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ÍNDICE

Relatório de Gestão ........................................................................................................................................................................ 1

Demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2014 - Balanço em 31 de Dezembro de 2014 e 2013…………………………………………..……………………..…........................................... 16

- Demonstração dos Resultados para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 …………………………... 17

- Demonstração dos Fluxos de Caixa para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 …….................... 18

- Demonstração das Alterações no Capital Próprio para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 . 19

Anexo às Demonstrações Financeiras 1. Nota introdutória ................................................................................................................................................................................ 22

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras ....................................................................... 22

3. Principais políticas contabilísticas .................................................................................................................................................. 27

4. Fluxos de caixa – Caixa e seus equivalentes ............................................................................................................................... 39

5. Activos fixos tangíveis ....................................................................................................................................................................... 40

6. Activos intangíveis .............................................................................................................................................................................. 41

7. Participações financeiras .................................................................................................................................................................. 42

8. Activos por impostos diferidos ....................................................................................................................................................... 44

9. Inventários ............................................................................................................................................................................................ 44

10. Clientes .................................................................................................................................................................................................. 45

11. Adiantamentos a fornecedores ..................................................................................................................................................... 46

12. Estado e outros entes públicos ...................................................................................................................................................... 46

13. Outras Contas a Receber ................................................................................................................................................................. 47

14. Diferimentos ........................................................................................................................................................................................ 48

15. Outros activos financeiros ............................................................................................................................................................... 48

16. Capital realizado .................................................................................................................................................................................. 48

17. Reservas legais .................................................................................................................................................................................... 49

18. Outras Reservas ................................................................................................................................................................................. 49

19. Provisões ............................................................................................................................................................................................... 49

20. Financiamentos obtidos ................................................................................................................................................................... 50

21. Fornecedores ...................................................................................................................................................................................... 51

22. Adiantamentos de clientes .............................................................................................................................................................. 51

23. Outras contas a pagar ....................................................................................................................................................................... 52

24. Outros passivos financeiros ............................................................................................................................................................ 52

25. Vendas e prestações de serviços .................................................................................................................................................. 53

26. Variação nos inventários da produção ......................................................................................................................................... 53

27. Custo de mercadorias vendidas e de matérias consumidas ................................................................................................. 53

28. Fornecimentos e serviços externos ............................................................................................................................................. 54

29. Gastos com o pessoal ....................................................................................................................................................................... 54

30. Outros rendimentos e ganhos ....................................................................................................................................................... 55

31. Outros gastos e perdas .................................................................................................................................................................... 55

32. Gastos/reversões de depreciação e de amortização ............................................................................................................. 56

33. Juros e rendimentos / gastos similares ....................................................................................................................................... 56

34. Imposto sobre o Rendimento do Exercício ................................................................................................................................. 56

35. Dividendos e resultados por Acção .............................................................................................................................................. 58

36. Partes relacionadas ............................................................................................................................................................................ 58

37. Eventos subsequentes ...................................................................................................................................................................... 60

38. Contingências....................................................................................................................................................................................... 60

39. Garantias prestadas............................................................................................................................................................................ 60

40. Informação relativa à área ambiental ............................................................................................................................................. 61

41. Informações exigidas por diplomas legais ................................................................................................................................... 61

42. Aprovação das Demonstrações Financeiras ............................................................................................................................. 61

Certificação Legal das Contas ........................................................................................................................................... 63

Relatório e Parecer do Fiscal Único ................................................................................................................................ 66

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EXERCÍCIO DE 2014

Em conformidade com o preceituado nos artigos 65.º e 66.º do Código das Sociedades Comerciais, vimos

submeter à apreciação de V. Ex.as., o presente relatório de gestão, as contas e os demais documentos de

prestação de contas previstos na Lei, relativamente à sociedade J.P. Sá Couto, SA (doravante, JP-ik), para

o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014.

1. EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE E POLÍTICA DA EMPRESA

Tal como previsto no último relatório de gestão, a instabilidade sentida na Venezuela ao nível de obtenção

de financiamento e de divisas para pagamentos ao exterior, originou uma redução do volume de negócios

da JP-ik, ainda que menor do que inicialmente previsto.

De facto, as dificuldades apresentadas pela Venezuela (principal mercado da JP-ik nos últimos anos)

fizeram com que o país passasse a comprar os equipamentos até então comprados à JP-ik diretamente à

China (por motivos de financiamento), sendo que conseguimos ainda assim manter o nosso

posicionamento nesse mercado: diretamente através da continuação da prestação de serviços nesse

país, através de um contrato elaborado entre a YOUTSU (ACE detido a 50% pela JP-ik) e uma empresa

chinesa e, indiretamente através do fornecimento de algumas matérias-primas a essa mesma empresa.

Desta forma conseguimos garantir que o projeto continua na direção inicialmente traçada, sem que a JP-

ik tivesse que assumir risco país Venezuela.

EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS (MILHÕES DE EUROS)

53 62 65 73 69 64 97

165

280

222

370 356

427

331

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

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Significa isto que o decréscimo do volume de negócios em cerca de 96 milhões de euros (-22%) para os

331 milhões de euros foi essencialmente devido à passagem do fornecimento de equipamentos

(hardware) para fornecimento de serviços na Venezuela, caminho esse que a JP-ik quer consolidar

noutros projetos.

DIVISÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS POR ÁREAS DE NEGÓCIO E MERCADOS

2010 2011 2012 2013 2014

Distribuição 76.881.767 € 90.781.140 € 116.693.613 € 127.404.622 € 123.207.367 €

TSUNAMI 10.094.949 € 6.145.250 € 4.657.871 € 4.941.108 € 2.299.679 €

Projecto E-Escolas 12.557.080 € - € - € - € - €

Educação 122.766.717 € 272.861.406 € 234.971.135 € 294.722.165 € 205.947.889€

Bolívia - € - € - € - € 44.126.625 €

Venezuela 97.692.692 € 155.066.307 € 154.641.362 € 189.896.774 € 43.943.148 €

Argentina - € 65.383.393 € 21.921.036 € 42.398.051 € 42.879.655 €

Brasil 792 € 245 € 478.507 € 4.081.271 € 23.832.192 €

Panamá - € 1.587 € 23.571.328 € 10.521.167 € 16.103.476 €

Peru - € - € - € 281.251 € 7.487.697 €

Uruguai 3.098.685 € 7.856.310 € 12.442.478 € 9.523.502 € 4.994.315 €

Taiwan - € - € - € 2.771.685 € 4.987.443 €

Arábia Saudita - € - € - € 1.144 € 3.500.355 €

Espanha - € 20.079 € 3.151.514 € 824.260 € 3.227.641 €

México - € 457.841 € 2.323.863 € 18.870.783 € 1.344.105 €

Zimbabué - € - € - € 538.905 € 1.272.739 €

África do Sul - € - € - € 234.454 € 1.123.001 €

Nigéria 766.939 € 214.256 € 2.268.415 € 1.062.443 € 720.928 €

Reino Unido 51.826 € 77.352 € 1.113.416 € 1.398.172 € 716.469 €

Portugal 242.325 € 447.172 € 158.790 € 86.185 € 617.825 €

Colômbia - € - € - € 623.345 € 569.848 €

Ilhas Virgens Britânicas - € - € 64.974 € 1.234.308 € 232.611 €

EUA 324.528 € 392.357 € 1.126.104 € 1.113.577 € 206.446 €

Egipto - € - € 60.651 € 2.401.635 € 187.614 €

Suécia 714 € 2.278 € 574.300 € 246.737 € 147.262 €

Angola - € - € 808.967 € 845.781 € 121.535 €

Israel - € 969.225 € 1.327.729 € 59.402 € 109.774 €

Irlanda - € 100.623 € 472.469 € 35.454 € 35.489 €

Paraguai 138.261 € 215.213 € 5.910.401 € 1.160.666 € 17.487 €

Hungria 1.765.296 € 970.411 € 2.292 € 2.531 € 7.282 €

Holanda - € - € 158.636 € 433.255 € 1.414 €

Costa Rica 305.725 € 864.574 € 178.537 € 52.268 € 1.150 €

Chile - € 364.488 € 593.956 € 470.489 € 1.055 €

Gabão - € - € 506.371 € 1.762.404 € - €

Projecto E-Escolinhas 18.009.540 € 38.239.844 € - € - € - €

Honduras - € - € - € 466.361 € - €

Outros 369.394 € 1.217.851 € 1.115.038 € 1.323.904 € 3.431.309 €

TOTAL 222.300.514 € 369.787.795 € 356.322.618 € 427.067.896 € 331.454.934 €

Olhando para a tabela acima, que representa a divisão do volume de negócios por área de negócio,

rapidamente se constata o significativo decréscimo registado no projeto Venezuela (de referir que não

obstante continuarmos a identificar o projeto Venezuela como tal, o negócio realizado no âmbito do

mesmo foi, em 2014, exclusivamente efetuado via China, sendo os valores apresentados como

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resultantes da venda de matérias primas à entidade chinesa que passou a fornecer diretamente o país,

conforme já referido).

Assim, se só relativamente ao projeto Venezuela se registou uma redução do volume de negócios em

cerca de 146 milhões de euros (-77%), significa que, se excluíssemos este projeto, o volume de negócios

da JP-ik teria tido uma evolução positiva de cerca de 50 milhões de euros (21%) de 2013 para 2014.

Efetuando o mesmo exercício de retirada do projeto Venezuela só da área de negócios Educação, verifica-

se ainda com maior vinco o crescimento registado nas restantes geografias (o crescimento foi de 57

milhões de euros: cerca de 54%).

Outros aspetos a considerar:

Área de negócio Distribuição (sem TSUNAMI) sofreu uma redução de 3,1% (-4 milhões de euros

de 2013 para 2014): esta redução acaba por ser positiva para a empresa em termos de

rentabilidade do negócio, pois durante o ano 2014 foram renegociados os principais contratos de

fornecimento com as grandes cadeias de retalho nacionais, diminuindo o nível de descontos

concedidos: essa renegociação foi muito difícil e chegou-se a recear que o impacto da mesma nas

vendas pudesse ser maior. Não obstante, como esse negócio em específico não estava a ser

rentável, essa medida foi obrigatória no sentido de procurar dotar o negócio de meios suficientes

de sustentação. Sabemos, contudo, que como o maior impacto se vai sentir durante 2015,

poderão vir a registar-se novas reduções da faturação, não sendo, todavia, de excluir eventuais

novas renegociações, sempre com o objetivo último de garantir uma rentabilidade mínima que

garanta a estrutura do negócio. Estas renegociações tanto poderão passar pelos clientes, como

pelos próprios fabricantes, fazendo-lhes ver a importância de aumentar a margem da distribuição

que, face às características do negócio e riscos associados ao mesmo, tem vindo a ser claramente

reduzida.

Manutenção de um nível de exportações muito significativo, representando cerca de 63% do

volume de negócios total da Empresa (69% em 2013).

Execução da primeira fase do projeto BOLIVIA, para a qual foi criada um sucursal em 2014 (cujas

contas estão integradas nas da JP-ik, constantes do presente relatório). De referir que este

projeto resultou da assinatura com uma Empresa Pública da Bolívia de um contrato de 57 milhões

USD (a executar em 2014), em consequência da vitória numa licitação pública internacional aberta

pelo Governo da Bolívia. Este contrato revestiu-se de uma importância muito significativa, pois

com novos aditamentos (em 2014 foi adjudicada uma encomenda adicional de 60,000 kits de

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computadores a entregar durante 2015, estando em vias de adjudicação encomendas adicionais

de 280 mil kits também para 2015) poderá vir a atingir a dimensão e a escala dos contratos

executados com a Venezuela até 2013. Para além disso, a Bolívia apresenta-se hoje como um país

com uma estabilidade que favorece o crescimento do negócio e a execução de um grande projeto

de Educação por parte da JP-ik, incluindo componentes que ultrapassem a simples venda de

equipamentos (como sejam a consultoria industrial para a implementação de uma linha de

assemblagem, a formação pedagógica aos professores, a implementação de infra-estruturas

escolares com a nossa escola pop-up, …).

Alargamento do mercado internacional a um número ainda mais significativo de países (alguns dos

quais já com uma expressão significativa) que permitem perspetivar com otimismo a continuidade

da atividade internacional.

Reforço da rede de parceiros internacionais que, para além de assegurarem um volume de vendas

internacionais recorrentes, são também o garante da nossa proximidade a eventuais grandes

oportunidades de negócio que possam surgir quase em todo o mundo. Continuou assim a

reforçar-se a visibilidade internacional da JP-ik, continuando a apostar-se no desenvolvimento de

novos produtos e soluções orientadas para mercado da Educação, procurando dessa forma

enfrentar o contexto de elevada competitividade e turbulência mundial e alavancar o valor

acrescentado que o nosso projeto traduz para a JP-ik e seus stakeholders.

VENDAS em EUR 2011 2012 2013 2014

Mercado Nacional 120.330.451 € 117.883.698 € 5% 131.619.967 € 12% 124.155.726 € -6%

Mercado Externo 249.457.344 € 238.438.921 € 131% 295.447.928 € 24% 207.299.208 € -30%

TOTAL 369.787.795 € 356.322.618 € 66% 427.067.896 € 20% 331.454.934 € -22%

Em síntese, ainda que a JP-ik tenha registado uma quebra do volume de negócios nos mercados nacional

(principalmente oriundo do negócio distribuição) e internacional (principalmente oriundo do negócio

educação), essa redução foi acompanhada não só de um conjunto de medidas internas que visaram dotar

a empresa de uma flexibilidade capaz de a fazer passar por eventuais períodos de maior dificuldade (com

reestruturações ao nível de processos e procedimentos para aumentar a eficiência e eficácia dos

mesmos), mas também por um trabalho de alargamento do seu core de competências ao nível dos

serviços que permita perspetivar o futuro de uma forma mais otimista, menos dependente da venda de

equipamentos, aumentando assim os níveis de sustentabilidade, com uma clara aposta na rentabilidade

em detrimento do volume.

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Significa isto que a política da Empresa para os próximos anos será de continuar a apostar no reforço da

componente de serviços integrados no projetos que executa a nível internacional, com o objetivo último

de fazer aumentar a rentabilidade gerada pelo negócio. Esta política de focalização na rentabilidade será

também seguida no mercado da distribuição, mesmo que tal implique algum ajuste em baixa do volume de

negócios (que procuraremos colmatar com um portfolio de produtos mais rico, diversificado e capaz de

gerar maior valor acrescentado não só para a empresa mas também (senão principalmente) para os

clientes. Continuaremos a pautar a nossa atuação com o objetivo de aumentar o nível percebido da nossa

proposta de valor, procurando conquistar novos clientes, mas acima de tudo criar mecanismos de lock-in

que façam aumentar os níveis de fidelização dos clientes e parceiros atuais, que continuam a ser dos

ativos mais valiosos da JP-ik.

É com o sucesso dos nossos clientes e parceiros que queremos continuar a manter o nosso sucesso!

De referir ainda que, depois de anos de investigações decorridas no âmbito do processo conhecido como

“carrossel do IVA” (Processo nº 11/02.1 TELSB), o julgamento finalmente decorreu entre 23 de Setembro

2013 e 19 de Fevereiro de 2014, tendo o desfecho do mesmo (em Março 2014) comprovado o inevitável:

absolvição solicitada pelo próprio Ministério Público, sinal inequívoco de que todo o processo não tinha

razão de ser, tendo a JP-ik sofrido significativos prejuízos financeiros e de imagem no processo de defesa,

principalmente pela má imprensa de que foi alvo ao longo dos últimos anos. Gostaríamos apenas de dar

uma palavra de agradecimento a todos quantos acreditaram na JP-ik e se mantiveram no nosso lado.

Foram e serão parte integrante do nosso sucesso.

2. INVESTIMENTO

Durante 2014, o total de investimento cifrou-se em 1,9 milhões de euros, sendo que os principais

investimentos estiveram relacionados com:

Conclusão dos projetos iniciados em 2012 e 2013: melhoria e readaptação das instalações de

Perafita e reestruturação dos Sistemas de Informação da Empresa. Nestas duas rubricas o

investimento total imputado ao exercício de 2014 foi de cerca de 549 mil euros e 384 mil euros

respetivamente.

Adiantamento com vista à aquisição de um terreno com 8.000 m2 situado nas traseiras da sede da

JP-ik que terá por finalidade a construção de parque de estacionamento para os funcionários e

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zona própria para cargas e descargas. Do preço de aquisição de 330 mil euros, foram já liquidados

150 mil euros (os 180 mil euros restantes serão liquidados no momento da escritura).

Elaboração de um estudo prévio para transformação dos terrenos frontais à JP-ik numa zona

industrial com construção de armazéns, incluindo estudo de viabilidade e prospeção de

investidores. Investimento de cerca de 300 mil euros, tendo em vista rentabilizar os terrenos

detidos pela Empresa (que foram adquiridos em anos anteriores para construção de novas

instalações da JP-ik, projeto entretanto abandonado).

Aquisição de equipamento básico, administrativo e transporte num valor total de 293 mil euros.

Em termos de ativos intangíveis, em 2014 a JP-ik concluiu o desafiante projeto iniciado em 2012 de

melhoria de processos, materializado em duas vertentes distintas: o desenho de um sistema de “Supply

Chain Management” capaz de acompanhar as exigências de um mercado cada vez mais internacional e a

reengenharia de sistemas e processos informáticos, com a adoção de um novo ERP (ainda que os projetos

acima tenham sido iniciados em 2012, com 2013 a ser o ano de entrada em produção de parte dos

mesmos, houve ainda componentes concluídos em 2014).

3. GASTOS E RENDIMENTOS

Por via da evolução da atividade da JP-ik, nomeadamente com o reforço da componente de serviços nos

projetos internacionais executados durante 2014, foi possível ver a margem bruta reforçada em 1,9 p.p.

(de 6,8% em 2013 para 8,7% em 2014). Esta evolução acaba por ser um dos fatores mais marcantes do

exercício, pois para além de ser uma materialização da estratégia definida, também permitiu acomodar a

redução registada de 96 milhões de euros no volume de negócios. De facto, mesmo com essa substancial

redução, em termos absolutos a JP-ik libertou uma margem em 2014 de 29 milhões euros, superior em 24

mil euros à registada em 2013.

Destaque ainda para o resultado obtido através da YOUTSU (ACE detido a 50% pela JP-ik) que, em 2014,

ascendeu a 3.432 mil euros (em 2013: 4.121 mil euros), registados na Demonstração de Resultados por

Naturezas na rubrica “Ganhos / Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos

conjuntos”, por contrapartida da rubrica do Balanço “Participações Financeiras – Método da Equivalência

Patrimonial”. De referir que em 2014 a YOUTSU apenas tinhas nos seus resultados cerca de 1,5 milhões de

euros relativos ao contrato de prestação de serviços assinado com a Empresa Chinesa, num valor total

contratado de 36 milhões de USD).

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Ao nível dos Fornecimentos e Serviços Externos (que tiveram um aumento global de cerca de 1,8 milhões

de euros), destacam-se como principais contributos:

- Aumento dos subcontratos para manutenção e suporte dos equipamentos entregues no âmbito

dos projetos do Panamá e Peru (atingindo um valor total de 1,2 milhões de euros face aos 4 mil euros

em 2013);

- Aumento da rubrica de transportes de mercadoras em cerca de 1 milhão de euros, principalmente

devido ao projeto Bolívia.

Relativamente aos Gastos com Pessoal, a diminuição registada (cerca de 656 mil euros) resultou do

continuar da estratégia de otimização dos recursos humanos face aos meios libertos pelo negócio e à

necessidade de reajuste face à prevista redução do volume de negócios para 2014. Assim, para além de

algumas saídas pontuais, foram também efetuados ajustes ao nível da remuneração variável, bem como

uma redução da remuneração da Administração.

De destacar a reversão efetuada ao nível das imparidades de inventários no valor de 1 milhão de euros,

resultado da venda de material por um valor superior ao que se estimou ser possível no ano 2013.

Em consequência do acima referido, e não obstante um impacto muito negativo das diferenças cambiais

financeiras (diferença total líquida desfavorável em cerca de 6 milhões de euros), o EBITDA1 apresentou

uma evolução favorável de 58%, atingindo quase os 20 milhões de euros e representando 6,2% do volume

de negócios, conforme pode ser observado no quadro abaixo:

2012 2013 var 2014 var

Volume de Negócios 356.322.618 427.067.896 20% 331.454.934 -22%

Margem Bruta 24.222.191 28.976.637 20% 29.000.780 0%

EBITDA 1 18.173.853 12.589.766 -31% 19.907.826 58%

RAI (Resultado Antes Impostos) 14.655.510 9.055.159 -38% 9.832.664 9%

RLE (Resultado Líquido Exercício) 10.317.819 6.736.001 -35% 7.268.349 8%

Net Cash Flow 2 10.875.601 9.406.460 -14% 7.563.720 -20%

_____________________________________________

1 Dado por Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos menos Provisões (aumentos/reduções). 2 Dado pelo Resultado Líquido do Exercício menos Gastos/reversões de depreciação e de amortização, Imparidade de inventários

(perdas/reversões) e Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) e Provisões (aumentos/reduções).

Continua assim a verificar-se que, num cenário de manutenção de crise económica e financeira nacional e

internacional, a performance económica da JP-ik e não obstante a redução do volume de negócios

registada em 2014, continua a ser muito favorável, continuando a trilhar um caminho de sucesso, pautado

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9 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

pela procura dos mercados mais saudáveis e pela oferta de soluções diferenciadoras, agregadas e de valor

acrescentado para o cliente final, que lhe permita continuar a ser distinguida no panorama nacional e

internacional e a merecer a confiança de todos os seus stakeholders.

4. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS

A atividade da Empresa está exposta a uma variedade de riscos financeiros: risco de mercado (incluindo

risco taxa de juro e taxa de câmbio), risco de crédito, risco de liquidez e risco de capital.

Nesse âmbito, foi implementado um programa de gestão de risco integrado, que procura minimizar os

potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira da Empresa, através de políticas de

cobertura específicas.

Sendo o risco cambial um dos que potencialmente mais efeitos adversos pode gerar, por via da presença

internacional da Sociedade, a JP-ik optou por uma cobertura natural desse risco, ou seja: em todo o seu

negócio internacional financia-se, compra, paga, vende e recebe sempre em USD. Desta forma, ainda que

contabilisticamente possam ocorrer significativas variações cambiais, uma vez que os fluxos reais de

moeda se efetuam todos em USD, não ocorrem perdas nem ganhos efetivos, pressupondo a

continuidade das operações.

Outro risco ao qual a JP-ik está especialmente atenta é o risco de crédito. Relativamente a este, se no

mercado nacional a Empresa tem contratada uma apólice de seguro de crédito, nas vendas internacionais,

para além desse instrumento, a JP-ik segura-se também através de cartas de crédito ou mecanismos

similares.

5. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO

A JP – IUSA, joint-venture formada no início 2015 pela JP Sá Couto, SGPS S.A. e o grupo mexicano IUSA,

candidatou-se em Abril de 2015 a um concurso público para a distribuição de 960 mil tablets à Secretaria

de Educação Pública do México (um negócio que ultrapassa os 100 milhões de USD). Os equipamentos

destinam-se a alunos do quinto ano de escolaridade de escolas públicas, em 15 estados mexicanos.

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10 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

A Secretaria de Educação Pública do México (SEP) anunciou a JP – IUSA como entidade vencedora do

concurso público para a entrega dos mil tablets educativos a alunos do quinto ano de escolaridade, no

próximo ano letivo de 2015-2016.

Acreditamos que este será apenas o primeiro de vários projetos de grande dimensão que podemos vir a

implementar no México. A escolha da JP – IUSA reflete a qualidade das soluções que desenvolvemos para

Educação, mas também a solidez das nossas parcerias estratégicas.

Com presença no México desde 2010 e 120 mil equipamentos educativos entregues até à data, a parceria

com o Grupo IUSA e este novo projeto público vêm reforçar o crescimento da JP-ik no país.

Não ocorreram quaisquer acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e / ou divulgação

nas contas do exercício.

6. EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA EMPRESA

De forma a procurar garantir a sustentabilidade e o crescimento futuro da JP-ik, para 2015 continuarão a

ser consideradas como prioritárias as seguintes ações definidas em 2014:

Na área da Educação:

- Continuar o desenvolvimento de novos produtos educacionais, tendo em vista a tecnologia

“touchscreen”; assim, serão definidos novas versões de produtos desenvolvidos já em 2014

(“Tablets” e “Detachables”), para fazer face ao último desenvolvimento tecnológico. Em 2014 já

iniciamos a comercialização de alguns destes equipamentos,

- Reforçar e consolidar a área de serviços no campo da educação, nomeadamente no campo

das infra-estruturas de sala de aula e formação pedagógica.

- Aumentar o número de projetos e vendas nos mais diversos países. Os principais projetos

previstos para 2015 serão o da Bolívia e do México, ainda que este último não passe

diretamente pela JP-ik, mas seja efetuado através da subsidiária mexicana do Grupo JP.

Existem também boas perspetivas para África do Sul, para além dos tradicionais mercados da

América do Sul.

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11 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

- Reforço da aposta na primeira marca mundial de equipamentos educativos para consumo

privado criada em 2014 pela JP-ik (“Mymaga”). Depois dos primeiros projetos-piloto realizados

na Alemanha, França e Reino Unido ainda em 2014, para 2015 perspetiva-se alargar o projeto a

outros países europeus.

Na área da Distribuição:

- O ano de 2015 continuará a ser prioritariamente de otimização de processos e aumento de

rentabilidade, em detrimento do aumento de faturação.

- Alargar o portfolio de distribuições oficiais das principais marcas do mercado, procurando criar

um mix de produtos que permita o aumento de margem e ao mesmo tempo o reforço da

posição de um dos maiores e melhores distribuidores nacionais.

- Oferecer aos clientes tradicionais da Distribuição um conjunto de serviços e soluções

complementares ao negócio, que permitam ações de cross selling com outras Empresas do

Grupo e que permitam a melhoria da proposta de valor que a JP-ik tem para oferecer ao

mercado.

7. DÍVIDAS À ADMINISTRAÇÃO FISCAL E À SEGURANÇA SOCIAL

Cumprindo as devidas disposições legais, referimos que à data de 31 de Dezembro de 2014 não existiam

dívidas em mora ao Estado nem à Segurança Social, e que a sociedade liquida pontualmente todos os

impostos e contribuições aos quais se encontra obrigada.

8. RECURSOS HUMANOS E SERVIÇOS SOCIAIS

O número médio mensal de trabalhadores da JP-ik durante o ano de 2013 foi de 243 funcionários (2013:

254).

Trata-se de uma equipa jovem, constituída por colaboradores altamente qualificados e que prima pela sua

flexibilidade, eficiente coordenação entre todos os elementos e respeito pelo cliente.

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12 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

No domínio da política de formação, em 2014 prosseguiu-se com o desenvolvimento de programas

específicos de valorização profissional, reforçando a componente técnica, pessoal e social de alguns

postos, assim como a aptidão para a utilização de novas tecnologias como forma de incrementar a

produtividade e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela nossa Empresa.

9. OUTRAS INFORMAÇÕES

Ações Próprias [art.º 66.º n.º 5 alínea. d) do CSC]

A Empresa não adquiriu ou alienou ações próprias durante o exercício de 2014, nem detém ações próprias

à data de 31 de Dezembro de 2014.

10. REFERÊNCIAS FINAIS

O Conselho de Administração agradece a todos aqueles que, em 2014, colaboraram com a Empresa:

- Às Entidades Oficiais e aos Bancos com quem trabalhamos, pelo apoio prestado e confiança

manifestada;

- Aos Clientes e Fornecedores, pela preferência com que nos têm distinguido, transmitimos os

nossos agradecimentos e votos de relações duradouras;

- Ao Revisor Oficial de Contas, aos Auditores externos e a todos os consultores que nos

acompanharam, pela sua colaboração e competência;

- A todos os colaboradores da Empresa pela dedicação, competência e compreensão

demonstrados.

- A todos os acionistas, em especial à J. P. Sá Couto SGPS S.A., pelo apoio na prossecução dos

objetivos e por continuarem a acreditar no projeto.

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13 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

11. PROPOSTA DE APLICAÇÄO DE RESULTADOS

Quanto ao Resultado Líquido positivo de 7.268.349,11 euros, propomos a seguinte aplicação:

Para Reservas Livres 6.768.349,11 €

Para Distribuição de Dividendos 500.000,00 €

Mais se propõe que se delibere atribuir, aos colaboradores da Sociedade e a título de participação nos

lucros, o montante de 500.000,00 euros, montante esse que foi reconhecido como gasto nas contas do

exercício.

Perafita, Matosinhos, 15 de Maio de 2015

O Conselho de Administração,

JORGE MANUEL F. M. SÁ COUTO

JOÃO PAULO F. M. SÁ COUTO

(PRESIDENTE)

(VICE-PRESIDENTE)

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14 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

ANEXOS A QUE SE REFERE

DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

ARTIGO 447º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

Títulos detidos pelos membros dos Órgãos Sociais e respetivas transações:

CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

SALDO INICIAL

01/01/14 AQUISIÇÕES ALIENAÇÕES

SALDO FINAL

31/12/14

QUANT. DATA QUANT. VALOR

MÉDIO DATA QUANT.

VALOR

MÉDIO QUANT.

Jorge Manuel F. M. Sá Couto 6,000 - - - - 6,000

João Paulo F. M. Sá Couto 12,100

- - - - 12,100

ARTIGO 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

Anexo a que se refere o artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais

ACCIONISTAS DA JP-ik N.º ACÇÕES DETIDAS EM 31/12/2014

J.P. SÁ COUTO SGPS, S.A. 2.475.000

ACCIONISTAS DA J.P. SÁ COUTO, SGPS, S.A. N.º ACÇÕES DETIDAS EM 31/12/2014

Jorge Manuel F. M. Sá Couto 4.999.775

João Paulo F. M. Sá Couto 4.999.775

O Conselho de Administração,

JORGE MANUEL F. M. SÁ COUTO

JOÃO PAULO F. M. SÁ COUTO

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15 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

(PRESIDENTE)

(VICE-PRESIDENTE)

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16 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

JP SÁ COUTO, S. A.

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (valores expressos em euros)

ATIVO

Notas

31.12.2014

31.12.2013

Ativo não corrente:

Ativos fixos tangíveis

5.

7.086.374

6.260.122

Ativos intangíveis

6.

1.129.323

1.068.972

Participações financeiras - método eq. patrimonial 7.

3.432.288

4.121.255

Participações financeiras - outros métodos

7.

35.251

34.625

Ativos por impostos diferidos

8.

285.577

407.714

Outras contas a receber

13.

443.100

272.751

Total do ativo não corrente

12.411.913

12.165.441

Ativos correntes:

Inventários

9.

65.376.591

32.277.537

Clientes

10.

76.112.963

98.543.083

Adiantamentos a fornecedores

11.

1.083.777

1.248.090

Estado e outros entes públicos

12.

1.655.819

1.385.626

Outras contas a receber

13.

7.750.561

7.343.308

Diferimentos

14.

250.063

245.049

Outros ativos financeiros

15.

250.000

250.000

Caixa e depósitos bancários

4.

9.340.065

13.393.112

Total do ativo corrente

161.819.840

154.685.806

TOTAL DO ATIVO

174.231.753

166.851.247

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

31.12.2014

31.12.2013

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital realizado

16.

2.500.000

2.500.000

Reservas legais

17.

500.000

500.000

Outras reservas

18.

25.091.033

22.426.901

Resultado líquido do exercício

7.268.349

6.736.001

Total do Capital Próprio

35.359.382

32.162.902

PASSIVO

Passivo não corrente:

Provisões

19.

977.201

1.352.433

Financiamentos obtidos

20.

2.400.336

3.704.243

Total do passivo não corrente

3.377.536

5.056.676

Passivos correntes:

Fornecedores

21.

67.852.680

67.012.493

Adiantamentos de clientes

22.

289.781

251.306

Estado e outros entes públicos

12.

3.650.325

4.307.347

Financiamentos obtidos

20.

57.239.652

34.763.977

Outras contas a pagar

23.

6.462.397

23.201.903

Outros passivos financeiros

24.

-

94.644

Total do passivo corrente

135.494.835

129.631.670

TOTAL DO PASSIVO

138.872.371

134.688.346

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

174.231.753

166.851.247

AS NOTAS ANEXAS FAZEM PARTE DESTAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração,

Pedro Lopes Jorge Sá Couto

T.O.C. N.º 68 609 João Paulo Sá Couto

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17 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

JP SÁ COUTO, S. A.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(valores expressos em euros)

Notas

31.12.2014

31.12.2013

Vendas e serviços prestados 25.;36.

331.454.934

427.067.896

Ganhos/perdas imputados de subs., associadas e empreend. conjuntos 7.

3 432.288

4.121.255

Variação nos inventários da produção 26.

5 174.332

6.570.352

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 27.

(307.628.486)

(404.661.610)

Fornecimentos e serviços externos 28.

(10.173.634)

(8.339.883)

Gastos com o pessoal 29.

(7.086.429)

(7.742.925)

Imparidade de inventários (perdas/reversões) 9.

1.052.347

(1.177.212)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 10.;13.

(701.044)

(409.573)

Provisões (aumentos/reduções) 19.

375.232

(291.833)

Outros rendimentos e ganhos 30.;24.

10.599.874

7.041.580

Outros gastos e perdas 31.

(6.216.355)

(9.880.114)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

20.283.058

12.297.933

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 32.

(1.021.905)

(791.841)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

19.261.153

11.506.092

Juros e rendimentos similares obtidos 33.

2.203.791

8.722.030

Juros e gastos similares suportados 33.

(11.632.280)

(11.172.962)

Resultado antes de impostos

9.832.664

9.055.159

Imposto sobre o rendimento do período 34.

(2.442.177)

(2.314.741)

Imposto diferido 34.

(122.137)

(4.417)

Resultado líquido do período

7.268.349

6.736.001

Resultado por ação básico 35.

2,91

2,69

AS NOTAS ANEXAS FAZEM PARTE DESTAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração,

Pedro Lopes Jorge Sá Couto

T.O.C. N.º 68 609 João Paulo Sá Couto

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18 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

JP SÁ COUTO, S. A.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

(valores expressos em euros)

Notas

31.12.2014

31.12.2013

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais

Recebimentos de clientes

420.500.634

415.492.736

Pagamentos a fornecedores

(375.524.521)

(380.465.605)

Pagamentos ao pessoal

(6.762.903)

(7.493.251)

Caixa gerada pelas operações

38.213.210

27.533.879

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

(448.246)

(2.936.976)

Outros recebimentos/pagamentos

5.362.745

(6.817.459)

4.914.499

(9.754.435)

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais (1)

43.127.708

17.779.444

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis

(1.364.050)

(1.883.067)

Ativos intangíveis

(273.494)

(447.380)

Investimentos financeiros

-

(2.115)

(1.637.544)

(2.332.561)

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis

40.996

-

Juros e rendimentos similares

229.016

222.820

Dividendos

4.121.693

5.597.051

4.391.705

5.819.872

Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento (2)

2.754.161

3.487.310

Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos

334.182.860

252.924.320

334.182.860

252.924.320

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos

(368.270.547)

(255.381.877)

Juros e gastos similares

(6.305.269)

(5.501.688)

Dividendos

(4.100.000)

(5.006.300)

Outras operações de financiamento

(4.720.072)

-

(383.395.887)

(265.889.865)

Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento (3)

(49.213.027)

(12.965.545)

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 4.

(3.331.158)

8.301.209

Efeito das diferenças de câmbio

(721.889)

-

Caixa e seus equivalentes no início do período 4.

13.393.112

5.091.903

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4.

9.340.065

13.393.112

AS NOTAS ANEXAS FAZEM PARTE DESTAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração,

Pedro Lopes Jorge Sá Couto

T.O.C. N.º 68 609 João Paulo Sá Couto

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19 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

JP SÁ COUTO, S. A.

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(valores expressos em euros)

Notas

Capital

realizado Reservas legais Outras reservas

Resultado líquido do

período Total do Capital Próprio

POSIÇÃO EM 01 DE JANEIRO DE 2014 (1)

2.500.000 500.000 22.426.901 6.736.001 32.162.902

Alterações no período

6.736.001 (6.736.001) -

Aplicação de Resultados

Outras alterações reconhecidas no capital próprio

28.131

28.131

(2)

2.500.000 500.000 29.191.033 - 32.191.033

Resultado líquido do Período (3)

7.268.349 7.268.349

Resultado Integral (4=2+3)

7.268.349 7.268.349

Operações com detentores de capital no período

Distribuição Dividendos 18.

(4.100.000)

(4.100.000)

(5)

- - (4.100.000) 7.268.349 (4.100.000)

POSIÇÃO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (1+2+3+5)

2.500.000 500.000 25.091.033 7.268.349 35.359.382

O Técnico Oficial de Contas,

O Conselho de Administração,

Pedro Lopes

Jorge Sá Couto

T.O.C. N.º 68 609

João Paulo Sá Couto

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20 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

JP SÁ COUTO, S. A.

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(valores expressos em euros)

O Técnico Oficial de Contas,

O Conselho de Administração,

Pedro Lopes

Jorge Sá Couto

T.O.C. N.º 68 609

João Paulo Sá Couto

Notas

Capital

realizado Reservas legais Outras reservas

Resultado líquido do

período Total do Capital Próprio

POSIÇÃO EM 01 DE JANEIRO DE 2013 (1)

2.500.000 500.000 17.109.082 10.317.819 30.426.901

Alterações no periodo

Aplicação de Resultados

- - 10.317.819 (10.317.819) -

(2)

2.500.000 500.000 27.426.901 - 30.426.901

Resultado líquido do Período (3)

6.736.001 6.736.001

Resultado Integral (4=2+3)

6.736.001 6.736.001

Operações com detentores de capital no período

Distribuição Dividendos 18 - - (5.000.000) (5.000.000)

(5) - - (5.000.000) 6.736.001 (5.000.000)

POSIÇÃO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (1+2+3+5)

2.500.000 500.000 22.426.901 6.736.001 32.162.902

O Conselho de Administração,

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21 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A J.P. Sá Couto, SA (doravante, JP-ik) tem a sua sede na Rua da Guarda, 675, freguesia de Perafita, Concelho

de Matosinhos, foi constituída por escritura pública em 3 de Março de 1989, como sociedade por quotas,

tendo-se transformado em sociedade anónima, em 2004, sendo participada em 99% pela J. P. Sá Couto,

SGPS, S.A., sediada no mesmo prédio da primeira.

Tem por atividade principal a Fabricação de Computadores e Comercialização de Componentes

Informáticos, que representa 100% do volume de negócios.

A 14 de abril de 2014 foi constituída a JP Sá Couto, SA – Sucursal Bolívia, sociedade com sede em La Paz,

Bolívia.

É opinião do Conselho de Administração que estas Demonstrações Financeiras refletem de forma

verdadeira e apropriada as operações da JP-ik, bem como a sua posição e performance financeira e fluxos

de caixa.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

A) BASE DE PREPARAÇÃO

Em 2014 as demonstrações financeiras da JP-ik, foram preparadas de acordo com o referencial do Sistema

Normalização Contabilística (SNC), que integra as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF),

adaptadas pela Comissão de Normalização Contabilística (CNC) a partir das Normas Internacionais de Relato

Financeiro (IFRS – anteriormente designadas por normas internacionais de contabilidade) emitidas pelo

Internacional Accounting Standards Board (IASB) e adotadas pela União Europeia (UE).

A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com as NCRF requer o uso de estimativas,

pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adotar pela

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JP-ik, com impacto significativo na quantia escriturada dos ativos e passivos, assim como nos rendimentos e

gastos do período de reporte.

Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência do Conselho de Administração e nas

suas melhores expectativas em relação aos eventos e ações correntes e futuras, os resultados atuais e

futuros podem diferir destas estimativas.

B) PRESSUPOSTO DA CONTINUIDADE

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a

partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com as normas de sistema de

normalização contabilística.

C) REGIME DO ACRÉSCIMO

A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os

rendimentos e ganhos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em

que são recebidos ou pagos. Os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos

são registados nas rubricas “Outras Contas a receber e a pagar” e “diferimentos” (Nota 13, 14 e 23).

D) CLASSIFICAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS NÃO CORRENTES

Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data do balanço são classificados,

respetivamente, como ativos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Ativos e

Passivos por Impostos diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como ativos e passivos não correntes.

E) ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos

futuros seja apenas possível, não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgadas no

anexo, a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afetando benefícios económicos

futuros seja remota, caso em que não sejam objeto de divulgação.

Ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas são divulgadas no anexo às

demonstrações financeiras quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

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24 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

F) PASSIVOS FINANCEIROS

Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da

forma legal que assumam.

G) EVENTOS SUBSEQUENTES

Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que

existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras.

Os eventos ocorridos após a data do balanço, que proporcionem informação sobre as condições que

ocorreram após a data do balanço, se materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

H) DERROGAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DO SNC

Não existiram, no decorrer do período a que respeitam estas demonstrações financeiras, quaisquer casos

excecionais que implicassem a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC.

I) JUÍZOS DE VALOR

O justo valor dos instrumentos financeiros comercializados nos mercados ativos é determinado com base

nos preços do mercado de cotação à data de balanço.

O valor nominal dos ativos a receber de clientes e terceiros em geral, ajustado pelas respetivas perdas por

imparidade, bem como o valor nominal dos passivos de fornecedores e terceiros em geral é assumido como

estando próximo do seu justo valor.

J) PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO

As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em

outros fatores, incluindo expectativas sobre eventos futuros que se acredita serem razoáveis nas

circunstâncias em causa.

No decurso dos registos contabilísticos necessários à determinação do valor do património e do rédito, a

empresa faz uso de estimativas e pressupostos relativos a eventos cujos efeitos só serão plenamente

conhecidos em exercícios futuros. Na sua maioria tem-se verificado que os valores registados foram

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confirmados no futuro. Todas as variações que, eventualmente surjam, serão registadas nos exercícios em

que se determinem os seus efeitos definitivos.

O valor dos investimentos financeiros sujeitos a testes de imparidade efetuados no final do exercício, está

condicionado pela efetivação dos pressupostos usados nesses mesmos testes.

K) GESTÃO DE RISCO

A atividade da empresa está exposta a uma variedade de riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco

taxa de juro e taxa de câmbio), risco de crédito, risco de liquidez e risco de capital.

A empresa detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros

procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira da empresa.

A gestão do risco é conduzida pelo departamento financeiro, com base nas políticas aprovadas pela

Administração. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que

cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, o risco de crédito e o investimento

do excesso de liquidez.

RISCO DE MERCADO/RISCO TAXA DE JURO/RISCO CAMBIAL

A Administração da JP-ik tem considerado nos últimos exercícios a hipótese de cobertura de risco

relativamente a variação da taxa de juro, tendo contratado swaps para o efeito, conforme descrito na nota

24. Toda a dívida remunerada vence juros a taxa variável. Empréstimos emitidos com taxas variáveis expõem

a empresa ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro.

Na atividade operacional da JP-ik, esta utiliza o Dólar dos Estados Unidos da América (USD) para grandes

volumes de compras e venda. A cobertura feita é natural (através de financiamentos e depósitos à ordem

em USD) utilizando esporadicamente swaps cambiais. A 31 de Dezembro de 2014 e 2013, não havia nenhum

investimento desta natureza em aberto.

RISCO DE CRÉDITO

O risco de crédito resulta, no essencial, dos saldos a receber de clientes. O risco de crédito é avaliado pela

Direção Financeira da empresa, tendo em conta o histórico de relação comercial, a sua situação financeira,

bem como outras informações que possam ser obtidas através da rede de negócios da JP-ik. Os limites de

crédito estabelecidos são regularmente analisados e revistos, se necessário. Todos os créditos estão

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segurados através de uma instituição de seguro de crédito, a COSEC em 2014 e a CREDITO Y CAUCION SA

- SUCURSAL PORTUGAL em 2015. O risco de crédito é reduzido.

RISCO DE LIQUIDEZ

A cobertura do risco de liquidez, definida como a capacidade para responder a responsabilidades assumidas,

é feita, no essencial, pela existência ao nível central, de um conjunto de linhas de crédito imediatamente

disponíveis. Estas facilidades asseguram à JP-ik, uma capacidade de liquidar posições num prazo bastante

curto, permitindo a necessária flexibilidade na condução dos seus negócios.

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção de um valor suficiente em caixa e depósitos bancários, a

viabilidade da consolidação da dívida flutuante, através de um montante adequado de facilidades de crédito e

a capacidade de liquidar posições de mercado. A gestão das necessidades de tesouraria é feita com base no

planeamento anual que é revisto trimestralmente e ajustado diariamente. Relacionada com a dinâmica dos

negócios subjacentes, a Tesouraria da empresa pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante,

mantendo as linhas de crédito disponíveis.

RISCO DE CAPITAL

O objetivo primordial da Administração é assegurar a continuidade das operações, proporcionando uma

adequada remuneração aos acionistas e os correspondentes benefícios aos restantes stakeholders da

empresa. Para a prossecução deste objetivo é fundamental uma gestão cuidadosa dos capitais empregues

no negócio, procurando assegurar uma estrutura ótima dos mesmos, conseguindo desse modo a

necessária redução do seu custo. No sentido de manter ou ajustar a estrutura de capitais considerada

adequada, a Administração pode propor à Assembleia Geral dos acionistas as medidas consideradas

necessárias.

A JP-ik procura manter um nível de capitais próprios adequado às características do principal negócio e a

assegurar a continuidade e expansão. O equilíbrio da estrutura de capital é monitorizado com base no rácio

de alavancagem financeira (definido como: dívida remunerada líquida / (dívida remunerada liquida + capital

próprio)).

31.12.2014

31.12.2013

ALAVANCAGEM FINANCEIRA 0,59

0,44

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3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que

abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados,

salvo indicação em contrário.

3.1. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

São consideradas como empresas associadas as empresas onde a JP-ik tem uma influência significativa mas

não o controlo da gestão. Em termos jurídicos esta influência acontece normalmente nas empresas em que

a participação se situa entre os 20% e os 50% dos direitos de voto. Os investimentos em associadas são

mensurados pelo método de equivalência patrimonial.

A parte da empresa nos ganhos ou perdas pós-aquisição das empresas associadas é reconhecida na

Demonstração dos Resultados e a parte dos movimentos em Capital pós-aquisição são reconhecidos em

Capital. Os movimentos acumulados pós-aquisição são ajustados contra o valor escriturado do

Investimento na Associada. Quando a parte da empresa nas perdas da Associada iguala ou excede o seu

interesse de médio e longo prazo, a empresa não reconhece perdas adicionais, a não ser que tenha incorrido

em obrigações ou efetuados pagamentos por conta da associada.

Caso existam restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de

transferência de fundos para a empresa detentora ou, as partes de capital sejam adquiridas e detidas

exclusivamente com a finalidade de venda num futuro próximo é utilizado o método do custo.

É considerado empreendimento conjunto o A.C.E. – “Youtsu” constituído em 2007 detido em 50% pela JP-ik

e outros 50% pelo outro membro “Prológica – Sistemas Informáticos, S.A.”. O valor correspondente à

quota-parte dos resultados atribuídos à JP-ik, é registado na rúbrica “Participações financeiras – Método

Equivalência Patrimonial”, sendo os empreendimentos conjuntos valorizados pelo Método da Equivalência

Patrimonial.

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28 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

OUTRAS PARTICIPAÇÕES

São consideradas como “outras participações” aquelas participações financeiras inferiores a 20%, e devem

ser valorizadas ao justo valor, sendo as alterações posteriores do justo valor registadas por contrapartida de

resultados. Caso o justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade a participação deve ser mensurada

ao custo, sendo neste caso sujeita a teste de imparidade anual. Eventuais perdas de imparidade que venham

a ser registadas não são reversíveis.

3.2. MOEDA FUNCIONAL E DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras da JP-ik são apresentadas em euros. O euro é a moeda funcional e de

apresentação.

As transações em moeda estrangeira são transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio

prevalecentes à data da transação.

Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos/recebimentos das transações bem como da

conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos ativos e passivos monetários, denominados em moeda

estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados na rubrica “Juros e Gastos similares

suportados/Juros e rendimentos similares obtidos”, se relacionados com empréstimos ou em “Outros

gastos e perdas/Outros Rendimentos e ganhos”, para todos os outros saldos/transações.

3.3. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das

perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em

conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

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29 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

CLASSE DE BENS

ANOS DE VIDA ÚTIL

Edifícios e Outras Construções

5 a 20

Equipamento Básico

4 a 8

Equipamento de Transporte

4 a 8

Ferramentas e Utensílios

3 a 7

Equipamento Administrativo

2 a 10

Outros Ativos Fixos Tangíveis

1 a 4

As despesas com reparação e manutenção que não aumentem a vida útil destes ativos são consideradas

como gasto no período em que ocorrem.

Os ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção, encontrando-se

registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Estes bens são depreciados a partir do momento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em

estado de uso.

Os gastos ou perdas resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença

entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na

demonstração dos resultados nas rubricas “Outros rendimentos” ou “Outros gastos”, consoante se trate de

mais ou menos valias.

3.4. ATIVOS INTANGÍVEIS

Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das

perdas por imparidade acumuladas. Estes ativos só são reconhecidos se for provável que deles advenham

benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir

razoavelmente o seu valor.

As despesas de desenvolvimento são capitalizadas quando a Empresa demonstre capacidade para

completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o

ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. As despesas de desenvolvimento que não

cumpram estes critérios são registadas como gasto do período em que são incorridas.

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30 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

Os gastos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados na

demonstração dos resultados quando incorridos, exceto na situação em que estes gastos estejam

diretamente associados a projetos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros

para a Empresa. Nestas situações estes gastos são capitalizados como ativos intangíveis.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em

conformidade com o período de vida útil estimado, o qual corresponde genericamente a 3 anos.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

CLASSE DE BENS

ANOS DE VIDA ÚTIL

Software

3

Propriedade industrial e outros direitos 3

Nos casos de marcas e patentes sem vida útil definida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor

objeto de testes de imparidade numa base anual.

3.5. IMPARIDADE DE ATIVOS

Sempre que o valor recuperável determinado é inferior à quantia escriturada dos ativos, a JP-ik avalia se a

situação de perda assume um carácter permanente e definitivo, e se sim regista a respetiva perda por

imparidade. Nos casos em que a perda não é considerada permanente e definitiva, é feita a divulgação das

razões que fundamentam essa conclusão.

O valor recuperável é o maior entre o justo valor do ativo, deduzido dos custos de venda, e o seu valor de

uso. Para a determinação da existência de imparidade, os ativos são alocados ao nível mais baixo para o qual

existem fluxos de caixa separados identificáveis (unidades geradoras de caixa).

Os ativos não financeiros para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade são avaliados, a

cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade. Quando há lugar ao registo ou

reversão de imparidade, a amortização e depreciação dos ativos são recalculadas prospectivamente de

acordo com o valor recuperável.

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31 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

3.6. ATIVOS FINANCEIROS

O Conselho de Administração determina a classificação dos ativos financeiros na data do reconhecimento

inicial de acordo com a NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os ativos financeiros podem ser mensurados:

(a) Ao custo ou custo amortizado menos qualquer perda por imparidade; ou

(b) Ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na demonstração de

resultados.

A empresa classifica e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os ativos financeiros: i) que em termos de

prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; ii) cujo retorno seja de montante fixo, de taxa de juro fixa

ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; iii) que não possuam nenhuma cláusula

contratual da qual possa resultar a perda do valor nominal e do juro acumulado.

Para os ativos registados ao custo amortizado, os juros obtidos a reconhecer em cada período são

determinados de acordo com o método da taxa de juro efetiva, que corresponde à taxa que desconta

exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro.

São registados ao custo ou custo amortizado os ativos financeiros que constituem empréstimos

concedidos, contas a receber (clientes, outros devedores, etc.) e instrumentos de capital próprio bem como

quaisquer contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado ativo ou cujo justo valor

não possa ser determinado de forma fiável.

A empresa classifica e mensura ao justo valor os ativos financeiros que não cumpram com as condições para

ser mensurados ao custo ou custo amortizado, conforme descrito acima. São registados ao justo valor, os

ativos financeiros que constituem instrumentos de capital próprio cotados em mercado ativo, contratos

derivados e ativos financeiros detidos para negociação. As variações de justo valor são registadas nos

resultados do exercício na rúbrica de “Outros Gastos e Perdas/Outros Rendimentos e Ganhos”, exceto no

que se refere aos instrumentos financeiros derivados que qualifiquem como relação de cobertura de fluxos

de caixa.

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32 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

A empresa avalia, a cada data de relato financeiro, a existência de indicadores de perda de valor para os

ativos financeiros que não sejam mensurados ao justo valor através de resultados. Se existir uma evidência

objetiva de imparidade, a JP-ik reconhece uma perda por imparidade na demonstração de resultados.

Os ativos financeiros são desreconhecidos quando os direitos ao recebimento dos fluxos monetários

originados por esses investimentos expiram ou são transferidos, assim como todos os riscos e benefícios

associados à sua posse.

Empréstimos concedidos e contas a receber

Os empréstimos concedidos e outros créditos são ativos financeiros não derivados com pagamentos fixos

ou determináveis e que não são cotados num mercado ativo. Estes ativos são originados quando a empresa

fornece dinheiro, bens ou serviços diretamente a um devedor. São incluídos nos ativos correntes, exceto

quando tiverem maturidades superiores a 12 meses após a data do balanço, sendo nesse caso classificados

como ativos não-correntes.

3.7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente ao justo valor da data da transação,

sendo valorizados subsequentemente ao valor de mercado - “Mark-to-Market”. A empresa apenas detém

instrumentos financeiros derivados de negociação, cujos ganhos e perdas de justo valor são reconhecidos

no resultado do exercício nas rubricas de outros rendimentos ou gastos.

3.8. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

A JP-ik encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à taxa de 23% sobre

a matéria coletável. Ao valor de coleta de IRC assim apurado, acresce ainda derrama Municipal, incidente

sobre o lucro tributável registado de 1,5% e a taxa de derrama Estadual de 3% sobre os lucros de mais de

1.500.000 euros até 7.500.000 euros e de 5% sobre os lucros superiores a 7.500.000 euros, bem como a

tributação autónoma sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. No apuramento

da matéria coletável, à qual é aplicada a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos ao resultado

contabilístico os montantes não aceites fiscalmente. Esta diferença, entre resultado contabilístico e fiscal,

pode ser de natureza temporária ou permanente.

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33 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das

autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000,

inclusive, e cinco anos a partir de 2001), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso

inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos

são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2011 a 2014 ainda

poderão estar sujeitas a revisão.

A JP-ik procede ao registo de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre a

quantia escriturada dos ativos e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF25 –

Impostos diferidos. Em 2014, a taxa utilizada para cálculo dos impostos diferidos foi a taxa efetiva de

imposto.

3.9. INVENTÁRIOS

As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de

aquisição ou ao valor realizável líquido, no caso de este ser inferior, utilizando-se o custo médio ponderado

como método de custeio das saídas. Os inventários são reduzidos para o seu valor realizável líquido nos

casos em que o valor destes bens é inferior ao menor do custo médio de aquisição ou de realização.

Os produtos acabados e intermédios, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso encontram-se

valorizados ao custo de produção (que inclui o custo das matérias primas incorporadas, mão-de-obra e

gastos gerais de fabrico) ou ao valor realizável líquido, no caso de este ser inferior. Nos casos em que o valor

realizável líquido é inferior ao custo, reconhecem-se perdas por imparidade. A imputação de gastos gerais de

fabrico fixos é baseada na capacidade normal das instalações.

A reversão de ajustamentos de períodos anteriores é registada quando existem indícios de que os

ajustamentos já não se justificam ou diminuíram, sendo expressa na demonstração de resultados na rúbrica

de “Imparidade de inventários (perdas/reversões) ”. Contudo, a reversão só é efetuada até ao limite da

quantia dos ajustamentos acumulados antes reconhecidos.

Os gastos relativos aos inventários vendidos são registados no mesmo período de reporte em que o rédito é

reconhecido.

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34 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

A empresa utiliza o regime de inventário permanente, de acordo com o disposto no nº 1 do artigo 12º da

Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho.

3.10. CLIENTES E OUTROS VALORES A RECEBER

As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor

nominal diminuído de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas nas rubricas ‘Perdas de imparidade

acumuladas’, para que as mesmas reflitam o seu valor realizável líquido.

3.11. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Esta rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez

com maturidades até três meses. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos

obtidos”, expresso no “passivo corrente”.

3.12. PASSIVOS FINANCEIROS

O Conselho de Administração determina a classificação dos passivos financeiros, na data do

reconhecimento inicial de acordo com a NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os passivos financeiros podem ser classificados/mensurados como:

(a) Ao custo ou custo amortizado; ou

(b) Ao justo valor, com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na demonstração de

resultados.

A JP-ik classifica e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os passivos financeiros: i) que em termos de

prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; ii) cuja remuneração seja de montante fixo, de taxa de

juro fixa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; e iii) que não possuam nenhuma

cláusula contratual da qual possa resultar uma alteração à responsabilidade pelo reembolso do valor nominal

e do juro acumulado a pagar.

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35 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

Para os passivos registados ao custo amortizado, os juros pagos a reconhecer em cada período são

determinados de acordo com o método da taxa de juro efetiva, que corresponde à taxa que desconta

exatamente os pagamentos de caixa futuros estimados, durante a vida esperada do instrumento financeiro.

São registados ao custo ou custo amortizado os passivos financeiros que constituem financiamentos

obtidos, contas a pagar (fornecedores, outros credores, etc.) e instrumentos de capital próprio, bem como

quaisquer contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado ativo ou cujo justo valor

não possa ser determinado de forma fiável.

A Empresa desreconhece um passivo financeiro (ou parte de um passivo financeiro) apenas quando este se

extinguir, isto é, quando a obrigação estabelecida no contrato seja liquidada, cancelada ou expire.

3.13. CAPITAL SOCIAL

As ações ordinárias são classificadas em capital próprio, quando realizadas.

3.14. PROVISÕES

A Empresa analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultam de eventos passados e que devam

ser objeto de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e

montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a

ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento

de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

3.15. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR

As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor

nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.

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36 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

3.16. FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão

desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efetiva são registados

na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo.

Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito

incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.

3.17. LOCAÇÕES

Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras se através deles forem transferidos

substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou como locações

operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens

inerentes à posse do ativo sob locação.

A classificação das locações, em financeiras ou operacionais, é feita em função da substância económica e

não da forma do contrato.

Os ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes

responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o ativo fixo tangível, as

depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido na política 3.3 acima, e as dívidas pendentes

de liquidação, de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das

rendas e as depreciações do ativo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos

resultados do período a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na

demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

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37 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

3.18. RÉDITO E REGIME DO ACRÉSCIMO

O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pelas vendas e prestações de

serviços decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o

Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos.

A Empresa reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Empresa

obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem

cumpridos. O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as

contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Empresa baseia as suas

estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transação e a

especificidade de cada acordo.

Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime do acréscimo, tendo em consideração o

montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade.

As transações em moedas diferentes do euro são convertidas na moeda funcional utilizando as taxas de

câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes do pagamento/recebimento das

transações bem como da conversão pela taxa de câmbio à data do balanço, dos ativos e dos passivos

monetários denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração dos resultados, na

rubrica de custos de financiamento, se relacionadas com empréstimos ou em outros ganhos ou perdas

operacionais, para todos os outros saldos/transações.

i) Cotações utilizadas

As cotações de moeda estrangeira utilizadas para conversão de saldos expressos em moeda estrangeira a

31 de Dezembro de 2014 e 2013, foram como segue:

2014

2013

FINAL DO

EXERCÍCIO

MÉDIA DO

EXERCÍCIO

FINAL DO

EXERCÍCIO

MÉDIA DO

EXERCÍCIO

Dólar americano USD 1,2141 1,3286 1,3791 1,3281

Libra Esterlina GBP 0,7789 0,8063 0,8337 0,8493

Fonte: Bloomberg

Os dividendos são reconhecidos quando existe o direito de os receber.

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38 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

3.19. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS

Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF, o Conselho de Administração da

empresa utiliza estimativa e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As

estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e

outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às

circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência

adquirida.

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das

demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não

sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a estas estimativas que

venham a ocorrer posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de

forma prospetiva.

ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES

Provisões

A JP-ik analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser

objeto de reconhecimento ou divulgação.

A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para

o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos

pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como

passivos contingentes.

Ativos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento

A determinação das vidas úteis dos ativos, bem como o método de depreciação a aplicar é essencial para

determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração dos resultados de cada exercício.

Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento do Conselho de Administração

para os ativos e negócios em questão, considerando também as práticas adotadas por empresas do sector

ao nível internacional.

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39 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

Imparidade

A determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos

eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da JP-ik, tais como: a disponibilidade futura de

financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer externas, à

JP-ik.

A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do

justo valor de ativos implicam um elevado grau de julgamento por parte do Conselho de Administração no

que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados,

taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais.

Ativos por Impostos Diferidos

São reconhecidos ativos por impostos diferidos na medida em que seja provável que serão gerados lucros

futuros para utilização da diferença temporária. Os ativos por impostos diferidos são revistos anualmente e

reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados.

Para a determinação dos impostos diferidos são utilizadas as taxas fiscais (e leis) decretadas ou

substancialmente decretadas na data de balanço e que se espera que sejam aplicáveis no período de

realização dos ativos por impostos diferidos ou da liquidação dos passivos por impostos diferidos.

A taxa de imposto nominal considerada para efeitos de mensuração de impostos diferidos é de 23%,

acrescida do efeito das derramas.

4. FLUXOS DE CAIXA – CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31.12.2014

31.12.2013

Caixa

33.573

98.623

Depósitos à ordem

1.222.214

3.048.506

Depósitos a prazo

8.084.279

10.245.984

Total

9.340.065

13.393.112

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40 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações, nos períodos de 2014 e de 2013

foi o seguinte:

31.12.2014

Terrenos

e recursos

naturais

Edifícios e

outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

de

transporte

Equipamento

administrativo

Outros

ativos

fixos

tangíveis

Investimentos

em curso

Total

ativos

fixos

tangíveis

ATIVO BRUTO:

Saldo em 01 de Janeiro de 2014 2.972.418 1.400.884 1.633.103 616.955 1.387.461 153.748 1.704.265 9.868.836

Aquisições 330.000 12.425 82.714 113.941 97.096 28.239 849.234 1.513.649

Alienações - - (450) (66.712) - - - (67.162)

Regularizações, transf. e abates - 1.615.360 - (27.500) (8.658) (7.313) (1.615.360) (43.471)

Saldo em 31 de Dezembro de 2014 3.302.418 3.028.669 1.715.367 636.685 1.475.899 174.674 938.140 11.271.853

DEPRECIAÇÕES E PERDAS POR

IMPARIDADE ACUMULADAS:

Saldo em 01 de Janeiro de 2014 - (505.394) (1.442.887) (258.556) (1.286.444) (115.432) - (3.608.714)

Depreciações do exercício - (302.867) (123.214) (99.512) (110.993) (18.432) - (655.018)

Alienações - - 450 58.987 - - - 59.437

Regularizações, transf. e abates - - (13) 14.446 1.511 2.872 - 18.816

Saldo em 31 de Dezembro de 2014 - (808.261) (1.565.664) (284.636) (1.395.926) (130.992) - (4.185.479)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2014 3.302.418 2.220.409 149.703 352.049 79.973 43.682 938.140 7.086.374

31.12.2013

Terrenos e

recursos

naturais

Edifícios e

outras

construções

Equipamento

básico

Equipamento

de

transporte

Equipamento

administrativo

Outros

ativos

fixos

tangíveis

Investimentos

em curso

Total

ativos

fixos

tangíveis

ACTIVO BRUTO:

Saldo em 01 de Janeiro de 2013 2.972.418 1.311.735 1.534.723 619.180 1.253.691 95.751 - 7.787.497

Aquisições - 89.149 98.381 82.913 133.770 48.319 1.587.488 2.040.020

Alienações - - - (85.137) - - - (85.137)

Regularizações, transf. e abates - - - - - 9.679 116.777 126.456

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 2.972.418 1.400.884 1.633.103 616.955 1.387.461 153.748 1.704.265 9.868.836

DEPRECIAÇÕES E PERDAS POR

IMPARIDADE ACUMULADAS:

Saldo em 01 de Janeiro de 2013 - (367.534) (1.285.785) (180.742) (1.156.365) (75.476) - (3.065.902)

Depreciações do exercício - (137.860) (157.102) (105.311) (130.080) (39.956) - (570.308)

Alienações - - - 27.497 - - - 27.497

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 - (505.394) (1.442.887) (258.556) (1.286.444) (115.432) - (3.608.714)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2013 2.972.418 895.490 190.217 358.399 101.017 38.316 1.704.265 6.260.122

Os valores a 31 de Dezembro de 2014 da rubrica Investimentos em curso dizem respeito à conclusão das

obras e transferência para a rubrica edifícios e outras construções, à aquisição de um terreno e de projetos

no Gabão (634.370 euros) destinados à construção de uma unidade fabril, e ao estudo prévio do loteamento

da zona industrial de perafita (300.000 euros).

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41 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

O gasto com depreciação de ativos fixos tangíveis no período ascendeu a 655.018 euros (570.308 euros em

2013).

6. ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, o movimento ocorrido nos ativos

intangíveis e respetivas amortizações, foi o seguinte:

31.12.2014 Software Propriedade

Industrial

Outros

ativos

intangíveis

Ativos

intangíveis

em curso

Total ativos

Intangíveis

Ativo Bruto:

Saldo em 01 de Janeiro de 2014 874.346 50.000 76.960 343.989 1.345.295

Aquisições 42.370 - - 384.868 427.238

Regularizações, transf. e abates 608.857 - - (608.857) -

Saldo em 31 de Dezembro de 2014 1 525.573 50.000 76.960 120.000 1.772.533

Amortizações e perdas por imparidade

acumuladas:

Saldo em 01 de Janeiro de 2014 (196.184) (3.179) (76.960) - (276.323)

Depreciações do exercício (363.419) (3.468) - - (366.887)

Alienações - - - - -

Regularizações, transf. e abates - - - - -

Saldo em 31 de Dezembro de 2014 (559.603) (6.647) (76.960) - (643.210)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2014 965.970 43.353 - 120.000 1.129.323

31.12.2013 Software Propriedade

Industrial

Outros

ativos

intangíveis

Ativos

intangíveis em

curso

Total ativos

Intangíveis

Ativo Bruto:

Saldo em 01 de Janeiro de 2013 4.846 - 76.960 755.393 837.199

Aquisições 43.053 50.000 - 415.043 508.096

Regularizações, transf. e abates 826.447 - - (826.447) -

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 874.346 50.000 76.960 343.989 1.345.295

Amortizações e perdas por imparidade

acumuladas:

Saldo em 01 de Janeiro de 2013 (1.346) - (53.443) - (54.790)

Depreciações do exercício (194.838) (3.179) (23.516) - (221.533)

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 (196.184) (3.179) (76.960) - (276.323)

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2013 678.162 46.821 - 343.989 1.068.972

O valor de ativos intangíveis resulta do investimento efetuado no novo sistema ERP implementado durante

2013 e 2014.

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42 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

O valor da rubrica “Ativos intangíveis em Curso” é referente à conceção e desenvolvimento do produto -

Carrinho de armazenamento e carregamento portáteis Tablets (120.000 euros) a concluir durante 2015.

A amortização de ativos intangíveis no valor de 366.887 euros (221.533 euros em 2013) está incluída na

rubrica Gastos / Reversões de depreciação e de amortização.

7. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

MÉTODO EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

O valor de 3.432.288 euros na rúbrica de Participações Financeiras – Método da Equivalência Patrimonial

corresponde à quota-parte dos resultados de 2014 atribuídos à JP-ik, pelo agrupamento complementar de

empresas (ACE) Youtsu, em que a empresa participa a 50%.

As transações com o Youtsu foram realizadas em termos equivalentes aos que prevalecem nas transações

em que não existe relacionamento entre as partes.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 o movimento ocorrido no valor das Participações

Financeiras foi o seguinte:

31 de Dezembro de 2014 Saldo inicial Dividendos

Recebidos

Imputação

resultados Total

PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS - MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Em empreendimentos conjuntos

Youtsu - ACE

4.121.255

(4.121.255)

3.432.288

3.432.288

Total 4.121.255 (4.121.255) 3.432.288 3.432.288

Os ganhos relativos ao Método da Equivalência Patrimonial foram registados na rúbrica da Demonstração de

Resultados por Natureza “Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreend. conjuntos”.

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43 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

Não ocorreram quaisquer aquisições ou alienações de participações no período:

YOUTSU, ACE

31.12.2014 31.12.2013

Resultado Liquido do Exercício

6.864.576

8.242.511

% Participação

50%

50%

Participação Financeira - MEP

3.432.288

4.121.255

A informação financeira utilizada para a aplicação do método da equivalência patrimonial corresponde à

incluída nas demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2014 e 2013, apresentadas pelo Youtsu,

ACE.

OUTROS MÉTODOS

A rubrica “Participações financeiras – outros métodos” inclui os investimentos em participadas a seguir

identificadas, na qual a empresa não exerce controlo.

31 de Dezembro de 2014 Saldo inicial Aquisição

Ações Total

PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS - OUTROS MÉTODOS

AMB3E

10.000

-

10.000

SPGM

5.010

-

5.010

NORGARANTE

17.500

-

17.500

AEP

2.100

-

2.100

Contribuições para FCT

15

626

641

Total 34.625

626

35.251

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44 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

8. ATIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS

O movimento ocorrido nos ativos por impostos diferidos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014

e de 2013, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:

CONSTITUIÇÃO

REVERSÃO

Saldo em 01 de

Janeiro de 2014

Resultado

líquido

Capitais

próprios

Resultado

líquido

Capitais

próprios

Saldo em 31 de

Dezembro de

2014

ATIVOS POR IMPOSTOS

DIFERIDOS

Ativos Intangíveis Despesas I&D

2.533

-

-

(2.533)

-

-

Perdas por imparidades em clientes - 11.961 - - - 11.961

Provisão com garantias a clientes

378.681

-

-

(105.065)

-

273.616

Perdas instrumentos financeiros

26.501

-

-

(26.501)

-

-

407.714 11.961 - (134.099) - 285.577

CONSTITUIÇÃO

REVERSÃO

Saldo em 01 de

Janeiro de 2013

Resultado

líquido

Capitais

próprios

Resultado

líquido

Capitais

próprios

Saldo em 31 de

Dezembro de

2013

ATIVOS POR IMPOSTOS

DIFERIDOS

Ativos Intangíveis Despesas I&D

5.473

-

-

(2.940)

-

2.533

Provisão com garantias a clientes

320.864

57.818

-

-

-

378.681

Perdas instrumentos financeiros

85.795

-

-

(59.295)

-

26.501

412.132

57.818

-

(62.235)

-

407.714

9. INVENTÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:

31.12.2014

31.12.2013

Mercadorias

41.380.448

16.176.360

Matérias primas subsidiárias e de consumo

14.848.709

13.180.422

Produtos acabados

12.318.055

7.143.723

68.547.212

36.500.505

Ajustamentos de inventários

(3.170.621)

(4.222.968)

65.376.591

32.277.537

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45 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

O aumento do valor total de inventário resulta do valor da Sucursal na Bolívia com um impacto de 27.137.549

euro.

Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2014, os movimentos ocorridos na rubrica “Ajustamentos”,

foram os seguintes:

AJUSTAMENTOS

31.12.2014

TOTAL

MERCADORIA

MAT. PRIMA

PROD. ACABADO

Saldo em 01 de Janeiro de 2014

1.539.040

2.301.769

382.159

4.222.968

Aumento

135.501

690.856

427.532

1.253.888

Reversão

(911.957)

(1.261.409)

(132.869)

(2.306.235)

Saldo em 31 de Dezembro de 2014

762.584

1.731.216

676.822

3.170.621

10. CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:

CLIENTES 31.12.2014

31.12.2013

Clientes conta corrente

76.112.963

98.543.083

Clientes de cobrança duvidosa

2.833.595

2.511.312

78.946.558

101.054.396

Perdas por imparidade acumuladas

(2.833.595)

(2.511.312)

76.112.963

98.543.083

Do valor de 76.112.963 (98.543.083 euros em 2013), 3.604.429 euros (18.107.729 euros em 2013) foram

objeto de contrato de factoring com recurso, cujo adiantamento se encontra na rúbrica “Outras contas a

pagar” – (nota 23) e 8.694.261 euros (sem valor em 2013) foram objeto de contrato de factoring sem

recurso. Relativamente a este ultimo contrato em 2015 este passou para com recurso.

31.12.2014

31.12.2013

CLIENTES

CLIENTES

GERAIS

GRUPO / PARTES

RELACIONADAS

(Nota 36)

TOTAL

CLIENTES

GERAIS

GRUPO / PARTES

RELACIONADAS

(Nota 36)

TOTAL

Clientes conta corrente 73.628.856 2.484.107 76.112.963 61.209.287 37.333.796 98.543.083

Clientes de cobrança

duvidosa 2.833.595 - 2.833.595 2.511.312 - 2.511.312

76.462.451 2.484.107 78.946.558

63.720.600 37.333.796 101.054.396

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46 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, os movimentos ocorridos na rubrica

“Perdas por imparidade acumuladas de clientes”, foram os seguintes:

Perdas por imparidades 31.12.2014

31.12.2013

Saldo a 1 de Janeiro 2.511.312

2.101.740

Aumento 596.666

650.877

Reversão (274.383)

(241.305)

Regularizações -

-

Saldo a 31 de Dezembro 2.833.595

2.511.312

11. ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES

O saldo desta rubrica, no valor de 1.083.777 euros (1.248.090 euros em 2013), compreende os

adiantamentos efetuados a fornecedores por conta de encomendas a satisfazer.

12. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, a rubrica “Estado e outros entes públicos” no ativo e no passivo

apresentava os seguintes saldos:

31.12.2014

31.12.2013

ATIVO

PASSIVO

ATIVO

PASSIVO

Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC)

-

134.890

1.385.626

136.689

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

-

3.276.761

-

3.828.533

Crédito fiscal - Sucursal Bolívia 1.655.819 - - -

Retenção Impostos a terceiros

-

125.465

-

218.886

Segurança Social

-

113.208

-

123.239

1.655.819

3.650.325

1.385.626

4.307.347

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13. OUTRAS CONTAS A RECEBER

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, a rubrica “Outras contas a receber” tinha a seguinte composição:

31.12.2014

31.12.2013

NÃO CORRENTE CORRENTE

NÃO CORRENTE CORRENTE

Suprimentos - MGBO -

4.714.784

-

-

Comparticipações a receber de fornecedores -

1.215.298

-

3.785.230

Descontos e abatimentos em stocks -

952.289

-

1.471.763

Rappel a obter -

611.732

-

1.518.432

Sucursal Bolívia- Outros Devedores -

382.597

-

-

Outros devedores -

141.782

-

282.334

Pessoal - 70.893 - 169.877

Outros devedores por acréscimo de

rendimentos -

39.946

-

115.672

Cauções Prestadas 443.100 - 272.751 -

443.100

8.129.322

272.751

7.343.308

Perdas por imparidade acumuladas - (378.761) - -

Outras contas a receber 443.100

7.750.561

272.751

7.343.308

Perdas por imparidades

31.12.2014

31.12.2013

Saldo em 01 de Janeiro

-

-

Aumento

378.761

-

Saldo em 31 de Dezembro

378.761

-

Os valores a 31 de Dezembro de 2014 da rubrica “Suprimentos – MGBO” dizem respeito ao contrato de

crédito celebrado, que não tem data fixa de reembolso e não vence juros.

A constituição de perdas por imparidade é referente à rúbrica “Comparticipações a receber de

fornecedores”.

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14. DIFERIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 os saldos da rubrica “Diferimentos” do ativo foram como segue:

31.12.2014

31.12.2013

DIFERIMENTOS (ACTIVO)

Seguros

105.278

86.140

Outros gastos a reconhecer

74.777

94.620

Rendas

39.486

26.926

Juros Confirming

30.521

37.363

250.063

245.049

15. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

Esta rubrica inclui, essencialmente, obrigações e outras aplicações que não têm preço de mercado cotado

num mercado ativo e cujo justo valor não pode ser fiavelmente mensurado. Estes investimentos

encontram-se mensurados pelo custo de aquisição deduzido de quaisquer perdas por imparidade

acumuladas.

31.12.2014

31.12.2013

Saldo em 01 de Janeiro

250.000

250.000

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO

250.000

250.000

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, esta rubrica incluía obrigações no BPN (150.000 euros -

Obrigações) e outras aplicações na CGD (100.000 euros – Caixa Seguro Capital Mais).

16. CAPITAL REALIZADO

Em 31 de Dezembro de 2014 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por

2.500.000 ações com o valor nominal de 1 euro cada.

A J.P. Sá Couto, SGPS, S.A. é detentora de 99% do capital que corresponde a 2.475.000 euros.

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49 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

17. RESERVAS LEGAIS

A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao

reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a

não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de

esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital.

A reserva legal encontra-se totalmente constituída.

18. OUTRAS RESERVAS

Estas reservas são constituídas de acordo com os estatutos e por proposta do Conselho de Administração,

sendo sujeitas a aprovação em sede de Assembleia-Geral.

A variação desta rúbrica deve-se à aplicação do resultado de 2013, tendo sido distribuídos dividendos no

valor de 4.1000.000 euros, em 2014.

19. PROVISÕES

O movimento ocorrido nas provisões acumuladas, durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2014

e de 2013, foi o seguinte:

31.12.2014

31.12.2013

Saldo em 01 de Janeiro

1.352.433

1.060.599

Reforço no período

33.669

1.335.050

Reduções no período

(408.901)

(1.043.216)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO

977.201

1.352.433

A redução da provisão de garantias a clientes resulta do critério seguido face aos custos históricos já

incorridos com a assistência de máquinas em garantias, assumindo-se que este custo é linear durante o

período vigente da garantia.

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50 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

20. FINANCIAMENTOS OBTIDOS

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:

31.12.2014 31.12.2013

CORRENTE NÃO CORRENTE TOTAL

CORRENTE NÃO CORRENTE TOTAL

Empréstimos bancários 57.073.915 2.071.888 59.145.803

29.126.023 3.259.649 32.385.671

Contas caucionadas 10.000 - 10.000

5.464.375 - 5.464.375

Locações financeiras 35.737 88.448 124.185

53.579 84.594 138.174

Outros empréstimos (Nota 36) 120.000 240.000 360.000

120.000 360.000 480.000

Dívida bruta 57.239.652 2.400.336 59.639.988

34.763.977 3.704.243 38.468.220

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, sendo expressos no balanço no

passivo corrente ou não corrente, dependendo de o seu vencimento ocorrer a menos ou a mais de um ano,

respetivamente. O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos

contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.

A rúbrica outros empréstimos é referente ao empréstimo entre a AT Informática – Assistência Técnica

Informática, Lda. e a JP-ik, o qual vence juros a uma taxa correspondente à média aritmética simples das

taxas EURIBOR a três meses, acrescida de um “spread” de 3,875%, com maturidade em Outubro de 2017.

Como contrapartida da linha de financiamento para grandes projetos (Venezuela, Bolívia, Brasil) existe um

penhor genérico sobre os inventários adquiridos para os mesmos, bem como, sobre a marca Magalhães.

Os empréstimos não correntes são reembolsáveis de acordo com os seguintes prazos de reembolso:

31.12.2014 31.12.2013

1 a 5 anos 2.400.336 3.704.243

Mais de 5 anos - -

Total 2.400.336 3.704.243

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51 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

Em 31 de Dezembro de 2014, a Empresa utilizava os seguintes tipos de bens adquiridos em locação

financeira:

31.12.2014

BENS ADQUIRIDOS COM RECURSO

A LOCAÇÃO FINANCEIRA

CUSTO DE

AQUISIÇÃO

DEPRECIAÇÕES

ACUMULADAS

VALOR LÍQUIDO

CONTABILÍSTICO

Equipamento básico

19.915

19.915

-

Equipamento de transporte

356.912

140.342

216.570

Total

376.827

160.257

216.570

O valor dos financiamentos a 31 de Dezembro de 2014 e 2013 dividem-se nas seguintes moedas:

31.12.2014 31.12.2013

EUR 9.713.288 € 19.064.308 €

USD 49.926.700 € 19.403.912 €

59.639.988 € 38.468.220 €

21. FORNECEDORES

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:

31.12.2014

31.12.2013

FORNECEDORES

GERAIS

GRUPO / PARTES

RELACIONADAS

(Nota 36)

TOTAL

FORNECEDORES

GERAIS

GRUPO / PARTES

RELACIONADAS

(Nota 36)

TOTAL

Fornecedores

conta corrente 67.213.028 639.652 67.852.680

66.654.660 357.833 67.012.493

67.213.028 639.652 67.852.680

66.654.660 357.833 67.012.493

22. ADIANTAMENTOS DE CLIENTES

Nesta rubrica estão registados os adiantamentos efetuados por clientes por conta de vendas.

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52 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

23. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 a rubrica “Outras contas a pagar” tinha a seguinte composição:

31.12.2014

31.12.2013

CORRENTE

CORRENTE

Factoring com recurso 3.604.429

18.107.729

Remunerações a liquidar 741.711

756.452

Juros a liquidar 568.102

406.071

Pessoal 502.337

506.622

Comparticipações a conceder a clientes 433.893

857.851

Outros credores por acréscimo de gastos 370.512

2.472.988

Outras contas a pagar 173.001

-

Seguros a liquidar 68.413 94.191

Total 6.642.397

23.201.903

24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica “Outros passivos financeiros” tinha a seguinte composição:

O justo valor das operações de swap corresponde ao valor “mark-to-market” determinado pelos respetivos

bancos com base nas condições contratuais. O contrato swap taxa de juro venceu-se em Abril de 2014.

Os ajustamentos de justo valor encontram-se registados na rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” na

demonstração de resultados (Nota 30).

Valor de referência Data Vencimento Justo valor em

31.12.2014

Justo valor em

31.12.2013

Swap taxa de juro 1.500.000 € 08-04-2014 - (94.644)

- (94.644)

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25. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

As vendas e serviços prestados nos períodos de 2014 e de 2013 foram como segue:

31.12.2014

31.12.2013

MERCADO

INTERNO

MERCADO

EXTERNO TOTAL

MERCADO

INTERNO

MERCADO

EXTERNO TOTAL

Vendas 140.412.058

190.923.843 331.335.901

131.522.754

295.418.515

426.941.269

Serviços Prestados 65.442

53.591 119.033

97.214

29.413

126.627

140.477.500

190.977.434 331.454.934

131.619.967

295.447.928

427.067.896

26. VARIAÇÃO NOS INVENTÁRIOS DA PRODUÇÃO

A demonstração da variação da produção, ocorrida nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e de

2013, foi como segue:

PRODUTOS ACABADOS E INTERMÉDIOS: 31.12.2014

31.12.2013

Saldo em 01 de Janeiro

7.143.723

573.371

Regularizações

-

-

Saldo em 31 de Dezembro (Nota 9)

12.318.055

7.143.723

Variação da produção

5.174.332

6.570.352

27. CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS E DE MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo de mercadorias vendidas e de matérias consumidas nos períodos findos em 31 de Dezembro de

2014 e de 2013 é detalhado como segue:

2014

2013

MATÉRIAS-

PRIMAS,

SUBSIDIÁRIAS

E DE

CONSUMO

MERCADORIAS

TOTAL

MATÉRIAS-

PRIMAS,

SUBSIDIÁRIAS

E DE

CONSUMO

MERCADORIAS

TOTAL

Saldo em 01 de Janeiro

13.180.422

16.176.360

29.356.782

33.469.329

12.892.386

46.361.716

Regularizações - - - - (21.661) (21.661)

Compras

82.304.511 252.196.351 334.500.862

21.442.435

366.235.902

387.678.337

Saldo em 31 Dezembro

14.848.709 41.380.449 56.229.158

13.180.422

16.176.360

29.356.782

Custo de Mercadorias Vendidas e de

Mat érias Consumidas

(80.636.224) (226.992.262) (307.628.486)

(41.731.342)

(362.930.268)

(404.661.610)

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54 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

28. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e de

2013 foi a seguinte:

31.12.2014

31.12.2013

Transportes de mercadorias

2.744.935

1.776.495

Trabalhos especializados

2.514.490

2.529.750

Subcontratos

1.287.476

89.684

Deslocações e estadas

789.099

720.352

Seguros

504.834

645.890

Rendas e alugueres

453.189

431.140

Publicidade e propaganda

443.931

617.636

Honorários

226.105

342.538

Comunicação

216.509

194.997

Materiais

208.690

177.108

Despesas Representação

206.873

192.363

Serviços bancários

190.012

240.053

Conservação e reparação

122.023

102.765

Energia e fluídos

110.306

130.754

Contencioso e notariado

48.118

4.488

Limpeza, higiene e conforto

35.926

27.818

Outros

71.118

116.050

10.173.634

8.339.883

A variação significativa da rubrica transportes de mercadorias resulta dos projetos com a Bolívia e com o

Brasil.

29. GASTOS COM O PESSOAL

A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 foi a

seguinte:

31.12.2014

31.12.2013

Remunerações dos órgãos sociais

320.350

456.050

Remunerações do pessoal

4.721.895

5.042.485

Gratificações

500.000

500.000

Encargos sobre remunerações

1.058.597

1.152.459

Seguros

24.174

28.398

Outros gastos com pessoal

461.413

563.532

7.086.429

7.742.925

O número médio de empregados da Empresa no período de 2014 foi de 243 e no período de 2013 de 254.

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55 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

30. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

Os outros rendimentos e ganhos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, foram como

segue:

31.12.2014

31.12.2013

Diferenças de câmbio favoráveis

6.976.097

4.461.178

Recuperação gastos operacionais

1.896.895

1.293.723

Excesso Estimativa Impostos 503.345 478.380

Ganhos em Instrumentos Financeiros

94.644

188.947

Rendimentos Suplementares 89.095 141.963

Outros

1.039.797

477.390

10.599.874

7.041.580

A variação significativa das diferenças cambiais deve-se à evolução do dólar em 2014 face a 2013.

31. OUTROS GASTOS E PERDAS

Os outros gastos e perdas, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, foram como segue:

31.12.2014

31.12.2013

Impostos sobre transações – Sucursal Bolívia

1.053.951

-

Diferenças de câmbio desfavoráveis 1.013.919 5.478.849

Perdas em inventários

897.690

1.289.318

Ofertas e amostras de inventários

124.732

285.194

Donativos

342.721

261.080

Perdas em instrumentos financeiros

50.788

185.237

Outros

2.732.554

2.380.437

6.216.355 9.880.114

A rúbrica de Perdas em inventários inclui 849.023 euros relativo a abate de material informático obsoleto.

A variação significativa das diferenças cambiais deve-se à evolução do dólar em 2014 face a 2013.

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56 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

32. GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E DE AMORTIZAÇÃO

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, os gastos com depreciações e amortizações

apresentavam-se como segue:

31.12.2014

31.12.2013

Ativos fixos tangíveis

655.018

570.308

Ativos intangíveis

366.887

221.533

1.021.905

791.841

33. JUROS E RENDIMENTOS / GASTOS SIMILARES

Os juros e rendimentos / gastos similares, nos períodos de 2014 e de 2013, tinham a seguinte composição:

31.12.2014

31.12.2013

JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS

Diferenças de câmbio favoráveis

2.015.292

6.927.802

Rec. Gastos Fin. + Juros Obtidos

188.499

1.794.228

2.203.791

8.722.030

JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

Juros e gastos suportados

5.239.161

5.829.556

Diferenças de câmbio desfavoráveis

6.393.119

5.343.406

11.632.280

11.172.962

(9.428.489)

(2.450.933)

A variação significativa das diferenças cambiais deve-se à evolução do dólar em 2014 face a 2013.

34. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO

A decomposição do montante de imposto do exercício reconhecido nas demonstrações financeiras é

conforme segue:

31.12.2014

31.12.2013

Imposto corrente

(2.442.177)

(2.314.741)

Imposto diferido

(122.137)

(4.417)

Imposto sobre o rendimento do período

(2.564.314)

(2.319.159)

Imposto sobre o rendimento

(2.564.314)

(2.319.159)

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57 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

A taxa de imposto à data de balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 era a seguinte:

IMPOSTO CORRENTE DO EXERCÍCIO

31.12.2014

Taxa Base

23%

Derrama

1,50%

Derrama Estadual

Mais €1.500.000 até €7.500.000

3%

Mais €7.500.000 até €35.000.000 5%

Superior a €35.000.000

7%

IMPOSTO CORRENTE DO EXERCÍCIO

31.12.2013

Taxa Base

25%

Derrama

1,50%

Derrama Estadual

Mais €1.500.000 até €7.500.000

3%

Superior a €7.500.000

5%

A taxa de imposto aplicável para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 foi de 23% (25% para 2013),

acrescida de 1,5% de derrama municipal e de 3% de derrama estadual sobre os lucros de mais de 1.500.000

euros até 7.500.000 euros e de 5% sobre os lucros superiores a 7.500.000 euros.

A reconciliação do imposto sobre o rendimento entre a taxa teórica e a efetiva é a seguinte:

31.12.2014

31.12.2013

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS

9.832.664

9.055.159

Taxa de imposto

23%

25%

IMPOSTO EXPECTÁVEL

2.261.513

2.263.790

Diferença Imposto na Sucursal

19.568

-

EFEITO FISCAL GERADO POR:

Benefícios fiscais

(22.600)

(320.898)

Benefícios fiscais - anos anteriores (115.769)

(64.060)

Tributação Autónoma

77.419

60.215

Derrama

129.162

130.624

Derrama estadual

235.541

240.414

Diferenças Permanentes (38.666) -

Outros

18.146

9.074

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO 2.564.314

2.319.159

TAXA EFECTIVA DE IMPOSTO

26,08%

25,61%

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58 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

35. DIVIDENDOS E RESULTADOS POR AÇÃO

Os resultados por ação dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 foram calculados tendo em

consideração os seguintes montantes:

RESULTADOS:

31.12.2014

31.12.2013

Resultados para efeitos de cálculo do resultado líquido por ação básico:

Resultado líquido do período

7.268.349

6.736.001

Efeito das ações potenciais:

Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)

-

-

Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por ação diluído

7.268.349

6.736.001

NÚMERO DE AÇÕES:

Número médio ponderado de ações para efeito do cálculo do resultado líquido por ação

básico

2.500.000

2.500.000

Efeito das ações potenciais decorrentes das obrigações convertíveis

-

-

Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo do resultado líquido por ação

diluído

2.500.000

2.500.000

Resultado básico por ação

2,91

2,69

Resultado diluído por ação

2,91

2,69

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 não ocorreu qualquer alteração ao

número de ações.

36. PARTES RELACIONADAS

As transações e saldos entre a Empresa e partes relacionadas, em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, são

apresentados no quadro que segue:

TRANSACÇÕES:

VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 31.12.2014

31.12.2013

ALGAPLUS 86 -

AT INFORMÁTICA 98.246

13.891

YOUTSU 454.584

191.225.668

JP SÁ COUTO ANGOLA 77.080

896.294

João Paulo Sá Couto 1.136

5.153

Jorge Manuel Sá Couto 21.750

1.998

652.882

192.143.006

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59 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

COMPRAS E AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS 31.12.2014

31.12.2013

JP SÁ COUTO SGPS 317.133

457.072

AMG 1.395.158 -

IMOTSU 472.464

500.977

AT INFORMÁTICA 1.719.913

3.320.944

YOUTSU 41.473

-

3.946.141

4.278.993

JUROS EMPRESTIMOS OBTIDOS 31.12.2014

31.12.2013

AT INFORMÁTICA 16.244

21.568

16.244

21.568

SALDOS:

CLIENTES 31.12.2014

31.12.2013

AT INFORMÁTICA 298.195

231.975

AMG 108 -

JPMW 515.303 -

YOUTSU 151.153

35.793.454

AMPLITUDE NET 38.827 -

JP SÁ COUTO ANGOLA 1.482.375

1.299.894

João Paulo Sá Couto 1.363

6.159

Jorge Manuel Sá Couto 21.574

2.314

2.508.899 37.333.796

FORNECEDORES 31.12.2014

31.12.2013

JP SÁ COUTO SGPS 284.826

9.533

IMOTSU 24.045

4.062

AT INFORMÁTICA 81.008

344.239

YOUTSU 23.721

-

AMG 226.053 -

639.652

357.833

EMPRÉSTIMOS OBTIDOS 31.12.2014

31.12.2013

AT INFORMÁTICA 360.000

480.000

360.000

480.000

Os termos ou condições praticados entre a Empresa e partes relacionadas são substancialmente idênticos

aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em

operações comparáveis.

As remunerações aos Órgãos Sociais foram as seguintes:

31.12.2014

31.12.2013

REMUNERAÇÃO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 334.540

734.338

Fixa 312.500

590.481

Variável 22.040

143.858

REMUNERAÇÃO REVISOR OFICIAL DE CONTAS 19.200

16.200

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60 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

37. EVENTOS SUBSEQUENTES

Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos

suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do

Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.

38. CONTINGÊNCIAS

Todos os processos que corriam contra JP-ik já foram arquivados ou alvo de absolvição, destacando-se

(pela notoriedade dada pela imprensa) a absolvição pedida pelo Ministério Público e concedida pelos juízes

relativamente ao processo conhecido como “carrossel do IVA”.

39. GARANTIAS PRESTADAS

As garantias bancárias prestadas por conta da empresa a 31 de Dezembro de 2014 eram as seguintes:

Banco Beneficiário Moeda Valor Vencimento

BBPI MICROSOFT EUR 500.000 06/03/2015

Santander DA IIEE ALGECIRAS EUR 109.596 03/09/2017

Santander C CEIBAL APOYO EDUCACION USD 90.125 10/10/2015

Santander C CEIBAL APOYO EDUCACION USD 182.000 22/12/2015

Total Garantias prestadas em EUR

609.596 EUR

Total Garantias prestadas em USD

272.125 USD

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61 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

40. INFORMAÇÃO RELATIVA À ÁREA AMBIENTAL

A empresa adota as medidas necessárias relativamente à área ambiental, com o objetivo de cumprir com a

legislação vigente.

O Conselho de Administração da JP-ik não estima que existam riscos relacionados com a proteção e

melhoria ambiental, não tendo recebido quaisquer contraordenações relacionadas com esta matéria

durante o exercício de 2014.

41. INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

A Administração informa que a Empresa não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos

do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro.

Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Administração informa que a

situação da Empresa perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente

estipulados.

Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, durante o período de

2014, a Empresa não efetuou transações com ações próprias, sendo nulo o n.º de ações próprias detidas em

31 de Dezembro de 2014.

Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades

Comerciais, pelo que nada há a indicar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades

Comerciais.

42. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estas Demonstrações Financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 14-05-2015.

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62 J.P. Sá Couto, SA – Relatório e Contas

Não se registaram alterações relevantes nas condições à data do balanço.

Posteriormente a 31 de Dezembro de 2014 e até à presente data, não ocorreram factos relevantes que

venham a afetar materialmente a posição financeira e os resultados futuros da Empresa.

O Conselho de Administração,

JORGE MANUEL F. M. SÁ COUTO

JOÃO PAULO F. M. SÁ COUTO

(PRESIDENTE)

(VICE-PRESIDENTE)

O Técnico Oficial de Contas,

PEDRO ABREU CRUZ LOPES

(TOC N.º 68 609)

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