Lia, com um lindo drible, tira Eduardo da jogada e · Era de tarde e as crianças jogavam bola no...

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Page 1: Lia, com um lindo drible, tira Eduardo da jogada e · Era de tarde e as crianças jogavam bola no quintal da casa do André. – Passa pra mim, passa pra mim! – gritava Júlia.
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Era de tarde e as crianças jogavam bola no quintal da casa do André.– Passa pra mim, passa pra mim! – gritava Júlia.

Lia, com um lindo drible, tira Eduardo da jogada e passa para Júlia.

A menina enche o pé, mandando a bola em direção ao gol.

A bola foi no alvo, e com muita velocidade. André, porém, não era um goleiro qualquer. Como um profissional, esticou-se e desviou a bola para fora.

– Essa não! Cuidado! Olha a janela! – gritaram os amigos.

Mas, já era tarde demais. Foi justamente na janela da casa da Júlia.

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Antes que as crianças decidissem o que fazer, a mãe dela apareceu na janela quebrada: Quem fez isso?! Júlia, quem fez isso? Foi o André, não foi!?

Em seguida, a mãe do André apareceu na porta dos fundos para ver o porquê da gritaria e encontrou a vizinha esbravejando com a turma.

Imediatamente interferiu: – Ora! Não fale assim com o meu filho! Quem chutou a bola foi sua filha!– Nada disso, eu vi quando o André jogou a bola na minha janela!

Eduardo até tentou acalmar os ânimos, mas as mães não deram ouvidos e continuaram:

Pronto! A coisa estava complicada: as mães que sempre ensinaram os filhos a resolverem as coisas conversando, agora estavam brigando e se acusando.

– Você é que vai pagar a minha janela! – disse a mãe de Júlia.– Eu não, quem chutou a bola foi sua filha!– Mas foi o seu filho quem acertou a minha janela!

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– Quer saber de uma coisa? Eu não vou mais discutir. Vai reclamar sua janela na justiça! – encerrou a mãe do André, voltando para dentro de casa.

Sem dizer mais qualquer palavra, todas saíram, cada um para sua casa. A questão da janela ficou mesmo para ser resolvida na justiça.

Assim, uma de frente para a outra, o juiz iniciou a sessão, tentando buscar uma conciliação.

As crianças ficaram assustadas em meio àquela discussão absurda e inesperada. Afinal, eram suas mães que brigavam.

Passando algum tempo, as mães se encontram no Juizado Especial Cível para resolver o impasse.

Após uma argumentação mediada pelo juiz, as mães fizeram um acordo para dividir os custos da janela, já que os filhos das duas estiveram diretamente envolvidos no incidente.

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Ambas ficaram satisfeitas com o desfecho. Entenderam que a comunicação evita uma baita confusão e retomaram a amizade.

Júlia chutou direto para o gol e, de repente...

Nada disso! Dessa vez, nada foi quebrado. A bola bateu na linha do gol e saiu.

Em outro dia, a turma jogava bola de novo.

André desviou a bola do seu curso. Essa não! Outra janela quebrada???

Júlia logo gritou: – Foi gol! Foi gol!– Foi nada! – retrucou André.

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– Foi gol sim. Está 2 a 1 pra gente!

– Esperem um pouco, vocês dois! – disse Eduardo, com autoridade. – Vamos conversar! E tem mais: aqui no campo quem decide sou eu. Afinal, eu sou ou não sou o juiz?

– Não foi gol, não. Eu vou na justiça para exigir os meus direitos!

E assim foi! Depois, com um belo sopro no apito, indicou o escanteio. Priiiii!

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Por acreditar na transformação pela educação, a CGU desen-volve um conjunto de ações voltadas ao público infantojuvenil cujo objetivo é incentivar a reflexão sobre temas importantes relacionados à construção da cidadania para que se tornem cidadãos conscientes do papel que devem exercer na sociedade.

A Turma da Cidadania visa incentivar o desenvolvimento de uma cultura ética e cidadã entre crianças e adolescentes, por meio da valorização de comportamentos íntegros e da formação de cidadãos conscientes que não toleram desvios de conduta.

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