K tf - BNmemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1944_00344.pdf · 2013-09-06 · rando. muito e muito,...

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UMA FESTADF n fl T A

Foi DK FATO, UMA GRANDE FESTA, UMA FESTA DE «ALA, ANOITADA DE

SÁBADO, DE ENCERRAMENTO DA TEMPORADA OFICIAI. DB FUTEBOL CA-

MOCA. COM A TELEJA DO C. R. FLAMENGO, TRI-CAMPEÂO, COM A SELK-

ÇXO CARIOCA, QTJE VEMOS ACIMA, FORMADA POR MINDINHO, BATATAIS,

ATJOU8TO, IVAN, DANILO, BIGODE, P. AMORIM, LELÉ, HELENO, tUM Al

pinhéoas.

Destacaram-se, na noitada, as homenagens prestadas pelo flu-minense f. c, como hospedeiro dos contendores e como melhorCO'-lRMÃO DO RUBRO-NEGRO. AQUI FIXAMOS O ABRAÇO QUE REUNIC

O PRESIDENTE DARlO DE MELLO PINTO E 0 VICE PRESIDENTE GASTAO

SOARES DE MOURA Fll.HO.

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7.' ANO — N.° 3440 DE NOVEMBRO DE 1944

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CONCLUSÕES DEUM CAMPEONATO

0 futebol carioca encerrou mais um capi-tulo de sua longa historia. Quiçá o mais bri-lhante. Acabou-se o campeonato da divisãode profissionais, e com ele chegou o C. R.Flamengo á conquista do título, mais dispu-tado do que nunca neste ano de 1944 da era

A alta expressão deste feito,só registrado,anteriormente, pelo Fluminense^ F. C. poisvem a ser um "tri-campeonato", teve o me-rito excepcional de prova, numa hora aguda—-aguda sob todos os aspectos — a vitalidadedo futebol guanabarino.

E' esta fciçào do certamen rcccm-encerradoo fundamento deste comentário. Pretendemosanalisar fenômenos, localizá-los no tempo «atingir conclusões. Logo ao se iniciar o anodesportivo, a transferencia do zagueiro Do-mingos para o Corinthians, de São Paulo,permitiu que se estabelecesse, temporariamente— graças aos céus — um estado quasi caóticono futebol da cidade. A devoção rubro-negraelevada a um expoente máximo transformou-seem eficiência negativa, o que é incomum nosflamengos. E por isso aquele fato foi muitoalém ao significado próprio de uma evasãode valores humanos, inevitável numa concor-rência entre mercados profissionalistas. Sofre-ram muito os rubro-negros e o C. R. Fia-mengo em conseqüência desse exagero destem-perado. Mas nem tudo foi apenas .mal. ..Os clubes cariocas não fugiram á inferioridadeda posição que ocupavam na balança dasfinanças. E São Paulo importou novos ele-mentos, Tim, Cezar, Laxixa, Louro e muitosoutros se foram. Mas os clubes cariocas ganha-ram enormes lucros em tais transações, comoganham os emigrantes oriundos de um paizcuja moeda estabilizou-se, no cambio, muitomais alto que a do país a que se destina. Ga-nharam também os clubes da PauhcCia por-que angariaram atrações para os seus camposempobrecidos de medalhões da fama.

Nessa época em que os negócios na bolsaprofissionalista atingiram uma intensidade semprecedentes, mesmo no fastigio do profissiona-lismo carioca, aqui nesta terceira pagina escrevi,

* com a mais humilde das esperanças e o melhordos propósitos, que urgia a reação do futebolcarioca! E'ra necessário distinguir o verdadeirodo fictício e trabalhar imediatamente, conformeas exigências do momento, em obediênciaaos ditames da experiência de muitos anos deadministração sob regimen profissionahsta.

Não posso repetir os pontos essenciais dessacomentário, principalmente porque o espaçodisponível 6 escasso e precioso.

Façamos um salto de uma temporada fu-tebolística e veiamos o que se nos apresenta.Na contabilidade da Federação Metropolitanade Futebol as cifras assinalam, neste fim de1944 um recorde absoluto de rendas, supe-rando. muito e muito, as fixadas anteriormente.A massa de nficionndos do futebol profissionalreagiu, maravilhosamente e, paru amparar essefutebol que é sua diversão predileta, desafiouos sacrifícios da condução estafante e minguadae os suplícios das acomodações mesquinhasdos campos metropolitanos. Os responsáveispelo organismo futebolistico entrosaram-se maisum pouco na mentalidade profissionahsta eforam mais práticos c menos políticos, bemalcançar a abuiufcncia, o nível lócnico mdiyidu-ai do futebol exibe Orna expressão quantitati-va excelente.E o ugrupomento de valores nosclubes foi tão equilibrado que o campeonatochegou a ter, de uma feita, quatro vanguar-deiros, fato para o qual todos concorreram,"grandes" e "pequenos" clubesl Que pano-rama melhor ,que mais fulurosos indícios po-deriamos desejar, numa temporada que bemae poderia chamar de reacionária?

O futebol paulista obteve belos resultadoacom os reforços ganhos pelos seus campo»nos campos cariocas. E o futebol carioca en-controu-se a si mesmo. Aqueles que previramcom a evasão de Domingos o declínio do U.R. Flamengo e uma queda abismai do futebolmetropolitano erraram duplamente, fazendocorar o mais modesto precursor de Nostradamus.

Pecaram, naturalmente, os videntes desseocaso tão indesejável, porque eles não .acre-ditaram na força de Vargas Nctto, no poderde vontade dos flamengos, na capacidade deadaptação dos clubes cariocas, nem na uniãoexata de dirigentes, povo e jornalistas; nãoacreditarão, principalmente, que o cariocadespreocupado, sempre olhando para o ceu,

C tal com > esse exemplo perfeito que é Dano deMello Pinto, o presidente do C. R. Flamengo,pudesse enfrentar a realidade doa acontecimen-tos e vencê-la 1

Mas o mundo é assim rmeimo. . . Oa nazi-nipo-fascistas sempre viram a ficção de Hol-lywood em todos os yankees • como. se arre-pendem desse tremendo errol. . .

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Escreveu MENDES

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Dirigir uma equipe de futebolé um encargo rude e diiícil

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ingrato c que reclama não so-^ mente bastante tempo e devo-

ç3o mas um conhecimento pro-fundo de tudo o que esta ligadoao desporto cm causa.

E' preciso ser suficientementetécnico para que os jogadores,sócios e toda a gente semprepronta a criticar não neguem acompetência; e preciso conheceras qualidades c sobretudo osdefeitos morais de cada um dosjogadores. E* indispensável pos-suir a sua confiança. A diplo-macia, a paciência são necessáriase úteis. ,.

Possuindo todas estas quah-dades, 0 dirigente deve assegu-rar uma ligação constante comos seus jogadores; deve ocupar-sedo seu equipamento, da suacondição física, da sua presençaás horas indicadas, falar comeles, reuni-los o mais possível efazer com qvie cies se conheçamnão só no terreno mas tambémcá fora.

Poderão dizer: são pormenores.Mas estes pormenores têm umaimportância enorme. A própria

t vida não é formada por porme-

Quem assume a direção dumaequipe deve estabelecer o conta-to om a direção do club? e asua misíSo de grande responsabi-lidade porque na derrota nãodeixarão de incriminar, mesmo

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Lucien Gamblin, que foi za-gueiro esquerdo c capitão daSeleção de futebol de França emais tardo um dos mais escuta-dos críticos franceses, escreveuha alguns anos um preciosoartigo focalizando vários aspec-

i tos do futebol, artigo que apesardo tempo não perdeu oportuni-dade nem utilidade. Dír-sc-á,mesmo, ter sido escrito hoje —tão flagrantes são os pontos neleabordados, tão preciosos são osconselhos que nele se encontramespalhados.

Vamos reproduzir o artigoem questão.:

A DIREÇÃO DUMA EQUIPE DEFUTEBOL

Para muitas pessoas, mesmopara as que pretendem ser ^ muitocompetentes, conduzir um ' tcamde futebol resume-se a apresen-tar onze jogadores no campo ahora fixada c arranjar encontrosquando o calendário oficial dei-xa datas livres. E' um máu prin-cípio e é ver de maneira defei-tuosa não só o trabalho a for-necer como ainda os deveresmorais. ,

Dirigir uma equipe de futebolde valor é um encargo diíicd,

HlUSCIIL QUE VEMOS ACIMA TOI O TÉCNICO EUROPEU MELHOR

SUCEDIDO NO FUTEBOL LATINO AMERICANO. MAS RECENTEMENTE

ESTEVE ENVOLVIDO NUM CASO DE SUBORNO, j DE CUJAS ACUSA-

ÇÔES ISENTOU-SE NO TRIBUNAL DA JUSTIÇA COMUM.

GUIIHERME STABILE Ê UM DOS NOMES MAIS CONCEITUADOS NO ROL

DOS TÉCNICOS SUL-AMERICANOS. SERÁ. MAIS UMA VEZ, O PREPARADOR

DO SELECIONADO ARGENTINO AO CAMPEONATO SUL-AMERICANO DE 40.

ESPORTE ILUSTRADO

se o dirigente tiver dado o seumelhor esforço para o bom ren-dimento da equipe -- c saberser firme e defender os jogadorescontra o clube e o clube contraos jogadores.

Isto parece paradoxal. Ora na-da de mais exato c a experiênciaobriga-me a afirmar que existefreqüentemente, não só discus-sôcs, mas crises e discórdias entreos altos dirigentes c os jogadoresdas grandes equipes. Quem di-rige uma equipe eleve ser o me-dianeiro, o regulador, numa pa-lavra o homem que ha reci-procamente confiança. —•.

A missão da pessoa que dirigeuma equipe é dificílima c muitasequipes não conseguem o exito quemerecem porque não possuem odirigente próprio. E' uma averara que é preciso não confundircom o "inanager".

A COMPOSIÇÃO DUMA EQUIPE.

Dispondo dum certo númerode jogadores, trata-se depois' deformar o "onze".

% Certos lugares distribuem-se ajogadores já

"classificados": esteé keeper", aquele centro médio. .

Jogadores e dirigentes es tiode acordo, mas para completara equipe o trabalho é mais d'.-íicil.

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E' necessário que a formaçãopossua homogeneidade em todasas suas linhas, que as torne uni-das na execução, que uns joga-dores não sejam anulados pelafraqueza dos seus camaradasmais próximos.

E' preciso estudar atentamenteos jogadores que se pretende co-locar neste ou naquele posto enSo se tema tentar ensaios ou-sados. lá se tem visto o casode cercos jogadores que depoisde váris anos terem dado satis-façSo num lugar, são um diamudados para outro posto, por

?[ualquer circunstancia, e no seu

ugar darem ainda melhor ren-dimento.

Em meu entender, eis como sedeve agir para compor uma equt-pe de futebol: -.

Colocar no seu lugar os joga-dores que constituirão a ossa-tura do "team" ou sejam: guar-da-redes, centro médio e centroavante.

Continuar a distribuição depostos que de direito pertencema jogadores já classificados epor vezes demasiado "antigos

para poderem adaptar-se a umnovo lugar; estudar quais deverãoser os jogadores jovens que devemter lugar na equipe, os que depoisda retirada dos consagrados de-vem formar a parte forte do"team". Entendemos por jovensos jogadores que têm possibuVdades de progresso. E' preciso co-locá-los judiciosamente e ro-deá-los, sempre que possível porelementos já com prática.

Estudar, linha çor linha, asqualidades e depois de algumassessões de treino, se o conjuntonão satisfizer, proceder ás neces-sárias modificações. Um médio es-querdo pode vir a ser um médio di-reito; um "meia"

çode passar aextrema, um zagueiro pode tro-çar com um médio. E' precisotrabalhar a equipe e obter dasqualidades dos seus jogadores omáximo rendimento.

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4 MODO Dl USAR NA BULA

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O TREINO DOS JOGADORES.

0 treino a seguir é quasi igualpara todos os jogadores, qual-quer que seja o posto que elesocupem numa equipe. E' notreino que se adquire a técnicae a ciência do futebol. Pode-seno treino dar largas á fantasia.

Sem receio pode-se aplicar esteou aquele método, imita-se aper-feiçoa-se, porque nada se arrisca.

Os grandes jogadores ingleses,escoceses, austríacos e checostreinam todos os dias. Dir-no_-So que o futebol é a sua profiss3o.Mas não 6 menos 'verdade queestes jogadores habituaram-se aotreino para aprender mais aindae para manter a forma. Umaequipe de valor que esqueça otreino e não se exiba mais doque uma vez por semana, aodomingo, nao ' alcançará nuncao valor que as qualidades dosseus jogadores poderiam propoi-cionar. O treino no terreno naoé o único a que é preciso atender.Durante a temporada o jogadordeve observar alguns principio.indispensáveis: fumar moderada-mente, deitar-se cedo, regular •

sua alimentação, ser sóbrio cmtudo — tambem faz parte dotreino.

Alguns jogadores irreflctidosdir3o: mas então para bem jogarfutebol é necessário privar-nosde tudo? Deixa de ser uma dis-tração, deixa de ser encantoI

Não, não 6 preciso exagerarnum sentido ou noutro e somosdos que dizem 6 cm tudo ummal. .

Os jogadores devem treinar-separa em cada encontro estaremna melhor condição física —c para vencer.

Eis uma foto inédita: pimentaE LAORECA CONFRATERNIZADOSPOR OCASIÃO DA "COPA ROCCA"

DE 1940. PIMENTA^ TEM SIDO UM

DOS TÉCNICOS MAIS DISCUTIDOS.

FOI O HOMEM DA "QOA ESTRELA".

FEZ GRANDES QUADROS E NÃO TEVE

SUCESSO NOS MOMENTOS DECISI-

VOS. HOJE ESTÁ NA PLATÉIA, AS-

SISTINDO O DESENROLAR DOS ACON-

TECIMENTOS.

PEITORAL CREOSOTftODEU ANDAVA COMO UM TÍSICO,

PELA TOSSE ACORRENTADO:

MAS HOJE DEVO ESTE FÍSICO

AO PEITORAL CRE0S0TAD0.

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FLUMINENSES,OSos MINEIROS nãopuderam convencer

Comentário de Servulo Tavarese fotos de José Pinheiro

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crs" de ambos os lados começama deturpar o futebol com joga-das bruscas e violentas. Não hádemonstração tle bom futclxd.não há mais cordialidade. Utrabalho da Imprensa mineiradurante toda a semana foi inútil.Tudo estava indo por água abaixo.Por mais que se procurasse criarum ambiente de amizade c ira- *ternidade, na tentativa de quefossem esquecidos os aconteci-mentos de Niterói,-nada se con-seguiu, pois os fluminenses, ao

que parece vieram mesmo dispôs-tos a vencer, fossem quais íos-sem os recursos a empregar. E,mesmo cm ambiente completa-mente estranho, sob as complaccn-tes vistas de um arbitro sem ener-

gia, os visitantes foram os pio-nciros na pratica do jogo vio-lento, quando não esboçandotentativas de agressão.

E, quando menos se espe-rava ja o embale apresentavaum aspecto desolador roubandotodas as esperanças do numerosopúblico, certo de que iria assistamde fato. a um espetáculo bri-lhanle, pleno de entusiasmo c decavttlhcrismo. Mas, nada distoaconteceu. Aliás, devemos atenos julgar recompensados pornão se ler registrado aconteci-mentos mais deploráveis, tal co-

de estranhar

COMO SK PORTARAMJOGADORES...

ENTRE OS MINEIROS POUCOS SESALVARAM...

No bando da Federação Mi-ucira, Zczé, Gerson e Paulo fo-ram os melhores. Paulo noentanto não cumpriu a mesma

performance de "Caio Martins .A defesa se mostrou á alturaenquanto o ataque foi o pontonevrálgico da equipe, ;a quenão soube tirar partido dasoportunidades que surgiam.

Trançava demasiadamente coma bola sem oferecer grandesperigos, com exceção de algunslances, á meta de Breno. Lnfimo "scratch" montanhês não con-seguiu convencer apesar do triun-foT E se Minas ainda quizerbrilhar no certamen nacional cmister que se façam modifica-ç~>es neste selecionado que nãovem agradando.

UMA GRANDE FIGURA SUR-

G1U NOS FLUMINENSES.

Entre os vencidos uma figurase agigantem, impondo-se comoa melhor do gramado. Padaria,

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A multidão que aglomerava asdependências do Estádio

' An- -tonio Carlos" já esperava an-siosa o início da partida que iareunir pela segunda vez as equi-

pes de Minas e do E. do Rio. Em"Caio Martins", os daqui ven-ceiam por 2x0 após uma cam-panha de reabilitação e triunfa-ram num ambiente hostil. Agoraaqui em Lourdes a coisa era outratinha-se o apoio da massa popu-lar, do mesmo povo que sabeaplaudir C vaiar e acima de tudouma vontade férrea de levar amelhor sobre O adversário evingar os 5x0 de 43, era o "scra-

tch da vingança".Assim pensavam todos os que

foram domingo ao campo doAtlòrico Mineiro assistir o gn-contro entre mineiros e flumi-nenses.

MAS TUDO FOI ILUSÃO...

No início ainda pensávamos que.iriamos assistir uma grande par-tida, dessas que agradam c sa-tisfazem. Principia-se o ;ogo ereina a igualdade de forças. Aíentão inicia-se um futebol bonito,disciplinado mesmo e os ataquessfio récaprocos. Depois do gol dosmineiros aos 32 minutos da pri-

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A' ESQUERDA, AO ALTO, UMA ENTRADA PERIGOSA \eFANTONI BEM CONTIDA PELO ARQUEIRO FLUMINENSE.EM BAIXO ,AINDA Á ESQUERDA, OS ESQUADRÕES FLU-MINENSE E MINEIRO. Á DIREITA AO ALTO, O PRIMEIROTENTO MONTANHEZ, DE AUTORIA DE FANTONI, APROVEI-TANDO UM CENTRO DE BRENO. EM BAIXO, UMA DEFESA

DE BRENO, AINDA ACOSSADO POR FANTONI.

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o grande zagueiro fluminensemerece as glorias do primeiroda tarde esportiva de domingoúltimo em Lourdes. Em segundoplano se apresentaram Cinco,Cláudio, c Orlando que foi omelhor do ataque.

OS TRÊS GOALS DA TARDE

Eram decorridos alguns mi-nutos da primeira fase; quandoLucas, recebendo da defesa mi-neira, na altura da linha médiados fluminenses levanta o balãocontra a meta dos visitantes,Fantoni percebendo ser a bolaperigosa fecha sobre o arqueirofluminense tirando-lhe a chancede defesa, sem entretanto, tocarna bola, que alcança as redes.

TENTO DE EMPATE.Cobrado um corner contra os

mineiros um defensor mineirosalta para cabecear, mas nSo aalcança o balíío do que se apro-veita Didi para de cabeça mar-car goal dos visitantes.

O DESEMPATE. ?

Ainda na primeira fase do"match", veiu o desempate ob-tido por Alcides, ao cobrar umapenalidade máxima, contra osniteroienses. Pindaro trancou for-temente o ponteiro Alcides ten-do o juiz consignado a falta.

ARTUR JANEIRO FOI UMJUIZ SEM ENjERGIA.

Foi regular a arbitragem deArtur Janeiro, na peleja dispu-tada entre Mineiros e Fluminenses.Não que S. S. tenha cometido erros

técnicos de monta, mas sim, por,permitir, abertamente, o empregodo jogo violento, que foi aliás,a característica do encontro. Qua-se todos os "playcrs" se lança-ram á luta com um entusiasmodesmedido, o que acarretou jo-gadas bruscas, de lado a lado,degenerando-se pôr vezes cm ce-nas de pugilato, tudo isso sob asvistas complacentes do juiz quen3o teve a autoridade necessáriapara coibi-las. Somente por feli-cidade os incidentes em camponão assumiram maiores propor-ções, &> que estaríamos lamen-tando hoje e que teria comocausa principal a falta de ener-

?;ia e autoridade do arbitro, o

amoso Artur Janeiro*

OS DOIS QUADROSNo jogo de domingo as duas

equipes tiveram a seguinte cons-tituição:

Minas Gerais: — Caíunga,Gerson e Oldak, Zezé, Ferreira eGarango; Lucas, Baiano, Fantoni,

JPaulo e Alcides.E. do Rio- — Breno, Pindaro

e Padaria; Possato, Cláudio eCinco; Didi, Ramos, Vaguinho,Orlando e Jaime.

RENDA "RECORD" EM MI-NAS

As bilheterias do estádio "An-tonio Carlos", testemunharam demaneira bastante animadora ointeresse do público mineiro peloembate.

A renda de domingo constituiu"record", e atingiu a importânciade Cr$ 61.449,00.

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Os alencarinos conquis- . tfr' uma supremacia

Depois de uma seria de inci-dentes e incertezas os mais in-trigantes, que chegaram a ener-var no espirito mais avisado,chegamos ao fim tia nossa jor-nada atlética aqui no Norte, ejá estamos de malas arrumadaspara continuar nesse certame,

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aguardando somente o pronun-ciamenlo da C.B.D., [no palpi-tnte assunto.

N/ío foi sem esforço e disperdi-cio de energias que o atual presi-dente da Federação, viu o seutrabalho vitorioso, no qual, oilustre Delegado da C.B.D., em

nosso meio, atuou admirável-mente bem, dando provas, maisuma vez, de suas ótimas quali-dades de grande esportista.

Gentil Barreira tem sido um ela-mento de ferro nessas ocasiõesquando o futebol cearense tendaao desequilíbrio. ..

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E assim, mais uma vez conse-guimos o bonito título de cam-peões do Norte, tornando-nosbi-cam peões.

Para dizer o que foi essa vitóriaas páginas de nossa revista se-riam pequenas. Basta pois, quecada um saiba • q uc, ^depois deduas derrotas, obtivémos duasvitórias esmagadoras. £, estaúltima, que diga aí no Rio ojuiz Mario Vinana, que viveuconosco horas de camaradageminesquecíveis.

•

Derrotados que fomos no Parápor 4x1 (com dois penalties),aqui conseguimos impor um re-vez de 4x0 no tempo regula-menlar e 2 x 0 na prorrogação.

O nosso domínio foi completocomo integral foi a nossa vitória.

£, desta maneira, estamos ca-pacitados para outras lutas, nasquais mostraremos o valor do nos-so"association", enfrentando qual-quer adversário, no Rio ou mesmocm Minas onde pretendemos ir.

1 *)

-.3

, -

A' DIREITA, EM BAIXO, O EStJUA-DRÃO DO CEARÁ. AO ALTO, AINDAÁ DIREITA, A CERIMONIA DOHINO NACIONAL, VENDO-SE OS CON-TENDORES E AS AUTORIDADES ES-CALADAS PERFILADAS EM CAMFO.Á ESQUERDA, DOIS INTERESSANTESFLAGRANTES DO ULTIMO ENCON-TRO ENTRE OS PARAENSES E CEA-

RENSES.

ESPORTE ILUSTRADO

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è" o próprio Magnarí enxertado,aliás muito acertada idéia'pois preferiu-se o conjunto aosvalores individuais.

Com esse poderoso quadro es-taremos capacitados a enfrentaros# sulistas e níSo para fazer figurafeia. Podemos cair, é lógico, mas*,poderemos também vencer, tudodepende de uma "chance"...

As fotos que aqui aparecem nosforam cedidas pelo Povo" ior-nal que está mantendo o melhorserviço, esportivo da cidade.

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RTIQUES EPILÉPTICOSOU NERVOSOS

NOVO TRATAMENTOO tratamento mala eficaz e seguro quoa medicina tem hoje em dia para. oaataqueis nervosos ou epiléptico* éo que se faz com MAtAVAL-eoluçao.Este poderoso medloamehto, graças 4

ÍT1O quadro que se tornou campe-

estava assim organizado: —Rui (Ceará) Stênio c Popó;

(Maguarí) Carlinhos, Louro e

Pedro; (Maguarí) Galego, (Ma-guarí); Zuza. (Ceará); Brega,(Maguarí); Ubnldo, (Maguarí);Mitotonio, (Ceará). Waldemar, qque

é também do "Maguarí", nííoatuou em virtude de sua con-tusão no Pará.

Como se vê, a nossa seleção

feliz eombinacAo de elementos opotorá-pleos e vegetam de sua fórmula, roeütueem pouoo tempo a saúde, a alegria e osossego aos doentes. MARAVAL—so-lucilo—e verdadeiramente o tratamentoracional e cientifico dos ataquoe nor-yosos • epilépticos.Nao encontrando MARAVAL—solução—¦ nas Parmáolae e Drogarias, escreva aoDepositário, Caixa Postal 187< São Paulo.

MARAVAL

pelataram.expressiva

segunda vez,- *r- ^

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Deíndio do Jaguaribe

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Heróis os paulistas nos campeonatosbrasileiros feminino e masculino de 1944

Resumo da grande competição realizadapela C. B. D. em S. Paulo, no C. R. Tietê

Disputou-se* em S. Paulo, a 29 e 30 deOutubro último, o XIII Campeonato BrasileiroMasculino do Atletismo e o III Feminino.

E foi moÍH uma realização triunfpl daConfederação Bra.-ileira de Despóitos quemuito deve recomendar seus dirigentes. Ocertamen teve tudo que se podeia descia".Se bem quo os resultados técnicos nao andas-sem pelas alturas, nem por isso deixou de haverrecordes. A vitória dos paulistas, quer no setorfeminino quer no masculino, deu um cunhode brilhantismo que só a beleza do potencialhumano c técnico exibido em toda a sua pie-nitude pôde proporcionar. Esteve presente oespírito de luta, ae combatividade insuperávelde livais inferiores — os caiiocas e os gaúchos— a fazer com quo o triunfo bandeirante fossemM's difícil e, por isso me.*»mo, mais meritório.E, para completar, o paulista, sempre adeptodo desporto-base, trouxe a sua valiosa cola-boraçáo com assistências numerosas que ele-varam a renda das bilheteriaa o Cr$ 12.328,00,um nada, ó verdade, diante do vulto deoutms;mas uni monumento em face do que se temobservado em espetáculos idêntico.*.

Panorama técnico

.Sem ser ótimo, foi apreciável. Podei iaser melhor se ao campeonato estivessem pre-t-ente valores de primeiia grandeza, presente-mente em ação na Força Expedicionária Bra-sileira que atua na fiente de batalha italiana.Mas, como foi dito, esteve apreciável o pano-ruma técnico. Bento de Assis, o formidávelcorredor que Eugênio Rappaport descobriuno 0. R. Vasco da Gama, agora defendendo ascores do S. Paulo F. C, igualou a marca na-cional dos 100 mis., tempo que nâo foi consi--derado ,para efeito de recorde, pelo ventointenso durante a prova, soprando a favor doscorredores. Celso Pinheiro Dona cumpuu umaperformance notável, ao superar o lecordcnacional do decatlon, com o resultado de0314 pontos.

No lado dns moças, encontramos essa es-tupenda atleta que é Ciar* Mueller, caprz deenfrentar as provas de um ncntatlon, quebran-do a marca nacional do salto em distancia evencendo mais 5 provas do total de 9 realiza-dasl Ivette Mari», carioca, foi a autora deoutro recorde brasileiro, na prova de arremessode disco. E, por fim, houve o recorde da tuimade S. Paulo, no revezamento de 4 x 100 mts.

Paia uma competição ent:o os centrosmaiores do Brasil, mio está máu, positivamente,esto panorama,

As rnovAs

A permanente falta de empaco em nossaspáginas c a extensáo dos resultados das provasdo campeonato atlético determinaram umaredução quase radical dos comentário^, em be-nefíeio da pai te noticiosa, que aqui vai, com-plotn, para gáudio dos que arquivam, rigoro-samente em ordem, os resultados do atletismobrasileiro em sua níarcha de progresso.

CAMPEONATO MASCULINO

100 mts. Rasos. i1.°—José Bento de Assis Júnior

— São Paulo 10"52.°-^ Renato Bastianon — Silo

Paulo - 10"73.°—Paulo Carvalho - R. G. do

Sul. 11"4.° — Athv Sobral — D. Federal5.° —Joilò de Abreu — R. G. Sul0.°—Hélio Coutinho da Silva —

I). Federal

O 1EMI»0 DO VENCEDOR É ir;UAI* AO RECORDEBRASILEIRO

1,00 mts. Rasos.

Sáo1.° — Eduardo di Pietro ¦Paulo

2.° — Jiftutro Kliemann — R. G. doSul ~.

3.° —Gilberto Xavier — Sáo Pau-Io

4.° — Jaime Lucena— R. G. Sul5.° —João B. Fragoso — Paraná6.°—Ivan do Amaral — Paraná

1.500 mtn. Rasos.

1.°—Agenor da Silva — Sáo Paulo2.°-—Odclmo Kern — R. G. do Sul3.° — Geraldo Edwirges Pinto —

Sáo Paulo4.° —1/'0 de Souza — R. G. do

Sul5." — Ildefonso Kloss —« Paianá0." — Jorge Eugei.io— D. Federal

3.000 mia. Rasos.

1.° —Minervino de Souza — SiloPaulo

2.° — Emanuel da Silva Praco —Sâo Paulo

3.° — Manuel Ramos — DistritoFederal

4.° — Mario Paz — Distrito Fe-dera!.

5." — Antônio Benitez — R. G.Sul.

60"

ol"8

51"9

4'10"14'12"6

4'16"

9'22"5

9'25*8

9'4l"4

10.000 mts. Rasos

S.1,° — Germano Belchior -Paulo.... *....'

2.° —Rui Barbosa — R. G.* doSul

3.°— José Tiburcio dos S?ntos— Distrito Federal

4.°—Luiz Maciel — S. Paulo5.° — Fernando da Gi aça — D.

Federal.6.°—Gervnsio Link — R. G. do

Sul.

4 x 100 mis. Rmos.

1.° -Tuima de Sáo Paulo — JoséBento de Assis Jr.. BeneditoRibeiro, Pedro Gherardi Jr.e Ricardo Bastianon

2.° —Turma do D. Federal — Ge-raldo Luz, Hélio, Silva, He-lio Dias Pereira e Athy So-brâl

3.° —Turma do R. G. Sul4.° — Turma do Paraná...5,° — Turma da Bahia...

33'50"2

34'38"5

34'55"2

42"5

43"244'6

• • • "** . *..

6.° — Turma de Santa Catarina....

100 mts. Sobre Barreiras.

1.°—Hélio D. Pereira — DistritoFederal

2.° — Erni Mai kus — Rio Grandedo Sul

3.° -— Luiz A. Wilmers -- Sáo Pau-

4.° — José Júlio Queiroz — DistritoFedera

5.°-r- Osvaldo Ranzani - São Pau-Io.

6.° — Fredolino Ferreira — RioGrande do Sul.

Salto em Altura.' "* - ' ...

..:. WÊ&>

Sáolm90

lm85

15"2

15"9

16"1

1.° —Celso Pinheiro Doiia# Paulo....,

2.° — Antônio Carlos Sodré Pa-dilha — idem

3.° — Adilton A. Lins — Diati itoFederal lm75

4.° — Volando Corrêa — Paraná... Im755.° — Oscar Schmidt — Paraná lm756.° — Erni Markua — Rio Grande \

do Sul -~ lm75

Salto em distancia.I .• — Hamilton Dal Lin — Paraná.. 6m92.o _ Edirez Peres — Sáo Paulo... 0m73.° — Inocencio Schaedler — Rio

Grande do Sul 6mÔ4.° — Urbano Kich — idem 6m56.° —Jorge C. Richard -— Distrito

Federal 6m526.° — Oscar Schmidt — Paraná 6m43

.4 rremesso de peso.Í.° — Emilio Heniique Stelig —

D. Federal -..., 13,74rats2.o_ Carmine Giorgi—S, Paiüo I3,64mta3.° — Aniceto Machado — R. G.Sul 13,ôlmta

4.° — Francisco Scabello — S. Pau-Io 13,06rats

5.° — Otomar Preufer — R. G. doSul ,jg i*|OUnt8

6.° — Waldemar Viana da Silveira- D. Federal 12,46mts

SOO mts. Rasos.l.°— Josó Bento de Assis Jr. —

S. Paulo -. 22"32.° — Benedito Ribeiro — Idem 23"3.° — Paulo de Carvalho — R. G.

do Sul 23''4.* — João Alves—Idem 23"55.° — Caserairo Scepaniuk — Pa-

raná 23"60.° — Ioiando Corroa — Idem 25"6

SOO mts. Rasos.l.o — Agenor Silva — S. Paulo...'. 1'55"92.° — Geraldo E. Pinto — Idem.... i'57'43.0 —odelmo Kern R. G. Sul 2'00"34.0 _ josé Viana — D. Federal.... 2'04"55.° — Léo de Souza R. G. Sul.... 2W9

. 6.° — José Pastuki — Paraná 2'11"5

5000 mts. Rasos,1.° —- Minervino de Souza •— Sáo

Paulo lôWÔ2.° — Joaquim Gonçalves da Silva

-Silo Paulo... 1Ü'13"3.° — Fernando da Graça —, D. Fe-

deral 16'26"84.°—Ruv Barbosa — Rio Grande

do "Sul 1'36"9

5.° — Gervasio Link — Rio Grandedo Sul 17'15"

6.° — João Alves Cavalcante D.Federal . 17'24"8

/f0O mis. sobre barreiras. ^l.o — Sylvio Magalhães Padilha —

S. Paulo 55'S2.° — Max ScT.iff — S. Paulo...... ,58"3.° — Hugo Ribeiro — Rio Grande

do Sul •• <50"24.° — Fredolino Ferreira - Rio

Qrande do Sul Ç0"95.°— Osvaldo.Dias Ferreiras — D.

Federal..... -... 63 4

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ESPORTE ILUSTRADO W

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KiS UM HKI.O LANCE IX ) .IOCíO NOTUIINO DF. SADAOO. ONDE VEMOS BIOU* H BRlÀ LUTANDO COM HELENO.

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rou , u-porid.cnfutebol triunfandofoi o 1-0 sobre a seleção carioca -- Es-

creve Gaglicino Netto doEsportes da PI

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1«, tempo — 0 a 0Final: •— Flamengo l a 0

Juia: - Solou RibeiroRenda: ~- Cr$ 40,735,00

QUADRO DO FLAMENGO

J.urandir (DolijNewton ~ Quirino (Artigssé

Biguá — Brín — JaimeJftci (Nilo) — Zizinho —- Pirilo(Tiao) — Tifio (San/,)— Vevé)

(J uri ms)

SELECIONADO DA P. M. F.

BatataisMundinho Augusto

Ivan — Danilo — BigodeAmorim (Lula) — Leló" — He-leno (Geraldino) — Lima (Jair),

*— Pinhegas

0 jogo de encerramento dateínpotuda oficiai da cidade, tovoduhs fase*, cpmpletamento dib-tintasentvefi. A primeiro, quandose presenciou uma iazocvel exi-bicão técnica dos 22 jogadores oo segunda em que agravada pelasconstantes e contraproducentessubstituições ii técnica desapa-rnccu e ato jogadas iviolentas seregistraram. Felizmente, no en-tanto, tudo passou e nada de

grave se registrou.O Flamengo venceu pela coti-

tilgem mínima — 1 a 0 — sondoo ponto consignado por Sanz,ao cabeceia b 1 >(>la que haviasido ceutradfl da direita. Batataisdeu a impressão de ter confiadodemasiadamente no golpe de vista

Os lances mais interèsuantesocorrerem, como já, se disse, na

primeira fase. O Uio atacanteLeló — Heleno — Lima urdiualgumas tramas interessantes e oarqueiio Jurnndii teve de seempregai' o fundo, praticandotros defesas do alta classe. Adefesa do selecionado não seentendia porque Bigode estava

jogando adiantado confundindo-se freqüentes vezes com Danilo.Foi portanto com surpresa que o;

público recebeu as substituiçõesno ataque do selecionado, o quo,de resto, acabou poi tornar total-mente inofensivo o quadro daIA M. F.

O Flamengo jogou cora ardore entusiasmo. Com a primeiraformação de ataque ou com asegunda, os tri-eampeões estive-ram sempre perjgoso.A Pecaremnos tiros finais e assim perdei amalgumas oportunidades Boas,

A arbitragem do Snr. SolonRibeiio foi muito defeituosaErrou muitas vezes e nem sequersoube aproveitar uma ótima opor-t unidade de atuar de acõidocom as regras, desde que setratava de uma partida amistosa.

ESPORTE ILUSTRADO

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anto & mineiros como os cearensnenhumas possibilidades demonstraraímã****** »* ««¦«* ?° i'AMrK,,v^r".::,:ír'\'!;,',,''!'T "'T,'",""

VEN('lDA PELA SELEÇÃO DE MINAS OBRAIS POB <H

Comertario do Gaoi.iano Nktto do Departamento de Esportes daI Ivl'.-«í

Campo do Botafogo de f. e h.

,.. ,,„„„,: Minas Gorei. 1 n 0 Final: M«to»j: • I.luiz: João Btiel ílcndí-: Cr* 52.373,»).

QUADROSMinas Gerais:- Geraldo, Gerson e Rimos; Zeséj Ferreira c

íuvcual- Lucas, Baiano, Fantoni, Paulo e Alcides.GÈara: ~Rui. Waídcmar e Popo; Stenío Zusa e Pedro; Galego,

Louro Jombrèga. Übaldo e Mitótonho.Os c riora« puderam apreciar, na Urde do domingo, no mtú-

dio do^Botafogo, a primeiro Wo entre Minas Geiaisc Ceara, da «Sne?<melhoi de 3 pontos".E viram que m possibilidade* do ft/ver«iUio£m da fâoroçío Metropolitana do Futebol no jo*i do

rçtrí.»,, in do corrente em Suo Paulo, suo muito pequenas. A menos queíearenses e mineiros tenham joiado mmtiss mo aquém d,.* suas reaisnSflidedes, eslomoH denntc des dois mais fracos qn.vlio, que Mi-rias o Ceara* enviaram a um certame^ne.cional. ,

O ioiro salvou-se por dois períodos do. movimentação, um emül?da frT motivadóS pólos contra-ataques nortistas Issoserv.u

,:! o "que

n> Geraldo, ,1a equipe montanhoso, praticar alemãsexeâentes leicsas, nas quais fez r.lardc de segurança, W. colocadoo SIS"goípcretovista. Me-aG dizei mesmo que Geraldo pagou a cadahánüntpdnr (» resnectivo ingresso... ,P

T^ltmi orientação tátfift aos dois conjuntos notadamente aocoarciií O, defensores da camiseta da Federação Cearense de Dos-

«r os jiiravr.li. sem entendimento e náo contando roni.nm eent.o-avante »Si JomWa 6 extrema-direita e alem disso não temo m.-nímo controle de boto, perderam todos os >nccs em .pie podenamiit (i,>.{i"iu!íV(lo o sucesso dentre, da área mineira.'

!V,„'„ír" minoiro, oompa.ado fa adcfüM om W. 1^*""*os ares hole integrantes dos quadros cariocas o paulistas, 6 ..|wmAs„mB\ombt a dMl£. Bm ouim ópooos, fronte a um <Mjarto> fwç»exibida pelos biavos cearenses, os mineiros teriam, ao menos, toitouma oxibiofio de técnica. ,

Em resumo, tivemos uma paitida fraca em qnc venceu o quadroque desfrutou as boas oportunidades surgidas.

V abertura de contagem deu-se aos 37' do L.« tempo. .Vindesrecebeu um PSS80 em posição de impedimento mas o ,Ui7, mal colo-nuL não puniu. Ucides centrou o Baiano, livre, atirou como quis ouhriu a contafitom pró-mineiros.

Nu '>•' tempo logo ao l.« minuto ao ser cobrado um escanteio.,los Q (iue o, cearense;; oodcram cont.a 5 dos K0U8 antagomstas, I«an-oni Xceou e obteve o 2.» tento de Minas. O mesmo I-antoni. aos

•\<V com forte «liutc e aproveitando uma jogada que Haiano aimtaestava construindo assinalou o 3.u goal mineiro. Em cima da hora, Ju-venal cometeu um toque dentro da drea 0 o juií 0 PUmu.

\ pena máxima foi executada pelo aagueiro Waldemar queob-teve o tento de honra dos cearenses. Nilo ohfegoll a havei nova saíd;«,Venceram os minei»os poi 3 a 1. )

O Sur. .loi\o Mtzeliarhitrou a contento dos 22 jogadores que o

felicitaram vivamente ao término do eucontio. Falhou por ocasiãodo 1 • tento mineiro mas sôrr ente o» que estavam como nós muitobem colocados poderiam ver o impedimento de Alcides(ío referido goal.

có-autor

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Intervenção do arqueiro cearense, acossado por fantom eRA1ANO E rUOTEOlDO APENAS POU POPÓ.

FLAORANTS DO SEGUNDO TENTO DOS MIXKíHms. VEXDO-SE 0 ARQUEIRO CEARENSE COMPLETAMENTE BATIDO.

ESPORTE ILUSTRA"3

::

4 x 400 mts. fta$ó$.

l.«— Turma de S. Paulo 3'19"3Mario Pini 51"Bento de Assis 48"8S. M. Padilha 60"1Edi ardo di Pictro 49"62.0 —Tuima do R. G. Sul 3'30"3.o — Turma do Paraná 3'35"54.° — Turma do D. Federal 3'40"25.° — lVma da Bahia 4'04"5

Salto com vara. _1.°— Raimundo Rodrigues — D.

Federal 3m702.° — José Alberto Pita — idem 3m603.°— Aaeendino Rizzo — São Pi-u-

Io 3m504.° — Nelson Faucon — idem 3m50fl.°— Alfredo Gtosa — Rio Giande

do Sul 3m406.° — Dal Lin — Paraná 3m30

Salto tríplice.1.°—Hclio Coutinho Silva — D.

Federal 13m462."— Jorge Conêa Richard — DÍ8-

t ito Federal 13m233.° — "Nelson Bastos Leme São

Paulo 13ml54.°- Urbano Kich — Rio G. do

Sul 13m075.° — Edson Faria Pereira — S..

Paulo 12m94G.° — Hamilton Dal Lin — Paraná 12m76

Ammesso do martelo.1.° — Assis Naban — S. Paulo 49m642.» — Bindo Guida Filho — idem.. 43m883.° — Dario Tavares — Rio G. do

Sul 42m924.° — Henrv Parke — idem 41m3fl5.° — Cid Paraná — Paraná 39m286.° — Eduardo Karperski — idem.. 35m04

Arremesso de disco. * #1.°— Antônio Giusfredi — São

Paulo 42 m242.° — Bento Camargo Barros — São

Paulo 41m363.° — Waldemai Silveira— Distrito

Fedeial 39ml74.°— Da.io Ta vai es — Rio Grande

do Sul 39m045.° — Otomar Proefer — Rio Grande

do Sul 35m666.»— Emilio Steling — Distrito Fe-

deral 33m71f

Arremesso do dardo.

1.*—Onoric A. de Morais — D.Federal 53,34mts

2.°—Oswaldo P. Doiia — S. Pau-Io õl,56mts

3.°—Heniy Streithorst — R. G.do Sul 49,45mts

4.° — Kurt Zoet - D. Federal 48,30mta5.° —Oifeu Paraver.ti — S. Paulo 47,33mta6.°— Hamilton Dal Lin — Paraná 44,87mta

Decatlon.

1.°—Celso Pinheiro Doria — S.Paulo 6314 pontos

2.°—Raimundo D. RodriguesD. Fedeial 5840

3.°—Eini Markus — R. G.Sul.. 5692

4.° — Ruben Ciro Costa — S.Paulo 5417

5.°— Hamilton Dal Lin — Pa-raná 5352

6.°— Ka.rl Mathias — D. Fe-deral 5296

7.°— Sebastião Gregorio — R.G. Sul 4922

8.° — Luiz Amancio de Souza •Bahia 3921 ",

9.° — Eugênio Walter — Sta.Catarina 3770

O RESULTADO"DO VENCEDOR ÉO NOVO RECORDNACIONAL

'.' X

CONTAGEM FINAL DE PONTOS

l.o—Federação Paulista de Atletismo —277pontos.

15

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Aaaia Naban» duas Teses campeio sul-americanode martelo e mais uma ves brasileiro.

2.° Federação Metropolitana de Atletismo— 136 pontos. %

3.° — Federação Atlética Rio Giandente —127 pontOF. •

4.° — Federação Desportiva Paranaense —49 pontos.

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Bente de Assis, aovamsnte campeHo nacional,i(«aUndo a própria marca..

5,°— Fedeiaçfto Baiana de l-Uletismo — 8pontos. «.

6.° — Fedoraçfto Atlética Catarinense — 2pontos.

CAMPEONATO FEMININO100 mis. Rasos.l.o— Clara Muellc , S. Paulo 12"42.° —Liscte Regina, iderr., 13"!3.° — Margarida Leite. Dist. Federal, 13"34.° —Luoy Klafto, Rio G. do Sul6.°—Portira Fonseca, idom6.°—Li do Castto. Dist. FederalSalto cm altura.1.° — Clava Muellei — S. Paulo... l,50m2.°~Erica Renner — R. G. do

Sul :. l,50m3." — Erica Doorzapff - D. De-

deral l,40m4.° —Odete Wruck — R. G. do

Sul MOm5.° ~ Alioe Wilhoeft — S. Paulo... 1.40m6.°— Leda Ferrão - D. Federal... l,35mArremesso do disco.1.°— Ivette Mariz — D. Fedeial 33,43mts2.°— Noemia Assunção — S. Paulo 30,70mt83.°—Ma» ia Helena Rangel — S.

Paulo ;. 30,48mts4.°--Brigida Mach — D. Federal 29,21mts5.°—Eiica Renner — R. G. Sul.. 26,96mta6.°-Leda Strepper — R. G. Sul 24,39mtsO RESULTADO DO VENCEDOR É NOVO RECORDE

NACIONALArremesso do peso.I.»- Clara Mueller — S. Paulo.. 10m622.°—Ivcte Mariz -- D. Federal.. 9m853.°— Renata Roemmler — R. G. Sul 9m554.°—Teodósia Goutarska — Paraná 9m205.°—Colina Carvalho — Sao Paulo 9m046." — Eva Hauff — Paraná 8ni7680 mis. sobre barreiras.1.°—Erika Renner — R. G. do Sul 12"62.°— Stela Ardinghi — SiTo Paulo 14"13.°— Leda Streppcl — 11. G. do Sul 14 "84.° —Ivone de Oliveiia — São Paulo 15"5.° — Li de Castro — Disti ito Federal6.°—Leda Fernáo -- Distrito Fe-

deral¦

Salto cm distancia.l.o _ ciara Muellei - São Paulo.. 5m242.°— Hae Blaichke — 11. G. do Sul 4m953.°—Maria Alves Grîco — Sáo

Paulo 4m784:° -— Diva Muller — Pa.aná 4m745.°~ Lmgard Meling — D. Federal 4m366.°— Odete Wurck — R. G. do Sul 4m29O RESULTADO DA VENCEDORA Ê UM NOVO RE"

CORDE NACIONAL200 mts. Rasos.l.o—ciaia Mieller — São Paulo.. 26"52.o —Stela Ardinghi — Sáo Paulo.. 28M33.°— Olinda da Costa Gama —

Disrito Federal 28"94." —Porfiria Fonseca :- R. G. Sul. 29"35.°— Lucí Klafke — R. G. do Sul. 29"66.°—Irmga.d Meling — Distrito

Federal 30"84 x 100 mts. Rasos.l.o— Tu»ma S. Paulo — Lisete Re-

gina, Stela Ardinghi, ClaraMueller, Ma»ia Alvea Gtnido— (recorde brasileiro) 50"9

2.0—Turma do R. G. Sul 63'|33.o — Distrito Federal 55"24.o — Turma do Paraná 60"4O TEMPO DA TURMA VENCEDORA É UM NOVO

RECORDE NACIONALArremesso do dardo.l.o — Babcte Zoet — Distrito Fe-

deral 33m262.o — Elice Paula Barbosa - ¦ idem. 30m543.o — Jurema Figucirôa — São Pau-

Io.... 29m834.°— Berta Maehlmann — R. G.

Sul 28m995.0— Erica Goebel - S. Paulo.... 27m876.o —.Eva Hauff — Paraná 26m89

CONTAGEM FINAL DE PONTOSl.o—Federação Paulista de Atletismo 115

pontos.2.o — Federação Atlética Rio Grandense 63

pontos.3.o— Fede.ação Metropolitana de Atletis-

mo, 62 pontos.4.#—Federação Desportiva Paranaense, 14pontos.

ISPORTE IUJITRADO

- - ^^^^^^^^^^^Smmm^^mâSSAmwSS^^'7 Jttu

Um técnico sofre com todo oy ...

quadro, com cada jogador,com a torcida e com o torcedorUm discurso que valeu por uma dissertação

sobre a função do técnico

"•cara"

Gerson Sabino jez ponto jinalna sua passagem pelo basquetebol.Isso Joi amplamente noticiado, jápor ocasião do campeonato nado-nal realizado em Julho. Por issoo acontecimento teve a maior re-percussão possível, já que veio àluz precisamente quando se rea-lizaya o maior conclave basquete-bolistico nacional. Não jaltouquem lamentasse a decisão.Maisdo que os próprios mineiros,para quem joi sempre umguia avançado, lamentou-se o bas-quetebol nacional que o contavaentre os seus melhores técnicos,entre os de maior lucidez num ter-reno de progresso continuo e, porisso mesmo, exigindo as melhoresvirtudes de aplicação, jacil assi-m ilação e capacidade perjeita deadaptação ao nosso 'nível.

Faltava uma homenagem, águizade despedida, na qual talvez jossepossível manijcslar a Gerson Sa-bino a estima que lhe dispensavama admiração que lhe votavam oscompanheiros do trabalho quoti-dia no ou osjans de longa distancia.E essa veio a propósito do seuaniversário natalicio, ocorrido emdata recente. Realizou-se, em BetoHorizonte, um almoço e, com ele,a tão desejada homenagem.

Durante a reunião sucederam-seas discurseiras, lindando com oagradecimento ao homenageado,h esse agradecimento de GersonSabino vamos transcrever, integral-mente embora quebrando uma praxeda redação aparentemente. Mas háuma justificativa jortissima. E*

que as palavras de Sabino, antesde uma discurse ira, dessaseájadonhas, terrivelmente protoco-lares Joi uma exposição de me-todo ae vida. Ele disse, em poucaspalavras, como logrou triunfar,num terreno pouco propicio e comtantas circunstancias adversas. Asua síntese daria um grosso volumede tamanho desses que Jrequente-mente nos mandam as sumidadesde técnica desportiva dos EE. UU.Entrecorlado de citações, Jeito aseu modo, o discurso l um manualde conduta. Vale para os inician-tes como uma antologia de ensi-namentos. Representa, para osveteranos, uma aluda valiosa elatves um estimulante vigoroso ainiciativas e atitudes recalcadaspelo melo e pelos preconceitos. Aiestá porque o publicamos, semalteração de uma vírgula: porqueo julgamos integrado no nossoprograma de trabalhar, incessan-temente, pelo desporto nacional.

Vejamos, pois, o que disse Ger-son Sabino aos privilegiados con-vivas.

"Meus bons amigos.Uma confissão honesta e sin-

cera: — esta homenagem de vocêsme envaidece um bocado. N5oexiste maior tesouro no mundodo que uma amizade, e isto 6 oque vocês estilo me dando, nadamais nada menos do que eu po-deria desejar.

Entretanto, tenho tomado, emmuitos anos, uma grande cautelapara nâo me deixar "mascarar"

pela bondade de muita cousa, egostaria de dizer aqui a historia

3ue sempre me ajudou a defender

e "pavorosa mascara" em épocafora do carnaval...

Certa vez, o sr. Mauricio deMedeiros — professor de pseio-logia, conversando com um rapa-zinho de 18 anos de idade, ouviudeste a palavra "mascara" eestranhando o seu emprego quissaber-Ihe o significado; o rapaz,cntSo, explicou-lhe da seguinte

maneira: "professor,amé aquela pessoa que sendo umacoisa aparenta outra bem diíc-rente, que nüo tendo qualquermérito proclama um valor çre-tenso. Osr. Mauricio de Medeirosmatutou um pouco, e depois disseao rapaz: A "mascara" tem umagrande vantagem, acaba com oscomplexos de inferioridade" edepois acrescentou: "não 6 quevocê jme deu uma grande licâode psicologia. O rapaz riu e lherespondeu: —

professor, estouvacinado contra' .

Desde que deixei de ser técnicosempre me costumam dizer: "Vocêse cansou, nâ*o foi Gerson?"Outros ainda dizem o seguinte:"Quanto

^ tempo você perdeu,hcin!" Pois nada disto é verdade!Se estivéssemos agora no anode 1929, na grade do camnodoAmerica F. C. (o mesmo de hoje),há 15 anos atrás, c meu amigoHelvécio ^ Ferreira de Carvalhome convidasse para

"tapar" um"buraco" num treino, eu farianada'mais nada menos do queistx>: — aceitaria novamente oconvite!

Conheci boas e más pessoas;perdi jogos que me doeram comonunca e tive vitorias para as quaishouve> até lagrimas. Vi muitainjustiça e muita cousa bonita.Mas acima de tudo uma grandecousa ficou: — fiz muitos amigos,amigos que os anos e as distan-cias nà"o fazem esquecer — eorgulho-me disto — dentro de

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uma dignidade que sempre- pro.curamos manter, nao tenho umm inimigo, nlo deixei uma únicainimizade.Para meus amigos da imprensa,

então, nSo tenho palavras quepossam traduzir todo meu agra-decimento. Há os veteranos queno;e (alguns deles) estalo emoutros setores, como Emilío Cur-üss de Lima, Fortunato, Menotti,Pacheco, Hugo Vieira e outros,que sempre compareciam comuma palavra amiga de elogio,de incentivo 100% desinteressado.Uo tempo da Aviação pára cá,passando pelos 7 anos que estiveno Minas Tênis Clube, nos bonse maus dias de atuação do time,em qualquer trabalho, sÓ encon-trei uma cousa da imprensa: apoio,anoio, qlogio e mais elogio, quechegava a confundir. A únicacousa que pude dar em troca—e todos meus amigos da imprensasempre souberam disto — foi umaaimsade sincera, completamentesincera.

No radio, de 1939 para cá,com meu velho amigo Álvaro CelsoI á frente, Moacir Gama e outros,sempre o aDoio integral, o velhochavão do desinteresse abso-juto, a intençSo uníca de cola-borar.

§E O "TEAM" VENCE SÃOBONS OS JOGADORES. MASSE PERDEÍ, O TE'CNICÒ NÃO

PRESJA

Todos que estão no esportesabem de uma grande verdade:se o time vence os jogadores sâbbons. se o time perde; o técnico* ruim . Esta certo, sempre foiassim e quando termina um jogocom a derrota todos sabem quefoi por causa deste ou aquelesistema de defesa ou ataque.Agora uma confissão: sempretive coragem para arcar comresponsabilidade na derrota, mascousa alguma me soou mais bo-nito .nas vitorias como um elogioao time ou a um elemento iso--S* Ji ?rquc um ^nico que temverdadeiro amor ao seu time,ele sofre por todo o time junto,pelos elementos isoladamente, porv _t.torcid« • Pelo torcedor.**tã é uma grande verdade darealidade que sempre me açora-

pannou. Se ura elemento de um

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time meu teve a satisfação defazer uma cesta, eu tive maiorsatisfação em todas as cestas quefizeram durante anos.Nunca guardei ressentimento

de qualquer ;ogador que me dei--ou, mesmo aqueles que esque-ecram de dizer "até logo". Aocontrario do que muitas pessoaspensam em ingratidão e outrascousas, sempre aceitei isto comrauita naturalidade e a provadisto-é que todos eles (e sSo mui-tos.. .) sempre continuaram meusamigos. Se a gente conseguir terum pouco mais de qualidades doque defeitos... ótimo, porquedefeitos a gente os tem.. . c mui-tos.Sempre me perguntaram porque eu nã*o me aborrecia comerros de principiantes cometidos

por meus ;ogadoresXe muitas

vezes erros que nos levaram áderrotai S>ào poucos os que sabemque perdemos o primeiro jogopara os cariocas por causa deum elemento, que, por duas vezesem seguida, fez exatamente o con-trano do que tinha instruçSespara fazer.

Entretanto, ninguém mais doque ele sentiu ter errado e esta é arazffo pela qual nunca censureinenhum elemento em todo otempo em que fui técnico. Pensoque so uma cousa pode ser exi-gida até o mais alto grau dequalquer elemento: boa vontade.Ainda que do primeiro ao ultimominuto ele só cometa erros, massempre tendo vontade para me-Ihorar, isto é o que se pode cha-raar de üm verdadeiro esportista,dempre vi mais espirito esportivodo que muitos supõem existir.

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Nao quero que pensem que estousempre vendo as cousas pelo ladocôr de rosa... mas a verdade é quea maioria dos jogadores que co-nnecí tinham um belo espiritoesportivo. Gostaria de contaraqui uma resposta que deviaser padrão para mostrar umverdadeiro esportista.Por ocasião de um jogo reali-«adó num torneio interno doMinas lenis Clube, um dos jiveestava sendo arrasadoramente der-rotado; no intervalo do primeiropara o segundo tempo, os joga-dores se reuniram no centro da

quadra e começaram a comentaro placard, mostrando-se quatromuito preocupados, enquanto oquinto ria-se a valer, sem darimportância ao marcador. Emdado momento, um doa jogadoresinterpelou o seu companheiro:

inas fulano, nós estamos apa-nnando de tanto e você não seincomoda com isto?" O outrorespondeu, calmamente: "Que es-íamos apanhando estamos, masn°s divertindo bastante".Nunca será demasiado o que

Já que aqui se talou na despedida 'de Oerson Sabino, parece opor-tunoi recordar com documentáriojolograjico, detalhes da sua vidadesportiva. A esquerda do altopara baixo; Gerson Sabino entreuma das primeiras equipes in/anto-

Jlt,i'-enU v,poZ ele or9anizadas noMinas T. Ç., a equipe do Minas- • O., unicq clube ao qual Gersonserviu como técnico, segunda colo-cada no campeonato de Be liojfl,z,oníe dc 1938> com o srAdalberto Velloso, Gerson, La.deira, Wilson, Rubio, Wernech, .;Genesio, Alberto, Paulo, Edgarde o sr. Jair de Castro.

Ao alto, a equipe da Faculdadede Direito da Universidade deMinas Gerais tendo Gerson comotécnico, eada Escola de EducaçãoFísica de São Paulo, respetiva.* mente vice-campeã e campeã dosl Jogos Universitários.Ao lado; outra equipe do Minas

jenis Clube, com seu técnicoGerson, ao vencer o torneio inicio,a* entidade belohorisontina, em1*39, se não nos jalham a$ no-t ações.

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SOFRE DO FÍGADO?l(>Mt

1 HEPAXPUODUTO DO IA! DA OUAKAMILINA

•e falar a respeito dos homensa quem o basquetebol brasileiroc o mineiro, cm particular, muitodevem. Poucos aqui tcríío conhe-cido, em vida, Mr.rred C. Brown.Eu tive a honra de contar coma sua amizade particular. Mr.Brown foi o Pai do Bascjuetebolbrasileiro. Todos os elogios paraele serão poucos. Foi o introdutordo basquetebol técnico, o homemda primeira hora, e desde 1919seu senso extraordinário paraconhecer as cousas a que or ora-sileiros podiam ser adaptados semanifestou com toda a força."

Sou suspeito para falar bemde Melo Júnior, porque ele sem-ore foi um grande amigo meu.Mas, preciso fazer justiça. Melofunior, ainda que poucos o pos-sam sentir, tem sido, cm 18anos consecutivos de critica debasquetebol, uma bandeira per-feita de honestidade, de probi-dade, um legitimo campeão deverdade. Confessa seus errosassim como proclama a verdadedôa a quem dôer. Seu trabalhopelo basquetebol brasileiro atra-vessou as fronteiras c estou certode que não exagero se disse serele o brasileiro mais conhecidono estrangeiro, no que diz res-peito a basquetebol'. Foi alunodileto de Air. Brown c sempretrabalhou incansavelmente pelobasquetebol pátrio. Os mineirostêm nele o seu maior amigo forado Estado.

Em Minas Gerais muitos deramo melhor de seu esforço des-interessado. Alguns tiveram cmépoca anterior á do governo atualauxílios esporádicos de cunhooficial, uma vez que nos dias dehoje todo o Brasil proclama altoe cm bom som a justiça da ver-dade que o nosso governo eaquele que com mais carinhoolna pela educação física. Semfavor algum, entretanto, o pio-nciro do basquclelml em MinasGerais é Helvécio Ferreira deCarvalho. Desde 1927. até o diatle hoje, Helvécio tè*m sido umincansável. Já percorreu todosos postos da Federação, do maissimples ao mais alto, por umasduas ou três vezes. . . Foi jogador,foi capitão tle time, foi elementode scratch foi capitão de scratchfoi, inúmeras e inúmeras vezes,o' melhor do time, foi secretario,diretor tccn'co, diretor tle publi-cidade, juiz, presidente, torcedor,

chefe de embaixada e para serjusto e niCo faltar com a verdadenos seus "áureos tempos" foi oma»or promotor de bons inesque-eiveis "sururús", onde ao termi-nar as brigas todos haviam batidoc ninguém havia apanhado (deconversa...), Helvécio carregacom ele toda a hstor a do basque-tebol mineiro. A historia ativacontinua sempre em função eoianos não pesam para cie.

Todos que entraram algumasvezes cm minha sala tle basquete-boi, tiveram oportunidade de lerna parede uma verdade muitogrande. E' possível a um homemesquecer alguma das cousas apren-tlitlas nos livros escolares; nadapoderá, entretanto, destruir amoral que adquiriu na praticados esjxjrles". Sempre costumeidizer que no esporte aprende-se aconhecer as pessoas. O esportenão comporta subterfúgios e umjuvenil sabe desde logo analisaro atitude de um chamado "car-tola". Este um grande méritodo esporte não falando no bene-ficio que ele nos faz, temperando-nos para as lutas tia vida. Aqueleque esteve no esporte sabe muitobem que não ha golpe, não hainsucesso que o abata, tudo épassageiro e mais hoje maisamanhã o placard voltará a serfavorável.

Meus bons amigos: esta home-nagem me d realmente muitocara. Só a presença de vocêsaqui seria o bastante para encher-me de muita alegria. Estoucerto tle que todos me conhecemc bem. Por isto mesmo todosacreditarão na sinceridade ver-dadeira de meu mais profundoogradecimento."

Niiniras atrasadas iisti

Rivista im PiriMbiciPEDIR A

A. MADALENA

Rua 7 de Setembro, 128

RECIFE

£r Ihisbiuk)telegráfico "Revista". Número

Propriedade da COMPANHIAEDITORA AMERICANA. Dtre-tor: Gratuliano Brito. Enderê-ço: Rua Visconde de Maran-giape,

15 — Rio de Janeiro —rasil. Telefones — Direção:

22-2622; Redação: 22-4447; Ad-minlstraçSo: 22-2560. Endereçoavulso, CrS$ 1,00. Número atrasado, Crf 1,20. Assinaturas — Portesimples para o Brasil e as tres Américas: Ano, CrS 42,00. Semestre,Cr$ 22,00. Sob registro: Ano, Cr$ 63,00. Semestre. CrS 33,00. Estran-geiro: Ano, Crf 133,00. Semestre, Crf 67,00. Sucursal em Sfio Paulo:Rua D. José de Barros, 323. Telefone. 4-7866. Agentes em todas ascapitais e principais cidades do Brasil. Representantes: ESTADOSUNIDOS DA AMERICA DO NORTE, S. Knopp & Cia.. Times Buli-ding, New York City; ÁFRICA ORIENTAL PORTUGUESA, D.Spanos. Caixa Postal 434, Lourenço Marques; URUGUAI, Mora-tori Sc Cia. Constituyente, 1746, Montevidéu; Sucursal na ARGEN-

TINA, "Inter-Prensa", Florida, 229, Buenos Aires.Toda correspondência deve ser enviada ao diretor.

Este número consta de 24 páginas. ^

NO ^PROXJMO NUMERO

C. R. FLAMENGOTRI- CAMPEÃO

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CARDE FUTEBOL!

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Grandes reportagens ilusnadas.

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(Continuação do numero anterior). \'>'***. Reportagem de ARY FORTES i 1

CAMPEONATO DE BASQUE-TEBOL MASCULINO

DOMINGO, V

Catanduva, 85 vs. Tanabí, 37Rio Claro, 41 vs. Assis, 22'Tremembé, 31 vs. SSo Simão, VáCampinas, 42 vs. Lorena, .36Taubaté, 53 vs. SSo José dos

Campos, 25Guaratingueta .. venceu Olímpiapor ausência.Limeira, 45 vs. Ribeirão Preto. 31Araraquara, 51 vs. Barreto*, 40S2o Vicente, 43 vs. Jundiaí, 18Paraguassú, 34 vs. Iratí, 30Jacareí, 33 vs. Santa Cruz, 31Uberlândia 33 vs. Mirasol 19Santos, 79 vs. Bauru, 25Volta Redonda, 38 vs. Lins, 34

Sorocaba, 52 vs. Cruzeiro, 14Marilia, 24 vs. Franca, 23Araguarí, 45 vs. Magé, 13

SEGUNDA-FEIRA, 18 (Rodadade Perdedores)

Jundiaí, 23 vs. Assis, 22Lins, 70 vs. SSo SimSo, 17Franca, 34 vs. Mirassól, 25S3o José dos Campos, 36 vs.

Jacareí, 26Bauru. 52 vs. Magé, 28Tanabí, 31 vs. Barretos, 25Lorena, 21 vs. Cruzeiro, 16Ribeirão Preto, 54 vs. Iratí, 21

TERÇA-FEIRA, 19. .

Campinas. 44 vs. Paraguassú, 20Jundiaí, 46 vs. Araraquara, 35

Sao José dos Campos, 37 vs.Tanabí, 34

Lins, 37 vs. Bauru, 18Santos, 54 vs. Volta Redonda, 29Guaratingueta, 55 vs. Araguarí, 11Catanduva, 43 vs. RibeirSo Pre-

to, 36Lorena, 36 vs. Franca, 26Sorocaba, 49 vs. Rio Claro, 35

QUARTA-FEIRA, 20:

Campinas, 29 vs. Jundiaí, 20Santos, 41 vs. Gunratinguela, 34Sorocaba, 33 vs. Uberlândia. 15Lins, 50 vs. S3o José dos Cam-

pos, 26Marilia, 28 vs. Santa Cruz, 22.Taubaté, 32 vs. Tremembé, ^2Q

Limeira, 44 vs. Sâo Vicente, 23Catanduva, 52 vs. Lorena, 36

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QUINTA-FEIRA, 21:

Taubaté, 35 vs. Limeira, 27Caranduva, 48 vs. Santos,Campinas, 31 vs. Lins, 35Sorocaba, 40 vs. Marilia,

SEXTA-FEIRA, 22: Scmi-jinais

46

15

Taubaté. 25 vs. Lins, 10Sorocaba, 57 vs. Catanduva,Santos, 47 vs. Marilia, 23Limeira, 22 vs. Campinas, 21

19

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SÁBADO, 2"> (ENCERRAMEN-TO 1)0 TORNEIO)

Santos, 51 vs. Limeira, 48 (paradecisão dos 5.° e 6.° postos).

Lins, 47 vs. Catanduva, 43 (paradecisão dos 3.° c 4.° postos).

FINALISSIMA: — Taubaté, 39vs. Sorocaba, 28

CONTAGEM DE PONTOS

Foi,a seguinte a colocação dascidades concorrentes e a classi-ficação das seis primeiras,. paraefeito da contagem de pontosno cômputo geral dos JogosAbertos do corrente ano:

1." — taubatí: — 10 pontos2.°—SOUOCADA , .3.° — LINS 44.° — CATANDUVA 35.° — SANTOS 26.°—LIMEIRA 1

Integram a equipe de Taubaté,campeã em cestobol masculinodos Jogos Abertos de 1944 osseguintes elementos: Artur B.Audrá, Silvio Henrique Pita,José Lopes Romeiro. Mario Ra-mos, Edesio dei Santoro, Ge-raldo J. Aüberti, Silveiro dosReis, Maurício Bassil, LafaietePereira;, Osiris Mediei e CláudioFalco, todos pertencentes ao Tau-bate Country Clube.

ao alto, a equipe jemininade Santos, vitoriosa no torneiode tenis, vendo-se, ao centro,o Ucnico J. Corte Real. E oequipe do Tietê, jigurante des-tacada, em tty* e 19U, notorneio de voleibol.ao lado, a sanlisla SilviaMourão, na partida de sim-pies, contra a representantede Bauru.

10ESPORTE ILUSTRADO

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QUARTA VITORIA CONSE-CUTIVA DAS TURMAS SAN-

TISTAS DE VOLEIBOL

JUNDIAÍ', VICE-CAMPE* NOSETOR MASCULINO E UBER-LANDIA SEGUNDA COLOCA-DA NO TORNEIO PARA MO-ÇAS — RESULTADOS DASPROVAS DISPUTADAS EMTAUBATÉ'

Confirmando tnmbcm nossosprognósticos, voltou a cidade deSantos a triunfar nos torneiosde voleibol dos Jogos Abertosdo Interior, completando destartea sua quarta vitória consecutiva,tanto na série para moças comono setor masculino. Colocando-secomo vencedora desde a inclu-silo dos torneios da elegante mo-dalidade no ano de 1941. obteveSantos novos triunfos nos anosseguintes c, embora já tenhaencontrado nas provas de Tau-bato adversários valorosos comoJundiaí e Tietê que apresentaramsextetos masculinos de valor cUberlândia cuja turma femininaacusa, de ano para ano, maiorprogresso, acreditamos continua-rá nas^proximas competições dessanatureza a manter o cétro deeampen\*dc ambas as categorias.

Justamente por contarem comuma entidade especialisada quesuperintende e intensifica a prá-lica da modalidade no litoral

paulista, reunindo apreciável nu-mero de agremiações filiadas,não é dificil aos santista» orga-nisar todos os anos as suas sele-ções, preparando-as para o cer-tame do Interior com uma sériede préüos intermunicipais e inter-estaduais que trazem os maioresbenefícios para o desenvolvimentodos conhecimentos técnicos deseus representantes. Assim ades-irados, afeitos a préiios de respon-sabilidade contra os mais cate-gorizados sextetos, estão os con-juntos de Santos em condiçõesde suplantar, na olimpíada dohinteríand, todos os adversários,fazendo-o, aliás, de fôrma a nãodeixar duvidas quanto k suasuperioridade.

Nos torneios deste ano cmTaubaté tal íoi a conduta dosrapazes e moças santistas que osseus triunfos foram todos tradu-zidos pela contagem de 2 a 0,o que vale a dizer que os seusadversários não conseguiram vi-loriar-se em nenhum jct. . .

Para os novos triunfos assi-- nalados na tradicional competi-Ção, contou a Liga Santista deVolejbÒl com o concurso dos

seguintes, valores: ,

Turma masculina: — Luiz Gon-zaga Ferreira, Antônio B. Fer-reira, Paulo C. Campos, LuizLoureiro Carbonc, Ângelo Pierri,Valdomiro Vergara, Pedro de

Castro Leite ,Danilo Loselli eJosé Geraldo Neves.Turma feminina: — Milene de.Campos Pacheco, J urema CléaFiguerôa. Ma.ina n. Mena, Ju-rema Goulart, Hilda Cunha Paiva,e Isaura Fernandes, do Boquei-rão Praia Clube; lisa Carclim,Oneida Galvão e Elza Ai anjoLemos, do Clube Atlético San-tista; e Maria Stéla Pinto deOliveira, do C. R. Saldanhada Gama.

Cuidou do preparo das renre-sentações de Santos o esportistaCiro Costa, elemento destacado»da Liga Santista de Voleibol àqual vem prestando de ha muito,valiosos serviços, integrando tam-bem vários cargos de administra-Ção.

Discriminamos a seguir o des-enrolar dos animados torneiosde voleibol:

Santos e Uberlândia, cujasequipes acima, foram finalistasdo torneio de voleibol feminino,vencendo as paulistas.

em baixo, uma pose, para oarquivo, das campeãs de vôlei-boi — de Santos — vendo-se,ainda, os ouadros de SãoVicente c Rio Claro, de cujojogo saiu-se vencedora a ultima.

f PÍLULAS 1

REUTER /Paquanos pílulas, Bmas granda ramé- Mdio contra at do- M

ancas do aparalho ¦dtgastiva m

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TORNEIO DE VOLEIBOL. MASCULINO

Segunda-feira, 1$:

Santos 2 vs. Ira ti 0Uberlândia 2 vs. Franca 0Volta Redonda 2 vs. Sâ"o Vi-cente 1Taubaté 2 vs. Campinas 0Taubaté 2 vs. Campinas 0Jundiaí venceu S5o Simâo porausência.

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Lins 2 vs. Magé OTietê venceu Limeira por ausênciaLorena 2 vs. SSo José dos Cam-pos ^JÊMPindamonhangaba 2 vs. Marilia, 0Rio Claro venceu Olímpia pordesistênciaGuaratinguctá 2 vs. Cruzeiro" 0

Terça-feira, 19 (Rodada de per-dedores)

Sâo Vicente 2 vs. Magé 0 J*Iratí 2 vs. SSo José dos Campos, 0Campinas 2 vs. Franca 0Ma ri lia 2 vs. Cruzeiro 0

CAMPEONATO DE VOLEIBOLK > FEMININO

Terça-feira, 19; w

Quarta-feira, 20: M

Tietê 2 vs. SSo Vicente IUberlândia 2^8. Volta Redonda 1Marilia 2 vs«0Çuaratingueta 1Taubaté ,2 vs. Lorena 0Campinas 2 vs. Pindamonhan-gaba 1fundai 2 vs. Iratí ,0Santos 2 vs. Rio Claro 0

Quinta-Jeira, 21:

Taubaté 2 vs. Cruzeiro 0Mantos 2 vs. Pindamonhangaba 0Uberlândia 2 vs. Sffo José dosCampos 0Sao Vicente 2 vs. Rio Claro.

Quarta-feira: 2", (Rodada de per-dedores)

Rio Claro 2 vs. Cruzeiro 1 *?Pindamonhangaba 2 vs. SSoJosé dos Campos 0

Quinta-feira, 21:

Taubaté 2 vs. Rio Claro.I

Santos 2 vs. Sffo vicente. 0.

Sexta-feiva, 22.- (Semi-finais)

Uberlândia 2 # vs. Taubaté 0Santos 2 vs. Pindamonhangaba 0Rio Claro 2 vs. Sâ"o Vicente, 1)(Decisão de 5.° e 6.° lugares

Tietê 2 vs. Uberlândia 1Jundiaí 2 vs. Marilia 0Santos 2 vs. Campinas 0Taubaté 2 vs. Lins 0

Sexta-feira, 22: (Semi-finais)

Jundiaí 2 vs. Taubaté 0Santos 2 vs. Tietê 0Uberlândia 2 ys. Marilia 1(Decisão de 5.° e 6.Q lugares)Tietê 2 vs. Taubaté 1 (De-cisão de 3.° e 4.° lugares)Final — Santos 2 vs. Jundiaí,(17/15 e 15/4)

Sábado, 21do tom to,

Encerramento

Taubaté 2 vs. Pindamonhangba 1(Decisão do 3.° e 4.° lugaes)Final — Santos 2 vs. Uberlândia, 0(Contagem: 15/10 e 15,8)'

[ CONTAGEM DE PONTOS(VOLEIBOL)

Foi a seguinte a contagem depontos das equipes participantesaos torneios de voleibol, paraefeito de classificação no com-puto geral dos Jogos do IX Cam-peonato Aberto do Interior:

Troca de gentilezas entre ostenistas de Bauru e Santos,antes do jogo decisivo, e aequipe de Santos tetra-campeüde voleibol masculino ' o quevemos acima, em baixo, umjlagrante do jogo jinal dotorneio masculino de voleibol,entre Santos e Jundiaí e outrajase do mesmo torneio, por oca-sião do encontro CampinasSantos.

TORNEIO MASCULINO

1.° Santos 10 pontos2.° Jundiaí ~r 6 pontos3.° Tietê 4 pontos4.° Taubaté... .*... 3 pontos5.# Uberlândia 2 pontos

TORNEIO FEMININO

1.° Santos.... 10 pontos2.° Uberlândia pontos3.° Taubaté pontos4.° Pindamonhangaba. pontos5.° Rio Claro pontos6.° Sâo Vicente ponto

NOVA VITORIA DE BAURU'EM TÊNIS PARA. HOMENS

Santos voltou a ser vice-campeã —Marilia terceira colocada.

Bauru, a progressista cidadeda Sorocabana, já se firmounos Jogos Abertos do Interiorcomo favorita nas provas de tênismasculino, mercê da esplendidaorganisação de sua equipe,, che-fiada pelo destacado valor JoséStockl. Reunindo elementos io-vcn§, porém habituados a ais-putas com os mais categorizadostenistas nacionais, atravez detorneios rcalisados em vários pon-

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tos do País, tornou-se Baurucredora da admiração de todosquantos acompanharam o des-enrolar do certame dessa espe-ciajidade cm Taubaté, pela magni-fica exibição apresentada frenteàs demais cidades concorrentes-

Exatamente omo ocorrera noano anterior, constou o torneiotenistico de uma série de préliosempolgantes, todavia o que maiorinteresse despertou foi o choqueentre titulares e vice-campeõesde 1943, Bauru e Santos, respe-etivamente. E a disputa final,realizada com a presença de pu-blico numeroso e seleto, desen-volveu-se sob entusiasmo e emo»ção. Os representantes de Bauruconseguiram, porém, repetir ofeito do ano anterior, fazendo-ode forma ainda mais nítida, poisabateram os seus mais diretosantagonistas nas quatro provasde simples e também no cotejode duplas. Assim, a vitória queem 1943 se verificara por trêspartidas a duas, patenteou-sc,desta feita, nela expressiva marcade 5 a 0, demonstrando as con-diçoes de preparo c o progressoda jovem equipe do hintcrlandpaulista. v

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21 ESP0BTE ILUSüRAUO

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Na s provas finais, entre Santose Bauru, verificaram-se os se-g uintes resultados:

Rodolfo MourSo de Santoiperdeu para José Stockl, deBaurd, por 6/1 — 6/0

Roberto Cardoso derrotou GimGóia de Santos, por 6/2, 2/6 ee 6/0.

Luie C*rlos César, de Bauru,triunfou sobro Valdemar Rodri-gues (6/0 — 6/3). ;

Caio Pinheiro Brisola abateu• santista. A Forster Júnior por6/1 e 6/0 e finalmente na provade duplas Tose Stockl e RobertoCardoso, de Bauru venceramos sanlistas Hélio Aires — PauloPinheiro por 6/3 e 6/0.,

Foram os segtiintcs os resul-tados gerais do

CAMPEONATO PARAHOMENS

Segunda-} eira, 18:i

Bauru venceu Jacareí, por desis-tenciaGuaratinguetá venceu Paraguássú,por ausênciaMarilia, 6 vs. Sfio Joáé dosCampos 0

Tcrça-jcira, 19:

Santos 5 vs. Catanduva 0Piracicaba 4 vs. Uberlândia 1Taubalé 4 vs. Tanabl 1

Quarta Jeira, 20:

Rio Claro 5 vs. Sâo Simflo 0Bauru 4 vs. Sorocaba 1Marilia 4 vs. Guaratinguetá 1

Quinta-jeira, 21:

Bauru 5 v.s. "Marilia 0.Santos 5 vs. Rio ClaroPiracicaba 4 vs. Ta u bate 1

Sexta-Jcira, 22:

Rio Claro 5 vs. Taubaté 0Santos 5 vs. Piracicaba 0Sorocaba venceu Guaratinguetápor desistência.

Sábado, 23: {Encerramento dotorneio)

Rio Claro 3 vs. Sorocaba 1^ (Decisiío de 5.* e 6.° lugares)

Marilia 4 vs. Piracicaba 1 (De-cisflo de 3.» e 4." lugares)Final — Bauru 5 vs. Santos 0(Decisfio do titulo máximo)

CONTAGEM DE PONTOS

A contagem de pontos do cer-tame de tênis, observada a ordempara efeito de classificação nocômputo geral dos Jogos Aber-tos de Taubaté, foi a seguinte:

1.» Bauru 10 pontos2.° Santos pontos3.° Maríjhn pontos4.- Piracicaba pontos5.» Rio Claro pontos6.* Sorocaba ponto

TRIUNFO SANTISTA NAPRIMEIRA DISPUTA DE TE-

NIS PARA MOÇAS

Bauru e Taubalé colocaram-se emf.* e 5,m lugar, respectivamente.

De ka muito que os organizado-res aos Jogo» Abertos do Inte-rior pretendiam incluir entre osvários torneios que formam oprograma da clássica olimpíadado hinterland a disputa de tênispara moças, atendendo assim aosanseios de varias cidades concor-rentec • rísando, por outro lado,

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dar maior incremento ao fidalgoesporte na categoria feminina.

Finalmente cm 1944, na cidadede Taubaté, conseguiu-se reali-jtar o anunciado certame, ao qualconcorreram cinco cidades comsuas equipes bem preparadas edispostas a inscrever-se entre osprimeiros vencedores no troféuinstituído para o referido cam-peonato. Coube a Santos, que jáse preparara nos anos anterioresmas que nSo tivera oportunidadede competir por falta de adver-sarios, conquistar mais esse ga-íardlo, ao superar todas as de-mais cidades que enviaram suasgraciosas representantes.

Assim como aconteceu depoiscom a disputa para homens,tocou a Santos defrontar no

firélio final a representação de

i.uiiú, derrotando-a nos tresconfrontos e estabelecendo a signi-ficativa marca de 3 a 0. Comeste resultado dividiram-se deuma forma justa as glorias con-quistadas por Bauru e Santos,pois si os elementos da simpáticacidade da Sorocabana triunfaramnas provas masculinas, as san-tistas competiu vencer o certamede sua categoria.

Nas posições seguintes c'as-si fica ram-se as cquines de Tau-bate e Sito José dos Campos,respectivamente, emquanto queGuaratinguetá ficou em quintolusar. Acredita-se venha o tor-neio nos próximos anos a apre-sentar maior numero de concor-rentes, pois assim estará concre-tizado o objetivo visado peloscongressistas ao pleitearem a m-clusffo de mais esse campeonatono calendário da tradicional olim-piada. ,

Nas partidas do confronto finalentre Bauru e Santos registaram-se vitórias da santista JuditeRusso sobre Nair Zulian (6/3—6/1); de Silvia Mourflo sobre VilmaZulian (6/3—6/1) e finalmente dadupla santista Lilian Watson-yNelf Mourflo sobre Clélia Tei-xeira — Vilma Zulian. por 6/

RESULTADO DO CAMPEO-NATO FEMININO DE TÊNIS

Segttnda-jeira, 1S:

Santos 3 vs. Guaratinguetá •

Terça-jeira, 19:

Bauru 2 vs. Taubaté 1

Quarla-jeira, 20:

Santos, 3 vs. Sfío José «Ias Cam-pos 0

Quinta-jeira, 21:

Santos 3 vs. Bauru 0 (Decitfedo título máximo)

Sexta•)eira, 22

Taubaté 2 vs. Silo José doiCampos 1 (Decisío 3.* lugar)

CONTAGEM DE PONTOS

Encerrado o torneia tênis do pa-ra moças, Terificou-se a seguinteordem de colocações eoas ei res-pectivos pontos para serem eom-putados na classificação eloi Jo-gos Abertos e!e 1944:

1.* Santos 16 peafcas2.* Baurií 6 peatet3." Taubaté 4 poatos3.° Taubaté 4 pantot4.* Slo José dos Cam-

pos 3 pemtea5.* Guaratiaguetá..v.:', 2 paatas

(€«ntinuft »• »r*xtiM« »vanir#5.

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CEARENSESAqui estão as equipes que disputa-ItAM NA TAUDE DO DOMINCO ULTIMO, oOIUEITO DE CONCORREREM ÁS SEMI-FINAIS DO CAMPEONATO BRASILEIRO DEFUTEBOL, MEDINDO FORÇAS COM OSCARIOCAS, EM S. PAULO. NESTE EN-CONTHO, 0 PRIMEIRO DA SÉRIE "ME-LHOR DE 3 PONTOS", VERIFICOU-SE AV1TOHIA DOS MINEIROS PELA CONTA-

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