Liahona Janeiro 2012

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Aprender a Deleitar-se nas Escrituras, pp. 14, 16, 20 Olhe para Cima, Não para o Lado, p. 42 Uma Mensagem para os que Vão Servir Missão, p. 48 Crianças, Seu Ano com o Livro de Mórmon, p. 60 A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS • JANEIRO DE 2012 A Liahona

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Aprender a Deleitar-senas Escrituras, pp. 14,

16, 20Olhe para Cima, Não para

o Lado, p. 42

Uma Mensagem para os que

Vão Servir Missão, p. 48

Crianças, Seu Ano com o

Livro de Mórmon, p. 60

A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS • JANEIRO DE 2012

A Liahona

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   R   E   P   R   O   D   U   Ç    Ã   O   P   R   O   I   B   I   D   A

 Em 1 Né 8, Leí conta sua visão da árvore da vida. Ele disse:

“E aconteceu que depois de orar ao Senhor, vi um campo largo e espaçoso.

 E aconteceu que vi uma árvore cujo ruto era desejável para azer uma pessoa eliz.

 E aconteceu que me aproximei e comi de seu ruto; e vi que era o mais doce de todos os que já havia

 provado. Sim, e vi que o ruto era branco, excedendo toda brancura que eu já vira. (…)

 E vi uma barra de erro que se estendia pela barranca do rio e ia até a árvore onde eu estava” 

(1 Né 8:9–11, 19).

 A Árvore da Vida, de Wilson J. Ong

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J a n e i r o d e 2 0 1 2

SEÇÕES

8 Caderno da Conerência deOutubro

10 Servir na Igreja: Liderançaà Maneira do SenhorCraig Merrill

12 Falamos de Cristo: AsProessoras Visitantes MeConduziram a Jesus CristoJayne P. Bowers

14 Nosso Lar, Nossa Família:Ajudar as Crianças a Amaro Livro de Mórmon

Clyde J. Williams

38 Vozes da Igreja

74 Notícias da Igreja

79 Ideias para a Noite Familiar

80 Até Voltarmos a NosEncontrar: Aprendercom Quem SabeGeorge C. Robinson

A Liahona, Janeiro de 2012

MENSAGENS

4 Mensagem da Primeira Presi-dência: Vida em Abundância

Presidente Thomas S. Monson

7 Mensagem das ProessorasVisitantes: Cuidar Zelosa-mente e Ministrar por Meiodas Proessoras Visitantes

ARTIGOS

16 Encontrar Respostasno Livro de MórmonSara D. Smith

Seis membros contam a infuên-cia que o Livro de Mórmon teve na vida deles.

20 Redescobrir uma Maravilhado Mundo e Evitar os Perigosda Apatia EspiritualAdam C. Olson

Tal como os pesquisadores que aprendem cada vez mais sobre  Machu Picchu, podemos apren-der mais sobre o evangelho acada vez que o estudamos.

24 Reconhecer a Mão de Deusem Nossas Bênçãos DiáriasÉlder D. Todd Christoerson

Uma parte essencial do processode aprender a conar em Deus é  pedir “o pão nosso de cada dia” 

das mãos Dele.32 George Albert Smith:

Ele Vivia o que EnsinavaTed Barnes

Uma introdução ao cursode estudo do Sacerdócio de  Melquisedeque e da Sociedade de Socorro deste ano

NA CAPAPintura de Jeff Ward.

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42

64

52

2 A L i a h o n a

42 Eles Falaram para Nós:Olhe para CimaÉlder Carl B. Cook

O que acontece quando olhamos  para cima para ver como o Pai Celestial nos vê, em vez de olhar  para os lados para ver como os outros nos veem? 

JOVENS ADULTOS

46 Direto ao Ponto

48 Guardar os Convênios:Uma Mensagem para osque Vão Servir MissãoÉlder Jerey R. Holland

 Há um ponto-chave para que os  poderes da divindade estejamconosco como missionários.

52 Tema da Mutual de 2012Presidência Geral dos Rapazese Presidência Geral das Moças

“Erguei-vos e brilhai, para que vossa luz seja um estandarte  para as nações” (D&C 115:5).

54 Pôster: Brilhai

55 Linha sobre Linha:Doutrina e Convênios 115:5

56 Do Campo Missionário: DeusRespondeu às Duas OraçõesCarlos Iván Garmendía Pacheco

57 Sê elÉlder Gérald Caussé

 Em uma importante entrevista,tive que decidir rapidamente se  seria el a minhas crenças.

JOVENS

58 Pedras, Flechase Bolas de NeveDavid L. Frischknecht

como eu conseguiria passar  por aqueles valentões? Ser como Samuel, o Lamanita

60 Banquete do Livro deMórmon Pinte esta tabela a cada semana, ao ler o Livro de  Mórmon.

63 Testemunha Especial:Como Atingir Minhas Metas?Élder M. Russell Ballard

64 Trazer a Primária para Casa:O Arbítrio É o Dom deEscolher por Nós Mesmos

66 Histórias de Jesus: O Livro deMórmon Ensina a Respeitode Jesus CristoDiane L. Mangum

68 Fazendo Amigos doOutro Lado do PacícoJane Hansen Lassetter

 As crianças da Primária

de Utah e de Tonga azemamizade.

69 Ele Está a Nosso LadoRosemary M. Wixom

O Pai Celestial ouve e responde a oração de cada criança.

70 Para as Criancinhas

CRIANÇAS

Veja se consegue 

encontrar a Liahona

oculta nesta edição.

 Dica: use uma bússola

 para cruzar o Oceano

 Pacífco.

OLHE PARACIMA

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 3

Vários artigos desta edição alam dasescrituras, especialmente do Livro deMórmon (ver páginas 14, 16 e 20).Na conerência geral de abril de 2010,o Élder David A. Bednar alou sobrecomo o estudo do Livro de Mórmonpode ortalecer as amílias. Para lerou ouvir seu discurso, visite o siteLDS.org/ general-conerence/ 2010/ 04/ watching-with-all-perseverance.

Uma viagem com um guia por MachuPicchu nos dá três sugestões para oestudo do evangelho (ver página 20).Veja mais otos desta maravilha domundo em Liahona.LDS.org.

Mais naInternet Liahona.LDS.org

PARA OS ADULTOS

Depois de ler o conselho do ÉlderHolland para os que vão servirmissão, você pode encontrar maisartigos e inormações sobre a obramissionária em http:// LDS.org/ study/ topics/ missionary-work.

PARA OS JOVENS

EM SEU IDIOMAA revista A Liahona e outros materiais daIgreja estão disponíveis em muitos idiomasem www.languages.LDS.org.

TÓPICOS DESTA EDIÇÃOOs números representam a primeira páginade cada artigo.

 Amizade, 47, 68

 Anjos, 47  Arbítrio, 24, 64

 Arrependimento, 16

 Atitude, 4, 42, 52,63

 Atração por pessoasdo mesmo sexo, 47 

Caridade, 7, 12, 32

Convênios, 48

Conversão, 16

Coragem, 4, 8, 57 

Dependência, 16

Ensino, 14, 80Ensino familiar, 10

Esperança, 4, 16

Estudo das escritu-ras, 14, 16, 20, 40,55, 60

Exemplo, 52, 54, 57,70, 72

Família, 14, 16, 79

Fé, 24, 57, 63

História da Igreja, 

32 Jesus Cristo, 24, 40,

66, 80

Liderança, 10

Livro de Mórmon, 14, 16, 20, 40, 60,66

Metas, 63

Mutual, 52, 54, 55

Obra Missionária, 832, 39, 41, 46, 48,56, 70, 72

Oração, 8, 24, 38,42, 55, 58, 69

ProfessorasVisitantes, 7, 12

Profetas, 32

Provações, 24, 40

Seguir o Espírito, 41

Serviço, 10, 12, 24,32, 38, 46

Smith, George Albert, 32

JANEIRO DE 2012 VOL. 65 Nº 1A LIAHONA 10481 059

Revista Internacional em Português de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias

A Primeira Presidência: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor

Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen

Editor: Paul B. PieperConsultores: Keith R. Edwards, Christoel Golden Jr.,Per G. Malm

Diretor Administrativo: David L. Frischknecht

Diretor Editorial: Vincent A. VaughnDiretor Gráco: Allan R. Loyborg

Gerente Editorial: R. Val JohnsonGerentes Editoriais Assistentes: Jenier L. Greenwood,Adam C. OlsonEditores Associados: Susan Barrett, Ryan CarrEquipe Editorial: Brittany Beattie, David A. Edwards,Matthew D. Flitton, LaRene Porter Gaunt, Carrie Kasten, JennierMaddy, Lia McClanahan, Melissa Merrill, Michael R. Morris, SallyJ. Odekirk, Joshua J. Perkey, Chad E. Phares, Jan Pinborough,Paul VanDenBerghe, Marissa A. Widdison, Melissa Zenteno

Diretor Administrativo de Arte: J. Scott KnudsenDiretor de Arte: Scott Van KampenGerente de Produção: Jane Ann PetersDiagramadores Seniores: C. Kimball Bott, Thomas S. Child,Colleen Hinckley, Eric P. Johnsen, Scott M. MooyEquipe de Diagramação e Produção: Collette Nebeker Aune,Howard G. Brown, Julie Burdett, Reginald J. Christensen, KimFenstermaker, Bryan W. Gygi, Kathleen Howard, Denise Kirby,Ginny J. Nilson

Pré-Impressão: Je L. MartinDiretor de Impressão: Craig K. SedgwickDiretor de Distribuição: Evan LarsenTradução: Edson Lopes

Distribuição: Corporação do Bispado Presidente de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. Steinmühlstrasse 16, 61352 BadHomburg v.d.H., Alemanha.

Para assinatura ou mudança de endereço, entre em contatocom o Serviço ao Consumidor. Ligação Gratuita: 00800 29502950. Teleone: +49 (0) 6172 4928 33/34. E-mail: [email protected]. Online: store.lds.org. Preço da assinatura para umano: € 3,75 para Portugal, € 3,00 para Açores e CVE 83,5 paraCabo Verde.

Para assinaturas e preços ora dos Estados Unidos eCanadá, acesse o site store.LDS.org ou entre em contatocom o Centro de Distribuição local ou o líder da ala ouramo. Envie manuscritos e perguntas on-line paraliahona.LDS.org; pelo correio, para: Liahona, Room 2420,50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150-0024, USA;

ou por e-mail, para: [email protected]. A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signica “bússola”ou “guia”, é publicada em albanês, alemão, armênio, bislama,búlgaro, cambojano, cebuano, chinês, coreano, croata,dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano, jiano, nlandês,rancês, grego, húngaro, holandês, indonésio, inglês, islandês,italiano, japonês, letão, lituano, malgaxe, marshallês, mongol,norueguês, polonês, português, quiribati, romeno, russo,samoano, sueco, tagalo, tailandês, taitiano, tcheco, tonganês,ucraniano, urdu e vietnamita. (A periodicidade varia de umidioma para outro.)

© 2012 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados.Impresso nos Estados Unidos da América.

O texto e o material visual encontrados na revista A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar,não para uso comercial. O material visual não poderá sercopiado se houver qualquer restrição indicada nos créditosconstantes da obra. As perguntas sobre direitos autoraisdevem ser encaminhadas para Intellectual Property Oce,50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA; e-mail:[email protected].

For Readers in the United States and Canada:January 2012 Vol. 65 No. 1. LIAHONA (USPS 311-480)Portuguese (ISSN 1044-3347) is published monthly by TheChurch o Jesus Christ o Latter-day Saints, 50 E. North TempleSt., Salt Lake City, UT 84150. USA subscription price is $10.00per year; Canada, $12.00 plus applicable taxes. PeriodicalsPostage Paid at Salt Lake City, Utah. Sixty days’ notice requiredor change o address. Include address label rom a recentissue; old and new addresses must be included. Send USAand Canadian subscriptions to Salt Lake Distribution Center ataddress below. Subscription help line: 1-800-537-5971. Creditcard orders (Visa, MasterCard, American Express) may be takenby phone. (Canada Poste Inormation: Publication Agreement#40017431)

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JANEIRO DE 2012 VOL. 65 Nº 1A LIAHONA 10481 059

Revista Internacional em Português de A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias

A Primeira Presidência: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor

Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen

Editor: Paul B. PieperConsultores: Keith R. Edwards, Christoel Golden Jr.,Per G. Malm

Diretor Administrativo: David L. FrischknechtDiretor Editorial: Vincent A. VaughnDiretor Gráco: Allan R. Loyborg

Gerente Editorial: R. Val JohnsonGerentes Editoriais Assistentes: Jenier L. Greenwood,Adam C. OlsonEditores Associados: Susan Barrett, Ryan CarrEquipe Editorial: Brittany Beattie, David A. Edwards,Matthew D. Flitton, LaRene Porter Gaunt, Carrie Kasten, JennierMaddy, Lia McClanahan, Melissa Merrill, Michael R. Morris, SallyJ. Odekirk, Joshua J. Perkey, Chad E. Phares, Jan Pinborough,Paul VanDenBerghe, Marissa A. Widdison, Melissa Zenteno

Diretor Administrativo de Arte: J. Scott KnudsenDiretor de Arte: Scott Van KampenGerente de Produção: Jane Ann PetersDiagramadores Seniores: C. Kimball Bott, Thomas S. Child,Colleen Hinckley, Eric P. Johnsen, Scott M. MooyEquipe de Diagramação e Produção: Collette Nebeker Aune,Howard G. Brown, Julie Burdett, Reginald J. Christensen, KimFenstermaker, Bryan W. Gygi, Kathleen Howard, Denise Kirby,

Ginny J. NilsonPré-Impressão: Je L. Martin

Diretor de Impressão: Craig K. SedgwickDiretor de Distribuição: Evan Larsen

 A Liahona:Diretor Responsável: André Buono SilveiraProdução Gráca: Eleonora BahiaEditor: Luiz Alberto A. Silva (Reg. 17.605)Tradução: Edson LopesAssinaturas: Marco A. Vizaco

© 2012 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados.Impresso no Brasil.

O texto e o material visual encontrados na revista A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar,não para uso comercial. O material visual não poderá sercopiado se houver qualquer restrição indicada nos créditosconstantes da obra. As perguntas sobre direitos autorais devemser encaminhadas para Intellectual Property Oce, 50 EastNorth Temple Street, Salt Lake City, UT 84150, USA; e-mail:

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“A Liahona”, © 1977 de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dosÚltimos Dias, acha-se registrada sob o número 93 do Livro B, nº1, de Matrículas e Ocinas Impressoras de Jornais e Periódicos,conorme o Decreto nº 4857, de 9-11-1930. Impressa no Brasilpor Prol — Editora Gráca — Avenida Papaiz, 581 — Jardim dasNações — Diadema — CEP 09931-610 – SP.

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M E N S A G E M D A P R I M E I R A P R E S I D Ê N C I A

PresidenteThomas S. Monson

VIDA EM 

C

om a chegada de um novo ano, desao os mem-bros da Igreja do mundo inteiro a empreenderem

uma busca diligente e signicativa pelo que chamode vida em abundância — uma vida repleta de sucesso,bondade e bênçãos. Assim como aprendemos princípiosbásicos na escola, oereço-lhes algumas sugestões quepodem ajudar todos a terem vida em abundância.

Tenham uma Atitude Positiva.

O primeiro princípio que vou abordar é a atitude. William James, psicólogo e lósoo norte-americano pio-neiro, escreveu: “A maior revolução de nossa geração é adescoberta de que, ao modicarem as atitudes interiores

da mente, os seres humanos podem mudar os aspectosexternos de sua vida”.1

Muito na vida depende de nossa atitude. Omodo pelo qual decidimos encarar

as coisas e agir com as

pessoas az toda a dierença. Se dermos o melhor de nós edepois optarmos por ser elizes com nossas circunstâncias,

sejam quais orem, poderemos ter paz e satisação.Charles Swindoll — escritor, educador e pastor cristão

— disse: “A meu ver, a atitude é mais importante (…) queo passado, (…) o dinheiro, as circunstâncias, os racassos,os sucessos e o que os outros pensam, dizem ou azem.É mais importante que as aparências, os talentos ou asaptidões. Ela pode erguer ou derrubar uma empresa,uma igreja ou um lar. O extraordinário é que podemosescolher a cada dia a atitude que adotaremos”.2

Não podemos mudar o rumo do vento, mas podemosajustar as velas. A m de termos o máximo de elicidade,

paz e satisação, escolhamos uma atitude positiva.

Acreditem em Si Mesmos

O segundo princípio diz respeito a crermos —em nós mesmos, nas pessoas a nossa volta e emprincípios eternos.

 Abundância

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J a n e i r o d e 2 0 1 2

Sejam honestos consigomesmos, com os outros ecom o Pai Celestial. Umapessoa que só oi honestacom Deus quando já era tardedemais oi o Cardeal Wolseyque, segundo Shakespeare,dedicou uma longa vida ao

serviço de três soberanos edesrutou de riqueza e poder.Por m, oi destituído de seu

poder e de suas posses por umrei impaciente. O Cardeal Wolseyexclamou:

“Se a meu Deus eu tivesse servido

com metade do zelo

que dediquei ao soberano,

 Ele não me teria, nesta idade,

abandonado nu diante de meus inimigos”.3

 Thomas Fuller, clérigo e historia-dor inglês do Século XVII, enunciouesta verdade: “Quem não vive deacordo com suas crenças é porquenão crê”.4

Não se considerem limitadosnem permitam que os outros osconvençam de que são limitados noque podem azer. Acreditem em simesmos e, então, vivam de modo aatingir seu potencial.

 Vocês podem alcançar o queacreditam que podem. Conem,creiam e tenham é.

ENSINAR USANDO ESTAMENSAGEM

Avalie a possibilidade de convidar

os membros da amília a relatar

experiências pessoais nas quais a atitude

positiva, a crença em si mesmos ou a

coragem os tenham ajudado. Se preerir,

peça-lhes que achem exemplos desses

três princípios nas escrituras. Você pode

também preparar-se para ensinar

reetindo, em espírito de oração,

sobre outras escrituras e expe-

riências pessoais.

Enrentem os Desaoscom Coragem

 A coragem torna-se uma virtudeproveitosa e signicativa quando é vista menos como a disposição demorrer bravamente e mais como a de viver dignamente.

O ensaísta e poeta norte-ameri-

cano Ralph Waldo Emerson disse:“Precisas de coragem em tudo o quezeres. Seja qual or o caminho esco-lhido, sempre alguém dirá que estáserrado. Sempre surgirão diculdadesque te deixarão tentado a crer noscríticos. Traçar um curso e segui-loaté o m requer a mesma coragem deum soldado. A paz tem suas vitórias,mas elas exigem homens e mulheresdestemidos”.5

Haverá momentos de medo edesânimo. Pode ser que venham asentir-se derrotados. As chances desucesso podem parecer ínmas. Às vezes, vocês podem sentir-se comoum Davi que tenta derrotar umGolias. Mas lembrem-se de queDavi oi de ato vitorioso!

É preciso coragem para o impulsoinicial rumo à meta sonhada, masnecessitamos de ainda mais coragemquando tropeçamos e temos de envi-dar novos esorços para vencer.

 Tenham a determinação deempreender os esorços, a obstinaçãode lutar para atingir uma meta dignae a coragem não só de enrentar osdesaos que inevitavelmente virão,

mas também de redobrar os esorços,caso necessário. Às vezes, a coragemé aquela pequena voz ao m do diaque diz: “Tentarei de novo amanhã”.

 Tenhamos em mente esses prin-cípios ao iniciarmos nossa jornadano ano-novo, cultivando uma atitudepositiva, a crença de que podemos

alcançar nossas metas e resoluções,e a coragem de enrentar todos osdesaos que porventura surgirem emnosso caminho. Então, teremos vidaem abundância. ◼NOTAS

1. W J, Ly A J,., A Toolbox for Humanity: More Than 9000 Years of Thought, 2003, p. 127.

2. C Sw, D H. J, Lessons for Living, 2001, p. 29.

3. W Skp, Henrique VIII, 3,c 2, f 456–458.

4. T Fu, H. L. Mck, ., A New  Dictionary of Quotations, 1942, p. 96.

5. Rp W E, Ry B. Zuck,The Speaker’s Quote Book, 2009, p. 113.

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6 A L i a h o n a

Coragem paraEnrentar a TempestadeMaddison Morley

Na segunda noite de meu acampamento das Moças da

estaca, omos surpreendidas por um orte temporal

e um tornado. Havia 24 moças de nossa ala no acampa-

mento e duas líderes, e todas tivemos de nos apertar em

dois pequenos chalés, em busca de abrigo e proteção. A

chuva estava orte e os ventos só pioravam. Fiquei

continuamente pensando na oração que nosso

presidente de estaca fzera no início da atividade,

pedindo proteção. Nossa ala ez uma oração

coletiva no chalé, e também fz minhas orações

pessoais.Muitas meninas estavam com medo, e era ácil

entender o motivo. Nosso chalé não era muito seguro,

e estávamos perto de um rio. Uns vinte minutos depois,

a tempestade fcou tão violenta que a estaca inteira teve

que deixar os chalés em que estava e correr para o dos con-

sultores, que fcava em um terreno mais alto. O presidente

da estaca ez outra oração, e cantamos hinos, músicas da

Primária e canções de acampamento para nos acalmar.

Estávamos com medo, sim, mas sentíamos que tudo acaba-

ria bem. Meia hora depois pudemos voltar em segurança

para os chalés de cada unidade.

Algum tempo depois, soubemos o que acontecera com

o tornado aquela noite. Ele se dividira em dois, gerando

dois temporais. Um deles se desviou de nós pela direita, e

o outro, pela esquerda. O que enrentamos não tinha sido

o pior da tempestade!

Sei que Deus ouviu nossas orações naquela noite e que

nos protegeu do pior. Por que um tornado se dividiria em

dois, a menos que Deus assim o determinasse? Sei que, nas

tempestades da vida, podemos sempre orar ao Pai Celestial,

e Ele nos ouvirá e responderá, dando-nos a coragem e a

proteção de que precisamos para sair sãos e salvos.

Capitão Morôni

Ocapitão Morôni teve coragem ao enrentar

desafos. Ele amava a verdade, a liberdade e aé. Dedicou sua vida a ajudar os neftas a preservar aliberdade. Você pode ser como o capitão Morôni seenrentar seus desafos com coragem. Pode até azerseu próprio estandarte da liberdade escrevendo abaixo— ou numa olha separada — as coisas que são impor-tantes para você e sua amília.

J O V E N S C R I A N Ç A S

   F   O   T   O   G   R   A   F   I   A   ©   C   O   R   B   I   S

Onde Aprender Mais

Alma 46:11–27: O estandarte da liberdadeAlma 48:11–13, 16–17: As qualidades de

Morôni

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 7

M E N S A G E M D A S P R O F E S S O R A S V I S I T A N T E S

Cuidar Zelosamente e

Ministrar por Meio dasProessoras Visitantes

 Estude este material e, conorme julgar conveniente, discuta-o com as irmãs que você visitar. Use as 

 perguntas para ajudar no ortalecimento das irmãs e para azer com que a Sociedade de Socorro seja

 parte ativa de sua própria vida.

O que Posso Fazer? 

1. O que estou azendo para ajudarminhas irmãs a sentir que sou umaamiga que as ama e que se preocupacom elas?

2. Como posso zelar por minhasirmãs e cuidar melhor delas?

NOTAS1. Hy B. Ey, “O L Du-

u Sc Sc”, A Liahona, v 2009,

p. 121.2. Ju B. Bck, “Sc

Sc — U T S”, A Liahona, v 2009,p. 114.

3. T S. M, “Tê Mp Guá-”, A Liahona, v 2007, p. 118.

4. V  Filhas em Meu Reino: A Histó-ria e o Trabalho da Sociedade de Socorro, 2011, p. 115.

5. Ez R. Sw,  Filhas em Meu Reino, p. 118.

Fé, Família, Auxílio

“Acaridade [signica] muito mais queum sentimento de benevolência”,

ensinou o Presidente Henry B. Eyring,Primeiro Conselheiro na Primeira Pre-sidência. “A caridade nasce da é noSenhor Jesus Cristo e é um eeito de SuaExpiação.”1 Para as irmãs da Sociedade

de Socorro, o trabalho das proessoras visitantes pode se tornar a caridade emação: um meio importante de exercernossa é no Salvador.

Por meio das proessoras visitantes,cuidamos zelosamente de cada irmã,entrando em contato com ela, compar-tilhando uma mensagem do evangelho,procurando conhecê-la e saber quais sãoas necessidades dela e de sua amília. “A visita de proessoras visitantes se torna

um trabalho do Senhor quando ocali-zamos a pessoa, em vez de estatísticas”,explicou Julie B. Beck, presidente geralda Sociedade de Socorro. “Na realidade,a visita da proessora visitante não ter-mina. Trata-se de uma orma de vida,mais do que uma tarea. O serviço elcomo proessora visitante é uma provade nosso discipulado.”2

 Ao cuidarmos das irmãs de modoconstante e ervoroso, aprendemos aministrar melhor e a atender às neces-sidades de cada irmã e da amília dela.Podemos ministrar de muitas ormas,algumas delas grandiosas outras nemtanto. “Com requência, pequenos atosde serviço são tudo o que é precisopara erguer e abençoar outra pessoa:uma pergunta sobre alguém da amília,

algumas palavras de incentivo, umcumprimento sincero, uma pequenanota de agradecimento, um teleonemarápido”, ensinou o Presidente Thomas S.Monson. “Se ormos observadores e car-mos atentos, e se agirmos de acordo coma inspiração recebida, podemos realizarmuitas coisas boas. (…) Incontáveis são

os atos de serviço oerecidos pelo grandeexército das proessoras visitantes daSociedade de Socorro.”3

Das Escrituras  João 13:15, 34–35; 21:15; Mosias 2:17;

Doutrina e Convênios 81:5; Moisés 1:39

De Nossa História Em 1843, os membros da

Igreja em Nauvoo, Illinois,estavam divididos em quatro

alas. Em julho daquele ano, aslíderes da Sociedade de Socorronomearam um comitê de visitasde quatro irmãs para cada ala.As responsabilidades do comitêde visitas incluíam avaliar asnecessidades e coletar doações.A Sociedade de Socorro usavaessas doações para prover auxí-lio aos necessitados.4

Embora as proessoras visitan-tes já não coletem doações, elascontinuam tendo a responsabili-

dade de avaliar as necessidades,tanto espirituais quanto tempo-rais, e de trabalhar para atendera essas necessidades. Eliza R.Snow (1804–1887), a segundapresidente geral da Sociedadede Socorro, explicou: “A proes-sora (…) deve estar em sintoniacom o Espírito do Senhor de talmaneira que, ao entrar em umacasa, reconheça o espírito pre-sente ali. (…) Roguem peranteDeus e o Espírito Santo para quetenham [o Espírito] de modoque possam atender ao espíritopredominante naquela casa(…) e sentirão se devem falarpalavras de paz e consolo, ecaso encontrem a irmã passandorio, tomem-na em seu coração,como tomariam uma criança nocolo para aquecê-la”.5

Acesse www.reliesociety.LDS.org para mais inormações.

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8 A L i a h o n a

Para recordar a conerência geral de outubro de 2011, você pode

usar estas páginas (e os Cadernos da Conerência que vão ser

publicados em edições uturas) para ajudá-lo a estudar e a colocarem prática os mais recentes ensinamentos dos proetas e apóstolos

 vivos.

Caderno da Conferência de Outubro“O que eu, o Senhor, disse está dito; (…) seja pela minha própria voz ou pela voz de meus servos,é o mesmo” (D&C 1:38).

Para ler, assistir ou ouvir os discursos da conferência geral, visite o site conference.LDS.org.

“Creio que a primeira vez que tive coragem paradeender minhas convicções oi quando servi

na Marinha dos Estados Unidos, no nal da SegundaGuerra Mundial. (…)

Sempre me lembrarei de quando chegou odomingo, depois da primeira semana [de treinamento].Recebemos boas notícias do subocial chee. Em posi-ção de sentido, no campo de treinamento, enrentandoa orte brisa da Caliórnia, ouvimos sua ordem: ‘Hoje,todo mundo vai para a igreja — quer dizer, todosmenos eu. Eu vou relaxar!’ Depois, ele bradou: “Todos

 vocês, católicos, reúnam-se no campo Decatur —e não voltem até as três da tarde. Em rente, marchem!’Um contingente signicativo se moveu. Depois, eleberrou sua ordem seguinte: ‘Os que são judeus, reú-nam-se no campo Henry — e não voltem até as três datarde. Em rente, marchem!’ Um contingente um poucomenor saiu marchando. Depois, ele disse: ‘O restantede vocês, protestantes, reúnam-se nos anteatros docampo Farragut — e não voltem até as três da tarde.Em rente, marchem!’

Imediatamente um pensamento irrompeu em minhamente: ‘Monson, você não é católico, não é judeu, nãoé protestante. Você é mórmon, portanto que parado

 Até aquele momento, eu nãotinha me dadoconta de que houvesse alguémde pé ao meulado ou atrás de mim no campo de treinamento.

Ouse Ficar Sozinho

onde está!’ Posso assegurar-lhes que me senti comple-tamente sozinho. Corajoso e determinado, sim — massozinho.

Então, ouvi as palavras mais agradáveis que aquelesubocial jamais proeriu. Ele olhou em minha direçãoe perguntou: ‘E o que vocês, rapazes, se consideram?”

 Até aquele momento, eu não tinha me dado conta deque houvesse alguém de pé ao meu lado ou atrás demim no campo de treinamento. Quase em uníssono,

cada um de nós respondeu: ‘Mórmons!’ É diícil descre- ver a alegria que me encheu o coração ao me virar e ver um grupo de outros marinheiros.

O subocial coçou a cabeça com uma expressãodesconcertada, mas por m disse: ‘Bem, vão procuraralgum lugar para se reunirem. E não voltem até as trêsda tarde. Em rente, marchem!’ (…)

Embora as coisas tivessem saído dierentes do queeu esperava, eu estaria disposto a ter cado sozinho,se osse necessário.

Desde aquele dia, houve ocasiões em que nãohavia ninguém em pé atrás de mim e, portanto, quei

realmente sozinho. Quão grato sou por ter tomadobem antes a decisão de permanecer orte e el,estando sempre preparado e pronto para deenderminha religião, caso surgisse a necessidade.”

Presidente Thomas S. Monson, “Ouse Ficar Sozinho”, A Liahona, novembro de 2011, pp. 61–62.

Perguntas para refetir:

• Que efeito pode exercer nos outros o fato de

permanecermos ortes?• Consegue se lembrar de algum momento em que

sua coragem e suas convicções oram testadas?De que maneira reagiu?

• O que podemos fazer para estar preparados

e permanecer ortes?

Considere a possibilidade de escrever seus pensa-mentos num diário ou discuti-los com outras pessoas.

Outros recursos sobre esse assunto: Guia para Estudo das Escrituras, 

“Coragem, Corajoso”; Thomas S. Monson, “Convite à Coragem”,

 A Liahona, maio de 2004, pp. 54–57; Estudo por Tópico no site LDS.

org, “Pressão do Grupo”; Para o Vigor da Juventude , “Prosseguir

com Fé.”

H I S T Ó R I A S D A C O N F E R Ê N C I A

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 9

PromessaProética“Não se passou um

só dia sem que eu

me comunicasse com meu

Pai Celestial por meio da

oração. É um relaciona-

mento que valorizo muito e

literalmente fcaria perdidosem ele. Se vocês não têm

esse tipo de relacionamento

com seu Pai Celestial, peço

que se empenhem em atin-

gir esse objetivo. Ao azer

isso, terão direito a Sua

inspiração e orientação na

vida — algo de que todos

necessitamos, se quisermos

sobreviver espiritualmenteem nossa peregrinação na

Terra. Tal inspiração e orien-

tação são dádivas que Ele

nos concede livremente, se

apenas as buscarmos.”

Presidente Thomas S. Monson,“Permanecer em Lugares Santos”,

 A Liahona, novembro de 2011,p. 84.

Partir paraa Ação

OÉlder L. Tom Perry, do

Quórum dos Doze Após-

tolos, ensinou-nos que, para

as pessoas compreenderem

melhor a Igreja, devemos:

1. “[Ser] destemidos em

nossas declarações a

respeito de Jesus Cristo.

Queremos que as pessoas

saibam que acreditamos

que Ele é a fgura central

de toda a história humana.”

2. “[Ser] um exemplo justo

para as pessoas. (…) Nossa

vida deve ser um exemplo

de bondade e virtude, ao

procurarmos imitar Seu

exemplo diante do mundo.”

3. “[Falar] a respeito da

Igreja. No curso de nossa

vida cotidiana, somos

abençoados com muitas

oportunidades de compar-

tilhar nossas crenças com

as pessoas.”

Extraído de “O Pereito AmorLança Fora o Temor”, A Liahona, novembro de 2011, pp. 42–43.

1. “O estudo ervoroso do edica a é em Deus, o Pai,

em Seu Filho Amado e em Seu evangelho. Ele edica a é que

 vocês têm nos proetas de Deus, antigos e modernos. Ele pode

levá-los para mais perto de Deus do que qualquer outro livro.

Ele pode mudar sua vida para melhor.” (Henry B. Eyring,

“Testemunha,” A Liahona, novembro de 2011, p. 68.)

2. “Uma torna-se um amigo constante que não esmorececom a passagem do tempo.” (Richard G. Scott, “O Poder das

Escrituras,” A Liahona, novembro de 2011, p. 6.)

3. “Para aqueles que acham que as provações que enrentam são

injustas, a cobre todas as injustiças da vida.”

(Quentin L. Cook, “Os Hinos Que Eles Não Puderam Cantar”,

 A Liahona, novembro de 2011, p. 104.)

4. “Quando temos , estamos [dispostos] a servir e a ajudar

as pessoas quando isso é inconveniente e sem pensar em

reconhecimento ou retribuição.” (Silvia H. Allred, “A Caridade

Nunca Falha”, A Liahona, novembro de 2011, p. 115.)

P R E E N C H A O S E S P A Ç O S

  1 .  o  L  i  v  r  o   d  e    M  ó  r    m  o   n ;   2 .  e  s  c  r  i  t   u  r   a

    m  e    m  o  r  i   z   a   d   a ;   3 .   E   x  p  i   a  ç   ã  o ;   4 .  c   a  r  i   d   a   d  e .

   R  e  s  p  o  s  t   a  s :

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10 A L i a h o n a

Quando o irmão Jones e seu lhooram designados como mestresamiliares da amília Williams,

eles começaram a azer visitas men-

sais. Nessas visitas, Kim, uma lhada amília, aprendeu que eles seimportavam com ela. Ela tinha muitasperguntas sobre o evangelho e gos-tava de conversar com eles.

Num verão, quando Kim estava emdúvida quanto ao próprio testemunho,o irmão Jones, juntamente com outroportador do Sacerdócio de Melquise-deque, oi convidado a participar doacampamento das Moças. Kim disse,

mais tarde, o quanto signicou para elater seu mestre amiliar ali. Ela contoupara a amília que adquiriu um teste-munho do amor que o Salvador tinhapor ela quando o irmão Jones e outroportador do sacerdócio, a pedido dela,lhe deram uma bênção do sacerdóciono acampamento.

Seus mestres amiliares eram, nosentido mais verdadeiro da palavra,amigos da amília Williams. A infuên-cia deles oi importante para Kim epara os pais dela — e para o Senhor.

Liderança e Chamados

No mundo atual, é comum mediro crescimento de uma pessoa peloscargos de responsabilidade cada vezmaior que ela venha a receber notrabalho ou por seus aumentos de

salário, como sinal de realização pes-soal. Com requência consideramosos cargos visíveis de responsabilidadecomo indicadores de que a pessoa az

uma contribuição importante. Não éde admirar, portanto, que muitas pes-soas tenham diculdade em saber amelhor maneira de avaliar seu cresci-mento em assuntos espirituais.

 Tenho ouvido muitos santos dosúltimos dias questionarem sua pró-pria situação porque não oram cha-mados para cargos de liderança naIgreja. Mas será que nosso progressoé devidamente avaliado pelos cargos

de liderança?Na verdade, a liderança não exige

um chamado. Algumas pessoas queexercem infuência inspiradora eencorajadora, que constitui uma ver-dadeira liderança, azem isso sem ternenhum chamado ou cargo. Doutrinae Convênios 121 ensina algumaslições importantes sobre liderança:

“Aprendemos, por tristes expe-riências, que é a natureza e índolede quase todos os homens, tão logosuponham ter adquirido um pouco deautoridade, começar a exercer imedia-tamente domínio injusto.

Portanto muitos são chamados,mas poucos são escolhidos.

Nenhum poder ou infuência podeou deve ser mantido em virtude dosacerdócio, a não ser com persuasão,

LIDERANÇA

À MANEIRADO SENHOR

com longanimidade, com brandura emansidão e com amor não ngido;

Com bondade e conhecimentopuro, que grandemente expandirão

a alma, sem hipocrisia e sem dolo”(versículos 39–42).

É comum conundir liderançacom o ato de dizer às pessoas o queazer. Isso pode conduzir a domínioinjusto. Não é adequado dizer: “Vocêtem de azer o que eu digo porqueeu (que possuo o sacerdócio ou queui chamado pelo sacerdócio) estoumandando”. Uma importante liçãoda seção 121 é que um verdadeiro

líder não dá instruções e espera queelas sejam seguidas simplesmente porcausa de seu cargo. Em vez disso, aliderança do sacerdócio é exercida porconvite. Um convite bondoso, combase em conhecimento puro e amornão ngido, sempre é uma motivaçãomaior do que “porque eu mandei”.

É verdade que líderes que tendema dar ordens podem azer com quemuitas coisas sejam eitas. Mas elesnão lideram da maneira que o Senhorrevelou. E não estão desenvolvendo acapacidade independente e a conançaque devem existir nos seus liderados.

A Verdadeira Liderança

Observem que um chamado oucargo de autoridade não aparecenos versículos 41 ou 42 como uma

S E R V I R N A I G R E J A

 Ao servir e liderar da

maneira que o Senhor 

instruiu, seja qual or onosso chamado, seremos 

abençoados e abençoaremos 

as pessoas.Craig Merrill Diretor do Programa de

Mestrado em Administração de Empresas da BYU

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 11

das maneiras adequadas de se exer-cer poder ou infuência. Em vezdisso, o poder e a infuência de um verdadeiro líder são exercidos porpersuasão, por longanimidade, porbrandura, por mansidão, por amor

não ngido, por bondade e porconhecimento puro. Essas caracterís-ticas da verdadeira liderança podemser demonstradas por todos, indepen-dentemente de chamado ou cargo.

Os chamados de liderança sãomuito semelhantes às rodinhas deapoio de uma bicicleta. As rodinhasde apoio permitem que uma criançaaprenda a se equilibrar e a pedalarcom conança. Um cargo de lide-rança coloca a pessoa em posição deaprender a amar, a ser paciente e apersuadir por meio de conhecimentopuro e de bondade. A pessoa tambémpode aprender que qualquer tentativade coação é acompanhada do aasta-mento do Espírito e de menor ecácia.

Depois de nossa desobrigação,descobriremos que crescemos e

SER UM DISCÍPULO FIEL

“Todos os líderes da Igreja sãochamados para ajudar outraspessoas a tornarem-se ‘verda-deiros seguidores de (…) JesusCristo’ (Morôni 7:48). (…)

A melhor orma que oslíderes têm para ensinar outrosa serem ‘verdadeiros seguidores’é seu próprio exemplo. Essepadrão de ser um discípulo elpara ajudar outros a se torna-

rem discípulos éis é o propó-sito que está por trás de todochamado na Igreja.”

Manual 2: Administração da Igreja, 2010, 3.1.

aprendemos enquanto estávamos emnosso chamado. Será que aprende-mos a amar e a servir as pessoas semque o chamado tenha sido o moti- vador disso? Será que aprendemosa servir com poder, exercendo uma

infuência positiva, simplesmente porsermos a pessoa que nos tornamos?

O Senhor nos chamará muitas vezes durante nossa vida. Ele conhecenosso coração. Ele vai chamar-nosquando precisar especicamente denossas habilidades, de nosso conhe-cimento ou de nossa sensibilidade aoEspírito. Ele vai chamar-nos de acordocom nossa disposição de ouvir Sua voz e de amar como Ele ama.

Quando aprendermos a ser umainfuência para o bem, à maneira doSenhor, vamos tornar-nos pessoasque elevam outras simplesmente por-que é assim que somos. Os chama-dos não serão o principal motivo denossa boa infuência. Mas quando nosor pedido, serviremos onde quer quesejamos designados a servir na Igreja.

Quer sirvamos na Escola Dominicalou no programa dos jovens, comomestre amiliar ou proessora visitante,ou até como bispo ou presidenteda Sociedade de Socorro, o serviçoque prestamos às pessoas será umaexpressão de nosso amor pelo Sal- vador. E ao servir e liderar à maneiraque Ele instruiu, independentementede nosso chamado, seremos abençoa-dos e abençoaremos as pessoas. ◼

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12 A L i a h o n a

No nal da década de 1970, umaamiga me convidou a ir com elaà Sociedade de Socorro. “O que

é isso?” indaguei. Minha amiga sim-plesmente disse: “Venha e veja”. “Puxa vida! Fiquei cativada desde o primeiromomento.

Mais tarde, naquele verão, Leann oia minha casa, dizendo que era minha

proessora visitante. Aquilo me pareceuao mesmo tempo estranho e maravilhoso,principalmente porque eu não era mem-bro da Igreja. Ali estava ela reservando umtempo de sua agenda lotada para compar-tilhar um pensamento espiritual comigo epara ver se havia algo que pudesse azerpara me ajudar. Eu sabia pela atitudedela que estava sendo sincera. Nunca meesquecerei da Leann e das mensagens quecompartilhou comigo.

 Alguns anos se passaram, e Francesse mudou para nossa ala. Na verdade,não era exatamente “nossa” ala, já queeu não era membro ainda, mas eu pen-sava nela assim. Naquela época, eutinha duas lhinhas e notava como asauxiliares da Igreja abençoavam a vidadelas. Quer zesse sol ou chuva, Frances,

minha nova proessora visitante, sempreme visitava com uma lição, um sorriso,uma história ou a disposição de ajudar.Lembro quando Frances chegou em umatarde caótica. Vendo que eu não podiame sentar para conversar, Frances coumexendo a panela no ogão, enquantoeu cuidava das minhas lhas.

Os anos se passaram, e me mudei. Por

mais que detestasse ter de deixar minhasamigas da Igreja, logo encontrei outrogrupo de irmãs com um orte testemu-nho e um grande coração na Sociedadede Socorro de “minha” nova ala. Umaproessora da Sociedade de Socorronos deu um bloquinho eneitado paraanotarmos coisas a azer e incentivou-nos a escrever “ser bondosa”, no altode nossa lista a cada dia. As irmãs quese sentavam a meu lado e eu achamosque aquela oi uma boa sugestão, prin-cipalmente porque apoiava o lema daSociedade de Socorro, “A caridade nuncaalha” (Morôni 7:46).

Li, então, a história de uma mulherpioneira. Quando aquela mulher eracriança, o proeta pediu à amília queajudasse a estabelecer uma comunidade

BÊNÇÃOS DOPROGRAMA DEPROFESSORASVISITANTES

“Muitas mulheres contamque o que as levou de voltaà atividade na Igreja oi oato de uma proessoravisitante el visitá-las todos

os meses e ministrar a elas,resgatando-as, amando-ase abençoando-as. (…)

Outras vezes, a bênçãomais importante de sua visitaserá simplesmente ouvir. Oato de ouvir traz consolo,compreensão e cura. Já emoutras ocasiões, talvez vocêsprecisem arregaçar as man-gas para ajudar a azer algona casa ou acalmar uma

criança que chora.”Barbara Thompson, segundaconselheira na presidência geralda Sociedade de Socorro, “EApiedai-vos de Alguns, Usandode Discernimento”, A Liahona, novembro de 2010, p. 119.

F A L A M O S D E C R I S T O

AS Professoras Visitantes 

“[Disse o Senhor a Pedro pela] terceira vez: Amas-me? E disse-lhe 

 [Pedro]: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus 

disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas” ( João 21:17).

Jayne P. Bowers

ME CONDUZIRAM

A JESUS CRISTO

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 13

COMO AS PROFESSORASVISITANTES SÃO ABENÇOADASPELO SERVIÇO QUE PRESTAM?

Barbara Thompson ajuda aresponder a essa pergunta emseu discurso da reunião geralda Sociedade de Socorro: “EApiedai-vos de Alguns, Usandode Discernimento”, ( A Liahona, 

novembro de 2010, p. 119):“Quando azia as visitas,sempre me sentia melhor. Eu eraedicada, amada e abençoada— em geral muito mais do que airmã visitada. Meu amor cresceu.Meu desejo de servir aumentou.E pude ver como é belo esse pro-grama criado pelo Pai Celestialpara cuidarmos umas das outrase zelarmos umas pelas outras”.

Você pode escrever seu testemu-

nho do trabalho das professoras

visitantes ou do ensino familiar 

em seu diário.

de santos dos últimos dias em uma árearemota. Tragicamente, uma de suas irmãsmorreu. A mãe cou angustiada, e aamília mergulhou em prounda tristeza.

Certo dia, aquela menina estava

olhando pela janela. Até onde podiaenxergar, um manto de neve cercava amodesta casa da amília. Ao contemplaro horizonte, a menina viu duas pessoascaminhando penosamente na direção desua casa. Vinham se aproximando, avan-çando lentamente. De repente, a meninase deu conta de quem eram elas: asproessoras visitantes de sua mãe.

 Aquela história me inspirou. Fui bati-zada em maio de 1983. É uma honra,para mim, ser uma proessora visitante. Adoro o convívio com muitas mulheresque são exemplos de “mulheres vir-tuosas” cujo “valor muito excede ao derubis” (Provérbios 31:10). É maravilhosoestar na companhia de mulheres que seesorçam em ser bondosas, amar umasàs outras e levar pessoas a Cristo. ◼

 As proessoras visitantes

compartilham uma mensa-

 gem do evangelho e às vezes

oerecem uma mão presta-

tiva. As irmãs que elas visi-

tam são ortalecidas pelo

convívio com mulheres que 

 se esorçam em ser bondo-

 sas, amar umas às outras e 

levar as pessoas a Cristo.

Para inormações adicionais, verJulie B. Beck, “‘Filhas em MeuReino’: A História e o Trabalhoda Sociedade de Socorro”, A Liahona, novembro de 2010,p. 112; e Henry B. Eyring, “OLegado Duradouro da Socie-dade de Socorro”, A Liahona, novembro de 2009, p. 121.

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14 A L i a h o n a

Clyde J. WilliamsDepartamento de Correlação

Quando minha mulher e eu criávamosnossa amília, desejávamos prounda-mente instilar em nossos cinco lhos

amor pelo Livro de Mórmon. Como os carpintei-ros, aprendemos que uma variedade de erramen-tas não apenas era útil, mas também essencial

para ensinar nossos lhos a amar as escrituras. Também compreendemos que ter as erramentasou as técnicas para ensinar nossos lhos era umacoisa, mas saber usá-las era outra.

 Além disso, sabíamos que precisávamos aprendera ensinar nossos lhos a aplicar o Livro de Mórmonà vida deles e a perceber a relevância do livro nomundo em que vivemos. Nossa capacidade de usar várias abordagens para ajudar nossos lhos dependeacima de tudo de nossa compreensão pessoal dasescrituras, de nosso testemunho de sua veracidadee de nosso entusiasmo em relação a elas.

Ensinar Crianças Pequenas

Como a linguagem das escrituras é, às vezes,um tanto incomum, e o vocabulário de umacriança é limitado, pode ser um desao ensinaras crianças a amar o Livro de Mórmon. Quandonossos lhos eram pequenos, sua capacidade deconcentração era limitada, o mesmo acontecendo

com nosso tempo de estudo das escrituras. Geral-mente usávamos as histórias ilustradas das escritu-ras para o estudo das escrituras em amília.

Para reorçar os princípios que nossos lhos liame aprendiam no estudo das escrituras, geralmente eulhes contava as histórias das escrituras como histó-rias de ninar. Posteriormente, minha lha contoucomo isso infuenciou sua vida. Ela disse: “Acho queas histórias que ouvimos repetidas vezes acabam setornando nossas avoritas. Você se sentava ao ladoda cama e nos contava as histórias das escrituras.

 Adorávamos aquelas histórias e pedíamos paraouvi-las de novo e de novo, porque mesmo naquelatenra idade podíamos sentir o espírito da mensagemque elas transmitiam e sabíamos que as pessoas dashistórias que você nos contava tinham sido valentese éis. Eu tinha vontade de ser como elas”.

Adaptar as Lições às Necessidadesde Nossa Família

É claro que, quando nossos lhos cresceram,passamos a ler diretamente do Livro de Mórmon

e de outras escrituras. Procuramos ler elmenteas escrituras todas as manhãs, embora alguns denossos lhos estivessem enrolados em cobertorese com os olhos semicerrados. Apesar disso, eleshoje contam que estavam ouvindo, lembrando eplantando sementes para o uturo.

 Também demos ênase às escrituras nas reu-niões amiliares. Com requência incluíamos ativi-dades como, por exemplo, charadas das escrituras:alguns membros da amília representavam umahistória das escrituras, e os outros tentavam adivi-nhar a história. Nossos lhos também adoravambrincar de “Quem sou eu?”— um jogo no quallhes dávamos uma série de dicas até que conse-guissem adivinhar a pessoa do Livro de Mórmonque estavam tentando identicar. Quando carammais velhos, nossos lhos passaram a participar napreparação e na apresentação das lições.

 Adaptando nossas reuniões amiliares às neces-sidades atuais da amília, usávamos histórias e

AJUDAR ASCRIANÇAS A AMAR 

O LIVRO DE MÓRMON

N O S S O L A R , N O S S A F A M Í L I A

 Descobrimos erramentas muito

úteis para ensinar nossos flhos 

usando o Livro de Mórmon.

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 15

conceitos do Livro de Mórmon para ajudar a ensi-nar princípios. Por exemplo: tiramos lições sobremoralidade e sobre o repúdio à pornograa a partirdo conselho de Alma a seu lho Coriânton, queestá em Alma 39. Uma boa lição sobre não marcaro corpo com tatuagens oi tirada da história dosanlicitas, que está em Alma 3.

Preparei aulas sobre como lidar devidamentecom a rivalidade entre irmãos, tomando como base

a vida de Né (ver 1 Né 7:20–21; 16:4–5), Jacó(ver 2 Né 2:1–3) e Coriânton (ver Alma 39:1, 10).O tocante relato de Alma e Amuleque, em Alma14:12–28, ensina sobre a paciência no sorimento.Um princípio importante que aprendemos comessas e muitas outras questões oi o de certicar-nos de abordá-las com nossos lhos antes que setornassem realmente um problema ou uma preo-cupação na vida deles.

Fazer Perguntas

 Além de ler as escrituras com nossos lhos,percebemos que era importante azer perguntasque ajudassem nossos lhos a ver o signicado doque estavam lendo. A complexidade dessas per-guntas variava dependendo da idade deles, maso objetivo era ensiná-los a procurar ensinamentose aplicações, ajudando-os a perceber o quantohavia para se descobrir no Livro de Mórmon.

Perguntei, por exemplo, por que eles acha- vam que Né dizia ter “passado muitas afiçõesno decurso de [seus] dias” para logo em seguida

dizer algo aparentemente contraditório: que haviasido “altamente avorecido pelo Senhor” (1 Né1:1). Em nossas conversas, nossos lhos desco-briram que mesmo enquanto livrava Né de suasafições, o Senhor também lhe dava maior enten-dimento de Seus mistérios (ver 1 Né 1:1, 20).

 As crianças e os jovens aprendem melhorquando os ajudamos a descobrir verdades por elesmesmos. À medida que azem isso, eles se senteminspirados a amar e a usar o Livro de Mórmon portoda a vida e se sentem preparados para ajudaroutros a azer o mesmo.

Nossos lhos puderam sentir que sabíamosque o Livro de Mórmon continha histórias reaissobre pessoas reais. Passaram a ver o que víamos,saber o que sabíamos e sentir o que sentíamos arespeito do Livro de Mórmon. Isso ortaleceu otestemunho deles, ajudou-os a amar o Livro deMórmon e levou-os a empenhar-se para azer omesmo por seus próprios lhos. ◼

Geralmente

usávamos

as histórias

do Livro de

Mórmon como

histórias de

ninar.

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 17

Sara D. Smith

Nossa jornada na Terra pode serdesaadora, mas nosso amorosoPai Celestial não nos enviou a este

mundo para enrentarmos sozinhos as tem-

pestades da vida. Uma das maiores ajudasque Ele nos concedeu oi o Livro de Mór-mon. Ele não apenas ensina a plenitude doevangelho, mas também nos guia ao longodos problemas que encontramos. Ao exami-narmos o Livro de Mórmon, o Espírito vaiajudar-nos a encontrar respostas para nossosproblemas e nossas dúvidas.

O Élder M. Russell Ballard, do Quórumdos Doze Apóstolos, testicou:

“O Livro de Mórmon, mais que todos os

outros livros que conheço, é a maior onte derespostas que temos para os problemas da vida real. (…)

Quantas vezes aconteceu de pessoas quese debatiam com problemas reais sentiremencher-se de paz ao lerem o Livro de Mórmon!Os exemplos de orientação espiritual que ema-nam do livro são incontáveis”.1

Nos relatos a seguir, alguns membroscompartilham como encontraram no Livrode Mórmon as respostas que buscavam.

Vivenciar a Mudança no Coração

Embora tivesse conhecido o evangelhoquando jovem, Greg Larsen (o nome oimudado), da Caliórnia, EUA, acabou se aas-tando. Envolveu-se com drogas e com o crime,e logo acabou indo parar na prisão. Queriamudar de vida, mas não sabia como.

“Os homens da ala local me deram aulas

da Escola Dominical na prisão”, escreveuGreg. “Um deles me disse que minha vidamelhoraria se eu lesse o Livro de Mórmon.E oi o que z.

Quando saí da prisão, voltei para a Igreja,

mas ainda tinha o desejo de voltar a meus velhos hábitos. Ao continuar a ler o Livrode Mórmon, aprendi sobre o povo do reiLamôni, em Alma 19:33, cujo ‘coração haviasido transormado; que não desejavam maispraticar o mal’. Comecei a orar pedindo essamudança no coração.”

Greg encontrou a resposta para sua oraçãoem Helamã 15:7, que ensina que “é e arrepen-dimento (…) transormam o coração”.

“Ao ler aquelas palavras, lágrimas me

correram pelo rosto. O Espírito testicouque meu Pai Celestial me amava e que Eleme ajudaria. Senti que se tivesse é sucientepara conversar com meu bispo, seria o bas-tante. Ao depositar meus pecados aos pés doSalvador, recebi uma verdadeira mudança decoração.”

Encontrar o Caminho

Laura Swenson, de Idaho, EUA, voltou umdia para casa rustrada e chorando. Não eracasada, e seus planos de azer uma aculdadee ter uma carreira estavam se desazendo.“Questionei se estava azendo algum pro-gresso na vida”, escreveu ela.

“Fui inspirada a recorrer ao Livro deMórmon. Nos quatro primeiros versículosde 1 Né 18, encontrei a resposta paraminhas preocupações. Aqueles versículosdescreviam o navio que Né construiu

Encontrar RESPOSTAS NO LIVRO DE MÓRMON

“Aprendi sobre o

 povo do rei Lamôni,

em Alma 19:33,

cujo ‘coração havia

 sido transormado;

que não deseja-vam mais praticar 

o mal’. Comecei 

a orar pedindo

essa mudança no

coração.” 

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18 A L i a h o n a

 

e convidaram-me a ler 3 Né, que conta a visita de Cristo às Américas.

 Ao ler, lembrei-me das perguntas que zeraquando jovem. Tinha encontrado as respos-tas. Graças ao Livro de Mórmon, aprendi que Jesus Cristo visitou as Américas depois deSua Ressurreição. Enchi-me de alegria porquesoube que Deus amava todos os Seus lhos,independentemente do local ou da situação.”

 Adrián e sua mulher oraram juntos parasaber se a Igreja era verdadeira, e os doisreceberam um testemunho. Foram batizadose conrmados, e um ano depois a amília oi

selada no templo.

Prover o Sustento da Família

 Aos 30 anos de idade, Eric James, do NovoMéxico, EUA, cou sabendo que tinha umadoença nos rins. Por ser um jovem pai, couarrasado e teve dúvidas se poderia prover osustento da amília.

Leu no Livro de Mórmon que Né se per-guntou a mesma coisa, quando quebrou seuarco eito de aço de excelente qualidade. Mas

após azer um arco de madeira, Né pôdenovamente alimentar sua amília (ver 1 Né16:18–23, 30–32).

“A história de Né encheu minha almade radiante luz”, disse Eric. “A saúde que eutinha desrutado até aquele momento eracomo o arco de aço de Né. Quando queicom a saúde debilitada, oi como se meuarco tivesse quebrado. Mas dei-me conta deque o Senhor havia me abençoado com umarco de madeira, na orma de um transplantede rim. O transplante me daria orças paracuidar de minha amília. Isso me deu espe-rança. Quase dez anos depois, continuo aprover o sustento de minha amília e a servirao Senhor da melhor maneira que posso.”

Ensinar Obediência aos Filhos

Quando seus lhos eram pequenos, Juan Jose Resanovich, da Argentina, recorria ao

AJUDA PARAPROBLEMAS PESSOAIS

“[O Livro de Mórmon] pode ajudar-nosem nossos problemas pessoais de modomuito real. Querem livrar-se de um mauhábito? Querem melhorar o relaciona-mento entre as pessoas de sua amília?Querem aumentar sua capacidade espiri-tual? Leiam o Livro de Mórmon!”

Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Após-tolos, “Testemunho do Livro de Mórmon”, A Liahona, 

 janeiro de 2000, p. 82.

para levar sua amília à terra prometida. Eleoi construído de ‘modo esmerado’ e não‘pelo método dos homens’; mas, sim, ‘pelométodo que o Senhor me havia mostrado’(versículos 1–2). Né consultou requente-mente o Senhor enquanto construía o navio.Quando o navio oi terminado, ‘estava bome (…) o trabalho ora muito bem executado’(versículo 4).

Dei-me conta de que minha própria jor-nada também era especial. Não se enqua-

drava nos padrões dos homens, mas meconduziria para onde eu precisava ir, se eubuscasse a orientação do Senhor. Aqueles versículos oram um acho de luz em ummomento tenebroso. Meus problemas nãoterminaram da noite para o dia, mas encon-trei a perspectiva de que precisava. Estouagora em uma carreira recompensadora quenão estava em meus planos.”

Descobrir Outro TestamentoQuando jovem, Adrián Paz Zambrano, de

Honduras, se perguntava por que a Bíbliasomente mencionava a região ao redor de Jerusalém e se Jesus Cristo havia visitadooutras nações.

“Alguns anos depois, dois missionáriosda Igreja de Jesus Cristo dos Santos dosÚltimos Dias oram a minha casa”, escreveu Adrián. “Mostraram-me o Livro de Mórmon

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 19

Livro de Mórmon quando tinha dúvidas sobrecomo ensiná-los e criá-los. “Minha mulher e

eu examinávamos suas páginas para buscarinspiração para nossos lhos, e sempre encon-trávamos respostas”, escreveu ele.

 A amília Resanovich ensinou obediênciaaos lhos mostrando-lhes o exemplo de Néem 1 Né 3:5–6:

“E agora, eis que teus irmãos murmuram,dizendo que lhes pedi uma coisa diícil; eis,porém, que não sou eu quem o pede, mas éuma ordem do Senhor.

 Vai, portanto, meu lho, e serás abençoado

pelo Senhor, porque não murmuraste”.“Ensinamos a nossos lhos que Né respei-

tava seus pais terrenos e as coisas de Deus”,escreveu Juan. “Fizemos uma meta em amíliade que teríamos a mesma atitude de respeitoe obediência que Né teve.

 Todos os nossos lhos serviram missão.Não tivemos que convencê-los a servir. Foramtodos bons alunos, bons amigos e bons lhos.Nossa amília tem muito a melhorar, mas oLivro de Mórmon é uma tremenda ajuda para

que atinjamos nossas metas.”

Escapar das Cordas do Vício

Enquanto lutava contra seu vício alimen-tar, Susan Lunt, de Utah, EUA, orou pedindoajuda. Ela recorreu ao Livro de Mórmon eleu que Né oi libertado das cordas comque seus irmãos lhe amarraram os pés e asmãos:

“Ó Senhor, de acordo com minha é em ti,livra-me (…) ; sim, dá-me orças para romperestas cordas com que estou amarrado.

E aconteceu que (…) as cordas se solta-ram” (1 Né 7:17–18).

“Aquela escritura descrevia exatamentecomo eu me sentia: amarrada com as cordasdo vício”, escreveu Susan. “As cordas tangíveisque amarravam Né se soltaram imediata-mente quando ele orou pedindo libertação.Minhas cordas eram intangíveis, e não venci

meu vício de um momento para o outro, masao ler aquelas palavras, senti uma mudança

ocorrer dentro de mim. Senti como se ascordas que amarravam meu coração, minhamente e meu corpo se soltassem, e eu soubeque poderia vencer meu vício.”

Susan ez grandes progressos e, graçasà inspiração que encontrou no Livro deMórmon, conseguiu vencer outros hábitosque a prendiam, inclusive a raiva, o egoísmoe o orgulho. “Sei que o Livro de Mórmoné a palavra de Deus”, explicou ela, “e quea resposta para qualquer dúvida de nossa

 vida pode ser encontrada nas páginas desselivro”. ◼NOTA

1. M. Ru B, “Acc N Tu”, A Liahona, z 1989, p. 13.

RESPOSTAS DO LIVRO DE MÓRMON

• O que devo fazer em seguida em minha vida? (Ver 1 Né 4:6;

Alma 37:36.)

• Como posso melhorar meu casamento? (Ver 1 Né 5:1–9.)

• Por que devo manter um diário? (Ver Jacó 1:2–4; Alma 37:2–4;

Helamã 3:13–15.)

• Como ser um amigo melhor? (Ver Alma 15:18.)

• Como posso cumprir meu chamado? (Ver Alma 17:2–12.)

• Sobre o que devo orar? (Ver Alma 34:17–27.)

• Como a Expiação me ajuda a me arrepender e a mudar?

(Ver Alma 36.)

• Como devo reagir quando alguém for rude? (Ver Alma 60–62.)

• Como posso proteger minha família do mal neste mundo?

(Ver Helamã 5:12; Morôni 8:2–3.)

• Por que devo ir à Igreja? (Ver Morôni 6:5–9.)

Sugestão de estudo: Faça uma lista de suas próprias perguntas

e procure respostas, ao estudar ervorosamente as escrituras.

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 A amiliaridade pode levar-nos a

“[admirar-nos] cada vez menos com

qualquer sinal ou maravilha dos céus”.

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Ciro Villavicencio estima que,nos três anos em que trabalhoucomo guia turístico na região

de Cuzco, Peru, conduziu quase 400grupos de visitantes a Machu Picchu,a amosa “cidade perdida” dos incas.

No entanto, mesmo após tantas visitas,aquele lugar — que está incluído emdiversas listas de maravilhas do mundo— não perdeu seu encanto para ele.

“Sempre há algo novo para apren-der”, diz ele. Não é incomum que Ciropasse várias horas conduzindo gruposde visitantes por Machu Picchu. Noentanto, ele viu como é ácil perderesse encantamento. Alguns de seuscolegas azem a visita completa em45 minutos. “Perderam o interesse”,diz ele.

Ciro, membro da Ala Chasqui esumo conselheiro da Estaca CuzcoPeru Inti Raymi, acredita que a com-preensão do desinteresse de seus cole-gas pode ajudar os membros da Igreja

Adam C. OlsonRevistas da Igreja

Redescobrir

e Evitar os Perigos da Apatia Espiritual

 

UMA MARAVILHADO MUNDO 

a aumentarem seu interesse por outramaravilha do mundo — a mais signi-cativa de todas — a “obra maravilhosae um assombro” do evangelho restau-rado de Jesus Cristo (2 Né 25:17).

Os Perigos do Encanto Perdido Abandonada pelos incas no nal

do Século XVI e não tendo sidoredescoberta pelos conquistadores,aquela cidade isolada no alto dos Andes peruanos cou perdida paratodos, exceto uns poucos. Na viradado Século XX, sua descoberta pelomundo em geral levou para lá multi-dões de pesquisadores e turistas.

 Após décadas de estudo, “algumaspessoas acharam que tinham desco-berto tudo o que havia para se des-cobrir em Machu Picchu”, conta Ciro.“Quando as pessoas acham que tudooi encontrado ou que tudo está eito,elas abandonam ou desvalorizam acoisa ou o esorço.”   F   O

   T   O   G   R   A   F   I   A   S  :   A   D   A   M   C .

   O   L   S   O   N ,

   E   X   C   E   T   O   Q   U   A   N   D   O   I   N   D   I   C   A   D   O   E   M   C   O   N   T   R    Á   R   I   O

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22 A L i a h o n a

Ciro se preocupa com a possibilidade deque essa mesma complacência aconteça naIgreja. Ele viu como o tempo e a amiliaridadepodem levar alguns membros a “[admirarem-se]cada vez menos com qualquer sinal ou mara- vilha dos céus, de modo que [comecem] a car

duros de coração e cegos de entendimento e[comecem] a duvidar de tudo quanto haviamouvido e visto” (3 Né 2:1).

Essa perda de encantamento pode deixaros membros suscetíveis às mentiras de Sata-nás, tais como: “Você não precisa ouvir esseorador, já sabe tudo isso”. “Não precisa ir àEscola Dominical, já ouviu essa aula antes.”“Não precisa estudar as escrituras hoje, nãohá nada de novo nelas.”

“E assim Satanás [torna] a apoderar-se docoração do povo” (3 Né 2:2).

Não é incomum haver altos e baixos noentusiasmo pelo evangelho. Mas aquelesque permitem que um intervalo no apren-dizado espiritual se prolongue até virar umestilo de vida, arriscam-se a perder “atémesmo o que tiverem” em compreensãoespiritual (2 Né 28:30; ver também Mateus25:14–30).

Reacender o Encantamento A compreensão de três verdades ajudou

Ciro a manter-se ensinável a despeito da tenta-ção da apatia:

1. Há mais que preciso saber.

Nos momentos de intenso estudo do evan-

gelho em sua missão e como proessor do ins-tituto, Ciro descobriu que sempre há algo maispara aprender, seja um novo princípio ou umanova aplicação de algum que ele já conhecia.Mais importante que isso, esse novo conhe-cimento espiritual, em geral, é algo que eleprecisa saber para lidar com quaisquer desaosque venha a enrentar, agora ou no uturo.

“Parte do processo de manter-nos ensiná- veis”, diz ele, “é lembrar que sempre há algoque não sabemos e que provavelmente preci-

samos saber”.2. Necessito da ajuda do Espírito Santo

para aprender o que preciso saber.

Quando não sabemos o que precisamossaber, necessitamos de um bom proessor (ver João 14:26). Quando Ciro estuda as escriturassozinho ou com sua mulher, ou quando parti-cipa de aulas e reuniões, ele é constantementelembrado de que não importa quantas vezestenha lido determinado versículo ou ouvidodeterminado conceito.

“O Espírito pode ensinar-me coisas nas quaisnunca tinha pensado”, diz ele. “O Espírito Santoé o proessor.”

3. O aprendizado exige esforço da

minha parte.

O aprendizado é um exercício ativo, e nãopassivo.1 Exige desejo, atenção, participaçãoe aplicação dos princípios aprendidos (ver Alma 32:27).

“Tenho que assumir responsabilidade peloaprendizado”, diz Ciro. “O Pai Celestial não vaiorçar-me a aprender coisa alguma.”

A Recompensa do Encantamento

Para Ciro, Machu Picchu continua sendouma maravilha do mundo porque durantetodo o tempo em que os pesquisadores aestudaram, eles oram recompensados comnovas descobertas e mais conhecimento.

 Até depois de um século de estudo, os

 Durante todo o

tempo em que 

os pesquisadores 

estudaram Machu

 Picchu, eles oram

recompensados com novas des-

cobertas e mais 

conhecimento.

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J O V E N Sarqueólogos encontraram nestes últimos anos um local desepultamento, cerâmicas e até outras estruturas de terraço,e tudo isso oi acrescentado ao que já era conhecido sobreMachu Picchu e os incas.

O mesmo acontece com o estudo do evangelho de Jesus Cristo. “Sempre há algo novo para descobrir

no evangelho para aqueles que se empe-nham para isso”, diz Ciro.

 Assim como as novas descobertasem Machu Picchu aumentaram o conhecimentopreviamente existente, dando aos pesquisadores umentendimento mais completo, “o que não endurecer ocoração, a ele será dada a parte maior da palavra, atéque lhe seja dado conhecer os mistérios de Deus, atéque os conheça na sua plenitude” (Alma 12:10; ver tam-bém D&C 50:24).

“O evangelho é uma onte inesgotável de água viva para

a qual precisamos retornar regularmente”, declara Ciro.

A Obra Maravilhosa do Encantamento

 Ao observar da beira de um alto penhasco que se erguesobre Machu Picchu, Ciro vê dezenas de grupos de turistascaminhando pelos antigos ediícios. Para Ciro, a tragédiado desinteresse de alguns de seus colegas é que isso nãoapenas os prejudica, mas também prejudica todos os quepoderiam se encantar por intermédio deles.

O empenho de manter vivo o encantamento em relaçãoao evangelho abençoa não apenas a pessoa, mas também

aqueles que convivem com ela. “A mudança que o evange-lho produz na vida das pessoas é uma maravilha”, explicaCiro. “E os que sentiram essa mudança podem, eles mesmos,

tornarem-se uma maravilha na vida de outras pessoas.” ◼

NOTA1. V Dv A. B,

“Ap p Fé”, A Liahona, 2007, p. 16.

Encontrar Motivaçãopara Ler as EscriturasWilfer Montes Leon

Precisamos orar pedindo motivação paraler as escrituras e também para ter a

orientação do Santo Espírito. Precisamosdeleitar-nos nas escrituras, ou seja, des-rutar a palavra de Deus e sentir o amorque nos é oerecido na mensagem que ela

nos transmite. Não basta apenas passar osolhos nas escrituras, porque nossa meta éa de apaixonar-nos por esse maravilhosoevangelho.

 Toda vez que examina as escrituras, vocêaprende mais, e por meio delas você conhe-cerá a vontade de nosso Pai Celestial. Elegeralmente responde a nossas orações pormeio das obras-padrão da Igreja. Quandosentimos paz e recebemos pensamentosinspirados, podemos saber que isso veio doPai Celestial por meio do Espírito Santo (verD&C 8:1–3).

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Reconhecer a

Élder D. ToddChristofferson

Do Quórum dosDoze Apóstolos

O ato de pedir e receber o pão de cada dia das mãos 

de Deus é uma parte vital do processo de aprendermos 

a confar Nele e suportar os desafos da vida.

Lemos em Lucas que um dos discípulos

do Senhor pediu: “Senhor, ensina-nosa orar, como também João ensinou

aos seus discípulos” (Lucas 11:1). Jesus entãodeixou-nos um padrão para a oração quecou conhecido como o Pai Nosso (ver Lucas11:2–4; ver também Mateus 6:9–13).

Incluído no Pai Nosso está o pedido: “O pãonosso de cada dia nos dá hoje” (Mateus 6:11; ver também Lucas 11:3). Todos temos necessi-dades diárias em relação às quais recorremos anosso Pai Celestial. Para alguns, trata-se literal-mente do pão, ou seja, do alimento necessáriopara o sustento do dia. Pode também ser aorça espiritual e ísica para lidar com mais umdia de enermidade crônica ou com uma reabi-litação dolorosamente lenta. Em outros casos,podem ser necessidades menos tangíveis,tais como coisas relacionadas às obrigações

pessoais ou às atividades cotidianas: dar uma

aula ou azer uma prova, por exemplo. Jesus ensina a nós, Seus discípulos, que

devemos recorrer a Deus a cada dia para obtero pão (ajuda e sustento) necessário naqueledia especíco. O convite do Senhor de quebusquemos obter nosso pão de cada dia dasmãos de nosso Pai Celestial ala de um Deusamoroso, ciente até das pequenas necessida-des diárias de Seus lhos, e que está ansiosopara ajudá-los, um a um. Ele diz que podemospedir com é àquele Ser “que a todos dá liberal-mente, e o não lança em rosto” (Tiago 1:5). Issoé, sem dúvida, tremendamente tranquilizador,mas implica em algo bem mais signicativo doque um simples auxílio para a sobrevivênciadiária. Ao buscarmos e recebermos diariamenteo pão divino, nossa é e nossa conança emDeus e em Seu Divino Filho crescem.

EM NOSSAS BÊNÇÃOS DIÁRIASMão de Deus 

   I   L   U   S   T   R   A   Ç    Õ   E   S  :   D   I   A   N   E   H   A   Y   D   E   N

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26 A L i a h o n a

 

Recorrer a Deus Diariamente

Depois de seu grande êxodo do Egito,as tribos de Israel passaram quarenta anosno deserto antes de entrarem na terra pro-metida. Aquela imensa multidão de mais deum milhão de pessoas tinha de ser alimen-tada. Sem dúvida aquele grande númerode pessoas habitando no mesmo lugar nãopoderia subsistir da caça, e o estilo de vidaseminômade que adotavam na época não eracondizente com a lavoura e a pecuária emquantidade suciente. Jeová solucionou esse

problema provendo milagrosamente do céuo pão de cada dia: o maná. Por intermédiode Moisés, o Senhor instruiu o povo a coletara cada dia o suciente para o dia, exceto na véspera do Sábado, quando deveriam coletaro suciente para dois dias.

 Apesar das instruções especícas deMoisés, alguns tentaram coletar mais doque o suciente para um dia, guardandoo excedente.

“E disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele

para amanhã.Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés,

antes alguns deles deixaram dele para o diaseguinte; e criou bichos, e cheirava mal”(Êxodo 16:19–20).

Conorme prometido, porém, quandocoletavam o dobro da quantidade diária nor-mal do maná no sexto dia, ele não estragava(ver Êxodo 16:24–26). Novamente, porém,alguns não acreditaram sem ver e tentaramcoletar maná no Sábado, “mas não o acha-ram” (ver Êxodo 16:27–29).

Provendo o sustento diário, um dia por vez, Jeová procurava ensinar é a uma naçãoque ao longo de um período de 400 anoshavia perdido grande parte da é que seuspais tinham. Ele os estava ensinando a con-arem Nele. Em essência, os lhos de Israel

tinham que andar com Ele hoje e conar que

Ele lhes daria uma quantidade suciente dealimento para mais um dia, no dia seguinte,e assim por diante. Desse modo, Ele nuncaestava muito longe do pensamento e docoração deles.

 Assim que as tribos de Israel se torna-ram capazes de sustentar-se, oi-lhes exi-gido que zessem isso. Da mesma orma,quando rogamos a Deus o pão de cada dia— pedindo ajuda no momento em que nãopodemos provê-lo — ainda assim precisamos

azer e prover ativamente o que estiver anosso alcance.

Conar no Senhor

 Antes de ser chamado como AutoridadeGeral, tive problemas nanceiros por váriosanos. Eles se tornavam ora mais ora menossérios e urgentes, mas nunca sumiram com-pletamente. Às vezes, esse desao ameaçavao bem-estar da minha amília, e achei quepoderíamos car nanceiramente arruinados.

Orei para que alguma intervenção milagrosanos salvasse. Embora eu tivesse orado muitas vezes com grande sinceridade e anseio, aresposta no nal era: “Não”. Por m, aprendia orar como ez o Salvador: “Todavia nãose aça a minha vontade, mas a tua” (Lucas22:42). Busquei a ajuda do Senhor a cadapequeno passo ao longo do caminho atéa solução nal.

Houve momentos em que exauri todosos meus recursos, em que não tinha paraonde ir nem a quem recorrer para ajudar-mea atender às exigências que enrentava. Semter outro recurso, em mais de uma ocasiãocaí de joelhos diante do Pai Celestial, implo-rando com lágrimas a Sua ajuda. E Ele meajudou. Às vezes, não passava de um senti-mento de paz, um sentimento de certeza de

 Jesus ensina a nós,

Seus discípulos, que 

devemos recorrer 

a Deus a cada dia para obter o pão

(ajuda e sustento)

necessário naquele 

dia especíco.

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 27

 

que as coisas dariam certo. Podia ser que eu

não visse como ou qual seria a saída, masEle me azia saber, direta ou indiretamente,que abriria um caminho. A situação mudava,uma ideia nova e útil me vinha à mente, umarenda inesperada ou outro recurso apareciabem no momento certo. De alguma orma,havia uma solução.

Embora eu tenha sorido na época, sin-to-me grato por não ter havido uma soluçãorápida para meus problemas. O ato de eu tersido obrigado a recorrer a Deus para pedir

ajuda quase diariamente durante um longoperíodo de anos me ensinou realmente aorar e a obter a resposta de minhas orações,e ensinou-me de modo bem prático a ter éem Deus. Aprendi a conhecer meu Salvador emeu Pai Celestial de um modo e em um nível

que de outra orma talvez não tivesse aconte-

cido ou então teria levado bem mais tempo. Aprendi que o pão de cada dia é um bemprecioso. Aprendi que o maná de hoje podeser tão real quanto o maná tangível da históriabíblica. Aprendi a conar no Senhor de todo ocoração. Aprendi a andar com Ele dia a dia.

Resolver Problemas

O ato de pedirmos a Deus nosso pão decada dia, em vez de nosso pão semanal, men-sal ou anual, também é um meio de enocar as

 Provendo o sustento diário, um dia por vez, Jeová

estava tentando ensinar é a uma nação que ao longo

de um período de 400 anos havia perdido grande parte 

da é que seus pais tinham. Ele os estava ensinando a

conarem Nele.

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porções menores e mais administráveis de um

problema. Quando lidamos com algo demasia-damente grande, talvez tenhamos de trabalharnele em porções pequenas e diárias. Às vezes,tudo o que podemos azer é encarar cada dia(ou mesmo só uma parte do dia) por vez.

Na década de 1950, minha mãe sobreviveua uma cirurgia radical de câncer, seguindo-sedezenas de sessões de radioterapia muitodolorosas. Ela contou que sua mãe lhe ensi-nou algo naquela época que a ajudou muitoposteriormente.

“Eu estava tão raca e doente, que disse aela um dia: ‘Oh, mãe, não vou suportar maisdezesseis sessões assim’.

Ela perguntou: ‘Consegue aguentar a de

hoje?’‘Sim.’‘Bem, querida, isso é tudo o que você tem

que azer hoje.’ Algo que me ajudou em muitas ocasiões

oi lembrar de viver um dia ou uma coisapor vez”.

O Espírito pode mostrar-nos quandodevemos olhar para rente e quando deve-mos lidar apenas com o dia de hoje, com omomento atual.

Atingir Nosso PotencialO ato de pedir e receber o pão de cada

dia das mãos de Deus é uma parte vital do

Também precisamos de uma porção diária do pão

divino para tornar-nos quem devemos ser. O processo

de nos arrepender, melhorar e, por m, atingir “a

medida da estatura completa de Cristo”, como disse 

 Paulo, é gradual.

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processo de aprendermos a conar Nele e

suportar os desaos da vida. Também precisa-mos de uma porção diária do pão divino paratornar-nos quem precisamos ser. O processode arrepender-nos, melhorar e, por m, atin-gir “a medida da estatura completa de Cristo”(Eésios 4:13), como disse Paulo, é gradual. A incorporação de hábitos novos e saudáveisem nosso caráter, ou a superação de maushábitos ou vícios, muito requentementesignica um esorço diário seguido de outrono dia seguinte, e depois outro e mais outro,

talvez por muitos dias, ou até por meses eanos, até que a vitória seja alcançada. Maspodemos azê-lo, porque podemos recorrera Deus para obter nosso pão de cada dia: aajuda necessária a cada dia.

O Presidente N. Eldon Tanner (1898–1982),Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência,disse: “Ao refetirmos sobre o valor da resolu-ção de melhorar, decidamos usar de autodisci-plina no sentido de selecionar cuidadosamenteas resoluções que tomamos, considerar nosso

propósito ao tomá-las e, nalmente, compro-meter-nos a cumpri-las, sem permitir que qual-quer obstáculo nos detenha. Lembremo-nos,no início de cada dia, que podemos cumpriruma resolução para aquele dia, somente”.1

O Élder David A. Bednar, do Quórum dosDoze Apóstolos, ensinou recentemente que aconstância em práticas diárias simples, comoa oração amiliar, o estudo das escrituras eas noites amiliares, é undamental na edi-cação de uma amília bem-sucedida. “Nossaconstância em azer coisas aparentementepequenas”, disse ele, “pode levar a resultadosespirituais signicativos”.2

O Presidente Ezra Tat Benson (1899–1994), alando do arrependimento, deueste conselho: “Precisamos tomar cuidado,ao procurar tornar-nos cada vez mais

[semelhantes a Cristo], para que não desani-

memos e percamos a esperança. O processode tornar-nos semelhantes a Cristo é uma jornada de toda uma vida que geralmenteenvolve um crescimento e uma mudança quesão lentos, quase imperceptíveis”.3

Buscar a Ajuda do Senhor ao Servir

Lembrem que devemos pensar nãoapenas em nós mesmos quando buscamosuma porção diária do pão divino. Se quiser-mos tornar-nos como o Mestre, Aquele que

 veio não “para ser servido, mas para servir”(Marcos 10:45), buscaremos Sua ajuda paraprestar serviço ao próximo, dia a dia.

O Presidente Thomas S. Monson vive esseprincípio melhor do que qualquer pessoaque conheço. Há sempre presente em seucoração uma oração pedindo que Deus lherevele as necessidades e os meios para queele auxilie as pessoas a seu redor, a qual-quer dia ou a qualquer momento do dia. Umexemplo da época em que ele oi bispo ilus-

tra o ato de que, às vezes, até um pequenoesorço pode, com a atuação do Espírito,render rutos extraordinários.

“Um dos que o [Presidente Monson] ajudouoi Harold Gallacher. A mulher e os lhos eramativos na Igreja, mas Harold não era. Sua lhaSharon havia pedido ao bispo Monson se elepoderia ‘azer algo’ para trazer o pai de voltaà atividade. Como bispo, ele sentiu-se inspi-rado a procurar Harold, certo dia. Era um diaquente de verão quando ele bateu na portade tela da casa de Harold. O bispo viu Haroldsentado em sua poltrona, umando um cigarroe lendo o jornal. ‘Quem é?’ perguntou Harold,mal-humorado, sem erguer o olhar.

‘Seu bispo’, respondeu Tom. ‘Vim conhe-cê-lo e pedir que requente nossas reuniõescom sua amília.’

Se quisermos 

tornar-nos como

o Mestre, Aquele 

que veio não “para ser servido, mas 

 para servir”, bus-

caremos Sua ajuda

 para prestar serviço

ao próximo, dia

a dia.

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‘Não, estou muito ocupado’, oi a resposta

desdenhosa. Ele nem ergueu os olhos. Tomagradeceu-lhe por ouvir e oi embora. A amíliase mudou sem que Harold osse às reuniões.

“Anos depois, (…) o irmão Gallacher tele-onou para o escritório do Élder Thomas S.Monson e pediu para marcar uma entrevistacom ele.

(…) Quando se encontraram, mais tarde,eles se abraçaram. Harold disse: ‘Vim me des-culpar por não ter me levantado da poltronae deixado você entrar naquele dia quente

de verão, há muitos anos’. O Élder Monsonperguntou se ele [estava] ativo na Igreja. Com

um sorriso torto, Harold respondeu: ‘Sou o

segundo conselheiro no bispado de minhaala. Seu convite para que eu osse à Igrejae minha recusa me incomodaram tanto quetive de azer algo a respeito’.”4

Fazer Escolhas Diárias

 A lembrança de nosso pão de cada dia nosmantém cientes dos detalhes de nossa vida, dosignicado das pequenas coisas que ocupamnossos dias. A experiência ensina que, nocasamento, por exemplo, uma série constante

de simples atos de bondade, de ajuda e deatenção az muito mais para manter o amor

“Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém

comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que 

eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do

mundo.” 

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 vivo e para nutrir o relacionamento do que um

ocasional gesto grande e dispendioso.Da mesma orma, nas escolhas diárias

podemos impedir que certas infuências insi-diosas entrem em nossa vida e se tornem partedo que somos. Em uma conversa inormal queo Élder Neal A. Maxwell (1926–2004) e eu tive-mos há alguns anos com um líder do sacerdó-cio em uma conerência de estaca, observamosque uma pessoa pode evitar em grande partea pornograa e as imagens pornográcas, sim-plesmente azendo boas escolhas. Na maioria

das vezes, basta apenas exercer a autodisci-plina de não ir aonde existe pornograa, tantono mundo real quanto na Internet. Reconhe-cemos, porém, que por ser tão tragicamentediundida, a pornograa pode pegar de sur-presa uma pessoa que esteja simplesmenteocupada com seu dia a dia. “Sim”, observou oÉlder Maxwell, “mas a pessoa pode rejeitá-laimediatamente. Não precisa convidá-la a entrare oerecer-lhe uma cadeira para sentar-se”.

O mesmo acontece com outras infuências

e hábitos. Nossa atenção diária no sentido deevitar essas coisas desde que elas comecempode impedir que venhamos, num dia uturo,a descobrir que, por descuido nosso, um malou uma raqueza se enraizou em nossa alma.

Na verdade, não há muitas coisas quesejam totalmente sem importância em umdeterminado dia. Até as coisas comuns erepetitivas podem ser tijolos minúsculos, masimportantes que, com o tempo, vão edicara disciplina, o caráter e a ordem necessáriospara realizar nossos planos e sonhos. Por-tanto, ao orarem pelo seu pão de cada dia,pensem com cuidado em suas necessidades,tanto no que lhes alta quanto nas coisascontra as quais precisam se proteger. Ao sedeitarem, pensem nos sucessos e racassosdo dia e nas coisas que arão o dia seguinte

ser um pouco melhor. E agradeçam ao Pai

Celestial pelo maná que Ele colocou ao longode seu caminho e que os sustentou durante odia. Suas refexões vão aumentar sua é Nele,ao verem que a mão Dele os ajudou a supor-tar algumas coisas e a mudar outras. Vocêsconseguirão regozijar-se em mais um dia, emmais um passo rumo à vida eterna.

Lembrar o Pão da Vida

 Acima de tudo, lembrem-se de que con-tamos com Aquele que era simbolizado pelo

maná, o próprio Redentor.“Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto,

e morreram.Este é o pão que desce do céu, para que

o que dele comer não morra.Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se

alguém comer deste pão, viverá para sempre;e o pão que eu der é a minha carne, que eudarei pela vida do mundo” ( João 6:48–51).

Presto-lhes meu testemunho da realidade

 viva do Pão da Vida, Jesus Cristo, e do podere do alcance innitos de Sua Expiação. Emúltima análise, é a Sua Expiação, Sua graça,que constitui nosso pão de cada dia. Deve-mos buscá-Lo diariamente, azer Sua vontadea cada dia, para tornar-nos um com Ele, comoEle é um com o Pai (ver João 17:20–23). Aoazermos isso, que nosso Pai Celestial nosconceda o pão de cada dia. ◼

 Extraído de um discurso do serão do Sistema Educacional da Igreja, proerido em 9 de janeiro de 2011. Para acessar 

o texto na íntegra, em inglês, visite o site speeches .byu.edu.

NOTAS1. N. E T, “Ap H … ,” A Liahona, 

ç 2003, p. 26.2. Dv A. B, “M D I

C”, A Liahona, v 2009, p. 17.3. Ez Tf B, “U G Muç

Cçã”, A Liahona, ç 1990, p. 2.4. H S. Sw, To the Rescue: The Biography of 

Thomas S. Monson, 2010, pp. 160–161.

 Em última análise,

 são a Expiação e a

 graça do Salvador 

que constituemnosso pão de 

cada dia.

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Ted BarnesDepartamento de Currículo

Quase no m de um diaestressante, John A. Widtsoe sentou-se em

sua sala, “um pouco cansadodepois do trabalho do dia”.Enrentava um problema con-troverso e sentia o pesado ardode suas responsabilidades. “Estavaexausto”, disse ele.

Então alguém bateu na porta, eGeorge Albert Smith entrou. Ele disse:‘Estou a caminho de casa depois de umdia de trabalho. Pensei em você e nosproblemas que você tem que resolver. Vim para consolá-lo e abençoá-lo’.

(…) Nunca me esquecerei disso. Con- versamos por algum tempo, nos despedi-mos, e ele voltou para casa. Meu coraçãooi inspirado. Já não estava mais cansado.”

Relembrando essa experiência muitosanos depois, como membro do Quórumdos Doze Apóstolos, o Élder Widtsoe (1872–1952) disse: “Assim era George Albert Smith.(…) Doou de seu tempo, de sua própriaorça, para mim”.1

George Albert Smith (1870–1951),que serviu como o oitavo Presidente daIgreja, de 1945 a 1951, acreditava quese tivermos realmente um testemunho

do evangelho de Jesus Cristo, ele semaniestará em nossa vida — princi-palmente na maneira como tratamosuns aos outros. “Uma vida correta econstante”, ensinou ele, “é o testemu-nho mais orte que poderemos pres-tar da veracidade desta obra”.2

Em Ensinamentos dos Presiden-

tes da Igreja: George Albert Smith, o curso curricular do Sacerdócio

de Melquisedeque e da Sociedade de

Socorro para 2012, o testemunho do Presi-dente Smith é expresso com vigor — tantopor meio de seus ensinamentos quantopor histórias de sua vida. Seguem-se algunsexemplos de histórias e ensinamentos.

O Poder da Bondade

Num dia quente de verão, alguns tra-balhadores aziam reparos na rua quepassava em rente da casa do PresidenteSmith. À medida que o trabalho oi candomais diícil e o sol, mais quente, os traba-lhadores começaram a usar palavras obs-cenas e proanas. Logo, alguns vizinhos seaproximaram e repreenderam os trabalha-dores por sua linguagem oensiva, salien-

tando que George Albert Smith moravaali perto. Sem se deixar impressionar,

os trabalhadores começaram adizer ainda mais palavrões.

 As experiências da vida do Presidente George Albert Smith

demonstram que ele não apenas acreditava no evangelho — ele o vivia.

ELE VIVIA O QUE ENSINAVA

Ensinamentos dosPresidentes da Igreja

George Albert Smith

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Enquanto isso, o PresidenteSmith estava na cozinha prepa-rando uma jarra de limonada. Elea levou para ora em uma ban-deja com copos e disse aos tra-balhadores: “Meus amigos, pareceque vocês estão com muito calore cansaço. Por que não vêm sen-tar-se sob minhas árvores aqui paratomar algo gelado?”

Com humildade e gratidão, os tra-

balhadores aceitaram a oerta, e depoisdaquela pausa agradável, terminaram seutrabalho de modo respeitoso e sereno.3

Experiências como essa demonstram aconvicção de George Albert Smith de que podemos“enrentar nossos problemas com o espírito de amor ebondade para com todos”.4 “Há quem cometa erros”, disseele. “Há aqueles entre nós hoje que se perderam, mas elessão lhos de nosso Senhor, e Ele os ama. Ele nos deu odireito de ir até eles com bondade, amor e paciência ecom o desejo de abençoar, procurando convertê-los dos

erros que estão cometendo. Não é meu privilégio julgar(…). Mas é meu privilégio, se eu os vir azendo coisaserradas, de alguma orma, se possível, azê-los voltar parao caminho que conduz à vida eterna no reino celestial.”5

“Que alegria, que consolo, que satisação pode ser pro-porcionada à vida de nossos vizinhos e amigos por meioda bondade. Como eu gostaria de escrever essa palavraem letras maiúsculas e emoldurá-las no céu. A bondade éo poder que Deus nos deu para abrir o coração endure-cido e subjugar a alma teimosa.”6

Compartilhar o Evangelho

O Presidente Smith considerava a pregação do evange-lho “a bondade suprema”.7 Ele reconhecia e se regozijavacom a bondade que encontrava em outras igrejas, massabia que o evangelho restaurado tinha algo incomparávele valioso a oerecer para a humanidade.

Certa vez, quando servia como presidente de missão,alguém lhe disse: “Bem, por tudo o que ouvi alar, suaigreja é tão boa quanto qualquer outra”.

“Presumo que ele tenha achadoque estivesse nos azendo umgrande elogio”, observou o Pre-sidente Smith. “Mas eu lhe disse:‘Se a Igreja que eu represento aquinão or mais importante para oslhos dos homens do que qualqueroutra igreja, então estou equivocado

em meu dever aqui’.”8

Um dos motivos pelos quais nossamensagem é tão importante, ensinou

o Presidente Smith, é o ato de que “ossantos dos últimos dias são os únicos que

possuem a autoridade de nosso Pai Celestialpara administrar as ordenanças do Evangelho.

O mundo precisa de nós”.9

Por causa disso, o Presidente Smith queria que ossantos dos últimos dias sentissem “um desejo intenso eardente de compartilhar com todos os lhos de nossoPai as coisas boas que Ele tão generosamente nosconcedeu”.10

Ele disse: “Sinto que às vezes não sentimos suciente-

mente a importância do [evangelho], que não o ensinamoscom a sinceridade que ele exige”.11

Um amigo próximo observou como o PresidenteSmith exemplicava a “sinceridade” em compartilhar oevangelho: “Em diversas ocasiões tive o privilégio de viajar de trem com o Presidente Smith. Todas as vezes,observei que, assim que a viagem começava, ele tiravada mala alguns olhetos do evangelho, colocava-os nobolso e passeava por entre os passageiros. Com seumodo cordial e agradável, ele logo azia amizade comum companheiro de viagem, e pouco depois eu o ouviacontar a história da undação da Igreja pelo Proeta Joseph Smith ou o êxodo dos santos de Nauvoo e suasprovações e diculdades ao cruzarem as planícies parachegar a Utah, ou explicar alguns princípios do evange-lho para seus novos amigos. Ele prosseguia conversandocom um passageiro após o outro, até o m da viagem.Durante todo o tempo em que convivi com o PresidenteSmith, que oram mais de quarenta anos, descobri queonde quer que ele estivesse, antes e acima de tudo ele

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era um missionário da Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias.”12

Ensinar Nossos FilhosGeorge Albert Smith e sua esposa, Lucy,

levavam a sério o mandamento de “[criar os]lhos em luz e verdade” (D&C 93:40). Sualha Edith alou de uma ocasião em que opai aproveitou uma oportunidade de ensino.Ela tomara o bonde, voltando da aula depiano, e o condutor do bonde deixara de

cobrar-lhe a passagem. “Por algum motivo elese esqueceu de mim”, contou ela, “e chegueia meu destino ainda com o dinheiro na mão,e rancamente muito animada por ter viajadode graça.

(…) Corri alegremente para contar ameu pai sobre a boa sorte que tivera. Eleouviu meu relato pacientemente. Estavacomeçando a pensar que eu tinha eito umagrande coisa. (…)

Quando terminei de contar, meu pai disse:

‘Mas, querida, mesmo que o condutor nãosaiba disso, você sabe, eu sei e o Pai Celes-tial sabe. Portanto, ainda há três de nós queprecisam car satiseitos de ver você pagarintegralmente pelo que recebeu’”.

Edith voltou à esquina e pagou sua passa-gem quando o bonde voltou. Mais tarde, eladisse: “Sinto-me realmente grata por um paique oi sábio o suciente para bondosamenteme apontar o erro, porque se ele o tivessedeixado passar, eu poderia achar que ele oaprovava”.13

O Presidente Smith ensinou aos membrosda Igreja que o amor tem o poder de inspirarnossos lhos a viver em retidão: “Ensinem seuslhos a observarem a lei moral. Cerquem-noscom os braços de amor, para que não tenhamnenhum desejo de partilhar das tentações domal que os cercam por todos os lados”.14

“É nosso dever — eu diria nosso privilégio

bem como nosso dever despender temposuciente para envolver nossos lhos comproteção e com tanto amor e conquistaro amor deles de modo que quem eli-zes em ouvir nossos conselhos e nossasadmoestações.15

Famílias Eternas

George Albert e Lucy Smith eram casadoshavia 40 anos quando Lucy começou umaluta prolongada com sua saúde debilitada.

Embora se preocupasse com ela e tentassedar-lhe todo o conorto possível, os deveresdo Presidente Smith como Autoridade Geralcom requência exigiam que ele casselonge de casa. Certo dia, depois que o Presi-dente Smith ez um discurso em um uneral,alguém lhe entregou um bilhete dizendo que voltasse imediatamente para casa. Ele escre- veu mais tarde em seu diário:

“Saí imediatamente da capela, mas minhaquerida esposa dera seu último suspiroantes que eu chegasse em casa. Ela aleceuenquanto eu alava no uneral. Indubitavel-mente perdi uma companheira dedicada eme sentirei solitário sem ela.”

“Embora minha amília esteja muito angus-tiada”, escreveu ele, “somos consolados pelacerteza de uma reunião com [Lucy], se per-manecermos éis. (…) O Senhor é extrema-mente bondoso e ez sumir todo sentimento

O Presidente Smithconsiderava a pre-

 gação do evangelho

a “maior das bon-

dades” porque “os 

 santos dos últimos 

dias são os únicos 

que possuem a

autoridade de nosso

 Pai Celestial paraministrar nas orde-

nanças do evan-

 gelho. O mundo

 precisa de nós”.

O Presidente Smith mostra o Livro de Mórmon a

Many Turquoise (à esquerda) e Manuelito Begay.

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de morte, pelo que sou extremamente grato”.16

O Presidente Smith tirava orças e consolo de seutestemunho do plano de salvação e das ordenanças dotemplo que selam a amília para sempre. Ele ensinou:

“Enche-nos de esperança e alegria a certeza deque nosso relacionamento neste mundo, como paise lhos, como marido e mulher, terá continuidadeno céu, e que esse é apenas o início de um grande eglorioso reino que nosso Pai reservou para herdarmosdo outro lado do véu.

Se eu pensasse, como muitos o azem, que agora

que minha amada esposa e meus amados pais seoram, que eles saíram da minha vida para sempre eque jamais os verei novamente, eu caria privado deuma das maiores alegrias que tenho na vida: a espe-rança de encontrá-los novamente e de receber suasboas-vindas e seu aeto, também de agradecer a elesdo undo de um grato coração por tudo o que zerampor mim”.17

“Quando nos dermos conta de que a morte éapenas um dos passos que os lhos de Deus darãoao longo da eternidade, e que isso está de acordo

com Seu plano, a morte perderá seu aguilhão e nos veremos ace a ace com a realidade da vida eterna.Muitas amílias tiveram que se despedir tempora-riamente de seus entes queridos. Quando ocorrealgum alecimento, camos desnorteados e, se assimo permitirmos, isso nos trará grande sorimento na vida. Mas, se nossos olhos espirituais orem abertose pudermos ver, seremos consolados, tenho certeza,com a visão que contemplaremos. O Senhor nãonos deixou sem esperança. Pelo contrário, Ele nosdeu toda a certeza da elicidade eterna, se aceitar-mos Seus conselhos e Suas admoestações aqui namortalidade.

Esse não é um sonho em vão. São atos.”18

Amor e Serviço

O Presidente Smith talvez seja bem mais conhecidopelo amor que demonstrava às pessoas. Ele acreditavaque o amor era a essência do evangelho. Ele disse aossantos: “Se o evangelho de Jesus Cristo, conorme lhes

No alto: O Presidente Smith com seu lho

George Albert Smith Jr. Acima: Uma edição

de 1947 da revista Time contendo um artigo

 sobre o Presidente Smith e a Igreja.

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oi divulgado, não plantou em seu coraçãoesse sentimento de amor pelos semelhantes,então quero dizer-lhes que vocês não des-rutaram a plenitude da maravilhosa dádivaque veio à Terra quando esta Igreja oiorganizada”.19

Como Presidente da Igreja, o PresidenteSmith abençoou a vida de milhares pormeio de programas mundiais de Bem-Estare outras iniciativas. A despeito disso, eleainda tinha tempo para atos menores e mais

pessoais de serviço. Um de seus colegas,o Élder Richard L. Evans (1906–1971), doQuórum dos Doze Apóstolos, escreveu: “Nãoé incomum vê-lo, antes e depois do horáriode trabalho, andando pelos corredores dohospital, entrando em quarto após quarto,abençoando, encorajando e animando comsua visita inesperada em lugares nos quaissua grata presença consoladora e tranquili-zadora é tão bem-vinda. (…) É característicodele ir aonde quer que sinta que possa dar

uma ajuda e um incentivo”.20

O Presidente Thomas S. Monson relatoueste exemplo de amor demonstrado peloPresidente Smith: “Numa manhã ria deinverno, a equipe de limpeza de ruas [de SaltLake City] removia grandes pedaços de gelodos bueiros. O grupo habitual era auxiliadopor trabalhadores temporários que necessi-tavam desesperadamente de trabalho. Umdeles usava apenas um leve suéter, e era visível que soria com o rio. Um homemesguio, com uma bem cuidada barba, parouao lado deles e comentou: ‘Você precisade mais agasalho do que esse suéter, numamanhã como esta. Onde está seu capote?’ Otrabalhador respondeu que não tinha capote.Então o passante tirou seu próprio sobre-tudo e o entregou ao homem, dizendo: ‘Estecapote é seu. É de lã grossa e vai mantê-loagasalhado. Eu trabalho logo ali do outro

lado’. Era a rua South Temple. O bom sama-ritano que entrou no Ediício de Adminis-tração da Igreja para o trabalho diário, semo seu sobretudo, era o Presidente George Albert Smith, da Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias. Aquela demonstra-ção de abnegada generosidade revelou umcoração terno. Sem dúvida, ele era o guarda-dor de seu irmão”.21

Detalhes da Vida Cotidiana

Quer estivesse compartilhando sua é comoutros passageiros de trem ou entregandoseu próprio capote a um trabalhador derua que passava rio, o Presidente George Albert Smith estava sempre prestando seutestemunho por meio de suas ações e deseus ensinamentos. Um tema constante queé encontrado em Ensinamentos dos Presi-

dentes da Igreja: George Albert Smith é o deque o evangelho de Jesus Cristo deve ter umimpacto vigoroso em nossa vida.

Um observador disse o seguinte a res-peito do Presidente Smith: “Sua religião nãoé eita de doutrinas indierentes e impes-soais. Não é teoria. Signica mais para eledo que um belo plano a ser admirado. Émais do que uma losoa de vida. Paraalguém com uma mente prática como adele, a religião é o espírito no qual vive ohomem, no qual ele az coisas, mesmo queseja apenas para dizer uma palavra bondosaou oerecer um copo de água resca. Suareligião precisa encontrar expressão emações. Precisa ser incorporada aos detalhesda vida cotidiana”.22

O Presidente J. Reuben Clark Jr. (1871–1961), um de seus conselheiros na PrimeiraPresidência, descreveu a integridade pessoaldo Presidente Smith com estas palavras: “Eleoi uma daquelas poucas pessoas que pode-mos dizer que vivia o que ensinava”.23 ◼

NOTAS1. J A. W, Cf

Rp, 1951, p.  v é Ensinamentdos Presidentes da IgrejaGeorge Albert Smith, 201pp. xxxv–xxxv.

2. Ensinamentos:George Albert Smith, p. 9

3. V  Ensinamentos:George Albert Smith, p. 2

4. Ensinamentos:George Albert Smith, p. 2

5. Ensinamentos:George Albert Smith, p. 2

6. Ensinamentos:George Albert Smith, p. 2

7. Ensinamentos:George Albert Smith, p.

8. Ensinamentos:George Albert Smith, p.

9. Ensinamentos:George Albert Smith, p.

10. Ensinamentos:George Albert Smith, p.

11. Ensinamentos:George Albert Smith, p.

12. P Ny, Ensinamtos: George Albert Smith,p. 123.

13. V  Ensinamentos:George Albert Smith, p. 2

14. Ensinamentos:

George Albert Smith, p. 215. Ensinamentos:

George Albert Smith, p. 216. V  Ensinamentos:

George Albert Smith, p. xxv.

17. Ensinamentos:George Albert Smith, p. 8

18. Ensinamentos:George Albert Smith, p. 7

19. Ensinamentos:George Albert Smith, p.

20. Rc L. Ev, Ensinamentos:George Albert Smith, pp. 11–13.

21. T S. M, Ensinamentos:George Albert Smith, p.

22. By S. Hcky, Ensinamentos:George Albert Smith, p. 2

23. J. Ru Ck J., Ensinamentos:George Albert Smith, p. 3

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V O Z E S D A I G R E J A

Certo dia, depois de meu turnono Templo de Idaho Falls Idaho,

oereci-me para levar dois irmãos atéseu carro, que havia enguiçado narodovia que passava ao sul de IdahoFalls, Idaho, EUA. Um casal bondosohavia parado naquele gelado diade inverno e dado carona ao irmão Thompson e ao irmão Clark até o

templo.O irmão Thompson estava conven-

cido de que seu carro precisava deuma bateria nova. Levei-o para com-prar a bateria numa loja de autopeçaspróxima e, como eu tinha erramentasem meu carro, concordei em trocá-la.

Felizmente, eu tinha comigo umnovo par de luvas e meu casaco deinverno. Abrindo o capô do carro,preparei-me para remover a bateria

enguiçada e substituí-la pela nova.Para trocar a bateria, tive que

desmontar e mover vários compo-nentes, inclusive o reservatório deágua do limpador do parabrisa. Logo,descobri que minhas erramentas nãose encaixavam bem na cabeça dosparausos, por serem de outro padrãode medida, e que alguns deles nemsequer se moviam. Usei outras erra-mentas e tentei dierentes posições,mas o esorço oi em vão. A tempe-ratura ao ar livre estava por volta decinco graus centígrados negativos, eos caminhões que passavam criavamcorrentes de vento muito geladas.Cheguei a um rustrante impassenaquele rio.

 Voltei-me para a única ajuda dis-ponível. Orei sinceramente ao Pai

Celestial, explicando minhas neces-sidades e rogando se Ele poderiaarouxar os parausos ou ajudar-mea encontrar um meio de azê-lo. Aoterminar minha oração, peguei umalicate e girei com orça um parausoteimoso. Ele já estava solto! Expres-sando ervorosa e silenciosa gratidão,removi o parauso e prossegui.

Pouco depois, encontrei um para-uso mais proundo que não queriase soltar. Novamente rustrado, oreiainda mais ervorosamente pedindoajuda, com conança cada vez maior.Dessa vez, senti-me inspirado a remo- ver primeiro alguns parausos de

baixo e depois torcer a cinta da bate-ria, e oi o que z. O parauso teimosose moveu com acilidade. Em poucosminutos, retirei a bateria velha.

Encaixei a bateria nova e, com osdedos dormentes de rio, coloqueide volta todas as partes, da melhormaneira que pude. Em seguida,reconectei os cabos elétricos. O irmão Thompson deu a partida e abriu umlargo sorriso quando o motor come-çou a uncionar. Fechei o capô sen-tindo imensa gratidão. Eu cara umahora no vento, e minhas pernas e pésestavam dormentes de rio quandome sentei no banco do meu carro.

BATERIAS E

VENTOS FORTES

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 39

Eu trabalhava em um centro de aten-dimento ao consumidor no qual

era impossível sociabilizar-nos comos colegas de trabalho. Nossa super- visora decidiu organizar um almoçoem um sábado com todo o grupo paradar-nos a oportunidade de conheceruns aos outros. Ela instruiu-nos a levaralgum objeto que nos osse valioso ea explicar por que ele era importantepara nós.

 Ao pensar no que ela havia pedido,dei-me conta de que seria uma opor-tunidade de ensinar o evangelho ameus colegas. Como religião é umassunto delicado, eu sabia que pre-cisava ser cuidadoso em relação aoobjeto que levaria e como explicariaseu valor para mim.

Quando chegou o dia do almoço,todos camos elizes em poder conhe-cer melhor uns aos outros. Depois do

almoço, nossa supervisora começou aatividade apresentando seu objeto de valor: um álbum de otos da amília.Ela contou-nos as diculdades porque passara ao separar-se do marido,tendo que criar os lhos sozinha ecomeçar uma vida nova.

Depois de várias outras apresen-tações, chegou a minha vez. Disse ameus colegas que meu objeto era algoque eu levava comigo todos os dias:meu anel do CTR. Expliquei-lhes queas letras signicavam “Conserva TuaRota”, e que o anel me lembrava desempre obedecer aos mandamentosde Deus. Várias pessoas me zeramperguntas sobre a Igreja e sobre ascrenças dos santos dos últimos dias.Isso me deu a oportunidade de expli-car-lhes a importância da amília no

plano do Pai Celestial para Seus lhos,que as amílias podem ser eternas eque temos um Salvador que deu a vida por nós. Também compartilheialgumas experiências de minha mis-são. Ao alar, senti o Espírito, e meuscolegas também sentiram.

Depois daquele dia, alguns zeramoutras perguntas sobre o evangelho, econvidei vários deles para ir à Igreja.Mais tarde, mudei de emprego e não

quei sabendo se algum deles se inte-ressou em conhecer mais, mas senti-mebem sabendo que lhes tinha dito quea verdadeira Igreja de Jesus Cristo estána Terra e que o Pai Celestial tem umplano de elicidade para Seus lhos.

Como membros de A Igreja de JesusCristo dos Santos dos Últimos Dias,temos a responsabilidade de compar-tilhar o evangelho. Por meio de coisaspequenas e simples como um anel do

CTR, podemos ensinar grandes liçõesque podem contribuir para a salvaçãode nossos irmãos e irmãs. ◼Rafael Barrios, Santa Fé, Argentina

Segui o irmão Thompson e oirmão Clark até a casa deles parame assegurar de que chegariam emsegurança. Ao dirigir, oi ótimo sentiro aquecedor do carro uncionando,e minhas pernas e pés se aqueceramlentamente. Agradeci prousamenteao Pai Celestial por Sua ajuda. Poroutro lado, quei impressionado ao ver que Ele havia respondido às ora-ções daqueles irmãos enviando-mecomo Seu servo. À Sua maneiramaravilhosa, Ele havia atendido àsnecessidades deles e conrmadominha é. ◼C. Lee Bendixsen, Idaho, EUA

Como religião é um assunto delicado, eu

 sabia que precisava ser cuidadoso em

relação ao objeto que compartilharia.

Usei outras erramentas e 

tentei dierentes posições, mas

o esorço oi em vão. Cheguei

a um rustrante impasse 

naquele rio.

UM VALIOSO BEM

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40 A L i a h o n a

Era para estarmos muito elizes, masnosso coração estava triste e nossos

braços estavam vazios. Debra CaeliaCarter chegou na data prevista, 26 deabril de 2010, mas morreu ao nascer.

 Ao caminharmos para casa, eulevava comigo o cobertorzinho rosaque usáramos para envolver e emba-lar Debra no hospital. Ao sentar-meno soá, tomada de emoção, nossolho de dois anos se aproximou docobertor vazio e sussurrou: “Olá,irmãzinha. Amo você”.

Lágrimas me rolaram pelo rosto, e virei-me. Ao azê-lo, vi as palavras deum cartaz da revista Friend colado naparede: “Nosso Pai Celestial está aoalcance de uma oração, e podemosouvir o sussurro do Espírito Santo”.1

Comecei a abrir o coração a Deus

LEIA O LIVRO DE MÓRMONem uma oração silenciosa e ervo-rosa. Ao azê-lo, senti o Espírito Santosussurrar: “Leia o Livro de Mórmon denovo”. Eu tinha acabado de lê-lo, maso sentimento oi bem nítido e a inspi-ração, bem clara.

Levantei-me cedo no dia seguintee comecei a ler o Livro de Mórmon.Usei lápis e marcadores para destacartodas as passagens sobre é, oração,esperança, atributos de Jesus Cristo,pregação do evangelho e obediênciaà voz do Senhor. Eu sabia que preci-sava azer o que Né, Enos, Morônie outros proetas do Livro de Mór-mon tinham eito quando soreramprovações. E preciso azer isso como mesmo amor pelo Salvador queencheu a vida deles nos momentosdiíceis.

Nessas horas de estudo pessoaldiário das escrituras, senti os braços

do Senhor me envolvendo em Seuamor e senti o poder de Seu sacriícioexpiatório por todos. O Espírito aloucomigo, senti paz e obtive respostaspara minhas ervorosas orações. Aoponderar as palavras que lia, recebiorças em minha dor.

Certo dia, o Espírito encheu-me dealegria ao ler estas palavras:

“Amo as criancinhas, portanto, comum pereito amor; e elas são todas

iguais e participantes da salvação. (…) As criancinhas (…) estão todas

 vivas [em Deus], em virtude de suamisericórdia. (…)

Porque eis que todas as criancinhas 

estão vivas em Cristo” (Morôni 8:17, 19,22; grio da autora).

Senti como se pudesse ver minhalha viva em Cristo — sorrindo e elize envolta em Seus braços. Daquelemomento em diante, senti a capaci-

dade de perseverar, e senti acenderuma nova esperança em minha almapor minha amília. Sabia que se nosapegássemos à Expiação, às escritu-ras, às palavras dos proetas vivos euns aos outros por meio de nossosconvênios do templo, seríamos reuni-dos como amília para sempre.

 Amo o Livro de Mórmon, que tes-tica claramente a respeito de JesusCristo, do que Ele ez e az por nós, edo que precisamos azer para sermoscomo Ele. O Livro de Mórmon trazluz para minha vida e enche meucoração de esperança em Cristo. ◼Jewelene Carter, Virgínia, EUA

NOTA1. Exí E S. D, “E T

M, T C  T Lu”, A Liahona, 2008, p. 118.

 Ao sentar-me no soá,

tomada de emoção, nosso

 flho de dois anos se aproxi-

mou do cobertor vazio e sus-

 surrou: “Olá, irmãzinha” .

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V O Z E S D A I G R E J A

J a n e i r o d e 2 0 1 2 41

Há vários anos, quando meus paisajudavam a Sociedade de Socorro

a organizar algumas roupas, sapatose outros artigos para serem doadosaos necessitados, meu pai viu um parde sapatos em bom estado no meiode uma pilha de coisas. Naquelemomento, ele teve uma orte inspira-ção de car com os sapatos.

Minha mãe riu e disse: “Esse parde sapatos é três números menor queo seu. De modo algum vão servir em você!”

Meu pai, porém, insistiu em carcom eles. Depois de várias piadas dasirmãs, elas acabaram permitindo quecasse com os sapatos.

 Assim que chegou em casa, eleos limpou, encheu-os de jornal ecolocou-os em uma caixa no alto do

armário. Fomos instruídos a não tocarna caixa. Por cinco anos eles caramno mesmo lugar.

Um dia, uma amília nova semudou para a casa ao lado. Elestinham duas lhas e um bebê de seismeses. Minha irmã e eu imediata-mente zemos amizade com as duasmeninas, que eram da nossa idade.Compartilhamos com nossas novasamigas o que aprendíamos na Igreja,e as convidamos para a Primária.Ficaram entusiasmadas e ansiosaspara conhecer mais sobre o quetínhamos compartilhado com elas.

Depois de voltar da Primária paracasa, não paravam de alar da Igrejacom os pais. Nossos pais convidaramentão a amília inteira para ouvir aslições missionárias e ir à Igreja. Eles

OS SAPATOS

DO PAPAI

aceitaram com alegria. Adoraram aslições, e camos entusiasmados com

a perspectiva de acompanhá-los àIgreja.

Mas quando chegou o sábado, aslhas pareciam desanimadas. Quandoperguntamos o que havia de errado,elas disseram que os pais não que-riam mais ir à Igreja.

Ficamos desapontadas e pedimosque papai osse conversar com ospais delas. Quando ele lhes alou dasbênçãos de ir à Igreja, o pai repli-

cou: “Sim, sabemos de tudo isso. Oproblema é que há muito não tenhousado nenhum tipo de sapato alémde meus tênis, e sei que devemos iràs reuniões da Igreja bem vestidos”.

Naquele momento, meu pai olhou

para minha mãe. Ela soube exata-mente o que azer. Os sapatos da

caixa que estava no alto do armáriodo papai serviram pereitamente nopai de nossas amigas, e toda a amíliaoi à Igreja. Foi um domingo maravi-lhoso para eles e para nós. Logo setornaram membros da Igreja, e hojesão uma bela amília eterna.

Sei que meu pai recebeu orienta-ção do Espírito Santo para car comaqueles sapatos. Como resultadodisso, sempre busco Sua orientação

ao procurar amílias que estejamprontas para ouvir o evangelho. Seique Ele prepara amílias, e sei queprecisamos procurá-las e levá-las aCristo. ◼Priscilla Costa Xavier, São Paulo, Brasil

 Meu pai teve uma

 orte inspiração de 

 fcar com os sapatos,

embora minha mãe 

dissesse, rindo: “Esse 

 par de sapatos é três

números menor que 

o seu” .

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OLHE PARA

CIMAUm desafo para todos nós 

é não olhar para os lados 

 para ver como os outros 

veem nossa vida, mas olhar  para cima para ver como

o Pai Celestial nos vê.

E L E S F A L A R A M P A R A N Ó S

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Quando jovem, ui chamadopara servir missão em Ham-burgo, Alemanha. No Centro

de Treinamento de Idiomas, que hojeé o centro de treinamento missio-nário, tive diculdades para apren-der a língua. Depois da primeira e

da segunda semanas, notei que osoutros do meu distrito estavam pro-gredindo bem mais rápido do queeu. Enquanto eles avançavam paraconceitos complexos, meus die , der  e das eram um desastre.

Comecei a car preocupado — edesanimado. Como eu poderia serviruma missão bem-sucedida se não con-seguia comunicar-me com as pessoasàs quais eu ora chamado para servir?

Orei pedindo ajuda e pedi umabênção do sacerdócio, que me deuum pouco de conança. Mas conti-nuei a esorçar-me e a ter diculdade,e um dia me senti mais tenso e preo-cupado do que nunca. Quando meucompanheiro e eu andávamos pelocorredor, parei junto a um pequenoarmário de zeladoria. Pedi a meu

companheiro que me esperasse ummomento. Entrei naquela salinha eajoelhei-me sobre um pano de chão.Comecei a implorar ao Pai Celestialque me desse algum alívio.

O Senhor respondeu àquela ora-ção. Senti este pensamento entrar-me

na mente: “Não o chamei para domi-nar a língua alemã. Simplesmente ochamei para servir de todo o coração,mente e orça”.

Imediatamente pensei: “ Isso eu

 posso azer. Posso servir de todo ocoração, mente e orça. Se é isso queo Senhor me chamou para azer, posso azer isso”. Levantei-me sentin-do-me imensamente aliviado.

Daquele momento em diante, meu

padrão de avaliação mudou. Deixeide medir meu progresso e sucessocomparando-me a meu companheiroou aos outros missionários do meudistrito. Em vez disso, concentrei-me

ÉlderCarl B. Cook

Dos Setenta

em saber como o Senhor achava queeu estava me saindo. Em vez de olharpara os lados para comparar-me comos outros, comecei a olhar para cima,por assim dizer, para saber o que Ele  achava de meus esorços.

Não sei se aprendi o idioma mais

rápido ou melhor daquele pontoem diante, mas já não sentia as preo-cupações que tivera antes. Eu sabiao que o Senhor queria que eu zesse,e que isso estava dentro de minhacapacidade.

Comecei a aconselhar-me com oPai Celestial pela manhã, dizendoa Ele que não sabia o que o dia mereservava, mas que daria o melhor demim. “Permita que eu aprenda tudo

o que puder aprender”, orei, “masaconteça o que acontecer, vou oere-cer-Te o melhor de mim hoje”.

 À noite, eu orava de novo pararelatar o que tinha estudado e o quetinha eito. Compartilhei com meu PaiCelestial tanto as minhas diculdadesquanto os meus sucessos. Comecei

a recorrer a Ele, não aos outros

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E L E S F A L A R A M P A R A N Ó S

44 A L i a h o n a

nem a mim mesmo, para validar meuprogresso.

 Aquela lição que aprendi naquelaminúscula salinha de vassouras, hámais de 35 anos, permaneceu comigopor toda a vida, ao longo de inúmeroschamados e designações. Sempre queme oi pedido que zesse algo em queas expectativas pareciam maiores doque eu tinha capacidade de azer, lem-brei-me daquela experiência e disse amim mesmo: “Espere. Quem chamou você? A quem você está servindo? A

quem está tentando agradar?”O mundo em que vivemos hoje

tem todo tipo de métodos de avalia-ção, a maioria deles externos a nós. Acho que essas avaliações podem serparticularmente diíceis para os jovensadultos. Vocês vão para a escola etiram uma nota, mas isso não levanecessariamente em conta as outrascoisas que vocês vivenciam em outroscursos ou na amília ou nas situações

da vida. Às vezes, somos julgados pelanossa aparência ou pelo carro quetemos. Podemos basear nosso sensode autoestima no que nossos amigosescrevem em nosso mural, nas pági-nas das redes sociais. Preocupamo-nos com o que as pessoas pensam dapessoa que estamos namorando ou oque pensarão se nos casarmos antesde terminar os estudos. É ácil sermospegos na armadilha de tentar agradaraos outros, mas não podemos conarnesses métodos externos de avaliação;o mundo pode ser rápido demais paraelogiar e para criticar.

 Acho que o desao para todosnós — mas talvez particularmentepara os jovens adultos — é tentarnão olhar para os lados para vercomo os outros veem nossa vida, mas

olhar para cima para ver como o PaiCelestial nos vê. Ele não olha para

a aparência externa, mas, sim, parao coração (ver I Samuel 16:7). E Elesabe, melhor do que ninguém, o quecada um de nós necessita.

Mas como é que “olhamos paracima”? Eis alguns princípios quepodem ajudar.

Ter Acesso ao Poder Espiritual

Podemos ter acesso ao poderespiritual de que necessitamos para

tomar decisões começando cada diacom uma oração pessoal e com oestudo das escrituras. Essa oraçãopode incluir o pedido de que sejamosreceptivos ao plano de Deus paranós. Mesmo que não vejamos o planointeiro, podemos pedir que sejamosreceptivos à parte do plano que viránaquele dia. Se ormos receptivos, veremos os rutos de nossa decisão desegui-Lo. Poderemos agir de acordo

com a inspiração que recebermos. Eseremos capazes de azer coisas dií-ceis e de realizar, pelo motivo certo,tudo que nos or exigido.

Permanecer Fiéis à Orientaçãoque Recebermos

Podemos “olhar para cima” perma-necendo éis à orientação que rece-bemos de um amoroso Pai Celestialpor meio de revelação pessoal. Às vezes, as pessoas tentam nos dissuadirde colocar em prática as coisas querecebemos, e mesmo que tenhamboas intenções, precisamos permane-cer éis ao que sentimos.

Minha mulher e eu temos umalha que está servindo missão detempo integral na Espanha. Essa lhapassou seus anos do curso médio na

Podemos “olhar para

cima” permanecendo

féis à orientação que

recebemos de um amoroso

Pai Celestial por meio de

revelação pessoal.

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 45

OLHAR PARA O CÉU

“Olhar para o céu deve ser nossoempreendimento para toda a vida.Algumas pessoas tolas dão às costaspara a sabedoria de Deus e seguema sedução da moda inconstante, aatração da alsa popularidade e aemoção do momento. Seu cursode ação se parece com a decisãodesastrosa de Esaú, que trocou suaprimogenitura por um prato delentilhas.

E quais são os resultados dessaação? Testico-lhes hoje que arejeição a Deus resulta em convê-nios quebrados, sonhos deseitose esperanças rustradas. Peço queujam desse pântano de areia move-diça. Vocês têm um nobre legado. Avida eterna no reino de nosso Pai ésua meta.

Essa meta não é alcançada poruma gloriosa tentativa, mas é resul-tado de uma vida inteira de retidão,

um acúmulo de escolhas sensatas,sim, uma constância de propósito eideais elevados.

Em meio à conusão de nossaera, os confitos de consciência e otumulto da vida cotidiana, uma éduradoura torna-se uma âncora paranossa vida.”

Presidente Thomas S. Monson, “Guidepostsor Lie’s Journey” [Placas Indicativas paraa Jornada da Vida] (discurso proerido emum devocional na Universidade BrighamYoung, 13 de novembro de 2007), p. 3,speeches.byu.edu.

Nova Zelândia, enquanto eu serviacomo presidente de missão. Quando

ez 21 anos, ela disse: “Pai, mãe, achoque preciso servir uma missão”. Evi-dentemente, camos elizes com essadecisão justa, mas sabendo que tinhasido um sacriício para ela mudar-sede perto dos amigos e da amíliadurante a adolescência, eu lhe disse:“Você já serviu uma missão”.

Ela sorriu e disse: “Não, pai, você  serviu. Agora eu quero servir aoSenhor”.

“Está bem”, sorri. “Você vai cumpriressa missão. Siga a inspiração queteve de servir.”

Hoje estou emocionado em ver queela não apenas está servindo ao PaiCelestial e a Seus lhos na Espanha,mas também está seguindo a inspira-ção que sentiu. Ela não deixou quenem mesmo eu, um pai bem-intencio-nado, a convencesse a azer qualqueroutra coisa que não osse o que sentiu

ser o certo para sua vida e que era oplano do Pai Celestial para ela.

Não Tenha Medo de Agir

Por mais importante que sejaaprender o plano do Pai Celestialpara nossa vida, às vezes camos tãoentretidos em conhecer cada detalhe,do começo ao m, que camos commedo de agir. Não caiam nessa arma-dilha. Façam boas escolhas usandoo máximo de bom senso e sigam emrente com sua vida. Somos abençoa-dos quando azemos escolhas. Nãotenham medo de azer escolhas por

terem medo de cometer erros.Não tenham medo de experi-

mentar coisas novas. Aoazê-lo, encontrarão

alegria na jornada.

Mantenham-se em Seu Posto

Quando nossa amília morava na

Nova Zelândia, às vezes cávamossobrecarregados com o volume dedesaos que os pesquisadores, osrecém-conversos, os missionários eoutras pessoas enrentavam. Com re-quência estávamos orando em buscade respostas — e esperando recebê-las rapidamente! 

 Todos precisamos de ajuda. E, às vezes, as soluções que buscamos real-

mente vêm depressa. Mas em outras

ocasiões elas chegam de maneirasdierentes das que esperávamos. Ouchegam mais tarde do que desejáva-mos. Ocasionalmente, parecem nãochegar de modo algum.

Nesses casos, adotem a atitude de“manterem-se em seus postos” atéque o Senhor envie alguma ajuda,por mais que isso demore. Manter oposto não signica car parado. Comomencionei, não tenham medo de

agir. Continuem azendo coisas boas.Continuem guardando os mandamen-tos. Continuem orando e estudandoe azendo o melhor que puderem,até receberem mais orientações. Nãoabandonem seu posto. A Seu tempo,o Senhor vai permitir que as coisasdeem certo para vocês.

“Olhar para cima” é algo que temabençoado muitas e muitas vezes aminha vida, desde que tive aquelaexperiência pessoal no Centro de Trei-namento de Idiomas. Como Mórmonexplica em Helamã 3:27, “o Senhor émisericordioso para com todos os queinvocam seu santo nome com sinceri-dade de coração”. Senti e vivenciei Suamisericórdia e amor. Sei que Sua miseri-córdia virá para todos nós, se acreditar-mos e invocarmos Seu nome. ◼

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Direto ao Ponto

Por que há tanta

 A decisão pessoal que todo rapaz precisa tomar é se vai ou não cumprir seu dever do sacerdócio de servir

missão. Como disse o Presidente Thomas S. Monson:“Todo rapaz digno e capaz deve preparar-se para servir

em uma missão. O serviço missionário é um dever dosacerdócio — uma obrigação que o Senhor esperade nós, que tanto recebemos Dele. Rapazes, eu osadmoesto a prepararem-se para servir como missioná-rios” (“Ao Voltarmos a Nos Encontrar”, ALiahona, novembro de 2010, p. 4).

 A preparação para a missão az parte da vivên-cia do rapaz no Sacerdócio Aarônico. É seu dever,e ele deve sentir o devido peso desse encargo.Evidentemente, ele não deve servir simples-mente porque isso seja esperado dele ou por-

que se sinta pressionado. Deve servir porquedeseja compartilhar o evangelho restaurado de

 Jesus Cristo com outras pessoas.Mas ao orar sobre a decisão de servir uma

missão, ele também deve lembrar que ao recebero sacerdócio, ele já aceitou a sagrada responsa-

bilidade de “admoestar, explicar, exortare ensinar e convidar todos a virem a

Cristo” (D&C 20:59), inclusive ser- vindo como missionário de tempo

integral. Se os rapazes não puderem servirpor causa de uma saúde precária ou

alguma deciência, eles estão honrosa-mente liberados desse encargo. ◼

sirvam missão?Não é uma decisão pessoal?

pressão para que os rapazes

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 47

O termo “anjo da guarda”não é usado nas escrituras.

Em vez disso, os anjos sãochamados de “ministradores”

(ver Ômni 1:25; Morôni 7:22–29).“Os anjos alam pelo poder doEspírito Santo” (2 Né 32:3) ecom requência compartilhama missão do Espírito Santo deconsolar, guiar, proteger o el erevelar ou conrmar a verdade.Portanto, o próprio EspíritoSanto pode ser consideradoum anjo da guarda.

O Élder Jerey R. Holland, do

Quórum dos Doze Apóstolos,ensinou: “Desde o princípio atéo decorrer das dispensações,Deus tem usado anjos (…) paratransmitir amor e interesse porSeus lhos. (…) Visíveis ou não,eles estão sempre próximos” (“OMinistério de Anjos”, A Liahona, novembro de 2008, p. 29).

O Senhor não revelou se umanjo especíco é designado paracuidar de cada pessoa, mas vocêpode estar certo de que a prote-ção e o consolo divinos estão asua disposição. Se você exerceré, terá a ajuda de Deus, inclu-sive por meio de anjos enviadospara ortalecê-lo, consolá-lo edar-lhe coragem para azer oque é certo. ◼

 A Igreja se opõe ao com-portamento homossexual,

mas estendemos a mão comcompreensão e respeito para

as pessoas que sentem atraçãopor pessoas do mesmo sexo.

Se você conhece pessoasque sentem atração por pessoasdo mesmo sexo, siga os mes-mos princípios que segue comoutras amizades: “Escolha seusamigos com cuidado. Eles vãoinfuenciar grandemente seumodo de pensar e de agir e atéajudar a determinar a pessoa

que você vai se tornar. Escolhaamigos que compartilhem seus valores para que possam orta-lecer e encorajar um ao outroa viver padrões elevados. Umamigo verdadeiro vai encora- já-lo a ser o melhor que vocêpode ser. (…) Tratem a todoscom bondade e respeito” ( Para

o Vigor da Juventude , livreto,2001, p. 12).

 A Igreja ensina que a sexua-lidade humana tem um propó-sito no plano do Pai Celestial.Para que sejamos elizes ecumpramos esse propósito, oi-nos ordenado que cumpramosa lei da castidade. O comporta-mento homossexual é contrárioa esse propósito e viola os

Qual é a posição da

Existem anjos

mandamentos de Deus.Contudo, se alguém se

sente atraído por pessoasdo mesmo sexo, mas não

coloca em ação esses senti-mentos, não cometeu pecado.O padrão de moralidade daIgreja é o mesmo para todos,independentemente do sexopelo qual a pessoa se sintaatraída. Nem o Senhor nemSua Igreja podem aceitar qual-quer conduta que viole Suasleis. Repetimos, porém, quecondenamos o comportamento

imoral, não a pessoa. ◼ Para saber mais sobre o assunto, leia Élder Jerey R. Holland, “Ajudar Os Que Lutam Contra a Atração pelo

 Mesmo Sexo”, A Liahona, outubro de 2007, p. 40.

em fazer amizade com pessoas

da guarda?Tenho um que

me foi designado?

Igreja em relaçãoao homossexualismo?

Há algum problema

que tenhamsentimentoshomossexuais?

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48 A L i a h o n a

Vou alar a vocês sobre a tremendaimportância de guardar os convênios,tanto para mim quanto para vocês.

Esse é um assunto que abrange muito maisdo que apenas a obediência, embora elasem dúvida aça parte disso. E trata-se de umassunto muito pessoal.

De certa orma, é a coisa mais undamentalque podemos discutir no plano do evangelho,porque somente os que azem convênios eos que guardam os convênios podem reivin-dicar as maiores bênçãos do reino celestial.Sim, quando alamos em guardar convênios,reerimo-nos ao coração e à alma de nossopropósito aqui na mortalidade.

O ponto-chave deste trabalho é 

o cumprimento de nossos convê-

nios. De nenhuma outra orma

 podemos reivindicar e demonstrar 

os poderes da divindade.

Élder Jeffrey R. HollandDo Quórum dos Doze Apóstolos

GUARDAR OSCONVÊNIOSUMA MENSAGEM

PARA OS QUE VÃOSERVIR MISSÃO

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 49

Edicar o Reino: um Convênio por Vez

Um convênio é um contrato espiritualmuito sério, uma solene promessa a Deus,nosso Pai, de que viveremos, pensaremos eagiremos de certa maneira: a maneira de SeuFilho, o Senhor Jesus Cristo. Em troca, o Pai,o Filho e o Espírito Santo prometem-nos opleno esplendor da vida eterna.

É interessante para mim que os convê-nios sejam eitos pessoal e individualmente.Há um convênio na época do batismo e daconrmação, que nos coloca no caminho da

 vida eterna. Essas ordenanças são realizadaspara pessoas, individualmente, uma por uma,por maior que seja o número daqueles queprecisam recebê-las.

Há um convênio na época em que oshomens recebem o sacerdócio. A concessãoé sempre eita a um indivíduo por vez.

Os mais elevados convênios que pode-mos azer são no templo. É ali que azemosnossas promessas mais solenes a nosso PaiCelestial, e onde Ele nos revela mais plena-

mente o real signicado de Suas promessaspara nós. Novamente, essas são experiên-cias individuais, mesmo quando vamos ao

templo para ser selados a outras pessoas.

É assim que o reino de Deus é edicado:uma pessoa por vez, um convênio por vez,sendo que todos os caminhos de nossa jor-nada mortal conduzem aos mais elevadosconvênios do templo sagrado.

O Papel dos Convênios do Templo

É extremamente importante que vocêscompreendam que a ida ao templo para suaprópria investidura, incluindo as magnícasordenanças que os preparam para essa investi-

dura, são uma parte integral de sua preparaçãopara a missão e seu compromisso missionário.

Quando vocês orem ao templo, começarãoa compreender o signicado desses convêniosdo templo; o vínculo indissolúvel entre suainvestidura e seu sucesso como missionários.

De ato, a própria palavra investidura transmite o cerne desse vínculo essencial. Umainvestidura é uma dádiva. Ela contém o mesmoradical da palavra investir , que signica conce-der algo especial para alguém. Enquanto eu

era reitor da Universidade Brigham Young,passei parte de meu tempo tentando conseguirque pessoas generosas investissem nauniversidade, com doações vultosas.

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50 A L i a h o n a

 

É isso que Deus az por nós toda vez que

azemos um convênio com Ele. Ele investe  em nós, concedendo-nos uma dádiva. Pro-metemos azer certas coisas, dependendo daordenança, e Ele promete dádivas especiaisem troca: dádivas maravilhosas, dons inex-primíveis, quase incompreensíveis. Por issodigo a vocês como digo a mim mesmo: sequisermos realmente ter sucesso em nossochamado, se quisermos ter acesso a todaajuda e toda vantagem e toda bênção prove-nientes do Pai Celestial, se quisermos que as

portas do céu se abram para que recebamosos poderes da divindade, precisamos guardarnossos convênios!

 Vocês sabem que não podem azer issosozinhos. Precisamos ter a ajuda do céu;Precisamos ter as dádivas de Deus. Ele ensi-

nou isso bem no início do trabalhodesta dispensação. Ao ensinar

sobre a “redenção deSião”, o Senhor disse:

“Para que estejam

preparados

e para que meu povo seja ensinado mais

pereitamente e tenha experiência e conheçamais pereitamente os seus deveres e as coi-sas que exijo de suas mãos.

E isso não poderá acontecer até que meusélderes sejam investidos de poder do alto.

Pois eis que preparei uma grande investi-dura e bênção para derramar sobre eles, seorem éis e perseverarem em humildadediante de mim” (D&C 105:10–12).

Esse trabalho é tão sério e a oposição doadversário é tão grande que precisamos de

todo poder divino para ampliar nosso empe-nho e azer a Igreja progredir constantemente.O ponto-chave disso para nós, como pes-soas, é o convênio que azemos no templo— nossa promessa de obedecer e sacricar,de consagrar-nos ao Pai, e Sua promessa deconceder-nos “uma grande investidura”.

Os Convênios e o Trabalho do Senhor

Será que isso os ajuda a ver quão unda-mentais são nossas promessas individuais

para a grandiosidade e a abrangência dotrabalho? Como tudo o mais no plano desalvação, o sucesso de todos os nossosélderes e sísteres no mundo inteiro é deter-minado pelo trabalho de cada missionário.

Não azemos convênios como alas ouestacas inteiras. Fazemos convênios comoirmão Barros ou irmão Dias, irmã Silva ouirmã Oliveira. O ponto-chave desse trabalhoé o cumprimento individual dos convênios.

Não sei em que missão vocês vão ser- vir, mas não creio que nosso Pai Celestialtenha eito promessas especícas para suamissão enquanto missão. Sei que Ele ezgrandes promessas para cada um de vocês,individualmente.

É quando uma missão inteira se une pelaorça da integridade de cada missionário,do cumprimento pessoal de convênios porparte de cada missionário, que movemos

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montanhas. Nada pode “impedir o trabalho

de progredir”, quando existe essa união epoder, uma investidura do céu, concedida acada missionário. É desse modo que “a ver-dade de Deus seguirá adiante, destemida,nobre e independente”.1

 Temos essa conança quando não há eloraco na corrente, quando não há uma racha-dura vulnerável na armadura. A guerra contrao mal e o erro é o modo como toda vitória doevangelho é alcançada: um convênio por vez,uma pessoa por vez, um missionário por vez.

É por isso que o Senhor disse aos antigoslíderes da Igreja: “Fareis convênio de queagireis em toda a santidade diante de mim— para que, se assim zerdes, glória sejaacrescentada ao reino que recebestes” (D&C43:9–10).

Essa é a linguagem dos convênios. Éprecisamente isso que vamos azer no tem-plo: unir-nos ao Senhor e uns aos outros, ecom essa orça “agir em toda a santidade”.Em troca, recebemos poder e glória para nós

e para nosso trabalho. É precisamente nessecontexto de cumprimento de convênios queo Senhor disse: “Eu, o Senhor, estou obrigadoquando azeis o que eu digo; mas quandonão o azeis, não tendes promessa alguma”(D&C 82:10).

Conem em mim. O ponto-chave deste tra-balho é o cumprimento de nossos convênios.De nenhum outro modo podemos reivindicare demonstrar os poderes da divindade. Vocêstêm a palavra de Deus nesse assunto.

 Vocês irão ao templo para preparar-separa sua missão. Guardem os convênios quezerem ali, todos eles. Eles são promessasmuito pessoais e sagradas que cada um denós az com nosso Pai Celestial.

O Convênio de Prestar Testemunho

 Ao pedir isso de vocês, quero que sai-bam que arei o mesmo. Vou guardar meus

convênios também. Um dos convênios é

o de ser, como membro do Quórum dosDoze Apóstolos, uma testemunha especial“do nome de Cristo no mundo todo” (D&C107:23). Ao guardar meus convênios, nãoapenas presto testemunho a vocês hoje doSenhor Jesus Cristo e Dele crucicado, maseu sou essa testemunha: chamado, orde-nado, comissionado a levar esse testemu-nho ao mundo. Sinto-me eliz por unir-mea vocês nesse ministério, meus amados jovens amigos.

Sei que Deus vive, que Ele é literalmentenosso Pai Celestial e que Ele vai cumprir aspromessas que nos ez para sempre. Sei que Jesus é o Cristo, o Filho Unigênito do Pai nacarne e o Salvador do mundo. Sei que Elesoreu, sangrou e morreu para que tivésse-mos a vida eterna.

Sei que o Pai e o Filho apareceram aomenino proeta Joseph Smith, o grandeproeta undador desta dispensação, que tam-bém derramou seu sangue como testamento

de seu chamado, o símbolo supremo de leal-dade a seus convênios. Sei que essas chavesproéticas oram passadas, numa correnteininterrupta de quinze homens, até se encon-trarem nesta época na posse e no ministérioproético do Presidente Thomas S. Monson,o sumo sacerdote presidente de Deus na Terra hoje.

Esta obra é verdadeira. Essas declaraçõessão verdadeiras. Sei disso sem depender dequalquer outro homem ou mulher mortal que já viveu. Sei disso pelas maniestações do SantoEspírito, que orientou minha vida e deu sig-nicado a meu testemunho e que me enviou, juntamente com vocês, para ser uma testemu-nha especial do Redentor do mundo. ◼

 Extraído da transmissão via satélite de um discurso para os missionários, proerido em 25 de abril de 1997.

NOTA1. Jp S, History of the Church, v. 4, p. 540.

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52 A L i a h o n a

TEMA DAMUTUAL DE

O tema da Mutual deste ano éuma convocação para que

sejam líderes. É uma convocação

para que liderem em pureza, recatoe santidade. É uma convocação paramudar o mundo!

Quando você se tornou parte daorganização dasMoças, ganhouum pingente coma tocha dourada ebranca para usarcomo lembrete deque como moça

da Igreja de JesusCristo dos Santosdos Últimos Dias, você vai deender

a verdade e a retidão e levantar-see azer com que sua luz brilhe nomundo. Isso signica que será ela sua identidade divina como lhapreciosa de Deus. Signica que vai se esorçar para ser uma tes-temunha Dele e do Salvador “emtodos os momentos e em todasas coisas e em todos os lugares”(Mosias 18:9).

2012MOÇAS, LEVANTAI-VOSE BRILHAI!PRESIDÊNCIA GERAL DAS MOÇAS

“Erguei-vos e brilhai, para que vossa luz sej

um estandarte para anações” (D&C 115:5).

No alto: Elaine S. Dalton (centro),

 presidente; Mary N. Cook (à esquerda)

 primeira conselheira; e Ann M. Dibb

(à direita), segunda conselheira. Acima

David L. Beck (centro), presidente;

Larry M. Gibson (à esquerda), primeiro

conselheiro; e Adrián Ochoa (à direita)

 segundo conselheiro.

Esperamos que neste ano você useseu pingente da tocha com orgulhopara lembrar-se de que é um exem-

plo para as pessoas a seu redor. Você vai “brilhar” ao orar diariamente, ler o Livro de Mórmon, obedecer aospadrões de Para o Vigor da Juventude  e sorrir. Sabemos que se guardar osmandamentos e viver os padrões de Para o Vigor da Juventude , você vaiirradiar alegria e tornar-se digna deser guiada pelo Espírito Santo. Essaorientação vai permitir que você açaescolhas que vão ajudá-la a ser digna

de receber uma recomendação parao templo.

Como presidência geral das Moças,testicamos que se você zer essas coi-sas, o Salvador vai estar a seu lado parailuminar seu caminho. Ele prometeu a você: “E serei também vossa luz (…); eprepararei o caminho a vossa rente, seguardardes meus mandamentos; (…) esabereis que sois conduzidos por mim”(1 Né 17:13). ◼

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Rapazes da Igreja — diáconos,mestres e sacerdotes deste mag-

níco Sacerdócio Aarônico — vocês

tomaram sobre si o nome do Salvador, vocês possuem Seu santo sacerdócio, vocês oram chamados para azer aobra Dele e abençoar todas as pessoasque conhecem. Este é o momentode vocês cumprirem seus deveres dosacerdócio e “brilhar” como um “estan-darte para as nações” (D&C 115:5).

Este é o momento de “[azer res-plandecer] a vossa luz diante doshomens, para que vejam as vossas

boas obras e gloriquem a vosso Pai,que está nos céus” (Mateus 5:16). Jesus Cristo é o exemplo pereito.Esorcem-se por conhecê-Lo, segui-Loe tornar-se mais semelhantes a Ele,obedecendo a Seus mandamentos ecumprindo os padrões da Igreja comosão descritos no livreto Para o Vigor 

da Juventude. Ao azerem isso, vocêsserão uma orça brilhante de espiritua-lidade para as pessoas a seu redor.

O Senhor disse: “Sede puros, vósque portais os vasos do Senhor”(D&C 133:5). Sua pureza moral vaipermitir que vocês brilhem com umaluz especial para os membros de suaala ou ramo, quando representaremdignamente o Salvador ao ministra-rem o sagrado sacramento a eles acada domingo.

SER UM EXEMPLO BRILHANTEPRESIDÊNCIA GERAL DOS RAPAZES

Fiquem atentos e aproveitem asoportunidades que tiverem a cadadia de servir a sua amília, aos ami-

gos, membros do quórum e a outraspessoas. Vocês se tornarão ministrosde luz para eles e para os que silen-ciosamente os observam.

Brilhem com amizade e bondadesinceras para todos. Compartilhemas maravilhosas bênçãos das ativida-des da Igreja e dos ensinamentos doevangelho com seus amigos. Sejamcorajosos e convidem-nos a achega-rem-se à Luz e à Vida do Mundo, sim,

 Jesus Cristo. Amamos vocês. Oramos por vocês.

Presto testemunho de que o Senhoros ama e precisa de vocês para ajudara edicar Seu reino. Este é o momentode vocês “erguerem-se e brilhar” comoportadores de Seu santo sacerdócio. Ao magnicarem esse sacerdócio ecumprirem seu dever para com Deus,sua luz se tornará “um estandarte paraas nações”. ◼

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Há luz em cada um de nós. Compartilhem-na.(Ver D&C 115:5.)

BRILHAI

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Estandarte Estandarte : objeto, geralmente

uma bandeira, colocado no altode um mastro e usado para pontode convergência ou emblema.

 Ver Doutrina eConvênios 45:9.

“Os porta-estandartes marchamna vanguarda de

uma causa justa.Eles representam

tudo que é bom e nobre. Geralmentecarregam bandeiras ou outros símbo-los para expressar identidade, propó-sito e união. (…)

Como Seus porta-estandartes, Pre-cisamos ajudar os sinceros de coraçãoa encontrar Jesus. Não temos bandei-ras. (…) Em vez disso, como porta-es-tandartes de Jesus, o Cristo, tomamosSeu nome sagrado sobre nós, comboa vontade e gratidão. AbraçamosSua causa por convênio.”

Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos DozeApóstolos, “Standards o the Lord’s StandardBearers”, Ensign, agosto de 1991, p. 7.

Nações

“Assim, o povo doSenhor está-se reu-nindo hoje ‘dentreas nações’ em con-gregações e estacasde A Igreja de Jesus

Cristo dos Santos dos Últimos Diasespalhadas em todos os países domundo. (…) O Senhor pede quesejamos aróis de retidão para guiar

Digo a Vós Todos

Nessa revelação de 1838, o Senhordeu instruções reerentes à cons-trução de um templo em Far West,Missouri, além de outros aspectos do

estabelecimento de Sião. Ele tambémrevelou o nome de Sua Igreja nosúltimos dias: A Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. Emboraessa revelação tivesse sido dirigidaaos líderes da Igreja daquela época,o mandamento de “erguer-nos ebrilhar” aplica-se a todos nós hojeem dia.

Erguei-vos e Brilhai

“O Senhor tem umgrande trabalho paracada um de vocêsazer. ‘Erguei-vose brilhai, para que vossa luz seja um

estandarte para as nações’ (D&C115:5). Ele cona em vocês e oschama e espera que se elevem e bri-lhem nestes dias desaadores, porémmaravilhosos.”

Presidente Dieter F. Uchtdor, Segundo Conselheirona Primeira Presidência, “Your Right to Choose theRight”, New Era, agosto de 2005, p. 8.

Vossa Luz

Como vocês podem azer comque sua luz brilhe? Pensem nestas

Doutrina e Convênios 115:5sugestões e escrevam algumas desuas próprias ideias em seu diário.

• Ser bondosos, generosos e humildes.

• Defender e viver os padrões da

Igreja.• Sorrir e mostrar alegria em viver

o evangelho.• Compartilhar o evangelho com

os amigos.• Prestar testemunho das escrituras.

O Senhor ordenou que nos erguêssemos e brilhássemos.

aqueles que procuram a segurançae as bênçãos de Sião.”

Élder D. Todd Christoerson, do Quórum dosDoze Apóstolos, “A Sião Vem, Pois, Depressa”,

 A Liahona, novembro de 2008, p. 37.

 Nota do redator: Esta página não visa constituir uma explicação exaustiva do versículo selecionado das escrituras, apenas o ponto de partida para seu estudo pessoal.

L I N H A S O B R E L I N H A

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56 A L i a h o n a

Carlos Iván Garmendía Pacheco

Enquanto eu servia como mis-sionário em Durango, México,nosso presidente de missão

desaou a missão a realizar uma“semana de sacriício”. Ele pediu-nosque nos esorçássemos mais do queo comum, trabalhando arduamentee estabelecendo metas especícasdurante a semana. Meu companheiroe eu tínhamos é que se nos sacri-

cássemos daquela orma, o Senhornos abençoaria e encontraríamosmuitas pessoas para ensinar.

No entanto, durante a semana desacriício, não tivemos muito sucesso.Não encontramos nenhuma amíliapara ensinar, e camos desapontados.

Certa manhã, depois daquelasemana, meu companheiro e euolhamos para um mapa de nossa área.Nossa área era muito grande, mas sen-timos que tínhamos de ir para a partemais distante dela.

Depois que chegamos ali, ora-mos e perguntamos ao Pai Celestiala qual rua e a qual casa deveríamosir. Quando terminamos, olhamos em volta para todas as ruas. Vimos umacerca próxima e espiamos por cimadela. Vimos uma mulher sentada com

os olhos echados, com uma vassourana mão.

Meu companheiro disse: “Olá!” equando a mulher nos ouviu, levan-tou-se e continuou varrendo como senada tivesse acontecido. Dissemos-lheentão que éramos missionários daIgreja de Jesus Cristo e que tínhamosuma mensagem para ela. Ela nos dei- xou entrar em sua casa, e tivemos umaconversa muito espiritual. Falamos aela sobre Joseph Smith e contamos queele tinha ido a um bosque para orar,no intuito de encontrar a verdade, eem resposta a sua oração, oi visitadopor Deus, o Pai, e Jesus Cristo.

Ela nos interrompeu e disse: “Issoé verdade. Sei que Deus responde

a nossas orações. Quando vocêalou comigo, eu estava orando epedindo ao Senhor que me enviassealguém que pudesse conduzir-mea Seu caminho, e vocês chegaramimediatamente.

Sentimos o Espírito e testicamosque Deus nos havia enviado para elae que também estivéramos orandonaquele momento para saber qual de

Seus lhos precisava de nossa ajuda.Pouco tempo depois, a irmã Runa oibatizada. Nas semanas que se segui-ram, os lhos, os netos e até alguns deseus vizinhos oram batizados, numtotal de vinte conversos naquela partede nossa área. O Senhor nos guiou atéa irmã Runa, e ela oi o instrumentopara compartilharmos o evangelhocom sua amília e seus vizinhos.

Sei que o Pai Celestial nos aben-çoa se pedirmos a Ele, mas não atédepois de ter colocado nossa é àprova. Sinto-me grato por meu com-panheiro e eu termos sido instrumen-tos nas mãos do Senhor e encontradopessoas que estavam prontas paraouvir a mensagem do evangelho.Sei que Deus nos ama e que Ele vaiguiar-nos, se pedirmos. ◼

RESPONDEU ÀSDUAS ORAÇÕES

DEUS 

D O C A M P O M I S S I O N Á R I O

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 57

 

SÊFIELÉlder Gérald CausséDos Setenta

Quando eu tinha vinte e poucos anos, tive queazer um exame muito diícil para entrar numaamosa aculdade de administração de empresas,

na França. Eu tinha estudado muitas horas por dia, pordois anos. Mas sempre ia à Igreja e ao instituto e cumpriaminhas responsabilidades na Igreja.

 A parte mais importante do exame era a entrevista.

Eu zera uma entrevista em outra escola, e quando des-cobriram que eu era membro da Igreja, o resultado nãooi bom.

Então, z o exame na escola na qual eu mais queriaentrar. Depois de algum tempo, na entrevista, o entrevis-tador começou a azer perguntas sobre o que eu azia oradas minhas horas de estudo. Eu sabia que era uma per-gunta decisiva para mim. Mas decidi em um segundo queseria el a meus princípios.

Eu disse: “Sou membro de A Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias”, e depois passei quinze minutos

explicando o que azia na Igreja.O diretor da escola disse: “Sabe, co eliz que tenha

dito isso. Quando eu era estudante, ui estudar nos Esta-dos Unidos, e um de meus melhores amigos era mórmon.Ele era um grande homem, uma pessoa muito bondosa.Considero os mórmons pessoas muito boas”.

Que alívio! Fui um dos primeiros candidatos naqueleano a ser aceito naquela escola.

Eis duas lições que podem ser tiradas dessa história.Primeiro, não devemos subestimar a infuência que temosnas pessoas. Segundo, sempre devemos ser éis a nossos

princípios. Deem o melhor de si, e o Senhor vai ajudá-loscom o restante. ◼

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58 A L i a h o n a

David L. FrischknechtDepartamento de Currículo

Inspirado numa história verídica

Ocaminho de volta paracasa geralmente nãoé muito animador. Às

 vezes, penso em minha lição dematemática, às vezes penso no quezemos na aula de educação ísica,e às vezes volto caminhando sempensar em muita coisa.

Mas naquele dia, oi dierente.Minha mente estava a mil. Vià minha rente dois meninoscom quem eu brincava às vezes, Josh e Marcus, azendo bolas deneve e apontando para mim.

“Ei, David, venha cá!” gritou Josh,rindo. “Queremos mostrar-lhe umacoisa.”

Marcus riu também. Josh e Marcus eram os dois

um ano mais velhos do que eu,e tinham orça no arremesso.Eu sabia que era só uma questãode tempo antes de começarema jogar bolas de neve em mim.Embora geralmente me tratassembem, achei que podiam ter colo-cado pedras de gelo nas bolasde neve.

Comecei a pensar em meios deimpedir o ataque deles.

Será que conseguiria evitá-los

Pedras, Flechas e

correndo para o outro lado da rua?Não, eles zombariam de mim e mecolocariam apelidos.

Passar correndo por eles, o maisrápido que pudesse? Não, eles erammais rápidos que eu e me alcança-riam num instante.

 Armar meu próprio ataque debolas de neve? Não era uma boaideia, já que eles eram dois, e eusó um. Eles também tinham a van-tagem de estar no alto da colina, eeu não tinha lugar para me escon-der no sopé.

Decidi azer a única coisa queazia sentido: aproximar-me calma-mente deles e esperar que as bolas

“O Espírito do Senhor estava com ele, de modo que não conseguiram

atingi-lo” (Helamã 16:2).

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Bolas de Neve

“Testifco que a oração

se torna signifcativa

quando pedimos com

é e agimos.”

Élder David A. Bednar,do Quórum dos DozeApóstolos, “Pedir comFé”, A Liahona, maio de2008, p. 96.

de neve voassem na minha direção.Quando me aproximei da colina, um

pensamento me veio à mente. Lembrei deSamuel, o lamanita, que pregou o evangelhode cima da muralha. Quando as pessoas nãogostaram do que ele dizia, lançaram pedrase fechas nele.

Eu sabia que o Senhor protegera Samueldas pedras e das fechas. Talvez Ele pudesseazer com que as bolas de neve não meacertassem.

Fiz uma oração em minha mente,pedindo ao Pai Celestial que as bolas deneve não me acertassem. Eu sabia que pre-cisava ter coragem e não duvidar, tal comoSamuel. Ao chegar à colina, senti-me con-ante de que não me machucaria.

 Assim como eu esperava, as bolasde neve começaram a voar. Algumaspassaram raspando em minha cabeça,a ponto de eu ouvir o sibilo delas aopassarem. Algumas bolas de neve passa-ram ao lado dos meus braços, algumascaíram a meus pés, mas nenhuma meacertou. Nenhuma!

Os meninos continuaram arremessando,até eu estar ora de alcance, mas eu sabiaque estava seguro. O restante de minhacaminhada para casa não oi muito emo-cionante, mas eu não podia estar maiscontente. Tinha sido protegido, tal comoSamuel, o lamanita. Eu sabia que o Senhortinha-me abençoado por eu ter orado eexercido é. ◼

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Muitas crianças da época doLivro de Mórmon viram Jesus Cristo e ouviram Suas

palavras. Por meio da leitura do Livrode Mórmon todas as semanas desteano, você também poderá desrutarda bênção de “[banquetear-se] com apalavra de Cristo” (2 Né 31:20).

Peça a ajuda de um adulto para tiraros grampos e remover esta páginapara colorir. A cada semana, depois

de ler, pinte os espaços que têm onúmero correspondente a essa semana.Para sugestões sobre o que ler a cadasemana, veja a página 62. Você podeler sozinho ou com sua amília.

BANQUETE do Livro de

Mórmon

   I   L   U   S   T   R   A   Ç    Õ   E   S  :   S   C   O   T   T   G   R   E   E   R

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62 A L i a h o n a

 

Sugestões de Leitura Semanal para o “Banquete do Livro de Mórmon”(ver páginas 60–61)

SEMANA LER

1 Introdução ao Livro de Mórmon

2 1 Néf 1:1–3, 18–20; 2:2–4; 3:2–7; 4:1–18

3 1 Néf 8:2, 5–33

41 Néf 16:9–10, 16–19, 23,26, 28–32; Alma 37:38–46

51 Néf 17:8–11, 16–19,

49–55; 18:1–4

62 Néf 2:11–13, 22–27;

4:15–16; 31:5–8, 17–21

7 2 Néf 32:3–9; Jacó 7:1–20

8 Enos 1:1–13

9 Mosias 1:9–10, 18; 2:1–2, 5–8,16–19; 3:17, 19; 4:9–10; 5:15

10Mosias 11:1–2, 20, 27–29; 12:1, 9,

14, 17–19, 35–36; 13:15–24

11 Mosias 17:1–12, 20

12 Mosias 18:1–17

13 Mosias 21:1–15, 23–24

14 Mosias 21:29–35; 22

15 Mosias 23:1–7, 19–26, 36–39

16 Mosias 24:8–25; 25:1, 14–19

17 Mosias 27:6–24; Alma 36:11–12, 16–2418 Mosias 27:32–37; 28:1–9

19 Alma 1:2–15; 2:1–9

20Alma 2:10–18, 29–31;

5:1, 19, 26–27, 33

21 Alma 6:7–8; 7:9–12; 8:1–22

22 Alma 8:23–32; 9:1–8, 14–15

23 Alma 10:27–32; 11:21–46

24 Alma 12:1–7; 14:1–17

25 Alma 14:18–29; 15:1–13

26 Alma 17:1–3, 12–13, 17–39

27 Alma 18:1–4, 8–35

28 Alma 18:40 –43; 19:1–2, 8–15, 18–19, 22–33

SEMANA LER

29 Alma 20:1–28

30Alma 23:6–7, 16–18; 24:1–7,

16–27; 27:2–5, 14, 27–29

31Alma 30:6–9, 12–14, 31–32, 35–39,

43–45, 49–50, 55–59

32 Alma 31:1, 5–7, 12–21, 37–38; 32:1, 5–6

33 Alma 32:26–43

34Alma 37:3, 6, 8–11, 14–15; 43:1–9,

16–17, 43–47; 44:16–20

35Alma 46:1–5, 11–16, 19–20;

48:7–13, 22–23; 49:25–26, 28

36 Alma 50:25–36; 51:5–6, 11, 13–16, 20–22

37Alma 53:10–21; 56:2–11,

43–48, 55–56

38 Helamã 2:2–11; 5:4–13

39 Helamã 5:20–50

40Helamã 6:18–23; 7:6–13,26–29; 8:1, 4, 10, 25–28

41 Helamã 9:1–24

42 Helamã 9:25–39; 10:1–6

43Helamã 13:1–7; 14:2–8;

16:1–3; 3 Néf 1:4–9

443 Néf 1:10–15, 21–23; 2:1–2;

8:2–7, 23; 9:1–2, 18–22

45 3 Néf 11:1–17, 23–26

46 3 Néf 17:1–24

47 3 Néf 18:1–9, 19–21, 24, 35–39

48 3 Néf 19:11–26; 20:1; 27:1–8

493 Néf 28:1–9; 4 Néf 1:1, 15,23–26; Mórmon 1:1, 11–17

50Mórmon 2:1–2, 9, 23–24, 26–27;

3:2–3, 16–22

51 Éter 1:1, 33; 2:5, 16–25; 3:1, 4–14

52 Morôni 10:3–23

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 63

COMO ATINGIRMINHAS 

T E S T E M U N H A E S P E C I A L

 Extraído de “Do Things That Make a Dierence”, Ensign, 

 junho de 1983, pp. 69, 71, 72.

METAS?O Élder M. Russell 

 Ballard, doQuórum dos 

 Doze Apóstolos,

 az algumas refexões sobre 

o assunto.

Você precisa cultivar o desejo de desen-volver a capacidade de estabelecer metasdignas e realistas.

Se suas metas orem justas, empenhe-seem alcançá-las.

Quando estabelecer uma meta e compro-meter-se a ter a autodisciplina necessáriapara atingir aquela meta, você vai eliminara maioria dos problemas de sua vida. Des-penda suas energias azendo coisas queterão importância.

Precisamos ter é. Precisamos ter é emDeus. Precisamos ter é no Senhor JesusCristo. E, oh, quão desesperadamenteprecisamos ter é em nós mesmos.

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64 A L i a h o n a

 “Feliz aniversário, Juliana!”disse papai. Ele entregoua Juliana uma caixa embru-

lhada em papel brilhante e amar-rada com uma ta.

 Juliana sorriu. Estava entusias-mada para receber um presente dopai e mal podia esperar para abrir

a caixa.

 Você ca tão animado(a)quanto a Juliana quando

ganha um presente?O Pai Celestialdeu a cada um

de nós uma dádiva

 valiosa. Chama-se arbítrio. O arbí-trio é a capacidade de azer nossaspróprias escolhas.

 Antes de virmos para a Terra,Satanás não queria que ninguémtivesse escolha. Ele queria orçar-nos a vir à Terra e azer o que elequeria que zéssemos. Mas o PaiCelestial sabia que era importante

para nós azermos nossas própriasescolhas. A cada escolha justa queazemos, aproximamo-nos mais doPai Celestial e de Jesus Cristo. Elesquerem que açamos boas escolhaspara podermos voltar a viver comEles novamente.

Este ano, na Primária, você vaiaprender como pode usar seu arbí-trio para conservar tua rota (CTR)! ◼

O ARBÍTRIO Você pode usar esta lição e atividadepara aprender mais sobre o tema daPrimária deste mês.

É o Dom de Escolher por Nós Mesmos

T R A Z E R A P R I M Á R I A P A R A C A S A

Hinos eEscrituras

• “Por Ser Filho de

Deus”, Esboço para o

Tempo de Comparti-

lhar 2012, p. 28

• 2 Né 2:27

Só VocêEm uma noite, pense naescolhas que ez duranto dia. Faça um desenhoescreva um poema oucrie uma canção sobre

uma das boas escolhasque ez.

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 65

ogo do CTR Você pode disputar esse jogo

om sua amília para aprendermais sobre o arbítrio. Recorte

cubo e cole-o em cartolina.Dobre o cubo como mostradocima, cole as abas e deixe-oecar.

Sente-se em círculo com suaamília. Peça a uma pessoa que

ogue o cubo e leia o que estáscrito no lado que car paraima. Converse sobre as die-entes escolhas que podem sereitas na situação. O que podecontecer com cada escolha?asse o cubo para a pessoaeguinte jogar.

Um novo alunosenta-se a seu lado

na sala de aula.

O que você az?

Sua irmãzinha querbrincar com você

e seus amigos.

O que você az?

João pede para copiarsua tarea de casa.

O que você az?

   M   á  r   i  o  o  c  o  n

  v   i   d  a  p  a  r  a   i  r

  a  o  c   i  n  e  m  a  n

  o   d  o  m   i  n  g  o .

   O  q  u  e  v  o  c   ê   f  a  z   ? Lia está sendo

maltratada pelos

colegas na escola.O que você az?

 S  e ui  r m ã  o

 o t  r  a t   am al  .

 O

 q u ev  o c  ê f   az ? 

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66 A L i a h o n a

Diane L. Mangum

O Velho Testamento contaa respeito de Jesus Cristo,antes de Ele viver na Terra.

Ele era chamado de Jeová. O Velho

 Testamento conta sobre pessoasque seguiam Jeová.

O Novo Testamento é o livrode escrituras que nos conta a vidade Jesus na Terra. Seus discípulosescreveram sobre a vida e os ensi-namentos Dele.

O Livro de Mórmon tambémensina sobre Jesus Cristo e sobre aspessoas que O seguiram.

O Livro de Mórmon começaem Jerusalém na época do Velho Testamento, por volta de 600 anosantes de Jesus nascer. Conta comoo proeta Leí e sua amília partiramde Jerusalém e oram conduzidosaté uma terra prometida, do outrolado do oceano, no Novo Mundo.

O Livro de Mórmon Ensinaa Respeito de Jesus Cristo

Os proetas do Livro de Mórmonensinaram que Jesus viria à Terra. Também ensinaram que o arre-pendimento e a obediência a JesusCristo proporcionariam elicidade.

Depois que Jesus oi cruci-cado e ressuscitou em Jerusalém,Ele visitou o Novo Mundo paraensinar o povo. Ensinou sobre obatismo, o sacramento e comoamar as pessoas. Organizou uma

H I S T Ó R I A S D E J E S U S

O irmão de Jarede viu Jesus Cristo.

A voz do Senhor alou àmente de Enos quandoele orou.

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 67

igreja com doze Apóstolos. Reuniuas crianças e as abençoou, comotinha eito no Novo Testamento.

Como os proetas da Bíblia, osproetas do Livro de Mórmon com-partilharam seu testemunho de Jesus Cristo.

O último proeta do Livro deMórmon oi Morôni, que viveu400 anos depois que Jesus Cristo visitou o Novo Mundo. Antes de

morrer, Morôni escreveu que todosque lerem o Livro de Mórmonpodem saber que ele é verdadeiro,se orarem com é. Morôni convi-dou todos a “vir a Cristo” (Morôni10:32).

 As crianças de hoje tambémpodem orar para receber um teste-munho de que o Livro de Mórmoné verdadeiro e que Jesus Cristo éseu Salvador. ◼

Leí viu Jesus Cristo em um sonho ou visão. O rei Benjamim ensinouo povo sobre a Expiaçãode Jesus.

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68 A L i a h o n a

Jane Hansen Lassetter

Quando alguns estudantes

de enermagem da Universi-dade Brigham Young esta-

 vam-se preparando para ir a Tonga,acharam que seria divertido para ascrianças de Utah e de Tonga aze-rem amizade entre si.

 Assim, os estudantes pediramàs crianças da Primária da Ala OakHills IX, de Provo, Utah, que zes-sem desenhos para as crianças de Tonga. Também tiraram otograas

das crianças.Quando chegaram a Tonga, os

estudantes de enermagem ajuda-ram no Tempo de Compartilhar da Ala Neiau III. Deram a cada criançaum desenho e uma otograa deuma criança de Utah. As criançascaram entusiasmadas em conhe-cer algo a respeito de seus novosamigos.

E elas zeram desenhos para ascrianças de Utah. Algumas escreve-ram mensagensa respeito delase da vida em Tonga. Algumas

mensagens oram escritas em inglês

e outras em tonganês. A presidenteda Primária escreveu uma tradu-ção para o inglês das mensagensem tonganês. Os estudantes deenermagem tiraram otograas dascrianças.

Um menino escreveu: “Jogorúgbi, e em Tonga az muito calor”.Uma menina escreveu: “Adorei suaotograa. Você é tão bonita. Eutambém adoro cantar, como

 você”. Outra criança escre- veu sobre a Primária eexpressou amor:“Minha aulade hoje oisobre proe-tas. Adorei!” ◼

FAZENDO AMIGOS 

DO OUTRO LADO DO

PACÍFICO

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 69

 

Rosemary M. WixomPresidente Geral da Primária

comecei a chorar. Uma mulher queeu não conhecia me abraçou. Oreiem voz alta para que meu Pai Celes-tial ajudasse meu lho e que tudocasse bem. Lembro que senti umagrande paz.

Meu lho oi operado e levou várias semanas para recuperar-se.Hoje ele está saudável, casado e temduas belas lhas. Essa experiênciaoi um grande exemplo para mimdo poder da oração.

Ele Está a Nosso LadoHá um hino da Primária chamado

“Oração de uma Criança”. Na letrado hino há esta pergunta: “Meu PaiCeleste, estás mesmo aí? Ouves eatendes da criança a oração?”( Músicas para Crianças , pp. 6–7).

E a resposta, sem dúvida alguma,é sim.

Se você já se perguntou se oPai Celestial vive, então é hora deajoelhar-se e perguntar: “Meu PaiCeleste, estás mesmo aí? Eu real-mente vivi contigo antes de vir paraa Terra? Posso voltar a viver contigonovamente?”

Ele vai responder a sua oração. Vai azer com que você saiba que

Ele está a seu lado. Você nunca estásó. Precisamos Dele a toda hora, eEle está a nosso lado. ◼

“Elevamos a alma a Deus 

em oração, para que ele nos 

 ortalecesse” (Alma 58:10).

Q

uando um de nossos lhostinha onze anos, ele acor-

dou com uma terrível dorde cabeça. A princípio achamos queele estava apenas sem vontade de irà escola, mas logo percebemos queestava com ebre alta. Nós o levamospara o médico e pouco depois está- vamos correndo para o hospital. Foidiagnosticado que ele estava commeningite, uma doença muito grave.

Quando seu estado de saúde pio-rou, ele começou a ter convulsões.

O médico pediu-me que saísse umpouco do quarto. Quando ui parao corredor, quei com medo e

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70 A L i a h o n a

Sarah ChowInspirado numa história verídica

“Sê o exemplo dos éis” (I Timóteo 4:12).

P A R A A S C R I A N C I N H A S

O Vestido Certo

1. Mamãe levou Ana para comprar

um vestido novo.

O que acha deste?

Não, obrigada.

2. Tudo bem, você gostado amarelo com fores ou o

vermelho com bolinhas?

Mas você gosta dessascores. O que gostaria

de comprar então?

3. Quero um daque-les vestidos que me

aça parecer comas missionárias.

Está bem. Vamos ver sencontro um vestido d

seu tamanho.

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 71

4. Ana amava as duas

missionárias de sua

ala. Elas apertavam sua

mão na Igreja, sorriam

quando acenava para

elas na rua e ora-

 vam com sua amília

quando iam jantar na

casa dela.

5. No domingo, Ana mal podia esperar para mostrar

às missionárias seu vestido novo. Quando chegou

à Igreja, correu para alar com elas.

Estou igualzinha avocês agora!

6. Você está parecendouma de nós.

E você não apenas parece com uma missionária, você

é uma missionária.

7. Sua mãe contou que você tem oradopor nós a semana inteira como lhe pedimos.E veja! Trouxemos alguém para a Igreja hoje.

Sua oração nos ajudou.

Muito obrigada, Síster Ana.

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72 A L i a h o n a

P A R A A S C R I A N C I N H A S

Hikari Loftus eHilary Watkins Lemon

 Ana procura seguir o exemplo

dos missionários. Siga as ins-truções abaixo para que ela possatomar decisões que a ajudarão a seruma missionária desde agora.

Material Necessário: um dado ouseis pedaços de papel numerados

de 1 a 6 dentro de um saquinho

de papel, uma moeda, um eijãoou outro objeto pequeno para cadapessoa.

Como Jogar: Cada jogador pega umobjeto pequeno para usar como peãodo jogo. Um de cada vez joga o dado,ou tira um número do saquinho, e

avança com o peão o número de

casas que tirou no dado ou que oisorteado. Se cair em uma casa quedescreva algo que o missionário az,avance mais uma casa. Joguem umpor vez, até que todos tenham cru-zado a linha de chegada, onde osmissionários estão esperando!

INÍCIO

Um Missionário Já Eu Posso Ser

Você viu umacriança brincandosozinha e a convi-dou para brincarcom você e seus

amigos.

Você compartilhouseu testemunhoem uma reunião

amiliar.

Você estudou asescrituras hoje.

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 73

AJUDA PARA OS PAISConverse com seus flhos sobre como o

recato no vestir mostra respeito pelo Pai

Celestial e por eles mesmos. Perguntepor que eles acham que os missionários

se vestem com recato.

Você pode prestar a seus flhoso seu testemunho sobre o trabalhomissionário. Você pode compartilhar a

história de sua conversão, contar umaexperiência pessoal que teve ao azer

um trabalho missionário ou conversar

sobre por que o trabalho missionárioé importante para você.

Você oi reverentena Igreja.

Você pensouno Salvadordurante o

sacramento.

Você ajudou suamãe a dobrar

a roupa.

Você lembrou-sede orar pelosmissionários.

CHEGADA

Obrigadapelo bomtrabalho

missionário!

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74 A L i a h o n a

responsabilidades com relação ao crescimentoda Igreja”.

Hoje, há mais de 140 centros na Europa, comoutros 30 em desenvolvimento. Todos eles pre-param a nova geração para levar o evangelho aomundo.

Edicar o Reino e as Amizades na Noruega

O centro de jovens adultos em Oslo, naNoruega, é apenas um dos muitos centros ondeos jovens adultos aprendem a edicar o reino. Tomem como exemplo Mathilde Guillaumet, daFrança. Os missionários começaram a ensiná-laem um centro de Paris, em 2009, depois que umamigo da irmã Guillaumet a convidou para apren-der mais sobre o evangelho.

 A irmã Guillaumet oi batizada em 2010 emudou-se para a Noruega por um ano. Lá, o cen-tro para jovens adultos continuou a desempenhar

um importante papel no ortalecimento de seutestemunho.

“O centro realmente oi minha casa longede casa. Era muito mais acolhedor do que meuquarto do alojamento”, disse a irmã Guillaumet.“O casal de missionários do centro agiu comopais — eram pessoas maravilhosas que vinhampara consolar e aconselhar. Tanto em Paris comoem Oslo, eu podia procurar o casal missionáriopara conversar sobre o evangelho, o que nãoconseguia azer em casa, pois eu era o únicomembro da Igreja em minha amília.”

Sam Basnet, batizado em 2009, também é oúnico membro em sua amília. Fazer a obra mis-sionária no centro de Oslo ajudou-o a comparti-lhar o evangelho com seus amiliares, quando oi visitá-los no Nepal. Falou-lhes sobre o sacerdócioe o Livro de Mórmon, pois já havia ajudado osmissionários a ensinarem a outras pessoas osmesmos princípios, em Oslo.

Centros de Jovens Adultos Edifcam a Nova GeraçãoStephanie Jean JohnsonRevistas da Igreja

Os centros da Igreja para jovens adultosnão servem somente para proteger a novageração das tentações do mundo — eles

também preparam líderes da Igreja tanto paraagora como para o uturo, a m de que possammudar o mundo.

Como extensões do programa do instituto,os centros para jovens adultos — que oram esta-

belecidos primeiramente na Europa — oerecemcursos de religião e também um lugar onde os jovens adultos podem reunir-se para atividadesque variam desde preparar um jantar, azer liçõesde casa, jogar pingue-pongue e até compartilharo evangelho.

A Igreja Crescerá por Meiodos Jovens Adultos

No nal de 2003, a iniciativa de se construíremcentros para jovens adultos começou com quatro

centros abertos em Copenhague, na Dinamarca; eBerlim, Hamburgo e Leipzig, na Alemanha. Maistarde, o Élder L. Tom Perry, do Quórum dos Doze Apóstolos, incentivou o crescimento da iniciativa,quando oi chamado pelo Presidente Gordon B.Hinckley (1910–2008) para presidir a Área EuropaCentral, em 2004.

De acordo com Erik Psota, atual diretoradjunto de área dos seminários e institutos naEuropa, muitos dos líderes do sacerdócio atuaistinham menos de 30 anos naquela época, naEuropa.

“A inspiração que o Élder Perry recebeude que o crescimento da Igreja na Europa virápor meio dos jovens de 18 a 30 anos, causouum impacto proundo nos jovens adultos elíderes do sacerdócio locais”, disse o irmãoPsota. A inspiração do Élder Perry ainda éimportante para os jovens adultos atualmente,continuou, “porque os ajuda a entender suas

Notícias da Igreja Para mais notícias e eventos da Igreja, visite o site news.lds.org.

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 75

“Minha amília desejava sentir o que eusentia”, disse o irmão Basnet. “Eles viram a

dierença entre o ‘Sam antigo’ e o ‘Sam atual’. Antes, eu não tinha esperança. Não era umapessoa positiva. Depois do batismo, eu cos-tumava ir ao centro de jovens e tudo pareciamelhor do que antes.”

O irmão Basnet não é o único que se achamotivado e inspirado pelo Espírito quando vai aocentro de jovens. Benjamin Kerr, da Escócia, pas-sou os dois últimos verões trabalhando em Osloe vê o centro como um lugar onde nos lembra-mos do que realmente importa.

“O centro é meu reúgio do mundo”, disse oirmão Kerr. “Denitivamente, sinto paz quandoestou ali. Creio que algumas das experiênciasmais encorajadoras ocorrem quando estamosno centro, especialmente na noite amiliar, aoconversarmos sobre as coisas que realmente nospreocupam, coisas que achamos diíceis. Essasexperiências me azem lembrar a importância dossimples princípios do evangelho.”

Edicar Jovens Adultos e Futuros Líderes

Os centros para jovens adultos azem maisdo que ajudar os jovens a ortalecerem seusamigos e sua amília no evangelho. Eles edicamlíderes. Os jovens adultos solteiros são chamadospara servir, em orma de rodízio, nos conselhosde liderança nos centros e planejam dierentesatividades e aulas.

 Tal experiência deu a Bárbara Matovu, que veio de Uganda, mas que agora é cidadã daNoruega, a oportunidade de sentir o amor queDeus tem por todos os Seus lhos. “Isso ortaleceu

meu testemunho sobre a organização da Igreja. Também aprendi que o reino de Deus não podeser edicado por uma só pessoa, mas por muitas,em união.”

Enquanto os jovens adultos recebem treina-mento para poder servir em uturos chamadosda Igreja, também obtêm experiência que os aju-dará a se tornarem cônjuges e pais ecazes. Elesestarão prontos para mudar o mundo não só naesera pública, mas também em seu lar.

“Os princípios de liderança aprendidos em

um conselho de jovens adultos solteiros são osmesmos que os ajudarão, quando orem pais:ter paciência e comunicação, orientar e permitirque as pessoas usem seu arbítrio para realizaruma tarea e seguir as orientações do Espírito”,disse Gerald Sorensen que, com sua esposaNancy, serviu no centro em Trondheim, naNoruega.

Os centros para jovens adultos continuarão alutar contra o crescimento do pecado no mundo,trabalhando para assegurar que os uturos líderesda Igreja cresçam mais rapidamente.

“Os jovens adultos vêm aos centros paraconhecer o evangelho não só em teoria, mastambém para aplicar os princípios de compar-tilhar o evangelho e ajudar os amigos que nãosão de nossa é”, disse o irmão Psota. “Os centrosajudam uma nova geração mais bem preparada aservir ao Senhor com entusiasmo e uma perspec-tiva eterna.” ◼

Os centros para

 jovens adultos

 são um local 

de reunião

onde a nova

geração pode

 preparar-se

 para infuenciar 

o mundo com a

mensagem do

evangelho.

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76 A L i a h o n a

Desde que a PrimeiraPresidência convidoucada membro da Igreja,

em abril passado, a participarde um dia de serviço durante oano, os santos em todo o mundoresponderam ao convite. Empelos menos dois países — o

Reino Unido e o Brasil — unida-des participaram em um esorçounicado com outros membrosem seus respectivos países.

Reino Unido

Na segunda-eira, 5 de setem-bro de 2011, membros de onzeestacas de toda a Inglaterra, junto com o Presidente de ÁreaErich W. Kopischke, dos Setenta,

reuniram-se para o projeto Mãos

Que Ajudam, em TottenhamMarshes.

O evento marcou não só o75° aniversário do programa deBem-Estar da Igreja, mas tambémo relançamento ocial da Cam-panha de Limpeza da Capital —2011, em Londres. Durante cinco

horas, os membros — em parce-ria com o escritório do preeito— capinaram, zeram canteirosde fores, cortaram madeira,podaram arbustos e removeramo lixo do Parque Lee Valley.

No mesmo dia, membrosem outras áreas de Londres juntaram-se ao projeto MãosQue Ajudam no Asilo HavenHouse para Crianças e no Asilo

Richard House para Crianças.

Mais de onze

estacas da

Inglaterra se

reuniram em

5 de setembro

de 2011, para

realizar proje-

tos de serviço

em três die-

rentes áreas

em Londres e

arredores.

Santos no Reino Unido e noBrasil Participam do Dia de ServiçoEm Richard House, dezoito

membros da Ala Stratord pin-taram um escritório, capinaram,podaram as plantas, varreramos pátios e consertaram utensí-lios. Esse oi o primeiro contatodo asilo com a Igreja, disseCharlotte Illera, Gerente de

Projetos para o projeto deserviço, em Richard House.

“Fiquei comovida com aorma com que os voluntáriosrealizaram suas tareas comentusiasmo e alegria”, disseela. “Mesmo uma tarea simplescomo varrer a calçada oi eitada melhor maneira.”

Nos últimos meses, membrosda Igreja na Grã-Bretanha e

Irlanda do Norte organizaram-se

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 77

e participaram em dezenas de

projetos de serviço, por todoo país.

BrasilNo dia 30 de julho de 2011,

coletes amarelos dominaram acena em centenas de projetosde serviço pelo Brasil, em cele-bração ao 12° aniversário doMãos Que Ajudam, um pro-grama da Igreja de Jesus Cristo

dos Santos dos Últimos Dias,que visa ornecer serviço comu-nitário e ajuda em tragédias paraos que necessitam.

Conhecido no mundo comoHelping Hands, o ProgramaMãos Que Ajudam originou-seno Brasil como uma orma deapresentar aos amigos e vizi-nhos os esorços humanitáriosda Igreja. Atualmente, tornou-se

um grande evento anual.O dia de serviço deste ano

oi repleto de cânticos, risose louvores, quando 120.000homens, mulheres e crianças varreram ruas, limparam esco-las, repararam ediícios, embe-lezaram parques e participaramem outros projetos de serviçono maior e mais populoso paísda América Latina. Os mem-bros da Igreja, em parceria commembros da comunidade, pres-taram serviços que beneciarãoa todos.

Em Belo Horizonte, Recie eBahia, mais de 6.000 voluntáriosse mobilizaram para combatera dengue. No Rio de Janeiro, voluntários limparam escolas

Otema da Mutual para 2012 é: “Erguei- vos e brilhai, para que vossa luz sejaum estandarte para as nações” (D&C

115:5).Essa escritura, dada como parte de uma

revelação ao Proeta Joseph Smith em Far West,

Missouri, EUA, em 1838, oi dirigida aos ociaispresidentes da Igreja na época, e como temada Mutual aplica-se aos jovens com idade entredoze e dezoito anos em toda a Igreja.

O tema pode ser usado para enriquecer aabertura da Mutual, como tópico para discursosdos jovens na reunião sacramental e como eno-que para atividades dos jovens como: acampa-mentos, conerências de jovens e serões. Podetambém ser usado como enoque de eventosculturais especiais e outras atividades, como

dança, música e teatro.Os líderes da Igreja sugerem que os líderes

locais dos jovens apresentem o tema com oDVD, Mídia Para o Vigor da Juventude 2012:

 Erguei-vos e Brilhai, que será enviado às uni-dades em novembro de 2011.

Esse DVD pode ser usado para comple-mentar as reuniões de quórum, aulas, cone-rência de jovens e outras atividades dos jovensdurante o ano e estará disponível em alemão,cantonês, coreano, espanhol, rancês, inglês,italiano, japonês, mandarim, português e russo.

Material de apoio adicional estará disponí- vel nas revistas A Liahona e New Era e no siteLDS.org, no início de 2012. ◼

Tema da Mutual de2012 É Anunciado:“Erguei-vos e Brilhai”

públicas e creches. Em Porto

 Alegre, 1.500 voluntários limpa-ram escolas, e alguns participa-ram de palestras de prevençãoao uso de drogas.

Nos dois meses anterioresao dia de serviço, mais de 500 voluntários trabalharam paracoletar alimentos, que oramdoados a 175 amílias necessita-das na Cidade de São José, em30 de julho.

Os membros da Igreja emBlumenau doaram aproximada-mente 136 quilos de alimentosà Casa de Apoio às Crianças 

 Portadoras de Mielomeningo-

cele e Neoplasia (Instituição de Apoio a Crianças com EspinhaBída e Neoplasia). Os voluntá-rios também ensinaram princí-pios básicos de armazenamentode alimentos à instituição.

“As técnicas que aprendemosnos ajudarão a preservar osalimentos em nossa despensa, já que muitos produtos se estra-gam devido à umidade”, dissea assistente social Adriane J.Backes Ruo. ◼

 Nota do Editor: Comparti-

lhe sua experiência do Dia de 

Serviço em LDS.org/service/ 

welare-75th-anniversary.

ERRATAO crédito da otografa da

página 73 de A Liahona de

outubro de 2011 é de Megan

Tolman. ◼

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78 A L i a h o n a

EM NOTÍCIA

Dedicado o Templo de San Salvador

O Templo de San Salvador El Salvador oi dedicado

no domingo, 21 de agosto de 2011, pelo Presidente

Henry B. Eyring, Primeiro Conselheiro na PrimeiraPresidência. É o quarto templo da Igreja na América

Central e o 135° no mundo.

Cerca de 16.000 pessoas compareceram a duas

celebrações culturais no sábado, 20 de agosto, que

recontaram a história da rica cultura da área por meio

de música e dança.

Create.LDS.org Convida os Membrosa Contribuir com Arquivos de Áudio

A Igreja convida os membros a enviarem música

de alta qualidade e outros arquivos de áudio paracreate.LDS.org para uso no Canal de Rádio Mórmon

e em outros produtos de mídia da Igreja. Os membros

podem ler os detalhes do convite em news.LDS.org

(busquem usando a palavra-chave “create.LDS.org”)

e enviar arquivos pelo site create.LDS.org.

Disponível On-Line o Esboço doTempo de Compartilhar 2012

A presidência geral da Primária anunciou que o

tema do tempo de compartilhar para 2012 é “Con-

serva Tua Rota”. As presidências da Primária podem

acessar o esboço em “Primária” na seção Servir na

Igreja do LDS.org.

No passado, dez exemplares do esboço eram

mandados para as unidades em julho, mas, devido

à acessibilidade on-line, a remessa de julho não será

mais enviada, e três exemplares irão automaticamente

para cada unidade no pedido do currículo anual. ◼

DESTAQUES DO MUNDO

A Internet Chegaàs Capelas em Todoo Mundo

 A Igreja planeja tornar dis-ponível a Internet de alta velo-cidade, com acesso sem oopcional, em 85 por cento dascapelas no mundo todo.

Os membros terão acessoao site de empregos da Igrejae participarão do trabalho de

história da amília na capela;os líderes da Igreja poderãoadministrar registros, enviarrecomendações missionáriase participar de transmissõesde treinamentos de liderança;e os proessores poderão usaron-line os recursos de mídiaproduzidos pela Igreja paraenriquecer suas aulas. ◼

A Igreja OereceAjuda paraCombater a Fomena Árica Oriental

Na Árica Oriental, há maisde 11,5 milhões de pessoas comnecessidade urgente de ajudadevido às graves condições deseca. Por isso a Igreja está traba-lhando com várias organizaçõespara oerecer a elas ajuda emorma de alimentos, remédios,itens de higiene e abrigo.

Membros que desejarem aju-dar nesse trabalho podem azerdoações ao undo humanitário. ◼

O Treinamento doNovo Missionárioem Campo VaiAlém da Experiênciano CTM

Uma iniciativa começada emagosto de 2011 acrescenta maisdoze semanas de treinamentoaos missionários que acabaramde deixar o centro de treina-

mento missionário.Richard Heaton, diretor do

CTM de Provo, explicou que otreinamento em campo não éum programa novo, e sim, umaextensão do treinamento que osmissionários recebem no CTM.

O manual “ As Primeiras Doze 

Semanas mostra aos treinadorese a seus companheiros recém-chegados à missão os recursos

em Pregar Meu Evangelho queeles mais precisam nas primei-ras doze semanas”, diz ele. “Éum mapa de como (…) tor-nar-se um servo mais ecientedo Senhor o mais rapidamentepossível.”

Os presidentes de missãocomeçaram a implementar osmateriais para o treinamento emcampo aos novos missionários— que incluem três documentosde treinamento e novos seg-mentos de vídeo para estudocom o novo companheiro —quase imediatamente. ◼

 Leia mais dessas histórias — e 

muitas outras — em news .LDS .org.

O Templo de San Salvador El Salvador é o 135°

templo em operação no mundo e o quarto na

 América Central.

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J a n e i r o d e 2 0 1 2 79

Uma Poderosa Ferramenta

Sempre assinei A Liahona, mas quando era menos ativa,não a lia com requência. Umdia, ao limpar um armário,deparei-me com alguns velhosexemplares. Ao olheá-los, umahistória chamou-me a atenção.Era sobre uma irmã que tinhasido menos ativa por algunsanos e não pretendia voltar paraa Igreja. Mas um bispo inspi-rado ez-lhe um chamado, ela

abandonou seus maus hábitose retornou. Essa história exerceuem mim um eeito proundo— era o primeiro passo de meuretorno à atividade. Agora, anosmais tarde, A Liahona é umapoderosa erramenta em nossolar. Os conselhos, a orientaçãoe os testemunhos na revistaajudam-nos todos os dias.

Moema Lima Salles Broedel, Brasil

Histórias para Crianças —e Adultos

Sou mãe de um garotinho,e toda noite, antes de dormir,adoro ler para ele, na Liahona, ashistórias para crianças. Para mim,também uma é bênção, por-que aprendi a respeito de JesusCristo, do Proeta Joseph Smith,sobre reverência, oração e muitasoutras coisas. Continuem a azerum bom trabalho!

Silvia Ruiz de Muñoz, Equador

 Envie seus comentários e 

 suas sugestões para liahona@ 

 LDSchurch.org. Seus comentários 

 podem ser alterados por motivo

de espaço ou clareza. ◼

COMENTÁRIOS

“Reconhecer a Mão de Deus em NossasBênçãos Diárias”, página 24: Leia a Oraçãodo Pai Nosso (ver Mateus 6:9–13) e perguntea sua amília o que acha que signifca “o

pão nosso de cada dia nos dá hoje”. Depois,resuma a primeira seção do artigo, em que o

Élder Christoerson ala sobre “o pão de cadadia”. Você pode prestar seu testemunho de

que Jesus Cristo é o Pão da Vida.

“George Albert Smith: Ele Vivia o Que

Ensinava”, página 32: O Presidente GeorgeAlbert Smith “acreditava que, se nós verdadei-

ramente temos um testemunho do evangelhode Jesus Cristo, isso será maniestado em nossa

vida”. Leia o artigo com sua amília. Vocêpode, depois, perguntar aos membros da amí-

lia o que eles aprenderam com o exemplo doPresidente Smith sobre como tratar o próximo

com bondade. Pergunte a eles como podemdemonstrar mais bondade.

“Olhe para Cima”, página 42: Compartilhea experiência que o Élder Cook teve quando

era um jovem missionário, e depois resumaas seções restantes do artigo. Pergunte aos

IDEIAS PARA A NOITE FAMILIAR

 Esta edição contém atividades e artigos que podem ser usados na noite amiliar.

Seguem-se alguns exemplos.

Uma Atividade Divertida, uma Mensagem EternaQuando era adolescente, participava da noite amiliar com relutância. Pensava que tinha coisas

melhores a azer.Em uma segunda-eira à noite, após algumas noites amiliares diíceis, minha mãe limpou a

mesa da cozinha e colocou uma pequena torta de cereja em rente a cada um de nós. Ansio-samente procurei os garos —, mas não havia nenhum! Minha mãe explicou que teríamos um

concurso de comer torta, mas não poderíamos usar talheres nem as mãos. O vencedor teria odireito de se gabar.

Comemos o mais rápido que pudemos. Logo tínhamos torta de cerejas por toda a mesa, emnosso rosto e até nos cabelos. Não me lembro de quem ganhou, mas certamente me recordo doriso incontrolável e de haver desrutado da companhia de minha amília. Não percebi isso comple-tamente naquela noite, mas agora sei o quanto oi bom ter um local seguro e cheio de amor parachamar de lar e ter pessoas que cuidavam de mim.

Sei que cantamos e tivemos uma aula naquela noite e que minha mãe gastou muito tempopara preparar tudo e depois limpar. Mas sou grata por uma atividade que me ensinou a mensa-gem de que eu precisava a respeito da importância das amílias — naquela época e sempre. ◼

Heather Mockler Teuscher, Califórnia, EUA

membros da amília como

podem manter o oco no queo Pai Celestial pensa deles,em vez de no que as outras

pessoas pensam. Você podeconcluir, lendo I Samuel 16:7.

“Guardar os Convênios”, página 48: Se

alguém em sua amília está-se preparandopara servir missão, leia todo o artigo e prepare

uma lista dos pontos signifcativos abordados

pelo Élder Holland. Enatize a declaração “Oponto-chave deste trabalho é o cumprimento de

nossos convênios”. Relembre o que é um con-vênio é pergunte aos flhos como eles podem

preparar-se agora para azer convênios.

“Ele Está a Nosso Lado”, página 69: Cante

“Oração de Uma Criança” (Músicas para Crian-

ças, p. 6). Leia a experiência da irmã Wixom com

a oração e incentive os membros da amília acompartilharem suas próprias experiências com

relação à oração pessoal. Você pode perguntar:“Vocês se lembram de alguma ocasião em que

oram conortados pela oração?” Conclua comseu testemunho sobre a oração. ◼

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80 A L i a h o n a

George C. Robinson

Como cirurgião, sempre me perguntamcomo adquiri minhas habilidades. Alguns acham que é só azer um

curso, assistir a uma operação e depois come-çar a trabalhar. Há até um ditado irônico sobrecomo adquirir ormação: veja uma vez, aça

uma vez, ensine uma vez. Contudo, nada estámais longe da verdade.

 Adquiri minhas habilidades e conhecimentoprossionais sob a orientação de muitos médi-cos talentosos e pacientes. Comecei primeiroobservando de longe e depois mais de perto.Depois de observar por um ano, oram-medadas pequenas tareas, ajudando o cirurgião eseu “primeiro assistente”: o cirurgião assistente.

Depois de mais um ano, oi-me permitidocar do outro lado da mesa de cirurgia e atuar

como primeiro assistente, em operações sim-ples. Depois de mais um ou dois anos, oi-mepermitido ser o primeiro assistente em cirur-gias mais complicadas. Depois disso, comeceia azer as operações mais simples, como ade hérnia, enquanto um cirurgião experienteatuava como meu primeiro assistente.

Em meu último ano de treinamento — seteanos depois de terminar a aculdade de medi-cina — oi-me permitido realizar cirurgiascomplicadas enquanto o cirurgião atuavacomo meu primeiro assistente. Descobri queos melhores proessores conseguiam azer acirurgia transcorrer mais acilmente com suaassistência, porque me mostravam de modoclaro e simples o que precisava ser eito, algoque tinham aprendido por esse mesmo pro-cesso de monitoramento.

Não me dei plenamente conta da importân-cia que tinha a orientação daqueles incríveis e

talentosos cirurgiões, meus primeiros

assistentes, até terminar meu trei-namento e começar a trabalhar porconta própria. No entanto, 30 anosdepois, lembro de meus proessoresao usar diariamente as habilidadesque eles tão arduamente me ensina-ram, mostraram e corrigiram.

O aprendizado dos princípiosdo evangelho não é dierente disso. Aprendemos linha sobre linha, pelaexperiência, com um Proessor muito

paciente. Olhamos para Ele, seguimosSeu exemplo, pedimos inspiração, enosso Pai Celestial nos abençoa com

orientação, geralmente recebida por meiodo Espírito Santo, das palavras dos proetas vivos, das escrituras e de outras pessoas queamam e servem. Nosso Guia ca gurativa-mente a nosso lado à medida que adquirimosconança, endireitando nosso caminho, corri-gindo-nos quando necessário, respondendo aperguntas e depositando cada vez mais con-

ança em nós, se nos provamos dignos dela. Alguns estudantes de cirurgia cam ávidos

por agir independentemente e azer as coisasa sua própria maneira. Da mesma orma, às vezes tentamos agir sem nosso Guia que sabetodas as coisas. Aprendi, porém, ao longo demuitos anos trabalhando como cirurgião que,mesmo agora, sempre desejo ter — e valorizomuito — um assistente que saiba mais doque eu: especialmente quando vidas estãoem jogo!

Nosso crescimento dentro do evangelhocomeçou na esera pré-mortal, continua aquie sem dúvida continuará por muito tempodepois de nossa vida mortal haver terminado.Mas em todas as ases de nossa existência,nosso Salvador oi adiante de nós, demons-trando as habilidades que precisamos ter paraalcançar o sucesso. E Ele convida-nos todos aconarmos Nele e em Seu conhecimento. ◼

APRENDER COMQUEM SABE

A T É V O LT A R M O S A N O S E N C O N T R A R

Quando eu

estudava para

 ser cirurgião,

 sempre tinha

alguém

capacitado

a meu lado.Como flho de 

 Deus, tenho

essa mesma

oportunidade.

Page 83: Liahona Janeiro 2012

8/3/2019 Liahona Janeiro 2012

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“Eis que eu sou a lei e a luz. Conai em mim e perseverai até o m e vivereis;

 porque àquele que perseverar até o m, darei vida eterna.

 Eis que vos dei os mandamentos; portanto guardai meus mandamentos.

 E esta é a lei e os proetas, porque eles em verdade testicaram de mim” (3 Né 15:9–10).

P A L A V R A S D E C R I S T O

 A Luz do Mundo, de Howard Lyon

   R   E   P   R   O   D   U   Ç    Ã   O   P   R   O   I   B   I   D   A

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8/3/2019 Liahona Janeiro 2012

http://slidepdf.com/reader/full/liahona-janeiro-2012 84/84

A

o estudarmos o Livro de Mórmon

individualmente, em amília e em

nossas aulas dominicais neste ano, podemos — tal como Leí — examinar esses 

antigos registros e descobrir que são “de 

 grande valor; sim, de tão grande valor que 

 [poderemos] preservar os mandamentos do

Senhor para nossos lhos” (1 Né 5:21).

Ver “Ajudar as Crianças a Amar o Livro de 

 Mórmon”, página 14, e “Encontrar Respostas 

no Livro de Mórmon”, página 16.