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H I - fl iJ^D H^ ,H ,***B ^^* ,-./ -l--? Ã t t: _..'.-• ». *¦-» * KL Departamento do Hlta Hcre RIO BRANCO, QUINTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 1920 íí Hnna Kl # numera 333 Km povo ».. vw«w w «*iro l-tWT«H«W»ltlOWm»MW« asphyxiado r».ss.,..n.,rs!«i>eaw»«6aiitaisrai!.« Ujm ©s©®lli felis A crise que de dia para dia toma, célere, maior proporção,- fechando barracões de exhaus- tos e batidos proprietários, e arrastando á margem do Acre os encorajados seringueiros, deve ter, quanto antes, a solu- ção de continuidade que se impõe, no presente momento. Na defeza de uma causa, ou antes, dos direitos do povo abandonado á gana dos que lhe sugam o suor nobremente derramado, não exageraremos o rigor com que i mão peza- dado destino vem aggiavan- do a situação deste povo, que tem sabido soffrer e tra- balhar. Entretanto o que ainda ha pouco ouvimos dos adiantados industriaes, srs. coronéis José Ferreira Lima e Alexandre Florencio Lopes, faz que nos occupemos.com demora e sem- pre da sorte, agora mais rigo- rosa que nunca, dos que ainda exploram, no Acre, a industria da borracha. O seringueiro quer traba- Ihar, mas, antes de tudo, quer ver em casa o feijão, a farinha e o sal, que lhe chegam escas- s íí m e n t e, insuficientemente. Emtanto não sabemos quem, em Londres, essa grande cida- de das riquezas fabulosas e das mizerias indiscriptiveis, se possa encontrar, no fundo de qualquer officina, a querer tão pouco, a limitar as suas aspira- ções a tão reduzido objetivo. E' que Os sóbrios sertanis- tas,com a ingenita philosophia que é a força máxima dós in- felizes, comprehendem que in- depende dos seus esforços a mudança da sua desgraçada condição de vida no Acre, e com tudo se conformam. E eis porque esses homens ainda ahi estão, fazendo jus a vida sob o duro chicote do seu impie- doso destino. Raul Martins, em seu bello artigo publicado na primeira pagina de nossa edição passa- da, referindo-se a este Territo- rio, disse:-"cremos que se desenha no seu horizonte a alvorado de uma nova era de prosperidade». Sim, é esta a nossa crença; mas por isso não devemos nos descuidar. Os seringálistas agiram como lhes foi possível, e a sua acção teve dos jornaes do Rio, a approvação esperada; Em tanto a crise não'cessou"ain- da, antes toma proporções ter- riveis, parecendo-nos que os seus estragos devem ser leva- dos incessantemente ao precla- ro chefe da Nação pela voz autorizada e sempre attendida imprensa. Não nos descuide- mos, pois. Da imprensa não seja a culpa de, por ventura, esperarmos em vão a caravana salvadora. Dr. Raphael Gondim Em a noite de segunda-feira ultima fomos agradavelmente surprehendidos com a noticia de ter ò sr. dr. Epaminondas Jacome convidado o desem- bargador Alfredo Curado Fleu- ry para o cargo de Chefe de Policia do Território. Espalha- da a excellente noticia, apres- samo-nos em saber da sua ve- racidade. Procuramos, sem per- da de tempo o respeitável e acatado magistrado. Ao passarmos em frente á "Brasileira», vimos-lhe os sa- lões repletos de pessoas do maior destaque de nosso meio. Alli estava o desembargador Fleury. Abraçamol-o. Está nomeado? pergun- tamos. —Não. Fui convidado e vou responder, dizendo que acceito, respondeu o desembar- gador, com aquella franqueza e lealdade, que são o- apanágio dos homens de sua tempera. Abraçamol-o de novo, e em quanto nos salões daquelle grande estabelecimento davam se vivos signaes de júbilo pelo acerto da escolha feliz, nós que além de amigo decidido do futuro chefe da segurança publica, somos repórter, qua- lidade de que não podemos fazer absfracção em taes mo- mentos, tratamos do cumpri- mento do nosso duplo dever Contávamos com a bonda- de do attencioso magistrado. Perguntamos*lhe em voz baixa: —Desembargador, queria- mos ver o radio do dr. Jacome. ²por visto, meu amigo. O dr. Jacome convidou-me para seu chefe do policia. ²E a sua resposta, ex.m0 ? ²Foi simples, ou antes, será simples, porque ainda vou res- ponder. Direi apenas: "Agra- decido, acceito, sem perda de direitos e vantagens adquiridas na magistratura.» O nome do integro magis- trado era pronunciado a todo o momento. Pemo-nos por satisfeitos. . Teve o seu remançoso lar em festas, no dia 20 deste mez, por motivo do seu anniversario na- talicio, oceorrido naquelle dia, o nosso distineto amigo dr. Raphael Guedes Correia Gondim, dignis- simo secretario geral da Prefei- tura deste Departamento. admiradores que somos das bel- Ias qualidades do illustre causidi- co, como das excellentes virtudes de sua distineta consorte, ex."13 sra. d. Dido Vasconcellos Gondim, fomos os primeiros a levar ao estimavel casal, as nossas cordiaes felicitações, que agora renovamos tornando-as extensivas ao ex.mo sr. dr. José Thomaz da Cunha Vasconcellos e á sua distineta fa- milia. A visita do rei da Bélgica ao Supremo Tribunal Discursos trocados Os Argonautas RÜUDEHDD Paulino Pedreira Qurante a sua permanência na cidade de Xapury acceita o patro- rínio de causas naqaella comarca. Residência: Rua Coronel Bran- dão, n.° 8-Casa do Dr. Nahum Vieira, Ligeiras notas a respeito do futuro (Me. da Segurança Publica O dez.dor Alfredo Augusto Curado Fleury é natural do Es- tado deGoyaz. Bacharelou-se em sciençias jurídicas e sociaes em 1887. Foi nomeado sue- cessivamenté para os logares de promotor publico, de juiz municipal, de juiz de direito no Estado que lhe serviu de berço. Exerceu o cargo de juiz substituto.; foi advogado, e depois agente executivo muni- cipal (intendente) do munici- pio de Araguary, no Estado de Minas-Geraes. Na qualidade de juiz de di- reito da cidade de Bomfim, em Ooyaz, foi nomeado juiz de direito desta Comarca, as- sumindo o exercício deste car- go em 12 de maio de 1913. Pouco tempo tem o dr. Fleury oecupado a cadeira de juiz, porque outra cadeira mais alta tem oecupado sempre: a de desembargador em o nosso Trilimal de Appellação. Fiel ao programma que nos traçamos de receber e analyzar com justiça os actos do nosso primeiro governador, muito folgamos em applaudir sem reserva a escolha feliz, revela- dora clara dos excellentes de- «CARECE que a emissão \ vae dar o melhor resultado possível para desafogar a vida econômica interna do Brasil, dando ensanchas ao alarga- mento da nossa producção in- dustrial. . - Temos motivos para assim pt nsar, porque todas as vezes que ouvimos o grito do nosso povo contra um acto dos altos poderes do paiz, logo tal acto os melhores fruetos. A vóz do nosso povo não é a voz de Deus...v O brasileiro gritou contra o serviço militar obrigatório e em seguida calou-se, acceifan- do-o como tini dever pátrio- tico. A demagogia patriótica bra- dou contra a intervenção na Bahia e terminou ,por achal-a razoável, constitucional e até bonita pela prestesa com que se fez a mobilisação de forças do nosso exercito de sor- teados. Os patriotas de toda parte desta grande nação verberaram a abertura do credito illimita- do para a recepção dós sobe- ranos belgas, entretanto com o barulho das luzes das festas, acabaram por concordar que tudo aquillo era necessário e que o Brasil não devia fazer papel ridículo na hospedagem de tão illustres visitantes qul tanto nos lisongearam. 'O povo concordou com todas as hon- ras feitas aos reis dos belgas, mas, com restricção, vaiou b nossp presidente quando acom- panhado do Rei Alberto visi- tava São Paulo. Comprehenda-se o nosso povo! A emissão em breve estará na rua e quando virem a pro- ducção nacional desdobrar-se e os nossos productos segui- rerii para as ptaças da Europa, ainda hoje famintas, e de vir o ouro de que carecemos, os nossos compatriotas dirão: o presidente Epitacio foi uma victima da maledicencia como também o foi- o grande e sau doso Campos Salles. O sr. ministro André Cavacan- ti, Presidente daquella casa onde se discute o direito máximo dos^ habitantes da Federação brasilei- ra, saudando o rei da Bélgica, pronunciou o seguinte discurso: "Majestade : ¦ O Supremo Tribunal Federal dos Es- fados Unidos do Brasil rectbe com pro- fundo desvanecimento a honia de sua visita Permitta Vossa Majestade, que não é o soberano, mas também o legitimo representante do nobre e generoso espi- rito de sua pátria, que o Supremo Tribu- nal Federal se prevaleça do ensejo para render-lhe o'culto do amor e dagratidã) que lhe devem, mais que todos, os sa- cerdotes do Direito, redimido pelo mar- tyrio e pelo heroísmo dos seus stibditos no mais abnegado dos sacrifícios que jamais inspiram os sentimentos de honra e de justiça. A divisa com que Vossa Majestade entrou na liça, na hora das provocações, perigos e incertezas, porque internei ato combateu sem vaciliações e que hoje er- gue triumphante, se inscreverá no fiou- tespio dos futuros códigos das nações para attestar a victoria definitiva do Di- reito sobre a força e sobre o interesse. "Aucum inteiêt strategique ne justifie Ia violatioh du Droit,,. Que as benções da humanidade rever- tam em gloria e prosperidade para Vossa Majestade, para sua família e para a sua pátria. São os nossos sinceros e cordhes vo- tos,,. Para Festas c B.nno Novo recebeu RhlOD& o cfiic em postaes. . " sejos que animam o sr. dr. Epaminondas na direcção do destino dos seus futuros go- vernados. O primeiro passo de s. ex.a foi de uma felicidade rara. Faz prever uma administração de paz e ordem. A Folha do Acre. hypo- theca a sua admiração ao ex.mo sr. governador por esse acto, que agradou, sobremodo, aos lacremos. S. Majestade, o rei da Bélgica, assim respondeu: "Senhores ministros e juizes do Su- premo Tribunal Federal,¦> Muito me comnioveui os nobres e ge- nerosos sentimentos que acabaes de ex- primir pola voz de vosso eminente Pre- sidente. Dissestes da Bélgica que ella foi o campeão eterno, e essas palavras, vin- das de Magistrados que são ao mesmo tempo os interpretes mais autorisadòs e os árbitros soberanos desse direito, tocam ao coração de todos os Belgas. A Belgi- ca, como o Brasil, desde todo tempo sem- pie manteve o culto profundo do direi- to, que é ao mesmo tempo o da honra dos povos, e por ter ella tido a oceasião de manifestaí-o em circunstancias tragi- cas, naturalmente provocou as simpathia e o apoio da hpbre nação brasileira. Eu tinha muito particularmente o de- sejo nobre de conhecer pessoalmente os homens eminentes designados por suas sciençias, sua experiência e seu caracter para fazerem parte do Supremo Tribunal Federal dos Estados Unidos do Brasil. Era mesmo bastante vivo esse meu de- sejo, pois que eu não conheço nenhuma instituição na Europa que possa ser com parada á vossa augusta assembléa. Çoní effeito, não são simples particulares, são Estados, cujo território é immenso, que vós vedes comparecer a vossa barra. E quando.se pensa que esses litigantes que vêm defender sua causa diante de vós re-. presentam ás vezes milhares de homens e quando também se reflecle que o luturo de todo um Estado pôde depender de üma de vossas decisões, —faz-se então bem uma idéa da temivel responsabilida- de que deve ser a vossa. Essa grave responsabilidade, vós a podeis assumir com um discernimento calmo euma consciência tranquilla. por- que a Constituição brasiltira vos collo- cou acima das mutáveis flutuações da opinião, e vos collocou mesmo acima do poder governamental. Vós representaes, srs. ministros e juizes, aquillo, sem o que nenhum governo pôde subsistir, isto e,\ Soberania da justiça, a Majestade do Di- reito, o único poder que deve ficar abso- luto numa democracia. Com plena razão, pôde propor-se vossa instituição a admiração dos povos, e lou- var a sabedoria dus que fizeram desta Corte Suprema o órgão do poder juJicia- rio da União. E é por isso que vemos a Nação Brasileira, toda ella, inclinar-se com respeito diante de uma autoridade que se não baseia nem sobre a forç; material nem sobre o favor .do povo, mas que antes se funda unicamente sobre a força moral da lei. Na verdade o povo brasileiro não podia dar ao mundo prova mais convincente de sua prudência e de sua maturiedade política, do que o pres- tigio quasi religioso de que cerca o vosso aeropago, e a deferencir. com que acaia vossas decisões. Senhores ministros e juizes. Possaes vós manter intacto esse prestijio e essa confiança tão necessários ao cumprimen- to de vossa árdua tarefa.- Possa vossa au- gusta assembléa permanecer para sempre a pedra angular do edifício federal! Pos- sam também os cidadãos brasileiros con- tinuar a comprehender que a paz, a prós- peridade, a própria existência do paiz, dependem do respeito a lei." Estuu certo dc que vossos julgamentos, inspirados pela sciencia e a prudência, assegurarão ás gerações vindouras a con- tinuidade e a estabilidade do direito, base inesquecível da prosperidade na- cional.,, As ultimas palavras de S. M. foram cobertas por uma salva de palmas... Mar fora, ei-los que vão, cheios de ardor insano; Os astros e o luar--amigas scntinelas Lamçam bençams de cima ás largas caravelas Que rasgam fortemente a vastidão do oceano. Ei-los que vão buscar noutras paragens belas Infindos cabeda.es de algum thesouro arcano... E o vento austral que passa, em cóleras, ufano, Faz palpitar o bojo ás retesadas velas. Novos céus querem vêr, mirificas bellezas. Querem também possuir thesouros e riquezas Como essas naus que têm galliardetes e mastros... Ateiam-lhes a febre essas minas supostas... Olhos fitos no vácuo, imploram, de mãos postas ... A áurea bemçam dos céus e a protecção dos astros FRANCISCA JULIA. Deerçto /.; 14.333de 1 de Outubro de 1920 Reorganisa a administração e consolida as disposições sobre a justiça no Território do Acre 0 Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil, usando da autorisação constan- te do decreto legislativo n. 4.058, de 15 de janeiro de 1920, e da attribuição que lhe confere o art. 48, n. 1 Constituição Fede- ral, decreta: TITULO I Da organisação política e administat1va CAPÍTULO 1 Do Território c dos seus limimites Art.0 1.° O Território do Acre é limitado: ao Norte pelo Estado do Amazonas; ao Sul 1911. Da nascente do Igarapé Bahia seguirá o limite meri- dional do Território do Acre, com a Republica da Bolivia pelo alveo do mesmo Bahia até a sua desembocadura do Acre ou Aquiry, e, subindo pelo alveo deste, irá findar de- fronte da bocca do Arroio Ya- verija, que entra no Acre pela margem direita, por terminar nesse ponto o território boli- viano, na forma do Accordo assignado em La Paz, entre a Bolivia e o Peru, a 17 de Se- tembro de 1909. § 3.° Com a Republica do pela Republica da Bolivia e Peru a fronteira meridional pela - Republica do Peru; a Leste pela Republica da Bo- livia e a ©este pela Republica do Peru. § 1.° O limite septentrional. com o Estado do Amazonas é formado pela linha geodesica oblíqua, traçada da nascente do rio Javary, em 7o 1' 17", 5 de latitude Sul e74°-8'- 26", 07 de longitude Occiden- tal dc Greenwich, á confluen- cia dos rios Mamoré e Beni, do Território do Acre começa defronte da bocca do Yaveri- jà, e, continuando pelo alveo do rio Acre acima, irá ter a sua intersecçãocom o meridiano na nascente do Chambuyaco, ou, si o Acre não for cortado por esse meridiano, irá ate a sua nascente principal, e dahi se- guirá, pelos mais pronuncia- dos accidentes do terreno ou por uma linha recta, até en- contrar o ponto de intersecção onde começa o rio Madeira,! daquelle meridiano com o pa 10o—20' de latitude Sul, tal ralello de 11° de latitudeme como foi calculada e em parte ridional. De um outro ponto x O Supremo Tribunal mandou inserir na acta, esse discurso do soberano belga. demarcada nos annos de 1895 e 1896, desde a nascente do Javary acorppanha essa mesma linha até a sua intersecção com o rio Abunan, onde começa o território boliviano nesse pon- to, na forma do Tratado de Petropolis, de 17 de Novem- brode 1903. § 2.° O limite meridional com a Republica da Bolivia é determinado por uma linha que, partindo do ponto de in- tersecção acima referido no -Abunan, sobe pelo alveo deste ultimo rio, continuando por elle até a confluência do Rapir- ran, segue pelo alveo deste até a sua nascente principal, da qual se dirigirá á nascente do Igarapé Bahia, passando pelos mais pronunciados accidentes do terreno, ou por uma linha recta, emquanto outra linha não for convencionada entre os governos do Brasil e da Boli- via, como determina o § 2.° do art. l.° do Accordo de Petro- de interssecção desse meridia- no, onde comoça o limite oc- cidental com a mesma Repu- blica do Peru, subirá a fron<- teira por esse mesmo meridia- no até a nascente do referido Chambuyaco, de onde conti- núa, pelo alveo do mesmo rio, até a sua confluência no Purús. §i.° O limite, a leste, for- mado pela linha geodesica que, partindo da nascente do Rio Javary (7°-4'-17", 5 de Lat. S.e74°-8'-27",07deLong. O de Greenwich), é orientado para a confluência do Beni com o Mamoré (10o —20' de Lat. S), indo até encontrar o rio Abunan. Ao norte daquella linha fica o Estado do Ama- zonas; desse ponto, em que co- meça a separar o Acre da Bo- livia, a linha de fronteira volta em angulo, subindo o Abunan, até encontrar o Rapirran, af- fluente desse, á margem es- querdi, e continua pelo Rapir- ran até a nascente principal; polis, de 10 de fevereiro dei dahi, a üntia de fronteira terá

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KLDepartamento do Hlta Hcre RIO BRANCO, QUINTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 1920

ííHnna Kl # numera 333

Km povo».. vw«w w «*iro l-tWT«H«W»ltlOWm»MW«

asphyxiador».ss.,..n.,rs!«i>eaw»«6aiitaisrai!.«

Ujm ©s©®lli felis

A crise que de dia para diatoma, célere, maior proporção,-fechando barracões de exhaus-tos e batidos proprietários, earrastando á margem do Acreos encorajados seringueiros,deve ter, quanto antes, a solu-ção de continuidade que seimpõe, no presente momento.

Na defeza de uma causa, ouantes, dos direitos do povoabandonado á gana dos quelhe sugam o suor nobrementederramado, não exageraremoso rigor com que i mão peza-dado destino vem aggiavan-do a situação deste povo, quesó tem sabido soffrer e tra-balhar.

Entretanto o que ainda hapouco ouvimos dos adiantadosindustriaes, srs. coronéis JoséFerreira Lima e AlexandreFlorencio Lopes, faz que nosoccupemos.com demora e sem-pre da sorte, agora mais rigo-rosa que nunca, dos que aindaexploram, no Acre, a industriada borracha.

O seringueiro quer traba-Ihar, mas, antes de tudo, querver em casa o feijão, a farinhae o sal, que lhe chegam escas-s íí m e n t e, insuficientemente.Emtanto não sabemos quem,em Londres, essa grande cida-de das riquezas fabulosas edas mizerias indiscriptiveis, sepossa encontrar, no fundo dequalquer officina, a querer tãopouco, a limitar as suas aspira-ções a tão reduzido objetivo.

E' que Os sóbrios sertanis-tas,com a ingenita philosophiaque é a força máxima dós in-felizes, comprehendem que in-depende dos seus esforços amudança da sua desgraçadacondição de vida no Acre, ecom tudo se conformam. E eisporque esses homens ainda ahiestão, fazendo jus a vida sobo duro chicote do seu impie-doso destino.

Raul Martins, em seu belloartigo publicado na primeirapagina de nossa edição passa-da, referindo-se a este Territo-rio, disse:-"cremos que sedesenha já no seu horizonte aalvorado de uma nova era deprosperidade».

Sim, é esta a nossa crença;mas por isso não devemos nosdescuidar.

Os seringálistas agiramcomo lhes foi possível, e a suaacção teve dos jornaes do Rio,a approvação esperada; Emtanto a crise não'cessou"ain-da, antes toma proporções ter-riveis, parecendo-nos que osseus estragos devem ser leva-dos incessantemente ao precla-ro chefe da Nação pela vozautorizada e sempre attendidaimprensa. Não nos descuide-mos, pois. Da imprensa nãoseja a culpa de, por ventura,esperarmos em vão a caravanasalvadora.

Dr. Raphael Gondim

Em a noite de segunda-feiraultima fomos agradavelmentesurprehendidos com a noticiade ter ò sr. dr. EpaminondasJacome convidado o desem-bargador Alfredo Curado Fleu-ry para o cargo de Chefe dePolicia do Território. Espalha-da a excellente noticia, apres-samo-nos em saber da sua ve-racidade. Procuramos, sem per-da de tempo o respeitável eacatado magistrado.

Ao passarmos em frente á"Brasileira», vimos-lhe os sa-lões repletos de pessoas domaior destaque de nosso meio.Alli estava o desembargadorFleury. Abraçamol-o.

— Está nomeado? pergun-tamos.

—Não. Fui convidado evou responder, dizendo queacceito, respondeu o desembar-gador, com aquella franquezae lealdade, que são o- apanágiodos homens de sua tempera.

Abraçamol-o de novo, e emquanto nos salões daquellegrande estabelecimento davam •se vivos signaes de júbilo peloacerto da escolha feliz, nósque além de amigo decididodo futuro chefe da segurançapublica, somos repórter, qua-lidade de que não podemosfazer absfracção em taes mo-mentos, tratamos do cumpri-mento do nosso duplo dever

Contávamos com a bonda-de do attencioso magistrado.

Perguntamos*lhe em vozbaixa:

—Desembargador, queria-mos ver o radio do dr. Jacome.Dê por visto, meu amigo.O dr. Jacome convidou-mepara seu chefe do policia.E a sua resposta, ex.m0 ?

Foi simples, ou antes, serásimples, porque ainda vou res-ponder. Direi apenas: "Agra-decido, acceito, sem perda dedireitos e vantagens adquiridasna magistratura.»

O nome do integro magis-trado era pronunciado a todoo momento.

Pemo-nos por satisfeitos. .

Teve o seu remançoso lar emfestas, no dia 20 deste mez, pormotivo do seu anniversario na-talicio, oceorrido naquelle dia, onosso distineto amigo dr. RaphaelGuedes Correia Gondim, dignis-simo secretario geral da Prefei-tura deste Departamento.

admiradores que somos das bel-Ias qualidades do illustre causidi-co, como das excellentes virtudesde sua distineta consorte, ex."13sra. d. Dido Vasconcellos Gondim,fomos os primeiros a levar aoestimavel casal, as nossas cordiaesfelicitações, que agora renovamostornando-as extensivas ao ex.mosr. dr. José Thomaz da CunhaVasconcellos e á sua distineta fa-milia.

A visita do rei daBélgica ao

Supremo Tribunal

Discursos trocados

Os Argonautas

RÜUDEHDD

Paulino Pedreira

Qurante a sua permanência nacidade de Xapury acceita o patro-rínio de causas naqaella comarca.

Residência: Rua Coronel Bran-dão, n.° 8-Casa do Dr. NahumVieira,

Ligeiras notas a respeito do futuro(Me. da Segurança Publica

O dez.dor Alfredo AugustoCurado Fleury é natural do Es-tado deGoyaz. Bacharelou-seem sciençias jurídicas e sociaesem 1887. Foi nomeado sue-cessivamenté para os logaresde promotor publico, de juizmunicipal, de juiz de direitono Estado que lhe serviu deberço. Exerceu o cargo de juizsubstituto.; foi advogado, edepois agente executivo muni-cipal (intendente) do munici-pio de Araguary, no Estado deMinas-Geraes.

Na qualidade de juiz de di-reito da cidade de Bomfim,em Ooyaz, foi nomeado juizde direito desta Comarca, as-sumindo o exercício deste car-go em 12 de maio de 1913.Pouco tempo tem o dr. Fleuryoecupado a cadeira de juiz,porque outra cadeira maisalta tem oecupado sempre: ade desembargador em o nossoTrilimal de Appellação.

Fiel ao programma que nostraçamos de receber e analyzarcom justiça os actos do nossoprimeiro governador, muitofolgamos em applaudir semreserva a escolha feliz, revela-dora clara dos excellentes de-

«CARECE que a emissão\ vae dar o melhor resultado

possível para desafogar a vidaeconômica interna do Brasil,dando ensanchas ao alarga-mento da nossa producção in-dustrial. . -

Temos motivos para assimpt nsar, porque todas as vezesque ouvimos o grito do nossopovo contra um acto dos altospoderes do paiz, logo tal actodá os melhores fruetos. A vózdo nosso povo não é a voz deDeus...v

O brasileiro gritou contrao serviço militar obrigatório eem seguida calou-se, acceifan-do-o como tini dever pátrio-tico.

A demagogia patriótica bra-dou contra a intervenção naBahia e terminou ,por achal-arazoável, constitucional e atébonita pela prestesa com quese fez a mobilisação de forçasdo nosso exercito de sor-teados.

Os patriotas de toda partedesta grande nação verberarama abertura do credito illimita-do para a recepção dós sobe-ranos belgas, entretanto com obarulho das luzes das festas,acabaram por concordar quetudo aquillo era necessário eque o Brasil não devia fazerpapel ridículo na hospedagemde tão illustres visitantes qultanto nos lisongearam.

'O povo

concordou com todas as hon-ras feitas aos reis dos belgas,mas, com restricção, vaiou bnossp presidente quando acom-panhado do Rei Alberto visi-tava São Paulo.

Comprehenda-se o nossopovo!

A emissão em breve estarána rua e quando virem a pro-ducção nacional desdobrar-see os nossos productos segui-rerii para as ptaças da Europa,ainda hoje famintas, e de lávir o ouro de que carecemos,os nossos compatriotas dirão:o presidente Epitacio foi umavictima da maledicencia comotambém o foi- o grande e saudoso Campos Salles.

O sr. ministro André Cavacan-ti, Presidente daquella casa ondese discute o direito máximo dos^habitantes da Federação brasilei-ra, saudando o rei da Bélgica,pronunciou o seguinte discurso:

"Majestade :¦ O Supremo Tribunal Federal dos Es-fados Unidos do Brasil rectbe com pro-fundo desvanecimento a honia de suavisita

Permitta Vossa Majestade, que não ésó o soberano, mas também o legitimorepresentante do nobre e generoso espi-rito de sua pátria, que o Supremo Tribu-nal Federal se prevaleça do ensejo pararender-lhe o'culto do amor e dagratidã)que lhe devem, mais que todos, os sa-cerdotes do Direito, redimido pelo mar-tyrio e pelo heroísmo dos seus stibditosno mais abnegado dos sacrifícios quejamais inspiram os sentimentos de honrae de justiça.

A divisa com que Vossa Majestadeentrou na liça, na hora das provocações,perigos e incertezas, porque internei atocombateu sem vaciliações e que hoje er-gue triumphante, se inscreverá no fiou-tespio dos futuros códigos das naçõespara attestar a victoria definitiva do Di-reito sobre a força e sobre o interesse."Aucum inteiêt strategique ne justifieIa violatioh du Droit,,.

Que as benções da humanidade rever-tam em gloria e prosperidade para VossaMajestade, para sua família e para a suapátria.

São os nossos sinceros e cordhes vo-tos,,.

Para Festas c B.nnoNovo recebeu RhlOD&o cfiic em postaes. . "

sejos que animam o sr. dr.Epaminondas na direcção dodestino dos seus futuros go-vernados.

O primeiro passo de s. ex.afoi de uma felicidade rara. Fazprever uma administração depaz e ordem.

A Folha do Acre. hypo-theca a sua admiração ao ex.mosr. governador por esse acto,que agradou, sobremodo, aos

lacremos.

S. Majestade, o rei da Bélgica,assim respondeu:

"Senhores ministros e juizes do Su-premo Tribunal Federal, ¦>

Muito me comnioveui os nobres e ge-nerosos sentimentos que acabaes de ex-primir pola voz de vosso eminente Pre-sidente. Dissestes da Bélgica que ella foio campeão eterno, e essas palavras, vin-das de Magistrados que são ao mesmotempo os interpretes mais autorisadòs eos árbitros soberanos desse direito, tocamao coração de todos os Belgas. A Belgi-ca, como o Brasil, desde todo tempo sem-pie manteve o culto profundo do direi-to, que é ao mesmo tempo o da honrados povos, e por ter ella tido a oceasiãode manifestaí-o em circunstancias tragi-cas, naturalmente provocou as simpathiae o apoio da hpbre nação brasileira.

Eu tinha muito particularmente o de-sejo nobre de conhecer pessoalmente oshomens eminentes designados por suassciençias, sua experiência e seu caracterpara fazerem parte do Supremo TribunalFederal dos Estados Unidos do Brasil.

Era mesmo bastante vivo esse meu de-sejo, pois que eu não conheço nenhumainstituição na Europa que possa ser comparada á vossa augusta assembléa. Çoníeffeito, não são simples particulares, sãoEstados, cujo território é immenso, quevós vedes comparecer a vossa barra. Equando.se pensa que esses litigantes quevêm defender sua causa diante de vós re-.presentam ás vezes milhares de homense quando também se reflecle que o luturode todo um Estado pôde depender deüma de vossas decisões, —faz-se entãobem uma idéa da temivel responsabilida-de que deve ser a vossa.

Essa grave responsabilidade, vós apodeis assumir com um discernimentocalmo euma consciência tranquilla. por-que a Constituição brasiltira vos collo-cou acima das mutáveis flutuações daopinião, e vos collocou mesmo acima dopoder governamental. Vós representaes,srs. ministros e juizes, aquillo, sem o quenenhum governo pôde subsistir, isto e,\Soberania da justiça, a Majestade do Di-reito, o único poder que deve ficar abso-luto numa democracia.

Com plena razão, pôde propor-se vossainstituição a admiração dos povos, e lou-var a sabedoria dus que fizeram destaCorte Suprema o órgão do poder juJicia-rio da União. E é por isso que vemos aNação Brasileira, toda ella, inclinar-secom respeito diante de uma autoridadeque se não baseia nem sobre a forç;material nem sobre o favor .do povo,mas que antes se funda unicamente sobrea força moral da lei. Na verdade o povobrasileiro não podia dar ao mundo provamais convincente de sua prudência e desua maturiedade política, do que o pres-tigio quasi religioso de que cerca o vossoaeropago, e a deferencir. com que acaiavossas decisões.

Senhores ministros e juizes. Possaesvós manter intacto esse prestijio e essaconfiança tão necessários ao cumprimen-to de vossa árdua tarefa.- Possa vossa au-gusta assembléa permanecer para semprea pedra angular do edifício federal! Pos-sam também os cidadãos brasileiros con-tinuar a comprehender que a paz, a prós-peridade, a própria existência do paiz,dependem do respeito a lei. "

Estuu certo dc que vossos julgamentos,inspirados pela sciencia e a prudência,assegurarão ás gerações vindouras a con-tinuidade e a estabilidade do direito,base inesquecível da prosperidade na-cional., ,

As ultimas palavras de S. M. foramcobertas por uma salva de palmas...

Mar fora, ei-los que vão, cheios de ardor insano;Os astros e o luar--amigas scntinelas —Lamçam bençams de cima ás largas caravelasQue rasgam fortemente a vastidão do oceano.

Ei-los que vão buscar noutras paragens belasInfindos cabeda.es de algum thesouro arcano...E o vento austral que passa, em cóleras, ufano,Faz palpitar o bojo ás retesadas velas.

Novos céus querem vêr, mirificas bellezas.Querem também possuir thesouros e riquezasComo essas naus que têm galliardetes e mastros...

Ateiam-lhes a febre essas minas supostas...Olhos fitos no vácuo, imploram, de mãos postas ...A áurea bemçam dos céus e a protecção dos astros

FRANCISCA JULIA.

Deerçto /.; 14.333de 1 deOutubro de 1920

Reorganisa a administração e consolidaas disposições sobre a justiça no

Território do Acre

0 Presidente da Republicados Estados Unidos do Brasil,usando da autorisação constan-te do decreto legislativo n. 4.058,de 15 de janeiro de 1920, e daattribuição que lhe confere oart. 48, n. 1 Constituição Fede-ral, decreta:

TITULO IDa organisação política

e administat1vaCAPÍTULO 1

Do Território c dos seus limimites

Art.0 1.° O Território doAcre é limitado: ao Norte peloEstado do Amazonas; ao Sul

1911. Da nascente do IgarapéBahia seguirá o limite meri-dional do Território do Acre,com a Republica da Boliviapelo alveo do mesmo Bahiaaté a sua desembocadura doAcre ou Aquiry, e, subindopelo alveo deste, irá findar de-fronte da bocca do Arroio Ya-verija, que entra no Acre pelamargem direita, por terminarnesse ponto o território boli-viano, na forma do Accordoassignado em La Paz, entre aBolivia e o Peru, a 17 de Se-tembro de 1909.

§ 3.° Com a Republica dopela Republica da Bolivia e Peru a fronteira meridionalpela - Republica do Peru; aLeste pela Republica da Bo-livia e a ©este pela Republicado Peru.

§ 1.° O limite septentrional.com o Estado do Amazonas éformado pela linha geodesicaoblíqua, traçada da nascentedo rio Javary, em 7o — 1' — 17",5 de latitude Sul e74°-8'-26", 07 de longitude Occiden-tal dc Greenwich, á confluen-cia dos rios Mamoré e Beni,

do Território do Acre começadefronte da bocca do Yaveri-jà, e, continuando pelo alveodo rio Acre acima, irá ter a suaintersecçãocom o meridiano nanascente do Chambuyaco, ou,si o Acre não for cortado poresse meridiano, irá ate a suanascente principal, e dahi se-guirá, pelos mais pronuncia-dos accidentes do terreno oupor uma linha recta, até en-contrar o ponto de intersecção

onde começa o rio Madeira,! daquelle meridiano com o pa10o—20' de latitude Sul, tal ralello de 11° de latitudemecomo foi calculada e em parte ridional. De um outro ponto

xO Supremo Tribunal mandou

inserir na acta, esse discurso dosoberano belga.

demarcada nos annos de 1895e 1896, desde a nascente doJavary acorppanha essa mesmalinha até a sua intersecção como rio Abunan, onde começa oterritório boliviano nesse pon-to, na forma do Tratado dePetropolis, de 17 de Novem-brode 1903.

§ 2.° O limite meridionalcom a Republica da Bolivia édeterminado por uma linhaque, partindo do ponto de in-tersecção acima referido no-Abunan, sobe pelo alveo desteultimo rio, continuando porelle até a confluência do Rapir-ran, segue pelo alveo desteaté a sua nascente principal, daqual se dirigirá á nascente doIgarapé Bahia, passando pelosmais pronunciados accidentesdo terreno, ou por uma linharecta, emquanto outra linhanão for convencionada entre osgovernos do Brasil e da Boli-via, como determina o § 2.° doart. l.° do Accordo de Petro-

de interssecção desse meridia-no, onde comoça o limite oc-cidental com a mesma Repu-blica do Peru, subirá a fron<-teira por esse mesmo meridia-no até a nascente do referidoChambuyaco, de onde conti-núa, pelo alveo do mesmo rio,até a sua confluência no Purús.

§i.° O limite, a leste, for-mado pela linha geodesica que,partindo da nascente do RioJavary (7°-4'-17", 5 de Lat.S.e74°-8'-27",07deLong.O de Greenwich), é orientadopara a confluência do Benicom o Mamoré (10o —20' deLat. S), indo até encontrar orio Abunan. Ao norte daquellalinha fica o Estado do Ama-zonas; desse ponto, em que co-meça a separar o Acre da Bo-livia, a linha de fronteira voltaem angulo, subindo o Abunan,até encontrar o Rapirran, af-fluente desse, á margem es-querdi, e continua pelo Rapir-ran até a nascente principal;

polis, de 10 de fevereiro dei dahi, a üntia de fronteira terá

Page 2: l--? Ã t t: KLmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1920_00335.pdf · Não nos descuide-mos, pois. Da imprensa não seja a culpa de, por ventura, esperarmos em vão a caravana salvadora.

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l-.Ü PARTIDOGOMMlICTORÀOaiÚíI.0«•*>;'<*•••

DIRECTORA, Ferreira Brasil

GERENTE E ADMINISTRADORDAS OFFICINAS

Antônio Raulino

Rodacção, Administração o OflicInoB :

Rua Cunha M<vttos

Endereço teíegriiphieò: Fü.hacre

ASSI ONATURAS:Por anno 30$000Por semestre 20$000Numero do dia $500Numero atrazo.do . . . 1$000De annos anteriores. . 3$000

««PAGAMENTO ADIANTADO -

As publicações de interesse particularserão pagas adiantadamente.

Recepção ao Exmo.Sr, Bispo

Estamos informado de queo ex.1110 sr. dr. Cunha Vascon-cellos, digno Prefeito tio De-partamento poz a disposiçãoda commissão encarregada dereceber c dar hospedagem á s.ex.;1 rev."10 sr. Bispo, o impor-tante prédio, onde funeciona ogrupo escolar "24 de Janeiro„para a hospedagem do illus-tre Pastor durante os dias ques. ex.a iev.,,ia aqui permanecer.

Agrada-itos sobremaneiraregistrarmos mais esse actolouvável da illustre autoridade,que tão bem tem sabido acaiaro sentimento do nosso povo.

As assignaturas começam eem cptalquer tempo.

lei minam

Directorio do Partido Constructor AcreanoDIRETORES:

Presidente - Coronel Joaquim Victorda Silva.

Vice-Presidente- Coronel José Ferreiraima.Primeiro Secretario-Coronel Antônio

Ferreira Brasil.Segundo Secretario — Dr. Francisco

Conde.Thesoureiro- Coronel Ramiro Belicluí.Dr. Deocleciano Coelho de Souza.Coronel Honorio Alves das Neves.Coronel Antônio Evangelista Wan-

derley.Coronel Josephino Pereira Leal.

Supplentes :

Coronel Francisco Manoel d'Avila So-brinho.

Dr. Carmelo Tiiiipaiielli.C )roncl José Candeira.Coronel Domingos Caetano P. Leitão-Coronel José Nolasco Corrêa dei Rego.Major Manoel Btptisla Maia.Major Arma ido JobimMajor João Paulo No.berto.Major Luiz da Silva Santos.

Delegados do Partido: <Dr. Gentil NorbertoDr. Paulino Pedreira

líi:ril^:1ia ¦ ^i;vin:::-ri¦:-:m^!^:riini-iri-iiiHMttNl.tii!«i3ENilJL!:iiE::iHrn-ii-irf-:i^iiHi^iiirii' írri:jn.»ut:-:M::'n

Dr, José Lopes de AguiarADVOGADO

residência: Rua Rio Gr,'lidedo Norte. — Pennapolis.

lí'.!-!.!.:.!!!™.!. i1":'' ''.' ' ' "N ' a'::'"::l!l.!ll-i:i;r;!!.i .iütl.mi !],! ¦l:!'!:':':;"'l';i!lil|:ini:i!l!;l|

Coronel Bezerra de MenezesDo Rio de Janeiro, aonde fora

em serviço da Prefeitura, chegou«nesta cidade, no dia 23 do corren-te, o nosso distineto amigo coro-nel Francisco Aasis Bezerra deMenezes, digno chefe do Almo-xarifado da Prefeitura

Grande foi o numero das pes-soas que comparecei am ao de-sembarquedo estimavel cavalhei-ro A Folha, que se fez represen-tar, renova ao coronel Menezes,os seus votos de boas vindas.

Inauguração daCapella de

5ão 5ebâstiãu

de alcançar a nascente princi-pai do igarapé Bahia; desseponto, a linha subirá pelo bra-ço principal do igarapé Bahia,e, depois, por esse igarapé atéa sua confluência no rio Acre;sobe, então, esse rio até a con-fluencia, á margem direita doarroio Yaverija..

§ 5." Pesse ponto, em. queo Chambuyaco entra no Pu-rús, o limite entre o Territóriodo Acre e a Republica do Pe-rú segue pelo thalweg do mes-mo Purús, até chegarem fren-te a bocea do rio Santa Rosa;e dahi, cortando o mesmoPurús, desde o meio do seucanal mais fundo, continuapelo alveo de Santa Rosa, atéa sua nascente. A partir danascente de Santa Rosa, afronteira continua pelo divisordas águas entre o Embira e oCuranja.ou Curumahá,affluen-te da margem direita do Purúspassando depois entre as ca-beceirãs do Embira e do Ta-rauacá do lado do Brasil, e asTaralhouc e Piqueyaco, dolado do Peru, e proseguindopara o Norte por essa mesmalinha, que devidéas águas quevão para o Alto Juruá, paraOeste, das que vão para o mes-mo rio, para o Norte, até che-gar á nascente do Breu; salvoo caso de as nascentes do Em-bira e do Tarauacá serem én-contradas ao sul do parallelode 10° de latitude meridional,ou de um sò desses rios nas-cer ao sul do mesmo parallelo,hypoteses em que a fronteira,partindo da nascente do SantaRosa, continua pelo divisordas águas entre o Embira e oCuranja, até chegar ao paralle-Io, do 10° e seguindo por esseparallelo, cm direção a Oestevae por elle até' encontrar oponto médio correspondenteao divisor das águas entre oEmbirae o Piqueyaco, de onde

Domingo, 28 do corrente, seráinaugurada a Capella de S. Se-bastião, no bairro Pennapolisdesta cidade, devendo, por essaoceaião, ser celebrada uma missacantada em intenção de quantosconcorreram para a construcçãodaquelle templo.

Reina a mais legitima satisfaçãoentre os habitantes desta cidade,em torno do movimento festivo dainauguração da Capella de S. Se-bastião, festividade essa que pro-mette revestir-se de toda impo-nencia. Louvando com ferver aidéa altamente generosa dos pro-motores dessa festa religiosa, far-nos-emos representar, afim de po-dermos descrevê-la fielmente.

Os adeptos do PartidoConstructor Acreano quedesejarem se alistar eleitor,podem dirigir-se á casa ondefunecionam as officinas da FO-LHA, rua Cunha Mattos, e ahiencontrarão quem se encarre-gue de guial-os.

Pe* nambuco ea civi-lização brasileira

Conferência pronunciada polo dr-A. C. de Arruda Beltrão, no

centro pernambucano

c üabâa .Rcteana

proseguirá para o Norte poraquella mesma linha, que diví-de as águas que vão para oAlto Juruá, para Oeste, das quevão para o mesmo rio, para oNorte, até chegar á mesmanascente do Breu.

Da nascente principal do rioBreu, a fronteira acompanhab alveo do mesmo Breu, atéa sua confluência no rio Ju-ruá, e dahia segue, em direcçãoa Oeste, pelo parallelo de 9°—24'36" de latitud Sul, estabe-lecido como sendo o dessaconfluência, até encontrar ..odivisor das águas que vãopara o Ucayale das que cor-rem para o Juruá; por cujodivisor continua para o Norte,até ; encontrar a nascente dorio Javary.

Ait. 2.° A capital do Territo-rio do Acre será a cidade deRio Branco sede do munici-pio do mesmo nome, poden-do ser transferida para outrologar, por decreto do GovernoFederal.

(Continua)

"Meus senhores: Apenas pouco maisdeídous aiiiu.s Faliam para a passagemda data do Primeiro Centenário de nossaI ide pendência política; e, a essa idéa,tode. o Brasil—o joven Brasil—vibra depatriotismo e se: alvornç com o exameque o inundo vai fazer de sua obra uni-secular di- civilizarão. Poderia es;a obraser maior e mais esplendida? Difficil aresposi diante de tão complexo assuni-pín, mas.» .ip.nião universal não pôdedeixar ele reputai o enorme.

liste paiz colossal piivilegit.do com quetão prodigaineiile nos dotou a Provideu-cia impondo á nossa raça a responsabili-dadde formidável de povoal-o e guial-oaos seus destinos, que não podem sersenão os mais grandiosos, jazia desconhe-do, quando, por acaso, em 1500 os des-temidos navgantcs lusitanos o encontra-iam adormecido á beira do AtlânticoMeridional e delle se apossaram em nomede sua nação. Tentar dizer, aqui o quefoi para os descobridores a tarefa sobre-humana ae despertar o formoso gigante,insuflar-lhe o fluido da vida, fazer-lheensaiar os primeiros passos lia directrizda civilização e chegar afinal ao que jáera na época de nossa independência,seria empreza impossível; deixo á vossaprópria imaginação e espirito synlheticoa tarefa de avaliar dessa verdadeira epo-péa ele uma raça. As jornadas iiiclemen-tes e asperrimas da penetração dessasterras virgens, supplantando a (remendaresistência de uma natureza completa-mente bravia e salvagem para implantara nossa civilização, é obra que desafiariaa tempera de qualquer povo; e, no em-tanto, meus senhores, os Portuguezesnossos maiores, delia se desempenharam,sob certo ponto de vista, com exilo tãocompleto, tão brilhante, que em 1822nos foi entregue e intacta e integral amesma áren colossal de território de quese haviam elles empossado trezentos evinte clotis annos antes, habitada c guar-dada ella por um povo politicamenteembryonario, não lia negal-o, inas dotadode tal energia e vitalidade orgânica quepoude vencer o enorme caminho que aomundo está patente no presente niomen-to histórico.

Meus senhores, máo grão, por vezes,se levantem vo/.es pretendendo depreciarou diminuir a grandeza da obra coloniza-dora de Portugal no Brasil, tal injustiçanão resiste á verdade histórica, nem aosinnumeros documentos de ordem mate-rial que se ostentam espalhados por to-dos os recantos do nosso iminenso terei-toro, Conhecedor, que sou pela naturezada minha profissão, de uma grande parteda nossa teira.e de lodo o nosso iittoraldesde«) Amazonas até Santa Catharina,posso disso dar-vos meu testemunhopessoal.

Estamos prestes a festejar o primeirojuvileu secular de nossa vida de povo li-vre e consciente de suas icsponsabilida-des na obra da civilização e seria entãoopportuno traçar o inventario de nossasvictorias, mostrar o gráo elevado do progresso a que já attigimos. Não é, porémeste o prúsito desta palestra, nem elle ca-beria nas prpporções, nem nos intuitosdesta minha modesta contribuição ávida interna de nossa cara aggremiação ;a tarefa que me imponho neste momento,aliás a minha competência e ao valor deminha palavra, é relembrados a acçãode nossa heróica terra, o quinhão comque ella contribuio, e continua a contri-buu', para o surto dessa obra prodigiosaque vimos construída desde o alvorecercie século de XVI.

Lamento, desde logo, que apenas ai-guns dias tivesse de prazo para estas li-nhas desprenciosas.

Ftidemos affirmar, com orgulho, meussenhores, que a contribuição de Pernain-buco na formação de nossa nacionalida-de foi tão preciosa e decisiva que nãopôde soffrer parallelo com nenhuma dasoutras unidades da Fed.ração;e parademostral-o basta um exame retrospecti-vo da historia do nosso terão natal, exa-me, aliás, que não amesquinha nenhumdos demais Estados.. .

Pernambuco, utiia das primeiras regiões colonizadas, pois, por exemplo, afundação ele Igtiarassú, por ChristovãoJacques, data de 1526, foi o ponto doBrasil onde primeiro nasceu e floresceu,como em nenhum outro do paiz, a industria do assucar, a esse temp ) altamen-te retnuneradora e que desempenhou oglorioso papel de ser a única fonte eco-nomica, digna de tal nome, da nascentecolônia, no decurso de quasi três séculos.Só este facto mostra a importância desua acção na historia do Brasil, tanto écerto, meus senhores, que sem o trabalhoorganizado, sem estar garantida a pro-ducção pue fornece a riqueza e o bemestar de um povo, não ha progresso pos-sivel: jamais houve p>;vo algum que re-gistrasse triumphos e victorias, seja naordem intellectual, seja na moral, sejana das artes, se não começou a sua acçãoprogressista pela conquista da prosperi-d: de material e do bom estar que, sóelles permittem a coragem e a energiapara a disputa dos outros idaes do espi-rito hnniano.

Pernambuco (que a esse tempo co u-prehendia lambem Alagoas) e com otempo, Bahia, Rio Grande do Norte,Maranhão e Rio de Janeiro, com as suasindustrias do assucar foram as unidadesda União Brasileira que insuflaram noorganismo infantil da nossa Pátria os pri-meiros elementos de vida econoniica.sein

Dos honrados c laborioso-, imlusirir.esdeste Departamento, nossos amigos srs.Honorio Alves & Irmão, recebemos duasbarras dó esplendido sabão que esses se-nhores fabricam no "Itú„, o centro In-dustrial onde empregam a sua proveitosaactividade, e que reputamos, com inleitajustiça, superior aos melhores que nosvêem dos grandes centros produetoresdesse artigo-.

Francamente: o exccllente sabão dofabrico dos srs, Honoiio Alves & Irmão,honra a industria" acreana,

Daqui ensilainos aos interessados ausai-o na certeza de que usam um artigo,no gênero, de superior qualidade

Aos grandes industriaes acreanos osnossos sinceios parabéns pela bcllcza doprodueto que proporcionaram ao nossocommercio, por pteço relativamente ba-rato.

nomeação

Por acto de 20 deste mez, dosr. Intendente, foi nomeado parao logar de agente arrecadadordeste irunicipio, no alto Anfitriã-ry Federal, o sr. major AntônioPytagor a Ferreira.

^Desportos

V Para que todos saibam o altovalor da "Emulsão de Scott., pu-blícamos todos os attestados quepossuímos, que são centos deprovas, de tratamentos obtidoscom os melhores resultados, "At-testo que tenho observado os bonseffeitos da "Emulsãode Scott,, notratamento do lymphatismo e dasdyscrasias congêneres.

"Dr. João Puvé."Bahia-, (16S)

os quaes, é evidente, o Brasil não seria oque hoje é. Foram os nossos maiores quenaquelles remotos tempos trabalhavamna exploração nobilitante dessa nossaindustria genuinamente nacional, por-que é quatro vezes secular, os primeirosbrasileiros a se Instru.ii em e a se abraza-tem de civismo e de patriotismo quepermitiram á geração de 1822 sacudir ojugo extrangeiro.E desses brasileros foramjustamente os Pernambucanos os "lea-ders» dessas legiões de heróes, dos quaesmuitos dos mais illustres pagaram liopatibulo a loucuia dos seus sonhos pa-trioticosí foram elles principalmente osmartyres da causa augusta da redempçãosocial e política do Brasil, os verdadeirosprecursores da nossa emancipação em'1822 e da proclamação da Republica cm1889.

Entrai comungo nos domínios ela !iis-toria pátria e mesmo ligeiramente pas-semos em revista os leitos dos nossosheróicos conterrâneos nos séculos 17, 18e 19

Waviaja qmsi um sccttlo Duarte Ceo-lho Pereira, donatário de Pernambuco,chegara tle Pertugal, e, desbravadas, queja se achavam, as agruras do primeiroestabelecimento, puzera ordem ê organi-zaçaó na vida da Capitania, a esse tem-po a mais prospera do Brasil; e nossaquerida lerra, desfrutava, na paz e notrabalho, a felicidade que lhe vinha da-quelle solo em plena força e exuberância,que os desígnios c a niunificcncia deDeus lhe doaram A cubiça humana,porém, nunca dorme, e, cm 14 de Feve-reiro de 16?0 os Hollandezes atacaramna de susrpreza e, após heróica resisteu-cia dos seus filhos, delia se apoderaram.Não durou, porém, muito que se desse areacção. Depois dos feitos gloriosos co-nhecidos pela batalha das Tabocas, em 3de Agosto de 1645, da de Casa Forte, em17 do mesmo íuez e anno e cias do mon-te dos Gtiararapes, em 1648 e 1649, con-seguiram os nos nossos conterrâneos pôrtermo ao seu capliveiro e expellir de vez,em 16õ4, o extrangeiro audacioso que osdominaia durante 24 longos annos.

Em 17 0 começou já a fermentar o se-perito da independência, o que deu Ir,-gar a um movimento serio contra osPortuguezes habitantes do Recife, que os

«jiaturaes, os "nobres» e os da "elite" daterra, instállados«m Olinda antiga capi-tal, chamavam de "Mascotes,,, empenhand.o-se então, uma luta conhecida na nossahistoria por guerra dos "Mascotes,,, du-rante a qual o bravo sargento-mór Ber-nardo Vieiaa de Mello, de uma sessão tu-mulluosa, no edifício do Senado ria Camara, com sede em Olinda, e eip cujasminas existe uma lapide commemonti-va desse facto histoiico, destemidamentepropoz "que a Capitania se declarasseindependente e-em republica "ad instar,,da de Veneza,,, o que deu em resultado asim pjisâo e condemuação. Foi esse eles-temido brasileiro o verdadeiro precur--sor da Republica do Brasil e não comoquer a nossa historia official, o patriotaTiradentcs apparecido scenario de nos-sã vida política quasi um século maistarde. Bernardo Vieira foi, com outrosconjurados, deportado para Portugal eencarcerado na cadeia^do Limoeirei, ondemorreu "asphixado» senão extraugulado

Passados mais 100 annos, já no séculoXIX, em 6 de Marco de 1817, arrebentouum outro movimento revolucionário ain-da maior com a proclamação effectiva daindependência e da Republica, alastran-do-se pela Parahyba, Rio Grande doNorte e Ceará. Auxiliados por iorças quevieram da Bahia e desta Capital conse-guiram os Portuguezes juguiar o mo-vimento patriótico sendo cruelmentejustiçados Abreu e Lima ou " Pa-dre Roma,.; Barros Lima, ou "Leão co-toado,,: Almeida Castro ou "Padre Mi-guelinho,,, e Domingos José Martins,suicidando-se o Padre João Ribeiro aosaber que estava perdida a revolução.

Sete annos depois, em 1824 já no rei-nado de Pedro I, Manoel de CarvalhoPaes de Andrade, resistindo as ordensdo Imperador, não quiz entregar a presi-dencia da Piovincia a Franscisco PaesBarretto, nomeado por aquelle c. a 2 eleJulho, declarando ser o Imperador trai-dor a Pátria c despola por haver dissol-vido a AsseiiibiéaConstitueute, convidouem proclamação as Províncias próximasa se unirem a Pernambuco e formaremuma Republica sob a denominação de"Confederação elo Equador,,, declarainio-a proclamada no Recife em 21 de julho.Domina Ia, porém, sem demora, a levo-UiÇ/to, foram victima immoladas FreiCaneta, João Guilherme Rateliff, Henri-que Rebellò, Agostinho Bezerra e outrosheróicos patriotas.

(Continua)

Á estreia do "Team Militar"-Seu encontro do próximo

domingo com o 4>Brasil S. Club"• Um macth qne se antevê

sensacionalO "Team» Militar, a cuja orga-

nisação methodica e distineta donosso j)rezado ainigo sr. tenenteLaudelino Campos, se (em devo-tudo extremosamente, na qualida-de de presidente dessa sympathicaaggremiação sportiva,convidandoo "Brasil Sjwrt Club» jmra ummatch amistoso entre as duasequipes dessas associações, rea-lisar-se-á no próximo domingo,no vasto camjjo da Rodrigues Al-ves, revertendo o jjroducto dos in-gressos, que serão a mil reis, embeneficio da capella de São Sebastião.

Sendo o primeiro jogo officialdo Team Militar e achando-se-oseu conjuneto perfeitamente liar-nwnleo e bem treinado, estamosplenamente convencido que o en-contro será brilhante c de moldea dár sobejos motivos deexpans Ioa torcedores e torcedoras de am-bos os conjunetos.

A equipe do "B. S. C», ao que,sabemos, acha-se jjrejjaradissimao seu keeper Zeca Maia está umaverdadeira onça em defezas.

Vamos jjoís assistir a uma pu-gna interessantíssima, talvez amais sensacional dos últimos tem-pos, no cami)0 da pelota.

Sabemos que o Team Militar,vai-se aj)resentar em camjjo comfardamento tão completo e chie,que causará surpreza e admira-ção.

Conhecedores do modo caprl-choso de organisação do sr. te-nente Laudelino Camdos, ate'mes-mo nas menores coisas de quepresta o seu valioso concurso, na-da nos admira o "Taam Militar»alcansar o maior êxito sportlvodeste anno, no match de domigo.

Fala-se, por entre dentes, queé muito provável a derrota do"B. S. d, e que os ponentes doseu team já andam a tossir... demedo.

"Nada de duvidas a respeito,dizia um sportmen convencido des ¦sa sua qualidade em classe, «o mi-litar está traquejadissimo e os dobota abaixo vão levar para feras,,.

E' com anciã que aguardamosa magna tarde de domingo, paraver-mos, como é.

Os teams, estão assim organi-sados:

Militar BrasilPlácido Zéca ..Vicente Pedro PauloMarques foathanAffonso PauloThomaz BraguinhaMosa ThadeuIgnaelo viannaSerrano VadecoCampos ZltoNogueira IsidoroParafuso Herculano

Noticias U'".

ciltifiniüí"])MMiillWHi.—******* m^ivmimmtàiimi* ri*^^^

ANNIVERSARIOSno mez passado viramos seus anniversarios as

Reservas do "Militar,,: 'Neves,Nelson, Pedrlnho

Reserva do „ Brasil,,: Mendes.fuiz da pugna: Olavo Rocha,

o acatado captain do "Rio BrancoF. C.»

A rapazeada de ambos os 'teamsé distineta e polida, em toda alinha. E' seguro pois o r atch dedomingo chamará á praça Rodri-gues Alves a maior assistência jáali vista. y

Lá estaremaspara torcer a bomtorcer pelo . . . "Militar,,.

ÉRRÈME

Capitão José Martins Ferreira

Aindadecorrerseguintes pessoas

A 21-e ii 24 as gentis senhori-nhas Faride;- e Alice Sanches, di-ledas filhas da ex.1".' sra. d. Ma-gdalena Sanches, que por estemotivo mereceram os cumprimen-tos das pessoas de suas relaçõese de sua digna genitora.

XA 28 a graciosa Gelia Montei-

ro, querida e dilecta filhinha dosr. coronel Francisco PeneiraMonteiro, conceituado chefe poli-tico neste município, ora no rioPurús.

XTambém na mesma dafa vio

decorrer o seu natalicio o interes-s.ante e travesso Francisquinho,dilecto filhinho do sr. major Aris-tides Borges.

XD. JUL1ETA A. SOUZA

A 8 do corrente a senhoritaJulieta Albertina de Souza, com-petente professota púbica muni-cipal desta Villa, e cunhada dosr. coronel João Domingos Perei-ra, iílustie Superintendente destemunicípio, foi alvo de significati-vas provas de amizade, pela pas-sagem do seu auspicioso evento,qne nessa data decorreu. Por estemotivo fez jus a distineta anniver-sarianle, as homenagens que lheforam prestadas pelas innumeraspessoas de suas relações e pelosseus discípulos.

XAli viu decorrer o seu natali-

cio a gentil senhorinha AlziraVilhroca, dilecta filha do capitãoAntônio Azevedo Villarouca.

X .Hontem a graciosa senhorinha

Amélia Sanches, dilecta filha daex.ma sr.a d. Magdalena Sanches,motivo pelo qual receberam mui-tos cumprimentos das pessoas desuas relações.

XAlicio, o mimoso fiihinho do

sr. Gentil Bastos, completa hojeo seu segundo anniversario nata-licio, o que tem dado muito dosmuitos cumprimentos que seusgenitores vêm recebendo do gran-de numero de amigos que possueentre nós.

XPelo segundo natalicio a se de-

correr amanhã—19 —Gezilda, ainteressante filhinha do ex.m° sr.dr. Theotonio Martins Coimbra,digno Juiz de Direito da Comar-ca, terá oceasião de receber mui-tas felicitações dos amigos dosseus prezados genitores.FINADOS

Com regular concurrencia defieis ao campo santo, foi comme-morada nesta Villa a data de 2 docorrente, consagrada á homena-gem aos mortos.- A banda de musica local com-pareceu, á tarde, ao cemitério,onde executou em diver os tu-muloà, varias peças fúnebres.VISITANTE

A serviço do Recenseamentoencontra-se novamente entre nós,ha dias, vindo de Manáos, o sr.Jesuino Avelino, que foi passagei-ro da chata Diamantina.

EXAMES

Veiu a esta cidade a fim detratar de negocio do nosso amigocoronel José Fereira Lima.de quemé digno empregado, o nosso ami-go capitão José Martins Ferreira,a quem retiibuimos com pra-zer a visita com que nos distin-guiu o illustre correligionário.

_V Aconselhar o uso da «Emulsíío de Scott,, é um dever quetem por fim o bem estar dos queestão fracos do organismo. "Att:s-to que tenho empregado comgrande êxito na minha clinica ci-vil a "Emulsão de Scott,. princi-palmente nos casos de lympha-tismo, tuberculose, escrophulose,emfim em toda as aftecções dys-trophicas do organismo, affirmosob a fé do meu grau,Dr. Reinaldo Ramos Costa."Bahia,. (16g)

Tiveram logar pela manhã dehoje os exame? da_Escola PublicaMixta Municipal, desta Villa, soba competente direcção das distin-ctas senhoritas Julià Albertina deSouza e sua ajudante Maria JoséPinheiro.

Ao acto,que foi publico, se e re-alizou na sede da mesma Escola, árua 15 de Novembro, compareceugrande numero de pessoas, sendopresidido pelo ex.m0 sr. dr. Juizde Direito da Comarca, a convitedo illustre sr. coronel Superinteti-dente municipal.

Em 18-11-920.(Do correspondente)

DR. JOÃO TORRES DEAdvogado

RUA RIO GRANDE DO NORTEPennapolis

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roiriíx a<y sw.t«.

IMUMM1ü««flHM

mea€ioi§iS®doroso

se Conhepara todas as edades, é aEmulsão de Scott. Muitaspessoas devem o melhor davida -a saúde e vigor- ao bomcostume de tomar este famosopreparado de puro óleo de figa-do de bacalháo da Noruega.

Os médicos e demais homensscientíficos o recommendam co-mo um valioso Reconstituintede verdadeira necessidade parapessoas de organismo débilou depauperado.

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Tomae a legitimaEmulsãode Soott

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fiadiotelegramnias CHHRRDH5

J S>m sentimento, a razão fica entorpeceAte a nora de fecharmos o ex-ida.-1-2.,. _. -, | Duas vezes tio nada sahiu o prelado. 1-1lente UeSte JOrnal, naOhaVia= O pronome na musica e a totalidade. 1-1

Todos têm elle na conta—1De úm tpoeta laureado-2No emtanto elle não passaDe um typo muito affeclaclo.

mos recebido o nosso serviçoralio=te!egraphico.

Collegio Nacionai

Sob a competente direcção dodr. Rupert Pereira, funcciona noRio de Janeiro, cesde o anno pio-ximo passada de 1919 um estabe-lecimento de ensino, com o nomede "Collegio Nacional» dispondoessa nova casa de instrucção deinternato, setni-internato e exter-nato, e é situado á rua Moraes eSilva, 88.

Installado em modelar e artis-tico edifício, cuja photographiatemos á vista, preenchendo com-pletamente todos os requisitos daliygiene moderna, de modo a queo alumno aufira todas as vanta-gçns de um ár puro, e de umavida inteiramente socegada, o"Collegio Nacional» possue umaexplendida bibliotheca para usoexclusivo dos seus educandos;jantem um grêmio litterario, edispõe de abalisados professores,como sejam: o seu director-pro-prietario, dr. Rupert Pereira, RaulRomano e Jarbas Athayde.

Os exercícios militares, agymnastica suíça, e a bôa moral,mereceram ao dr. Rupert o ma-xiino cuidado.

Recommendamos este modelarestabelecimento de ensino aospaes acreanos.

Todo rio tem enchente,-2Todo doutor é le'rado -2Quem fala sem reflectiiNão passa de um estcuvado.S. Francisco. Chrysdl/ida.

Ao João Mendes.A igreja do Nòsinho é um esqueleto do

cacho dc uvas.-2—1.X

MEPHISTOPHELICAA bola encarnada do bilhar ficou pre-

sa nos collorinhos do homem avarento.3X

METAORAMMA(5 leltras e 6 combinações)

Na margem do rio sahi da embarcaçãoe fui ao largo, onde havia muito mosqui-to, comer doce.

Jadeas

)oão Mendes, amigo.Acabo de descobrir esta substancia,

com perícia e prudência,apezar de eu sêrum pouco estúpido.- 1 -2.

E depois, já com mais claridade na ca-chola, procurei na musica o que tinha demais bello, para te offercer como gratificação.-2- 1.

ENIGMAOfferecido ao valente charadista

sr. Lisarb.Se encontrar a soluçãoDeste tal quebra-cabeçasHa de ter em sua listaMeu valente charadistaNosso Bra-íil as avessas.

Paia o Ennéde,A vantagem do ptrá1o,íèsab^r praticaium roub" cm silencio tal, de fôrma quelhe sáhiii a façanha favoiavcl.— l — 1—2.

¦BACHICO.

Locjogripfio( Ppí LETTRÁS )

Para Oin.Ingrediente venenoso-5.12,7,12,8,9.Deve ser o sedimento,-5 12,8.7.6.Que apèzar de mm Custoso -7,u,S.12.'lalvcz soffra abatimento.-5,6,8^6,10/12

Maltrapilho embora eu esteja—8,12.11,12E' clara a minha expressão.- 1,2,4.Vá na pista e não sé vejn, - 11,7,9,3,10,6-Meu Dr., em confiuão.

ElSARD.X

Para joão Mendes.Anda nesta embarcação uma nuilhet

qre tem o nome de um bizeuro.- 1 -2.Com a morda antiga comprei, neste

lio, itm sitio.—2—2.i É' coisa ruim ouvir-se ao romper do

dia a voz deste sujeito.- 1-2.Lisarb.

Correio dos charadistasCliiysálliiia -A nova collaboradora

podia nos apparecer em forma de boròo-ela.. E como seria bello vel a com assuas azas doiradas... A "Folha,, acceitacom muita satisfação o concurso da irilel-ügeiite charadista e pede-lhe outras remessas, mas. . . um pouco de cuidado naconfecção das charadas para que não ve-nhan tão fáceis, pois 03 lurunas Lisarb, Ja-deas, Enucdè, Oin, Bachico, Argos e ou-tros estão resolvidos a não daixarem umasó charada viva.

)adeas. -Gosíamcs muito da varieda-de de charadas que nos tem enviado.

Bachico. - Visite-nós sempre,não esmo-reça-"Cresça e appareçáá; ;\

Q1NToda a correspondência deverá ser en-

dereçada ;i "Folha do Acre. para o Gin,atè as terças-feiras década semana.

do nosíu pre .ido amigo e corre-lígiüiiario sr. coronel AlexandreFlorúnclo Lopes, íc.tejou seu an-nivérsario tiatalicio a 15 do cor-rente.

Risonhas venturas lhe almeja-mos.

XFaz annos hoje, o nosso amigo

tenente João de Souza üchòa,auxiliar do nosso digno amigo ecorreligionário coronel JoséFer-reira Lima.

Consórcios

Consorciou-se, por procura-ção, no dia 30 de Outubro ulti-mo, com a prendada senhoritaIdalina Nobre da Silva, o nossoamigo e correligionário, ThomazRolim.

O casamento foi effectuado emFortaleza, servindo de procuradorpor parte do noivo ausente, o ir-mão deste, Antônio Rohm.

Ao distineto par enviamos asuossis felicitações e sinceros vo-tos de duradoura felicidade.

Nascimentos

Lffl SQEIMi

Anniversarios

DR. NARBAL GURJÃOTranscorreu a 23 deste mez, a

data do anniversario natalicio donosso amigo e coireligionario,dr. Narbal Ouijão, que reei-beu,naquelle dia, muitas felicitaçõesdos seus innutmros amigos.

Por nossa vez cumprimenta-mol-o.

XA galante menina Julieta Repu-

blicana Acre ma, dilecta filhinha

Deu á luz uma creança no dia17 de outubro ultimo, etn Talis-niam, a ex.ma sra. d. Maria Anto-nietta Pinto Mentenegro, dignaconsorte do nosso amigo sr. ma-joi Antônio Ribeiro Montenegro.

A' recém-nascida, que recbeuo nome de Lucymar os nossosvotos de feliz existência e aos seusextremosos paes as nossas felicitações.

XOesner foionome que rctebeu

ao nascer, no dia 11 deste mez, ofilhinho do nosso amigo e corre- •ilgiónano, sr. José Rosa de Lomos !e de sua digna consorte, ex.ma sra. ;d. Mana de Lérnós.

ParabénsAo recemnascido muitas feíi-l

cidades.Visitas

PEDRO REMIOIO DE FREITASRecebemos.com agrado a visi-

ta do nosso amigo sr. Pedro Re-migio de Freitas, acreditado com-merciante e nosso digno vice-cônsul em Santa Rosa nó Abunã

XDe passagem por esta cidade

deu-nos o prazer de sua amável Ivisita o nosso distineto amigo snr.Oscar Accioly de Yasconcellos, a

creditado cnnmerchnte em .Redernpção no baixo Acr<\

Ao illustre viajante que .*>• í nge a Yilla-Nova, desejamos f izviagem.

XBENTO DE SOUZA ÁVILAVindo da Bocca do Acre, a

bordo da "Victheroy,,, esteve nes-ta cidade, clando-nos o prazer desua amável visita, o nosso prezado amigo capitão Bento de SouzaÁvila, digno cunhado do nossointelligeute collaborador e amigo,dr. José Ferreira Sobrinho.

Ao estimavel viajante, que sedirige a "Capatará», os nossosvotos de feliz viagem.

Viajantes

THOMAZ ROLIMEsteve nesta cidade, dando-nos

o prazer de sua amável visita, onosso amigo e coneligionario, sr.Tnorriaz Rolim, competente, guar-da-livros da acreditada firma Ho-nono Alves & Irmão, de Itú.

\y

ANTÔNIO RIBEIRO MONTE-NEGRO

Viu a esta cidade, demorando-se em nosso meio apenas doisdias, o nosso amigo, sr. AntônioR;beiro Montenegro, aJreditàdocornmerciante rio Abunã.

XDe Itú, onde é ajudante de

guarda-livros, chegou a esta cida-de em dias da semana ultima, onosso amigo sr. Octavio Rola. Vi-sitamol-o.

DeclaraçãoDeclaro para todos os effeiios, ao pu-blico e especialmemteao comm ercio'

que em data dc trinta (30) de Outubrop.pdo., transferi todo o meu movimentocommercial dc Ypiranga-Bolivia e comiHtí4-eH«-T^Í5maaJíÍ£) Acre, o qual ei-

f"1^) fi"^

í.,

'.j-eisao no »[•,, <;, ,,,...•i i 3000 con; ç- rama "1-AiDO CORAÇÃO., que vae em Cflrcí.bem como mais trez partes deslumbrai,les.

Sabb.ado teremos outra' n^ite deliraut.com um film cxtrahidd da litteráiurà Kre-ga, em 4 paites. em que foca uma cstreiIa italiana da sec: a muda.

A pedido ile t. dos os habiluèes >'- -', >EN... resolveu a cmprezi levar ilnn.;• i Im policial -GONDEMNÂDiOUYANA—m\ õ partes de lane ;batedores, pela ultima vez, por de devüvei-o para o Rio.

E'iüii film ábysmadof; -Quando o .\mor R. floresce,,, o decantado film de P -ana Karene, em 6 parles, vae no priik i ..do próximo mez.

Finalmente vamos ter o "Q. O. A. R.,ha tanto tempo falindo.A noite da sua estreia váe seguranien-

te marcar a maior enchente até h : vis-ta no sympathico «ÉDEN.., que afãs es-tá sempre cheio nas suas sessõs, quer po-pularei, qner chies.

inteira responsabilidade do activo e pas-sivo da minha ixtincta firma córnrnerciài.r lismaiij 17 de Novembro de 1920.

Antônio Ribeiro Montenegro Pilho.Confirmo a declaração supra.Talisman, 17 de Novembro cie 1920.

P. R. ile Freiíai.

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