Laboratório de Dinâmica SEM 504 – DINÂMICA ESTRUTURAL · • A transformada de Laplace lida...
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1EESCEESC--USPUSP Prof. Dr. Paulo S. VarotoProf. Dr. Paulo S. Varoto
UNIVERSIDADE DE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOSÃO PAULOESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOSESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICADEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
SEM 504 SEM 504 –– DINÂMICA ESTRUTURALDINÂMICA ESTRUTURAL
RespResp.: Prof. Dr. Paulo S. Varoto.: Prof. Dr. Paulo S. Varoto
Laboratório de DinâmicaLaboratório de Dinâmica
Resposta do Sistema de 01 GDL à CarregamentosResposta do Sistema de 01 GDL à CarregamentosEspeciaisEspeciais
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ObjetivosOs objetivos principais desta seção são os seguintes:
• Realizar uma revisão da Transformada de Laplace, teoremas e aplicação na solução de equações diferenciais ordinárias
• Determinar a resposta do sistema de 01 GDL à entradas do tipo degrauunitário, rampa, impulso e combinações
• Introduzir o conceito de Séries de Fourier para um sinal periódico
• Discutir as aplicações das Séries de Fourier
• Determinar a resposta de regime permanente de um sistema de 01 GDL a um carregamento periódico geral usando Séries de Fourier
• Introduzir o método de solução no domínio da freqüênciaBibliografia: -Craig, R., Structural Dynamics, An Introduction to Computer MethodsJohn Wiley, Capítulo 8.
-Doebling, E. O. System Dynamics, Modeling, Analysis, Simulation, DesignMarcel Dekker, Capítulo 6
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1 – A TRANSFORMADA DE LAPLACEA transformada de Laplace de uma função real e contínua por partes é dada por
( )[ ] ( ) ( ) 0tdtetfsFtf0
st >== ∫∞
−L
Onde s = σσσσ + jωωωω é denominada variável de Laplace, possuindo partes real eimaginária. O operador L é denominado operador de Laplace. Algumas características desta transformada na solução de EDOs são:
• Transforma a EDO em uma equação algébrica !
•Solução completa incluindo as CIs é obtida em um único passo
• Não existe dúvida de quais CIs deveriam ser usadas, já que a transformada as requer automaticamente
• A transformada de Laplace lida com entradas não contínuas de forma mais simplificada
Domínio do Tempo => t
Domínio do Tempo => t
Domínio deLaplace => sDomínio deLaplace => s
TransformaçãoTransformação
Eq. 1
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1.1 – Algumas Propriedades Importantes da Transformada de Laplace
( ) ( )[ ] ( ) ( )sFasFatfatfa 22112211 +=+L
( ) ( )0fssFdtdf −=
L
( ) ( ) ( )0dtdf0sfsFs
dtfd 2
2
2−−=
L
• Propriedade da Linearidade
• Diferenciação
( ) ( ) ( ) ( )0dt
fd0dtdfs0fssFs
dtfd
1n
1n2n1nn
n
n
−
−−− −−−−=
KL
Eq. 2
Eq. 3
Eq. 4
Eq. 5
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( )[ ] ( ) ( )s
0fssFdttf
1−+=∫L
• Integração
Eq. 6
( ) ( )[ ] ( )sFeatatf as−=−− µL
• Teorema do atraso no tempo
Eq. 7
a t
f(t)
a t
µ(t)
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11δ(t)
F(s)f(t)
s1/
1nt1n
1 −− )!( ns
1
atsen 22 ass+
atcos 22 asa+
ate−as
1+
t2s1
Algumas transformadas úteis são dadas abaixo
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2 – RESPOSTA AO DEGRAU
Neste caso a excitação é dada por:
)()( tptp 0µ=
Onde p0 é a amplitude e µµµµ(t) é o degrau unitário que tem por definição
≥<
=0t10t0
t)(µ
a t
µ(t)
1µ(t) µ(t-a)
Eq. 8
Então a equação de movimento é a seguinte
00
0u0uu0u
tpkuucum&&
&&&
===++)(;)(
)(µ
Eq. 9
Eq. 10
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Ilustraremos o processo de solução usando as duas técnicas conhecidas. Inicialmente, pelo método clássico a solução da EDO, Eq. 10 é dada por
)()()( tututu PH += Eq. 12
A solução homogênea uH(t) é obtida a partir da solução da EDO homogênea associada, como visto anteriormente fazendo-se p(t) = 0. Temos para ζζζζ < 1
( )tAtAetu d2d1t
H n ωωως sencos)( += −
A Eq. 10 pode ainda ser rescrita como:
)(tpk
uu2u 0
2n2
nn µωωςω
=++ &&& Eq. 11
Eq. 13
Onde A1 e A2 dependem das condições iniciais (ainda não usadas !)
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Já a solução de regime permanente segue a forma da excitação, ou seja:
kptu 0
P =)( Eq. 14
E então a solução completa é
( )kptAtAetu 0
d2d1tn ++= − ωωως sencos)( Eq. 15
Agora usamos as condições iniciais do problema para determinar as constantesde integração A1 e A2
kpuA 0
01 −=
−
−+=
kpu
1
uA 002d
02
ςς
ω&
Eq. 16
Eq. 17
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Usando agora a transformada de Laplace, voltamos à Eq. 11
( ) ( )
=++ tp
kuu2u 0
2n2
nn µωωςω LL &&& Eq. 18
Usando as propriedades previamente definidas e a tabela fornecida obtemos
( ) ( )s1p
ksUussU2ususUs 0
2n2
n0n002
=+−+−− ωωςω )()()( & Eq. 19
Repare então que a Eq. 19
• é agora uma equação algébrica na transformada U(s) de u(t)
• contém de imediato todas as condições iniciais do problema !
Agora podemos então resolver a Eq. 19 para U(s) algebricamente !
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Rearranjando os termos na Eq. 19 temos
( ) ( ) 00n0
2n2
nn2 uu2s
s1p
ksUs2s &+++
=++ ςωωωςω )(
Eq. característica
E podemos então resolver a Eq. 20 para U(s)
Eq. 20
( )2
nn2
002
nn2
n0
2n
2nn
2 s2suu
s2s2sp
ks2ss1sU
ωςωωςωςωω
ωςω +++
++++
++= &
)()(
A solução completa no tempo pode então ser obtida calculando-se a transformadainversa de cada um dos termos do lado direito da Eq. 21. Embora existam tabelas extensas com muitas transformadas, uma forma simples de calcular as inversas é reduzindo os polinômios quadráticos do denominador em monômios usando-se para tanto a técnica das frações parciais !
Eq. 21
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Por exemplo, se assumirmos que o sistema é sub-amortecido, (ζζζζ < 1) então
))(( 212
nn2 sssss2s −−=++ ωςω Eq. 22
Onde:
dn21 is ωςω ±−=, Eq. 23
2nd 1 ςωω −=
São as raízes da equação característica do sistema sub-amortecido e
Eq. 24
Então a Eq. 21 pode ser escrita como
( )))(())(())((
)(21
00
21
n0
2n
21 ssssuu
ssss2sp
ksssss1sU
−−+
−−++
−−= &ςωω
Eq. 25
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E então podemos expandir cada um dos termos em frações parciais, por exemplo
)()())(( 2121 ssB
ssA
ssss1
−+
−=
−−Eq. 26
))(()()(
)()())(( 21
21
2121 ssssAsBssBA
ssB
ssA
ssss1
−−+−+=
−+
−=
−−Eq. 27
Em seguida procedemos a igualdade dos coeficientes do numerador das expressões indicadas acima na Eq. 27
0BA =+1AsBs 21 =+− )(
De onde obtemos
Eq. 28
Eq. 29
d2i1Bω−
=
d2i1Aω
=
Eq. 30
Eq. 31
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E a principal vantagem de reduzir a frações parciais é que :
( ) ( )tsts
21
1 21 BeAess
Bss
A +=
−
+−
−L Eq. 32
Então expandindo todos os termos da Eq. 25 em frações parciais e calculando a transformada inversa de cada um deles obtém-se a solução mostrada na Eq. 15 e cujo gráfico está mostrado abaixo
0 0.5 1 1.5 2 2.5 32
1
0
1
2
3
t
u(t)
ate−
as1+
L
L -1
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3 – RESPOSTA À RAMPA
Neste caso a excitação é dada por:
)()( ttptp 0 µ= Eq. 33
E a presença da função degrau unitário na Eq. 33 serve apenas para indicar que a excitação é válida apenas para t > 0 ! Então a equação de movimento é
p(t)
t
00
0u0uu0u
ttpkuucum&&
&&&
===++)(;)(
)(µ Eq. 34
tpk
uu2u 0
2n2
nn
=++ ωωςω &&&
Esta última Eq. 34 também pode ser escrita como:
Eq. 35
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O processo de solução é similar ao caso anterior, podemos resolver pelo método clássico ou Transformada de Laplace. Neste último caso, temos que calcular a transformada da função rampa, dada pela tabela em anexo
20
spsP =)( Eq. 35
Aplicando então a transformada de Laplace à Eq. 34 temos
( ) 00n20
2n2
nn2 uu2s
s1p
ksUs2s &+++
=++ ςωωωςω )()(
Aplicando a mesma técnica usada no caso do degrau (frações parciais) achamos A solução para condições iniciais nulas é
Eq. 36
( )
+−
−−−=
−φςω
ςςςωω ςω
t112
e1k
p2tpk
2tu 2n2
t0
2n
0n n
sen)( Eq. 37
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Onde φφφφé o ângulo de fase
1212tg 2
2
−−=
ςςςφ Eq. 38
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 410
0
10
20
30
40
t
u(t)
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4 – RESPOSTA AO IMPULSO UNITÁRIO
Neste caso a excitação é dada por:
)()( ttp δ=
Eq. 40
p(t)
t
δδδδ(t) δδδδ(t-a)
a
A equação de movimento é então
)(tk
uu2u2
n2nn δωωςω
=++ &&&
Eq. 39
Assumindo condições iniciais nulas, a transformada de Laplace fica
ksUs2s
2n2
nn2 ωωςω =++ )()( Eq. 41
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E a solução é
2nn
2
2n
s2s1
ksU
ωςωω
++=)( Eq. 42
Ou ainda
))(()(
21
2n
ssss1
ksU
−−= ω
Eq. 43
Calculando a transformada inversa temos a solução no tempo ao impulso unitário com condições iniciais nulas
( )tsts2
n 21 BeAek
thtu +== ω)()( Eq. 44
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d2i1Bω−
=
d2i1Aω
=
Com Eq. 45
Eq. 46
dn21 is ωςω ±−=,
Eq. 47
0 1 2 3 4 5 60.1
0.05
0
0.05
0.1
t
u(t) tem
1th dt
dn ω
ωςω sen)( −
=
Eq. 48
tm
1th nn
ωω
sen)(
=
Eq. 48
Eq. 49
Para ζ = 0
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5 – RESPOSTA À EXCITAÇÃO GERAL – Integral de Duhamel
O método de obtenção da resposta baseado na Integral de Duhamel pode ser desenvolvido a partir da resposta ao impulso unitário discutida no caso anterior. Esta técnica é baseada no princípio da superposição, válido apenas para sistemas lineares. Veja a figura abaixo
p(t)
t
ττττ dττττ
dI = p(ττττ)dττττ
Impulso de duração dττττ A resposta ao impulso de duração dτ é:
)(sen)( τωω
−
= t
mdItdu n
nEq. 49
E a resposta total será a soma de todas as respostas incrementais, ou seja:
ττωτω
dtp1tut
0n
n∫ −
= )(sen)()( Eq. 50
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τττ dthptut
0∫ −= )()()( Eq. 50
Ou simplesmente
E para o sistema de 01 GDL amortecido temos
∫ −
= −−
t
0d
t
ddtep
m1tu n ττωτω
τςω )(sen)()( )( Eq. 51
Estas duas últimas expressões são denominadas Integrais de Duhamel sendo quea Eq. 50 é uma integral de convolução. As Eqs. 50 e 51 se prestam à obtenção Da resposta do sistema de 01 GDL à entradas gerais e condições iniciais nulas.
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Exemplo: Obter a resposta de um sistema de 01 GDL não amortecido à entrada abaixo.
p(t)
t
−=
0tt1ptp d
0)(
td
p0dtt0 ≤≤
ttd <
Então para dtt0 ≤≤
ττωτω
dtt
1pm
1tu n
t
0 d0
n)(sen)( −
−
= ∫
Eq. 52
Eq. 53
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Integrando por partes vem
+−
−
= t
t1t
tt1
kptu n
dnn
d
01 ω
ωω sencos)( Eq. 54
Agora a solução para t > td é
[ ])sen(cos)cos(sen)( dndnndnn0
2 tttt1tkptu ωωωωω −−−
= Eq. 55
E a solução completa é obtida somando-se as soluções dadas pelas Eqs. 54 e 55
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0 1 2 3 4 50.01
0
0.01
0.02
Tempo [s]
Am
plitu
de [m
]
0 1 2 3 4 50.01
0
0.01
0.02
Tempo [s]
Am
plitu
de [m
]
0 1 2 3 4 50.002
0.001
0
0.001
0.002
Tempo [s]
Am
plitu
de [m
]
dtt0 ≤≤ dtt >
Graficamente
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6 – RESPOSTA À EXCITAÇÃO PERIÓDICA
x(t)
t
T
)()( txTtx =+
Veremos uma ferramenta muito útil na obtenção da resposta forçada do Sistema de 01 GDL a excitações periódicas: as Séries de Fourier !Seja o sinal abaixo, periódico e de período igual a T
EntãoEq. 57
Periódico !
T2
0πω =
Freqüência Fundamental:
Eq. 56
6.1 6.1 –– A Integral de FourierA Integral de Fourier
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0 1 2 3 45
0
5
Tempo [s]
x(t)
0 1 2 3 41
0
1
Tempo [s]
x1(t)
0 1 2 3 42
0
2
Tempo [s]
x2(t)
0 1 2 3 41
0
1
Tempo [s]
x3(t)
=
+
Idéia central: compor o sinal periódicoAtravés de sinais conhecidos !
Estes sinais conhecidos são na verdade senos e cossenos cuja freqüência seja múltipla da freqüência fundamental do sinal periódico !
Sinal Periódico
Har
môn
icas
x1(t)
x2(t)
xN(t)
M
K++++≅)cos()sen(
)cos()sen()(tBtA
tBtAtx
2222
1111ωω
ωω
01 1ωω =
02 2ωω =
0N Nωω =
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Um sinal que seja periódico e contínuo por partes, satisfazendo a Eq. 57 pode ser expandido em séries de Fourier de acordo com a seguinte expressão
∑ ∑∞
=
∞
=++=
1p 1p0p0p
0 tpbtpa2atx )sen()cos()( ωω
Onde ωωωω0 é a freqüência fundamental do sinal, conforme definido pela Eq. 56 e Os coeficientes a0, ap e bp são denominados coeficientes da série de Fourier, E são definidos de acordo com as seguintes expressões
∫+
=0T
T2
0 dttxaτ
τ
)(
∫+
=0T
0T2
p dttptxaτ
τ
ω )cos()(
∫+
=0T
0T2
p dttptxbτ
τ
ω )sen()(
Eq. 58
Eq. 59
Eq. 60
Eq. 61
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Embora teoricamente uma expansão em séries de Fourier exija um número infinito de termos, na prática x(t) é aproximado de maneira satisfatória truncando-se a série em apenas alguns de seus termos. O termo a0 representa o valor médio do sinal no intervalo de tempo T. Para fins de cálculo dos coeficientes, as seguintes relações podem ser empregadas
+
+≅ ∑∫
=2
xx20xtdttx M
M
1pp
T
0
0
∆)(
∑∫=
≅M
1pp
T
0
xtdttx0
∆)(
∑=
=
N
1ii
p
p
0q
Tt2
baa
∆
=)(sen)()(cos)(
)(
titxtitx
tx21
q
pi
pi
i
i∆ω∆ω
Utilizada quando os valores inicial e final de x(t) forem diferentes
Utilizada quando os valores inicial e final de x(t) forem iguais
Para o cálculo dos ap e bp
Eq. 62
Eq. 63
Eq. 64
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ExemploExemplo: Realizar uma expansão por Fourier do sinal periódico abaixo
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.62
1
0
1
2
Tempo [s]
[x(t)
]
O sinal é dado por:
−
=0
0pp
tp )(0t
2T <<−
2Tt0 <<
Eq. 65
T
No nosso caso: T = 1 s e p0 = 1
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Então temos os seguintes resultados:
0dttpT2a
2T
2T0 == ∫
−
/
/
)(
0dttptpT2a
2T
2T0p == ∫
−
/
/
)cos()( ω
( )1ppp2dttptp
T2b 0
2T
2T0p −−== ∫
−
)cos()sen()(/
/
ππ
ω
Eq. 66
Eq. 67
Eq. 68
A Eq. 68 pode ainda ser escrita como:
,...,, 531ppp4b 0
p ==π
Eq. 69
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Desta forma a expansão fica
)sen()(,...,,
tpp1p4tx 0
531p
0 ωπ ∑
=
= Eq. 70
Vamos ilustrar o resultado da Eq. 70 para diferentes valores de p
0 0.5 1 1.52
0
2
Tempo [s]
[x(t)
]
0 0.5 1 1.52
0
2
Tempo [s]
[x(t)
]
0 0.5 1 1.52
0
2
Tempo [s][x
(t)]
0 0.5 1 1.52
0
2
Tempo [s]
[x(t)
]
0.48 0.49 0.5 0.51 0.522
0
2
Tempo [s]
[x(t)
]
Gibbs
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0 50 100 150 200 250 3000
0.5
1
1.5
Um resultado extremamente útil das Séries de Fourier é o chamado espectro espectro do sinaldo sinal. O espectro é um gráfico dos termos da série em função das freqüências múltiplas de ω0. Para o nosso exemplo o gráfico seria apenas os bp visto que ap = 0. Quando os coeficientes são todos não nulos podemos construir o espectro fazendo (ap
2 + bp2)1/2.
0pω
Notar que a medida que aumentamos o valor de p as amplitudes são cada vez menores indicando que os termos de freqüência mais alta contribuem cada vez menos em termos de amplitude na reconstrução do sinal !
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Até agora aprendemos como obter uma representação do sinal. Agora precisamos Determinar a resposta do sistema de 01 GDL à força periódica obtida da expansão. Então voltamos ao problema
)(tpkuucum =++ &&& Eq. 71
Onde p(t) é um sinal de força periódico geral. Realizando a expansão por Fourier e substituindo-se o resultado na Eq. 71 temos
∑∑∞
=
∞
=++=++
1p0p
1p0p
0 tpbtpa2pkuucum ωω sencos&&& Eq. 72
A Eq. 72 é equivalente a
2pkuucum 0=++ &&&
tpakuucum 0p ωcos=++ &&&
tpbkuucum 0p ωsen=++ &&&
Eq. 73
Eq. 74
Eq. 75
6.2 6.2 –– Resposta de Regime do Sistema à Excitação Periódica GeralResposta de Regime do Sistema à Excitação Periódica Geral
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Já são sabidas as soluções de regime das Eqs. 73, 74 e 75
k2atu 0
1 =)(
)cos()()(
)( p2222k
a
2 tppr2rp1
tup
φως
−+−
=
)sen()()(
)( p2222kb
3 tppr2rp1
tup
φως
−+−
=
Com
−= −
221
prp1
pr2ςφ tan
Eq. 76
Eq. 77
Eq. 78
Eq. 79
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E então a solução completa fica sendo
∑∞
=+−
+−+=
1pp2222
ka
0 tppr2rp1k2
atup
)cos()()(
)( φως
∑∞
=−
+−+
1pp2222
kb
tppr2rp1
p
)sen()()(
φως
Eq. 80
Note que a Eq. 80 representa apenas a solução de regime permanente da resposta do sistema de 01 GDL. Se as condições iniciais são nulas, então a solução transiente é nula e a Eq. 80 é a resposta total do sistema.
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p (t)
u (t)
kc
//\\//\\//\\//\\
m
câmara
Exemplo: No estudo de vibrações de válvulas hidráulicas, usadas em sistemas de controle Hidráulicos, a válvula e seu sistema elástico são modelados como um sistema de 01 gdl Conforme a figura abaixo. São dados: m = 0,25 kg, c = 10 Nsm-1 ; k = 2500 Nm-1
Pressão (Pa)
t (s)
50 000
1 3 5
Determinar a resposta do sistema à pressão hidráulica abaixo mostrada
d = 50 mm Solução: Inicialmente escrevemos
−=
)()(
t2A50000At50000
tF2Tt0 /≤≤
T = 2
Tt2T ≤≤/ Eq. 81
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Iniciando a expansão em Séries de Fourier, temos
A50000dtt2A50000dtAt5000022a
1
0
2
10 =
−+= ∫ ∫ )(
2
51
0
2
11
A102dttt2A50000dttAt5000022a
πππ ×−=
−+= ∫ ∫ cos)(cos
De forma análoga encontraremos
0bab 221 ===
2
51
0
2
13
9A102dtt3t2A50000dtt3At50000
22a
πππ ×−=
−+= ∫ ∫ cos)(cos
Eq. 82
Eq. 83
Eq. 84
Eq. 85
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0dtt3t2A50000dtt3At5000022b
1
0
2
13 =
−+= ∫ ∫ ππ sen)(sen
Então, a4 = a6 = ... = b4 = b5 = b6 = ... = 0
Portanto, aproximaremos a força através de apenas 3 harmônicas
t39
A102tA102A25000tF22
55ω
πω
πcoscos)( ×−×−≅
Usando então a Eq. 80 achamos a resposta de regime
).cos(.).cos(,,)( 03804830t30017828001256640t01593000196350tu −−−−= ππ
Eq. 86
Eq. 87
Eq. 88
40EESCEESC--USPUSP Prof. Dr. Paulo S. VarotoProf. Dr. Paulo S. Varoto
0 1 2 3 4 50
50
100
Tempo [s]
Forc
a [N
]
0 1 2 3 4 50
0.01
0.02
0.03
0.04
Tempo [s]
Des
loca
men
to [m
]
As figuras abaixo ilustram a aproximação por Fourier e a resposta deregime obtida
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6.1 6.1 –– Séries de Fourier ComplexasSéries de Fourier Complexas
[ ]tjptjp0 00 ee
21tp ωωω −+=cos
[ ]tjptjp0 00 ee
21tp ωωω −−=sen
A base das Séries de Fourier complexas estão nas seguintes relações
Eq. 89
Eq. 90
Elas são definidas pela seguinte expressão
tpj
pp 0eXtx ω∑
∞
−∞==)( Eq. 91
A Eq. 91 estabelece que um sinal periódico e contínuo por partes pode ser um sinal periódico e contínuo por partes pode ser expandido como a soma de exponenciais complexas cada uma delas nexpandido como a soma de exponenciais complexas cada uma delas numa uma freqüência múltipla inteira da freqüência fundamental do sinal !freqüência múltipla inteira da freqüência fundamental do sinal !
∑ ∑∞
=
∞
=++=
1p 1p0p0p
0 tpbtpa2atx )sen()cos()( ωω
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Os coeficientes Xp representam coeficientes de correlação entre o sinal x(t) e as exponenciais complexas, e são dados pela integral de Fourier
∫ −=T
0
tpjp 0etx
T1X ω)( Eq. 92
O par de equações dado pelas Eqs. 91 e 92 é freqüentemente chamado de par de transformada de Fourier para sinais periódicos
)(,,,,)()(
1N210petxN1X N
p2j1N
1iip −=≅
−−
=∑ K
π
Na prática, quando dispõe-se de uma amostra do sinal periódico, os Xp podem ser calculados a partir da seguinte expressão
Eq. 93
Vejamos um exemplo
43EESCEESC--USPUSP Prof. Dr. Paulo S. VarotoProf. Dr. Paulo S. Varoto
Vamos retomar o exemplo anterior onde o sinal é dado por:
−
=0
0pp
tp )(0t
2T <<−
2Tt0 <<
Eq. 94
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.62
1
0
1
2
Tempo [s]
[x(t)
]
T
Vamos proceder o cálculo dos Xp para este sinal
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A Eq. 92 pode ser aplicada para um período completo de 0 a T :
∫∫ −− −+=T
2T
tpi0
2T
0
tpi0p dtep
T1dtep
T1X 00
/
/ωω Eq. 95
Esta última Eq. 95 reduz-se a
−−= −−
2TT
e0
2Te
TippX tiptip
0
0p 00
// ωω
ω Eq. 96
De onde obtemos o seguinte resultado
( )
−=−= −
πππ
pip2
02e2
p2ipX 0ip0
p
p = par
p = ímparEq. 97
Observa-se que Xp são números complexos !
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Podemos ilustrar o gráfico de Xp
π0p2
π3p2 0
π5p2 0
π0p2
π3p2 0
π5p2 0
1 3 51−3−5− 0pω
pX
Para a determinação da resposta de regime, lembremos que
ti02
ti0
ti epr2ir1
k1epHUetu ωωως
ω+−
=== /)()( Eq. 98
Agora, se ∑∞
−∞==
p
tipp 0eXtp ω)(
Eq. 99
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Então
tip
ppp
p
tipp 00 eXHeUtu ωω ∑∑
∞
−∞=
∞
−∞===)(
pr2jpr1k1H 2p ς
ω+−
=)(
/)(
Eq. 100
Eq. 101
comn
0rωω=
A seguir apresentamos um esquema geral para a determinação da resposta do sistema à uma entrada geral.
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Entrada - f (t)
h (t)
Saída - x (t)
F (ωωωω)
H (ωωωω)
X (ωωωω)
TFP
TFT
TFIT
TFT
TFP
TFIT
convolução multiplicação
TEMPO FREQUÊNCIA
DOMÍNIO
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tpj
pp 0eXtx ω∑
∞
−∞==)(
∫ −=T
0
tpjp 0etx
T1X ω)(
6.2 6.2 –– A Integral de FourierA Integral de FourierNa seção 6.1 vimos que um sinal periódico pode ser expresso em termos das Séries de Fourier Complexas que são dadas por
Eq. 102
Eq. 103
Quando o sinal em questão não é periódico, este pode ser representado por uma Integral de Fourier, e esta integral é obtida fazendo-se o período T do sinal tender ao infinito. Para obtermos esta integral, definimos inicialmente
p0p ωω =
pppp X2TXX
==
ω∆πω )(
ω∆ω =0 Eq. 104
Eq. 105
Eq. 106
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Usando as Eqs. 104, 105 e 106, as Eqs. 102 pode ser rescrita como
∑∞
−∞==
p
tjp
peX21tx ω∆ωπ
ω)()( Eq. 107
onde
∫−
−=2T
2T
tjp
1
1
p dtetxX/
/
)()( ωω
Conforme T tende ao infinito, ωωωωp torna-se uma variável contínua e ∆ω∆ω∆ω∆ωtransforma-se no diferencial dωωωω. Então, as Eqs, 107 e 108 são escritas como
Eq. 108
∫∞
∞−
= ωωπ
ω deX21tx tj)()(
∫∞
∞−
−= dtetxX tjωω )()(
Eq. 109
Eq. 110
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As Eqs. 109 e 110 são formam o chamado par de transformada de Fourier. A Eq.110 é conhecida como a transformada de Fourier de x(t) e x(t) a transformada inversa de Fourier de X(ωωωω). Para a existência da integral mostrada na Eq. 110 A seguinte condição deve ser obedecida.
dttp∫∞
∞−)( Eq. 111
Exemplo: vamos calcular a transformada de Fourier para o pulso retangular
><<−
−<=
Tt0TtTx
Tt0tx 0)( Eq. 112
A Eq. 110 estabelece que
∫∞
∞−
−= dtetxX tjωω )()( Eq. 113
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Então temos que
( )tjtj0tj0 ee
jpdtepX ωωω
ωω −
−
== −∞
∞−
−∫)( Eq. 114
Esta última expressão pode ser rescrita como
=
TTTp2X 0 ω
ωω sen)( Eq. 115
0 5 105
0
5
10
Frequencia
X(w
)
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6.3 6.3 –– Relação entre a Resposta ao Impulso e a Resposta em FreqüênciaRelação entre a Resposta ao Impulso e a Resposta em Freqüência
Lembramos que a resposta ao impulso de um sistema de 01 GDL com Amortecimento viscoso (ζζζζ<1) é dada por
tem
1th dt
dn ω
ωςω sen)( −
= Eq. 116
Usando a Eq. 110 podemos calcular a transformada de Fourier da Eq. 116
1dtetem
1dtetxX tjd
t
d
tj n === −∞
∞−
−∞
∞−
− ∫∫ ωςωω ωω
ω sen)()( Eq. 117
Desta forma, através das definições acima é possível concluirmos que
∫∞
∞−
= ωωπ
ω deH21th tj)()( Eq. 118
Ou seja, a resposta ao impulso é a transformada inversa de Fourier da resposta em Freqüência e vice-versa !
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0 1 2 3 4 50.01
0.005
0
0.005
0.01
Tempo [s]h(
t)
0 5 10 15 20 25 301 10 6
1 10 5
1 10 4
0.001
Frequencia [Hz]
|H(w
)|
Exemplo
TRAN
SFO
RMAD
A D
IRET
A
TRAN
SFO
RM
ADA
INVE
RSA