Lição 03 a longa seca sobre israel
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“Somos uma grande família”
Professor: Pb. João Paulo
Explicar o porquê da longa estiagem.
Relatar as consequências e lições deixadas pela seca.
Conscientizar-se de que Deus é soberano.
OBJETIVOS DA LIÇÃO:
O fenômeno da seca em Israel émencionado em Tiago 5.17 e Lucas 4.25.Estes textos mostram que Deus estava nocontrole da natureza e que Elias era homemde oração e sujeito ao Senhor.
Nos dias de Acabe a seca veio não somentecomo fenômeno climático, mas comoconsequência do pecado financiado peloEstado: a idolatria.
I – O PORQUÊ DA SECA
1. Disciplinar a nação
Baal era o deus da fertilidade e Asera a deusa dosexo. Sendo que o povo de Deus estava com ocoração dividido entre o Senhor e os ídolos (IRs18.21).
Talvez com a disciplina da seca o povo se voltassepara Deus.
“Para corrigir um coração dividido, somente um remédio amargo surtiria efeito”
2. Revelar a divindade verdadeira
Baal Aserá
O culto ao Senhor havia sido substituído pela adoração a Baal (deus do trovão, do raio e da fertilidade) e Asera.
Ao final da seca, Deus proporcionou o cenário perfeito, no Monte Carmelo, para o desafio entre o profeta de Deus e os profetas dos ídolos de Jezabel.
II- OS EFEITOS DA SECA ( OU DO PECADO)
1. Escassez e fome
Segundo as palavras de Elias não haveria chuva nem orvalho nos anos seguintes (I Rs 17.1). “Segundo a mitologia dos cananeus, Baal morria no inverno e voltava à vida na primavera, trazendo fertilidade aos homens e animais”.
Em I Rs 18.2 está registrado que a fome era extrema em Samaria. Até os cavalos reais estavam padecendo necessidade (v. 5).
A verdade é que o pecado sempre traz consequências amargas.
2. Endurecimento ou arrependimento
Duas coisas poderiam acontecer: ou se voltariam para Deus ou endureceriam mais o coração diante Dele.
Acabe e Jezabel não se voltaram para Deus, tanto que Acabe procurou Elias por toda parte (18.10), e disse que Elias é quem perturbava Israel (18.17), e depois do Monte Carmelo não mudaram o coração.
Já o povo, após três anos e meio de dura seca, depois de Elias derrotar os profetas de Jezabel caiu com rosto em chão e adoraram a Deus (18.39); também mataram os falsos profetas (v. 40), conforme Dt. 13.5; 18.20.
Quando ouvires a voz do Senhor não endureçais o coração
III- A PROVISÃO DIVINA NA SECA
1. Provisão pessoal
Quando Elias se apresentou a Acabe ( I Rs 17.1), profetizou a seca, o que ocorreu. Contudo, naquele momento Deus iniciou um período de provação na vida Elias onde o profeta conheceu a provisão de Deus e teve sua fé aumentada: o Querite.
Querite: “cortar, colocar no tamanho certo”.
Deus já levou você pra lá?
“ Depois veio a Palavra do Senhor dizendo: vai-te daqui, e vira-te para o oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão. E ás de se que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem”. (I Rs 17.2-4).
Nas palavras de Charles Swindool: “Em I Rs 17.1 o autor descreve Elias apenas como ‘o tesbita’. Ele saiu de um lugar nenhum e, de repente, se colocou diante do rei para entregar a mensagem de Deus. Contudo, no versículo 24, como resultado das experiências vividas em seu treinamento básico no Campo Querite, ele é visto como um ‘homem de Deus’”.
Deus não só proveu um esconderijo para Elias, mas também cuidou de suas necessidades. Deus tira Elias do barulho palaciano e o envia para um lugar sem ninguém a fim de provar ao profeta que estava no controle de todas as coisas.
“Beberás da torrente; e ordenei os corvos para que te sustentem”.* A Direção de Deus inclui a provisão!Imagine Elias saindo da presença do rei e dizendo isso a alguém?
Conforme Dt 14.11-14, os corvos eram animais impuros; daí, entende-seque o Senhor, como lhe aprouver,pode usar vasos impuros para cumprir seus propósitos.
Elias questionou?
E os corvos, obedeceram?
E nós, o que fazemos?
“Foi, pois, e fez segundo a Palavra do Senhor; retirou-se e habitoujunto à torrente de Querite,fronteira ao Jordão”.* Temos que aprender a confiar!Não era para Elias passar um dia Lá, era para habitar. O profeta não questionou nada, não colocou em dúvida a ordenança divina, somente foi; foi viver sozinho, em tempos difíceis, por um bom tempo.
A vontade de Deus nesse momento não era confortável; não elevava o profeta a status de “conferencista internacional”, não ocolocava sob holofotes; era dura aos nossos olhos, mas era o que Deus determinara.
“Mas passados dias, a torrente secou, porque não chovia sobre a terra” * Deus está no controle!
Há momentos em que o ribeiro se seca. A doença, a morte, a perda dos bens alcança o cristão.
Quantas dúvidas podem ter
surgido na cabeça de
Elias, quantos questionamentos:
Onde eu fui me meter? Não
estaria tudo melhor se estivesse
em Gileade? Agora, o que vou
fazer? Para onde correr?
Quantas vezes obedecemos a Deus, dispomos a
fazer sua vontade e nos vemos questionando sobre
as consequências. Por isso a Bíblia fala que Elias
era homem semelhante a nós.Mas suas possíveis
dúvidas não afastaram o cuidado de Deus.
Espere a voz de Deus para dar o próximo passo!
2. A provisão coletiva
Durante a perseguição de Jezabel, Deus usou um certo Obadias para livrar 100 (cem) profetas , tratando-os com pão e água dentro de uma cova (I Rs 18.13).
Assim como Deus proveu o pão diário a Elias também o proveu aoshomens guardados por Obadias.
IV- AS LIÇÕES DEIXADAS PELA SECA
1. A majestade divina
Além da disciplina aplicada ao povo, Deus deixou claro que é maior que Baal e Asera, ou qualquer outro Deus, sendo
inteligente ao homem adorá-lo pois não outro além Deus.
Devemos ter plena convicção que o Senhor é Deus, aindaque em alguns casos tenhamos dúvidas sobre alguns pontos.
Vejamos algumas verdades teológicas contidas nas palavras de Elias em 17.1:
Deus é Onipotente
Deus é Onipresente
Deus é Onisciente
• Quando Elias declara que não choveria, ou seja, que Deus tem controle sobre a natureza.
• Quando Elias declara: “... perante cuja face estou”.
• Quando Elias afirma que não choveria somente por um espaço de tempo.
2. O pecado tem o seu custo
Paulo deixa claro que o salário do pecado é a morte. Deus, em sua santidade, não pode ser zombado ou ridicularizado pelo homem, ainda que sua ira seja tardia o juízo é certo sobre seus inimigos.
Mas, mesmo aqueles pecados que não levarem à morte têm suas consequências, e são duras.
No caso de Israel custou o sacrifício de muitos e uma devastadora seca que assolou a todos.
Melhor é ao homem desfrutar do dom gratuito de Deus do que pagar o alto salário do pecado.
CONCLUSÃO
Deus tem ferramentas para executar o juízo e disciplina em seu povo. Ao final, o povo se voltou para Deus e a apostasia foi afastada de Israel