Lbj lição 5 As exigências básicas da justiça sob a ótica de jesus

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1º trimestre de 2017 lição 5 30 de Abril de 2017 Título: O Sermão do Monte — A justiça sob a ótica de Jesus Comentarista: César Moisés Carvalho

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1º trimestre de 2017 lição 5 30 de Abril de 2017

Título: O Sermão do Monte — A justiça sob a ótica de

Jesus

Comentarista:César Moisés Carvalho

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SÍNTESE

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AGENDA DE LEITURA

SEXTA — Dt 24.14-22A justiça de Deus

QUARTA — Dt 10.17-19O Criador não faz acepção de pessoas

SEGUNDA — Is 58.2-12O verdadeiro jejum

TERÇA — Ef 2.10Criados para o bem

QUINTA — Tg 4.17O pecado de omissão

SÁBADO — Tg 2.14-17A fé sem obras é morta

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Ob

jeti

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s

INVESTIGAR a atualidade do primeiro

ato de justiça;

DIFERENÇAR a prática da oração sincera do

exercício mecânico da oração;

ESTIMAR a prática consciente do jejum.

objetivos

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Mateus 6.1-8,16-18.

1 — Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.2 — Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.3 — Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita,4 — para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.5 — E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.6 — Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.7 — E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.8 — Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.16 — E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.17 — Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,18 — para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.

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Introdução

Os chamados “atos básicos de justiça do judaísmo” — esmola, oração e jejum— eram os pilares principais da religião oficial de Israel. Apesar de serem atosprezados pelos judeus, assim como contrapôs a justiça dos escribas (Mt 5.20),mostrando que a do Reino vai muito além (Mt 5.21-48), o Mestre procede damesma maneira em relação à justiça dos fariseus (Mt 6.1-8,16-18). Jesusdemonstra que mesmo tais atos não são piedosos em si mesmos, antes o quedetermina a sinceridade e a pureza deles é a atitude do coração, a intençãodesprovida de qualquer outro interesse a não ser ajudar as pessoas como formade gratidão a Deus, bem como orar e jejuar visando o estreitamento da relaçãocom o Pai, pois Ele contempla o coração e não apenas o exterior (1Sm 16.7 cf.Lc 18.9-14).

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I. PRIMEIRO ATO DE JUSTIÇA — A ESMOLA

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OS DEVERES DE ISRAEL PARA COM OS POBRES.

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Por também ter sido estrangeiro e peregrino em “terraestranha”, esperava-se do povo de Israel sensibilidade esolidariedade com as pessoas menos favorecidas, bemcomo em relação ao órfão, à viúva e ao estrangeiro (Dt10.17-19; 24.14-22). Ciente da obstinação e dureza docoração humano, Deus, através de Moisés, ordena queem caso de sobra em uma colheita, não se deve“rebuscar”, isto é, repassar a mesma área do campo paraver se não ficou nada ainda a ser colhido ou recolhido,pois tal sobra era uma provisão divina a essas pessoas (Dt24.19-22).

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A ATUALIDADE DA PRÁTICA DE AUXILIAR OS POBRES

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A despeito de a prática de auxiliar os pobres estarsendo observada nos dias de Jesus (Mt 26.6-9), eaté no tempo da igreja do primeiro século (Gl 2.10),o Mestre sabia que mesmo as ações virtuosaspodem ser praticadas com motivações escusas. Porisso, Ele não contesta o ato de justiça de ajudar,mas chama a atenção para os motivos que, paraalém das aparências, podem não ser tão nobres (v.1cf. Mt 19.21,22; Jo 12.4-6).

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A ATITUDE DE QUEM AJUDA

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Não é de censura a instrução de Jesus acerca do auxílio aos menosfavorecidos, ou seja, os pobres devem ser ajudados e assistidos em suasnecessidades por aqueles que possuem mais condições (Mt 25.31-46; At20.35). A observação do Mestre diz respeito não unicamente à motivação,mas também quanto à discrição com que se deve fazer o bem, ou daresmolas às pessoas necessitadas. O Mestre utiliza expressivas figuras delinguagem ao falar de “tocar trombetas” (motivação de fazer publicidade) etambém de “a mão esquerda não saber o que faz a direita” (falta de discrição)(vv.2,3). Em outras palavras, se a finalidade é ajudar e não se

autopromover com a necessidade e o problema alheio, então deve-se

agir discreta e sigilosamente, pois do contrário já se terá recebido arecompensa aqui mesmo, nada devendo esperar do Pai celestial em seutribunal de galardão (vv.2,4 cf. 1Co 3.12-15).

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Você acredita que, observando o texto de Gálatas 2.10, e depois de estudar esse tópico, a igreja tem

alguma responsabilidade em relação aos pobres?

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O que fica claro foi queJesus não aboliu a boaprática de auxiliar osmenos favorecidos, masadvertiu acerca do cuidadode se fazer publicidade coma situação miserável daspessoas.

Ponto importante!

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II. SEGUNDO ATO DE JUSTIÇA — A ORAÇÃO

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ORAR COM DISCRIÇÃO.

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De forma semelhante, o Mestre trata da oração (v.5). Comoalguém que orava muito (Lc 6.12,13; 11.1; Mt 14.23; 26.36-46;Lc 22.44), Jesus não desaconselha a prática da oração, antesa afirma (Mt 26.41; Lc 18.1). Contudo, o Mestre dá instruçõesmuito claras acerca do cuidado com a discrição no momentode se falar com Deus (v.5). Ele refere-se ao perigo de querermostrar-se piedoso, e não da posição física ou mesmo do atode orar em público em algum momento (Mt 11.25,26; Lc18.10-14). Quem quer mostrar-se piedoso a fim de obteraplausos e admiração pública nada deve esperar da parte deDeus em termos de galardão.

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ORAR SECRETAMENTE

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A oração sigilosa é a prática recomendada pelo Mestre(v.6). A quem utilizava tal expediente para destacar-se, aobservação do Senhor soava como afronta. Os fariseuscostumavam agir dessa maneira e, certamente, ficaramaborrecidos e desapontados por causa da orientação deJesus (Mt 23.14). No entanto, como ilustra a história deAgar e Ismael, Deus não apenas ouve orações secretas eaté mesmo o choro, mas os atende (Gn 21.14-21)

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O PERIGO DE A ORAÇÃO DEGENERAR-SE EM VÃS REPETIÇÕES

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A advertência do Senhor não se restringe a não orar como oshipócritas (os fariseus), mas para se cuidar com o perigo de aprática da oração não degenerar-se em artifícios, ou seja, adotara forma pagã de orar como aqueles que não têm conhecimentode Deus. Estes achavam que usando mantras (fórmulasrepetitivas para se pronunciar), obteriam o favor divino (v.7). Naverdade, como Criador, o Pai já sabe tudo o que o ser humanonecessita (v.8 cf. vv.26-34). É curioso o fato de Jesus advertir parao perigo de que a prática hipócrita pode acabar levando à práticapagã, degenerando completamente a oração.

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Depois de aprender com essas orientações do Senhor, como devemos

proceder ao orar?

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O perigo de se orar commotivações mesquinhas, deacordo com o que ensinaJesus, é acabar levando aspessoas ao paganismo deachar que desenvolvendomantras, suas orações setornarão eficazes e,consequentemente,atendidas.

Ponto importante!

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III. TERCEIRO ATO DE JUSTIÇA — O JEJUM

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A PRÁTICA DO JEJUM NO ANTIGO TESTAMENTO

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Considerando o volume de texto, são poucas as referências a respeito do jejum no Antigo Testamento. A

recomendação na Lei, por exemplo, era que se fizesse uma vez ao ano na chamada Festa da Expiação (Lv 16.29-

34). Outras referências à prática do jejum no Antigo Testamento têm uma relação direta com a crença e a

devoção pessoais (2Sm 12.16-23; 2Cr 20.3; Ed 8.21; Ne 9.1; Et 4.3; Jl 2.12; Jn 3.5, etc.).

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O JEJUM NO NOVO TESTAMENTO

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Jesus falou acerca do jejum unido à oração comfinalidades bem definidas (Mt 17.21). Já os fariseusjejuavam, ritualística e religiosamente, duas vezes nasemana (Lc 18.12). A fim de que não restassem dúvidasde que eles estavam jejuando, os fariseus adotavamoutros procedimentos que caracterizavam a prática e,assim, garantiam a si próprios que as pessoasreconheceriam que eles estavam jejuando (v.16 cf. Mt11.21; Lc 10.13).

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O VERDADEIRO JEJUM

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O Mestre diz que, tal como a prática de daresmolas e orar, o jejum deve ser discreto e termotivações nobres, pois do contrário a pessoa járecebia sua recompensa (v.16). Assim, o ensino deJesus objetiva a discrição ao jejuar, pois se tal atovisa agradar a Deus, não há necessidade alguma deque isso transpareça a outros (vv.17,18). Ademais, ésempre oportuno lembrar-se do jejum requeridopor Deus em Isaías 58.2-12.

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Sendo uma prática devocional, devemos convocar um jejum

coletivo?

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A não ser por questõespuramente espirituais,a forma de jejum maisaconselhável é a depraticar a justiça socialexposta em Isaías 58.2-12.

Ponto importante!

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Ao utilizar, nas três recomendações dos atos dejustiça, a expressão “hipócritas”, o Mestre faz alusãoaos fariseus, cujo qualificativo depreciador, tornou-se sinônimo deles (vv.2,5,16 cf. Mt 15.1,7;16.1,3,6,12; 22.15-18 etc.). A advertência era que aspessoas não se tornassem, tal como aquelesreligiosos, hipócritas, isto é, fingidos. Tal advertênciacontinua atualíssima para os dias atuais.

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1. Quais são os três “atos de justiça do judaísmo”?Esmola, oração e jejum.

2. Jesus aboliu a prática de dar esmolas?Não, pois os pobres devem ser ajudados e assistidos em suas necessidades por aqueles que possuem mais condições (Mt 25.31-46; At 20.35).

3. O Mestre disse algo a respeito da posição em que se deve orar ou proibiu se orar em público?Não, Ele apenas orientou acerca do perigo de querer mostrar-se piedoso (Mt 11.25,26; Lc 18.10-14).

4. De acordo com o que Jesus ensinou, como se deve agir ao ajudar, orar ou jejuar?Tudo deve ser discreto e ter motivações nobres, pois do contrário a pessoa já recebia sua recompensa.

5. Fale a respeito do jejum de Isaías 58.2-12.Resposta pessoal.

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A seguir.Canais que auxiliam a lição