Levantamento de Necessidades de Treinamento
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LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO
ORGANIZACIONAL: CASO DA EMPRESA BRAVO CAMINHÕES
Eliana Marinho
Eutalia Conceição
Ricardo Santos
Rita Dorea
Sueli Souza
RESUMO
O presente artigo trata da importância do programa de treinamento e
desenvolvimento (T&D), e tem como objetivo principal proporcionar o aprendizado e
a conquista da qualidade dentro da organização. Consiste de várias atividades
integradas, que inicia no planejamento de RH, como visto no modulo I e
posteriormente no modulo II com a dinamica das relações interpessoais e sua
variaveis. Ao logo deste III modulo foi mostrado que se fazer um levantamento de
necessidade de treinamento, deve-se levar em consideração o conhecimento
adquirido nos modulos anteriores, acrescitos com os deste modulo, como descrição
e análise de cargos,salarios e remuneração, recrutamento, seleção, avaliação do
desempenho e gestão de carreira, e por fim o treinamento e desenvolvimento (T&D).
Por isso a importância da área de T&D para organização, este trabalho buscou
identificar através da metodologia de pesquisa de campo e revisão bibliográfica, as
etapas existentes em um processo de levantamento de necessidades de
treinamento.
PALAVRAS-CHAVE: Treinamento. Desenvolvimento. Avaliação. Gestão de pessoas
Faculdade São SalvadorAlunos do Curso de Tecnólogos em Gestão de Recursos Humanos – 3º MóduloE-mail: tecnó[email protected]
1 INTRODUÇÃO
Este artigo vem aborda a importância da área de treinamento e desenvolvimento
na Bravo Caminhões. O recursos humanos consiste de várias atividades integradas,
como descrição e análise de cargos, planejamento de RH, recrutamento, seleção,
orientação e motivação das pessoas, avaliação do desempenho, remuneração,
treinamento e desenvolvimento (T&D), relações sindicais, segurança, saúde e bem-
estar etc. Nesse processo, cada gestor seja ele um diretor, gerente, chefe ou
supervisor desempenha as quatro funções administrativas que constituem o modo
administrativo, a saber: planejar, organizar, dirigir e controlar funções porque ele não
realiza seu trabalho sozinho, mas através das pessoas que formam sua equipe.
Toda empresa é parte integrante do seu ambiente, enquanto os níveis mais baixos
da empresa (nível operacional) estão relacionados com os seus aspectos internos, a
tarefa dos níveis mais elevados (nível estratégico) é estudar e mapear as
oportunidades e ameaças que o ambiente impõe à empresa é tarefa da área de RH
e sua equipe de T&D.
Sendo assim, a área de recursos humanos precisa ter seu planejamento e suas
políticas bem definidas e claras, para que a área de treinamento e desenvolvimento
da organização possa atuar, de forma eficaz e eficiente. Porque seu trabalho se
inicia logo apos, o processo de recrutamento e seleção até o momento de
desligamento do indivíduo da empresa.
A partir de uma boa administração, descrição e analise de cargos, salários e
remuneração, do tipo e da qualidade da avaliação de desempenho realizada e os
princípios éticos estabelecidos pela organização dependeram o sucesso da área de
T&D.
“Determinar quais são as necessidades de formação pressupõe algo mais do que o
executivo de treinamento se sentar atrás da sua mesa, pondo-se a pensar e
escrever” (Willian Mc Gebee e Paul W. Thayer, apud, “Boog 2006 p.21)”
2 VISÃO GERAL SOBRE A GESTÃO DE PESSOAS
A gestão de pessoas e os processos e variáveis para uso do treinamento e
desenvolvimento segundo os teóricos, quando as organizações são bem sucedidas,
elas tendem a crescer, ou no mínimo, a sobreviver. Com a globalização e o
desenvolvimento tecnológico, torna-se visível que a sobrevivência das organizações
depende das habilidades e competências do seu capital humano, pois são as
pessoas que pensam, agem e definem dentro das empresas.
Sendo assim, as pessoas passam a significar o diferencial próprio que mantêm e
promovem o sucesso organizacional; elas constituem a competência básica da
organização que é a sua principal vantagem competitiva num mundo globalizado.
Então, identifica-se que as pessoas através de suas competências, atitudes e
desempenho, são elementos fundamentais para a eficácia organizacional.
2.1 ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL
As organizações por fazer parte de um ambiente globalizado, onde seu principal
ativo é o capital humano precisa, antes de tudo estabelecer seu código de ética e
responsabilidade social.
É muito importante para formação de Recursos Humanos o estudo da ética. A falta
de ética na sociedade gera grandes obstáculos para que as relações pessoais e
profissionais fluam de maneira aceitável. Através dela é que os princípios morais
governam as ações e decisões de um indivíduo ou de um grupo. Dessa forma ela
analisa e critica os fundamentos e princípios que justificam determinados sistemas
de valores morais.
Nas organizações a ética assume um significado típico. É assim que Karkotli e
Aragão (2004, p.30) demonstram ao informar que “a maioria dos conceitos de ética
empresarial diz respeito a regras, padrões e princípios morais sobre o que é certo ou
errado em situações específicas das relações que ocorrem no ambiente
empresarial.”
Cabe, aqui, fazer uma diferenciação entre moral e ética. Desse modo, Barros
(2009) afirma:
Moral é um conjunto de normas que norteiam as ações do ser humano, como
costumes, conduta, valores, e que podem mudar de acordo com a região devido
às influências culturais e históricas.
Moral e Ética não devem ser confundidas: Moral é normativa e Ética busca a
justificativa de ações do indivíduo em diversas situações. Exemplo: colocar um
bem da empresa dentro da meia é algo imoral: é roubo. O autor conhece as
conseqüências, pois tem noção dos valores. Mas eticamente não se detém, pois
seu "freio" moral está deturpado por novos valores que supõe, sejam os corretos,
apesar de individualistas e obscenos.
Com o objetivo de agregar valores através da ética, muitas organizações procuram,
hoje, criar seu código de ética, e a Bravo é uma delas. Se a empresa, como espaço
social, produz e reproduzem esses valores, ela se torna importante em qualquer
processo de mudança de perspectiva das pessoas, tanto das que nela convivem e
participam quanto daquelas com as quais essas pessoas se relacionam.
Assim, quanto mais empresas tenham preocupações éticas mais a sociedade na
quais essas empresas estejam inseridas tenderão a melhorar no sentido de
constituir um espaço agradável onde às pessoas vivam realizadas, seguras e felizes.
Segundo Macedo, Rodrigues, Johann e Cunha (2007) as organizações não podem
ser prejudicadas pelas decisões tomadas por seus empregados. Nas organizações,
a ética da convicção esta presente em todos os momentos porque se exige
obediência absoluta à legislação, às normas e regras escritas ou mesmo aos
costumes consagrados pela prática, esse esforço organizacional para fazer cumprir
as regras, haja o que houver, induz os funcionários à busca da eficiência.
Por isso a necessidade de delimitar os campos e as formas de atuação de seus
colaboradores e parceiros, as organizações vêm procurando elaborar código de
conduta. Uma vez elaborado um código de conduta ética e de responsabilidade
social, torna-se necessário fiscalizar o seu cumprimento, para evitar que caia em
desuso.
A empresa moderna encontra-se, assim, inserida na comunidade em que atua.
Antes lhe bastava ter tão-somente como objetivos o aumento da produtividade e a
maximização dos lucros. Atualmente sua realidade engloba, além de interesses de
proprietários, dirigentes e trabalhadores, ações que correspondam às
responsabilidades de que está investida, dentre as quais: a qualidade intrínseca de
seus produtos e as conseqüências de sua utilização; o padrão dos serviços
prestados; proteção e preservação do meio ambiente, bem como os efeitos diretos
de sua atividade sobre o bem-estar da comunidade (KARKOTLI E ARAGÃO, 2004).
“Responsabilidade Social é a palavra mais utilizada, nos últimos anos, pelas
organizações que, buscam (através dela) conquistas no ambiente organizacional”
(Terezilde, RH Bravo, 2010).
Por isso, atualmente, as empresas procuram movimentar os funcionários com a
finalidade de participarem de atividades voluntárias. Por outro lado, as organizações
que estão envolvidas com as ações de responsabilidade social têm apresentado
uma visão ética apurada, tornando-se cada vez mais freqüente suas preocupações
em relação às atitudes em geral no campo dos seus públicos.
Para o INSTITUTO ETHOS (1999) que lida com a mobilizar, sensibilizar e ajudar as
empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, a
Responsabilidade Social é definida como:
[...] a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais (pesquisa eletrônica 2010, site na referencia).
O conceito de Responsabilidade social, quando aplicada à área de RH (público
interno) possui objetivos específicos, voltados para os funcionários que são a
constituição básica de toda e qualquer organização. Esse conceito pode ser
compreendido através da afirmação de Bispo na citação abaixo:
A preocupação das empresas com os colaboradores é um fato concreto na realidade corporativa e isso pode ser percebido através de ações e programas que refletem diretamente em áreas como treinamento e desenvolvimento, remuneração, carreira, qualidade de vida no trabalho, entre outras (Bispo, 2006, pesquisa eletrônica, site indicado na referencia).
Mais que uma questão legal, as organizações buscam melhorar seus processos
internos a fim de ampliar as chances de sobreviver, dentro do atual modelo
econômico, quando se faz necessário rever posturas e adotar práticas mais éticas
para conduzir seus negócios, além de gerir de maneira eficiente porque já não se
trata de nobreza de atitude nem de idealismo. Aliado a essa realidade, o público
interno é o melhor divulgador da situação, real, de qualquer organização.
A internalização, da responsabilidade social, por parte das organizações ocorre na
esfera de suas estratégias e ocorre do planejamento para a ação. Por esse motivo
desenvolvem a gestão socialmente responsável que tem por princípio o uso de
padrões éticos de relacionamento com os seus públicos (Stakeholders).
Questões éticas e de responsabilidade social forma um composto de modo que
uma não pode ser arquitetada sem a existência da outra porque existe uma relação
de interconexão entre elas. Partindo desse entendimento Katkotli e Aragão (2004)
afirmam que: Condutas éticas e práticas de responsabilidade social, quando
considerados dentro da organização, podem representar: adoção de elevados
padrões de condutas pessoais para com acionistas, executivos e colaboradores;
remuneração justa, valorização de talentos e do esforço individual dos profissionais;
participação nos resultados; incentivo ao desenvolvimento pessoal; qualidade de
vida; comunicação transparente, honestidade, cooperação, utilização adequada dos
recursos necessários á produção, entre outros.
Tais condutas, que devem permear toda a organização, o tempo todo, da alta
administração às menores unidades produtivas, acaba por se projetar para fora da
organização.
Iniciativas que contemple o corpo de funcionários, tais como planejamento de
atividades culturais ou recreativas, adequação das instalações e equipamentos,
educação continuada, qualidade e transparência na comunicação interna, apoio
psicológico, oportunidade de desenvolvimento pessoal e de carreira (oferecidos pela
organização), cobertura de saúde para funcionário e seus familiares, dentre outros,
ajuda no aumento da satisfação e do desempenho dos funcionários que, sentirão
motivação para crescer no desenvolvimento das suas atividades laborais.
Contudo, a disponibilidade de recursos humanos e financeiros é determinante para
o envolvimento, efetivo, das lideranças nesse aspecto.
“Relata que códigos de ética são conjuntos de normas de conduta que oferecem
diretrizes para decisões entre o certo e o errado, e que essas práticas tornaram-se
comuns a partir dos anos oitenta do século passado” (MAXIMINIANO, 2000 p.445). “
Segundo Ponchirolli (2007) tal código deve ser regulamentado como o código dos
profissionais e que não deve fazer referência para com a visão, missão ou ideais da
empresa, embora se apóiem nela. Assim, toda infração deve ter uma punição
correspondente. Entretanto, a elaboração do código deve seguir critérios.
O código de ética deve ser fruto do consenso entre as pessoas envolvidas. Jamais ser elaborado por um iluminado e depois obrigar o cumprimento do mesmo. Quando o código é fruto de consenso entre as pessoas envolvidas, a vivência e as
posturas éticas serão realidades visíveis na empresa, geralmente o código resulta do clima ético de cada organização (Ponchirolli, 2007, p.40).
Para realizar sua parte como uma organização socialmente responsável, a Bravo mantém
um projeto de integração social com atividades esportivas e culturais para seus
colaboradores como: oficinas de dança, canto e teatro, entre outras. Este projeto foi
desenvolvido para aprimorar o relacionamento interpessoal dos colaboradores e para
distração dos mesmos.
É um projeto sem fins lucrativos, que visa mobilizar, desenvolver e capacitar pessoas para
um enriquecimento pessoal. Este projeto em parceria com os correios destina-se ajudar
creches e famílias mais carentes, aproximando a empresa da comunidade onde esta
inserida, colaborando com o desenvolvimento social.
2.2 RECRUTANDO E SELECIONANDO PESSOAS
Recruta e selecionar pessoas é uma tarefa que requer antes de tudo planejamento
e estratégias claras e bem definidas, para que não acham falhas, pois é neste
processo que as organizações retêm os talentos existentes no mercado, por isso o
recrutador deve ter competências, técnicas e habilidade, para buscar o candidato
certo para vaga certa.
O conceito de recrutamento de pessoal, o termo recrutamento tem sua origem na
área militar, o recrutamento militar é a convocação, obrigatória de todo cidadão que
atinge determinada idade. Na vida empresarial, o recrutamento é também uma
convocação, um convite, mas sem o comparecimento obrigatório do candidato.
Mais do que isto, o recrutamento é um sistema de informação da empresa que
constituem o mercado de trabalho e, é destinado aos candidatos que povoam o
mercado de mão-de-obra, para divulgar ofertas de emprego.
Para Pontes (2004, p.85) a maioria dos autores considera recrutamento o meio de
encontrar e atrair candidatos para as posições abertas nas organizações. Pontes
menciona que segundo Toledo e Milione, recrutamento é a etapa inicial do processo
de busca e atração de mão-de-obra para a organização, procurando prover o
número adequado de candidatos para as posições em aberto, ele também diz que
para Werther e Davis, é o processo de encontrar e atrair candidatos capazes para
solicitação de emprego, e conforme Chiavenato é um conjunto de procedimentos
que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos
dentro da organização.
Diz, ainda, Chiavenato que, para ser eficaz, a finalidade e importância do
recrutamento é trazer candidatos para a empresa. Para tanto, o recrutamento deve
saber quais as vagas em aberto na empresa, deve localizar onde estão os possíveis
candidatos, deve verificar como informá-los das oportunidades de trabalho que a
empresa oferece e deve interessá-los a comparecer a empresa para uma entrevista
inicial.
Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. È basicamente um sistema de informação por meio do qual a organização divulga e oferece ao mercado de RH as oportunidades de emprego que pretende chegar (Chiavenato, 2006, p.59)
Segundo Chiavenato (1994) as fases do recrutamento são análise das requisições
de empregados,quando um órgão qualquer da empresa precisa preencher uma
determinada vaga, o chefe desse órgão emite um documento denominado
(Requisição de Empregado) e o encaminha ao órgão de recrutamento e seleção. A
análise das fontes de recrutamento e seleção, esta fase analisa onde poderá
localizar os candidatos adequados ao preenchimento daquela vaga.
Trata-se de analisar as prováveis fontes de recrutamento, isto é, onde recrutar os
candidatos. A outra fase é a escolha das técnicas de recrutamento, localizadas as
fontes de recrutamento, a fase seguinte é a escolha das técnicas para informar os
prováveis candidatos sobre a vaga existente na empresa.
Escolha do conteúdo do recrutamento, o conteúdo do recrutamento, é aquilo que
será transmitido aos prováveis candidatos por meio das técnicas de recrutamento, a
fim de atraí-los e interessá-los pela vaga existente.
Trata-se do que será comunicado aos candidatos a respeito da vaga existente e
dos aspectos relacionados com a mesma. Como as exigências do cargo (em termos
de escolaridade e experiência anterior do candidato), local de trabalho,
remuneração, benefícios oferecidos etc.
Fontes de Recrutamento, as fontes de recrutamento representam onde se
pressupõe estarem localizados os candidatos á vaga que a empresa pretende
oferecer. Em outros termos, as fontes de recrutamento são aqueles segmentos do
mercado de mão-de-obra que podem abastecer a empresa dos candidatos
necessários a determinada vaga. As fontes internas são o preenchimento das vagas
da empresa por meio da promoção ou transferência. A externa é o preenchimento
das vagas da empresa por candidatos que são recrutados no mercado de mão-de-
obra.
Segundo Benedito (2004), existe duas fontes de recrutamento: a interna e a
externa. Por meio da interna, os candidatos são recrutados na própria empresa e,
mediante a externa, os candidatos são recrutados no mercado se trabalho. Quando
utiliza a fonte externa, podemos escolher entre diversas opções. Interno na própria
empresa, externo pode ser apresentação espontânea através de funcionários,
intercâmbio com outras companhias, classificados em jornais etc.
De acordo com Chiavenato (1994), as técnicas de recrutamento são os meios
pelos quais a empresa informa ao mercado de mão-obra de que dispõe de vagas a
serem preenchidas. As principais técnicas de recrutamento são as seguintes:
Cartazes na portaria da empresa, apresentação de candidatos pelos funcionários da
empresa, arquivos de candidatos, visita a escolas, anúncios em jornais, agências de
recrutamento.
Segundo Chiavenato (2006) o subsistema de provisão de recursos humanos
refere-se ao recrutamento e seleção de pessoal. Como um sistema aberto, a
organização interage com um mercado de recursos humanos e sofre profundas
influências do mercado de trabalho. Os mecanismos de oferta e procura desses
mercados traz conseqüências para os candidatos e para as organizações que neles
atuam. Além do mais, como sistema abertos, as organizações caracterizam-se pela
rotatividade de pessoal – cuja causa pode ser interna ou externa, mas que sempre
impõem custos primários e secundários á organização. Também o absenteísmo
constitui outro fator de incerteza e de imprevisibilidade para as organizações.
Nesse cenário, o recrutamento avulta como um sistema que visa atrair candidatos
nas fontes de recrutamento identificadas e localizadas no mercado de trabalho de
recursos humanos. O processo de recrutamento começa com a emissão de
requisição de empregados: o órgão requisitante (linha) é quem toma a decisão de
recrutar candidatos.
O órgão de recrutamento (staff) é quem escolhe os meios: o recrutamento interno,
externo, no sentido de obter as maiores vantagens no processamento e os melhores
candidatos.
O recrutamento externo pode utilizar uma ou mais das seguintes técnicas: arquivos
de candidatos, indicação de candidatos pelos empregados, cartazes na portaria,
contatos com sindicatos, associações de classe, escolas e universidades,
cooperativas de recrutamento, viagens de recrutamento, anúncios em jornais e
revistas, agências de recrutamento etc.
Segundo Chiavenato (2006) a seleção de recursos humanos pode ser definida
singelamente como a escolha do homem certo para o cargo certo, ou, mais
amplamente, entre os candidatos recrutados, aqueles mais adequados aos cargos
existentes na organização, visando manter ou aumentar a eficiência e o
desempenho do pessoal, bem como a eficácia da organização. Assim, a seleção
visa solucionar dois problemas básicos:
A adequação da pessoa ao cargo e vice-versa; e eficiência e satisfação da pessoa
no cargo.
Chiavenato (2004), a seleção de pessoas funciona como uma espécie de filtro que
permite que apenas algumas pessoas possam ingressar na organização: aquelas
que apresentam características desejadas pela organização. Há um velho ditado
popular que afirma que a seleção constitui a escolha exata da pessoa certa para o
lugar certo.
Seleção é o processo de escolher o melhor candidato para o cargo. È um processo
pelo qual uma organização escolhe de uma lista de candidatos a pessoa que melhor
alcança os critérios de seleção para a posição disponível, considerando as atuais
condições de mercado. É a obtenção e uso da informação e respeito de candidatos
recrutados externamente para escolher qual deles deverá receber a oferta de
emprego.
De acordo com Pontes (2004, p.129) a maioria dos autores, seleção é o processo
de escolha de candidatos entre aqueles recrutados. Segundo Werner e Davis, “O
processo de seleção é uma série de passos específicos, para decidir que recrutados
devem ser contratado”. Chiavenato a considera “A escolha do homem certo para o
cargo certo, ou, mais amplamente, entre os candidatos recrutados aqueles mais
adequados aos cargos existentes na empresa, visando manter ou aumentar a
eficiência e o desempenho do pessoal”
Nas etapas da seleção de pessoal são constituídas de etapas com a finalidade de
levar à contratação de candidatos recrutados inicia-se triagem e a entrevista e
análise de currículo. Testes de conhecimentos, desempenho e psicológicos.
Entrevistas de seleção, entrevista técnica, exame médico, referências do candidato.
Já Chiavenato (2004), diz que as entrevistas de seleção constituem a técnica de
seleção mais utilizada. Na verdade, a entrevista tem inúmeras aplicações nas
organizações. Elas podem ser utilização na triagem inicial dos candidatos ao
recrutamento, como entrevista pessoal inicial na seleção, entre visita técnica para
avaliar conhecimentos técnicos e especializados.
A entrevista de seleção é um processo de comunicação entre duas ou mais
pessoas que interagem entre si e no qual uma das partes está interessada em
conhecer melhor a outra.
Segundo Robbins (2005) as políticas e práticas de recursos humanos de uma
organização representam forças importantes para a modelagem das atitudes e dos
comportamentos dos funcionários. O objetivo da seleção eficaz é adequar às
características individuais (capacidade, experiência etc.) aos requisitos do trabalho.
Quando a administração fracassa na adequação correta, tanto o desempenho como
a satisfação do funcionário é prejudicada.
As práticas de recrutamento e seleção de uma organização determinam quem será
contratado. Se forem elaboradas adequadamente, podem identificar candidatos
competentes e ajudá-los apropriadamente ás suas atribuições e à organização. A
utilização dos aparatos de seleção adequados aumenta a probabilidade de que a
pessoa certa seja escolhida para preencher a vaga existe, assim como ocorre na
Bravo, seja no recrutamento e na seleção interna ou externa.
Para que isso ocorra de forma eficiente e eficaz, toda organização precisa ter um
plano de cargos e salários bem definido e claro para não haver falhas, prejuízos a
empresa.
2.3 PLANOS DE CARGOS, SALÁRIOS E REMUNERAÇÃO
Muitas organizações surgem com, alguns aspectos poucos ajustados a nova
realidade, sem se quer saber manter uma atividade na qual depende o seu
desenvolvimento e sua sobrevivência.
Através da Administração de Cargos e Salários pré-estabelelecidos a importância
de cada cargo, a variação salarial, e o planejamento de carreira de seus
colaboradores.
Existem alguns pré-requisitos para a funcionalidade desta etapa ser eficaz e se
manter a médio ou longo prazo. Primeiramente é realizada a análise dos cargos,
pesquisa salarial, estrutura salarial, política salarial, política de remuneração, plano
de carreiras, PPL, se fizer parte das políticas da empresa.
Conceito: - Conjuntos de mecanismos utilizados para estabelecer o valor relativo
de cada cargo com vistas a construir uma hierarquia entre eles. É o estudo do
comportamento salarial, praticado no setor empresarial.
Os métodos e práticas tradicionais de Administração de cargos e salários não levaram em conta a empatia em relação às expectativas, interesse se necessidades dos empregados. Dando mais atenção e importância avaliação de cargos e pesquisas de mercado, administração das políticas de RH e de salários focou a remuneração mais conveniência para empresa do que dos funcionários (RESENDE, 1991, p.33)
Inicialmente segundo, informações colhidas em estudo, a administração de cargos
e salários deve-se iniciar com a participação de gerentes apresentando projetos
para inserção do programa na empresa, e após a aprovação da presidência ou
gerência iniciam-se as reuniões com os responsáveis pela motivação e
produtividade de RH, assim podendo definir quais traços a serem seguidos para a
obtenção e êxito na execução desta tarefa.
Estruturar ou reestruturar um organograma de uma empresa, determinando níveis
hierárquicos sem conjunto com a administração de RH, tornando-a uma ferramenta
essencial na conclusão da tarefa, para saber definir e agregar as habilidades, os
conhecimentos e as formas de execução das diversas funções que deveram
desempenhar dentro da organização.
Os cargos serão criados ou moldados de acordo com as atividades a serem
desenvolvidas dentro de qualquer empresa. Os objetivos de cada cargo deverão ser
esclarecidos de forma que isso venha facilitar sua adequação e promova um bom
desempenho por parte de seus colaboradores, promovendo assim a satisfação
individual, que irá ser refletida no coletivo, convergindo com os objetivos da
organização.
"As empresas precisam desesperadamente de gente de primeira para sobreviver
e prosperar. Mas onde encontrar essa gente? Bem vindo guerra do talento, que
deverá selar o sucesso, ou o fiasco das corporações mundo a fora".
BLECHER
O objetivo para a elaboração desse plano de cargos e salários é adequar os
colaboradores. Para que todas as implementações associadas ao objetivo de
negócio funcionem se faz necessário estabelecer um equilíbrio interno, ou seja,
dentro da organização. É uma das tarefas que dever ser realizada por esse gestor,
para não gerar desconforto entre colegas de trabalho num mesmo setor, em relação
à diferença salarial, remanejamentos e promoções.
Referente ao equilíbrio externo pode ser adquirido através adequação salarial da
organização de acordo com o mercado, através de pesquisas salariais, assim,
mantendo seus profissionais, retendo talento. Assim como ocorre na organização
em estudo a Bravo Caminhões, suas políticas de cargo, salários e remuneração são
bem definas e clara.
2.4 AVALIANDO O DESEMPENHO E GESTÃO DE CARREIRA
Definir resultados ou desempenho esperado de cada empregado significa
especificar as atribuições, metas, projetos, atividades, tarefas que compõem o seu
campo de responsabilidade profissional. Mas é preciso definir também padrões de
desempenho, isto é, quando esperado, qual o nível de qualidade desejada e quais
os prazos para apresentar resultados.
O não estabelecimento desses indicadores tornará difícil medir ou avaliar a
produtividade, dificultará distinguir os empregados mais produtivos dos menos
produtivos, impedirá a ação correta sobre os desvios de desempenho e
descaracterizará a avaliação de resultados, que será substituída pela avaliação de
pessoas, a partir de critérios subjetivos e duvidosos.
Para Lucena (1992) o acompanhamento de desempenho constitui o ponto critico
do processo de avaliação de desempenho. Define o compõe operacional no qual as
ações se processam e os problemas ocorrem, possibilitando ao supervisor;
-Saber se o empregado está trabalhando na direção dos resultados esperados.
-Aferir a qualidade, o cumprimento de prazos, volume de produção e custos.
-Analisar o preparo e a competência do empregado para desempenhar suas
funções, assim como identificar suas necessidades de desenvolvimento.
-Dar feedback ao empregado sobre seu desempenho.
-Antecipar-se nas ações necessárias para evitar que o desempenho seja desviado
dos resultados esperados.
Como se pode observar o acompanhamento sistemático do desempenho garante
que a empresa está utilizando adequadamente seus recursos e conduzindo
eficazmente o desempenho do seu pessoal para resultados positivos.
De acordo com Matos, um grupo não subsiste sem a crença em valores superiores,
sem uma filosofia na qual se destaque a supremacia do homem com sua dignidade,
consubstanciado em políticas que o valorizem.
Segundo Pontes, numa avaliação de desempenho o gerente que administrar tem
que; planejar, organizar, liderar e controlar. Grande parte do controle é a garantia do
desempenho eficiente dos indivíduos que fazem parte da sua unidade, que é feito
através da avaliação de desempenho.
A avaliação de desempenho visa acompanhar o trabalho e objetivos propostos aos
indivíduos, e dar feedback a essas pessoas com vistas a torná-las motivadas e
produtivas.
A avaliação de desempenho, portanto deve analisar o comportamento do
empregado e não da pessoa. É como ele desempenha o cargo. A avaliação de
desempenho é também diferente da avaliação de cargos. A avaliação de cargos visa
à hierarquização dos cargos na empresas, enquanto a avaliação de desempenho
visa verificar o comportamento do ocupante do cargo frente às responsabilidades
impostas pelo cargo, um modelo metodológico do processo de avaliação de
desempenho.
Atualmente, um dos métodos mais difundidos entre as empresas, de acordo com a
literatura, é o Balanced Scorecard aplicado a Recursos Humanos. Ele consiste em
um método de monitoramento das atividades da empresas, por meio de indicadores
quantitativos. Esse método foi proposto inicialmente por Kaplan e Norton (1996), e
posteriormente adaptado à área de RH por Becker, Huselid e Ulrich (2001). Sua
premissa é de que a contabilidade tradicional é muito limitada e focada
exclusivamente no desempenho financeiro.
Para Fidelis (2008) o processo de avaliação de desempenho permite às empresas
não só analisar de que forma os trabalhadores assimilam o processo de trabalho,
colocando em prática as suas potencialidades na direção dos objetivos da empresa,
como também poder medir o grau de eficiência das estratégias administrativas
planejadas para alcançar determinado objetivo no mercado consumidor e
concorrente. Além disso, é importante que as empresas utilizem esse instrumento
gerencial para projetar as necessidades de aperfeiçoamento técnico nas operações,
teórico para a elaboração de propostas de melhoria e comportamental para
melhorar a postura dos trabalhadores frente ao ambiente de trabalho.
“Avaliação de desempenho (AD) é um instrumento gerencial que permite ao
administrador mensurar os resultados obtidos por um empregado ou por um grupo,
em período e área específicos (conhecimentos, metas, habilidades) (Marras, 2002,
p.173 apud Fidelis, 2008 p.87)”
Para Pontes (1991) Trata-se de um sistema integrante da concepção da
administração por Objetivo e que busca motivar, integrar, desenvolver os
empregados e promover um melhor relacionamento chefe/subordinado, com vistas a
tornar o ambiente de trabalho agradável e produtivo.
A motivação decorre do fato das pessoas, durante o processo, ser ouvidas,
reconhecidas, acatadas e de poderem ser auto-realizadas. A participação no
trabalho e o entendimento dos objetivos da empresa, por sua vez, são fatores
importantes na integração do homem na organização.
O processo de avaliação por objetivos se inicia entre chefe- subordinado para, de
comum acordo, ser estabelecidos os objetivos. É necessária reunião de
planejamento, para fixação dos objetivos para certo período de tempo, que,
normalmente, é de um ano. Como os objetivos foram discutidos, acordados e
plenamente entendidos, deverá haver, por parte do funcionário, empenho maior para
atingir esses objetivos no prazo prefixado.
Uma vez acordado o objetivo, subordinado e chefia planeja junto um programa
para a consecução desses objetivos. Durante essa faze, deve ser escolhido o estilo
de liderança do chefe para ajudar o subordinado a atingir cada um dos objetivos
acordados.
Já na visão de Lucena (1992) Definir e mensurar o grau de contribuição de cada
empregado na consecução dos objetivos da empresa. Subdiar as ações de
treinamento e desenvolvimento tendo em vista a capacitação profissional dos
empregados. Facilitar o planejamento de ações para corrigir desempenhos
(readaptações, remanejamentos, transferências, aspectos comportamentais etc.)
Subsidiar os processos de promoção, progressão salarial e carreira profissional
que utilizarão os resultados da Avaliação de Desempenho de acordo com normas
estabelecidas para este fim. Possibilitar ao empregado a identificação e busca dos
meios necessários ao auto-desenvolvimento, através de sua participação e
conhecimento dos resultados da avaliação.
Já França (2008), tem como meta diagnosticar e analisar o desempenho individual
e grupal dos funcionários, promovendo o crescimento pessoal e profissional, bem
como melhor desempenho.
A avaliação quando feita positivamente tem muitos benefícios e muitos
beneficiários. A vantagem preponderante de ter uma política de avaliação de
desempenho dentro à empresa é permitir que o próprio desempenho (tanto
individual quanto coletivo) melhore, beneficiando a todos. Essa é a principal razão
da avaliação; o retorno sobre a qualidade melhora o desempenho. Trata-se do ponto
central no gerenciamento moderno.
Como podemos ver, os objetivos são os mesmos de maneira diferente, cada autor
buscar o objetivo por meios distinto, mas com o foco em resultados.
Segundo Cleyton, psicólogo e analista de T&D da Bravo, com as mudanças que a
organização esta passando, fez com que sua avaliação de desempenho passasse
da tradicional com foco só em resultados, para avaliação por competências
buscando mapear as qualificações e identificar as necessidades de treinamento de
cada colaborador. O plano de carreira, antes só funcionava de forma vertical, agora
alem de vertical também horizontal aumentando as possibilidades de promoções e
sucessões dos empregados.
2.5 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE RH
Por tanto para que a organização consiga concretizar seus objetivos e alcançar os
resultados desejados, faz se necessário que sua área de treinamento e
desenvolvimento (T & D), esteja em prefeita sintonia com as demais áreas.
Portanto é o T & D quem ira prepara os colaboradores inseridos na organização
desde sua admissão, durante toda sua vida profissional dentro da mesma,
estimulando a motivação, capacitando para novos cargos, funções e
responsabilidades, promovendo seu desenvolvimento e crescimento profissional e
conseqüentemente o da organização.
Treinamento, segundo França (2009), dá-se em virtude das constantes
modificações macro ambientais, competição por nichos e segmentos de mercado e
maior competição interna por ascensão na carreira, é um consenso nas
organizações a importância do treinamento em todos os níveis empresariais.
Pessoas preparadas produzem melhor e se sentem mais autoconfiantes.
Por outro lado, aqueles não possuem um preparo adequado ao cargo estão mais
propensos à tomada de decisão incorreta e freqüentemente culpam terceiros por sua
falha.
“O homem não é a soma do que ele tem, mas a totalidade do que ainda não tem, do
que poderia ter”. (Jean-Paul Sartre, apud Boog, 2006, p.6)
Para Robbins (2005) os funcionários componentes não permanecem componentes
para sempre. As habilidades se deterioram e podem se tornar obsoletos. É por isso
que as organizações gastam tanto todo ano em treinamento formal. O treinamento
pode incluir tudo, desde o ensino básico de leitura até cursos avançados de
liderança empresarial.
“O treinamento é um tipo de educação especializada que, aplicada no âmbito
organizacional, busca dar competências profissionais aos indivíduos” (Chiavenato –
2004, apud Fidelis, 2008 p.7).
Já Fidelis (2008) o treinamento de pessoas proporciona o crescimento profissional
e pessoal, tendo em vista o futuro do trabalhador e da empresa. Treinar pessoas é
diferente de condicionar através de estímulos de recompensas. Treinar é
conscientizar e desenvolver a capacidade das pessoas por meio da aquisição de
novas linhas de raciocínio ou teórico, novas maneiras de comportamentos que
venham proporcionar a continuidade no processo de empregabilidade.
Os empregados têm como principal responsabilidade o aprendizado continuo e a
aquisição da competência necessária aprendendo na pratica, uns com os outros,
ou por meio de instrução formal. A principal função dos gerentes é o
desenvolvimento dos seus empregados. Os gerentes proporcionam um ambiente
que reflete os valores e processos de uma organização de aprendizado. (Terra,
2001 p.150-1-Xerox do Brasil, documento interno da empresa, apud Fidelis, 2008
p.14)
Para Moscovici (2008) o treinamento visa ajudar o individuo a crescer e modificar-
se para melhorar seu desempenho. As mudanças comportamentais resultam de
diferentes condições situacionais de aprendizagem.
De acordo com Boog (2006) O sistema de treinamento e desenvolvimento de
pessoas é iniciado pela análise e explicação de variáveis como: mudanças,
objetivos, missão visão, valores e metas organizacionais. Para isso o envolvimento
da alta cúpula, chefia e funcionários é estratégia fundamental para atingir o sucesso.
Trata-se de um ato intencional de fornecer meios que possibilitem a alavancagem
de competências organizacionais e humanas. Para tanto, é preciso investigar e
entender quais são os problemas, dificuldades, forças restritivas para o
desenvolvimento da organização.
O treinamento é uma instituição fundamental na gestão empresarial. Esse papel
generalizadamente reconhecido deve-se à correlação entre competência e
otimização de resultados, já observada nos primórdios do “sistema de fábrica”, e
que coloca a competência profissional como elemento-chave da eficácia
empresarial. Para atender a essa nova demanda, o treinamento começou a ser
sistematizado (BOOG, 1999, p.17).
Para Housel (2008) organizações, que se concentram em educar e treinar o seu
pessoal nos aspectos técnicos de suas funções e na participação eficaz de grupos
aumenta as oportunidades para que tenham alto desempenho.
Os programas de treinamento mais eficazes ocorrem quando bem planejados,
observando sempre os pontos fortes e fracos dos indivíduos, contando sempre com
a avaliação de desempenho como uma das ferramentas essências, para que o
programa de treinamento seja completo e eficaz.
Os efeitos dos programas de treinamento são de curto, médio e longo prazo, é
através deles que as organizações promovem o desenvolvimento de seus
colaboradores e o seu próprio.
Segundo Fidelis (2008) o desenvolvimento organizacional é conseqüência das
inúmeras transformações que o mundo globalizado impõe às empresas que querem
ser competitivas no mercado. A missão, visão e os objetivos organizacionais se
forem integrados com os objetivos dos trabalhadores, provoca uma diminuição da
velocidade das mudanças.
Um programa de desenvolvimento organizacional facilita entender as causas e os
efeitos do processo de mudanças. A gestão dos relacionamentos internos e externos
é a justa medida inicial para que as empresas consigam se adequar às exigências
do mercado e dos clientes, pois a necessidade de organizar os trabalhos associado
aos relacionamentos humanistas ajuda a empresa a entender que é importante que
a sua cultura organizacional seja flexível ás mudanças.
Para planejar um treinamento devem-se fazer alguns questionamentos tipo como, o
porquê, a quem, como e quando treinar.
Conhecer o público-alvo das ações educacionais é um elemento fundamental. Não
se pode pensar em executar um programa de treinamento e desenvolvimento sem
levar em conta as peculiaridades dos participantes e as necessidades dos mesmos.
A elaboração do conteúdo e método de treinamento é realizada por pessoal
especializado para organizar a melhor condição de ensino. É um compromisso ético
realizar a adequação das atividades de T&D às características dos treinando e da
organização, aproveitando ao máximo o conhecimento existente na empresa e os
obtidos pela prática. Quanto mais próximo da realidade do trabalho for o
treinamento, mais aprendizado se mostrará durante a execução de suas tarefas.
Portanto não devemos esquecer que para se aplicar todas essas teorias, e de fato
implantar um programa de treinamento ou até mesmo executar um treinamento,
deve conhecer a organização em todas as suas variáveis, como veremos a seguir
sua caracterização e a forma como as necessidades de treinamento foram e podem
ser levantadas.
Para Rafael, gestor operacional da Bravo, treinamento e desenvolvimento na
empresa passou a ser algo tão importante, que foi criado dentro do RH, há mais ou
menos 1 ano, uma equipe apenas para dedicar-se ao desenvolvimento dos
funcionários.
3 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
A LM transportes interestaduais serviços e comércio Ltda, atuam no ramo
transporte rodoviário de carga, locação de automóveis, serviço de transporte de
passageiros e outras atividades de serviços prestados, com 700 funcionários. Esta
situada na Rua da Alfazema 761- Edifício Iguatemi Bisinnes & Flat Salas – 7º andar
– salas 43 e 44 Térreos dividem em Comercialização, Financeiro, TI, Presidência,
Patrimonial, Comercial conta com uma estrutura de primeira qualidade.
A unidade, objeto de estudo é a Bravo Caminhões, fundada em 1994, é uma das
empresas que compõem o Grupo LM, líder no seu segmento no estado da Bahia e
destaca-se entre as maiores redes de concessionárias de caminhões e Ônibus
Volkswagen no cenário nacional, e esta situada na rodovia BR 324, km 8,5 nº. 1890,
Pirajá, enfrente ao Makro supermercado, ramo de atividade vendas de caminhões e
ônibus novos e usados da marca Volkswagen, serviços de assistência técnica,
vendas de peças originais, e oficina de reparos. Conta com 289 funcionários,
distribuídos entre os níveis estratégicos, tático e operacional.
A característica estrutural da Bravo é composta por: Recepção, Recursos
Humanos, Desenvolvimento de Pessoas, Departamento de Pessoal, T I –
Tecnologia da Informação, Financeiro/Contabilidade, Segurança do trabalho,
Diretoria geral, Setor Operacional, Refeitório e Estacionamento. O organograma a
seguir da figura 1 nos dá uma breve idéia da estrutura organizacional do Grupo LM.
Organograma do Grupo LM
Figura 1: Fonte: Grupo LM (2010)
A Bravo tem se destacado e crescido no mercado pela sua visão empreendedora. A
organização com sua política empresarial permanecem sempre focadas em
resultado positivo em longo prazo, em vista ao porte inicial. A coerência entre visão,
missão e objetivos é indispensável para esta organização.
A missão da Bravo é ser uma organização sólida e reconhecida entre as maiores
locadoras e concessionária Volkswagen de caminhões e ônibus, e liderar o
segmento de vendas de carros pesados na Bahia e no Brasil.
Visão da Bravo, ser uma empresa participativa e competitiva busca resultado.
Diante das incertezas mundiais, a concorrência esta, mas acirrada, para a
sobrevivência estamos adotando um rigoroso padrão de excelência e exigindo
resultados cada vez mais positivos, possibilitando sua expansão para outros
Estados.
Os novos paradigmas gerências requerem funções descentralizadas, participativas,
interdependentes e integradas. O desenvolvimento organizacional depende da
melhoria continua dos processos de gestão, apoio e de base, pois a eficiência dos
processos depende dos referencias e recursos utilizados.
O ser humano hoje é totalmente determinante, pois sua capacitação e motivação é
que torna possível o aumento da eficiência dos processos e produtividade de
qualquer organização.
4 PROCEDIMENTOS PARA O LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES
DE T&D.
Para desenvolvimento deste artigo com nível acadêmico, foram realizadas
pesquisas de campo (entrevistas, aplicação de questionário e observações), estudos
bibliográficos de autores que abordam tema de diversas áreas e consultas em sites
relacionados.
A escolha do setor estudado ocorreu devido à preocupação, de um dos membros
da equipe, Rita Dorea, a qual trabalha na organização, e percebeu a necessidade de
se realiza um estudo das necessidades de treinamento do pessoal da portaria,
sugerindo tal estudo para equipe a qual aceitou o desafio.
Perfil da gestão do RH, gestora, Terezilde Sampaio, graduação em psicologia, MBA em gestão de pessoas e esta na organização há 3 (três) anos.
Suas expectativas em relação à empresa: crescendo a cada dia, pois o mercado é bom e o país que anda sobre quatro rodas, não para. As oportunidades são boas, com expectativas de novas filiais. As ameaças sempre existem, com a chegada dessa crise que abalou a todos está sendo um pouco difícil, mas continuamos firmes.
A estrutura é boa, mas motivação precisa ser mais trabalhada, tudo é como os diretores determinam.
Políticas de RH existentes na organização como forma de motivar e reter talentos: plano de cargos e salários, plano de carreira, programas de treinamento e desenvolvimento, programas de incentivo a qualidade de vida e lazer, e cursos.
A Bravo esta passando por um processo de grandes mudanças, como por exemplo, esta deixando de ser uma organização familiar para se torna uma empresa profissional. Então como se pode notar essas mudanças será do executivo para o operacional, e ocorrendo gradativamente.
5 DIAGNÓSTICO
Levantamento das necessidades de treinamento e analise, da portaria, o qual conta com oito funcionários todos do sexo masculino, trabalhando no seguinte esquema de horas 12 x 36. A mostra pesquisada foi de 62,5% dos colaboradores do setor.
O estudo tem o intuito de alcançar os seguintes resultados:
* Estabelecer os fatores que podem influenciar no comportamento individual e organizacional, os quais deverão fazer parte do programa de treinamento de uma organização.* Estabelecer elementos pertinentes à análise organizacional, análise da tarefa e análise individual.* Estabelecer o perfil profissional adequado no processo de seleção de pessoal, em atendimento às exigências das organizações;* Disseminar a cultura de gestão do conhecimento, possibilitando o processo da troca de informação e à aprendizagem organizacional.* Aplicar e avaliar o modelo proposto (diagnóstico do levantamento das necessidades de treinamento).“O treinamento é um tipo de educação especializada que, aplicada no âmbito organizacional, busca dar competências profissionais aos indivíduos” (apud, Chiavenato - 2004).
Dados levantados através de questionário, entrevista e observação dos colaboradores do setor em análise:
Todos têm ensino médio completo (antigo 2° grau)
Tem entre 2 e 6 anos de empresa
Afirmam não ter recebido, nem feito nenhum tipo de treinamento ou curso para ocupação do cargo
Afirmam malmente ter recebido orientação do que deveria ser feito.
Tem bom relacionamento com a chefia, mais dizem não receberem a devida atenção dele.
Sente-se desvalorizados e menos importantes para empresa De acordo com levantamento realizado através do questionário aplica os resultados foram incoerentes, com o que nos diz os teóricos que “motivação e satisfação” um esta ligado ao outro, conforme gráfico abaixo:
Motivação e satisfação do pessoal da portaria
Figura 2:
Fonte: Questionário aplicado aos funcionários da portaria da Bravo (05/2010)
O nível de satisfação e motivação, não condiz com a realidade, por este motivo
foram realizadas entrevistas com os mesmos, afim de verificação da veracidade dos
dados, e foi constatado, o que dizem os teóricos, que em uma avaliação os
colaboradores tendem a omitir informações por medo, ou falta de conhecimento
esclarecimento da importância do levantamento.
Portanto o gráfico seguinte, baseado na entrevista e observações, afirmou a teoria
de que motivação e satisfação estão relacionadas diretamente no desempenho dos
colaboradores.
Motivação e satisfação do pessoal da portaria
Figura 3
Fonte: Entrevista e observações realizadas com funcionários da portaria da Bravo (04; 05/2010)
Outro dado interessante apontado neste levantamento foi o fato de à pergunta se
algum deles havia participado de treinamento ou curso preparatório para executar as
atividades do cargo, tanto no questionário como na entrevista, todos os
colaboradores alegaram nunca ter feito nenhum tipo de curso ou treinamento,
relacionado ao cargo ocupado, como podemos ver no gráfico seguinte.
Figura 4 Fonte: Questionário e entrevista realizada com porteiros da Bravo (2010)
No entanto, os funcionários apesar de desmotivados e sem nenhum, preparo, procuram não apresentar baixo desempenho no desenvolvimento de suas atividades. Para eles, o aspecto profissional é fundamental, mesmo achando que a organização não os valorize ou lhes dê devida importância, não se deixam abater por isso e pela falta de motivação. No entanto isso os leva a sair da organização, ou buscar vaga em outros departamentos (seleção interna), elevando o índice de rotatividade do setor.
Por isso que devemos lembrar o quão é importante buscar uma forma de deixar os profissionais motivados e capacitados para exercer a função, afim não só de reter talentos mais também reduzir os níveis de rotatividade e absenteísmo.
Na questão do desenvolvimento atual da empresa, tão preocupada em seguir a nova tendência, de gestão em desenvolvimento de pessoas, disponibilizando cursos e treinamentos para desenvolver seu capital intelectual, criou a área de T & D dentro da organização.
Bem verdade, que estão, mas preocupados em capacitar as pessoas que dão retorno monetário a empresa, deixando de lado as pessoas que trabalham na linha de frente. Afinal, esses colaboradores também precisam de treinamento. Um dos pontos a ser visto pelo RH da instituição, dando a todos o direito a capacitação e desenvolvimento, através de cursos preparatórios e ou reciclagem na área especifica.
A maioria das organizações os programas de treinamento não constituem fator de desenvolvimento de recursos humanos, pois somente visam adaptar o colaborador às necessidades e às práticas da organização e desconsiderando, geralmente, os valores, as aspirações ou os interesses dos colaboradores, os quais são fatores importantes na formulação dos objetivos organizacionais.
A qualidade do treinamento é fundamental para a organização, mas não somente como fator motivacional para a produção, integração e o convívio entre os colaboradores. É importante, também, manter uma perspectiva inovadora e recicladora da funcionalidade dos processos dentro das organizações incluindo, especificamente, o processo de treinamento e desenvolvimento. O que nos levar a propor um treinamento de capacitação do agente de portaria.
A sugestão de treinamento citada, esta embasada nos resultados adquiridos através das respostas a entrevista, questionário aplicado aos funcionários e observações realizadas através das visitas a organização.
“Os empregados tem como principal responsabilidade o aprendizado continuo e a aquisição da competência necessária aprendendo na pratica, uns com os outros, ou por meio de instrução formal. A principal função dos gerentes é o desenvolvimento dos seus empregados. Os gerentes proporcionam um ambiente que reflete os valores e processos de uma organização de aprendizado.” (Xerox do Brasil, documento interno da empresa, apud, Terra, 2001, p.150).
O setor em questão possui 8 (oito) funcionários, onde 62,5% participou da pesquisa, os quais em sua totalidade afirmam nunca terem feito nenhum tipo de curso ou treinamento, para exercer sua função, ou melhor como fazê-la, afirmam que a organização não os vêem como parte importante dela, aprova disso é que os
funcionários no desenvolvimento de suas atividades ficam constantemente dispersos, tanto que por falta de total atenção, não permite o devido controle de entra e saída de pessoas.
Reclamam do desvio de função como, por exemplo, executar atividade de jardineiro. Enfim para que a empresa mantenha o padrão de qualidade e desenvolvimento, esperado de seus funcionários precisa lembrar que a portaria também precisa de estrutura física e humana, seus colaboradores necessitam de orientação, preparo profissional e motivacional, e se sentirem parte da organização.
6 ELABORAÇÃO DO TREINAMENTO
Não se pode pensar em executar um programa de treinamento e desenvolvimento
sem levar em conta as peculiaridades dos participantes e as necessidades dos
mesmos. Seu público-alvo o levará a adequar a metodologia de ensino ou os
materiais de estudo, por exemplo.
Portanto algumas etapas devem ser seguidas para elaboração do treinamento,
primeiro é necessário um levantamento das necessidades de treinamento, em
segundo um diagnóstico do levantamento, posteriormente identificar se há
necessidade de treinamento e qual tipo adequado para supri tal necessidade, em
seguida realizar uma programação de treinamento para atender à necessidade
diagnosticada, em seguida, a aplicação e execução, e por fim, a avaliação dos
resultados obtidos, focando nos pontos.
Público alvo – Os colaboradores do setor da portaria. (Total de oito pessoas).
Objetivo – Desenvolver a habilidade e conhecimentos em ser um porteiro e como
executar suas atividades, com eficácia e eficiência, motivar e melhor a comunicação.
Metodologia / Técnicas utilizadas – palestras, dinâmicas e vídeos.
Cronograma de atividades 2010, LNT (Levantamento de Necessidades de
Treinamento)
MESES
ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun
LNT: VISITA x
LNT OBSERVAÇÕES x
LNT QUESTIONARIO x
LNT ENTREVISTA x
DIAGNOSTICO LNT x
Figura: 5
Fonte: Cronograma de pesquisa da equipe deste artigo
A figura 5 demonstra em que período a pesquisa, ou seja, o levantamento de
necessidades de treinamento foi realizado, como foi feita e a metodologia usada.
Após execução do cronograma, de posse dos dados, realizou-se uma analise
minuciosa dos dados, os quais geraram as informações necessárias para se chegar
ao diagnóstico do levantamento de necessidades de treinamento, feito isso, foi
elaborado um criterioso plano de aula, o qual tem por objetivo suprir as carências de
treinamento identificas no setor estudado.
O plano de aula mostrado na figura 6 a seguir será realizado de acordo com a
disponibilidade da organização com relação aos funcionários participantes.
Plano de aula
Horário Conteúdo Estratégia Objetivo Recursos Instrutor
08h00min ás 09h10min
Apresentação e socialização dos treinando
Dinâmica e vídeo organizacional
Integração de colaboradores
Vídeo Sueli Souza
09h10min ás 10h15min
O papel do porteiro na organização
Palestra em trabalho e conduta porteiro
Mostrar importância do porteiro
Data show Eutalia Conceição
10h15min ás 10h30min
Coffe Break
10h30min ás 11h20min
Comunicação Vídeo Desenvolver comunicação e cooperatividade dos colaboradores
Vídeo e data show
Rita Dorea
11h20min ás 12h00min
Motivação Dinâmica Maior produtividade dos colaboradores
Papel e caneta
Data show
Eliana Marinho
12h00min ás 13h00min
Avaliação de reação e
Encerramento.
Questionário, frases para reflexão
Avaliar treinamento, mudanças de atitude
Data show Ricardo Santos
Figura: 6
Fonte: Equipe responsável por este artigo
Em seguida a realização do plano de aula, deve-se fazer um levantamento dos
custos para aplicação do treinamento, ou seja, o orçamento para realização do
treinamento, o qual devera ser entregue a gestão da organização contrate do serviço
para analise dos custos, e efetivação do pagamento. Esse orçamento esta
demonstrado na figura 7 a qual segue logo abaixo.
Orçamento
ITEM QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL
Palestrantes 02 R$ 400 R$ 800,00
Vídeo 02 R$ 3,50 R$ 7,00
Data Show 01 R$ 55,00 R$ 55,00
Auditório 01 R$ 150,00 R$ 150,00
Suco 03 R$ 2,50 R$ 7,50
Café 02 R$ 2,00 R$ 4,00
Pãezinhos 32 R$ 0,20 R$ 16,00
Bolo 03 R$ 7,00 R$ 21,00
Guardanapo 03 R$ 1,50 R$ 4,50
Copos 02 R$ 2,00 R$ 4,00
TOTAL 51 R$ 1.469,00
Figura: 7Fonte: Pesquisa de mercado realizada pelos autores do artigo.
*Data show será disponibilizado pela empresa, logo o valor R$ 55,00 referente ao mesmo será abatido do orçamento. Assim como o auditório o qual a organização também dispõe de um excelente espaço, adequado e equipado, atendendo as necessidades das nossas atividades, será retirado do orçamento valor R$ 150,00. Portanto o orçamento total será no valor R$1.264,00.
7 AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO
Se a organização em estudo optasse por oferecer o treinamento citado
anteriormente, ou fornecer subsídios para o desenvolvimento contínuo de seus
colaboradores do setor mencionado, seria excelente, pois a mesma tem como meta
o objetivo de melhorar o desempenho empresarial, aperfeiçoar o relacionamento do
cliente interno e externo, elevando o nível de satisfação e motivação de seus
colaboradores e conseqüentemente, alavancar seus resultados, melhorando ainda
mais sua relação com seu cliente interno e externo. O treinamento e o
desenvolvimento das pessoas na empresa esta ligado a estes objetivos, pois assim,
facilitaria avaliar o retorno efetivo do treinamento.
Desenvolver um plano de interação que envolva vídeos, dinâmica de grupo,
palestras e seminários para que possa atender os diferentes perfis de aprendizagem
existentes na empresa, pode ser estimulantes, causar impactos, mas, não obterá o
resultado esperado, se não houver continuidade do processo.
O incentivo da liderança fará uma grande diferença no sucesso do treinamento.
Para que avaliação do treinamento seja positiva, a liderança precisa estar
comprometida com os resultados desejados, incentivando seus colaboradores a
conciliar o treinamento com a prática.
Na apresentação do vídeo se faz necessário uma profunda análise sobre como as
atividades estão sendo conduzidas e como deveriam ser de fato. Dessa forma,
pode-se obter uma visão inicial sobre o que proporciona a motivação.
Durante a dinâmica de integração deve-se valorizar a prática do saber ouvir e
compartilhar idéias, desta forma absorver dos treinados um resultado positivo ou não
do treinamento, com uma avaliação de reação (vide apêndice) sobre as técnicas
aplicadas, alcançando assim o objetivo do treinamento que é desenvolver a
habilidade de comunicação, iniciativa, motivar e estabelecer um relacionamento
interpessoal, onde as pessoas aprendem e aplicam seus conhecimentos.
O treinamento sugerido à empresa em questão trata-se de uma simulação, visto
que a equipe encontra-se em processo de aprendizagem.
Espera-se que futuramente, a empresa venha absorver o planejamento de
treinamento, visando atingir objetivos específicos e predefinidos de interesse mútuo.
8- CONCLUSÃO
Segundo Lucena os programas de avaliação de T&D (treinamento e
desenvolvimento) é o resultado da análise dos requisitos de capacitação profissional
e pessoal exigidos para o desempenho de um cargo, confrontados com a
capacitação real dos profissionais indicados no plano de sucessão para ocuparem
aquela posição. O resultado desta análise definira o PID (plano individual de
desenvolvimento) que especificará as necessidades e os meios que serão utilizados
para a formação, desenvolvimento ou aprimoramento dos indicados, dentro de um
prazo determinado.
Portanto o processo de treinamento, sendo aplicado de forma correta, sem
atropelos de cada uma de suas etapas, é responsável pela apresentação de um
capital humano bem treinado, qualificado no mercado, capaz de intervir no processo
produtivo, com fortes tendências a apresentar resultados positivos para a empresa.
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SURVEY OF ORGANIZATIONAL TRAINING NEEDS: THE CASE OF CAMPANY BRAVO TRUCKS
ABSTRACT
This article discusses the importance of the program me of training and
development (t &d), and has as main objective provide learning and achievement of
quality within the organization. Consists of several integrated activities, beginning in
HR planning, as seen in module I and later in the module II decreases of
interpersonal relations and its local variables. Along this III module was shown that if
you make a survey of training required, must take into account the knowledge
acquired in previous modules, acrescitos with this module, as the description and
analysis of positions, salaries and remuneration, recruitment, selection, performance
evaluation and career management, and finally the training and development (t &d).
Hence the importance of T e D for organization, this work sought to identify through
field research methodology and bibliographic review, the steps in a process of
training needs survey.
Keywords: Training. Development. Evaluation. People management
APÊNDICE - A
FORMULÁRIO DE LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES
(Agente de treinamento com executores – foco no cargo, no resultado e no ambiente)
Modelo do questionário aplicado e utilizado nas entrevistas
Cargo atual: Porteiro
Departamento: Portaria
1- Qual cargo que exerce? E suas tarefas?
2 - Executa tarefas que não são do seu cargo? Quais e por quê?
3- Qual seu grau de escolaridade e quanto tempo têm de empresa, e há quanto tempo esta neste cargo.
4- Fez algum curso preparatório ou treinamento para exercer o cargo? Justifique.
5- Participou recentemente e algum curso, treinamento, ou palestra para melhor seu desempenho em suas atividades.
6- Tem dificuldades para executar suas atividades? Quais? Justifique.
7- Relacione as dificuldades e seus motivos. E se já foi tomada alguma providencia para melhorá-las.
8- Com as dificuldades poderiam ser solucionadas.
Melhoria da estrutura física, colaboração dos próprios colegas.
9- Qual o resultado esperado pela gestão da empresa, em relação ao seu cargo?
10- Você conseguiu atingir os objetivos de seu cargo? Justifique.
11- Qual sua opinião em relação à supervisão ou gerenciamento que tem recebido? Justifique.
12- Você se sente satisfeito ou motivado no seu cargo, por quê?
13- Acha que precisa de algum tipo de curso ou treinamento de reciclagem para seu cargo. Justifique.
14- O que você acha que poderia ser feito para melhora sua satisfação e motivação na empresa.
APÊNDICE - B
AVALIAÇÃO DE REAÇÃO DO TREINAMENTO
Evento: Data:
Local: Instrutor:
Buscando a melhoria contínua em nosso processo de treinamento, gostaríamos de saber a sua opinião sobre alguns aspectos do treinamento que você participou. Indique seu nível de satisfação para cada um dos seguintes tópicos, assinalando no espaço apropriado.
ASPECTOS GERAIS EXCELENTE BOM RUIM REGULAR PÉSSIMO
Organização do treinamento (informações, recepção, etc.)
Instalação e ambiente do treinamento (equipamentos, local, etc.)
Conteúdo apresentado
Métodos e técnicas utilizados (dinâmicas etc.)
Qualidade do material (vídeos, data-show, etc.)
Tempo de duração do treinamento
Facilidade de colocação em prática dos conteúdos
Compreensão do tema
Instrutor
Exploração do tema
Sua avaliação sobre o treinamento
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