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LEIA NO PANORAMA GERAL Bom momento do campo LEIA NESTA EDIÇÃO Trigo: EMATER/RS-ASCAR divulga levantamento de intensão de plantio da lavoura de trigo – safra 2014 N.º 1.294 22 de maio de 2014 Aqui você encontra: Panorama Geral Condições Meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Criações Análise dos Preços Semanais EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações, Análise e Planejamento – NIP Impresso na EMATER/RS-ASCAR Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões. PANORAMA GERAL Bom momento do campo A Emater/RS-Ascar, através da Gerência de Planejamento, finalizou recentemente o primeiro levantamento com relação à intenção de plantio da safra de trigo 2014. As informações - oriundas de 212 municípios, o que representa mais de 80% da área de trigo no Rio Grande do Sul - confirmam a expectativa de ampliação da área cultivada com o cereal no Estado, que será quase 9% superior à semeada na safra passada. Neste primeiro momento, os dados referentes à produtividade e à produção indicam redução quando comparados aos resultados do ano passado. Apesar disso, espera-se uma safra superior a três milhões de toneladas, o que pode ser considerada uma excelente produção estadual. A ampliação da área cultivada com trigo pode ser explicada pela boa capitalização dos produtores - que colheram duas excelentes safras de verão, sendo a última histórica para o Estado – e pelo incremento tecnológico empregado na cultura ano a ano. Este primeiro levantamento, ainda que de forma prematura, indica uma provável tendência para a safra de trigo, caso as condições climáticas sejam favoráveis à cultura. Conforme previsões climáticas divulgadas recentemente, são grandes as chances de ocorrência do fenômeno El Niño, o que significa, para a região Sul do Brasil, um aumento nos acumulados de chuvas entre os meses de outubro e fevereiro. É sabido que a cultura do trigo não tolera muita chuva, principalmente quando se encontra na fase de floração. Resta-nos, portanto, torcer para que São Pedro faça a sua parte, pois os produtores já fizeram a sua. Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar

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LEIA NO PANORAM A GERAL • Bom momento do campo LEIA NESTA EDIÇÃO

• Trigo: EMATER/RS-ASCAR divulga 1º levantamento de intensão de plantio da lavoura de trigo – safra 2014

N.º 1.294 22 de maio de 2014

Aqui você encontra:

� Panorama Geral

� Condições Meteorológicas

� Grãos

� Hortigranjeiros

� Criações

� Análise dos Preços Semanais

EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações, Análise e Planejamento – NIP Impresso na EMATER/RS-ASCAR

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte

Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões.

PANORAM A GERAL

Bom momento do campo

A Emater/RS-Ascar, através da Gerência de Planejamento,

finalizou recentemente o primeiro levantamento com relação à

intenção de plantio da safra de trigo 2014. As informações -

oriundas de 212 municípios, o que representa mais de 80% da

área de trigo no Rio Grande do Sul - confirmam a expectativa de

ampliação da área cultivada com o cereal no Estado, que será

quase 9% superior à semeada na safra passada.

Neste primeiro momento, os dados referentes à produtividade e à

produção indicam redução quando comparados aos resultados

do ano passado. Apesar disso, espera-se uma safra superior a

três milhões de toneladas, o que pode ser considerada uma

excelente produção estadual. A ampliação da área cultivada com

trigo pode ser explicada pela boa capitalização dos produtores -

que colheram duas excelentes safras de verão, sendo a última

histórica para o Estado – e pelo incremento tecnológico

empregado na cultura ano a ano.

Este primeiro levantamento, ainda que de forma prematura,

indica uma provável tendência para a safra de trigo, caso as

condições climáticas sejam favoráveis à cultura. Conforme

previsões climáticas divulgadas recentemente, são grandes as

chances de ocorrência do fenômeno El Niño, o que significa, para

a região Sul do Brasil, um aumento nos acumulados de chuvas

entre os meses de outubro e fevereiro. É sabido que a cultura do

trigo não tolera muita chuva, principalmente quando se encontra

na fase de floração. Resta-nos, portanto, torcer para que São

Pedro faça a sua parte, pois os produtores já fizeram a sua.

Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar

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PROJETO DE UNIDADES PRODUTIVAS DE BASE ECOLÓGICA – 2014

Está disponível para acesso o Projeto de Unidades Produtivas de Base Ecológica, sob coordenação do Departamento de Agricultura Familiar da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (DAF/SDR). Financiam-se Unidades Produtivas de Agricultura de Base Ecológica (UPB’s), com viés em sistemas produtivos e UPB’s, com foco em agregação de valor à produção e melhorias ambientais da propriedade, visando à transição ou ao redesenho de sistemas de produção ecológicos. O crédito para financiamento é disponibilizado ao agricultor via Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul S. A. (Badesul), com recursos alocados pelo Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper/RS), tendo o beneficiário um bônus de 80% de adimplência. Fonte: Site SDR

PLANO SAFRA DISPONIBILIZA RECURSOS AOS PRODUTORES

O Plano Safra 2014/15 disponibiliza mais de R$ 156 bilhões a produtores em recursos, sendo R$ 112 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 44,1 bilhões para os programas de investimento. O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) começa no dia 1º de julho deste ano e vai até 30/06/2015. O limite de financiamento de custeio por produtor é de R$ 1,1 milhão, enquanto que o destinado à modalidade de comercialização é de R$ 2,2 milhões. As taxas de juros anuais variam nas modalidades, como as voltadas para armazenagem, irrigação e inovação tecnológica, que são de 4% a 5% no crédito de armazenagem para cerealistas, e máquinas e equipamentos agrícolas, de 4,5 a 6%. Fonte: Site MAPA

APICULTURA E APITERAPIA

Os produtos derivados da apicultura, como mel, cera, própolis e geleia real, estão presentes desde as feiras de rua até as prateleiras das farmácias. Eles são parte do cardápio oferecido pela Apiterapia como uma alternativa terapêutica de caráter holístico para animais e humanos. A novidade é o uso da Apitoxina. O médico e físico Paracelso já havia constatado no século XVI que a diferença entre remédio e veneno está na dosagem. A apitoxina aplica esse conceito e faz do veneno da abelha a fonte principal de terapias. Essa transformação de veneno para medicamento

é realizada, na maioria das vezes, pela extração e beneficiamento da toxina para a produção de gel ou pomadas – formas atenuadas do veneno. A venda da toxina é feita para laboratórios fabricantes de produtos terapêuticos e cosméticos. A atual demanda se concentra nos laboratórios especializados. No entanto, a comercialização organizada e em conjunto pode ser viável ao apicultor, que pode oferecer diversos produtos a esse mercado em expansão, como geleia real, própolis, pólen, cera, mel e até a larva do zangão. Uma importante parcela do mercado consumidor ainda reconhece esses produtos derivados da apicultura apenas como métodos complementares à nutrição, mas o uso do veneno da abelha tem grande potencial de crescimento comercial, atraindo as pessoas por suas propriedades terapêuticas. Quanto às características e funções da Apitoxina, sabe-se que cada abelha operária produz cerca de 0,3 mg de veneno, mantendo-o armazenado em uma bolsa na base do ferrão. O líquido incolor e solúvel em água é capaz de ajudar o organismo humano contra indisposições do aparelho respiratório, dermatológicas, neurológicas, entre outras. Além disso, o veneno da abelha possui quatro atuações fundamentais: imunoativação, analgésica, anti-inflamatória e vasomotora. Nos tratamentos convencionais, a aplicação da Apitoxina pode ser feita de maneira sublingual ou subcutânea – com agulhas através de injeções localizadas. Mas em procedimentos intensivos, que necessitam da toxina mais ativa, os pacientes são submetidos diretamente às picadas das abelhas. Nesse caso, a principal contra indicação é quando o paciente apresenta alergia. Fonte: Agrolink

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS OCORRIDAS NA SEMANA DE 16/05/2014 A 22/05/2014

No período compreendido de 16 a 22 de maio de 2014, foram registrados volumes significativos de chuva em grande parte do Estado, principalmente na faixa Norte e no Noroeste, onde ocorreram chuvas intensas em diversas áreas. Entre os dias 16 e 17, a passagem de uma frente fria no Oceano provocou chuva em praticamente todo RS. Nos dias 21 e 22, o deslocamento de uma área de baixa pressão provocou chuva forte e temporais, principalmente entre as Missões, o Alto Vale do Uruguai e o Planalto Médio, com registro de

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volumes acima de 100 mm em 24h em várias localidades. Nos demais dias do período, o ar seco predominou, com sol, nebulosidade variável e nevoeiros no amanhecer. Os volumes observados nas estações do INMET e do CemetRS oscilaram entre 5 e 35 mm na maioria das localidades da Campanha, Zona Sul e na faixa Leste, e em alguns pontos do Litoral Sul praticamente não choveu. Na região Central, Norte e Noroeste, os totais registrados superaram os 65 mm em praticamente todas as áreas, com valores superiores a 100 mm em diversos municípios. Os volumes mais significativos foram observados em Lagoa Vermelha (102 mm), Vacaria (116 mm), Passo Fundo (125 mm), Cruz Alta (126 mm), Santo Augusto (146 mm), Santa Rosa (147 mm), São Luiz Gonzaga (170 mm) e Ibirubá (177 mm). As temperaturas apresentaram um comportamento típico da estação, com valores menores no período noturno e mais elevados durante o dia. O menor valor de temperatura mínima foi registrado em Jaguarão (5,0°C) no dia 19/05 (segunda-feira) e o maior valor, observado no dia 17/05 (sábado) em São Luiz Gonzaga (27,2°C). PREVISÃO METEOROLÓGICA PARA SEMANA DE A

23/05/2014 A 29/05/2014 A previsão meteorológica para os próximos sete (7) dias indica a ocorrência de chuva e frio intenso em todas as regiões. Na sexta-feira (23/05), a aproximação de uma forte massa de ar seco e frio sobre o Estado afasta a nebulosidade e provoca um forte declínio nas temperaturas. No domingo (25/05), há possibilidade de formação de geada na

Campanha, Planalto Médio e Serra do Nordeste. Entre a noite de domingo (25/05) e a tarde de segunda-feira (26/05), o deslocamento de um vórtice ciclônico de médios níveis deve gerar áreas de instabilidade e provocar chuva na metade Norte do Estado. Esse sistema pode provocar temporais com altos volumes de chuva em curto período de tempo, principalmente no Alto Vale do Uruguai, Planalto Médio e Serra do Nordeste. Os volumes previstos oscilam entre 35 e 70 mm em parte do Alto Vale do Uruguai, Planalto Médio e Serra do Nordeste, podendo superar esse valor em algumas localidades. Na Depressão Central, parte das Missões, Fronteira Oeste e Região Metropolitana, os totais deverão variar entre 10 e 30 mm. Apenas em pontos da fronteira com o Uruguai e Sul os valores deverão ser inferiores a 5 mm. As temperaturas máximas oscilarão entre 15°C e 21°C na maioria das áreas. Fonte: CEMETRS – FEPAGRO

GRÃOS

1º LEVANTAMENTO SOBRE A INTENÇÃO DE

PLANTIO DA SAFRA DE TRIGO 2014

A Gerência de Planejamento, através do Núcleo de Informações e Análises - NIA – finalizou, na segunda semana de maio, o 1º Levantamento Sobre a Intenção de Plantio da Safra de Trigo 2014. Neste primeiro levantamento, o NIA levou em consideração as informações postadas por 212 municípios durante a primeira quinzena deste mês de maio. Na soma, o conjunto destes 212 municípios representa 83,37% do possível universo a ser plantado nesta safra. As variações observadas nas 12e regionais foram as seguintes:

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Área por Região Administrativa - Trigo Safra 2014 Região 2013 (1) Inicial (2) 2/1

(%) Bagé 46.950 52.377 11,56 Caxias do Sul 39.092 40.593 3,84 Erechim 37.490 45.089 20,27 Frederico Westphalen

110.280 123.414 11,91

Ijuí 312.000 331.344 6,20 Lajeado 1.487 1.779 19,65 Passo Fundo 74.500 84.997 14,09 Pelotas 12.500 12.500 0,00 Porto Alegre 1.850 1.850 0,00 Santa Maria 97.631 110.772 13,46 Santa Rosa 277.440 296.750 6,96 Soledade 48.012 51.757 7,80 Total 1.059.097 1.153.223 8,89

Fonte: Gerência de Planejamento/Núcleo de Informações e Análises. Obs.: (1) Dados preliminares da safra anterior - Fonte: IBGE/LSPA. (2) Estimativa inicial da EMATER/RS-ASCAR para a safra 2014 – Fonte: 1º Levantamento Intenção de Plantio. Percentualmente, a maior variação foi registrada em Erechim (20,27%), seguida de Lajeado (19,65%). Em termos absolutos, a maior área cultivada ficará (novamente) com Ijuí (331.3 mil ha), seguida de Santa Rosa (296,7 mil ha). Em âmbito estadual, o crescimento deverá ser (neste primeiro momento) de 8,89% em relação à safra passada, projetando uma área total de 1.153 milhão de hectares. A tendência apresentada pelas médias municipais nos últimos dez anos, ponderadas regionalmente, indica que a média em âmbito estadual poderá ser de 2.735 kg/ha, projetando uma produção total de 3,154 milhões de toneladas para o RS. Quanto à produtividade média inicial, ela é 13,55% menor do que a obtida no ano passado (a maior até hoje registrada é de 3.164 kg/ha), porém se situa 5,43% acima da média dos últimos cinco anos. Já a produção teria recuo de 5,87% em relação ao ano passado, mas, mesmo assim, acima dos três milhões de toneladas, pelo segundo ano consecutivo. A expectativa é de que o RS tem todas as condições para atingir o patamar indicado pelo levantamento. O nível tecnológico empregado na cultura tem crescido ano a ano, assim como o grau de capitalização do produtor, motivado por duas excelentes safras de verão (2013 e 2014) e mesmo pela excelente safra de inverno passada (2013). Na realidade, o que pode impedir tal situação de otimismo é a alta probabilidade (segundo vários meteorologistas) da instalação do

fenômeno El Niño a partir do próximo inverno, início de primavera. Quando isso ocorre, as culturas de inverno tendem a ser seriamente afetadas pelo excesso de umidade, principalmente quando as lavouras se encontram nas fases críticas de floração e formação de grão. Nesse caso, tanto a produtividade como a qualidade do produto são seriamente afetados.

Área Total, Produtividade Média e Produção Total de Trigo para 2014

Previsão 1ª quinzena de maio

RS 2013 (1) Inicial (2) 2/1 (%)

Área Total 1.059.097 1.153.223 8,89

Produtividade 3.164 2.735 -13,55

Produção 3.350.841 3.154.163 -5,87

Fonte : Gerência de Planejamento/Núcleo de Informações e Análises. Obs.: (1) Dados preliminares da safra anterior - Fonte: IBGE/LSPA. (2) Estimativa inicial da EMATER/RS-ASCAR para a safra em andamento, baseada na tendência apresentada pelas médias municipais nos últimos dez anos. Feijão 2ª safra - A safrinha encontra-se majoritariamente nas fases de enchimento de grãos e maturação final, com a colheita já atingindo aproximadamente 60% da área inicialmente estimada. A produtividade em nível macro é considerada boa, mesmo com pequenos contratempos (frio na floração) que atingiu algumas áreas pontuais no Estado no período passado, prejudicando o potencial produtivo. Nas regiões onde a colheita está mais avançada, a qualidade do produto retirado da lavoura tem sido considerada muito boa, sendo em sua maioria tipo 1 e com bom aspecto comercial. Na região Centro-Serra foi constatado que algumas lavouras foram atacadas tardiamente por lagartas Helicoverpa armigera e Spodoptera frugiperda, porém sem maiores danos para a cultura. A situação que mais preocupa os agricultores neste momento é com a comercialização, pois muitos atacadistas estão com boas quantidades estocadas e com pouco interesse de compra, uma vez que existe oferta de produtos de outras origens a preços mais competitivos dos que vinham sendo praticados no período anterior. Novamente nesta semana, mas com pequeno percentual, a saca de feijão preto de 60 kg no RS

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teve redução, caindo mais 0,47%, baixando o valor médio para R$ 128,40.

HORTIGRANJEIROS

Fruticultura

Banana - Período em que os produtores seguem fazendo a manutenção dos pomares. A cultura está com desenvolvimento normal para a época. A queda na temperatura e a diminuição do foto-período fazem com que diminua seu desenvolvimento vegetativo. O preço tem favorecido os agricultores da região em favor ao período de baixa oferta de frutos. Os bananais estão em produção e as bananas, em ponto de colheita, apresentam boa qualidade. A cotação da banana caturra na região é considerada boa, com preços acima da média histórica. Nas últimas semanas tem havido redução de disponibilidade de produtos para o mercado consumidor nos importantes pontos produtores (Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais). Este fato tem provocado elevação de preços pagos ao produtor naquela região. O reflexo é a melhoria da cotação local. Preços no mercado local: Prata: R$ 34,00/caixa com 20 kg para a banana de primeira qualidade e de R$ 17,00/caixa para a banana de segunda qualidade. Caturra: R$ 20,00/caixa com 20 kg para a banana de primeira qualidade e R$ 10,00/caixa para a banana de segunda qualidade. Citros - A prática do raleio nas bergamoteiras, que nesta época mais demanda mão de obra na citricultura da região do Vale do Caí, encaminha-se para o final. A comercialização das bergamotinhas verdes para a fabricação do óleo essencial tem se tornado uma fonte de renda para os citricultores. Nesta safra, estima-se que tenham sido processadas 20 mil toneladas de bergamotas, resultantes do raleio. Ao preço médio R$ 0,20 por quilograma, os citricultores agregaram à sua renda R$ 4.000.000,00. A maturação das frutas cítricas está atrasada em duas semanas em relação à média histórica. As chuvas regulares e as temperaturas noturnas frias e diurnas amenas estão propiciando bom crescimento das frutas e boa qualidade de coloração da casca e do suco. Em função das temperaturas diurnas amenas, continua intensa a ocorrência da mosca das frutas, que ataca as laranjas, determinando que os citricultores continuem realizando os tratamentos para seu controle.

A cada dia que passa, aumenta o volume de frutas cítricas ofertadas no mercado neste início de safra. As frutas cítricas que estão em colheita neste período são: Laranjas: Céu Gaúcha ou Céu do Cedo, Umbigo Bahia, Shamouti e Seleta. Bergamotas: Satsuma, em final de colheita, Caí e Ponkan. Lima ácida Tahiti. Quadro de percentual colhido e preços médio recebido pelos produtores pelas frutas cítricas no Vale do Caí (caixas de 25 kg):

Fruta % colhido 16.05.14

R$/cx 02/05

R$/cx 16.05

Bergamota Satsuma

98 % 15,00 13,50

Bergamota Caí 05 % 27,00 17,00 Bergamota Ponkan

03 % S/comerc 16,00

Laranja Céu Gaúcha (prec)

10 % 18,00 15,00

Laranja Umbigo Bahia

05 % S/comerc 20,00

Laranja Seleta 05 % S/comerc 20,00 Laranja Shamouti

05% S/comerc 18,00

Limão Tahiti 28 % 14,00 14,00 No Planalto Médio, a comercialização das laranjas está seguindo os seguintes preços: cultivar Rubi, a R$ 8,00/cx de 25 kg, a cultivar Baia a R$ 10,00/cx de 25 kg. Já as bergamotas da cultivar Ponkan, a R$ 10,00/cx. As bergamotas da cultivar Satsuma já foram todas colhidas e vendidas, a um preço médio de R$ 12,00/cx de 25 kg. Na região do Médio Alto Uruguai, a comercialização das laranjas da cultivares umbigo Baia, Navelina e Rubi acontece a R$ 0,50 /kg e a Iapar73, a R$ 0,35/kg. A expectativa na região é de que o valor de abertura da comercialização de laranjas para a indústria fique acima de R$ 0,20/kg Morango - Período de pouca produção, face à estação do ano. Na grande maioria dos municípios que produzem a fruta na Serra gaúcha, aumenta a cada safra os pomares estabelecidos no sistema de condução em substrato nos ambientes protegidos, grosseiramente chamados de estufas. Os agricultores estão renovando o plantio com intenção de adquirir mudas de procedência da Argentina, Chile e nacional. Algumas prefeituras, como a de Nova Petrópolis, subvencionam parte do custo de implantação, através de subsídios de 50% do preço das mudas, frete no transporte de matéria-prima para a confecção do substrato, ou

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ainda de material da construção da estrutura de abrigo dos pomares. Lotes de mudas nacionais vindas São Paulo já foram plantadas. Constata-se que existem produtores novos que querem cultivar morangueiros no sistema de substrato e outros querem ampliar as lavouras. Uma equipe de 16 extensionistas da Emater do Paraná buscaram capacitação na cultura, conhecendo o cultivo de outras pequenas frutas, como Amoreira preta, Framboeseira e Mirtileiro. A Emater do Rio de Janeiro também já manifestou interesse de vir buscar conhecimentos e treinamento nessa cultura aqui no RS. Internamente, 25 extensionistas da Emater/RS-Ascar da região de Caxias do Sul foram capacitados para atender às demandas crescentes em todos os quadrantes da região. O mercado está em alta, pela pouca oferta no momento, com preços praticados entre R$ 8,00 a R$ 10,00/kg. Pêssego - Os produtores estão fazendo o manejo de outono dos pomares com tratamentos fitossanitários com uso de caldas, poda de limpeza e eliminação de ramos doentes e ramos ladrões e manejo das pernadas. Quivi - Está concluída a colheita da presente safra, tendo sido, de maneira geral, muita positiva pela qualidade dos frutos e principalmente pela valoração alcançada, face a uma redução de 25% do volume esperado. Essa redução, associada à qualidade, condicionou alta procura e, como consequência, ótima precificação, compensando a menor produtividade verificada. O momento é de implantação de plantas de cobertura do solo e adubação pós-colheita. Parte da produção se encontra estocada, buscando-se a regulação da oferta e decorrente manutenção do preço da fruta, que está entre R$ 1,50 e R$ 1,80/kg da cat 01. Viticultura - Período de implantação de culturas de cobertura verde nos parreirais. Na região de Soledade, muitos viticultores estão fazendo a semeadura de aveia pré-germinada, aproveitando a boa umidade do solo e temperaturas amenas. Isso possibilita a implantação de cobertura verde sem revolver o solo.

Olericultura A ocorrência de granizo em algumas localidades de municípios do Vale do Rio Pardo causou prejuízos nas hortaliças cultivadas a céu aberto. No município de Gravataí, na Região Metropolitana, a semana caracterizou-se por fortes chuvas, inclusive com a ocorrência de granizo em algumas regiões. As localidades ao longo da RS

0-20, como Morro Agudo, Costa do Ipiranga e Itacolomi, foram as mais atingidas pelo granizo. Por esse motivo, perdas de até 30% foram constatadas, principalmente na produção das seguintes hortaliças: alface, rúcula e mostarda. Nas demais regiões, as temperaturas amenas, na maior parte do período, e chuvas fracas, mas que fizeram uma boa reposição da umidade do solo, contribuíram para que os trabalhos prosseguissem normalmente. Com isso, as folhosas, principalmente a alface, rúcula, radite, couves e espinafre, apresentam pleno desenvolvimento. Com o aumento da oferta, a partir do mês de abril os preços no mercado local e da Ceasa-RS apresentaram uma baixa em relação ao mês anterior, mas ainda em níveis satisfatórios ao produtor. Alho - Iniciou o plantio do alho na Serra gaúcha, através de variedades precoces, com sementes vernalizadas. As condições climáticas da última semana favoreceram a germinação das sementes, com previsão para aumentar a operação de plantio a partir desta semana. É preciso dar condições para que semente manifeste todo seu potencial genético, por isso as aplicações de herbicidas para controle de invasoras é prioridade após o plantio, juntamente com a instalação dos sistemas de irrigação, pois as precipitações estão desuniformes e a umidade do solo nesta fase é fundamental para uma boa arrancada no desenvolvimento da cultura. Já foi comercializado aproximadamente 82% do alho da safra passada e os preços não sofreram alterações. Batata - Estão sendo realizados os tratos culturais nas lavouras da 2ª safra e a cultura encontra-se em fase de desenvolvimento de tubérculos, favorecido pelas condições climáticas. Nos Campos de Cima da Serra, a colheita já foi encerrada, restando ainda algumas lavouras a serem colhidas no município de São Francisco de Paula, as quais encontram-se com bom desenvolvimento e sanidade. O valor pago aos produtores pelo produto variou de R$ 55,00 a R$ 80,00/saco de 50 kg, com tendência de queda na região Central. Cebola - As condições climáticas têm favorecido o desenvolvimento e a sanidade das sementeiras de variedades precoces. Na Serra gaúcha, continuam sendo semeadas as variedades tardias. Esse processo deverá se estender até o final de maio e início de junho. Ainda restam cebolas da safra

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passada para serem comercializadas, e o preço pago ao produtor é de R$ 0,70/Kg. No Litoral Sul, os produtores estão iniciando o preparo do solo para implantação das sementeiras, com pequena quantidade já semeada, em torno de 5% da área. Mandioca - A cultura está em plena colheita, com 60% da área colhida, das variedades utilizadas para mesa (Aipim), com problemas frequentes com podridões radiculares. As variedades de uso para farinha ainda não estão sendo colhidas. Os preços pagos pelo aipim são de R$ 28,00 a R$ 30,00/cx. de 20 kg. Na região Noroeste, as áreas cultivadas, na maioria dos municípios, são muito pequenas e atendem apenas ao autoconsumo familiar, além da utilização como alternativa e suplementação da alimentação de bovinos, tanto de corte como de leite. É boa a comercialização nesta época que antecede o inverno mais rigoroso.

Comercialização de hortigranjeiros comparativo semanal

Na Ceasa/RS de Porto Alegre, dos 35 principais produtos analisados em relação a preços pela Gerência Técnica, no período entre os dias 13/05/2014 e 20/05/2014, 21 mantiveram-se estáveis, um (01) com majoração e 13 em baixa: PRODUTO EM ALTA

13/05 (R$)

20/05 (R$)

Aumento (%)

Alho Importado - kg

8,00 8,50 6,25

PRODUTO EM BAIXA 13/05 (R$)

20/05 (R$)

Baixa (%)

Alface - pé 0,58 0,50 13,79 Brócolis – un. 2,08 1,67 19,71 Espinafre- molho 1,67 1,50 10,18 Chuchu- kg 0,83 0,75 9,64 Moranga Cabotiá-kg 1,10 1,00 9,09 Pepino Salada- kg 2,00 1,75 12,50 Tomate Caqui L. Vida - kg

4,00 3,00 25,00

Vagem - kg 3,00 2,50 16,67 Batata Branca Especial - kg

1,80 1,50 16,67

Batata Rosa Especial- - kg

2,00 1,80 10,00

Cenoura – kg 1,60 1,50 6,25 Mandioca(aipim)- kg 0,89 0,83 6,74

CRIAÇÕES Forrageiras - As condições climáticas da semana que passou apresentaram um quadro típico de outono, com temperaturas relativamente baixas no período da manhã, e com presença da neblina e elevação das temperaturas no período da tarde. Durante o período, houve ocorrência de precipitações na maioria das regiões do Estado, propiciando, de maneira geral, boas condições para o desenvolvimento vegetativo das plantas forrageiras. Neste contexto, as pastagens nativas que estão em final de ciclo, assim como as espécies cultivadas de verão, estão ficando mais fibrosas e perdendo qualidade gradativamente. No entanto, a disponibilidade de água nos solos ainda favorece o desenvolvimento lento dessas forrageiras, sendo importante para a alimentação dos animais neste período do ano, conhecido por “vazio forrageiro outonal”, caracterizado como a entressafra de pastagens nativas e as espécies cultivadas de verão. Os produtores estão utilizando e manejando os campos naturais ainda com boa disponibilidade de forragem para os rebanhos, período que deverá se prolongar até a chegada das primeiras geadas. Neste momento, os produtores continuam realizando a implantação das pastagens cultivadas de inverno, principalmente de aveia, azevém e trevos. Em algumas propriedades, os agropecuaristas intensificam a semeadura das novas áreas de pastagens anuais de inverno. Em outras, estas pastagens estão em fase de germinação e desenvolvimento inicial. Nos locais onde os produtores realizam a integração lavoura-pecuária, os invernadores estão implantando pastagens cultivadas de inverno na resteva da lavoura de soja recentemente colhidas, aproveitando a adubação residual desta cultura. As pastagens perenes de inverno, como trevos e cornichão, estão em fase inicial de desenvolvimento vegetativo e começam a serem pastoreadas as primeiras áreas de aveia, que é tradicionalmente a forrageira anual de inverno mais precoce cultivada no Estado. Bovinocultura de corte - O rebanho bovino está na fase de gestação. Em muitas propriedades, os produtores já iniciaram a realização dos diagnósticos de gestação nas vacas de cria. No município de Barra do Quarai, na região da Fronteira Oeste do Estado, o resultado de uma amostragem do diagnóstico de gestação em rebanhos de pecuaristas familiares beneficiários

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do programa RS Biodiversidade atingiu índice de 93% de prenhez. As condições nutricionais dos rebanhos bovinos de corte de maneira geral são satisfatórias nas diversas regiões do Estado, pois os campos nativos ainda apresentam boas condições forrageiras. O regime de chuvas e as temperaturas amenas dominantes neste início de outono tem favorecido o desenvolvimento das forrageiras naturais e cultivadas de verão, pois muitas, por estarem em final de ciclo, estão mais fibrosas e com baixos teores de proteínas. Em alguns locais os produtores estão iniciando o fornecimento de sal proteinado aos rebanhos, visando diminuir a perda de peso neste período e para obter um melhor aproveitamento da pastagem nativa. As condições sanitárias do rebanho também estão satisfatórias. Segue também os cuidados principalmente com os ataques de verminoses, expectativas com as mudanças de clima. A diminuição da temperatura poderá contribuir no controle de carrapatos e da verminose, exigindo tratamentos em intervalos maiores. No período, ocorre a vacinação obrigatória para o controle da brucelose da febre aftosa. Os pecuaristas familiares com direito a vacinas gratuitas contra febre aftosa podem solicitar junto aos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar e inspetorias veterinárias as declarações que os isenta de pagamentos até um máximo de 100 cabeças. A comercialização no momento deixa os produtores satisfeitos com os preços pagos pelos animais para abate e também pelos animais de reposição. Estamos no período da realização das feiras de terneiros, espaço onde os pecuaristas adquirem animais para a terminação. A expectativa inicial é que o valor seja superior ao que ocorreu no ano passado, com previsão de negócios entre R$ 4,50 e R$ 5,00/kg vivo. Preços recebidos pelos pecuaristas da zona Sul do Estado no período:

� Boi gordo - R$ 3,90 a R$ 4,50/kg/vivo. � Vaca gorda - R$ 3,40 a R$ 3,95/kg/vivo. � Terneiro - R$ 4,50 a R$ 5,20/kg/vivo

Bovinocultura de leite – Mesmo considerando que estamos em pleno período do vazio forrageiro de outono, na maioria das bacias leiteiras do Estado, nestas duas últimas semanas a produção tem se mantido estável. As pastagens de aveia, plantadas em março e início de abril, já estão sendo pastejadas pelos rebanhos em algumas propriedades, graças às chuvas dos últimos dias. A partir das próximas semanas teremos um maior número de partos, que são programados para esta

época do ano, e aumento gradativo da produção, também influenciado pelo potencial produtivo das pastagens de inverno (aveia e azevém). Existe boa produção de silagem, especialmente de milho, assim como de feno e grão, para suplementar a alimentação dos animais durante o período outono/inverno. Com relação aos preços pagos aos produtores pelo leite produzido no mês de abril na região do Vale do Taquari, houve um aumento de dois centavos por litro, com os preços variando entre R$ 0,80 a R$ 1,18, dependendo da qualidade e escala de produção. Ovinocultura – O rebanho ovino-cria neste período do ano está fase de plena gestação e já ocorrem os primeiros nascimentos de cordeiros, principalmente nas propriedades onde o período de monta iniciou mais cedo. Os rebanhos de maneira geral apresentam boas condições nutricionais, porém os produtores estão atentos para as condições sanitárias dos rebanhos, pois as condições climáticas estão favorecendo a ocorrência de verminoses e manqueiras. Em alguns locais tem ocorrido com mais frequência casos de frieira nos rebanhos, exigindo maiores cuidados dos produtores para o uso específico de produtos, casqueamento e até a instalação de pedilúvio para controlar esses parasitas. Continua a realização das vermifugações estratégicas em todo o rebanho, também há registros de tratamentos com anti-helmínticos mais antigos, isso devido ao desenvolvimento de resistência dos vermes aos produtos mais modernos. Também nesta época são realizados os banhos anuais nos animais para prevenção de piolhos e sarna. Em alguns locais os produtores estão realizando as práticas de manejo nos rebanhos, relacionados com o pré-parto das ovelhas, normalmente com antecedência média de 30 dias antes do parto, de acordo com o sistema adotado pelo proprietário. Nesse caso, retira-se a lã da cabeça para melhorar a visão das fêmeas, e também da região do úbere e vulva para facilitar o acesso do cordeiro ao aleitamento. O movimento de venda de animais para abate diminui muito nesta estação do ano em todos os municípios produtores de ovinos do Estado. Na região de Santa Rosa, o rebanho ovino é inexpressivo, porém, na maioria dos municípios, a carne é importante na dieta das famílias e destinada quase unicamente para consumo das famílias rurais. Permanece o período de parição também, mas foram registrados muitos casos de perda de cordeiros recém-nascidos pelo ataque das aves falconiformes. Em algumas propriedades existem relatos dos produtores onde os ataques

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destas aves causaram perdas de até 10% dos animais nascidos, porém como é comum muitas ovelhas parirem gêmeos, existe a expectativa que a taxa de natalidade das ovelhas encarneiradas nesta região passe de 80%. Preços recebidos pelos ovinocultores da zona Sul do Estado no período:

• Ovelha - R$ 2,90 a R$ 3,60/kg/vivo. • Cordeiro - R$ 3,50 a R$ 4,20/kg/vivo. • Capão - R$ 3,00 a R$ 3,80/kg/vivo.

o Lã Merina - R$ 11,00/kg/velo o Ideal (Prima A) - R$ 9,00/kg/velo o Lã Corriedale (Cruza 1) - R$ 6,00/kg/velo o Lã Corriedale (Cruza 2) - R$ 5,50/kg/velo..

Apicultura - Durante a semana passada, as condições climáticas, caracterizadas pela boa insolação e temperaturas amenas, dominantes na maioria das regiões produtoras de mel do Estado, favoreceram o desenvolvimento da atividade apícola, se considerar a atual estação do ano. No período, houve chuvas esparsas de baixa intensidade, beneficiando a coleta de pólen, néctar e água pelas abelhas. No entanto, como existem poucas espécies na fase de floração, por consequência da baixa oferta de néctar e pólen, os produtores neste momento estão realizando as práticas de preparo das colmeias para a diminuição das temperaturas, decorrente da proximidade do inverno, como retirada de melgueiras adicionadas durante no verão, redução da abertura dos alvados das colmeias, roçando a vegetação ao redor das colmeias, e alimentando as abelhas que estão com pouca reserva de alimento. Em relação à comercialização de mel, cuja procura aumenta nesta estação do ano no Estado, seu preço variou, no período, entre R$ 7,00 e 10,00/kg na venda direta aos consumidores na região de Erechim.

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ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTO RES

PRODUTOS

UNIDADE

SEMANA ATUAL

22.MAI.14

SEMANA ANTERIOR 15.MAI.14

MÊS ANTERIOR 24.ABR.14

ANO ANTERIOR 23.MAI.13

MÉDIAS DOS VALORES DA SÉRIE HISTÓRICA 2009-2013

GERALGERALGERALGERAL MAIOMAIOMAIOMAIO

ARROZ 50 kg 35,10 35,10 34,33 35,37 33,02 31,38 FEIJÃO 60 kg 128,40 129,00 139,45 144,25 104,29 101,00 MILHO 60 kg 24,67 25,30 25,55 25,65 25,53 24,23 SOJA 60 kg 63,09 62,35 63,28 61,11 56,00 53,43 SORGO 60 kg 19,90 20,43 20,77 22,06 20,91 20,91 TRIGO 60 kg 34,22 35,35 35,50 33,40 29,54 29,23 BOI kg v 4,14 4,11 4,09 3,57 3,46 3,39 VACA kg v 3,71 3,70 3,68 3,18 3,10 3,02 SUÍNO kg v 2,93 2,93 2,94 2,45 2,67 2,55 CORDEIRO kg v 4,00 3,94 4,06 4,09 3,89 3,68 LEITE litro 0,90 0,89 0,88 0,84 0,76 0,76 P e r í o d o 19/05-23/05 12/05-16/05 21/04-25/04 20/05-24/05 - -

Fonte dos dados/elaboração : Emater/RS-Ascar, Gerência de Planejamento, Núcleo de Informações, Análises e Planejamento - NIP. Índice de correção: IGP-DI (FGV). NOTA: Semana atual, Semana anterior e Mês anterior são preços correntes. Ano anterior e Médias dos valores da série histórica são valores corrigidos. Média geral é a média dos preços mensais do quinquênio 2009-2013 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais corrigidos, da série histórica 2009-2013. OBS.: 1) Bovinos e ovinos com prazo de pagamento de 20 e 30 dias. 2) Leite: preço bruto. 3) SI indica sem informação. ST indica sem transação.