L ÉON W ALRAS (1834-1910) Nascido em Evreux, França Estudou no Liceu de Douai, formando-se...

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LÉON WALRAS (1834-1910) Nascido em Evreux, França Estudou no Liceu de Douai, formando-se “bacharel das letras” (1851) e “bacharel das ciências” (1853) Abandona o curso de engenharia da Escola de Minas de Paris Escreveu um romance, “Francis Sauveur” (1858) Atuou como jornalista no “Jornal dos Economistas” e no “A Imprensa” Foi diretor de um banco cooperativo até 1868, quando a instituição vai à falência

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LÉON WALRAS (1834-1910)

Nascido em Evreux, França

Estudou no Liceu de Douai, formando-se “bacharel das letras” (1851) e “bacharel das ciências” (1853)

Abandona o curso de engenharia da Escola de Minas de Paris

Escreveu um romance, “Francis Sauveur” (1858)

Atuou como jornalista no “Jornal dos Economistas” e no “A Imprensa”

Foi diretor de um banco cooperativo até 1868, quando a instituição vai à falência

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Douai

Evreux

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Convidado para ser professor em 1870, inicia sua carreira acadêmica com 36 anos na Universidade de Lausanne

Aposenta-se em 1892 com 58 anos, depois de várias crises de exaustão mental e irritação, que faziam do gênio do

equilíbrio geral um péssimo professor

Continua seu trabalho teórico, revisando sua grande obra “Elementos de Economia Política Pura” até 1900. A última

edição é de 1898

Faleceu com 75 anos em 1910

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Lausanne

Universidade de Lausanne

Fundada em 1537

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Mais um pouco sobre suas influências:

O pai, Auguste Walras, professor secundário e economista amador aparentemente foi uma grande influência

Não foi um grande teórico, mas apresentou para Léon livros como o de Cournot (1838). E encorajou o criador do

equilíbrio geral a compreender a economia através da matemática

Auguste também influenciou o filho com sua filosofia social, dentro da qual havia a ideia da nacionalização das terras

Tratava a utilidade como a rareté de Galiani, sendo partidário da adoção de uma teoria do valor no sentido do economista

italiano

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Certamente Cournot foi uma de suas grandes influências

Walras critica o conceito de demanda de Cournot, segundo o qual as quantidades eram afetadas somente pelos preços

dos próprios bens

Prenunciando seu sistema de equilíbrio geral, Walras dizia que a demanda de Cournot só vale quando há um único bem no

mercado

Outra influência de Walras é Quesnay, que mostrou em 1759 a interdependência entre os diferentes setores da economia

Turgot, outro fisiocrata, teria sugerido que havia um equilíbrio entre as diversas partes da economia mostradas

interdependentes por Quesnay

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Duas influências fundamentais:

“Tratado das Riquezas” (1781) de A. N. Isnard (1748-1803)

Nesse tratado, Isnard estava interessado em determinar preços de equilíbrio em um sistema de equações

simultâneas, mostrando a dependência dos preços das mercadorias em relação aos preços de outras mercadorias

Isnard notava a necessidade de se ter o mesmo número de equações e bens para que os sistema tivesse solução

O precursor francês de Walras também notava que a ficção de um bem numerário ajudava a obter uma solução teórica

para o sistema

Antecipando o tratamento walrasiano da produção, Isnard assumia proporções fixas de insumos na produção de cada

bem

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Gabriel Cramer (1704-1752)

Matemático suíço de Genebra

Publicou “Introdução à Análise das Linhas Curvas Algébricas” (1750)

Mostra a solução de sistemas de equações lineares

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Outra influência de Walras foi “Elementos de Estatística” (1803), de Louis Poinsot (1777-1859)

Poinsot sugere um sistema geral de variáveis físicas mecânicas em cada objeto alcançaria um equilíbrio em relação a sua posição relativa e quanto à sua trajetória

A influência dos sistemas físicos é decisiva para a Revolução Marginalista, especialmente para Walras e Jevons

Louis Poinsot

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O Sistema de Equilíbrio Geral de Walras(essa parte da exposição está baseada em Roger Backhouse)

O status da concorrência perfeita em Walras: “...um primeiro passo para descrever o mundo real”

Walras, ao justificar o estudo da concorrência pefeita, colocava a questão: “Que físico escolheria um dia nublado para

observar as estrelas?”

Tanto Walras como Jevons acreditavam que a economia poderia ser estudada como a física

Objetivo do sistema de equilíbrio geral: mostrar como se fixam (ou como surgem) os preços em um regime de

concorrência perfeita

Objetivo subjacente (de filosofia social): demonstrar que o regime de concorrência perfeita implica em justiça

comutativa

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O Sistema Walrasiano de Equilíbrio Geral em 4 Partes

(1) O Equilíbrio no Intercâmbio de Mercadorias e seus Preços

(2) A Produção e os Preços dos Fatores

(3) As Taxas de Juros e os Preços dos Bens de Capital Fixos

(4) A Condição de Máxima Satisfação

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1) O Equilíbrio no Intercâmbio de Mercadorias e seus Preços

Walras utiliza o conceito de utilidade marginal para obter a demanda pelos vários bens e serviços em um sistema de

equilíbrio geral

A utilidade marginal de um bem para cada consumidor depende de sua valorização subjetiva de determinado bem

e da raridade desse bem (da oferta)

Qual é preço de intercâmbio de um bem?

É o preço que iguala as utilidades marginais dos consumidores

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Um exemplo: imagine uma economia com dois consumidores e um bem

Qual é o preço de equilíbrio?

É o preço que iguala as utilidades marginais atribuídas pelos dois consumidores às quantidades dos bens, que por sua

vez são definidas pelos preços

)(

)(

pxx

xUU

ii

iii

Sejam:

*pp Então:

Quando:

21 UMgUMg Imaginemos a prova pelas

desigualdades

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Em Walras, o preço de equilíbrio é encontrado em cada mercado pelo processo de “tateamento” (um processo de tentativa e erro)

Se há excesso de demanda, então os preços sobem. Se há excesso de oferta, os preços caem

A metáfora do processo de tateamento:

Imagine um leiloeiro (o leiloeiro walrasiano), que dita preços em um determinado mercado. Ao ditar esses preços os consumidores dizem quanto da mercadoria comprariam a esse preço. Ao mesmo tempo, os produtores diriam quanto seria produzido do bem em questão a

esse preço. O equilíbrio é alcançado quando a quantidade ofertada é igual a quantidade demandada àquele determinado preço

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2) A Produção e o Preço dos Fatores

O elemento que liga os mercados de bens e serviços finais ao mercado de fatores de produção é o empresário

A conexão entre esses mercado é bastante simples: o empresários recebem o sinal do mercado via preços, dados

os preços determinados nos mercados de bens e serviços (finais), determinam-se as demandas de fatores de

produção

Dada a demanda pelos fatores de produção, os preços desses fatores são determinados na intersecção da demanda, por

parte dos empresários, e da oferta (regulada pelos proprietários de fatores e pela raridade do fator em

questão)

O processo de tateamento que ocorre no mercado de bens e serviços finais também ocorre nos mercados de fatores

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Demandas dos

consumidores

Mercado de bens e

serviços finais

EmpresáriosDemanda

pelos fatores de produção

Mercado de fatores de produção

Proprietários dos fatores

de produção

O equilíbrio ocorre quando:

(1)Ofertas e Demandas são iguais em todos os mercados;

(2)Os preços dos bens e serviços são iguais aos seus custos de produção.

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3) As Taxas de Juros e os Bens de Capital Fixo

As taxas de juros (ou de retorno) sobre os ativos resulta da determinação de sua demanda no mercado

A maior parte dos bens de capital fixo é reproduzível, e os ofertantes aumentam a oferta desses ativos de acordo com a

demanda por parte dos empresários

A taxa de retorno é:

Taxa de retorno = renda bruta do ativo – depreciação – prêmio de seguro

A terra é um ativo não reproduzível, portanto seu preço pode aumentar indefinidamente caso a demanda por este ativo

específico aumente

Isso dá uma vantagem muito grande aos proprietários de terra

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4) A Condição de Máxima Satisfação:

Relembre: o que Walras buscava com o equilíbrio geral era um sistema ideal de justiça comutativa em competição perfeita

Uma nota importante: a justiça comutativa obtida no sistema de equilíbrio geral é no sentido da eficiência do uso dos

recursos disponíveis para uma sociedade

Dados os recursos, o equilíbrio geral é uma distribuição justa no sentido comutativo e eficiente

Mas isso não significa que uma redistribuição de riquezas seja injusta, ou mesmo diminua o bem-estar

Na verdade, o critério de justiça comutativa é uma das faces da justiça econômica. A outra é a distributiva

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UM POUCO DA FRANÇA DA ÉPOCA DE WALRAS

O Impressionismo (c. 1870-1890)

De Claude Monet, “Impressão, o Sol Nascente (1872)”

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A Filosofia Social de Léon Walras

O sentido do liberalismo walrasiano é bastante específico dentro da sua filosofia social

Não era nem um coletivista, tampouco um individualista radical. Sua filosofia social sustentava que deveria haver:

“igualdade de condições e desigualdade de posições”

Para que a posição de desigualdade (riqueza) de alguns seja justa, duas condições devem ser cumpridas: (1) todos

devem partir de uma igualdade de condições para se obter riqueza e (2) na obtenção da desigualdade não se deve

interferir com os direitos dos demais

A Justiça Comutativa obtida através da livre concorrência e nas condições de equilíbrio descritas no sistema de

equilíbrio geral é parte da Justiça Distributiva

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Entretanto, Walras considerava extremamente complicado obter na realidade todas as condições para que houvesse

um sistema de equilíbrio geral competitivo como o descrito na teoria pura.

Para Walras, o sistema de livre concorrência requer a intervenção do Estado

O economista francês considerava o Estado necessário em vários aspectos da vida econômica:

No caso dos monopólios naturais. O Estado precisa garantir que os bens produzidos nessa estrutura de mercado sejam

vendidos ao preço de custo. O capital aplicado em um monopólio natural deve render o mesmo que os capitais aplicados em atividades sujeitas à concorrência irrestrita

Nos casos em que os consumidores podem ser enganados. A propaganda e as atividades especulativas das bolsas de

valores devem ser reguladas.

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De Pierre-Auguste Renoir, “Baile da Moulin da Galette (1876)

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Walras também defendia a provisão estatal de bens públicos. Defesa, justiça, incluía o bem meritório da educação e as comunicações

(sistema de correios)

No que diz respeito à cunhagem de moeda, advogava o monopólio estatal. Isso porque considerava o controle de preços um função primordial do

Estado, essencial para garantir o regime de concorrência perfeita

No que tange aos impostos, achava que o imposto de renda era injusto, pois seriam um subtração da propriedade dos indivíduos. Assim como Henry George nos EUA, propugnava um único imposto sobre o uso da

terra (ativo não reproduzível).

Defendia, em última instância, a nacionalização das terras

Henry George (1839-1897)

Norte-americano da Filadélfia

Escritor e economista “popular”

Autor de “Progresso e Pobreza” (1879)

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De Camille Pissarro, “A Geada”, (1873)

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O MUNDO VITORIANO DE STANLEY JEVONS

A Era Vitoriana:

O período histórico rotulado como a Era Vitoriana estende-se desde o

ano de 1837 até 1901 (reinado da Rainha Vitória na Inglaterra)

Durante o período, indubitavelmente a Grã-Bretanha era a grande

potência mundial

A segunda metade da Era Vitoriana coincide com a Belle Époque na

história da Europa continental, com a Gilded Age norte-americana e

com o II Reinado no Brasil

Rainha Vitória, nascida Alexandrina Vitória (1819-1901)

Detentora do maior reinado britânico (63 anos)

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“HUGO”

Martin Scorcese 2012

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Steam Man 1868

Electric Man 1885

A Imaginação Vitoriana

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Charles Babbage (1791-1871)

Inglês de Devonshire

Matemático e Inventor de Máquinas Computacionais

Máquina Diferencial 1822 (inconclusa)

Máquina Analítica 1878 (construída de acordo com as

descrições de Babbage)

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A VIDA DE STANLEY JEVONS

Nasceu em Liverpool, em 1835

Filho de um rico mercador de ferro, acaba sendo um jovem de classe média em razão da quebra da firma

de seu pai em 1848

Estudou no Liverpool Mechanics Institute e depois, por causa de sua religião Unitarista, só foi aceito no

University College London

Estudou Química, Matemática e Lógica no UCL

Na UCL teve aulas com Augustus De Morgan, famoso matemático e lógico

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Com dificuldades financeiras, aceita um emprego na Casa da Moeda australiana

Lá estudou a flora e a fauna do lugar e tornou-se um meteorólogo de razoável fama. Escreveu artigos

importantes e conduziu pesquisas famosas sobre meteorologia

Retorna para a Inglaterra só em 1859

Forma-se na UCL em 1859 e termina o mestrado em Lógica, Filosofia e Economia em 1862

Escreveu em 1863 um livro famoso de lógica: “Pure Logic”. E, em 1865, lança “The Coal Question”, seu

primeiro livro de economia e que o deixa famoso entre os economistas

Morreu afogado enquanto nadava em 1882, aos 47 anos

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TEORIAS ECONÔMICAS DE STANLEY JEVONS

Jevons e a Teoria da Utilidade Marginal

O economista britânico foi um grande crítico de Ricardo e de Mill, especialmente no que diz respeito à teoria do valor

trabalho

A primeira conclusão da teoria do valor utilidade é que o valor de troca de um bem (preço) guarda proporcionalidade com

sua utilidade marginal

Contudo, a utilidade marginal é uma medida subjetiva, e não se pode comparar utilidades (satisfações) de pessoas

diferentes

Mas, então, como se obtém os preços de mercado?

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Os preços de mercado resultam do fato de que cada indivíduo é capaz de ordenar preferências em relação a diversos bens.

Dadas as ordenações do conjunto dos indivíduos de uma sociedade, pode-se obter preços relativos, através das

demandas em conjunto com as ofertas

Repare: como só conseguimos ordenar preferências, a teoria é uma teoria de preços relativos

A teoria do valor utilidade resolve o problema do “Paradoxo da Água e do Diamante”

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Aplicações da Utilidade Marginal em Jevons

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QUESTÕES – REVOLUÇÃO MARGINALISTA – BLOCO II (WALRAS E JEVONS)

1. O que são a justiça comutativa e distributiva em Walras? Há alguma relação entre elas? Explique.

2. Qual é o papel do processo de “tateamento” no modelo de equilíbrio geral de Walras?

3. Explique a filosofia social de Walras.4. Como a utilidade marginal resolve o paradoxo da água

e do diamante?5. Explique o que quer dizer a condição de maximização

do consumidor em que

6. Como Jevons aplicou a teoria da utilidade marginal para a questão do trabalho? Explique

7. Quais eram as idéias de Jevons sobre o Estado na economia e as políticas públicas?

n

n

y

y

x

x

P

UMg

P

UMg

P

UMg ...

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6. Como Jevons aplicou a teoria da utilidade marginal para a questão do trabalho? Explique

7. Quais eram as idéias de Jevons sobre o Estado na economia e as políticas públicas?