Karl Marx e o principio da contradição social

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 Gs diver-ncias do anarquista MiJhail3aJunin, a partir de /0H>, provocaram aderrocada da Internacional.

Marx ainda participou em /0H( da

)undação do %artido ocial emocrata Glemão e em se-uida retirouse daatividade política para concluir :DasKapital” .

 Gpesar de ter reunido imensadocumentação para continuar o livro, osvolumes se-undo e terceiro só )orameditados por 9n-els, em /00( e /0C8.Outros textos )oram pulicados por KarlKautsJ@, como quarto volume, entre /C'8 e/C/'.

TEORIA

:O Ma-eriali!%( Hi!-;ric(<

 G ri%eira -rande característica do autor éa sua anFlise sore a história de todas associedades existentes até ho!e, umahistória de l.-a e de c(n$li-(!  en-re a!cla!!e!5 

%artiu, em sua anFlise teórica, das relaçLesanta-=nicas entre #(%ina#(re! e#(%ina#(!* numa -uerra sem tré-uas, ora

aerta, ora dis)arçada, pelos meios deprodução e pela )orça de traalho.

%ara Marx, na sua anFlise teórica,aran-ente e universal, do Ma-eriali!%(Hi!-;ric(*  as $(ra! r(#.-i3a! e a!rela=e! #e r(#.)(*  estruturam eor-anizam a produ#$o social de ens.

 Gs )orças produtivas de uma sociedade esuas relaçLes de produção tm no ser humano seu principal elemento

responsFvel por )azer a li-ação entre anatureza e a técnica, utilizando osinstrumentos como recursos materiais,utilizando a mão de ora disponível.

%ara Marx% as relaçLes sociais sãodeterminadas pelas necessidades materiaisde existncia e determinam as demaisrelaçLes sociais, pois através das relaçLesmateriais de produção, os homensproduzem as condiçLes que possiilitam asua sorevivncia e sua própria história.%ara Marx, o ser humano, antes de

qualquer coisa, tem que produzir suascondiçLes materiais de existncia+ seu

alimento, suas vestes, seu ari-o,satis)eitas tais necessidades, pelo traalho,ele estF pronto para satis)azer suas demaisnecessidades de existncia.

%ortanto é uma característica marxista

analisar a história da humanidade atravésdo seu M(#( #e Pr(#.)(, das suasrelaçLes econ=micas.

M>TODO

:O Ma-eriali!%( Dial?-ic(<

 G ialética é um método )ilosó)icoinvesti-ativo da realidade, desenvolvido na Gnti-uidade e aplicado de vFrias )ormas.2tilizase do diFlo-o, da ar-umentação, dadiscussão como )orma de uscar o

conhecimento.

O método, utilizado por Marx, em suasanFlises, é a #ial?-ica c(%( !&n-e!e #e((!-(!*  desenvolvida por 6e-elB/HH'/01/D e adotada por Marx, masaplicada de uma )orma inversa.

%ara Marx, os pressupostos de seumaterialismo dialético seriamN

• Os homens, para )azer história,devem estar em condiçLes de

viver, portanto a primeira realidadehistórica é a produção da vidamaterial.

• %ara os homens, tão lo-o aprimeira necessidade é satis)eita, aprodução de necessidades novas éo primeiro ato histórico.

• Os homens renovam diariamentesua própria vida, criam novasvidas, se reproduzem+ é a relaçãohomem e mulher, pais e )ilhos+ a)amília.

• %ara isso, é necessFria umacooperação, um modo deprodução, ou se!a, as )orçasprodutivas determinam o estadosocial BculturaD.

• O homem tem conscincia, quenasce da necessidade, deinterc$mio com outros homens,portanto a conscincia é umproduto social.

A 7a!e #( %a-eriali!%( #ial?-ic( de Marxseria um princípio da contradição social,

encontrada na )orma histórica decontradiçLes estruturais nos modos deprodução, que em um contínuo movimento

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dialético, através da síntese dos opostos,trans)ormase, pois na passa-em históricade um modo de produção para a outro, asmudanças !F estão presentes de )ormalatente na situação anterior, que não setrans)orma de todo em um novo modo de

produção. O vi-ente é sempre o modo deprodução he-em=nico.

O princípio metodoló-ico e analítico deMarx, parte sempre daN 

TESE  Matéria B4aturezaDANTÍTESE  Gstração Bpensamento no

traalhoDSÍNTESE  ociedade B6istóriaD

e acordo com a dialética marxista, é pelotraalho que o homem supera sua

condição de ser natural e cria uma novarealidadeN a sociedade.

A CRÍTICA @ IDEOLOIA

 P ase teórica e metodoló-ica de Marx sedeu na sua crítica : A Ideologia Alemã” &18'(), escrita a quatro mãos comBrie#rich En"el! ,1818FG'5

Marx e 9n-els romperam com a )iloso)iaastrata de 6e-el  e criticaram a ideolo-ia

como superestrutura.

%ara isso eles, esquematicamente e)iloso)icamente, analisaramN

aD Seara)( separam a vida humana emduas dimensLes+ a in$rae!-r.-.raBprodução material, real, de ensnecessFrios para a sorevivncia dohomemD e a dimensão da !.ere!-r.-.raBprodução de idéias, astraçLes, como amoral, as leis, a política, as artes, o9stadoD.

D De-er%ina)(  para os autores% asideias, as astraçLes, a superestrutura deuma sociedade, são determinadas pelasrelaçLes de produção, que os sereshumanos estaelecem entre si parasoreviver, que é a in)raestrutura materialde existncia, o modo de produção.  Q narealidade, na materialidade das relaçLes deprodução, que as idéias se ori-inam. Gclasse social que domina o modo deprodução de uma sociedade determina aprodução das ideias, das astraçLes.

“O resultado geral a *ue cheguei e *ue% uma +e, o-tido% ser+iu de guia para meus estudos% pode

formular.se resumidamente assim/ na produ#$o social da pr0pria eist2ncia &economia)% os homens entramem rela#3es determinadas% necess4rias%independentes de sua +ontade/ estas rela#3es de produ#$o correspondem a um grau determinado dedesen+ol+imento de suas for#as produti+as materiais5O con6unto dessas rela#3es de produ#$o constitui aestrutura econ7mica da sociedade% a -ase real so-re

a *ual se ele+a uma superestrutura 6urdica e polticae 9 *ual correspondem formas sociais determinadasde consci2ncia”5 &Pref4cio do li+ro “:ontri-ui#$o 9:rtica da ;conomia Poltica” . 18(<)5

cD In3er!)(  as ideias, as astraçLes, asuperestrutura de uma sociedade, nãoexplica a realidade tal como ela é, mas sim,de acordo com o interesse das classesdominantes.

%ara Marx, denunciando a distorção darealidade através da  práxis,  ou se!a, atrans)ormação material da realidade, pois aprFxis remete para os instrumentos emação que determinam a trans)ormação dasestruturas sociais.

"al prFtica, para Marx, contriuiria paradesmascarar a ideolo-ia capitalista e dessa)orma a realidade seria entendida pelooperFrio e esse a trans)ormaria através deum processo revolucionFrio.

A TEORIA DA MAIS ALIA

 G crítica ao modo de produção capitalista,em Marx, se deu na crítica E mais valia, aoque ele denominou de+  ecedente% detra-alho n$o pago% de epropria#$o%  dadiferen#a entre o *ue o tra-alhador produ, e o *ue ele rece-e como sal4rio5

%ara Marx% as )ormas de traalho presentena sociedade capitalista re)letem umasituação de dominação, onde uma classe éproprietFria do capital e dos meios deprodução Ba ur-uesiaD e outra classe dedespossuídos, cu!a &nica propriedade é a

ener-ia vital de seu corpo, sua )orça detraalho que serF vendida para asse-urar sua sorevivncia Bo proletariadoD.

"ais relaçLes anta-=nicas sãocomplementares e interdependentes, poisuma classe só existe em relação E outra.

Marx desenvolve o conceito da :maisvalia” para criticar as relaçLes de traalhodo capitalismo.

 G)irmou que a di)erença excedente entre a

produção do operFrio e o salFrio que elerecee pelo seu traalho, que perpetuauma situação de dominação, pois enquanto

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uma classe produz Ba proletFriaD outraclasse se apropria dessa produção BocapitalistaD -erando o traalho alienadoBalheio ao operFrioD, seria a R%ai! 3alia<5

9ssa :%ai! 3aliaS, para Marx% se realizava

de duas )ormasN

a' A7!(l.-a quando a !ornada de traalhoé aumentada constantemente, )azendo quepelo tempo, sua produção na atividadetraalho se!a maior, mas o seu salFrio nãoaumenta e nem é remunerado de acordocom sua produção.Q ló-ico que essa !ornada não pode ser aumentada de )orma a comprometer asa&de do traalhador e seus limites )ísicos,assim a mecanização e o uso detecnolo-ias -eram outras )ormas de mais

valiaN

7'  Rela-i3a  hF um aumento da produçãodo operFrio, com o uso de investimentos decapital em mecanização, em tecnolo-ias etal aumento passa a ser cada vez maior,mas o valor de sua )orça de traalho nãoacompanha o aumento da produção, pior passa a valer menos, pois a qualidade doproduto depende cada vez menos de suahailidade.

%ara Marx, através do con)lito, das -reves,

das lutas entre essas duas classes+capitalistas e proletFrios, sur-iria orompimento do processo alienante da maisvalia e possiilitaria a trans)ormação dasociedade capitalista para a sociedadesocialista e depois comunista.

ALIENAÇÃO* BETICHISMO EREIBICAÇÃO

ua ora :Man.!cri-(! Ec(n(%ic(2

Bil(!;$ic(! #e 18++<, conhecida tamémcomo :Man.!cri-(! #e Pari!<, só veio aser conhecida pelo p&lico em /C1>, e )oionde Marx desenvolveu seu conceito dealiena)(.

 G idéia e o conceito de alienaçãoexerceram uma enorme in)luncia na orade Marx.

%ara Marx, o capitalismo aliena o homemde sua própria essncia, que é o traalho,pois a propriedade privada provoca a

separação do homem de seu próprio ser oude sua própria natureza.

 G propriedade privada provoca, para Marx,quatro tipos de alienação humanaN

ALIENAÇÃO DO HOMEM DO PRODJTODO SEJ PRPRIO TRA6ALHON aquilo

que o traalhador produz no capitalismonão pertence a ele, estF separado dele,alienado dele. %ertence ao proprietFriocapitalista, o dono dos meios de produção,o operFrio que produz o o!eto de seutraalho perde o controle de sua produção.

ALIENAÇÃO DO HOMEM NO ATO DAPRODJÇÃON no capitalismo, o proletFrionão controla a atividade de produzir, poisele a vende ao capitalista, quer dizer, noprocesso de produção, sua atividade lhe éalienada, não lhe pertence e é controlada

por outra pessoa.

ALIENAÇÃO DO HOMEM DE SJAPRPRIA ESP>CIEN a propriedade privadaaliena, separa os homens de seussemelhantes.

ALIENAÇÃO DO HOMEM DE SJAPRPRIA NATJREA HJMANAN otraalho, que é o elemento que di)erencia ohomem das outras espécies, não estF maisao seu serviço, o capitalismo e apropriedade privada, trans)ormaram o

homem em escravo do traalho, alienandoo de sua essncia.

9ssa ora, pela sua analise tardia, trouxepolmicas, pois para al-uns estudiosos elaseria uma ora meta)ísica, pelo )ato deMarx se re)erir a RessnciaS humana.

%ara outros, o conceito de aliena)(  éuma das dimensLes centrais de sua ora e)oi retomado em sua )ase madura atravésdo conceito de :$e-ichi!%( #a%erca#(ria< e rei$ica)(* como

consequncia da alienação.

Be-ichi!%( )en=meno psíquico, individuale ou social, onde um o!eto inanimado éentendido como se tivesse vida própria.

Rei$ica)( )en=meno psíquico, individuale ou social, onde não se reconhece adimensão humana nas relaçLes sociais nadimensão produtiva, é a coisi)icação dasrelaçLes sociais.

 Gs )ronteiras, os limites dos )en=menos+ da

alienação, do )etichismo e da rei)icação,são amí-uas e contraditórias e não hF um

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consenso teórico &nico que d conta de talcomplexidade.

 G ora de Marx é din$mica e nunca )oisistematizada pelo autor, permanecendo,inclusive, inacaada. Marx, que nunca )oi

um sociólo-o de pro)issão, contriuiu comsua visão crítica para a vocação daociolo-ia, voltada para a anFlise dedo-mas sociais, econ=micos, culturais epolíticos.

Exerc&ci(!

1' 9scrito hF quase duzentos anos, por Karl Marx e ;riedrich 9n-els, o Mani)esto7omunista denunciava as desi-ualdadessociais vividas pelos homens na sociedadecapitalista. *eia trecho dessa ora,

reproduzido a se-uir, e assinale o que )or correto sore o desenvolvimentoecon=mico.

“= sociedade -urguesa moderna% *ue-rotou das runas da sociedade feudal% n$oa-oliu os antagonismos das classes5;sta-eleceu no+as classes% no+ascondi#3es de opress$o% no+as formas deluta no lugar das antigas >555? = manufatura 64 n$o era suficiente5 ;m conse*u2nciadisso% o +apor e as m4*uinasre+olucionaram a produ#$o industrial5 O

lugar da manufatura foi tomado pelaind@stria gigantesca moderna% o lugar daclasse mAdia industrial% pelos milion4riosda ind@stria% lderes de todo o eArcitoindustrial% os -urgueses modernos” &M=C% Karl ;E;LG% Friedrich5 OManifesto do Partido :omunista5 io deHaneiro/ Pa, e erra% 1<<8% 1J ;di#$o% p5J< e 11 :ole#$o Leitura)5

'/D G passa-em da manu)atura paraind&stria -erou um processo demodi)icação do espaço natural que )oi

astante equilirado, sem pre!uízos aomeio amiente.' O -rech( aci%a !e re$ere a( c(n-ex-(#e $(r%a)( #a !(cie#a#e cai-ali!-a e 9c(%(!i)( #(! an-a"(ni!%(! #ecla!!e* (! .ai! (=e% r(rie-0ri(!#(! %ei(! #e r(#.)( e r(rie-0ri(!#a $(ra #e -ra7alh(5'8D Gs relaçLes estaelecidas pelasclasses sociais na sociedade ur-uesamoderna são pautadas pela cooperação, aqual conduz ao desenvolvimentoecon=mico -erador de melhor condição de

vida para todos.

8' A! rela=e! #e -r(ca !ere3(l.ci(nara% e% 3ir-.#e #e (cre!ci%en-( #a 7.r".e!ia %(#erna -er (c(rri#( na %e!%a r((r)( #(cre!ci%en-( #a r(#.)( in#.!-rial51' O #e!en3(l3i%en-( #a in#!-ria e!-0

a!!en-a#( n( e%re"( #( -ra7alh(h.%an(* ( nic( #e-en-(r #ec(nheci%en-( ara al-erar a %a-?ria2ri%a* a ar-ir #( .!( #e in!-r.%en-(!.e ele %e!%( r(#.5

2' 4a primeira metade do século TIT,nasce um novo con!unto de )ormulaçLesteóricas, conhecido como socialismo, tendoo pensador alemão Karl Marx como um deseus principais teóricos.

 G)irma eleN RO resultado -eral a queche-uei e que, uma vez otido, serviu de)io condutor aos meus estudos poderesumirse assimN na produção social dasua vida, os homens contraemdeterminadas relaçLes necessFrias eindependentes da sua vontade, relaçLes deprodução que correspondem a umadeterminada )ase de desenvolvimento dassuas )orças produtivas materiais. Ocon!unto dessas relaçLes de produção)orma a estrutura econ=mica da sociedade,a ase real sore a qual se levanta a

superestrutura !urídica e política e E qualcorrespondem determinadas )ormas deconscincia socialS BMG#T, K.+ 94U9*, ;."extos, v. III. ão %auloN 9diçLes ociais,/CH0, p. 1'/>. InN M9**O, *. I+ 7O"G, *.7. G. 6istória Moderna e 7ontempor$nea.ão %auloN cipione, /CC1, p. /50/5CD.

3aseandose no trecho citado, assinaleaBsD alternativaBsD corretaBsD.

'/D Gs lierdades individuais são anuladaspor determinaçLes impostas pelas relaçLes

de produção.' Se".n#( ( -ex-(* (! (r#ena%en-(! Q.r&#ic(! e (l&-ic(! #e .%a !(cie#a#e!)( c(n!-i-.&#(! a ar-ir #e !.ae!-r.-.ra ec(n%ica5+' A r(#.)( !(cial #a 3i#a ?re!.l-a#( #a! rela=e! #e r(#.)(%a-erial 9! .ai! ( h(%e% e!-0!.7%e-i#(5'0D G conscincia do indivíduo édeterminada pelas relaçLes de produção.BVVVD1' A! !(cie#a#e! -% c(%( !e.

$.n#a%en-( ri%eir( a! #e-er%ina=e!"era#a! ela! rela=e! #e r(#.)(5

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2'  G sociolo-ia marxista propLe umainterpretação da sociedade que toma ascondiçLes materiais de existncia doshomens como )ator determinante dos

)en=menos sociais. ore essa concepção,assinale o que )or c(rre-(.

1' B(ra! r(#.-i3a! e rela=e! !(ciai!#e r(#.)( !)( (! #(i! c(%(nen-e!70!ic(! #a in$rae!-r.-.ra .e#e-er%ina% e% l-i%a in!-ncia a!#e%ai! #i%en!=e! #a 3i#a !(cial5'>D InstituiçLes como a 9scola, o 9stado ea I-re!a )azem parte da superestruturasocial, dotada de autonomia )rente EsdeterminaçLes econ=micas de cadamomento histórico.

+' M.#ana! na e!-r.-.ra !(cial !)(#e!enca#ea#a! .an#( !e #e!en3(l3e%inc(n"r.ncia! en-re a in$rae!-r.-.rar(#.-i3a e a !.ere!-r.-.ra* c(%re#(%&ni( #a ri%eira !(7re a l-i%a58' A! in!-i-.i=e! .e c(%=e% a!.ere!-r.-.ra #e!e%enha%i%(r-an-e! $.n=e! #e c(n-r(le !(cial ei#e(l;"ic( .e c(n-ri7.e% ara a%an.-en)( #a! rela=e! r(#.-i3a!3i"en-e!5/5D Gs classes sociais são de)inidasse-undo a posição que ocupam nas

instituiçLes que compLem a dimensãosuperestrutural das sociedades.

+2' %artindo dos princípios da lei da maisvalia asoluta e relativa em Marx, umindustrial, para aumentar seus lucros deveN

aD investir em novas tecnolo-ias e diminuir a !ornada de traalho dos empre-ados,intensiWcando o ritmo e diminuindo aquantidade de horas de produção, comaumento de salFrios.

D ampliar a !ornada de traalho dosempre-ados, intensiWcando o ritmo eaumentando a quantidade de horas deprodução, com aumento de salFrios.cD investir em novas tecnolo-ias,diminuindo o ritmo e a quantidade de horasde produção, sem aumento de salFrios,pois as novas tecnolo-ias são suWcientespara aumentar os lucros.dD aumentar o tempo das horas extras doempre-ados, com aumento de salFrios,estimulando a melhoria do ritmo e daintensidade da produção sem introdução de

novas tecnolo-ias.

e' in3e!-ir e% n(3a! -ecn(l("ia! ea%liar a Q(rna#a #e -ra7alh( #(!e%re"a#(!* in-en!iUcan#( ( ri-%( ea.%en-an#( a .an-i#a#e #e h(ra! #er(#.)(* !e% a.%en-( #e !al0ri(!5

G2' O Mani)esto do %artido 7omunista,escrito por Marx e 9n-els no ponto dein)lexão entre as re)lexLes de !uventude e aora de maturidade, sintetiza os resultadosda concepção materialista da históriaalcançados pelos dois autores até /080. Gdin$mica do desenvolvimento histórico éentão conceida como resultante doapro)undamento da tensão entre )orçasprodutivas e relaçLes de produção que seexpressaria através da luta política aerta.

7om ase na concepção materialista dahistória de)endida por Marx e 9n-els noMani)esto, selecione a alternativa correta.

a' A hi!-;ria #a! !(cie#a#e! h.%ana!a-? a"(ra exi!-en-e! -e% !i#( (re!.l-a#( #( a"ra3a%en-( #a!c(n-ra#i=e! !(ciai! .e* .%a 3e%a-.ra#a!* exl(#e a-ra3?! #a l.-a #ecla!!e!5D G história das sociedades humanas é oresultado dos desí-nios da providncia queatuam sore a conscincia dos homens e

)or!am os rumos do desenvolvimento social.cD G história das sociedades humanas é oresultado de acontecimentos )ortuitos ecasuais, independentes da vontade doshomens, que acaam moldando os rumosdo desenvolvimento social.dD G história das sociedades humanas é oresultado inevitFvel do desenvolvimentotecnoló-ico, que não só aumenta aprodutividade do traalho, como elimina oanta-onismo entre as classes sociais.eD G história das sociedades humanas é oresultado da ação desempenhada pelos

-randes persona-ens que, através de suaemulação moral, -uiam as massas nosentido das trans)ormaçLes sociaispací)icas.

ANOTAÇVESWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW WWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW WWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW WWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW WWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW WWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW WWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW WWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW

 WWWWWWWWWWWWWWWWMATERIAL COMPLEMENTAR

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Ma-eriali!%( #ial?-ic(

Marx*  não re!eitou o método dialético de6e-el, mas a)irmava que era necessFrioseparar o invólucro místico de suasust$ncia racional e alterou o )undamento

dessa metodolo-ia, colocando no lu-ar doRpensamentoS a RmatériaS.

%ara Marx, os pressupostos de seumaterialismo dialético seriamN Os homens, para )azer história, devem

estar em condiçLes de viver, portanto aprimeira realidade histórica é aprodução da vida material.

%ara os homens, tão lo-o a primeiranecessidade é satis)eita, a produção denecessidades novas é o primeiro atohistórico.

Os homens renovam diariamente suaprópria vida, criam novas vidas, sereproduzem, é a relação homem emulher, pais e )ilhos, a )amília.

%ara isso, é necessFria umacooperação, um modo de produção, ouse!a, as )orças produtivas determinamo estado social BculturaD.

O homem tem conscincia, que nasceda necessidade, de interc$mio comoutros homens, portanto a conscinciaé um produto social.

 G ase ideoló-ica do materialismo dialéticomarxiano seriaN 

TESE  Matéria B4aturezaDANTÍTESE  %ensamento B"raalhoD

SÍNTESE  ociedade B6istóriaD

e acordo com a dialética marxista, é pelotraalho que o homem supera suacondição de ser natural e cria uma novarealidadeN a sociedade.

"al aorda-em tem uma dupla import$ncia

para a sociolo-ia, pois o traalho é umacondição indispensFvel para a vida social,mas tamém é o elemento determinantepara a )ormação do ser humano, comoindivíduo e como ser social, pois sem otraalho não haveria nem ser humano, nemrelaçLes sociais, nem sociedade e nemmesmo a historia.%ara Marx, o homem não é )ruto exclusivoda sociedade, nem esta é resulta da açãohumana, existindo uma eterna relaçãoentre o indivíduo e a sociedade,modi)icandoos, desencadeando o

processo históricosocial, pois as estruturassociais exercem um peso sore os homens

e, esses, partem destas estruturas pararecriFlas pela sua própria ação.

ROs homens )azem a história, mas não a)azem como querem. 9les a )azem socondiçLes herdadas do passadoS.

MATERIALISMO HISTRICO

,Te(ria #e an0li!e #a !(cie#a#e'

%ara Marx, a história não é )ruto do 9spírito Gsoluto, como em 6e-el, mas é )ruto dotraalho humano, pois são os homens,intera-indo para satis)azer suasnecessidades, que desencadeiam oprocesso histórico, pois Ro modo deprodução da vida material condiciona odesenvolvimento da vida social, política eintelectual em -eralS.

%ara Marx, o estudo da sociedade devecomeçar sempre pela sua economia Bvidamaterial do homemD, que é o elemento quecondiciona todo o desenvolvimento da vidasocial.

RO resultado -eral a que che-uei e que,uma vez otido, serviu de -uia para meusestudos, pode )ormularse resumidamenteassimN na produção social da própriaexistncia BeconomiaD, os homens entramem relaçLes determinadas, necessFrias,independentes de sua vontadeN estasrelaçLes de produção correspondem a um-rau determinado de desenvolvimento desuas )orças produtivas materiais. Ocon!unto dessas relaçLes de produçãoconstitui a estrutura econ=mica dasociedade, a ase real sore a qual seeleva uma superestrutura !urídica e políticae E qual correspondem )ormas sociaisdeterminadas de conscinciaS. B%re)Fcio dolivro R7ontriuição E 7rítica da 9conomia%olíticaS /0(CD.

“O que é a sociedade, seja qual for sua

forma ! O produto da a"ão rec#proca

dos $ome%s& 'odem os $ome%s

escol$er livreme%te esta ou aquela

forma de sociedade De modo algum

(&&&)& *ão é preciso acresce%tar que os

$ome%s %ão escol$em livreme%te as

suas for"as produtivas ! a +ase de toda

a sua $istria -, pois toda for"a

 produtiva é uma for"a adquirida, o

 produto da atividade a%terior& As for"as

 produtivas são, porta%to, o resultado da

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LEITJRA COMPLEMENTAR

'ara a 4r#tica da 5co%omia 'ol#tica167893

 Pre$0ci(7onsidero o sistema da economiaur-uesa por esta ordemN capital, propriedade fu%diária% t ra+al$oassalariadoV 5stado% comércio exter%o%mercado mu%dial 5

o as trs primeiras ruricas investi-o ascondiçLes econ=micas de vida das trs-randes classes em que se decompLe asociedade ur-uesa moderna+ a conexãodas trs outras ruricas salta E vista.

 G primeira secção do livro primeiro, quetrata do capital, consiste dos se-uintescapítulosN a %erca#(ria+ o #inheir(  ou acirc.la)( !i%le!+ o cai-al e% "eral5

Os dois primeiros capítulos )ormam oconte&do do presente )ascículo. "enhodiante de mim todo o material so a )ormade mono-ra)ias, as quais )oram redi-idas,em períodos que distam lar-amente unsdos outros, para minha própria

compreensão, não para o prelo, e cu!aelaoração conexa se-undo o planoindicado dependerF de circunst$nciasexteriores.

uprimo uma introdução -eralque tinhaesoçado porque, re)letindo mais a )undo,me parece pre!udicial toda a antecipaçãode resultados ainda a comprovar, e o leitor que me quiser de )ato se-uir terF de sedecidir a ascender do sin-ular para o -eral. Gl-umas alusLes ao curso dos meuspróprios estudos políticoeconómicos

poderão, pelo contrFrio, ter aqui lu-ar.

  O meu estudo universitFrio )oi o da !urisprudncia, o qual, no entanto sóprosse-ui como disciplina suordinada apar de )iloso)ia e história. 4o ano de /08>81, como redator da heinische eitung , vime pela primeira vez, perplexo, perante adi)iculdade de ter tamém de dizer al-umacoisa sore o que se desi-na por interesses materiais. Os deates doLandtag #enano sore rouo de lenha eparcelamento da propriedade )undiFria, a

polemica o)icial que err   von chaper ,então O-erpr4sident da província renana,

ariu com a heinische eitung sore asituação dos camponeses do Mosela, por )im as discussLes sore livrecamismo etari)as al)ande-Frias protecionistas deramme os primeiros motivos para que meocupasse com questLes econ=micas.

%or outro lado, tinhase nesse tempo Y emque a oa vontade deZir por dianteZrepetidas vezes contraalançava oconhecimento das questLes Y tornadoaudível na heinische eitung um eco dosocialismo e comunismo )rancs, so umatnue coloração )ilosó)ica.

eclareime contra esta remendaria, masao mesmo tempo con)essei aertamente,numa controvérsia com a  =llgemeine =ugs-urger eitung , que os meus estudos

até essa data não me permitiam arriscar eupróprio qualquer !uízo sore o conte&dodas orientaçLes )rancesas. %re)eri a-arrar a mãos amas a ilusão dos diretores daheinische eitung% que acreditavam poder levar a anular a sentença de mortepassada sore o !ornal por meio dumaatitude mais )raca deste, para me retirar dopalco p&lico e recolher ao quarto deestudo.

O primeiro traalho, empreendido para

resolver as d&vidas que me assaltavam, )oiuma revisão crítica da )iloso)ia do direitoque 6e-el, um traalho cu!a introduçãoapareceu nos Deutsch.Fran,WsischeHahr-Xcher  pulicados em %aris em /088.

 G minha investi-ação desemocou noresultado de que relaçLes !urídicas, talcomo )ormas de 9stado, não podem ser compreendidas a partir de si mesmas nema partir do chamado desenvolvimento -eraldo espírito humano, mas enraízamse, issosim, nas relaçLes materiais da vida, cu!a

totalidade 6e-el, na esteira dos in-leses e)ranceses do século T[III, resume so onome deZsociedade civilZ, e de que aanatomia da sociedade civil se teria deprocurar, porém, na economia política.

 G investi-ação desta &ltima, que comeceiem %aris, continuei em 3ruxelas, para ondeme mudara em conseq\ncia duma ordemde expulsão do r. Uuizot.  O resultado-eral que se me o)ereceu e, uma vez-anho, serviu de )io condutor aos meusestudos, pode ser )ormulado assim

sucintamenteN na produção social da suavida os homens entram em determinadas

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relaçLes, necessFrias, independentes dasua vontade, relaçLes de produção quecorrespondem a uma determinada etapa dedesenvolvimento das suas )orçasprodutivas materiais.

 G totalidade destas relaçLes de produção)orma a estrutura econ=mica da sociedade,a ase real sore a qual se er-ue umasuperestrutura !urídica e política, e E qualcorrespondem determinadas )ormas daconscincia social. O modo de produção davida material é que condiciona o processoda vida social, política e espiritual. 4ão é aconscincia dos homens que determina oseu ser, mas, inversamente, o seu ser social que determina a sua conscincia.

4uma certa etapa do seu desenvolvimento,

as )orças produtivas materiais dasociedade entram em contradição com asrelaçLes de produção existentes ou, o queé apenas uma expressão !urídica delas,com as relaçLes de propriedade no seiodas quais se tinham até aí movido. e)ormas de desenvolvimento das )orçasprodutivas, estas relaçLes trans)ormamseem -rilhLes das mesmas. Ocorre entãouma época de revolução social.

7om a trans)ormação do )undamento

econ=mico revolucionase, mais deva-ar ou mais depressa, toda a imensasuperestrutura. 4a consideração de taisrevolucionamento tem de se distin-uir sempre entre o revolucionamento materialnas condiçLes econ=micas da produção, oqual é constatFvel ri-orosamente como nascincias naturais, e as )ormas !urídicas,políticas, reli-iosas, artísticas ou )ilosó)icas,em suma, ideoló-icas, em que os homens-anham conscincia deste con)lito e oresolvem.

o mesmo modo que não se !ul-a o queum indivíduo é pelo que ele ima-ina de sipróprio, tãopouco se pode !ul-ar uma talépoca de revolucionamento a partir da suaconscincia, mas se tem, isso sim, deexplicar esta conscincia a partir dascontradiçLes da vida material, do con)litoexistente entre )orças produtivas e relaçLesde produção sociais. 2ma )ormação socialnunca decai antes de estaremdesenvolvidas todas as )orças produtivaspara as quais é su)icientemente ampla, enunca sur-em relaçLes de produção novas

e superiores antes de as condiçLesmateriais de existncia das mesmas terem

sido chocadas no seio da própriasociedade velha.

%or isso a humanidade coloca sempre a simesma apenas as tare)as que poderesolver, pois que, a uma consideração

mais ri-orosa, se acharF sempre que aprópria tare)a só aparece onde !F existem,ou pelo menos estão no processo de se)ormar, as condiçLes materiais da suaresolução. 4as suas -randes linhas, osmodos de produção asiFtico, anti-o, )eudale, modernamente, o ur-us podem ser desi-nados como épocas pro-ressivas da)ormação econ=mica e social.

 Gs relaçLes de produção ur-uesas são a&ltima )orma anta-=nica do processo socialda produção, anta-=nica não no sentido de

anta-onismo individual, mas de umanta-onismo que decorre das condiçLessociais da vida dos indivíduos+ mas as)orças produtivas que se desenvolvem noseio da sociedade ur-uesa criam, aomesmo tempo, as condiçLes materiais paraa resolução deste anta-onismo.

7om esta )ormação social encerrase, por isso, a préhistória da sociedade humana.Brie#rich En"el!, com quem mantive por escrito uma constante troca de idéias

desde o aparecimento do seu -enialesoço para a crítica das cate-oriasecon=micas Bnos Deutsch.Fran,Wsi.scheHahr-Xcher)% tinha che-ado comi-o, por uma outra via Bcomp. a sua Gitua#$o da:lasse Oper4ria em Inglaterra)% ao mesmoresultado, e quando, na %rimavera de/08(, ele se radicou i-ualmente em3ruxelas, decidimos esclarecer emcon!unto a oposição da nossa maneira dever contra a ]maneira de ver^ ideoló-ica da)iloso)ia alemã, de )acto a!ustar contas coma nossa conscincia >eYissen? )ilosó)ica

anterior.

9ste propósito )oi executado na )orma deuma crítica E )iloso)ia póshe-eliana. Omanuscrito, dois -rossos volumes emoitavo, che-ara havia muito ao seu lu-ar depulicação na [este)Flia quandoreceemos a notícia de que a alteração dascircunst$ncias não permitia a impressão dolivro.

 Gandonamos o manuscrito E críticaroedora dos ratos de tanto melhor vontade

quanto havíamos alcançado o nossoo!etivo principal Y autocompreensão.

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os traalhos dispersos em queapresentamos então ao p&lico as nossasopiniLes, )ocando ora um aspecto oraoutro, menciono apenas o Manifesto doPartido :omunista,  redi-ido con!untamentepor  9n-els e por mim, e um Discours sur le

li-re Achange pulicado por mim. Ospontos decisivos da nossa maneira de ver )oram primeiro re)eridos cienti)icamente, seem que polemicamente, no meu escritoeditado em /08H, e diri-ido contra%roudhon,  Misere de la philosophie% etc.2m estudo escrito em alemão sore ora-alho =ssalariado% em que !untei asminhas con)erncias sore este assuntopro)eridas na Gssociação dos OperFrios Glemães em 3ruxelas, )oi interrompido noprelo pela revolução de ;evereiro e pelomeu a)astamento )orçado da 3él-ica

ocorrido em conseq\ncia da mesma.

 G pulicação da Eeue heinische eitung em /080 e /08C, e os acontecimentos queposteriormente se se-uiram interromperamos meus estudos econ=micos, os quais sópuderam ser retomados em *ondres noano de /0('. O material imenso para ahistória da economia política que estFacumulado no 3ritish Museum, o ponto devista )avorFvel que *ondres o)erece para aoservação da sociedade ur-uesa, ]e^)inalmente o novo estFdio de

desenvolvimento em que esta &ltimapareceu entrar com a descoerta do ouroda 7ali)órnia e da GustrFlia determinaramme a começar de novo tudo de princípio ea traalhar criticamente o novo material.9stes estudos conduziram, em parte por simesmos, a disciplinas aparentementemuito distanciadas em que eu tinha depermanecer menos ou mais tempo.

Mas o tempo ao meu dispor eranomeadamente reduzido pela necessidadeimperiosa de uma atividade remunerada. Gminha colaoração, a-ora de oito anos, noprimeiro !ornal an-loamericano, o EeY.Zor! ri-une, tornou necessFria, como sóexcepcionalmente me ocupo comcorrespondncia !ornalística propriamentedita, uma extraordinFria dispersão dosestudos. 9ntretanto, ]os^ arti-os soreacontecimentos econ=micos notórios emIn-laterra e no 7ontinente constituíam umaparte tão si-ni)icativa da minhacolaoração que )ui ori-ado a )amiliarizarme com pormenores prFticos que )icam)ora do $mito da cincia da economiapolítica propriamente dita.

9ste esoço sore o curso dos meusestudos na Frea da economia política serveapenas para demonstrar que as minhasopiniLes, se!am elas !ul-adas como )orem epor menos que coincidam com ospreconceitos interesseiros das classes

dominantes, são o resultado dumainvesti-ação conscienciosa e de muitosanos. P entrada para a cincia, porém,como E entrada para o in)erno, tem de ser posta a exi-nciaN

“:ui si co%vie% lasciare og%i sospettoOg%i vilt; co%vie% c$e qui sia morta”&

&[=*ui de+emos deiar a suspeita5oda co+ardia a*ui de+e ser morta5)

Karl MarLondres% em Haneiro de 18(<

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