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J ORNAL DE UMBANDA CARISMÁTICA J UCA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Ano VlII - Nº 93 Maio/2014 Pode-se enganar a todos Mas não se pode enganar XANGÔ!

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Jornal de umabanda - maio 2014

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Jornal de Umbanda

CarismátiCaJUCaDISTRIBUIÇÃO GRATUITAAno VlII - Nº 93Maio/2014

Pode-se enganar a todosMas não se pode enganar

XANGÔ!

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Axé a todos!Muitas pessoas me dizem que

querem vir para a Umbanda para fazer a caridade, que querem ser médiuns, vestir o branco, incorporar, ajudar o próximo... Penso comigo que não é essa a intenção da Umbanda em nossas vidas, muito me-nos dos Guias Espirituais. Eles querem RELIGIOSOS, pessoas aptas e capacita-das com discernimento de vida e espiritu-alidade. Quem pretende ser um religioso Umbandista precisa ter consciência de que é preciso ser forte, ter determinação e coragem. De que é necessário tomar de-cisões, saber dizer e ouvir “não”, ter um sentido amoroso pela humanidade, pensar no próximo, no bem coletivo, vivenciar o sentido religioso e praticá-lo diariamente.

Hoje todos nós temos o livre arbítrio, temos possibilidades de alavancar ou re-troceder, somos os donos da “alavanca” em nossas vidas, responsáveis não por um, mas por todos à nossa volta. Deve-mos ser capazes de aceitar, permitir e realizar sacrifícios pensando sempre em um bem comum. O Sacrifício não deve ser entendido como coisa negativa e do-lorosa, mas como um ofício sagrado, um sacro ofício. E que sacro ofício é esse? É o da solicitude para com os outros e a ne-gação dos desejos do nosso eu e, mais do

que isso, pensando sempre em propiciar e proporcionar vidas. Não importa o meu valor de vida, se ao meu lado estão pes-soas desequilibradas ou prósperas o sacri-fício é o mesmo, seja interno ou externo, seja sacrificar um ente querido ou a mim mesmo, não importa. O importante é ter a certeza de que sou um espírito e, mais do que isso, que todos são espíritos e portan-to a matéria, o apego e o presente simples-mente não existem. Assim como também não existe o amor egoísta, dominador, in-teresseiro e “meu”, afinal de contas, não somos donos do nosso próprio amor pois ele existe para ser dado às outras pessoas, para pertencer a outras pessoas. O amor deve proporcionar o bem, gerar alegria e felicidade aos outros e não a nós mesmos.

O que diferencia a evolução de cada um são os pensamentos, sentimentos, pala-vras e ações, enfim, as atitudes e posturas no cotidiano.

Quando vamos ao terreiro, sempre vamos em busca de algo e muitas vezes esquece-mos que esse algo não vai vir de fora, não vai cair do céu. Com certeza vai depender do nosso merecimento, do nosso trabalho.

E vale ressaltar, nenhuma situação se forma da noite para o dia, dificilmente uma situação que demorou muito tempo para se formar ou que por tempo se encontra sem ação ou reflexão se resolverá em uma con-sulta mediúnica, dessa maneira é neces-sário persistência, dedicação e equilíbrio para superação das condições adversas.

Estudo e trabalho muito para que eu seja capaz de discernir e não julgar. Vigio meus passos, pensamentos e palavras para

que eles não manifestem meu lado negati-vo, natural em todo ser humano. Domino minhas emoções ao máximo com pensa-mentos de certezas espirituais e com plena aceitação das ‘Leis Universais Cósmicas’. Tudo muito intenso, trabalhoso e, ao mes-mo tempo, muito simples: sou responsável pelo meu EU e pelo meu ENTORNO.

E você, que pretende ser um religioso, um médium umbandista, qual a sua res-ponsabilidade? Qual é o seu posiciona-mento diante da vida? É o responsável pela alavanca ou o sacrificado? Em que você acredita, na vida em corpo ou na vida em espírito? Quantas pessoas você enxerga à sua volta e quantas você real-mente vê? E para quantas você é capaz de proporcionar Vida? O quanto seu sen-timento de amor é SEU? O quanto você ainda precisa dele?

Aproveite – aproveitem - a energia de Xangô, um dos orixás mais absolutos e intensos de nossa Umbanda e que rece-be nossa devoção esse mês para buscar sensatez nos pensamentos e sentimentos. Para ativar e aquecer o que há de melhor na vida e no espírito. Para acreditar em Algo Maior e teimar na Fé crente que o Bem deve – E VAI - prevalecer.

SABEDORIA, CONVICÇÃO e AMOR deveria ser a trindade da humanidade. Deve ser a nossa busca!

Que a Luz de Oxalá nos ilumine e Que as Forças de Oxum nos unam na

Fé em Olorum!

Mãe Mônica Caraccio

EDITORIALDirigente espiritual Do nÚCleo e reDatora Mãe Mônica Caraccio([email protected])

Diretor responsável - Marco Caraccio ([email protected])reDação: Al. dos Quinimuras,264 - Plto. Paulista São Paulo - SP - CEP: 04068-000 Telefone: (11) 3483-1223Jornalista responsável :Eduardo Monteiro - MTB: 21.275

Diretor JuríDiCo : Dr. Roque Gomes da Silva - OAB/SP: 177.413assessora: Dra. Aline Paulino Grell - OAB/SP: 255.021- [email protected]

revisão De texto: Silvana Klabunde ([email protected])

eDitoração e arte: Gabriela Caraccio ([email protected])

O Jornal de Umbanda Carismática é uma publicação sem fins lucrativos distribuída gra tui ta mente para divulgar e ampliar os co-nhecimentos da Umbanda Carismática, sob a responsabilidade do Núcleo Cultural e Social de Umbanda Carismática Luz de Oxalá Força de Oxum - CNPJ: 08.307.583/0001-00, registrada como personalidade jurídica sob o nº 0104028 de 20 de Dezembro de 2005 registrado no 6º Cartório de Títulos e Documentos.

EXPEDIENTE: JUCA - JornAl de UmbAndA CArismátiCA

As matérias e informações contidas nos arti-gos e espaços reservados aos colaboradores são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente nossa opinião.

DECLARAçÃO

Folhagráfica Unidade de Negócios do GrUpo Folha, localizada na alameda Barão de limeira, 425 - 70 andar - Campos Elíseos - São paulo/Sp - CEp 01202-900, inscrita no Cadastro Nacional de pessoa Jurídica - CNpJ 60.579.703/0001-48, declara para os devidos fins que executou em seu parque gráfico o serviço de impressão do Jornal Juca - Jornal de Umbanda Carismática Edição n0 92 no dia 26/04/2014 com tiragem de 5.000 exemplares com papel imprensa fornecido por esta Gráfica, com periodicidade Mensal de propriedade do Núcleo Cultural e Social de Umbanda Carismática luz de oxalá - Força de oxum, tendo como seu diretor responsável o Sr. Marco antonio Caraccio.

São paulo, 26 de abril de 2014

rogério Torres de lima Folhagráfica

JUCA receba por e-mailwww.umbandacarismatica.org.br

CADASTRE-SE GratuitamenteJornal de Umbanda CarismátiCa

CAPA:http://www.epochtimes.com.br/

ORAÇÃO A XANgôMeu pai Xangô, o senhor que é rei da justiça, olhai a todos

que imploram a vossa proteção e a vossa benção. Que do alto de sua pedreira nos mandeis a faísca de um raio

luminoso, a fim de podermos tratar com serenidade e com a mais pura justiça os nossos semelhantes.

Faça valer sempre a vontade Divina, purifique minha alma nas águas de sua cachoeira. Se errei, conceda-me a luz do perdão.

Faça de seu peito largo e forte meu escudo para que os olhos de meus inimigos não me encontrem.

Permita, Pai, que eles não atinjam meu corpo nem minha alma. Empresta-me sua força de guerreiro para combater a in-

justiça e a cobiça. Que eu não faça e nem sofra injustiças. Clamo, Pai, para que a justiça divina seja feita para todo o

sempre. Proteja-me, senhor do fogo e da vida, para que não me falte a coragem, a alegria de viver, a fé e a caridade.

Ó senhor do machado sagrado! Peço que o meu coração seja puro e que tenha a força das rochas que sempre estão sobre o seu domínio.

Abençoe-me, grande Orixá, ensina-me a ser bom e justo, instrui-me a amar meus semelhantes tanto quanto os Divinos Orixás me amam.

Conceda-me a graça de receber sua luz e sua proteção. Minha devoção te ofereço! Caô Xangô, Caô!

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S Há cada vez menos tempo para agir contra a crise climática.Saiba como você pode ajudar em acesse www.greenpeace.org.br

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GRUPOS DE ESTUDO

www.umbandacarismatica.org.br [email protected] Tel. (11) 3483-1223 Al. dos Quinimuras, 264

Próximo Metrô São Judas

INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES

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Ministrados e Coordenados por Mãe Mônica Caraccio

Redatora do JUCA - Jornal de Umbanda Carismática; Sacerdotisa de Umbanda com grau de Ialorixá, dirigente espiritual da Umbanda Carismática;

Mestre em Radiestesia e Radiônica formada entre outros pelo SENAC/SP; Mestre em Apometria formada entre outros Sr.Sardinha

- Osasco SP; Formação Teológica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP; Bacharel em Ciências da Religião, Pós-graduada em História da África e do Negro no Brasil.

Um estudo detalhado das Ervas, Pedras e Águas dos Orixás e o uso ritualístico, energético, fitoterápico e

litoterápico desses elementos naturais.

Aprenda como preparar banhos, defumações, beberagens, receitas naturais de forma simples e rápida, e principalmente

de acordo com suas necessidades, usando o bom senso, o equilibrio e o conhecimento.

O PODER DAS ERVAS, PEDRAS E ÁGUAS

Em Um ÚnIcO DOmInGO DIA 08 DE JUnhO DAs 13h30 às 18h00

Você vai se surpreender e

se encantar com estes estudos!

Aula Teórica

Fotos da Aula Pratica

Aos alunos, será disponibilizada Apostila Registrada na Biblioteca Nacional (Opcional)

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e se encante um pouco mais com a Umbanda

ORIXÁ X

ENTIDADE ESPIRITUAL

A DIFERENÇA Olá a todos. Hoje gostaria de apresentar dois conceitos que al-

gumas vezes são confundidos. Tem gente que chama Preto Velho de Orixá, outros chamam Ogum de Guia e por aí vai. O objetivo aqui é só o de esclarecer a dúvida. Todos nós somos aprendizes. Mas o que importa é que possamos aprender juntos.

ORIXÁ: ORI = cabeça, XÁ = dono, ORIXÁ = dono da cabeça. Orixás são divindades que manifes-

tam os poderes de Olorum (Orixá Su-premo) através de toda a Criação. Co-nhecemos a força dos Orixás através da Natureza. Por exemplo, Iemanjá se ma-nifesta através da força do mar, Oxum, da cachoeira, Oxóssi, das Matas, etc.

Os Orixás não são humanos, são se-res Celestiais. Nunca tiveram encarnações. Não são Espíritos.

ENTIDADE ESPIRITUALUma Entidade Espiritual é um ser

individualizado criado com o objeti-vo de evoluir na escala espiritual. É uma Centelha Divina que busca o seu progresso. Por exemplo: o ser huma-no encarnado e o desencarnado.

Sabemos também que existem ou-tros seres espirituais que não tiveram encarnação humana. Por exemplo: seres elementares: gnomos, ondinas, salamandra, elfos, etc; seres angeli-

cais: anjos, querubins, serafins, etc.É lógico que esse texto não esgota o assunto. Há muito mais a

ser explicado. Mas basicamente a diferença é esta.

Alexandre Trinidad - Sacerdote de Umbanda

Na realidade desestimulamos tudo que seja ex-cessivo. No caso das oferendas, existem conse-qüências de ambos os lados, material e espiritual.

DO LADO mATERIAL:a) O custo dos elementos da oferenda

(muitas pessoas chegam a deixar de comer, ou até mesmo, permitem que falte alguma coisa dentro de sua casa para comprar os elementos da oferenda).

b) Estímulo à barganha espiritual, ou seja, o ofertante acredita que oferendando alguma coisa poderá obter privilégios junto à espiritualidade.

c) Estímulo à preguiça espiritual no senti-do da evolução, ou seja, o ofertante começa a acreditar que a oferenda substitui o seu em-penho em melhorar enquanto pessoa, geral-mente com a famosa frase: “Eu cuido do meu santo, já arriei minhas coisinhas”.

DO LADO EspIRITUAL:a) Pela pessoa somente se interligar com a

espiritualidade através da oferenda, as entida-des receptoras começam a pedir cada vez mais oferendas com o intuito de estarem sempre pró-ximas da pessoa, pois sabemos que para que haja aproximação da entidade é necessário que haja sintonia de pensamentos e sentimentos. Quando fazemos uma oferenda, geralmente elevamos a nossa faixa vibracional e nos har-monizamos com a entidade. Isso faz com que comece a haver uma espécie de “vício” ou “ci-clo vicioso”, onde entidade e pessoa começam a precisar da oferenda para se comunicarem.

b) Disso surgem pedidos cada vez mais fre-quentes impedindo a evolução da pessoa e da

entidade que começa a ver na oferenda a úni-ca forma de contato com a pessoa ofertante.

Oriento que a oferenda deva vir apenas como uma representação material de agradecimento e não de comunicação com as entidades, que basicamente e de maneira geral não precisam de oferenda. Quanto menos evoluída a enti-dade e mais apegado à matéria for o médium, mais ambos “precisarão” de oferendas.

Geralmente isso se faz por ocasião do dia do Orixá ou entidade em forma de homenagem, pois como disse o mentor, Pai Pery: “Amor, fé, estudo doutrinário e o desejo de fazer cari-dade desinteressada em retribuição, ofertadas com resignação e humildade”, assim nos dis-pomos a ser médiuns. E se dispor a ser mé-dium não significa apenas entrar para a cor-rente de um terreiro e dar incorporação. Mas se colocar a disposição, a serviço da caridade. E sabemos muito bem que não há necessidade da incorporação para que isso ocorra, assim como sabemos também que arriar oferenda não é “cuidar do santo”.

Com tudo isso exposto, esclareço que o uso da oferenda como elemento de atração, religação ou ponto de fixação dependerá da orientação de cada dirigente umbandista.

Havendo a real necessidade, a oferenda deve ser feita em locais determinados, nor-malmente junto à natureza ou reinos apro-priados. Lembrando sempre de deixar o local limpo como foi encontrado.

Nós umbandistas amamos a natureza e as suas energias, como podemos sujar os locais sagrados para nós? É no mínimo incoerente. E uma coisa que o umbandista não pode ser é incoerente.

Retirado do livro: “Umbanda - Mitos e Realidade” de: Mãe de Santo Iassan Ayporê Pery

Mas como e porque o uso excessivo de oferenda pode atrapalhar a evolução de um espírito e/ou de um médium?

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É uma selva lá fora, e não deixa de ser uma verdade a respeito da vida es-piritual como qualquer outro aspecto da vida. Será que realmente pensamos que só porque alguém tem meditado por cinco anos, ou feito 10 anos de prática de ioga, que será menos neurótico que outra pessoa? Na melhor das hipóteses, talvez eles serão um pouco mais cons-cientes disso. Um pouco.

É por esta razão que eu passei os últi-mos 15 anos de minha vida pesquisando e escrevendo livros sobre cultivo de dis-cernimento sobre o caminho espiritual em todas as áreas pedregosas – poder, sexo, iluminação, gurus, os escândalos, a psicologia, a neurose - mesmo que a sério, mas simplesmente confusas e in-conscientes, as motivações no caminho. Meu sócio (autor e professor Marc Ga-fni) e eu estamos desenvolvendo uma nova série de livros, cursos e práticas para trazer mais esclarecimentos para essas questões.

Vários anos atrás eu passei um verão vivendo e trabalhando na África do Sul. Após a minha chegada, fui imediata-mente confrontada com a realidade vis-ceral que eu estava no país com a maior taxa de homicídios do mundo, onde o estupro é comum e mais de metade da população era HIV-positivo – homens e mulheres, gays e heteros iguais .

Como eu vim a conhecer centenas de mestres espirituais e milhares de prati-cantes espirituais através do meu traba-

lho e viagens, fiquei impressionada pela maneira em que as visões espirituais, perspectivas e experiências tornam-se da mesma forma “infectadas” por “concei-tos contaminantes” – compondo um rela-cionamento confuso e imaturo para prin-cípios espirituais complexos que podem parecer bem invisíveis e insidiosos como uma doença sexualmente transmissível.

As seguintes 10 categorizações não se destinam a ser definitivas, mas são ofere-cidos como uma ferramenta para se tornar consciente de algumas das doenças mais comuns transmitidas espiritualmente.

1. A Espiritualidade Fast-Food: Misture a espiritualidade com uma cul-tura que celebra a velocidade, a mul-titarefa e gratificação instantânea e o resultado é provável que seja a espiritu-alidade fast-food. A espiritualidade fast-food é um produto da fantasia comum e compreensível que o alívio do sofri-mento da nossa condição humana pode ser rápida e fácil. Uma coisa é certa, porém: a transformação espiritual não pode ser obtida em uma solução rápida.

2. Falsa Espiritualidade: A espiri-tualidade do falso é a tendência de falar, vestir e agir como se imagina que uma pessoa espiritual seja. É uma espécie de imitação da espiritualidade que imita a realização espiritual da maneira que o tecido estampado de pele de onça imita a pele genuína de uma onça.

3. Motivações Confusas: Embora o nosso desejo de crescer seja genuíno e puro, muitas vezes ele se confunde com motivações menores, incluindo o dese-jo de ser amado, o desejo de pertencer, a necessidade de preencher nosso vazio interno, a crença de que o caminho espi-ritual removerá o nosso sofrimento e am-bição espiritual, o desejo de ser especial, de ser melhor do que, para ser “o único”.

4. Identificando-se com Experiên-cias Espirituais: Nesta doença, o ego se identifica com a nossa experiência espiritual e a toma como sua própria, e nós começamos a acreditar que estamos incorporando insights e idéias que sur-giram dentro de nós em determinados momentos. Na maioria dos casos,isso não dura indefinidamente, embora ten-da a perdurar por longos períodos de tempo para aqueles que se julgam ilu-minados e / ou que trabalham como pro-fessores espirituais.

5. O Ego Espiritualizado: Essa do-ença ocorre quando a própria estrutura da personalidade egóica se torna profunda-mente integrada com conceitos espiritu-ais e idéias. O resultado é uma estrutura egóica, que é “à prova de bala.” Quando o ego se torna espiritualizado, somos invul-neráveis a ajudar, uma nova entrada, ou comentários construtivos. Nos tornamos seres humanos e impenetráveis e estamos tolhidos em nosso crescimento espiritual, tudo em nome da espiritualidade.

6. Produção em Massa de Profes-sores Espirituais: Há uma série de atu-ais tradições espirituais da moda , que produzem pessoas que acreditam estar em um nível de iluminação espiritual, ou mestria, que está muito além de seu nível real. Esta doença funciona como uma correia transportadora espiritual: coloca este brilho, leva àquele insight, e – bam! – Você está iluminado e pronto para iluminar os outros de maneira si-milar. O problema não é aquilo que tais professores ensinam, mas que represen-tam a si próprios como tendo realizado a mestria espiritual.

7. Orgulho Espiritual: O orgulho espiritual surge quando o profissional, através de anos de esforço trabalhado efetivamente alcançou um certo nível de sabedoria e que usa esse conhecimento para se desligar a novas experiências. Um sentimento de “superioridade es-piritual” é outro sintoma desta doença transmitida espiritualmente. Ela se ma-nifesta como uma sensação sutil de que “Eu sou melhor, mais sábio e acima dos outros porque sou espiritual”.

8. Mente de grupo: Também conhe-cido como o pensamento grupal, men-talidade de culto ou doença ashram. A mente de grupo é um vírus insidioso que contém muitos elementos tradicionais da co-dependência. Um grupo espiritual faz acordos sutis e inconscientes sobre as formas corretas de pensar, falar, ves-tir e agir. Indivíduos e grupos infectados com o “espírito de grupo” rejeitam indi-víduos, atitudes e circunstâncias que não estão em conformidade com as regras, muitas vezes não escritas do grupo.

9. O Complexo de Povo Escolhido: O complexo de pessoas escolhidas não se limita aos judeus. É a crença de que “O nosso grupo é mais poderoso, ilu-minado e evoluído espiritualmente, e simplesmente colocado, melhor do que qualquer outro grupo.” Há uma distin-ção importante entre o reconhecimento de que alguém encontrou o caminho certo, p professor, ou comunidade para si, e tendo encontrado aquele, O Único.

10. O Vírus Mortal: “Eu Che-guei”: Esta doença é tão potente que tem a capacidade de ser terminal e mor-tal para a nossa evolução espiritual. Esta é a crença de que “Eu cheguei” na meta final do caminho espiritual. Nosso pro-gresso espiritual termina no ponto em que essa crença se cristalizou em nossa psique, no momento em que começa-mos a acreditar que chegamos ao fim do caminho, um maior crescimento cessa.

“A essência do amor é a percepção”, de acordo com os ensinamentos de Marc Gafni, “Portanto, a essência do amor próprio é a auto percepção Você só pode se apaixonar por alguém que você pode ver claramente – incluindo a si mesmo. Amar é ter olhos para ver. É só quando você se vê claramente que você pode começar a se amar “.

É no espírito dos ensinamentos de Marc que eu acredito que uma parte crí-tica do discernimento da aprendizagem no caminho espiritual é a descoberta da doença generalizada do ego e auto-engano que está em todos nós. Ou seja, é quando precisamos de um senso de humor e do apoio de amigos espirituais reais. À medida que enfrentamos nos-sos obstáculos para o crescimento espi-ritual, há momentos em que é fácil cair em um sentimento de desespero e auto diminuição e perder nossa confiança no caminho. Precisamos manter a fé em nós mesmos e nos outros, a fim de re-almente fazer a diferença neste mundo.

Por Mariana CaplanAutora de “Eyes Wide Open” (Olhos Bem Abertos)

10 DOENÇAS ESPIRITUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

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Boa Noite!Óia eu

aqui de novo, o p r e t i n h o que vem lá de aruan-da, trazer a seus ir-mãos de fé um pouqui-nho de como se p rocede r em caso de demanda.

Na fé de nosso Pai Oxalá, sempre devemos nos centrar, por que aquele que traz seu co-ração puro de sentimentos, sempre causa maus entendi-mentos e acaba sendo vítima de rezas e cruzamentos.

Mas não adianta se desarvorar, pois aqui eu vou falar, o coração puro é blindado, pois Jesus nele pôs o seu cajado!

E toda vez que o irmão doente tenta se aproximar da gente, vai perdendo logo o

costume de ser com tão azedume, pois percebe que não encontra na gente ne-

nhum mal que possa ser tratado com queixume.

Nem adianta gastar com vela, pois como diz o di-

tado, quem acende pro senhor sempre ganha

no seu louvor, mas quem queima pro irmão, na intenção

do mal querer, só consegue alumiá o mal que faz para o

próprio ser.A prece bem feita

é luz no alvorecer de quem quer com Deus se entender!

Assim vamos todos colhendo os ensina-

mentos da vida que vem com o vento, na fé de nos-

so Pai Oxalá a paz que sem-pre está por dentro!Esse pretinho vai se despe-

dindo, e faz apenas um pedido, que todos amem com o coração

e reparta com o irmão um bucadi-nho do bem querer, pois que sobra

de montão em vosso ser!

Mensagem de Pai João de Angola, canalizada por Eli-sangelis Gonçalves de Souza

Delicadeza não se ensina, é diferente do respeito…Delicadeza não se ensina, é diferente do respeito.

Delicadeza é temperamento, não se obtém com a ida-de, não é uma promoção da sensibilidade, não vem com a educação ou com a imitação dos pais. Deli-cadeza é um defeito maravilhoso, uma entrega irre-versível. É uma loucura do bem, uma paranóia sadia. Oferecer mais do que foi pedido, oferecer-se á toa. Sucumbo diante da delicadeza: a delicadeza é genti-leza refinada.

Não é um hábito, mas uma missão.A delicadeza é vontade de abraçar com as palavras,

beijar com as palavras, assumir as palavras. Gentileza não é para qualquer um. Não é boa ação , não é ajudar alguém atravessar a rua, mas ajudar a atravessar o ros-to. Gentileza não pede recompensa, não conta pontos ao paraíso. Gentileza é ser mais do que estar. É cuidar sem precisar ser cuidado. É compreender sem neces-sitar perguntar. É uma compaixão por aquilo que não presta, mas que tem muito sentido. É passar livros que

se gosta adiante, roupas que se gosta adian-te, lembranças que se gosta adiante. Quem acumula não é gentil, gentil é quem não se economiza, não deseja colecionar perten-cimentos. Delicadeza é uma felicidade que não acaba nem com a tristeza. É uma gana de viver que não termina nem com a dor. Delicados são os que guardam uma letra de música para dizer um dia a sua companhia predileta, é dançar coladinho na sala com a própria voz, é lavar pratinhos dos vasos na chuva. É se im-portar com aquilo que tem necessidade, é criar neces-sidades do nada. É perder tempo pensando no outro mais do que em si mesmo, é ceder espaço para o outro mais do que a si mesmo. É um gesto natural, amar a disposição, amar o que vem pelo acaso, amar o capri-cho, fazer as coisas tão acabadas que o embrulho é o próprio presente. Gentileza é uma paixão responsável. É quase uma telepatia se não fosse presença completa. A presença é sempre maior do que a telepatia.

Gentileza nunca é forçada, é espontânea ou não é, não pode ser explicada, não pode ser cobrada.

Ela não ocorre uma vez ao dia – ela é um estado permanente da audição, é segurar o mundo pelos ou-vidos. A gentileza é a generosidade mais verdadeira, porque não depende de ninguém, não é um investi-mento, não traz juros para fé. Irrompe como um riso, e não tem autoria como a alegria.

É de todos em você.

Fabrício Carpinejar

Delicadeza Gentileza& Gentileza

& DelicadezaRESPEITO

RESPEITO Gentileza

Delicadeza

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De todos os males que afligem uma Casa Umbandista, o pior de todos é a maledicência, popularmente conhecida como fofoca.

"Você viu fulana? Vem aqui no Terrei-ro só pra olhar a vida dos outros."

"É mesmo. Detesto gente assim""E sicrana? Você viu a roupa que ela

está usando? Horrorosa."Em todo terreiro a conversa se repete.

Quem nunca fez um comentário mali-cioso sobre um irmão de santo?

Embora possam parecer inofensivos, esses comentários de canto de boca aca-bam prejudicando a todos e principal-mente a Gira. Sem falar na corrente que fica totalmente enfraquecida.

A fofoca é sempre negativa. Não exis-te fofoca boa. Quase sempre ela é mo-tivada pela inveja. Ela rouba a energia, tempo e o axé do terreiro, conquistado com tanto sacrifício.

É usada geralmente pelas pessoas mal sucedidas na vida, seja no campo mate-rial ou no espiritual. A pessoa de sucesso não está preocupada em criticar os ou-

tros. Esta focada na realização e não na opinião.

Não é só na Umbanda que ela está presente. Está presente em todas as outras religiões. E também em outros setores da vida social: no trabalho, na escola, na família, etc.

Os estragos que ela trás podem ser irrecuperáveis, por isso é obrigação de todos cuidar para que ela acebe ou pelo menos seja minimizada.

O primeiro passo, se você não quer ser alvo disso, é abster-se de emitir co-mentários a respeito de outras pessoas. É a tal história: se cada um fizer a sua parte.

Mas não temos como controlar a lín-gua do outro. Mas nem por isso deve-mos retransmitir o que eles pensam. Assim sendo, evite de se prestar ao tra-balho de "mensageiro de fofocas": se ouviu, entra por um ouvido e sai pelo outro, ou seja, esqueça!

O dirigente da Casa tem algumas téc-nicas que podem ser usadas. Primeiro, esclareça sempre os perigos da fofoca.

• educar a todos sobre os efei-tos negativos de fofocas sobre A mORAL DOs OUTROs méDIUns.

• discutir como causa a per-cEpçãO DEsnEcEssáRIOs E pRE-JUDIcIAIs DOs OUTROs qUE pODEm LEvAR A cOncLUsõEs ERRADAs E prejudiciais sobre um indivíduo.

• mencionar que a fofoca não é fato, mas em grande parte ob-sERvAçõEs OpInATIvAs E JULGA-mentos com base em uma falta de informação e perspectiva.

• descrever os atributos de um

fofoqueiro: alguém que se con-centra apenas no negativo, que escolhe as fraquezas dos ou-tros, e que não pode ser confia-do com informações porque eles vãO EspALhá-LO cOmO UmA pRAGA.

• salientar que fofocar é um cOmpORTAmEnTO InAcEITávEL E AnTIéTIcO.

Sabemos que é quase impossível aca-bar com a fofoca. Mas quanto mais im-portância dermos a ela mais ela cresce e pior fica o ambiente.

Enfim, EDUCAR e VALORIZAR o diálogo aberto e em grupo.

Núcleo Umbandista Pai Joaquim de Angola e Mentores de Luz

FOFOCA NOTERREIRO:

COMO ACABAR COM ELA......

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Certa feita, acabada a sessão espírita, descera Bezerra de Menezes ainda emocionado, as escadas da Federação Espírita Brasileira, quando localizou um ir-mão, de seus 45 anos, cabelos em desalinho, com a roupa suja e amarrotada.

Os dois se olharam, Bezerra compreendeu logo que ali estava um caso todo particular para ele resolver. Oh! Bendito os que têm olhos no coração! E Bezerra os tinha e os tem. E levou o desconhecido para um canto e lhe ouviu, com atenção, o desabafo, o pedido:

- Dr. Bezerra, estou sem emprego, com a mu-lher e dois filhos doentes e famintos… E eu mesmo, como vê, estou sem alimento e febril!

Bezerra, apiedado, verificou se ainda tinha algum dinheiro. Nada encontrou nos bolsos. Apenas a passagem do bonde… Tornou-se mais apiedado e apreensivo. Levantou os olhos já molhados de pranto para o alto e, numa pre-ce muda, pediu inspiração a Maria Santíssima, seu anjo tutelar e solucionador de seus proble-mas. Depois, virando-se para o Irmão:

- Meu filho, você tem fé em Nossa Senhora, a Mãe do Divino Mestre, a nossa Mãe Querida?

- Tenho e muita Dr. Bezerra!- Pois, então, em Seu Santíssimo Nome, re-

ceba este abraço.E abarcou o desesperado Irmão, envolvente e

demoradamente. E, despedindo-se, disse:- Vá, meu filho, na Paz de Jesus e sob a pro-

teção do Anjo da Humanidade. E, em seu lar, faca o mesmo com todos os seus

familiares, abraçando-os, afagando-os. E confie Nela, no amor da Rai-nha do Céu, que seu caso há de ser resolvido.

Bezerra partira. A caminho do lar, meditava: teria comprido seu dever, será que possibilitara ajuda

ao irmão em prova, faminto e doen-te? E arrependia-se por não lhe haver

dado senão um abraço. Não possuía nenhum dinheiro. O próprio anel de grau já não estava nos seus de-dos. Tudo havia dado. Não tendo dinheiro, dera algo de si mesmo, vibrações, bom ânimo, moeda da alma, ao irmão sofredor e não ti-nha certeza de que isso lhe bas-tara… E, neste estado de espíri-to, preocupado pela sorte de um seu semelhante, chegou ao lar.

Uma semana passara-se. Be-zerra não se recordava mais do

sucedido. Muitos eram os pro-blemas alheiros. Após a sessão

de outra terça-feira, descia as esca-das da FEB. Alguém no mesmo lugar da

escada, trazendo na fisionomia toda a emoção do agradecimento, toca-lhe o braço e lhe diz:

- Venho agradecer-lhe, Dr. Bezerra, o abra-ço milagroso que me deu na semana passada, neste local e nesta mesma hora. Daqui saí logo sentindo-me melhor. Em casa, cumpri seu pe-dido e abracei minha mulher e meus filhos. Na linguagem do coração, oramos todos à Mãe do Céu. Na água que bebemos e demos aos familiares, parece, continha alimento. Pois dormimos todos bem. No dia seguinte, estáva-mos sem febre e como que alimentados… E veio-me a inspiração, guiando-me a uma por-ta, que se abriu e alguém por ela saiu, ouviu meu problema, condoeu-se de mim e me deu um emprego, no qual estou até hoje. E venho lhe agradecer a grande dádiva que o senhor me deu, arrancada de si mesmo, maior e melhor do que dinheiro!

O ambiente era tocante! Lágrimas caíam tan-to dos olhos de Bezerra como do irmão benefi-ciado e desconhecido. E numa prece muda, de dois corações unidos, numa mesma forca gra-tulatória, subiu aos Céus, louvando Aquela que é, em verdade, a porta de nossas esperanças, a Mãe Sublime de todas as mães, a advogada querida de todas as nossas causas!

Eva Patrícia Baptista - Trecho do estudo sobre o grande médico e espírita, denominado o “Kardec brasileiro”, apresentado em

palestra no NEU-UERJ/Faculdade de Ciências Médicas em outubro de 1999

OREMOS COM BEZERRASenhor!Ensina-nos a santificar o trabalho.Confiaste-nos as tarefas de redenção e agora nós Te roga-

mos a oportunidade de exercê-las com enobrecimento e valor.(…) Amigo dileto,Lá fora há tempestade! Faze que aqui haja paz.A violência corre nas avenidas do mundo. Ajuda-nos a

manter a harmonia interior, a fim de abrandarmos as con-seqüências da rebeldia.

O desespero cavalga os instintos agressivos e as cidades se transformam em megalópoles de agonia! Concede-nos a honra imerecida de plasmar o amor aqui dentro, para que ele vá, logo depois, reunindo os destroços ainda fumegantes e edificando o santuário da harmonia geral, no qual habitas, assim amparando o coração agoniado dos sobreviventes.

Nós Te pedimos, Senhor, a terapia preventiva que temos bus-cado através dos séculos, por impossibilidade de consegui-la.

Silenciamos as nossas ansiedades para suplicar-Te opor-tunidade de redenção e ensejo de trabalho que nos cumpre santificar em Tua casa de amor.

Sê, por isso, o hóspede invisível do nosso lar, o conviva espe-cial do nosso templo, aqui recebendo os refugiados da agonia e os necessitados de esperança, apontando-lhes o rumo, caso não estejamos em condição de fazê-lo em Teu nome.

Senhor!Esta é a casa que Te ofe-

rece em nome do amor para que Teu amor aqui estabele-ça as bases da era nova que nos cumpre viver.

Que assim seja !!! graças a Deus

SER ESPIRITA É ser clemente, é ter a alma de crente sempre voltada pro Bem.É ensinar ao que erra, e entre os atrasos da

Terra, não fazer mal a ninguém.É sempre ter por divisa tudo o que é nobre e

suavizar o pranto, a dor, a aflição.E fazendo a caridade, evitar a orfandade, o abismo

da perdição.Em Deus, é ter sempre crença profunda, sincera,

imensa, consubstanciada na Fé.É guardar bem na memória os bons conselhos e

a glória de Jesus de Nazaré.É perdoar a injúria, é suavizar a penúria de

quem já não tem um pão.É se tornar complacente para o inimigo insolente,

tendo por lema: o perdão.Ser Espírita:É ser clemente, é ter alma de crente sempre

voltada para o Bem.E entre os atrasos da Terra, não falar mal de ninguém. Eurípedes Barsanulpho - 18/01/1914

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Meus amigos separa-dos não cansam de per-guntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue fi-car casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para man-ter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüen-ta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.

Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a har-monia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo é renovar o ca-samento e não procurar um casamen-to novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.

De tempos em tempos, é preciso re-novar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cor-tejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquis-tá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?

Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente bri-gando para ter a sua irrestrita atenção?

Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conse-guir o mesmo?

Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mu-daria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém aguenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mes-mos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mes-ma desbotada decoração.

Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.

Não é preciso um divórcio litigio-so para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque

o casal se recusa a pagar esses pequenos

custos necessários para renovar um casamento.

Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos fi-

lhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser alme-jada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.

A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “rela-ção estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?

É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo inte-ressante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorre-rão: por isso de vez em quando é ne-cessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Como vê,

NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO

E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”

Citações Arnaldo Jabor

DIVÓRCIO

UM BOM UMBANDISTA

RESPONSABILIDADECumprir Com seus deveres de médium.Não faltar às sessões de Caridade e/

ou deseNvolvimeNto.Não faltar aos trabalhos marCados

por seus guias.

HONESTIDADENão usar de mistifiCações.

Não eNgaNar os outros Com iNformações que desCoNheça.

Não mexer em Coisas que Não lhe dizem respeito.

disCutir suas dúvidas Com seu pai de saNto ou pais e mães pequeNos ou aiNda, alguém que possa respoNder

por eles.Não meNtir a fim de tirar proveito

pessoal.

HUMILDADEadmitir o seu erro.

saber ouvir os outros.Não ter vaidade Com seus guias.agradar sem ser iNteresseiro.

CoNsCieNtizar-se que a mediuNidade é uma prova e Não privilégio de alguNs.

FRATERNIDADEter amor pela Casa, pelos irmãos de

saNto e pela sua religião.saber ajudar a quem preCisa de uma palavra, Com gesto, Com CariNho ou

até mesmo, someNte ouviNdo.

CARIDADEajudar aos outros materialmeNte quaNdo possível e espiritualmeNte

sempre.

OBS.: Devemos exercitar estas quali-DaDes primeiramente em nosso lar com

nossa família. lembre-se De que “a CarIdade Começa em Casa”.

Escrito por Ass. de Comunicação

Centro Espírita Xangô Menino Macaé/RJ

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www. umbandacarismatica.org.br JUCA Jornal de Umbanda Carismática Maio/2014 - 15ES

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As lembranças de uma infância atribulada ainda ressoavam na memória daquela senhora de meia-ida-de. Embora houvesse tentado não come-ter os mesmos “erros”, equivocou-se na educação de seus filhos. Foram mimos demasiados, excesso de cuidado, e tudo isso os levou a sofrimentos inevitáveis.

Lembrava-se da mãe que, além do mau exemplo, traindo o marido a olhos vistos, não dava carinho nem atenção às crianças, além do pai alcoólatra e agres-sivo que fazia com que eles o temessem e não o respeitassem.

Lembrava-se das noites de insônia provocadas pelo medo de que o pai cumprisse a promessa de matar a mãe, das vezes em que chorava baixinho, en-colhida debaixo da cama, seu refúgio; lembra-se também da falta de diálogo, de conselho, de amor, da adolescência sem instrução sobre as transformações que o corpo sofria, da vergonha de le-var os amigos para dentro de casa, das piadinhas que era obrigada a ouvir na escola sobre o desregramento dos pais e de como isso a machucava, pois, em-bora todos os defeitos, eram seus pais.

Lembrava-se da morte do pai e da fra-se dita pela mãe que retumbava em seus ouvidos: “Ainda bem que ele se foi. Só incomodava mesmo!”.

Lembrava-se, ainda, de quando teve de sair de casa em plena adolescência para buscar seu destino. Tímida, inexpe-riente e medrosa, fora jogada nos braços da vida, tendo de aprender a duras penas que as pessoas mentem, logram, julgam, machucam. Seu suor era seu sustento, e, apesar dos assédios, jurou que se mante-ria correta. Amores, desamores, alegrias e muitas dores fizeram sua caminhada.

Saudades da família. Mas que famí-lia? Saudades do pai, cuja figura era

idolatrada pelas amigas, mas que, para ela, nem a

lembrança que guardava chega-

va a ser boa. Sentia saudades da mãe que

não dava notícias, embora soubesse que

ela se sentia feliz por estar longe, já que não

concordava com suas atitudes.Depressiva pelo presente e pelo pas-

sado, passou a ter crises de culpa por não conseguir sentir amor por sua mãe. Em seu íntimo algo gritava “urgência” para resolver tal sentimento.

Em poucos dias chegou a notícia de que sua mãe estava muito doente.

A idéia de que ela pudesse morrer em breve atiçou mais ainda sua consciên-cia, que brigava entre o perdão e a má-goa da qual não conseguia se libertar.

Fazia algum tempo que começara a freqüentar um terreiro de Umbanda, onde gostava principalmente das pales-tras que ensinavam as pessoas a melho-rar enquanto vivas, evitando sofrimen-tos posteriores. Naquele dia solicitou uma ficha de atendimento, pois precisa-va desanuviar a mente.

- Saravá, zi fia!O cumprimento do preto velho foi

como um detonador das emoções repre-sadas dela, que, sem responde, deixou as lágrimas saírem de seus olhos, em choro doído.

“Descarrega UmbandaVem descarregarDescarrega a filhaQue ela é filha de Oxalá”Cantava o preto velho, enquanto batia

nas costas da mulher com um galho de arruda. Colocando a mão em seu peito, fez lá suas mandingas para retirar uma mancha escurecida que se fixara no corpo astral dela. Aquela energia condensada já fazia parte de seu agregado qual sim-biose, e ao ser retirada seu corpo físico, acusou a falta com uma ardência no local.

- Zi fia já estava acostumada com esse nó apertando o peito, mas é preciso de-satar antes que o “batedor” canse de fa-

zer força para continuar pulsando.O preto velho, chamando o cambono,

solicitou que ele pegasse um pano bran-co, água e algumas ervas, com o que fez um emplastro. Limpando à altura do fí-gado da mulher, com seu galho de arru-da e algumas baforadas de seu cachim-bo, segurou o emplastro sobre o local por algum tempo, enquanto, com sua voz pausada, esclarecia amorosamente:

- Zi fia está atribulada! Preto velho pode ver que dói o coração e que o ali-mento que engole já não assenta mais no estômago.

- É verdade. Vivo com indigestão.- Preto velho vai dizer que a filha está

sofrendo por causa da mágoa e para essa dor só há um remédio que não está à venda. A mágoa cria um casulo ene-grecido que enclausura alguns órgãos, principalmente o fígado, impedindo-os de funcionar. Com o tempo, esses ór-gãos adoecem, e, se a energia persistir, de pouco adianta tratar o físico, pois, ao desencarnar, leva-se essa marca im-pressa no corpo astral, modelador do físico na próxima encarnação. Quan-tos seres ainda na infância precisam de transplante de órgão, sinal evidente de carma gerado em vida passada.

- Meu pai, eu não quero essa mágoa, mas não consigo me libertar dela. Mi-nha mãe nunca fez nada para que eu a amasse, pelo contrário.

- Preto velho tem que perguntar uma coisa para a filha: quem foi que a pariu?

- Ela.- Parir nem sempre atesta amor ou

bondade, mas é a maior oportunidade que pode ser dada a um espírito neces-sitado de reajusta. Milhões deles, en-fileirados, aguardam uma barriga que os aninhe, oportunizando a bênção do esquecimento das torturantes dores da consciência. Preto velho sempre fala que do outro lado não há aspirina. Lá a dor é dor, por isso a matéria é tão im-portante, pois é onde nos escondemos por um tempo precioso, além de poder, por meio dela drenar as impurezas que agregamos ao espírito ao longo da ca-minhada. Você, filha, era um desses es-píritos ansiosos pela reencarnação. Por

necessidade e afinidade, teve de vir por intermédios desses pais, pois, na execu-ção das leis divinas, não existe acaso. No passado, foram filhos abandonados; hoje são pais omissos. É hora de encer-rar o ciclo, de curar as desavenças, e cabe a você fazer isso. Não se omita, pois saiba que, se hoje você é a vítima, é sinal de que já foi algoz. Veja sua mãe como um espírito que hoje precisa de sua compreensão e não de seu julga-mento. Deixe seu coração falar apro-veitando que ele está querendo exercer o perdão. Vá até ela enquanto pode lhe ouvir e fale de suas dores, de suas má-goas, pois só assim vai aliviar seu peito. Depois, liberte o amor que deixou guar-dado por todos esses anos, num abraço de paz. Mate o passado, antes que ele faça isso com vocês duas. Desconges-tione seu fígado, filha.

Após esse dia a mulher se apressou para visitar sua mãe e fazer o que o pre-to velho aconselhara. Conversaram e, entre lágrimas e risos, tiveram a opor-tunidade de conviver muito próximas durante apenas sessenta dias. O temp de vida da mãe que lhe restava na Terra.

- Presta atenção, camboninho, a vida na Terra é como a fumaça do cachimbo do preto velho; num sopro ela se dissipa no ar. O tempo de Deus é diferente do nosso, por isso precisamos ficar alertas para os pedidos de nosso coração, que é o ouvido de nossa alma, por onde Deus se comunica conosco. Da vida temos que guardar as coisas boas e nos esquecer das más, para que possamos ser felizes. Levar entulhos como a mágoa para o além-túmulo é projetar dores desneces-sárias para o futuro. Na bula do perdão a indicação é que se deve tomar uma dose dele várias vezes todos os dias: não há contra-indicação e a cura é certa.

- Saravá, zi fio! Até a volta! Nego veio abençoa em nome de Nosso Se-nhor Jesus Cristo!

- Saravá, meu Pai! Proteção para seu aparelho também. Até a volta!

Vovó Benta

Do livro Causos de Umbanda – A Psicologia dos Pre-tos Velhos - Psicografada por Mãe Leni W. Saviscki

O Perdão Não tem Contra-indicação

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16 - Maio/2014 JUCA Jornal de Umbanda Carismática www. umbandacarismatica.org.br

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