Nos lugares vagos haverá artesanato, permitindo as-sim aos visitantes circular e intera-gir com o único mercado português ao ar livre.

CONSULTÓRIO TÉCNICO E HOMENAGEM A AMADO DA SILVA

Espalhados pelo recinto estarão mais de 120 expositores ligados à

produção frutícola, maquinaria, in-dústria, serviços, artesanato, cerâ-mica, vinhos do Oeste, produtos de fumeiro e charcutaria tradicio-nal portuguesa, restaurantes e ba-res. Haverá um consultório técni-co, onde os produtores se poderão aconselhar com profissionais da área sobre várias questões do sec-tor e uma exposição de homena-gem ao Eng. Amado da Silva, técni-co de fruticultura que acompanhou muitos agricultores do Oeste. Sessões temáticas como «Portugal Sou Eu e Rotulagem», «Produtos DOP», «Inspecção de pulverizado-res», entre outros, prémios e visitas organizadas também compõem o programa. Durante os 10 dias de feira haverá visitas pedonais pela cidade, com uma duração entre hora e meia e duas horas. Os passeios, organiza-dos pelo Go Caldas, realizar-se-ão com grupos entre cinco e 20 pesso-as e custam 10 euros por visitante. A animação cultural foi uma das apostas fortes da organização para o regresso do certame ao Parque, com a presença de artistas como Pedro Abrunhosa, Herman José,

Ana Moura, The Black Mamba, HMB e António Zambujo. A estes juntam-se os caldenses Fernanda Paulo, Salmoura, Nelson Rodrigues e Amigos, Cave Story e Declínios. O humorista Luís Filipe Borges irá fazer stand-up comedy no Espaço Humor, que incluirá também co-média de improviso e uma exposi-ção permanente dedicada a Rafael Bordalo Pinheiro, com ilustrações de Bruno Prates e argumento de

Isabel Castanheira.Haverá também um espaço Cerâmica, com exposições e a modelação de peças cerâmicas; um espaço Saúde, com aulas de yoga, zumba e palestras; um espa-ço Ambiente com iniciativas liga-das à natureza. Também o Museu Malhoa irá promover diversos ateliers. Os bilhetes para a Feira dos Frutos já estão disponíveis. O passe para

os 10 dias custa 10 euros, enquanto que o valor dos bilhetes diários va-ria entre os 2 e 3 euros.No período da Feira são oferecidas quatro horas de estacionamento gratuito nos parques subterrâneos com a compra do bilhete. A orga-nização fez também uma parceria com a Rodoviária do Oeste e com a CP, para conceder descontos de 30% nas viagens para quem adqui-rir o bilhete da Feira.

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O Chef Miguel Laffan numa demonstração de showcooking que decorreu em Lisboa para apresentar o certame

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6 Sociedade 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

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Caldas Summer Sessions em Salir do PortoComeçam amanhã as Caldas Summer Sessions, que trazem seis noites de animação a Salir do Porto numa tenda gigante que estará montada em frente às pis-cinas. A abertura conta com um showcase de Carolina Deslandes, seguida de actuação de Pedro Cazanova. No domingo realiza--se a “Insanity K – Urban Beach Summer Party” com Fat Tom, Dj Core & Nuno Bastos Leitão.

O tradicional 15 de Agosto é assi-nalado com um concerto de Mico da Câmara Pereira e actuação do Dj João Garcia.As sessões de Verão conti-nuam na quinta-feira, 18 de Agosto, com Dj Diego Miranda e Joana Perez. Na sexta-feira ac-tuam Deejay Kamala e Filipe Gonçalves.Para encerrar o evento realiza--se no sábado um baile de chitas,

com WAO.Este festival é o sucessor do Summertinho, que se realizou em 2015 no mesmo local.A organização, que está a cargo da empresa Brand Events, espe-ra receber mil pessoas por noite, situando o público-alvo entre os 18 e os 40 anos. Não há bilhe-tes de entrada, mas sim consu-mos mínimos, como nas disco-tecas. I.V.

Uma caldense entre os sinistrados do Andanças

Isaque [email protected]

Há uma caldense entre os 444 proprietários de veículos com-pleta ou parcialmente destruídos pelo incêndio que deflagrou no dia 3 de Agosto num dos parques de estacionamento do Andanças, festival de dança que se realiza em Castelo de Vide. Jéssica Melim viu o seu Nissan Patrol ficar em esqueleto, mas isso não a impede de elogiar a organização do fes-tival por ter agido bem e evitado males maiores.Jéssica Melim estava no festival na Barragem de Póvoa e Meadas (Castelo de Vide) a fazer volunta-riado. No dia 3 apenas ia traba-lhar às 18h45 e quando o incên-dio começou encontrava-se junto ao espaço das crianças “a beber um refresco à sombra das árvo-res, que o dia estava bem quen-te”, contou à Gazeta das Caldas.É nessa altura que uma das ami-gas liga a avisar que havia um in-cêndio perto do seu carro. Apesar de ter achado que talvez fosse um exagero da amiga, foi ao es-tacionamento confirmar. Quando começa a atravessar o festival, vê uma coluna de fumo preto e é aí que se apercebe que o peri-go é real. “Comecei a andar de-pressa atrás de uma equipa de seguranças que subia a encos-ta do campismo com extintores na mão e quando chego ao es-tacionamento parecia o cenário de um filme: à minha frente uma

rapariga cai para o chão a cho-rar, há pessoas a correr, outros a reclamar e os seguranças a ten-tar afastar as pessoas. Enquanto isso os pneus rebentavam um a um, víamos os carros a arder e, de repente, explode um depó-sito e faz um efeito lança-cha-mas”, recorda a caldense, con-tando que “apesar de querer desesperadamente tirar o meu carro, já não podia fazer nada pois estava instaurado o caos”.A organização procedeu então ao plano de evacuação, pedin-do aos festivaleiros para se diri-girem para a barragem.Com pouquíssima água, o grupo de Jéssica foi para o ponto de en-contro, na estrada principal. Pelo caminho encontraram pessoas a distribuir o precioso líquido.Passado algum tempo, surge um senhor num tractor a dizer que o incêndio tinha sido apagado e “toda a gente começa a bater palmas”.Mas ainda não era possível voltar ao local, pelo que na cabeça da jovem pairava a dúvida se o in-cêndio se teria alastrado à zona de campismo onde estava aloja-da. “O meu camping era na área a seguir ao parque de estacio-namento, mas felizmente o vento estava no sentido opos-to”, fez notar.Depois teve de esperar numa “fila infindável” para fazer par-ticipação à GNR. Como a zona ficou vedada, só no dia seguin-te foi ao cemitério de carros. “O

cenário era incrível... Um cheiro intenso e horrível no ar, polícia e bombeiros por todo o lado, voluntários a tentar ordenar as coisas, pessoas a chorar...”, lembrou.Entretanto lá conseguiu ver o seu carro e, sem surpresa, confirmou que ...já não tinha carro. Nesse dia tudo o que lhe foi dado foi o número da apólice do seguro do festival. Apenas no dia 5 con-seguiu obter os papéis da liber-tação do carro para o reboque e o comprovativo de que o veículo se encontrava no festival e no dia seguinte a declaração para quem tinha perdido os documentos do carro.No meio do azar, toda a gente teve sorte porque ninguém saiu ferido. Mas uns tiveram mais que outros. Jéssica tinha o seguro do carro na Liberty e ficou a saber que a seguradora vai garantir a in-demnização dos veículos e apurar responsabilidades depois. Ainda assim, confessa que teme “que a situação se prolongue”. E não esquece que “há muita gente a ter problemas com reboques e seguradoras”, o que levou à cria-ção de um grupo no Facebook (Sinistrados do Andanças) para troca de informações.Apesar de tudo, Jéssica não he-sitou em afirmar que “a organi-zação procedeu da melhor ma-neira que conseguiu, até porque nunca ninguém está preparado para uma situação destas”.

O carro da caldense Jéssica Melim ficou em estado semelhante aos da imagem

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7Sociedade12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

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OCORRÊNCIAS POLICIAIS

Quase 200 bombeiros combateram incêndio em AlvorninhaIsaque [email protected]

Portugal tem registado cente-nas de incêndios todos os dias e a zona Oeste não é excepção. Na passada terça-feira registou-se o maior incêndio da região no Pego (Alvorninha). À hora de fecho da nossa edição o incêndio ainda não estava dado como circunscrito, mas estava já controlado. Assim, ainda não era possível apurar a causa do mesmo nem o total de área ardida estimando-se que ronde os 17 hec-tares (170.000m2)Quase 200 soldados da paz, apoia-dos por 54 meios terrestres e um helicóptero, combateram as cha-mas desde as 16h05 até perto das 21h00.Em momentos de aflição valeu a coordenação entre as várias forças - bombeiros, polícia, protecção civil, autarcas e população – que evitou males maiores.As chamas atingiram os muros de algumas casas, mas não se regis-taram danos de maior e não houve nenhum ferido.No dia anterior já se havia registado um incêndio no Pego, mas noutra zona. Nesse haviam ardido 870 m2.

Na tarde do passado domingo re-gistou-se um incêndio florestal no Vale das Cuvas (Carvalhal Benfeito) que foi combatido por 102 bom-beiros apoiados por 27 veículos. Arderam 32.220 m2 numa ocorrên-cia que se iniciou depois das 15h00 e só terminou depois da meia-noite. Também neste caso as causas estão por determinar.Este ano os bombeiros têm usa-do uma estratégia de ataque inicial ao fogo com elevado número de meios e operacionais que tem per-mitido controlar bastantes incidên-

cias num momento inicial, evitando que os danos sejam maiores.Além das ocorrências na região, os bombeiros caldenses ajudaram nos incêndios de Alvega (Abrantes), Estarreja, Águeda e Castanheira de Pêra.

DETIDO SUSPEITO DE INCÊNDIO

Um indivíduo português, maior de idade, foi identificado e constituí-do arguido no dia 1 de Agosto, em Pataias (Alcobaça), por suspeita de ter ateado um incêndio florestal.

No mesmo dia, no Vau (Óbidos), foi furtado um veículo ligeiro de mer-cadorias que se encontrava estacio-nado na via pública.Na noite de 5 de Agosto (por volta das 4h00) a PSP deteve nas Caldas uma jovem de 21 anos que condu-zia um automóvel ligeiro de passa-geiros com uma taxa de álcool no sangue de 1,60 g/l, tendo esta sido notificada a comparecer às autori-dades judiciárias presentes.A 7 de Agosto, pelas 13h05, foi re-cuperado um automóvel ligeiro de passageiros que havia sido furta-

do no período entre as 00h35 e as 10h00 do mesmo dia na Nazaré. O automóvel foi encontrado na mes-ma vila, transportado para a esqua-dra para peritagens técnicas e de-volvido ao proprietário.No mesmo dia, no Baleal (Peniche), cinco suspeitos usaram de violência física sobre três indivíduos para rou-bar um iPhone que foi recuperado pela GNR.Também a 7 de Agosto, mas em Alcobaça, a PSP deteve um jovem de 17 anos que conduzia um ciclo-motor sem estar legalmente habili-

tado para o efeito, tendo sido noti-ficado a comparecer às autoridades judiciárias presentes. Mais tarde, na mesma noite e na mesma cidade, um homem de 39 anos foi detido em virtude de conduzir um ciclo-motor com uma taxa de álcool no sangue de 1,66 g/l. O detido foi no-tificado a comparecer às autorida-des judiciais competentes. Entre 1 e 8 de Agosto, o desta-camento territorial de Caldas da Rainha da GNR registou 47 aciden-tes com 14 feridos leves e um feri-do grave.

O incêndio cobriu toda a zona de fumo, durando cerca de cinco horas Quase 200 bombeiros combateram as chamas com o apoio de 54 carros e 1 helicóptero

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8 Vida Política 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Autarcas do Oeste rumam para as águas mais quentes no sul nas férias de VerãoDentro ou fora do país o importante é ir de férias. Que o digam os presidentes de Câmara da região que, entre Junho e Agosto, deixam as suas autarquias e aproveitam uns dias para descansar com a família. Gazeta das Caldas foi conhecer os destinos de lazer destes autarcas.

Fátima Ferreiraff [email protected]

Isaque [email protected]

Tinta Ferreira, presidente da Câmara das Caldas da Rainha, divide as suas férias por dois períodos: o primei-ro é no fi nal de Julho e termina nos primeiros dias de Agosto; o segun-do nos primeiros dias de Setembro. Escolhe passar alguns dias no con-celho e outros fora dele, escusando--se a revelar o destino destes dias de descanso. “O nosso concelho é o melhor de todos para viver e passar férias”, defende. No en-tanto, admite, “é necessário pas-sar alguns dias fora para poder descansar”.Relativamente à escolha do local de férias, diz que marca “muito em cima da hora em função das dis-ponibilidades”, mas também aqui tem uma ‘estratégia’: “costumo, ano sim, ano não, ir para o mes-mo local e nos outros diversifi car”, contou.O objecto que é indispensável du-

rante as férias é, “infelizmente, o telemóvel”, porque pode ter de ser chamado para alguma emergência. Em casa fi cam “os problemas e a má disposição”!O presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques, este ano passa férias “cá dentro”. Tirou uns dias du-rante o mês de Julho, que foram re-partidos entre o Algarve e o conce-lho onde mora. É a família que escolhe o destino e os locais vão variando. E o que é in-dispensável levar durante as férias? “O computador e telemóvel, para estar contactável para qualquer necessidade”, refere o autarca que, em contrapartida, nunca leva consi-go o stress acumulado de um ano de trabalho. Já o presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Bernardes terá recen-temente regressado de Jerez de la Frontera, em Espanha, onde passou a última semana de Julho. Este autarca também gosta de di-versifi car o local das suas férias, que são escolhidas em família. Normalmente é a disponibilidade que tem na altura que dita o destino

de uns dias de lazer. Indispensável nas suas férias é le-var o telemóvel, para se manter con-tactável. De resto, leva apenas o es-sencial que é preciso para quem vai passar uns dias de descanso. José Manuel Vieira, presidente da Câmara do Bombarral, só vai de férias depois do Festival do Vinho Português e Feira Nacional da Pêra Rocha. Na segunda quinzena de Agosto ruma ao Algarve, na compa-nhia da família, para uns momentos de lazer e descontracção junto ao mar. “De vez em quando banhos quentes no sul do país também fazem bem ao corpo e à mente, assim como uma viagem a locais desconhecidos do globo”, diz à Gazeta das Caldas.Já nas estações mais frias, normal-mente opta por fi car no seu conce-lho, para pôr em ordem assuntos familiares ou profi ssionais e para partilhar alguns momentos com amigos. As férias são escolhidas em conjunto com a família, depois de um “diálo-go com a carteira”, brinca o autar-ca, que gosta de diversifi car os des-

tinos. No entanto, não esconde que mais tarde, e já a gozar da reforma, gostaria de ter um “porto de abri-go” num local aprazível. Indispensável é levar um Quinta de S. Francisco tinto para acompanhar os “magnífi cos peixes grelha-dos da nossa costa, maçãs e Pêra Rocha do Oeste que ajudam a re-frescar as tardes quentes de Verão e lingotes de fruta da Frutaformas, produto natural, para substituir tudo aquilo que existe no mercado e que não é tão saudável”.Em casa fi ca a “pressa”, para que

possa aproveitar a calmaria destes dias de lazer por terras algarvias. Já António José Correia, o autarca de Peniche reparte as suas férias en-tre uma semana no Algarve e outra nas praias do seu concelho, as quais considera “as melhores do mundo”. No Algarve, para o qual diz que vai arrastado porque a mulher e os fi -lhos apreciam muito a água quente, costuma praticar Stand Up Paddle (navegar em pé numa prancha com a ajuda de um remo). O autarca confessa-se fã desta actividade e diz que a pratica com toda a família.

As três coisas que não deixa nunca de levar para as suas férias, são pre-cisamente, as pranchas, bicicletas e o iPad. Este último, no qual já está viciado, serve para ir despachan-do assuntos da Câmara de Peniche porque o presidente, no fi m de con-tas, nunca desliga completamente. Gazeta das Caldas contactou ain-da o presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, que não quis responder. José Bernardo Nunes, do Cadaval, e Walter Chicharro, da Nazaré, não responderam em tem-po útil.

Como grande parte dos portugueses, os presidentes de Câmara também preferem as praias algarvias. Mas o telemóvel é objecto de que não prescindem para estarem em contacto com os serviços.

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9Publicidade12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

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10 Actividade Económica 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Convenção da Adam Global em Óbidos deu a conhecer potencialidades da região a investidores estrangeirosA consultora internacional Adam Global, perita na internacionalização de negócios e exportações, realizou o seu encontro anual em Óbidos. Os cerca de 50 parceiros envolvidos levaram referências de possíveis negócios em imobiliário, hotelaria e produtos como �����������'���������������������������1����������������������!��������������(�Gazeta das Caldas o presidente da empresa, Tahir Akhtar.

Joel [email protected]

Neste encontro vários agentes eco-nómicos portugueses, assim como os representantes dos municípios de Óbidos e do Bombarral, tiveram oportunidade de fazer apresenta-ções aos cerca de 50 membros da consultora para expor as potenciali-dades da região e do país, quer para a captação de investimento exter-no, quer para a internacionalização de produtos existentes.Para Tahir Akhtar, presidente da Adam Holdings, o grupo que detém a Adam Global, estas apresenta-ções permitiram identificar oportu-nidades de negócio em imobiliário, tecnologia da informação e outros serviços “que podem vir a resultar em contactos futuros na região de Óbidos e no país”.O empresário adiantou existirem conversações relativas a projectos hoteleiros e outros no campo das novas tecnologias. De resto, uma das entidades que teve oportuni-dade de se mostrar neste evento foi o Parque Tecnológico de Óbidos. Neste campo, Tahir Akhtar adiantou que podem ser encetados projectos de parceria com empresas indianas do sector. “Muitos dos nossos par-ceiros são da Índia e sentimos que é a primeira vez que as empre-sas portuguesas estão a interagir com as empresas indianas, o que é muito interessante”, revelou.O que também atraiu o interesse dos consultores da Adam Global fo-ram os vinhos da região. “Alguns parceiros trocaram impressões com produtor porque a qualidade e o preço são excelentes. Está ali uma oportunidade para exportar esses vinhos e há possibilidades também com fruta e outros pro-dutos”, afirmou.O presidente do grupo Adam des-valoriza os problemas financeiros que Portugal tem atravessado en-

quanto elemento dissuasor do in-vestimento estrangeiro. “Não é só em Portugal, muitos países têm problemas”, refere. E acrescenta que a consultora não olha para os problemas, mas sim para as opor-tunidades. “Em cada problema há uma oportunidade e é para essas que estamos a olhar”, sublinha.Tahir Akhtar diz que estes contactos são apenas o início de um relaciona-mento com o país e a região. Existe uma delegação da Adam Global em Portugal, coordenada por Ana Rodrigues, que é presidente regio-nal para África, com escritórios em Sintra e Luanda. A partir deste elo de ligação poderá ser criada uma

estrutura para dar apoio local.Para além do interesse profissio-nal, Tahir Akhtar adiantou que vá-rios membros da Adam Global de-monstraram interesse pessoal em adquirir propriedades na região, devido ao clima e aos preços “mui-to razoáveis”.A Adam Global actua nas soluções de negócios internacionais com operação em mais de 100 países de todos os continentes.

APROVEITAR AS OPORTUNIDADES

No encerramento dos trabalhos es-tiveram presentes o presidente do

AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), Miguel Garcia, o representante da Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas (ANPME) em África, Fernando Silva, e a asses-sora do gabinete da secretária de Estado Adjunta e da Economia, Helga Matos.Miguel Garcia falou à Gazeta das Caldas da importância de aprovei-tar estas oportunidades que colo-cam Portugal e os seus produtos perante pessoas de diversas na-cionalidades, no âmbito de criar uma rede de contactos e de troca de informação. “É preciso mos-trar as vantagens competitivas de

Portugal enquanto destino para investimento porque isso cria postos de trabalho. Normalmente as empresas que se estabelecem não se focam só no mercado local e são os principais exportadores”, referiu.O presidente do AICEP adiantou que sentiu nos interlocutores al-guma surpresa positiva, por exis-tirem “muito mais oportunida-des do que estariam à espera”, e acrescenta que cabe às entidades portuguesas “dar seguimento a este interesse e criar pontos em comum”.Já Fernando Silva, representante da ANPME no mercado africano, sa-

lientou que as empresas portugue-sas são “um alvo para os investi-dores estrangeiros” e que existem ferramentas capazes de ajudar os empresários na internacionaliza-ção com o programa Portugal 2020 que permitem projectar os seus ne-gócios, por exemplo, nos países da CPLP.Fernando Silva salientou que Portugal está bem organizado no trabalho em rede a nível externo, mas que há falta de conhecimento desses meios, que tanto podem be-neficiar as grandes como as peque-nas empresas.A assessora do secretário de Estado escusou-se a prestar declarações.

Os consultores da Adam Global demonstraram interesse nos projectos turísticos do concelho de Óbidos

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1112 Agosto, 2016Gazeta das Caldas Emprego & Formação

Sistema de recompensas: as recompensas intrínsecasTRABALHABILIDADE

Já falámos nesta coluna sobre as recompensas extrínsecas, ex-ternas ao sujeito, e cuja inicia-tiva tem que partir claramente da Gestão. Quando nos debru-çamos sobre as recompensas in-trínsecas, essas são ainda mais subjetivas e diretamente ligadas às necessidades individuais dos colaboradores.Olhando para este tipo de recom-pensas temos que olhar para o in-divíduo e perceber em que me-dida o mesmo olha para a sua atividade profissional: uma res-ponsabilidade, um meio para atingir um fim, uma oportunida-de de crescimento profissional ou até mesmo como uma porta para o seu desenvolvimento pessoal.Isto porque, concretizando, a al-guém que vê a sua atividade pro-fissional como um mero meio de ter um ordenado ao final do mês, de pouco vale qualquer investi-mento que não resulte necessa-riamente num acréscimo finan-ceiro. Por outro lado, a quem tem uma noção de carreira e progres-são individual, não podem faltar oportunidades de evolução na empresa, que não estão neces-sariamente relacionadas com um aumento na sua retribuição.Nas recompensas intrínsecas te-mos que destacar que no topo do pódio está necessariamente o re-conhecimento, seja este por par-te do superior hierárquico, da sua equipa, dos seus clientes,... Este reconhecimento pode fazer-se por diversas formas, incluindo a progressão na empresa, mas não pode deixar de ser expresso, seja em privado ou em público (con-soante o perfil da pessoa em cau-sa). Porque um reconhecimento que não seja efetivo, que não seja concreto, que não seja assumido, deixa espaço para dúvidas e re-sulta numa má comunicação por princípio.Para além do reconhecimento, existem outras recompensas in-trínsecas, que pode e deve con-siderar na altura de recompensar um colaborador:a) AutonomiaQuem valoriza o seu emprego como forma de evolução profis-sional, sente um especial reforço positivo quando lhe é dada capa-cidade de decisão e mais respon-sabilidades. Tal traduz-se neces-sariamente em novos objetivos. Quem tem um trabalho orienta-do para os mesmos valoriza es-pecialmente o trabalho como um desafio. Assim, ser-lhe dado po-der de decisão e de orientação do trabalho, proporcional à sua ca-pacidade e ao nível de confiança conquistada, pode ser uma enor-me aposta para a empresa, po-tencia o capital humano e faz com

que o trabalhador se sinta espe-cialmente valorizado.b) Programa de CarreiraMantendo a mesma linha, a noção de que existe um sistema inter-no que abre as possibilidades de crescimento é um estímulo não só à evolução pessoal como à com-petitividade entre colaboradores. Esse incentivo resulta em ganhos para todos. Se na sua organização tal estruturação não está a trazer os resultados esperados, deve re-pensar o seu sistema: o mesmo é atrativo para os colaboradores? Se não é... é quase preferível não ter.c) Espaço para opiniãoNinguém conhece melhor os pon-tos fortes e fracos da sua empre-sa do que a sua própria equipa. Nenhum auditor ou inspetor con-segue detetar tantas não confor-midades na organização, gestão, organização do trabalho e execu-ção do mesmo, como as pessoas que estão todos os dias a obser-vá-lo. E neste campo não vale “fingir” que se quer ouvir as opi-niões: ou queremos e retiramos daí consequências, ou não quere-mos e de nada vale colocar uma caixa de sugestões na cantina (e depois nem ir ver se alguém lá co-locou um papelinho).Vamos ser realistas: abrir a pos-sibilidade de dar opinião a todos, pode ser extremamente estimu-lante numa equipa de 10 pessoas

em que todas se encontram, mais ou menos, ao mesmo nível da discussão. Já fazê-lo numa em-presa com 50 pessoas, já nos pa-rece um pouco impossível (em-bora existam mecanismos de tratamento destes dados global-mente, com resultados muito in-teressantes para a capacidade de decisão da gestão). Então, temos que selecionar, quem e quando queremos ouvir, mas sobretudo não esquecer o objetivo da con-versa: promover a melhoria con-tínua da empresa, mas também recompensar os trabalhado-res que se interessam, se envol-vem, vestem a camisola e que-rem contribuir para essa mesma melhoria.Não podíamos fechar este artigo sem fazer uma breve referência à nova geração de trabalhado-res que integraram o mercado de trabalho, e que quer no que se re-fere às competências intrínsecas, quer extrínsecas, começam ago-ra uma nova forma de estar no mercado e na vida. Esta geração, comummente designada por Geração Y, Geração do Milénio ou Geração da Internet, vai trazer novos desafios a todos nós, habi-tuados aos paradigmas que cara-terizaram a Gestão de Recursos Humanos desde sempre. Sobre esse novo desafio iremos debru-çar-nos mais tarde, num artigo específico sobre o assunto.

Quer criar o seu posto de trabalho a vender gelados da Olá?Proporcionar a desempregados a criação de pon-tos de venda de gelados Olá é o resultado de uma parceria entre o IEFP e a Unilever Jerónimo Martins para fomentar o empreendedorismo. “IEFP - Sou Olá” é o nome do programa que resulta do proto-colo assinado no final de Julho e que pretende pro-porcionar a abertura de pontos de venda de gelados em apenas cinco passos.O programa “dirige-se a todos os inscritos no IEFP que, independentemente da idade e formação, tenham espírito empreendedor, mas não têm uma ideia de negócio ou os recursos necessários para concretizá-lo”, conforme explica a empresa.Há dois modelos de negócio: quiosque e Piaggio (mota). Os concorrentes devem estar inscritos no IEFP (1º passo), escolher o local para instalar o seu negócio (2º passo), preencher e enviar dois docu-mentos: modelo de negócio e formulário de can-didatura (3º passo), tratar do licenciamento (4º passo) e, por fim, assinar o contrato e abrir o estabelecimento.O contrato de concessão tem uma duração de seis anos, após os quais o empreendedor pode dar con-tinuidade sem necessitar de renovar. Nesse caso terá de passar a “ceder 2% da facturação para cus-tos de manutenção”.Segundo a empresa, o investimento inicial é de 15

mil euros, sendo que a própria Unilever Jerónimo Martins assegura 50% do mesmo. Os restantes 7.500 euros podem ser investidos pelo candidato através de capitais próprios ou de financiamento. Neste úl-timo caso, o IEFP apresenta condições especiais de financiamento aos candidatos do programa.O know-how e o apoio técnico na elaboração do plano de investimento também são assegurados pela empresa.Os empreendedores podem optar por vender outros artigos, mas sempre mediante aprovação da Olá. Em comunicado a empresa exemplifica que entre os produtos autorizados estão água, café, chocolate quente, waffles, pastéis de nata, chá quente e frio.António Silva, presidente do IEFP, fez notar que “os desempregados de longa duração têm mais difi-culdades em ingressar no mercado laboral, mas a grande maioria deles não só têm importantes qualidades como estão muito motivados para conseguir novas oportunidades”.Por sua vez, António Casanova, CEO da Unilever Jerónimo Martins, disse que esta “é uma forma ino-vadora de ultrapassar as barreiras que se colocam no arranque de um negócio próprio”.O programa Sou Olá integra também a Academia Olá, que propõe estágios a jovens estudantes entre os 18 e os 25 anos. I.V.

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12 Página Cultural 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Câmara avança com a construção da sede do Teatro da RainhaA Câmara das Caldas vai construir a sede do Teatro da Rainha, mesmo sem esperar por fundos comunitários e recorrendo parcialmente a um empréstimo bancário. A obra e o seu equipamento custam 1,5 milhões de euros, inteiramente suportados pela autarquia, cujo presidente, contudo, diz estar atento à possibilidade de eventuais candidaturas. Tinta Ferreira quer lançar a primeira pedra do edifício no próximo 15 de Maio.Fora de questão está a ida do Teatro da Rainha para o CCC em permanência, dado que este equipamento não foi pensado para ter uma companhia residente. José Carlos Faria, porém, diz que o grupo só não vai para o CCC porque a Câmara “não quer”.�������������������'���U���������!����������������������1���������1����������������������������������������

Natacha [email protected]

O edil Tinta Ferreira disse à Gazeta das Caldas que gostaria de lan-çar a primeira pedra da sede do Teatro da Rainha a 15 de Maio de 2017 e diz que a obra arrancará suportada apenas pela Câmara, sem contudo excluir a possibilida-de de continuar a tentar a obten-ção de fundos comunitários.A Câmara cedeu ao grupo o uso do terreno onde vai ser construída a sede, uma obra que vai permitir “fechar” a Praça da Universidade. O autarca diz que a obra deverá começar em meados de 2017 e deverá estar terminada em finais de 2018, o mais tarde até inícios de 2019.“É uma obra para um ano e meio mas que possui alguma dificul-dade de execução técnica”, dis-se o edil, explicando que “quere-mos que seja feita com alguma tranquilidade para que tudo saia bem”.A obra e os equipamentos estão estimados em 1,5 milhões de eu-ros. Meio milhão são agora oriun-dos do empréstimo bancário e o restante valor “será oriundo de fundos próprios da autarquia”, disse o edil. O Teatro da Rainha tem estado sediado em instalações provisó-rias (ex-UAL) e divide o seu es-paço com a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO). O pre-sidente da Câmara considera que, quando este mudar para a nova sede, vai permitir o alargamento do trabalho daquela escola, com o novo edifício a “rematar” aque-la praça. A não construção desta sede po-deria “colocar em causa a conti-nuidade da companhia de tea-tro”, disse o edil. A nova sede permitirá uma reorganização do Teatro da Rainha, que está a apostar na vertente do ensino e formação e desta forma poderá alargar competências com esco-las secundárias e até em interliga-ção com a ESAD. “Será mais uma valência interessante num con-celho onde há uma grande voca-ção para as artes”, acrescentou Tinta Ferreira.

TODOS RECONHECEM QUALIDADE DO PROJECTO

Desde que o Teatro da Rainha re-gressou às Caldas em 2003 (após ter estado alguns anos em Évora) que se fala da construção da sua sede. O grupo possuía então um

projecto que, por vicissitudes vá-rias, não obteve o financiamen-to comunitário necessário para o viabilizar.“Este é um processo que já tem cerca de 13 anos”, disse José Carlos Faria, um dos elementos daquele grupo teatral, funda-do nas Caldas em 1985 e que se transferiu para Évora em 1990.O actor e encenador recordou que a proposta já passou, pelo me-nos, por seis governos e os ele-mentos do teatro perdem a con-ta aos ministros e secretários de Estado a quem deram a conhecer o seu projecto. “Todos reconhe-ceram que era de grande inte-resse e que ainda para mais alia-va a prática artística do grupo com uma companhia-escola”, acrescentou.O novo projecto, mais barato, prevê um espaço mais despoja-do, com uma sala de espectácu-los com 14 por 18 metros que foi adaptado de um primeiro projec-to que o mesmo arquitecto Nuno Lopes desenhou e que orçava o dobro do custo estimado ago-ra. Ainda assim esta versão apre-senta um lay out com 10 possi-bilidades de organizar o espaço entre o público e o palco, permi-tindo uma grande flexibilidade nas representações.O actor conta que o trabalho do grupo tem uma forte vertente de serviço público por causa da área da formação. José Carlos Faria contou que, se a Câmara não re-solvesse agora avançar, os projec-tos de arquitectura e da especiali-dade que custaram 100 mil euros “corria-se o risco de se perder por não ter concretização”. Na última Assembleia Municipal ficou aprovado o pedido de em-préstimo de dois milhões de eu-ros mas apenas 500 mil euros se destinam para a sede do Teatro.

OBJECÇÕES NÃO EXPLICITADAS

E porque é que o Teatro da Rainha não se instala no CCC?“Nós não vamos para o CCC por-que a Câmara não quer”, disse o actor, acrescentando que o gru-po não está “com birra de pri-madonas do espectáculo”. A au-tarquia não defende esta ideia e segundo José Carlos Faria na úl-tima reunião feita com a vereado-ra da Cultura, Maria da Conceição, quando se discutia se transitoria-mente o grupo podia ocupar a sala de ensaios do CCC, a autarca afirmou que havia objecções à es-

tada do grupo no centro cultural e que estas “não têm que ser ex-plicitadas”, contou. De qualquer modo, para o actor, é sempre preferível a criação de um espaço próprio para o grupo, até porque as actuais condições de trabalho “são insustentáveis”. O novo edifício, refere, “será um teatro contemporâneo de raiz que creio que é um espaço único em Portugal e até na Península Ibérica”.

CCC ESTÁ OPTIMIZADO A 100%

Carlos Mota, o director do CCC, considera que um novo espaço teatral para a cidade será sem-pre legítimo até porque o gru-po trabalha a vertente formativa. Considera que é um direito que assiste ao grupo ter o seu próprio espaço para apresentar as suas produções. Desta forma “pode planear, gerir e optimizar o seu próprio espaço”, disse. Sobre a possibilidade do grupo ir para o CCC, o director explicou que esta estrutura “não foi desenhada para acolher uma companhia de teatro residente. Nunca foi esse o seu intuito”.Aquele responsável afirmou tam-bém que sazonalmente o Teatro da Rainha já ocupa o CCC para apresentar as suas produções. Além do mais, explicou que o es-paço do centro cultural já está

todo otimizado com protoco-los que já estabeleceu com ou-tras entidades tais como a Escola Vocacional da Dança. Para aquele programador qualquer novo es-paço cultural da cidade “será uma mais-valia e um investimento no desenvolvimento da cidade”.

TODOS DE ACORDO COM A SEDE

Todas as forças políticas locais es-tão de acordo quanto à necessi-dade de uma sede para o Teatro da Rainha, apesar de considera-rem que esta decisão já tem um pendor pré-eleitoral. Vítor Fernandes, do PCP, consi-dera que o grupo é uma mais-va-lia para cidade “e deveria con-tar com mais consideração por parte da autarquia”. O deputa-do comunista acrescentou que a Câmara deve construir a sede pois as promessas “são para se cum-prir”. Não estão é de acordo com o pedido do empréstimo para a concretizar. “Já há anos que está previsto e afinal foi preciso pe-dir dinheiro emprestado quando deveria fazer parte do orçamen-to”, disse Vítor Fernandes. Teresa Serrenho, do Movimento Viver Concelho, considera que é óbvio que uma instituição como o Teatro da Rainha possa ter o seu próprio espaço, digno, para apresentar os seus projectos.

Considera que o novo edifício vai dignificar a cidade e assim o gru-po “poderá fazer melhor o ser-viço público, ligado à formação de públicos”. Além do mais “será um edifício estruturante que vai harmonizar aquela zona da cidade”.Para a presidente do MVC é im-portante que o grupo, apesar de contar com a construção do edi-fício por parte do município “con-tinue a manter a sua indepen-dência”. Quanto à passagem do grupo para o CCC, Serrenho afir-mou que este não tem vocação e “não foi construído para ter uma companhia residente”.Já Manuel Nunes, deputado mu-nicipal do PS, considera que é lon-ga a tradição teatral nas Caldas e que, já quando se elaborava o ca-derno de encargos do CCC, nos anos 90, os deputados do PS queriam que tivesse sido contem-plada a existência de uma compa-nhia teatral, entre outras valên-cias ligadas à Dança e à Música.“Mas não fomos ouvidos!”, la-menta, acrescentando que o ex--presidente Fernando Costa ti-nha outras prioridades para o CCC como o parque de estaciona-mento e o bloco de apartamentos (que afinal ainda não estão aca-bados). Segundo Manuel Nunes, também caiu por terra a questão da realização de congressos que não tem dado indícios de gran-

de concretização nas Caldas pois continuam a concentrar-se junto das grandes cidades.O PS questionou a Câmara se fo-ram esgotadas todas as hipóte-ses de instalar o Teatro da Rainha no CCC, mas foi-lhes dito que tal não era possível. Daí concordar então com a construção da nova sede, tendo contudo votado con-tra o empréstimo, na Assembleia Municipal. Margarida Varela, presidente da concelhia do CDS, considera que o grupo deve ter a sua nova sede e que o projecto de arquitectura de Nuno Ribeiro Lopes vai dignificar aquela zona da cidade.Com o que aquele partido não concorda é com a forma de fi-nanciamento pois votou contra o empréstimo para a construção da sede do Teatro da Rainha por entender que deveria estar pre-visto no orçamento da Câmara. Também não percebe por que não se dão condições dignas ao Teatro da Rainha no CCC, pelo menos enquanto a sede não está construída.O CDS acha “estranho” que não haja um melhor entendimen-to entre “a nossa grande sala de espectáculos, construída de raiz para albergar todo o tipo de apresentações, e o Teatro da Rainha, com a nossa marca de qualidade nacional e internacio-nal das artes cénicas”, rematou.

O novo espaço em maquete que vai permitir fechar a praça

DR

13Página Cultural12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Estrangeiros residentes na região aprendem cerâmica com autores locaisFoi inaugurada a 5 de Agosto, no Céu de Vidro, uma exposição de cerâmica de estrangeiros que residem no Oeste. A maioria já está reformada e usa parte do seu tempo livre para aprender a trabalhar o barro. É no atelier Linhas da Terra que aprendem os segredos da cerâmica.#�������������������������������������"���������������������#��������=�����������'����������!����������������������������������������������������

Texto e fotos: Natacha [email protected]

Os ateliers de cerâmica para es-trangeiros começaram a funcio-nar no Linhas da Terra há dois anos. Quem os coordena é o ce-ramista Vítor Mota - um dos au-tores da colecção de cerâmica da Gazeta da Caldas – que tem aju-dado na formação deste futuros ceramistas, que têm idades entre os 60 e os 84 anos, quase todos estrangeiros reformados e resi-dentes nos concelhos de Alcobaça e Nazaré. “Tentamos que percebam que é preciso regularidade para aper-feiçoar a técnica e obter me-lhores resultados”, explicou o coordenador, acrescentando que nem sempre é fácil, dado que os formandos têm alguma dificul-dade em manter o ritmo pois às vezes têm de ir ver os familiares

aos seus países de origem ou re-cebem cá as visitas de amigos e não é fácil fugir aos compromis-sos. Ainda assim, o número de formandos está a crescer pois tem funcionado o passa a palavra e al-guns vão trazendo os amigos e fa-miliares para experimentar como se trabalha o barro. Vítor Mota gostou do empenho dos seus alunos na produção das peças para a exposição e explica que a marca Linhas da Terra está de vento em popa, dando respos-ta à loja, às encomendas e aos pe-didos de formação no atelier. “É uma marca, ligada à cerâmica, que aos poucos está a ganhar o seu espaço e a cumprir os objec-tivos para que foi criada”, disse o ceramista.Este ano os formandos tiveram um desafio: fazer uma obra inspi-rada nas Caldas. O resultado está patente na exposição e destaca-

-se das restantes peças. Alguns preferiram inspirar-se em Bordalo Pinheiro ao passo que outros pre-feriram caracterizar a própria lo-calidade, criando peças onde surgem os seus lugares simbó-licos, desde a Praça da Fruta, ao Hospital Termal até ao Jardim d’ Água de Ferreira da Silva.Além das peças dos seus alunos e das do formador, desta exposição também fazem parte obras de outro ceramista caldense, Jorge Lindinho. Este formou-se em ola-ria em 1987 e apresentou uma sé-rie de animais coloridos.A inauguração da mostra contou com as presenças de Ana Leal, responsável pelo Conselho da Cidade (que iniciou um conjun-to de visitas a espaços como o Linhas da Terra nas Caldas) e Vítor Marques, presidente da Junta da União de Freguesias de N. Sra. Pópulo, Coto e S. Gregório.

“O VÍTOR MOTA É REALMENTE UM BOM PROFESSOR”

“Sou uma das primeiras alunas e come-cei há dois anos. Aproveito para fazer peças em cerâmica para oferecer aos amigos. Sim, tivemos que fazer algo sobre as Caldas e eu escolhi fazer um prato figurativo com os edifícios sim-bólicos da cidade. Inclui a igreja, o tri-bunal, a Praça da Fruta, a obra Jardim d’Águas de Ferreira da Silva e a chaminé da Hospital Termal. O Vítor Mota é realmente um bom professor e ajuda-nos a concretizar o tipo de peças que queremos. Estou reformada e eu e o meu marido viemos viver para aqui, depois de termos vendido tudo na Holanda. Gostámos do clima do Oeste pois não é tão quente como o Algarve e eu queria viver junto à costa. Não há mais nada que se possa desejar”.

Annika Woude (Holanda)Zambujeiro - Serra do Bouro

“ADORO VIVER NO OESTE”

“Adorei trabalhar desde o momento em que experimentei. As três horas no atelier de cerâmica voam! Pediram-nos uma peça sobre as Caldas e eu decidi representar alguns edifícios emblemá-ticos como o prédio Korrodi (Largo Dr. José Barbosa), o Café Baía, a chaminé do Hospital Termal e o edifício da Junta de Freguesia.Adoro viver no Oeste. É calmo e seguro e gosto muito do céu azul das Caldas. Viver perto da Lagoa de Óbidos é muito agradável para nós vivermos nesta altura da nossa vida”.

Rhona Heslegrave (Inglaterra)Nadadouro

“A MINHA HOMENAGEM AO VINHO”

“Escolhi esta região por causa do “sun, sea and sand” (Sol, mar e areia). Há um ano que aprendo no atelier do Vítor Mota e adoro trabalhar em cerâmica.A minha peça inspirada nas Caldas é uma caixa, decorada com um cacho de uvas, pois gosto da forma e da cor das mesmas. Decidi fazer este tipo de peça depois de visitar o Museu de Cerâmica e ter visto as peças inspiradas no natura-lismo. Nesta região também se produz vinho e daí a minha homenagem”.

Gary Ballard (EUA) Serra da Pescaria - Nazaré

“INSPIREI-ME EM BORDALO PINHEIRO”

“Gosto muito de fazer cerâmica pois sempre apreciei fazer trabalhos ma-nuais. Viemos muitas vezes a Portugal de férias e decidimos vir viver para aqui, após termos analisado a possibilidade de morar no Algarve e no Alentejo.Vítor Mota é um bom professor, um bom homem e há uma boa atmosfera de trabalho.Inspirei-me em Bordalo Pinheiro para fazer esta rã, que é tão comum no seu trabalho. Gostei muito de participar nesta mostra e sim, vou continuar a trabalhar com o Vítor Mota”.

Thomas Hanson (Holanda)Serra do Bouro

O grupo de estrangeiros, acompanhado pelos formadores da Linhas da Terra

A exposição poderá ser apreciada até 14 de Agosto

14 Página Cultural 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Texto e fotos: Isaque [email protected]

É sábado, 6 de Agosto, e o pontei-ro quase atinge as 22h30. Na rua, na Foz do Arelho, os termómetros registam perto dos 21º C.No areal um recinto que inclui os quatro bares, uma zona de mesas e a pista de dança. Lá dentro ve-mos já dezenas de pessoas sen-tadas. A tradicional tenda gigante que serve de pista de dança ainda está muito vazia. Por esta hora ain-da pertence às muitas crianças que por ali dançam, correm e brincam.Pela marginal centenas de pessoas passeiam. Há gente de todas as idades e de várias nacionalidades nesta noite na Foz.À medida que os ponteiros do re-lógio avançam a pista vai-se com-pondo. A certo ponto torna-se pe-quena para a multidão que acorreu à festa.A meio da noite, e já depois de to-carem nas esplanadas dos bares de praia, os Peña Kalimotxo ac-tuaram no recinto, junto aos bares e mesas.A actuação foi muito elogiada, mas o facto de a música na tenda ter parado foi criticado. Dentro da tenda ficou apenas o barulho de centenas de pessoas a conversar.Mal termina a muito animada actuação dos Peña Kalimotxo,

regressa a música na tenda. Para extâse geral, ouve-se o “Conquistador”, dos Da Vinci. Até depois das 2h00 continuava a che-gar mais e mais gente e a azáfama era grande.E já depois das 3h00 o recinto mantém-se cheio de pessoas a be-ber, a dançar e a conviver ao som dos dj’s Gabi e Peter S. Os últimos sons ouviram-se já ao amanhecer pelas seis da manhã.

UMA FESTA QUE ATRAI A MAIORIA DOS CALDENSES

À entrada do recinto falamos com

a caldense Sónia Santos, que ain-da não entrou na festa. “Costumo vir com frequência porque é ao ar livre - o que, por si só, é óp-timo -, por outro lado é na Foz, que é sempre uma mais valia”, disse Sónia Santos à Gazeta das Caldas. “Venho para rever pes-soas que só vejo uma vez por ano, para dançar e para me di-vertir”, concluiu.O jovem Jay Duarte, luso-ameri-cano que todos os anos vem pas-sar férias em S. Martinho do Porto, destaca que este é “um país real-mente seguro, que tem um tem-po maravilhoso”. Ainda não en-

trou no recinto, mas espera “boa música para dançar, beber e co-nhecer pessoas boas”.A jovem caldense Patrícia Cunha vem à Festa Branca apenas há três edições. “Todos os meus amigos se juntam aqui e normalmente não há confusões”, faz notar. “As festas aqui são muito importan-tes porque costumamos vir para a praia, mas falta diversão à noi-te”, salienta.Esta é uma opinião partilhada pe-las inglesas Taylor James e Chloe Westcott, que alugaram um apar-tamento para passar seis dias de férias na Foz. “Esperávamos mais

entretenimento”, exclamam, queixando-se que “nos outros dias não se passa nada e só exis-tem os bares de praia”.“A festa está boa e a música tam-bém, mas a tenda deveria ser maior”, diz-nos Taylor, enquan-to Chloe realça que “Portugal tem sol e os portugueses são amigáveis”.Já à saída falamos com José Carlos, também ele caldense, mas este veio pela primeira vez à Festa Branca. “Vim com a minha espo-sa e os meus filhos, a festa es-tava muito boa, a música tam-bém”, afirmou, fazendo notar que

“o espaço deveria ser um pouco maior”.A obidense Ana Silva, que há vá-rios anos vive nas Caldas, vem à Festa Branca desde a primeira edi-ção. “Está tudo óptimo, tudo a correr bem e há cada vez mais jo-vens, o que é óptimo”, contou, di-zendo ainda que “é pena que seja só nestas alturas, porque no resto do ano não há nada, dantes havia a Green Hill, o Solar, o Inferno da Azenha, a Aguarela, o Ferro Velho e por aí fora”.Quanto à Festa Branca, diz que “tem vindo a crescer e a melho-rar” e que, portanto, “o espaço deveria ser maior”. A importân-cia deste evento prende-se com o facto de “proporcionar o convívio entre várias faixas etárias, que é algo que faz falta”.A Festa Branca foi organizada pela autarquia. Hugo Oliveira, vereador da Câmara das Caldas responsá-vel pelos pelouros do Turismo e da Juventude (entre outros), fez notar que aproveitaram a estrutura do ano anterior para criar um “espa-ço maior” e que “a Festa Branca conheceu uma fase em que atraía menos gente, mas com o nosso investimento está novamente em crescendo”.Este ano o recinto da festa teve pela primeira vez saídas de emer-gência.

Festa branca com milhares de pessoas numa noite de Verão invulgar na Foz do ArelhoA já tradicional Festa Branca da Foz do Arelho realizou-se no passado sábado, numa agradável noite de Verão. Este ano, segundo estimativa da organização, estiveram presentes mais de 5000 pessoas, que dançaram e conviveram até perto das seis da manhã, ao som da banda Peña Kalimotxo e dos dj’s Gabi e Peter S. O recinto revelou-se pequeno para tanta gente, até porque estava uma noite invulgar para a Foz do Arelho – mais parecia uma noite algarvia.

O recinto esteve muito bem composto, numa festa que durou até perto das 6 horas.

Os Dj’s Peter S. e Gabi animaram a pista, que se revelou pequena para a multidão

Caldenses eturistas de várias idades fizeram questão de marcar presença na festa, onde este ano havia um cenário para tirar fotos

15Página Cultural12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Orquestra de Sopros de A-dos-Francos gravou CD no CCCA Orquestra de Sopros de A-dos-Francos gravou um CD ao vivo, com a estreia de alguns temas, a 4 de Agosto no CCC. Este grupo resulta de um estágio de Verão para jovens músicos, iniciado em 2007, naquela vila caldense e que reuniu 30 participantes. Hoje já conta com 108 músicos, oriundos de várias zonas do país. O próximo passo será encomendar obras originais a compositores para esta Orquestra que só se junta durante uma semana por ano.

Natacha [email protected]

São 108 jovens dos 12 aos 29 anos. Vêm de todo o país e jun-tam-se no Verão em A-dos-Francos para aperfeiçoarem os seus conhecimentos musicais. O estágio deste ano começou na segunda-feira, 1 de Agosto e prolongou-se durante toda a semana. Alguns passaram todo o dia em viagem para chegar a A-dos -Francos. Vêm de Vila Real, do Algarve e também dos Açores e ficam alojados onde a organização conseguiu arranjar guarida: no Grupo Desportivo, nas piscinas, na associação lo-cal, em quartos ou apartamen-tos que os habitantes de A-dos-Francos dispensam. Foi também a população desta vila que contribuiu com mil eu-ros, conseguidos através de dois peditórios pelos organizadores, de modo a cuidar das questões logísticas que envolvem as refei-ções e a estadia de mais de uma centena de jovens. Tudo isto é feito já há 10 anos, sob a coordenação de um jovem maestro local, Pedro Santos. Este conta com a colaboração de um grupo de amigos e fami-liares e, todos juntos, graças ao trabalho voluntário, conseguem gerir uma semana de trabalho e também de convívio entre jo-vens músicos de todo o país. Desta Orquestra de Sopros fa-zem parte elementos da banda de A-dos-Francos e dos agrupa-

mentos do Carvalhal e de Santa Catarina que entretanto soube-ram pelos amigos e também qui-seram juntar-se ao projecto.Muitos músicos vêm há vários anos e entre eles já há quem se encontre a seguir música. Há es-tudantes que estão na Holanda e na Alemanha, outros já são licen-ciados e outros encontram-se a frequentar conservatórios e es-colas profissionais. Alguns par-ticipantes até já venceram pré-mios em concursos nacionais e internacionais.Este ano houve um grande en-tusiasmo por causa do convi-te do CCC para gravar um CD. “Conseguimos fazê-lo com apenas dois dias e meio de en-saios e uma série de pré-gra-vações”, disse o maestro Pedro Santos, muito satisfeito por o número de jovens participantes já ter ultrapassado a centena. “Não é fácil para uma vila com A-dos-Francos receber e alojar de uma vez só 108 pessoas....”, contou o organizador. O cresci-mento do grupo tem a ver com o passa a palavra entre os par-ticipantes. Para frequentar este estágio, os músicos não pagam nada e ainda têm ajuda para pagar as despesas relacionadas com o transporte. “A média de idades está entre os 16 e os 18 anos”, disse o or-ganizador. Pedro Santos é pro-fessor de Música nos Açores e já ajudou a encaminhar alunos para as escolas do continente. Uma das suas preocupações é

compor uma equipa que o ajude nesta organização anual. Tiago Alves, de 26 anos, que é também maestro da banda de A-dos-Francos, congratulou-se com o facto da Orquestra poder gra-var um CD “pois poder gravar não está ao alcance de todas as bandas que os participantes integram”.

ALGUM CONVÍVIO… E MUITO TRABALHO

Tatiana Sousa, 23 anos, toca flauta transversal e há três anos que frequenta este estágio. Diz que “é muito bom” pois o con-vívio entre todos “é espectacu-lar, além de que estamos a fa-zer o que gostamos”. Faz parte desta Orquestra e quer conti-nuar a participar neste estágio de Verão.Por seu lado, Diogo Esteves, 21 anos, começou em 2007 na Orquestra, ano em que come-çou a aprender música. Conta que apesar do trabalho do está-gio de Verão ser exaustivo, dado que ensaiam de manhã à noite, “é um prazer enorme fazer par-te deste grupo”. Referiu tam-bém que é graças a este estágio que percebeu que queria seguir música.Este ano com a gravação do CD, os ensaios foram mais exausti-vos mas, segundo Diogo Esteves, nos estágios anteriores, foi pos-sível ir à praia e marcar jogos de futebol entre os músicos. Estas são actividades necessárias para

poder descontrair um pouco do estudo da música. Rui Pinheiro, 28 anos, toca trom-pete e faz parte deste projec-to desde o início. Dá formação na Orquestra e é um dos ami-gos do maestro Pedro Santos que trabalha para a Orquestra de Sopros. Diz que o melhor do es-tágio “é a união entre todos” e espera que o agrupamento pos-sa continuar a evoluir. O concerto no CCC contou com a plateia a meio gás, mas o públi-co ofereceu-lhes fortes aplausos, merecidos, não só pela actuação como pela recompensa de uma semana de trabalho na música. Do CD e do concerto fize-ram parte os temas Fanfare for the Common Man (de Aaron Copland), Reticência (de Nelson Jesus), D-Day (de Alex Poelman), 5a Sinfonia “Sakura”  (de Alfred Reed), Sang Sang (de Dana Wilson) e Concerto para Clarinete, Euphonium e Orquestra de Sopros do maes-tro e organizador Pedro Santos. Esta obra foi interpretada em es-treia nacional. No CCC, o maes-tro-organizador do estágio con-tou à plateia que depois da estreia de peças, gostaria de fu-turamente fazer encomendas a compositores portugueses para esta Orquestra de Sopros.No dia seguinte, 5 de Agosto, o grupo actuou na própria vila de A-dos-Francos em agradeci-mento aos habitantes que os re-cebem e os acolhem para uma semana de trabalho.

A Orquestra de Sopros tem mais de uma centena de jovens músicos de todo o país

Os maestros Tiago Alves e Pedro Santos dividem a direcção deste encontro anual

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16 Sociedade 5 Agosto, 2016Gazeta das Caldas16 Centrais 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Joel [email protected]

O maior restaurante do país con-tinua aberto na Expoeste até à próxima segunda-feira, 15 de Agosto. São mais de 2000 luga-res disponíveis à mesa para aco-modar as multidões que todos os dias visitam o certame. Entre os responsáveis das tasquinhas, a maioria aponta para afluências idênticas às dos anos anteriores nos primeiros dias, mas também há tanto quem note melhorias como quem aponte alguma que-bra. O que não falta são opções para um bom almoço ou jantar pois há pratos para todos os gos-tos, se bem que a maioria seja de sabores bem contundentes e bem portugueses.Mais de 400 pessoas trabalham diariamente ao longo dos 10 dias que compõem a Expotur para re-ceber e alimentar os milhares de pessoas que todos os dias es-colhem as tasquinhas para fa-zer a sua refeição, desfrutar dos espectáculos, ou apenas tomar uma bebida e conviver. Os artis-tas cabeças de cartaz dão uma ajuda para atrair mais pessoas ao evento. Foi assim no domin-go, com a actuação de Romana e na segunda-feira com Leandro. Foram, até ao fecho desta edi-ção os dias mais fortes, como confirmaram à Gazeta das Caldas os responsáveis de várias tasquinhas.Entre estes há quem assinale que o movimento tem sido melhor. É o caso da ANDAR (Ramalhosa), onde todos os dias as pessoas

esperam para ter sas. Na AssociaçãoAmigos do Pintas asido melhor em tEste é o segundo tividade no eventotasquinha do RancEtnográfico “Os AzAlvorninha se notoria nos dois primeiNa tasquinha do MJoão Pina adianta ro de refeições seem números idêntipassado, mas notaça de comportamsoas. “Não vêm tpo”, afirma.Na maioria dos estas dos primeirosque o ritmo dos semantido. No entanParoquial, na Paróde Matos, na ACR Vilanovenses apondo que o domingoco que o habitual.que se fez sentir mana é um dos mtados, por ter levamuita gente na pracalor, bem como ofritos, é uma das pculdades em permterior do pavilhão. tos anos de Tasquio evento para prossque cuidar da exaulhão da Expoeste.

O QUE CO

De ano para anode cada associaçãopre baseada nas

Iguarias para todos os gostos n

A maior parte das colectivdades refere que a afluência às tasquinhas

1712 Agosto, 2016Gazeta das Caldas Centrais

lugar nas me-o Equestre Os a afluência tem todos os dias. ano da colec-

o. Também na ho Folclórico e

zeitoneiros” de ou uma melho-ros dias.Monte Olivett, que o núme-

ervidas andou icos ao do ano a uma diferen-ento nas pes-anto em gru-

spaços as con-s dias dizem erviços se tem nto, no Centro óquia de Salir

Campo e nos ta-se sobretu-

o foi mais fra-. O forte calor no fim-de-se-

motivos apon-ado e mantido aia até tarde. O o forte cheiro a principais difi-

manecer no in-Ao fim de tan-inhas, e sendo seguir, haveria ustão do pavi-

OMER

o as tradições o, quase sem-características

da freguesia em que se insere, vão sendo reforçadas. Há opções para todos os gostos. Desde os petiscos ao cozido à portuguesa, servido ao domingo almoço pelo Centro Social e Paroquial. Quase todas têm versões diferentes de bacalhau, ou não fosse este o rei da gastronomia portuguesa, e são várias as opções de quei-xada de porco. No Landal não podiam faltar as codornizes, ou o leitão no Coto. Coelho serve--se assado na Mata do Porto Mouro e na telha no Monte Olivett. O Pintas tem choco fri-to e o Nadadouro as delícias da lagoa, com as famosas enguias, fritas e em ensopado, ou a fei-joada de chocos. A ementa fute-bolística do Caldas é sui generis. No Sporting Clube das Caldas o marisco e as caracoletas são as estrelas. A Paróquia de Salir de Matos serve ensopado de borre-go. Nos Oleiros e no Arneirense o galo vem com arroz de cabi-dela e o naco é servido na telha. Na Ramalhosa serve-se osso do calção e nas Ceifeiras da Fanadia arroz de chícharos.Para além dos 19 restaurantes, a Casa do Benfica nas Caldas da Rainha, o NDA Vidais Futsal, Os 17 das Caldas e o MVD também estão presentes com serviço de bar e alguns petiscos.Hoje, 12 de Agosto, a Expotur abre apenas ao jantar, mas nos três últimos dias também abre para o almoço. As Bombocas, as Rebeldes, Márcia Ribeiro, Os Terabytes e a Orquestra Ligeira do Monte Olivett vão animar as últimas noites.

na Expoeste até segunda-feiraFOTOS: FÁBIO LEANDRO

tem sido idêntica ou mesmo melhor que no ano passado

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18 Página Cultural 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Artista plástica formada na ESAD ganhou Prémio Novo Banco Revelação 2016Andreia Santana, formada na ESAD, é a artista vencedora do Prémio Novo Banco Revelação 2016 com um projecto que pre-tende fotografar fábricas que produzem objectos utilizados na arqueologia.“São objectos que vão ajudar a encontrar artefactos” explicou a autora, dando como exemplos os pincéis, pinças, ancinhos, pás, fitas métricas e medidores. “Interessa-me esta circularida-de entre o objecto que encontra e o que é encontrado, até por-que estes instrumentos de hoje

vão também, com a passagem do tempo, tornar-se um dia artefac-tos arqueológicos”.As fábricas onde estas ferramentas usadas na arqueologia são fabrica-das são várias e não produzem só estes produtos, pelo que Andreia Santana terá de fazer um péri-plo, sobretudo pelo Norte do país para, fotografar estes processos de produção. As imagens resultantes deste tra-balho serão apresentadas numa exposição que terá lugar em Novembro, no Museu de Serralves. O Prémio Novo Banco Revelação

2016, organizado em parceria com a Fundação de Serralves já distin-guiu 39 artistas e visa “incentivar a produção e a criação artística de jovens talentos portugueses”, informa a nota de imprensa. Para a jovem lisboeta, o perío-do em que viveu nas Caldas da Rainha, a estudar Artes Plásticas (terminou em 2012) “contribuiu positivamente para o progres-so do meu trabalho artístico”. Na sua opinião, toda a dinâmica da cidade em torno da criação ar-tística “é muito forte” e as condi-ções proporcionadas pela ESAD e

meio envolvente “mostraram-se indispensáveis para o meu cres-cimento e autonomia artística”. Para Andreia Santana, espaços e iniciativas como as do Museu e Casa Bernardo ou a Electricidade Estética – onde participou - “são imprescindíveis no contexto cul-tural das Caldas”, já que tornam possível “a criação de uma rede de partilha de pensamento e práticas artísticas que incentiva e apoia o desenvolvimento des-te “lugar comum” entre as di-versas gerações de artistas”, re-matou. C.C. / N.N.

Andreia Santana diz que a dinâmica em torno da criação artística é muito forte nas Caldas da Rainha

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Caldas Anima dinamiza cidade aos fins de semanaNatacha [email protected]

Hoje, 12 de Agosto, “Pozzo – O Porco que Dança” promete animar o serão na Praça da Fruta a partir das 22h00. Esta animação, que pre-mete ser “cómica e politicamente subversiva” é mais uma proposta do programa Caldas Anima deste Verão que tem dado vida a vários espaços da cidade. Amanhã, 13 de Agosto, às 11h00, na Rua Dr. Miguel Bombarda, terá lugar a animação “Lullaby”, que já percorreu o país há dois anos e rece-beu vários prémios no Imaginarius (Portugal), Circada (Sevilha) e Fringe Festival (Edimburgo).No sábado de manhã, 5 de Agosto, além do espectáculo do mági-co Rui Cruz e das pinturas faciais de Elisabeth Rocha, o centro da cidade contou com a animação Baby Boom onde dois actores, da Companhia Marimbondo, se trans-

figuraram numa avó e num bebé e animaram transeuntes. Há locais de passagem obrigatória para estas animações que deambu-lam por vários espaços da cidade: a Praça da Fruta e a Praça do Peixe. E neles há sempre festa pois os ac-tores “metem-se” não só com os

clientes como com os vendedores que já sabem que no Verão há sem-pre estas apresentações que contri-buem para dinamizar a cidade. Os transeuntes aproveitam para cap-tar fotos destes momentos sempre bem dispostos e animados.Quem passou pelo Parque, assis-

tiu a um concerto de seis músicos (saxofones) da Banda Filarmónica do Louriçal, presentes nas Caldas para a inauguração de uma nova exposição no Museu do Ciclismo. Segundo o presidente da Junta, Vítor Marques, é sua intenção apos-tar na animação musical aos sába-

dos de manhã no coreto e para tal está a contactar com vários grupos musicais. À noite foi a vez da Companhia Tresperté, que integra quatro acro-batas cómicos, se apresentarem na Praça 25 de Abril. A plateia, montada em pleno lar-

go, encheu-se de famílias intei-ras, que riram a bom rir enquanto os acrobatas apresentavam o seu espectáculo. Grandes projectores iluminaram o palco, em frente ao Tribunal, trans-formando o espaço público em lo-cal intimista para actuações.

A Praça 25 de Abril foi palco de um espectáculo cómico e acrobático

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20 Página Cultural 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Agenda CulturalCALDAS DA RAINHA

Festa e mercado de Verão na FozA festa “Toma Lá Frutos” irá acontecer ama-nhã, a partir das 22h00, no areal da Foz do Arelho. A banda Cottas Jazz Club e os dj’s Gabi e John A são os escolhidos para animar o se-rão. Na segunda-feira, 15 de Agosto, também na Foz, realiza-se o dia de pais e filhos e o Foz Summer Market (mercado de Verão) entre as 10h30 e as 19h00.12 e 15 AGOSTO

Caldas Anima Hoje realiza-se a animação “Pozzo – o porco que dança” na Praça da República (22h00). Amanhã há facepainting com Elisabeth Rocha (10h00), magia com Rui Cruz e ani-mação de Lullaby (11h00) na Rua Almirante Cândido dos Reis. Estas actividades integram a programação do Caldas Anima.12 e 13 AGOSTO

IV encontro de aguarelasComeçou esta semana a IV edição do festi-val Watercolour Meeting, que traz aguare-listas de vários países às Caldas. Os artistas irão retratar ruas, praças, Parque e Mata, Foz e Lagoa, entre outros elementos.As obras desenvolvidas serão expostas no CCC, onde decorrerão as masterclasses.12 a 22 AGOSTO

Pintura de Maria Dulce Horta na Casa dos Barcos“Almas Vazias … das Imagens às Inspirações”, assim se designa a exposição de pintura de Maria Dulce Horta que vai estar patente até 15 de Agosto, na Casa dos Barcos no Parque D. Carlos I em Caldas da Rainha. ATÉ 15 AGOSTO

Tasquinhas na ExpoesteA Expotur Festa de Verão 2016 continua hoje e permanece até 15 de Agosto na Expoeste. A entrada é livre.ATÉ 15 AGOSTO

Galeria Osíris“Os bons samaritanos de Markowa”, as-sim se designa a exposição que está pa-tente até ao próximo dia 16 de Agosto na Galeria Osíris. A mostra, que relata a histó-ria de uma família polaca morta pelos ale-mães por ter ajudado os judeus durante a II Guerra Mundial, foi inaugurada pelo embai-xador da República da Polónia em Portugal, Bronislaw Misztal. ATÉ 16 AGOSTO

Cerâmica no CCCEstá patente no café-concerto do CCC uma ex-posição que inclui obras em cerâmica dos ar-tistas Teresa Alves, Nö, Rute A Coelho, Pedro Rodrigues e Thomas Schittek que fazem par-te da Obidos Ceramic Academy (OCA). Estes trabalhos poderão ser apreciados até 15 de Agosto.ATÉ 15 AGOSTO

Olhares sobre o Nadadouro“Olhares sobre a freguesia do Nadadouro” designa a exposição de fotografias resultan-te de um concurso organizado pela Junta e que conta com 29 imagens desta autarquia. A exposição pode ser vista na própria Junta de Freguesia.ATÉ 27 DE AGOSTO

Grandella em destaque na BibliotecaA exposição “Francisco de Almeida Grandella: a cidade e o cidadão” encontra-se patente na Biblioteca Municipal até 30 de Agosto. 30 AGOSTO

“Corpus” no Museu MalhoaA exposição colectiva internacional “Corpus” está patente no Museu Malhoa até 4 de Setembro. A mostra tem a curadoria de Genoveva Oliveira.ATÉ 4 SETEMBRO

Centro de cultura espíritaHoje, 12 de Agosto, pelas 21h00, vai decorrer uma conferência espírita subordinada ao tema “Mediunidade: o quê, como, para quê?”, na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são livres.12 AGOSTO

ÓBIDOS

Teatro no Olho MarinhoA peça de teatro Lisístrata de Aristófanes” sobe amanhã ao palco do Salão do Povo do Olho Marinho. O espectáculo tem início para as 21h30 e a entrada é livre.13 AGOSTO

Exposição Dom Quixote no Museu MunicipalEncontra-se patente no Museu Municipal de Óbidos uma exposição de obras de Júlio Pomar. A mostra de gravura, serigrafia e dese-nho apresenta os trabalhos feitos pelo artista sobre Dom Quixote ao longo de 50 anos. ATÉ 31 DEZEMBRO

ALCOBAÇA

Aljubarrota MedievalEntre hoje e 15 de Agosto realiza-se o evento Aljubarrota Medieval, que pretende evocar a batalha ocorrida na mesma vila. Hoje é o Dia e Noite da Padeira, com abertura e leitura do edi-tal prevista para as 18h00 junto ao pelourinho. Amanhã o dia é dedicado a D. Nuno Álvares Pereira e o domingo é o Dia da Batalha. A re-criação está prevista para as 18h00 em frente à Estalagem do Cruzeiro e é seguida do cortejo da vitória e deposição de coroas de flores. No último dia, o Dia da Vitória, celebra-se um ca-samento medieval (18h00).O evento conta com animação, música, dança, teatro, xadrez, torneios, acampamentos, entre muitas outras atividades.12 a 15 AGOSTO

Associação de Cultura Espírita Amanhã, 13 de Agosto, às 16h00, realiza-se uma palestra espírita dedicada ao tema �O problema do ser, do destino e da dor”, na sede da Associação de Cultura Espírita de Alcobaça, na rua da Padeira, nº4 Casal do Rei, Alcobaça. As entradas são gratuitas.13 AGOSTO

BATALHA

Elsa Rebelo expõe no Mosteiro da Batalha“GRAAL” é como se intitula a exposição de ce-râmica de Elsa Rebelo que se encontra patente no átrio de entrada do Centro de Interpretação do Mosteiro da Batalha. Esta mostra pode ser visitada até 12 de Setembro e conta com o apoio do Museu de Cerâmica das Caldas da Rainha e da autarquia caldense.ATÉ 12 SETEMBRO

BOMBARRAL

“Comigo é Revista” na DelgadaAmanhã o espectáculo musical e revisteiro “Comigo é Revista” sobe ao palco do Centro Recreativo Delgadense a partir das 22h00. As entradas custam 7,50 euros e podem ser ad-quiridas no próprio dia na colectividade. Não há lugares marcados.No dia seguinte, também às 22h00, o mes-mo espectáculo sobe ao palco da Associação

Cultural e Recreativa de Casalinho das Oliveiras (Lourinhã).13 e 14 AGOSTO

NAZARÉ

“Nazaré. Vamos a banhos?”Encontra-se patente, até 18 de Setembro, no Museu Dr. Joaquim Manso uma exposição so-bre a Nazaré no início do turismo balnear, atra-vés de uma selecção do espólio fotográfico de Álvaro Laborinho (1879-1970), pertencente ao museu. A exposição mostra a evolução da or-ganização da praia através de fotografias ATÉ 18 SETEMBRO

Feira do Livro no Centro CulturalEstá a decorrer mais uma edição da Feira do Livro da Biblioteca da Nazaré, no Centro Cultural da Nazaré, até ao dia 15 de Agosto. No Centro Cultural o público pode visitar a exposi-ção “DRIFT”, uma mostra de cerâmica contem-porânea e fotografia, do Espaço 23.ATÉ 15 AGOSTO

ILHAVO

Os cartoons de AntónioA exposição “Figuras, Figurinhas e Figurões” de António está patente na Galeria Municipal Paul Girol, na Nazaré, até 3 de Setembro. A mostra reúne mais de 70 cartoons de António,alguns figurões em cerâmica e a co-lecção de chávenas “Viagem” da Fábrica de Porcelanas Vista Alegre. Algumas obras da colecção dos cartoons de António, estão tam-bém patentes, até 31 de Agosto, no Museu da Vista Alegre, em Ílhavo. “Figuras, Figurinhas e Figurões” integra as comemorações dos 90 anos da Gazeta das Caldas.ATÉ 13 SETEMBRO

MARINHA GRANDE

Obra de Olinda Colaço no Museu do VidroA exposição “Olinda Colaço, a arte de pintar o vidro” foi inaugurada a 9 de Julho e encon-tra-se patente até 27 de Fevereiro do próximo ano no Museu do Vidro. Esta mostra apresenta um conjunto de obras que retrata o percurso da artista ao longo de quase 30 anos de talen-to na arte de pintar o vidro.ATÉ FEV 2017

LISBOA

Cerâmica pintada por Júlio Pomar “Decorativo, apenas?” Júlio Pomar e a Integração das Artes dá titulo à exposição que se encontra patente no Atelier-Museu Júlio Pomar (Lisboa) e que apresenta a sua faceta relacionada com as artes decorativas. A mos-tra, patente até 4 de Setembro, dá um desta-que especial ao período compreendido entre meados da década de 1940 e a segunda meta-de dos anos 1950, altura em que o artista de-senvolveu diversas experiências em cerâmica e vidro na fábrica Cerâmica Bombarralense Limitada e no Estúdio Secla (Caldas da Rainha). ATÉ 4 SETEMBRO

ANIMAÇÃO

Metal na StrongholdAmanhã, a partir das 22h45 há metal na Stronghold (antiga moagem Ceres) com Liber Mortis e 13 After. Aos concertos segue-se after--party com dj Mortuum. A entrada custa 2,50 euros.

FESTAS

Festa de FerrelA festa de Ferrel continua nos dias 12 e 13 de Agosto e conta com o seguinte programa:12 de AgostoXeques Orquestra; Djs Phlip e Keyu

Oeste é tema de concurso fotográficoDecorre até 15 de Setembro um concurso de fotografia promo-vido pelo Arena Shopping, cujo objectivo é captar a essência de cada um dos 12 concelhos da re-gião Oeste e também de Mafra. Os participantes podem concorrer com quatro fotografias, que te-rão que ser enviadas para [email protected]. Segue-se o período de votação,

no site www.arenashopping.pt entre os dias 23 de Setembro e 7 de Outubro e os vencedores serão anunciados a 10 de Outubro. Em jogo estão prémios de 500, 200 e 100 euros em cartão Mundicenter Gift Card.De 17 a 31 de Outubro os melho-res 26 trabalhos vão estar expos-tos no centro comercial Arena, de Torres Vedras. J.R.

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21Página Cultural12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

13 de AgostoATOA; Glow; Djs Nuno da Matta e MastiksoulEspectáculo Piromusical

Festa em Mosteiros (Vidais)A Festa em honra de Nossa Senhora dos Remédios em Mosteiros, fre-guesia de Vidais, realiza-se nos dias 12, 13 e 14 de Agosto, tem o seguin-te programa:12 Agosto - Sexta-feira19h00 Abertura do restaurante22h00 Baile com o conjunto Ómega13 Agosto - Sábado19h00 Abertura do restaurante22h00 Baile com o conjunto Mega Music14 Agosto - Domingo09h00 Peditório ao lugar com os Gaiteiros da Fanadia. No final com a entrega da bandeira à Senhora dos Remédios13h00 Abertura do restaurante15h00 Missa17h00 Actuação do Grupo Coral do Hospital19h00 Reabertura do restaurante22h00 – Baile com o duo Rodrigo e FilipaEntradas livres

CINEMA

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Esquadrão Suicida 2D Sala 1 - Todos os dias às 14h00; 16h30; 21h30 e 00h00**

Esquadrão Suicida 3D Sala 1 - Todos os dias às 19h00

A Lenda do Dragão Sala 2 VP - Todos os dias às 13h00; 15h10; 17h20; 19h30

A Lenda do Dragão Sala 2 VO - Todos os dias às 21h40; 23h55**

A Idade do Gelo: O Big-Bang 2D (VP) Sala 3 - Todos os dias às 13h10; 15h20; 17h30 e 19h40

Mulheres procuram-se para ir a casamento – 2D Sala 3 - Todos os dias às 21h50; 00h10**

À Procura de Dory – 2D VPSala 4 - Todos os dias às 14h30 e 16h40

Jason Bourne 2D Sala 4 - Todos os dias às 16h40; 19h10; 21h40; 00h10**

Nerve – Alto Risco 2D Sala 5 - Todos os dias às 13h00; 15h10; 17h20; 19h30; 21h40; 00h05**

PROMOÇÕES DE 12 A 18 DE NOVEMBRO O musical da minha vidaAntónio Azambujo e Miguel AraújoAgir

Parque dos MongesFrutos 2016

** Só às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriadoAs informações sobre os filmes e os horários das sessões são fornecidas pela Cineplace e publicadas a título gratuito. Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

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22 Opinião 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

UM LIVRO POR SEMANA / 482 / JOSÉ DO CARMO FRANCISCO

Numa crónica em que é suposto ler-se um comentá-rio à atualidade política local e regional, não há como fugir áquilo que é a atualidade dos nossos políticos, ou seja, as férias. Relacionado com as férias, aqui fi-cam dez razões para que, neste mês de agosto, o des-tino de férias escolhido sejam as Caldas da Rainha:1. Pelo regresso ao Parque D. Carlos I, após tantos anos de ausência, a primeira razão não poderia deixar de ser a feira Frutos 2016.2. No verão, as praias são um elemento essencial das férias e as Caldas tem, a uma curta distância, várias praias famosas como a Foz do Arelho, com os seus novos passadiços nas arribas, São Martinho do Porto, considerada uma das melhores praias do país para crianças, a pitoresca praia da Nazaré e os super-tu-bos de Peniche.3. Ligada à sua fundação, pode-se visitar nas Caldas da Rainha o Hospital Termal mais antigo do Mundo.4. Em agosto não podem faltar as tasquinhas e as das Caldas transformam o pavilhão da Expoeste, durante aqueles dias, no maior restaurante de Portugal.5. Quem escolher as Caldas como destino de férias não pode deixar de ir àquele local mágico que os cal-denses, com carinho, consideram a sua “sala de visi-tas”. É obrigatória uma visita a Óbidos para sentir o seu encanto medieval.6. Para se hospedarem nas Caldas, os nossos visitan-tes têm vários bons hotéis na cidade e, para os que preferirem o campo, poderão encontrar bons esta-belecimentos de alojamento local, turismo rural e ca-sas de campo cujas instalações só são superadas pela simpatia dos proprietários que recebem os turistas.7. Para os amantes da natureza, as Caldas da Rainha oferecem, entre outros, dois espaços únicos de bele-za e de biodiversidade: a Lagoa de Óbidos e o Paul de Tornada.8. Por estar na moda, pela sua originalidade e por fa-zer lembrar um dos maiores artistas que a cerâmica caldense já teve, a Rota Bordaliana é, sem dúvida, uma das razões para que se visitem as Caldas.9. Numa lista como esta tem de constar o ex-libris das Caldas da Rainha. A nossa Praça da Fruta é um mer-cado diário a céu aberto com um colorido e uma vida tais que só quem a conhece é que pode compreender a verdadeira repulsa dos caldenses pela ideia dum mercado coberto na cidade.10. Por fim e porque, nessa medida, fecha com chave de ouro esta resumida lista de razões para que se es-colha a região das Caldas da Rainha como destino de férias, destaca-se a urbanidade, o espírito de tolerân-cia e o multiculturalismo das gentes das Caldas, por-ventura ainda resultado dos muitos refugiados que aqui se instalaram durante a Segunda Guerra Mundial e que, emprestando um toque de modernidade, transformaram a vida cultural e cívica desta cidade.É claro que cada caldense que ler esta crónica identificará mais algumas razões que também mereceriam estar nesta lista. Certamente sentirão que as “suas” razões é que deveriam estar aqui no lugar de algumas destas dez. A verdade é que não há aqui nenhum outro critério para justificar esta seleção que não a escolha subjetiva do autor e, aí, qualquer lista seria tão boa como esta.Fica apenas um último desejo. Que na lista do ano que vem a razão nº 3 possa dizer o seguinte: “Ligada à fundação das Caldas da Rainha, pode-se visitar e fazer termas, sejam tratamentos ou de lazer, no Hospital Termal mais antigo do Mundo”.

Jorge [email protected]

Este ano regressa a Feira dos Frutos ao Parque D. Carlos I. Como nos diz o ditado popular: mais vale tarde, que nunca. Toda a cidade, todo o concelho, e diríamos mesmo toda a região, esperam um retum-bante sucesso deste evento que reponha Caldas da Rainha como um dos destinos obrigatórios do verão português. A organização do evento parece estar a fazer os possíveis para que assim seja. No entanto, a política de subsidiação de espectáculos que tem uma longa escola neste município ameaça continuar nes-te certame. Sendo esta crónica escrita por alguém com um posi-cionamento político claro e explícito à esquerda, ten-do sido convidado para pontuar regularmente esta coluna à luz desse espaço político, não podemos dei-xar de expressar agora a nossa concordância com o vereador do CDS, e colega de crónica, Rui Gonçalves, quando o mesmo se pronunciou sobre esta questão: a política de bilhética deste evento é errada. A luz do cartaz anunciado este evento deveria prestigiar essa programação com os preços adequados aos espectá-culos que vão trazer ao Parque D. Carlos I. Que esta questão não se confunda com o livre e ge-neralizado acesso à cultura, que os municípios devem promover. O que se trata aqui é do PSD local fazer o habitual número populista de campanha eleitoral permanente, com os meios da autarquia. Com esta abordagem de bilhética o que a CMCR quer é fazer mais umas borlas ao público local e satisfazer a sua clientela política doméstica. Não é com esta aborda-gem de programação que Caldas da Rainha se qua-lifica como destino. Mas, pelos vistos, não é essa a estratégia da CMCR, mais interessada em apresentar triunfalmente um grande sucesso de público do que fazer um evento com sustentabilidade. Ao subsidiar assim o entretenimento, como faz com o concerto anual de véspera do 15 de Maio, com a Festa Branca e outra programação de verão do género na Foz do Arelho, temos um testemunho inequívoco de incapa-cidade de pensar a cultura e a cidade com uma estra-tégia coerente e consequente. Todavia, o regresso da Frutos ao Parque é uma boa notícia, sobretudo para a cidade. Nos idos da década de 70, quando foram lançadas as feiras no Parque, era ainda um miúdo e foi com esses olhos deslum-brados, de criança, que acompanhei as primeiras edi-ções. Além da cidade nessa altura estar repleta de aquistas, o parque fervilhava de visitantes em cada dia de feira. Com a fileira económica dos pomares em expansão nesta região, a Frutos apresentava a cada edição uma pujança renovada. Actualmente vivemos outras realidades, com esse subsector agrícola con-solidado, sem estar isento de problemas, mas com outros certames que de lá para cá se foram afirman-do. A Frutos deverá recuperar um lugar de destaque no calendário anual depois do anterior executivo a ter liquidado por muitos anos com o novo-riquismo do pavilhão de exposições que os fundos comunitá-rios nos trouxeram como mais uma promessa euro-peia que não passava de outra ilusão de “padrões europeus”. Os eventos acompanham os ciclos de vida dos ter-ritórios que representam e promovem. Um evento, como uma instituição, tem uma missão, promove uma visão e um conjunto de valores. Encerra objec-tivos de natureza cultural e económica, social e edu-cativa. Espera-se da organização que promova uma reflexão, que aprenda com a experiência, e faça as alterações necessárias para que o evento cumpra a sua missão em futuras edições desta terceira série. Boa Feira!

Lino Romã[email protected]

«O fluir do tempo – Poesia reunida» de Manuel Simões«Talvez o tempo não passe» é um verso que pode servir para uma a p r o x i m a ç ã o . Manuel Simões (n. 1933) viveu em oito lugares e cultivou dez ofí-cios; entre os lu-gares e os ofícios está presente o fluir do tem-po. Ferreira do

Zêzere, Tomar, Leiria, Coimbra, Lisboa, Bari, Veneza e Amadora são os lugares por onde passou o poeta, o tradutor, o ensaísta, o professor, o jornalista, o editor, o blogger, o antologiador, o bancário e o emprega-do de escritório. Dez traduções, três antologias, oito ensaios e seis livros de poemas juntam-se à Editora Nova Realidade (Tomar) e ao ensino em Lisboa, Bari, Veneza e Florença. O autor é homem de errâncias que é um título de um seu livro de 1998. A poesia de Manuel Simões parte da memória: «A memória é um rio, dilacera-se contra as margens aluídas do tempo. A memória é povoada, marcada por anti-quíssimas ordenações e códigos, modos ou moti-vos desta dor que noite a noite se desdobra sobre o sono perturbado do homem.» A memória pode ser colectiva em Coimbra: «Dizem os antigos que as barcas serranas desciam então o leito, penetravam dentro da cidade com sua lenha e carqueja e que as mulheres de Ceira, estas tímidas mulheres de ne-gro, traziam nelas as suas trouxas de roupa.» Em ambos os casos a memória dá lugar à revolta que se ergue como no caso da ceifeira: «Ceifeira / levanta a foice / não dobres tanto a cintura. / Quem tra-balha / a terra alheia / não pode usar / a ternura». A revolta dá lugar à canção como em José Afonso: «Houve um tempo em que vieram os cantadores de mitos com as suas violas de desespero. As cor-das vibravam, tensas sob os dedos. Era o canto ou a mágoa diluindo-se contra as pedras, o folclore de

súbito inventado. Um som inesperado interrompeu então o artifício, o hábito antigo. Mas o povo anda-va ainda longe e longe, nos seus ofícios de subsis-tir.» Ou então à música como Carlos Paredes: «Era um tempo dividido: / manhãs de cinza, tardes de euforia. / Era um tempo de litígio / noites clandes-tinas, sinais de asfixia. / Como esquecer-te guitarra de verdes / ramos rompendo a monotonia. / dor do passado, saudade do futuro / ferida aberta em som tão puro. / Verdes anos que a música prometia: / Como ave antiga, o canto nos trazia.» E de tudo isto o poeta faz a sua teoria da composição: «O artífice imerge / as mãos na matéria / avulsa a transformar. / Sem artifício investe / o próprio corpo no acto / preciso de plasmar. / Seja a matéria / argila, aço ou palavra / espúria a desbastar. / Do ofício extremo / resta o resíduo: densa / e intensa arte de amar.» Trata-se de amar: toda a poesia envolve o acto de amar pois só o amor pode responder à morte. Esse amor pode ser triste como na página 157: «Ai dos fracos de espírito, adora- / dores do consumo como ideologia. / Deles será a terra prometida /crescendo à sombra dos telefilmes, / dos centros comerciais onde a vida / não se mede com inteligência. / Deles será o paraíso às avessas / a desumana ordem que tudo banaliza. / Ai dos fracos de espírito, privados / cruelmente do poder da consciência.» Mas pode ser um amor feliz como na página 103: «Havia um pe-lourinho na praça principal. Redondo, / com nervu-ras, estilização de um homem ou, quem sabe, / de um totem. Nem parecia ser antigo na sua função / de morte. Conserva quatro braços em forma de dragão /O mecanismo do medo. No lado oposto, um edifí-cio /branco que outrora foi igreja. Tem janelas com grades, sinais de inimizade. Sobre os ferros das gra-des uma bandeira / branca: na prisão de Arraiolos, na tarde sem sombra, / flutuava livre e solta uma bandeira branca.» (Edições Colibri, Capa: Raquel Ferreira, Prefácio: Ettore Finazzi-Agrò, Posfácio: Sílvio Castro, Textos: Mário Cláudio, Fernando J.B. Martinho, Roberto Vecchi)

José do Carmo Francisco

Ao longo do nosso caminho ini-ciamos ciclos e encerramos ou-tros. A Representação da Comissão Europeia em Portugal inicia agora uma nova etapa com a nomeação da nova Chefe de Representação. Com um percurso invejável, Sofia Colares Alves foi a seleciona-da para ocupar este cargo tão importante na ligação entre a Comissão Europeia e os cidadãos portugueses. Um papel que tive o privilégio de desempenhar de for-ma interina durante o período ne-cessário para o processo de seleção. Foram sete meses que guardarei com muito carinho no meu cora-ção e memória e em que espero ter contribuído para um melhor en-tendimento e participação dos ci-dadãos portugueses nas políticas europeias.Vivemos tempos conturbados na União Europeia e é essencial criar cada vez mais oportunidades de participação dos cidadãos nas po-líticas europeias. As várias crises que vivemos só podem ser ultra-

passadas se todos nós, os 500 mi-lhões de europeus, conseguirmos continuar a construir, juntos, uma União forte, solidária e próspera. Sofia Colares Alves conta com uma experiência de mais de vin-te anos no domínio dos assun-tos europeus e internacionais. Advogada experiente, entrou na Comissão Europeia em 2003 e exerceu funções primordialmente no Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeias, na Direção-Geral de Concorrência e no gabinete do Vice presidente Joaquín Almunia. Em maio de 2015, foi destacada para a Autoridade da Concorrência Portuguesa, em Lisboa, na qualidade de chefe de gabinete incumbida de pres-tar aconselhamento ao respetivo Conselho.A Comissão Europeia tem Representações nos 28 Estados-Membros que têm como objeti-vo manter a comunicação aber-ta entre Bruxelas e cada país e informar e envolver as entida-

des nacionais e o público nas po-líticas europeias. Os Chefes de Representações têm, assim, um papel primordial e são escolhi-dos pelo Presidente Jean Claude Juncker. Eles são o rosto, olhos e ouvidos da Comissão Europeia em cada Estado-Membro.Convicto de que a Sofia cumprirá lidimamente esta função, é com prazer que a recebemos na nossa equipa. Da minha parte, continua-rei a desempenhar funções de co-municação na Representação por-tuguesa e, juntos, continuaremos a trabalhar no sentido de aproximar cada vez mais as instituições euro-peias dos portugueses e de apro-ximar os portugueses das grandes decisões políticas que os envolvem. Continuaremos a trabalhar pela prosperidade e solidariedade da Europa e pela melhoria da quali-dade de vida dos nossos cidadãos.

João Tatá dos AnjosChefe de Representação Interino da CE em

Portugal

Sofia Colares Alves é a nova Chefe de Representação da Comissão Europeia em Portugal

GAZETA DA EUROPA

PAÇOS DO CONCELHO

10 razõesO CACHECOL DO ARTISTA

Boa feira dos Frutos!

23Opinião12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

CORREIO DOS LEITORESAS CARTAS NÃO DEVEM EXCEDER OS 4500 CARACTERES, DEVEM SER ASSINADAS E ACOMPANHADAS DE UMA FOTOCÓPIA DO BI OU CARTÃO DE CIDADÃO, BEM COMO DE UM NÚMERO DE TELEFONE PARA CONTACTO. GAZETA DAS CALDAS NÃO PUBLICA CARTAS DE LEI-TORES QUE NÃO SE QUEIRAM IDENTIFICAR, SALVO EM CIRCUNSTÂNCIAS EXCEPCIONAIS EM QUE ESTEJA EM CAUSA A SUA SEGURANÇA.

As imagens são da manhã de 30-7-2016 e deixaram nos sapatos algumas gotas de orvalho. As chuvas recen-tes levam a que as balizas, outrora o centro geométri-co de paixões e glórias, vi-tórias e derrotas, felicidade e amargura, estejam rodea-das de matagal. Este campo fica à beira da estrada entre São Domingos e o Carvalhal (Abrantes) e os rapazes das Fontes também ali jogavam aos Domingos quando os poucos automóveis paravam para que os condutores vis-sem aquele inesperado jogo.Não tenho essa memória; não estava lá mas misturo as minhas recordações do campo do Rio da Pedra e de Juventino Freire: as bali-zas sem redes, os fiscais de linha com lenços brancos, um boné onde o Abílio re-colhia moedas para pagar à lavadeira.A costureira cosia à máqui-na os números soltos nas ca-misolas do Catarinense que equipava igual ao Caldas.Também junto ao Rio da

Pedra os automóveis abran-davam e os seus condutores adiavam a pressa de chegar. Às vezes o senhor Inácio vi-nha do Valado de Frades e via o jogo com o meu avô José Almeida, antigo guar-da-redes de uma das pri-meiras equipas de Santa Catarina. Porque as cróni-cas integram a paciência e o saber do carpinteiro, pre-cisam das plainas, garlopas, guilhermes, goivos e enxós, sem esquecer o fio-de-pru-mo. Para que as palavras não resvalem para a emoção fá-cil, lamechas, simplória.O nosso tempo é veloz e não

se compadece com a lenti-dão dos Domingos. Hoje to-dos bebem leite de pacote e olham para as mesmas te-lenovelas da TV. A Internet e os telemóveis não acei-tam o tempo das memórias. Por isso as balizas dormem o sono do silêncio e cai so-bre elas o peso da solidão. Os rapazes das Fontes nunca mais voltam ao campo entre São Domingos e o Carvalhal (Abrantes). O orvalho desta manhã de Julho é a lágrima da Terra. O tempo não volta. Só a memória fica.

José do Carmo Francisco

Um tempo que já não volta

Gostaria de perceber por-que é que em São Martinho do Porto tudo é permitido e nada se faz para o evitar.A situação do estacionamen-to automóvel é caótica. Tudo serve para que um veículo ocupa um espaço. Esperava que a aplicação da lei fosse igual para todos, mas infeliz-mente não sucede assim. Por outro lado, verifico que tem prioridade um qualquer veícu-lo sobre um ser humano. Veja-se em qualquer rua de sentido único que o estacionamento se faz nas duas faixas, o que li-mita o espaço livre.Ao circular qualquer automó-vel e, simultaneamente, qual-quer casal com um carrinho de bebê como se procederá?

É pois por situações destas que digo que um automóvel ganha em relação aos peões.Sei de fonte limpa que em Lisboa, por exemplo, seja que veículo seja ao ser en-contrado em infração será de imediato objeto da inter-venção das autoridades. É deste modo que se aplica a lei. Voltando a São Martinho, pasmo ao reparar que se ig-nora o facto de se fazer cum-prir a lei. Estacionamento em cima dos passeios, obstru-ção ao espaço livre para cir-culação de peões, privação de visibilidade nos entron-camentos, etc. O que é de-mais é moléstia e não aceito que qualquer visitante que chegue a São Martinho, por

uma razão ou por outra, ve-nha a ser beneficiado. Se São Martinho não permite tantos carros que se pense nisso.Creio que existe uma área considerável para se fazer um parque de estaciona-mento. Será a seguir ao par-que de campismo na direção de Salir do Porto. Parece-me não ser um investimento as-sim tão caro fazer uma terra-planagem adequada e com umas carradas de pó de pe-dra… Deste modo ganharia a Junta de Freguesia e a popu-lação em geral.Mais teria para dizer mas fico--me por aqui.

Carlos Fernandes Jorge Carreira

O caos em São Martinho do Porto

O que é a economia circular? Por: Paulo Lemos

Há mais muitos anos que se discute a relação entre o aumento da população, o crescimento económico e a disponi-bilidade dos recursos naturais que são, por natureza, finitos. Em 1972 o Clube de Roma, num relatório intitulado ”Os Limites do Crescimento”, chamou a atenção para este problema. Este debate acentuou-se com a entrada no mercado global das chamadas eco-nomias emergentes (China, Índia, Brasil, entre outros) que aumentaram a pres-são sobre os recursos naturais.No modelo actual de crescimento de-signado como economia linear, a pro-dução e o consumo assentam numa cadeia que passa por “extrair recursos – produzir bens – depositar resíduos”. Ao longo desta cadeia os níveis de desper-dício são significativos, havendo uma perda de valor económico e ambiental. Quando se procura mudar de paradig-ma no sentido da economia circular, o que está em causa é uma maior eficiên-cia ao nível do ciclo de vida do produto desde a extracção das matérias-primas até à sua utilização e a concepção dos produtos para uma maior durabilidade. Pretende-se acabar com ineficiências, ao longo de todo o processo produtivo, através de uma melhor utilização dos recursos naturais, minimizando ou erra-dicando a criação de resíduos. Temos de pensar uma economia em que os produtos e os resíduos de hoje são os recursos de amanhã. Pode ser o fim do conceito de “fim-de-vida”. Ou seja, citando Lavoisier, nada se per-de, tudo se transforma. Há que privi-legiar a prevenção da produção de re-síduos, a reutilização e a reciclagem, minimizando a deposição em aterro e a incineração.A transição para este modelo implica assim desafios na área da investigação e desenvolvimento, design, ecoinova-ção, processos produtivos e modos de consumo. Mas é a montante que se encontram os maiores desafios. É necessário inves-tir na ecoinovação e no ecodesign para aumentar a durabilidade do produto, reduzir o consumo de matérias-primas bem como os custos de reciclagem ou reutilização. Desta forma é evitado, ao máximo, a deposição e eliminação. Ao prolongar o ciclo de vida do produ-to pretende-se evitar a criação de des-perdício e o consumo de materiais e de energia que implica a compra de um produto para substituir o produto que se deitou fora porque avariou.Este prolongar do ciclo de vida faz-se a montante quando se concebe o pro-duto para uma vida mais longa, na fase de utilização ao incentivar os cidadãos a privilegiar a reparação em vez de des-cartar o produto quando este se ava-ria (o sector de reparação é criador de muitos postos de trabalho qualificados) mas também por promover o upgrade tecnológico do produto sem ser neces-sário comprar um novo.Um exemplo interessante da aplicação deste princípio está a ser desenvolvi-do por uma empresa holandesa de te-lemóveis (só na União Europeia são

descartados cerca de 160 milhões de telemóveis por ano). Esta empresa de-senhou um telemóvel que é fácil de re-parar e de fazer o upgrade tecnológico. A empresa disponibiliza inclusive, no seu site, instruções de como reparar ou fazer o upgrade.A economia circular ambiciona assim dissociar o progresso económico das li-mitações do consumo e acesso aos re-cursos. É neste sentido que as empre-sas tendem a investir cada vez mais em eficiência energética, na poupança de água ou na utilização optimizada de matérias-primas. Existe assim uma oportunidade para a Europa e para Portugal de apostar numa liderança económica em termos do uso eficiente dos recursos. As van-tagens em matéria de economia circu-lar podem ser muito superiores face a outros países como a China (que apos-tou inicialmente na mão de obra bara-ta) ou os EUA (que estão a beneficiar dos baixos custos de energia possibili-tados pela aposta no gás de xisto), que têm usado estes factores para ganhar competitividade. Acresce que um es-tudo recente da Agência Europeia do Ambiente identifica as áreas ligadas a economia circular como as que são mais competitivas em termos de I&D da EU face quer aos EUA quer às eco-nomias asiáticas.De acordo com a estratégia da União Europeia para o Uso Eficiente dos Recursos, com algumas medidas de eficiência ao nível industrial é possível poupar 1,4 biliões de euros por ano. A Comissão Europeia lançou recentemen-te um pacote político dirigido à eco-nomia circular, estimando que a tran-sição para a economia circular pode gerar poupanças de 604 biliões de eu-ros por ano, redução de emissões de GEE até 5%, fazer crescer o PIB em +1% e criar mais 2 milhões de empregos. A Ellen MacArthur Foundation estima para a União Europeia uma oportuni-dade económica de poupança de re-cursos nos processos produtivos entre 340 e 630 biliões de dólares por ano até 2025. Vários países estão já a preparar estratégias nacionais para a economia circular.

Portugal deve posicionar-se para apro-veitar as oportunidades a este nível. O nosso país importa uma percentagem significativa das matérias-primas que necessita para o seu processo produ-tivo. Os materiais obtidos através da reciclagem passam a ser recursos en-dógenos do país, reduzindo necessi-dades de importação de algumas ma-térias-primas. Por outro lado Portugal dispõe de um sector ligado à ges-tão de resíduos bastante dinâmico e inovador.Em Portugal já existem empresas e ou-tras entidades que investem na econo-mia circular (mesmo algumas sem sa-berem que são classificadas como tal). Há cada vez mais projetos que come-çam por tentar resolver um problema ambiental e que acabam por criar pro-dutos de maior valor acrescentado.Há projectos de universidades e em-presas focados na utilização de espi-nhas de bacalhau ou cascas de cama-rão para produzir implantes ósseos e próteses dentárias. Investiga-se a uti-lização das águas ruças dos lagares de azeite para produzir energia e até produtos de cosmética, com gran-de incorporação de valor e poten-cial comercial. Há ainda a crescente utilização dos desperdícios da pesca e indústria alimentar para produzir rações para animais. Recentemente uma empresa por-tuguesa que utiliza o desperdício da produção de rolhas de cortiça para criar novos produtos foi distingui-da pelo prémio Generation Awake, da Comissão Europeia, como um dos exemplos de modelo de negócio ba-seado na Economia Circular.Na nossa região já existem empresas que se inserem na economia circular como por exemplo uma empresa que utiliza resíduos de pneus e de cortiça para fabricar botas de alta qualidade, ou outra que utiliza resíduos de plásti-co e de pneus para produzir mobiliário urbano e jardins infantis.No entanto os desafios ainda são mui-tos e implicam um maior envolvimento do Estado, das empresas, da comunida-de científica das famílias e dos cida-dãos.

24 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas Desporto

Tel: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: [email protected]

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Caldas continua invicto na pré-épocaFUTEBOL

Texto e fotos: Joel [email protected]

O Caldas soma e segue nos jogos de pre-paração. No espaço de uma semana os al-vinegros disputaram três partidas e vence-ram todas, já somam quatro triunfos e um empate na pré-época.Os alvinegros começaram por vencer em Fátima no dia 3 de Agosto, com uma revira-volta com um bis de Nuno Januário, depois do clube do pelicano ter entrado a perder.No dia 7 os caldenses defrontaram o Alcanenense, adversário que vão encon-trar no campeonato. Nesta partida José Vala apresentou a equipa num alternativo 4-4-2. O Caldas controlou quase sempre as operações e criou algum perigo, mas foi na segunda parte, de volta ao sistema ha-bitual, que João Rodrigues assinou o golo da vitória.Na terça-feira o Caldas voltou a jogar, des-ta vez com a U. Leiria, do caldense Pepo. O Caldas entrou muito bem e inaugurou o marcador numa boa jogada pela esquerda, finalizada com grande classe por Marcelo Santos. Farinha fez o segundo num lan-ce de bola parada. Contra uma equipa que teve mais posse de bola, o Caldas mostrou--se mais uma vez seguro defensivamente e com as saídas em ataque cada vez mais afinadas. Na segunda parte, com um lote de jogadores que esteve a fazer trabalho durante o primeiro tempo, o Caldas sofreu um golo, mas tirando na fase final, com al-guns erros, manteve a baliza de Luís Paulo segura.No rescaldo de mais uma semana de prepa-ração, José Vala destaca a consistência que a equipa tem demonstrado e que permitiu manter a invencibilidade nos cinco encon-tros disputados. “Estamos a ser consis-tentes em quase todos os jogos, excep-ção talvez nos primeiros 15 minutos em Fátima, no ataque estamos mais criativos e com mais dinâmica ofensiva”, comenta o técnico. José Vala acrescenta que os parâ-metros estão dentro do que estava delinea-do e que apontam para que tudo esteja a postos para o dia 21, quando arranca a com-petição. No dia 14 de Agosto, pelas 18h30, no Campo da Mata, o Caldas faz a apresen-tação com o Real Massamá.Quanto ao teste do sistema alternativo, José Vala comentou que gostou “muito da dinâmica, é preciso limar algumas coisas, sobretudo nos movimento da dupla de ataque”. O técnico adiantou que vai tam-bém testar um sistema de três centrais, em 3-5-2. Estes sistemas têm sido testados em treino e chegou a hora de ver se resultam em jogo.

TONICHA ENCERRA O PLANTEL

José Vala disse no final da semana passa-

da que Tonicha, médio que na época passa-da representou o Beneditense, estava a dar boas indicações e o jogador acabou mesmo por ser confirmado no plantel.À Gazeta das Caldas disse estar a “com boas perspectivas” para esta nova aven-tura. “É uma equipa de uma divisão aci-ma, é um passo que queria dar, estou aqui para experimentar e dar o meu me-lhor”, revelou.O médio teve que convencer o técnico e os dirigentes para conseguir o seu lugar num plantel com um meio campo já for-te. Elogia e agradece a ajuda dos colegas e honestidade do técnico em todo o pro-cesso. “Isso também me ajudou e correu tudo pelo melhor”.Jogar o máximo possível e ter influência

na equipa são os objectivos do jogador, que pode alinhar na posição 8 ou mais adiantado.Já confirmados no plantel estavam Edgar Garcia e os juniores Bé e Batista. Egdar Garcia chegou ao Caldas há três tempo-radas para a equipa de juvenis e confessa que tinha como objectivo chegar à equipa principal, “sempre sonhei chegar aqui e agora quero ficar”. O médio que capita-neou a equipa de juniores na época passada tem para cumprir um castigo de nove me-ses, que o deixa indisponível para jogar durante toda a primeira fase do campeo-nato. O facto de, mesmo assim, o clube ter apostado nele é algo que “não espe-rava isto, agradeço muito o que fizeram por mim e todo o trabalho que foi feito

para me ajudar”. O que promete é, por isso, trabalhar e esperar o que o futuro re-serva. “Estou numa grande equipa, com grandes jogadores e quero dar o meu máximo para evoluir com eles”, refere.Batista também considera esta uma boa oportunidade. “A integração tem vindo a ser boa e tenho procurado fazer o me-lhor possível para ter a minha oportuni-dade”, comenta. O objectivo é trabalhar e evoluir, seja nos seniores ou nos junio-res. “Se tiver oportunidade de jogar quero aproveitá-la, mas não será des-primor baixar aos juniores, estarei com igual orgulho numa equipa ou noutra”, afirma.Apesar de não contar ter esta oportuni-dade tão cedo, chegar à equipa principal

era um objectivo que tinha, agora adianta que não quer ficar por aqui, embora es-teja concentrado em “viver o presente e aproveitar esta oportunidade”.Também para Bé chegar à equipa princi-pal do Caldas era um objectivo. “É o que todos os juniores querem, chegar aos seniores ou treinar com eles. Ficar na equipa foi muito bom e agora é conti-nuar a trabalhar para ser uma opção”, diz o avançado. Bé elogia a forma como o grupo recebeu os novos jogadores e a forma como lida com os mais novos de forma igual.O avançado refere que este período tem sido de adaptação a um futebol mais ma-duro e mais físico, mas o objectivo é traba-lhar para ser opção.

O médio Tonicha do Beneditense é mais uma aquisição

Bé, Batista e Edgar Garcia, são os juniores promovidos

Joel

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O Caldas venceu em Fátima (2-1), o Alcanenense (1-0) e o União de Leiria (2-1)

25Desporto12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

EQUITAÇÃO NATAÇÃO

Duarte Seabra vence no CEIA

O Centro Equestre Internacional de Alfeizerão (CEIA) recebeu a 6 e 7 de Agosto um Concurso de Saltos Nacional B (CSN B), num fim-de-semana marca-do pelo intenso calor que se fez sentir na pista outdoor do CEIA.Competição a muito bom nível no CEIA, com grande incerteza nos resultados e muitos cavaleiros a concurso, em parale-lo com o CSN B houve também lugar a provas de escolas.CSN B que teve no elenco técnico o Sr. Coronel Lopes Mateus como director de competição, João Miguel Palla como pre-sidente do júri, Nuno Montefalco como comissário e a direcção de pista esteve a cargo de José Corte Real Santos.Na prova de 1,00m aplausos para Bernardo Pereira que no dorso de Darwin venceu no sábado e no domingo.Jose Maria Godinho de Carvalho com Hamilton duplo zero nos cavalos novos de 4 anos no sábado e domingo, Hugo Caldeira e Hera zero pontos apenas no segundo dia de provas.Na prova de 1,10m nota de destaque para Gonçalo Ribeiro Pinto que venceu nos dois dias de CSN B no sábado ao montar Zambo, no Domingo venceu ao terminar as duas fases da prova com zero pontos e um rápido percurso no dorso do cavalo do CEIA Cayenne Equigenne.Prova de 1,20m de sábado, Duarte Seabra

e AHG Whiterock Cruise Down venceram a prova, no domingo Hugo Carvalho ven-ceu a prova com Crown Lady.Na prova grande de sábado a 1,30m a vitória foi para Hugo Carvalho e Tsar d’Audouville.Grande Prémio com as varas colocadas a 1,35m de altura,15 conjuntos à partida, numa tabela “A” ao cronómetro com de-sempate, eram estas as condições no ini-cio da prova final do CSN B do CEIA.Eram 14 os conjuntos à partida para dis-putar o grande prémio, com 8 conjun-tos a garantirem o zero na primeira mão e a passarem ao desempate, depois de na primeira mão Hugo Carvalho/ Tsar d’Audouville terem sido o conjunto mais rápido, no desempate Duarte Seabra es-teve completamente imparável colocan-do-se em primeiro lugar com Fernhill Curra Quin num brilhante e rápido percur-so garantindo a vitória no Grande Prémio, completaram os restantes lugares do pó-dio Hugo Carvalho Tsar d’Audouville em segundo lugar, Duarte Seabra/ AHG Whiterock Cruise Down no terceiro lu-gar, no quarto lugar ficou Nuno Pereira Martins/Querouef de Blondel e no quinto lugar Hugo Carvalho/ Extraordiner.As provas regressam ao Centro Equestre Internacional de Alfeizerão (CEIA) ape-nas em Outubro para novo concurso de saltos. 

Duarte Seabra com Fernhill Curra Quin

DR

Elizabete Rosa e Eduardo Amaral Masters dos Pimpões/Cimai em destaque nos nacionais 3 kmOrganizado pela FPN, com o apoio da Câmara Municipal de Peniche e da ANDL, decorreu no passado dia 30 Julho, na Praia da Gambôa em Peniche a edição de 2016 do Campeonato Nacional 5km e Campeonato Nacional Master 3km, Águas Abertas.Participaram na Prova Absoluta 43 nada-dores (28 masculinos e 15 femininos) em representação de 14 clubes.Tratou-se da ultima prova da temporada, sendo de referir a presença da nadadora olimpica Vânia Neves que disputou a últi-ma prova antes do JO.Numa competição que decorreu com con-dições adversas, devida à baixa temperatu-ra da água, que naturalmente condicionou o desempenho dos nadadores, obtiveram--se os seguintes resultados:Campeonato Nacional 5 Km:Masculinos: 1º Hugo Ribeiro ESJB, Campeão Nacional, seguido de Diogo Marques ASSSCC, e de Tiago Oliveira CFP.Femininos: 1ª Angélica André CFP, Campeã Nacional, seguida de Vânia Neves CFP e de Diana Durães FCP .De referir o elevado número de desistên-cias em consequência da baixa tempera-tura da água.Escalão Master, participaram 121 nadadores (87 masculinos e 34 femininos) em repre-sentação de 26 Clubes.Os Pimpões/Cimai esteve representado pelos seguintes nadadores:Elisabete Rosa; Eduardo Amaral; Nuno Mártires; Rui Isabel e Francisco FerrazRelativamente ao desempenho dos atletas

Masters, os nadadores dos Pimpões talvez por serem do Oeste e estarem familiariza-dos com as baixas temperaturas das águas

das nossas praias, tiveram um excelente desempenho, como se pode aferir pelos resultados obtidos:

Os cinco nadadores Masters dos Pimpões em Peniche

Eduardo Amaral e Elizabete Rosa os nadadores medalhados

Rodrigo MarquesEduardoElisabeteNunoFranciscoRui Jorge

COSTAAMARALROSACHAINHOFERRAZISABEL

Litoral AlentejanoPimpoes/CimaiPimpoes/CimaiPimpoes/CimaiPimpoes/CimaiPimpoes/Cimai

38:35.4946:22.1449:34.16

50:45.7059:29.42

01:01:44.37

Classificações nos respectivos escalões:- Elisabete Rosa - CAMPEÃ NACIONAL - 1º Lugar Esc. E - Eduardo Amaral –Vice-campeão Nacional - 2º Lugar Esc. C- Nuno Mártires - 7º Lugar Esc. B- Rui Isabel- 5º Lugar Esc.A- Francisco Ferraz - 10ºLugar Esc. E

Parabéns aos nadadores participantes pelo exemplo que constituem, destaque

particular para a Elisabete e o Eduardo pelos excelentes resultados obtidos.

Pratique desporto, integre a equipa Master dos Pimpões.

1º20º32º39º70º76º

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FUTEBOL DE PRAIA FUTEBOL

DR

A equipa Pedro Custódio Seguros venceu o Torneio de Salir do PortoFoi numa tarde de bas-tante calor, mas com mui-ta animação e compan-heirismo  que terminou o 5º torneio de Futpraia em Salir do Porto, este ano com a vitória da equipa Pedro Custódio Seguros, que ba-teu na final a equipa da Guilherme & Neves, fican-do em 3º as Carnes Luís Moreira/Kaysdaki e 4º o Café Pastelaria Dunas.  O jantar/espectáculo juntou por vol-ta de 150 pessoas que este ano se realizou no C.R.C.Salir do Porto, com o mágico Rui Cruz e a banda “Uma Espécie de Banda + Convidados” a animar a noite. Alguns dos atletas participantes

A Associação Peão Cavalgante irá orga-nizar um torneio de xadrez medieval no evento Aljubarrota Medieval. Entre 12 e 15 de Agosto há momentos de xadrez lúdi-

co/ensino e torneios de xadrez diurno e nocturno.Mais informações através do 965505655 ou no site da associação. I.V.

XADREZ

Xadrez medieval em Aljubarrota

O caldense Manuel Nunes é o novo presidente da AF LeiriaManuel Mendes Nunes passa agora a exer-cer as funções de Presidente da Direção da A.F. Leiria, conforme determinam os estat-utos, o Vice-Presidente substituto.Júlio Vieira, presidente da Associação de Futebol de Leiria nos últimos 17 anos, foi cooptado como membro da Direção da Federação Portuguesa de Futebol, onde vai trabalhar na área do desenvolvimento, liderada por Fernando Gomes. Júlio Vieira renunciou ao cargo de presidente da AF Leiria, a fim de iniciar desde já funções na Cidade do Futebol, mas os órgãos sociais da associação permanecem em funções.

Júlio Vieira é substituído pelo vice-presidente Manuel Nunes

26 Desporto 12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

Concurso nº 62 - 4ª feira27 - 35 - 36 - 43 - 44 + 6Concurso nº 63 - Sábado2 - 11 - 13 - 26- 36 + 2

Concurso nº 63 - 6ª feira 16 - 19 - 24 - 35 - 37 + 2 - 7Concurso nº 64 - 3ª feira12 - 19 - 43 - 44 - 45 + 5 - 10

Concurso nº 32/20164.667.237

Chave da Gazeta das CaldasConcurso nº 34/2016 (2016/08/21)

1 Porto - Estoril 12 Benfica - V. Setúbal 13 Chaves - Tondela X4 Feirense - Moreirense X5 Arouca - Nacional 16 Sporting B - Fafe 17 Santa Clara - Famalicão 18 Portimonense - U. Madeira X9 Leixões - Porto B 210 Aves - Vizela 111 Penafiel - Académica 112 Leicester - Arsenal X13 R. Sociedad - R. Madrid 2

Concurso Nº 32/2016

Afonso Reis na Final do Europeu de Sub 18

VOLEIBOL DE PRAIA

Afonso Reis após ter representado como capitão de equipa da selecção Nacional de Sub 18, no Torneio das 8 Nações de Voleibol Indoor, na Holanda, foi agora se-leccionado para representar Portugal na Final do Campeonato da Europa de Sub-18 de Voleibol de Praia, a disputar, de 11 a 14 de Agosto, em Brno, na República Checa.O palco deste Europeu será a praia de Sokolske koupaliste (aquaparque de Sokolske), que recebeu já vários even-tos internacionais, incluindo os Europeus de Sub-23 e de Sub-18, bem como várias competições da WEVZA.A fase de grupos disputou-se nos dias 11 e 12 de Agosto, seguindo-se a fase eliminató-ria (dia 13) e as meias-finais e finais (dia 14).Os atletas Afonso Reis, João Pedrosa, Beatriz Pinheiro e Inês Castro serão acom-panhados pelo treinador Prof. João Pedro Vieira.Ao participar nesta competição

Internacional, não poderá participar na fi-nal do Campeonato Nacional (competições que ocorrem na mesma data), onde o ano passado conseguiu o título de campeão. Nesta final, vão participar Diogo Oliveira e Miguel, duplas de Afonso e João Pedrosa.

22X. 111. XX2. 1212.

Olho Marinho já formou a equipa para a nova épocaJoel [email protected]

O Olho Marinho fez na passada sexta-fei-ra a apresentação interna da equipa que vai disputar a próxima época na II Divisão Nacional de Futsal. Depois de uma tem-porada em que esteve perto da subida à I Divisão, a equipa do concelho de Óbidos parte com os pés assentes no chão, mas mantém a ambição de discutir todos os jogos e uma filosofia de um trabalho sé-rio e consolidado.Fernando Oliveira mantém-se no coman-do técnico, pela terceira época. Depois de ter atingido um difícil objectivo de manu-tenção na primeira época e de ter con-duzido a equipa a um histórico segundo lugar na sua série na época passada, dis-se à Gazeta das Caldas que a mentalida-de vencedora é para manter. “Jogámos sempre para ganhar, foi divertido ba-termo-nos com os grandes e verificar que a diferença não era grande”, refe-riu. Agora volta tudo ao zero e a campa-nha feita não dá agora favoritismo. O ob-jectivo é entrar a cada jogo para ganhar, melhorar os processos ao longo da épo-ca e oferecer espectáculos de qualidade para que o público se sinta cada vez mais envolvido.O plantel teve algumas saídas mas man-teve uma base sólida e recebe oito novos atletas. A época passada teve o mérito de “colocar o Olho Marinho no mapa fut-salístico e se antes era difícil trazer jo-gadores agora passámos a ter escolha”, salienta o treinador. Fernando Oliveira acredita que a União de Amigos é um clube especial. “É com-

posto de pessoas de bem, que gostam de estar bem no desporto, ganhar com qualidade e aceitar a derrota. É um clu-be onde se deixa trabalhar, onde nos sentimos bem”, considera.Quem também chega de novo é o presi-dente do clube. José Carlos Carvalho já era presidente da Assembleia-geral, as-sume agora a presidência e assume en-tusiasmo para trabalhar em prol do clube neste novo cargo. “Estou a inteirar-me da situação financeira e desportiva mas estou a trabalhar com entusiasmo, é um barco já com algum peso”, comenta o empresário.Um dos maiores desafios é fazer face às despesas, aquele que considera ser o principal calcanhar de Aquiles. “É um barco já com algum peso, mas que que-ro levar a bom porto, temos que evoluir nessa parte”, comenta.

A equipa tem um patrocinador em Lisboa que ajuda o clube com as despesas com os jogadores, mas precisa de angariar mais. “Temos que arranjar mais patrocínios e fazer eventos para angariar receita”, acrescenta.José Carvalho diz que é importante man-ter a posição “sólida” que o clube atingiu na época passada, até porque uma equipa sénior competitiva atrai público aos jogos, os sócios em redor do clube e mais atle-tas para os escalões jovens. Actualmente o clube já conta com mais de 70 atletas.

PlantelLuís Brito, Kaká* e Pedro; Filipe, Diogo, João Francisco, Francisco, Alex, Rafa, Miguel Costa*, Bruno David*, Giló*, Tui*, Chola*, Paiva*, Marcelo*Treinador: Fernando OliveiraAdjuntos: Pedro Morais, Octávio Patriarca, Paul Santos* Reforços

Os jogadores que compõem o plantel para a temporada 2016/17 com os treinadores e dirigentes do clube

Joel

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Rua da Estação 2A 2500-156, C. Rainha

DR

A-dos-Francos mantém objectivos no nacional de futebol femininoJoel [email protected]

A equipa feminina do GDC A-dos-Francos iniciou os trabalhos com vista à nova época no passado dia 6 de Agosto. Numa época em que o panorama do futebol fe-minino muda, com a entrada do Sporting e do Sp. Braga, uma maior aposta da fe-deração e um novo sistema competitivo, o clube do concelho das Caldas da Rainha aposta em fazer uma boa época.Catarina Lopes e Matilde Figueiras fo-ram, pelo menos até esta fase, as duas únicas baixas no plantel comandado por Renato Fernandes. Ambas saíram para o Sporting e constituíram pedras basila-res em todo o processo do desenvolvi-mento do projecto do futebol feminino em A-dos-Francos. Eram, inclusivamente, duas das capitãs.Apesar de terem sido perdas de relevo, o técnico realça que houve outros clubes com mais perdas, o que até pode ser uma vantagem durante a temporada.Para além de não ter perdido um gran-de contingente de jogadoras, Renato Fernandes acrescenta que o clube se re-forçou bem.“Não foi fácil, tentámos algumas solu-ções mas apareciam os clubes maiores e ficavam com as jogadoras, mesmo as-sim, dentro das nossas possibilidades, conseguimos bons reforços”, refere o

treinador que vai para a segunda época com a equipa. A maioria são atletas jo-vens, mas há um reforço que traz mais ex-periência, quer em termos de jogo, quer na relação com o clube, Cristiana Garcia, que regressa depois de uma época no Ouriense. A internacional portuguesa é mais uma opção para o meio campo, onde a equipa estava carenciada. Para já são oito as novas atletas, pode che-gar ainda mais uma guarda-redes, “mas não é uma situação urgente”, observa Renato Fernandes.O novo panorama vem abanar um pou-co o futebol feminino. Renato Fernandes diz que, apesar de ter sido uma realida-de imposta e que, numa análise que não é difícil de fazer, é mais prejudicial para

os clubes com estruturas pequenas, não vale a pena perder tempo a discutir se é justo ou não.De resto, os objectivos continuam a ser os mesmos, trabalhar para atingir a ma-nutenção, na melhor posição possível. “O que vai acontecer é que as atletas que estavam concentradas em três ou qua-tro clubes, agora estão mais espalha-das, vai criar mais competitividade e atrair o foco da comunicação social”, considera. O que o técnico não duvida é que esta é uma boa oportunidade que o futebol feminino português deve apro-veitar para crescer.Na opinião do técnico, a única coisa que não ficou acautelada foi a compensação dos clubes pequenos. “Andaram a for-

mar atletas e perderam tudo, as atletas, a visibilidade que tinham, porque pos-sivelmente vão andar mais abaixo, mas quer se queira quer não o futebol femi-nino vai mudar”.Também o sistema da competição mu-dou. Caiu a segunda fase, passando a ser uma fase única disputada por 14 equi-pas entre 10 de Setembro e 10 de Junho. Quatro equipas serão despromovidas.Além da equipa principal, a equipa do A-dos-Francos vai ter uma equipa de ju-niores a disputar o campeonato nacio-nal, cujo objectivo é atingir a fase final, e vai voltar a ter uma segunda equipa sé-nior. Tem ainda escalões jovens de fute-bol masculino, de traquinas, benjamins e infantis.

O grupo de atletas que iniciou os trabalhos, equipa técnica e diretores

PlantelAquisições: Ana Dias (Cadima), Maria Jesus (Fundação Laura Santos), Reis (Estoril), Carolina Silva (Castrense), Cristiana Garcia (Ouriense) e Jeka (Castrense)

SENIORESAna Dias, Ana Rita Batista, Bárbara Reis, Bárbara Santos, Carolina Libório, Carolina Ferreira, Catarina Silva, Catarina Sousa, Cláudia Tecedeiro, Cristiana Garcia, Daniela Sobreiro, Denise Ferreira, Ian Moirinho, Iva Moirinho, Jeka Pacheco, Joana Silva, Luciana Garcia, Maria Jesus, Marisa Marques, Milene Ramos, Rafaela Gonçalves, Sofia Silva, Tatiana Costa, Telma Fernandes

INICIADASCatarina Oliveira, Cláudia Mendinhas, Juliana Rocha

JUVENISFilipa Matos, Luana Rebelo, Mariana Ubaldo, Nicole Filipe, Patricia Costa, Tânia Ferreira, Vitória Antunes

JUNIORESNádia Nangi, Iara Ferreira, Mariana Ferreira, Patricia Domingos

FUTEBOL

FUTSAL

27Desporto12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

CICLISMO / JOÃO ALMEIDA TEM ESTADO EM DESTAQUE NO ÚLTIMO ANO DE JÚNIOR

“Ter objectivos ambiciosos motiva-nos a chegar lá”João Almeida é, aos 18 anos, um dos mais promissores ciclistas nacionais. Campeão nacional de estrada e de contra-relógio, está a viver uma época de grande nível, com resultados de grande nível também além-fronteiras. O ciclista caldense, que mora em A-dos-Francos, acabou de ‘limpar’ a Volta a Portugal do Futuro, na qual não deixou mais ninguém ganhar etapas e agora aponta baterias para ��_����������������������;����"����������)��'����������������������������������>U�������������������������@�>���������que o sonho comanda a vida, o de João Almeida é chegar ao pelotão do World Tour [o que disputa as provas mais importantes, como o Tour de France, a Vuelta e o Giro] e acredita que vai lá chegar um dia.

Joel [email protected]

Ganhaste a Volta a Portugal do Futuro com vitórias nas três etapas, foi um feito incrível, não te podia ter corrido melhor.Sim, correu da melhor maneira. Ganhei todas as etapas, a geral e a camisola das metas volantes, que foi um bónus. Estou muito satisfeito.

Foi uma prova em cheio numa época marcada por grandes resultados, inclusivamente no estrangeiro?É verdade. Tenho ido com frequência ao estrangeiro. Fiz a Taça das Nações que até correu muito bem, fui 13º, o que foi muito bom porque estão ali os melhores do mundo. Também tenho ido a corridas em Espanha, que têm equipas estrangeiras, como de Inglaterra e Itália, tenho estado sempre no pódio. Em Setembro vamos ter os campeonatos da Europa e estou a apontar baterias para estar lá no meu melhor.

Vais como campeão nacional, é um incentivo extra?Sim, fui campeão de estrada e contra-relógio, que era um objectivo meu. Permite-me ir com outra confiança e mais calmo. São títulos muito difíceis de atingir, mas nada é impossível trabalhando muito e com um pouco de sorte.

Como é que isto tudo começou?Comecei a fazer BTT no Ecosprint, nas Caldas, com o José Pedro da Bike Zone. Ele começou a motivar-me para ir para o ciclismo de estrada, porque era melhor para mim. Experimentei, gostei muito e comecei só a fazer estrada. Depois fui mudando de equipa e evoluindo de ano para ano.

Há quantos anos começaste?Andar de bicicleta foi desde pequeno. Competição comecei há quatro anos. Comecei logo bem, com bons resultados e isso deu-me muita motivação para continuar.

E antes de começares a competir sentias que tinhas algumas capacidades?Não, fazia só por divertimento. Andava com os meus primos e com os meus tios ao fim-de-semana, nunca pensei ter assim capacidades para ser campeão nacional e ganhar uma Volta a Portugal. Mas parece que tenho e espero mostrar mais ainda.

Como aconteceu a evolução e a passagem para outras equipas?Quando fazemos bons resultados as equipas começam a olhar mais para nós e mostram interesse. Depois do Ecosprint fui para a equipa do Célio Apolinário, tive dois anos e meio, quase três, com ele. Ensinou-me muita coisa, mesmo, na modalidade e em termos de personalidade. Este ano estou na Bairrada com o Henrique Queirós. Ajuda-nos muito, estou a aperfeiçoar o meu ciclismo. No próximo ano subo de escalão, para os sub 23, já é mais a sério, corre-se com os profissionais, já tenho algumas propostas mas ainda não está nada certo.

Como estás a encarar essa passagem?

São mais horas de treino e a motivação tem que ser maior, porque muitas vezes os campeões de juniores quando sobem de escalão acabam por desistir porque ficam desmotivados. Eu gosto muito deste desporto e estou preparado para lidar com isso.

Quais são as tuas características, em que terrenos te sentes mais à vontade?Gosto de fazer tudo, sou um corredor completo. O que gosto mais são os contra-relógios, gosto de fazer grandes esforços num curto período de tempo. Mas também gosto muito de subir, sou trepador, safo-me bem em tudo.

Como é o teu dia-a-dia, os treinos?Durante o tempo de aulas venho da escola e vou treinar, depois descanso e depois às vezes saio um pouco com os amigos, outras vezes fico em casa a ver televisão. Agora nas férias tenho corridas quase todos os fins-de-semana, estou sempre fora de casa. Estamos sempre em equipa, convivemos, almoçamos e jantamos fora. Durante a semana faço o meu descanso. O que afecta mais são as noitadas, é preciso ter cuidado para conseguir

recuperar, mas cada coisa a seu tempo.E os estudos, consegues conciliar?Mais ou menos. Nas semanas de testes tenho que deixar o ciclismo um pouco para trás para me concentrar, foco-me mais nos estudos. Quando tenho provas faço a rotina normal, se tiver tempo no final estudo um pouco para rever a matéria, mas não é fácil conciliar tudo.

Vais para a universidade no próximo ano, também é importante essa parte?Sim, tenho que ter dois planos para o meu futuro. Mesmo que consiga ser um bom ciclista a carreira é curta e depois é preciso prosseguir com a minha vida. Quero seguir dietética e nutrição, é a área que me identifico mais e que gosto.

É uma parte muito importante, em todas a modalidades mas no ciclismo em particular, em que o corpo é levado quase ao extremo?Sim, cada vez mais no ciclismo se foca mais na alimentação dos atletas, principalmente no World Tour, é muito importante e o futuro passa por aí para que os atletas estejam num nível superior.

Já tens cuidados com a alimentação?Tenho os necessários. Nestas idades não se pode cortar tudo, às vezes são precisas umas batatas fritas e essas coisas. Há alturas para tudo, não se deve ser de extremos. Mas sim, tenho os cuidados necessários.

Quanto tempo passas em cima da bicicleta?Dependo dos ciclos. Tem alturas que estou uma hora e outras que passo quatro horas, depende da altura da época e dos objectivos de treino.

Que objectivos tens na modalidade?O meu objectivo é chegar ao pelotão do World Tour. Vai demorar porque sou novo mas tenho sempre objectivos ambiciosos e acho que o vou alcançar.

Isso ajuda a evoluíres, teres metas bem definidas?Sim, são esses objectivos que nos motivam a chegar lá, é com base neles que trabalhamos e quando atingimos estamos mais próximos de atingir o seguinte.

Começou a fazer BTT na Ecosprint, nas Caldas da Rainha Veio para o ciclismo de estrada no SCE Bombarralense

Actualmente está na Bairrada

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28 Necrologia 12 de Agosto, 2016Gazeta das Caldas

IN MEMORIAM

Henrique MarquesF. 6 – 08 – 2015

UM ANO DE ETERNA SAUDADE

A Família recorda-o com saudade nesta data. Foi celebrada missa pelo seu eterno descanso no dia 6 de Agosto às

18 h na Igreja Paroquial de Alfeizerão.

Por lapso na edição anterior foi publicado a foto errada de Henrique Marques, aos familiares e leitores as nossas desculpas.

(0419)

Pub.

Idalina Leal ClementeN.: 1937 F. 14 - 8 - 2015

UM ANO DE ETERNA SAUDADE

Avozinha querida como é possível ter passado um ano sem a tua presença física.És eterna, tenho tantas saudades tuas,

queria contar-te tanta coisa. Todos os dias penso em ti. Eras a minha mãezinha.Espero que do céu juntamente com os anjinhos possas ver-me e

proteger-me.Recebe um coração cheio de amor e paz.Avozinha descansa em paz.

Da tua neta Tânia Pina que tu vias como fi lha

Maria Natalina Serra Milhanas Indio

Nasc: 28-01-1940Falec: 14-08-2012

4 ANOS DE ETERNA SAUDADE

A tua morte deixouUma dor que nada pode curarMas o nosso amor deixou lembrançasQue ninguém pode apagar

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(0385)

Processo: 139/ 14.1TBCLDReferência: 82530867Partes: Requerente: Laurinda de Jesus Antunes e outro(s)... Requerido: Jose Manuel Barata AntunesJustifi cação no Caso de Morte Presumida

ANÚNCIOFaz-se saber que nos autos acima identifi cados:Foi proferida sentença, em 06-07-2016, declarando perderem os autos supra identifi cados o seu pressuposto uma vez que o Reque-rido José Manuel Barata Antunes, nascido em 4.12.1966, fi lho de Florindo Antunes e Laurinda de Jesus Barata, residente que na Rua da Ilha, N° 8, Caldas da Rainha, 2500-150 Caldas da Rainha, se en-contra vivo.Não tendo ainda decorrido o prazo previsto no art. 884° do CPC, não tendo ainda a sentença proferida nos referidos autos produzido os seus efeitos, foi declarada extinta a instância por impossibilidade superveniente da lide, dando-se sem efeito a sentença já proferida.(Documento elaborado por José Júlio Celas Fernandes)

Caldas da Rainha, 15-07-2016

A Juiz de Direito,Ass)Dr(a). Joana Tenreiro da Cruz

O Ofi cial de Justiça,Ass) José Júlio Celas Fernandes

Nota: As férias judiciais decorrem de 22 de dezembro a 3 de janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 16 de julho a 31 de agosto

Comarca de LeiriaCaldas da Rainha - Inst. Local - Secção Cível - J2

Palácio da Justiça, Praça 25 de Abril - 2500-110 Caldas da RainhaTelef.: 262840640 Fax:262093519 Mail: [email protected]

(0882)

EDITAL N.º 56/2016Hasta Pública – Alienação de uma parcela de terreno com a área

de 400,00m2, sita em São Cristóvão

FERNANDO MANUEL TINTA FERREIRA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CALDAS DA RAINHA: Torna público que, na sequência da deliberação camarária n.º 1133/2016 tomada em reunião ordinária realizada em 25 de Julho de 2016, foi deliberado aprovar a realização de uma hasta pública, para o próximo dia 06 de Setembro de 2016, pelas 10H30, no Edifício dos Paços do Concelho (Auditório Municipal), tendo em vista a alienação de uma parcela de terreno com a área de 400,00 m2, sita em São Cristóvão, a desanexar da matriz sob o artigo 6227-P, e da descrição da Conservatória do Registo Predial de Caldas da Rainha sob o nº 4352/20110202 da Freguesia de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo;A hasta pública obedece às seguintes condições:• Base de Licitação: € 25.000,00;• Não são permitidos lanços inferiores a 10%;• A licitação inicia-se com o primeiro lanço no valor mínimo correspondente à base de licitação acrescida de 10%;• O arrematante pagará no acto da adjudicação 10% do valor de licitação, bem como o Imposto de Selo a que se refere o ponto 1.1 da T.G.I.S., e os restantes 90% no acto da celebração da escritura de compra e venda, a qual deverá ser outorgada no prazo de 60 dias a contar da data da arrematação.• Durante um período de 10 anos não será autorizada qualquer edifi cação para habitação;Para constar se publica este Edital e outros de igual teor que vão ser afi xados nos locais do costume. Paços do Concelho de Caldas da Rainha, aos oito dias do mês de Agosto do ano dois mil e dezasseis.

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Fernando Manuel Tinta Ferreira

(0462)

29Necrologia12 de Agosto, 2016Gazeta das Caldas

FALECIMENTOS

SÃO MARTINHO DO PORTO - ALCOBAÇACALDAS DA RAINHA

Maria de Jesus Mendes*25/Abril/1944 +04/Agosto/2016

A família agradece a todas as pessoas amigas que nos acompanharam nesta hora difícil e que nos honraram com a vossa presença no funeral da querida e saudosa extinta.

FAROCALDAS DA RAINHA

Francisco Rodrigues Galvão*20/Novembro/1925 +04/Agosto/2016

AGRADECIMENTO

A família vem desta forma agradecer todas as provas de amizade e solidariedade recebidas pelo falecimento e funeral do seu querido e saudoso extinto.

ARELHO / ÓBIDOS

José Inácio JúniorNasceu a 1929 / 01 / 30Faleceu a 2016 / 07 / 31

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, nora, genro e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, serve-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos muito Obrigado

SÃO MARTINHO DO PORTO - ALCOBAÇACALDAS DA RAINHA

Maria de Jesus Mendes*25/Abril/1944 +04/Agosto/2016

«Quem parte leva saudades,quem fica, saudades tem.»Estarás sempre nos nossos corações.

A família participa que será rezada missa hoje (sexta-feira), pelas 19:00 horas, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Caldas da Rainha.

CARVALHAL BENFEITOCALDAS DA RAINHA

Silvinodo Rosário Mendes

*28/Outubro/1936 +06/Agosto/2016

AGRADECIMENTO

Dada a impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era desejo, a família vem agradecer a todos os que tomaram parte nas exéquias e no funeral do nosso ente querido ou que, manifestaram o seu pesar.

GAEIRAS / ÓBIDOS

Maria de Jesus Fialho Fragoeiro

Nasceu a 1937 / 02 / 25Faleceu a 2016 / 08 / 07

AGRADECIMENTO

Seu marido, filhas, genro e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, serve-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da nossa ente querida, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos muito Obrigado

CALDAS DA RAINHA

António Henrique de Oliveira*10/Agosto/1939 +04/Agosto/2016

AGRADECIMENTO

A família agradece a todas as pessoas que partilharam a sua dor com a partida do nosso ente querido ou que nos honraram com a vossa presença no funeral.

ALFEIZERÃO

Amélia Grilo Duarte Matias Nasceu: 24-10-1921Faleceu: 08-08-2016

AGRADECIMENTO

Sua família na impossibilidade de o fazer

pessoalmente como seria a sua vontade, serve-se deste meio para testemunhar o seu mais sincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da sua querida e saudosa extinta, bem como a todos os que por outro modo manifestaram a sua amizade, o seu apoio e pesar.

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves

Agência Neves

Agência Funerária Tarzan

Agência Neves

Agência Funerária Vítor Simões

(0457)

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Desde as 08h às 22 h. de Segunda a Sábado.

MESTRE SANE

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GUISADO / SALIR DE MATOS

Maria da Nazaré CotoN. 01-03-1920 F. 28-07-2016

AGRADECIMENTO

Sua família agradece reconhecidamente a todos quantos se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram a sua amizade ou pesar.

A TODOS BEM HAJA

Agência Nova Poseiro (0463)

PAINHO

José da Silva CarrasqueiroN – 04 / 11 / 1937F – 30 / 07 / 2016

AGRADECIMENTO

Esposa, Filhas, Genro, Netos e Bisnetos, agradecem reconhecidamente a todos aqueles que se dignaram acompanhá-lo, à sua última morada, ou de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

A TODOS BEM HAJAM

Agência Funerária Veloso Unipessoal, Lda. (0453)

CAPELEIRA / ÓBIDOS

João Saramago TeotónioNasceu a 1926 / 09 / 06Faleceu a 2016 / 08 / 08

AGRADECIMENTO

Suas filhas, genros e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, serve-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido, bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.

A todos muito Obrigado

CAPELEIRA / ÓBIDOS

João Saramago TeotónioNasceu a 1926 / 09 / 06Faleceu a 2016 / 08 / 08

AGRADECIMENTO / RECONHECIMENTO

Suas filhas, genros e netos servem-se deste meio para agradecer reconhecidamente a todo o pessoal do “ Lar de Idosos Palácio D`el Rei” por todo o apoio, profissionalismo, dedicação e carinho que patentearam ao nosso ente querido. A todos muito Obrigado

Agência Funerária Tarzan Agência Funerária Tarzan Agência Funerária Tarzan(0456) (0456)

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Acção da Oeste Rescue mostrou utilidade dos cães no salvamento em meio aquático

Joel [email protected]

No passado dia 3 de Agosto a Oeste Rescue – Associação de Nadadores Salvadores, que tem sede nas Caldas da Rainha, desenvolveu na praia de São Martinho do Porto uma acção com cães Terra Nova, que serviu para demonstrar a mais--valia que estes animais podem trazer ao salva-mento em meio aquático.Luís Vieira, presidente da associação, explicou que a intensão desta acção foi “promover uma forma diferenciada de salvamento, e demons-trar que com animais devidamente treinados se podem efectuar salvamentos”.Os dois cães são treinados na Suíça por uma família luso-suíça e fazem este tipo de demons-tração nos lagos helvéticos. Natércia Méan expli-

ca que são cães muito sociáveis, “que com trei-no podem ir buscar qualquer pessoa, esteja consciente ou inanimada”, explica. Os cães são companhia das filhas do casal quando estas na-dam e Natália Méan adianta que fica descansada quando eles estão por perto. As dificuldades do treino, acrescentou, são que os cães só efectuam o salvamento em situações que não os coloque em perigo, nem aos donos.Luís Vieira refere que este tipo de solução não substitui o trabalho do nadador salvador, é sim um complemento. Por enquanto não existe legis-lação para que se possa tornar esta solução efec-tiva, mas este tipo de iniciativa “é uma alavanca que deixamos a quem de direito para que seja possível no futuro”, acrescentou.De resto, o presidente da associação adianta que a Marinha já utilizou cães para este efeito e “já

se começa a ver um ou outro cão nas praias portuguesas”.Durante a demonstração, que atraiu a atenção de muitos dos banhistas, os cães fizeram vários salvamentos simulados, que incluíram vítimas conscientes, inconscientes e em cima de uma prancha.Vanessa Paiva foi uma das vítimas salvas e ga-rantiu ter-se sentido em segurança durante o exercício. Neste salvamento, com vítima cons-ciente, Vanessa Paiva explicou que o cão a en-volveu para que se sentisse segura e o agarrasse, nadando em seguida para o areal. No salvamen-to de vítima inconsciente o cão abocanha o braço da vítima com a força necessária para a arrastar, mas sem a ferir.No domingo foi feito novo exercício, desta vez na Foz do Arelho.

Os dois Terra Nova com os seus donos e os nadadores salvadores da Oeste Rescue

Peniche abriu a primeira praia para cãesAbriu recentemente a primeira praia para cães do país. Localizado na Praia do Porto da Areia Norte, o espaço tem uma extensão de 80 metros na marginal que vai dar ao Cabo Carvoeiro e per-mite a permanência e circulação de caninos.Os cães têm de estar registados e é obrigatório o uso de trela. No caso de raças consideradas peri-gosas, também o açaime é imposto.Este projecto depende, segundo António José Correia, presidente da Câmara de Peniche, de uma “utilização conscienciosa por parte dos donos dos animais tanto ao nível da segurança dos banhistas como da higiene da praia”.O autarca salientou ainda que este será mais um “elemento distintivo” do concelho. A praia não era e não vai ser concessionada.A autarquia e a capitania, na apresentação, fize-

ram questão de frisar que, mesmo que possa vir a acontecer uma falta nos sacos para dejectos, isso “não dispensa os donos de os recolherem”.A autarquia de Peniche foi desafiada pelo se-cretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrelo, respondendo afirmativamente. Foram necessários 2500 euros para dispensado-res de sacos (para recolha dos dejectos), coloca-ção de sinalética e afixação de editais.Ainda a nova praia não havia sido inaugura-da, já a Arméria - movimento ambientalista de Peniche, se havia mostrado contra. Os ambienta-listas alertaram que aquela área “não apresen-ta condições de segurança nem estacionamen-to ajustados a uma utilização mais ou menos intensiva” e que “nas proximidades existem ainda vários e relevantes vestígios históricos e

arqueológicos”.A Arméria afirmou ainda que este poderá ser um novo “factor de perturbação” numa altura em que “os sistemas marinhos e litorais estavam a recuperar” e mostrou a sua estranheza pela ra-pidez do processo de criação.Estas preocupações foram rejeitadas pelo presi-dente da Câmara que fez notar que a praia “já era frequentada por pessoas com cães, sem qualquer tipo de normas”.A agência Lusa alertou que desde 2006 a Polícia Marítima passou 57 multas a banhistas que le-varam os animais de estimação para praias con-cessionadas e vigiadas. A agência noticiosa fez ainda notar que um terço das 57 (20) foram pas-sadas em 2015. A coima pode ir dos 55 aos 550 euros. J.R.

Joel

Rib

eiro

Encontrou-se este gatinho, junto à mercearia do Coto, ele tem uma coleira vermelha e é super meigo. Quem souber informações deste menino, é favor entrar em contacto com a Rede Leonardo.

Contactos:[email protected] 917412495

Esta pequenota é a Mara e tem quatro ou cinco meses. Será de porte médio e precisa muito de uma família que a mime muito, pois ainda tão jovem e já tem uma história menos

boa para contar. Venham vi-sitar a Mara á Rede Leonardo, estamos a vossa espera aos Sábados entre as 14h00 e as 17h00.

Contactos: [email protected] 917412495

Gatinhas com três meses e meio para adopção responsável.

Contactos: facebook carla.santos.944 ou cristiana.fonseca.31

Gatinhos com cerca de três meses para adop-ção responsável.

Contactos: facebook carla.santos.944 ou cristiana.fonseca.31

TELEFONES ÚTEISCALDAS DA RAINHAACCCRO: 262832203

Biblioteca Municipal: 262841728

Bombeiros Voluntários:

262840550/262840555

Câmara Municipal: 262240000

Centro Cultural e de Congressos: 262889650

Centro de Emprego (IEFP): 262837450

Centro Hospitalar/Hospital Termal: 262830300

Correios de Portugal: 262840040

Consultórios Médicos de Caldas

da Rainha: 262840390

CP: Comboios de Portugal:

262836633/808208208

DRARO: 262840140

DREL: 262833203

EBI 123 Sta. Catarina: 262927866

EBI 123 Sto. Onofre: 262840690

EDP: 262002900

Emergência:112

Escola Básica n.º 2 (Avenal): 262842861

Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol): 262842931

Escola D. João II: 262870700

Escola de Sargentos do Exército: 262889590

Escola Secundária R. Bordalo

Pinheiro: 262870070

Escola Secundária Raul Proença: 262840560

Escola Superior de Arte e Design: 262830900

Escola Técnica Empresarial

do Oeste: 262842247

GNR: 262830180

Montepio Rainha D. Leonor:

262837100/262832092

Pronto-socorro: 262823691/262823713

PSP: 262870360 Fax: 262870361/2

Registo Civil de Caldas da Rainha: 262 840 100

Rodoviária do Tejo: 262831067

Segurança Social (Casa do Povo): 262832335

Serviços Municipalizados: 262240002

Tribunal do Trabalho: 262837250

Tribunal Judicial da Comarca: 262840640

UCSP das C. da Rainha: 262840443/45

USF Rafael Bordalo Pinheiro: 262840448

USF Rainha D. Leonor: 262870388

USF da Tornada: 262836005

ÓBIDOSAssociação Empresarial Óbidos.com: 262950194

Bombeiros Voluntários: 262959728

(Urgências) 262959144

Câmara Municipal: 262955500

Casa do Povo: 262959180

CTT: 262 955040

EBI 2,3 Josefa d’Óbidos: 262955330

Farmácia Oliveira: 262959198

GNR: 262955000

Óbidos.com: 262950194

Piquete Água : 262955505 ou 937400400

Protecção Civil: 262955515

BOMBARRALBombeiros Voluntários: 262601601

Câmara Municipal: 262609020

Conservatória do Registo Civil: 262609340

Escola Básica do 1º Ciclo: 262604310

Escola Secundária: 262609130

GNR: 262605241

Rodoviária do Tejo: 262605233

UCSP Bombarral: 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários: 262925500

Correios de Portugal: 262925280

Escola Básica do 1º Ciclo: 262929711

Externato Cooperativo: 262925180

USF Santa Maria: 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância: 262999888

Casa do Povo/Segurança Social: 262999616

Escola Básica do 1º Ciclo: 262999090

Farmácia: 262999605

Santa Casa da Misericórdia: 262990842

UCSP Litoral: 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários: 262985100/262989201

Escola Básica do 1º Ciclo: 262980240

Escola do 2º e 3º Ciclo com

Secundária: 262985090

GNR: 262995030

Instituto Socorros Náufragos e

Delegação Marítima: 262989245

TÁXISCaldas da Rainha

R. Eng. Duarte Pacheco: 262831098

Praça da República: 262832455

Foz do Arelho

262979401/919304824/915443993

Alvorninha

917520420

Nadadouro

Taxi 24 horas: 919917827

Bombarral

Praça do Município: 262605332 -

Taxi 24 horas 966797469 - 919857660

Óbidos

Porta da Vila: 262959183

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

Ficha Técnica (semanário) - Estatuto Editorial publicado em www.gazetacaldas.comFUNDADORES - Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR- José Luís de Almeida Silva [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO - Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS - Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO E PAGINAÇÃO - Carina Querido - Carla Caiado - Carlos Reis DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA DIRECÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Julho - 40.000 (cinco edições).

31Bloco de Notas12 Agosto, 2016Gazeta das Caldas

okupámente SOPA DE LETRAS Nº 26| NÍVEL MÉDIO

PALAVRAS CRUZADAS Nº 27| NÍVEL MÉDIO

SODOKU Nº 27| NÍVEL MÉDIO

FARMÁCIAS DE SERVIÇO / CALDAS DA RAINHA

CALDAS DA RAINHAmeteorologia 12 a 18 de Agosto 2016

DOMINGO

30°15°

41Km/h N 0.0mm

6º FEIRA

34°16°

29Km/hNW 0.0 mm

SÁBADO

33°15°

49Km/h N 0.0 mm

2ª FEIRA

38°14°

27 Km/h N0.0 mm

3ª FEIRA

27°16°

23Km/h NW 0.0mm

4ª FEIRA

25°13°

23Km/h O0.0 mm

5ª FEIRA

25°18°

16 Km/h O0.2 mm

Fonte: www.tempo.pt

RosaBranco LisboaRainhaCaldenseCentralMaldonadoRosaPerdigão

SEXTASÁBADODOMINGOSEGUNDATERÇAQUARTAQUINTASEXTA

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Av. 1º de Maio, 12 ARua Alm. Reis, 25Av. Engº Marcelo Morgado, 1 e 3Praça 5 de Outubro, 7Praça da RepúblicaRua Sangreman Henriques, 12Av. 1º de Maio, 12 ABairro da Ponte

GAZETA DAS CALDAS NÃO SE RESPONSABILIZA POR EVENTUAIS ALTERAÇÕES NA CALENDARIZAÇÃO DAS FARMÁCIAS DE SERVIÇO. HTTP://WWW.ANF.PT/SITE/FARMSERV.PHP

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Soluções:

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HORIZONTAIS: 1-Tornei doce. Semblante. 2-Poial. Limpar com draga. 3-Torno inalterável, fixo (Fig.). 4-Decifra. Rotina, prática observada (Fig.). Preposição. 5-Sois bastante. 6-Laço apertado. Afirmação. Esquerda Alta (abrev.). 7-Física médica. 8-Bromo (s.q.). Nome de mulher. Réis (abrev.). 9-O m. q. erinacídeos. 10-Tornara a ver. Espécie de macaco americano. 11-Escudeiros. Soa de novo. VERTICAIS: 1-Pede (Fig.). Ibérica. 2-Quantidade, ração. Relatei. 3-Organização Internacional do Trabalho (abrev.). Botânica (Abrev.). Nome de homem. 4-Em que há coesão. Indivíduos de casta nobre, na India. 5-Fazer soar. 6-Tornar idêntico. 7-Explosivo violento. 8-Espiolhai. Mulheres. 9-Fiz algo. Conheço. Deles. 10-Tabaco para cheirar. Que não tem mistura, puro. 11-Perfume, aromatize. Limpa o nariz. ©

A D O C E I

C A R A

P O I O

D R A G A R

E S T E R E O T I P O

L E

S E N D A

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B A S T A I S

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R L E G P O I L I Ç T R Q Z A Ç Ç I D E R

R U A F A I S V E S E L R A Ã Z E A A T E

A I Q R O N R Ã R R N S T L R U N R D T A

R N R A E Ã T R E A R O E P E R V I C O G

L U R N R R S T T R A Ç A R E S A E F O S

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J Z L Z R R S A D I R O P A V S N E U A T

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I O O R R A G A T T A O P T Ã T A O S A R

R O R C U A R A Z U U M M L V F O S F E R

V A E O R S A R S R J S O A R O P O I R A

S R O Z G O E O R T U A E A G R U Z N A B

V I U E I R A S S I T F G A O M T M N P F

O A E R A A R O M R S O G T N A S U T S O

C A R A P E C D A E Z F V I R V I V O R F

I S T M S O M U E U O O M E R A A A S I M

R R A O A A O S A R R R O A U M V A R A F

L I T R O A A I R D S I R I O O L E O O E

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BARROCEREJEIRACOZERAM

DIALISEFORMAVAMFRANQUEZA

LITROLUGREPRISÃO

SISUDOSSOGRATENRA

TRAVETRAÇARESVAPOR

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. . . F . . . . . . E . . . . . . A . . .

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PASSATEMPOS

VERÃO

12 Agosto, 2016

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Tel:262870050 / Fax: 262870058/59Assinaturas:Nacional: 22,50€ / Europa: 50,00€ Resto do Mundo: 80,00€ / Digital: 15,00€

A SEMANA DO ZÉ POVINHO

9 771647 356003

05134

Zé Povinho deambulou várias noites pelo Festival do Vinho do Bombarral e não houve stand ou expositor que lhe escapas-

se nas provas do precioso néctar. E apesar da sua provecta idade e da sua experiência acumu-lada como connaisseur de vinhos, não deixou

também de falar com vários especialistas e habituées (as expressões francófi las são adequadas dada a quantidade de franceses visitantes) destas lides, recolhendo várias opiniões para poder fazer esta afi rmação rotunda: os vinhos do Oeste estão bons e recomendam-se!Longe vão os tempos em que esta região estava associada a vinhos de muita quantidade e de pouca qualidade. Agora, tanto as adegas coope-rativas que sobreviveram, como as quintas tradicionais e os pequenos produtores independentes, apresentam vinhos verdadeiramente sur-preendentes, dignos de ombrear com o que de melhor se faz em re-giões vitivinícolas mais afamadas.É certo que o Festival do Vinho Português, como a Câmara do Bombarral o designa, tem-se revelado muito pouco nacional e bastante regional, mas pelo menos isso teve o dom de evidenciar a boa qualidade dos vi-nhos do Oeste.E como os vinhos desta região pertencem à Região Vitivinícola de Lisboa, está de parabéns esta entidade pelo bom trabalho realizado. Um trabalho que é dos produtores empresários, dos trabalhadores, dos bons enólogos da região e das próprias autoridades que têm sabido promover este interessante cluster que tem um ainda um grande poten-cial.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Dr. Rocha Andrade, em poucos dias transformou-se na fi gura central da

“silly season” portuguesa, ou seja, num certo tipo de “bobo da festa” onde todos, directa ou indirectamente, delicada ou duramente, bate-

ram e ainda estão a bater.Isto tudo à espera da eventual decisão, após o regresso do primeiro--ministro de férias e do Presidente da República dos Jogos Olímpicos no Brasil, sobre a eventual saída deste membro do governo que cometeu a leviandade de aceitar da Galp Energia uma, não, duas viagens a França para o Europeu de Futebol.Mas o que tem surpreendido os mais ingénuos é que a Galp não ofere-ceu a um nem a dois, nem a três membros do governo. Generosamente ofereceu mesmo a mais membros do governo, apesar de até este mo-mento só se conheceram três que tenham aceite.Mas segundo os media, a Galp quis presentear e presentou mais fi guras públicas (as que aceitaram) que vão desde autarcas, jornalistas e altos funcionários de muitas cores e paladares.Só que a mesma Galp mantém um contencioso com o Ministério das Finanças (ou seja, com os contribuintes portugueses) desde o anterior governo, por ter sido alvo de medidas de agravamento fi scal que não aceitou e das quais recorreu para os tribunais. Assim estes convites, à luz dos “usos e costumes” domésticos, não dei-xam de poder signifi car para Zé Povinho, uma tentativa de amoleci-mento da outra parte do confl ito judicial. E tem-se visto por esse mun-do fora, e mesmo em Portugal, que muitas vezes se recorrem a soluções arbitrais que superam estes confl itos com vantagem para uma das par-tes. Veja-se o caso Tapie em França que envolve a anterior ministra das Finanças e actual directora-geral do FMI, Christine Lagarde, na solução arbitral com o banco Crédit Lyonnais.Zé Povinho desconfi a destas liberalidades, que aproveitaram o frenesim dos momentos “patrióticos” vividos pela selecção portuguesa de fute-bol e pelos portugueses à mistura, e em que há sempre uns felizardos que benefi ciam dessa euforia, sendo obrigados mais tarde a retribuir. O Dr. Rocha Andrade apenas pode se queixar de si e da sua gula, caben-do-lhe uma atitude mais recatada, até porque é, em última instância, o cobrador de impostos da Pátria e tem que estar acima de qualquer dúvida.

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