LAUDO DE AVALIAÇÃO - · PDF fileFl. 4 LD – 3765/101/15 2 METODOLOGIA...
Embed Size (px)
Transcript of LAUDO DE AVALIAÇÃO - · PDF fileFl. 4 LD – 3765/101/15 2 METODOLOGIA...

LD – 3765/101/15
SOLICITANTE: RIOPREVIDÊNCIA - Fundo Único de Previdência
Social do Estado do Rio de Janeiro
OBJETOS: Lotes 1 e 3 do PAL 47.855
Flamengo – Rio de Janeiro – RJ.
OBJETIVO: Determinação do atual valor de Compra e
Venda.
DATA BASE: Julho de 2015.
A V A L I A Ç Ã O
R$ 71.700.000,00
(Setenta e Um Milhões e Setecentos Reais).
LAUDO DE AVALIAÇÃO

Fl. 2
LD – 3765/101/15
ÍNDICE
FOLHA
1 INTRODUÇÃO .................................................................. 3
2 METODOLOGIA ............................................................... 4
3 PRINCÍPIOS E RESSALVAS ........................................... 8
4 CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO ................................. 9
5 DESCRIÇÃO DO IMÓVEL ............................................ 11
6 CÁLCULOS AVALIATÓRIOS ...................................... 13
7 AVALIAÇÃO .................................................................. 56
8 ENCERRAMENTO ......................................................... 57
9 ANEXOS .......................................................................... 57

Fl. 3
LD – 3765/101/15
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo, determinar o justo valor de
compra e venda dos imóveis designados Lotes 1 e 3 do PAL 47.855,
que para efeito de cálculos de avaliação serão considerados como
único, com testadas voltadas para as Ruas Dois de Dezembro, Irineu
Bornhausen, Arno Konder, Machado de Assis e do Pinheiro,
Flamengo – Rio de Janeiro – RJ, atualmente sendo utilizado como
dependências do Metrô do Rio de Janeiro e que serão motivo de
maiores detalhes adiante.
A finalidade do mesmo é subsidiar o consulente e proprietário dos
imóveis, RIOPREVIDÊNCIA - Fundo Único de Previdência
Social do Estado do Rio de Janeiro, na aferição de valor para
alienação, podendo servir como peça de instrução em leilão judicial
ou extrajudicial.
Cabe salientar, que o valor ao final encontrado é aquele que os
imóveis podem ser vendidos, depois de expostos ao mercado por
um período razoável, atingindo o que seria justo para a negociação.
Ressaltamos ainda que a APET não tem qualquer inclinação ou
interesse na aquisição, venda ou locação dos aludidos imóveis,
sendo que o valor fixado foi aquele que o Mercado Imobiliário atual
vem determinando através da "Lei da Oferta e da Procura".

Fl. 4
LD – 3765/101/15
2 METODOLOGIA
Apresentaremos a seguir algumas considerações e definições
assim como os principais métodos de avaliações definidos pela
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas a qual acatamos
no presente trabalho.
2.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A TÉCNICA DE AVALIAÇÕES
A Engenharia de Avaliações é a ciência de estimar os valores das
propriedades específicas onde o conhecimento profissional de
Engenharia e os bons julgamentos são condições essenciais. Já se
foi o tempo em que o “olho mágico” do avaliador, ou seja, a sua
experiência era a melhor técnica admitida para a avaliação de um
bem. Não há dúvidas que a experiência do avaliador, muito influi
para uma boa aplicação das técnicas hoje conhecidas, mas os
métodos científicos desenvolvidos até hoje, fazem com que o
avaliador, cada vez mais, se paute por dados estatísticos,
tecnicamente analisados, do que por sentimento pessoal.
Na Avaliação Imobiliária, isto é, na determinação do valor de um
imóvel, sempre que possível, o avaliador não deve se ater a um
único aspecto da questão, convindo considerar simultaneamente a
utilidade e o custo, por serem inseparáveis e complementares. O
objetivo da avaliação é encontrar a tendência central ou média
ponderada indicada por importantes dados do mercado.
STANLEY L. McMICHAEL, em seu “Tratado de Transación”,
afirma:

Fl. 5
LD – 3765/101/15
“Os avaliadores de propriedades imobiliárias não têm o dom da
profecia e será útil recorrer-se a eles para que estimem o valor
puramente especulativo da propriedade, muito embora seja
freqüente desejar o proprietário precisamente este tipo de
informações, especialmente quando se tem em vista uma
transação”.
2.2 VALOR, CUSTO E PREÇO
As palavras VALOR e CUSTO, bem como PREÇO, têm
significados distintos: PREÇO é a quantia paga pelo comprador ao
vendedor e CUSTO é o preço pago mais todas as outras despesas
que incorre o comprador na aquisição da propriedade.
O custo de uma propriedade não é necessariamente igual ao seu
valor, embora o custo seja uma prova de valor; por outro lado, na
investigação do valor de uma propriedade procura-se conhecer tanto
o custo original quanto o custo de reprodução.
A palavra VALOR tem muitos sentidos e diversos elementos
modificadores e, as definições a seguir mostram os sentidos mais
usuais em Engenharia de Avaliações.
VALOR DE MERCADO é aquele encontrado por um vendedor
desejoso de vender, mas não forçado e um comprador desejoso de
comprar, mas também não forçado, tendo ambos plenos
conhecimentos das condições de compra e venda e da utilidade da
propriedade.
VALOR DE REPOSIÇÃO é aquele valor da propriedade
determinado na base do que ela custaria (normalmente aos preços
correntes do mercado) para ser substituída por outra igualmente
satisfatória.

Fl. 6
LD – 3765/101/15
VALOR RENTÁBIL é o valor atual das receitas líquidas
prováveis e futuras, segundo prognóstico feito com base nas receitas
e despesas recentes e nas tendências dos negócios.
A Suprema Corte da Califórnia, Estados Unidos, assim definiu o
valor venal:
“VALOR VENAL ou de mercado é o maior preço em
dinheiro que produziria a terra se fosse posta à venda no
mercado, por tempo razoável, para encontrar comprador que
adquirisse, com pleno conhecimento de todos os usos e
finalidades a que se adapta e a que pode ser submetida”.
Para alcançar isso, fica o avaliador subordinado ao seguinte
esquema de trabalho, para o presente caso:
a) Procurar referências de compra e venda de propriedades
comparáveis.
b) Atualizar o preço das propriedades compradas/vendidas ou
ofertadas, às diferentes épocas de transações.
c) Comparar as propriedades compradas/vendidas ou
ofertadas com a propriedade que está sendo avaliada.
d) Pesquisar a tendência central ou média ponderada dos
resultados obtidos para chegar-se finalmente ao VALOR.
2.3 MÉTODOS DE AVALIAÇÕES
Para se alcançar o valor existe basicamente, os métodos de
avaliação definidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), que são os seguintes:

Fl. 7
LD – 3765/101/15
2.3.1 MÉTODO COMPARATIVO
É aquele em que o valor do imóvel, ou de suas partes
constitutivas, é obtido através da comparação de dados de mercado
relativos a outros de características similares.
2.3.2 MÉTODO DE CUSTO
É aquele em que o valor das benfeitorias resulta de orçamento
sumário ou detalhado ou da composição dos custos de outros iguais
aos que é objeto da avaliação (custo de reprodução), ou equivalente
(custo de substituição).
2.3.3 MÉTODO DA RENDA
É aquele em que o valor do imóvel, ou de suas partes
constitutivas, é obtido pela capitalização da renda líquida, real ou
prevista.
2.3.4 MÉTODO INVOLUTIVO
É aquele em que o valor do terreno bruto, não construído,
alicerçado no seu aproveitamento eficiente é baseado em um
modelo de estudo de viabilidade técnico-econômico.
2.3.5 MÉTODO EVOLUTIVO
É aquele em que o valor do imóvel é obtido através do cálculo,
direto ou indireto, dos valores do terreno e da construção, devendo
ser consideradas, também, as condições de mercado.

Fl. 8
LD – 3765/101/15
3 PRINCÍPIOS E RESSALVAS
O Laudo de Avaliação dos imóveis, a seguir enumerado,
calculado e particularizado, obedeceu criteriosamente, aos seguintes
princípios fundamentais:
a) O avaliador inspecionou pessoalmente os imóveis, objetos
do presente trabalho;
b) O avaliador não possui nenhuma inclinação pessoal em
relação à matéria envolvida neste Laudo;
c) O Laudo foi elaborado com estrita observância dos
postulados constantes dos Códigos de Ética Profissional do
CONFEA, Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia, e do Instituto de Engenharia Legal;
d) A APET assume a responsabilidade sobre a matéria de
Engenharia estabelecida em Leis, Códigos ou
regulamentos próprios;
e) Não foram efetuados investigações específicas no que
concerne a defeito dos títulos, invasões, hipotecas,
superposições de divisas e outros, por não integrarem ao
objetivo desta avaliação;
f) No Laudo de Avaliação apresentado, presume-se que as
dimensões constantes das documentações oferecidas estão
corretas e que o título de propriedade é bom: - subentende-
se que as informações fornecidas por terceiros são
confiáveis;

Fl. 9
LD – 3765/101/15
g) O presente Laudo de Avaliação apresenta todas as
condições limitativas impostas pela metodologia aplicada;
h) Os honorários profissionais da APET, não estão de forma
alguma relacionados à conclusão deste Laudo;
i) Este trabalho foi elaborado sob a responsabilidade da
APET e ninguém a não serem seus próprios avaliadores
preparou as descrições, análises e respectivas conclusões;
j) O Corpo Técnico da APET estará pelo período de 5 (cinco)
anos à disposição para dirimir quaisquer dúvidas que
porventura possam surgir e que estejam relacionadas ao
serviço ora apresentado.
4 CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
De acordo com a NBR 14.653 – 1: 2001 - Avaliação de bens,
Parte 1: Procedimentos Gerais e buscando atingir um melhor
entendimento do presente laudo de avaliação, a seguir apresentamos
as características da região e circunvizinhança onde se situam os
imóveis avaliandos.
4.1 LOCALIZAÇÃO
O lote 1 posiciona-se na Rua Dois de Dezembro, entre os
números 61 e 73, enquanto o lote 3 localiza-se na Rua Irineu
Bornhausen (lado par) distante 57,95 m da Rua do Catete, faz
esquina com a Rua Arno Konder (lado par) onde ocupa toda sua
extensão, faz esquina com a Rua Machado de Assis (lado par) até a
Rua do Pinheiro (lado par) onde faz esquina e finda junto ao prédio
do IAB – Instituto dos Arquitetos do Brasil, Flamengo – Rio de
Janeiro – RJ. Como ponto de referência podemos citar a
proximidade do Largo do Machado (anexo 9.1).

Fl. 10
LD – 3765/101/15
4.2 LOGRADOUROS DE SITUAÇÃO
As Ruas Dois de Dezembro, Irineu Bornhausen, Arno Konder,
Machado de Assis e do Pinheiro, no trecho onde se encontram os
imóveis em estudo, estão inseridas na 4ª Região Administrativa (IV
R.A.) de acordo com o Decreto nº 322 de 03/03/76.
As Ruas Irineu Bornhausen e Arno Konder, que se confundem,
formam um traçado em “L” com extremidades nas Ruas Machado
de Assis e do Catete, apresentando moderado fluxo de veículos.
A Rua do Pinheiro constitui-se em logradouro de ligação entre as
Ruas Machado de Assis e Dois de Dezembro, também com
moderado fluxo de veículos.
As Ruas Dois de Dezembro e Machado de Assis, com
características semelhantes, iniciam-se junto a Praia do Flamengo,
desenvolvem-se em segmentos retilíneos sobre perfil plano e findam
junto à Rua do Catete, apresentando elevado fluxo de veículos.
Todos os logradouros de situação são dotados de pistas de
rolamentos revestidas em pavimentação asfáltica.
4.3 ACESSIBILIDADE/TRANSPORTES
Destacam-se como as principais vias de acesso à região, as Ruas
Dois de Dezembro, Machado de Assis, Almirante Tamandaré, do
Catete e Praia do Flamengo.
Com relação aos meios de transportes, constatamos a existência
de inúmeras linhas de ônibus urbanos transitando pela Rua do
Catete e arredores que ligam o Flamengo a todos os bairros do
Município além da Estação Largo do Machado do Metrô.

Fl. 11
LD – 3765/101/15
4.4 TIPO DE OCUPAÇÃO CIRCUNVIZINHA
O bairro do Flamengo pode ser considerado como um dos mais
tradicionais da Cidade, constituído em sua maioria por residências
unifamiliares e multifamiliares, hotéis e o mais variado comércio
possível, tais como: Bancos, Shoppings, Supermercados,
Restaurantes, Magazines e etc.
4.5 MELHORAMENTOS PÚBLICOS
A região é beneficiada por todos os melhoramentos existentes na
cidade, tais como: redes de distribuição de água e captação de
esgoto, energia elétrica (luz e força), telefone, correios, bancos,
restaurantes, hospitais, praças, limpezas, conservação viária, etc.
5 DESCRIÇÃO DOS IMÓVEIS
Em vistoria externa realizada no dia 22/07/2015, em
conformidade com a NBR 13.752:1996 – Perícias de Engenharia na
Construção Civil, a seguir serão apresentadas as principais
características e descrições dos imóveis.
5.1 OS TERRENOS
De acordo com o Cartório do 9o Ofício de Registro de Imóveis da
Cidade do Rio de Janeiro, temos (verbis):
“Lote 1 do PAL 47855 situado na Rua Dois de Dezembro, entre
os prédios 61 e 73, na Freguesia da Glória, Foreiro ao Município
do Rio de Janeiro, medindo 17,58 m de frente; 33,38 m de fundo;
55,06 m a direita em três segmentos de: 24,00 m, mais 25,20 m,
mais 5,86 m; 45,70 m a esquerda em três segmentos de: 24,34 m,
mais 8,76 m, mais 12,60 m, confrontando a direita com no 1º e 2º

Fl. 12
LD – 3765/101/15
segmentos com o prédio nº 63 e no 3º segmento com o lote 3 do
PAL 47855 da Rua Irineu Bornhausen (governador), de
propriedade da Companhia de Transportes Coletivos do Estado do
Rio de Janeiro, a esquerda com o prédio nº 71 e nos fundos com o
lote 3 do PAL 47855.”
“Lote 3 do PAL 47855 situado na Rua Irineu Bornhausen
(Governador), lado par, localizado a 57,95 m da Rua do Catete,
lado ímpar, fazendo testada para a Rua Arno Konder (Diplomata),
lado par, fazendo esquina com a Rua Machado de Assis, lado par e
tendo testada também para a Rua do Pinheiro, lado par, na
Freguesia da Glória, Foreiro ao Município do Rio de Janeiro,
medindo 51,40 m de frente para a Rua Irineu Bornhausen
(Governador), mais 76,65 m, por onde faz testada com a Rua Arno
Konder (Diplomata), mais 9,46 m em curva subordinada a um raio
interno de 6,00 m, concordando com o alinhamento da Rua
Machado de Assis, por onde mede 49,74 m, mais 7,70 m em curva
subordinada a um raio interno de 6,00 m concordando com a Rua
do Pinheiro, por onde mede 84,39 m; 143,39 m de fundo em três
segmentos de: 87,63 m, mais 5,86 m, 50,00 m; 12,30 m a direita
confrontando ao fundo com os prédios nos 293, 291 e 289 da Rua
do Catete, com os nos 73 e 71, com o lote 1 do PAL 47855 de
propriedade da Companhia de Transportes Coletivos do estado do
Rio de Janeiro e com o prédio no
41, todos na Rua Dois de
Dezembro e a direita com os prédios nos 297 e 295 da Rua do
Catete.”
“O lote é resultante do DESMEMBRAMENTO do imóvel
constituído do prédio no 299/303 da Rua do Catete, com frente para
a Rua Dois de Dezembro, junto ao no 71; com frente também para a
Rua Machado de Assis, junto ao no 72 e para a Rua do Pinheiro,
hoje averbado com o no 7 na matrícula 373466. Rio de Janeiro, 04
de maio de 2012.”

Fl. 13
LD – 3765/101/15
Apresentam ainda as principais características:
Topografia: plano;
Configuração: irregular;
Solo: revestido com manta asfáltica;
Vegetação: árvores de médio porte isoladas.
5.2 ÁREAS DO IMÓVEL
De acordo com o PAL 47.855 (Anexo 9.8), fornecido pelo
consulente, os imóveis apresentam as seguintes áreas:
Lote 1 = 743,53 m²
Lote 3 = 7.576,25 m²
Área total = 8.319,78 m²
Para efeito de cálculos avaliatórios os lotes serão considerados
como remembrados, sendo, portanto, considerada a soma das áreas.
6 CÁLCULOS AVALIATÓRIOS
O laudo de avaliação imobiliária elaborado pela APET sempre
segue a norma técnica NBR 14.653 - Avaliação de Bens (Parte 1:
Procedimentos Gerais e para o presente caso a Parte 2: Imóveis
Urbanos), da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
e pela Norma Técnica para Avaliações Realizadas no Estado do Rio
de Janeiro do IEL - Instituto de Engenharia Legal/IBAPE – RJ
Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do
Estado do Rio de Janeiro, entidade técnica regional reconhecida
pelo CREA-RJ, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do
Estado do Rio de Janeiro.

Fl. 14
LD – 3765/101/15
6.1 METODOLOGIA
Para o objeto em pauta, sem dúvida o Método Involutivo
também conhecido como do Máximo Aproveitamento Eficiente, é o
mais adequado e o que apresentará melhor resultado. O método, em
síntese, é aquele em que a partir do valor total do imóvel, o do
terreno é obtido através da subtração do valor das benfeitorias e
demais encargos.
Tal método é definido pela NBR 14.653-2 - Avaliação de Bens
(Parte 2: Imóveis Urbanos), da ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
Para a aplicação do método involutivo será elaborado projeto
hipotético, respeitando as restrições da Secretaria Municipal de
Urbanismo da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro:
6.2 ESTUDO DE MASSA PARA O PROJETO HIPOTÉTICO
A seguir, apresentamos resumo dos principais tópicos do Estudo
de Massa que pode ser integralmente analisado no Anexo 9.7.
6.2.1 Localização
Considerado com único imóvel em análise, os Lotes 1 e 3 do PAL
47855, localizam-se de acordo com o Registro Geral de Imóvel,
matriculas nº 373467 e nº 373461, respectivamente na Rua Dois de
Dezembro entre os números 61 e 73 e na Rua Irineu Bornhausen,
fazendo testada para a Rua Arno Konder, lado par, e esquina com a
Rua Machado de Assis, e tendo também testada para a Rua do
Pinheiro - Flamengo – IV Região Administrativa do Município do
Rio de Janeiro, Botafogo – Zona Residencial 3 conforme Decreto
n°322/1976 - Centro de Bairro - Lei nº 434 de 1983 - Composição
Paisagística e Ambiental – Proteção Paisagística e de Ambiência

Fl. 15
LD – 3765/101/15
Zona de Preservação Paisagística e Ambiental 1 - Decreto n°
36108/2012, Polo Rio Carioca, Decreto 35338/2012.
6.2.2 Legislação e Parâmetros Edilícios Respeitados
O imóvel se localiza na Zona Residencial 3 conforme Decreto
n°322/1976 - Centro de Bairro 3, regulamento modificado pelo
Decreto nº 3.155 de 21 de julho de 1985, este decreto inclui o
terreno em Centro de Bairro 3.
Gabarito de Altura: Edificação afastada das divisas
permite 18 pavimentos + PUC + 4 pavimentos de garagem;
Taxa de Ocupação: 60% de ocupação, em função da ATE e
dos afastamentos obrigatórios;
Afastamentos: 8,10 m, em função do Gabarito de Altura;
Índice de Aproveitamento do Terreno: 4 (quatro);
ATE – Área Total Edificável: 4 x 8.319,78 m² = 33.279,12
m²
Observação: Para o cálculo da ATE somente são
computadas as áreas das lojas e salas.
No cálculo da área total do empreendimento são
consideradas as áreas das lojas, salas, PUC, garagem, de uso
comum e cobertura.
Vaga de Garagem: Uma vaga a cada 30,00 m² construídos
de lojas e salas.

Fl. 16
LD – 3765/101/15
6.3 RESUMO DO GRUPAMENTO PROJETADO
Em se tratando de um imóvel localizado em Centro de Bairro,
próximo ao Largo do Machado e com Estação do Metrô, adotar-se-á
uma edificação de uso comercial que certamente possuirá melhor
potencial e maior liquidez. A edificação terá lojas no pavimento
térreo, salas comerciais nos demais pavimentos e vagas de garagens
negociáveis, assim distribuídos: pavimento térreo (lojas); 4
pavimentos de garagem e área descoberta (vagas); pavimento de uso
comum, com parte destinada a garagem, 10 pavimentos tipo (salas
comerciais) e cobertura.
QUADRO DE ÁREAS PROJETADAS
CONSTRUÍDAS/EQUIVALENTES
PavimentoÁrea real
(m²)Peso
Área
equivalente
(m²)
Térreo 4991,87 1 4991,87
4 Pavimentos
garagem19.967,48 0,7 13.977,24
PUC coberto 2.820,00 1 2820
PUC garagem 2.171,87 0,7 1520,31
10 Andares tipo 28.200,00 1 28.200,00
Cobertura 2.820,00 0,5 1410
Total 60.971,22 52.919,42

Fl. 17
LD – 3765/101/15
ÁREAS COMERCIALIZÁVEIS
LOJAS: 44 (quarenta e quatro) lojas com 90,00 m² cada
uma e 3 (três) vagas de garagem vinculadas a cada loja,
resultando em 3. 960,00 m²;
SALAS COMERCIAIS: 700 (setecentas) salas com
30,00 m² cada uma e uma vaga de garagem vinculada a cada
sala, resultando em 21.000,00 m²;
VAGAS DE GARAGEM: 143 vagas de garagem que
poderão ser comercializadas vinculadas a quaisquer
unidades autônomas ou em único lote.
6.4 CÁLCULO DO VOLUME GERAL DE VENDA (VGV) PARA A EDIFICAÇÃO PROJETADA.
Para tal, realizamos ampla pesquisa no mercado imobiliário local,
através dos Arquivos da APET, firmas imobiliárias, internet,
anúncios de jornais e “in loco” visando selecionar elementos
amostrais os mais semelhantes possíveis ao empreendimento
projetado no Estudo de Massa que contemplava prédio comercial
constituído de lojas e salas comerciais, em região sócio econômico
semelhante a do imóvel em estudo. Sempre que possível foram
utilizados elementos amostrais em primeira locação, conforme o
empreendimento projetado.
O bairro do Flamengo não dispõe de elementos amostrais (lojas e
salas comerciais) em número suficiente para formar uma amostra
confiável, motivo pelo qual buscamos regiões sócio econômico
semelhantes, quais sejam: Catete, Botafogo e Copacabana.

Fl. 18
LD – 3765/101/15
Para correção do número de vagas de garagem entre os
elementos mostrais, conforme constatado será atribuído o valor de
R$ 50.000,00/vaga.
Eis o resultado da pesquisa imobiliária:
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA EQUIVALENTE
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
VALOR OFERTADO R$ 2.862.500,00
VALOR CORRIGIDO R$ 2.662.500,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Moisés Gomes
CONTATO (21) 2512-9977
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 1.532,72
OBSERVAÇÃO
Ele
men
to 0
1
154,30 m²
7
BOTAFOGO - RIO DE JANEIRO - RJ
Rua Fernandes Guimarães n° 21 - Loja A
Loja
Foi subtraído o valor de R$ 50.000,00 referente cada a vaga de
garagem.
1,0 - Novo
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA EQUIVALENTE
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 2.594.600,00
VALOR CORRIGIDO R$ 2.494.600,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Moisés Gomes
CONTATO (21) 2512-9977
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 1.532,72
OBSERVAÇÃO
BOTAFOGO - RIO DE JANEIRO - RJ
Rua Fernandes Guimarães n° 21 - Loja B
Loja
139,26 m²
Ele
men
to 0
2
5
Foi subtraído o valor de R$ 50.000,00 referente cada a vaga de
garagem.

Fl. 19
LD – 3765/101/15
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA EQUIVALENTE
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 2.633.400,00
VALOR CORRIGIDO R$ 2.533.400,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Moisés Gomes
CONTATO (21) 2512-9977
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 1.532,72
OBSERVAÇÃO
Rua Fernandes Guimarães n° 21 - Loja E
Loja
136,79 m²
BOTAFOGO - RIO DE JANEIRO - RJ
Ele
men
to 0
3
5
Foi subtraído o valor de R$ 50.000,00 referente cada a vaga de
garagem.
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA EQUIVALENTE
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 3,0 - Reparos simples
VALOR OFERTADO R$ 1.800.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 1.950.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Eduardo
CONTATO (21) 2523-7895
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.165,32
OBSERVAÇÃO
Rua Júlio de Castilho n° 35
Loja
56,40 m²
COPACABANA - RIO DE JANEIRO - RJ
Foi acrescido o valor de R$ 50.000,00 referente cada a vaga de
garagem.
Ele
men
to 0
4
0

Fl. 20
LD – 3765/101/15
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA EQUIVALENTE
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 3,0 - Reparos simples
VALOR OFERTADO R$ 1.800.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 1.950.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Daniel
CONTATO (21) 2303-1664
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.556,67
OBSERVAÇÃO
COPACABANA - RIO DE JANEIRO - RJ
0
Foi acrescido o valor de R$ 50.000,00 referente cada a vaga de
garagem.
Loja
40,50 m²
Av. Nossa Senhora de Copacabana n° 43
Ele
men
to 0
5
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA EQUIVALENTE
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 4.800.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 4.950.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Jorge Senna
CONTATO (21) 4107-3303
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 2.057,41
OBSERVAÇÃO
Rua Diniz Cordeiro n° 19
BOTAFOGO - RIO DE JANEIRO - RJ
Loja
270,30 m²
Ele
men
to 0
6
0
Foi acrescido o valor de R$ 50.000,00 referente cada a vaga de
garagem.

Fl. 21
LD – 3765/101/15
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA EQUIVALENTE
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 476.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 626.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Jorge Senna
CONTATO (21) 4107-3303
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.065,62
OBSERVAÇÃO
CATETE - RIO DE JANEIRO - RJ
Loja
28,00 m²
Largo do Machado n° 21
0
Foi acrescido o valor de R$ 50.000,00 referente cada a vaga de
garagem.
Ele
men
to 0
7
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA EQUIVALENTE
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 476.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 626.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Jorge Senna
CONTATO (21) 4107-3303
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.065,62
OBSERVAÇÃOFoi acrescido o valor de R$ 50.000,00 referente cada a vaga de
garagem.
Ele
men
to 0
8
CATETE - RIO DE JANEIRO - RJ
Largo do Machado n° 21
Loja
28,00 m²
0

Fl. 22
LD – 3765/101/15
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA TOTAL
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 550.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 600.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Angela
CONTATO (21) 98179-9088
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.065,62
Ele
men
to 0
9
CATETE - RIO DE JANEIRO - RJ
Rua do Catete n° 311 - 9° andar
Sala comercial
38,00 m²
0
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA TOTAL
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 460.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 460.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Sérgio
CONTATO (21) 3593-0270
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.891,19
Ele
men
to 1
0
FLAMENGO - RIO DE JANEIRO - RJ
Rua Marquês de Abrantes n° 170
Sala comercial
26,00 m²
1

Fl. 23
LD – 3765/101/15
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA TOTAL
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 440.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 440.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Sérgio
CONTATO (21) 3593-0270
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.891,19
Ele
men
to 1
1
FLAMENGO - RIO DE JANEIRO - RJ
Rua Marquês de Abrantes n° 170
25,00 m²
1
Sala comercial
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA TOTAL
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 610.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 610.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Sérgio
CONTATO (21) 3593-0270
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.891,19
Ele
men
to 1
2
FLAMENGO - RIO DE JANEIRO - RJ
Rua Marquês de Abrantes n° 170
35,00 m²
1
Sala comercial

Fl. 24
LD – 3765/101/15
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA TOTAL
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 350.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 400.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Júlio Bogoricin
CONTATO (21) 2187-3549
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.065,62
OBSERVAÇÃO
Ele
men
to 1
3
CATETE - RIO DE JANEIRO - RJ
Largo do Machado n° 21
25,00 m²
0
Foi acrescido o valor de R$ 50.000,00 referente cada a vaga de
garagem.
Sala comercial
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA TOTAL
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 350.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 400.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Júlio Bogoricin
CONTATO (21) 2187-3549
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.065,62
OBSERVAÇÃO
Ele
men
to 1
4
CATETE - RIO DE JANEIRO - RJ
Largo do Machado n° 21
26,00 m²
0
Foi acrescido o valor de R$ 50.000,00 referente a cada vaga de
garagem.
Sala comercial

Fl. 25
LD – 3765/101/15
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA TOTAL
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 290.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 290.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE APSA
CONTATO (21) 2569-0304
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.832,04
Ele
men
to 1
5
COPACABANA - RIO DE JANEIRO - RJ
Rua Santa Clara n° 50
20,00 m²
1
Sala comercial
LOCAL
ENDEREÇO
FINALIDADE Compra e Venda
TIPOLOGIA
ÁREA TOTAL
VAGAS DE GARAGEM
ESTADO DE CONSERVAÇÃO 1,0 - Novo
VALOR OFERTADO R$ 645.000,00
VALOR CORRIGIDO R$ 695.000,00
CONDIÇÕES DE PAGTO Á vista
INFORMANTE Gilberto
CONTATO (21) 2221-9804
DATA BASE Julho/2015
VC (VALOR COMERCIAL) R$ 3.891,19
Ele
men
to 1
6
FLAMENGO - RIO DE JANEIRO - RJ
Rua Marquês de Abrantes n° 27
47,00 m²
0
Sala comercial
6.5 HOMOGENEIZAÇÃO DE VALORES
Como podemos notar os elementos amostrais obtidos não
apresentam características “idênticas” ao imóvel avaliando (projeto
hipotético), pois raramente isso seria possível.
A amostragem ideal seria de lojas e salas comerciais semelhantes
às do empreendimento projetado, recentemente transacionados, com
áreas construídas semelhantes, na mesma região socioeconômica e

Fl. 26
LD – 3765/101/15
com o mesmo padrão construtivo, preferencialmente imóveis em
primeira locação.
O mercado imobiliário do Flamengo não dispõe de elementos
suficientes com as características acima desejáveis.
Assim sendo, lançaremos mão do emprego Fatores que foi motivo
de amplo debate por parte do Corpo Técnico da APET.
Para melhor compreensão, daremos abaixo a descrição de cada
um dos fatores utilizados:
a) FATOR FONTE (FF)
É também denominado como Fator de Oferta ou Fator de Euforia
e é caracterizado pela possível elasticidade ou não da negociação.
Admite um campo de arbítrio que varia de 0,90 a 1,00. O limite
inferior é utilizado quando o ofertante admite “receber propostas”.
Caso a negociação tenha ocorrido em condições normais ou o
vendedor não aceite receber propostas, este fator será igual a 1,00.
A seguir temos o gráfico considerando o índice utilizado para
cada elemento amostral:

Fl. 27
LD – 3765/101/15
Para lojas:
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,900
1 2 3 4 5 6 7 8
FF - FATOR FONTE
FF
Para salas:
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,900
9 10 11 12 13 14 15 16
FF - FATOR FONTE
FF

Fl. 28
LD – 3765/101/15
b) FATOR DE TRANSPOSIÇÃO (FTr)
Reflete a maior ou menor valorização do elemento amostral em
relação ao imóvel avaliando.
Será calculado através da seguinte fórmula:
Vci = Vc do logradouro de situação do imóvel avaliando igual à
R$ 2.918,34
Vce = Vc do logradouro do elemento amostral em processo de
homogeneização.
Obs.: Os valores de Vc (valor comercial) são fornecidos pela
Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
A seguir temos o gráfico considerando o índice utilizado para
cada elemento amostral:

Fl. 29
LD – 3765/101/15
Para lojas:
0,000
0,200
0,400
0,600
0,800
1,000
1,200
1,400
1,600
1,800
2,000
1 2 3 4 5 6 7 8
FTr - FATOR TRANSPOSIÇÃO
FTr
Para salas:
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,900
1,000
9 10 11 12 13 14 15 16
FTr - FATOR TRANSPOSIÇÃO
FTr

Fl. 30
LD – 3765/101/15
c) FATOR DE CORREÇÃO DE ÁREA (FA)
Certamente o valor unitário para áreas menores deverá ser maior.
Assim, temos os seguintes modelos:
Quando a diferença entre os elementos for inferior a 30%
Quando a diferença entre os elementos for superior a 30%
A seguir temos o gráfico considerando o índice utilizado para
cada elemento amostral:
Para lojas:
0,000
0,200
0,400
0,600
0,800
1,000
1,200
1 2 3 4 5 6 7 8
FA - FATOR ÁREA
FA
4/1
avaliando elemento do área
pesquisado elemento do área
aF
8/1
avaliando elemento doárea
pesquisado elemento doárea
aF

Fl. 31
LD – 3765/101/15
Para salas:
0,880
0,900
0,920
0,940
0,960
0,980
1,000
1,020
1,040
1,060
1,080
9 10 11 12 13 14 15 16
FA - FATOR ÁREA
FA
d) FATOR DE EQUIVALÊNCIA (FEq)
Nele se consideram as qualidades de utilização do imóvel no que
diz respeito à funcionalidade, características construtivas e idade
aparente do elemento amostral em relação ao imóvel avaliando.
O imóvel avaliando é na realidade um futuro projeto, portanto
trata-se de imóvel em primeira locação.
Os elementos amostrais obtidos referentes as salas comerciais
encontram-se equivalentes ao imóvel projetado, não havendo
necessidade, portanto, da adoção de tal fator.

Fl. 32
LD – 3765/101/15
Entretanto, o mesmo não ocorre com as lojas onde os 4 últimos
elementos, principalmente em função da idade, diferem das lojas
projetadas.
Assim o campo de arbítrio será observado de acordo com a
Tabela do Critério de Heidecke (Anexo 9.3), respeitando o intervalo
de 0,50 a 2,00 conforme preconiza a NB-14.653-2 da ABNT.
A seguir temos o gráfico considerando o índice utilizado para
cada elemento amostral:
Para lojas:
0,900
0,950
1,000
1,050
1,100
1,150
1,200
1 2 3 4 5 6 7 8
FEq- FATOR EQUIVALÊNCIA
FTp

Fl. 33
LD – 3765/101/15
Para salas:
0,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
0,700
0,800
0,900
1,000
9 10 11 12 13 14 15 16
FEq- FATOR EQUIVALÊNCIA
FTp
6.6 VALOR UNITÁRIO HOMOGENEIZADO (VUH)
O valor unitário homogeneizado será obtido através da expressão:
VUH = VU x FF x FTr x FA x FEq

Fl. 34
LD – 3765/101/15
6.7 QUADRO DE HOMOGENEIZAÇÃO DE VALORES PARA LOJAS COM 90,00 M² E 3 VAGAS DE GARAGEM
ÁR
EA
TO
TA
L
(m
²) :
90,0
0V
ci
2.9
18,3
4
11.5
32,7
2154,3
02.6
62.5
00,0
017.2
55,3
50,9
00
1,9
04
1,0
70
1,0
00
31.6
30,4
0
21.5
32,7
2139,2
62.4
94.6
00,0
017.9
13,2
60,9
00
1,9
04
1,0
56
1,0
00
32.4
18,1
4
31.5
32,7
2136,7
92.5
33.4
00,0
018.5
20,3
60,9
00
1,9
04
1,0
54
1,0
00
33.4
41,9
4
43.1
65,3
256,4
01.9
50.0
00,0
034.5
74,4
70,9
00
0,9
22
0,9
43
1,1
81
31.9
59,1
9
53.5
56,6
740,5
01.9
50.0
00,0
048.1
48,1
50,9
00
0,8
21
0,9
05
1,1
81
38.0
02,8
2
62.0
57,4
1270,3
04.9
50.0
00,0
018.3
12,9
90,9
00
1,4
18
1,1
47
1,0
00
26.8
23,6
1
73.0
65,6
228,0
0626.0
00,0
022.3
57,1
40,9
00
0,9
52
0,8
64
1,0
00
16.5
53,5
4
83.0
65,6
228,0
0626.0
00,0
022.3
57,1
40,9
00
0,9
52
0,8
64
1,0
00
16.5
53,5
4
28422,9
0R
$2.5
58.0
60,7
1Lim
ite S
uperior
=
32.6
71,4
5
7928,6
3Lim
ite Infe
rior
=24.1
74,3
5
16.5
53,5
4d/s
=1,5
0
1,8
6E
xtr
em
os =
38.0
02,8
2d/s
=1,2
1
Ele
me
nto
Vce
Áre
a T
ota
l.V
alo
r (R
$)
Chauve
net
(d/s
) =
Média
aritm
ética
=
VU
HU
nit
ári
oF
FF
eq
Q
uad
ro D
em
onstr
ativo
de
Me
mó
ria d
e C
álc
ulo
R$2.9
40.4
30,1
6
R$2.1
75.6
91,2
6D
esvi
o p
adrã
o =
FT
rF
A

Fl. 35
LD – 3765/101/15
Temos então a média x , dos 8 (oito) elementos amostrais igual
à:
x = x1 + x2 + ... + x7 + x8
8
x = R$ 28.422,90/m2
TRATAMENTO ESTATÍSTICO -
O desvio padrão (Standard Deviation), calculado pela fórmula:
S = R$ 7.928,63/m2
Para o rol de elementos (R$/m2):
x1 = 31.630,40
x2 = 32.418,14
x3 = 33.441,94
x4 = 31.959,19
x5 = 38.002,82
x6 = 26.838,61
x7 = 16.553,54
x8 = 16.553,54
O presente trabalho valer-se-á da Teoria Estatística das Pequenas
Amostras (n < 30), com distribuição “t” de Student para n = 8 (oito)
elementos amostrais e n - 1 = 7 (sete) graus de liberdade com
confiança de 80%, conforme NB.
1
2
n
xxS
i

Fl. 36
LD – 3735-A/072/15
Os limites de confiança vêm definidos pelos modelos:
Onde:
tc = valores percentis para distribuição “t” de Student com 7
(sete) graus de liberdade e confiança de 80% (anexo 9.4).
Temos, então:
Empregando-se o Critério de Exclusão de Chauvenet para 8 (oito)
elementos amostrais (anexo 9.5):
d/s ≤ 1,86.
Tomando os extremos, que são:
x2 = R$ 38.002,82/m² e x7 = x8= R$ 16.553,54/m²
d2 = |xi -x| = |38.002,82 – 28.422,90| = 9.579,92
d2/s = 9.579,92 = 1,21 < 1,86. O elemento x2 será mantido.
7.928,63
d7 = d8 = |xi -x| = |16.553,54 – 28.422,90| = 11.869,36
d7/s = d8/s = 11.869,36 = 1,50 < 1,86.
7.928,63
Xmax=R$ 32.671,45/m²
Xmin=R$ 24.174,35/m²
xmáx =x + tc . s____
(n - 1)1/2
xmín =x - tc . s_____
(n - 1)1/2

Fl. 37
LD – 3735-A/072/15
Os elementos x7 e x8 serão mantidos.
Dividindo em 3 classes, encontramos:
A = (Xmax __
Xmin)
A = (32.671,45 – 24.174,35)
A = 8.497,10
A/3 = 8.497,10 ÷ 3 = 2.832,37
1 ª Classe:
24.174,35..........................27.006,72
Há 1 elemento na 1ª classe: 26.823,61 (peso 1).
2 ª Classe:
27.006,72.........................29.839,09
Não há elementos na 2ª classe.
3 ª Classe:
29.839,09.........................32.671,45
Há 3 elementos na 3ª classe: 31.959,19; 31.630,40 e 32.418,14
(peso 3).
Soma dos pesos (Sp)
Sp = 1 + 0 + 3 + 3 + 3 = 10

Fl. 38
LD – 3735-A/072/15
Temos então a média saneada ( s X ):
sX = (26.838,61 + 31.959,19 + 31.959,19 + 31.959,19 +
31.630,40 + 31.630,40 + 31.630,40 + 32.418,14 + 32.418,14 +
32.418,14)/10
s X = R$ 31.486,18/m²
6.8 GRAUS DE FUNDAMENTAÇÃO E PRECISÃO PARA LOJAS
Tabela 3 – Grau de fundamentação no caso de utilização do
tratamento por fatores (NB 14.653 - 2).
III II I
1Caracterização do
imóvel avaliando
Completa quanto a
todos os fatores
analisados
Completa quanto aos
fatores utilizados no
tratamento
Adoção de situação
paradigma
2
Quantidade
mínima de dados
de mercado,
efetivamente
utilizados
12 5 3
3Identificação dos
dados de mercado
Apresentação de
informações relativas a
todas as características
dos dados analisadas,
com foto e
características
observadas pelo autor
do laudo
Apresentação de
informações relativas a
todas as características
dos dados analisadas
Apresentação de
informações
relativas a todas as
características dos
dados
correspondentes
aos fatores
utilizados
Item DescriçãoGrau
4
Intervalo
admissível de
ajuste para o
conjunto de fatores
0,80 a 1,25 0,50 a 2,00 0,40 a 2,5 ª
ª No caso de utilização de menos de cinco dados de mercado, o intervalo admissível de ajuste é de
0,80 a 1,25, pois, é desejável que, com um número menor de dados de mercado, a amostra seja
menos heterogênea.

Fl. 39
LD – 3735-A/072/15
Pontuação:
III II I
X
2Quantidade mínima de dados de
mercado, efetivamente utilizadosX
3 Identificação dos dados de mercado X
4Intervalo admissível de ajuste para o
conjunto de fatoresX
Item DescriçãoGrau
1 Caracterização do imóvel avaliando
Número de pontos alcançados: 9 (nove).
Tabela 4 – Enquadramento do laudo segundo seu grau de
fundamentação no caso de utilização de tratamento por fatores (NB
14.653 – 2)
Graus III II I
Pontos
mínimos10 6 4
Itens
obrigatórios
Itens 2 e 4 no Grau III, com os
demais no mínimo no Grau II
Itens 2 e 4 no mínimo no Grau II e
os demais no mínimo no Grau I
Todos no mínimo no
Grau I
Grau de Fundamentação alcançado: II

Fl. 40
LD – 3735-A/072/15
Tabela 5 – Grau de precisão nos casos de utilização de modelos
de regressão linear ou tratamento por fatores (NB 14.653 – 2)
III II I
≤30% ≤40% ≤50%
DescriçãoGrau
Amplitude do intervalo de
confiança em torno de 80% em
torno da estimativa de tendência
central
Intervalo de confiança:
s X = R$ 31.972,53/m²
Grau de precisão da estimativa de valor = (32.671,45 – 24.174,35)
÷ 31.486,18
Grau de precisão da estimativa de valor = 0,2699
Grau de precisão alcançado = III (26,99 %)
Xmax=R$ 32.671,45/m²
Xmin=R$ 24.174,35/m²

Fl. 41
LD – 3735-A/072/15
6.9 QUADRO DE HOMOGENEIZAÇÃO DE VALORES PARA SALAS COM 30,00 M² E 1 VAGA DE GARAGEM
ÁR
EA
TO
TA
L
(m
²) :
30,0
0V
ci
2.9
18,3
4
93.0
65,6
238,0
0600.0
00,0
015.7
89,4
70,9
00
0,9
52
1,0
61
1,0
00
14.3
51,3
7
10
3.8
91,1
926,0
0460.0
00,0
017.6
92,3
10,9
00
0,7
50
0,9
65
1,0
00
11.5
22,4
1
11
3.8
91,1
925,0
0440.0
00,0
017.6
00,0
00,9
00
0,7
50
0,9
55
1,0
00
11.3
50,4
6
12
3.8
91,1
935,0
0610.0
00,0
017.4
28,5
70,9
00
0,7
50
1,0
39
1,0
00
12.2
26,2
8
13
3.0
65,6
225,0
0400.0
00,0
016.0
00,0
00,9
00
0,9
52
0,9
55
1,0
00
13.0
97,3
9
14
3.0
65,6
226,0
0400.0
00,0
015.3
84,6
20,9
00
0,9
52
0,9
65
1,0
00
12.7
17,7
3
15
3.8
32,0
420,0
0290.0
00,0
014.5
00,0
00,9
00
0,7
62
0,9
51
1,0
00
9.4
47,2
4
16
3.8
91,1
947,0
0695.0
00,0
014.7
87,2
30,9
00
0,7
50
1,0
58
1,0
00
10.5
57,3
5
11908,7
8R
$357.2
63,3
9Lim
ite S
uperior
=
12.7
30,9
9
1534,4
0Lim
ite Infe
rior
=11.0
86,5
7
9.4
47,2
4d/s
=1,6
0
1,8
6E
xtr
em
os =
14.3
51,3
7d/s
=1,5
9
Fe
q
Q
uad
ro D
em
onstr
ativo
de
Me
mó
ria d
e C
álc
ulo
R$381.9
29,6
7
R$332.5
97,1
1D
esvi
o p
adrã
o =
FT
rF
AE
lem
en
toV
ce
Áre
a T
ota
l.V
alo
r (R
$)
Chauve
net
(d/s
) =
Média
aritm
ética
=
VU
HU
nit
ári
oF
F

Fl. 42
LD – 3735-A/072/15
Temos então a média x , dos 8 (oito) elementos amostrais igual
à:
x = x1 + x2 + ... + x7 + x8
8
x = R$ 11.908,78/m2
TRATAMENTO ESTATÍSTICO -
O desvio padrão (Standard Deviation), calculado pela fórmula:
S = R$ 1.534,40/m2
Para o rol de elementos (R$/m2):
x9 = 14.351,37
x10 = 11.522,41
x11 = 11.350,46
x12 = 12.226,28
x13 = 13.097,39
x14 = 12.717,73
x15 = 9.447,24
x16 = 10.557,35
O presente trabalho valer-se-á da Teoria Estatística das
Pequenas Amostras (n < 30), com distribuição “t” de Student
para n = 8 (oito) elementos amostrais e n - 1 = 7 (sete) graus de
liberdade com confiança de 80%, conforme NB.
Os limites de confiança vêm definidos pelos modelos:
1
2
n
xxS
i

Fl. 43
LD – 3735-A/072/15
Onde:
tc = valores percentis para distribuição “t” de Student com 7
(sete) graus de liberdade e confiança de 80% (anexo 9.4).
Temos, então:
Empregando-se o Critério de Exclusão de Chauvenet para 8
(oito) elementos amostrais (anexo 9.5):
d/s ≤ 1,86.
Tomando os extremos, que são:
x9 = R$ 14.351,37/m² e x15 = R$ 9.447,24/m²
d9 = |xi -x| = |14.351,37 – 11.908,78| = 2.442,59
d9/s = 2. 442,59 = 1,59 < 1,86. O elemento x9 será mantido
1.534,40
d15 = |xi -x| = |9.447,24 – 11.908,78| = 2.461,54
Xmax=R$ 12.730,99/m²
Xmin=R$ 11.086,57/m²
xmáx =x + tc . s____
(n - 1)1/2
xmín =x - tc . s_____
(n - 1)1/2

Fl. 44
LD – 3735-A/072/15
d15/s = 2.461,54 = 1,60 < 1,86. O elemento x15 será mantido
1.534,40
Dividindo em 3 classes, encontramos:
A = (Xmax __
Xmin)
A = (12.730,99 – 11.086,57)
A = 1.644,42
A/3 = 1.644,42 ÷ 3 = 548,14
1 ª Classe:
11.086,57..............................11.634,71
Há 2 elementos na 1ª classe: 11.522,41 e 11.350,46 (peso 2).
2 ª Classe:
11.634,71.........................12.182,85
Não há elementos na 2ª classe.
3 ª Classe:
12.182,85..........................12.730,99
Há 2 elementos na 3ª classe: 12.226,28 e 12.717,73 (peso 2).
Soma dos pesos (Sp)

Fl. 45
LD – 3735-A/072/15
Sp =2 + 2 + 2 + 2 = 8
Temos então a média saneada ( s X
):
sX = (11.522,41 + 11.522,41 + 11.350,46 + 11.350,46 +
12.226,28 + 12.226,28 + 12.717,73 + 12.717,73)/8
s X = R$ 11.954,22/m²
6.10 GRAUS DE FUNDAMENTAÇÃO E PRECISÃO PARA SALAS
Tabela 3 – Grau de fundamentação no caso de utilização do
tratamento por fatores (NB 14.653 - 2).
III II I
1Caracterização do
imóvel avaliando
Completa quanto a
todos os fatores
analisados
Completa quanto aos
fatores utilizados no
tratamento
Adoção de situação
paradigma
2
Quantidade
mínima de dados
de mercado,
efetivamente
utilizados
12 5 3
3Identificação dos
dados de mercado
Apresentação de
informações relativas a
todas as características
dos dados analisadas,
com foto e
características
observadas pelo autor
do laudo
Apresentação de
informações relativas a
todas as características
dos dados analisadas
Apresentação de
informações
relativas a todas as
características dos
dados
correspondentes
aos fatores
utilizados
Item DescriçãoGrau
4
Intervalo
admissível de
ajuste para o
conjunto de fatores
0,80 a 1,25 0,50 a 2,00 0,40 a 2,5 ª
ª No caso de utilização de menos de cinco dados de mercado, o intervalo admissível de ajuste é de
0,80 a 1,25, pois, é desejável que, com um número menor de dados de mercado, a amostra seja
menos heterogênea.

Fl. 46
LD – 3735-A/072/15
Pontuação:
III II I
X
2Quantidade mínima de dados de
mercado, efetivamente utilizadosX
3 Identificação dos dados de mercado X
4Intervalo admissível de ajuste para o
conjunto de fatoresX
Item DescriçãoGrau
1 Caracterização do imóvel avaliando
Número de pontos alcançados: 9 (nove).
Tabela 4 – Enquadramento do laudo segundo seu grau de
fundamentação no caso de utilização de tratamento por fatores
(NB 14.653 – 2)
Graus III II I
Pontos
mínimos10 6 4
Itens
obrigatórios
Itens 2 e 4 no Grau III, com os
demais no mínimo no Grau II
Itens 2 e 4 no mínimo no Grau II e
os demais no mínimo no Grau I
Todos no mínimo no
Grau I
Grau de Fundamentação alcançado: II
Tabela 5 – Grau de precisão nos casos de utilização de
modelos de regressão linear ou tratamento por fatores (NB
14.653 – 2)
III II I
≤30% ≤40% ≤50%
DescriçãoGrau
Amplitude do intervalo de
confiança em torno de 80% em
torno da estimativa de tendência
central

Fl. 47
LD – 3735-A/072/15
Intervalo de confiança:
s X = R$ 11.954,22/m²
Grau de precisão da estimativa de valor = (12.730,99 –
11.086,57) ÷ 11.954,22
Grau de precisão da estimativa de valor = 0,1387
Grau de precisão alcançado = III (13,87 %)
6.11 DIAGNÓSTICO DE MERCADO
Comparando os números existentes sobre o segmento de
mercado em análise (lojas e salas comerciais), atualmente
verificamos que é grande a taxa de vacância.
Com isso, a média de preços para esses tipos de imóveis
sofreram uma estagnação e em alguns casos até redução em
relação aos anos anteriores. A tendência é que os preços
permaneçam neste patamar.
Em razão do exposto, a liquidez do imóvel em análise é boa e
sua absorção normal pelo mercado imobiliário.
Xmax=R$ 12.730,99/m²
Xmin=R$ 11.086,57/m²

Fl. 48
LD – 3735-A/072/15
6.12 DISCUSSÃO DE VALORES
Para lojas:
31.630,40
32.418,14
33.441,94
31.959,19
26.823,61
16.553,54 16.553,54
15.000,00
20.000,00
25.000,00
30.000,00
35.000,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
VU
H (
R$/m
2)
AMOSTRAS
TOMADA DE DECISÃO
Limite Superior Limite Inferior Média VUH
Para salas:
14.351,37
11.522,4111.350,46
12.226,28
13.097,39
12.717,73
9.447,24
10.557,35
8.000,00
10.000,00
12.000,00
14.000,00
9 10 11 12 13 14 15 16
VU
H (
R$/m
2)
AMOSTRAS
TOMADA DE DECISÃO
Limite Superior Limite Inferior Média VUH

Fl. 49
LD – 3735-A/072/15
Após os tratamentos estatísticos, considerados adequados
para obtenção do valor unitário do imóvel em análise e em
virtude dos elementos coletados sofrerem processo de
homogeneização, o Corpo Técnico da APET opta pela adoção
das médias saneadas e dentro dos intervalos de confiança.
Assim sendo o valor unitário para a venda das lojas será de
R$ 31.486,18/m2 e para salas de R$ 11.954,22/m²
6.12.1 CÁLCULO DO VOLUME GERAL DE VENDAS (VGV) PARA O EMPREENDIMENTO PROJETADO NO TERRENO
Será a receita com a venda das lojas, salas e vagas de
garagem do empreendimento projetado, conforme calculado a
seguir:
6.12.1.1 Valor do VGV
O valor do VGV pode ser definido através da expressão:
VGV = (3.960,00 m² X R$ 31.486,18/m2) + (21.000,00 m² X
R$ 11.954,22/m2) + (143 vagas X R$ 50.000,00/vaga) =
R$ 382.873.892,80
VGV = (Ac lojas X R$ 31.486,18) + (Ac salas X R$ 11.954,22)
+ (Vgaragem X R$ 50.000,00)
VGV = R$ 382.874.000,00

Fl. 50
LD – 3735-A/072/15
6.12.2 CÁLCULO DO VOLUME GERAL DE DESPESAS (VGD) PARA O EMPREENDIMENTO PROJETADO
Será o volume total de despesas em todo empreendimento
que pode ser definido através da expressão:
Onde:
Dc = Despesa total na construção do empreendimento.
Dv = Despesas total com a venda do empreendimento.
Dg = Despesas Gerais do empreendimento.
DT = Despesas com tributos sobre VGV.
6.12.2.1 Custo de Construção para o Cálculo de Dc
De acordo com o “SINDUSCON-RIO” – Sindicato da
Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro de
junho de 2015 (anexo 9.6.) o custo unitário que mais se
assemelha a tipologia e acabamento dos empreendimentos
propostos é:
Projeto / Padrão de Acabamento R$/m2 sem CI
CSL16 Lojas e Salas / Alto 1.842,49
VGD = Dc + Dv + Dg + DT

Fl. 51
LD – 3735-A/072/15
Acresceremos aos valores acima a taxa de 65%, referentes ao
CI (Custos Indiretos), onde encontramos:
Projeto / Padrão de Acabamento R$/m2 com CI
CSL16 Lojas e Salas / Alto 3.040,11
Assim, buscando a área equivalente de construção (item 5 do
presente laudo) calcularemos a Despesa com Construção (Dc)
em:
Dc = 52.919,42 m² x R$ 3.040,11/m²
Dc = R$ 160.880.857,90 que arredondando:
6.12.2.2 Cálculo das Despesas com Publicidade e Venda (Dv)
Tal despesa é nada mais que uma verba estimada em função
do Volume Geral de Vendas (VGV). A taxa de 7% (sete por
cento) sobre o VGV é o que mais se pratica no mercado, onde
encontramos:
Dv = VGV x 0,07
Dv = R$ 382.874.000,00 x 0,07
Dv = R$ 26.801.180,00
Dc = R$ 160.881.000,00
Dv = R$ 26.801.000,00

Fl. 52
LD – 3735-A/072/15
6.12.2.3 Cálculo das Despesas Gerais (Dg)
Da mesma forma, tal despesa é nada mais que uma verba
estimada em função do Volume Geral de Vendas (VGV).
Novamente, baseado na prática, o Corpo Técnico da APET
estima uma taxa de 1% (um por cento) do VGV, onde
encontramos:
Dg = VGV x 0,01
Dg = R$ 382.874.000,00 x 0,01
Dg = R$ 3.828.740,00
6.12.2.4 Despesas com Tributos Sobre o VGV (DT)
Tal despesa corresponde ao I.R. (1,2%), COFINS (3,0%),
Contr. Social (1,08%) e PIS (0,65%) sobre o Volume Geral de
Vendas (VGV). Temos então a taxa total de 5,93%.
DT = VGV x 0,0593
DT = R$ 382.874.000,00 x 0,0593
DT = R$ 22.704.428,20:
Dg = R$ 3.829.000,00
DT = R$ 22.704.000,00

Fl. 53
LD – 3735-A/072/15
Portanto o Volume Geral de Despesas (VGD) será:
VGD = 160.881.000,00 + 26.801.000,00 + 3.829.000,00 +
22.704.000,00
VGD = 214.215.000,00
6.13 CÁLCULO DO VALOR DO TERRENO
Calculado o Volume Geral de Vendas (VGV) e se
subtrairmos deste o Volume Geral de Despesas (VGD),
encontraremos a Receita Bruta (Rb) do empreendimento.
Da Receita Bruta (Rb) tem-se a Remuneração ou Parcela do
Incorporador (Pi), na ordem de 50% (cinquenta por cento).
O saldo seria o valor da terra nua que face ao risco de todo
empreendimento, reserva-se uma parcela a ser subtraída na
ordem de 15% (quinze por cento) onde traduzindo em números,
encontramos:
Rb = VGV – VGD
Rb = R$ 382.874.000,00 – R$ 214.215.000,00
Rb = R$ 168.659.000,00
VGD = R$ 214.215.000,00

Fl. 54
LD – 3735-A/072/15
Pi = Rb x 0,50
Pi = R$ 168.659.000,00 x 0,50
Pi = R$ 84.329.500,00
VTerreno = (Rb – Pi) x 0,85
VTerreno = (R$ 168.659.000,00 – 84.329.500,00) x 0,85
VTerreno = R$ 71.680.075,00 que arredondado, fornece:
6.14 VALOR DO TERRENO
Em brilhante e extenso trabalho de pesquisa relativo ao
Estudo de Viabilidade de Empreendimentos Imobiliários
apresentado pelo prof. Eng. Gilson Pereira de Andrade Lima no
XV COBREAP – CONGRESSO BRASILEIRO DE
ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS, realizado
em São Paulo – SP no período de 21 a 25 de setembro de 2.009,
na planilha abaixo transcrita, nota-se que o percentual do valor
da parcela relativa ao terreno em um empreendimento novo,
apresenta uma variação de 7,60% até 24,40% sobre o VGV
(Volume Geral de vendas).
VTerreno = R$ 71.700.000,00

Fl. 55
LD – 3735-A/072/15
Tal variação deve-se, evidentemente, a inúmeros fatores,
sendo, o principal deles, a sua localização.
A localização do presente terreno em análise é, sem dúvida,
privilegiada sendo parte integrante da zona sul, conforme
destacado anteriormente.
Entretanto, não se pode afirmar que seja a mais valorizada do
Rio de Janeiro, pois, a orla Carioca é dotada de atrativos que a
tornam sim a localização de maior prestígio e valor.
Pelo exposto, entendem os Peritos da APET que o Valor do
Terreno deva ser o encontrado, considerando o percentual
próximo ao limite superior do estudo do prof. Eng. Gilson
Pereira de Andrade Lima.

Fl. 56
LD – 3735-A/072/15
Assim, temos:
VGV = R$ 382.874.000,00
VT = R$ 71.700.000,00
Percentual de VT em relação ao VGV:
R$ 71.700.000,00 / R$ 382.874.000,00 = 0,1873 ou 18,73 %
Nota-se que o percentual encontrado pelo modelo clássico
atingiu a 18,73% e considerando o estudo do prof. Eng. Gilson
Pereira de Andrade Lima o limite superior seria de 24,40%,
demonstrando a coerência dos cálculos apresentados no
presente laudo.
O Corpo Técnico da APET indica como o valor mais
provável para o mercado o de R$ 71.700.000,00 tendo em vista
as inúmeras peculiaridades do terreno avaliando.
7 AVALIAÇÃO
Tendo em vista tudo anteriormente exposto, avaliamos o imóvel
designado Lotes 1 e 3 do PAL 47.855 com testadas voltadas para
as Ruas Dois de Dezembro, Irineu Bornhausen, Arno Konder,
Machado de Assis e do Pinheiro, Flamengo – Rio de
Janeiro – RJ, já com o valor arredondado para o mercado e para
pagamento à vista, em:
R$ 71.700.000,00
(Setenta e Um Milhões e Setecentos Mil Reais).

Fl. 57
LD – 3735-A/072/15
8 ENCERRAMENTO
Damos por encerrado o presente LAUDO em 96 (noventa e
seis) folhas de papel formato A4, digitadas de um só lado,
incluindo anexos.
Rio de Janeiro, 23 de julho de 2015.
__________________________
Caroline Elias Bailuni Engenheira Civil
CREA nº 2014104807 RJ
_________________________
Bruno Bailuni Cavalheiro Membro do Instituto de Engenharia Legal
Eng. de Produção/Civil
CREA nº 2006103298 RJ
AVALIAÇÕES PATRIMONIAIS & ESTUDOS TÉCNICOS – APET Nº DE REG. CREA RJ: 1989200512
SALVADOR JOSÉ BAILUNI – Eng. Civil - CREA 46.872-D RJ

Fl. 58
LD – 3735-A/072/15
9 ANEXOS
9.1. CROQUI DE LOCALIZAÇÃO 9.2. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA 9.3. TABELA DO CRITÉRIO DE HEIDECKE 9.4. TABELA PARA DISTRIBUIÇÃO DE STUDENT 9.5. TABELA DO CRITÉRIO DE CHAUVENET 9.6. TABELA DO SINDUSCON - RIO 9.7. ESTUDO DE MASSA PARA PROJETO HIPOTÉTICO 9.8. PAL NO 47.855

Fl. 59
LD – 3735-A/072/15
9.1 CROQUI DE LOCALIZAÇÃO

Fl. 60
LD – 3735-A/072/15
9.2 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Fl. 61
LD – 3735-A/072/15
1– Aspectos da Rua Governador Irineu Bornhausen
2– Vista do imóvel pela Rua Governador Irineu
Bonhausen esquina com Rua Arno Konder

Fl. 62
LD – 3735-A/072/15
3– Aspectos da Rua Arno Konder
4– Aspectos da Rua Arno Konder

Fl. 63
LD – 3735-A/072/15
5– Aspecto da Rua Machado de Assis
6– Esquina das Ruas Arno Konder e Machado de
Assis

Fl. 64
LD – 3735-A/072/15
7– Testada pela Rua Machado de Assis

Fl. 65
LD – 3735-A/072/15
9.3 TABELA DO CRITÉRIO DE HEIDECKE
Estado Estado Físico Depreciação (%)
1,0 Novo 0,00
1,5 Entre novo e regular 0,32
2,0 Regular 2,52
2,5 Entre regular e reparos simples 8,09
3,0 Reparos simples 18,10
3,5 Entre reparos simples e importantes 33,20
4,0 Reparos importantes 52,60
4,5 Entre reparos importantes e sem valor 75,20
5,0 Sem valor 100,00

Fl. 66
LD – 3735-A/072/15
9.4 TABELA PARA DISTRIBUIÇÃO DE STUDENT
VALORES PERCENTIS (tp) PARA DISTRIBUIÇÃO DE STUDENT
Níveis de
confiança 99% 98% 95% 90% 80% 60% 50% 40% 20% 10%
Percentis
t0.995 t0.99 t0.75 t0.95 T0.90 t0.80 t0.75 t0.70 t0.60 t0.55
01 63,66 31,82 12,71 6,31 3,08 1,376 1,000 0,727 0,325 0,158
02 9,92 6,96 4,30 2,92 1,89 1,061 0,816 0,617 0,289 0,142
03 5,84 4,54 3,18 2,35 1,64 0,978 0,765 0,584 0,277 0,137
04 4,60 3,75 2,78 2,13 1,53 0,941 0,741 0,569 0,271 0,134
05 4,03 3,36 2,57 2,02 1,48 0,920 0,727 0,559 0,267 0,132
06 3,71 3,14 2,45 1,94 1,44 0,906 0,718 0,553 0,265 0,131
07 3,50 3,00 2,36 1,90 1,42 0,896 0,711 0,549 0,263 0,130
08 3,36 2,90 2,31 1,86 1,40 0,889 0,706 0,546 0,262 0,130
09 3,25 2,82 2,26 1,83 1,38 0,883 0,703 0,543 0,261 0,129
10 3,17 2,76 2,23 1,81 1,37 0,879 0,700 0,542 0,260 0,129
11 3,11 2,72 2,20 1,80 1,36 0,876 0,697 0,540 0,260 0,129
12 3,06 2,68 2,18 1,78 1,36 0,873 0,695 0,539 0,259 0,128
13 3,01 2,65 2,16 1,77 1,35 0,870 0,694 0,538 0,259 0,128
14 2,98 2,62 2,14 1,76 1,34 0,868 0,692 0,537 0,258 0,128
15 2,95 2,60 2,13 1,75 1,34 0,866 0,691 0,536 0,258 0,128
16 2,92 2,58 2,12 1,75 1,34 0,865 0,690 0,535 0,258 0,128
17 2,90 2,57 2,11 1,74 1,33 0,863 0,689 0,534 0,257 0,128
18 2,88 2,55 2,10 1,73 1,33 0,862 0,688 0,534 0,257 0,127
19 2,86 2,54 2,09 1,73 1,33 0,861 0,688 0,533 0,257 0,127
20 2,84 2,53 2,09 1,72 1,32 0,860 0,687 0,533 0,257 0,127
21 2,83 2,52 2,08 1,72 1,32 0,859 0,686 0,532 0,257 0,127
22 2,82 2,51 2,07 1,72 1,32 0,858 0,686 0,532 0,256 0,127
23 2,81 2,50 2,07 1,71 1,32 0,858 0,685 0,532 0,256 0,127
24 2,80 2,49 2,06 1,71 1,32 0,857 0,685 0,531 0,256 0,127
25 2,79 2,48 2,06 1,71 1,32 0,856 0,684 0,531 0,256 0,127
26 2,78 2,48 2,06 1,71 1,32 0,856 0,684 0,531 0,256 0,127
27 2,77 2,47 2,05 1,70 1,31 0,855 0,684 0,531 0,256 0,127
28 2,76 2,47 2,05 1,70 1,31 0,855 0,683 0,530 0,256 0,127
29 2,76 2,46 2,04 1,70 1,31 0,854 0,683 0,530 0,256 0,127
30 2,75 2,46 2,04 1,70 1,31 0,854 0,683 0,530 0,256 0,127
40 2,70 2,42 2,02 1,68 1,30 0,851 0,681 0,529 0,255 0,126
60 2,66 2,39 2,00 1,67 1,30 0,848 0,679 0,527 0,254 0,126
120 2,62 2,36 1,98 1,66 1,29 0,845 0,677 0,526 0,254 0,126 ∞ 2,58 2,33 1,98 1,64 1,28 0,842 0,674 0,524 0,253 0,126

Fl. 67
LD – 3735-A/072/15
9.5 TABELA DO CRITÉRIO DE CHAUVENET
N d
s
N d
s
5 1,65 26 2,35
6 1,73 30 2,39
7 1,80 40 2,50
8 1,86 50 2,58
9 1,92 100 2,80
10 1,96 200 3,02
12 2,03 500 3,29
14 2,10 5x103 3,89
16 2,16 5x104 4,42
18 2,20 5x105 4,89
20 2,24 5x106 5,33
22 2,28 5x107 5,73
24 2,31

Fl. 68
LD – 3735-A/072/15
9.6 TABELA DO SINDUSCON - RIO

Fl. 69
LD – 3735-A/072/15
9.7 ESTUDO DE MASSA PRA PROJETO HIPOTÉTICO

Fl. 70
LD – 3735-A/072/15
9.7.1 LOCALIZAÇÃO
Os imóveis em análise, Lotes 1 e 3 do PAL 47855,
localizam-se, de acordo com o Registro Geral de Imóvel
matriculas nº 373467 e nº 373461, respectivamente, na Rua
Dois de dezembro e na Rua Irineu Bornhausen, fazendo testada
para a Rua Arno Konder, lado par, e esquina com a Rua
Machado de Assis, e tendo também testada para a Rua do
Pinheiro - Flamengo – IV Região Administrativa do Município
do Rio de Janeiro, Botafogo – Zona Residencial 3 conforme
Decreto n°322/1976 - Centro de Bairro - Lei nº 434 de 1983 -
Composição Paisagística e Ambiental – Proteção Paisagística e
de Ambiência Zona de Preservação Paisagística e Ambiental 1 -
Decreto n° 36108/2012, Polo Rio Carioca, Decreto 35338/2012.
A seguir, temos a Planta aerofotogramétrica:

Fl. 71
LD – 3735-A/072/15
9.7.2 ZONEAMENTO DO LOCAL
Localizam-se em Zona Residencial 3, Centro de Bairro 3 limite da
APAC do bairro do Catete e parte do bairro da Glória, conforme Decreto
nº 25.693 de 23 de agosto de 2005, não estando incluído.

Fl. 72
LD – 3735-A/072/15

Fl. 73
LD – 3735-A/072/15
Certidão de Informações
De acordo com o Decreto n.º 28.222 de 26 de julho de 2007, o terreno
não está inserido na APAC.

Fl. 74
LD – 3735-A/072/15

Fl. 75
LD – 3735-A/072/15
Planta Cadastral 287DI5

Fl. 76
LD – 3735-A/072/15
8– Vista aérea dos imóveis
9– Vista aérea dos imóveis

Fl. 77
LD – 3735-A/072/15
9.7.3 DOS TERRENOS
O Lote 1 do PAL 47855 situado na Rua Dois de Dezembro,
entre os prédios 61 e 73, na Freguesia da Glória, Foreiro ao
Município do Rio de Janeiro, medindo 17,58 m de frente; 33,38
m de fundo; 55,06 m a direita em três segmentos de: 24,00 m,
mais 25,20 m, mais 5,86 m; 45,70 m a esquerda em três
segmentos de: 24,34 m, mais 8,76 m, mais 12,60 m,
confrontando a direita com no 1º e 2º segmentos com o prédio
nº 63 e no 3º segmento com o lote 3 do PAL 47855 da Rua
Irineu Bornhausen (governador), de propriedade da Companhia
de Transportes Coletivos do Estado do Rio de Janeiro, a
esquerda com o prédio nº 71 e nos fundos com o lote 3 do PAL
47855. Sua área é de 743,53 m².
O Lote 3 do PAL 47855, conforme Registro de Imóveis,
matrícula n° 373469, situado na Rua Irineu Bornhausen
(Governador), lado par, localizado a 57,95m da Rua do Catete,
lado impar, fazendo testada para a Rua Arno Konder, lado par,
fazendo esquina com a Rua Machado de Assis, lado par, e
tendo também testada para a Beco do Pinheiro lado par, na
Freguesia da Gloria, Foreiro ao Município do Rio de Janeiro,
"medindo 51,40 m de frente para a Rua Irineu Bornhausen,
mais 76,69 m, por onde faz testada para a Rua Arno Konder,
mais 9,40 m em curva subordinada a um raio inteiro de 6,00 m,
concordando com o alinhamento da Rua Machado de Assis, por
onde mede 49,74 m, mais 7,70 m em curva subordinada a um
raio interno de 6,00 m, concordando com o alinhamento da Rua
Pinheiro por onde mede 84,39 m; 143,49 m de fundo em três
segmentos de: 87,63 m, mais 5,86 m, mais 50,00 m; 12,30 m a
direita, confrontando ao fundo com os prédios nºs 293, 291 e
289 da Rua do Catete, com os nºs
73 e 71, com o Lote 1 do

Fl. 78
LD – 3735-A/072/15
PAL 47855 da Propriedade da Companhia de Transportes
Coletivos do Rio de Janeiro e com o prédio nº 41, todos da Rua
Dois de dezembro e a Direita com os prédios nºs 297 e 295 da
Rua do Catete." Totaliza uma área de 7.576,25 m², tal como o
PAL 47855.

Fl. 79
LD – 3735-A/072/15
Planta de Situação do Terreno PAL 47855

Fl. 80
LD – 3735-A/072/15

Fl. 81
LD – 3735-A/072/15

Fl. 82
LD – 3735-A/072/15

Fl. 83
LD – 3735-A/072/15

Fl. 84
LD – 3735-A/072/15
9.7.4 LEGISLAÇÃO
O imóvel se localiza Zona Residencial 3 conforme Decreto
n°322/1976 - Centro de Bairro 3, regulamento modificado pelo
Decreto nº 3.155 de 21 de julho de 1985, este decreto inclui o
terreno em Centro de Bairro 3, tal como a seguir apresentado
9.7.5 PARÂMETROS EDILÍCIOS
9.7.5.1 GABARITO
O gabarito para o local deve atender ao art. 5° do Decreto n°
3155/1981 com as seguintes prescrições:

Fl. 85
LD – 3735-A/072/15
“art. 5º - para as edificações não afastadas das divisas, 12
(doze) pavimentos, não sendo computados neste número o
pavimento de uso comum e 2 (dois) pavimentos-garagem; II -
para as edificações afastadas das divisas, 18 (dezoito)
pavimentos, não sendo computados neste número o pavimento
de uso comum, 4 (quatro) pavimentos-garagem e, nos casos de
edificações até 17 (dezessete) pavimentos, o pavimento de
cobertura previsto no art.120 do Regulamento de Zoneamento.”

Fl. 86
LD – 3735-A/072/15
Edificação afastada das divisas permite 18 pavimentos +
PUC + 4 pavimentos de garagem

Fl. 87
LD – 3735-A/072/15
9.7.6 TAXA DE OCUPAÇÃO
De acordo com a tabela de taxa de ocupação do Decreto nº
322 de 1976, para IV Região Administrativa, permite-se 70%
de ocupação com uma área livre de 30%
ZONAS ZR - ZT DEMAIS ZONAS
REGIÃO ADMINISTRATIVA
I, II, III, IV, V, VI, VIII, IX,
XXIII.
30% 30%
VII, X, XI, XII, XIII, XIV, XV. 40% 0%
XVI, XVII, XVIII, XIX, XX,
XXII, XXIV, XXV, XXVI.
50% 30%
ÁREAS LIVRES MÍNIMAS
9.7.7 ÍNDICE DE APROVEITAMENTO DO TERRENO
De acordo com Lei Complementar nº 111 de 2011, trata-se de
uma região permite-se uma IAT de 4,0 para o local, visto estar
incluído em Centro de Bairro, ou seja:
ATE = 8.319,78 m² X 4,0 = 33.279,12 m²

Fl. 88
LD – 3735-A/072/15
9.7.8 AFASTAMENTO FRONTAL
Conforme artigo 100 do Decreto nº 322, o afastamento
frontal mínimo de 3,00 m; (afastamento em relação ao
alinhamento do logradouro) /Edificações até 5 pavimentos;
Mais de 5 pavimentos requer cálculo;
Os afastamentos devem ser no mínimo de 2,50 m ou
equivalentes a 1/5 da altura da edificação.
9.7.9 VAGAS DE GARAGEM
De acordo com o quadro estabelecido de vagas de garagem
para o local, sendo um terreno em IV Região Administrativa,
área B, para cada 30,00 m² construídos de lojas e salas,
necessita-se de uma vaga.

Fl. 89
LD – 3735-A/072/15
Dimensionamento de áreas para estacionamento – quadro VII
do Decreto 322
Área A: I e II RAs
Área B: III, IV, V, VI,VII, VIII, IX, XXIII, XXIV RAs
Área C: X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XX RAs
Área D: XVII, XVIII, XIX, XXII, XXV, XXVI RAs
9.7.10 ESTUDO DE MASSA – PROJETO DA EDIFICAÇÃO
Área do terreno: 7.576,25 m² (lote 3) + 743,53 m² (lote 1)
Área do terreno: 8.319,78 m²

Fl. 90
LD – 3735-A/072/15
IAT: 4,0
Área Total Edificável – ATE = área do terreno x índice de
aproveitamento
ATE = 8.319,78 m² x 4,0 = 33.279,12 m²
Taxa de ocupação permitida = 70%
Taxa de ocupação ocupada com afastamentos permitidos =
60%
Área de ocupação no terreno = 4.991,87 m²
No lote 01 foi descontada a área livre do afastamento frontal,
voltada para Rua Dois de Dezembro.
Gabarito permitido: Edificação afastada das divisas permite
18 pavimentos + PUC + 4 pavimentos de garagem
Como se trata de um imóvel localizado em Centro de Bairro
adotar-se-á uma edificação de uso comercial que possui melhor
potencial e maior liquidez. A edificação terá lojas no pavimento
térreo, salas comerciais nos pavimentos tipo e vagas de
garagem na área descoberta.
O empreendimento terá acessos pela Rua Dois de Dezembro
e pela Rua Machado de Assis.

Fl. 91
LD – 3735-A/072/15
OBSERVAÇÕES
Cálculo do afastamento
15 pavimentos x 2,70 m (pé direito) = 40,50 m de altura
40,50/5 = 8,10 m (divisas na lateral - justificando uma
ocupação de 60%)
O número de pavimentos tipo foi estipulado em função da
restrição de ocupação pela ATE, que limita o número de
pavimentos.
Legenda:
Área de ocupação do embasamento
Área de ocupação dos pavimentos tipo (andares corridos)

Fl. 92
LD – 3735-A/072/15
Como a ATE é de 33.279,12 m², teremos um edifício
comercial com:
Térreo: ocupação de 4.991,87 m² (60% do terreno – área
amarela delimitada na planta de situação), com
aproximadamente 20% ocupado por áreas comuns: entradas,
circulações, portaria, escadas rolantes, elevadores, rampas e
etc. – 1.031,87 m². O restante da área (3.960,00 m²)
destinadas a 44 lojas com 90,00 m² e 3 vagas por loja,
totalizando 132 vagas. A parte descoberta do terreno, ou seja,
2.584,38 m², destinado a 103 vagas descobertas.
4 Pavimentos de Garagem com 4.991,87 m², com capacidade
para 198 vagas/pavimento, totalizando 792 vagas.
Pavimento de Uso Comum (PUC) – 2.820,00 m² utilizados
como áreas comuns, e o restante – 2.171,87 m² utilizados
como vagas de garagem com 80 vagas.
10 Pavimentos tipo afastados das divisas (trapézio laranja)
ocupando uma área de 2.820,00 m², sendo 720,00 m² de áreas
comuns (elevadores, escadas, lixeira, etc.) e o restante,
2.100,00 m² subdivididos em 70 salas de 30,00 m² por
pavimento.
Pavimento de cobertura
ATE ocupada: 33.191,87 m²

Fl. 93
LD – 3735-A/072/15
OBSERVAÇÕES:
Optou-se por um partido arquitetônico sem subsolo, pelos
seguintes motivos:
1 – a legislação permite a utilização de 4 pavimentos de
garagem elevadas.
2 – O custo de construção de pavimento de subsolo é
elevado, portanto, permitindo-se os pavimentos de garagem
elevada, não condiz a execução de subsolos.
3 – A localidade é sujeita a inundações, podendo ocasionar
graves problemas nas edificações vizinhas.
4 – O uso do subsolo com lojas seria computado na ATE, o
que não seria economicamente viável.
RESUMO
44 lojas com 90,00 m² - 3 vagas por loja;
PUC: Parte destinada a 80 vagas de garagem;
10 pavimentos tipo com 70 salas de 30,00 m² e uma vaga,
totalizando 700 salas e 700 vagas;
Total de vagas do empreendimento: 872 cobertas e 103
descobertas;
Total de vagas vinculadas às unidades autônomas: 832 vagas;
Total de vagas disponíveis para negociação: 143 vagas, sendo
40 cobertas e 103 descobertas.

Fl. 94
LD – 3735-A/072/15
CÁLCULO DAS ÁREAS
PPaavviimmeennttoo ÁÁrreeaass rreeaaiiss
((mm²²)) %%
eeqquuiivvaallêênncciiaa ÁÁrreeaa
eeqquuiivvaalleennttee
Térreo 4.991,87 1,0 4.991,87
4
Pavimentos
garagem
19.967,48 0,7 13.977,24
PUC 2.820,00 1,00 2820,00
PUC
garagem
2.171,87 0,7 1520,31
10
Pavimentos
tipo
28.200,00 1,00 28.200,00
Cobertura 2.820,00 0,5 1410,00
Total 60.971,22 52.919,42

Fl. 95
LD – 3735-A/072/15
9.8 . PAL NO 47.855

Fl. 96
LD – 3735-A/072/15