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Cotia, 27 de junho de 2008 boas festas viverzinho férias caça-palavras sonic youth poesia bicicleta semana de ciências Chocolate p[15] p[12] p[10] liberdade p[5] e p[14] p[7] p[4] p[3] p[11] p[6] p[8]

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Cotia, 27 de junho de 2008

boas festas

viverzinho férias

caça-palavras

sonic youth

poesia

bicicleta

semana de ciências

Chocolate

p[15]

p[12] p[10]

liberdadep[5] e p[14]

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Acreditem, já tive 20 anos... E não me digam que fiquei uma coroa enxuta que, aí, viro a bruxa da Branca de Neve e transformo todos vocês em sapos e sapas...

Botox, à parte, estou aqui pra dizer que muita coisa ficou pra trás e muitas carrego comigo. Das que ficaram pra trás, me lembro da terrível ansiedade que provocava altas dores de barriga e suores nas mãos, no dia da apresentação do meu TCC, na época da faculdade. E, ainda, o primeiro porre; os trotes... A primeira vez longe dos pais. Imaginem, sair de uma provinciana e pacata Mairinque, nos confusos e discotequeiros anos 80, pra encarar uma moderna, universitária e efervescente Campinas.

Das coisas que carrego comigo, na bagagem da vida, até os dias de hoje posso afirmar nunca ter perdido a essência dos vinte anos (vira e mexe, au-mento o som do rádio quando ouço uma música que adoro, não abro mão de folhear de vez em quando minhas revistas em quadrinhos do Groo, do Homem Aranha, do Spirit e, recentemente, aluguei Encouraçado Potenkin, filme que assisti no Diretório Acadêmico, “largada” num colchão, junto com um bando de estudantes de comunicação social).

E pra encurtar este papo, quero homenagear vocês, que agora assu-mem o Página Aberta. Galera, vocês não são fracos não! Em prosa e verso, deixo aqui um pouco do que fui e sou... um reflexo de mim mesma?

Poesia sem nome

Às vezes forço lembrar o passadoem cima do meu presente,com lembranças mortas que só fazem reafirmar como foram bons estes flashes de passado que passamos.Por exemplo, fazer omelete.Eu adoro orégano, mas você não.E são nesses detalhes, que vou resgatando minha vidacom lembranças suas, resgatando felicidade ainda que além.

AindA somos os mesmos, mAs nÃo vivemos como nossos pAis...

(Regiane, numa manhã de 81, em sua república, refletindo sobre um namorado que escapou como

espuma no mar.)

É sempre difícil “começar” nosso primeiro editorial, expediente, ou chame como quiser... Mas vou ser bem rápida e eficiente, como um tirar de band-aid. O Página Aberta está “virando a página”, com uma nova estrutura, com uma nova equipe e algumas novi-dades. Agora o corpo editorial é basicamente formado por alunos e professores. Estamos honrados por nos encarregar de trabalho tão importante e notável e esperamos fazer você, leitor, gostar desse novo Página tanto quanto gostava antes. Não chegaremos ao nível da nossa antiga editora Claudia, que se dedicava tanto ao jornal, mas faremos de tudo para dar uma continuidade merecida em alto estilo.

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Aqui vai a “despedida” da nossa antiga editora:

. editorial.

Quando o Vitor, em nome da nova equipe do jornal, me pediu uma “carta de despedida”, levei um susto. Como me despedir? O que é isto?! Mas sim, estou me despedindo, feliz e, por que não dizer, enciumada, como uma mãe que vê o filho sair de casa... É um misto de orgulho e saudade... Como escrevi ao Vitor, “papo de mãe”, e é mesmo.

Durante quatro anos cuidei do nosso jovem jornal, lutando sempre com a ambigüidade de se propor um jornal de todos nas mãos de um, buscando ampliá-lo, torná-lo um projeto efetivamente coletivo, desvincu-lá-lo da minha pessoa. Agora, finalmente ele está maduro para ser o que veio para ser. É com imenso prazer que vejo este jornal em novas e ótimas mãos, nas mãos daqueles que por quem ele tanto ansiava, nas mãos hábeis e entrosadas dos alunos. E quem mais poderia ser? De que outra forma poderia cumprir o papel a que se propunha se não viesse realmen-te daqueles que estão no cerne da vida da escola?

Despeço-me da sua editoração e confecção, mas não do jornal, até porque ele nunca foi ‘meu’, o jornal sempre foi, e é, ‘nosso’. Feito por todos que ajudaram a escrevê-lo e também por todos que o leram.Agora, mais autêntico, pode cumprir melhor seu objetivo de unir, em diálogo, comunidade e escola, ser o nosso jornal.

Um abraço e boa sorte à nova equipe, Cláudia

ExPEdiENtE

Ana ClaraAna Julia

daniLarissa

RicardoVitor

Marina

corpo editorial*

*caso você deseje

participar, entre em

contato conosco

Virando a página...

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ensaio Filosófico

“Liberdade”É DIFICIL FALAR SOBRE LIBERDADE, POIS MESMO QUE A GENTE PENSE

NISSO SIMPLESMENTE NUNCA SABEREMOS AO CERTO O QUE É A TÃO ESPE-RADA LIBERDADE!

No trimestre passado, na aula de filosofia discutimos sobre LIBER-DADE E PRISÃO, o que gera bastante discussão em qualquer lugar, pois é quase impossível definir o que é LIBERDADE MÁXIMA. Pense, temos LIBER-DADE, certo? Porém, ela é limitada, pois você não pode matar, mas ai que entra a LIBERDADE MÁXIMA:

- Eu não posso matar, mas se eu quiser, eu mato!Uma liberdade entra em conflito com a outra e é para isso que existem

punições. Se não obedecemos às leis, se nós tentarmos nos libertar da sociedade, sofremos conseqüências!

Assim, somos mantidos presos, SIM! Estamos presos e pouco de nós fizemos essas regras, essas jaulas. Ainda assim, mantemos a esperança de que podemos mudar o mundo, por que se mudarmos nossa postura, a SOCIEDADE poderá mudar, SERÁ?

Porque nós é que temos que mudar, e não a tão temida SOCIEDADE que parece nos apavorar?

É fácil ficar jogando uma coisa tão importante de um lado para o outro e não resolver nada. Se continuarmos assim, a sociedade só ira piorar cada vez mais, como essa ditadura da moda, por exemplo: meninas cada vez mais magras, roupas de um estilo fixo, jeito de pensar rotulado e vive-remos como robôs e não humanos libertos. Três perguntas: você já tinha parado para pensar nisso? Você concorda com o que digo? E afinal, o que é liberdade?

Vitor Matsumoto e Ana Júlia Belo

Cassiano

Eu sei que todos já sabem que nós do 9° fazemos

uma cantina para arrecadação de dinheiro para

nossa formatura, mas não custa reforçar;D

A cantina do 9º virá com tudo em agosto!

Os lanches serão vendidos todas as SEGUNDAS

QUARTA e SEXTAS!

E toda semana uma nova surpresa.

Bom, o aviso está dado!

Comprem!!!;D

Comissão de formatura

Eu sei que todos já sabem que nós do 9° fazemos

uma cantina para arrecadação de dinheiro para

nossa formatura, mas não custa reforçar;D

A cantina do 9º virá com tudo em agosto!

Os lanches serão vendidos todas as SEGUNDAS

QUARTA e SEXTAS!

E toda semana uma nova surpresa.

Bom, o aviso está dado!

Comprem!!!;DComissão de formatura

Quando tinha 15 anos fui viajar com os amigos pela primeira vez.

A gente ficou numa pensãozinha barata. Lá pelas tantas o Tiago tirou da mochila uma fita cassete toda ra-biscada, arranhada, uns pedaços do papel saindo, umas gotas de spray preto e uma coisa escrita toda torta e borrada que eu não conseguia ler. Pôs no sonzinho “rádio-gravador” e apertou o play:

refrão, começou uma gritaria as-sustadora. Não parecia mais que o som tava quebrado. Eles esta-vam fazendo aquilo de propósito? Não parecia heavy metal nem punk rock. O que era aquilo? Eu fiquei chocado.

Ouvi muitas vezes aquela fita do Tiago e depois da viagem consegui uma pra mim.

Talvez seja o disco que eu mais ouvi na vida. Acho que não é mais tão impressionante quanto foi na época, mas ainda vale a pena.

crítica

disco: sonic youth/ Goo

Primeiro parecia só um ruído de fita mal gravada ou um rádio fora de estação, depois começou a soar uma banda de rock meio quadradinha. Parecia um pouco o Pink Floyd dos primeiros discos, com umas guitarras sem distorção, o que já era raro em 1991, mas nos finais é que as músicas ficavam esquisitas: com gui-tarras fazendo barulhos que parecia que alguém tinha derrubado água no aparelho de som, causando um curto-circuito e enrolando a fita.

Mas minha surpresa veio quando começou “Mildred Pierce”. Tinha uma batida meio dançante, não parecia com nenhuma banda de rock que eu já tivesse ouvido. Eu fui me empolgando: “nossa, um rock pra dançar?” e quando a música estava no auge, ao invés de um

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Semana de CiênciasA semana de ciências começou dia 2/6/2008 e terminou dia 6/6/2008.

Reveja a programação:Segunda - A primeira coisa que fizemos foi à escolha das oficinas e iniciamos algumas montagens do museu.Terça - Ocorreram duas oficinas ao mesmo tempo: a de anatomia marinha, onde abrimos peixes; a de destilação de água marinha, e logo houve a palestra de orientação pelas estrelas com o grupo do 9º ano e por último o filme “A encantadora de baleias”. Quarta - Na quarta houve poucas coisas, o debate sobre as geleiras que aprendemos um pouco sobre o nível do mar, e uma oficina de medição de tempo.Quinta - Tivemos, primeiramente, a visita monitorada no museu, depois a palestra: a luz nos oceanos, logo veio a oficina de Densidade e flutuação,que vimos a diferença de massa x volume;e ao mesmo tempo ocorreu a oficina de Destilação de água marinha, fizemos também a oficina de microorganismos marinhos e observamos alguns organis-mos pelo microscópio e por último mais uma oficina de Anatomia marinha.Sexta- Foi o último dia e tivemos a palestra de geopolítica dos mares e juntamos todos os relatórios para fazer um registro geral.Obs: Foi bem legal e talvez tivesse que ser um pouco mais organizado porque na quarta se preci-

sou de muito tempo para organizar o museu e seus monitores.

Helena Pestana

Dalva Evellyn

Caça-palavras

feito pelos alunos do terceiro

ano

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Antes mesmo dos espanhóis chegarem às Américas, os Astecas já utili-zavam o cacau. Com ele, produziam um líquido sagrado chamado xocoatl. A bebida favorita do imperador asteca Montezuma era o chocolate. Conta-se que ele bebia 50 copos de chocolate por dia! O imperador bebia em copos de ouro, sempre novos. A cada vez que se esvaziava um copo, ele o jogava fora, para mostrar que valorizava mais a bebida que o ouro.

A produção de chocolate foi então levada da Inglaterra para o “Novo Mundo”, onde em 1765, foi fundada a primeira fábrica de choco-late em Massachusets, então colônia inglesa, que ainda hoje é chamada de Nova Inglaterra. Desde então, o chocolate quente se tornou uma bebida preferida também na América do Norte.

dessa ilha para o continente africano – em quatro países (Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões) que atualmente, são os líderes no comércio mundial do cacau e o chocolate líquido passou a ser a bebida preferida do povo.

Em 1700 as “Casas de Chocolate” começa-ram a competir com as “Casas de Café” em Londres. Uma xícara de chocolate quente não era mais um luxo somente para os ricos. A revolução Industrial e a invenção de diversas máquinas tornaram possível a produção em massa, além de tornar os produtos mais baratos, e o mesmo aconteceu com a indústria do chocolate.

Mais Valioso Que o ouro

O crédito por descobrir o ca-caueiro para o mundo europeu cabe a outro viajante espanhol, o conquistador do México – Hernando Cortez. Ele chegou ao México em 1519, supostamente com intenções pacíficas de desenvolver o comér-cio, e foi recebido com honras pelo Imperador Montezuma. Hernando Cortez mais tarde aprisionou o Imperador e, gradualmente, conquistou o México para o Rei da Espanha. Quando voltou à Espanha em 1528, Cortez levou grãos de cacau para o Rei, apresentando-o no maravilhoso chocolate líquido.Cortez, que amava o dinheiro mais que a qualquer outra coisa, ficou muito impressionado pelo fato de os grãos de cacau serem usados como dinheiro pelos astecas. Um escravo podia ser comprado por cem grãos de cacau. Vendo que este “dinheiro” literalmente crescia em árvores, ele decidiu plantar esta árvore de dinheiro em diversas ilhas tropicais que tinha capturado: Trinidad e Haiti na Amé-rica Central, e a ilha Fernando-Pó, na costa da África Ocidental. O cacau foi transplantado

A maior maquete de chocolate ja construida foi a cidade oliímpica de Barcelona em 1985, em homena-gem aos jogos que ali ocorreriam. Pesava duas tone-ladas e tinha 10 metros de comprimento, sem contar com sua perfeiçao nos detalhes.

Em 1569 o Papa Pio V autorizou que o cacau fosse utilizado como bebida para suportar os jejuns religiosos.

A Costa do Marfim é o primeiro pro-dutor mundial de cacau, mas os países produtores são fracos consumidores. Os cacaueiros dão frutos durante o ano todo.

A primeira garrafa de Coca-Cola é inspirada na forma do ‘criollo’, o fruto de um dos vários tipos de cacaueiro.

O nome do chocolate M&M, vem das iniciais de seus inventores: Mars e Murrie. Isso foi em 1941.

Chocolate não causa espinhas!Não exis-tem estudos científicos que comprovem a relação entre o Chocolate e o aparecimento ou agravamento de acne. A acne surge devido a alterações hormonais e ao stress, o Chocolate só por si não determina o seu aparecimento, mas comer alimentos gor-durosos estimula a pele a tornar-se mais oleosa e conseqüentemente aparecem as tais espinhas.

Uma boa opção de filme quando falamos sobre o chocolate, é o próprio filme “Chocolate”. Juliette Binoche é Vianne Rocher, uma forasteira que, acom-panhada da filha de seis anos, chega a um conservador vilarejo no interior da França. Lá, tem a “ousadia” de abrir uma loja de chocolates, ao lado da igreja, em plena Quaresma. Com um ar de feiticeira, encanta alguns mo-radores com suas receitas, algumas bastante exóticas, como a que mistura chocolate e pimenta.

Em 1875, um fabricante suíço de chocolate criou uma barra de chocolate ao leite, usando leite fresco. Desde então numerosas fábricas de chocolate em dife-rentes países desenvolveram diversos tipos de chocolate – doce, meio-amargo, com leite ou sem leite, com ou sem nozes, licor e sem licor, tudo, para satisfazer a todos os paladares.

O chocolate é um alimento muito nutritivo. Contém proteínas, gorduras, cálcio, magnésio, ferro, zinco, caroteno, vi-taminas E, B1, B2, B3, B6, B12 e C. Estudos recentes sugerem a possibilidade de um consumo moderado de chocolate preto e amargo trazer benefícios para a saúde do coração. O chocolate ainda contém uma substância chamada seratonina, que basi-camente provoca bem estar geral.

Ana Clara Buchmann

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Andar de bicileta é um exercício/ meio de transporte muito prazeroso. Agora nas férias

podemos praticar um pouco mais, sair por aí e percorrer a cidade de um jeito que o carro não permite: com vento no rosto! E de quebra: ganhar aquele brilho nos olhos de quem se propõe o desafio de fazer esforço e subir a ladeira pra poder descer

no embalo, ou mesmo de brincar de corrida e manobras. A bicicleta é um convite para

superarmos limites de forma lúdica.

Julho, mês de curtir os filhos, os amigos, conhecer novos lugares, novas amzades, ler um bom livro, assistir a uma boa peça de teatro, ir ao cinema, descansar e VIAJAR!Abaixo, algumas dicas do que fazer nessas férias:

Ferias

PARA QUEM NÃO VAI SAIR DA CIDADEQuem não sabe, o professor Cassiano, de artes, trabalha com teatro.Em julho estreará sua peça “ A Bela e a Fera “ que é feito com marionetes. Todos os domingos as 16h, no SESC SANTANA.

PARA QUEM GOSTA DE AVENTURABonitoParaíso dos aventureiros, para esta turma há cavalgadas e passeios de bicicleta. E, por mais que a água seja fria, não há como evitar a flutuação, uma espécie de mergulho livre. Equipado com máscara, snorkel, roupas e botas de neoprene, basta soltar o corpo que a correnteza e a natureza se encarregam do resto apresentando as magníficas e coloridas flora e fauna dos rios.

PARA QUEM GOSTA DE DESCANSARFriburgoMesmo sendo longe vale a pena! Indo de carro demora em média 7 horas.Localizada no interior do Rio de Janeiro, é uma cidade pequena, calma, com muito verde, poucos habitantes e boas pousadas.Lá você encontrará lazer, por ser calmo é um ótimo lugar para ler um livro ou simplesmente olhar as nuvens.

Larissa Bohrer, texto

Ana Julia, desenho

Dani

Bicicleta

ALGUNS FILMES COM BICICICLETAS:

“as bicicletas de beleville”, de Sylvain Chomet (2003)

“o caminho das nuvens”, de Vicente Amorim (2003)

“jour de fête”, de Jacques Tati (1949)

“ladrões de bicicleta”, de Vittorio De Sica (1948)

ALGUNS SITES SOBRE BICICICLETA:

www.bicicletada.org, da massa crítica

http://apocalipsemotorizado.net, de um ‘cicloativista’

www.falzoni.com, da Renata Falzoni

www.copenhagencyclechic.com, moda e bike

www.andersonbicicletas.com.br, dicas de manutenção

pra não machucar, temos que obedecer algumas regras de segurança:

>> atenção ciclista: o capacete é sim um item

de sua segurança. Escolha um que se ajuste

ao tamanho de sua cuca, e use-o sempre!

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Tudo começou porque víamos muitas borbo-letas nos nossos pas-seios, de várias cores, grandes e pequenas.

Depois encontramos taturanas pela escola. Elas queimam, tem que ter muito cuidado! Mas não as matamos, porque se transformam em borboletas. Ficamos curiosos para saber como isso acontece...

Então a Maity trouxe algumas lagartas que não queimam e criamos um terrário para elas. Demos nomes para algumas: Lulu, Beatriz e Flor.

Foi muito legal pegá-las nas nossas mãos! Tínhamos que buscar as folhas do Manacá que fica lá fora para elas comerem.

Então chegamos do feriado e vimos que duas delas tinham virado um casulo, pendurado nas folhas. Ficamos todos muito contentes!

Fomos buscar livros sobre as borboletas lá na escola de cima. Aprendemos que primeiro a

borboleta põe ovinhos em uma planta. Desses ovinhos nascem as lagartas. Elas comem, comem, comem, até que se penduram e viram um casulo. Só depois de um tempo se transformam em borboletas.

Vimos que as borboletas pousam com as asinhas fechadas, enquanto as mariposas pousam de asas abertas.

As borboletas voam de dia, por isso são mais coloridas. As

mariposas voam de noite, por isso têm cores mais escuras.

Como também estudamos um pouco das abelhas, percebemos que as borboletas não moram em colméias e nem fazem mel. Mas voam e gostam de flores como as abelhas. As duas são insetos.

O tempo passou, demorou, mas depois de vinte dias... as borboletas nasceram!!! Foi muito emocionante! Nós as soltamos na natureza e ficamos com a esperança que elas ponham mais ovinhos, para mais lagartas nascerem e se transformarem em lindas borboletas.

BORBOLETAS NO

VIVERZINHO

Maiti

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AS BOAS FESTASÉpoca de festa junina... época de festa, de comida e brincadeira, nossas almas se

enchendo desse espírito de junho... Que maravilha! Ultimamente tenho ido a algumas festas e cheguei à conclusão que meus sonhos

de festa junina foram para a roça. Os últimos tons foram de politicagem, comida italiana e glamour.

Vamos por pedaços, certo? Em uma delas, mamma mia ! Saí com um pratarraz de ravióli com molho branco; a acompanhante também, com uma montanha de penne à bolonhesa. Mas que tipo de festa junina tem um monte de massas com uma mam-ma servindo?!Onde estava o pé de moleque, a paçoquinha, o quentão, a canjica e o bolo de milho? Provavelmente a maioria das pessoas não ligava de verdade para o que estavam comendo, elas simplesmente poderiam falar que foram a uma ótima festa junina e que foi muito divertida e que basicamente comeram bem e bastante.

Na outra, o tal do glamour estava no ar... Nunca vi gente tãããão bem vestida para subir o pau de sebo, quer dizer, não havia pau de sebo ali. E porque haveria de ter se sujaria todo o vestido lindo e caro ou a calça passada e chique?

Bom, a última, para meu sofrimento, foi na politicagem de praxe; aquele candi-dato à vereador e o candidato à prefeito e o presidente do partido (que não cito o nome de forma nenhuma), fazendo discursos dignos de jogar ovos, contando como seria perfeito mudar a cidade toda e transforma-la em uma cidade da paz! De resto, se comeu e bebeu o bastante para não querer se comer até o fim do mês. Acho que os candidatos deixaram uma boa imagem.

As boas festas hoje são raras de se encontrar e quando encontramos, muitas ve-zes tem seu tom comercial. O que nossos amigos caipiras iriam pensar de nós? Que somos um bando de moderninhos incoerentes mercenários e contraditórios!

Gente, onde foi parar o espírito de festa junina? Onde foi parar aquela alegria em ver as bandeirinhas penduradas nos diversos lugares que visitamos? Cadê aquela vontadezinha de se vestir como caipira como as crianças? O que significa tempos de festa junina para as crianças? Pois em meu ponto de vista, o aspecto religioso tam-bém sumiu. Se não sabemos mais o que significa, porque então as escolas mantêm em seu calendário as festas juninas como sua data mais importante? Provavelmente, devo estar desesperada.

Rezo para que as ultimas cidadelas ainda façam suas tradicionais (e lindas!) festas juninas, com o simples motivo de se divertir da forma de sempre !

Depois que lerem esse texto, por favor, pensem só um pouquinho, em subir o pau de sebo, ou brincar de argola. Festa junina é só uma vez por ano. Enquanto isso, eu espero pelas festas julinas.

Boas festas!

crônica

Ana Clara

Textos Reflexivos sobre o debate “prisão”

HOUVE DOIS DEBATES NO COLÉGIO VIVER: UM SOBRE “PIRATARIA” E O OUTRO SOBRE “LIBERDADE E PRISÃO”. AQUI ESTÁ A VISÃO DE DOIS ALUNOS QUE FICARAM EM GRUPOS DIFERENTES DO DEBATE SOBRE PRISÃO E LIBERDADE

Ricardo T. Bomente

Após o fiasco do 1° debate, ocorrido no Colégio Viver sobre pirataria, houve um 2°, mas com algumas diferenças.

Para começar, o tema foi outro, sobre prisão (sim, eu sei que já está no título) e o Fii foi dividido em duas partes, uma em cada sala.

Acho que a maioria (pelo menos 8° e 9° ano) achou esse debate muito melhor em relação a organização pois, por haver só metade das pessoas em comparação com o 1°, foi mais rápido e mais fácil de expor opiniões e de fazer comentários que pudessem ser ouvidos ( também por ter sido em um ambiente fechado e muito menor).

Outro ponto positivo foi que o debate seguiu uma linha de raciocínio, completamente sinuosa, mas mesmo assim, uma linha.Outra vantagem foi a menor quantidade de pessoas expondo opiniões e mudando o rumo da conversa repentinamente. Mas, como nem tudo é uma maravilha, apareceram pontos negativos, como pessoas querendo fazer gracinhas e aparecer, fazendo comentários idiotas e sem fundamentos. O que prova isto é que estas pessoas não conseguiam desenvolver a idéia quando alguém se contrapunha.

Outro ponto negativo, mas em relação à organização, foi que os mediadores ficavam sendo trocados (mais empurrados do que trocados) por eles mesmos e no final não havia nenhum sequer (acho que mais por falta de responsabilidade e consideração dos mesmos).

Obs: sim, eu sei que só usei a expressão “outro ponto positivo/ negativo”.

Michele S. da Costa

No dia 13 de março deste ano houve em debate sobre prisão no Colégio Viver, no qual se encaixaram vários outros subtemas, esses subtemas foram bem coerentes, como: a prisão se tornou uma espécie de moradia para os presos, os presos que eram libertos não queriam sair porque dependendo da quantidade de tempo que passaram lá dentro, não reconheciam as ruas de São Paulo nem onde moravam, pois tudo com o tempo se modificou, entrou também a questão “se o sujeito for para a prisão, ele perderia parte de sua liberdade, ou sua liberdade por completo?”, esses subtemas ajudaram várias pessoas a formular argumentos para serem expostos na discussão.

O debate em si não foi muito bom pela falta de informação dos alunos e de opiniões próprias e a preguiça também entrou no meio. Mas por outro lado foi mais organizado que o debate de Biopirataria que foi realizado há algum tempo atrás.

Mesmo o debate de biopirataria tendo mais conteúdo, não souberam utilizá-lo. A organização dos grupos foi uma boa idéia, pois não teve tanta aglomeração como o outro ocorrido. Através dessa organização foi possível escutar as opiniões das outras pessoas e expor a nossa também; adquirimos novos conhecimentos sobre “prisão” e houve um bom aproveitamento dos grupos.

Quanto a minha participação, acho que foi razoável em vista do outro debate, pois dessa vez nada me impediu de mostrar minha opinião.

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TirinhasMafalda, de Quino

Calvin e Haroldo, de Bill Waterson

Este jornal é uma publicação que une a participação dos pais, professores e alunos. O

corpo editorial está sempre aberto a novos integrantes. Contribua, enviando seu texto ou

imagem até dia 22 de agosto (reunião para fechamento de pauta), através do email:

viverpaginaaberta@gmail .com