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Plano de corte

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    PLANO DE CORTE PARA A SUPRESSO DE

    VEGETAO EXTICA

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    PLANO DE CORTE PARA A SUPRESSO DE VEGETAO EXTICA FASE 1

    Para a implantao e desenvolvimento do Sapiens Parque necessria a

    realizao de vrias aes como obras de infraestrutura bsica, oferta de novas

    unidades, entre outras atividades. Com isso, se torna imprescindvel para o

    desenvolvimento a realizao de corte e supresso de vegetao em algumas reas

    estratgicas do empreendimento.

    Foi realizado o Inventrio Florestal da Fase 1 (anexo I) no qual foi identificada

    uma grande rea compreendendo vegetao extica, especificamente as espcies

    Eucalyptussp. e Pinus elliottii. A rea total a ser suprimida de 30,09 ha de vegetao

    extica e ir gerar um volume de 5.592,74 m, no qual so estimados 54,173 indivduos

    a serem suprimidos. Devido a esta atividade gerar um impacto esta sendo proposto no

    PBA Plano Bsico Ambiental (em elaborao) aes que visem prevenir e minimizar

    os impactos resultantes da ao.

    A rea total foi dividida em 14 reas (mapa em anexo Delimitao Vegetao),

    e seguindo a estratgia do empreendimento as reas a serem suprimidas iro seguir uma

    sequncia lgica:

    6 5 4 3 11 7 8 2 1 9 12 14 10

    A princpio, a supresso ir seguir o cronograma proposto no Quadro 01 e as

    seguintes etapas:

    1.

    Planejamento: antecede o inicio das atividades de supresso. Aps a

    Autorizao de supresso ser contratada a empresa para a execuo e as

    equipes sero mobilizadas;

    2. Limpeza prvia do sub-bosque com foices, quando necessrio em

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    Quadro 01: Cronograma para a execuo da supresso da vegetao.

    Cronograma de supresso da vegetao1 ms 2 ms 3 ms 4 ms 5 ms 6 ms

    Planejamento

    Limpeza prvia do sub-bosque

    Supresso da vegetao arbrea

    Empilhamento de lenhadas galhadas

    Remoo do material lenhoso

    Limpeza da rea de extrao

    Transporte do material lenhoso

    Elaborao de laudo de concluso

    Descrio das atividades*:

    Quando necessrio, ser feita a construo dos acessos s reas onde ser

    executado o corte da vegetao florestal. Ser priorizado no empreendimento, o uso dos

    acessos j existentes e acessos temporrios estratgicos, a fim de minimizar os impactos

    sobre a vegetao local.

    Ir ser trabalhado em sinergia o afugentamento brando da fauna, de maneira a

    evitar o contato direto com qualquer espcime encontrado. Nos casos onde os

    indivduos apresentem dificuldades de remoo dever ser feito resgate e soltura, de

    acordo com as especificaes apontadas no Plano Bsico Ambiental PBA (em

    elaborao). Tais atividades ocorrem antes e em conjunto com a limpeza do sub-bosque.

    A limpeza de sub-bosque consiste na remoo de indivduos de porte herbceo,

    arbustivos, rvores com Dimetro a Altura do Peito DAP (1,30 m do solo) menor que

    8 cm, lianas e cips. Trata-se de um trabalho manual, feito base de faco e foice,

    atravs do qual toda a regenerao natural cips e bambus que interferem na instalao

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    - Corte raso e remoo dos indivduos

    Aps a limpeza do sub-bosque ser feito o corte e supresso da vegetao

    lenhosa utilizando motosserra com capacidade para derrubar, desgalhar e traar,

    podendo ter auxlio de foices, cordas ou cabos de ao. A supresso de vegetao dos

    acessos dever ser executada com a largura suficiente para permitir o deslocamento e

    manobra dos veculos. Ressalta-se que no sero ser utilizados herbicidas para asupresso ou controle da rebrota da vegetao.

    Os galhos devero ser traados, retirados e empilhados na lateral das reas de

    acesso e de supresso como lenha. O traamento do fuste dever estar de acordo com o

    possvel uso da tora na indstria, ou conforme orientao do Sapiens Parque.

    A derrubada direcionada um dos pontos mais importantes da supresso, poisminimiza os danos fsicos ao fuste, facilita o arraste, minimiza as interferncias em

    outras rvores do entorno e principalmente proporciona mais segurana para o operador.

    Uma derrubada feita com habilidade facilita as operaes posteriores. As cordas e os

    cabos de ao devem ser utilizados quando for necessrio induzir a direo de queda das

    rvores, visando diminuir o impacto sobre o entorno.Para atender o cronograma a atividade dever ser executada por uma equipe

    (empresa a ser contratada) composta por operadores de mquinas, operadores de

    motosserra (04 quatro), ajudantes, tcnico de segurana no trabalho, etc.

    Considerando o rendimento do trabalho de cerca de 0,50 hectares por dia, considerando

    condies timas de trabalho, e sendo a rea total a ser suprimida de 30,09 ha, seronecessrios no mnimo 60 dias de trabalho. No corte de rvores com o emprego de

    motosserra, os seguintes passos devero ser seguidos pelo operador de motosserra, para

    que o corte ocorra de forma correta e com segurana:

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    Fazer o entalhe direcional para buscar direcionar a queda das rvores;

    Devero ser utilizadas motosserras equipadas com travas de segurana

    motosserras utilizadas nos servios junto com o equipamento, sendo tambm

    cumpridas as recomendaes constantes na NR-12 da ABNT.

    Os dispositivos de segurana da mquina refletem na segurana do operador,

    aliado a isto fundamental a utilizao dos equipamentos de proteo individual - EPI

    recomendados para esta operao, por exemplo, calas especiais e blusa com mangas,

    perneira, luvas, capacete, viseira, protetores auriculares e culos.

    As reas determinadas devem ser suprimidas de forma consecutiva, visando

    evitar a formao de ilhas de vegetao, bem como a compatibilizao das atividades de

    supresso com os trabalhos de afugentamento e resgate de fauna.

    Os operadores de motosserras sero distribudos de forma que uma motosserra

    nunca fique posicionada ao lado da outra, garantindo-se a segurana na operao. Caso

    seja necessria mais de uma equipe, as mesmas devero manter uma distncia mnima

    de duas vezes e meia a altura mdia das rvores (Figura 01), visando garantir a

    segurana e evitar possveis acidentes com a queda das rvores.

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    Figura 02. Caminhos de fuga e direo de queda.

    Primeiramente, realizado um corte horizontal at 1/3 do tronco, em seguida

    vem o corte inclinado que forma 45 com o corte horizontal. O ltimo corte de abate

    feito no lado contrrio ao da boca. Ele se inicia a 10 cm acima do entalho direcional, ou

    boca. A profundidade deve alcanar a metade do tronco, a parte que sobra do miolo do

    tronco chamada de "filete de segurana" ou "dobradia conforme Figura 03.

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    Para as rvores que racham com facilidade, as tcnicas de corte so diferentes.

    Neste caso o corte de boca recebe, na sua parte inferior, um entalho na forma de

    escadinha segundo evidencia a Figura 04.

    Figura 04. Esquematizao do corte direcional em forma de escadinha.

    Processamento, empilhamento, cubagem e remoo de resduos da supresso.

    O processamento tem por objetivo limpar o fuste, retirando a copa e galhos, de

    forma a obter-se uma tora rolia. Aps a queda da rvore, dependendo do seu tamanho,

    necessrio dividir o tronco em seces, de forma que venha facilitar a organizao do

    material suprimido e quando necessrio o seu transporte, conforme apresentado na

    Figura 05.

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    empilhados como lenha. O fuste dever ser deixado inteiro, sempre que possvel, ou

    estar de acordo com o uso previsto pelo proprietrio.

    Aps a concluso diria das atividades de supresso, dever ser realizada a

    limpeza dos locais de realizao dos servios, com remoo de todos os resduos, os

    quais sero devidamente acondicionados e destinados de acordo com o Programa de

    Gesto de Resduos (PBA em elaborao). Todas as aes sero previamente

    aprovadas pela fiscalizao interna de campo, inclusive quanto definio de locais de

    deposio dos materiais oriundos da limpeza.

    O material lenhoso ser acondicionado nos limites fsicos do Sapiens de forma

    que no venha a atrapalhar as demais atividades de implantao e operao. J a

    galharia, esta ser picotada e deixada rente ao solo para auxiliar na proteo do solo

    exposto evitando o surgimento de processos erosivos ocasionados pela gua das chuvas.

    Aps o empilhamento, ser realizada a cubagem das toras e do material lenhoso

    empilhado para fins de elaborao do relatrio ps-corte e conclusivo.

    Para o aproveitamento da matria-prima florestal, o Sapiens Parque portando a

    Autorizao de Supresso da Vegetao ASV, ir solicitar a Autorizao de

    Utilizao de Matria-Prima Florestal - AUMPF, seguindo as diretrizes e legislao

    previstas de forma a executar o romaneio da referida matria-prima. A AUMPF dever

    ser emitida em nome do Sapiens Parque, que poder repassar a responsabilidade do

    transporte da matria-prima para terceiros no Sistema-DOF.

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    ANEXO

    DELIMITAO VEGETAO

    E E E E E E E E

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    10/10

    =751.000

    E=751.000

    =751.500

    E=751.500

    =752.000

    E=752.000

    =752.500

    E=752.500

    =753.000

    E=753.000

    =753.500

    E=753.500

    =754.000

    E=754.000

    =754.500

    E=754.500

    N=6.961.500N=6.961.500

    N=6.962.000N=6.962.000

    N=6.962.500N=6.962.500

    N=6.963.000N=6.963.000

    N=6.963.500N=6.963.500

    1

    2

    4

    5

    93

    6

    2

    7

    10

    8

    11

    12

    11

    1314

    TOTAL

    N

    Rua: Ottokar Doerffel, 1723

    Fones (0xx47) 3028 9929 - 9974.83.82

    CNPJ O8.709.956/0001-79 - CREA/SC 082060-0

    E-mail: [email protected]

    Anita Garibaldi - Joinville - SC

    DATAREV.

    0

    FOLHA:01 / 01

    ESCALA:

    LOCAL:

    FOLHA:

    DATUM OFICIAL - SAD-69

    DATUM VERTICAL: IMBITUBA - SC

    03/12/2013

    1:5000

    58.094-03

    Elizabeth Ouriques da Costa

    FASE 1 DO SAPIENS PARQUE

    PINUS

    EUCALIPTO

    CNPJ: 05.563.063/0001-70

    5 FRAGMENTO NUMERADO