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editorial

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É comum ouvir-se, hoje, que vivemos tempos muito difíceis, tempos de mu-dança, tempos de incerteza e, claro, tempos de crise. As condições sociais e económicas que vivemos colocam- -nos, queiramos ou não, perante enor-mes desafios, não apenas de natureza pessoal, mas também de natureza or-ganizacional e institucional.

A escola de hoje deve estar aten-ta às transformações que afectam a co-munidade em que se insere, deve saber ler e interpretar os sinais que a socieda-de emite, e deve fazer um esforço per-manente para, acompanhando a sua evolução, participar activa e responsa-velmente na sua construção.

Para além da tradicional função de transmissão de conhecimentos, e da inquestionável vocação para a edu-cação em valores de natureza humana, religiosa e social, a escola deve, hoje, assumir a responsabilidade de prepa-

rar os jovens para enfrentarem o mun-do do trabalho, altamente competitivo e exigente.

Ora, não há dúvida de que a Em-presa, como Instituição social, tem vin-do a afirmar-se como um actor central na construção desta sociedade

Parece claro que o “mundo do en-sino” precisa de se abrir ao “mundo das empresas”, numa lógica de diálogo e cooperação, para que desta relação resultem novas condições de educação, verdadeiramente modernas e eficazes, na formação das pessoas.

Uma boa relação escola-empresa seria aquela em que, para além dos co-muns “estágios” e “visitas de estudo”, a participação e a integração de saberes e práticas fossem, de facto, valorizadas por todos. É preciso, por isso, desen-volver estratégias que permitam a coo-peração entre a escola e as empresas, numa lógica de co-responsabilização,

não apenas pelos destinos dos jovens que formamos, mas também pelo fu-turo da própria escola e das empresas.

Todos podem ganhar, mas os jo-vens serão, sem dúvida, os que mais beneficiarão: ganham acesso a mais informação; ganham competências or-ganizacionais e de trabalho; ganham motivação para os próprios estudos, já que em contexto de trabalho, o que se aprende na escola ganha sentido e ver-dadeiro significado.

O verdadeiro desafio que temos pela frente, como escola, é o de apren-der a dialogar, a comunicar e a coope-rar com as empresas que nos rodeiam, e que, seguramente, nos apoiarão nesta missão comum.

Miguel Sá Carneiro

(Coordenador do Curso Técnico

de Comunicação, Marketing,

Relações Públicas e Publicidade)

Escola-Empresa: que relação?

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Fui à biblioteca com os meus amigos e com a minha professora. Ouvi poesias e músicas. (Catarina Sofia)

Gostei de ouvir poesia. Fazia-me sentir calmo e relaxado. Foi o dia mais poético desta semana. (João Borges)

Ouvimos poesias que falavam de um lagarto, de dois irmãos, de uma bicicleta, de um avião… (Sara Catarina)

Gostei de ouvir os meninos a cantarem, e a nossa professora também gostou. (Diogo) Eu gostei das poesias de todos os alu-nos. (Ana Catarina)

Na biblioteca, houve uma actividade em que uns meninos tocaram bandolim e flauta, e outros leram poemas. (Pedro)

Alguns meninos riam-se com algumas poesias. A poesia de que eu mais gostei foi “É tão bom não ter juízo”. (Teresa)

Lá, vi meninos do sexto ano, a tocarem flauta e bandolim. (José)

Na biblioteca gostei de cantar com eles, e de ouvir as poesias. (Viviana)

“A poesia à solta” foi muito divertida. (João Teles)

Quando os bandolins tocavam, estava muito atenta, pois sou muito dedicada à música. (Ana Maria)Aquilo demorou algum tempo, mas eu gostei da música e das poesias que eles leram. (Hugo)

As canções eram bonitas, e a poesia era encantadora e engraçada. (Mariana)

Eu gostei de ouvir as piadas que eles diziam. (João Machado)

Quando estava a ouvir as poesias e a música da flauta e do bandolim, senti- -me muito calma. (Ana Isabel)

Gostei de ouvir o professor Carlos Car-neiro a tocar bandolim. (Carlos Manuel)

No fim, a minha professora disse: mere-cem receber uma salva de palmas. E nós batemos muitas palmas. (Catarina)

Eu gostei muito de ouvir poesia. (João Ricardo)

A poesia de que mais gostei foi a que dizia “Os olhos fazem chichi”. (Ana Cristina)

Gostei de ouvir os poemas. Foram de rir e de chorar. (Luís)

Hoje, foi o meu dia preferido da semana, porque ouvimos várias poesias. (Teresa de Jesus)

Ainda bem que eu não faltei à escola, se-não podia ter perdido a “Poesia à Solta”. (Alberto)

Gostei de estar sentada a ver tudo, de me rir e de cantar. (Inês)

E o que eu mais gostei, foi de ouvir os meninos a dizerem poesias. (Paulo)

Gostei quando uma menina disse: – Nós convidamo-vos a cantar connosco. (Maria Luís)

vista pelos alunos do segundo ano

Teresa Mariano · 2.o ano

“ Poesia à solta”

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Gostei de ouvir as poesias que os me-ninos do 6.o ano recitaram, para os alu-nos do 1.o e 2.o anos. (Francisco)

Eu gostei mais da música. (Sara Francisca)

Na biblioteca, os alunos do 6.o ano reci-taram poesia muito gira, acompanhada de música. (Paulo Alexandre)

Eu gostei muito de ouvir poesia na biblio-teca. (Alexandra)

Eu gostei muito da poesia, da música, e espero ir lá outra vez. (Carlos Alexandre)

Gostei muito de ouvir a prof.a Maria José dizer que nós nos portámos “cinco estre-las”. (Ana Sofia)

Parabéns, alunos do 6.o ano e professo-res. Têm que nos convidar mais vezes! (João Fernandes)

Pedro Afonso · 2.o ano

T.L… com livrosFoto: Teresa Serra

Foto: Teresa Serra 5Cheguei ao 5.o ano!

No primeiro dia de aulas, rece-bi o meu horário , e qual não foi o meu espanto quando vejo… um fu-ro. Isso mesmo, tinha um furo no meu horário, um tempo livre. Qua-renta e cinco minutos livres, para fazermos o que quiséssemos .

A professora de português, rapidamente nos explicou, que es-te era um tempo livre, sim, mas… com livros.

Descobrimos então que T.L. não significa tempo livre, mas sim, tempo de leitura.

Em T.L. nós lemos um livro à nossa escolha, e depois preenche-mos a respectiva ficha de leitura

Durante este tempo, a turma mergulha no mundo das letras,

da fantasia e da ficção. Um tempo que tem vindo a despertar nos alu-nos, o PRAZER DE LER!

Aos poucos, os meninos começam a sentir o bichinho da leitura a rabear dentro de si.

Quem sabe se, desta forma, este tempo lectivo, não criará futuros escri-tores, pois é também através da leitura que se ganha o gosto pela escrita!

Diana Araújo, 5.o C

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No dia 21 de Abril de 2005, todas as turmas do 5.o ano saíram das suas salas, acompanhadas pelas respectivas directoras de turma, para as-sistirem à peça de teatro «O Bobo», que se rea-lizou no ginásio pequeno do INA.

Esta peça de teatro integrou-se na nossa Área de Projecto, cujo tema é: ”Lendas e contos tradicionais”. Como no dia 22 de Abril iríamos visitar o Castelo de Guimarães, nada mais opor-tuno, visto que, a acção desta história, se passa no Castelo de Guimarães.

Já no ginásio, estávamos impacientes, à es-pera que o espectáculo começasse.

Ficámos admirados por ver que esta peça tinha como única actriz a prof.a Elvira, que era o Bobo, e as restantes personagens eram colegas nossos do 5.o ano. Esta actriz veio de Guima-rães, chama-se Elvira Andrade, é professora do Ensino Básico, e faz Teatro amador. Aqui, pa-recia mesmo uma profissional, pois, sozinha, conseguiu contar-nos a história de D. Afonso Henriques, que se preparava para lutar contra a mãe, do Bobo da corte, um grande curioso, queria saber tudo o que se passava para contar a D. Afonso Henriques, o amor trágico de Dulce e Egas Moniz...

Foi um excelente teatro, cheio de alegria. O público mostrou-se satisfeito e aplaudiu vivamen-te. Os nossos parabéns à professora Elvira, pelo entusiasmo, vivacidade e poder de comunicação.

Ficamos a aguardar novas iniciativas.

Os Jornalistas do 5.oF

Raquel Ferreira, n.o 935

Francisco Lopes, n.o 1048

Chegaram ainda muito meninos, para enfrentar uma nova fase das suas vidas, um “novo” Mundo...

Os sentimentos eram os mais diversos: dúvidas, curiosidade, ansiedade, por vezes alguma desorientação (tantos professores, tantas salas, tantos toques de campainha, recreios enormes...)!

Com o passar dos dias, foram ganhando confiança, mais certezas, ultrapassando obstáculos, e a ansiedade foi diminuin-do... mas acima de tudo a Amizade foi criando fortes laços!

É assim a caminhada da vida!Agora, uma nova etapa está prestes a iniciar-se. Mas o mais

importante é que as nossas crianças cresçam Felizes!Gostaria, antes de terminar, dar os Parabéns a todos (Alunos,

Pais/ Enc. de Educação, Professores/D. de Turma, Prefeitos), pois foi com grande orgulho que também fiz parte desta caminhada.

A Responsável do 6.o Ano,

Prof.a Amândia Oliveira

“O Bobo”

a nossa caminhada...E foi assim

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Não posso, por muito que queira, afirmar ra-zão alguma... a adolescência chega sem avi-sar! Não sei se o que senti este ano é a voz do crescimento ou duma doença passageira, não sei se ambas se juntarem, não sei!

O início deste novo ciclo trouxe lágrimas e sorrisos. Trouxe perguntas e respostas, trouxe sonhos... a promessa de que melhores dias vi-rão, embora não possa de forma alguma dizer que foi mau. De facto, qualifico este ano como uma vitória, distinta de tantas outras!

Este ano transformou-se numa época de aprendizagem interior e exterior, e as pessoas que connosco o passaram, converteram-se em amigos e em sábios anjos, que colaram todos os fragmentos do nosso coração, cada vez que ele se despedaçava. E foram tantas as vezes em que as lágrimas e a tristeza se apoderaram de nós... tantas, como aquelas em que pintá-mos um sorriso no rosto e o mostrámos orgu-lhosamente... Tantas como as demais discus-sões, ou como as inúmeras demonstrações de amizade que demos e recebemos...

No fim, verificamos que esta rotina con-fusa se chama adolescência, porque este ano foi o começo de tudo... Foi o começo de uma nova vida.

Agora, um sentimento de satisfação inva-de-nos, ultrapassámos mais uma prova onde mostrámos toda a nossa força. Aprendemos com os nossos erros, e com os dos nossos amigos anjos... aprendemos a continuar e a não ceder à tentação de desistir!

Eu, tu, nós......Construímos um mundo cheio de coi-

sas boas que, num futuro próximo, vão, de certeza, falar um pouco mais alto. Por tudo isso, permitam-me a ousadia, considero-nos uns heróis numa batalha que, ora ganhando ora perdendo, nos fez chegar ao fim, com um sorriso nos lábios!

Sara Silva Pereira, 787 – 7.o B

Etapa, Sonho, Vida...

Algo de diferentese passou este ano.

Olá! Hoje vou contar-vos uma história. Esta, fala sobre uma escola, numa semana diferente.

Era uma vez, um colégio que se chamava I.N.A.. Nesta escola to-dos eram muito serviçais e, por isso, todos os diferentes departamen-tos gostavam de organizar eventos especiais.

Um dia, os alunos foram informados que, para comemorar o ano Mundial da Física, os professores desta disciplina, em cooperação com todos os demais, iriam preparar uma exposição, com a duração de uma semana, exclusivamente para a Física. Decidiram chamar-lhe “A Semana da Física”.

Esta apresentação englobou tudo o que há de relevante na Física, desde cartazes com o mestre Einstein ou Thomas Edinson, até experiên-cias variadas. Nada faltou naquela amostra, do que é esta grande ciência. Todos os alunos adoraram e aprovaram todo aquele exemplar da Física, que demonstrou muito trabalho nos bastidores!

Dos professores responsáveis, até aos alunos que se disponibiliza-ram para comandar as experiências, todos mereceram as congratulações, dado que o esforço para que a actividade fosse brilhante, não foi em vão!!!

Sara Pereira, n.o 787 – 7.o B

A Semana da Física

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No dia 30 de Abril de 2005, o 7.o ano do INA participou num con-curso chamado “Física em Acção”, que se realizou no Parque de Exposições em Braga.

Quando lá chegámos, ajudámos a acabar de montar os stands, de modo a torná-los mais atractivos.

Os elementos do júri andavam disfarçados, a avaliar os nossos trabalhos, faziam-nos perguntas, às quais nós respondíamos cor-rectamente, visto que sabíamos a matéria.

Depois, almoçámos e, da parte da tarde, assistimos a palestras, apresentadas com o auxílio de um PowerPoint. E assim terminou o dia.

No domingo realizou-se a entrega dos prémios, e o 7.o ano do INA, ganhou os 2.o e 3.o prémios.

Nós, alunos, consideramos que se tratou de uma actividade que nos permitiu alargar os nossos conhecimentos e, ao mesmo tempo, vimos o nosso trabalho reconhecido. Por estas razões, espe-ramos que se realizem mais concursos assim!

Um grupo de alunos do 7.o ano

Física em Acção

Cumprindo a Missão

Prevenç@o Online

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“Prevenç@o Online” foi, sem dúvida, aquilo a que se pode chamar uma experiência sig-nificativa, de cooperação e de realização de projectos comuns, vivida entre os Alunos, Professores, Directores de Turma, Prefeitos e Responsável de Ano.

Assim, o 8.o Ano, definiu-se como um es-paço pedagógico/educativo de carácter infor-mativo, preventivo e de formação, no sentido de ajudar os alunos a relacionar harmoniosa-mente o corpo com o espaço, numa perspec-tiva pessoal e interpessoal, promotora de saú-de e de qualidade de vida, sempre baseada no desenvolvimento de uma atitude de respon-sabilidade e de autonomia.

Depois da realização de múltiplos pro-jectos e actividades, visando um crescimen-to mais saudável, cabe agora a cada um dos elementos da comunidade educativa deixar uma semente, para que esta atitude se pos-sa enraizar, não só em cada um de nós, mas também em todos aqueles que nos rodeiam, para, posteriormente, dar fruto.

Finalmente, quero manifestar toda a nos-sa gratidão e reconhecimento a todos aqueles que nos ajudaram, com os seus conhecimen-tos, com a sua experiência, disponibilidade, generosidade e, até, amizade, para que esta Missão de Prevenç@o Online se tornasse uma realidade. Bem-hajam!

Pelo 8.o Ano

Prof.a Maria Cristina Teixeira

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Há dias que, na nossa Vida, na nossa Família, e até na Comunidade Educati-va, não queremos que passem desper-cebidos. Foi com esse intuito que, no dia 29 de Abril, sexta-feira, os alunos de 8.o Ano foram sensibilizados para não se esquecerem de festejar o Dia da Mãe, que este ano ocorreu no primeiro dia de Maio.

Todos os alunos levaram para ca-sa um simples postal com uma Oração pela Mãe, passível de ser personaliza-do, e que partilhamos.

No mês da Mãe, a nossa gratidão e louvor a todas as mães!

Pelo 8.o Ano

Foi com grande entusiasmo/ prazer que o Sr. Padre Santos acei-tou o desafio/ proposta dos Directores de Turma do 8.o Ano, para dar continuidade ao trabalho que cada turma desenvolve-ra no Dia de Reflexão, em Esposende, dinamizado pelo Profes-sor Junqueira. E, neste sentido, todas as turmas tiveram, como complemento enriquecedor, a sua Missa de Turma, na Capela do Colégio, na aula de Formação Cívica, às terças-feiras.

Tudo estava silencioso e misterioso dentro da capela, se-gredos que nós queríamos descobrir, mas, para o Marco, era uma experiência nova, e não conseguiu evitar um sorrisinho no rosto. No entanto, a calma e a serenidade reinou.

Com a voz entusiasmada do Sr. Padre Santos, a Missa começou: “Em nome do pai…” Continuámos lendo uma pas-sagem da Bíblia, reflectindo sobre ela, e até tentámos transpô-la para o nosso dia a dia. Foi um momento especial, de diálogo ou conversa com Jesus e, no final, demos-Lhe graças, por aquilo que temos e somos na Vida. Acabada a Missa, saímos felizes e agradecidos, porque foi mais um momento que nos marcou, no crescimento da nossa fé, e aumentou, significativamente, a união entre os elementos da nossa turma”.

Esperamos por uma próxima Cumbaya… O nosso sincero: Obrigado!

Pelo 8.o D e 8.o G

Dia da Mãe1 de Maio de 2005

Missa de Turma no 8.o Ano

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Foto: Cristina Teixeira

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Nove

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Os primeiros nove já estão. Acabaram! Pa-rece-me que no início, tudo era muito mais lento, mas progressivamente começou a ace-lerar. E, agora, prossegue numa velocidade as-sustadora!

Mas eu lembro-me muito bem do início! Os lápis de cera, as batas sujas de terra, os baloiços e – esta era a pior parte! – a sesta depois do almoço.

Depois o tempo deu um solavanco, e tu-do mudou. Continuava a haver baloiços, mas não podia usá-los a toda a hora. A maior parte do tempo ficava numa sala, com livros e cader-nos, entre cópias, ditados e operações simples, que, para mim, eram bem complexas! À tarde, porém, voltava a ter todo o tempo do mundo! (Pelo menos, era o que me parecia!).

Mais um salto no tempo! Desta vez a mu-dança foi mais drástica. Tinha mais professo-res, mais trabalho… Agora tinha que me apli-car mais, na escola. Contudo, os amigos, os intervalos, as visitas de estudo… tornavam as responsabilidades menos assustadoras. Ou-tra novidade: as notas de final de período! An-tes, se calhar, também as havia, mas não me preocupava muito com elas. O suor frio, as entranhas que pareciam ter desaparecido, os dedos cruzados, e, depois, um rápido olhar para a pauta…Passei!

Mais mudanças! Porém, desta vez, não era tão grande. Só tinha mais três disciplinas que anteriormente.

Mais um ano, e estamos nós no momen-to presente. É indescritível a quantidade de trabalho extra que temos! E as pessoas que não param de fazer a habitual pergunta, à qual já estou farta de responder “ – O que vais se-guir?”, “ – O que queres ser?”.... O que quero ser?! Livre! Livre de escolher, eu mesma, o meu caminho. De poder errar, sem ouvir a toda a hora “ – Eu avisei-te!...”

Parece-me que, agora, mais do que nun-ca, está tudo nas minhas mãos…

Ana Inês Costa Cardoso, n.o 756 – 9.o F

Duvidamos, frequentemente, que a leitura seja a paixão mais forte dos adolescentes.

Todavia, a Raquel Rodrigues, de catorze anos, aluna do 9.o D, ocupou parte das suas férias do Verão passado, a escrever um livro!

Respondendo a um “desafio” lançado na aula de Português, surgiu “Sonho e Realidade”, fruto do gosto da aluna pela leitura e pela escrita, e constitui uma emocionante aventura, que a Raquel quis viver.

Através de uma história cheia de mistérios, onde não faltam mortes, telefonemas e códigos secretos, a Raquel conta-nos as pe-ripécias de dois jovens estudantes, que parecem ter muito em co-mum, e que se vêem envolvidos numa rede de falsificação de mú-mias egípcias.

Transformar a história da Raquel, num livro impresso, só foi pos-sível graças ao apoio do INA, na pessoa do seu director pedagógico, e ao entusiasmo e trabalho das prof.as Sameiro e M.a José Carvalho.

O lançamento do livro ocorreu no dia 26 de Abril, na Bibliote-ca Geral, integrado na Semana do Livro, e contou com a presença de vários convidados.

9.o ano

Aluna do 9.o anovê o seu livro publicado

Sonho e Realidade

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No dia 5 de Maio de 2005, logo bem cedinho, pelas 9 horas da manhã, o nosso co-légio, mais concretamente o 9.o Ano, tinha como convidada de honra, a autora de uma das obras a estudar – Um fio de fumo nos confins do mar. O encontro aconte-ceu na Biblioteca Geral do I.N.A, em dois momentos, com turmas escalonadas.

Depois de feitas as apresentações, foi de imediato que a nossa “conversa” começou. Simpática e sempre muito sorridente, a escritora lá se foi revelando. Da nossa parte, devemos confessar que o arranque custou um bocadinho, mas nada que não se conseguisse vencer; nestas coisas, há sempre alguém que, embora um pouco a medo, lá vai dando o pontapé de saída. E então, depois de feita a primeira pergunta, tudo ficou bastante mais fácil e ... surpresa das surpresas , a escritora cada vez mais se aproximava de nós. Agora, como que por magia, já não havia medos, inseguranças, mas antes perguntas e mais perguntas, cujas respostas se faziam sempre acompanhar, ora de um sorriso, ora de um relato, de uma ou de outra peripécia.

E foi assim, neste clima de à vontade, que o tempo nos conduzia ao fim , mas nada terminaria, sem que antes lhe oferecêssemos algo de muito especial, algo de muito nosso, resultante de muito empenho e de muito querer vencer, no mundo dos livros: “o livro” da nossa colega, Sara Raquel, do 9.oD.

P’los alunos do 9.o F e 9.o G

Encontro com a

“A inspiração para as minhas obras está no

que vejo, no que oiço, no que sinto, no que vivo; não sou eu que

procuro a imaginação, não sei como, mas é ela

que vem ter comigo.”

escritora Alice Vieira

Fotos: Teresa Serra

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Aproxima-se o fim do ano lectivo!Como em tudo na vida, o fim de uma etapa, ou ano escolar, convida

a um “Tempo de Balanço”.Pela nossa parte, Secundário, e ao longo destes meses de trabalho

conjunto, foi nosso objectivo: dar atenção personalizada a cada aluno, fazer da aprendizagem algo mais que simples transmissão de conheci-mentos, e permitir que cada educador fosse um “guia” no percurso de aprendizagem do aluno.

Parando e reflectindo sobre o que deve ser a acção educativa, atre-vemo-nos a dizer que:

Educar, hoje, deve ser motivar, envolver, articular conhecimentos, aceitar diversos saberes, trabalhar de forma cooperativa.

Educar, hoje, deve ser ajudar a traçar estratégias, ajudar a desenvol-ver competências, habilidades e procedimentos.

Ensinar, hoje, deve ser “Ensinar por Projectos” – Projectos de Vida!Agora, em “Tempo de Balanço”, uma questão se impõe:«Qual era a nossa meta, enquanto educadores?»A meta de qualquer escola, a meta da Nossa Escola, não é apenas

procurar o bem do indivíduo, mas o bem de toda a sociedade. A isto nos propusemos todos - docentes e não docentes - neste ano lectivo, cien-tes de que esta meta requer um processo educacional de formação da pessoa humana que procura a excelência, tanto intelectual como moral. E para tal, é imprescindível e fundamental, a participação e o envolvi-mento dos Pais.

Assim, em “Tempo de Balanço”, achamos fundamental que os Pais conheçam as metas e os objectivos a que a Escola se propõe, para que percebam que só com a sua participação activa e, sobretudo, construtiva, poderemos, sem esquecer a competência académica, ajudar os nossos jovens em áreas de crescimento, tais como a consciência, a solidariedade e o compromisso. E, para isso, devemos envolver o aluno na sua própria educação, levando-o a perceber que ele é o principal interessado, em “fazer render” o seu estudo.

Foi por isto que nos empenhamos todos (docentes e não docentes), etapa a etapa, sem pressas nem atropelos, de forma a lançar os alicerces de uma “Pedagogia Integral”.

E, tal como afirmou Pedro Arrupe, também nós sentimos que «Os alunos que pretendemos formar são homens e mulheres para os demais, pes-soas novas, abertas ao seu tempo e ao futuro, equilibradas e constantes, sen-síveis a tudo o que é humano. A pergunta crucial é: que repercussões pedagó-gicas terá o facto de estabelecermos essa finalidade na nossa educação?»

Já agora (e em “Tempo de Balanço”) vale a pena pensar nisto.

A Equipa Pedagógica do Secundário

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Em “Tempo de Balanço”…no Secundário

Tal como tínhamos prometido, decorreu no corredor do Secundário uma mostra do ma-terial recolhido na InfoFórum Estudante.

Aqui, os nossos alunos tomaram conhe-cimento das diferentes realidades que os espe-ram: Universidades e Cursos Superiores exis-tentes em Portugal. Esperamos que as suas dúvidas tenham sido colmatadas, e que não tenhamos contribuído para as “multiplicar”.

De qualquer forma, a actividade foi do agrado dos alunos, e em especial dos alunos finalistas, estando prevista a sua repetição, no próximo ano lectivo.

A Equipa do Secundário 2004/2005

Fórum Estudant’INA

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No dia 17 de Setembro tivemos o primeiro con-tacto com as pessoas que iriam passar as mes-mas alegrias, tristezas, aventuras e desilusões, durante os três anos de Curso, que irá mudar para sempre as nossas vidas.

Ao longo deste percurso, a turma tem va-riadas expectativas. Cada um de nós tem como primeiro objectivo, não deixar nenhum módulo em atraso; este é o nosso lema principal.

Com o início do ano lectivo, cada um de nós esperava encontrar um bom ambiente, pes-soas acolhedoras, simpáticas, e acima de tudo encontrar verdadeiros professores.

As expectativas de cada um vão-se concre-tizando, pouco a pouco: algumas fracassam, outras vão-se conquistando. Por isso, cada um tem que lutar muito para atingir os seus objec-tivos, pois não se conquista nada sem trabalho, sem esforço, sem vitórias e sem derrotas.

E é assim a nossa vida na Oficina, com muito trabalho, muito esforço, muita diversão, mas acabamos todos por querer chegar ao final do terceiro ano, com o diploma na mão.

Todos nós temos perspectivas para o futu-ro: uns acabar o curso e ir para o mundo do tra-balho, outros ingressar no mundo universitário. Cada um busca a felicidade e os objectivos tra-çados, para um dia, mais tarde, olhar para o seu passado, presente e futuro, com orgulho de ter estudado na Oficina, e ter conhecido pessoas maravilhosas…

A nossa aventura está apenas a começar, mas, desde já, um GRANDE OBRIGADO a toda a comunidade do Instituto Nun’Alvres!

Daniela Lopes, n.o 141

Nelson Azevedo, n.o 150

Pedro Rocha, n.o 153

Pedro Silva, n.o 152

José Ferreira, .o 144

1.o Marketing – OFICINA

A Aventuradas nossas vidascomeçou…

No concurso “Física em Acção”, que decorreu no Parque de Ex-posições de Braga, nos dias 30 de Abril e 1 de Maio de 2005, equipas de diversas Escolas apresentaram trabalhos (painéis, demonstrações e comunicações orais) relacionados com a Físi-ca ou o envolvimento da Física em fenómenos naturais, no de-senvolvimento tecnológico, no ambiente, no desporto, etc. As equipas concorrentes, com um número máximo de 5 alunos, dis-tribuíram-se por três categorias, de acordo com o grau de ensi-no frequentado. Em representação do Secundário, estiveram em Braga as seguintes equipas:

“In Shock” (Joana Magalhães, Tiago Ferreira e Pedro Santos), com um projecto que pretendia “demonstrar a grande capacidade de acumulação de energia por parte do corpo humano, sob a forma de electricidade estática”, sob a coordenação da Prof. Érica Castro.

“Inapédia Club” (Jaime Azevedo, José Aguiar, Cláudio Araú-jo, Ana João Paula e Alexandra Santana), que apresentaram um “CD-ROM interactivo com biografias de físicos ingleses, máquinas desenvolvidas por físicos britânicos, etc.”, sob a coordenação da Prof. Cláudia Camposinhos.

E, os nossos alunos, viram desta forma a sua participação:«Acho que foi interessante participar neste evento do “Fisicum

2005”, porque foi uma experiência nova para nós, e com o empenho que as três turmas do 11.o Ano (A, B e C) tiveram, todo o trabalho realizado tomou proporções maiores do que era esperado, o que foi muito positivo!» (Paula, 11.o B)

«O “Fisicum” foi um evento muito enriquecedor, em termos científicos. Fiz novos amigos, e o espírito competitivo era a sensação presente na exposição. Pena foi o nosso Projecto não ter ganho…, mas de acordo com os juízes, era um excelente projecto (embora fugisse, um pouco, ao objectivo da actividade). O “Fisicum” foi uma experiência muito boa!». (Jaime, 11.o C)

Ano Internacional da Física

FISICUM2005

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vida colegial

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Quando nos sentíamos perdidos, na vida escolar, eis que surge uma luz na nossa vida.

Esta luz que, continua cada vez mais luminosa, é o curso de Operador de Informática.

Este curso, como tem uma grande componente práti-ca, numa das disciplinas, foi nos lançado um desafio.

O nosso grupo reuniu-se, e surgiu-nos a ideia de um jeep, isto é, a partir do mesmo, construir um computador. Ao longo do trabalho só tivemos uma dificuldade: soldar os fios com estanho, para que funcionassem as luzes do jeep.

Este projecto apresentou vantagens, tais como: obrigar a pensar na forma de aplicar o PC, dentro do jeep, o que fez com que dedicássemos algumas horas a conversarmos nas aplicações a seguir, desenvolvendo um relacionamento entre os colegas de grupo.

Aplicamos os conhecimentos, e após a conclusão do projecto, verificamos que o desafio foi cumprido com su-cesso, e que estamos prontos para outra proposta.

Hélder Santos, n.o 114

Paulo Miguel, n.o 98

Francisco Sampaio, n.o 108

O.I – OFICINA

Algumas alunas do curso de Operador de Informática, con-seguiram transformar uma panela, num computador.

Tudo começou quando o professor Paulo Silva, da dis-ciplina de I.M.M (Instalação e Manutenção de Microcom-putadores), nos propos um desafio. Este consistia em apli-car um computador, num local diferente. Não sabíamos o que íamos fazer. Na brincadeira, a Andreia disse: podía-mos fazer numa “panela”. A turma riu... no entanto, o pro-fessor, que também se riu, achou uma boa ideia.

Da ideia à pratica, foram muitas horas de trabalho. Porém, o desafio foi conseguido.

No decorrer da elaboração do trabalho, surgiram algu-mas dificuldades, tais como: furar a panela e abrir rasgos na mesma.

As dificuldades foram ultrapassadas, com a ajuda do professor, sendo que aprendemos a montar computadores, obrigando-nos a pensar na estrutura do mesmo, e na sua aplicação.

O objectivo do trabalho foi conseguido e proveitoso.

Cátia Pinto, n.o 115

Andreia Pereira, n.o 96

Ana Abreu, n.o 100

1.o O.I - OFICINA

O Desafio Uma panela diferente

O grupo de trabalho sempre bem orientado Meter o computador na panela… o desafio era grande

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vida colegial

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Está em curso mais uma época de está-gios curriculares, na qual estão envolvi-dos 108 alunos, dos 2.os e 3.os anos dos cursos profissionais da Oficina – Esco-la Profissional do INA: Técnico de Se-cretariado; Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publici-dade; Técnico de Produção Audiovisual e Multimédia.

Este estágio consiste num proces-so de integração dos alunos na realida-de do mercado de trabalho, e tem como objectivo consolidar conhecimentos te-óricos e práticos, adquiridos nas diver-sas áreas de formação. Este processo é coordenado pelo Gabinete de Relações Externas da Oficina, e conta com a cola-boração dos alunos envolvidos.

Desta forma, a Oficina vê concre-tizada uma das principais missões, no âmbito do processo de formação dos seus alunos, que consiste no intercâm-bio com a comunidade local, e a inte-racção com o mundo real do trabalho.

Alunos da Oficina em EstágioAs entidades acolhedoras dos estágios são as seguintes: (*) 1000 Empresas – Desenvolvimento de Aplicações para Internet · A Torre dos Pequeninos · A.J.J. Contabilidade e Gestão Financeira · Agraclub · Alfândega Filmes · Arco Têxteis – Emp. Industrial de Santo Tirso · Auto Derrapagem · Câmara Munici-pal de Paços de Ferreira · Câmara Municipal de Santo Tirso · Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão · Centro Social e Paroquial de Avidos · Complementar - Aquafilmes · Continental Mabor – Ind. Pneus · Daro/ Ford · Day Dream · Delveste – Comér-cio de Vestuário · Electromecânica Portuguesa · Estúdio Sá · Eusébio & Rodrigues · Fibrosom – Mat. Construção · Foto Luís · Foto Macedo · Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Trofa · Jornal de Famalicão · Junta de Freguesia de Delães · Junta Freguesia Sta. Cristina do Couto · Netgócio · Novisprint – Indústria Gráfica · Oficina da Inovação · Olmac · OPR Marketing · Paula e Teresa – Parques de Diversão Infantil · Paulo & Inês – Indústria de Confecção · Pinho & Loureiro · Supercorte ·Termoave · Tiffosi · Tipografia Nova · Tommasino – Pub. e Design Computorizado · Triple Design · Trofáguas · Zitron – Realidade Virtual, Audiovisuais e Multimédia

(*) Entidades acolhedoras que manifestaram interesse até 24/05/05.

Liliana Cruz

Gabinete Relações Externas

OFICINA

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vida colegial

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Como todos os anos anteriores, este ano realizámos mais uma série de concertos didácticos. Este tipo de concertos, con-sistem em apresentar e dar a conhecer aos mais novos, a orquestra e os seus instrumentos. O objectivo é apresentar a nossa escola, a ARTAVE, e demonstrar que a música pode ser algo muito inte-ressante, e por vezes muito divertida. Ao observarem os instrumentistas, e ao prestarem atenção às músicas tocadas, alguns dos alunos convidados, ficam, com curiosidade, em experimentar al-guns instrumentos, o que os pode levar a quererem entrar na ARTAVE.

Como regra geral, nos concertos di-

dácticos começa-se por falar sobre a es-cola. De seguida, são apresentadas as várias secções da orquestra: secção das cordas, secção das madeiras, secção dos metais e, por último, percussão. Em cada secção são demonstrados os dife-rentes tipos de timbre (os sons de ca-da instrumento). Na família das Cordas, apresentam-se: os violinos, as violas de arco, os violoncelos e os contrabaixos. Na família das Madeiras apresentam--se: as flautas, os oboés, os clarinetes e os fagotes. De seguida, apresenta--se a família dos Metais: as trompas, os trompetes, os trombones e tuba, e, logo depois, a percussão (a secção

mais barulhenta da orquestra). Juntando--se estas três últimas secções (madei-ras, metais e percussão), obtemos a Orquestra de Sopro. Quando tocam as quatro secções, simultaneamente, temos então a Orquestra Sinfónica, que neste caso é a Orquestra Sinfónica Artavinhos, do 8.o ano.

Com tudo isto, tentamos demons-trar, aos espectadores, que a música clássica é bem mais interessante do que parece!...

Ariane Carvalho, n.o 402

Mafalda Pires, n.o 405

Hugo Paiva, n.o 419

ARTAVE

Concertos Didácticos

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area de projecto

No dia 12 de Maio, a aula de Área de Projecto foi diferen-te. A convite do grupo que está a tratar o tema “Primei-ros socorros”, a enfermeira Isabel veio conversar com a nossa turma.

Nesta aula, tivemos oportunidade de aprender como agir em algumas situ-ações de emergência, como é o caso de afogamentos, as-fixia, queimaduras, hemorra-gias e fracturas.

Daniela Alexandra, n.o 415, 8.o F

Nesta aula de Área de Pro-jecto, aprendi a organizar a minha própria caixa de pri-meiros socorros. Deixar de lado todo o material desne-cessário, é a primeira regra: Compressas e Betadine (ou solução semelhante) são o essencial a ter à mão! Agora, sei, como posso ajudar as pessoas feridas.

Sofia Sá, n.o 1003, 8.o F

A visita da enfermeira Isabel foi muito importante. Com ela, adquiri conhecimentos práticos sobre o que fazer quando alguém precisa dos primeiros socorros. Através de simulações (nós éramos vítimas, e a enfermeira tra-tava-nos), foi simples e fácil aprender todos os procedi-mentos. Gostei muito des-ta aula.

Vânia Fernandes, n.o 1119, 8.o F

Primeiros SocorrosFotos: Cristina Teixeira

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departamentos português / latim

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O ensino da produção de textos escri-tos merece uma reflexão, individual e conjunta, pois é um problema prioritá-rio, na aprendizagem da Língua Mater-na, desde a iniciação, até ao seu desen-volvimento, ao longo de todo o sistema educativo.

“Vêm sem saber escrever” – dize-mos, nós, professores. Mas, esquece-mo-nos, quando isto pronunciamos, que a escrita é “uma construção em devir”... e, de tal forma é complexo o seu desenvolvimento, para responder a circunstâncias tão diversas do acto de comunicação escrita, que tem de ser aprendida com a colaboração de todos os professores, de cada uma das disci-plinas, e com os muitos outros interlo-cutores sociais, com quem os nossos educandos interagem pela escrita.

A maioria dos professores ajuízam do desenvolvimento e do êxito dos alu-nos, sobretudo através da forma como revelam, por escrito, os seus conheci-mentos, sobre cada disciplina, sem que tenham ensinado algo sobre a redacção

do tipo de textos, que melhor servem as disciplinas que dizem ensinar...

Por que terão os alunos de apren-der sozinhos, se cada um é um pro-fissional de “ensinar a aprender?” Ou ensinar não é, ensinar a aprender as lin-guagens, os processos de construção, os conectores que asseguram a coesão que se espera de um texto escrito?

Não basta automatizar a constru-ção de frases simples, até ortografica-mente correctas... É o trabalho mais fácil!... O difícil é o ensinar o aluno a aprender que um texto explicita um discurso, que dentro dele se constrói, e que ele pode exteriorizar pela escri-ta, nomeando as formas de contextua-lização do que quer significar, porque a natureza predicativa da linguagem in-terior prescinde desses referentes, in-dispensáveis à comunicação.

Os professores de Língua Portu-guesa consideram, normalmente, que o seu contributo para o desenvolvimento da escrita, assenta, no trabalho de cor-recção das composições escritas. Acre-

ditam, no efeito mágico de guias de aprendizagem da escrita, introduzindo nos textos dos alunos, alguns comen-tários correctivos. Parece ser uma boa prática... mas, insuficiente... O ensino da escrita deve integrar a conscienciali-zação do processo de construção textu-al, através da interacção com o aluno, no decurso da actividade de escrita, ou no acto partilhado de revisão, individu-almente ou em grupo, para que haja aperfeiçoamento e desenvolvimento.

Segundo Sérgio Niza, em “O Jor-nal das Letras”, “os bons alunos na produção escrita parecem emergir do esforço próprio, solitário, que realizam, ou dos ambientes excepcionais de cul-tura escrita do seu património familiar, ou ainda de um encontro com um pro-fessor escritor...”. Se assim é, torne-mo-nos, então, todos e cada um, pro-fessores “escritores...”, pois o treino da escrita é, também, essencial, para me-lhorar as competências da leitura...

O Departamento de Português/Latim

Ensinar a aprender

“ A Língua é uma jóia que deve ser trabalhada”

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departamentos biblioteca geral

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Todos os dias falamos de livros, mostramos livros, incentivamos ao uso de livros, mas, em Abril, o calendário não nos deixa esquecer dias especiais, relacionados com o livro e a leitura:

2 de Abril – Dia Internacional do Livro Infantil23 de Abril – Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.Este ano, por todo o mundo, e Portugal nem o INA foram excepção, as ac-

tividades do dia Internacional do Livro Infantil centraram-se na obra de Hans Christian Andersen, já que neste dia se comemorou o 2.o centenário do seu nas-cimento, (1805-1875).

Durante estas “semanas do livro”, tivemos:Exposição de “Poemas Ilustrados” – o texto dos poetas, com as cores e a imagem dos nossos alunos;Poesia à Solta – pelas mãos, com as palavras e a música dos alunos do 6.o ano, acompanhados pelo prof. Carlos Carneiro;Sonho e Realidade – apresentação do livro da aluna Raquel Rodrigues, do 9.o D;Um livro, um amigo – oferta de livros aos utilizadores;Encontro com a escritora Alice Vieira – a oportunidade para conhecer melhor, uma escritora, que não imagina a vida sem livros;Oficina de Histórias…com Andersen – ouvir e re-construir as histórias de Andersen;Festa dos Parabéns – atribuição de prémios, aos alunos seleccionados nos diver-sos concursos promovidos pela biblioteca, ao longo deste ano lectivo.

É tempo de ir de férias… e, porque não, na companhia de alguns livros?

Maria José Carvalho

(Bibliotecária)

…de 22 de Abril a 28 de Maio

Abre-se o livro

Em qualquer página

E cabe nele um dia ou um ano

[…] Porque ler é aprender

Sendo também

liberdade e prazer

Cabe nele o mundo inteiro […]

José Jorge Letria – O livro dos dias

Semana(s) do LivroIlustração: Ana Beatriz Silva – 4.o ano INA Ilustração: Tânia Patrícia Seara – 4.o ano – EB1 Palmeira

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departamentos matemática

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Ano Novo, Vida Nova!Esta é uma frase mais que batida, mas, nem sempre,

corresponde à verdade. Mas, desta vez, Ano Novo, maté-ria nova, a mesma professora, mas com ideias novas.

Começámos um novo capítulo “Decomposição de figuras”, e a professora lançou, como desafio, para traba-lho de casa, construir um TANGRAM, onde cada um po-dia dar asas à sua imaginação, e utilizar o material que lhe apetecesse, pintar ou decorar como quisesse.

Foi realmente surpreendente como toda a turma se empenhou… e, cada um, apresentou um trabalho melhor que o outro. A professora ficou tão satisfeita com o resul-tado do nosso empenho, que resolveu colocar-nos, dois a dois, a construir as figuras que nos apetecesse, e pediu ao prefeito para tirar fotografias aos nossos trabalhos.

Foi muito engraçado chegar à conclusão que, com 5 triângulos e 2 quadriláteros, podíamos construir dezenas de figuras diferentes, mas todas elas com a mesma área.

Depois disto, os professores do 8.o ano resolveram montar uma exposição de Tangrans, e convidar os nossos colegas mais novos (Básico I, 5.o e 6.o anos) a visitá-la.

8.o B

No dia 4 de Maio de 2005 fomos à Universi-dade de Aveiro, participar no concurso Equa-mat. Fomos com um objectivo: levar o INA ao topo.

Quando chegamos, ficamos muito ner-vosos, pelo facto de vermos centenas de participantes.

Quando chegou a hora de participar-mos, tentámos dar o nosso melhor, e até alcançámos o 18.o nível!

Depois da fase mais “complicada”, con-vivemos, passeamos, almoçámos e voltá-mos para a Universidade, para ver a entrega de prémios.

Sentimo-nos muito contentes com tu-do o que vivemos nesse dia, desde a Mate-mática, até ao convívio.

Gostámos de participar, e esperamos lá voltar! Foi um dia inesquecível!

Vera e Alda, 9.oE

2004/05…com a Matemática

De uma aula a uma exposição…

EQUAMAT

Tangram

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departamentos matemática

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Este jogo começa já a fazer história, sem dúvida, dado que é o 3.o Torneio que se realiza na escola. Iniciou com 48 participantes, em 2003, que se limitou apenas ao 9.o ano, em 2004 participaram 154 alunos do Básico III e, este ano, contou com a participação de 164 alunos.

Destes alunos foram apurados 32, para uma segunda eliminatória, de onde saíram 4 alunos para representar o INA, num Torneio inter escolas, na Escola Secundária Henrique de Medina, em Esposende.

A primeira eliminatória do torneio realizou-se durante o mês de Fe-vereiro, à hora de almoço, a segunda eliminatória e a final, foi no dia 9 de Março. Os grandes vencedores foram:

1.o Cristiano Ferreira, n.o 384, 8.o F2.o Ana João Regueiras, n.o 161, 8.o B3.o Pedro Diogo Sampaio Oliveira, n.o 131, 8.o E4.o Luís Filipe Araújo, n.o 871, 7.o DNo final do torneio, finalmente chegou a entrega de prémios aos me-

lhores classificados, e houve um lanche onde todos (Professores, alunos e árbitros) estiveram em convívio, partilhando a alegria de uma actividade que todos gostam, a partir do momento que aprendem como se joga.

Para o ano há mais, se os professores continuarem com disposição de nos proporcionar estes momentos…

Se ainda não experimentaram, devem começar a pensar nisso, pois verão que se vão divertir, à brava!…

Ana João, 8.o B

Este ano lectivo, o INA participou nas XXIII Olimpíadas Portuguesas de Matemática, 3.a par-ticipação. Tivemos 75 alunos, na primeira elimi-natória, realizada a 10 de Novembro de 2004. Para a segunda eliminatória, realizada a 12 de Ja-neiro de 2005, foram apurados 4 alunos do INA, e recebemos 8 alunos de 3 escolas vizinhas.

Os alunos apurados para a 2.a eliminató-ria foram:Básico III: Bruno ribeiro, 8.o A Pedro Pinto, 9.o CSecundário: Pedro Saldanha, 10.o C Joaquim Santos, 12.o A

Os professores de Matemática agradecem a todos os alunos que participaram, desde o 7.o até ao 12.o ano.

O Departamento de Matemática

Rummikub no INA XXIII Olimpíadas Portuguesasde Matemática

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departamentos serviço social

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No passado dia 23 de Maio decorreu, no INA, o Peditório do Dia da Caridade que, mais uma vez, reverteu para o Centro de Caridade de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Porto).

O Centro de Caridade de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é uma Instituição de Utilida-de Pública, que procura realizar os seus objecti-vos, através da promoção social junto dos mais carenciados, que se desenvolve, essencialmente, no campo educativo (Jardim de Infância), e no campo da Assistência Médica (medicamentos e serviços de enfermagem). O Gabinete de Serviço Social agradece a todos aqueles que contribuí-ram, em favor desta Obra.

Peditório

do dia da caridade23 de Maio de 2005

Mais uma vez, os nossos alunos, em colaboração com os Campinácios, participaram nesta iniciativa de volun-tariado nacional!

Cerca de 60 alunos, e uma equipa de animadores, uniram-se à causa da Fome em Portugal, e cativaram milhares de clientes que passaram pelas portas dos hipermercados, Jumbo e E-Leclerc de V.N. de Famalicão, nos passados dias 7 e 8 de Maio.

Arrecadámos 8470 kg de alimentos, que se somaram a muitos outros kilos, perfazendo um total de 262 toneladas…

Um bem haja a todos aqueles que continuam a dar, um pouco de si, em prol daqueles que precisam de ajuda!

O Gabinete de Serviço Social

Campanha do Banco AlimentarMaio de 2005

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departamentos línguas estrangeiras

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Orientados pelos respectivos professores, e incentivados a partir à descoberta, os alunos lá foram desvendando a vida e obra de Jules Vernes e... surpresa das sur-presas, no final, dois alunos acabaram mesmo premiados. De entre 11 142 alunos de 174 escolas, a Vânia Patrícia Carvalho do 9.o G, e a Andrea Carvalho Azevedo do 8.o E conseguiram um 9.o e 11.o prémio. Parabéns aos premiados, e a todos os que aderiram a esta actividade.

P’lo Departamento de Línguas

O Grupo de Francês

Parabéns I.N.A.!Com o objectivo de incentivar o gosto pela língua e a cultura francesa, o I.N.A. aderiu ao con-curso Voyager avec Jules Vernes, organizado pelo Instituto Franco-Fortuguês de Lisboa e a as-sociação portuguesa dos professores de Francês, destinado aos alunos de Língua Francesa das escolas portuguesas do Básico 3 e do Ensino Secundário.

Júlio Verne

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pastoral

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O SonhoPelo Sonho é que vamos,comovidos e mudosChegamos? Não chegamos?Haja ou não frutos,pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temosBasta a esperança naquiloque talvez não teremosBasta que a alma demoscom a mesma alegria,ao que desconhecemose ao que é do dia-a-dia

Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.

in Pelo sonho é que vamos

Trabalho realizado por:

GRÃOS, 10.o ANO

G.R.Ã.O.S(Grupo ReunidoAlimentando O Sonho)

Pés na Terra, Coração em Deus… E este foi o tema da peregrinação! Fo-ram quatro dias de uma intensa caminhada, mais que exterior, interior, que nos fez chegar muito longe… muito mais que os 90 km.

“Caminhante não há caminho. Faz-se caminho ao andar.” Este era o sinal de nos fazermos ao caminho e, por entre as imensas estradas e árvores que contávamos, também fomos contando as nossas histórias, aos novos amigos que encontramos, e aos que reencontramos. Passa-mos por cansaços e bolhas nos pés, mas tivemos sempre os amorosos cuidados dos animadores, e da enfermeira Joana. Tudo isto, assim co-mo os relaxantes serões, os jesuítas que estiveram connosco, e os mo-mentos belos, marcaram cada um, de um modo simples e especial.

O mais emocionante foi a alegria de avistarmos a cruz do santuá-rio, e, quando pisamos o recinto, poucos foram os que conseguiram conter as lágrimas. Mas, a missa na capelinha, fortaleceu-nos magi-camente a alma.

O que sempre nos guiou foi a cruz, com sonhos de cada um, escritos numa pegada de papel. “(…) há uma coisa muito maior que tudo isso, que é ser capaz de ter um sonho, e é deixarmo-nos contami-nar pelos sonhos que temos, por mais que exista cansaço, e por mais que estejamos fartos das coisas. Acho que há sempre sonhos que con-seguem contaminar-nos, e fazer com que acreditemos que dentro de nós, pode sempre rebentar um mar!”

Agora, o que fica desta peregrinação, como de todas as activida-des do colégio, é um trabalho nosso, de deixar que entre. E depois, de deixar sair...

Sara Machado, 12.o A e Cátia Cruz, 12.o B

Peregrinação a Fátima

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pastoral

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Bom dia amigos!Estou aqui para partilhar uma das minhas maio-

res experiências de amor e de confiança. Existem dias em que me sinto feita do mesmo tecido de que é feito o sonho… e os quatro dias que passamos, no Baleal, são exemplo perfeito…

Sabíamos, desde o início do ano, que durante as férias da Páscoa iríamos ter um fim-de-semana à GRAPA, no Baleal… A verdade é que os dias foram passando sem darmos conta, e estava à porta “a oportunidade de emergir…”

Depois do cansaço causado pelas aulas, do des-gaste, e de alguma frustração que o último ano acaba sempre por deixar, precisávamos todos de uma boa dose de paz e de conforto!

Senti o coração vestir-se a cada dia que passava… “esperávamos muito esse momento”.

Ficámos quatro dias envolvidos por mar, céu… e por um amor maior… “só por ti, Jesus…”

Fizemos as coisas mais lindas, e as mais parvas… as mais puras e as mais doidas… Fomos capazes dos gestos mais simples e dos mais admiráveis…

Rebolámos na areia, fotografámos gaivotas, to-mámos banho de mar, tentámos “reconstruir” uma capelinha em ruínas, fizemos sessões de cinema, me-ditações à beira mar, ficámos atentos ao pôr-do-sol, ouvimos o silêncio, falámos a Jesus, agradecemos a

vida, sentimo-nos completos, imitámos o Rocky, can-támos a música do DragonBall, dançámos a Macare-na, chorámos, dançámos à chuva, tornamo-nos es-trelas, confiamos, rimos à gargalhada, entregamos a Deus o nosso ano, a nossa vida, o nosso amor…

E sentimo-nos maravilhosamente Nele… abso-lutamente capazes de “transportar montanhas, de falar as línguas dos homens e dos anjos”, “com von-tade de guiar os nossos próprios passos, por areia inexplorada”… porque agora…agora sim, acredita-mos, (alguém muito sábio não se cansa de repetir-nos…) que nascemos para ser grandes! Que viemos ao Mundo para deixar a nossa marca, que somos to-dos verdadeiros “Principezinhos”, que nascem para fazer os outros felizes!

Para alguns pode parecer estranho isto que di-go… mas verão, mais cedo ou mais tarde, um milagre como este acontecer-vos-á também… Confiem!… não deixem nunca de procurar! Às vezes, Deus manda ter connosco um anjo da guarda, que nos guia pelo amor… Nós tivemos a sorte de encontrar o nosso!

Por menos fácil que seja amar-Te, Jesus,… é um prazer! Obrigada pelo Valério. Guia-o, também, no Teu amor…

Andreia Gil, 12.o A

Fim-de-semana GRAPA

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campinácios

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Há palavras que, apesar de pequenas, pelo tamanho que têm, não ficarão re-cordadas, apenas por telefonemas, ou conversas no MSN! E, quando nem já as fotografias chegam para vermos tu-do aquilo que nos faz ser quem somos, resta-nos reviver essas pequenas gran-des palavras.

Por estas razões, ao sétimo dia, Deus disse: “HAA…quase me esque-cia de criar o Encontro Nacional dos Campinácios”! E lembrou-se a tempo, porque já lá vão 15 anos de encontros…cheios de histórias, e de pequenas grandes palavras, que vão decorando a palavra “Campinácios”.

E assim, entre os dias 15 e 17 de Abril, decorreu o 15.o Encontro Nacional dos Campinácios, no Colégio das Caldi-nhas. Depois dos abraços e beijos, os animadores vendaram os vários partici-pantes, que se dirigiram para o pavilhão, onde se revelou o verdadeiro Génesis…com a criação dos Campinácios, dos Encontros, e até, quem diria, de Adão e Eva! Depois de um power-point com algumas fotografias de alguns campos, os vários participantes dividiram-se pe-los seus escalões, como se de um cam-

po se tratasse, com director, mamã, tia, animadores…inovações de uma fabulo-sa equipa de preparação.

Cada escalão foi, literalmente, “à sua vida”, preenchendo o tempo com apresentações e brincadeiras. E, depois de um cházinho com umas boas bola-chitas, cada escalão foi para o seu lado, para antes de se deitar, lembrar-se que “Tens em Ti um pedacinho de Deus”. E, agradecendo a Deus, a vida e o amor que Ele nos dá, cantamos o “Boa noite”, e decidimos continuar a sonhar…mas agora com os olhos fechados.

“Ai eu já pensei, mandar pintar o céu”; ALVORADA; esfrega os olhitos; pega na toalha; corre a ver se és o pri-meiro a chegar aos balneários! E depois de um pequeno-almoço simples, mas muito bom, lá se dividiram os escalões, de novo, para o BDS. (Bom Dia Senhor) Cada capelão levou o seu escalão a re-flectir, a pensar, a rezar e a aperceber- -se que “a olhar também se vê”! Uns no bosque, outros debaixo das tílias, ou-tros no ginásio da primária, outros no campo da rampa… todos procuravam o mesmo…procuravam Aquele que os ama! Já nem o tentavam ver olhando

E foi assim …

Sorrisos… abraços…

comoção… gargalhadas…

roda…”nunca te vou

esquecer”…pão com

marmelada… mamã…

pente fino… sabão azul…

tens mira?... Sóis há

muitos… alvorada… tia…

muit’à frente... amigo

secreto… BDS… DEUS…

outro… eu…. tenda…???

Ah! Já me esquecia…

“] A olhar também se vê [”!

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campinácios

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para o céu… para O ver, bastava olha-rem para aquele/aquela que estava ao seu lado…porque afinal…” ] A olhar também se vê [”.

A equipa da Gertal forneceu-nos um fabuloso almoço. E, depois de bem satisfeitos, de novo por escalões, numa fabulosa tarde pintada de sol, os jogos tiveram lugar! Caras pintadas, ros-tos suados, roupa encharcada, cabe-los desmazelados, roupas cobertas de pó…só isto dava para extravasar toda a alegria que contínhamos dentro de nós. E depois de bem sujos, vieram de novo as banhocas, para anteceder um bom lanche de bolachas pão e leite…uma simplicidade que alimenta que chegue e que sobre, já sem contar com a presença habitual dos típicos “suissí-nhos” – O Iogurte que está em todas as actividades da Companhia de Jesus.

Depois do lanche, dividindo-se por grupos, cada um foi dando o seu contri-buto, para a dinamização de uma parte da missa. E nada teria sentido, se não houvesse ali uma missa para agradecer tudo o que, por meio de outras pessoas, Ele nos tinha dado. Presidiu à celebra-ção o Pe. Belchior, concelebrava o Pe.

Zé Frazão e outros duzentos e tal cam-pinacianos. Depois de vários momen-tos dinamizados pelos vários grupos, de uma homilia de arregalar os olhos de dentro, para nos apercebermos que “a olhar também se vê”, numa calorosa e forte missa, a direcção local dos Cam-pinácios ofereceu a todos uma lem-brança simples, mas muito especial.

Um bom jantar prepara todos pa-ra um serão divertido e bem animado. E numa fabulosa apresentação do serão, pelo senhor “Máximo Branco”, foram entregues os Óscares à melhor mamã, à melhor tia, ao melhor capelão…mas também foi apresentado o lado negro dos Campinácios. Em fitas de cassete, estavam registadas entrevistas a trauma-tizados, que contavam o que lhes tinham feito naqueles 10 dias de acampamento. Mas o melhor momento da noite ainda estava para chegar. Cinco rapazes aba-naram os alicerces do pavilhão, que su-portava os pinchos de alegria de tantos campipárvos. Desde músicas dos Cam-pinácios, a Tony Carreira, a Monkeys, a Xutos e Pontapés, a tudo e mais alguma coisa… em que, ao tocar, só conseguía-mos ver, do estrado, muita gente a saltar

e o Ir. José Silva – o nosso mui prezado assistente nacional – a tirar fotografias.

Depois de um mega boa noite, nu-ma mega noite, depois de um mega se-rão…vem um mega sono para aqueles que assim quiseram, e uma mega noite à conversa, para aqueles que não tive-ram tempo para matar as suas mega saudades todas.

Todos a pé bem cedo, para pode-rem tomar um banho rápido, arrumar as coisas e rumar a casa. Depois do iní-cio das arrumações, todos tomaram o pequeno-almoço, fizemos a avaliação do encontro, e voltámos às arrumações. Na despedida, entre aplausos variados, surge um hino para o Encontro. Depois de uma fotografia de família, todos se despediram entre choros, abraços mais fortes uns que outros, mas todos muito verdadeiros.

Depois disto, todos foram para casa cansados, mas felizes. O encon-tro tinha acabado, mas o espírito não se quebra…porque afinal “] A OLHAR TAMBEM SE VÊ! [”

Miguel Melo

o Encontro Nacional dos Campinácios 04-05

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campinácios

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Olá de novo, comunidade educativa do Colégio das CaldinhasSomos nós, a malta da Direcção Local dos Campinácios,

a escrever-vos mais uma cartinha. Eis-nos de novo na recta final do ano lectivo, todos atare-

fados, alunos e educadores, a rematar o ano 04-05. Mas que remate! E que ano este que agora termina! Se-

não vejamos: entre outros, “rematámos” a Ceia de Natal, a participação no Campo de Formação de Animadores (primei-ra fase do ciclo formativo para os animadores do movimen-to), a organização do Encontro Nacional, aqui no Colégio, nos dias 15, 16 e 17 de Abril, a participação nas Campanhas para o Banco Alimentar, os Encontros de Animadores, este fim-de-semana, o Curso para Mamãs e Directores de Campo e, agora, a preparação da grande inauguração, dia 4 de Junho, pelas 16:00, da CASA DOS CAMPINÁCIOS.

É verdade, está pronta e está uma beleza, aquele que vai ser o nosso novo espaço de vida campinaciana, aqui no Co-légio. Um muito obrigado à Direcção do Colégio e um muito obrigado a todos os que, dentro e fora do movimento, torna-ram possível a concretização deste sonho.

Antes de começarmos a organizar, em equipa com a Pastoral do Colégio, a Missa “Nova” do futuro Pe. Lourenço Eiró, tratamos agora de todo o processo de selecção e de ins-crição de alunos, nos Acampamentos Inacianos de Verão.

Este ano estão a ser organizados seis acampamentos: dois pelo Colégio das Caldinhas, três pelo S. João de Brito, e um Pelo Colégio da Imaculada Conceição. Distribuídos pelos seis acampamentos, e provenientes dos três Colégios, esta-rão, este ano, cerca de 220 crianças e jovens participantes, 90 animadores, e animadoras e 12 Jesuitas.

Categoria Data Organização Director

Triciclos I 21 a 30 de Julho SJB Joana Silva

Triciclos II 3 a 12 de Agosto SJB Manuel Vilhena

Trotinetas I 17 a 26 de Agosto SJB Manuel Cordeiro Ferreira

Trotinetas II 2 –11 de AgostoColégio

da I. ConceiçãoJosé Eugénio “Genito”

Bicicletas 12 a 22 de AgostoColégios

das CaldinhasRenato Costa

Lambretas 1 a 10 de AgostoColégio

das CaldinhasPedro Pinheiro

Da Direcção Local dos Campinácios

Reunidos durante dez dias, num local paradisíaco, viverão uma experiência forte de vida em comunidade: na maior das simplicidades, e num ambiente de grande criatividade. Viverão dez dias de serviço e de partilha, do que se tem, do que se é, do que se sonha; viverão momentos inesquecíveis, de brincadeira e também de reflexão e oração; serão desafiados, nesses dias, a acolher o outro, e a deixarem-se acolher por ele.

Dez dias com Cristo, que Se oferece na Criação e no coração de cada um dos participantes, e de cada um dos animadores.

Esperem pelo seu regresso, pais e educadores… muito provavelmente virão cansados, sujos e talvez esfarrapados, mas com a alma cheia de Vida, mais crescidos por dentro, mais sensíveis a Deus e aos outros.

E pronto, resta-nos, Direcção Local Campinaciana, dese-jar, a todos e a cada um de vós, as maiores felicidades nesta época de “remates”. Nós, por cá estaremos, ao serviço desta nossa grande comunidade.

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fora de portas

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A Universidade do Minho teve uma óptima ideia!

Para comemorar o Ano Internacional da Física, realizou um concurso, aberto às escolas, para nos mostrar a “ Física em Ac-ção”, de diferentes formas.

Perante este convite, o INA, mais uma vez, não podia deixar de participar, e foi com entusiasmo que fizemos a montagem de vários stands, cada um mostrando a Fí-sica de maneira criativa e original.

Paralelamente, realizavam-se pales-tras, também integradas no concurso, nas quais grupos de alunos podiam revelar o resultado de estudo e pesquisa relaciona-dos com o tema em questão. Foi o que fize-ram dois grupos de 8.o Ano: um apresentou um trabalho sobre “ Aviões supersónicos”, e outro sobre “Meteorologia”.

Foi graças à forte motivação incutida pelas nossas professoras, Adelaide Costa e Cristina Teixeira, e pelo grande interesse e empenho dos alunos do 8.o Ano, que o INA “fez figura”, ao ganhar vários prémios, pro-porcionando, com esta experiência, um en-riquecimento salutar nos seus elementos intervenientes

Ana Isabel Junqueira, n.o 1332, 8.o C

O 8.o Ano em acção no Ano Internacionalda Física

No dia 22 de Abril, nós, os alunos do 5.o ano, fugimos da rotina escolar e fomos a Guimarães, no âmbito da Área de Projecto, cujo tema está ligado aos castelos.

Começámos por visitar o Paço dos Duques e, de seguida, o tão de-sejado castelo. Parecia a primeira vez que tínhamos visto um castelo… era agora mais real, mais extraordinário do que imagináramos, nas au-las de trabalho projecto.

De seguida, iríamos fazer um peddy-papper, mas, tal não foi pos-sível, porque estava a chover, e por isso, fomos andar de Teleférico. Foi um entusiasmo! O mais engraçado é que havia colegas nossos que estavam cheios de medo!!! No final, todos adoraram a aventura!

O nosso passeio terminou com um lindo passeio pela cidade, visto que, de tarde, o S.Pedro foi mais nosso amigo.

Foi um dia “5 estrelas”. Bárbara Branco, n.o 233

Paulo Martins, n.o 821

5.o A

A Visita de Estudo a Guimarães

Fotos: Teresa Serra

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fora de portas

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No dia 29 de Abril, os alunos das tur-mas A e B do 12.o ano, tiveram a oportu-nidade de fazer uma Visita de Estudo ao Museu e Jardim Botânico de Coimbra, no âmbito da disciplina de Biologia.

A visita teve grande importância para a disciplina, visto ajudar na com-preensão de vários aspectos com ela relacionados.

No Jardim, os alunos puderam ob-servar várias espécies de plantas, que constituem exemplos de Filos e Clas-ses estudadas, nas aulas de Biologia.

No Museu, os alunos puderam ver exemplares dos Reinos Monera, Protista, Fungi e Plantae, numa linha evolutiva.

A visita proporcionou, ainda, aos alunos, a oportunidade de conhecer a organização e história do Jardim, aprender algumas curiosidades – que as magnólias dão flor no Inverno e não na Primavera –, oportunidade de ob-servar plantas carnívoras, tropicais e plantas que se moviam quando sen-tiam algo nas suas folhas, assim como verificar que uma árvore pode servir de calendário cronológico…

Tudo isto, garantiu momentos de diversão e de aprendizagem.

Sara Martins, 12.o B

Museu e Jardim Botânico de CoimbraVisita ao

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fora de portas

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Com o objectivo de en-trar em contacto com o mundo do trabalho, para deste modo aju-dar os alunos nas suas opções profissionais, realizaram-se nos dias 6 e 13 de Maio, as Visi-tas de Estudo à Univer-sidade do Minho (UM) e ao Instituto Português de Oncologia (IPO), res-pectivamente.

Na U.M. tivemos a possibilidade de co-nhecer o funcionamen-to do Microscópio Elec-trónico de Varrimento, e outras tecnologias que auxiliam a investigação. Tivemos, ainda, a opor-tunidade de conhecer as instalações da U.M., mais concretamente o Pavilhão Desportivo.

A visita ao I.P.O. proporcionou-nos uma melhor percepção dos tratamentos a que os doentes oncológicos es-tão sujeitos.

Consideramos que ambas as visitas foram proveitosas, tendo em conta que esclarecemos as nossas dúvidas, em relação às nossas op-ções futuras.

Os alunos de TLB III

Visitas no âmbito de TLBIII

Aos vinte e um dias do mês de Abril, o 11.o ano partiu à descoberta de Santarém. Che-gados ao destino, era tempo de conhecer novas terras e, por isso, começámos por se-guir o percurso garrettiano, que havíamos estudado nas aulas de português. Estava, então, na hora, de confrontar o espaço de ficção de Viagens na Minha Terra, com o es-paço real. Entre os vários monumentos avis-tados, destaque para o Convento de S. Fran-cisco, a porta da Tarmana (porta por onde entrou D. Afonso Henriques na tomada de Santarém aos mouros), a Torre das Caba-ças, as muralhas de Santarém… acabando este percurso no jardim das Portas do Sol, onde, na presença de uma magnífica paisa-gem, pudemos almoçar o já tão apetecido e merecido farnel, trazido de casa.

A seguir ao almoço, chegou a altura de ir ao encontro da capital – “Lisboa d’Os Maias”. Depois de muitas ruas visitarmos, e muitas pessoas encontrarmos, pela na-

tural azáfama da capital, Lisboa ficou para trás, e seguimos rumo a Setúbal.

Finalmente o hotel, para pernoitar, encontrámos, e, quase sem darmos con-ta, era hora de jantar. E, mesmo depois do desgastante dia, ainda houve forças para conhecer a noite de Setúbal…

Já no dia vinte e dois, uns com mais sono do que outros, sabíamos que ainda havia muito para percorrer, e o primeiro monumento foi o Palácio de Queluz, onde nos deixámos encantar pelos seus fantásti-cos jardins. Mas o tempo passava depres-sa, e Sinta já nos esperava. Após o almoço foi a vez do Palácio da Vila ser conhecido.

Já com o espírito de missão cumpri-da, e com muitas coisas aprendidas, era hora do regresso. Rumo ao norte parti-mos, e a chegada ao colégio foi que nem um pulinho…

Isabel Frada, n.o 436 – 11.o E

Visita de estudo a Santarém/Lisboa

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fora de portas

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No passado dia 13 de Abril, as turmas do 2.o ano do Curso Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade (2.o M), e do 3.o ano do Curso Técnico de Produção Audiovisual e Multimédia (3.o P), da Oficina – Escola Profissio-nal do INA, participaram numa visita de estudo à Universidade do Minho, em Braga, promovida pela Comissão de Informação, Documentação e Imagem da Licenciatura em Comunicação Social, representada pela professora Cristina Pereira, do-cente da nossa escola.

A iniciativa, designada por “Ao Vivo e em Di-recto! Microfones, Écrans, Palavras e Imagens”, teve início, por volta das 14h00, com a recepção de um professor responsável pelo ginásio, o qual nos mostrou as instalações, os pavilhões despor-tivos, e, também, os troféus recebidos pelos alu-nos da universidade.

Seguidamente, participámos activamente na simulação de uma conferência de imprensa, on-de tivemos a oportunidade de assumir o papel de jornalistas profissionais, cujo tema foi “Tudo em pratos limpos”.

Após a referida conferência de imprensa, os alunos assistiram a um momento de grande per-formance comunicacional, que partiu de um con-junto básico de técnicas de actor, dado pelo Dr. José Miguel Braga.

A última parte do programa teve como tema “À conversa com…”, no qual os alunos questiona-ram, separadamente, pessoas (especialistas) liga-das com algumas áreas dos cursos. Os alunos do 2.o M estiveram à conversa com o Dr. Luís San-tos, ex-jornalista da BBC World Service, e com o Dr. Joaquim Fidalgo, jornalista fundador do jornal ‘Público’. Por sua vez, os alunos do 3.o P falaram com o Dr. Ângelo Peres, produtor e realizador in-dependente, e com o Dr. Branco da Cunha, reali-zador da RTP.

Para finalizar a visita, os alunos receberam um diploma de participação, e assinaram o livro de honra.

Cármen Sousa, n.o 78, 2.o M

OFICINA

Alunos da Oficina em visita à U.M.

‘Ao vivo e em Directo’…Os alunos da Oficina vestiram a pele de jornalistas… e não se saíram nada mal

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fora de portas

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A OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres – esteve presente na ‘Eduk@, salão de ofer-ta educativa e formativa’, certame que decorreu na Exponor, Feira Internacional do Porto, entre 28 de Abril e 01 de Maio. A iniciati-va constituiu um assinalável êxito, quer sob o ponto de vista da or-ganização, quer no âmbito do nú-mero de visitantes registado.

A iniciativa teve como objecti-vo, não só a possibilidade de pro-mover a imagem institucional da Escola, dando a conhecer os cur-sos que ministra, mas, principal-mente, o facto de poder envolver os alunos em projectos que se in-serem no contexto real do merca-do de trabalho, como foi o caso.

A presença da OFICINA na feira, que atraiu milhares de visi-tantes, durante quatro dias, cons-

Participação no salão de oferta educativa e formativa foi um êxito!

Oficina mostrou-se na Eduk@

tituiu, segundo Miguel Sá Carneiro, Coordenador do Curso Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade, uma “oportunidade única de afirmação da nossa qualidade de formação, uma vez que o envolvimento de professores e alunos neste pro-jecto foi uma realidade”. Refira-se, que todo o trabalho de concepção gráfica, criação do slogan e dinamização do stand com que a OFICINA se fez representar na Eduk@, teve a participação directa dos alunos, sob a orientação dos professores das áreas técnicas dos três cursos: Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade; Técnico de Produção Audiovi-sual e Multimédia; e Técnico de Secretariado.

O público-alvo da feira – professores, alunos, en-carregados de educação e público em geral – que vi-sitou o stand da OFICINA, assistiu e participou em demonstrações práticas, realizadas pelos alunos, nas áreas de vídeo e fotografia, para além de ter levado para casa um brinde surpresa.

João Ivo R. Pinto

Professor da Oficina

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ficha técnica

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O Nosso ColégioNova SérieAno 4 – N.o 4Junho 2005

Conselho de DirecçãoDirector:P. José Carlos Belchior SJ

Coordenador Geral Maria José Carvalho Revisão:Francisca DiasJoaquina AlmeidaPedro Monteiro

Responsáveis SectoriaisIsabel Reis (INA)M.a da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)Célia Costa (CCM/ARTAVE)João Ivo Pinto (OFICINA)

Angariador de PublicidadeJoão JunqueiraFrancisco CunhaPedro Castro

Design GráficoIsto é, comunicação visual, lda · Porto

Foto da CapaTeresa Serra

ImpressãoTipografia Nova – R. José Luís de Andrade4780 - Santo Tirso

Tiragem: 2200 exemplaresPeriodicidade: 4 números/anoDepósito Legal: 173641/01ISSN: 1645-3247Propriedade: Colégio das Caldinhas (INA – Instituto Nun’Alvres)(Associação Pro-Infância)(CCM – Centro de Cultura Musical)(ARTAVE – Escola Profissional do Vale do Ave)(OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres)(LA – Aprendizagem em Alternância)Caldas da Saúde – 4784-907 Areias – St. Tirso

Aconteceu… Abril

08 Congresso de Química do Concelho de Famalicão “Química em Acção”, com a participação das professoras do INA, M.a da Graça Carvalho e M.a Adelaide Costa

14-17 Congresso AEEP – Porto –15-17 Encontro Nacional de Campinácios (INA)29 Física em Acção – Universidade do Minho

Maio

04 Equamat – Universidade de Aveiro06-07 Participação na Festa das Famílias de S. João de Brito14 1.a Comunhão19 Colheita de sangue21 Festa do “Pai Nosso” – 1.o ano