JUNHO E JULHO DE 2010 - Miguel Jorge Rocha Roberto Medeiros ... e até Cristiano Ronaldo...

download JUNHO E JULHO DE 2010 - Miguel Jorge Rocha Roberto Medeiros ... e até Cristiano Ronaldo regressou aos ... Manuel de Arriaga até aos nossos dias com o actual presi- · 2017-1-31

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  • Vol.5

    N9

    JUN

    HO

    E J

    ULH

    O D

    E 2

    010

    Director: Mario Carvalho

    Devoo e alegria

  • O Aoriano2

    EDIES MAR4231, Bl. St-LaurentMontral, Qubec

    H2W 1Z4Tel.: (514) 284-1813Fax: (514) [email protected]

    PRESIDENTE: Sandy Martins

    VICE-PRESIDENTE: Nancy Martins

    DIRECTOR: Mario Carvalho

    DIRECTOR ADJUNTO: Antero Branco

    REDACO: Sandy Martins

    COLABORADORES: Debby MartinsMaria Calisto

    Natrcia Rodrigues

    CORRESPONDENTES:Aores

    Alamo OliveiraEdite MiguelJorge Rocha

    Roberto Medeiros

    FOTOGRAFIA: Anthony NunesRicardo SantosJos Rodrigues

    AoresHumberto Tibrcio

    INFOGRAFIA: Sylvio Martins

    Envie o seu pedido para Assinantes

    O Aoriano4231-B, Bl. St-Laurent

    Montral, QubecH2W 1Z4

    O AorianoEDITORIAL

    Sucesso Realizao O sucesso a realizao de qualquer coisa valio-

    sa para si. Pode ser a paz de esprito e felicidade; unio no lar e na famlia; o gosto pelo trabalho; independncia financeira; alegria e satisfao por servir os outros; o desenvolvimento das foras construtivas inerentes ao homem; amar a vida e sentir-se satisfeito com o seu carcter, os seus ide-ais e os trabalhos realizados. Talvez ainda se no tivesse encontrado uma de-

    finio de sucesso aplicvel a todas as pessoas - escreveu Zu Tavern - Cada um de ns tem a sua ideia pessoal de sucesso, e essa mesma ideia vai-

    se modificando com a passagem do tempo. Para alguns, sucesso igual a fama; para outros, rique-za em dinheiro; para outros ainda, apenas amor e felicidade. uma lei da natureza humana realizar, ganjear

    respeito, ser um trabalhador e construtor activo, deixar o mundo um pouco melhor que o encontra-do. O homem foi feito para realizar. A maior satis-fao da vida provm da realizao. Isto prova-se pela sua estrutura fsica, mental e moral. Quando faz qualquer coisa - para os outros ou

    para o seu prprio bem - feliz e sente-se til.

    O desejo de realizar nasce connosco. Desejamos fazer qualquer coisa digna, chegar sempre mais alm, atingir alguns dos nossos ideais. A pedra angular do sucesso e da realizao a vontade. A ambio a fora que nos empurra para a luta. No momento em que deixarmos o prazer ou as di-ficuldades neutralizarem esta fora, no momento em que deixarmos de avanar, no momento em que essa ambio morre, ento que morremos tambm. O sucesso real foi planeado para ser atin-gido nos trs planos do nosso ser - fsico, mental e espiritual.

    Muita gente confunde sucesso com amealhar di-nheiro. Embora o sucesso acabe por levar riqueza, muito mais que isso. uma atitude mental e espi-ritual - um estado de cons-cincia de que o dinheiro um sub-produto acidental. Sucesso um modo de vi-ver. Estamos neste mundo para ter sucesso como seres humanos. Uma pessoa bem sucedida tem paz de esp-rito, est satisfeita com os talentos que Deus lhe deu, e sente-se feliz em us-los e aplic-los para seu be-nefcio. A procura de uma vida melhor, e a realizao de um objectivo digno, a

    mais satisfatria das actividades humanas. Uma vida bem sucedida no fcil. constru-

    da sobre qualidades fortes - sacrifcio, diligncia, lealdade e integridade. A corrida nem sempre ganha pelo mais rpido nem a batalha pelo mais forte; a vitria vai muitas vezes para o mais teme-rrio e o mais persistente. O maior obstculo no caminho do sucesso no a falta de inteligncia, de carcter ou de fora de vontade. a incapaci-dade para levar o trabalho at ao fim.Boas Ferias a todos, at a prxima.

  • O Aoriano 3

    GENTE DA TERRA

    Mario CarvalhoHaja Sade para recomear!

    Hoje vivo rodeado de tantas bandeiras: a de Portugal, minha nao, a dos Aores, terra aonde nasci, a do Canada, cidado por opo e a do Quebeque, provncia aonde resido.Todas festejam o seu dia praticamente

    no mesmo tempo, Portugal a 10 de Junho, Aores no dia de Pentecostes a finais de Maio ou incio de Ju-nho, Canada a 1 de Julho e Quebeque a 24 de Junho. Mas a bandeira que mais me faz vibrar a de Portugal quando a se-leco joga. uma alegria, um delrio que se instala na alma de cada descendente portugus para ver Portugal ganhar. Tinha pensado que valia a pena retardar esta edio de O Aoriano e ir de frias mais tarde para poder relatar e acompanhar esta viajem da Seleco Portuguesa com rumo final do campeonato do Mundo de futebol 2010 na frica do Sul, este era o meu sonho e o desejo de milhes de por-tugueses.Tinha confiana nos navegadores portugueses, o mesmo j no posse dizer do homem do leme da ar-mada portuguesa, o professor Carlos Queiroz. Com difi-culdades, conseguimos contornar os rochedos da Costa do Marfim empatando zero a zero, neste jogo notei que alguns remadores no estavam preparados para ocupar certos lugares dentro da embarcao. O Paulo Ferreira no remo de r do lado direito no inspirava confiana, j um velho lobo-do-mar, sem pernas para correr. O Deco foi alterando de posio no seio da caravela, ocu-pando o remo da vante do lado direito, ele que toda a vida sempre brilhou no remo de meio. Mas com tudo isto no encalhamos, conseguimos manter a esperan-a de seguir em frente, faltava defrontar as muralhas da Coreia do Norte e o baixio do Brasil para poder ultrapas-sar o Cabo das Tormentas. Quando defrontamos as muralhas da Coreia do Norte, a sim, Portugal apareceu no Mundial! equipa das quinas bastou apresentar a atitude certa para que o talento sobressasse com naturalidade. Com quatro novidades no onze, Miguel, Tiago, Simo e Hugo Almeida, Portugal en-trou em campo com a postura adequada. Protagonizada a maior goleada do Mundial, at ao momento, restava esperar para ver se a equipa se tinha libertado definitivamente das amarras, do medo. Perante a maior goleada de Portugal 7-0 em fases finais de grandes torneios (Europeus ou Mundiais), crescia a f do povo. O dia foi de festa, e at Cristiano Ronaldo regressou aos golos! Depois fomos defrontar o Brasil mais confiante. O Brasil j estava apurado e Portugal praticamente devido

    quantidade de golos marcados. Novamente Carlos Queiroz al-tera a equipa em relao ao ltimo jogo: Pepe, Duda e Ricardo Costa, pensei, ser para fazer descansar alguns jogadores e dar ritmo de jogo ao Pepe, l conseguimos ultrapassar o baixio do Brasil sem vitria nem derrota e a sim havamos passado o Cabo das Tormentas rumo ao Cabo da Boa Esperana. Pela frente deparamos com a forte armada espanhola que nunca facilitou a vida aos navegadores portugueses. Os Espanhis

    afundaram o meu sonho com a colaborao do responsvel da armada portuguesa, Carlos Queiroz. A equipa que ganhou Co-reia do Norte no se mexia. Agora que a nossa seleco perdeu contra a sua vizinha, a Espanha, tempo de ir de frias. Estou triste, preciso descansar e desfrutar do bom tempo, recordar os poucos e bons momentos que vivemos enquanto Portugal jo-gou. Nunca tive grande confiana, desconfiava na capacidade do treinador Carlos Queiroz em gerir grupo e motivar os joga-dores seleccionados. O treinador Carlos Queiroz demonstrou falta de consistncia, rigor tctico, mexeu na equipa como se fosse um professor de qumica que passa a vida a fazer novas experincias, num laboratrio experimentando novas combina-es. Ainda hoje estou para saber a verdadeira razo pela qual o

    Nani voltou para Portugal?Porque razo tirou da formao o defesa direito Miguel, subs-

    tituiu o Pedro Mendes pelo Pepe que vinha de uma grave leso? Carlos Queiroz no o homem certo para guiar os destinos da armada portuguesa, vive na sombra do sucesso alcanado quan-do foi campeo frente das seleces jovens com as quais con-quistou por duas vezes o ttulo Mundial Sub-20 de Futebol, em 1989 na Arbia Saudita e em 1991 em Portugal. Foi um feito indito que marcou o futebol portugus, nomea-

    damente porque nessas seleces alinhavam alguns jogadores que viriam a ser dos melhores do mundo e que desde sempre foram acompanhados por Carlos Queiroz. Mas bom no esquecer o orgulho que temos na nossa seleo,

    ela que faz vibrar o corao, que desperta nas veias o sangue lusitano dos seus filhos e descendentes. A seleo portuguesa a equipa de toda a famlia, do mais velho ao mais novo, como lindo ver uma criana vestida com as cores da nossa nao, que emoo e alegria sentimos quando se v um automvel com a nossa bandeira a abanar, e frente de uma casa portuguesa a bandeira de Portugal, sentimos-nos mais fortes e confiantes.Parabns aos estudantes que conseguiram os seus objectivos

    escolares, sucesso profissional aos que queimaram as fitas.Haja sade boas frias para todos.

  • O Aoriano4

    AS NOSSAS RAZES

    Dia dos Aores, 1o Centenrioda Republica PortuguesaA casa dos Aores do Quebeque celebrou na sua sede situ-

    ada no 229 da rua Fleury O. o dia da regio autnoma dos Aores, nos dias 11, 12 e 13 de Junho.Com um recheado e muito bem elaborado programa, as ce-

    lebraes tiveram incio na sexta feira dia 11, com a abertura de duas maravilhosas e excelentemente elaboradas exposi-es no salo nobre da Casa dos Aores. A primeira, intitu-lada 1o Centenrio da Republica Portuguesa, continha foto-grafias e um breve historial de todos os presidentes, levando os visitantes a viajar no tempo recordando os 100 anos da republica, comeando pelo primeiro presidente, o aoriano

    Manuel de Arriaga at aos nossos dias com o actual presi-dente Anbal Cavaco Silva. A segunda, era uma riqussima exposio de artesanato e produtos Aorianos. Entre os mais distintos, podemos destacar o registo do Senhor Santo Cristo e o delicioso anans de So Miguel, as queijadas da Vila, o queijo de So Jorge, o licor de maracuj, os vinhos da ilha do Pico, a conserva de atum, vrias compotas regionais, etc.

    Seria injusto da minha parte no salientar as maravilhosas obras de arte, feitas de escamas de peixe, miolo de figueira, estes trabalhos que so da autoria da magia das mos de Jor-

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    AS NOSSAS RAZE