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LEVANTE BRASIL

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LEVANTE BRASIL

CARLITO BERNARDO

Primeira Edição

BERNARDO, Carlito. Levante Brasil. 1. ed. São Paulo, 2013. 333 p.

Data de edição

29/11/2007

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou armazenada, sob qualquer meio, sem

prévia autorização do autor. .

Esta obra literária está devidamente registrada na FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL

Ministério da Cultura Escritório de Direitos Autorais

Rio de Janeiro-RJ

Protocolo de Requerimento: 2007SP–6474 Certificado de Registro: 585230

Livro: 1119 Folha: 31

Lavrado em 7 de dezembro de 2012

ÍNDICE Notas do autor e Avareza – O grande mal da humanidade Págs. 7 e 8 Homenagem aos pais do autor Página 9 Crescimento demográfico/PIB/poluição mundial; Considerações Iniciais Págs.10 e 11 Primeira carta aos leitores Página 12 Segunda carta aos leitores; Introdução Págs.13 e 14 Capítulo I Carta à Câmara dos Deputados Página 15 Capítulo II Carta ao Senado Página 37 Capítulo III 1) Globalização aos olhos dos marxistas.

2) Capitalistas e marxistas são grandes amigos e sócios do poder.

Página 87

Capítulo IV 1) Os marxistas amantes do poder. 2) Luxúrias e corrupções planaltinas.

Página 97

Capítulo V Democracia no Brasil. Página 107 Capítulo VI Brasiliano, o filósofo peregrino, na fila de uma zona

eleitoral do TRE, em conversa com eleitores. Página 111

Capítulo VII Estremecem as estruturas do PT com o depoimento de Duda Mendonça, assessor e marqueteiro do presidente Lula.

Página 117

Capítulo VIII Brasiliano em visita ao município gaúcho onde a Aracruz foi vandalizada pelo MST.

Página 123

Capítulo IX 1) Os tempos em que não existiam estresse e depressão. 2) O bem-estar social no governo militar. 3) Brasiliano visita família do amigo Gilberto. 4) Dívida externa e interna - custo da dívida interna. 5) Empobrecimento da classe média.

Página 129

Capítulo X 1) Sequestro do empresário Abílio Diniz por terroristas. 2) Apologia ao ideologismo dos sequestradores. 3) Indústria indenizatória a facções marxistas brasileiras.4) Ação judicial da OAB contra a taxa tributária.

Página 145

Capítulo XI 1) Brasiliano na região da Rua 25 de Março. 2) Lavagem cerebral ideológica de calouros de

universidades públicas.

Página 151

Capítulo XII 1) Brasiliano, a trabalho nas regiões de Araçatuba e Presidente Prudente, presencia o Brasil da bandidagem que leva políticos ao poder.

2) Abordagem da complacência do Judiciário, Legislativo e Executivo sobre o descumprimento constitucional à propriedade.

3) Os males dos grandes centros urbanos transferidos aos acampamentos do MST e seus crimes correlatos.

4) Os prejuízos às propriedades rurais pelo Emeessetismo. Depredações e vandalismos do MST nas invasões de fazendas.

Página 157

Capítulo XIII 1) Comunismo-capitalista na China. 2) Capitalismo-marxista no Brasil. 3) Bravatas de palanque.

Página 175

Capítulo XIV 1) Brasiliano, em meio a moradores de rua, comenta sobre doações de campanha, favorecimentos e demagogias eleitoreiras.

2) Renúncia forçada de Jânio Quadros e deposição de Fernando Collor, por um Congresso comprometido com interesses escusos.

Página 179

Capítulo XV O combate aos marajás públicos e a Reforma Administrativa contra o inchaço da máquina pública levaram os marxistas a depor o presidente Collor.

Página 189

Capítulo XVI 1) Egoísmo de casta do poder que se diz socialista. 2) As deposições dos presidentes Jânio e Collor foram

diferentes das de Jango e Allende. 3) Brasiliano em conversa com pequenos sitiantes que

foram vítimas de cartéis bancário e cítrico.

Página 203

Capítulo XVII 1) Brasiliano e amigos, em pescaria no ribeirão, falam de política e vantagens do campo.

2) Contrastes do êxodo rural com o refluxo migratório.

Página 213

Capítulo XVIII 1) A política do “Ex” traz indenizações e poder público aos seguidores do socialismo comunista no Brasil.

2) Presidente Fernando Henrique foi um líder estudantil vândalo.

Página 223

Capítulo XIX 1) O ser humano é o mais violento dos animais. 2) Os criminosos do colarinho branco do Banestado têm

tanto poder que se tornaram invisíveis ao povo. 3) Os mentores do poder e marxistas outros falam mal

do governo militar e assentam-se sobre a própria cauda criminosa, feito macaco travesso.

4) Por que se fala mal de Pinochet e não também de seus rivais, se tudo é violência?

5) No governo Jango, 1963/64, o Exército estava relegado à miserabilidade.

6) No bipartidarismo, o povo votava, dava maioria ao Governo Militar. O poder do país como recompensa aos “heróis” criminosos terroristas. A farsa de dogmas contra a Revolução de 1964.

7) Brasiliano conversa com estudantes de jornalismo.

Página 229

Capítulo XX 1) A covarde invasão do Iraque pelos USA e seus aliados.

2) O revanchismo dos americanos contra Bin Laden virou-se contra Saddan Hussein.

Página 263

Capítulo XXI 1) Mordomias da corte pública federal. 2) A comparação entre os governos militares e do

presidente Luís Inácio. 3) O documento CPF é como marca de gado no pasto. 4) A Guerra-Fiscal é suja e de país de terceiro-mundo. 5) A ditadura eleitoral na Câmara dos Deputados que

não respeita a isonomia do eleitor.

Página 269

Capítulo XXII 1) Preconceito na inserção de afro-descendentes no mercado de trabalho.

2) O engodo da cota de vagas nas universidades públicas aos afro-descendentes.

3) Por analogismo, paradoxalmente, existiu mais democracia no Regime Militar do que nos governos dos presidentes Fernando Henrique e Luís Inácio.

Página 289

Capítulo XXIII Epílogo – Brasiliano, o filósofo popular peregrino, profere um pequeno discurso aos seus amigos e clientes da barraquinha de pastéis, sobre as mazelas do Brasil.

Página 301

Refluxo Migratório Página 311 Post Scriptum Nota final do autor Página 331

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NOTAS DO AUTOR

I) As ilustrações foram distribuídas ao longo do livro,

entrementes o fim e início de capítulos. Estão relacionadas, de uma forma ou de outra, com a temática, embora haja extremos, como: destruição por guerra, invasões de propriedades rurais, corporativismo estatal, o encanto da natureza e a linda cachorrinha Bona, diferente da “cachorrada planaltina”, do tipo mensalão, etc. Enquanto uma determinada ilustração leva as pessoas de bem ao constrangimento, outra engrandece a alma pela perfeição divina.

II) A capa foi idealizada pelo autor, em desenho um

tanto rudimentar, cabendo, ao jovem Carlos Augusto, toda a computação nos mínimos detalhes, ademais, ajudou em toda obra, na formulação de todos pormenores técnicos referentes à informática, com a observância de ser autodidata nessa área, pois nunca frequentou curso algum.

III) A revisão gramatical foi feita a cargo do próprio

autor, já com as devidas alterações relativas ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, com vigência a partir de janeiro de 2009. Escusas, caríssimos leitores, pelos eventuais erros, alguns por descuido, outros pela ignorância do pouco saber de nosso lindo idioma português.

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Avareza – O Grande Mal da Humanidade Neste livro, em diversas formas, esse comportamento é amplamente personalizado, principalmente no meio político (a arte de explorar o povo em benefício próprio ou da corporação). A avareza contém, praticamente, todos os males da humanidade, ou suas principais raízes, tais como: inveja, ganância, ódio, egoísmo, corporativismo, sedentarismo, corrupção, falsidade, traição, vingança, cleptomania, furto, roubo, violências moral e física, assassinato, poder financeiro selvagem, poder político exploratório, parte do poder dos poderes constituídos (Presidência da República, Judiciário Federal, Congresso Nacional e outros correlatos subalternos a níveis federais, estaduais e municipais). Raramente o ser humano, em sua avareza inerente, desprende-se, aparta-se de seus tentáculos; poucos conseguem sepultá-la por culpa de seus egos doentios, haja vista, como exemplo sublime desse magnificente desprendimento, citam-se Ayrton Senna, que fazia filantropia no anonimato, e Bill Gates, o homem mais rico do mundo, sempre sorridente, não se deixou levar à conquista do poder político e, com muito despojo, tem a filantropia mundial como seu grande ideário. A avareza não é privilégio de classes sociais, é, portanto, uma qualidade negativa da própria espécie. Muitos indivíduos, escravos da ganância, honestos ou não, vivem num trabalhar sem fim e, à medida que o capital aumenta, mais sovinas e sedentários se tornam. Pobres infelizes! Pobres de espírito! Quando mortos, cá seus bens ficam, normalmente em mãos dos mais sórdidos e, por conseguinte, pelo capricho do destino, acabam na miséria ou, senão, usufruem imerecidamente daquilo que o avarento deixou. Até mesmo muitas religiões, representadas pelos dirigentes e fiéis, não fogem à regra, são iguais ou mais avarentos, por incrível que pareça, que os materialistas agnósticos. Por fim, a avareza criou o narcotráfico, bem como seus súditos clientes dependentes. Perfeição plena, somente se encontra em Deus Criador, Rei do Universo, e em seu Príncipe Regente da Paz, seu Filho Jesus.

O Autor

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HOMENAGEM

Ofereço este livro, do fundo d’alma, aos meus pais. Sem o esteio substancioso, regado de sublime amor, não seria possível levar esta obra a termo, nem mesmo começá-la. Se há algum mérito, a mim não pertence mas sim a eles. Minha mãe, Maria das Dores Ferreira, nasceu em São João da Boa Vista-SP,criada em Matão-SP, para onde meus avós mudaram, quando ela tinha sete anos. Desde então, ainda na tenra idade, com enxada, peneira e rastelo às mãos, trabalhou como colona nos cafezais da fazenda e a plantar mantimentos de subsistência. Por ser a segunda filha mais velha, num total de 12 filhos, ajudou, com seu labor na roça, a criar a irmandade e manter a fartura da prole. Só deixou a roça aos 18 anos, por ocasião de seu casamento. Meu pai, Abel Bernardo português, nascido na freguesia (aldeia) de Gouveias, próxima à Serra da Estrela, Conselho de Pinhel, Distrito da Guarda, província da Beira Alta era de família tradicional da região, proprietária de terras, entretanto, pelos encantos do além-mar, migrou para o Brasil aos 21 anos, e cá se tornou pobre, por outra feita, nunca quis ser rico, a não ser d’ alma, pela bondade e hombridade. Em seu último emprego, trabalhou como um mero funcionário, durante trinta anos; talvez tenha quebrado o recorde mundial, pois que, nas três décadas de assiduidade trabalhista, nunca faltou um dia sequer. Vale salientar que se aposentou com um salário mínimo. Portanto, o autor, num total de seis filhos, é o caçula. Minha mãe, um ano antes do rebento mais novo, passou a ajudar no orçamento, a vender verdura com um pesadíssimo carrinho de mão (roda de madeira). Interrompeu seu labor 15 dias antes do parto, e o recomeço deu-se em seguida à dieta (quarenta dias). E só abandonou o carrinho de madeira maciça após oito anos ininterruptos sua alcunha é Maria Verdureira. De maneira que, quando o autor tinha um ano, seus país compraram uma casa, ainda que modesta, e lá, no bairro Sítio do Mandaqui, conhecido à época como Vila Espanhola, hoje como Casa Verde Alta, este humilde escritor foi criado, viveu sua juventude. Haverei de externar, em minha existência, eternos agradecimentos aos meus genitores, que na adversidade da pobreza, conferiram a mim, desde o berço, honestidade e honradez. Minha mãe está a viver seu nonagésimo quarto ano de vida, meu pai, post-mortem, certamente, está a viver no paraíso de Deus. Carlito Bernardo – 1996.

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Crescimento Demográfico Desordenado

O crescimento demográfico mundial, nos percentuais das últimas décadas, levará, inexoravelmente, à degradação humana, principalmente no que tange à saúde e ao socioeconômico e, por fim, à extinção de várias espécies, entre as quais a própria humana, em virtude da destruição dos recursos hídricos, do solo agricultável, da atmosfera e oceanos. Logo, como sobreviver neste planeta, a pérola azul da Via Láctea, que poderá transformar-se em um globo desértico incompatível à vida? A economia mundial, aos moldes atuais – crescimento do PIB pela produção desenfreada de produtos descartáveis ou sucateamento tecnológico em curto período (automobilístico, eletroeletrônico etc.) – está a levar o planeta à destruição. Esse sistema esgotou-se, é hora de o mundo mudar, senão, em determinado ponto temporal futuro, o mal será irremediável. A Terra, por sua natureza, sepultou, quer no subsolo, quer nas profundezas oceânicas, por meio de alterações em sua crosta, todo o “lixo” orgânico nocivo à vida, que produzira ao longo de milhões de anos. O “inteligentíssimo” ser humano traz à superfície esses “dejetos”, retira seus subprodutos (gasolina, querosene, óleo combustível, óleo diesel, óleo lubrificante, plástico, fertilizante, etc.) e lança, pesarosa e inconsequentemente, seus resíduos nos rios, mares e principalmente na atmosfera. Nas grandes cidades, a poluição está a adoecer, a matar tanto pobres como ricos, sendo as crianças, principalmente, as grandes vítimas, à medida que os adultos idolatram o automóvel, um amontoado tecnológico fumacento. Os países produtores de petróleo enriquecem, a humanidade, sem questionar a prospecção petrolífera, padece, e o planeta, como sinal de alerta, produz secas, inundações, degelo glacial, tornados, furacões, efeito estufa, etc. Cá no Brasil, a estatal Petrobras é engrandecida pelos seus gestores e camarilha, com ênfase à Presidência da República (Lula lá, etc.). A sublimação da Estatal atinge o ápice quando descobre um campo petrolífero, achado que a natureza havia escondido em suas entranhas, a fim de se proteger de seus males. O futuro mostrará quão pequenina e retrógrada fora a humanidade pelo uso indevido do carvão mineral e petróleo.

O Autor

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OBSERVAÇÕES INICIAIS Neste dezembro de 2006, fatos estarrecedores

estão a acontecer. Hoje, trinta de dezembro, ao interromper este modesto trabalho literário por ocasião do almoço, uma notícia chegou a mim como uma tormenta apocalíptica e seus efeitos serão nefastos. Trata-se do assassinato de Saddan Hussein pelo governo xiita, acusado, condenado à forca, por crimes em seu governo, contra as etnias Xiita e Curda, rivais da Sunita, da qual fazia parte Saddan.

A partir de agora, a globalização não será a mesma e, inequivocamente, a civilização sofrerá um grande retrocesso. Diante disso, reservei um capítulo a fim de relatar a degradação do poder mundial.

Como este livro aborda a reforma agrária, resolvi, por bem, acrescentar um projeto social, elaborado pelo jovem Carlos Augusto, para reverter parcialmente a migração no sentido das cidades grandes ao campo, e aliviar, por conseguinte, as periferias dos grandes centros. Enquanto em seu projeto, várias famílias são instaladas com infraestrutura em uma mesma área, em forma de cooperativismo agrícola, o governo, com paternalismo ideológico, em idêntica área, aos mesmos custos, assenta apenas uma, integrante do MST, por pressão de seus membros por meio de invasões criminosas.

O leitor encontrará esse projeto no post scriptum, vale a pena analisá-lo, é de fácil implementação, de custo reduzido, se comparado ao sistema atual e infinitamente mais eficiente. Esse sistema de assentamento não lho é exclusivo, por tratar-se de uma problemática mundial, mas o é, na forma como fora sequencialmente abordado, com as devidas ilustrações pertinentes, bem a carácter de nosso país.

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PRIMEIRA CARTA AOS LEITORES

Vossas Senhorias encontrarão, no decorrer deste livro, controvérsias políticas nas mais variadas formas, onde o povo é sempre a vítima, porquanto os governos, por seus engravatados dirigentes, lançam pífias filosofias, à medida que enriquecem com seus ideários.

A guerra ideológica, nas décadas de 1960/70, levou, insofismavelmente, à restrição democrática, pois não haveria de ser de outra maneira.

O Brasil teve o regime militar e, a bem da verdade, não um governante ditador. Foram cinco presidentes a governar num regime disciplinado e rígido linha-dura ao comunismo e seus terroristas diferente do conceito “ditadura” propriamente dita, portanto, linha-dura difere, na essência e na prática, de ditadura. Quem não discerne essa concepção, é só olhar para Cuba, Coréia do Norte e antiga cortina-de-ferro do leste europeu, que terá prontamente a resposta.

A pior ditadura é a da fome, que muitos governos eleitos, sutilmente, submetem o povo à miserabilidade, porquanto os clãs políticos enriquecem, fenômeno este mais que macabro, crescente em todos os estados brasileiros, e é percebido facilmente pela proliferação das favelas. A “Faculdade Pública da Miséria” de “alto nível” político-educativo, ministrada por “bons professores”, doutorados nas matérias miséria, inanição e fome lança anualmente seus novos formandos, que têm vagas asseguradas nos “competitivos” campos do narcotráfico, sequestro, assalto a bancos, crimes hediondos, etc. Essa ditadura foi combatida exemplarmente pelo regime militar, justamente o acusado de ditador, e agora está liberada literalmente.

Quando uma empresa monopoliza um determinado mercado, mas gera bons salários, fundo de pensão, assistência médica, bem como outros programas em prol dos funcionários, não há empregado algum, nenhures, que reclame do monopólio empresarial, haja vista, como exemplo, os funcionários da Petrobras. Assim fora no regime militar, exceto, obviamente, os guerrilheiros e ideólogos que aspiravam o “cobiçado controle acionário político da empresa Brasil”.

Carlito Bernardo.

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SEGUNDA CARTA AOS LEITORES As cartas, endereçadas aos deputados federais e

senadores, representam a forma de protesto, bem como alertar nosso Congresso sobre os temas abordados. Fí-las de maneira imparcial, e se os prezados leitores, senhores e senhoras, quiserem sentir-se protagonistas, ficarei deveras lisonjeado, pois as redigi como um mero cidadão e Vossas Senhorias, também, fazem parte desse universo de injustiças.

São duas longas cartas, apresentam-se no primeiro e segundo capítulos e fazem parte integrante desta obra literária. Ao bom entendimento temático, é imprescindível lê-las na íntegra.

O Brasil está às avessas, agonizante, e as autoridades governamentais dizem-nos que estamos em pleno regime democrático, estão a governar para corrigir as desigualdades, propiciar o crescimento econômico, assim como o bem-estar social da população.

Cansado das falácias palacianas e das bravatas populistas de palanque, escrevo este livro, intencionado em promover justiça neste país, por uma Constituição realmente igualitária, democrática e um possível governo que tenha o povo como meta principal do bem-pátrio, não como hoje, simples escravos contribuintes de seus privilégios.

Espero não lhes decepcionar, Senhoras e Senhores, leitores amigos, pois que, neste escrito, o que importa, efetivamente, é a unicidade e progresso de nosso povo.

Carlito Bernardo.

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INTRODUÇÃO

No terceiro quartel do século XIX, as ferrovias deram início ao progresso com a interiorização do país, e continuaram no transcorrer do século XX, até que foram substituídas, cabalmente, pelas rodovias, sendo, hoje, a grande maioria esburacada. Quem gosta de rodovias são as fábricas de caminhões, ônibus, automóveis, pneus, sindicatos equivalentes, etc. Em homenagem às vias férreas, sugiro ao prezado(a) leitor(a) embarcar num aconchegante trem, imaginária e nostalgicamente, ao estilo de uma composição de meados do século passado, e faça uma viagem de corpo e alma por este livro, onde cada capítulo representa uma estação. Desprenda-se, leitor(a), do agora, do país dos privilégios, e desloque-se serenamente pelos vinte e três capítulos e post scriptum do ontem, do hoje, do amanhã. Ao término do trajeto, certamente, conhecerá melhor este país e até fique amigo do conterrâneo Brasiliano. Boa leitura! Boa viagem! Carlito Bernardo

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CAPÍTULO I EXCELENTÍSSIMOS DEPUTADOS FEDERAIS PARTIDOS: PSDB, PMDB, PFL, PP. CÂMARA DOS DEPUTADOS

Nos meses de agosto e setembro próximos

passados, por meio de “Carta Resposta da Câmara”, entrei em contato com Vossas Excelências. Divulguei, Senhores Deputados, a obra literária do signatário: “Revolução Março 1964”, publicado em carácter particular e tiragem limitadíssima , em virtude do fator financeiro.

Todas as “Cartas Respostas” seguiram com o mesmo tipo de redação, embora sendo idênticas, foram escritas individualmente, ora manuscritas ora datilografadas. Ainda comprometeu-se o missivista, tão logo fosse possível, enviar-Vos um importantíssimo projeto de lei.