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editorial

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Se partirmos do princípio de que, tal como a pintura ou mesmo a arquitectura (por es-tranho que pareça), a música é uma arte que pressupõe um suporte e que este não é se-não o silêncio, o tempo e a disponibilidade do espírito, concluímos que a dita tarefa de imaginar o que realmente será a música é, hoje em dia, cada vez mais difícil. Ainda as-sim, imaginemos um som.

Um som nem muito alto, nem muito baixo; nem muito forte, nem muito fraco; um som contínuo, que inevitavelmente nos prende a atenção quando em silêncio, com tempo e disponibilidade de espírito. Se as-sim for, e se subitamente o som passar a ser mais baixo, que notável acontecimento tal seria! Ficar-nos-ia a necessidade de nos adaptarmos ao novo som e à memória do outro som.

E se então o som passar a mudar com cada vez mais frequência? Como recordar o primeiro som? Quereríamos fixá-lo, reprodu-zi-lo; quereríamos participar do som. Quere-ríamos então um instrumento para partici-par do som, um meio para fixar o som. E é assim que nos submetemos a uma série de esquemas, tão mais lógicos quanto menos intuitivos forem, para conseguir reproduzir o som, tanto através de sinais escritos que, educando a mão, aprendemos a desenhar, como através de um instrumento que, edu-cando o corpo, aprendemos a tocar.

Participamos então do som, dotados de uma cada vez mais capaz necessidade de perceber, reproduzir e mesmo produzir va-riadíssimas emoções – das mais sublimes às mais reprováveis – numa nova linguagem, que agora conhecemos; uma linguagem que um chinês, um nigeriano, um dinamarquês

ou um cubano, dotados desta mesma neces-sidade de participar do som, perceberiam e aprovariam com um sorriso, ou reprovariam com o franzir do sobrolho.

E se, por um acaso do destino, já dota-dos de uma linguagem que nos permite co-municar com todos os seres do planeta (não está já provado que qualquer animal ou mes-mo planta é sensível ao contacto com a mú-sica?), nos interessarmos pela própria lin-guagem que é a música? Interessados pela sua história aprenderíamos que, com a mes-ma sensibilidade com que os antigos gregos distinguiram várias ordens da arquitectura, distinguiram vários modos musicais, ou que com a mesma emoção com que se chora-ram amores impossíveis, se cantou à Santa Maria no final da Idade Média, ou ainda que com o mesmo desencanto com que nos pre-cipitamos numa primeira Guerra Mundial, se escreveram obras como o Pierrot Lunaire. Interessados pelas suas leis, aprenderíamos, através da matemática, da física, da biolo-gia e da filosofia que, afinal, tudo é música. Aprenderíamos que com a mesma admira-ção com que ouvimos dois sons simultâne-os, podemos admirar as proporções de uma fachada de um qualquer edifício, que uma feliz coincidência no tempo pode ser apre-ciada como aquilo a que chamamos conso-nância quando falamos de música, que um dia bem passado é harmónico, é musical

E então voltamos à criança: será dis-pensável a música na sua educação? Fran-camente, acho que não, embora o meu tes-temunho seja suspeito.

Francisco Albuquerque

(Prof. na ARTAVE e CCM)

O papel da música na educação da criançaQuando questionamos o papel da música na educação da criança, não devemos deixar de dedicar algum esforço à tarefa de imaginar o que realmente será a música.

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A Primavera De manhã cedo ouve-se o chilrear dos pássaros que regressaram de países longínquos.

Visto coisas mais leves: uma t-shirt e uns corsários, ou uma camisa e uns calções, porque a temperatura assim o convida.

As alergias também atacam nesta época, e andamos sempre a espirrar e com comichão nos olhos; é preciso tomar um medicamento próprio.

As cores da paisagem são lindas, pois os jar-dins estão floridos e brilhantes, e o verde aparece em todo o lado. No céu limpo e azul, o sol brilha, aquecendo-nos com os seus raios amenos.

Os dias são mais compridos; por isso, as pessoas mais alegres, sorridentes e bem dis-postas, fazem piqueniques e passeios nos par-ques e florestas, e vão até à beira mar…

É nesta estação do ano que se celebra a Páscoa, festa religiosa de muito significado, e, como há uns dias de paragem, as pessoas apro-veitam para fazer umas mini-férias.

Eu gosto muito desta estação do ano, mas creio que a maioria dos portugueses prefere o Verão!

João Pedro

n.o 280 – 5.o C

No dia 21 de Março começou a Primavera.

Começaram a aparecer mudanças: a imigração

das aves, as alergias ao pólen, a cor da paisagem,

a alteração da hora, a temperatura e o vestuário.

Foto: Teresa Serra

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No dia 21 de Fevereiro, dei de caras com uma exposição… era o início da “Semana da Física”, que decorria de 21 a 25 de Fevereiro.

A exposição tinha diversas coisas: umas sobre os planetas, outras sobre pessoas importantes, por exemplo, Issac Newton e outras ainda sobre electricidade e tecnologia. Uma grande variedade de temas!

No primeiro dia, às dez horas, decorreu a abertura. Foi muito animada. Houve um discurso, canções e uma dança “Contact Improvisation”, em que duas pessoas se moviam sem perder o contacto.

Na quinta-feira, dia 24, à tarde, as actividades eram di-reccionadas para os alunos do 5o ano.

Os Bombeiros Tirsenses vieram ao colégio fazer uma si-mulação de um acidente e de um incêndio, que estimulou a curiosidade de todos os alunos e professores.

Todos os alunos tiveram a oportunidade de fazer um ras-treio visual e de participar numa gincana de bicicletas, orga-nizada pela P.S.P. de Sto Tirso. Gostei muito da exposição sobre os planetas e sobre a electricidade.

Foi uma semana muito diferente e muito interessante. Obrigado aos Srs Professores de Físico-Química que a or-

ganizaram.

Luís Miguel Cardoso da Rocha

no 457 – 5o C

A semana da Física

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... entrar numa etapa da vida cheia de oportu-nidades, que nos levam a tudo aquilo que de-sejamos!

(Márcia Carina, no 733 )

… aproveitar todos os momentos da vida, Viver na alegria, no amor e na harmonia.

(Ângela, no 931)

... ter alegria de viver e saber que os outros con-tam connosco para os ajudar.

(Catarina Carneiro, no 661)

... aprender com as asneiras que fazemos, e, com as zangas que temos.

(Sara Vanessa, no 64)

... viver a liberdade que nos vai nas veias. É amar quem conhecemos, e receber amor de todo o Mundo. É saber guardar, para todo o sempre, a palavra “Jovem” dentro de mim. É correr pelos campos, com uma flor na mão, e sentir a força do vento em todo o meu Ser.

(Maria Moinhos, no 1553)

... é aproveitar todos os momentos da vida.(Mariana, no 232)

6o A

Tudo começou com uma pequena visita à Biblioteca... onde pu-demos encontrar livros divertidos, com capas coloridas, e com muitos segredos para contar, todos escritos pelo João Aguiar.

Depois... pusemos mãos à obra e saboreamos as aventuras, página a página... e, com agrado, preparamos o encontro com o escritor João Aguiar.

Quinze de Março, chegara o grande dia... dirigimo-nos à Bi-blioteca, onde recebemos o escritor João Aguiar.

Um grupo de alunos fez a apresentação do escritor, da sua vida e da sua obra. Até que chegou o momento da conversa. Fizemos perguntas e ouvimos respostas. Satisfizemos, assim, a nossa curio-sidade sobre a vida de um escritor, que se mostrou aberto ao diálo-go e até divertido. Ensinou-nos que pela vida fora é muito importan-te ler. E descobrimos que ele, desde muito pequeno, se apaixonou pelos livros, que foram a sua companhia, quando ainda criança, teve um problema de saúde, que o impedira de brincar. E foi esta paixão, que o fez deixar o jornalismo, e dedicar-se à escrita.

O escritor João Aguiar lançou, ainda: um desafio, disse que também nós podemos ser pequenos escritores, e ensinou-nos que, para conseguir qualquer coisa, é preciso lutar, mesmo que durante muito tempo.

A conversa estava agradável, mas o tempo não pára, e todos esperávamos ansiosos o momento dos autógrafos.

Foi uma tarde longa, mas muito agradável, em que conhece-mos uma pessoa magnífica, com uma grande força de vontade, que foi capaz de a transmitir a cada um de nós.

A turma do 6o D

Ser Jovem é...Encontro com o Escritor

João Aguiar

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O dia 16 de Março foi um dia especial, na nossa escola.Celebrou-se a missa de Santo Inácio de Loyola, parti-

lhada por todos os alunos, professores, funcionários e res-tantes pessoas que fazem parte do Colégio das Caldinhas.

O 6.o ano, para animar ainda mais este dia festivo, organizou um jogo muito engraçado – A Caça aos Ovos.

Depois do pequeno lanche, todos os alunos e pro-fessores foram para o bosque, procurar os ovos que ha-viam sido escondidos, nos mais variados lugares: den-tro das árvores, debaixo das pedras e das folhas... em lugares que nunca imaginaríamos...

A cada turma foi entregue uma caixa, onde deve-riam colocar os ovos, e, no final do jogo, feita a respec-tiva contagem.

A turma vencedora foi o 6.o B. No entanto, todos ganharam com a alegria, a diversão, o colorido e os sor-risos que, naquela manhã, deram mais vida à Natureza Verde do bosque.

A turma do 6.o E

Eu sei alguma coisa do muito que fizeste – modificaste a face da Terra. Se não fosses tu, a Europa não seria ho-je o que é. Foste aquela bola de neve providencial que, rolando monte abaixo, se tornou impossível de deter. Depois da tua eleição, a Europa e o Mundo transfor-maram-se: criaram-se novos estados, desfez-se a guerra fria, criou-se uma Europa nova, alargada, criou-se um clima de diálogo... Enfim, uma transformação Geopo-lítica da Europa.

Isto sem um único tiro, sem qualquer violência; apenas uma arma:- o diálogo, o amor que só ele cons-trói. Ao fim e ao cabo, aquilo que tu bem exemplificas-te, no perdão que concedeste àquele que tentou assas-sinar-te. Tens razão, só o amor constrói.

Encarnaste o espírito do Evangelho...Obrigado por tudo, daquela que diariamente tenta

seguir o teu exemplo!!!

Ana Carolina Carneiro

n.o 330 – 7.o B

Papá,meu querido pai:

Santo Tirso, 10 de Abril de 2005

A caça aos Ovos

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Uma semana atribulada, com euforia, excitação e, sobretu-do, com algum receio de que algo não fosse correr tão bem – na sexta-feira, dia 4 de Fevereiro, realizar-se-ia a Festa de Carnaval, da responsabilidade da Assembleia de Delegados e, para a qual, a GIGA tinha sido convidada a colaborar na sua organização.

Bem…pensámos em tudo: decoração, música, bebidas, preços…tudo o que fosse possível para proporcionar aos alu-nos do 8.o ano umas excelentes horas.

A festa começou e o “pessoal” do 8.o ano também come-çou a animar. HipHop, House entre outros tipos de música, sumos e até bolo…a festa esteve fantástica, diria até, extraor-dinária! De coelhas a coelhos, de diabos a leões, “homens” e “mulheres”, lá estávamos todos, todo o 8.o ano.

E foi assim, a festa de Carnaval, Devil’s Party, que durou pouco mais de duas horas. Pois, como tudo o que é bom, aca-bou depressa!!! Com uma balada, a festa terminou, mas ficou guardada na memória aquela “festona”, a “nossa festona”!

E, assim, em nome de todos nós, alunos do 8.o ano, com a esperança da realização de outras festas do género (sabe-se lá quando!), deixo aqui os agradecimentos especiais ao Pre-feito João, às Professoras Cristina e Alice Fernandes e a todos os que colaboraram para que a festa se tivesse tornado um momento alto da vida na nossa Escola.

António Fonseca

8.o F

Carnaval Uma Devil’s Party Fotos: Cristina Teixeira

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Foi o momento de nos pormos a caminho para vivermos, com todos os cristãos, a Quaresma, e a grande festa da Páscoa. Todas as semanas foi-nos proposta uma ideia/ atitude, para que pu-déssemos fazer a nossa caminhada:

1.a Semana da Quaresma:Uma semana para… Ser ServidorTomar como exemplo Madre Teresa, que serviu toda a sua vida, ou, então, o lema jesuíta – “ Ho-mens e mulheres para os outros.” 2.a Semana da Quaresma:Uma semana para…AcreditarTomar como exemplo S. Pedro, que esteve mui-to próximo de Jesus, mas, por vezes, teve difi-culdade em acreditar naquilo que Ele dizia.

3.a Semana da Quaresma:Uma semana para…EscutarTomar como exemplo Santo Inácio de Loyola, que leu as palavras de Jesus, e depois procurou saber qual a maior glória de Deus.

4.a Semana da Quaresma:Uma semana para… VerTomar como exemplo Santa Teresa do Menino Jesus, que, a partir do momento em que se fez pequenina, olhou o mundo à sua volta com os olhos de Jesus. Estava tão próxima d’Ele que lhe falava como se O visse.

5.a Semana da Quaresma:Uma semana para…ConfiarTomar como exemplo S. João Bosco, que teve sempre confiança em Jesus, mesmo quando à sua volta diziam que estava enganado.

Semana Santa:Uma semana para…Celebrar JesusTer em atenção, especialmente, a oração.

Páscoa:“JESUS, LUZ DO MUNDO!”A Páscoa não é um ponto de chegada, mas um ponto de partida para a VIDA!...

Pelo 8.o Ano

Prof.a Maria Cristina Teixeira

A Caminho da Páscoa… no 8.oAnoFoto: Cristina Teixeira

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Somos muitas vezes confrontados com difíceis escolhas, com situações em que temos de optar por um de dois caminhos: o do “Bem” e o do “Mal” . Ficamos con-fusos, somos tentados pela atracção da felicidade falsa, incompleta, fácil de ob-ter, mas de pouca duração. E cedemos! Não temos a coragem de a rejeitar!

Quando me comparo com Gran-des Homens, como o representante de Deus na terra, o Papa João PauloII, sin-to-me ridículo, como se fosse um grão de areia no deserto. Ele sim! O Papa foi, sem dúvida, um Grande Homem, com coragem, determinação, pulso firme. Sempre soube distinguir o que é certo do que o que é errado, sempre soube que caminho seguir.

Neste meu 9.o ano, vejo-me obri-gado a tomar uma importante e difícil decisão, que irá determinar o meu fu-

turo, mas sinto-me confiante. Sei que o caminho à minha frente está cheio de percalços, mas também sei que vou fazer a opção certa.

Acredito que podemos “influenciar” o nosso destino e alterar o nosso futu-ro, optando pelo caminho certo, aquele que nos fará alcançar os nossos objecti-vos. Este ano, agora, vou levantar a cabeça e olhar o futuro de frente, e, com cora-gem e determinação, dar um passo e seguir o meu caminho, sempre em frente!

Diogo Dias

n.o 993 – 9.o G

Viseu, Peniche e Lisboa são cida-des que ficarão para sempre guar-dadas na memória dos nossos alunos finalistas, pelos melhores motivos.

Durante quatro dias convi-vemos, partilhamos e aprofunda-mos a amizade e a empatia que nos uniu a todos. Foram horas de alegria, contentamento e diversão, que a todos nos marcou: alunos e professores.

A atitude e o comportamen-to de todos honra os Professores e o Colégio.

Uma palavra de agradeci-mento aos Directores de Turma que nos acompanharam.

Um bem-haja a todos.

A Equipa do Secundário

2004-2005

Viagem de Finalistas

Eu sou o caminhoMuitas direcções,

caminhos e destinos

existem na nossa vida,

uns mais rápidos

e fáceis, outros mais

sinuosos, mas

mais compensadores;

no entanto, o caminho

que seguimos

depende da nossa

própria vontade.

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Foi com muita satisfação que a Ofici-na – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres – recebeu, no passado dia 10 de Março, vários elementos de 15 escolas dos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Trofa e Santo Tirso.

Esta iniciativa, promovida pelo Ga-binete de Relações Externas (G.R.E.) da Oficina – Escola Profissional, teve co-mo objectivo dar a conhecer os seus cursos profissionais, as recentes insta-lações, e toda a infra-estrutura tecnoló-gica de suporte às actividades lectivas de que dispõe.

Desta forma, os responsáveis pe-la orientação vocacional e profissional das várias escolas puderam assistir no Estúdio de Produção da Oficina, às Bo-

as-Vindas pelo Director Pedagógico, e às apresentações dos vários cursos pe-los Coordenadores. Seguiu-se uma vi-sita guiada às instalações, e terminou com um simpático coffee-break.

A todos os que contribuíram pa-ra que esta iniciativa se realizasse, no-meadamente aos alunos do curso de Comunicação/Marketing e Multimé-dia, que participaram activamente no acolhimento dos visitantes e no registo videográfico do evento, uma nota bem positiva.

Liliana Cruz

Gabinete Relações Externas

OFICINA

Tarde aberta

Oficina – Escola Profissional do I.N.A. promove Tarde Aberta

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No passado dia 23 de Fevereiro, os alunos da turma do 3.o M, do curso Técnico de Comunicação/ Marketing, Relações Públicas e Publicidade contaram com a presença do senhor Manuel Fernandes, gestor comercial, da conceituada marca de vestuário, Tiffosi.

Dado que o módulo que estávamos a tratar na disciplina de Marketing se encontrava relacionado com a Força de Vendas, o objectivo principal desta iniciativa consistiu em ajudar-nos a perceber a função de um vendedor, na re-alidade do mercado de trabalho.

Respondendo às perguntas colocadas pelos alunos, Manuel Fernandes deu-nos a conhecer as principais estratégias e técnicas que põe em prática, no seu dia-a-dia, no mundo das vendas.

Após esta “entrevista colectiva”, os nossos conhecimentos, relativamente a este assunto, ficaram, sem dúvida, mais alargados. E, quem sabe, um dia, algum de nós não irá desenvolver a mesma actividade profissional?

Raquel Coutinho – n.o 1596

Elsa Almeida – n.o 490

3.o M – OFICINA

Desde o último número da revista “O Nosso Colégio”, a Oficina – Escola Pro-fissional do Instituto Nun`Alvres –, atra-vés do seu Gabinete de Relações Exter-nas (G.R.E.), continua em permanente contacto com entidades empresarias da região, estabelecendo parcerias.

Desta forma, foram celebrados Protocolos de Cooperação com Cidnai – Hotelaria & Turismo S.A. (Hotel Cid-nay) de Santo Tirso; Continental Mabor – Indústria de Pneus S.A. de Lousado; Zitron – Realidade Virtual, Audiovisuais e Multimédia, Lda. de Vila Nova de Fa-malicão e Electromecância Portuguesa Preh, Lda. da Trofa.

A Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun`Alvres – reconhece que as entidades referidas em muito con-tribuem para a promoção do progresso económico e social da região.

Liliana Cruz

Gabinete Relações Externas

OFICINA

Visita ao 3.o M

Novos Protocolos de Cooperação

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área de projecto

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No início do ano lectivo, formámos grupos de trabalho, de acor-do com o grande tema – Educação Ambiental.

O nosso objectivo é recriar o I.N.A., sendo também este o subtema da turma. Empenhámo-nos a cem por cento e, neste mo-mento, cumprimos já alguns objectivos, embora ainda muito haja para fazer. Desde as florestas, à reciclagem, ao ecoponto, ou até aos brinquedos de lixo reutilizado, nada escapou aos “reconstruto-res” do 7.o B! De um modo eficiente, e que sorrisse à grande mestra Natureza, elaborámos maquetas, jogos, teatros, apresentações… enfim, mergulhámos no Ambiente de corpo e alma. Alimentámos com a Infantil, com a Primária, com o 2.o Ciclo e até com o 7.o Ano, a esperança de um Mundo mais convidativo à vida! No entanto, e apesar do muito que já fizemos, continuaremos a grande caminha-da, cujo destino é retornar às origens da Natureza!...

Sara – n.o 787; Juliana – n.o 713; Ana Isabel – n.o 429; Ana Carolina - n.o 330

7.o B

No 2.o Período repetimos a experiência da reciclagem de papel, mas agora com o primeiro ano. Um pouco mais “adultos”, e com um pouco mais de curiosidade, os nossos amiguinhos lá foram entendendo a nossa explicação, para conseguirmos um Ambien-te melhor. No final, quiseram fazer papel reciclado, com as suas próprias mãozinhas…

Andreia – n.o 1330; Ana Raquel – .o 1308; Telma Soares – n.o 841;

Flávia Rodrigues – n.o 375; Adriana Caetano – n.o 819; Ana Areias – n.o 419;

Ana Raquel Fonseca – n.o 1123; Cláudia – n.o 1992 – 7.o B

Ana Cristina Teixeira – n.o 1327; Sónia Maia – n.o 73; Joana Miranda – n.o 680

7.o A

Este ano, dado a importância que a protecção do ambiente tem para todas as pessoas, o 7.o ano escolheu como tema de Área-Projecto, a “Educação Ambiental”.

Dentro deste tema, um grupo de alunos do 7.o D decidiu escolher como subtema “A Reci-clagem”, tendo contado com a colaboração das professoras Adelaide Costa e Ana Gabriela, que ensinaram a reciclar papel, e nos forneceram os meios para o fazermos com sucesso.

Assim, dinamizámos um concurso, dirigido aos nossos alunos do 1.o Ciclo, no qual a turma que recolhesse mais papel, aprenderia a reciclar connosco. Dada a disponibilidade demonstra-da, gostaríamos de agradecer à Directora do 1.o Ciclo, professora Maria Goreti Sampaio, por nos ter permitido realizar este concurso, e tam-bém à professora Joana Miranda, do 3.o ano, pela simpatia com que nos recebeu.

A todos o nosso muito obrigado!

O grupo n.o 3 do 7.o D:

Micaela Ribeiro, n.o 331

Sara Silva, n.o 404

Henrique Rocha, n.o 1112

Hélder Silva, n.o 1210

Assim se trabalha no 7.o D

Reconstrutoresdo 7.o B

Foto: João Zanetti

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área de projecto

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No decurso desta activida-de, notou-se um grande en-tusiasmo e muito empenho de toda a comunidade edu-cativa do 8.o ano, e, no final, manifestou-se a vontade de que actividades deste géne-ro, para bem de todos, se voltem a repetir.

Fica aqui um grande agra-decimento a todos os implica-dos que, com a sua boa vonta-de e generosidade, permitiram a realização da “Prevenç@o Online”. Bem hajam!

Pelo 8.o Ano

Prof.a Maria Cristina

Na Conferência “Educação Sexual”, tratámos de um te-ma que é difícil para nós, jo-vens, falarmos abertamen-te, com uma pessoa mais velha. No entanto, aconte-ceu o contrário: tivemos à vontade para colocarmos as nossas dúvidas sobre este assunto. Aprendemos mui-tas coisas úteis!

André Anjo, n.o 1305, 8.o D

No que diz respeito aos Rastreios, o único que me deixou nervosa foi o da Dia-betes, porque tinha medo de picar o dedo. Mas afinal, não passou de uma mera pi-cadela, sem dor nenhuma.

Pronto, e assim se pas-sou uma semana diferente, uma Semana Preventiva, uma semana que nos ensinou, a todos, muitas coisas impor-tantes, para vivermos melhor!

Ana Raquel, n.o 311, 8.o E

Integrado no tema da disci-plina de Área de Projecto, do 8.o Ano, os professores da re-ferida disciplina, os Directo-res de Turma, sob a coorde-nação da Responsável pelo 8.o Ano, promoveram uma “ Semana Preventiva”, dividi-da em 2 tipos de actividades: um ciclo de Conferências e Rastreios, tendo por base o tema da prevenção de várias situações. Para o efeito, foram convidadas algumas pesso-as, nomeadamente, médicos, enfermeiros, psicólogos, nu-tricionistas e outros técnicos de saúde, para que esta sema-na fosse levada a bom termo, e surtisse o efeito desejado.

Todos os alunos tiveram a possibilidade de realizar es-tes rastreios (visão, audição e diabetes), e de participar em 2 conferências. A inscrição/par-ticipação dos alunos, em cada conferência, ficou condiciona-da, por um lado, ao tema do trabalho escolhido por eles na Área de Projecto, e, por outro, aos interesses/dúvidas de ca-da um, em particular.

“Semana Preventiva” · 18 a 20 de Janeiro

Data Actividade Colaboradores Local Horas

18 JAN 2005 Rastreio à visão Dr. Miguel Ângelo Costa Sala Estudo 8.o 9 - 10:3011 - 12:30

18 JAN 2005 Rastreio à diabetes Enfermaria 9 - 10:3011 - 12:30

19 JAN 2005 Ciclo de Conferências:Sida,

Cancro,

Drogas,Educação Sexual,Distúrbios Alimentares

Comissão distrital de luta contra a Sida

Dr Luis CirnesProf. Dra Paula SoaresDr. António LopesEnf.a LúciaDra Ângela; Dra RaquelDra Carla GondarEnf.a Sandra Ferreira

Sala Aula 8.o D

Sala Aula 8.o B

BibliotecaSala Aula 8.o G

9 - 10:3011 - 12:30

06 ABRIL 2005 Rastreio à audição Dr. Orlando Sala Convivio 8.o 9 - 12:50

Prevenç@o Online Foto: Cristina Teixeira

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área de projecto

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A precipitação é um dos elementos fundamentais para caracterizar, tanto o estado de tempo, como o clima.

Estima-se que, à escala global, a queda pluviométrica ronde os 900 mm/cm2, cabendo 2/3 aos oceanos, e apenas 1/4 aos continentes. Contudo, é do co-nhecimento geral que esta precipitação se reparta pela superfície terrestre, de uma maneira muito desigual, quer de lugar para lugar, quer de estação para estação, na maior parte dos lugares.

Refira-se, relativamente a este úl-timo aspecto, que é, por vezes, mais importante saber como a precipitação ocorre ao longo do ano (se é mais ou menos regular ou, pelo contrário, ape-nas se regista num período limitado), na medida em que este aspecto condi-ciona fortemente a vida, especialmente

a vegetal, do que saber se a precipita-ção total é elevada ou reduzida.

No caso de Portugal, registam-se contrastes pluviométricos assinalá-veis, em termos regionais. Grosso mo-do, pode dizer-se que, na parte conti-nental, a quantidade de precipitação anual diminui do norte para sul, e do litoral para o interior, se bem que algu-mas excepções sejam determinadas, principalmente pelo relevo.

Os valores mais elevados ocorrem na faixa ocidental, que se estende do ex-tremo noroeste até à Cordilheira Cen-tral, e os mais reduzidos registam-se na orla algarvia, na faixa oriental do Alente-jo, e no vale superior do rio Douro.

Este ano, durante os meses de In-verno, contrariamente ao normal, a pre-cipitação foi muito reduzida em Portugal

Continental, e o mesmo se verificou nos registos da estação meteorológica das Caldas da Saúde. Nos meses de Janeiro, Fevereiro e de Março ocorreram 45 dias com 0mm de precipitação, 28 dias com precipitação inferior a 1mm/m2, e só 17 dias com precipitação superior a 1mm/m2. No entanto, destes três meses, foi o de Fevereiro, o mais seco, tal como podem ver no gráfico anexo.

Pensamos que esta situação at-mosférica se deve ao intenso arrefeci-mento da Europa Ocidental, o que fa-vorece a formação de anticiclones de origem térmica, proporcionando esta situação de tempo seco, não só na Eu-ropa, como também em Portugal Con-tinental.

Pelo grupo do Inameteo do 8.o E

A precipitação no Inverno de 2005!INAmeteo

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departamentos português / latim

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A Língua Portuguesa é um

património comum a Portu-

gal, Brasil, Angola, Cabo Ver-

de, Guiné-Bissau, Moçam-

bique, São Tomé e Príncipe

e Timor Leste… É o mundo

onde se reconhece e se iden-

tifica a grande Comunidade

Lusófona; é onde o “nós”,

de forma sentida, cria um

movimento de grupo… on-

de o “eu” se diz “eu”, mas

englobando uma imensidão

de saberes: uma família,

afectiva ou simbólica, uma

memória, uma História, um

lugar, um “tu”, um “nós”.

Esta grandeza, este

universo, este génio, não se

deixa intimidar com os fe-

nómenos dos satélites, da

Internet, dos telemóveis…

A língua resiste a todos os

tipos de ataques, nomea-

damente a uma linguagem

que se tornou vulgar e de-

vastadora, mas à qual ela

responde, defendendo-se,

com “a sua severa gramá-

tica”, que não a impede,

contudo, de evoluir, de vi-

ver do e no tempo!

O Departamento

de Português/ Latim

Vergílio Ferreira Uma língua é o lugar de onde se vê o mundo

Do programa de Português B do 12.o ano, além da lírica e da narrativa, consta também a forma dramática, representa-da pela obra Felizmente Há Luar!, peça em dois actos do dramaturgo Luís Sttau Monteiro.

O estudo desta obra reveste-se de grande importância para a formação moral e cívica dos alunos, para além da sua pertinência na formação intelectual e estética.

E porque o teatro não é apenas li-teratura, mas literatura em acção, a que só a representação confere dimensão exacta e verdadeira, os alunos tiveram a oportunidade de fruir a representação cénica desta obra.

Felizmente há Luar!tro uma missão decisiva na luta pela liber-dade, na segunda metade do séc. XX.

Felizmente Há Luar!, obra escrita numa época em que em Portugal se vi-via a privação da liberdade de expressão do pensamento, teve a sua representa-ção em Paris. O encontro com o público português só foi possível após a revolu-ção dos cravos.

Esta obra dramatiza a situação da sociedade portuguesa, nos contextos políticos, sociais, económicos e cultu-rais, na segunda década do séc. XIX, na iminência da revolução liberal que triun-faria do absolutismo. O dramaturgo pre-tende estabelecer um paralelismo com a situação portuguesa que caracteriza a época do salazarismo.

Citando Garrett, concluiria: o teatro é um grande meio de civilização, mas não prospera onde a não há. Não têm procura os seus produtos enquanto o gosto não for-ma os hábitos e com eles a necessidade.

O gosto pelo teatro, como por mui-tas outras coisas, aprende-se e desen-volve-se, saboreando-o e participando.

Prof. Manuel Costa

Com efeito, o teatro é uma totalida-de para a qual colaboram várias artes. Em História do Teatro Português, Luís Francis-co Rebelo acrescenta: ”Teatro sem público é contra-senso. Por isso se tem chamado ao público”metade de um autor dramáti-co”: ele é o complemento indispensável da obra teatral, que, sem ele, existe apenas no papel – mero projecto a que a represen-tação virá dar realidade, como a semente que em germe contém a flor, mas que re-quer o terreno, a água, a luz para que esta venha um dia a desabrochar”.

Mas o público não é uma entidade abs-tracta: é, pelo contrário, uma entidade histo-ricamente determinada, a que as estruturas económicas e sociais de cada época confe-rem uma imagem distinta e definida.

A arte dramática é um fenómeno es-sencialmente comunitário. Em épocas particularmente determinantes da história de Portugal, o teatro assumiu e desempe-nhou um papel de relevo. Gil Vicente, o pai do teatro português, deu expressão à épo-ca dos Descobrimentos. Almeida Garrett, com o Romantismo, renovou o teatro e fê-lo desempenhar uma função importante na sociedade. Sttau Monteiro deu ao tea-

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departamentos biblioteca geral

“Era uma vez um famoso físico chamado Albert Einstein, que um dia encontrou uma senhora extremamente desejosa de ver o seu filho triunfar numa carreira científica. A senhora pediu ao sábio que lhe desse conselhos sobre a educação do filho, em particular sobre o tipo de livros que lhe deveria ler.— Contos de fadas, respondeu Einstein sem hesitar.— Está bem, mas o que deverei ler-lhe em seguida?, perguntou a ansiosa mãe.— Mais contos de fadas, replicou o grande cientista acenando com o seu cachimbo como um feiticeiro que prenuncia um final feliz para uma longa aventura.”

Oficina de históriasOuvir, criar, inventar…desenhar histó-rias, é assim que trabalhamos nas “Ofi-cinas de histórias”, abertas à participa-ção de todos os alunos do 1.o e 2.o Ciclos, assim como dos alunos do 4.o ano, das escolas da área pedagógica. Para estes, para além do contacto com a biblioteca e as histórias, tentámos proporcionar um primeiro encontro com o colégio e as pessoas, com as quais vão conviver no próximo ano lectivo.

A propósito da visita da Escola da Palmeira e dos seus alunos do 4.o ano, recebemos a seguinte notícia:

Visita ao I.N.A

No dia de 1 Março de 2005, terça - feira, pelas 9h30, nós fomos visitar o Colégio das Caldinhas.

Quando lá chegámos fomos rece-bidos pela bibliotecária Dr.a Maria José que nos informou o que iríamos visitar, guiando-nos até ao corredor do 5.o ano. Nesse corredor, a Dr.a Maria José apresen-tou-nos a directora do 5.o ano, também professora de Inglês e o Sr. Quim Nando responsável pelo corredor.

De seguida, a directora Dr.a Amândia levou-nos até à sala de Matemática e, por fim à sala de E.V.T. estas serão as salas que nós para o ano iremos frequentar. Nessas salas vimos alguns dos nossos colegas.

Dirigimo-nos para a biblioteca, en-contrando pelo caminho o Padre Belchior que é director do colégio.

Na sala da biblioteca, a Dr.a Maria José contou-nos uma história com o título “É preciso crescer” da autora Luísa Du-cla Soares. Gostámos muito da visita e até breve!

Alunos do 4.o ano da escola de Quintão, Palmeira

(com a prof.a Anabela Correia)

A aprendizagem da leitura é uma apren-dizagem como as outras: aprendemos a falar porque vivemos com pessoas que falam, porque temos coisas para dizer, porque falam connosco; apren-demos a ler porque estamos rodeados de pessoas que lêem, porque temos necessidade de ler para viver.

Maria José Carvalho

(Bibliotecária)

Traça, M.a Emília – O fio da memória:

do conto popular ao conto para crianças

Desenho - 4.o ano, Palmeira

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departamentos ciências física e química

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A semana da Física, realizada na nossa Escola de 21 a 25 de Fevereiro, inseriu-se na comemoração do Ano Internacional da Física, declarado pela ONU, escolhido pa-ra coincidir com a celebração do centená-rio do “Annus Mirabilis” (Ano Miraculo-so) de Albert Einstein, que continua a ser o mais conhecido e admirado de todos os Físicos, destacando-se neste, os traba-lhos por si realizados, no ano de 1905, e que servem de tema ao referido ano.

Esses dias, que vivemos com entu-siasmo e em conjunto, revelaram-se mo-tivadores, produtivos, de partilha e grande convívio, e tiveram como suporte grandes motivações que nos apraz realçar:– A concretização do Projecto de Acção

de Formação Pedagógica da Profes-sora Maria Adelaide Costa, inserido no 2.o ano da sua profissionalização, sendo também nossa pretensão:

– Promover as aprendizagens no âmbi-to da Física, através do envolvimento em actividades experimentais que fa-zem uso de princípios científicos;

– Inspirar e entusiasmar uma nova ge-ração de cientistas;

– Partilhar saberes; – Mostrar ao público, a importância e

também a beleza da Física.

– Projectar a imagem da Física, sobre-tudo na visão dos jovens cujo inte-resse por carreiras científicas se pre-tendem ver reavivadas;

– Promover a consciência de que a Fí-sica está na base do desenvolvimen-to tecnológico e económico da nossa sociedade moderna.

Emergem no nosso pensamento memórias de ter existido, na concreti-zação deste evento, um conjunto de vivências comuns, sobressaindo os as-pectos associados ao trabalho colabo-rativo, a possibilidade de se planear te-máticas ligadas à interdisciplinaridade

O Departamento de Ciências Físi-co Químicas manifesta, numa palavra amiga, o seu sincero “ muito obrigada” a todos quantos concorreram, pronta-mente, com a competência do seu sa-ber, para que esta iniciativa se tornasse um grande trabalho colectivo.

Agradecemos a todos os que ace-deram, com gosto, ao nosso convite, e nos honraram com a sua presença, disponibilizando tudo o que quiseram e puderam, nomeadamente as horas e horas de boa- vontade.

Pedimos desculpa por qualquer incapacidade revelada, nomeadamente

o lidar com situações totalmente novas e imprevisíveis.

Aceitar que, “ a escola é de todos” “e para todos “ foi amplamente inte-riorizado por nós. As ideias, a princí-pio dispersas, foram a seu tempo assu-mindo um referencial pedagógico que orientaram o nosso agir. Nem sempre é fácil perspectivar as formas de agir de outro modo… Perdoem-nos qualquer incongruência.

Tornou-se imperioso escrever so-bre a experiência vivida, mas cientes de que os acontecimentos não nos mar-cam da mesma maneira, e o modo co-mo os registamos e representamos, di-fere de pessoa para pessoa.

Na posse dos dados das avalia-ções individuais, feitas pela comuni-dade educativa, que posteriormente apresentaremos, depois de cruzadas e interpretadas, por certo se concluirá que os esforços despendidos por to-dos, moveu inércias, que contribuíram para uma cultura de escola mais aberta, dinâmica, inovadora, capaz de susten-tar e gerir outras novas culturas.

O Departamento de Ciências Física e Química

Semana da Física

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departamentos ciências física e química

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O Departamento de Ciências Físico-Químicas foi convidado, a estar presente, nos dias 7 e 8 de Abril, nas I Jornadas Concelhias de Química, abertas aos professores dos diversos níveis de ensino, e aos alunos do 11.o e 12.o ano, das esco-las do concelho de Vila Nova de Famalicão.

Este evento teve lugar no Auditório Dr. Auré-lio, sito no Externato Delfim Ferreira, na fregue-sia de Riba d´Ave.

Acolhemos com grande honra e muita satis-fação esta iniciativa.

Este encontro visou a promoção de troca de experiências entre as várias Escolas do concelho de Vila Nova de Famalicão, a promoção do en-sino da disciplina de Química, a motivação pa-ra a aprendizagem desta Ciência, o fomento do entusiasmo dos alunos pelo trabalho da experi-mentação e a divulgação de algumas aplicações nesta área.

A nossa participação concretizou-se atra-vés de uma breve e simples comunicação, su-bordinada ao tema “ A Magia da Química”, que explicitou entre outros propósitos, os diversos formatos de actividades desenvolvidas no âm-bito da Química, cuja elaboração e apresenta-ção foram levadas a cabo, pela professoras M.a Adelaide Costa e M.a da Graça Carvalho.

Apresentamos, na íntegra, o texto introdu-tório que consta na brochura dos resumos das comunicações.

I Jornadas Concelhias de QuímicaQuímica em Acção

Cada vez mais se verifica que a aprendizagem em Ciências é um factor de evolução das sociedades. Por isso, torna-se premente colocar os alunos, desde as mais tenras ida-des, em contacto com a Ciência. Deste modo, promove-se uma cultura científica de base, competência fundamental para o exercício pleno da cidadania de todos os indivíduos, num mundo actual, em permanente transformação.

Procura-se a divulgação de aspectos da Ciência, extra-ordinariamente atractivos e diversificados, fornecendo aos alunos meios facilitadores de uma aprendizagem mais sig-nificativa, enriquecedora e desafiadora. Consiste, também, num convite sempre renovado à descoberta da Ciência.

Neste sentido, pretende-se, nesta comunicação, salientar e divulgar um conjunto de actividades, desen-volvidas no âmbito da Química, que potenciam novas formas de conhecimento científico, efectuadas todos os anos, no Instituto Nun’Alvres.

Foram momentos privilegiados, que confirmaram a reflexão, partilha de saberes, expectativas mútuas e expe-riências, no ensino da área da Química, do nosso quo-tidiano profissional, realce e ampliação da beleza des-ta Ciência, e aproximação dos docentes assumindo-se, também, como oportunidade de desenvolvimento pes-soal e profissional. Abriram-se perspectivas e aponta-ram-se sugestões para novo Encontro, a realizar no pró-ximo ano lectivo.

O Departamento de Ciências Física e Química

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departamentos matemática

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Caro Aluno:A Internet está repleta de sites sobre Matemática, que podes e deves explorar! Reunimos, aqui, alguns endereços onde po-derás encontrar jogos, testes, resumos e muito mais, para te auxiliar na disciplina.

http://www.cut-the-knot.orgSite de Matemática e Puzzles Interactivos. http://www.prof2000.pt/users/aabrantes/Resolução com a calculadora gráfica de problemas de Funções do ensino secundário.http://members.netmadeira.com/lsgabreu/index.htm;http://www.xkmat.pt.toTestes de avaliação, fichas de trabalho, problemas e respec-tivas resoluções para o 10.o, 11.o e 12.o anos. http://nemegea.no.sapo.ptSoftware de matemática e curiosidades da matemática. Testes de avaliação e fichas de trabalho para o 7.o e o 9.o anos e actividades interactivas (Java).http://mat.no.sapo.pt “Eu e a Matemática”http://prof.ccems.pt/rosaferreira “Matemática A”www.mat12.pt.vu ou http://clientes.netvisao.pt/xx004929/.Fichas de trabalho interactivas de escolha múltipla, palavras cruzadas e correspondência sobre Geometria para os alu-nos do 10.o ano.http://www.prof2000.pt/users/jcarvalho/Definição dos objectivos e das actividades deste laboratório de matemática.http://jpcoelho.pt.vu/ http://zepaulo.planetaclix.pt/http://www.prof2000.pt/users/mathguy/Resumos de temas, fichas de trabalho, testes de avaliação e respectivas resoluções para o 10.o, 11.o e 12.o anos.http://matcanas.no.sapo.ptTestes de avaliação e fichas de trabalho para o 10 e o 11.o anos.

Pesquisa no Google por “Matemática”:Resultados: cerca de 1.970.000 para “Matemática”. (0,04 segundos)

http://ca.geocities.com/pccosta69Testes de avaliação do 8.o ano.http://www.prof2000.pt/users/delgadomÉ um tutorial para Estatística do 7.o ano: esclarece os con-ceitos, contém exercícios (alguns resolvidos) e alguns testes de avaliação.http://homepage.oninet.pt/465mcvExercícios interactivos sobre sólidos platónicos.http://www.geocities.com/Athens/Pantheon/5520Fichas de trabalho para o 10.o ano e curiosidades.http://www.prof2000.pt/users/celiaguidaActividades lúdicas e lectivas para o 3.o ciclo. http://www.malhatlantica.pt/noveemeioContém comentários sobre textos de jornais, livros e não só.http://www.jgeraldes.netFichas de trabalho e testes de avaliação para o 7.o, 8.o, 10.o e 12.o anos de matemática.Contém curiosidades e história da matemática.http://espmat.no.sapo.ptFichas de trabalho e testes de avaliação para o 12.o ano.http://www.prof2000.pt/users/cgranja_pi/Links comentados, humor e curiosidades para o ensino da matemática. Conceitos e testes de avaliação para o 9.o ano.http://www.malhatlantica.pt/mathis“Colecção de problemas [matemáticos] de diferentes civili-zações (...) contando-se a história e origem de alguns pro-blemas” desde o Antigo Egipto até à Idade Média.http://www.portugaljovem.net/mariolima

Sobre a pesquisa da matemática na Internet, continuare-mos a dar informações, nos próximos números.

Departamento de Matemática

A Matemática na InternetLemniscata de Bernoulli

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departamentos educação física

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O ano passado, a primeira vez que o meu fi-lho visitou o campo de Inverno em S. Isidro (viagem esta organizada pelo Colégio e, como sempre, a pensar nos nossos filhos) foi para ele uma das experiências mais fantásticas. Este ano repetiu-se.

Quando nos aparece uma proposta, irre-cusável para eles, e a dar que pensar para nós mães, – “ São tantos kilómetros de distância…”, “ Como será que ele se vai dar por lá?...”, “E se ficar doente?...”, essa mesma proposta torna-se irrecusável, também para nós, pois os dias que se seguem são do género: “Oh mãe, dei-xas-me ir?... Oh deixa-me!... vão tantos amigos meus!... Os professores controlam tudo, não te preocupes!...”. À medida que os dias se foram passando, numa contagem decrescente, até ao dia especial, cresceu a ansiedade e a azáfa-ma, com os preparativos para a viagem. Tudo o que nos acontece na vida tem uma razão de existir, e estas experiências de vida, boas ou menos boas, ajudam-no a crescer: quer sejam problemas ou situações novas, é preciso en-frentá-las e resolvê-las.

Esta estadia fez o meu filho crescer, e fez--me crescer também. A ele, pela experiência, pelo convívio, pela responsabilidade, pela au-tonomia. A mim, a lembrar que tenho o dever de confiar nele, como ele tem o direito de apro-veitar o que a vida lhe dá de bom, e a saber vi-ver com aqueles que o ajudam a crescer todos os dias: colegas e professores.

A estes últimos, uma palavra de gratidão, de “bem-haja”, pela atitude e ajuda, pela coo-peração, por um “estar sempre atentos” e, no fundo, pela amizade e empenho com que to-dos se dedicaram a este projecto.

Atenciosamente

Rita Carvalho Fonseca

Testemunho de uma mãe…

Era o dia 16 de Janeiro de 2005… Depois de todas as malas esta-rem arrumadas, e, depois de todos se encontrarem instalados na camioneta, lá iniciámos a nossa viagem em direcção a San Isídro.

Mal lá chegamos, após 8 horas de viagem, com algumas para-gens, fomos pousar as malas aos nossos apartamentos, jantamos, olhamos pela primeira vez para os nossos esquis, e fomos dormir.

Durante a estadia, divertimo-nos a fazer esqui. É certo que houve dias melhores e piores (aquele do frio, foi bem difícil mas saímo-nos muito bem!), mas o tempo foi devidamente aproveita-do e acho que é uma actividade a repetir.

Para algumas pessoas foi uma nova experiência; para outros, foi o continuar de um sonho iniciado no ano passado… Estes dias deixaram, deixam e, com certeza, continuarão a deixar, marcas na nossa memória. Parabéns a todos os que tornaram esta viagem possível, e com espaço apenas para um pensamento: inesquecível.

Foi no dia 21 de Janeiro que, com tristeza, fizemos as malas e abandonámos os apartamentos La Recorba- Cofinal. Tomámos o pequeno-almoço no “Tropezón”, o restaurante que, ao longo da se-mana, nos serviu também o jantar. Esquiamos, mudámos rapida-mente de roupa, e, por volta das 14:30 h, iniciámos a viagem de re-gresso. Finalmente chegámos ao colégio, por volta das 21 horas.

Até p´ró ano !!!

Francisco Miguel Lourenço

n.o 1554 – 8.o D

Viagem a San Isidro

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departamentos ciências naturais / informática

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Este ano, os Laboratórios e Museus de Ciências Naturais vão estar aber-tos à Comunidade Educativa, nas Iní-adas, subordinados ao tema “ TER-RA, ÁGUA e VIDA”.

São muitos os alunos que, junta-mente com os professores, já se en-contram envolvidos, para recriarem um ambiente “diferente”, nos Labora-tórios e Museus de Ciências Naturais.

O Departamento de Ciências Na-turais vem, deste modo, convidar to-da a Comunidade Educativa a visitar a Exposição, e a participar de uma for-ma personalizada na mesma.

Até lá!

O Departamento de Ciências Naturais.

As Iníadas nos Laboratórios de Ciências Naturais

A manhã chuvosa e fria fazia prever um dia cinzento. Os momentos únicos que nos esperavam estavam, ainda, à distância do imponente edifício do Museu. Alguns momentos de descontração precederam a visita.

Rádio, jornal ou televisão, eram estes os meios de comunicação que podíamos escolher, consoante as preferências pessoais. Num ambiente de diversão e, simultaneamente, de enriquecimento pessoal de experiências, foi possível conhecer melhor o fenómeno da transmissão de informação.

Na rádio, tomava-se o papel de um locutor, numa emissão radiofónica. A redacção, a construção da notícia, o impacto do jornal na sociedade fo-ram sentidos, ao fazer uma edição de um jornal. Por fim, a televisão. Numa simulação de transmissão directa de um programa televisivo, experimenta-mos o poder da imagem.

Foi escolhido um modelo de programa divertido e musical, na tentativa de encontrar um novo ídolo nacional. A realização, produção, filmagem e or-ganização de recursos humanos foram da nossa autoria. O enlevo era geral.

Câmaras, luzes, acção! Apresentadores dinâmicos, júri ou indulgente ou inexorável e, claro, aspirantes a estrelas do mundo artístico, achando-se capazes de impressionar com as suas características vocais eufónicas e visuais irreverentes e até insólitos. Como num verdadeiro “Ídolos”, houve altercação, discordância, e muita, muita (mesmo muita) diversão. Numa manhã, vivemos emoções para toda a vida, que ficarão indeléveis na nossa memória, e num DVD para mais tarde recordar.

Depois de analisados os mais variados concorrentes (surfistas, cons-trutores civis, pessoas com tendências sexuais duvidosas, entre outros), o júri foi unânime e, sem qualquer dúvida, decidiu: Nós somos Ídolos!

Pedro Sousa, n.o 168 - 10.o A

Nós somos ídolos!12 de Janeiro 2005 – Museu dos Transportes e Comunicações, Porto.

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departamentos serviço social

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No corrente ano lectivo, a Campa-nha das Missões consistiu na re-colha de donativos para a Promo-ção das Mamãs de Mpenha. Esta campanha teve como objectivo principal ajudar os missionários, no terreno, a comprar máquinas de costura, agulhas, linhas e ou-tros materiais para dar formação técnica e humana a estas Mamãs moçambicanas.

No sentido de angariar o maior número de ofertas possível, para além da recolha de donati-vos, realizou-se uma Mini Feirinha de Bordados, na sala de professo-res do INA e da Oficina.

Deste modo, através da cola-boração e do contributo de todos, conseguimos recolher 664,37€, que enviámos para as Missões.

O Gabinete de Serviço Social agradece a todos, o apoio e cola-boração prestados!Os resultados foram os seguintes:

Campanha das missões2004/05

Jardim de Infância 0.00 €

1.o Ciclo 31.00 €

5.o Ano 52.38 €

6.o Ano 14.08 €

7.o Ano 31.85 €

8.o Ano 36.00 €

9.o Ano 28.59 €

Secundário 98.44 €

Oficina 78.03 €

Artave 0.00 €

Comunidade Religiosa 100.00 €

Venda de Bordados 194.00 €

Total 664.37 €

No âmbito da educação para a solidariedade, e da sen-sibilização para o voluntariado, o Gabinete de Serviço Social propôs, na campanha do Banco Alimentar de De-zembro de 2004, um prémio aos alunos participantes, das turmas com maior número de voluntários.

O 12.o B e o 10.o S foram as turmas com mais vo-luntários nesta campanha e, por isso, foi-lhes oferecida uma visita guiada ao Banco Alimentar Contra a Fome, em Perafita – Matosinhos, na manhã do dia 22 de Mar-ço de 2005.

Esta visita, para além de lhes proporcionar um me-lhor conhecimento relativamente ao funcionamento do Banco Alimentar, constituiu um meio de sensibilização para a participação em futuras campanhas, e, quem sa-be, de dinamização destas campanhas, depois de saírem do Colégio.

O Gabinete de Serviço Social

Prémio de participação na Campanha do Banco Alimentar

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departamentos serviço social

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Por outro lado, pretende-se, através da criação deste grupo, despertar o interesse pelo voluntariado, e tentar que os alunos prossigam (depois de saírem do colégio) o exercício da solidariedade com os mais humildes.

Neste sentido, no 2.o período lectivo, este clube realizou visitas de co-nhecimento e voluntariado ao Centro de Dia da Paróquia de Santo Tirso, e aos Lares Luís D’ Andrade e Leonor Beleza, da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso.

Estas visitas são sempre bastante enriquecedoras, e enchem os cora-ções de quem nelas participa, porque “quando o coração é tocado por uma experiência directa, a mente pode ser desafiada a mudar.” (Rev. Peter-Hans Kolvenbach, Sj)

O Gabinete de Serviço Social saúda a disponibilidade e abertura des-tes alunos!

Clube socialO Clube Social é constituído por um grupo de alunos do ensino secundário do INA e da Oficina. Este Clube tem como principais objectivos a realização de visitas de apoio voluntário, a instituições de solidariedade social de Santo Tirso, no sentido de faci-litar aos alunos uma melhor compreensão das causas da pobreza, proporcionando-lhes oportunidades de contacto com os pobres, e de serviço aos mesmos.

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pastoral

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O Café do 11.o ano, neste ano, realizou-se na praia de Mira, entre 18 e 20 de Fevereiro.

No decorrer da semana, só de pen-sar no fim-de-semana, o meu coração já se enchia de alegria, os meus olhos brilhavam como se o sol reflectisse no mar, a minha cara enchia-se de sorrisos do tamanho do mundo. Estava prestes a voar na imaginação, e a flutuar nos meus pensamentos mais distantes, lá numa terra onde o mundo termina e o sol se põe. É um lugar onde se pode sentir, e se pode “dizer sim a Deus”!

Chegou a sexta-feira e lá fomos pa-ra o Café do 11.o ano, na praia de Mira. À chegada, houve abraços de saudade, de uma outra aventura com Deus. Os três dias foram passados a pensar na vida, nas pessoas que nos rodeiam,

nos momentos que mais nos deixaram saudade, e que ainda fazem o coração bater mais forte, nas alegrias, medos, tristezas e sonhos...

O pôr-do-sol fez-me imaginar que Jesus caminhava a meu lado, que me levava a pensar em tudo o que está à minha volta, e que me dá alegria em estar vivo.

No fim de uma tarde, pude sentir um céu azul, um mar sem fim, onde o sol se esconde lá no fundo, e que me dá vontade de correr para o alcançar. A noite chega, a lua lá no alto, nos con-fins do universo, as estrelas a brilhar, para guiar o meu caminho, para o futu-ro e para Deus.

Pude responder a Jesus, dizer-lhe o quanto gosto d’Ele, o lugar especial que Ele tem na minha vida e no meu

coração. E também pude partilhar com alguém o que sentia, pude dizer quem é Deus para mim, e o que estava dis-posto a fazer por Ele.

Que mais posso dizer? A equipa, a campanha, as brincadeiras, o silêncio. Foi tudo fantástico!...

Os cânticos, as velas e a imagem de Jesus deram a sensação que a vida é um poço sem fundo, e também uma forte sensação da presença de Jesus!

Para terminar, agradeço ao Valério esta oportunidade fantástica que me deu, e mando um abraço a todos os Cafézistas, e em especial para o Grapa, porque os braços também foram feitos para abraçar!

Luís Barbosa

n.o 74 – 2.o M

Dizer Sim a DeusCafé 11.o ano

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pastoral

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Entregar a nossa vida, as nossas preo-cupações, os nossos medos, as nossas alegrias é um desafio enorme. A Pás-coa Inaciana foi a oportunidade ideal, para entregarmos tudo nas mãos de Je-sus. A proposta era uma vivência pro-funda e comunitária da Páscoa de Je-sus, numa atitude simples, de entrega e oração.

Decorreu do dia 17 a 20 de Março, na casa de Mira, com alunos dos três co-légios, quatro Jesuítas e 6 animadores, antigos alunos, também dos colégios. É talvez, de todas as actividades propos-tas pela Pastoral, a mais exigente, a ní-vel espiritual. São quatro dias compos-tos por momentos de encontro pessoal, de silêncio, de entrega, mas também de partilha com os outros, e de explosão de alegria, pela Ressurreição de Jesus.

Assim, tivemos tempo para fazer de tudo um pouco: tempo para recriar uma autêntica ceia, como se fazia no tempo de Jesus; tempo para passear pela praia em reflexão, só nós e Ele; tempo para cantar, brincar, rir, conhecer pessoas novas, criar amizades; tempo para partilhar experiências em grupo.

E, apesar de triste, a despedida (sim, há muitos a chorar…), volta-se para casa com uma sensação de dever cumprido. Sentimos que não podíamos ter feito nada melhor, a não ser ter esta-do lá. Sentimo-nos “cheios” por dentro, e pensamos “Que bom seria se todos os fins-de-semana fossem assim…”

Trazemos connosco, como que uma reserva de alegria profunda…aquela que percebemos existir quando sentimos realmente que Ele ressusci-

tou, depois de ter entregue tanto, por cada um de nós. E esta alegria dá-nos coragem para aguentar o resto do per-curso, com todos os obstáculos que cada um de nós, individualmente, va-mos ter que enfrentar.

E nós, alunos do colégio, temos um privilégio tão grande: é-nos dada, cons-tantemente, a oportunidade de evoluir também como seres humanos, plan-tando em cada um de nós a “semente”, uma semente especial que nos torna es-peciais, e que temos o dever de aprovei-tar e saber transmitir aos outros, junta-mente com o que nos foi ensinado, para que nada termine aqui...porque afinal, a vida é um eterno recomeço.

Ana Ribeiro – 1041 – 12.o B

Tiago Bahia – 1712 – 12.o C

Páscoa Inaciana

A vida nas Tuas mãos…

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fora de portas

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Era o dia um de Fevereiro, pelas 8h.30m. Toda a gente falava da grande visita.

O nervoso miudinho ia crescendo durante as poucas aulas que tivemos… creio que ninguém se conseguia concentrar.

Finalmente, quando chegou a hora, a professo-ra dividiu a turma em 3 grupos para entrar nas car-rinhas… formou-se uma fila enorme, cada um espe-rou a sua vez de entrar. Foi difícil ter um pouco de calma, mas finalmente as portas abriram-se e num instante, as camionetas ficaram cheias. Depois, ca-da um no seu lugar, partimos entusiasmados.

Passado algum tempo, chegámos. Aí, preparámos cadernos, máquinas fotográfi-

cas e ficámos com os olhos bem abertos. Entrámos, e fomos recebidos por um senhor, que seria o nosso guia, ao longo da visita ao Museu.

Começámos a nossa visita por uma visualiza-ção de um filme sobre o Vale do Ave, e o desenvol-vimento da indústria têxtil nesta região.

Assistimos ao aparecimento da 1.a indústria têx-til “Sampaio Ferreira”, que dinamizou toda a região.

Com esta visita, verificámos que a indústria têx-til “Foi, É e Será” muito importante para o Vale do Ave, especialmente para todos aqueles que depen-dem dela.

A indústria têxtil é uma das maiores activida-des, que mais pessoas emprega, embora as falên-cias estejam, neste momento, a ensombrar os nos-sos dias.

O nosso guia, o Engenheiro Paulo Peixoto, aler-tou-nos para este aspecto triste, mas, informou-nos, que neste momento, o futuro dos têxteis, passaria pela sua aplicação noutras áreas, como por exem-plo nos componentes do ramo automóvel.

Fazemos “figas” para que o Vale do Ave volte a ser reconhecido pelo sucesso empresarial, e não pe-las bandeiras negras do desemprego e da falência.

A turma do 6.o B

Visita de Estudo ao Museu da Indústria Têxtil

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No dia 3 de Fevereiro de 2005, o 6.o B foi a Ronfe, concelho de Guimarães, para visitar a Fábrica têxtil, Somelos.

Às 09.30h, fomos recebidos, pela Mãe do nosso colega Manuel, que faz parte da administração da empresa, a Engenheira Gabriela, que nos acompa-nhou ao longo de toda a visita.

Iniciámos a nossa visita pela zona de produção de fios – Somelos Fios – e observámos todo o processo de fiação, desde a abertura dos fardos de algodão, até à produção dos vários tipos de fio. Assim, tivemos a oportunidade de ver a funcionar um Abridor, cuja função é abrir os fardos de algodão prensado; o Batedor, que limpa e abre a manta de algodão; o Cardador, que limpa e trans-forma a manta de algodão em fitas de fibras; daqui vão para os Potes que, no seu conjunto, vão formar os Lamina-dores, que tornam a mistura das fibras mais homogénea, mas ainda em forma de fita. Depois, estas fitas passam por

uma Penteadeira, que limpa comple-tamente as fibras que vão alimentar as Reunideiras que, por sua vez, as distri-buem para o Torce, onde estas fibras de algodão vão sofrer a primeira torção e que saiem em forma de bobina, passan-do para o Contínuo que dá a torção, ne-cessária à fibra, para que seja enrolada em Canelas, já sob a forma de fio. Este, entra na Bobinadeira, que une os fios das Canelas que saem do Contínuo, até fazer um cone com determinado peso.

Observado isto, passámos para a secção onde são trabalhados os fios e produzidos os vários tipos de tecidos. Da Bobinadeira saem os cones dos fios, que podem ser tingidos de várias cores, ou não. Estes cones são colocados nas Esquinadeiras, que são expositores dos cones, que nas Urdideiras vão dar ori-gem às teias, que podem ser lisas ou multicores. As teias passam, depois, nas Engomadeiras, que as encolam e tornam mais resistentes. Depois de en-

gomadas e secas, as teias são enroladas no Órgão, para, na Remetedeira e no Tear, ser produzido o tecido pretendido.

A Somelos Tecidos é uma empresa de tecelagem, que produz e comercia-liza tecidos para camisaria e vestuário. Produz cerca de 10 milhões de metros de tecido por ano, e emprega cerca de 600 pessoas.

Foi muito enriquecedora esta vi-sita. Fiquei com uma ideia completa-mente diferente da produção dos te-cidos. Daqui para a frente, vamos dar mais apreço ao vestuário que usamos.

André Oliveira

Francisco Teixeira

Fredy Amorim

A turma do 6.o B agradece, publicamen-te, à Sra. Engenheira Gabriela Melo, a manhã tão interessante, educativa, e o “doce” lanche que nos ofereceu.

Um muito obrigado!6.o B

Visita de estudoà Fábrica Têxtil, Somelos

Foto: isto é

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No dia 14 de Fevereiro, no âmbito da Área de Projecto, cujo tema é: “As ri-quezas de Portugal”, fomos à fábrica de queijo das Senras, em Ribeirão.

Durante uma pequena e curta viagem por ruas estreitas e já mui-to antigas, vimos vinhas, campos, casas... Eis o momento da chega-da, um pouco perdidos, mas por fim lá estávamos! Tivemos que es-perar algum tempo, pois estavam a ordenhar as vacas. Entrámos, e uma Senhora recebeu-nos com um grande sorriso!!

Fomos então ver as vacas, que eram muito sossegadas, e a nos-sa “guia” começou então a explicar que se começava a fazer o queijo através do leite. Fizemos várias perguntas, e soubemos que duas das vacas já tinham ganho vários concursos. Outra descoberta foi saber que davam nomes às vacas, e que se tirava 800 litros de leite de ma-nhã, e 700 litros à noite.

Em seguida, vimos o leite a ser bombeado por tubos, que iam ter a um “tanque”; depois, vimos a salgadeira, onde estavam os queijos. Passámos então para a sala onde o queijo ficava a repousar duran-te um mês. Ficamos a saber que eram colocados panos à volta dos queijos para que os mais moles não se desfizessem, e também que se produzem por volta de 110 queijos por dia.

Fomos então, para o “tanque”, onde estava o leite com o fermen-to. Também ficámos a saber que, cada queijo, gasta 9 litros de leite.

Foi pena não podermos ver o queijo a ser feito, porque já não tí-nhamos mais tempo. Para a próxima, quem sabe?

Foi uma viagem muito interessante e enriquecedora!

Joana Moreira

n.o 826 – 6.o C

No dia 23 de Fevereiro de 2005, o 6.o F foi ao Porto, ao Palácio de Cristal ou Pavilhão Rosa Mota, par-ticipar num Atelier sobre Reciclagem, onde apren-demos as técnicas da reciclagem e a importância de aproveitar tudo o que a natureza nos dá: folhas, ramos, flores, pó de café...

Depois de ouvirmos com muita atenção as explicações que o Sr. Wilson nos ia dando sobre reciclagem, e todos os seus segredos, passámos à prática. Cada um de nós iria fazer um postal, utilizando para o efeito pasta de papel às cores, e depois folhas, flores, lãs, pó de café, paus,...

Os resultados foram: Trabalhos fantásticos.Com esta visita descobrimos que, com coisas

simples, podemos fazer coisas extraordinárias.Toda a turma gostou da visita ao Pavilhão

Rosa Mota, e adorávamos voltar lá, para visitar os maravilhosos jardins que o rodeiam.

No futuro, quem sabe?!

A turma do 6.o F

O queijo das Senras Ida aoPavilhãoRosa Mota

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Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2005, um dia diferente!Estava um bonito dia de sol, propício a um dia de Reflexão, em Es-

posende.Quando saímos do INA, já imaginávamos, mais ou menos, o que iria

acontecer, pois já não era a primeira vez que participávamos numa actividade deste género. Mas, mesmo assim, as surpresas agradáveis foram muitas.

O trabalho do dia esteve dividido em várias partes diferentes. A pri-meira parte consistiu na realização de uma actividade que nos ajudou a aprender mais sobre a vida interior de um adolescente. Numa segunda parte, foi a diversão: cantámos e realizámos tarefas divertidas.

Após o almoço, foi a vez de darmos um passeio pela praia, que ser-viu para relaxar.

Depois dos trabalhos da tarde, chegou a hora do regresso e o momen-to para reflectir em todas as coisas importantes que tínhamos aprendido ao longo do dia – aprender a saber como se comportar como um adoles-cente, aprender a escolher entre o fácil e incorrecto, e o difícil e vantajoso, o que é muito importante na nossa vida.

Penso que este dia de reflexão foi, mais uma vez, muito proveitoso e também muito divertido!

Márcio Lemos

8.o G

Ser Adolescente…aprender a escolher!

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O despertador toca …Era um começo de um dia, que se

previa ser cansativo, pois íamos de ca-mioneta para a Corunha.

O autocarro arranca! A aventura começa… A viagem demorou cerca de 3h e 30 min, mas todos estavam ale-gres; todos cantavam, todos sorriam…parecia que o autocarro tinha sido en-volvido por uma Grande Felicidade que, cá p’ra nós, se prolongou pelos dois dias da viagem.

Enfim, chegámos! Começámos por visitar a “Casa do Homem”, permi-tindo-nos experiências interactivas, em diversos domínios, particularmente nas Ciências Naturais e Físico-Químicas.

Depois de um curto almoço, visi-támos o “Aquarium Finisterrae”, onde apreciámos uma parte da grande diver-sidade da fauna piscícola do mar que banha a Galiza .

E eis-nos chegados ao momento mais desejado: entrámos no “Colégio de

Santa Maria do Mar”! Ao princípio ficá-mos surpresos, pois estávamos perante um ambiente diferente, mas, um pouco depois, já nos sentíamos em “casa”…

Entretanto, a tarde desportiva co-meçou e houve um pouco de tudo: fu-tebol, basquetebol, voleibol, masculino e feminino… Todos jogámos com mui-to entusiasmo e empenho. No entanto, é melhor não falar nos resultados! Tive-mos vitórias morais, e apenas no fute-bol feminino ganhámos por 7-1.

Depois de um bom banho retem-perador, só poderia vir um bom jantar.

Acabado o jantar, esperava-nos uma grande festa no Pavilhão!

Dançámos, cantámos, brincámos…Enfim, divertimo-nos até não podermos mais… Finalmente, já exaustos e muito ensonados, nada melhor que uma boa noite de repouso(?) para repor a energia das baterias para o dia seguinte.

São 7 horas! Os professores des-pertam-nos. O dia chega para nós. Era

o último dia da nossa viagem. É preci-so arrumar o Pavilhão, o “nosso quar-to” naquela noite, colocar todo o nosso material nas malas, para depois seguir-mos viagem.

O pequeno-almoço foi-nos servido no “comedor” do Colégio, e uma nova aventura começou. Fomos de camione-ta, acompanhados por dois guias espa-nhóis, conhecer a cidade velha e a Torre de Hércules. Ainda da parte da manhã, visitámos a Casa das Ciências, o Mon-te de S. Pedro e um… Centro Comercial, onde pudemos comprar alguns “recuer-dos” para os nossos mais queridos.

Almoçámos, ainda, no Colégio, matámos os últimos fervores com os nossos amigos espanhóis e, com pena, levantámos amarras e partimos com um “até Junho!”, no INA, para “mais lágrimas deixar correr”!

Joana Filipa

N.o 578 – 8.o E

INA – Santa Maria do Mar, 14 e 15 de Março de 2005

Clube Intercidades Foto: Cristina Teixeira

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Os acontecimentos recentes haviam alterado a história do 10.o C, já que a substituição de responsável de turma, não haveria de se apagar tão cedo das nossas memórias. Todos os nossos planos e antevisões futuras, tomados por quem a voz da expectativa não sou-be ser calada, teriam de ser mudados… Apesar de não sermos um grupo sufi-cientemente unido, de relacionamen-tos consolidados, essas qualidades ad-quirir-se-iam com o passar dos anos. A única certeza que não poderia de modo algum ser modificada, era a vontade de continuar o nosso rumo, e o anseio de crescer! Portanto, havia objectivos tra-çados e metas para serem cortadas, e connosco caminhava a segurança de que com brio conseguiríamos finalizar tudo o que nos propunham.

O nosso dia-a-dia tornara-se agora diferente: acabávamos de ficar a cargo de uma nova directora de turma e pre-cisávamos de uma oportunidade de a descobrir, como pessoa integra, huma-na e amiga. Há já muito tempo que es-perávamos pelo nosso dia de reflexão, e talvez esta fosse a ocasião propícia para formar um elo mais forte entres os colegas, e com a nova professora. A data ficava cada vez mais próxima, e a ideia de ter um dia diferente, animava o nosso espírito palpitante.

Por fim, chegara a hora… o alvorecer daquele dia, levou-nos ainda ensonados para Soutelo, numa jornada que cedo prometia ser excitante, com a responsabi-lidade do professor João Paulo Moinhos de guia, e da professora Patrícia Santos como um elemento devedor de respeito, mas também alguém que desejávamos conhecer. A partida deu-se calma, assim como a chegada à maravilhosa casa de terras bracarenses, onde a beleza natural da paisagem se misturava com a arqui-tectura imponente das fachadas.

As actividades foram surgindo à me-dida que nos íamos descobrindo: jogos de inclusão pessoal e colectiva de seres humanos, sociais, e todo um conjunto de fragilidades e pontos fortes que somos; músicas que recreavam um ambiente de diversão. Todos nós íamos respondendo com interesse a todos os desafios pro-postos, e aos pouco fomos reconhecen-do a presença de algo maior, em tudo o que fazíamos… era esse o principal ob-jectivo ao qual tínhamos de encontrar o fundamento – o toque de DEUS em ca-da sinal, num olhar! Ao final do dia, com a ajuda dos conhecimentos do nosso orientador, e a troca de experiências que toda a gente foi capaz de prestar, um ou-tro universo figurou a nova imagem de uma turma mais ligada, reedificada.

Diogo Correia Martins; n.o 296 – 10.o C

É bom…

Saber parar,

Saber reflectir,

Saber ouvir.

É o que precisamos,

Ouvir os outros,

Porque os outros revelam

ser parte de nós.

A amizade pura;

O verdadeiro momento

Em que os sentimentos aparecem

à flor da pele

Sem rodeios, sem divagações

Simples e espontâneos.

Surgem amigos

Expressam-se opiniões

Pedem-se desejos.

Um momento inesquecível.

João Alberto Ferreira –n.o 716

Vanessa Carneiro –n.o628

Sabrine Oliveira –n.o221

Dora Neto –n.o1576

Maria de Fátima Costa –n.o288

10.o C

Visita de Estudo a Soutelo

Dia de reflexão

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A viagem de finalistas do 12.o ano teve lugar em Portugal, entre os dias 04 e 07 de Fevereiro.

O que foi vivido durante esta via-gem não dá para contar uma história de “ era uma vez”, ou “ eis o dia em que partimos do INA…”…O que vive-mos foi tão simples, tão único, tão nos-so…como se tivéssemos a viver um so-nho…Um sonho feito de cor e brilho, onde Alegria, União, Intimidade, Es-pectáculo foram as palavras de ordem. Todo ele composto por momentos úni-cos, como andar a cavalo, aprender a jogar golfe (que aventura!), uns passi-nhos de dança ou uma volta de kart…motivos não faltaram para que o sorri-

so fosse constante e a satisfação bem visível no olhar de cada um.

Um dos momentos altos e talvez o de maior expectativa foi, sem dúvida, a noite temática, uma noite muito an-siada por todos, que se tornou na noite das verdadeiras revelações, repleta de entusiasmo e diversão. Nem os profes-sores escaparam! A animação total…

Mas como qualquer sonho, o nos-so também teve um “fim”, um fim con-trariado, tanta era a vontade de perma-necer…um fim repleto de magia, num cruzeiro pelo Douro. A emoção tomava conta de nós…a saudade do presente já era imensa, embora disfarçada nas pa-lavras, nos gestos e nos olhares ternos.

Eis que chega mesmo a hora de acordar, o regresso à nossa realidade, sem sombra de dúvida, um regresso muito mais rico, engrandecido pelos laços mais apertados, e experiências únicas, certos de que o que o que é bom parece acabar depressa, mas de-mora o tempo suficiente para se tornar único e inesquecível, que existe e per-manecerá bem dentro de nós…

E, do bem do fundo do nosso cora-ção, a todos quantos tornaram este so-nho tão especial, Um Muito Obrigado…

Cidália Fernandes

12.o A

Viagem de finalistas

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fora de portas

Todos os anos é feita uma visita a Espo-sende, coordenada pelos professores de Educação Física e alguns da parte de Sócio-Cultural, no qual praticamos várias actividades. Esta visita tem a du-ração de dois dias.

No primeiro dia, logo de manhã, começámos com a canoagem; ouvi-mos as instruções dos professores e monitores, preparámos o material, e lo-go seguimos o percurso indicado, que parecia nunca mais ter fim. De seguida, regressamos à estalagem para almoçar-mos, e aproveitar para dar um mergulho na piscina. Durante o princípio da tarde, fizemos vários jogos, que se baseavam no trabalho em equipa, e a meio da tar-de fizemos uma Orientação.

À noite, depois de descansarmos um pouco, fomos todos jantar fora, pa-

ra ganharmos energia, para a Orienta-ção Nocturna. A Orientação Nocturna é uma caminhada na qual temos de seguir as indicações do Road-Book (espécie de mapa), e durante essa actividade vamos encontrando certas pessoas (monitores e professores de Educação Física), com o objectivo de nos ajudar, mas, principal-mente, assustar. Nessa altura é o desas-tre total, pois vários grupos perdem-se, cada vez se ouvem mais gritos, e para alguns grupos as lanternas começam a falhar. Factos que até os mais corajosos temem, naquele momento!

Acabada a Orientação Nocturna (são cerca de 3 horas da manhã), re-gressámos à estalagem Parque do Rio, para descansarmos.

No dia seguinte, saímos da esta-lagem, bem cedo, para realizarmos a

marcha com Road-Book, até que, se-guindo as indicações presentes no ma-pa, vamos ao encontro do local onde se encontram as restantes actividades: Rappel, Australiana, Slide, Escalada, ti-ro com Arco, Zarabatana, ponte Hima-laia e ponte Inacabada.

Ao fim da manhã, fizemos um des-canso para almoçar, e logo depois conti-nuamos com as mesmas actividades.

Até que chega a hora de regressar-mos a casa…

São dois dias inesquecíveis, cheios de diversão e muita aventura!

Ariane – n.o 402

Margarida – n.o414

ARTAVE

Dois dias a não perder…

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notícias

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Deste modo, desenvolveram-se entre o 1.o e o 2.o períodos lectivos, dois cursos relacionados com as problemáticas associadas à relação entre pais e filhos: Resolução de Conflitos em Família e Educação da Autonomia dos Filhos.

Estes cursos foram orientados pelo P. Jesus Garrido, jesuíta es-panhol, formado em psicologia, que tem dedicado e ainda dedica a sua vida a questões ligadas com a educação. Nestas sessões partici-param não só pais dos alunos do nosso Colégio e professores, como também outras pessoas, sem qualquer vínculo a esta escola.

No final, o balanço foi positivo, dado que, para além de se terem abordado temas bastante actuais e pertinentes, houve a possibilidade de se partilharem ideias, angústias e problemas, na relação dos pais com os filhos.

A Comissão de Coordenação Inaciana

Escola de pais 2004/05

Como é do conhecimento geral, a Comissão de Coordenação Inaciana (CCI), grupo responsá-

vel, entre outras actividades, pela dinamização da Escola de Pais, apresentou um novo modelo

de formação, com mais tempo para a reflexão e para o debate, no sentido de ir ao encontro

das necessidades e sugestões dos pais.

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notícias

Inácio de Loyola nunca ocupou uma cátedra, nem escreveu nenhum tratado de pedagogia. Apresenta-se-nos, no entanto, com um grande sentido da rea-lidade aprendida, vivendo com os seus discípulos, a própria aventura de viver.

Para Inácio de Loyola, saber, é saber viver. Apren-der, é aprender a viver. Educar, é conseguir que aqueles e aquelas que nos estão confiados, aprendam a viver.

É Mestre, aquele ou aquela, que aprende a viver, vendo viver o seu Mestre.

Traços da sua pedagogia: educar a liberdade

Características, que podem ter uma boa incidência na educação dos nossos dias e que poderiam reno-var não poucas das estruturas actuais, tanto a nível familiar como a nível escolar.– Liberdade, de modo a acertar nas decisões.– Liberdade, nascida da convicção, de que a pessoa

só funciona como pessoa, a partir da liberdade.– Uma pessoa, só pode estar disponível, quando

for inteiramente livre.– E só pode tomar decisões acertadas, através da sua

liberdade, Esta liberdade, tem duas finalidades:– Liberdade, para que Deus faça o que propõe à

pessoa.– Liberdade, para que a pessoa possa fazer da sua

vida, aquilo que realmente deseja.

Inácio de Loyola pretendia que cada pessoa conver-tesse a sua vida, no seu próprio projecto de vida. E, para isso, dava-lhe uma estratégia libertadora.

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Inácio de Loyola, um verdadeiro mestreInácio de Loyola, mestre e educador

Exemplo disto, é o facto de ele próprio assinar cartas em branco, para que a decisão do seu súbdito, fosse de antemão aprovada por ele.

Mestre do diálogo interpessoal – neste campo, procedia Iná-cio, do seguinte modo:

– Avaliar e aceitar o outro, centrando-se mais nos sentimentos da pes-soa, do que nos factos que a pessoa comunicava. Respeitando o seu ritmo pessoal.

– Era profundamente humano no seu diálogo, porque falava pouco e deixava falar muito.

– Ele próprio, dava o seguinte conselho: falar pouco e ouvir muito, até que a pessoa diga tudo o que tem a comunicar.

– E àquelas pessoas a quem sentia quebradas, era amável com elas, mostrando nessas situações, boa disposição.

– Simplesmente tinha uma enorme dificuldade, em aguentar os dog-máticos.

Concluindo: poderíamos sintetizar, assim, a mensagem de Inácio de Loyola, como Mestre e Educador:

– Educar alguém, é conseguir que esse alguém aprenda a viver.– O diálogo, como norma humana na convivência com as pessoas.– Cada aluno, é singular.– Por isso, trato personalizado e adaptado ao ritmo de cada um.– Nunca os alunos para os programas, mas sempre os programas ao

serviço dos alunos.– Que esta breve reflexão, leve os educandos a descobrirem o sentido

profundo da vida, que os leve na vida, a realizarem este projecto: “EM TUDO AMAR E SERVIR!”

P. João Santos S.J

Eucaristia Sto Inácio, 16 Março Foto: Manuel António

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aconteceu

Aconteceu…Janeiro

3 Início das aulas6 Dia da Escola (ARTAVE)7-8 Encontro de Directores e Equipa Pastoral

dos 3 Colégios SJ11-12 Avaliação das escolas com ensino secundário

– programa AVES12 Avaliação do desempenho dos professores12 Avaliação do desempenho dos professores21-23 CAFÉ (10.o ano) 3 colégios

Março

02 Conselho Colegial “O que espera o Ensino Superior do Ensino Secundário”03 Apresentação da Carta Concelhia de Educação

(Câmara Muncipal de Santo Tirso)4-5-6 Concerto em Velhadolid e Salamanca no âmbito

da comemoração dos 50 anos do colégio jesuíta San Estanislao de Kostka (ARTAVE)

7-12 Semana Inaciana “Vivo livre”7-14 Campanha das Missões14-15 Visita à Corunha – Intercâmbio de alunos (INA)15-19 7.o Curso de Técnica e Aperfeiçoamento

Instrumental (ARTAVE)15 Encontro com o escritor João Aguiar16 Dia de Santo Inácio (INA E OFICINA)16 Apresentação do livro “A Companhia de Jesus na

educação da juventude: Portugal e Além-Mar” do P. José Carvalhaes SJ, pelo P. Lúcio Craveiro S.J

18 Recital “Poesia e Música” com a participação de professores da ARTAVE e do actor Alexandre Falcão

20 Concerto de Páscoa (ARTAVE)

Fevereiro

3 Atribuição do prémio “Jovens Repórteres”, promovido pelo Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa em colabo-ração com a TVI, à revista “O Nosso Colégio” na cate-goria de Menção Honrosa

4 Corso Carnavalesco temático (INA)4-07 Viagem de Finalistas (INA)4 a 16 Estágio da Orquestra ARTAVE9 a 16 Estágio da Orquestra ARTAVINHOS10-11 Acções de formação para os professores (INA)12 Concerto de encerramento de estágio18-20 CAFÉ (11.o ano) 3 colégios21-26 Semana da Física (INA)

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ficha técnica

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O Nosso ColégioNova SérieAno 4 – N.o 3Abril 2005

Conselho de DirecçãoDirector:P. José Carlos Belchior SJ

Coordenador Geral Maria José Carvalho Revisão:Francisca DiasJoaquina AlmeidaPedro Monteiro

Responsáveis SectoriaisIsabel Reis (INA)M.a da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)Célia Costa (CCM/ARTAVE)João Ivo Pinto (OFICINA)

Angariador de PublicidadeJoão JunqueiraFrancisco CunhaPedro Castro

Design GráficoIsto é, comunicação visual, lda · Porto

ImpressãoTipografia Nova – R. José Luís de Andrade4780 - Santo Tirso

Tiragem: 2200 exemplaresPeriodicidade: 4 números/anoDepósito Legal: 173641/01ISSN: 1645-3247Propriedade: Colégio das Caldinhas (INA – Instituto Nun’Alvres)(Associação Pro-Infância)(CCM – Centro de Cultura Musical)(ARTAVE – Escola Profissional do Vale do Ave)(OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres)(LA – Aprendizagem em Alternância)Caldas da Saúde – 4784-907 Areias - St. Tirso