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MPCS - Tpicos Especiais

MPCS Turma VIIIProf. Dr. Paulo Ivo Koehntopp

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Anexos

ANEXO A ALTERNATIVAS ENERGTICAS PARA A EXTRAO CONVENCIONAL DE PETRLEO

Biocombustveis a palavra compreende uma ampla categoria de combustveis (slidos, lquidos e gasosos) que consistem e/ou derivam de material biolgico ou biomassa. Um exemplo popular o etanol, produzido a partir de cana-de-acar, e biodiesel produzido a partir da soja e de leo de cozinha descartado. Esse recurso promissor, mas limitado devido restrio fsica das reas de plantio.

Carvo enquanto o uso de carvo est aumentando em alguns pases, existe uma significativa presso para a reduo de seu uso por razes ambientais. O carvo de longe o pior elemento produtor de GEE por unidade de energia. Em adio, existem novas evidncias de que as reservas restantes encontraro seu limite em 2025, assim como existem limites tambm para as reservas de petrleo e gs natural.

Perfuraes em campos profundos so geralmente consideradas aquelas realizadas em coluna de gua superior a 1.000 metros. Esse mtodo geralmente mencionado pelas companhias de petrleo como o ideal; entretanto requerem considervel desenvolvimento tecnolgico para extrair o petrleo de forma economicamente vivel.

leo sujo extrado de depsitos de rocha e areia, possui srios problemas ambientais relacionados sua extrao por requerer grandes quantidades de gua e gs natural para o seu processamento, fazendo-o um grande contribuinte para as emisses de GEE. Para produzir um barril de leo cru sinttico so necessrios 810 megajoules de energia, o que a mesma energia contida em 1/8 de barril. Essa soluo pode ser uma contribuio futura, mas por enquanto existem grandes restries ambientais ao processo.

Eletricidade veculos eltricos pequenos tm ganhado espao no mercado automotivo internacional, ao mesmo tempo em que aumenta seu desempenho energtico (o trem eltrico de Tquio faz 6.600 milhas por galo). Novos carros eltricos e hbridos ganham rapidamente espao de mercado, medida que aumenta a capacidade de armazenagem de energia de suas baterias.

GTL (gs-para-lquido) e CTL (carvo-para-lquido) so tecnologias em fase de teste que apresentam capacidade de escala a partir de projetos piloto j existentes. Entretanto, ambos necessitam de uma grande quantidade de energia para produzir diesel, so caros e produzem altas quantidades de GEE. Alm disso, o limite das reservas de carvo previsto para 2025 no faz dessas tecnologias grandes alternativas para o futuro.

Hidrognio requer enormes quantidades de energia para remov-lo da gua. Pode ser utilizado em clulas de energia para mover veculos, entretanto, uma larga utilizao dessa tecnologia limpa requerer uma completa reestruturao nas estruturas de abastecimento veicular atualmente existente, bem como uma melhoria substancial nas tecnologias de compresso e armazenagem desse gs. Em longo prazo, o hidrognio uma excelente alternativa energtica pelo fato de ser uma fonte completamente renovvel.

ANEXO B OS CENRIOS DE EMISSES DO RELATRIO ESPECIAL SOBRE CENRIOS DE EMISSES ( RECE

A1. O contexto e a famlia de cenrios A1 descrevem um mundo futuro de crescimento econmico muito rpido, com a populao global atingindo um pico em meados do sculo e declinando em seguida, e a rpida introduo de tecnologias novas e mais eficientes. As principais questes subjacentes so a convergncia entre as regies, a capacitao e o aumento das interaes culturais e sociais, com uma reduo substancial das diferenas regionais na renda per capita. A famlia de cenrios A1 se desdobra em trs grupos que descrevem direes alternativas da mudana tecnolgica no sistema energtico. Os trs grupos A1 distinguem-se por sua nfase tecnolgica: intensiva no uso de combustveis fsseis (A1FI), fontes energticas no-fsseis (A1T) ou um equilbrio entre todas as fontes (A1B) (em que o equilbrio definido como no se depender muito de uma determinada fonte de energia, supondo-se que taxas similares de aperfeioamento apliquem-se a todas as tecnologias de oferta de energia e uso final).

A2. O contexto e a famlia de cenrios A2 descrevem um mundo muito heterogneo. O tema subjacente a autossuficincia e a preservao das identidades locais. Os padres de fertilidade entre as regies convergem muito lentamente, o que acarreta um aumento crescente da populao. O desenvolvimento econmico orientado primeiramente para a regio, sendo o crescimento econmico per capita e a mudana tecnolgica mais fragmentados e mais lentos do que nos outros contextos.

B1. O contexto e a famlia de cenrios B1 descrevem um mundo convergente com a mesma populao global, que atinge o pico em meados do sculo e declina em seguida, como no contexto A1, mas com uma mudana rpida nas estruturas econmicas em direo a uma economia de servios e informaes, com redues da intensidade material e a introduo de tecnologias limpas e eficientes em relao ao uso dos recursos. A nfase est nas solues globais para a sustentabilidade econmica, social e ambiental, inclusive a melhoria da equidade, mas sem iniciativas adicionais relacionadas com o clima.

B2. O contexto e a famlia de cenrios B2 descrevem um mundo em que a nfase est nas solues locais para a sustentabilidade econmica, social e ambiental. um mundo em que a populao global aumenta continuamente, a uma taxa inferior do A2, com nveis intermedirios de desenvolvimento econmico e mudana tecnolgica menos rpida e mais diversa do que nos contextos B1 e A1. O cenrio tambm est orientado para a proteo ambiental e a equidade social, mas seu foco so os nveis local e regional.

Os cenrios do RECE no envolvem iniciativas adicionais em relao ao clima, o que significa que nenhum cenrio adota explicitamente a implementao da Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima ou as metas de reduo de emisses do Protocolo de Quioto.ANEXO D GRUPOS DE PASES MENCIONADOS NO AR4

A lista completa dos pases includos no Anexo I da Conveno-Quadro das Naes Unidas sobre Mudana do Clima, dos no-includos no Anexo I e da OCDE figura em:

http://www.unfccc.int y en http://www.oecd.org.

No presente Informe, por convenincia, os pases foram agrupados por regies, conforme a classificao da Conveno do Clima e de seu protocolo de Quioto. Por conseguinte, os pases incorporados Unio Europeia a partir de 1997 ainda figuram como EET do Anexo I. Os grupos regionais mencionados no Informe compreendem:*

EET, Anexo I: Belarus, Bulgria, Crocia, Repblica Checa, Estnia, Hungria, Letnia, Litunia, Polnia, Romnia, Federao Russa, Eslovquia, Eslovnia, Ucrnia; Europa, Anexo II, mais Mnaco e Turquia: ustria, Blgica, Dinamarca, Finlndia, Frana, Alemanha, Grcia, Islndia, Irlanda, Itlia, Liechtenstein, Luxemburgo, Pases Baixos, Noruega, Portugal, Espanha, Sucia, Sua, Reino Unido; Mnaco e Turquia; JANZ: Japo, Austrlia, Nova Zelndia;

Oriente Mdio: Bahrein, Repblica Islmica do Ir, Israel, Jordnia, Kuwait, Lbano, Om, Qatar, Arbia Saudita, Sria, Emirados rabes Unidos, Imen; Amrica Latina e Caribe: Antgua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolvia, Brasil, Chile, Colmbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, Repblica Dominicana, Equador, El Salvador, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, Mxico, Nicargua, Panam, Paraguai, Peru, Santa Luca, So Cristvo-Nevis-Anguila, So Vicente e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai, Venezuela; sia oriental, no includos no Anexo I: Camboja, China, Coreia (RPD), Laos (RDP), Monglia, Repblica da Coreia,Vietn; sia meridional: Afeganisto, Bangladesh, Buto, Comoras, Ilhas Cook, Fiji, ndia, Indonsia, Kiribati, Malsia, Maldivas, Ilhas Marshall, Micronsia (Estados Federados de), Mianmar, Nauru, Niue, Nepal, Paquisto, Palau, Papua Nova Guin, Filipinas, Samoa, Singapura, Ilhas Salomo, Sri Lanka, Tailndia, Timor Oriental, Tonga, Tuvalu, Vanuatu,

Amrica do Norte: Canad, Estados Unidos da Amrica; Outros pases no includos no Anexo I: Albnia, Armnia, Azerbaijo, Bsnia Herzegovina, Chipre, Gergia, Cazaquisto, Quirguisto, Malta, Moldova, San Marino, Srvia, Tarjiquisto, Turquimenisto, Uzbequisto, Repblica de Macednia; frica: frica do Sul, Arglia, Angola, Benin, Botsuana, Burquina Faso, Burundi, Camares, Cabo Verde, Chade, Repblica Centro-africana, Congo, Repblica Democrtica do Congo, Costa do Marfim, Djibuti, Egito, Guin Equatorial, Eritreia, Etipia, Gabo, Gmbia, Gana, Guin, Guin-Bissau, Qunia, Lesoto, Libria, Lbia, Madagascar, Malui, Mali, Mauritnia, Maurcio, Marrocos, Moambique, Nambia, Nger, Nigria, Ruanda, Santo Tom e Prncipe, Senegal, Seychelles, Serra Leoa, Sudo, Suazilndia, Togo, Tunsia, Uganda, Repblica Unida de Tanznia, Zmbia, Zimbbue. Fonte: Newman et al., 2009.

Fonte: IPCC, 2000.

Anexo III .3 do Relatrio de Avaliao do IPCC (AR4). Disponvel em: . Acesso em: maro/2010.