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BRANDÃO o D1NO. duas des- tacadas figuras do "soccor" paulista, quiçá nacional, Am- bos brindaram o público cario- ca com soberbas atuações por ocasião do Campeonato Brasi- leiro. Como titulares do suas respec*ivas posições, integram eles a representação nacional quo inlorvlrá no máximo cortame sulamoricano. Brandão ó veterano, enquanto quo Dino lará sua estréia em competições dessa natureza, aliás com bastante probabilidades de êxito. Ano \: cJe Janeiro de 1942 ""eco: I S € € eni todo o Brasi

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BRANDÃO o D1NO. duas des-tacadas figuras do "soccor"paulista, quiçá nacional, Am-bos brindaram o público cario-ca com soberbas atuações porocasião do Campeonato Brasi-leiro. Como titulares do suasrespec*ivas posições, integrameles a representação nacionalquo inlorvlrá no máximo cortame sulamoricano. Brandão óveterano, enquanto quo Dino lará sua estréia em competiçõesdessa natureza, aliás com bastante probabilidades de êxito.

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** " '' V; MãrircehKri maior figura* dentre todos, bdte records'e mais:recõrds. - . -;

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> publico esportivo não cansa aa saoer o quantobrilhante e singular vem sendo a atuação dos estrossul-americanos, ora em exibições brilhantíssimas pela?,inúmeras piscinas norte-americanas,em cotejes constan-i?2S com as maiores figuras da natação do ínaicr ba-itiarie çfa democracia — a grar.de pátria do thsígne?|jríjsídKft>« Roosevelt, Brasileiros, argentinos e o r^ore-íerjtanie do Equador vSo conquistando vitorias e ntajs yí*íorias, quebrèndo'recorda nort;nifjcaçio. Mas dentre todos, éqgura impar, pois alem dos> r>começou ela a derrubada

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TODOS MENOS UMAnda no ambiente do foot-ball sul-americano, a mais intensa ansiedade pelo mui próximo certame

continental, desta feita com a presença do "soccer" brasileiro. Ao que se diz estão todos prGparados, todos— menos um: o Brasil.

Já é coisa velha, invariável e sem remédio, esse detalhe desagradável da nossa participação em cer-

tames internacionais.

No Brasil não há pressa, consequentemente tudo se deixa para a última hora. Difícil, dificílimo

mesmo, será modificar essa característica de perene imprevidência dos responsáveis diretos e indiretos das

nossas representações além fronteiras. Preferimos jogar com a sorte a seguir os imperativos da lógica e da

razão, já que esses últimos viriam impor aos leaders, chefes e dirigentes de clubes e entidades, obrigações

que nenhum proveito material lhes traria.

Não se tratando de competições que diretamente canalisem rendas para os seus cofres, abstém-se os

responsáveis de clubes e das próprias entidades em considerar seriamente o assunto, preferindo mesmo

embaraçar qualquer propósito capaz de possibilitar aos jogadores a eles presos por contratos, um espaço

maior para o imprescindível apuro das nossas representações ao estrangeiro. No afan de maiores lucros e

de estender a receita por todo um ano, dilatam os prazos dos campeonatos locais, assumem compromissos

de infindáveis jogos amistosos, organizam longas e constantes excursões, em busca de "plata", muita"plata".

Resulta daí a exaustão completa dos players, o visível prejuízo das condições físicas dos mais pro-vaveis componentes das nossas seleções, em suma, o decréscimo da eficiência dos cracks, através de conti-

nuadas contusões, de um estado geral de surmenage e esgotamento físico e de um verdadeiro cansaço

e horror à pelota.Sem o fator tempo indispensável e, de um modo geral, apresentando-se os jogadores com condi-

ções físicas precaríssimas, torna-se humanamente impraticável o perfeito preparo de uma seleção no Brasil.

Enquanto assim procedemos, os demais países rivais agem exatamente de modo oposto, acertando seus in-

teresses de uma forma que não logra nunca colidir, nem perturbar os reais interesses das suas representa-

ções no exterior. O interesse local, puramente regional, atende e respeita acima de tudo o interesse nacio-

nal. Só no Brasil tal não sucede.

Falta gravíssima, imperdoável, passível de críticas severas, falta que recai sobre todos os dirigentes

de clubes e de entidades, de todos — menos um: o dr Luiz Aranha, que tudo tem feito dentro e fora da

Confederação, para facilitar aos paredros esportivos, responsáveis por esse caos, por essa inveterada in-

cúria, por essa criminosa negligência, meios e modos de se sobreporem aos interesses regionais. Em vão

tem tentado incutir-lhes o mesmo carinho e os mesmos cuidados que lhe servem de apanágio, em se tra-

tando de compromissos internacionais.Sua sadia e patriótica orientação, porém, ainda perdura sob custódia e restrições indomáveis, quiçá

insensíveis dos interesses clubistas e regionais.E em rigor e a despeito mesmo de sua reconhecida força e de seu indiscutível prestígio, que pode

ele, o único, quando todos lhe negando os meios, só visam embaraçá-lo até o fim?

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4.° Ano — ESPORTE ILUSÍRADO - N.- 196 8 de Janeiro de 1942

Os componentes do- quadro de íoot-ball dos bancários paulistas.

Os banca-rios do Rio

edeS.Pau-»«¦—«M.»win«ii«'»qttr«»cu.^<«»»i,iii,MinMi

Io levaramEis aí os especialistas do cientííico jogo de xadrez, representantes bancários de Minas, S. Paulo e

Distrito Federal.

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Concorrentes de Minas, S. Paulo e Distrito Federal, disputantes do torneio de "snooker".

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8 de Janeiro de 1942 4.» Ano -ESPORTE ILUSTRADO — N." 196

Minas, S. Paulo e Distrito Federal, num certame de bancáries, realizaram seu campeonato de ping- pong.

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belo pro-

grama es-— —— nTTTTTTn-tfl—I ii HiHKlHiTI ai

portivoW^Jm. r*^% ~v' "^#^^^^^^^ "' %JSf

Basket-ballers mineiros, participantes dos jogos entre bancários do Rio, de S. Paulo e de Min as.

O conjunto acima representa a equipe de atletismo dosr]bancários paulistas, campeã do certame atlético contra cari ocas e mineiros,

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4.» Ano — ESPORTE ILUSTRADO — N." 196

A atração pelos esportes écoisa evidente em todos ossetores da atividade huma-na. Os que trabalham inten-samente são, a rigor, os quemais os desejam praticar,não só por necessidade eugê-nica, como principalmentenum derivativo capaz de ale-grar-lhes o espírito.

Assim sucede com os ban-cários, que, para efetivaremcom regularidade tal deside-ratum. organizaram uma en-tidade sob critério modelar,através da qual se proces-sam suas provas e certamesesportivos.

Assim, bem recentemente,

8 de Janeiro de 1942

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Quadro de foot-ba!l dos bancários do Distrito Federal

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Antes do desfilejnaugural, o~presidente da Confederação dos bancários, no momento em que hasteavao pavilhão nacional.

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tS^W^í^*^^»:-***.

A equipe de atletismo dos bancários cariocas.

Propriedade daCOMPANHIA EDITORA

AMERICANA S. A.

GRATULIANO BRITODiretor

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Brasil e as 3 Américas

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Jefone: 4-6070.End. Telegráfico: "REVISTA

Tem agentes em todas as capitaise principais cidades do Brasil.

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Times Bldg. New York City.Na África Oriental Portuguesa —D. Spanos — Caixa Postal 434,

Lourenço Marques.No Uruguai — Moratorio & Cia.

Constituyente 1746, Montevidéo.

Este número consta de 32 páginas

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8 de Janeiro de 1942 4." Ano*- ESPORTE ILUSTRADO — N," 196

Os bancários mineiros sagraram-se -.«ampeoes em íoot-baíl. Esta é â equipe campeã, vencedora doibancários do Rio e de S. Paulo

MINEIROS,

campeões

em

foot-ball

CARIOCAS

campeões

em

basket-ball

A direita: Equipe de basket dosbancários do Distrito Federal.

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O desfile dor, esportistas bancários do Rio, de S. Paulo e Minas no estádio do glorioso Botafogo F. C.quando da abertura do certame.

organizaram e levaram aefeito aqui no Rio, com bri-lho. e sucesso, intensas com-

petições entre bancários doRio, de S. Paulo e de MinasGerais. O basket, o atletis-mo, o tênis, o foot-ball. o"snoocker", ping-pong e xa-drez estiveram em relevo.realizando-se uma serie pru-longada de competições,sempre sob intenso entusias-mo de bancários cariocas,mineiros e paulistas, prati-cantes e fãs.

Ao final dos diversos cer-tames Minas Gerais venciao foot-ball, o Rio o basket, e

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4.« Ano — ESPORTE ILUSTRADO - N ,° 19o fi de Janeiro de 194V

S. Paulo o atletismo. Nas de-mais competições essas mes-mas representações dividi-ram entre si as honras tiotênis, do ping-pong e do xa-drez.

E assim, dividindo os loi.ros, bancários paulistas, ca-riocas e mineiros mantive-ram dentro dos esportes achama sagrada da cordiali-dade e da mais ampla cama-radagem, o que bem de-monstra u fator importanteque pode sei- o esporte,quando bem praticado ebem compreendido.

Ao lado A forte equipe de basketdos bincarios paulistas.

O scratch de bancários que pre-liou com o colégio Universitáriodo Rio, de pé na gravura.

PAULISTAS

campeões

em

atletismo

Tenistas bancários que participaramdo interessante torneio interesta-dual, representando Minas Geraes,

S. Paulo e Distrito federal.

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8 de Janeiro de 1942

Os esportes n O Hf Q&^N *¦!* í**.- na^u w *í;,v

4." Ano - ESPORTE ILUSTRADO — N. 196

r Paulista

Aqui está o "A ' encarnado, pelo

qual os rapazes da Escola Agrícolade Piracicaba se batem, no campode luta. Foi o auíor desta repor-lanem quem batisou o grêmio es-tudantino com esse cognome que

se tornou famoso em todoinferior paulista.

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Lineu Cândido de Souza Dias,que aparece no clichê osten-lando a jaqueta gloriosa daLuiz de Queiroz, foi um pre-sidente de vaíòr que passoupela direçãc acadêmica. Aindahoje os trabalho:, que prestoua Associação sãc comentados

nas esferas estudantinas

Pelas fileiras do "A" encar-nado, sempre passaram ele-mentos destacados. Medeiros,que aíuava na zaga do qua-dro acadêmico, ao !ado deJaime era um elemento decartaz, pois assombrava os as-sistentes com suas jogadasmagníficas. Piracicaba espor-tiva admirava o zagueiro deMonte Alto, porque acimade bom jogador, Medeirosera um gentleman, na exten-

são da palavra.

0 Centro Acadêmico "Luiz de Queiroz"sagrou-se campeão Piracicabano de foot-ball

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O valoroso "Xi" da Escola Agrícola, que conseguiu abater em 1937o E. C. Sirio, de S. Paulo, pela contagem de 5 a 2. Em pé : —Antônio R. de Moraes, Venerando, Salgado, Fábio, Rui, Aloisi,

Chiarini, Fernando c Ralo. Ajoelhados: — J. Franco, Gato,Abramidcs, Medeiros e Hernani.

O ataque acadêmico marcou 30 tentos. 13 bolasvenceram o arco de Nicola. Carreirinho o "arti-lheiro" do "A" encarnado. Empate de 1 a 1 contraa seleção da cidade. Os resultados das partidasoficiais da Liga Piracicabana.

Colocação dos concorrentes.

p or Delfim F. Rocha Nctto,-../,//../,w/v,/>,.„,/,„/,• de ESPORTE [LUSTRADO no tnlcnoi pauiurfa.

Guanito e Fábio, dois elementos declasse do foot-ball da Noive da Coiina. Guani'.o jopou em vários quadros de Piracicaba, com grande destaque e Fábio era artilheiro e omandante da ofensiva acadêmica de1934 a 1937 Ambos aparecem juntos, por ocasião das pelejas entreMonte Alegre x Agrícolas, pela pos

se do troféu '«Hélio Morganti».

whjwHBbbBK^ Íbv*jBlí•"¦/*¦ «f* ^jMftyjyJjT^raSw^^A ^ tOSiL yJEga i-M •' f.-.'È^ ü» wFj^flL:l>vWjMM3BBfitt]H8BuBuitflfc j= ^nÉ3&t ^í** fy^Sí&í

Aqui estão os rapazes que formaram o quadro acadêmico que levantou brilhantemente o campeonato pira-cicabatio em 1941. Depois de sagrarer -se campeões, empataram por 1 a 1, com a Seleção da Cidade Porcima,das camisas, aparece a faixa em . ue se lê "Campeões de 1941". Trinta tentos centra 13, conseguiu oXI campeão. Em pé: Casale, Ran o, Percival, Dinival, Carreiro, Chiarini, Wilson, Benicio c João Ver-

deresi, diretor esportivo, Ajoelhados: Hélio. Totó, Luiz, Milen e Waldemar. Sentados; Nicola e Leoncio

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4.° Ano—ESPORTE ILUSTRADO — N.* 196 10 8 de Janeiro de 1942

ipüíí ^J(ç Qjjiç H$$ Q* f\M

toMf W& flBE Ifff :...«*..: SáÉffi^ ÜéL ?*?**- ra^' - í;*•-''-

A linha atacante da Luiz de Queircz, que disputou o campeona-l? da F, U. P. E. em 1938. São eles: Percival, Caruncho, CataniChiarini e Cuica. Fotografia apanhaba por ocasião da vitoria sobre

a Escola de Filosofia de S. Paulo, por 3 a 1,

Ases de 1930: — Fotografia apanhada no campo do Lusitana F. C,de Bauru, por ocasião da visita feitaàquela importante cidade, pelo XIacadêmico. Lingard, Manoelito,Tufi, Paulo Lima e Leme são os"cracks"

que aparecem na gravura.

O Centro Acadêmico "Luiz deQueiroz", de Piracicaba, repre-senta uma grande parte da pu-jança esportiva da "Noiva daColina", como incentivador e cul-tivador dos esportes atléticosque é.

Falar n.a vida esportiva da sim-patica e tradicional agremiaçãoé rememorar paginas brilhantes,assim como um rosário de laça-nhas alcançadas pelos destemi-dos jovens que cursam a EscolaAgrícola e que vestem a gloriosajaqueta do "A" encarnado.

No seio do Centro Acadêmicopululam esportistas valorosos emvarias modalidades esportivas, taiscomo: — pingue-pongue, tênis,atletismo, futebol, natação, remo,xadrez, cestobol, em cuja prá-tica brilham sobremaneira, ele-vando cada vez mais o nome dePiracicaba.

Pela diretoria do Centro pas-saram muitos dirigentes valoro-sos que, à custa de sacrifícios inau-ditos, conseguiram fazer da sim-patica

"Luiz de Queiroz", uniadas mais potentes agremiaçõesdo Estado de S. Paulo.

Si o ponto era ótimo, o mesmonão se dava com os cômodos doprédio onde funcionava a agre-mineiro estudnntina mais impor(ante do hinterland ban,deira<>t.\por esse motivo, n A. A. "Luiz.de Queiroz" viu-se obrigada atransferir-se para a rua Prudentede Morais, onde passou a lun-eioiuir a sede social. Por causadisso, qunsi houve ciulo no seioda família acadêmica; m.is nulopassou e a sede continua a ser,cada vez mais. freqüentada pelosestudantes da universidade.

ESPORTE ILUSTRADO visi-tou em dias da semana a sede dogrêmio universitário e ficou en-cantado com tudo o que viu l.ídentro, Uma ordem rigorosa, as-seio. movimento, ambiente la-miliar e vários divertimentos agra-(laveis, tais como: "snooker", bi-Ihaivs, pingue-pongue, xadrez, sa-lão de leitura, etc,

PALA O ESPORTE-REI

Quando visitamos a sede aca-demica, seu movimento era gran-de. Os presentes comentavam oultimo sucesso do "A" encarna-do, frente á seleção da cidade,cujo jogo terminou com o em-pate de Ia l.

João Verderesi, diretor espor-tivo do quadro campeão, atendeucorte/mente ESPORTE ÍLUS-CRADO e ia ilando explicação

do movimente». Ficamos saben-do então, que o grêmio academi-Co havia alcançado, uma semanaantes, o titulo de campeão piraci-cabano e naquela tarde colhidoum belo empate frente á seleçãoda Liga Piracicaban.a de Futebol.

INÚMEROS TROFÉUS

Sempre conversando fomos vi-sitan.do a sede acadêmica. En-iramos, finalmente, na câmarade troféus e ficamos admiradosante uma centena de taças, flà-

Wí CABELOS BRANCOS...ríTO^ Envelhecem t

(«vigor!ao» I

cabelos]]

«El! m^SM*

Faz desaparecer eEVITA-OS SEM TINGIR

mulas e brony.es, ganhas em va-rias competições, fren.tc a aclver-sarios valorosos.

Cada troféu tem uma historia,cada uma mais bonita que outra.São lembranças imorredouras dosvalorosos acadêmicos que passa-ram pelas fileiras do "A" en.car-nado. São esforços dispep.did.Osem mais de 20 anos gloriosos deluta, pelos elementos que delen-deram atra vez de anos o pendãoacadêmico. Esses troféus repre-sentam, portanto-, uma parte davida da agremiação campeã.

UM TROFÉU POR UM PENAL

Vamos relatar agora, de queforma o quadro Agrícola ficousem uma riquíssima taça, me-dindo l,()U de altura. O espor-

Morganti instituiuque foi disputada"melhor de írês"

entre o União Monte Alegre F. C.que naquele tempo possuía umesquadrão profissional, e o XI¦ Ia academia piracicaban.a.

Elementos valorosos, tais co-mo: Eduardo, Mônaco. Tile, Pe-lotão, Jabá. Guan.ito, Belém >outros defendiam o prestigio do"alvi-rubro" da Usina Morgan-ti, enquanto que Abramides, Tai-

e Medeiros, a então chama-'Cortina Metálica", Salsaclo,

liotista (Ituna bela taça,em uma série

meda

VISITANDO UMASEDE MODELO

Muitos an.os teve o Centro Aca-dêmico a sua sede no coração dacidade, lá em frente ao jardimprincipal e bem pertinho da ve-tugta e simpática. Matriz de San-to Antônio. . .

^^^^^^^mP^^^ 0t^ ^ÈÊSf > ^^ísJ^~ «m*0$ M^-^f^ W$

A forte equipe "Agrícola" que defendeu em 1930 o orestiqio do "A" „ , j Ki

o XV de Novembro possuía um "esquadrão" poderoso

**o'choqu, ehtre 3 t^"8 • m??° ?n°l.z-vam-se com as partidas entre o Palestra e Corintians em São fiulo e Flaníengo X Flu,

^'"^ *"*atingindo as rendas quantias fabulosas. Aparece"direito,- Herculano, médio di

nho, meia-direita; Ferna

ninense no Rio¦a em pe : Kenato, meia esauerda. fatr;1MU: 're.to, Lepsh, extrema esquerda, e Viana, centro médio ' Aloílh.Í, W"?"WM":^"3^"16''

LUÍÍ'-médÍC? ^«irdo/De Lima zagueVo e querdÕWaldemar, extrema direita, c Lingard, guardião. esquerdo;

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8 de Janeiro de 1942 11 4." Ano —ESPORTE ILUSTRADO — N." 196

DESPERTE A BILISDO SEU FÍGADO

Sem Calomelanos— E Saltará daCama Disposto Para Tudo

Seu fígado «leve derramar, diúria»mente, no estômago, um litro de bilisSe u bilis tutu corre livremente, o»ulimentos riflo sito digeridos e upo-drecern. O.s giise» incham o estômago.Sobrevém u prisão de ventre. Vocêsente-se abatido e como que enve-nenado. Tudo é amargo e a vida éum martírio

Uma simples cvr.cuaçiio não toca-tá h causa Nada há como as famersus Pílulas CARTERS para o Fí-gado, para uma aeflo certa. Fazemcorrer livremente esse litro de bilis,e você sente-se disposto para tudo.Não causam dano; são suaves e con-tudo são maravilhosas para fazer abilis correr livremente. Peça as Pi-lulas CARTERS para o Fígado.Não aceite imitações. Preço 3$ÜO0.

Fábio, Hern.ani, Chiarin.i, e ou-tros valores lutavam pela Escola.

Na primeira partida, jogadaem Monte Alegre, o plncardacusou 0 a (1. Semanas após, 2a 2 coroou os esforços dos liti-ganles e a terceira partida, atéos 4 minutos finais, acusava umempate por 3 tentos, quando <;arbitro acusou falta em Jaime,na área perigosa; Belém loi en-carregado de bater o penalív econseguiu balançar as redes deAbramides. Isso foi am 3 de Xo-vembro de 1936. Aí está a his-tona da troca de um rico tro-leu, por um penalty.

ASSIM SE CONTA AHISTORIA

Vamos agora contar, de (pieforma o Centro Acadêmico con-segum conquistar seu quinto cam-peonato. Foi em 1934 (pie o "A"encarnaoo, disputando o campeo-nato patrocinado pela FederaçãoUniversitária Paulista de Fspor-tes, conseguiu o cetro de cam-peão, repeli.tio a proeza em 1938e 1939, disputando partidas emPiracicaba e São Paulo, viajan-do mais para a capital do querecebendo visitas cie grêmios pau-listas.

Fm 1938, o "Agrícola" dispu-tou o campeonato cia Associação

Piracícabana tie Esportes e ciispu-(ando o titulo de campeão como Sucrerie, conseguiu a vitoriaapós dois árduos empates.

Coube agora, conquistar o maisbonito campeonato, disputado emPiracicaba, nestes ulvimos anos.E' que, com a pacificação dos es-pentes, os grêmios se congregaramdebaixo da bandeira da Liga Pi-racicabana de Futebol, dispu-lanço o campeonato, alem doquadro estudantino mais os st-guinles: E. C. XV de Novembro.A. A. Sucrerie. Sorocabana F.C. S. I? Palestra Itália e K.C. Paulista.

Varias surpresas apresentou ocertame, surpresas essas que ti-veram o dom de fazer com quese tornasse mais interessante ocampeonato. O grêmio campeão,jogando dez pari idas, conseguiusete vitorias, empatou duas ve-zes e foi derrotado uma só vez.

Conseguiu ser uma das maioresatrações do campeonato o c^-tro-avante Carreirinho, que foitambém "artilheiro" do grêmioestudantino.

OS QUE SE SAGRARAMCAiMPEÕES

Nicola, Hélio e Valdemar for-maram o triângulo final do "A"encarnado. Fm 10 partidas, 13bolas venceram o reduto guar-dado | or Nicola. Aí está um ales-tado da pujai ça da defesa Agri-cola. Dos três elementos. Hélioé o que atua a mais tempo noquadro, ostentando o titulo demelhor zagueiro de Piracicaba,honrando assim o posto que con-sagrou Medeiros, Rugai e outros.

Totó, Luiz Curi e Miler» for-maram na maioria das vezes otrio médio. O bali esquerdo Mi-len é o elemento mais antigo daequipe e continua atuando comdecisão e valor, ao lado dos doiscompanheiros, Curi é uma revê-lação, sendo apontado junlamen-te com Pedrinlio, do XV, como osmelhores center-halves da terra.Casale disputou algumas parti-das lúcidas n.a linha acadêmica.

No ataque, Carreiro loi o pon-Io mais alio em varias pugnase seus tiros lortes e relâmpagosdecidiram muitas pelejas. Per-eivai e Diniyal, dois valores daatualidade. Cbiarini e Wilson,uma ala assombrosa, notadamente

Aqui estão os três elementos que formavam a "Cortina Metálica" doquadro xde futebol Agrícola. Abramides, Jaime e Medeiros são osjogadores que aparecem junto de Rocha Neto, autor desta reportagem.Três elementos de classe. Abramides além de ótimo aparador era um

dirigente de pulso firme.

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Em 1934, possuia a Escola um quadro respeitável. Na fotografia apa-recém os elementos que formavam o bravo onze daquele tempo.

Em pé: — Salgado, Fábio, Fernando, Gato. Rui e Rato.Ajoelhados : — Venerando, Milen, Rugai, Brochado, Cintra e Tufi.

Confraternizados, aparecem elementos do "União Monte Alegre" e da "Luiz de Oueiroz", antes daprimeira partida pela posse do troféu "HÉLIO MORGANTI". 0x0, 2x2 e 4x3, foram os resulta-dos colhidos pelo

"União Monte Alegre", depois de titânicas pelejas. Um penalty decidiu a última lutae a taça maior até hoje disputada em Piracicaba foi parar no arquivo dos usineiros. Entre os elementosaparece o troféu em questão e mais João Lanari do Vai, diretor da "Luiz de Queiroz"; Rocha Neto,naquela época diretor de publicidade do Centro Agrícola e Hélio Morganti o doador da belíssima taça.

Essas lutas foram realizadas em 1936, na cidade de Piracicaba.

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Mario Borgonovi, defendeu variasvezes as cores da Fscola em con-frontos de responsabilidades. Masnão é como jogador que apresen-tamos, hoje, Borgonovi. O elemen-to campineiro foi um diretor dina-mico e esforçado, quando estudan-te, razão porque estampamos suo

fotografia, nesta reportagem

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4y Ano —ESPORTE ILUSTRADO — N." 196 12 8 de Janeiro de 19.42

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Redação: Maranguape 15, Rio.

Chiarini que c ainda um grandechuiador. Km conjunto esses cin-co elementos formam a melhorlinha atacante de Piracicaba.

Alem desses jogadores, aindaBerieio e Rando Fizeram algunsjogos, sagran.do-se também iam-peões da Liga Píracicahana deFutebol.

OS PREPARADORES

A tarefa de preparar o conjun-to coube primeiramente a EliasDumit, estudante da Escola Agri-cola e um bom juiz tia Liga Pi-racicaI a < a. Por questões parí icula-ixs, I)ninií deixou u pnparo díieepuipe que passou a ser dirigidapelo esportista Tufi Curi, lentetia Escola e ex-defensor tio "Agri-cola". No final do campeonato,ou seja no turno derradeira, Hei-nani, que também miliioii no XIacadêmico, tomou a si o pie paroda equipe.

Alem desses abnegados, iam-bem merecem destaque, resta re-portagem, |oào Verderesi, d ire-tor esportivo e todos os compo-nenles da direção da A. A. "Luiztle Queiroz"; pois sem o apoiotia lu/ida rapaziada tia direção do

A encarnado, não seria possi-ve;l ao "XI". alcançar os belostriunfos que enriqueceram ain-tia mais, o cartaz esportivo datradicional agremiação da "Noi-va tia Colina".

0 FESTIVAL DA LIGA

Em 30 tle Novembro, a LigaPiracicaban.a de Futebol fez rea-bzar no campo do XV de No-vembro o seu lesíival esportivo,que constou de unia peleja en-tre a .\. A. Luiz de Queiroz,campeã de certame, e o~selecio-n.ado da Liga.

0 jogo foi arduamente dispu-tatlo e o resultado de I a I pozfim ás hostilidades, fan.e e Wil-son consequiram os pontos tiapartida, ambos na segunda fase.Epamin.ondas Brasso aluou bema peleja.

Os quadros alinharam-se nasseguintes ordens

leu (Cassah •)_; Percival, Dinival,Carreiro, Chiarini e Wilson.

Scicçòo: .Módulo (XV). P«drinhn (Sucrerie). dt pois Raul(XV) i Renato (XV); Treze (So-rotabana), Pedrinho fXV) e Idiar-(e (XV); Pipoca (XV). Boneca

i Sorocabara ; depois Nenzo (Su-crerie), (ano (-XV). Romeu (So-rocabana) e Ltme (XV) dt poisBoneca (Sorocabana).

OS RESULTADOS DASPARTIDAS

Trinta encontros foram roa li-zados durante <> campeonato eterminaram com os seguintes re-siiLanos: /." turno: Agrícola

I x XV I; Agrícola 3 x Soroca-bana I; Agrícola, I >, SucrerieI; Agrícola, (i x Palestra 2; Agri-cola 0 .\ Paulista, I: Sucrerie3 xX\' 1; Sucrerie <> x Paulista I;Sucrerie 6 x Palestra I; Sucrerie-4 x Sorocabana 0; XV >S x Pau-lisía 0; XV I x Sorocabana I;XV li x Palestra (I; Sorocabana3 x Paulista 2; Sorocabana 2 xPalestra 0; Palestra 5 x Paulis-ia 2.

2." turno: Agrícola I) \ XV3; Agrícola 3 x Palestra 2; Agri-cola 3 x Sorocabana I; Agrícola3 Sucrerie- 0; Agrícola A x PauiisíaI; Sucrerie 2 x XV 2; Sucrerie

<S x Pauiisía 0; Sucrerie 5 x Pa-lestra I; Sucrerie I x Sorocaba-xa 4; XV 4 x Pauiisía 0; XV 2X Soroca baia 1; XV 8 X PaLs-ia 0; Sorocabana, õ x PaulistaI; Sorocabana I x Palestra -}Palestra 2 \ Paulista I.

A COLOCAÇÃO DOSCONCORRENTES

Com íais resultados ficaram as-sim colocados os concorrentes aotitulo máximo:

L°: A. A. "Luiz de Queiroz",com Io pontos ganhos; 2.": ,\A. Sucrerie, tom !-} pontos ga-n.hos; ?>.'•: E. E. XV tle Xov.-ni-bro, com lõ pontos ganhos; 4.":Sorocabana F. C, com () pon- -tos ganhos; :'>.'-. S. R. Palestra

/,7,./.,/, ísj- i ., ,• ltal1,1' com n Pontos ganhos tagrícolas: - Nicola, Hélio t- Q °- V C l>.,,! •.\',.l rri . , /-> '• ' ''¦ »- • I allllsta, COMI ' OOI1Valdemar; Ioí„. L. Cun e Mi- (os crauhos. "

Esporte CDo clube acima, recebemos oseguinte oficio:"jaraguá,

6 de Dezembro de1941. — Prezado Senhor. — Te-nho a grata satisfação de comu-£lcar,*vV,.. S. cpie em AssembléaUeral Ordinária, realizada na sé-de social desta sociedade, em 5do mcS> findo, foram sufragadosos seguintes nomes para compora diretoria que regerá os desti-nos desta, na gestão tle 1941-1042: Presidente de Honra:iLdmundo Emmendoerfer; Prcsi-dente: Edmundo Emmendoerfer(reeleito); Vice-Presidente: VValterÇ.

Ilertel; 1." Secretario: Geral-do A. Marquardt (reeleito); 2.-Secretario: Ingo Germer; 1." Te°soureiro: Erich Sprung (reeleito);2.° Tesoureiro: Guilherme H. Em-rnendoerfer; Conselho Consultivo-Fiscal ^Leopoldo Reinei-, Wernerbuhr, Bernardo Grubba Jnr., Ar-thur Emmendoerfer e Willv Mahn-lce. Outrossim levo ;,ò conhe-cimento de V. S. que em 24 ,1o

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mes lindo loi empossada a di-retoria eleita, ocasião na qualigualmente tomaram posse nosrespetivos cargos .pie seguem ossenhore-s: Francisco FischerInr. Uiretor Geral; foaquim Pia-zera: Diretor Social; Rudolfo l'is-cher: Diretor Esportivo. Seção Artística e Recreativa: Ma-noel Coelho e José Turí; Depar-lamento de futebol: Fórge Ers-chmg; Departamento de Bola'aocesto: Wilv Sonnenhohl; Depar-uunento de Pingue pongue: JúlioMaffezo; h; Departamento deAquática: Walter C. Hertel: De-partamento de Ciclismo: ArthurEmmendoerfer; Departamento deAtletismo: Ench Sprung; Deparlamento de Publicidade: Guilher-meSclnvanke. - Antecipadamen-te grato pela atenção que V S¦•' esta prestar, prevaleço-me doense;o pnra assegurar-vos os nos-•sos protestos de alta estima econsideração — AtenciosamenteP- Esporte Clube Brasil", Ge'raldo d /Marquardt."

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8 de J<tneiro de 1942 n Anr ESPORTE ILUSTRADO - N,' 196

iO valoroso quadro do "Coritiba F. C." do Paraná, que se sagrou campeão da F. P. F. em 1941.

FOOT-BALL•I

NO E STA DO PAUMA PUJANTE AGREMIAÇÃO, 0 CORITIBA F. (.!Depois de brilhante campanha, as glorias de um brilhante campeonato

O cenário esportivo do Paraná, que cada vez mais seeleva no conceito nacional, pode se orgulhar de possuir emseu seio um clube da expressão do Coritiba F. C.

NÃO DEIXE SEU ESTÔMAGO CONDUZI-LO A UMAMESA DE OPERAÇÃO

Kntre os órgãos que maig cuidado» requerem, está oestômago. Qualquer porturbaçao, eomo, por exemplo¦ azia freqüente, o méu hálito, ai eólicas, etc, d*rcm icr imediatamente tratadat com um medicamentaque seja de fato eficar. Deita fôrma, evitara que omal te alastre, c impedirá uma operação. BISMUBÜLLé um medicamento de efeitos reguros e decisivo sobrequalquer caso de males do estômago. BISMUBELL* o mais poderoso cicatriíante de ulcerações daestômago, sendo, porisso, indicado em todos os casoade úlceras gestro-duodenais, mau hálito, azias, cólicaae distúrbios gástricos e intestinais BISMUBEU sge«orno protetor c como cicatriíante da mucosa doeBtômago, na qual forma uma verdadeira muralhaçaa, evitando as operações e «colmando aa dores. BISMUBELLa cm pó e em comprimidos. Não encontrando BISMUSELLe Uroganas, escreva par* o Depositário. C. P. 1874 - S Paulo

-J/L

Senhor de um glorioso passado, o campeão de 1941em muito tem contribuído para a bagagem de triunfos es-

portivos da "terra dos pinheirais".ESPORTE ILUSTRADO homenagea e congratula-se

com cs campeões cia Federação Paranaense de Foot-ball

em 1941, desejando-lhe no ano que se inicia um triunfotão brilhante como este.

I

contra as doen«cha-se á vendnas Farmácias

*?* V & tâ Mà Mâ

N. da R. — Pedimos ao nosso redator-correspondente

em Coritiba, sr. Mario G. de Melo Leitão, algo sobre a vidado Coritiba F. C, a exemplo do que fez com o "Clube daRaçéi", reportagem essa que obteve grande sucesso, comoatestam as cartas daí recebidas.

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4." Ano-ESPORTE ILUSTRADO - N." 196 14 8 de Janeiro de 1942

Joe Louis, o "fazedor de milhões"JA* GANHCU 2.22CCCC DCIAEEJ

As rendas do "bombardeiro de Detroit" superam as de Gene Tunneye se aproximam das de Jack Dempsey

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Por que abandonar o ring, quan-do nunca me senti tão bem quantoagora e quando ainda posso en-contrar adversários? - - falava assimJoe Louis ao despedir-se das pre-liminares para a seleção do pri-meiro mortch da serie pelo titulomundial, isso no Yankee Stadium.

Com taes palavras fulminou oboato de que caso vencedor doseu encontro com Lou Nova, imi-taria Gene Tunney, abandonandoo ring com o titulo de «invicto».

Talvez que essi confiança nofuturo, essa decisão de seguirexpondo seu físico aos golpes deseus adversários (coisa que se su-punha ja' não lhe agradar), resul-tári da facilidade com que Se des-vencilha'ra do violinista de Ala-meda, de quem se vinha dizendosurgirio como o seu mais perigosoopositor. F.m seus encontros ante-riores contra Abe Simon, TonyMusto, Ruddy Baer e Billy Conn,Joe Lcuis se vira com as mãoscheias e teve que receber golpescruéis, um dos quaes. saído dopunho direito do menor dos Baer,atingiu-o seriamente na cabeça.Nova entretanto não logrou colocar-lhe as luvas em cima e a euforiaque lhe proporcionou tal co;sanão lhe cabia no corpo.

O JQUE O CETRO DE CAM-PEÃO DO MUNDO FACILITOU

A JOE LOUIS

Por que se retiraria o campeãonegro, quando pôde obter 199.500dólares por um trabalho tão -suave »como o que realizou na noite de29 de Setembro?

Nos quatro anos que Joe Louisé dono do titulo supremo, vemrecebendo a parte leonina dasrendas e seus ganhos ascenderam a1.396.000 dólares em númerosredondos. O segundo encontrocom Max SchmeHing, íque duroupouco mais de dois minutos, lhe

proporcionou $349.000 Fez umtotal de dezenove pelejjs C^erquadro).

SO' AS RENDAS DE DEMPSEYSUPERAM AS DE JOE LOUIS

Antes deste record, incluindoo encontro com Brjddock, ceie-brado cm Chicago em 22 de Junhode 1937, Louis havia logrado atra-ves das suas pelejas, a soma de324.000 dólares, o que significadizer que o total de seus ingressosascendem á cifra astronômica de2.220.000 dólares. Embora GeneTunney obtivesse um milhão dedólares por seu segundo encontrocom Dempsey, seus ganhos totaesnão chegaram a tanto. O únicoboxeador que ganhou mais queJoe Louis foi Jack Dempsey, masseu record esta' prestes a ser su-Perado pelo -Demolidor Negro».

LOU NOVA PARECIA DOMI-NADO PELO PÂNICO

Retornando ao encontro Louis xNova, pode-se dizer que aindanao se desfez de todo o desagradodessa Peleja. O promotor Mi keJacobs se mostrava furioso aocomentar o trabalho do homemdo < golpe cósmico», como chama-vam Nova. Não é justo, dizia,cobrar-se trinta dólares por umacadeira de ringside c a seguiroferecer ao publico uma exibiçãosemelhante a' sua. Nova assestouum tremendo golpe no pugilismo.

O promotor novayorkino nãoPermitiu que se exibisse a películado encontro J. Louis x Lou Nova,td' d carência de açõ-s apresentadas.Mas o negro não deixou de cobrarduzentos mil dólares para enfrentar-se com um homem que, francamentemostrava-se dominado pelo pânico,a despeito de todos as loas tecidasem torno da sua coragem.

ESTATÍSTICA DAS LUTAS DEJOE LOUIS

Data

Agosto 3011937Fevereiro 2311938Abril 111938Junho 2211938Janeiro 2311939Abril 1711939Junho 2811939Setembro 2011939Fevereiro 911940Março 2911940

Junho 2011940Dezembro 1611940Janeiro 3111941Fevereiro 1711941Março 2111941Abril 811941Maio 2311941Junho 1811941Selembro 2911941Lugar Resultado

Adversário

Tommy FarrNalhan MannHarry Thomas

Max SchmelingJohn H. LewisJack RoperTony GalentoBob AstorArturo GodoyJohnny Pay-checkArturo GodoyA! McCoyRed BurmanGus DorazioAbe SimonTony MusloBuddy BaerBilly ConnLou Nova

BoiNova-YorkNova-YorkOi i cagoNova-YorkNova-YorkLos AngelesNova-YorkDetroitNovj-YorkNova-YorkNova-YorkBostonNova-YorkFiladélfiaDetroitSan LuisWashingtonNova-YorkNova-York

Pontos 15K.O. 3K.O.K.O.K.O.K.O.K.O.K.O.Pts.K.O.K.O.K.O.K.O.K.O.K.O.K.O.K.O.K.O.K.O.

511141115286521397136

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

sa

102.00040.00017.000

349.00034.00035.000

110.000118.00033.00021.00056.00018.00021.00019.00019.00019.00035.000

150.000200.000

Total. $1.396.000

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Fase do jogo em que Joe Louis derrotou Lou N ova, marcando ao 6." round o seu 19.» triunfo

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Joe Louis, o campeão mundialde todos os pesos, que nãopensou ainda em abandonar oring, já que pretende aumentarde muito a cifra superior a doismilhões de dólares, ganhos até

o ano de 1941.

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consecutivo.

Jack Dempsey, o inolvidavel cam-peão, é o único cujas rendasultrapassaram as obtidas pelo co-lored Joe Louis. Diga.Se de pas-sagem que nem mesmo GeneTunney alcançou a casa dos

dois milhões.

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Russo, Tim, Aymoré, Antônio Cordeiro, Patesko e Pirilo, gozando as distrações de uma concentração que bem poderia ser mais ampla.

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Por D'ALBUQUERQUE

Mais um selecionado brasileiro se vai lançar à aven-tura da conquista de um campeonato continental.

Infelizmente para o esporte nacional cada cotejo comquadros estrangeiros é para nós uma aventura quase sem-pre mal sucedida.

A falta de organização, a política nefasta nos esportes,a ausência absoluta do senso de responsabilidade a par dosinteresses regionais dos dirigentes das nossas organizaçõesesportivas, contribuem em grande escala para esse pessi-mismo com que encaramos cada match em que toma parte0 scratch brasileiro.

Não existia até agora um calendário organizado de ma-neira que, terminados os jogos dos campeonatos regionaise os da disputa do título nacional, sobrasse tempo suficiente

.para o restabelecimento e preparo dos jogadores, afim dedisputarmos, bem preparados, os cotejos internacionais.

Assim, foi que perdemos as "Copas", e feia figura fize-mos, por ocasião da louca aventura do "Hexagonal", em

que se empenharam desastradamente Vasco e,Flamengo.Não podemos mais esperar "milagres" como os do tem-

po do amadorismo. Já não se vencem mais as "Copas" comoaconteceu na l.a disputa da Copa Rio Branco. O entusiasmo

!

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4.° Ano— ESPORTE ILUSTRADO — N." 196 8 de Jaieii; c

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já não é mais um fator deci-sivo, si isolado, nas pelejasde foot-ball. E mesmo que ofosse, nos tempos atuais esseentusiasmo marcante dos

A mais franca cordialidade reinana concentração apesar dos vene-nosos boatos em contrário. O ai-moço presidido por Pimenta nosdá uma idéia da ordem e da cal-

ma que reinam em Caxambú.

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Irj de 1942 A." Ano —ESPORTE ILUSTRADO - N." 196

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Russo treina para dirigir. ppMMM

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"lempos do amadorismo, de-cresceu na razão direta do

aumento das luvas e orde-nados.

Aquela epopéia gloriosaem que tomaram parte Vi-tor, Domingos, Paulinho,Lecnidas, Tarbas e outroshercis. dificilmente se repe-tira.

Não queremos dizer comisso que descremos comple-tamente das qualidades téc-nicas ou morais dos rapazesque irão daqui a uma quin-zena representar o Brasil noUruguai.

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t Servilio levanta para Aymoré. Ovclley para os cracks tem um du-pio e benéfico efeito: diverte e

exercita os músculos.í I

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Absolutamente, não!Porém, em sã conciência, nada podemos esperar deles, a

não ser que suceda o milagre de uma boa performance.Pode-se esperar de um player contundido um bom rendi-

monto para a equipe?O entusiasmo que supriria essa deficiência física, abafado

pela falta de fôlego do jogador exausto, completamente esgo-tado por um número assustador de jogos disputados sem in-tervalo em 1941, far-se-á presente em campos orientais?

O rendimento técnico, prejudicado pela exiguidade dotempo necessário para se obter um conjunto homogêneo, dejogadores que militam em quadros e Estados diversos, será osuficiente para enfrentarmos em plano de igualdade as bemorganizadas equipes do Uruguai, Argentina. Chile etc?

Desoladoramente. não. não e não!

Patesko, Caju e Tonino, na calma e bela cidade de Caxambú, descansam o corpoe o espirito.

Disse um estrangeiro ilustre que "o brasileiro é o homemmais feliz do mundo", isto porque, além de tudo o que a Natu-reza lhe deu, é o que possue em maior dose um otimismo sadioe uma esperança imorredoura.

Como bons brasileiros pois, vamos deixar de lado essasconsiderações pessimistas e acreditar no milagre que se vai dar.

Sonhemos acordados. Vejamos:Pimenta relembrando os tempos do S. Cristóvão, apelan-

do para o entusiasmo e a amizade dos seus pupilos, obtendotriunfos estrondosos!

Um arqueiro defendendo tudo, auxiliado por uma pare-lha de backs onde Domingos pontifica, esquecido dos músculosdistendidos e do cansaço dos jogos de 1941 !

Brandão, distribuindo e recolhendo, atacando mais doque defendendo, parecendo dono da bola!

Um ataque em "V" !Tim com as suas múltiplas virtudes, preparando "de co-

lher" o arremate mortífero de Pirilo, o comandante que daráum trabalhão ao homem do placard !

E'. . . tudo isto pode suceder.Pode, mas. . . será difícil. . .

Pena é que esse descanso na concentração não tivesse sido pelo menos de u m mes.

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Janeiro de 1942 19 4.' Ano- ESPORTE ILUSTRADO - N." 196

Vê Ia se o "Canário" dispara - Argemiro não confia muito na perícia de Patesko.

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Um jogo de Volley entre os players concentrados.

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4.» An.-. — ESPORTE ILUSIRADO — N.« 196 20 8 de Janeiro de 1942

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Plpi e Patesko, na Fonte Viotti, fazendo u;o da benéfica at-ua de Caxambú.

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Amorim e Zizinho uma ala direita com bastante probabilidade; de ser a efetivo, combinam desde iá os planosde invasão das áreas inimigas.

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I8 de Janeira dt 194*2

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21 A." Ano - ESPORTE ILUSTRADO -- N,« 196

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Afonsinho e Florindo deliciam», em companhia de um pequeno fã da pelota com um passeio de charrete

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O ponta esquerda botafoguense ensaia com Jurandyr e Caju, o me lhor método de se vencer o arqueíro adversário.

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C)s adeptos dos esportes terão, certa meu-te, interesse em observar em seus detalhestodos, esta impressionante gravura, publicadapela veterana revista britânica "The lllustrated Londoh News", emsen numero cie 12 de Julho de 1862. Trata-se da reprodução de umavista geral de um grande torneio esportivo, realizado 'em Liverpoole através cio qual se percebe a multiplicidade de esportes simulla-neamente em competição, no mesmo local, dando-lhe, conseqüente-mente, uma teiçSo que bem se pode chamar olímpica. São altamentecuriosos seus detalhes. No primeiro plano percebe-se o final de umacorrida de obstáculos. O ultimo obstáculo serve também de linha de

Visão de uma Olimpíada Mirim, na Inglaterra, ern 1862 se bale com espada contra outro de baionet

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h de 1 io.v, com os t?chegada, tendo a assinala-la uma bandeira na sua ponta in-tenor. Os competidores vestem calças de malha e jaquetas dejoclce.ys, mas não carregam rebenques para castigarem-se a sipróprios, como aliás era feito em outras competições da épocaNa parte central do terreno se vê um atleta fazendo exibiçõesnas cordas pendentes, enc.uan.to outros executam exercicios nabarra fixa, firmada entre dois mastros de bandeira. Tambémse pode perceber um original combate de esnrima, onde um

trava-se um matchpugilistas com luvas, o que indica tratar-se de

uma luta de amadores, já que nessa época os profissionais só lutavama punhos nós.

Si a imaginação do iluslrador não caiu em exageros, pode-se con-cluir com absoluta segurança que já nó ano de 1862 logravam as com-petições esportivas despertar entusiasmo c interesse- ao "Belo Se.xo",tão grande e intensa ca quantidade do elemento feminino, posto emrelevo nesta gravura altamente explicativa de uma época (pie já lon-üe vai.

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8 de Janeiro de 1942 23 4,« Ano—ESPORTE ILUSTRADO - N.° 196

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0 tênis exige velocidade incrível

Estas fotos foram obtidaspor uma maquin.i especialultra-rapida, que descn-volve a velocidad de1 75,000 de segundo.A foto superior registraa trajetória da raquete nogolpe violento de cimapara baixo, um verdodei-

ro tiro de canhão.

Ao centro, o 'forehand',

a raquete se movimenta àrazão de 77 pés por se-gundo e ao receber o im-pacto, a bola parteá velo-cidade de 68 milhas porhora. A demonstração foifeita com o conhecido te-nista George Cumming.

Execução de um "bs-ckhand". A bolo é impul-sionada á velocidade de75 milhas por hora. A ve-ocidade da maquina se

pode apreciar segundo asvezes que a mesma captoua raquete desde o momen-to do poderoso impactoaté o despedir da bola.

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4." Ano — ESPORTE ILUSTRADO — N,° 196 24 8 de Janeiro de 1942

A demonstração do progresso do Voleibol,Futebol e Basqueteból JuizforenseO Box está alcançando grande sucesso na ManchesterArides Braga, redator-correspondente de ESPORTE ILUSTRADO

O futebol, o voleibol e o bas-quéíe juiz forense, cm campos deBelo-Horizonte, reafirmaram o queaqui temos escrito sobre o pro-gresso esportivo da "Manches-

ler".Os campeonatos de futebol, os

jogos com as seleções da Federa-

ção Mineira e tia Federação Flu-minense, sào indicios mais do quepositivos do progresso do "soe-

ecr" local, como são a conquista dodo campeonato mineiro de vo-leibol feminino c do vice-campeo-nato no certame de basquete dointerior do Estado, realizado eu-tre suas principais cidades.

VENCIDA A SELEÇÃO FLU-MINENSE POR 2 x I

Sem um treino siquer de con-junto, sem Cláudio, Mossoró ecom Rolando enfermo, a seleçãoila AME, formada à hora do em-barque, enfrentou dia 2 de No-vembro ultimo, em Belo-Horízon-te. o quadro que representa Minas no campeonato brasileiro, cmpatando de í> x 0.

Mas, ainda sem treino e semPescoço, Xisto. Silvcirinha e Ro-lando, por força de compromissoassumido, os ameanos preliaramno dia 17 de Novembro p. passadocom a seleção do Estado do Rio,constituída por Toei; Isidoroe Ma-néco; Verissinio, IJemeterio c Colombinho; Henrique, Velha, Agos-tinho (Niérs), fardei e Villas-Boas e venceu por 2x1, apósuma peleja onde os fluminensesapenas se defenderam.

Da esquerda para a direita: srs. Frederico Alvares de Assis, Pedro Vieira Mendes, presidente da AME-Orm.ndo Maia, prestigioso elemento do Esporte e major José Coelho de Araújo, comandante do 2

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B.C. M. e grande atirador mineiro. Sentados: srs. Antônio Procopio Teixeira, advogado dos mais brilhan-tes do foro local, promotor da 1.' Vara, Manoel Marques Lopes,- promotor d, 2. Va.a,- Miguel Luiz

DeUi e Valporê de Castro Caiado, juiz municipal. Este é o Conselho Supremo da AME.

Agora, a seleção da AME, cuidade Xisto, Rolando. Silvcirinha eCláudio e si puder, de ensaiarem conjunto, para o jogo coma seleção mineira, a mesma com aqual empatou em Belo-Horizonte

VOLEIBOL FEMININO

A equipe de voleibol femininocia AME, enfrentando ro dia15 de dezembro p. passadoem Belo-Horizonte, a equipe doMinas Tênis Clube, constituida

pelas melhores jogadoras da cá pital, venceu por 2x I. após umaemocionante peleja, a qual osnossos confrades da "Folha deMinas", de Belo-Horizonte, as-sim noticiaram:

"Minas Tênis Clube e selecio-

nado de Juiz de Fora realizaramontem, em disputa do TorneioTriangular, a melhor partida devoleibol feminino de toda a his-tória esportiva da nossa capital-Nada deixou a desejar esse jo-

gO, <|llr

tes joy,''u lares'

loi repleto cie i tupolganIas <¦ "cortadas"

esneta

Um lado do estádio do Tupi F. C, vendo-se a arquibancada social.

CONTAGENS APERTADISSÍ-VIAS E 2 s I A NOSSO

FAVOR

A refrega foi disputadíssima,lendo ,i primeira série sido la-voravel ás nossas representantes,por Ia \ S; .-, segunda terminou15 x 8 favorável ao Minas, e naterceira a vitoria sorriu a Juizde Fora, por 16 x 14.

AS MELHORES E AS DUASEQUIPES

As duas equipes atuaram as-sim constituídas:

Juiz t/t- Fora Yvonne, Len.v, Clarv. Zilda, Julia e Selma.

Minas Taxis Clube — Auxilia-dora, Zoé (Yvonne, do Atlético),Maria, Pedercini, Zoé França(Laurita) e Celeste.

Na equipe juizforense todasatuaram muito bem, mas Yvon-ne, Clarv, Julia e Selma estive-iam excepcionais.

Pedercini, Celeste, Yvonne e

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8 de Janeiro de 1942 9S

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David ferreira, que cem o nome de La Rue, se matem invicto emJuiz de fora

Launta lõram .is melhores deBelo-] lorizonle.

N.i prova linal, enfrentandoCataguazes, as moças da AME,com todas as reservas em ação,venceram lacilun.it.. por dois azero ' lô x I e I '¦> x 3 i.

E é de notar-se que Dnilia eAnezia, duas das melhores joga-doras locaes, liguras mdispensa-veis à seleção, não jogaram emBelo-Horizonte e que a "corta-dora Lcnv virou levanladora.

Selma, (ulinha, Zilda, Yvon-ne, Nilza. Joana, Mirles, Le-n%¦e Zulma foram recebidas entrevivas ao desembarcar em Belo-I lorizonle.

VICE-CAMPEÀO DO INTERiOR O SELECIONADO DE

BASQUETEApós vencer São João dei Rev

e Viçosa, a equipe que intervi-nha no Campeonato de Basque-te t\^ Interior de Minas, efetua-do em Belo-Horizonte, perdeupara a seleção de Paraisopolis,classificando-se vice-campeã.

Além de Guilherme c Monta-marini, craques internacionaes edo craque carioca Zc Alves, aprincipal ligura do certame loi

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4." Ano - ESPORTE ILUSTRADO — N." 196

Á carreira esportiva de Milani,contada por ele mesmo

ATALIBA, o melhor meia-esquerda juizforense, que,impedido pelo DepartamentoMedico, só este ano voltaráaos campos. Ataliba é outronovo de grande futuro e já

retornou aos ensaio-,

MATTOS, outro novo mé-dio do Tupi.

o guarda Yvan, que superou ofamoso Monlamarini.

Na prova final, os locaes lo-ram prejudicados pela

"marca-

cão" do juiz fose de Araújo Cot-tia, epie devido a uma pendênciaantiga com o guarda Carraca,não devia, por escrúpulos, acei-lar a incumbência, ainda maisque possue inúmeras amizadesem Juiz de Fora e que não loirecebida, com agrado, devido ocaso acima, sua escalação e aquies-cencia para a incumbência. Alasapesar de Cotta ter prejudicadoos nossos, a seleção de Paraisopo-lis, pela figura brilhante em todoo certame, pela libra e classede seus integrantes (dos quaes doissão juizforenses) mereceu o ti-lulo conquistado.

O certame, dado o exilo e ovalor que alcançou, será realiza-do anualmente,

0 RETORNO DO TUPINAM-BÁS

Durante este ano, o Tupi-nambás reaparecerá nos grama-dos locais, estando seu retornoaguardado com grande interes-se, pois virá aumentar o progres-so do nosso íoot-ball e as ren-das crescerão.

B 0 X

Graças aos esforços do capi-tão Edson Arantes, do CirculoMilitar e do tenente Oiticica, obox vem alcançando grande su-cesso, estando invicto, após cin-co combates, o pugilista DavidLa \iu,-.

Milani, o "menino de ouro"do futebol jundiaiense, loi entre-vistado através do microfone daRadio Jornai de Jundiaí, pelolocutor Oscar Fagundes Cotrim,entrevista esta realizada cm com-binação com os nossos colegas doDepartamento de •/ Gazsta, cieS. Pau!.».

Milani, um dos "cracks" mais

jovens do futebol brasileiro, euma das figuras futebolísticas as-sás relacionadas na sociedade da"terra da uva" D consagradoatacante jundiaiense iniciou asua entrevista, contando que ini-ciou a pratica futebolística em1934, no Minas Gerais F. Conde disputou diversos preliosde campeonato. Do quadro

"mi-

neiro", Milani ingressou no C.A. Comercial, onde possue umelevado numero de amigos Emsua entrevista, Milani ressaltacpte foi no Comercia! que eleencontrou não um quadro de iu-lebol, mas, sim, uma verdadeiralegião de amigos, que ate hojelhe dispensam as melhores ami-zades. Neste Ínterim, o locutor

pergunta a Milani, qual foi a

partida do Comercial que maisSj lhe gravou na memória.

Milani, então, responde

Creio, meu amigo, que loina partida linal i\^ campeonatode 107)7. 0 Comercial era o pon-teiro invicto do campeonato, enós tínhamos que enfrentar oPaulista. Havia necessidade davitoria, para nos sagrarmos cam-

peões. Lembro-me bem. A par-tida estava empatada por dois

pontos. Trippe me estendeu obalão e eu, na corrida, consegui

passai pelos elementos da dete-sa do Paulista. Aproximei-me

quanto mais pude da meta e obri

gando Zé Dica que era o melhor

guardião da cidade, a abandonaro arco, vir ao meu encontro. Eleabandonou a meta, e conquisteio "goal"

que deu a vitoria aoComercial em 1957, nocampeona-to jundiaiense. Nesta tarde loi a

primeira emoção da minha vida.. •\i no profissionalismo, Milani,

qual loi a sua maior emoção?Já se disse que um jogador

sempre tem na sua historia íato-res que interessam sobremaneira.Acontecimentos, que lhe dão gran-des alegrias. No ano passado tivea felicidade de fazer vários ten-tos decisivos em encontros <.\ofluminense. No 1." turno, con-Ira o Vasco, i iz o segundo do"placard" !' ao segundo turno

cooperei com dois dos quatro ten-los com mie foi derrotado o qua-drode Sào Januário. Naquele doisa zero fiz um tento de tpie nun-ca mais me esquecerei. Carreirocentrou com inteligência. Rece-bi em cima da área, não deixeia bola "picar" entre os zagueiros.Avancei e depois vi que o ar-

queiro Chiquinho ia saindo do"v.o.d". Fncobri-o rapidamente.K a bola mansamente foi ganharos lundus das redes. Tudo issofoi feito com muita rapidez. Atorcida do Fluminense festejoudurante uns dez minutos a con-cpiista desse ponto.

E assim, contando-nos as suasemoções experimentadas no lute-boi profissional, Milani, muitocorlez, despediu-se de seus ouvintes e agradeceu a uenlileza dese lhe ter proporcionado talar ao

povo de sua terra natal.

iSÊÊÊÊ

Milani, o atacante que não chegoua brilhai no team do Fluminense,do Rio, tornou-se em S. Paulo, desdeseu retorno,um crack autentico, figu-rando no scratch paulista campeãobrasileiro, com retumbante sucesso.

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4." Ano— ESPORTE ILUSTRADO - N.° 196 26 8 de Janeiro de 1942

ISAS DO PUOILDiferença entre o K. 0. técnico e o K. 0. propriamente dito

- Regra de contagem dos pontos em uma luta de boxPor ALCIDES PETTER SANTOS, cronista de box

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Jack Dempsey o .sensacional pugilista do passado. Dempsey•Tecord" pouco conhecido. E' êle o vencedor de 24 pugilistas porIo. assalto, o que constituo um "record".

tem umK O no

Tratemos primeiramente da dife-rença que existe entre o K. Otécnico e o K. O. propriamente dito.

Quando um pugilista está emmanifesta inferioridade técnica frenteao seu. rival e só se mantém bus-cando o combate pelo incentivomaldoso de um público sedentode massacres, cabe ao arbitro dapeleja a missão de suspender ocombate e proclamar o K. O.técnico. No K. O. propriamentedito a missão do arbitro é bemdiversa. Quando o pugilista cai,o arbitro afasta o seu adversáriopara o rincão neutro e inicia a

contagem dos dez segundos regu-larnentares. Eis ai de maneira bas-cante reduzida a diferença entreos dois «Knock-outs». O K. O.técnico tem a grande vantagemde não deixar a que o nobre esporteda defesa pessoal seja desvirtuaií-zado. No K. O. técnico é precisoque o arbitro tenha a noção exatado momento em que deve suspendero combate. Caso contrario come-terá erro grave. Fica confiado aoarbitro uma grande missão em umaluta de box: evitar massacres des-necessários.

Passemos agora á segunda parte.

No final de cada assalto (round)os jurados distribuirão os pontosda seguinte maneira: 5 pontos parao pugilista que for superior noataque, 5 pontos para o que forsuperior na defesa,- 5 pontos parao que for superior na ciência e5 pontos para o que for superiorem eficácia. Pelo exposto nota-seque o maior numero de pontosque um pugilista pode obter emum assalto é de 20. Expliquemosagora o que é ataque. Ataque é ainiciativa que um pugilista tem devisar o seu rival com os punhos.Explicando sucintamente o que éataque passemos a explicar o queé defesa. Defesa é arte de nãose deixar "pegar"

pelo adversário.Na defesa estão incluídos os blo-queios, esquivas e o jogo de corpo(side-step). Agora expliquemos oque vem a ser ciência. Ciência éa harmonia perfeita entre o ataquee a defesa e também a limpeza comque são aplicados os golpes. Ex-pliquemos agora o ultimo conceitoa eficácia. Entende-se por eficáciao efeito produzido em um dospugilista pelos golpes aplicadospelo seu rival, tanto pela sua per-feita aplicação como pelo poderda "pegada".

Se o jurado achar que os doispugilistas foram iguais em qualqueidestes conceitos deve assinalar5 pontos para cada um. Outrofator muito importante na contagemdos pontos é o "Knock-down".

Quando um pugilista cai (Knock-down) e se esta queda dura maisde5 segundos o juradodeve colocar10 pontos para o pugilista queprovocou a queda. Estes dez pon-tos serão destribuidos da seguintemaneira: 5 pontos serão colocadosem eficiência e 5 pontos em ata-que. Ao pugilista que caiu ojurado colocara 0 pontos em efi-ciência e 0 ponto e ataque. Quandoa queda for menor de 5 segundoso jurado colocara somente 5 pon-tos no pugilista que provocou dcaida em eficiência e 0 ponto,também em eficiência, no que foiderribado. No caso de que as

quedas de menos de 5 segundossejam duas ou mais o jurado colocara5 pontos para o pugilista que der-nbou em ataque e 0 ponto parao que foi derribado. Não se contam

pontos para uma queda provocadapor escorrego. Só são considerados"Knock-down"

as quedas provo-cadas por golpes. No final docombate o jurado faz a soma totaldos pontos obtidos por ambos os

pugilistas. Se a soma for igual oua diferença seja somente de 5

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'«>***«.

Na fotografia acima vê-se clnramcil-te o juiz contando os dez segundosregulamentares quo caracterizam o hO. propriamente dito. Fotografia fei-ta durante o combate de JToe Louiscom Braddock. Na cena supra Brad-

dock está no tal,lado

pontos a luta será consideradaempatada (draw). Na sua papeletade anotação o jurado deve assi-nalar os

"fouls" que porventura

hajam cometido qualquer dos pugi-listas e, a seu critério, deveráescrever se foram aplicados mten-cionalmente ou não. Se por umacaso não pode haver empate nocombate, como em um campeonato,e se os pontos conseguidos porambos os pugilistas forem iguaisd vitoria deve ser dada do que forsuperior no ataque. Se tambémhouver empate no ataque a vitoriaserá dada ao pugilista que apre,sentdr melhor estilo (ciência).

Aos jurados cabe, como sevê, um grande papel em uma lutade box.

Esta foto dá uma idéia perfeita do K. O. técnico. Já sem forças está sen-tado no tablado um dos contendores e o juiz conduz <> seu rival para orinc neutro afim de proclamar o K. O. técnico. . (foto obtido durante o

combate entre Max Raer x Joe Louis).

Números atrasados des-ta revista em Sao Paulo:

go do PaissanTelefone 4*6

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Ases sul-ame-ricanos brilhan-do em piscinas

Yankees!Tem causado a melhor impres-

são nos meios aquáticos norte-

americanos a exibição tios nada-

tlores brasileiros e argentinos, ora

em competição por diversas ei-

tlades do país. Maria Lenk, porexemplo, baixou em 8 décimos

de segundo o tempo para as

100 jardas, nado de peito, esta-

beleCentlo O LcmpO tle I niiiHlío,

ló. segundos e 2 décimos. Seu"recortl" será homologado pela"Amateur Aíhletic Union". Paulo

tia Fonseca e Silva, Carlos Sos,

Luiz Alcivar e Duranona conti-

n.uam vencendo e de maneira uri-

lhante todas as provas em quetomam parle. Nas gravuras ve-

mos Maria Lenk, quando esta-

belecia o povo "record" para as

100 jardas. nado tle peito; a che-

gatla dos nadadores sul-amenca-nos a Nova York; Duranona ao

terminar a prova de sua calego-ria e, tinalmentt, Paulo da For-seca e Silva, campeão sul-ame-ricano tio nado tle peito, quan-tio competia numa prova tle suaespecialidade.

Ao alto — Maria Lenk em plenapiscina do Yale, onde foi a pri-meira mulher a competir,- ao lade,a chegada dos sul-americanos á

America.

ÉlÉÉk

¦n^^ci^w^^^^^W^^M- •'•.-*•'.--;<-,,r^¦¦** *-vv,:--:-<*-'C'IJ"r.""""''"'^ **<£ 'íK-'h¦:

^Mk

iVo centro — Os argen-tinos Duranona e Sos, quecom os brasileiros íazem

sucesso na America.

Em baixo — New Ha-ven, Connccticut — A

gravura mostre, na piscinado Yale, em New Haven,os nadadores brasileirosPaulo da Fonseca e Sil-va e Maria Lenk, junta-mente com os seus colegas, Carlos Sos, cam-peão de nado de peito,da Argentina, Luiz Al-eivar, campeão de estilolivre do Equador e JoséMaria Duranona, cam-peão argentino de estilo

livre.

Ao Lado — City HaII-O prefeito L. Guardiã deNew-York que é tambémdiretor da defesa civilapresenta cumprimentosde boas vindas à primeiraembaixada de nadadoressul americanos em compe-tição aquática nos E.Unidos. Da esquerdapara direita: Paulo F.Silva, Maiia Lenk e W.Jordan, do Brasil; DanielFerres, secretario-tesou-reiro da A. A. Union,organizador da têmpora-da, Alberto Petroline,orientador doj nadada-res argentinos, CarlosSos e Duranona da Ar-

gentina,,

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4.» Ano — ESPORTE ILUSTRADO - N.« 196 28 8 de Janeiro de 1942

Na festa de hipismo do Flamengo a repri-se confirmou ser o sumo de arte eqüestre

Mais uma vez o hipismo foi posto ao serviço do uma causa simpá-tica. E esta iniciativa feliz coubeao clube mais popular do Brasil •Flamengo - - por seu Departamentode Equitação, do qual é diretor osportman Antônio Ferreira Real,que organizou uma bonita festa,no campo de fooi-ball do rubro-negro, em benefício do PatronatoOperário da Gávea.

O Patronato Operário da Gáveafoi fundado em 1929, com a fina-lidade de trabalhar pelo bem-estarmoral e material da população ope-rária da Gávea, iniciando, em1933, a construção da sua sede,em terreno doado pela Prefeitura.

Em 1934, inaugurou sua escolae alguns serviços de assistênciasocial, no prédio ainda inacabado.Em 1936, instalou seu ambulatório,que até hoje já atendeu a 5.324doentes, matriculados nas suas 10clínicas e aos quais fornece quasetodo o tratamento e medicamentos.

Em 1938, concluída a construçãodo prédio, procurou desenvolversuas finalidades educativas. A es-cola funciona em 2 turnos, comuma média de 80 crianças, matri-culadas nos 3 anos primários, egue recebem instrução, merendaescolar, assistência clínica e den-tária.

Em 1940, graças a generosadoadora, construiu bonita capela,onde se celebra missa aos domin-qes.

A renda desta festa destina-se aconclusão, no corrente ano, do 1,°

Por F. P. (] LI S M Ã Opavimento da sede, com a cons-trução de um Auditorium, onde sepossam reunir os sócios do seuCírculo Operário, para os quaisserão feitas palestras educativas,além de se lhes proporcionar sãsdistrações.

Os filhos dos operários do bairroda Gávea, que contam com o Pa-tronato Operário da Gávea paraassisti-los, algum dia, talvez sóquando já homens feitos irão sa-ber que aquele clube que tem umcampo de foot-ball, ali na Gáveacercado com grandes arquibanca-das de cimento armado, lembrou-sedeles um dia, prestigiando aquelabenemérita casa com a receita deuma festa de esporte.

E então, como não ficarão elesgratos ao Flamengo !

A beleza da festa atingiu tam-bem a parte esportiva. Culminouela com a reprise levada a efeitopor um grupo de brilhantes oficiaisdo nosso Exército.

A reprise foi sempre uma ceri-mônia grave e uma brilhante ma-nifestação de esporte eqüestre ede elegância. Em França, na fa-mosa Escola de Cavalaria de Sau-mur, fundada em 1765, pelo mar-quês de Poyane, ela se deve emparte ao general De La Laurenril,um dos mais brilhantes comandam

tes daquele alto instituto militargaulês. Certa vez a reprise foi alisuprimida após a morte do maré-chal Lyanty e só depois restabele-cida a pedido dos parlamentaresdaquela região francesa, mas semmúsica, em sinal de luto.

Saumur foi o lugar onde —que predestinação ! — Geoffroy dePrenilly redigiu o tratado codifi-cando as regras e usos dos tor-neios de equitação, que nos diasde hoje são chamados de concur-sos hípicos.

" Sob o muro de seus velhos cas-telos os cavaleiros e senhores angevinos se deram encontros e tor-neios no século XVI.

Duplessis-Mornay, o fácil amigode Henrique IV, instituiu em Sau-mur, em sua academia protestan-te, um curso de equitação.

Na França, a tradição da repri-se é como que uma religião; re-monta dos tempos os mais recolhi-dos, quando os picadores tinhamo mesmo chapéusinho e andavamcomo então o faziam "à francesa".

Levavam como os picadores dehoje esporas de ouro e seus ca-valos eram arreados e equipadoscomo -os dos torneios atuais.

O que se viu, no picadeiro ar-mado no centro do campo de foot-bali do C. R. do Flamengo, feitcpor um grupo de elite dos nossosoficiais de cavalaria inclinadossempre a honrar a arma gue es-colheram, foi um espetáculo degrandeza <= de beleza tão intenso

Aí e»tá o capitão Luiz Carlos de Medeiros Pontes, magnífico cavaleiro, sob cuja hábil direção "Eros" classificou-se3,* no concurso hípico do Flamengo, com o apreciável tempo de 1'0"2|-5.

qual a que se sento numa exibiçãoorquestral, ao sortilégio musical,seguindo os arabescos de um bai-larino sobro pista de gelo.

A reprise foi uma grando de-monstração pública da arte de bemmontar, constituindo espetáculomaravilhoso do qual o primeirogesto simbólico foi a saudação feita pela Escola, no centro do pi-cadeiro, com divisão ao passo. Emtodos os números que executaram,aqueles dez cavaleiros demonstra-ram ciência, virtuosidade e um es-tilo impecável.

Em nosso século de maquinariacomo explicar esta simpatia, estaemoção sentida pelos que assisti-ram à reprise, senão pelo amorà tradição tão fortemente radica-do no coração dos nossos patrícios?

A reprise ó bem, no número dasenternecedoras expressões da per-feição terrestre, um acabamento; osumo da arte eqüestre.

O elemento feminino, que sem-pre namorou este animal ágil, ner-voso, aristocrático e inquieto queé o cavalo, reapareceu, represen-tado por oito cavaleiras, disputan-do a prova de saltos inicial do"meeting", abrindo-se assim comchave de ouro o programa. Foiuma prova fácil, própria para ini-ciantes, mas que deu brilho à reu-nião.

Só teria o hipismo a lucrar siprovas desta natureza fossem in-cluidas no calendário oficial desteano.

A segunda prova de saltos deprograma, bem interessante, foidisputada por seis garotos capazesde fazer cousas do arco da velhocom suas montadas. Cinco eramdo Clube Hípico Fluminense e umda Sociedade Hípica Brasileira.

E' este, a meu ver, outro setorque carece de atenção dos dirigentes do nosso hipismo.

Encerrou-se a festa com umaprova de saltos, para concorrentescivis e militares, sobre 12 obstá-culos de altura máxima de lm.30cms. e largura máxima de 3m.50cms. Concorreram figuras destaca-das do hipismo civil e militar.

O resultado técnico, a meu ver,teria sido bem melhor si a pistanão apresentasse senões técnicos.

Aos menos perspicazes, porexemplo, não passou despercebi-do o erro nas distâncias da "trí-plice" com que findava o percur-so. Outro ponto vulnerável foi adificuldade que a pista oíerec-ianas curvas. Em conseqüência des-íes senões só um concorrente fezpista limpa: o vencedor da prova,capitão Adolfo Costa, que montou"Bicheiro".

O programa ofereceu o seguintedesenrolar;

Page 29: eco: I S € € € eni todo o Brasimemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1942_00196.pdf · ""eco: I S € € € ... cartaz, pois assombrava os as-sistentes com suas jogadas magníficas.

|,ü Parte. Prova Senhora Preloi•, Henrique Dodsworth.

I. Para amazona:», meninas- meninos, representantes das soiodados civis.

Percurso normal sobre 6 obstái-ulos, altura máxima üni.80.Largura máxima 2m.50. Prêmios aos 1.°, 2.° e 3.° colocadcs,oferecidos pela Casa Daniel e Papelaria Alexandre Ribeiro.

Vencedora: Senhorlnha AnnoMario Hentze, do C. R. cio Fia-menqo, montando "Boy", corn pista limpa e no tempo de 24". ?..tJlogar: Sonhora Wachsmuth, do C.R, do Flamengo, montando "Kiciy",

com pista limpa e no tempo de27"4j5. 3.° loqar: Senhora T. Bar-bosa Carneiro, da Sociedade Hípi-ca Brasileira, com "Tólila", compista limpa, no tempo de 32"2j5.Os demais concorrentes classifica-ram-se na seguinte ordem: 4.° lo-gar: Senhorinha Meusa Vasconce-los, do Clube Hípico Fluminense,montando "Xarurí", com 3 pontosperdidos, no tempo de 48"lj5. 5.°logar: Senhorinha Anne Marie VonNicoladoni, com "Rumba", com 4pontos perdidos e no tempo de26" 1|5. 6.° logar: Senhorinha I.Heck, do C. R. do Flamengo, mon-tando "Condor", com 11 pontos per-Jidos e no tempo de 45" 3j5.

Foram desclassificadas: SenhoraT. Barbosa Carneiro, com "Zorah";

Senhorinha Erika Baurghard, com"Kosack"; e Senhorinha LolitaStbamer, com "Gaillard".

2.a Prova — Para meninos, re-presentantes das sociedades civis.

Percurso normal sobre 6 obstá-culos, altura máxima de lm.OO.Largura máxima — 2m.S0. Prêmiosaos 1.°, 2.° e 3.° colocados, oíere-cidos pelas Casa Trovador e rW-rnanny.

Vencedor — Fernando Torres deMelo, do Clube Hípico Fluminen-se, montando "Açúcar", com pistalimpa e no tempo de 31" 3|5.

2.° lugar — Armando W. Oli-veira, do Clube Hípico Fluminen-se, com "Beauty", com pista lim-pa no tempo de 34" 3[5.

3.° lugar — Luiz W. Oliveira,do Clube Hípico Fluminense, com"Pretinho", com 4 pontos perdidose no tempo de 31".

Ou demais caram-se na s<

jiicoilentes classiH•qulnte ordem:

Luolo Malta Filho, corn "Albutroz", com "I

pontos perdidos • • notempo de 41" 2(5.

Vicioi Formiga Mourão, com'Saycan", com 8 ponto:; perdidosv no tempo de 28" 3J5.

Foi desclassificado Luiz Câmara,com "Az de curos".

3.a prova "Patronato Operárioda Gávea" Reprise. Prova deadestramento feita orn conjuntopelos seguintes oficiais especiali-zados, do Exército:

Major Armando Ancora, cap.João Franco Pontes, cap. L. C. deMedeiros Pontes, cap. Rubem Con-tinenlino, cap. Joaquim Portinho,cap. Paulo Serpa, cap. AdolfoCosta, cap. Renato Paquet Filho,cap. L. Linhares da Fonseca e cap.Eloy O. Menezes.

Foram executadas por esta Escola as seguintes evoluções comacompanhamento por banda mili-tar:

— Saudação da Escola, nocentro do picadeiro, com divisãoao passo.

— No centro do picadeiro, en-direitar e seguir no trote.

— Ladear em sentido contra-rio, abrindo a figura,

— Cortar o picadeiro, endirei-tar no centro.

— Curva em coração.5 — Cruzar no centro, apoiando

ao trote.— Cortar o picadeiro pelo cen-

iro, seguindo a galope.— Cortar o picadeiro em cír-

culo, com mudança de mão.g — Losango com abertura la-

teral.10 Reprise por 3 cavaleiros.11 — Fazer coração, ladeando

com divisão da Escola.12 — Fazer 2 círculos ao galo-

pe e depois ao trote.13 — Passagem com cruzamen-

to no centro.14 — Passagem com coração.15 — Passagem com divisão.16 — Final na cabeceira: alio,

recuar, saudação, saída.Logo após esta reprise, com a

Escola formada diante do lury, foifeita a entrega, por senhorinhas,aos seus integrantes, de lindas me-

Um lefugo, motivado por irregularidade na tríplice ultimo obstáculo do

percurso — tirou a chance do Capitão Renato Paquet Filho, com Casulofazer pista limpa no concurso do Flamengo. Mesmo assim ele foi

2.° colocado.

dalhas.Encerrou-se o programa com a

disputa da prova "Sra. Gen. Eurico

Gaspar Dutra", aberta às eníida-des civis e militares, regularmen-te organizadas. Para cavaleiros,civis, amazonas e militares. Per-curso normal, sobre 12 obstáculos,altura máxima lm.30; largura má-xima 3m.50. Cada corporação ouClube só podia inscrever 4 cava-los.

Vencedor Capitão AdolfoCosta, da Escola das Armas, mon-tando "Bicheiro", com pista limpa,no tempo de 1* 13" 2)5.

2.° logar — Capitão Renato Pa-quet Filho, também da Escola dasArmas, com "Casulo", com 3 pon-

tos perdidos e no tempo de 1'7"3J5.3.° logar — Capitão Luiz Msdei-

ros Pontes, da Escola Militar, com"Ebro II", com 4 pontos perdidose no tempo de 1'0" 2 5.

O prêmio ao civil melhor colo-cado coube ao sr. Américo Fonte-nelle, do Clube Hípico Fluminen-se, com o cavalo "Demo", com 4pontos perdidos e no tempo cierio" i|5.

No júri funcionaram os srs. ca-pitão Ortegal Novais, tenente Vi-torio Canepa e dr. Reinaldo Vieira.

A festa findou com a entregados prêmios aos vencedores feitapelas Senhoras Ministre GeneralEurico Gaspar Dutra e Prefet.o dr.Henrique Dodsworth.

O Cdoitão Adolfo Costa já constitue atração, nos nossos concur»»» ,„F,

ele "agrou

se vencedor' do concurso hipico do Flamengo, apresentand„,,.. «„,,,„ ,¦„„,„,,,> hipi.ci, pela precisão com, que conduz os seus animais Comj "Bicheiro'1

o como característica principal desta vitoria a sua harmonia habitual

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4." Ano —ESPORTE ILUSTRADO - N. 196 30 8 de Janeiro de 1942

Em torno das carreiras dedomingo último, no belo

Hipódromo da GáveaCom vistas á distintadiretoria do Jockey Club

As primeiras corridas de 1942, pelo êxito que obtiveram, deixam prever para o Jockey Club Bra-sileiro a continuação dos grandes sucessos do ano passado.

A Sabatina esteve muito concorrida, proporcionando felizes carreiras aos amantes do turf.No domingo o prado apanhou uma grande assistência ávida das emoções que só o real esporte:

pode proporcionar.Diversos finais de sensação ocorreram, despertando o entusiasmo do elegante público.A cátedra falhou nos seus prognósticos, pois apenas um favorito correspondeu.O mais alto rateio foi o de Palinodia, no 1° páreo do programa, não quebrando assim a praxe das"bicicletas" dos primeiros páreos de cada reunião.Foram vencedores: 1.° páreo — 1.° Palinodia; 2.° (empatados) Elmo e Dina. 2.° páreo — 1.° Yucoá-

2.° Itaceiera. 3.° páreo — 1.° Bulandí; 2.° Operina. 4.° páreo — 1.° Aprikose; 2.° Catalpa. 5.° páreo — IoDileto; 2.° Gran Senor. 6.° páreo — 1.° Cururipe; 2.° Bougainville. 7.° páreo — 1.° Bailador; 2.° Adonis

Os nossos leitores, habituados a encontrar em belas ampliações as chegadas dos vários páreos com-ponentes do programa dominical do Jockey Club. muito deverão estranhar a ausência total dessas tãoapreciadas gravuras, bem como dos mais destacados parelheiros ganhadores, também inclusos, habitual-mente, na pagina referente à parte descritiva dos meetings turfistas de cada domingo.

Essa falta porém independeu "in totum» da nossa vontade, já que para a publicação de tais fotosficamos, obrigatoriamente, na dependência do fotografo Raymundo Chaves, remunerado pela diretoria doJockey Club para cuidar com o máximo interesse da distribuição do serviço fotográfico aos jornais queao turf dedicam o seu precioso espaço. ESPORTE ILUSTRADO é talvez o único que, dedicando duaspaginas ao turf, o tem feito gratuitamente, o que não tem impedido a mais visível má vontade de certoselementos dentro do próprio Jockey Club, dos quais parece ser leader um senhor de nome Sátiro Não che-gamos a saber si para a não distribuição das referidas fotos existiu tão somente a desídia do fotógrafo ousi houve também a influência de terceiros, provavelmente remanescentes da política outrora dominanteA verdade e que ainda não nos foi lícito sentir também, até à data presente, qualquer evidência de boavontade por parte de certos componente, da Comissão de Corridas, tanto que, a despeito de várias tenta-favas junto ao sr. Carlos Palhares, chefe da mesma, jamais lográmos esclarecer o assunto, porquanto esseturfista alegava sistematicamente não ter tempo disponível para ouvir-nos.

ttttoJ^T CCnSequênda da falsa situação creada pela não distribuição das fotos, é impelido ESPORTEILUSTRADO a publicar esta nota, certo de que, ao conhecê-la em todos os seus fundamentos, agirá ad.stinta diretoria do Jockey Club com a presteza e severidade que o assunto comporta, antes mesmo queas mãos ao exmo. sr. ministro dr. Salgado Filho, presidente da entidade turfista, chegue o ofício que sere-mos forçados a encaminhar, mais no interesse do próprio Jockey Club e do público turfista, que mesmo donosso.

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8 de Janeiro de 1942 31

box no Es4» Ano-ESPORTE ILUSTRADO - N." 196

e IVIato Grosso0 box, o empolgante e vio-

lento esporte que celebrizou o"colored" norte-americano JoeLouis, acha se atualmente numsurto grandioso de progresso nor.slado de Mato-Grosso, notada-mente nas cidades esportivas deCampo Cirande, Corumbá, Três-Lagoas, Aquidauana, Ponta-PorSc Cuiabá, arrastando o mesmopara os estádios multidões.

Boas temporadas desse espor-te tiveram essas cidades no cor-rente ano, com a participaçãode bons amadores, sendo queCampo Grande — centro espor-tivo do Estado — foi o que maisesteve em evidencia, tendo re-cebido visitas de muitos "boxeurs"

de classe e de cartaz, como Fran-cisco Miranda (Kid Tomillito),ex-campeão dos leves da*Argen-tina. atualmente na capital deSão Paulo, Joel Budú, InácioApoio, João Batista, Osmar LinoMachado, Eduardo Bonifácio dosSantos íDuchi) e muitos outros.

A ultima temporada, realiza-<la em Campo Grande, no riu-ciue da P. R. I. 7, foi a que maiorsucesso alcançou, pois nela to-maram parte elementos de re-conhecido valor no esporte dedar socos, destacando-se o cam-peão matogrossense JosJ de Cas-tro Escudero e o campeão pau-lista Eduardo Bonifácio dos San-tos, que por três vezes se defron-taram en: pelejas de seis assa!-tos.

íosa de Castro, empregandosua valentia e técnica, nos trêscombates manteve sua invenci-bilidade, abatendo Bonifácio dosSantos, ex-discipulo do consagra-do ítalo Hugo, por duas vezese empatando uma luta, embora

lf€ -:¦¦.:.f/M ¦

O campeão José^de Castro Escudero, o maior pugilista doEstado de Mato-Groiso. Recentemente, na cidade de CampoGrande, derrotou brilhantemente, por duas vezes, EduardoBonifácio dos Santos (Dudú), o campeão paulista de amadores,

ex-discipuio de ítalo Hugo.

GLclA têmpora do

tivesse sido superior no campeãoamador paulista, que na "Cida-

de das Primaveras" apresentou-se como invicto e com uma graude bagagem de vitorias.

Para o sucesso da temporada

pugilistica na cidade de CampoCirande, muito contribuíram osesportistas Srs. Luiz Carlos Cam-

piteüi, Daulo de Almeida Santiago, ITeretiano Rios, FranciscoLeal Júnior, Valdir «los SantosPereira e Dr. Perí Alves Campos,diretor da Radio Difusora.

AMERICANO E. C. O CAMPEÀO DE FUTEBOL DA CA-PITAI. DE MATO-GROSSO

Sagrou-Se campeão de lutebolde Cuiabá, do ano de 1941, d"campeonato patrocinado pela Li-

ga Esportiva Cuiabana, o Ame-ricano E. C , tendo tomado parte no certame quatro clubes.

ANDARA! F. C. O CAMPEÃODE CAMPO GRANDE

O quadro dos srs. Elias Gadiae Daulo de Almeida Santiago, oAndaraí Futebol Clube, é o atualcampeão da cidade de CampoGrande, no Sul do Estado deMato-Grosso, do campeonato promovido pela Liga Esportiva Mu-nicipal de Amadores.

XJL JLÂJL ü^jl ívd aoAracaty

De ÍNDIO DO JAGUARIBE especialmente para ESPORTE ILUSTRADO

Aracaty, "a princesa da Zona

Jaguaribana", no Ceará, viveu,durante os dias 7 e 8 do mêsp.p.momentos de grande en-tusiasmo, satisfações e alegriasem seus meios desportivos, poisate ali chegou o valoroso esqua-drão de lutebol do America, vice-campeão do Recife, o (piai fezuma brilhante temporada de doisjogos amistosos.

Depois de vencer os mais for-tes e bem disciplinados clubesde Xatal, ter lutado contra a li-bra dos Mossoroenses, perdendoe ganhando, os "americanos" mau-ricios chegaram á terra de Libe-rato Barroso, e, em paradas degrande atração, luta contra os

valentes rapazes que nas'.eramsob o sol "mais lindo do ÍSfordes-te Brasileiro".

O primeiro compromisso doAmerica realizou-se com uma as-sislencia deveras colossal, um en-tusiasmo de causar alegria aos(pie se dedicam ,-i pratica do foot-bali "associaiion".

Nessa partida, conda o Botafo-go, o America levou a melhore abateu o seu adversário pelacontagem de 7> x \ .

O único "goal" dos Aracatien-ses, conseguido nos últimos mo-mentos, foi assinalado pelo pon-teiro esquerdo Camilo, um dosgrandes artilheiros jaguaribanos.

Serviu de arbitro da partida o

sportman Carlos de Deus, que,alem de demonstrar muita ca-pacidade, Íoi de uma integrida-de notável.

No segundo encontro do Ame-rica,' <pie íoi efetuado no dia 8,coube a palma da vitoria aosaracatíenses. O Santa Cruz, tra-diciona] grêmio Aracatiense, aba-teu o "team"

pernambucano por4 x ô, numa luta muito bem dispu-tada.

Durante o primeiro meio-tem-po os tricolores jaguaribanos ven-ciam por 4 x 0, mas uma deli-ciência técnica em sua defesa con-sentiu na rehabilitação dos visi-tantes.

Carlos de Deus, amda foi ojuiz dessa partida, pois os pernambucanos gostaram deveras desua atuação.

Grandes festas esportivas lo-ram realizadas durante a estadados mauricios na terra dos "car-naubais verdejantes", sob o con-trole dos desportistas Aloisio eRenato Costa Lima, jornalistaJúlio Freire, Teofilo Pinto, pre-leito municipal, Mario Lima e deum repórter de "Gazeta de No-ticias", desta capital.

Ao saírem de Aracati, os per-nambucanos confessaram estar en-cantados com ,i hospitalidade ecom o futebol daquela terra

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