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A VIOLÊNCIA DO DESEMPREGO Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 762 - 05/01 a 11/01/2016 Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe Leia mais em: sindipetroalse.org.br facebook.com/sindipetro.alse Qual a saída para a crise econômica, o desinvestimento e a privatização da Petrobrás? VEJA TAMBÉM PÁG 2 RETROSPECTIVA 2015

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A VIOLÊNCIA DO DESEMPREGO

Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 762 - 05/01 a 11/01/2016 Sindicato Unifi cado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

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Qual a saída para a crise econômica, o desinvestimento e a privatização da Petrobrás?

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RETROSPECTIVA 2015

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Confi ra alguns dos principais acontecimentos que marcaram a categoria petroleira em 2015

RETOSPECTIVA 2015

O ano de 2015 começou com ataques históricos aos direitos dos trabalhadores, como parte do pacote de ajuste fi scal do Governo do PT. A presidente Dilma tam-bém anunciou e começou a aplicar um dos maiores planos de privatização da Petrobrás, com o desinves-timento, a venda de ativos e a demissão de milhares de trabalhadores terceirizados.

Do outro lado os traba-lhadores começaram a rea-gir. Houveram mobilizações fortes de categorias contra os governos e as grandes empresas. Também hou-veram mobilizações nacio-nais, que demonstraram potencial para se construir uma greve geral no país, se não fosse o entrave criado pelas direções burocratiza-das de sindicatos e movi-mentos sociais.

Os trabalhadores petrolei-ros também se destacaram neste ano, com uma greve de 23 dias, a maior depois de duas décadas. Pelo que já está colocado, 2015 foi só o começo. Os trabalhado-res devem se preparar para em 2016 enfrentar desa-fi os maiores, duros enfren-tamentos e construir lutas ainda mais fortes.

JANEIRO- O Governo Dilma (PT), implementou um novo pa-cote de ataques aos traba-lhadores, com a restrição ao seguro-desemprego, ao abono salarial (PIS), à pen-são por morte e ao auxí-lio-doença, junto com seu novo ministro da Fazenda, o ex-diretor do Bradesco, Joaquim Levy.

FEVEREIRO- Aldemir Bendine, presi-dente do Banco do Brasil, é o escolhido para substituir Graça Foster na Petrobrás. - 45 entidades no Espaço Unidade de Ação traçam plano lutas em defesa do

emprego, contra a retirada de direitos e pela revoga-ção das MPs 664 e 665. - Operários do Comperj, demitidos e com meses de salários atrasados, radicali-zam a luta contra as demis-sões. Em manifestação his-tórica, no dia 10, fecham a ponte Rio-Niterói.

MARÇO- FNP solicitou reunião com presidente da Petrobrás, Ademir Bendine, para co-brar posicionamento da empresa diante dos casos de corrupção, o pagamento da PLR, o calote contra os trabalhadores terceirizados e a conclusão das obras das refi narias. - No dia 6 de março a CS-P-Conlutas realizou dia na-cional de luta e paralisa-ções contra os ataques do governo aos direitos dos trabalhadores. Em Sergi-pe, o Sindipetro paralisou por 1 hora a FAFEN-SE. Em Nossa Senhora do Socorro, os operários da fábrica de cimento Nassau também cruzaram os braços. - Bendine anuncia plano de desinvestimento e fala abertamente em vender empreendimentos e partici-pações da Petrobrás a ini-ciativa privada.

ABRIL- Vergonha! Petrobrás pro-põe reajuste de 13% para diretores e mantém traba-lhadores sem adiantamen-to da PLR. - Vazamento de óleo na PCM-6 alerta para abando-no do campo, falta de ma-nutenção e efetivo mínimo reduzido. - Dia 15 de abril trabalhado-res paralisaram as ativida-des e protestaram contra o PL 4330 das terceirizações e as Medidas Provisórias 664 e 665, que retiram direitos. Foi o Dia Nacional de Luta, convocado pela CSP-Conlu-tas e outras centrais.

MAIO- Mergulhadores da mon-tagem e manutenção que atuam nas plataformas, dutos e poços submersos da Petrobrás na UO-SE/AL paralisaram atividades. - Dia 29 de maio os tra-balhadores realizaram um novo dia nacional de lutas e paralisações, chamado pela CSP-Conlutas, CUT, UGT e Intersindical. Junto com a CSP-Conlutas o Sindipetro AL/SE engrossou o chama-do para construir uma gre-ve geral.

JUNHO- Petroleiros paralisam con-tra privatização da Transpe-tro. - Plenária nacional de pe-troleiros convocada pela FNP lança “Carta do Rio - Unir os 17 Sindipetros con-tra a Venda de Ativos de Dilma/Bendine e o PLS de Serra. Nenhum emprego a menos”. - 2º Congresso Nacional da CSP-Conlutas reafi rma uma alternativa de luta para a classe trabalhadora e apro-va chamado à greve geral. Petroleiros da CSP-Conlu-tas lançam manifesto por uma jornada nacional de luta contra a privatização da Petrobrás.- Plenária do Sindipetro AL/SE em Maceió aprova cam-panha contra venda de ati-vos e contra a privatização, em defesa da Petrobrás.

JULHO- Trabalhadores das Fafen’s Bahia e Sergipe paralisa-ram por 24 horas contra re-tirada do turno.- Dia 24 as bases da FNP realizaram greve de 24 ho-ras contra a venda de ati-vos de Dilma/Bendine e o PLS de Serra.- Trabalhadores da Fafen realizam ato para exigir a reintegração de Miudinho e Maria Aparecida.- Trabalhadores da Brasi-

test, terceirizada da Petro-brás, encerram greve vito-riosa em Carmópolis.

AGOSTO- Sindipetro AL/SE realiza ato em defesa da Petrobrás, pela convocação dos apro-vados no concurso 2014.2.

SETEMBRO- Contra retirada de direitos e venda de ativos, bases da FNP realizam dia 24 com paralisações e atrasos em diversos cantos do país. - No dia 18, mais de 15 mil marcharam na Avenida Pau-lista contra o governo Dil-ma e a falsa alternativa de Temer, Cunha e Aécio. Com forte presença operária, a Marcha Nacional dos Traba-lhadores, convocada pelo Espaço Unidade de Ação e uma série de entidades dos movimentos sociais e popu-lares, mostrou que existe um espaço para a construção de uma alternativa de classe ao governo e aos demais blocos da burguesia.

OUTUBRO- Nas bases da FNP petro-leiros iniciam greve com paralisações e mobilizações em 8 estados. A greve foi considerada a maior desde 1995.

NOVEMBRO- Petroleiros encerram greve de 23 dias após FUP desar-ticular o movimento nacio-nalmente com manobras e desmobilização. Ainda assim categoria sai fortalecida para as próximas lutas e se man-tém em estado de greve!

DEZEMBRO- Petroleiros de Sergipe/Alagoas aprovam assinatu-ra do ACT e mantém estado de greve.- Presidente da Petrobrás pretende acelerar desinves-timento em 2016. - Petrobrás vende 49% da Gaspetro à japonesa Mitsui.

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Vida de trabalhadores em Sergipe é afetada pela violência do desemprego

CRISE, DESINVESTIMENTO E PRIVATIZAÇÃO

Já não está fácil para os trabalhadores viverem com o desemprego, a retirada de di-reitos e os cortes nos serviços públicos como consequência da política dos governos para a crise economica no país. Em Sergipe, a população ainda sofre os efeitos do desinves-timento e da política de pri-vatização da Petrobrás arqui-tetada pela presidente Dilma e por Ademir Bendine, pre-sidente da Petrobrás. Impac-tos sociais como desempre-go e, consequentemente, o aumento da violência, já afe-tam a vida dos sergipanos.

No campo terrestre de Carmópolis todos os seto-res operacionais têm sido ocupados por empresas pri-vadas, em atividades fi ns. Desde os laboratórios para análise de amostras de óleo e fl uídos de água produzida, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), as operações de sondas e ma-nutenção do campo, estão nas mãos de empresas ter-ceirizadas. Operações dos poços TB também estão sen-do privatizadas, a exemplo das atividades de passagem de pig e coleta de Óleo.

DEMISSÕES EM MASSADepois de terceirizar, co-

meçaram as demissões em massa. Em 2012 tinha em média 9 mil trabalhado-res terceirizados. Agora em 2015 têm apenas 4 mil.

As demissões são resulta-do de dois fatores. Um é a re-dução do efetivo mínimo. Ou seja, menos trabalhadores, mais sobrecarga de trabalho, mais lucro para as empresas. Outro motivo é os postos de trabalho que foram fechados sob o argumento de que não têm recursos para investir. Na verdade fecham os po-ços para empresas privadas abocanharem e reativarem quando bem quiserem.

Os trabalhadores próprios da Petrobrás também sofrem as consequências diretas, como a perda do sobreaviso e do adicional de turno, além de serem transferidos para outras regiões.

ACT TERCEIRIZADOS CARMÓPOLISCONTERP: pendente, Sem negociar!

TSL: pendente, sem negociar!

BRASERV: retomando, em fase de conclusão.

UP-PETROLEO: pedente, sem negociar.

PERBRAS: Já concluído, falta assembleia.

BARRETO: já defi nido, falta assinar pelas partes.

BOREST: já defi nido e assinado.

VARCO: já defi nido e assinado.

QUALITEX: já defi nido, falta pelas partes.SCHLUMBERGER: com proposta, em adamento.

A VIOLÊNCIA DO DESEMPREGO

Desemprego, pobreza e fome são as piores formas de violência. Junto delas se de-senvolvem outros tipos de violência. Na região do Vale do Cotinguiba, onde está lo-calizado o campo terrestre, populares relatam que o nú-mero de roubos e assaltos cresceram muito nesses úl-timos dois anos. Dentro da própria Petrobrás essa reali-dade se refl ete em assaltos frequentes aos trabalhadores no campo e a um festival de roubos de equipamentos da empresa nas áreas.

ECONOMIA AFETADAO desinvestimento e a pri-

vatização do campo terrestre atinge outros setores, como comércios e restaurantes. É uma bola de neve, que tem causado terríveis impactos para a população que traba-lha. Mesmo assim, prefeitos, vereadores, deputados, se-nadores e o governador do estado de Sergipe se omitem e, portanto, comungam com toda a política de miséria e devastação que está coloca-da para Sergipe e para todo o Brasil.

ROYALTIES PARA QUEM?O dinheiro dos Royalties,

que representa apenas uma pequena parcela de toda a riqueza do petróleo que vai embora, poderia servir para atender as necessidades da população. Com investimen-tos na saúde, educação, mo-radia e segurança, ameniza-ria um tanto das angustias que a população sofre. Po-rém, esses recursos são su-fi cientes apenas para os po-líticos corruptos, que ocupam cargos no executivo e legisla-tivo dos municípios, do estado e da federação.

A SAÍDA É LUTARNão adianta para os traba-

lhadores e a juventude espe-rar pelas próximas eleições. É necessário reagir, ocupar as ruas, paralisar suas ativida-des e com suas próprias mãos construir seu próprio destino.

SUPERIOR ENERGY: pendente, sem proposta.

TEEKAY: pendente, em andamento.

PSG: pendente, sem ofi cializar contra-proposta para o Sindipetro.

PINAMAK: pendente, sem ofi cializar contra-proposta para o Sindipetro.

BJ-MANUTENÇÃO: pendente, sem ofi cializar contra proposta para o Sindipetro.

ACF: está se negando a negociar com o Sindipetro.

BRASITEST: pendente, se nega a negociar com o Sindipetro.

ELFE: pendente, se nega a negociar com o Sindipetro.

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DIRETORIA COLEGIADA - Sergipe: Alberto Saraiva, Alealdo Hilário, Antonio D. Guedes, Arnaldo Pereira da Silva, Bruno Dantas, Clarckson Messias, Dalmar Costa Varjão Soares, Dalton Francisco dos Santos, Décio Esteves Ribeiro Barbosa, Edielson “Miudinho”, Edivaldo Leandro, Eduardo Amaro, Enilde Maria, Fernando Borges da Silva, Gildo Francisco, Gilvani Alves dos Santos, João Carlos “Lata Veia”, João de Deus, Jomar Nascimento, José Givaldo, Josiane dos Santos, Macia Leitão, Pedro Messias “Pedrão”, Robert Deyvis, Roberto Monteiro, Ronaldo Aragão, Stoessel Chagas “TOETA”, Tânia Maria, Vagner Tavares dos Santos, Vando Santos Gomes. Alagoas: Adauri Amaro “Dario”, Antônio Freitas, Antonyiel Accioly, Atacizo José, Graciene Maria, Jamison Gonçalves, Jardiran “Irmão Iran”, José de Assis Neto, Manoel Moisés “Zé do Bode”, Mário Cezar “Mario Rato”, Pedro Daniel “Pedão”, Robson Correia “Robinho”, Ronaldo de Souza, Victor Bello. CONSELHO FISCAL: Antonia Rosa, Domingos (Tico), Ivan Calasans, Marivaldo, Wilson Santos. TIRAGEM: 8.500

Aracaju-Se, Rua Siriri, 629, Centro, CEP: 49010-450. Cel: (79) 8102-7095, Tel (79) 4009-1866/ Carmópolis-SE, Rua Aristides Ferreira Leite, 40, Tel: (79) 3277-1068/ Maceió-AL, Rua do Imperador, 389, Centro, CEP: 57020-670, Tel: 82 9653-2112/3221-0735/ E-mail: [email protected]; Imprensa: Aracaju – Leonardo Maia (Jornalista e editoração eletrônica)/ Alagoas - Pedro Roberto (Jornalista).

EXPEDIENTE

Trabalhadores da JLM terminam o ano sem sossego

ATRASO NA CESTA BÁSICA FOI O FIM DA PICADA

Com a previsão de talvez receber a cesta básica do mês de dezembro apenas no dia 08 de janeiro, os traba-lhadores da JLM se mobili-zaram nas vésperas de ano novo. Na sede da Petrobrás, na Rua Acre, em Aracaju, os trabalhadores dessa empre-sa terceirizada, que presta serviço na Unidade Opera-cional de Sergipe e Alagoas, se reuniram com a direção do Sindipetro AL/SE em as-sembleia na quarta-feira, dia 30 de dezembro, com dispo-sição de paralisar por todo o período da tarde.

Ao invés de se preocupar como iriam comemorar a passagem de ano com a fa-mília, os trabalhadores da JLM tiveram que se preocu-par em combater os abusos da empresa, que não são poucos. A cesta básica foi apenas o fi m da picada.

A empresa tem abusado dos trabalhadores com muito maltrato e descaso. A maio-ria não tirou férias. Quem começou a tirar, teve que voltar, porque a empresa dis-se que não tinha como pagar. O vale transporte é pingado, apenas dois por dia. Não tem estoque de equipamentos de segurança. O plano de saúde e o plano odontológico estão suspensos. Quem procurou atendimento médico, deu com a porta na cara.

NEGOCIAÇÃOA direção do Sindipetro AL/

Zé do Óleomande suas denúncias

TELSAN PUNE TRABALHADORES

Em virtude da greve na-cional da Petrobrás, a Tel-san, na sede da UO-SE/AL, decidiu penalizar os tra-balhadores. Com acompa-nhamento da supervisora, a empresa coletou todos os dias de greve assinatu-ras dos trabalhadores para atestar a impossibilida-de de entrar para prestar serviço. O que já é uma forma de assédio. Mesmo assim houve desconto no ticket alimentação e dis-se que haverá desconto salarial para os que não compensaram os dias pa-rados até o dia de natal. A disposição para punir os trabalhadores não é a mesma para cumprir com suas obrigações. A Telsan atrasou as duas parcelas do décimo terceiro. O descaso é total.

WN PUNE E DESCUMPRE ACORDOO Sindipetro AL/SE, junto com o RH da Petrobrás, fi rmou um acordo com a WN, de que na Sede da Rua Acre a empresa agi-ria da mesma forma como agiu com os trabalhado-res da FEFEN-SE, liberaria cinco dias e compensaria quatro. Porém este acordo não vem sendo cumprido.

ACF MENTE PARA TRABALHADORA ACF dividiu a segunda parcela do décimo tercei-ro que deveria ser pago no dia 20 de dezembro de 2015 e até agora não pagou. Disse que fez um acordo com outro sindica-to, que não é o Sindipetro AL/SE, representante le-gal dos trabalhadores. Os trabalhadores nem sequer foram consultados em assembleia. Se o acordo existe, é sem validade.

Os benefi ciários da AMS que solicitaram à Global Saúde o reembolso de medicamen-tos comprados entre 28/03 e 15/09 (data do término do contrato com esta empresa) e que não obtiveram resposta devem encaminhar, até o dia 31/01/2016, documentação para o e-mail [email protected]. (Veja docu-mentação abaixo).

A Petrobrás avaliará as soli-citações e os benefi ciários re-ceberão resposta quando for acusado o receb

SE procurou o representante da JLM para levar a mensa-gem dos trabalhadores, de que eles não aceitariam mais serem tratados dessa forma. O preposto da empresa dis-se que estava disposto a ne-gociar. Assim a empresa se comprometeu a cumprir com suas obrigações e sanar to-das as dívidas até o dia 15 de janeiro. Caso ela descumpra, a única saída para os traba-lhadores é a paralisação.

A JLM também fi cou de re-ajustar a cesta básica, de R$ 120,00 para R$ 190,00. Ain-da assim continuará sendo a menor cesta básica da unida-de. A maioria varia entre R$ 300,00 e R$ 400,00.

ABAIXO DO MÍNIMO, NÃO PODE!

O momento também pede que os trabalhadores exijam um reajuste no salário. Com o aumento do salário míni-mo, que passou a valer R$ 880,00 a partir do primeiro dia deste ano, o vencimento de muitos trabalhadores está inferior ao mínimo.

Isso não pode. O salá-rio mínimo já é três vezes abaixo do mínimo. De acor-do com a constituição, todo trabalhador deveria receber pelo menos o sufi ciente para suprir suas despesas e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transpor-te, lazer e previdência. O que o DIEESE estipula como

Zé do Óleomande suas denúncias

Sergipe (79)98172-8285 – Alealdo99144-0063 – Arnaldo991057374 – Aragão98176-9347 – Assis/Ass. Sindical99144-0037 – Bruno98839-4304, 8114-6992 – Clarckson98103-5135 – Décio991602323 – Enilde98104-6463 – Fernando Borges98101-9511 – Gildo98114-5785 – Gilvani98102-6415 – Leandro98103-7786 – Leonardo/Jornalista98107-2705 – Macia98102-4019 – Miudinho98172-8605 – Pedrão98134-2193 – Robert Deyvis98102-7095 – Secretaria98108-2349 – Toeta98129-8242 – Vando

Alagoas (82)99642-0438 - Antonio Freitas99981-7157 - Eduardo 99642-0430 - Paulo Bob/Ass. Sindical99642-0354 – Victor Bello99642-0441 – Secretaria

FALE COM OS NOSSOS DIRETORES

necessário para atender a essas necessidades básicas é o valor de R$ 3.399,22.

JAMAIS SE CONTENTARO compromisso da empre-

sa não é nada além da sua menor obrigação. Nenhum trabalhador é obrigado a se contentar com tão pouco, muito menos deve aceitar as condições de trabalho pre-cárias atuais. Mesmo se o salário mínimo fosse os R$ 3.399,22 do DIEESE, seria pouco comparado ao que os donos dessas empresas enri-quecem com o suor da nossa força de trabalho.

O patrão diz que o traba-lhador não sobrevive sem ele. Mas a verdade é que o patrão não sobrevive sem o traba-lhador. Por isso quando temos união, pensamos coletiva-mente, agimos de forma or-ganizada e lutamos pelo que queremos, nós conquistamos. O Sindipetro AL/SE está com os trabalhadores para o que der e vier. Estamos juntos.