Lbj lição 12 A família de jesus
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2º trimestre de 2016
Título: Eu e minha casa —Orientações da Palavra
de Deus para a família do Século XXI
Comentarista:Reynaldo Odilo
Dat
a:19
de
Abr
il d
e 20
16
lição 12
Te
xto
do
Dia
Sín
tese
Ag
en
da
de
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ura
SEGUNDA - Mt 1.1-16; Lc 3.23-38Uma família nobre
TERÇA - Lc 2.24Uma família pobre
QUARTA - Mt 1.24; Lc 1.38Uma família com pais fiéis
QUINTA - Jo 7.1-5Uma família com filhos incrédulos
SEXTA - Jo 2.1-11Uma família solidária
QUINTA - Jo 7.1-5Uma família com filhos incrédulos
Ob
jeti
vos
ENALTECER os valores de José e Maria como
exemplo de jovens comprometidos com a vontade de Deus para
suas vidas;
CONSIDERAR que Deus escolheu para
acolher seu Filho Jesus aqui na terra uma
família pobre, mas que observava os valores da solidariedade e do
trabalho;
ANALISAR o padrão de família adotado pelo patriarca Abraão, o
qual influenciou forte e positivamente seus
descendentes.
Te
xto
Bíb
lico
João 7.2-5,8-10
2. E estava próxima a festa dos judeus chamada de Festa dos Tabernáculos.3. Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judeia, para que também os teus discípulos
vejam as obras que fazes.4. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes essas
coisas, manifesta-te ao mundo.5. Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.
8. Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido.
9. E, havendo-lhes dito isso, ficou na Galileia.10. Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então, subiu ele também não manifestamente,
mas como em oculto.
Introdução
Havia muitas profecias falando sobre o nascimento do Salvador Jesus, e muitos esperavam por isso. O dia chegou e, num canto desprezado
do mundo, uma família humana o recepcionou com todo amor e carinho. Os pais eram de ascendência real, porém pobres; tinham
nobreza de caráter e uma grande fé em Deus. O início da vida familiar foi bastante difícil, com muitas perseguições e ameaças, mas Deus
estava no controle. A família cresceu em torno de uma carpintaria em Nazaré.
I - PRÉ-HISTÓRIA FAMILIAR
I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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1
Uma família nobre.
Toda história tem uma pré-história, que a subsidia e a abaliza. Oconhecimento da pré-história ajuda a compreender o contexto dos acontecimentosdo presente histórico, bem como lança luz em alguns pontos obscuros e de difícilexplicação. Esse entendimento desvendará a motivação e a conduta dospersonagens da narrativa, diante da carga de valores familiares que acumulam,recebidos por tradição, pela educação religiosa, ou pela herança cultural. Não é semcausa, portanto, que todos os evangelhos contam a pré-história ministerial de Jesus,ao narrar a história de João Batista (Mt 3.1-12; Mc 1.1-8; Lc 3.1-18; Jo 1.15) e a sua pré-história familiar (Mt 1.1-25; Lc 1-3; Jo 1.1-12 - a exceção é Marcos). Observe-se que cadaevangelista narra essa pré-história do Messias com base na figura que o Espírito Santoquer transmitir no Evangelho. Por exemplo, Lucas fala da sua profunda humanidade,mas João menciona a pré-história do Messias sob o olhar divino, por detrás dosumbrais da eternidade. Não são, portanto, pré-histórias contraditórias, mascomplementares. Assim, a família de Jesus (como todas as famílias) tem uma históriaantes da história que se quer contar, e ela começa com seus pais. Por isso, aascendência de José foi narrada por Mateus, ao passo que Lucas, segundo a maioriados estudiosos, mencionou a ascendência de Maria, dando conta de que ambospossuíam um tronco genealógico muito nobre. Eram da linhagem dos reis de Israel,portanto, pertenciam à tribo de Judá, sendo descendentes diretos tanto de Abraãoquanto do Rei Davi. Assim, repousava sobre essa família toda sorte de promessas edireitos.
I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Uma família corajosa.
Os pais humanos de Jesus eram muito corajosos.Maria, uma moça bastante jovem, quando ouviu do anjoGabriel que seria a mãe do Salvador, mesmo sabendo queaquilo poderia, inclusive, ensejar seu apedrejamento,aceitou a vontade do Senhor (Lc 1.38). Esse sentimento dedestemor também integrava os valores de José. Ele foifazer o recenseamento da família em sua terra natal nosúltimos dias da gravidez de Maria (Lc 2.1-4).Também nãoficou desesperado ante à ameaça de morte de seuprimogênito por Herodes, quando teve que fugir para oEgito (Mt 2.13-15). A vida do simples carpinteiro, de umahora para a outra, entrou em grande provação, mas elepermaneceu inabalável, juntamente com Maria (Mt 2.19-21).
I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Uma família de pais obedientes.
José e Maria sempre foram muito obedientes. Eles nãotinham suas vidas por preciosas. Quantas vezes tiveramde mudar o que haviam planejado, por causa de umarevelação? Isso aconteceu no anúncio da gravidez peloanjo, em relação a Maria (Lc 1.38), e na determinaçãodivina, através de sonhos, para que José aceitasse ocasamento com Maria (Mt 1.24), além de outrasorientações sobre para onde a família deveria sedeslocar, qual atividade desenvolver etc. Observa-se,ainda, que eles criaram sua família no temor de Deus. Osfilhos que José e Maria tiveram em comum, no fim detudo, transformaram-se em expoentes da fé cristã. Paisobedientes a Deus geram filhos obedientes, que andampelo caminho do Senhor e não se desviam dele (Pv 22.6).
Dentre tantas famílias com
destaque social em Israel, por que Deus
escolheu um pobre e inexpressivo casal para cuidar de seu
Filho Unigênito?
Os critérios das escolhas de Deus não podem ser
questionados. Ele viu algo em Maria e José que só na
eternidade saberemos.
II - VIDA SOCIAL
I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Pobre. A vida do carpinteiro José não era abastada.
Ele e sua família não eram ricos. Prova disso é que,quando foram apresentar a Jesus no Templo, os paislevaram para sacrificar um par de rolas, que era a ofertados casais pobres (Lc 2.21-24). Quando adulto, o próprioSenhor falou que não tinha onde reclinar a cabeça (Mt8.20). A prática de colher espigas nos campos alheios eraprerrogativa apenas dos pobres (Lv 19.9,10) e os discípulosde Jesus assim o fizeram (Mt 12.1). Também, para entrarem Jerusalém, Jesus teve que pedir emprestado umjumentinho (Lc 19.29-35) e, por fim, a última Páscoa foicelebrada em um cenáculo emprestado (Lc 22.7-13).Todos esses episódios ratificam o fato de que a família deJesus era pobre (2 Co 8.9).
I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Solidária.
O primeiro milagre de Jesus ocorreu em um casamento, quandoMaria intercedeu junto a Ele por um problema alheio - a falta devinho (Jo 2.1-11). Maria demonstrou solidariedade. Ela sabia queaquela circunstância constrangedora não era problema dela, nemde Jesus, mas mesmo assim pediu sua intervenção. A família deJesus aprendeu a olhar para os mais pobres. Tiago, filho de José eMaria, foi um dos que orientou ao apóstolo Paulo que se lembrassedos pobres (Gl 2.10) e também, em sua epístola, denunciou aquelesque desonravam os pobres (Tg 2.5,6) e não ajudavam osnecessitados (Tg 2.15,16). Importante citar, igualmente, adeterminação do Salvador para que João acolhesse Maria em suaprópria casa (Jo 19.26,27). O filho primogênito tinha o dever moral dedeixar sua mãe amparada. Jesus era Deus, mas, mesmo na hora damorte, continuou sendo um filho exemplar.
I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Trabalhadora.
A família de Jesus era muito trabalhadora. Quando osconterrâneos do Mestre o viram, lembraram-se logo daprofissão de seu pai e do trabalho exercido peloNazareno na carpintaria (Mt 13.55,56; Mc 6.3). Tiago, filhode José e Maria, também criticou os empresários quediminuíram os salários dos trabalhadores (Tg 5.4),refletindo o sentimento aprendido no seio familiar e,claro, a vontade de Deus para a vida dos homens, poistodo trabalho honesto merece uma recompensa digna (1Tm 5.18). Está escrito: "[...] trabalhe, fazendo com as mãoso que é bom, para que tenha o que repartir com o quetiver necessidade" (Ef 4.28).
Por que Deus não colocou Jesus em uma família na qual Ele não precisasse trabalhar? Não seria bem melhor para o Filho de Deus?
Deus sabia da pobreza de José e Maria, mas era
importante para Jesus viver intensamente sua humanidade. Todo
trabalho honesto dignifica o homem.
III - VIDA ESPIRITUAL
I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Pais cheios de fé.
A história da família de Jesus foi marcada pela fé. José eMaria aceitaram a missão de abrigar o Filho de Deus emseu lar e em suas vidas, pela fé. Eles poderiam ter ditonão, mas, cheios de fé, sorriram para o plano do Altíssimo.Como deve ter sido difícil para eles entenderem o fato doFilho, aos doze anos, ter ficado em Jerusalém sozinho, oumesmo quando Maria recebeu uma resposta forte nasbodas de Caná (Jo 2.3,4). Mas eles estavam cheios de fé eviram a glória do Senhor. Maria, mesmo sem entender,guardava as coisas incompreensíveis no coração (Lc 2.19).Eles são verdadeiros heróis da fé.
I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Filhos incrédulos.
Em Marcos 3.21 observa-se a família de Jesus achando que Eleestava louco e seus parentes saindo para o prender. Eles nãoestavam convencidos de que os milagres extraordinários e aspregações arrebatadoras de grandes multidões do Messias fossemobra de Deus. Como aconteceu com o rei Davi e seus irmãos, osirmãos de Jesus também o desprezaram. Em João 7.1-8 vê-se osirmãos do Redentor zombando dEle. O Senhor, naquele momento,evitou o confronto, deixando que eles viajassem sozinhos paraJerusalém e, depois, partiu para participar da Festa dosTabernáculos.
I. UM PROJETO CHAMADO FAMÍLIA
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Família que vence a dúvida e o medo.
A família de Jesus venceu o medo e a dúvida.Em Atos 1.14 consta que Maria e seus filhosbiológicos Tiago, José, Judas e Simão (Mc 6.3; Mt13.55), integravam a primeira comunidade cristã.Em 1 Coríntios 9.5 há a informação de que osirmãos do Senhor atingiram uma posição deliderança na igreja em Jerusalém. Em Gálatas1.19 é lembrada a visita de Paulo a Jerusalém,onde, além de Cefas, encontrou Tiago, o irmão doSenhor. Em 1 Corintíos 15.7 está escrito que Cristo,depois de ressuscitar, apareceu a Tiago.
O que aconteceu de tão maravilhoso que levou
todos os irmãos de Jesus a se converterem após sua morte no Calvário?
A conversão da família de Jesus pode ter decorrido da
revelação a Tiago (1 Co 15.7) ou da Cruz (Jo 12.32). Uma coisa é certa: ficaram em Jerusalém em oração
(At 1.14).
A família de Jesus apresentava bastante complexidade, como a de todos nós, pois
seus integrantes eram seres humanos falíveis. Eles duvidaram, temeram, mas, no fim de tudo, compreenderam o magnífico
projeto do Altíssimo. Não é assim, por acaso, que acontece cotidianamente? Membros de
famílias cristãs se perdem, mas, depois, como o filho pródigo, retornam ao lar
paternal? É preciso orar e esperar. Deus está no controle!
Ho
ra d
a re
visã
o
1. Segundo a lição, qual dos irmãos de Jesus foi pastor em Jerusalém?Tiago.
2. Qual foi a missão de Maria?Ser a mãe do Salvador.
3. A Bíblia informa os nomes de algumas das irmãs de Jesus? Se sim, quais seus nomes?A Bíblia não informa o nome de nenhuma irmã de Jesus, apenas diz que existiam.
4. Quais os nomes dos irmãos de Jesus?Tiago, José, Judas e Simão.
5. Em qual versículo está escrito que, depois de ressucitado, Jesus apareceu a Tiago?1 Coríntios 15.7.