Juca Post - pagina 7 - edição nº 252 - setembro de 2012

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Ano XXVI - nº 252 - setembro de 2012 7 Juca Post - Franco da Rocha - SP. Marcio Ceccheni, Geraldo Alckmin e Pinduca sional. Para as mulheres queremos im- plementar mais ainda os programas que buscam melhorar as suas vidas, familiar e profissional, por meio de orientações, inclusão em programas oficiais de trans- ferência de renda, ações de cidadania e oferta de cursos de capacitação profis- sional para inserção no mercado de tra- balho. Em especial destaco a criação do Espaço Mulher, destinado a cuidar dos assuntos da mulher. SAÚDE JP — Embora a Praça da Saúde tenha me- lhorado o atendimento na área da Saúde ainda se ouve reclamações de parte da po- pulação. Faltam médicos, demora no aten- dimento e muitos ainda questionam por que o Hospital da Santa Casa, construído na área pertencente ao Juquery, não está aberto á População. O que mudaria no seu governo? PINDUCA — A saúde pública é sem duvi- da um dos maiores desafios aos nossos governantes – prefeitos, governadores e presidente da república. É um dever do estado exigido nas três esferas de gover- no para dar uma saúde pública digna a todos os cidadãos. No nosso caso espe- cífico, nunca antes na história de Fran- co da Rocha se investiu tanto em saúde pública como no governo de Marcio Cec- chettini: Hospital de Clínicas do Estado – referência em Franco da Rocha; Praça da Saúde; CLINEFRAN – clinica de He- modiálise; CAISM – centro de atenção in- tegrada à saúde mental; UBS; aquisição de novas ambulâncias e UTIs e ônibus de saúde móvel. Hoje a Praça da Saúde soma 1000 atendimentos diários. As- sim, para complementar este trabalho, as nossas propostas são: ampliação dos horários de atendimento das UBSs; am- pliação do serviço preventivo de saúde; implementação dos ESFs; humanização do sistema SUS; capacitação, aperfeiçoa- mento e valorização dos funcionários da saúde; ampliação do programa de distri- buição de remédios aos munícipes e, en- fim, vamos reforçar a área da saúde com a contratação de novos profissionais, por meio de concursos públicos, para soma- rem com a equipe atual e atender a cres- cente demanda. Com relação ao Hospital da Santa Casa, é um hospital de referên- cia que atende a população, mas que tem uma característica diferente necessita de uma triagem para o atendimento. A nossa proposta neste sentido é de que se implante um Pronto Socorro no hospital para socializar o atendimento. JP — A população cobra a construção de uma maternidade. O senhor tem planos de concretizar esse anseio do povo? PINDUCA — Tenho sim, e já conversa- mos com o secretário e também oficia- mos à secretaria estadual da saúde para construir a maternidade no hospital de clínicas, de forma que a proposta esta bem encaminhada. SANEAMENTO BÁSICO JP — Há muito tempo que a população cobra o serviço de tratamento de esgoto por par- te da Sabesp, que deveria fazer esse ser- viço antes dos dejetos serem lançados no Rio Juquery e Ribeirão Eusébio, que estão completamente contaminados. O que muda- ria na sua administração? PINDUCA — Através de convênio forma- lizado com a SABESP, será construída em área junto ao Hospital Psiquiátrico e a Penitenciária de Franco da Rocha, a primeira estação de tratamento de es- goto que vai beneficiar cerca de 50 mil pessoas, garantindo esgoto tratado à po- pulação. Três estações de tratamento de esgoto (ETEs) serão construídas na cida- de, sendo que duas delas já estão em fase adiantada. Com a conclusão das obras, a cidade saltará de Zero para 90% do es- goto coletado tratado. O investimento representará, acima de tudo, saúde e qualidade de vida. JP — A população está apta para a criação do sistema de coleta seletiva de lixo? O se- nhor tem planos de instituir esse sistema? PINDUCA — Sim, já estamos construin- do um galpão de triagem do lixo, temos uma cooperativa de catadores de lixo e vamos implementar ações e campanhas educativas de cunho ambiental para que este sistema seja uma realidade em nos- sa cidade. Além disso, iremos criar leis que estimulem a população a separar o lixo. TRANSPORTE PÚBLICO JP — O que o senhor pretende fazer para melhorar o transporte público na cidade? PINDUCA — É importante salientar que temos um protocolo de intenções com a CPTM e um projeto de lei aprovado para a integração do transporte público mu- nicipal ônibus / trem. Vamos também ampliar os itinerários existentes criando novas linhas de ônibus, proporcionando uma melhoria na qualidade do serviço prestado, aumentando onúmero de veí- culos, revisando o tempo de percurso, o itinerário das linhas e melhorias na ma- lha viária. JP — Quando será construída a tão sonhada rodoviária no centro da cidade, a exemplo dos municípios vizinhos de Caieiras e Mai- riporã? PINDUCA — Isto já esta em andamento com o projeto de revitalização do cen- tro da cidade, dentro de um cronograma planejado de trabalho, de modo que te- remos dois terminais rodoviários, sendo um em frente ao MADEROA e o outro na duplicação da Avenida Cavaleiro Ângelo Sestini, com modernas instalações que servirão de modelos para outros muni- cípios. TRÂNSITO JP — Dirigir no centro da cidade tem sido um martírio para os franco-rochenses. A cidade não tem semáforos, os estacio- namentos não dão conta da demanda. Os ônibus estacionam nas ruas centrais, dos dois lados da via pública, e o que é pior; a população não tem educação. Não respeita as faixas destinadas aos pedestres. O que fazer para melhorar esse caos? PINDUCA — Tudo começa por uma boa educação de trânsito, que inicia em casa, passa pela escola e se pratica todos os dias no próprio trânsito. Para tanto, va- mos trabalhar fortemente nas campa- nhas educativas de trânsito, em pales- tras e na divulgação de eventos sobre o tema, sempre com foco preventivo e proativo. Vamos adotar providências que disciplinem o trânsito e contar com uma atuação eficiente dos órgãos fisca- lizadores. Pretendemos também instalar semáforos nos locais mais críticos. JP — O senhor não acha que o trânsito no centro da cidade ficaria melhor se o ponto inicial e final de cada linha de ônibus ficas- se em cada bairro, tipo: bairro / centro, ao contrário do que ocorre atualmente? PINDUCA — Com estes dois novos ter- minais rodoviários, com a nova estação ferroviária, com a revitalização da Ave- nida Ângelo Sestini, com a abertura da Avenida Israel e a reforma do centro da paradinha, todos os itinerários de ôni- bus serão revistos e o projeto é que as linhas de ônibus sejam circulares SEGURANÇA PÚBLICA JP — Delinqüência não é privilégio e todas as cidades têm que conviver com esse di- lema. O que fazer para contornar esse mal da humanidade? PINDUCA — Buscar através dos órgãos competentes as ações de prevenção e repressão ao crime e aos delinquentes. Realizar ações conjuntas do município e Estado em todos os campos que pos- sam refletir na segurança pública: edu- cação, emprego, saúde, moradia, lazer, urbanização, iluminação, etc, para poder proporcionar sensação de segurança aos cidadãos e mostrar intolerância ao crime. Continuaremos a manter um es- treito relacionamento com as polícias civil e militar, ministério público e poder judiciário, bem como, investiremos na nossa guarda municipal implementando programas de treinamento e capacita- ção do efetivo; aquisição de equipamen- tos de segurança pessoal e armamen- to; aumento d efetivo com renovação e ampliação da frota de veículos e criação de postos avançados da GCM em vários bairros, tudo isso visando combater efi- cazmente o crime em nossa cidade. JP — O senhor tem planos de implantar o monitoramento por câmeras em pontos estratégicos da cidade? PINDUCA— Sim, a nossa proposta é pelo monitoramento por câmeras em pontos estratégicos do município, bem como dos próprios públicos. Entendo que esta medida é muito importante para a ques- tão da segurança pública e também por poder interagir e colaborar com outros segmentos do governo municipal. HABITAÇÃO JP — Há uma déficit habitacional em todo o país, uma necessidade prioritária de abri-

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Entrevista com o candidato Pinduca do PSDB, à prefeitura de Franco da Rocha. - CONTINUAÇÃO ...

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Ano XXVI - nº 252 - setembro de 2012 7Juca Post - Franco da Rocha - SP.

Marcio Cecchettini, Geraldo Alckmin e Pinduca

sional. Para as mulheres queremos im-plementar mais ainda os programas que buscam melhorar as suas vidas, familiar e profissional, por meio de orientações, inclusão em programas oficiais de trans-ferência de renda, ações de cidadania e oferta de cursos de capacitação profis-sional para inserção no mercado de tra-balho. Em especial destaco a criação do Espaço Mulher, destinado a cuidar dos assuntos da mulher.

SAÚDEJP — Embora a Praça da Saúde tenha me-lhorado o atendimento na área da Saúde ainda se ouve reclamações de parte da po-pulação. Faltam médicos, demora no aten-dimento e muitos ainda questionam por que o Hospital da Santa Casa, construído na área pertencente ao Juquery, não está aberto á População. O que mudaria no seu governo?PINDUCA — A saúde pública é sem duvi-da um dos maiores desafios aos nossos governantes – prefeitos, governadores e presidente da república. É um dever do estado exigido nas três esferas de gover-no para dar uma saúde pública digna a todos os cidadãos. No nosso caso espe-cífico, nunca antes na história de Fran-co da Rocha se investiu tanto em saúde pública como no governo de Marcio Cec-chettini: Hospital de Clínicas do Estado – referência em Franco da Rocha; Praça da Saúde; CLINEFRAN – clinica de He-modiálise; CAISM – centro de atenção in-tegrada à saúde mental; UBS; aquisição de novas ambulâncias e UTIs e ônibus de saúde móvel. Hoje a Praça da Saúde soma 1000 atendimentos diários. As-sim, para complementar este trabalho, as nossas propostas são: ampliação dos horários de atendimento das UBSs; am-pliação do serviço preventivo de saúde; implementação dos ESFs; humanização do sistema SUS; capacitação, aperfeiçoa-mento e valorização dos funcionários da saúde; ampliação do programa de distri-buição de remédios aos munícipes e, en-fim, vamos reforçar a área da saúde com a contratação de novos profissionais, por meio de concursos públicos, para soma-rem com a equipe atual e atender a cres-cente demanda. Com relação ao Hospital da Santa Casa, é um hospital de referên-cia que atende a população, mas que tem uma característica diferente necessita de uma triagem para o atendimento. A nossa proposta neste sentido é de que se implante um Pronto Socorro no hospital para socializar o atendimento.

JP — A população cobra a construção de uma maternidade. O senhor tem planos de concretizar esse anseio do povo?PINDUCA — Tenho sim, e já conversa-mos com o secretário e também oficia-

mos à secretaria estadual da saúde para construir a maternidade no hospital de clínicas, de forma que a proposta esta bem encaminhada.

SANEAMENTO BÁSICOJP — Há muito tempo que a população cobra o serviço de tratamento de esgoto por par-te da Sabesp, que deveria fazer esse ser-viço antes dos dejetos serem lançados no Rio Juquery e Ribeirão Eusébio, que estão completamente contaminados. O que muda-ria na sua administração?PINDUCA — Através de convênio forma-lizado com a SABESP, será construída em área junto ao Hospital Psiquiátrico e a Penitenciária de Franco da Rocha, a primeira estação de tratamento de es-goto que vai beneficiar cerca de 50 mil pessoas, garantindo esgoto tratado à po-pulação. Três estações de tratamento de esgoto (ETEs) serão construídas na cida-de, sendo que duas delas já estão em fase adiantada. Com a conclusão das obras, a cidade saltará de Zero para 90% do es-goto coletado tratado. O investimento representará, acima de tudo, saúde e qualidade de vida.

JP — A população está apta para a criação do sistema de coleta seletiva de lixo? O se-nhor tem planos de instituir esse sistema?PINDUCA — Sim, já estamos construin-do um galpão de triagem do lixo, temos uma cooperativa de catadores de lixo e vamos implementar ações e campanhas educativas de cunho ambiental para que este sistema seja uma realidade em nos-sa cidade. Além disso, iremos criar leis que estimulem a população a separar o lixo.

TRANSPORTE PÚBLICOJP — O que o senhor pretende fazer para

melhorar o transporte público na cidade?PINDUCA — É importante salientar que temos um protocolo de intenções com a CPTM e um projeto de lei aprovado para a integração do transporte público mu-nicipal ônibus / trem. Vamos também ampliar os itinerários existentes criando novas linhas de ônibus, proporcionando uma melhoria na qualidade do serviço prestado, aumentando onúmero de veí-culos, revisando o tempo de percurso, o itinerário das linhas e melhorias na ma-lha viária.

JP — Quando será construída a tão sonhada rodoviária no centro da cidade, a exemplo dos municípios vizinhos de Caieiras e Mai-riporã?PINDUCA — Isto já esta em andamento com o projeto de revitalização do cen-tro da cidade, dentro de um cronograma planejado de trabalho, de modo que te-remos dois terminais rodoviários, sendo um em frente ao MADEROA e o outro na duplicação da Avenida Cavaleiro Ângelo Sestini, com modernas instalações que servirão de modelos para outros muni-cípios.

TRÂNSITOJP — Dirigir no centro da cidade tem sido um martírio para os franco-rochenses. A cidade não tem semáforos, os estacio-namentos não dão conta da demanda. Os ônibus estacionam nas ruas centrais, dos dois lados da via pública, e o que é pior; a população não tem educação. Não respeita as faixas destinadas aos pedestres. O que fazer para melhorar esse caos?PINDUCA — Tudo começa por uma boa educação de trânsito, que inicia em casa, passa pela escola e se pratica todos os dias no próprio trânsito. Para tanto, va-mos trabalhar fortemente nas campa-

nhas educativas de trânsito, em pales-tras e na divulgação de eventos sobre o tema, sempre com foco preventivo e proativo. Vamos adotar providências que disciplinem o trânsito e contar com uma atuação eficiente dos órgãos fisca-lizadores. Pretendemos também instalar semáforos nos locais mais críticos.

JP — O senhor não acha que o trânsito no centro da cidade ficaria melhor se o ponto inicial e final de cada linha de ônibus ficas-se em cada bairro, tipo: bairro / centro, ao contrário do que ocorre atualmente?PINDUCA — Com estes dois novos ter-minais rodoviários, com a nova estação ferroviária, com a revitalização da Ave-nida Ângelo Sestini, com a abertura da Avenida Israel e a reforma do centro da paradinha, todos os itinerários de ôni-bus serão revistos e o projeto é que as linhas de ônibus sejam circulares

SEGURANÇA PÚBLICAJP — Delinqüência não é privilégio e todas as cidades têm que conviver com esse di-lema. O que fazer para contornar esse mal da humanidade?PINDUCA — Buscar através dos órgãos competentes as ações de prevenção e repressão ao crime e aos delinquentes. Realizar ações conjuntas do município e Estado em todos os campos que pos-sam refletir na segurança pública: edu-cação, emprego, saúde, moradia, lazer, urbanização, iluminação, etc, para poder proporcionar sensação de segurança aos cidadãos e mostrar intolerância ao crime. Continuaremos a manter um es-treito relacionamento com as polícias civil e militar, ministério público e poder judiciário, bem como, investiremos na nossa guarda municipal implementando programas de treinamento e capacita-ção do efetivo; aquisição de equipamen-tos de segurança pessoal e armamen-to; aumento d efetivo com renovação e ampliação da frota de veículos e criação de postos avançados da GCM em vários bairros, tudo isso visando combater efi-cazmente o crime em nossa cidade.

JP — O senhor tem planos de implantar o monitoramento por câmeras em pontos estratégicos da cidade?PINDUCA— Sim, a nossa proposta é pelo monitoramento por câmeras em pontos estratégicos do município, bem como dos próprios públicos. Entendo que esta medida é muito importante para a ques-tão da segurança pública e também por poder interagir e colaborar com outros segmentos do governo municipal.

HABITAÇÃOJP — Há uma déficit habitacional em todo o país, uma necessidade prioritária de abri-