LabJovem #3 - Sexo, Marcas e Juventude
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#3JOVEM
www.AGENCIABLITZ.com.br
11 de Abril de 2014
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SEXO, MARCAS E JUVENTUDE
www.AGENCIABLITZ.com.br
Agência BlitzComunicação Jovem & Marketing UniversitárioRua Prof. Rubião Meira, 59 - Metrô SumaréCEP 05409-020 São Paulo - SPTelefone (11) [email protected]
Abril/2014
Todos os direitos reservados.Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem prévia autorização.
TEXTOTalita LimaMTB: 73870/SP
DIAGRAMAÇÃOHannah Prado
FOTOGRAFIAPriscila Buzinaro
#TENDÊNCIA#PERSPECTIVA#COMPORTAMENTO
#HÁBITOS
Em sua terceira edição, o LabJovem - laboratório de estudo e discussão sobre tendências, comportamento e consumo da juventude -, conseguiu reunir um público jovem interessado no debate, profissionais que atuam em áreas diferentes e, pela primeira vez, a partici-pação formal de uma marca envolvida diretamente com o tema em questão.
Reunidos em uma sala da Escola São Paulo na noite do dia 11 de abril, um gerente de marketing, um sociólogo, uma professora universitária e enfermei-ra, e uma atriz, fotógrafa e performer. O objetivo de todos era o mesmo: iniciar uma discussão partindo do tema “a influ-ência das marcas na iniciação sexual precoce dos jovens”. Perspectivas diferentes na construção de um diálogo coerente sobre sexo na juventude, suas causas e efeitos. Presenças decisivas na consolidação do projeto idealizado pela Agência Blitz de São Paulo.
Uma conversa com o
DIFER NTEELabJovem chega à terceira edição
construindo diálogos abertos emprol da juventude
Marcelo Rocha, gerente de marketing da marca de preservativos Preserv, explicou os motivos pelos quais aceitou o convite da agência para o debate. “Estou apresentando a empresa pra vocês de uma outra maneira. Com um produto como o nosso, não se tem contato com ninguém da empresa, só se tem contato com o produto na farmácia. Então eu acho isso muito importante, ainda mais com o jovem, que é o nosso foco”.
A nossaintenção é
ter o cidadão como nosso con-sumidor desde a
juventude
Rocha, que disse sempre ter apoiado com grande entusiasmo esse tipo de aproximação entre marca e consumidor, reforça a ideia de que o LabJovem favo-rece, além do “networking”, a presença da marca no cotidiano das pessoas. “A nossa intenção é ter o cidadão como nosso consumidor desde a juventude. Claro que não somos uma empresa de caridade, nosso objetivo é vender, mas participar deste evento também é uma maneira de vender”, afirmou.
- Marcelo RochaGerente de Marketing/Preserv
No Brasil, cerca de 600 milhões de preservativos são usados anualmente,
mas entre 1 e 1,2 bilhão seriam necessários para prevenir a aids e outras doenças sexualmente trans-
missíveis de forma satisfatória, segundo o Ministério da Saúde.
(Fonte: BBC Brasil)
O médico Dráuzio Varella vê ainda baixa adesão ao uso da
camisinha como um problema crônico no Brasil, que piora com a
influência da Igreja Católica, principalmente no interior do país.
(Fonte: BBC Brasil)
- Alex MinduínSociólogo e Professor de História
Vocês estão re-educando
a nossa sociedade que desaprendeu a
dialogar
Na perspectiva do sociólogo e profes-sor de História Alex Minduín, a socieda-de carece de ambientes onde é possível haver um diálogo entre diferentes. “Aqui você dialoga com pessoas que você nunca viu. Acho que esse é o ponto--chave desse projeto da Agência Blitz”, disse.
Minduín enxerga o LabJovem com uma função social de grande relevância nos dias atuais. “Vocês estão re-educando a nossa sociedade que desaprendeu a dialogar. Vivemos um momento de carência absurda, da imposição pela imposição, isso fortalecido pela grande mídia. Temos as redes sociais, mas elas não conseguem superar a força que a grande mídia ainda tem direcionado à nossa sociedade. Então nesse sentido a Agência Blitz está de parabéns”.
Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três
em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro. A informação é da pesquisa “Juven-tude, Comportamento e DST/Aids” realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organiza-
ção Pan-Americana da Saúde (Opas). O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados. As
mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%. (Fonte: Agência Brasil, 2012)
Tathy Yazigi, fotógrafa e atriz que reali-za performances que colocam em ques-tão a naturalidade do corpo nu, também destacou a relevância social do LabJo-vem. “Acho que é de suma importância que eventos como esse aconteçam, até pra dissipar temas que são de interesse público. Achei muito interessante ter gente de áreas diferentes falando sobre o mesmo tema”, afirmou.
“Acho produtivo você estar em um ambiente de discussão, porque isso possibilita o raciocínio, a reflexão, e isso é maravilhoso para a construção de qual-quer indivíduo”, disse a enfermeira e professora universitária da área da saúde Valnice Nogueira.
Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável. Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da
fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro.A informação é da pesquisa “Juventude, Comportamento e DST/Aids” realizada pela Caixa Seguros com o acompanha-mento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Ameri-
cana da Saúde (Opas). O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%.
(Fonte: Agência Brasil, 2012)
Achei muito interessante ter gente de diferentes
áreas falando sobre o mesmo
tema- Tathy YazigiFotógrafa e Atriz
“Inclusive eu saio daqui com um monte de informação legal, que vale a pena levar pra minha vida, pra minha área acadêmica e para os meus pacien-tes. Achei uma ótima iniciativa”, comple-tou.
Para Alex Minduín, o LabJovem tem uma proposta ideal para ser desenvolvi-da muito além do âmbito da Agência Blitz. “Tenho a plena certeza de que a agência irá colher uma série de frutos. É um grande embrião de um grande proje-to, não só para o estado de São Paulo mas para o país”, ressaltou o sociólogo.
Ao todo, 91% dos jovens brasileiros já tiveram relação sexual; 40% não consideram o uso de camisinha um
método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs) ou gravidez; 36% não usaram preservativo na última vez que
tiveram relações sexuais. (Fonte: Agência Brasil, 2012)
- Valnice NogueiraEnfermeira e Professora Universitária
Acho produtivo estar em um
ambiente de dis-cussão. Isso é maravilhoso
para a constru-ção de qualquer
indivíduo
Um terço dos jovens brasileiros nunca ou quase nunca usa camisinha em suas relações sexuais, segundo o 2º Levanta-mento Nacional de Álcool e Drogas divulgado pela Univer-sidade Federal de São Paulo. 12% das meninas entre 14 e 20 já sofreram um aborto. 29% dos meninos e 38% das meninas disseram não utilizar camisinha nunca ou quase nunca em suas relações sexuais, uma média de 34,1%. (Fonte: Universidade Federal de São Paulo/ Exame.com,
2014)
#3JOVEM
11 de Abril de 2014
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#3JOVEM
SEXO, MARCAS E JUVENTUDE