Liahona-Março 2010

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8/9/2019 Liahona-Março 2010 http://slidepdf.com/reader/full/liahona-marco-2010 1/84 A IgrejA de jesus CrIsto dos sAntos dos ÚltImos dIAs • mArço de 2010 Obras do Oitavo Concurso Internacional de Arte, p. 30 Ses Esds, Sa Carrera e Pa d Sehr, p. 40 Cdad cm as Armadhas para Macacs, p. 48 A Reverêca Cmea Cmg, p. 60 A Liahona

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A IgrejA de jesus CrIsto dos sAntos dos ÚltImos dIAs • mArço de 2010

Obras do Oitavo

Concurso Internacionalde Arte, p. 30Ses Esds, Sa Carrerae Pa d Sehr, p. 40

Cdad cm as Armadhaspara Macacs, p. 48

A Reverêca Cmea Cmg, p. 60

A Liahona

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Fé à Beira d’Água (Êxodo 2:3–4), Ann Ma Obon

“Não podendo, porém, mais [esconder Moisés], [sua mãe] tomou

uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela

o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.

 E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de 

acontecer” (Êxodo 2:3–4).

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M a r ç o d e 2 0 1 0

seções

9 Falamos de Cristo: Reconhe-cer a Luz do EvangelhoYulia Phares

10 Coisas Pequenas e Simples

13 Servir na Igreja:Um Servio AceitávelÉlder David E. LeSueur

14 Nossa Crena: O EspíritoSanto Presta Testemunhoda Verdade

26 Clássicos do Evangelho:A Lei do JejumÉlder Robert L. Simpson

36 Vozes da Igreja

74 Notícias da Igreja

80 Até Voltarmos a NosEncontrar: Visualizara PaternidadeAntonio Peluso

A Liahona, Março de 2010

Mensagens

  4 Mensagem da PrimeiraPresidência: Coragem MoralPresidente Henry B. Eyring

  8 Mensagem das ProfessorasVisitantes: Fortalecer a Fé emDeus, o Pai, e em Jesus Cristopelo Estudo Pessoal dasEscrituras

artigos16 O Senhor Realmente

Nos ProtegeuKevin D. Casper

Quando saltamos do navio emchamas para a água, só podía-mos orar.

18 Segurana em Suas Mãos Mesmo nestes tempos tumultua-dos, a Igreja cresce e podemos ter paz.

30 Lembrar as Coisas Grandiosasde Deus: Oitavo ConcursoInternacional de ArteHeather L. Stock

 Artistas de 44 países produzemuma “reunião de testemunhos”  eita de cores e imagens.

PRIMEIRA CAPACriar os Filhos em Luz e Verdade, GayLynn Ribeira. Última capa: Curso

 Imutável, Jon Helaman Saline.

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54

62

42

2 A L i a h o n a

Veja se consegue 

encontrar a

liahona oculta

nesta edição.

58 Como Ser umAmigo Melhor? Descubra o que realmente  az de alguém um amigo de verdade.

59 Um Testemunho do ProetaÉlder Cecil O. Samuelson

 Assim que o vi pela primeiravez, soube que era um proetade Deus.

60 Uma Lião sobre ReverênciaPresidente Thomas S. Monson

O Presidente Monson, quando jovem, ajudou a solucionar um problema de reverênciana Primária.

62 Uma Visita à Praa doTemplo: Conhecer a Presi-dente Geral da PrimáriaAnna Culp

64 Nossa Página

66 Lindsay Recebe umaBênão do SacerdócioMyrna Hoyt

Será que a Lindsay vai sentir-se tranquila depois da cirurgia? 

68 Tempo de Compartilhar:Deus Fala por Meio deProetasSandra Tanner e Cristina Franco

70 Para as Criancinhas

CrIAnçAs

44 Direto ao Ponto

46 Como Eu Sei? — À Procurada Igreja VerdadeiraRoberto Pinheiro Rocha

48 Com a Mão na Cumbuca

Élder Marcos A. Aidukaitis A armadilha de Satanás parece convidativa, mas o resultado fnal pode ser devastador.

52 Pôster: Permaneano Caminho Certo

53 Nosso Espaço

54 A DeesaFridrik Rafn Gudmundsson

Os ataques mais violentos não

vinham do campo, mas das laterais.

56 Como Vencer uma ValentonaDouglas M. Brown

 Eu era novo na escola e ter de lidar com aquela grandalhonanão tornou minha vida mais  ácil.

Jovens

40 Eles Falaram para Nós:Não Confar no Braode CarneÉlder Russell M. Nelson

42 O Evangelho em MinhaVida: Quando Tudo PareciaDar ErradoLin Si-Chia

43 Por Que Fazer Oertasde Jejum?

Jovens adultos

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M a r ç o d e 2 0 1 0 3

Para Jovens adultos

Mais pela InternetLiahona.LDS.org

Para os Jovens

PArA As CrIAnçAs

Em Seu Idioma

“Não Confar no Braço Carn” (ver página 40)

baseia-se em um discurso de ormatura proerido pelo

Élder Russell M. Nelson em abril de 2009. Visite o site

http://speeches.byu.edu para r o txto integral do

discurso em inglês.

Qu tipo amigo é você? Responda a um

questionário interativo (em inglês) na Internetpara descobrir. Entre no site www.liahona.LDS.

org para responder ao questionário.

Faça uma ativia baseada na história

“A Nova Primária do Miguel” (página 70).

Entre no site www.liahona.LDS.org (em inglês)

e veja se consegue descobrir todas as dieren-

ças entre as duas salas de aula da Primária.

Visite o site www.languages.LDS.

org para encontrar material da

Igreja em seu idioma.

Veja obras selecionadas do Oitavo Concurso

Intrnaciona Art nas páginas 30–35.

Entre no site www.ArtExhibit.LDS.org

para ver todas as obras de arte.

   i   l   u   s   t   r   a   ç    ã   o   f   o   t   o   g   r    á   f   i   C   a  :   C   r   a   i   g   d   i   m   o   n   d

MARçO de 2010 VOl. 63 Nº 3A lIAHONA 09283 059Revista Ofcial em Português de A Igreja deJesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

A Primira Prsincia: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor

Quórum os doz Apóstoos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen

eitor: Spencer J. CondieConsutors: Keith K. Hilbig, Yoshihiko Kikuchi,Paul B. Pieper

dirtor Grnt: David L. Frischknechtdirtor eitoria: Victor D. Caveeitor Snior: Larry Hillerdirtor Gráfco: Allan R. Loyborg

Grnt eitoria: R. Val JohnsonGrnts eitoriais Assistnts: Jenier L. Greenwood,Adam C. Olsoneitor Associao: Ryan Carreitora Ajunta: Susan Barrettequip eitoria: David A. Edwards, Matthew D. Flitton,LaRene Porter Gaunt, Annie Jones, Carrie Kasten, JennierMaddy, Melissa Merrill, Michael R. Morris, Sally J. Odekirk,Joshua J. Perkey, Chad E. Phares, Jan Pinborough, Richard M.Romney, Don L. Searle, Janet Thomas, Paul VanDenBerghe,Julie WardellScrtária Snior: Laurel Teuscher

dirtor Art: Scott Van KampenGrnt Prouão: Jane Ann Petersequip diagramaão Prouão: Cali R. Arroyo,

Collette Nebeker Aune, Howard G. Brown, Julie Burdett,Thomas S. Child, Reginald J. Christensen, Kim Fenstermaker,Kathleen Howard, Eric P. Johnsen, Denise Kirby, Scott M. Mooy,Ginny J. NilsonPré-imprssão: Je L. Martin

dirtor Imprssão: Craig K. Sedgwickdirtor distribuião: Randy J. Benson

Para assinaturas e preços para ora dos Estados Unidos e doCanadá, consulte o centro de distribuição local em seu país ouo líder da ala ou ramo.

envi manuscritos prguntas para A Liahona, Room 2420, 50 e. North Tmp St., Sat lak City, UT84150-0024, USA; ou man -mai para:[email protected].

 A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signifca “bússola”ou “orientador”, é publicada em albanês, alemão, armênio,bislama, búlgaro, cambojano, cebuano, chinês, cingalês,coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano,fjiano, fnlandês, rancês, grego, hindi, húngaro, holandês,

indonésio, inglês, islandês, italiano, japonês, letão, lituano,malgaxe, marshalês, mongol, norueguês, polonês, português,quiribati, romeno, russo, samoano, sueco, tagalo, tailandês,taitiano, tâmil, tcheco, télugo, tonganês, ucraniano, urdu evietnamita. (A periodicidade varia de um idioma para outro.)

© 2010 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitosreservados. Impresso nos Estados Unidos da América.O texto e o material visual encontrados na revista

 A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igrejaou no lar, não para uso comercial. O material visual nãopoderá ser copiado se houver qualquer restrição indicada noscréditos constantes da obra. As dúvidas sobre direitos autoraisdevem ser encaminhadas para Intellectual Property Ofce, 50E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA; e-mail:[email protected].

 A Liahona pode ser encontrada na Internet no sitewww.Liahona.LDS.org em vários idiomas.

For Rars in th Unit Stats an Canaa:March 2010 Vol. 63 No. 3. LIAHONA (USPS 311-480)

Portuguese (ISSN 1044-3347) is published monthly by TheChurch o Jesus Christ o Latter-day Saints, 50 E. North TempleSt., Salt Lake City, UT 84150. USA subscription price is $10.00per year; Canada, $12.00 plus applicable taxes. PeriodicalsPostage Paid at Salt Lake City, Utah. Sixty days’ notice requiredor change o address. Include address label rom a recentissue; old and new address must be included. Send USA andCanadian subscriptions to Salt Lake Distribution Center ataddress below. Subscription help line: 1-800-537-5971. Creditcard orders (Visa, MasterCard, American Express) may be takenby phone. (Canada Poste Inormation: Publication Agreement#40017431)

POSTMASTER: Send address changes to Salt Lake DistributionCenter, Church Magazines, PO Box 26368, Salt Lake City, UT84126-0368.

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 Deus deu coragem a Joseph Smith para ser-vir. Da mesma orma, Deus nos deu mais do

que o sufciente paraaastar o temor e dar-nos coragem, seja oque or que venhamos a enrentar na vida.

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M a r ç o d e 2 0 1 0

Um dos propósitos da vidamortal é provar a Deus quecumpriremos Seus manda-

mentos quando isso exigir coragem.Passamos por esse teste no mundoespiritual. Mas um terço das hostesdo céu se rebelou contra a propostade que seriam testados numa existên-

cia mortal na qual haveria o risco dealhar.

 Antes de nascermos, conhecemos pessoal-mente Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo.Podíamos vê-Los e ouvi-Los enquanto Elesnos ensinavam e nos incentivavam. Agora, um

 véu oi colocado sobre a nossa mente e sobrea nossa memória. Satanás, o pai de todas asmentiras, tem vantagem porque precisamos vera realidade de quem somos pelos olhos da é,enquanto nosso corpo nos torna sujeitos à tenta-ção carnal e à raqueza ísica. 

 Temos muitas coisas que nos ajudam a tercoragem nesta vida. A maior delas é a Expia-ção de Jesus Cristo. Graças ao que Ele ez, ospecados podem ser puricados nas águas dobatismo. Podemos renovar essa bênção quando

Coragem

MensageM da PriMeira Presidência

PrsintHnry B. eyring

Primeiro Conse-lheiro na Primeira

Presidência

tomamos o sacramento com é e como coração arrependido.

Os dons espirituais são outragrande onte de ajuda. Recebemoso Espírito de Cristo quando nasce-mos. Isso nos dá a capacidade desaber se uma decisão que temosde tomar vai nos conduzir à vida

eterna. As escrituras são um guiaseguro quando as lemos com a companhia doEspírito Santo.

O Espírito Santo permite que expressemosgratidão e que peçamos ajuda em oração coma clareza e a conança que já desrutamos comnosso Pai Celestial e que voltaremos a desru-tar quando retornarmos a Sua presença. Essacomunicação com Deus aasta o temor de nossocoração porque edica [nele] a é e o amor doPai Celestial e de Jesus Cristo.

O santo sacerdócio nos dá coragem em nossoserviço. Em suas ordenanças, recebemos opoder de servir aos lhos de Deus e de deter ainfuência do mal. Quando Ele nos chama paraservir, recebemos esta promessa: “E quem vosreceber, lá estarei também, pois irei adiante de

Moral

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6 A L i a h o n a

M e n s A g e M d A P r i M e i r A P r e s i d ê n C i A

 vós. Estarei a vossa direita e a vossa esquerda e

meu Espírito estará em vosso coração e meusanjos ao vosso redor para vos suster” (D&C84:88).

O Proeta Joseph Smith tinha, ao servir, moti- vos para temer. Mas Deus deu-lhe coragem comeste consolo do exemplo do Mestre:

“E se ores lançado na cova ou nas mãos deassassinos e receberes a sentença de morte; seores lançado no abismo; se vagas encapeladasconspirarem contra ti; se ventos uriosos setornarem teus inimigos; se os céus se cobrirem

de escuridão e todos os elementos se unirempara obstruir o caminho; e, acima de tudo, se aspróprias mandíbulas do inerno escancararem aboca para tragar-te, sabe, meu lho, que todasessas coisas te servirão de experiência e serãopara o teu bem.

O Filho do Homem desceu abaixo de todaselas. És tu maior do que ele?” (D&C 122:7–8).

Deus nos deu mais do que o suciente paraaastar o temor e dar-nos coragem, seja o queor que enrentemos na vida. Se buscarmos Sua

ajuda, Ele pode elevar-nos para a vida eternaque almejamos. ◼

eNSINAR USANdO eSTA MeNSAGeM

Ju Co, o M o m, coumaa

az puna paa ncna a poa a

ponam apcam o pncípo qu e

nnaa. (…) A puna d nuzam a

poa à xão, à nopcção ao compo-

mmno com a a” (Ensino, Não Há Maior 

Chamado 1999, p. 68). voc po omua az

áa puna paa ajua a poa a com-

pn apca a a nnaa na

mnam. Po, po xmpo, puna: “Qu

coa du h u paa aaa o mo a-h

coam?” “Como du o ajuou a nc u

mo?” incn a poa a pona an

pon.

Dons Que Nos Dão Coragem

o Pri eyrig mi vári q ã rgm.

li rir bix rv m m pç mbr. dpi, ri m m grvr rrp àiri. cvr m míi br m m p

r-h rgm.

Ninguém É Pereitosh skby

smpr qi r m néf: rim bi, xrmm

f prm piri. Pr mim, néf r prm

xmp vir. P i m imvm q ii rr r m , m mçr r — m q m pr — xêi.

cr i, v p pr m pq ri p, pr im ipi. tih mi mbiçõ

m. M impm ã pri r hg gr gm.em mi ágrim âim, xpri im m

pi. e prm rg, i é pg m xmpr livr Mórm. sm izr m pvr, bri m

2 néf 4 c a víc 17.si rrpi p rp m rii vir vigr

pvr: “oh! Q hmm miráv !” um mihã pm- m virm à m. cm é q néf, m hrói xmp, piizr q r “miráv”? s r miráv, ã q ri?

nvm, i m m hq m prrr rpqa pai víc 28: “dpa, iha aa! nã

ix br p p”. si m v br q

1. A 22:16

2. 2 néf 4:15

3. d&C 59:8–9

4. 2 néf 32:5; jã 14:26–27

5. I taic 5:17

J O V E N S

C R I A N ç A S

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m brim m iipm pr rvr r pr m ímpi é z m

brih. É impív rvr m qvrí imi-m m. P vrí

rir m rm prç, ipirçã

gri m q.n víc 30, néf i xaa q

v p, m m pvr mi q-: “Mih m rgzijr--á m i, m d

rh mih vçã”. e vrí m zir pz griã p r mirióri p

mr shr.M pi h ivr xpi-m q

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mir p trr ã impri q prim rhr impriçõ

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pvr néf. t vz q i, i mm mçã mm ipirçã q

i p primir vz. o vrí ã mm çã q r q m fh

d, m m pi mi mir qpri imgir. si q, r f prv-rr, há m úmr iáv bêçã rrv-

pr mim.

 Néf disse exa-tamente o que eu estava pen- sando: “Minhaalma regozijar-

 se-á em ti, meu Deus e rochade minha sal-vação” (2 Néf4:30).

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8 A L i a h o n a

 Ensine estas escrituras 

e citações ou, se neces-

 sário, outro princípio

que abençoe as irmãs 

que você visita. Preste testemunho da

doutrina. Peça à pessoa a quem você 

ensina que compartilhe o que sentiu

e aprendeu.

“Quando eu era recém-casada,(…) ui convidada a participar deum almoço com todas as irmãs daSociedade de Socorro de minha alaque haviam lido o Livro de Mórmonou um livro com a história da Igrejaresumida. Eu não lia as escrituras comrequência, então qualiquei-me aparticipar do almoço por ler o livro

de história, porque era mais ácil erápido. Enquanto almoçava, senti comgrande intensidade que, embora olivro de história osse bom, eu deveriater lido o Livro de Mórmon. O Espírito

Santo inspirou-me a mudar meushábitos de leitura. Naquele mesmodia, comecei a ler o Livro de Mórmondiariamente — e nunca mais pareide lê-lo. (…) Por ter começado a leras escrituras diariamente, aprendi arespeito de meu Pai Celestial, de Seu

Filho Jesus Cristo e do que precisoazer para tornar-me como Eles. (…)

 Toda mulher pode ser uma instru-tora de doutrina do evangelho emseu lar e toda irmã da Igreja precisater conhecimento do evangelho comolíder e como proessora. Caso aindanão tenha desenvolvido o hábito deestudar as escrituras diariamente,comece agora e continue a estudá-lasa m de estar preparada para suas

responsabilidades nesta vida e naeternidade.”1

 Julie B. Beck, presidente geral da

Sociedade de Socorro.

“O estudo das escrituras ortale-cerá nosso testemunho e o testemu-nho dos membros de nossa amília.Nossos lhos hoje estão crescendorodeados de vozes que os incitam aabandonar o que é correto e a buscar,em vez disso, os prazeres do mundo.

 A menos que tenham um alicercerme no evangelho de Jesus Cristo,que tenham um testemunho da ver-dade e a determinação de viver emretidão, eles carão suscetíveis a essasinfuências. É nossa responsabilidadeortalecê-los e protegê-los.”2

Presidente Thomas S. Monson.

“Queremos que nossas irmãssejam muito versadas nas escrituras.(…) Vocês precisam adquirir grandeamiliaridade com as verdades eternas[nelas contidas] para o próprio bem-estar e para ensinar os próprios lhose todas as pessoas que estiverem em

sua esera de infuência.”3

“Queremos que nossos lares sejamabençoados com irmãs muito versa-das nas escrituras, sejam elas solteirasou casadas, jovens ou idosas, viúvasou morando com a amília. (…)

 Tornem-se conhecedoras das escritu-ras, não para desmoralizar as pessoas,mas para elevá-las!”4 ◼

Presidente Spencer W. Kimball 

(1895–1985).

NOTAS1. Julie B. Beck, “Minha Alma Se Deleita

nas Escrituras”, A Liahona, maio de 2004,pp. 107–109.

2. Thomas S. Monson, “Três Metas para Guiá-las”, A Liahona, novembro de 2007, p. 118.

3. Spencer W. Kimball, “Privileges and Respon-sibilities o Sisters” [Privilégios e Responsa-

 bilidades das Irmãs], Ensign, novembro de1978, p. 102.

4. Spencer W. Kimball, “The Role o Righteous Women” [O Papel das Mulheres Justas], Ensign, novembro de 1979, p. 102.

AuxílioS PARA

AS PRofESSoRAS ViSitAntES

dr vii, rp

prg mprih p

vi rir. Pr

mh m

rir r é. Pç à

irmã q vê vii q h m rir r-

r míi .

PREPARAção PESSoAl

jã 5:39

II tió 3:14–17

2 néf 9:50–51; 31:20; 32:3–5

d&C 138:1–11

MensageM das Professoras visitantes

rr é m d, Pi,

m J cri p e P erir

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M a r ç o d e 2 0 1 0 9

Yulia Phares

Eu não diria que não tinha nenhuma meta na

 vida antes de ser batizada na Igreja de JesusCristo dos Santos dos Últimos Dias, mas

posso dizer que minha vida não tinha um rumomuito claro. Às vezes eu sentia que estava cami-

nhando nas trevas, sem saber para onde ir.Como a maioria dos jovens de 19 anos de São

Petersburgo, Rússia, eu esperava um dia me casar,ter lhos e viver eliz para sempre. Mesmo assim,não posso armar que sabia exatamente comoatingir essa meta, especialmente a parte de vivereliz para sempre.

Mas o Pai Celestial sabia. Ele sabia que, antesde poder conquistar a verdadeira elicidade, euprecisava colocar meu Pai Celestial e Seu Filhono centro de minha vida. Comecei a aprender

como azer isso pouco antes de meu aniversáriode 20 anos, quando os missionários passarama ensinar minha amília sobre como encon-trar a elicidade por meio da obediência aosmandamentos.

Depois que conhecemos os missionários, nãodemorou muito para que eu soubesse o que pre-cisava azer. Orei e soube que, se quisesse atingirminhas metas na vida, precisava ser batizada etornar-me membro da Igreja de Jesus Cristo.

Depois do meu batismo, ui deixada de ladopor amigos e amiliares que não compreenderampor que minha decisão de seguir o plano do PaiCelestial era tão importante para mim. Apesardisso, senti-me eliz. Sabia que Ele me consolava,permitindo que eu passasse por aquelas prova-ções com paz no coração.

Quando z 21 anos, tive orte desejo de pres-tar testemunho da veracidade do evangelho e decompartilhar com outras pessoas como a decisão

REconhEcER a Luz do Evangelho

falaMos de cristo

de cumprir os mandamentos tinha mudado minha vida; por isso, tornei-me missionária. Senti queera maravilhoso compartilhar com as pessoas oque havia acontecido com minha vida desde quetomei a decisão de colocar o evangelho em pri-

meiro lugar.Minha vida tem sido repleta de bênçãos desde

essa decisão. Há oito anos, pude entrar no temploe realizar minha meta de casar-me. Não apenascasei-me, mas ui selada ao meu marido para todaa eternidade.

 Ao longo dos últimos anos, minha meta de tor-nar-me mãe também se realizou. Fui abençoadacom três lhos maravilhosos.

Há pouco tempo, minha amília e eu tivemos aoportunidade de participar da visitação pública de

um templo. Ao caminharmos pelo interior do tem-plo, nosso lho de quatro anos olhou para mim edisse: “Mãe, como você e o papai se casaram notemplo, nossa amília vai ser eterna”.

Senti-me abençoada e humilde ao pensar naúltima década de minha vida. Estou muito pertode atingir minha meta de “viver eliz para sem-pre”, graças ao ato de ter dedicado minha vida aoPai Celestial e a Jesus Cristo. Enquanto Eles oremo centro de minha vida, sei que posso atingirminhas metas. Sei que o Pai Celestial e o Salvadornos amam e querem ajudar-nos. ◼

  f  o  t  o  g  r  a  f  i  a  ©  i  s  t  o  C  k  P  h  o  t  o .  C  o  m

Gostaria de contar às pessoas como Jesus Cristo tocou sua vida? Envie seu relato de experiências espirituais relacionadas ao ministério e à missão do Salvador.Os temas podem incluir: a Expiação, graça, cura,esperança ou arrependimento. Limite seu texto a 500 

 palavras e envie-o para [email protected] com a rase “We Talk o Christ” como título.

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10 A L i a h o n a

CoisasPequenas e Simples

SUGeSTõeS PARA eNSINAR AS CRIANçAS

N o C a l e N d á r i o

Conrncia Gra

• Cumprmnt cd crnç

po nom quano a na

na aa aua.

• Fç cm qu td crnç

pacpm a çõ, con-

ano-a a ua um auxío

ua, a coh um hno, a

pon a puna ou a

amaza uma hóa.

• U um lngugm mpl caa.

não esqueça: a reunião geral das

Moças será realizada no dia

27 de março, e a conerência geralocorrerá nos dias 3 e 4 de abril.

O que é a conerência geral?

É uma reunião mundial da Igreja,

realizada duas vezes ao ano, no pri-meiro m de semana dos meses de

abril e outubro. Em vez de assistir

às reuniões normais da Igreja no

domingo, os membros se reúnem

para ouvir conselhos do proeta, de

seus conselheiros, dos Doze Após-

tolos e de outros líderes da Igreja.

 A conerência geral é transmitida

diretamente de Salt Lake City, Utah,

em quatro sessões de duas horas

cada, para todos os membros,

além de uma sessão de duas horas

para os portadores do sacerdócio.

 Alguns membros da Igreja assis-

tem à conerência no Centro de

Conerências, que tem capacidade

para 21.000 lugares, mas a maioria

a recebe por teletransmissão. Em

alguns lugares do mundo, podemos

assistir à conerência geral ao vivo.

Em outros, os membros recebem

gravações de vídeo ou de áudio da

conerência pouco tempo depoisda transmissão original. Consulte

seu líder do sacerdócio ou o site

 www.conerence.LDS.org para

obter mais inormações sobre os

horários e os locais de transmissão.

Depois da conerência, você

pode ler e estudar as mensagens

da conerência geral nas edições

de maio e novembro da revista

 A Liahona.

 A conerência geral das Moças,

reunião da Igreja para as jovens

de 12 a 18 anos e para as mães e

as líderes das Moças, é realizada

a cada ano em março. A reunião

geral da Sociedade de Socorro é

realizada em setembro. Essas duas

reuniões são transmitidas na noite

de sábado da semana anterior à da

conerência geral.

• Prcur cnhcr bm lçã

paa po “coná-a” à

cança, m z -a no

manua.

• Lmbr- d qu crnç

ão u o xmpo qu

oc . Pocu a um

bom xmpo na mana

aá-a a com a

poa.

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M a r ç o d e 2 0 1 0 11

T e m p l o e m d e s T aq u e

Tmpo

São Pauo Brasi

A MeNSAGeM dA CONFeRêNCIA GeRAl

Aconerên-

cia geral

da Igreja é umadeclaração ao

mundo de que

 Jesus é o Cristo,

de que Ele e Seu Pai, o Deus

e Pai de todos nós, visitaram o

menino-proeta Joseph Smith em

cumprimento da antiga promessa

de que o Jesus de Nazaré Res-

suscitado restauraria Sua Igreja

na Terra e novamente ‘[haveria]

de vir assim como para o céu

[os galileus o viram ir]’ (Atos

1:11). (…) A conerência (…)

[é um] testemunho de que Ele

aceitou vir à Terra em pobreza e

humildade para sorer revezes e

rejeição, decepções e morte, a m

de permitir-nos ser poupados de

provações semelhantes no decor-

rer da nossa existência terrena

e eterna. E ‘pelas suas pisaduras

omos sarados’ (Isaías 53:5). (…)

 A conerência proclama a todas asnações, tribos, línguas e povos a

amorosa promessa messiânica de

que ‘a sua benignidade dura para

sempre’ (ver Salmos 136:1).”

Ér Jry R. Hoan, o Quórum osdoz Apóstoos, “Novamnt SurgiramProtas na Trra”, A Liahona, novmbro 2006, p. 106.

dedicado em 1978 pelo Presidente Spencer W.

Kimball (1895–1985), o Templo de São Paulo Brasil

oi o primeiro templo a ser construído na América do

Sul. Foi nanciado em parte por contribuições dos

membros locais, muitos dos quais não tinham dinheiro

para doar. Em vez disso, eles doaram alianças de

casamento, braceletes, medalhas e outros objetos

pessoais de valor.

O templo tem design moderno, com

uma única torre. Seus alicerces são

sucientemente ortes para sustentarmais 13 andares, o que torna a estrutura

praticamente à prova de terremotos.

O exterior oi construído de concreto reorçado

com revestimento de agregado de quartzo e már-

more. Há 3.000 painéis externos de 400 tamanhos

e ormatos dierentes, pereitamente encaixados

em locais especíicos das paredes do templo

porque o espaço entre os painéis

não podia ser maior do que um

milímetro.

Em 2004, o templo oi rededicado,

depois de reormas que incluíram a

colocação de uma estátua do anjoMorôni no alto da torre, que anterior-

mente não tinha adornos.

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12 A L i a h o n a

C o i s a s P e q U e n a s e s i m P L e s

l e m b r a r a V i d a d e G r a N d e s p e s s o a s

Jams e. Tamag(1862–1933)

James Edward Talmage

tinha 13 anos quando sua

amília emigrou da Ingla-

terra, onde ele nascera,para estabelecer-se em

Provo, Utah.

Inteligente e ávido por

conhecimento, James era

proessor de meio período na

 Academia Brigham Young, em

Provo, Utah, quando tinha 17 anos. Estudou química e

geologia na Universidade Lehigh, na Pensilvânia, e na

Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland.

Por ser membro de muitas sociedades cientícas de

renome, James Talmage teve acesso apessoas e publicações importan-

tes que o ajudaram a combater

grande parte do preconceito

enrentado pelos santos dos

últimos dias na época.

Em 1888, casou-se

com Mary May Booth.

 Tiveram oito lhos. De

u m m o m e N T o H i s T ó r i C o

em 1842, um pequeno grupo demulheres de Nauvoo, Illinois,

reuniu-se para ormar uma sociedade

de costura para coneccionar

roupas para os trabalhadores

do templo. Contudo, como o

Proeta Joseph Smith lhes havia

aconselhado, elas teriam a

responsabilidade “não apenas

de acudir os pobres, mas de

salvar almas”.1 Assim oi criada a

Sociedade de Socorro. Joseph Smith organizou ormal-

mente a Sociedade de Socorro em

17 de março de 1842. Sua esposa,Emma, oi a primeira presidente.

 As irmãs rapidamente se puse-

ram a trabalhar, ajudando os

necessitados. Os novos colonos,

inclusive os imigrantes, muitas

 vezes precisavam de alimentos,

de abrigo e de roupas quando

chegavam. Muitos também

haviam sorido diculdades,

doenças e mortes na amília.

Em meados de 1842, aorganização da Sociedade de

Socorro havia se tornado tão

grande que nenhum ediício emNauvoo comportava o grupo de

irmãs. Elas decidiram reunir-se

num bosque próximo ao terreno

do templo. No nal de 1842 e

início de 1843, devido ao inverno,

elas suspenderam suas reuniões,

mas as irmãs do “comitê de

necessidades”, precursoras das

proessoras visitantes, continuaram

a visitar umas às outras.

NOTA1. Joseph Smith, History of the Church,

 vol. 5, p. 25.

1894 a 1897, oi reitor da Universidade Deseret, em

Salt Lake City (atualmente Universidade de Utah).

Naquela época, ele comprou uma das novas e

populares bicicletas com correntes e era sempre visto

pedalando. Certa noite, chegou tarde para o jantar,

todo machucado, sujo e ensanguentado. Perto da sua

casa havia uma pinguela sobre uma vala. Normalmente,ele descia da bicicleta e a cruzava a pé. Mas naquela

 vez, achou que conseguiria atravessá-la montado na

bicicleta. Ficou tentando, caindo seguidas vezes, até

conseguir dominar a manobra.

O Élder Talmage era bom orador, e alguns de seus

discursos e lições tornaram-se a base para muitos dos

livros que o deixaram amoso, como Regras de Fé.

 Antes de seu chamado para o Quórum dos Doze Após-

tolos, em 1911, a Primeira Presidência pediu-lhe que

escrevesse um livro sobre a vida e o ministério do Sal-

 vador. Mais tarde, uma sala oireservada no Templo de Salt

Lake, onde o Élder Talmage

poderia se concentrar em

seus escritos. Seu livro de

700 páginas Jesus, o Cristo 

oi publicado em 1915 e

reimpresso muitas vezes

desde aquela época. ◼

 Abaixo: O Quórumdos Doze Apóstolos,em 1921. O Élder Talmage está na

 fleira de trás, o segundo a partir da esquerda.

A Antiga Socia Socorro

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M a r ç o d e 2 0 1 0 13

E

le entrou na pequena sala deaulas, nas Filipinas, para serentrevistado em preparação

para receber o Sacerdócio de Melqui-sedeque. Eu não sabia sua idade, masaté os membros mais idosos do ramoo chamavam de Tatay (pai).

Quando lhe perguntei se ele con-seguia compreender meu inglês, elesorriu calorosamente e respondeucom uma pronúncia cuidadosa:“Sim, compreendo”.

Depois de nossa entrevista, per-guntei se havia algum motivo pelo

qual ele não deveria ser ordenadoao sacerdócio. Depois de pensar um

Um Seç

acEitávEl

servir nA igreJA

pouco, ele disse: “Acho que eu nãodeveria receber o sacerdócio”.

Intrigado, perguntei: “O que quer

dizer?”“Tenho só um dente”, respondeu

ele. “Não tenho uma aparência muitoboa para receber o sacerdócio. Não

 vou car magoado se você disser queeu não posso receber o sacerdócio.”

Ficamos ali calados por um instante,enquanto eu ponderava o que ele dis-sera, sentindo lágrimas brotarem emmeus olhos. Então, toquei a mão delee disse que já vira muitos excelentes

portadores do sacerdócio que haviamperdido o cabelo, mas ele tinha cabe-los escuros, belos e grossos. Tambémlhe contei a respeito de portadores dosacerdócio que tinham uma só orelha,ou um olho só, mas ele tinha os doisolhos e as duas orelhas.

Então, contei-lhe sobre um amigomeu que tinha perdido o braço porcausa do câncer. Quando aqueleirmão havia orado em nossa casa epedido ao Pai Celestial que aben-çoasse minha mulher e meus lhos,eu soube que ele era um grandeservo do Senhor. Contei a Tatay comoaquele amigo havia colocado a únicamão sobre a cabeça de uma meninapara abençoá-la, porque estava mor-rendo, e que eu senti o poder dosacerdócio naquele dia.

MAGNIFICARSeU CHAMAdO

Pomo

cza qu

noo ço é

acá a du

manfcamo noo chamao

na ija. O Pn Maon g.

romny (1897–1988), conho

na Pma Pnca, qu,

paa manfca noo chamao,

pcamo:

• Tr dj mtvdr d mg-

nfca noo chamao;

• Pqur pndrr plvr

a na;

• orr br n chmd;• Vvr vnglh;

• Rlzr dlgntmnt rvç

paa o qua omo chamao.

extraío Marion G. Romny, “MagniyingOn’s Caing in th Pristhoo” [MagnifcarSu Chamao no Sacrócio], Ensign, juho 1973, pp. 89, 90.

 Aquele lipino idoso sorriu e disse:“Espero que meu serviço a Deus tam-bém seja aceitável”.

 Todos nós temos deeitos de ummodo ou de outro, e todos conhe-cemos o sentimento de inadequaçãoque acompanha um novo chamado.Mas Deus aceita a oerta maishumilde do santo mais humilde, ecada um pode azer algo digno delouvor. Não precisamos car cons-trangidos ou envergonhados. Apenastemos de oerecer o melhor quepodemos para o Senhor. Em troca,Ele nos abençoa e nos magnica e,de um modo maravilhoso, Ele nostorna pereitos. ◼

a serViçodo seNHor

“Alguns devocês podem

ser tímidos pornatureza outalvez se con-

siderem incapazes para aceitarum chamado. Lembrem-se deque esta obra não é apenas suaou minha. É a obra do Senhor,e quando estamos a serviço doSenhor, temos o direito de recebera ajuda Dele.”

Prsint Thomas S. Monson, “duty Cas”[O dvr Nos Chama], Ensign, maio 1996, p. 44.

Ér davi e. lSuurSetenta de Área na Área Américado Norte Sudoeste

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14 A L i a h o n a

oEspírito Santo é o terceiromembro da Trindade. Ele é um

Ser espiritual, sem corpo decarne e ossos (ver D&C 130:22). Fre-quentemente nos reerimos a Ele comoo Espírito, o Santo Espírito, o Espíritode Deus, o Espírito do Senhor ou oConsolador. Ele trabalha em pereitaunião com o Pai Celestial e com JesusCristo. 1

Como Ser espiritual, o Espírito Santo sópode estar em um lugar de cada vez, masSua infuência pode estar em toda parte

ao mesmo tempo.2

O EspíritOsantO O Presidente Joseph Fielding Smith

(1876–1972) ensinou: “Por meio do Espí-

rito Santo, a verdade é incutida nas pró-prias bras e nervos do corpo, de maneiraa não ser esquecida”.3

 Também é pelo recebimento do Espí-rito Santo, quando nos arrependemose somos batizados, que podemos sersanticados. A santicação é o processode tornar-nos livres do pecado — puros,limpos e santos — graças à Expiação de

 Jesus Cristo (ver Moisés 6:59–60). Somossanticados quando entregamos o cora-

ção a Deus (ver Helamã 3:35).

Eaconteceu que eu, Néf, depois de ouvir todas as palavras

de meu pai (…) que dissera com o poder do Espírito Santo,

poder que ele recebeu pela é no Filho de Deus (…) eu, Néf,

também desejei ver e ouvir e conhecer essas coisas pelo poder

do Espírito Santo, que é o dom concedido por Deus a

todos os que o procuram diligentemente” (1 Néf 10:17).

nOssA CrençA

1. O Espírito Santo presta

“testemunho do Pai e

do Filho” (2 Néf 31:18).

Somente por meio do pode

do Espírito Santo podemos

receber um testemunho

 seguro de Deus, o Pai, e de

Seu Filho Jesus Cristo.4 

6. Somos abençoados comdons do Espírito por inter-

médio do Espírito Santo.

Esses dons abençoam nossa

vida e a vida das pessoas

que amamos e a quem

 servimos (ver I Coríntios

12:1–12; Morôni 10:8–18;

D&C 46:11–33).

Presta testemunho

da Verdade

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M a r ç o d e 2 0 1 0 15

2. O Espírito Santo presta

testemunho da verdade,

e é por meio de Seu poder 

que podemos “saber a

verdade de todas as coisas” 

(Morôni 10:5).

3. O Espírito Santo nos

ensina todas as coisas e

nos az lembrar tudo o que

aprendemos a respeito do

Senhor e de Seu evangelho

(ver João 14:26).

4. O Espírito Santo nos

mostrará “todas as coisas

que [devemos] azer” (2 Néf 

32:5). Ele pode guiar-nos

em nossas decisões e prote-

 ger-nos de perigos ísicos e

espirituais.

5. Se ansiarmos por conhe-

cer as palavras de vida

eterna e se permitirmos que

essas palavras penetrem

 proundamente em nosso

coração, o Espírito Santo

vai abrir-nos a mente e o

coração para mais luz e

entendimento.5 

7. O Espírito Santo é conhe-cido como o Consolador 

 porque Ele pode encher-nos

de “esperança e pereito

amor” (Morôni 8:26).

8. Adão oi o primeiro naTerra a ser batizado e a

receber o Espírito Santo

(ver Moisés 6:64–66).

9. Por meio do poder do Espírito Santo, tornamo-nos santifca-

dos quando nos arrependemos, somos batizados e confrmadose nos esorçamos para obedecer aos mandamentos de Deus (ver 

Mosias 4:1–3; 5:1–6).

O Espírito Santo será teu companheiro

constante, e teu cetro, um cetro imutável de 

retidão e verdade; e teu domínio será um

domínio eterno e, sem ser compelido, fuirá

 para ti eternamente” (D&C 121:46).NOTAS

1. Ver Sempre Fiéis , 2004, pp. 74–76; Pregar Meu Evangelho,2004, pp. 92–94.

2. Ver  Princípios do Evangelho, 2009, p. 32.3. Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, comp.

Bruce R. McConkie, 3 vols. (1954–1956), volume 1, p. 53.4. Ver I Coríntios 12:3; Sempre Fiéis , p. 76.5. Ver Enos 1:3; Pregar Meu Evangelho, pp. 18–19.

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Em 7 de junho de 1994, eu vol-tava de barco para casa commais cinco missionários, após

uma conerência de zona em SamarOriental, Filipinas. A noite estavaúmida e pesada. Depois de guar-dar as malas em nossas cabines no

segundo andar, quatro de nós omosaté o convés dianteiro para ugir docalor. Os élderes Dunord e Bermu-dez, porém, caram na cabinee oram dormir.

Eu estava conversando com oÉlder Kern, quando ouvimos umaexplosão a estibordo, semelhante àde ogos de artiício. De repente, aparte de trás do navio estava sendoconsumida por chamas alimentadas

pelo combustível da sala de máqui-nas. Os corredores se encheramde umaça, e a energia elétrica se

O SEnhOr rEalmEntEnOS PrOtEgEu

se aproximavam. Não havia alterna-tiva a não ser pular no mar. Vestimosos coletes salva-vidas e zemos umabreve oração antes de pular do barco.O Élder Valentine oi empurrado porum grupo de pessoas em pânico queestava atrás de nós, mas caiu ileso no

mar, de uma altura de 3 metros. A área ao redor do barco estava

bem iluminada por causa do ogo,e ouvíamos os gritos das pessoas aoredor. Nós quatro nos reagrupamosperto do barco, em meio à multidãoque também havia pulado no mar, enadamos para aastar-nos do barcode três andares que ardia em chamas.Oramos novamente, agradecendo aoPai Celestial pela proteção que tínha-

mos recebido e pedindo ajuda paraencontrarmos nossos companheiros,o Élder Dunord e o Élder Bermudez.

interrompeu, deixando os passagei-ros em pânico, no escuro.

Nós quatro que estávamos noconvés nos reunimos, orando paratermos calma e sensatez e para que oEspírito nos guiasse. Imediatamenteapós nossa oração, o Élder Valentine

 voltou rapidamente para dentro dobarco à procura de coletes salva-vi-das. Na cabine, ele encontrou o ÉlderDunord, que lhe deu dois coletes esaiu para procurar o Élder Bermu-dez. Depois disso, o Élder Valentineencontrou mais dois coletes noescuro. Milagrosamente, a despeitodo caos, ele conseguiu percorrertodo o corredor, sem que ninguémcasse em seu caminho, e voltou ao

convés em 20 segundos. A essa alturados acontecimentos, a proa estavarepleta de passageiros, e as chamas

Kvin d. Caspr

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M a r ç o d e 2 0 1 0 1

O Élder Valentine tinha visto que elesestavam com coletes salva-vidas, masnão os vimos no convés.

Quando o ogo apagou, a noitese tornou completamente escura, ehavia muitas ondas, de modo queera diícil manter-nos à tona, mesmo

com os coletes salva-vidas. Nova-mente zemos uma oração, dessa

 vez pedindo orientação para saber sehavia alguém que podíamos ajudar.Logo, encontramos duas mulherescom crianças e um homem idoso,e nos revezamos mantendo todosfutuando. Conseguimos azer isso atéencontrarmos uma pequena jangada,e zemos com que os passageirossubissem nela, mas por achar que

outros poderiam usá-la, continuamosdentro da água.

Depois de 30 minutos, o ventocou mais orte, começou a chover,e as ondas aumentaram ainda mais.

 Ainda não sabíamos o que haviaacontecido com os outros élderes, esabíamos que a tempestade impedi-ria qualquer trabalho de resgate. OÉlder Kern, servindo de porta-voz dogrupo, orou para que a tempestade

acalmasse e que os outros élderesossem protegidos. Poucos minutosdepois, a tempestade cessou.

Esperamos, admirados com o quehavíamos testemunhado, e entãoouvimos o Élder Dunord gritandopara o Élder Kern. Gritamos para eles

e nadamos em sua direção. Os ÉlderesDunord e Bermudez tinham conse-guido pular do navio por uma janela eajudavam duas mulheres sem coletessalva-vidas, agarradas às costas deles.

Ficamos juntos por algum tempoe, depois, vimos as luzes de barcospesqueiros que saíam da região dapraia de Guiuan. Pouco depois, umbarco nos encontrou, mas estavaquase cheio, por isso zemos com

que as mulheres subissem primeiro,e esperamos.

 Já estávamos dentro da água porduas horas, quando outro barco nos

encontrou e nos levou para a praia.Chegamos ao apartamento dos mis-sionários, em Guiuan, no alvorecer dodia 8 de junho, que era meu aniversá-rio de 21 anos. Oramos para que osoutros que ainda estavam no mar os-sem resgatados em segurança e agra-

decemos novamente ao Pai Celestialpela proteção que tínhamos recebido.

Nunca me esquecerei daquelaexperiência e espero nunca esque-cer o sentimento de segurança quenos envolveu durante toda aquelaprovação. O Senhor realmente nosprotegeu. Graças àquela experiência,adquiri um testemunho maior deque o Senhor está sempre com Seuslhos e que Ele nos concede a paz

e a ajuda de que necessitamos emnossas provações. ◼

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18 A L i a h o n a

 Deus avisou

 Noé acerca do

 Dilúvio e expli-

cou aos justos 

como podiam

escapar dele.

88:91). Mas a mensagem do evangelho sem-pre oi de paz: paz para o mundo e pazdo mundo — ou apesar dele. Sem dúvida,quando temos “bom ânimo”, nosso coraçãonão alhará.

Em todas as dispensações houve tumul-tos e guerras, terror e ome. E para cadadispensação o Senhor enviou proetas para

advertir os iníquos e para consolar e prepa-rar os justos. Não é dierente nesta que é agrande e nal dispensação. Numa linha desucessão ininterrupta desde Joseph Smith,tivemos proetas e apóstolos videntes ereveladores para guiar-nos e aconselhar-nos. Eles transmitiram a mensagem de paze esperança do Salvador. Eles nos ajudarama preparar nosso lar e nosso coração paraque tenhamos esperança, e não medo; paz,e não ansiedade.

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou.(…) Não se turbe o vosso coração,nem se atemorize” ( João 14:27). Na

sagrada serenidade do cenáculo, o Salvadordisse a Seus Apóstolos que eles enrentariamperseguições e sorimentos. E acrescentou:“Tenho-vos dito isto, para que em mimtenhais paz; no mundo tereis afições, mas

tende bom ânimo, eu venci o mundo”(João 16:33).

Em Seu preácio de Doutrina e Convênios,o Senhor advertiu que “a paz será tirada da

 Terra e o diabo terá poder sobre seu própriodomínio”. Mas o Salvador também prometeu:“O Senhor terá poder sobre seus santos ereinará em seu meio” (D&C 1:35–36).

 A respeito dos tumultos dos últimos dias,oi-nos dito que “o coração dos homensalhará” (D&C 45:26; ver também D&C

 Deus avisou

 José do Egito

do período de 

 ome que viria

e ensinou como

 preparar-se para

enrentá-lo.

 Esse mesmo

 Deus ala hoje 

 por intermédio

de Seus proetas,

dando conse-

lhos que nos 

 proporcionam paz e segu-

rança, se orem

 seguidos.

Segunç 

em SuaS mãoS

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M a r ç o d e 2 0 1 0 19

 

O seguinte cronogramanos mostra um panorama

reconortante. Mesmoquando o mundo atravessavagrande tumulto e mesmoquando os santos soriamintensa perseguição, a Igrejade Jesus Cristo dos Santosdos Últimos Dias mante-

 ve-se rme em seu curso.O número de membroscresce, estacas e templos seespalham pelo mundo, e o

Senhor continua a guiar-nospor intermédio de Seus ser-

 vos escolhidos.Em todas as diculdades

que nos aguardam, individuale coletivamente, a voz doSenhor deve ecoar em nossocoração: “Não temais, lhi-nhos, porque sois meus e eu

 venci o mundo; e azeis partedaqueles que meu Pai medeu” (D&C 50:41).

“Proetas, sacerdotes e reis alaram com particular deleite; eles ansiaram comalegria pelo dia em que vivemos; e inspirados por esse anseio celestial e jubi-

loso, cantaram, escreveram e proetizaram sobre esta nossa época; (…) somos opovo abençoado que Deus escolheu para trazer à luz a glória dos últimos dias.”

Prsint Josph Smith, History of the Church, voum 4, pp. 609–610.

Dq dHiói d Igj do Mdo

1830–1839

Acontcimntosa Igrja

Pubcação o lo Mómon(à qua).

Oanzação a ija.

dcação o tmpo Kan (abaxo).

Oanzação a pma mão, a MãoBânca.

Pma pubcação açõ no lo Manamno (abaxo à qua), qupoomn onou douna

Conno.

Númro Mmbrosa Igrja

Númro estacas (fm écaa)

16.460

3

1830–1839

AcontcimntosMuniais

Rvluçã n Frnç.

iníco a pma gua o Ópo na inaa a Chna.

Page 22: Liahona-Março 2010

8/9/2019 Liahona-Março 2010

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20 A L i a h o n a

“Toda vez que eles tentam perseguir e vencer este povo, mais nos elevam, enraquecem asi próprios e ortalecem as mãos e os braços deste povo. E toda vez que procuram redu-

zir nosso número, mais o aumentam. Quando tentam destruir a é e a virtude deste povo,mais o Senhor ortalece os joelhos racos e confrma os vacilantes na é e no poder de Deus,na luz e na inteligência. A retidão e o poder do Senhor aumentam neste povo na mesmaproporção em que o diabo tenta destruí-lo.”

Prsint Brigham Young (1801–1877), Discursos de Brigham Young, org. John A. Witso, 1954, p. 351.

1840–1849 1850–1859 1860–1869

Acontcimntosa Igrja

Pma pub-cçã d lvr Rgr d Fé.

Oanzação a soca socoo (à qua).

Maío Joph smh.

O ano muam paao O.

Bham Youn é apoaoPn a ija.

Oanzação a pmaecoa domnca.

Abua a paao tmpo sa lak.

O xéco o eaoUnd mrch pr Uthpaa ba uma upoabão.

Pubcação na dnamaca opmo lo Mómonm ouo oma qu nãoo n (abaxo).

É azaa a pma conca no cém-conuío tabnácuo sa lak (abaxo).

témno a conução a rv trncntnntl m Ut

iníco a pma oanzaçãpaa moça a ija.

Númro Mmbrosa Igrja

Númro estacas (fm écaa)

48.160

1

57.038

4

88.432

9

1840–1849 1850–1859 1860–1869

AcontcimntosMuniais

o etd Und dclrmua ao Méxco.

rouçõ m vna,vnza, Bm, Mão, roma vaóa.

É pubcao o ManoComuna.

irrmp grnd Fma Baaa na iana.

gua a Cma.

inauuação o p-mo cabo áfcoanaânco.

gua C no-amcana

roução na epanha.

emancpação o o narúa.

A Áua é oaa nagua a s smana.

Page 23: Liahona-Março 2010

8/9/2019 Liahona-Março 2010

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M a r ç o d e 2 0 1 0 21

 “Não precisam se preocupar nem um pouco, o Senhor vaicuidar de vocês e abençoá-los. (…) Ele estendeu Sua

mão para cumprir Seus propósitos, e o braço de carne nãopode impedi-lo. (…) Só precisamos esorçar-nos com todovigor para acompanhar o progresso contínuo da obra doSenhor e, então, Deus vai preservar-nos e proteger-nos e vaipreparar o caminho que está diante de nós.”

Prsint Josph F. Smith, Conference Report, outubro 1905, pp. 5–6.

1870–1879 1880–1889 1890–1899

iníco a oanzação a AMMpaa o rapaz a Pmáa.

dcação o tmpo s.go (abaxo), o pmo mUth.

eabcmno coôna mó-mon no Azona no Cooao.

Flcmnt d Prdnt Yung.

John tayo ona Pn a ija.

inna pução ao mmboa ija o ao caamnopua.

Flcmnt d Prdnt Tylr;Wo Woou ona P-n a ija.

O Pn Wooupubca o mano qu põ fmao caamno pua ( dcaa-ção Ofca 1).

dcação o tmpo sa lak(abaxo abaxo à qua).

Flcmnt d PrdntWoou; lonzo snow onaPn aija.

rnoaana noízmo.

128.386

22

183.144

32

271.681

40

1870–1879 1880–1889 1890–1899

Gurr Frnc-Prun.

roa m Pa.

tomo na iana. gua sno-Japona.

gua Hpano-Amcana

gua o Bo na Áca o su.

“Deus estabeleceu Sua Igreja para quenunca seja derrubada nem entregue

a outro povo. E enquanto Deus viver e Seupovo or fel a Ele, e cada um or fel aosoutros, não precisamos preocupar-nos comtriuno fnal da verdade.”

Prsint davi O. McKay, Conference Report,

abri 1969, p. 152.

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22 A L i a h o n a

“Estamos vendo os sinais dos tempos como oi predito pelos proetas e pelo próprio Mestre. (…) NaIgreja, testemunhamos algumas das coisas mais drásticas, e posso testifcar que vocês veem o que o

Senhor revela para as necessidades deste povo nestes nossos dias. (…)A segurança não pode ser conquistada com tanques, armas, aviões e bombas atômicas. Há apenas um

lugar seguro, que é dentro da esera de poder do Deus Todo-Poderoso, que Ele concede aos que guardamSeus mandamentos e ouvem Sua voz quando Ele ala pelos canais que ordenou para esse propósito.”

Prsint Haro B. l, “Cosing Rmarks”, Ensign, janiro 1974, p. 125.

1900–1909 1910–1919 1920–1929

Acontcimntosa Igrja

Flcmnt dPrdnt snw; Jph F.smh ona Pna ija.

r smoo (à qua),o Quóum o doz Apó-oo, ona- mmbo osnd d etd Undapó ono ba.

A Pma Pnca pao mmbo a euopa qupmançam m u paípaa ajua a fcaa ija.

O monáoã rtrd d Frnç, dAmanha, a suíça aBéca an o níco aPma gua Muna.

Pubcação o o Jesus,o Cristo (abaxo) .

O Pn smh cb aão a nção o mo-o ( d&C 138).

Flcmnt d Prdntsmh, qu é uco poHb J. gan.

O É Mn J. Baa, oQuóum o doz Apóooca a Améca o su paaa pação o anho.

inauuação o pmo ntut d rlgã sUD.

O Coo o tabnácuo (abanca uma é anmaoônca mana, qu cnua aé hoj.

Númro Mmbrosa Igrja

Númro estacas (fm écaa)

377.279

60

507.961

79

663.652

104

1900–1909 1910–1919 1920–1929

AcontcimntosMuniais

gua ruo-Japona.

roução rua 1905.

tmoo maa 150.000

poa no su a iáa na scía.

gua tuco-iaana.

roução na Chna.

gua o Bacã.

Pma gua Muna.

roução rua 1917.

epma muna pmaa mhõ poa.

stln um pdr n Unsoéca.

H Muon comçam aacnão ao po na Ama

na iáa.

Quba a boa ao etd Und, dnd nícuma c conômca muna

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M a r ç o d e 2 0 1 0 23

 

1930–1939 1940–1949 1950–1959

A ija nauua um poamaoma bm-a paa aju-a o mmbo ncao mpao (abaxo).

em 1939, oo o monáom ço na Amanha ãonuío a mua- paa paínuo. em ua, oo o m-onáo ão ao a euopa.

O mmbo ãoncnao a pana hoa, aaz cona amno aamazna caão.

Flcmnt d Prdnt Grnt;go Ab smh o uc.

dpo a suna gua Mun-a, a ija na auxío huma-náo paa a euopa (abaxo).

O Bm-ea ona um po-ama pmann a ija.

Flcmnt d Prdntsmh; da O. McKay onaPn a ija.

eza ta Bnon (abaxo), oQuóum o doz Apóoo, énomao Mno a Acu-ua po pn o eaoUnd.

O Pn McKay caa:“too mmbo um monáo”.

803.528

129

1.078.671

175

1.616.088

290

1930–1939 1940–1949 1950–1959

dubaa a monaquapanhoa.

Muon na a eópa.

H na a Áua aPoôna.

O Japão na a Chna.

Gurr Ru-Fnlnd.

suna gua Muna.

Mhõ ão moo noHoocauo.

Pma uzação amaaômca.

iníc d Gurr Fr.

gua a Coa.

dnomno abomba hono.

a Gurr Fr nnfca.

ecaaa a guao vnã.

Fdl Ctr um po m Cuba.

“Sabendo o que sabemos e vivendo como se espera que vivamos, não há realmente nenhum lugar, nenhumadesculpa, para o pessimismo e o desespero. (…)

Prometo-lhes, em nome do Senhor, de quem sou servo, que Deus sempre vai proteger Seu povo e cuidardele. Teremos difculdades como tiveram todas as gerações e pessoas. Mas com o evangelho de Jesus Cristo,vocês têm toda esperança, promessa e segurança. O Senhor tem poder sobre Seus santos e sempre vai prepararlugares de paz, deesa e segurança para Seu povo. Se tivermos é em Deus, podemos esperar um mundomelhor, para nós pessoalmente e para toda a humanidade.”

Prsint Howar W. Huntr, “An Anchor to th Sous o Mn”, Ensign, outubro 1993, p. 70.

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24 A L i a h o n a

“Construímos celeiros e armazéns e neles estocamos tudo o que osse essencial para o casode calamidades. Mas o melhor armazém é o armazém da amília. (…)

Por três quartos de século nosso povo tem sido aconselhado e incentivado a azer essespreparativos a fm de garantir a sobrevivência, caso haja uma calamidade. (…)

Tenho é, meus queridos irmãos, em que o Senhor nos abençoará, cuidará de nós e nosajudará, se ormos obedientes a Sua luz, ao Seu evangelho e aos Seus mandamentos.”

Prsint Goron B. Hincky, “S estivrs Prparaos, Não Tmris”, A Liahona, novmbro 2005, p. 60.

1960–1969 1970–1979 1980–1989

Acontcimntosa Igrja

inauuação cno namno oma paamnár n Unvr-a Bham Youn.

O poama nno am-a ubu o poama nno a aa.

êna no poama no ama.

Flcmnto Pn McKay,qu é uco poJph Fldng smth.

O Pn smhac o ano po, nouco po Hao B. l, quac apó 18 m no cao.spnc W. Kmba onaPn a ija.

Oanzação o PmoQuóum o sna.

O acóco é conco aoo o mmbo no oxo macuno.

O ubíuo“Ouo tamno JCo” é accnao ao Mómon.

Cação o suno Quóo sna.

Flcmnt d PrdntKmba; eza ta Bnon apoao Pn a i

Númro Mmbrosa Igrja

Númro estacas (fm écaa)

2.807.456

496

4.404.121

1.092

7.308.444

1.739

1960–1969 1970–1979 1980–1989

AcontcimntosMuniais

Conução o Muo Bm.

C o mí cubano.

gua Áab-ian os da.

gua Áab-ian oYom Kppu.

Aaqu oa na Ompía-a Munqu.

gnocío no Camboja.

gua a Mana.

ia na o líbano.

O m Maco é

drrubd n Flpn.

Aão xpo oblockb, ecóca.

Abua o Muo B

o etd Und nvdmo Panamá.

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M a r ç o d e 2 0 1 0 25

 “Testifco a vocês que as bênçãos que nos oram prometidas são imensuráveis. Emborase ormem nuvens de tempestade, embora a chuva seja derramada sobre nós, nosso

conhecimento do evangelho e nosso amor pelo Pai Celestial e por nosso Salvador vão con-solar-nos e dar-nos alento e alegria ao coração, se andarmos em retidão e cumprirmos osmandamentos. Não haverá nada neste mundo que possa nos derrotar.

Meus amados irmãos e irmãs, não temam. Tenham bom ânimo. O uturo é tão brilhantequanto sua é.”

Prsint Thomas S. Monson, “Tnham Bom Ânimo”, A Liahona, maio 2009, p. 92.

1990–1999 2000–2009

É chamao o monáo númo 500.000 a pnação.

O Pn Bnon ac é uco po HowaW. Hun, qu apna no m an ac.

goon B. Hncky é nao Pn a ija.

Um ntn prgrm d cntruçã d tmpl éncao.

A ija m ma mmbo qu nãoaam n o qu mmbo ínua na.

Flcmnt d Prdnt Hnckly. Thm s.Monon ona o 16º Pn a ija.

É chamao o monémo monáo.

dcação o Cno Connca (abaxo).

130 mpo m unconamno.

10.752.984

2.542

13.750.651

2.858

1990–1999 2000–2009

gua o goo Péco.

Dluçã d Unã svétc.

A ação uoaa é oa, uano

m ano ua.

tmoo no Japão maa mha poa.

Maac m ruana.

Aaqu oa no eaoUnd.

o etd Und ldnam o iaqu.

Um tunm n ocn Índcmaa ma 225.000 poa.

C fnanca muna.

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26 A L i a h o n a

Uma das leis mais negli-genciadas neste mundomoderno cheio de corre-

rias e distrações — embora umadas mais necessárias para estageração problemática — é a leido jejum. A oração e o jejumsão quase sempre mencionadoscomo uma coisa só desde o

A Lei doJeJUm

ClÁssiCOs dO e vAngelHO

princípio dos tempos. A gera-ção de Adão jejuou e orou, e omesmo ez Moisés no Sinai (verDeuteronômio 9:9–11). (…)

Depois da visita do Mestre(…) ao Hemisério Ocidental,oi dito ao povo que continuasse“a jejuar e a orar e a reunir-seamiúde, para orar e ouvir a

palavra do Senhor” (4 Né

1:12). Tão completa e sinceraoi a obediência do povo a Seusmandamentos “que não haviacontendas entre todo o povo, emtoda a terra; e grandes milagreseram realizados entre os discípu-los de Jesus” (4 Né 1:13). Nãoseria emocionante desrutar deuma situação assim, hoje em dia?

O Jjum a Oraão nos

dias HojSua lei oi novamente con-

rmada em nossos dias porintermédio de um proetamoderno (…). Ele disse: “Tam-bém vos dou um mandamentode que continueis em oração e

 jejum a partir de agora” [D&C88:76]. Depois, logo no versículoseguinte, Ele menciona o ensinodo evangelho quase como o

principal produto do processoda oração e do jejum. Nas pala-

 vras do Senhor:“E dou-vos um mandamento

de que vos ensineis a doutrinado reino uns aos outros.

Ensinai diligentemente eminha graça acompanhar-vos-á,para que sejais instruídos maispereitamente em teoria, emprincípio, em doutrina, na lei doevangelho, em todas as coisaspertinentes ao reino de Deus,que vos convém compreender”(D&C 88:77–78).

Ninguém pode ter a espe-rança de ensinar as coisas espiri-tuais a menos que seja orientadopor esse Espírito, porque “oEspírito ser-vos-á dado pela

 Robert L. Simpson nasceu em 8 de agosto de 1915, em Salt Lake City, Utah. Casou-se com Jelaire Chandler no Templo de Mesa, em 24 de  junho de 1942. Tiveram quatro flhos. O pri-meiro chamado do Élder Simpson como Auto-ridade Geral oi o de Primeiro Conselheiro do Bispo Presidente John H. Vandemberg, em 30 de setembro de 1961. Mais tarde, oi Assistente 

do Quórum dos Doze Apóstolos e membro do Primeiro Quórum dos Setenta. O Élder Simpson aleceu no dia 15 de abril de 2003, em St. George, Utah, aos 87 anos de idade. O seguinte artigo oi extraído de um discurso de conerência geral originalmente proerido em outubro de 1967. A pontuação, o usode maiúsculas e os parágraos oram padronizados. Foram acres-centados subtítulos.

Ér Robrt l. Simpson (1915–2003)Dos Setenta

 A lei do jejum é uma lei pereita, e não podemos 

começar a aproximar-nos da pereição sem decidir 

 azer dessa lei parte de nossa vida.

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Uma Promssa paraToos os Prossors

Oh, que todo proessorcompreendesse o espí-rito dessa promessa e

Os flhos de Mosias “haviam-se devotado

a muita oração e jejum; por isso tinham o

espírito de proecia e o espírito de

revelação; e quando ensinavam,

aziam-no com poder e autori-

dade de Deus”.

oração da é; e se não receber-

des o Espírito, não ensinareis.E tudo isto areis como vos

ordenei com respeito ao vossoensino, até que seja dada a ple-nitude de minhas escrituras.

E ao elevardes vossa voz peloConsolador, alareis e proetiza-reis como me parecer melhor;

Porque eis que o Consoladorconhece todas as coisas e prestatestemunho do Pai e do Filho”

(D&C 42:14–17).

reivindicasse essa parceria

que nos oi oerecida e queestá disponível a todos os quese empenham no ensino da

 verdade!Não há melhor exemplo de

ensino pelo Espírito do que o

[exemplo] dos lhos de Mosias.

O Livro de Mórmon conta queeles “haviam-se ortalecidono conhecimento da verdade;porque eram homens de grandeentendimento e haviam exami-nado diligentemente as escritu-ras para conhecerem a palavrade Deus.

Isto, porém, não é tudo;haviam-se devotado a muita ora-ção e jejum; por isso tinham o

espírito de proecia e o espíritode revelação; e quando ensi-navam, aziam-no com podere autoridade de Deus” (Alma17:2–3).

 Acaso há algum líder dosacerdócio ou alguma líder das

auxiliares em qualquer lugardesta Igreja que não dariatudo para ter esse podere essa certeza? Acima de

tudo, lembrem-se de que,segundo Alma, eles seentregaram a muita oraçãoe jejum. Como podem ver,há algumas bênçãos que

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28 A L i a h o n a

somente podem-se realizar se

cumprirmos certas leis especí-cas. O Senhor deixou isso bemclaro por intermédio do Proeta

 Joseph Smith, ao declarar: “Poistodos os que receberem umabênção de minhas mãos obe-decerão à lei que oi designadapara essa bênção e suas con-dições, como instituídas desdeantes da undação do mundo”(D&C 132:5).

O Senhor não poderia terdeclarado isso de modo maisclaro e, em minha opinião,muitos pais SUD hoje em diaprivam a si mesmose a seus lhos deuma das mais agra-dáveis experiênciasespirituais que o Paicolocou à disposiçãodeles.

O dia Jjum Mnsa Além do jejum oca-

sional por um propósitoespecial, todo membro daIgreja deve abster-se de azerduas reeições [consecuti-

 vas] no domingo de jejum etestemunhos. (…)

 Algumas autoridades médicascompetentes declararam quenosso corpo se benecia comum período ocasional de jejum.Essa é a bênção número ume talvez a menos importante.Segundo, entregamos ao bispoo dinheiro que economizamospor deixar de azer as reeiçõescomo oerta de jejum paraajudar os pobres e necessitados.

E terceiro, recebemos um bene-

ício espiritual especial que nãopodemos obter de nenhumaoutra maneira. Trata-se dasanticação da alma para nóshoje tal como acontecia com opovo escolhido que viveu hádois mil anos. Quero citar umbreve trecho do Livro de Mór-mon: “Não obstante, jejuavam eoravam requentemente e tor-navam-se cada vez mais ortes

em sua humildade e cada vezmais rmes na é em Cristo,enchendo a alma

de alegria e consolo, sim, puri-

cando e santicando o coração,santicação essa resultante daentrega de seu coração a Deus”(Helamã 3:35). Não gostariamque isso acontecesse com

 vocês? Pois saibam que issopode acontecer!

Notaram que a escritura dizque aqueles que zerem issosentirão a alma repleta de “ale-gria e consolo”? Em geral, o

mundo acha que o jejum é ummomento de “saco e cinzas”,

A verdadeira alegria vem com a bênção

dos pobres e necessitados. Porque é no

cumprimento desse maravilhoso ato cris-

tão que praticamos a “religião pura”

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M a r ç o d e 2 0 1 0 29

a hora de mostrar-nos contris-

tados, como alguém digno depena. Pelo contrário, o Senhoradverte:

“E, quando jejuardes, não vosmostreis contristados como oshipócritas; porque desguramos seus rostos, para que aoshomens pareça que jejuam. Em

 verdade vos digo que já recebe-ram o seu galardão.

 Tu, porém, quando jejuares,

unge a tua cabeça, e lava o teurosto,

Para não pareceres aoshomens que jejuas, mas a teuPai, que está em secreto; eteu Pai, que vê em secreto, terecompensará publicamente”(Mateus 6:16–18).

As Bnãos o Jjum

 Vamos abordar agora a parte

mais importante dessa grandelei. Até agora alamos apenasdas coisas que nos abençoam.

 A verdadeira alegria vem comas bênçãos proporcionadas aospobres e necessitados. Porque éno cumprimento desse maravi-lhoso ato cristão que praticamosa “religião pura e imaculada”mencionada por Tiago [ver

 Tiago 1:27]. Conseguem ima-ginar unção cristã melhor oumais pereita do que “a religiãopura e imaculada”? Eu nãoconsigo.

O Senhor, alando por inter-médio de Moisés, declarou:

“Quando entre ti houveralgum pobre, de teus irmãos,em alguma das tuas portas, na

terra que o Senhor teu Deus te

dá, não endurecerás o teu cora-ção, nem echarás a tua mão ateu irmão que or pobre;

 Antes lhe abrirás de todoa tua mão” (Deuteronômio15:7–8).

Depois, prometeu ao quedoar: “Por esta causa te aben-çoará o Senhor teu Deus emtoda a tua obra, e em tudo oque puseres a tua mão” (Deu-

teronômio 15:10). E concluiu,dizendo: “Pelo que te ordeno,dizendo: Livremente abrirás atua mão para o teu irmão, parao teu necessitado, e para o teupobre na tua terra” (Deuteronô-mio 15:11).

Uma li Aprioamnto

Sim, a lei do jejum é umalei pereita, e não podemos

começar a aproximar-nos dapereição sem decidir azerdessa lei parte de nossa vida.O momento de iniciar ou inter-romper o jejum é decisão nossa,mas não seria bom que seuponto culminante em termosespirituais osse a reunião de

 jejum e testemunhos? A quantia que doamos ao

bispo como oerta é decisãonossa, mas não seria emocio-nante saber que sua prestaçãode contas com o Senhor oi eitade boa vontade e com exatidão?

A Satisaão É Fruto aObincia

(…) Já notaram a grandesatisação que temos no undo

da alma quando somos obe-

dientes à vontade do Pai Celes-tial? Nada se compara à paz deconsciência que sempre sen-timos como recompensa pelaobediência à verdade.

O mundo precisa de auto-disciplina. Vocês podem encon-trá-la no jejum e na oração.Nossa geração padece de altade autocontrole. O jejum e aoração ajudam a instilar essa

 virtude em nossa vida.O uturo do mundo depende

do urgente retorno à uniãoamiliar. O jejum e a oração

 vão ajudar a garantir queisso aconteça. Toda pessoaprecisa muito de orientaçãodivina. Não há melhor modode consegui-la. Todos preci-samos vencer os poderes doadversário, cuja infuência é

incompatível com o jejum e aoração. (…)

 Acrescento meu testemu-nho ao de Alma, quando eledeclarou:

“Eis que vos testico que seique estas coisas de que alei são

 verdadeiras. E como supondesque eu tenho certeza de sua

 veracidade?Eis que eu vos digo que elas

me oram mostradas pelo SantoEspírito de Deus. Eis que jejueie orei durante muitos dias, am de saber estas coisas pormim mesmo. E agora sei pormim mesmo que são verdadei-ras, porque o Senhor Deus masrevelou por seu Santo Espírito”(Alma 5:45–46). ◼

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30 A L i a h o n a

Lembraras coisas grandiosas de deus

Hathr l. Stock

Pensem nas muitas dádivas e bênçãos que o Pai Celestial e

 Jesus Cristo nos concederam. Ao reconhecer essas dádivase bênçãos em nossa vida, mostramos reverência a Deus

e ortalecemos nosso testemunho individual. Nossa é pode ser

expressa nas notas de um hino, na modelagem da argila ou empinceladas de tinta.

 Ao percorrer a exposição de obras de arte do Oitavo ConcursoInternacional de Arte, no Centro de Conerências, em Salt LakeCity, Utah, sentimo-nos como se estivéssemos numa reunião detestemunhos de membros de 44 países. Em Doutrina e Convê-nios 115:5, lemos: “Erguei-vos e brilhai, para que vossa luz sejaum estandarte para as nações”, e a obra desses artistas SUD azexatamente isso.

 As obras expostas nesse concurso trienal incluem pinturas eartesanatos que ilustram o tema “Lembrar as Coisas Grandiosas

de Deus”. Nosso lar terreno, o evangelho restaurado e a preciosaExpiação de nosso Salvador são alguns dos assuntos que os artis-tas magnicaram. Dentre 1.089 obras enviadas, quase 200 oramselecionadas para a exposição, inclusive 20 Menções Honrosas e18 Prêmios de Aquisição. Embora a exposição do Centro de

Conerências já tenha encerrado, você pode entrar no site ArtExhibit.LDS.org para vê-la na Internet. A visão dessas obras dearte dá-nos a oportunidade de sermos espiritualmente ortaleci-dos por esses testemunhos concretos.

OItavO COn CursOInternaCIOnal De arte

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M a r ç o d e 2 0 1 0 31

À esquerda: A Criança , de KathleenBateman Peterson, EUA, MençãoHonrosa“Esta é uma pintura sobre a maior dádivade Deus para nós: a própria vida.” 

Acima: Mulher Virtuosa, Quem a Achará? II, deLouise Parker, África do Sul, Prêmio de Aquisição“Procurei ilustrar a escritura [Provérbios 31] e também celebrar as características inatas das mulheres da Árica. Elas são muito trabalha-doras e generosas e sobrevivem (…) com suadignidade preservada.” 

Abaixo: Amor , de Nnamdi Okonkwo,

Nigéria, Menção Honrosa“Esta escultura de bronze é um tributoà maternidade.” 

À esquerda: Aonde Mandares Irei ,de Ramon Ely Garcia Rivas, Equador,Prêmio de Aquisição“Podemos ver jovens missionários ensinando o evangelho a uma amíliade pesquisadores que moram numacasa eita de balsa [madeira utuante],habitação típica dos moradores do rio

 Babahoyo, no Equador.” 

 Abaixo: Neste artigo, podem-se ver  pequenos detalhes de uma amostrade imagens extraídas do concurso de arte. Visite o site ArtExhibit.LDS.org

 para ver todas as imagens.

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32 A L i a h o n a

 

À direita: Uma Parada no Caminho , de Carmelo JuanCuyutupa Caares, Peru“Os pioneiros tiveram

breves momentos de alegriadurante sua jornada, adespeito do cansaço que 

 sentiam, que os levaram a azer uma pausa ao longodo caminho.” 

À esquerda: Eles Não Duvidaram , deJoseph Brickey, EUA“Sim, [os jovens guer-reiros] tinham sidoensinados por suas mães que, se não duvidassem,

 Deus os livraria” (Alma 56:47).

Acima: Graças Damos (Provérbios 22:6),de Elisabete Lina Miota, Brasil“A oração ensinada pelos pais é o primeirocontato com o Pai Celestial que um bebê de 16 meses pode aprender e praticar.” 

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M a r ç o d e 2 0 1 0 33

 

À direita: Passos de Fé , de AlfredIgbinigie, Nigéria“Esta escultura emmadeira retrataas difculdades enrentadas pelos 

 santos de Missouri,em 1838.” 

Acima: Ágape , de ValerianoUgolini, Itália“Esta pintura é uma representaçãovisual e simbólica do amor de Deus 

 pelo homem, e o amor do homem por Deus, conorme expresso em João 3:16.” 

À esquerda:

Companhia Martin de Carrinhos de Mão,Família Mellor , deDouglas McGarrenFlack, EUA“Toda essa amília de nove pessoas sobre-viveu à jornada até Sião.” 

Abaixo: Janelas do Céu , de Emily McPhie,EUA, Prêmio de Aquisição“[Ao olhar para minha flhinha] senti-me sem ôlego, e lágrimas brotaram-me dos olhos. Foi como se as jane-las do céu tivessem sido abertas por meio de seus olhos 

e tivessem derramado amor e luz. Os flhos são umadádiva preciosa.” 

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34 A L i a h o n a

 

À direita: Enraizados ,de Heidi Renee Somsen,Canadá“Assim como as raízes 

 prendem a árvore à

terra, as amílias sãounidas no evangelho

 pelo amor e, de modomuito literal, pelas ordenanças dotemplo.” 

À direita: Prepara- ção para o Dia do Senhor , de MthulisiNcube, Zimbábue“A menina lê as escrituras enquantoas mulheres lavamroupa em preparação

 para o Dia do Senhor,numa região rural da Árica do Sul.” 

Acima: Bosque do Getsêmani de Derek J. Hegsted, EUA“Durante uma viagem a Israel, encontrei um bosque de oliveiras que me ez reetir sobre o motivo pelo qual Cristo ia ‘muitas vezes’ ao Getsêmani (ver João 18:2). (…) Todas as ormas de vida [têm] uma ligação com oGrande Criador. (…) Por meio da pintura, parece certo render tributo a tudo que presta testemunho de Suadivindade.” 

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M a r ç o d e 2 0 1 0 35

 

Acima: Encarar a Eternidade , de Del Parson, EUA“Ao fndar o dia, o Salvador reete a respeito do planode Seu Pai. Os mastros dos barcos pesqueiros represen-tam as cruzes que O aguardam na última cena de Suavida terrena.” 

Acima: Seus Pecados Lhe Foram Perdoados,Porque Muito Amou , de Roger Cushing, EUA“A é e o arrependimento da mulher levaram-na a buscar o perdão doSenhor. (…) Por meio do amor redentor do Senhor, ela teve esperança.” 

À esquerda:Faz-me Andar Só na Luz, deAi Meng Tsai,Taiwan, Prêmiode Aquisição“Expressei a ideiatransmitida por 

este hino muitoconhecido das crianças.” 

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36 A L i a h o n a

Dobramos Nossaoferta De JeJum

vOzes dA igreJA

que havíamos recebido do Senhor.Senti toda a orça de Seu amor e queienvergonhada por minha alta de é.

Minha é ainda não é pereita,mesmo depois desse episódio hápoucos anos, mas sei que o Senhorestá sempre ciente de todas as nos-sas necessidades e diculdades. Seique Ele nos ama e quer nos ajudar.

 Também sei que o Pai Celestial vai testar-nos e nem sempre vairesponder a nossas orações tão

rapidamente quantoo ez naquelaocasião.

O mais impor-tante é que tenhoum testemunhodas bênçãos quepodemos receberpelo pagamento deuma oerta de jejumgenerosa e das bên-çãos que outras pes-soas recebem comoresultado de nossagenerosidade. ◼

Book Mackay,Clfr, eUa

ao nos acomodarmos na reu-nião sacramental, na manhã

daquele domingo, o bispo pediu aosmembros da ala que zessem umaoerta de jejum mais generosa. Meumarido e eu éramos recém-casadose estávamos tendo diculdades parapagar todas as contas enquanto eleterminava os estudos. Não eram osmembros ricos da ala que deviam

aumentar sua oerta de jejum?O bispo prometeu aos membros da

ala que veriam milagres aconteceremna vida deles se dobrassem sua oertade jejum. Apesar de minhas preo-cupações, o Espírito conrmou-meque a promessa era verdadeira.

 Tremendo ao preencher nossocheque de oerta de jejum na semanaseguinte, dobrei a quantia. “Vamosmorrer de ome”, disse para mim

mesma ao echar o envelope.Poucos dias depois, ao entrar no

carro para ir trabalhar, vi que a luz ver-melha do óleo estava piscando. Colo-quei óleo no carro, mas ele vazava domotor assim que era inserido. Quandoliguei para nosso mecânico, ele medisse que eu osse imediatamente àocina. Contendo as lágrimas, percorrios poucos quilômetros até a ocina ez uma oração silenciosa.

O mecânico avisou que o con-serto provavelmente seria caro, masprecisava ser eito. Também avisouque estava quase na hora de trocar acorreia dentada, outra despesa quenão podíamos pagar. Deixei o carrona ocina e ui trabalhar, sentindo-mearrasada.

Mais tarde, quando o mecânico

Coloquei 

óleo no

carro, mas 

ele vazava do

motor assim

que era inse-

rido. Contendo

as lágrimas,

levei o carro

até a ofcina.

ligou, ele estava muito animado.“Claro que está”, pensei eu, “ele estáprestes a receber um monte do nossodinheiro”.

Na verdade, ele havia ligado paracontar uma história incrível. Enquantotrabalhava em nosso carro, um amigopassou por sua ocina. Esse amigo,

que trabalhava numa concessionáriada marca do meu carro, pergun-tou ao mecânico em que ele estavatrabalhando. Quando nosso mecâ-nico explicou o problema, o amigodisse: “Sabia que estão azendo umachamada geral aos proprietários, porcausa desse problema? As despesassão cobertas pelo abricante”.

Quase não acreditei! Nosso mecâ-nico explicou, então, que o óleotinha-se espalhado por todo o motor,de modo que o abricante tambémcobriria as despesas da troca da correiadentada e de todas as outras correias!

Lágrimas de gratidão saltaram-medos olhos ao reconhecer as bênçãos

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Você acreDita NoLiVro De mórmoN?

na época em que me liei à Igreja,perdi o emprego por causa

das diíceis condições nanceirasda Nigéria. Achei que meu mundotinha chegado ao m; mas conei emDeus, orando e jejuando para queEle me ajudasse a encontrar outroemprego.

Nem se passou um mês e euconsegui uma entrevista em uma

das empresas de construção quecresciam muito na Nigéria. Reu-ni-me com uma junta ormadapor três entrevistadores: a diretoraadministrativa, o gerente geral eum consultor. Respondi acilmenteàs perguntas de rotina, mas entãoo consultor, que era pastor de umaigreja local, inesperadamente ezuma pergunta chocante: “Você écristão, muçulmano ou tradiciona-

lista?” perguntou ele.Radiante, respondi: “Sou cristão”.“Qual é o nome de sua Igreja?”

prosseguiu ele.Eu disse: “A Igreja de Jesus Cristo

dos Santos dos Últimos Dias”.“O quê? Aquela igreja?” exclamou

ele. “Vai me dizer que você re-quenta aquela igreja, cujas atividadessão todas encobertas por segre-dos?” Olhando-me diretamente nosolhos, ele exigiu: “Diga que não arequenta”.

“Mas eu a requento” res-pondi rapidamente. Então,acrescentei: “Nossas reu-niões não são realizadasem oculto nem enco-bertas por segredos.Pode vir participar

“Acredito”, respondi. “Sei que issoé verdade.”

No nal da entrevista, disseram-me

que muitos candidatos haviamsido entrevistados. Poucas semanasdepois, para minha grande surpresa,recebi um teleonema da diretoraadministrativa. Ela disse que eu tinhame saído muito bem nas duas entre-

 vistas e pediu-me que voltasse paraassinar o contrato de trabalho.

Revendo o que havia acontecido,sinto-me grato por não ter negado aIgreja ou minha é. Deus respondeu a

minhas orações e abençoou-me comum emprego. Sei que,se permanecermosrmes, Ele vai nosrecompensar abun-dantemente. ◼

sooa Oaaposoomo, lao,néa

das reuniões no domingo que vem e ver por si mesmo”.

“Eu jamais entraria numa reu-nião dessas”, respondeu ele. Tendonotado o rumo que a entrevistatomara, a diretora administrativachamou a atenção do consultor eagradeceu-me por ter comparecido àentrevista.

 Três dias depois, pediram-me

que voltasse para outra entrevista. A diretora administrativa, o gerentegeral e o consultor estavam todos ali.Depois de conversarmos a respeitode compras e suprimentos, o consul-tor perguntou: “Você é mórmon?”

“Sou, sim”, respondi.“Você acredita no Livro de

Mórmon?”“Claro que sim! Eu acredito”,

respondi.

“Acredita que Joseph Smith viuDeus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo,quando era um rapaz de 14 anos?”

vai me 

dizer que 

você requenta

aquela igreja?”  

 perguntou-me 

o consultor.

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38 A L i a h o n a

v O z e s d A i g r e J A

 aLimeNto para orestaNte Da semaNa

Àmedida que se aproximava a or-matura do curso médio, minhas

amigas e eu aguardávamos ansiosaso baile de ormatura. Mas quando

nossa escola anun-ciou a data do baile,quei arrasada aosaber que seria numdomingo.

“Mariela, isso só

acontece uma vezna vida!” disse-meuma amiga. “Vocêtem de ir. Vocênunca vai ter dealtar à Igreja denovo. Mas dessa

 vez, precisa altarpara ir ao baile.”

toda vez que ouvia alguém alandodo baile, mas sabia que a decisão eraa certa.

 À medida que o dia do baile oi-seaproximando, algo inesperado acon-teceu. Por algum motivo, a escoladecidiu mudar a data. Em vez deser realizado na noite de domingo,o baile seria na noite do sábado!Fiquei muito entusiasmada de poderir ao baile, anal, e passar momentosmaravilhosos com minhas amigas. Oque me ez sentir especialmente elizoi saber que eu havia honrado meu

compromisso de obedecer ao Senhor.Sinto-me grata por ter podido

participar do baile, mas sei quenem sempre somos abençoadasdessa maneira. Às vezes, é exigidoque açamos sacriícios importantespelo evangelho de Jesus Cristo. Masaprendi naquela ocasião e sei agoraque um amoroso Pai Celestial semprenos abençoa, de uma maneira ou deoutra, quando somos obedientes.

O ato de ter estabelecido umpadrão de obediência no curso médiotraz-me grandes bênçãos hoje, como

 jovem adulta. Minha agenda coulotada com as tareas da aculdade, oscompromissos do trabalho e as ativi-dades sociais, mas sei que tenho umachance de descansar desses labores acada semana, dedicando o domingoao Senhor.

Meu pai estava certo: o domingo éuma grande onte de alimento espi-ritual. Santicar o domingo sempreserá uma prioridade para mim, paraque eu possa renovar meus convê-nios, reabastecer minhas reservasespirituais e revigorar minha mentepara a semana seguinte. ◼

Maa to Ma, sa Joé,Coa rca

Expliquei que não era apenas umaquestão de altar à Igreja, tratava-sede dedicar um dia ao Senhor. Maspensei no que ela disse e me pergun-tei: “Seria mesmo tão importante seeu não santicasse o Dia do Senhorsó dessa vez?” Anal de contas,minhas amigas e eu logo seguiría-mos caminhos dierentes, e tínhamosansiado por esse acontecimento por

 vários anos. O baile nos daria umaúltima chance de comemorarmos

 juntas. Ao pensar em minha decisão, lem-

brei-me de que meu pai me ensinaraque o Dia do Senhor era o “alimento”para o restante da semana. Será queeu podia me dar ao luxo de perderas bênçãos espirituais e materiais queo Senhor promete aos obedientes?

 Avaliei minhas opções e soube qual

devia ser minha decisão.Minhas amigas não compreende-

ram quando lhes contei minha deci-são de não ir ao baile. Nas semanasseguintes, sentia-me desapontada

só dessa vez,

você tem de 

 altar à Igreja

 para ir ao

baile”  , disse-me uma amiga.

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M a r ç o d e 2 0 1 0 39

 a Horta Dosmeus soNHos

tendo sido criada numa amíliaSUD el e ativa, jamais imaginei

que um dia um lho meu se aastariada Igreja.

Meu marido e eu nos casamos notemplo e tivemos sete lhos. Fizemostudo o que pudemos para obedecerao conselhos dos proetas. Ensina-mos o evangelho aos nossos lhos,prestamos testemunho a eles, assisti-

mos juntos às reuniões de domingo,zemos reuniões amiliares, oramostodos os dias, pela manhã e à noite, elemos as escrituras em amília. Nadado que zemos, porém, impediunosso lho de sair da Igreja.

Em minha angústia, busquei oSenhor pedindo orças e acabeicompreendendo mais claramenteo papel do arbítrio em nossa vida.

 Ainda assim, eu me questionava: “O

que mais posso azer? Sem dúvidadeve haver algo que eu possa azerpara trazê-lo de volta à verdade”. Oreipor nosso lho, mas sentia que nãoestava azendo o suciente. Quemsabe, se eu tivesse é suciente, seráque ele não mudaria?

Esses pensamentos percorriamminha mente quando ui dormir, certanoite. O Pai Celestial achou por bemresponder a minhas dúvidas por meiode um sonho. Foi um sonho bemsimples, mas para mim seu signi-cado oi muito proundo.

Em meu sonho, eu estava em pé,no meio de minha horta. Tinha plan-tado e regado as sementes, mas asplantas ainda não haviam começado acrescer. No sonho, ordenei às plantasque crescessem. Resmunguei para que

crescessem! Então, come-cei a rir sozinha. A sim-ples ideia de azerminhas plantascrescerem orde-nando-lhes quezessem issoera absurda.

Então,acordei. Ime-

diatamentecompreendi o signi-cado de meu sonho. Meu lho era asemente que eu estava tentando azercom que crescesse. Mas assim comoeu não podia azer as sementes da

horta crescerem, não posso azer meulho mudar. Cada semente de minhahorta tem como parte inerente de sia capacidade de crescer que lhe oiconcedida por Deus, e é Deus quemdirige o crescimento de cada semente.Da mesma orma, meu lho tem acapacidade de crescer porque é umlho espiritual do Pai Celestial. Mas,para que o crescimento e a mudançaocorram na vida dele, essas coisas têmque ser o resultado do arbítrio delealiado ao poder de Deus.

Na horta do meu sonho, planteisementes, reguei, arranquei as ervasdaninhas e procurei nutri-las de todasas maneiras possíveis. Da mesmaorma, em meu papel de mãe plantosementes na vida de meus lhos. Coma ajuda do Pai Celestial, eu os ajudo,

procuro ser bomexemplo para eles,presto-lhes meutestemunho e os

amo, azendo tudoo que está ao meualcance para ser uminstrumento para obem na vida deles.Depois, preciso esperar.No devido tempo, o Mestre Agricultor

 vai ajudar as sementes a crescer.Enquanto isso, Ele me ajuda a

esperar com paciência. Enche meucoração de esperança. Lembra-mede que estou azendo tudo o que Eleexige de mim. Dá-me provas diáriasde Seu amor. De todas as manei-ras que me são necessárias, Ele meapoia.

Portanto, vou esperar, orar, conarem Suas promessas e continuar plan-tando sementes. A colheita virá. ◼nom omo

Ordenei aminhas 

 plantas que 

crescessem.

 Resmunguei 

 para que cres-

cessem! Depois,

comecei a rir 

 sozinha.

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40 A L i a h o n a

No preácio de Doutrina e Convênios,

aprendemos sobre a limitação do braçode carne: “As coisas racas do mundo

 virão e abaterão as poderosas e ortes, paraque o homem não aconselhe seu próximo nemcone no braço de carne” (D&C 1:19). Reescre-

 vendo essa advertência, eu diria: embora este- jam aprendendo sobre os caminhos do mundo,não se esqueçam do poder de Deus.

Meus colegas da aculdade de medicinae eu aprendemos uma lição inesquecível hámais de 30 anos. Isso aconteceu na pequena

Cidade de Manzanillo, na costa ocidental doMéxico. Estávamos no ano de 1978. Os or-mandos de nossa turma de 1947, juntamentecom os respectivos cônjuges, estavam partici-pando de um simpósio de medicina.

Certa noite, depois das sessões cientícas,subitamente um dos médicos cou muitodoente. Sem aviso, ele começou a perdermuito sangue em orte disenteria. Completa-mente atônitos, nós o rodeamos, vendo seuprecioso sangue se esvair. Lá estávamos nós,médicos especialistas em várias disciplinas,inclusive cirurgiões, anestesistas, clínicosgerais, todos com conhecimentos adquiridosao longo de mais de 30 anos de experiência.O que podíamos azer? O hospital mais pró-

 ximo cava em Guadalajara, a mais de 160quilômetros dali. Era noite. Os aviões nãopodiam decolar. Uma transusão sanguínea

Nã Cnfar nBraç Carn

estava ora de questão por alta de equipa-

mento. Todo nosso conhecimento combinadonão podia ser posto em prática para estancaraquela hemorragia. Carecíamos totalmentedos equipamentos e de instalações necessáriaspara salvar a vida de nosso querido amigo.

Nosso colega doente, um el santo dosúltimos dias, estava bem ciente de sua situa-ção. Com a tez pálida e acinzentada, elesussurrou-nos pedindo uma bênção do sacer-dócio. Havia vários entre nós que possuíam oSacerdócio de Melquisedeque. Atendemos a

seu pedido imediatamente. Pediram-me queselasse a unção. O Espírito ditou-me que eleosse abençoado para que o sangramentoparasse e que ele continuasse a viver e vol-tasse para casa. Aquela bênção oi ministradaem nome do Senhor.

Na manhã seguinte, ele havia melhorado.Milagrosamente, o sangramento havia parado.Sua pressão arterial tinha voltado ao normal.Em poucos dias, ele pôde voltar para casa.

 Todos agradecemos ao Senhor por aquelabênção extraordinária.

 A lição que aprendemos oi muito simples:“Cona no Senhor de todo o teu coração, enão te estribes no teu próprio entendimento”(Provérbios 3:5). Vivenciamos isso. Aqueladoutrina, ensinada repetidas vezes nas escri-turas,1 tinha-se tornado um conhecimentoseguro para nós.

eLes FaLaRam PaRa nósÉr

Russ M. NsonDo Quórum dosDoze Apóstolos

 Embora este- jam apren-

dendo a

respeito dos 

caminhos do

mundo, não se 

esqueçam do

 poder de Deus.

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M a r ç o d e 2 0 1 0 41

Não me entendam mal, irmãos e irmãs.É claro que precisamos nos preparar para otrabalho digno que iremos azer. Sim, precisa-mos azer bem o nosso trabalho, seja o que orque escolhamos azer na vida. Precisamos sercapazes de prestar serviços signicativos. E,antes de podermos alcançar essa competência,

necessitamos dos estudos. Para nós, a instru-ção é uma responsabilidade religiosa. A glóriade Deus realmente é inteligência (ver D&C93:36).

Mas o aprendizado do homem tem limita-ções. E, às vezes, como aconteceu conosconaquela região rural do México, o conheci-mento combinado de muitos especialistas nãopode ser colocado em prática quando é maisnecessário. Precisamos depositar nossa con-ança no Senhor.

O que aconteceu no México ensinou-nos outra importante lição, que tem a vercom nossas prioridades mais importantes enosso destino mais elevado como seres mor-tais. Aprendemos que o destino nal de ummédico não é o hospital. Para o advogado,não é o tribunal. Para o piloto de jatos, nãoé a cabine de comando de um Boeing 747. Aprossão que cada pessoa escolhe é apenasum meio para atingir um objetivo, e não é umm em si mesma.

O nal para cada um de vocês deve ser oempenho de tornar-se a pessoa que vocêspodem ser — a pessoa que Deus deseja que

 vocês sejam. Dia virá em que sua carreiraprossional chegará ao m. A carreira pelaqual vocês tanto se esorçaram para alcançar,o trabalho que sustentou vocês e sua amília,um dia cará para trás.

Então, vocês terão aprendido esta grandelição: muito mais importante do que as coisasque vocês zeram na vida é o tipo de pessoaem quem vocês se tornaram. Quando deixa-rem esta rágil existência, a coisa mais impor-tante será a pessoa em que vocês se tornaram.

 Atributos como “é, virtude, conhecimento,temperança, paciência, bondade raternal,piedade, caridade, humildade e diligência”(ver D&C 4:6) serão todos pesados na balançado Senhor.

De tempos em tempos, perguntem a simesmos: “Estou pronto para encontrar meuCriador?” “Sou realmente digno de todasas bênçãos que Ele reservou para Seuslhos éis?” “Recebi minha investidura e

as ordenanças do selamento do templo?”“Mantive-me el a meus convênios?” “Quali-quei-me para a maior de todas as bênçãosde Deus: a bênção da vida eterna?” (verD&C 14:7).

 Aqueles que valorizam sua é em Deus,aqueles que conam Nele, recebem estapromessa contida nas escrituras: “Portanto,que nenhum homem se glorie no homem,mas, antes, que se glorie em Deus. (…)Estes habitarão na presença de Deus e seuCristo para todo o sempre” (D&C 76:61–62).Que esse seja o destino nal para cada umde nós. ◼

 Extraído de um discurso de ormatura proerido na Universi-dade Brigham Young, em 23 de abril de 2009.

NOTA1. Ver, por exemplo, Provérbios 11:28; Jeremias 17:5;

Romanos 8:1; 2 Néf 4:34–35; 2 Néf 28:31; D&C1:19–23.

Muito mais impor-

tante do que as

coisas que vocês

fzeram na vida é

o tipo de pessoa

em quem vocês setornaram. Atri-

butos como “é,

virtude, conhe-

cimento, tempe-

rança, paciência,

bondade raternal,

 piedade, caridade,

humildade e

diligência” serão

todos pesados na

balança do Senhor.

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42 A L i a h o n a

Ln S-Ch

Tudo começou quando perdi o Livro deMórmon que a “minha” missionária, aSíster High, tinha-me dado cinco anos

antes. Eu sabia que podia comprar outro, masmeu livro estava cheio de anotações e reerên-

cias remissivas que eu havia assinalado. Entreas páginas havia citações avoritas, um bilhetecarinhoso de uma amiga e uma cópia de minhabênção patriarcal. Por mais que eu procurasse,não conseguia encontrar o livro em lugarnenhum. Não podia acreditar que tivesse sidotão descuidada.

Pouco depois disso, ui demitida de um dosmeus empregos. Minha renda caiu pela metade. Tinha prometido aos meus pais que eu mesmapagaria minha aculdade. Como é que eu ia con-

seguir manter-me na escola?Eu vinha cumprindo os mandamentos da

melhor maneira possível. Por que é que as coisasestavam dando tão errado? As amigas na escolanão deixaram passar a oportunidade de meimportunar. Uma delas disse: “Você devia pararde ir tanto à Igreja. Pode economizar em passa-gens de ônibus”. Outra disse: “Por que você nãoca um ou dois meses sem ir à Igreja? Pode serque descubra que não az muita dierença”.

Por um instante, os comentários delas zeramsentido. Comecei a me questionar se minha vida seria melhor sem a Igreja.

 Voltei para meu dormitório, onde vi uma otode minha amília tirada no Ano Novo chinês.Pensei em quanto os amava e em quanta elici-dade me proporcionaram. Pensei em meu PaiCelestial, que me ama, e a Quem eu amo. Dei-meconta de que precisava concentrar-me nas coisasque eu tinha, e não nas coisas que não tinha.

Qndo Tdo PreiDrErrd

O EvangElhO Em minha vi da

 Eu estava procurando viver o evangelho.

 Então, por que tudo tinha piorado em minha vida? 

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$

¥ €

M a r ç o d e 2 0 1 0 43

Por Qe

Fzer Ofertsde Jejm?Rebecca Alison Titz, jovem adulta da Ale-

manha que agora requenta a Ala Win-terthur, na Suíça, tem um testemunho do

 jejum e das bênçãos que rece-

bemos por azer uma oertade jejum generosa. Rebeccacresceu vendo os pais pagaremoertas de jejum e, quandocomeçou a ganhar o própriosalário, começou a azer aspróprias contribuições.

Ela diz: “Houve ocasiões em que eu podiapagar uma generosa oerta de jejum”. Nessesmomentos, diz ela: “Nunca passei ome nemno corpo nem no espírito”. Ela explica que

a sensação de ome do jejum passa rapida-mente, mas as bênçãos da nutrição espiritualque recebemos por ajudar os outros durammuito, sim, para sempre.

Rebecca sempre procurou contribuirde boa vontade com uma oerta de jejum.“Nunca tive problemas em doar”, diz ela.“Jamais pensei: ‘Eu poderia usar esse

dinheiro em outra coisa’.Mas pensava: ‘Isso vai aju-dar pessoas necessitadas’.”Uma amiga de Rebecca, Jessica Schwabe, do RamoHalberstadt de Hannover, Alemanha, acrescenta: “A

oerta de jejum torna o jejum mais signi-cativo. Faz com que tudo se complete. Aoerta de jejum é a parte do jejum que nãoé para nós mesmos, mas para os outros, aspessoas necessitadas”. ◼

 Ainda assim, perguntei-me como iria conse-guir vencer aquelas provações.

Pouco depois, condenciei meus sentimen-tos a minha proessora do instituto, a irmã Ou,que disse: “Muitos membros passam por uma

ase em que ‘tudo vai bem’, quando são mem-bros novos, mas quando isso chega ao m,começam a enrentar as provações da é. Asescrituras dizem: ‘Não obstante, o Senhor julgaconveniente castigar seu povo; sim, ele provasua paciência e sua é’” (Mosias 23:21).

“Então, o que devo azer?” perguntei.“Estude as escrituras com uma diligên-

cia ainda maior e ore com um ervor maiorainda”, disse ela. “Adquirimos a verdadeiraé quando temos provações e dor. Sua é vai

crescer, você vai progredir, e seu testemunho vai ser ortalecido.”

Decidi seguir o conselho dela e depositarminha é em Deus. Procurei azer como Alma38:5 ensina: “E agora, meu lho Siblon, qui-sera que te lembrasses de que, se puseres atua conança em Deus, serás libertado de tuasprovações e teus dissabores e tuas afições; eserás elevado no último dia”.

No nal, consegui outro emprego, melhordo que o anterior. E além disso, encontrei meuLivro de Mórmon.

 Aprendi que nossas decepções, tristezas enossos momentos tenebrosos são uma ajudapara crescermos. Eles podem conduzir-nos amuita alegria se, como a irmã Ou me ensinou,depositarmos nossa é e conança no amo-roso Pai Celestial. Quão grata sou por ter umtestemunho reconrmado de que a Igreja e oevangelho são verdadeiros. ◼

 A novidade de ser 

membro da Igreja

estava passando eeu me vi diante de

uma prova de é.

Felizmente, minha

 proessora do

instituto me ajudou

a ver a alegria que

me aguardava.

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primeiro reconhecendo quandoesses dias são comemorados. Você pode ler a respeito de cer-

tos eriados religiosos e conver-sar com seus amigos para sabercomo eles demonstram seuamor a Deus nesses dias espe-ciais. Você não deve azer pia-das das crenças, dos costumesou das práticas deles. Respeiteos símbolos religiosos que elesusam para comemorar e adorar.

Se or convidado a participar,peça educadamente que lhe

deem sugestões sobre a maneiraadequada de azê-lo. Eles podemcar elizes simplesmente por você assistir ao que eles azemou eles podem sugerir algumas

D q mi pdmpi id d liiõ?

Orespeito pelas outrasreligiões é uma de nossas

crenças básicas: “Pretendemos oprivilégio de adorar a Deus Todo-Poderoso de acordo com os dita-mes de nossa própria consciência;e concedemos a todos os homenso mesmo privilégio, deixando-osadorar como, onde ou o quedesejarem” (Regras de Fé 1:11).

Os eriados religiosos geral-

mente envolvem uma orma deadoração. Assim como os mem-bros de nossa Igreja comemoramo Natal e a Páscoa, os membros deoutras religiões comemoram essesdias santos e outros eriados emhonra a uma divindade especícaou para comemorar um aconteci-mento de sua história religiosa.

 Você pode respeitar os eria-dos religiosos de outras pessoas

atividades das quais você podeparticipar e de outras que deveevitar. Se um dos costumes reli-

giosos deles or contrário a suascrenças, como beber vinho, vocêpode educadamente declinar doconvite ou talvez beber água.Quanto mais vocês procuraremcombinar com antecedência,maior será a chance de evitarconstrangimentos.

 Você pode demonstrar res-peito aprendendo como aspessoas adoram, e pode tam-

bém convidá-las a comemorarseus eriados religiosos com você, para que elas possamcompreender as suascrenças.

P q p id m ólqd bm m bê d dói?

 A

s escrituras requentemente

mencionam a unção, mui-tas vezes associada à cura dosenermos. Em Marcos 6:13, porexemplo, lemos que os Após-tolos “ungiam muitos enermoscom óleo, e os curavam”. E em Tiago 5:14 lemos: “Está alguémentre vós doente? Chame ospresbíteros da igreja, e oremsobre ele, ungindo-o com azeiteem nome do Senhor”.

Ungir signica aplicar óleoou unguento na cabeça ou nocorpo da pessoa. Na antigui-dade, isso era eito por váriosmotivos. Às vezes, era umsinal de hospitalidade ou de

asseio rotineiro. Aqueles que

estavam doentes ou eridoseram ungidos com óleo ouunguento, que servia de medi-camento. Mas a unção tambémera eita por motivos sagrados. A unção sagrada de óleo, porexemplo, era usada na lei deMoisés (ver Êxodo 40:15). Osproetas ungiam sacerdotes ereis, e os enermos eram ungi-dos com óleo como parte doprocedimento de cura pela ée pela imposição de mãos.

Na Igreja atual, o azeitede oliva que oi consagrado(abençoado por portadores doSacerdócio de Melquisedeque)para propósitos sagrados éusado em várias cerimônias

Diretoao Ponto

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M a r ç o d e 2 010 45

sagradas, inclusive em bên-çãos dos enermos. “Emboraas escrituras não declarem

especicamente, podemospresumir certamente quea unção com óleo sempreez parte da verdadeira reli-

gião revelada desde que o

Ql é di jj f m m?

F

icar sem comer só az você

passar ome. O jejum, eitocom um propósito especícoe acompanhado pela oração, vai levá-lo para mais perto de

Deus e conceder-lhe bênçãos

e orças espirituais (ver Isaías58:6–11).

Dierentemente de carsem comer, quando jejuamos,decidimos azer isso para umpropósito especíco e espiri-tual. Você pode jejuar pedindoa ajuda do Senhor para com-preender princípios do evange-lho ou para lidar com decisõese experiências pessoais. Você

também pode jejuar para queoutros sejam abençoados, paraque tenham saúde, por exem-plo, ou para que aceitem o

evangelho (ver Alma 6:6). Vocêpode até jejuar para expressargratidão ao nosso Pai Celestial.

 A oração é outro elementoque az com que jejuar sejadierente de deixar de comer.O jejum deve começar e ter-minar com uma oração sincerae, durante o jejum, você podemeditar e orar sobre as coi-sas pelas quais está jejuando.Isso concentra sua atençãono motivo do jejum e não naome que você possa estar

sentindo. “Então clamarás, e oSenhor te responderá; gritarás,e ele dirá: Eis-me aqui” (Isaías58:9).

evangelho oi apresentado a Adão na Terra.”1 

Por que usamos azeite deoliva em vez de outro tipo

de óleo? Isso oi especica-mente declarado nas escrituras,embora as parábolas do Novo Testamento usem o óleo comosímbolo tanto de cura quanto deluz (ver Mateus 25:1–13; Lucas10:34). O ramo de oliveira émuitas vezes usado como sím-bolo de paz, e a oliveira aparecenas escrituras como símbolo dacasa de Israel (ver Jacó 5). Oazeite de oliva também podesimbolizar a Expiação do Sal- vador, porque a azeitona brava,que é amarga, quando prensadaornece o azeite, que é doce. ◼

Nota1. Bible Dictionary, “Annoint” [ungir],

p. 609.

 A unção com

óleo sempre ez 

parte da verda-

deira religião 

revelada.

Quando jejua-

mos, azemos isso para um

propósito 

específco e 

espiritual.

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46 A L i a h o n a

Rbr Pnhr Rch

Minha amiga Julyette e eu está- vamos conversando on-linequando ela me disse que pro-

curava uma igreja que tivesse um pro-eta vivo que alasse com Deus acea ace. Pensei que Deus tinha paradode alar com os homens aqui na Terraporque temos a Bíblia, e achei queisso era suciente para nossa salvação.

Mas ela disse: “Se Deus não cha-

masse mais um proeta aqui na Terra,Ele seria mentiroso, porque Eleprometeu que nunca aria nada semchamar proetas” (ver Amós 3:7).

Perguntei a ela: “Onde está esseproeta vivo?” Ela não sabia.

Comecei a refetir sobre comopoderíamos descobrir a igreja certa.Eu sabia que havia diversas igrejascristãs com várias doutrinas die-rentes. Pensei: “Ora, a Internet temmuitos recursos”, por isso procurei“a verdadeira igreja perseguida”. Nãosei por que digitei assim, mas apare-ceu uma lista com várias, inclusive AIgreja de Jesus Cristo dos Santos dosÚltimos Dias. Há muitas igrejas cristãsno Brasil, mas eu nunca tinha ouvidoalar dessa.

 Ao entrar no site, li a história de umrapaz de 14 anos que tinha visto Deuse Jesus Cristo ace a ace e havia tra-duzido o Livro de Mórmon pelo poderde Deus. Nunca tinha ouvido alar de Joseph Smith nem do Livro de Mór-mon, e achei tudo muito interessante.Mas o que chamou minha atenção oique o Livro de Mórmon contava que Jesus Cristo apareceu aos antigos habi-

tantes do continente americano. Tive grande desejo de ler o livro,

por isso pedi um exemplar. Contei a Julyette a respeito do site e, depoisque ela leu a história de JosephSmith, teve certeza de que aquela eraa Igreja de Jesus Cristo. Ela disse que

COmO Eu SEi?

 Havia alguma igreja na

Terra que era liderada

 por um proeta vivo? 

À PROcuRa DaIgreja VerDaDeIra

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M a r ç o d e 2 0 1 0 47

eu tinha sido preparado pelo Senhorpara encontrar a Igreja para ela.

Fiquei impressionado com a con- vicção dela e quis saber por mimmesmo. Perguntei a minha mãe seela sabia alguma coisa a respeito doLivro de Mórmon. Ela me disse queminha irmã tinha um livro azul querecebera de dois missionários. Pegueio livro emprestado e o li de capa a

capa em uma semana. Nada maisme interessava. Que grandesentimento de paz eu tive!Lembrei-me da promessade que todos os que lessemo livro deveriam perguntara Deus para saber se era verdadeiro, e Ele responderia(ver Morôni 10:3–4).

Bem cedo pela manhã, ui aomeu quarto e z uma oração. Deposi-tei minha conança em Deus e per-guntei-Lhe se o livro era verdadeiro,e senti um ardor dentro do peito.Eu não sabia o que era aquele sen-timento, mas senti alegria. Naquelanoite, tive um sonho em que umproeta do Livro de Mórmon apareceupara mim. Perguntei-lhe se o livro

A PAlAvrAde deus

“ aprova [da]

verdade e da

validade [do Livro de

Mórmon] repousa entre

as capas do próprio livro. Seu teste de auten-

ticidade encontra-se em sua leitura. Ele é um

livro de Deus. (…) Aqueles que o leram em

espírito de oração souberam, por intermédio

de um poder que ultrapassa os sentidos

naturais, que ele é verdadeiro, que contém

a palavra de Deus, que defne as verdades

salvadoras do evangelho eterno.”

Prsn Grn B. Hnckly (1910–2008),“as Qur Prs angulrs Fé”, A Liahona, frr 2004, p. 6.

era verdadeiro, e ele disse que era.Quando acordei, pensei: “O Livro deMórmon é realmente verdadeiro”.

Fui perguntando até encontraralguém que soubesse onde cavaa Igreja. Numa sexta-eira, ui debicicleta até a capela, mas não havianinguém ali. Orei pedindo ajudapara saber quando seriam realizadas

as reuniões. Voltei na semanaseguinte. Quando cheguei, umasenhora idosa disse que as reu-niões da Igreja eram realizadasnas manhãs de domingo. Volteipara casa eliz e entusiasmado,com o coração aos saltos.

Quando cheguei à Igreja nodomingo pela manhã, ui bem

recebido pelos membros. Fiqueiimpressionado com a organização daIgreja. Senti paz e alegria no coraçãodurante as reuniões, e pedi aos mis-sionários que ossem até minha casapara ensinar-me. Voltei para casa edisse a minha mãe que tinha encon-

trado a religião certa.Os missionários me ensinaram a

respeito da Restauração do evangelhode Jesus Cristo. Eu já conhecia ahistória de Joseph Smith, por issoquando eles me convidaram aorar para conhecer a verdade, eulhes disse que já havia recebido

uma resposta, e contei-lhes minhaexperiência pessoal. Eles caramimpressionados com meu testemunhoe sugeriram uma data, 15 de maiode 2004, para meu batismo. Nesseínterim, minha amiga Julyette tambémoi batizada. Meu batismo oi a maioralegria da minha vida, e minha amigae eu estamos muito elizes por termosencontrado a verdadeira Igreja de Jesus Cristo. ◼

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Com Mão n

CuMbuCa Não caia numa armadilha como um macaco.

Você pode largar essas coisas.

Os povos nativos do Brasil usam uma armadilha para macacoschamada cumbuca. Numa cabaça, eles azem uma abertura

grande o suciente para que o macaco consiga enar a mãodentro dela. Depois, prendem a cabaça no chão e colocam dentrodela algo que atraia o macaco, geralmente uma ruta como, porexemplo, uma banana. O macaco tolo agarra a banana, mas com amão echada, não consegue tirá-la dali. Ele não larga dabanana e, assim, ca preso na armadilha.

Satanás cria armadilhas semelhantes para nós.Mas não precisamos ser tolos como o macaco.Podemos largar essas coisas. Ele vai procurarazer com que suas armadilhas pareçam interes-santes, até bonitas. Mas no nal, elas não são.

São eias, e o resultado é terrível: colocamos emrisco a nossa vida eterna. Por isso, precisamosser mais espertos que o macaco. Devemos ugirdas armadilhas se possível; e, caso tenhamos apa-nhado uma coisa que não devíamos, precisamoslargá-la.

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M a r ç o d e 2 0 1 0 49

Élr Mrcs a. auksDos Setenta

Nã S arrsqu ns Bls

Certa noite, quando eu tinha 16anos, lembro-me de estar voltandode uma atividade da Igreja com unsamigos. Estávamos todos no quórumde sacerdotes e gostávamos da com-panhia uns dos outros. Paramos ocarro em rente de casa e estávamosconversando sobre como a ativi-

dade na Igreja tinha sido divertida,quando um de meus amigos ez

uma sugestão.

Próximo dali havia umclube muito requentado

pelos adolescentes. Nasexta-eira e no sábadohavia bailes ali. Ele disse:“Devíamos ir a um des-ses bailes”. Ele sugeriuque poderíamos até usara oportunidade parapregar o evangelhopara os jovens que ali

estivessem. Os outros três, inclusive

eu, tentamos dizer-lhe que aquilonão parecia ser uma boa ideia. Ospadrões não seriam os mesmos dasatividades da Igreja. Haveria pessoasumando e bebendo. As pessoas se vestiriam de modo pouco recatado. Amaioria das músicas seria imprópria,com volume muito alto, de ritmopesado e muitas vezes repleta depalavras sugestivas.

O rapaz era um bom amigo, muito

ativo na Igreja. Mas ele continuou ainsistir que deveríamos ir. “Desde quenão participemos dessas coisas ruins”,disse ele, “não haverá problema”.Nós três tentamos dissuadi-lo, masnão conseguimos. Por m, ele disse:“Então, eu vou sozinho. Vou mostrara vocês que não há nada errado comisso. E vocês vão perder uma grandediversão”. Ele estava decidido a enara mão na cumbuca.

Na sexta-eira, ele oi ao baile. Nodia seguinte, sábado, ele oi às ativi-dades patrocinadas pela Igreja e coucontando vantagem, dizendo comotudo havia sido divertido. Convidou-nos a ir na semana seguinte. Nãoomos, mas ele passou a ir regular-mente e acabou requentando os

bailes de sábado à noite também.Então, começou a atrasar-se na Igrejaporque estava cansado por ter cadoacordado até tarde. Por m, começoua altar na Igreja.

Mu amg Nã Qus Lrgr

Com o tempo, deixou de virregularmente à Igreja. Acabou nãoazendo uma missão. Há poucosanos, alei com ele pelo teleone.

Estava morando em outra cidade,longe de onde eu moro. Quandocomeçamos a alar sobre a Igreja, eleoi totalmente rio, não era mais apessoa que eu havia conhecido.

Revendo o que aconteceu, pensoem nós quatro que estávamosnaquele carro. Os outros três perma-neceram ativos na Igreja, casaram-seno templo e serviram em cargos deliderança do sacerdócio. Mas aqueleexcelente amigo caiu, casou-se orada Igreja e hoje está totalmente ina-tivo. Seus lhos não conhecem asbênçãos do evangelho. Embora eleainda possa se arrepender, e esperoque o aça, está perdendo tempo eoportunidades valiosas.

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50 A L i a h o n a

Naquela noite, no carro, nós qua-

tro estávamos diante de dois cami-nhos. Na época, eu não sabia que adecisão era tão importante. Simples-mente sabíamos que não seria bomirmos aonde ele queria que ôssemos.Lembro que ele disse: “Nós vamos atélá e com nosso bom exemplo vamosconverter alguns daqueles jovens”.Mas ele estava enganado, e oi eleque acabou sendo convertido a umcaminho dierente. Ao pensar no

acontecido, vejo que algo que parecepequeno pode ter uma repercussãoimensa ao longo dos anos. Fico elizpor ter escolhido azer o certo.

ReCoNHeCeR e evitaRaS aRMadiLHaS

OÉlder Aidukaitis ez várias sugestões

para que reconheçamos e evitemosas armadilhas espirituais.

“Quando azemos o que é certo, temos

mais orças para largar o que é errado. É

muito importante, por exemplo, participarda reunião sacramental e renovar os convê-nios. Os rapazes devem participar do Dever

para com Deus, e as moças, do ProgressoPessoal. Vocês devem requentar o semi-

nário. Devem dar ouvidos e obedecer aospais e aos bons e féis líderes da Igreja. Se

fzerem essas coisas, serão iluminados para

reconhecer as armadilhas e vão adquirirorças para resistir a elas.

Ler as escrituras individualmente é uma

grande onte de inspiração, e o jejum e aoração são coisas muito poderosas também.Se começarem a dizer: ‘vejo uma banana nacumbuca e estou com vontade de pegá-la’,orem pedindo ajuda; e se precisarem de

mais ajuda, jejuem e orem. O Pai Celestial

vai ortalecê-los.Uma das melhores proteções é ter

a capacidade de reconhecer as arma-dilhas. Para isso, precisamos conhecer

os mandamentos de Deus. Precisamos

saber que os mandamentos não sãoapenas boas opiniões, mas, sim, orien-tações do nosso Pai Celestial. Não se

trata de discutir se a opinião de alguémé boa ou correta. Simplesmente decidam

seguir o caminho que o Pai Celestial nos

deu: o caminho da obediência. Se o queestá sendo oerecido não condiz com os

padrões conhecidos de Deus, larguemessas coisas!”

Você precisa conhecer muito bem esses padrões

e tomar agora mesmo a decisão de que vai 

cumpri-los e jamais rebaixá-los.

on dms Fcr

Em Doutrina e Convênios 87:8recebemos este conselho: “Permane-cei em lugares santos”. Devemos caronde o Senhor espera que quemos.Precisamos decidir hoje que nãocolocaremos em risco nossos padrõespor coisa alguma. Não vamos deixarque Satanás nos engane. Não vamoscair na armadilha.

Na Bíblia, lemos sobre Davi, queera um menino pastor que, segundo

a descrição, tinha um coração comoo próprio coração do Senhor (verI Samuel 13:14; 16:7). Sendo ocaçula de oito lhos, ele oi ungidopor Samuel para tornar-se rei deIsrael, e “o Espírito do Senhor seapoderou de Davi” (I Samuel 16:13).Ele lutou contra Golias e o venceuem nome do Senhor (ver I Samuel17:45–51). Mesmo quando ugitivo,oi abençoado, guiado e reconhe-

cido como o ungido do Senhor, eacabou se tornando um poderosorei de Israel (ver I Samuel 19–26;II Samuel 5:3, 8, 10).

Mas chegou um momento emque Davi não permaneceu em umlugar santo. Em vez disso, cou noterraço e viu uma mulher bonita sebanhando. Embora osse esposa deoutro homem, sentiu-se atraído porela e não abandonou seus pensa-mentos indignos. Cometeu adultérioe, quando ela cou grávida, tomouprovidências para que o maridoosse morto (ver II Samuel 11:2–17).Em vez de largar a tentação quandoela veio, Davi cedeu. Passou o res-tante da vida lamentando o quehavia eito.

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Pquns esclhs,Grns Cnsquncs

Então, como é que você sabe ondedeve car e o que deve azer? Umaonte de inspiração é o livreto Para

o Vigor da Juventude. Você precisaconhecê-lo bem. Os ensinamentosali contidos são muito claros sobreo que é adequado em relação ao vestuário e à música, que tipo de

linguagem você deve usar, quetipo de amigos deve ter,e muito mais. Vocêprecisa conhecermuito bem essespadrões e tomaragora mesmo

a decisão de que vai cumpri-los e

 jamais rebaixá-los. A decisão nãopode ser deixada para o momento datentação.

O Presidente Spencer W. Kimball(1895–1985) disse: “As coisas positivasque você deseja realizar só precisamser decididas uma vez — servir emuma missão ou viver de modo dignopara casar no templo — a partir daí,todas as outras decisões relacionadasa essas metas serão tomadas com

acilidade. Caso contrário, toda consi-deração é arriscada, e todo equívocopode resultar em erro. Há certascoisas que os santos dos últimos dias

azem, e outras que eles simples-

mente não azem. Quanto mais cedo você decidir o que é certo, melhorserá para você!”1 

Meus queridos jovens amigos,sejam mais espertos que um macaco!Não agarrem uma coisa que pareçaatraente, nem se recusem a largá-la.Fiquem onde o Senhor quer que vocês quem, e açam o que Ele querque vocês açam, e jamais serão apa-nhados por uma cumbuca. ◼

Nota1. “President Kimball Speaks Out on Planning

 Your Life”, Tambuli, junho de 1982, p. 38.

FAçAmCorreçõesImedIAtAs

“Os pequenos

erros e

desvios mínimos da

doutrina do evangelho

de Jesus Cristo podem trazer tristes

consequências para nossa vida. Portanto, é

de undamental importância que nos disci-plinemos o sufciente para azer correções

imediatas e decisivas a fm de voltar para o

caminho certo e não esperar que os erros

de alguma orma se corrijam sozinhos.”

Prsn dr F. Uchrf, Sgun Cns-lhr n Prmr Prsnc, “Um Qusã Pucs Grus”, A Liahona, m 2008,p. 59.

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52 A L i a h o n a

 

Permaneça no

Caminho CertoUma pequena escolha hoje pode ter grandes consequências no fnal.Siga na direção certa por meio da obediência, da é e da oração

(ver 2 Néf 2:27–28).

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NossoEspaço

MInha escrItura FaVorIta

LIção De casa seM estresse

eu tinha uma pesquisa de 16 páginas para

terminar. Embora minhas primas tivessemque terminar a mesma tarea, elas ainda assimplanejavam ir ao cinema. Eu realmente queria irtambém, mas pensei nas consequências de ir paraa escola no dia seguinte sem ter terminado o tra-balho. Decidi car em casa e azer a tarea. No diaseguinte, entreguei o trabalho, enquanto minhasprimas caram atareadas tentando terminar apesquisa para entregar no prazo. Estavam estres-sadas, mas senti-me bem com minha decisão determinar a tarea de casa em primeiro lugar.

Valerie S., 18 anos, Samoa

certo a seguir. Também é umaboa escritura para ponderarquando estou diante de umadecisão, porque ela me lembraque o Senhor quer que eu esco-lha o certo.Dayna C., 16 anos, Ontário, Canadá

granDIoso És tu

eu tinha acabado de azer batismos pelosmortos quando recebi a notícia de que um

de meus melhores amigos tinha morrido.

Ele era um rapaz excelente, e tínhamos nos diver-

tido muito nas atividades da Igreja.Fui ao uneral dele, três dias depois, e encon-

trei seus pais e amigos. Uma moça de minha ala eeu nos sentamos na capela, e a cerimônia come-çou com um hino e uma oração. Seguiram-sealguns discursos excelentes, e alguns hinos oramtocados.

Eu não tinha um orte testemunho da vidaeterna, mas quando começaram a cantar o hino“Grandioso És Tu”, comecei a chorar. A moça aomeu lado, ao ver-me chorando tão intensamente,

perguntou se eu estava bem. Mas não eram lágri-mas de dor ou tristeza. Era porque eu havia sen-tido o Espírito muito orte, e daquele momentoem diante eu soube que veria meu amigonovamente.

 Jonathan D., 18 anos, Suíça

“eu, o Senhor, estou obri-gado quando azeis o

que eu digo; mas quando nãoo azeis, não tendes promessaalguma” (D&C 82:10).

Esse versículo é importante para mim porquemostra que o caminho do Senhor é o caminho

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54 A L i a h o n a

Frrk Rn Gumunssn

Por que você nunca vemconosco?” exclamou a moça.“Não quer azer parte de

nosso grupo?”Estávamos no nal da primavera,

e as aulas estavam quase acabando.

Nos intervalos, jogávamos utebolao ar livre, e eu era o goleiro. Comogoleiro, estava acostumado a desviare bloquear os ataques vindos docampo. No entanto, aquele jogo eradierente porque eu precisava desviare bloquear ataques vindos das lateraisdo campo também.

Em meio aos ataques oensivosdo outro time, eu estava sendointerrogado por algumas moças daminha classe, que estavam de péao lado do campo. Para evitar as

 a Df

perguntas delas, eu teria aceitado deboa vontade uma disputa de pênal-tis com o outro time, mas não estavatendo muita sorte naquele dia.

“Por que é que você nunca vemàs nossas estas?” prosseguiu ela.

“Não quer se divertir um pouco?”“Um pouco de diversão!” pensei.

Ir a uma esta com minhas colegas declasse, com suas brincadeiras bobas,sendo orçado a enrentar situaçõesdesagradáveis não era o que eu cha-maria de diversão. Preeria car emcasa.

“Estamos todos procurando nosconhecer, mas você nunca vem”, disseela, lançando outro ataque das laterais.

“É isso mesmo!” disse eu. E teriaexplicado o motivo, se achasse que

ela e as outras realmente queriamcompreender. Mas duvidava disso.Como poderiam? Eu era o únicosanto dos últimos dias na minhaescola, e ninguém compreendiamuito bem a Igreja ou seus padrões.

“Você não gosta de nenhumadas moças de nossa classe?” pergun-tou ela.

“Não é que eu não goste delas”,respondi. “Só me sinto pouco à vontade.”

“Mas por quê?” cutucou ela.Meu time acabara de perder a bola,

e os rapazes vinham correndo emminha direção.

“Por que não se sente à vontade?”cutucou ela de novo.

 Tudo pareceu mover-se em câmera

Se ao menos eu soubesse 

explicar por que nunca

ia às estas.

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M a r ç o d e 2 0 1 0 55

 

lenta quando meus olhos se concen-traram na bola que se aproximava.

 A voz dela era a únicacoisa que

eu ouvia, e o constante “por quê”,“por quê” cava ecoando em minhacabeça. Meu adversário estava livrepara chutar, e vi que a bola ia me atin-gir com orça. Mas eu estava pronto.Ele chutou a bola, que espalmei comorça, com as duas mãos. “Isso! Outrabela deesa”, pensei, sorrindo. Agar-rei a bola e lancei-a para o campopara meus colegas de time, e depois voltei-me para encarar meus outrosoponentes.

“Então?” perguntou ela.

Meu coração ainda estava ace-lerado pela emoção do jogo. “Omotivo de eu não ir a suas estasé…” comecei a dizer, então parei epensei um pouco.

“É?” repetiu ela, um pouco ansiosa.

Olhei para o campo de novo, vendo o time adversário se aproxi-mando rapidamente. Meu coraçãoalhou algumas batidas, e eu sabiaque teria que terminar o que haviacomeçado a dizer. “É porque estoume preservando para alguém espe-cial!” disse eu abruptamente.

“O quê?” exclamou ela.Meus oponentes estavam em cima

de mim, e voltei novamente a aten-ção para o jogo. A bola veio zunindoe penetrou minhas deesas. O outro

time comemorou, e as moças caramlá, rindo.

“Preservando-se para alguém”,disse ela, em meio a risadinhas.“Então, qual é o nome dela?”

Fiquei sem jeito. Embora não

tivesse ninguém especial em mente,sabia que um dia conheceria minhautura esposa e precisaria ser dignode levá-la ao templo. Era por isso queeu não ia às estas delas.

Minhas mãos ainda ormigavame meu coração continuava a baterapressado ao caminhar para casa,mais tarde, embora eu tivesse um sor-riso no rosto. Podia ser que eu tivessesorido uma humilhação no campo,naquele dia, mas caminhei para casasentindo-me vitorioso. ◼

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56 A L i a h o n a

 

dugls M. Brwn

Quando se tem 12 anos, a vida é muito diícil. Napassagem de criança para

adolescente, não é ácil saber quem

realmente somos. Eu estava no meiodessa luta, quando meus pais anun-ciaram que íamos mudar-nos parauma cidadezinha no alto das mon-tanhas. A mudança era de apenasalguns quilômetros, mas para mimparecia ser para o outro lado domundo.

Cresci num subúrbio de 30.000habitantes. Ia a pé para a escola. Oplayground e o centro para jovens

cava a um quarteirão da minha casa.E ia ao cinema todo sábado.

Nossa casa nova era dierente. Erauma cidade rural de 6.000 habitan-tes que queria continuar assim. Eumorava a quase três quilômetros daescola e tinha de ir para lá de ônibus.Meu playground eram os bosques emorros da vizinhança. As matinês desábado no cinema aconteciam só de vez em quando.

 A mudança em si não oi tão ruim.Eu gostava de aventuras e de explorarcoisas novas. Mas tive muita dicul-dade para me adaptar à escola. Osoutros alunos tinham crescido juntos,e eu era de ora. Para piorar as coisas,eu não conseguia esconder minhasemoções e era um alvo ácil dos valentões.

como

Vener m

O maior de todos com quem tivede lidar se chamava Tracy. Não teriasido tão ruim, se Tracy não osseuma menina.

Eu já tinha lidado com meni-nos valentões antes. Tinha deenrentá-los ou aprender aevitá-los. Mas a Tracy pare-cia estar em toda parte:no corredor, no reeitó-rio e na minha classe.Ela tinha um jeito deinsultar que simples-mente derrubavaa gente. Eu tinha

horror de vê-la emqualquer lugar.

Como parecia queeu não conseguiriaevitá-la, teria de enren-tá-la, mas não sabiacomo. Um discurso queouvi na Igreja mudoutudo. Não me lembroquem estava alando, mas lem-bro o que oi dito. O oradoralava sobre como lidar compessoas diíceis. Ele disse: “Senão conseguir vencê-las, tenteamá-las ao máximo”. Ele con-seguiu azer a congregaçãorir, mas eu pensei naquilo pormuito tempo. Por m, decidi oque aria com a Tracy. Eu iria“amansá-la com bondade”.

eu tinh qu nfntá-l,

m omo?Vlenton

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M a r ç o d e 2 0 1 0 57

 

Comecei a procurar a Tracy nodia seguinte. Quando a vi, eu disse:“Tracy, você está bonita hoje”. Elacou chocada e gaguejou um “obri-

gada”, quando nos cruzamos nocorredor. Continuei azendo isso. Toda vez que a via, eu azia um

elogio antes que ela pudessedizer qualquer coisa. Os insul-tos pararam, e consegui terum pouco de paz na vida.

Poucos meses depois, o anoletivo chegou ao m. Uma das ativi-

dades de encerramento era um baileno ginásio de esportes, no horário

das aulas. Fui, mas não estava com vontade de tirar nenhuma meninapara dançar. Na verdade, nunca na vida eu tinha convidado uma meninapara dançar. Mas então, uma meninase aproximou e me convidou paradançar.

Fiquei surpreso ao ver que era a Tracy. Eu disse que sim e omos até apista de dança. Quando a música ter-minou, eu disse “obrigado”, e a Tracyoi para outro lugar.

Nunca mais a vi. Ela mudou-separa outro lugar naquele verão.Espero que ela tenha se adaptado asua nova escola melhor do que eu, àminha. Mas descobri naquele dia quemeu plano havia uncionado. Ondeantes eu tinha uma inimiga, passei ater uma amiga. ◼

“ Amai a vossos inimigos, bendi-

zei os que vos maldizem, azei

bem aos que vos odeiam, e orai pelos

que vos maltratam e vos perseguem”

(Mateus 5:44).

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58 A L i a h o n a

 

como Poo sum amio Mlho?

um AmIgode verdAde

Que tipo de

amigos nós

somos? Somos o tipo

de amigo que sempre

az com que seja mais ácil para as pessoas

que nos rodeiam seguirem os princípios do

evangelho, como a Palavra de Sabedoria oua lei da castidade, quando estão conosco?

Nossos amigos sabem que nunca terão de

escolher entre o que queremos que eles

açam e o que o Senhor deseja que eles

açam?”

Élr Rbr d. Hls Quórum s dzapósls, “th arnc Prsh: Rurnwh Hnr”, Ensign, m 1990, p. 39.

Pss sr um bm mg:

1. Procurando ajudar os outros a serem o melhorque eles podem ser.□ Vddi □ Fl

2. Querendo somente me divertir e não cando por pertoquando as coisas carem diíceis.

□ Vddi □ Fl

3. Compartilhando meus padrões, minhas crenças e meutestemunho.

□ Vddi □ Fl

Pss zr bns mgs:4. Respeitando os outros e sendo bondoso.

□ Vddi □ Fl

5. Sempre esperando que as pessoas venham e conversemcomigo.

□ Vddi □ Fl

6. Apegando-me a meu grupo mais chegado de amigos econhecidos.

□ Vddi □ Fl

7. Procurando aqueles que são quietos ou tímidos eazendo amizade com eles.

□ Vddi □ Fl

8. Rebaixando meus padrões para que estejam de acordocom as ideias dos outros.

□ Vddi □ Fl

9. Mostrando interesse pelas pessoas.□ Vddi □ Fl

Quer ser um amigo melhor? Veja o que você já sabe

sobre amizade, respondendo verdadeiro ou falso

para as declarações abaixo.

   R  e  s   p  o  s   t  a  s  :   1 .

   V  e  r   d  a   d  e   i  r  o  ;   2 .

   F  a   l  s  o  ;   3 .

   V  e  r

   d  a   d  e   i  r  o  ;   4 .

   V  e  r   d  a   d  e   i  r  o  ;   5 .

   F  a   l  s  o  ;   6 .

   F  a   l  s  o  ;   7 .

   V  e  r   d  a   d  e   i  r  o  ;   8 .

   F  a   l  s  o  ;   9 .

   V  e  r   d  a   d  e   i  r  o .

Bônus: vj qu s scrursmsrm rsp mz

Como oi que Jarede e seu irmão oram

bons amigos de outras pessoas? vr Étr1:36–37 para scobrir.

“Ama o amigo _________.” encontro rstant m Proérbios 17:17.

O que fzeram os amigos de Joseph

Smith? vr doutrina Conênios121:9 para ncontrar a rsposta.

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M a r ç o d e 2 0 1 0 59

Logo depois de eu ter sidobatizado e conrmado,minha avó disse: “Agora

 você tem o Espírito Santo, e éimportante que tenha um tes-temunho do proeta”. Poucodepois, ui à conerência geralpela primeira vez: era a cone-rência de outubro de 1949.

Foi uma grande aventura.Dormi na casa dos meus avós.

Lembro-me de ter levantadobem cedo na manhã de sábadoe tomado o ônibus que ia atéo centro de Salt Lake City, comminha avó. Caminhamos até aPraça do Templo e camos nala por muito tempo. Quandoentramos no Tabernáculo, senta-mo-nos no canto de trás.

Pouco antes do início dareunião, ez-se silêncio e

todos se levantaram. Então,

o Presidente George AlbertSmith (1870–1951) entrou. Vi o Presidente Smith e seusconselheiros. Nunca me esque-cerei do que senti quando vi oproeta pela primeira vez. Sentialgo muito, muito especial. Eusoube que ele era o proeta doSenhor.

Foi um acontecimento muitoimportante. Sinto o mesmoquando vejo o atual Presidenteda Igreja. Já servi como Autori-dade Geral com três Presidentesda Igreja. E quando o Presidente

“O que eu, o Senhor, disse 

está dito; (…) seja pela

minha própria voz ou pela

voz de meus servos, é o

mesmo” (D&C 1:38).

um Testemnhodo entra, ainda tenho o testemunho

de que “Ele é o proeta”. Vocês não são jovens

demais para ter um testemu-nho de que o Presidente daIgreja é o proeta do Senhor.Se adquirirem esse testemunhoenquanto ainda são jovens,ele será uma infuência que vai sustê-los por toda a vida. Vocês podem saber que oSenhor realmente tem um pro-eta e que somos abençoadosquando ouvimos atentamenteo que ele ensina. ◼

Élr Ccl o.Smulsn Jr.Dos Setenta

Profet

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60 A L i a h o n a

Prsn thms S. Mnsn

Eu era meninona épocada Grande

Depressão. Lem-bro-me de crian-ças que calçavamtamancos porque

não tinham sapatos e passavam

ome porque não tinham o quecomer. Foi uma época diícil.

 A Primária era uma luz radiantede esperança em meio às trevas. Eutinha 10 anos. Tive uma proessoramaravilhosa. Lembro-me daqueleano como o melhor que passei naPrimária, e devo dizer que oi porcausa da minha excelente proessora.

Não oi porque os meninos daquelaturma ossem particularmente inteli-gentes ou extraordinariamente com-portados, muito pelo contrário.

O riso dos meninos e as conversasdas meninas devem ter incomodadomuito nossas líderes da Primária.

Certo dia, quando eu saía da

capela para nossa sala de aula,notei que a presidente da Primá-ria cou para trás. Parei e queiolhando para ela. Ela estava

um Lição sobre

Reverêci

sentada sozinha na primeira leirade bancos, pegou o lenço e come-çou a chorar. Fui até ela e disse:“Irmã Georgell, não chore”.

Ela disse: “Estou muito triste”.Perguntei: “O que aconteceu?”

Ela respondeu: “Não consigocontrolar os ‘Trail Builders’(*). Vocêquer me ajudar?”

É claro que respondi: “Quero,sim”.

Ela disse: “Oh, isso seria ótimo, Tommy”.

O que eu não sabia é que euera um dos responsáveis por suaslágrimas. Ela tinha conseguidoconvencer-me a ajudar a melhorar areverência em nossa Primária. E oio que zemos. ◼

(*) Quando o Presidente Monson

era criança, os meninos de 9 a 11

anos da Primária eram conhecidos 

como Trail Builders. As meninas 

eram chamadas de Home Builders. Extraído de “Primary Days”, Ensign, abril de 

1994, pp. 65–68.

voCê taMBÉM PodeSeR ReveReNte!

Embora fosse apenas um menino, oPresidente Monson ajudou a tornar

sua Primária mais reverente. Pense em

três maneiras pelas quais você pode aju-

dar a fazer isso em sua Primária. Escreva

suas ideias abaixo e depois procure

colocá-las em prática. Veja a diferença

que você pode fazer.

1.2.

3.

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62 A L i a h o n a

ann Culp

Emma K. veio de Midvale,Utah, para visitar a irmãCheryl C. Lant, presi-

dente geral da Primária. Emmae a irmã Lant conversaramsobre o propósito da Primária

enquanto visitavam o Ediícioda Sociedade de Socorro. o

edifíci da scidad d

scrr é onde se localizamos escritórios das presidênciasgerais da Primária, das Moçase da Sociedade de Socorro. Ele

tem belas exposiçõessobre o propósitoe a história dessasorganizações.

“Que coisas boasas crianças da Igrejaestão azendo?” per-guntou Emma.

“Uma das melho-res coisas que estãoazendo é aprendera usar as escritu-

ras”, respondeu a irmã Lant.“Todos os domingos, vemoscrianças levando as escrituraspara a Primária. Elas abremas escrituras e as leem e estão

uma viSita à Praça dO tEmPlO

Venha este mês visitar 

conosco um lugar impor-

tante da Praça do Templo.

ConhEça 

Presidente

Gerl d Primáriaprendendo diretamente daspalavras Dele o que o Senhordeseja que elas açam.”

“O que você espera queelas aprendam a azer commais requência?” perguntou

Emma.“Precisamos ser mais bon-

dosos com nossos irmãos enossas irmãs, com nossos pais,com nossos amigos e comtodas as pessoas do mundo”,disse a irmã Lant.

 A irmã Lant mostrou aEmma uma pintura de Jesuscom as crianças. “Sabe porque esta é a coisa avorita que

eu vejo todos os dias quandoentro em minha sala?” pergun-tou ela.

“Talvez seja porque essapintura mostra o amor que

 A irmã Lant mostrou a Emma quatro gra-

vuras que retratavam a ocasião em que

o Salvador abençoou as crianças neftase orou por elas, depois de Sua Crucifca-

ção. Anjos desceram do céu e rodearam

aquelas crianças. “Quando as crianças

aprendem a respeito de Jesus Cristo, elas

 sabem o que precisam azer para estar 

mais próximas Dele e ter paz”, explicou a

irmã Lant.

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“T h at th ey mig ht kn ow t he e

t he o nly t ru e G o d , an d Je

 su s C hrist ,

w h om t hou ha st se nt.” Jo hn 17: 3

 F A  I T H I N GO Df o r   B o y s

F  A I T H  I N  G O D 

“ T  h a t t  h e  y  m i  g  h t  k  n o w t  h e e 

t  h e o  n l   y t  r u e G o d   , a  n d    J  e  s u  s  C  h  r i  s t  , 

w  h o  m t  h o u   h a  s t  s e  n t .” J o h n  1 7 : 3 

F O  R G I  R  L S 

M a r ç o d e 2 0 1 0 63

 Jesus tem pelas crianças”, res-pondeu Emma.

“Isso mesmo”, disse a irmãLant. “Na Primária, a coisa maisimportante que queremosensinar às crianças é que o

Pai Celestial e Jesus Cristo asamam. Todas as crianças destapintura vêm de um lugar die-rente, portanto representamtodas as crianças do mundo.O Pai Celestial e Jesus Cristoamam todos nós, não importaonde moremos. Somos todoslhos Seus.” ◼

 A pintura Crsto co as

Cranças do mundo intero ,

de Del Parson, está pendurada

na sala da irmã Lant. A irmã Lant e suas

conselheiras, a irmã Margaret S. Lierth e a

irmã Vicki F. Matsumori, gostam de olhar para

essa pintura.

Quando a irmã Lant era uma criança da

Primária, ela usava um bandlo como o

que está mostrado aqui. Quando atin-

gia suas metas, ganhava emblemas para

 pregar no bandlo [tipo de aixa]. Hoje em

dia, as crianças da Primária participam do

 programa Fé em Deus.

 A irmã Lant disse a Emma que a

primeira Primária, em 1878 

tinha mais de 200 crianças. Hoje,

há mais de um milhão de crianças

da Primária no mundo inteiro!

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64 A L i a h o n a

Nossa Página

Minha amília

fliou-se à Igreja

antes de eu nascer,

e eu sempre re-

quentei a Igreja.

 Adoro ir à Primária

 porque aprendo

com minhas proessoras e depois

compartilho o que aprendi commeus amigos. Uma de minhas histó-

rias avoritas do Livro de Mórmon é

a de quando Amon pregou o evan-

gelho ao rei Lamôni. Acho que essa

história sempre estará em minha

mente e em meu coração.

Quando chegar a época em que

eu or um missionário, quero ser tão

valente e humilde quanto Amon oi.

Quero aprender as escrituras e ter 

um orte testemunho como tinha

 Amon e também o missionário que

batizou meus pais. Tenho gratidão

 pelo evangelho e quero comparti-

lhá-lo com as pessoas para que elas

também saibam que o Pai Celestial 

e Jesus Cristo as amam.Kevin S., 8 anos, Costa Rica

Kyle V., 6 anos,

Filipinas

Ei M., 11 anos

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M a r ç o d e 2 0 1 0 65

s

e quiser enviar um desenho, otogra-

fa, experiência, testemunho ou cartapara Nossa Página, envie um e-mail para

[email protected] com “Our Page”

no campo Assunto. Ou envie uma carta

para:

 Liahona, Our Page

50 E. North Temple St., Rm. 2420

Salt Lake City, UT 84150-0024, USA

Todo material enviado precisa incluir

o nome completo da criança e a idade,

o nome dos pais, ala ou ramo, estaca oudistrito e a permissão por escrito dos pais

ou responsáveis (aceita-se por e-mail)

para utilização da otografa da criança e

do material enviado. Os textos enviados

podem ser editados por motivo de

clareza ou de espaço.

Gustavo S., 11

anos, Costa Rica

Celine A., 9 anos, da Dinamarca. Ela

tem dois irmãos menores. Adora seus

dois coelhos de estimação e gosta de

brincar com suas primas. Gosta de

azer biscoitos com a mãe e de

cantar no coro.

Yuzaburo I., 4 anos, mora na Malásia.Ele gosta de imitar os outros e azer as

 pessoas rirem. Ele coleciona todo tipo

de caixas. Adora expressar amor aos

 seus amigos.

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66 A L i a h o n a

Myrn Hy

 Inspirado numa história verídica

Lindsay sentiu-se nervosaquando olhou a seu redorno quarto de hospital. Ela

sabia que logo alguém viria paralevá-la para a sala de cirurgia para

ser operada. A mãe e o pai estavamao lado de seu leito.

Poucos dias antes, a amília deLindsay tinha eito uma reuniãoamiliar muito especial. A mãe ensi-nara uma lição sobre as bênçãos dosacerdócio. Depois, cada membroda amília contou uma ocasião emque oi abençoado pelo poder dosacerdócio. Lindsay sentiu muitapaz e alegria ao ouvir o testemunhodeles. A mãe explicou que esse sen-timento de paz era o Espírito Santodizendo a Lindsay que o que elaestava ouvindo era verdade.

No nal da lição, o irmão mais velho de Lindsay, que tinha o Sacer-dócio de Melquisedeque, colocou

uma gota de óleo consagrado nacabeça dela e ez uma oração.Depois, o pai deu-lhe uma bênçãomaravilhosa. Ele disse que o PaiCelestial a conhecia e a amava.

Disse que os médicos seriam aben-çoados em seu trabalho e que tudodaria certo na cirurgia. Tambémprometeu que Lindsay teria um sen-timento especial de consolo e pazque substituiria seus temores.

 Ao esperar no hospital, Lindsaytentou ser corajosa, mas lágrimascomeçaram a brotar do canto deseus olhos. Dois homens vestindoroupas do hospital vieram a seuquarto e disseram que chegaraa hora da cirurgia. Foram bon-dosos ao tentarem animá-la, maso medo que Lindsay sentia nãodesapareceu.

Deitada na maca, Lindsay abra-çou a mãe e o pai. Depois, um dos

 a Bênção 

do sdóiod Lindy

homens ergueu as grades dessamaca com rodinhas para que amenina casse segura enquanto osdois a empurravam pelo corredor.Quando Lindsay se virou para ver

o que ele estava azendo, viu umanel prateado conhecido no dedodele. Um sentimento de calor e pazencheu-lhe o coração quando ela viu as letras CTR no anel. Lindsaysorriu e seus temores sumiram. Elasabia que tudo ia dar certo. ◼

 As bênçãos decura vêm de

várias ormas, cada

uma adaptada a

nossas necessidades

individuais.”

elr dlln H. oks, Quórum s dzapósls, “el Cur s oprms”, ALiahona, nmbr 2006, p. 7.

“Todos os que recebem

este sacerdócio a mim me 

recebem, diz o Senhor” 

(D&C 84:35).

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M a r ç o d e 2 0 1 0 67

eNCoNtReeStaS CoiSaS

Muitas pessoas e coisasproporcionam consolo e

apoio a Lindsay. Encontre essas coisas

escondidas no quarto de hospital de

Lindsay: um templo, uma proessora

da Primária, as escrituras, um anel do

CTR, sua mãe, seu pai, seu irmão, sua

irmã, um hinário e um teclado.

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68 A L i a h o n a

Des Fl por Meio de Profets

como você sabe o que o Pai Celestial lhediria, se estivesse aqui? Deus ala por inter-médio de um proeta hoje, assim como o ez

no passado. O proeta — o Presidente Thomas S.Monson — ensina o que o Pai Celestial quer que você saiba, aça e seja. Você é abençoado quandoouve e segue o proeta. As orientações do Presi-

dente Monson nos ajudam a tornar-nos mais seme-lhantes a Jesus Cristo.

Eis algumas coisas que você pode saber com o queo Presidente Monson disse. Você pode saber que o

Pai Celestial ama você. O Presidente Monson disse:“Asseguro-lhes que nosso Pai Celestial está ciente dosdesaos que enrentamos no mundo de hoje. Ele amacada um de nós e vai abençoar-nos, se nos esorçarmospor cumprir Seus mandamentos e se O buscarmos pormeio da oração.”1

 Você pode saber que Jesus Cristo é nosso Salva-

dor. O Presidente Monson disse: “Deus realmente vive. Jesus é Seu Filho. (…) Ele é nosso Redentor. (…) Elenos ama. (…) Deu a vida por nós.” 2

 Você pode saber como ajudar sua família. OPresidente Monson disse: “Expressemos (…) bondade eamor em nossa própria amília.”3

 Você pode saber como ajudar o mundo em

que vive. O Presidente Monson disse: “Sejamos bonscidadãos nos países em que moramos e bons vizi-nhos em nossas comunidades, estendendo a mão àspessoas de outras religiões bem como aos nossosmembros”. 4

dár escrurs Mrç 2010

 Leia Lucas 1:70 no Novo Testamento.Ore ao Pai Celestial para que Ele o ajude a com-

preender essa escritura e saber que ela é verdadeira.Ore para saber que o Presidente Thomas S. Monson é oproeta atual.

 Memorize essa escritura.

 Faça uma destas atividades ou crie, você mesmo,a sua:

• Faça a atividade da página 69. Corte fendas nas

linhas pontilhadas; depois recorte as aixas azuise passe-as por baixo das gravuras dos proetas demodo que as escrituras se encaixem nas gravuras.Consulte as escrituras para encontrar os nomesdos proetas. Escreva os nomes nas linhas embranco.

• Olhe as gravuras dos profetas na página 69. Troque

ideias com sua amília sobre os ensinamentos dessesproetas.

• Leia as seguintes citações ou outra coisa que os pro-etas nos ensinaram:

“Encontrem alguém que esteja passando pormomentos diíceis, (…) e açam algo por essaspessoas.” 5 — Presidente Thomas S. Monson

“Não se esqueçam de orar. Ajoelhem-se todas asnoite e todas as manhãs.”6 — Presidente Gordon B.Hinckley (1910–2008)

“Peço que todos leiam o Livro de Mórmon ervoro-samente, estudem-no cuidadosamente e recebamum testemunho de sua divindade.”7 — PresidenteSpencer W. Kimball (1895–1985)

De que modo as coisas que você ez o ajudaram acompreender Lucas 1:70?

 Escreva em seu diário ou aça um desenho contandoo que você ez. ◼

NotaS1. Thomas S. Monson, “Deus Vos Guarde”, A Liahona, novembro de

2008, p. 106.2. Thomas S. Monson, “Olhar para Trás e Seguir em Frente”, A Liahona, 

maio de 2008, p. 90.3. Thomas S. Monson, A Liahona, maio de 2008, p. 90.4. Thomas S. Monson, A Liahona, novembro de 2008, p. 106.5. Thomas S. Monson, Gerry Avant, “Prophet’s Birthday: Milestone of 81”,

Church News, 23 de agosto de 2008, p. 4.6. Gordon B. Hinckley, “Don’t Ever Forget to Pray”, Friend, abril de 2006,

p. 11.7. Spencer W. Kimball, “How Rare a Possession—the Scriptures!” Ensign,

setembro de 1976, p. 5.

tEmPO dE COmPartilhar

Snr tnnr Crsn Frnc

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   m  o   i  s   é  s   1  :   3   4

   g   ê    e  s   i  s   7  :   1

    Ê  x  o     o   3  :   2  –   4

   d  a     i  e   l   6  :   2   2  –   2   3

   m  a   t  e  u  s   3  :   1  –   2

   1   n   é   f   2  :   1  –   3

   m  o  s   i  a  s   1   8  :   7

   h  e   l  a     ã   1   6  :   2  –   3

   d   &   C   1  :   1   7

   d   &   C   1  :   3   8

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70 A L i a h o n a

Lr P. dufn

 Inspirado numa história verídicaa Nov Primári do Migel

Para aS CrianCinhaS

2. Quando chegaram à porta da sala deaula, Miguel agarrou a mão da mãe. “Ela nãoé minha proessora, mãe. Onde está a irmãDominguez?”

3. A mãe ajoelhou-se para conversar com Miguel.“Moramos em outra cidade agora e vamos conhecernovos amigos, como sua nova proessora da Primária

“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos 

dos santos, e da família de Deus” (Efésios 2:19).

1. No primeiro domingo depois que Miguelmudou-se para uma nova cidade, a mãe dele olevou para a Igreja. Eles oram ver sua nova salade aula da Primária.

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M a r ç o d e 2 0 1 0 71

4. “Não quero uma nova proessora”, disseMiguel. “Quero voltar para minha antiga casae car com minha antiga proessora.”

5. “Sei que não é ácil mudar para um lugarnovo”, disse a mãe. “Mas algumas coisas são

iguais. Você vai cantar hinos da Primária, orar eouvir discursos.”

6. “Vou?” perguntou Miguel. “O que mais vai ser igual?”

“Sua nova proessora da Primária vai ensinar-lhe a respeitode Jesus, da mesma orma que a irmã Dominguez azia.”

7. Miguel largou a mão da mãe e sentou-se numa

cadeira em sua nova classe da Primária.8. Mais tarde…

“Mãe, você tinha razão! Cantamos, oramos e ouvi-mos discursos. Minha nova proessora da Primáriadisse que Jesus me ama.Foi igualzinho!”

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72 A L i a h o n a

P a r a a S C r i a n C i n h a S

encontre as coIsas Que coMBInaMCh e. PhrsRevistas da Igreja

Miguel tinha acabado de chegar a sua nova sala da Primária. Veja sua antiga sala da Primária,abaixo, e sua nova sala da Primária, no alto. Circule as coisas que são iguais nas duas salas. ◼

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M a r ç o d e 2 0 1 0 73

am C. olsnRevistas da Igreja

Os jovens guerreiros precisavam azer algo muito diícil,

mas não tiveram medo. Sabiam que Deus os ajudaria.

Leia Alma 56:47–48 para descobrir quem os ensinou a

conar na ajuda de Deus. Depois, ligue os pontos e pinte a

gravura. ◼

Não Dvidmos

aJUda PaRa oS PaiS1. Faça um resumo da história dos

 jovens guerreiros, conorme lemos

em Alma 56.2. Explique-lhes que as mães dos

soldados lhes haviam ensinado que,se confassem no Pai Celestial, Ele os

ajudaria.3. Converse com seus flhos sobre

alguma situação da qual podem sen-

tir medo. Pergunte-lhes como podemdemonstrar confança no Senhor.

(Dica: O que o jovem soldado e suamãe estão azendo?)

Para aS CrianCinhaS

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74 A L i a h n a

reconhecida por muitos. Em 2003, a revista Book  nomeou o Livro de Mórmon como um dos “20Livros Que Mudaram a América”, colocando-o aolado de títulos como Senso Comum, de ThomasPaine e As Vinhas da Ira, de John Steinbeck.

Em agosto de 2005, o Presidente Gordon B.

Hinckley (1910–2008) prometeu aos membrosque lessem o Livro deMórmon: “Haverá emsua vida e em sua casamais do Espírito doSenhor, uma determi-nação mais rme deobedecer a Seus man-damentos e um teste-munho mais orte darealidade viva do Filho

de Deus” (“Um Testemunho Vibrantee Verdadeiro”,  A Liahona, agosto de2005, p. 6).

Em outubro de 2007, ele disse a respeito dolivro: “Ao longo de todos esses anos, os críticostentam explicá-lo. Já alaram contra ele. Já zom-baram dele. Mas ele sobreviveu a tudo, e suainfuência hoje é maior do que em qualquer outraépoca de sua história” (“A Pedra Cortada da Mon-tanha”, A Liahona, novembro de 2007, p. 85).

O Trabalho de Tradução

Essa infuência é causada, em parte, devido aonúmero de idiomas nos quais o livro está inun-dando a Terra.

O Livro de Mórmon já oi publicado integral-mente em 82 idiomas, e há seleções do livro dis-poníveis em outros 25. A primeira edição do Livrode Mórmon, depois do inglês, oi em dinamar-quês, em 1851, seguida por edições em rancês,

180 Anos Depois, Númer e Exemplares Livr e Mórmn Se Aprxima e 150 MilhõesRyan KunzRevistas a Igreja

Ao aproximar-se o aniversário de 180 anosda publicação do Livro de Mórmon, emmarço, esse livro sagrado de escrituras está

para atingir outro marco: a impressão do exem-plar de número 150 milhões.

Os primeiros exemplares do Livro de Mórmon

oram colocados nas prateleiras da livraria de E.B. Grandin em 26 de março de 1830. A impressãoinicial oi de 5.000 unidades. No período entre1830 e 1987, mais de 39 milhões de livros oramimpressos.

Em 1988, o Presidente Ezra Tat Benson(1899–1994) disse: “Há muito é chegada a horade inundar vigorosamente a Terra com o Livrode Mórmon” (“Inundar a Terra com o Livro deMórmon”, A Liahona, janeiro de 1989, p. 3).

Por volta de 1990, o exemplar de número

50 milhões oi impresso para distribuição pelosmembros e missionários. Esse número dobrou por

 volta de 2000, com a Igreja imprimindo em médiaum exemplar a cada sete segundos ao longo dadécada — taxa que a Igreja tem mantido paraalcançar 150 milhões até o nal de 2010. A maiorparte da impressão é eita em Salt Lake City, EUA,mas há impressões sendo eitas no Brasil, na Ale-manha, no Japão, na Coreia e em Taiwan.

Uma Vigorosa Infuência

Uma das principais razões dadas pelo Presi-dente Benson para encher a Terra com o Livro deMórmon oi a sua infuência. O Proeta JosephSmith ensinou aos antigos líderes da Igreja que“um homem poderia aproximar-se mais de Deusseguindo os preceitos nele contidos do que os dequalquer outro livro” ( History of the Church, vol.4 p. 461).

Desde essa época, sua infuência tem sido

 Além da edição

impressa,

o Livro de

Mórmon está

disponível em

vários formatos

digitais.

Notícias da Igreja

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italiano, galês e alemão, em 1852.

Edições em outros idiomas estãoem andamento. As traduções ter-minadas nos últimos anos incluem oguarani, idioma alado no Paraguai; ocingalês, alado no Sri Lanka; o yoruba,idioma da Árica Ocidental; e o sérvio,alado em todo o sudeste da Europa.

Mojca Zeleznikar liou-se à Igreja antesque o Livro de Mórmon estivesse disponívelem seu idioma natal, o esloveno. Seu testemunhoda veracidade do evangelho nasceu ao ouvir os

missionários e ao estudar o Livro de Mórmon emcroata e em inglês.

 Alguns anos após o batismo da irmã Zelez-nikar, o Livro de Mórmon oi traduzido para oesloveno. Ao ler o texto traduzido, ela sentiu aorça completa daquelas palavras. “Senti a ver-dade expandir-se diante de mim em clara sim-plicidade e em prounda pureza”, ela se recorda.“A voz de meu Criador [alou] a mim em meupróprio idioma — o idioma no qual minha mãealava comigo.”

Inundar a Terra

 Além do aumento do número de traduções dis-poníveis, a Igreja também usa tecnologias avança-das para inundar a Terra com o Livro de Mórmonem dierentes ormatos.

O Presidente Benson disse: “Nesta era de meiosde comunicação eletrônicos e distribuição maciçada palavra impressa, Deus nos responsabilizará senão propagarmos o Livro de Mórmon de maneiramonumental” (“Inundar a Terra”, pp. 3–4).

Gravações em áudio do Livro de Mórmon eminglês, português e espanhol estão disponíveis em

 www.audio.LDS.org com outros idiomas sendoacrescentados em 2010. O texto eletrônico do Livrode Mórmon está disponível atualmente em 16 idio-mas em www.scriptures.LDS.org (clique em English para ver a lista de idiomas); mais de 600.000 pessoasusam a edição on-line das escrituras todos os meses.

 As obras-padrão completas e os guias de estudo

também podem ser encontrados em vários idio-mas no CD-ROM The Scriptures: Electronic Study 

 Edition [As Escrituras: Edição de Estudo por meioEletrônico], disponível nos centros de distribuiçãolocais. Uma nova edição em DVD-ROM contendooutros 20 idiomas será lançada ainda este ano.

 A Igreja também está produzindo aplicativosociais das escrituras para aparelhos portáteis que

estarão disponíveis em inglês em 2010 e, poste-riormente, em outros idiomas.

Os resultados de partilhar o [conteúdo do] Livrode Mórmon são evidentes. Essa pedra angular eoutro testamento de Jesus Cristo ajuda centenas demilhares de recém-conversos a cada ano a conhe-cer e a aceitar o evangelho restaurado de JesusCristo. Com mais exemplares disponíveis do Livrode Mórmon em mais idiomas e em vários ormatos,e com mais missionários e membros para distri-buí-lo, o Livro de Mórmon continuará espalhandosua infuência.

Entretanto, com bilhões de pessoas ainda aserem contatadas, a urgência que o PresidenteBenson sentiu de publicar e de distribuir o livroem 1988 continua em vigor atualmente.

Ele disse: “Nós temos o Livro de Mórmon,temos os membros, temos os missionários — eo mundo tem a necessidade. A hora é agora!”(“Inundar a Terra”, p. 4). ◼

O Livro de

Mórmon já foi 

 publicado inte-

gralmente em

82 idiomas.

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76 A L i a h n a

A IgrejA No MuNdo

Mça da Libéia Passam aCnhecer Prgress Pessal

Moças da Libéria, na Árica, ensinaram umasàs outras sobre sua natureza divina e sobre

o programa Progresso Pessoal das Moças, comuma pequena ajuda de moças do outro lado domundo, durante uma conerência de distrito espe-cial realizada em agosto de 2009.

O treinamento e a preparação começaramcom três meses de antecedência para as moçasque moram no Distrito de Monróvia Libéria IlhaBushrod, Missão Serra Leoa Freetown. O tema daconerência oi “Princesa por um Dia, Rainha paraa Eternidade”. Cada ramo do distrito cou respon-sável por apresentar uma ocina sobre um valor

e criar um pequeno esquete para ensinar outro valor, dando ênase a como uma lha de Deusdeve tratar os outros e a si mesma.

“Essas moças são o uturo da Árica, as pionei-ras em seu país nesse glorioso evangelho”, disse aSíster Belinda Wire, missionária de tempo integralque participou da conerência com o marido, oÉlder Bill Wire.

Depois das ocinas, dos esquetes e de outrasatividades, os organizadores presentearam as

 jovens com cartas enviadas por moças de outrospaíses, que compartilharam seu testemunho doevangelho e do Progresso Pessoal.

“Houve um entrelaçamento de corações nomundo”, disse a Síster Wire. “Ao segurarem as car-tas, essas jovens irmãs sabiam que aquelas moçasacreditavam nas mesmas coisas que elas, liam osmesmos livros, seguiam os mesmos programas,eram guiadas pelo mesmo proeta e eram amadaspelo mesmo Deus”. ◼

Fé rcmnada em Galápags

Mesmo sendo poucos, os santos nas ilhasGalápagos, localizadas ao largo da costa do

Equador, no Oceano Pacíco, são ortes na é.Em setembro, os membros viram a conclusão daprimeira capela nas ilhas.

O ediício alugado, onde os membros doRamo Ilhas Galápagos adoravam e que cha-mavam de “Castelo Branco”, não tinha umaposento grande o suciente para a realização

da reunião sacramental, por isso os membrostinham de se reunir em três aposentos aomesmo tempo.

Quando o Élder Floyd e a Síster Susan Baum,casal missionário designado para as ilhas, entra-ram pela primeira vez no novo ediício, senti-ram-se tão gratos, que choraram. “É simplesmentemaravilhosa”, disse o Élder Baum. “O acabamentoé de primeira qualidade.”

Emma Bastidas lembra-se de quando ela esua amília tiveram de viajar para o Equador, em

1985, para serem batizados. Ela e a amília viram aormação do ramo, e ela chorou quando os pri-meiros missionários chegaram às ilhas.

“Agora construíram uma capela tão perto, queposso ir até lá a pé.”

 Além de ornecer um lugar de reuniões parao pequeno grupo de santos, a nova capelatrouxe outras bênçãos. Leonor Machua ouviualar da nova capela pouco antes de partir parauma rápida viagem a Guaiaquil, no Equador.

 Já no Equador, ela perguntou a alguém sobre onovo ediício e a religião que representava. Apessoa respondeu a suas perguntas e sugeriuque ela procurasse os missionários assim que

 voltasse para casa. Poucos dias mais tarde, ela viu os missionários em uma esquina e acei-tou o convite de ser ensinada por eles. A irmãMachua oi batizada imediatamente após a ses-são de sábado à tarde da Conerência Geral deoutubro de 2009. Ela oi a primeira pessoa a ser

Moças da Libé-

ria e suas líderes

reúnem-se para

uma confe-

rência especial 

das Moças do

distrito sobre

o Progresso

Pessoal.

   F   o   t   o   g   r   a   F   i   a  :   C   o   r   t   e   s   i   a

   d   e   B   i   l   l   W   i   r   e

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M a r ç e 2 0 1 0 77

batizada na pia batismal da nova capela.

 A Igreja é relativamente nova nas ilhas. Antesda organização ormal do ramo, quatro amíliascomeçaram a reunir-se na Cidade de Puerto

 Ayora, ilha de Santa Cruz. Em 1998, os líderes daIgreja organizaram o ramo que pertence à MissãoGuaiaquil Equador Sul, e os membros começarama reunir-se na ilha de São Cristóvão antes de semudarem para o Castelo Branco.

 Agora, cerca de 120 membros requentamsemanalmente a nova capela da ilha de SantaCruz.

Embora o ramo seja pequeno e distante docontinente, os santos das ilhas Galápagos têmsido abençoados, disse Daniel Calapucha, presi-dente do ramo.

“Eu não me sinto isolado, pois nós temosa orientação de nosso Pai Celestial.” ◼

Ciança Clmbiana Visitam Templ

M

ais de uma dúzia de crianças da Primária da

 Ala Fusagasuga, Estaca Colômbia Soacha, pas-saram um dia especial no Templo de Bogotá Colôm-bia aprendendo sobre a importância do templo.

Em novembro de 2009, a presidência daPrimária da ala acompanhou 15 crianças ao tem-plo. Lá, as crianças tiveram a oportunidade dereunir-se com o presidente do templo, Jorge J.Escobar, e de azer perguntas. Elas aprenderampor que têm de esperar até os 12 anos paraentrar no templo e azer a obra vicária, por quea estátua do anjo Morôni, na torre do templo,segura uma trombeta e por que ele requente-mente mira o leste.

 Ao m da atividade, as crianças compartilha-ram seus sentimentos sobre a experiência.

Maria Fernanda Sanchez, secretária da Primáriada ala, disse que oi uma experiência muito espi-ritual. “Foi um dia especial, inesquecível; não sópara as crianças mas também para nós, líderes daPrimária.” ◼

EM NotíCIA

Todos os anos, a Igreja patro-cina cinco espetáculos nos

Estados Unidos. Veja aqui as inor-mações sobre cada um deles.

Espetáculo de Mesa

O Espetáculo de Mesa, Ari-zona, Jesus, o Cristo, reconta ahistória do nascimento de Jesus

Cristo, de Seu ministério, deSua morte altruísta e de Suamilagrosa Ressurreição. Oshow será exibido de 24 demarço a 3 de abril. Ver www.easterpageant.org para maisinormações.

Espetáculo de Manti

O Espetáculo O Milagre 

 Mórmon, em Manti, Utah,

entrelaça as histórias da Restau-ração do evangelho, o testemu-nho sobre o Livro de Mórmon ea jornada dos éis pioneiros parao Vale Sanpete. O show seráexibido de 17 a 26 de junho. Ver

 www.mormonmiracle.org paramais inormações.

Espetáculo de Nauvoo

O Espetáculo de Nauvoo,Illinois, Tributo a Joseph Smith, celebra o evangelho restaurado,a missão proética de JosephSmith e o legado dos primeirossantos dos últimos dias emNauvoo. O show será exibido de6 a 31 de julho. Visite a página

 www.nauvoopageant.org paramais inormações.

ecl Anai Cmçam em Mesa

Espetáculo do Monte Cumora

O Espetáculo do MonteCumora, Nova York, Uma teste-

munha de Cristo na América, reconta a história do Livro deMórmon, inclusive os sorimen-tos da amília de Leí e de seusdescendentes, culminandocom a visita de Jesus Cristo às

 Américas e a descoberta dasplacas por Joseph Smith. O showserá exibido de 9 a 17 de julho.

 Ver www.hillcumorah.org paramais inormações.

O Espetáculo de Castle Valley

O Espetáculo de Castle Valley,Utah, é um elaborado dramahistórico ao ar livre que retrata oestabelecimento de uma povoa-ção pioneira em Castle Dale,Utah. O show será exibido de 29de julho a 7 de agosto. Para maisinormações, ligue para 1-435-687-2403. O Espetáculo de Castle

 Valley reveza-se a cada dois anoscom o Espetáculo de Clarkston, Martin Harris: O Homem Que 

Sabia, em Clarkston, Utah. ◼

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78 A L i a h n a

Encerra-se em poucas semanas oprazo nal deste ano para os mem-

bros enviarem músicas e peças teatraisoriginais para serem avaliadas pelaIgreja para publicação ou representa-ção. As inscrições encerram-se em31 de março de 2010.

 As músicas selecionadas sãoapresentadas no Festival de Música

da Igreja e as poesias e os scripts vencedores são compartilhados na Apresentação de Artes Culturais. Oca-sionalmente, os trabalhos são selecio-nados para publicação utura no siteocial ou nas revistas da Igreja. Asinscrições de música incluem canções,canções inantis, hinos, cânticos de

Cnc d A Clai d Múica — Inscrições Abertas

devoção ou de lealdade, arranjos parahinos e outras peças.

 As inscrições para Artes Culturaisincluem scripts teatrais como dramas,comédias e musicais. Poesias e ora-tórios com valor cênico também sãoaceitos.

Os trabalhos inscritos devem ser ade-quados para o uso na Igreja, devem ensi-

nar princípios do evangelho de maneiraedicante, devem estar de acordo com adoutrina e devem ser precisos, se tive-rem como base atos históricos. Aceita-mos inscrições em todos os idiomas.

Para mais inormações e diretrizessobre as inscrições, ligue para801-240-6492. ◼

Inscrição de Músicas

N site www.LdS.rg/chrchmsic há mais iretrizes para a inscriçã e músicas. Cliqeem Music e, epis, em Other Music e em Church Music Submissions, lige para

1-801-240-6439.

Inscrições para o Concurso de Artes Culturais

As inscrições para artes cltrais evem inclir:

1. das cópias script e e qalqer música qe ele aça parte, em papel 8 1/2 x 11

plegaas (22 x 28 cm).

2. uma eclaraçã assinaa pels clabrares qe afrme: “o trabalh envia, inti-

tla ‘__________’, é ma bra riginal e minha atria, pertence a mim e está e

acr cm as regras e inscriçã”.

3. uma lha e rst cm títl a bra, nme atr, enereç, númer

e telene e enereç eletrônic; tema central; a sinpse e as instrções sbre elenc.

o nme e ts s clabrares eve aparecer na lha e rst, n script e na ecla-

raçã assinaa. Pe-se peir as atres as prções aceitas pel cmitê qe cnceam

à Igreja ma licença perpéta e sem exclsiviae para s ilimita.

Envie as inscrições do concurso cultural para:

Chrch Theatrical Script Cltral Arts Sbmissin,

50 E. Nrth Temple St. Rm. 2082

Salt Lake City, utah, 84150-6070, uSA.

A Chave para o Sucesso

Agraeç pr “Beterrabas e Valr e ma Alma” (Thmas S.

Mnsn, jlh e 2009, p. 2). usei

esse artig em me est pessal

e ele me aj mit. Sei qe a

bra missinária pe ser iícil,

mas também é ivertia e recm-

pensara. Gst mit e ver as

manças qe crrem na via as

pessas qan entram nas ágas

batism. Essa história me inspir

a trabalhar mit, qe é a chave para

scess. As cisas qe apreni narevista Liahona vã ajar-me a ser

m missinári melhr.

Élder Ramon Cristopher H. Villaluna,Missão Filipinas Naga

Um Vislumbre daFelicidade Eterna

Agraeç à revista A Liahona pela

cragem qe me á para manter-me

frme n evangelh e Jess Crist.

Ela rtalece me testemnh eaja-me a reslver mes prblemas.

os ensinaments encntras na

revista ajam-me a ter m vislmbre

a eliciae eterna.

Júlia Maria Azevedo, Brasil

 Envie seus comentários e suas suges-

tões para [email protected]. Seus 

comentários podem ser editados por 

motivo de espaço ou de clareza. ◼

CoMeNtárIos

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M a r ç e 2 0 1 0 79

Anúncio de Utilidade

Pública RecebeHomenagem

Uma rma de propagandae marketing com sede em

 Washington, D.C., homena-geou um anúncio de utilidadepública produzido pela Igreja.“Mosqueteiros”, uma pequenamensagem sobre a importânciada paternidade, oi reconhe-cida por sua relevância, pela

produção de alta qualidade epor uma combinação excep-cional de emoção, humor ecalor humano, de acordo coma Pesquisa Nacional da Mídia.O anúncio de utilidade públicaaz parte da série Homeront

[Deesa do Lar]. Acesse www.youtube.com/mormonmessagespara vê-lo (em inglês), e procure“swashbuckler”.

Conselho de Autismo Home-nageia o Site da Igreja sobre

Necessidades Especiais

O Conselho de Autismode Utah presenteou a Igrejacom o prêmio Organiza-ção Destaque do Ano, em14 de outubro de 2009, em

reconhecimento ao site da

Igreja sobre Recursos paraNecessidades Especiais. Osite oerece recursos parapessoas com necessidadesespeciais — como: perda daaudição, cegueira, distúrbiosda ala e diculdades deaprendizagem — além derecursos para seus cuidado-res, para sua amília e paraos líderes da Igreja. Visite o

site www.disabilities.lds.orgpara saber mais.

Congregações emWashington São Unidaspela Canção

Em 2009, mais de 170 vozes procedentesde seis denomi-nações distintas,inclusive dos santos

dos últimos dias,reuniram-se emuma apresentaçãochamada “Reunião

Musical Ecumênica — Uma só Voz no Canto e na Adoração”,em Redmond, Washington,EUA. A Igreja Católica São

 Judas oi a antriã da cerimô-nia — que também incluiucongregações anglicanas, pres-biterianas, luteranas e meto-distas — em agradecimento atodas as igrejas da vizinhançae à comunidade por seu apoioà Tent City 4, um abrigo paraos sem-teto. ◼

DestAques do MuNdo

“A Lei do Jejum”, p. 26: Cnsierem a ieia e

azer m plan amiliar para próxim ming e

 jejm. deciam qan a amília

se renirá em raçã para iníci

e para fm jejm. Cnversem

sbre prpósit jejm e sbre

cm ts sã abenças a

prestar testemnh rante jejm.

Se algém a amília nã per abster-se e aliment

e ága, pensem em tras maneiras e inclí-l naintençã jejm.

“Não Confar no Braço de Carne”, p. 40: Cnvie

s membrs a amília a alarem cm eles tras

pessas a amília trnaram-se pessas melhres n

an passa. depis, cnvie-s a traçar metas qe

vã ajá-ls a trnar-se aqil qe des eseja qe se

trnem.

Para mstrar cm Pai Celestial pe magnifcar

nsss esrçs, cnvie as crianças menres a levanta-

rem alg pesa. Entã, pai, a mãe m flh mais

velh vai ajá-ls. Qal as as tentativas i mais

ácil e pr qê? Qe tip e cisas pems azer cm

a aja Pai Celestial?

“Com a Mão na Cumbuca”, p. 48. Em amília,

planejem criar a própria cumbuca qe cntenha alg

esejável. depis, revezem-se n papel “macac”.

Cnversem sbre cm Satanás tenta pegar-ns em

armailhas, cm pems evitá-las e qe pems

azer qan sms pegs em ma armailha.

“A Bênção do Sacerdócio de Lindsay”, p. 66:

Cnversem sbre qe representam as bênçãs saceróci e incentivem s membrs a amília a cm-

partilhar sas experiências a respeit as bênçãs

saceróci recebias. Pe-se pergntar: Cm vcês

se sentiram rante a bênçã? Cm ela s aj?

Pr qe sã grats pel saceróci? ◼

IDeIAs pArA A NoIteFAMILIAr

 Esta edição contém atividades e artigos que podem ser 

usados na noite familiar. Seguem-se alguns exemplos.

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80 A L i a h o n a

ann Plus

Era domingo, e eu estava com minha amíliaparticipando da dedicação de uma capelarecém-reormada em nossa área. Poucos

minutos antes da reunião sacramental, o pre-sidente da estaca me pediu que eu osse até anossa ala, que cava a três quilômetros dali, parabuscar uma coisa da qual ele precisava. Eu teria

tempo suciente para ir até lá e voltar. Enquantoexecutava aquela simples tarea, vi uma coisa queme tocou espiritualmente: um maravilhoso lem-brete do que é importante na vida.

Faltando apenas alguns quarteirões para retor-nar à reunião, vi a minha rente duas bicicletas,uma grande e outra bem pequena, que estavamsendo pedaladas com muita energia. Reconhecide imediato quem eram os ciclistas. Eram duaspessoas bem conhecidas: um bom irmão de nossaala e seu lho pequeno. Estavam indo para a

Igreja, como aziam todos os domingos. Ao observá-los, a imagem do uturo deles me

 veio à mente, quando aquele menino, bem comoseu pai, vão lembrar-se desses passeios de bici-cleta. Pensei: “Que grande exemplo esse pai estádando, e que infuência eterna vai ter na vida doprecioso lho que Deus lhe deu. Esse menino”,refeti, “vai crescer valorizando esses momentos,e pode ser que os repita quando se tornar paitambém”.

 Ao passar por eles, veio-me à mente umaimagem de minhas recordações de inância commeu próprio pai, que costumava levar-me sen-tado no guidão de sua bicicleta. Tenho muitocarinho e satisação em lembrar o relaciona-mento bem próximo que se desenvolveu naque-les momentos.

Quando cheguei à Igreja, cumprimentei osciclistas com um sorriso e recebi outro de volta,ao expressarem sua serena alegria por estarem na

Visualizar a Paternidade

até vOltarmOS a nOS EnCOntrar

Igreja. Na reunião do sacerdócio, naquela tarde, tive a oportuni-dade de expressar àquele irmão como eu cara impressionadoao ver a imagem de um pai justo naquela manhã. Sua ace seiluminou e talvez ele tenha cado surpreso porque as coisas quedescrevi eram bem comuns para ele.

Como santos dos últimos dias, temos a elicidade de ver aimagem de muitos pais como aquele, que promovem o bem-estar espiritual e emocional de seus lhos. E como lhos aben-çoados [que omos] com pais assim, temos sincera gratidão peloexemplo simples mas proundo que eles nos deixaram e porseus sacriícios. ◼

Ver duas bicicletas na rua não é algo incomum.

 Mas, naquele domingo, aquela simples imagem

me ez recordar o passado e me deu confança

no uturo.

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PAlAvrAs de CristO

O Profeta Joseph É Atacado por uma Multidão Enfurecidaem Hiram, Ohio, sam lawo

“E bem-aventurados são todos os que sorem perseguição por amor ao meu

nome, porque deles é o reino dos céus.

 E bem-aventurados sois vós, quando os homens vos injuriarem e persegui-

rem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

 Porque muito vos regozijareis e muito vos alegrareis, porque grande será a

vossa recompensa no céu; pois assim perseguiram os proetas que oram antes 

de vós” (3 Néf 12:10–12).

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 Curso Imutável ,Jon Haman Sain, trançao

m maira boro.

 A respeito de sua obra,o artista diz: “Essa travessa é uma

representação do sonho de Leí e da

liberdade que cada um de nós tem

de agarrar-se à barra de erro

ou de soltá-la e perder-se por cami-

nhos desconhecidos” (ver 1 Néf 8).

 Para mais obras de arte do con-

curso, ver “Lembrar as Coisas 

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