LIÇÃO 08 - O PODER DE JESUS SOBRE A NATUREZA E OS DEMÔNIOS

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Introdução.Nesta lição, estudaremos os relatos que mostram o poder

de Jesus sobre as forças da natureza e, também, sobre os

demônios. Até aqui os discípulos já tinham visto Jesus

curando doentes e libertando pessoas oprimidas pelo

Diabo. Todavia, eles ainda não haviam visto o Mestre

dominando as forças da natureza, nem tampouco alguém

que andava nu e vivia nos sepulcros ser devolvido ao seu

convívio familiar.

Estes fatos ocorreram quando Jesus acalmou uma

tempestade e libertou o endemoninhado gadareno. Em

ambos os relatos, vemos as manifestações do poder e da

misericórdia de nosso Senhor, que sempre procurou o

bem do homem, nem que para isso fosse necessário

repreender as leis físicas do Universo ou quebrar o poder

de Satanás.

1. Poder sobre a natureza. Até este ponto, Lucas já

havia mostrado Jesus exercendo poder sobre

demônios e enfermidades (Lc 4.31-44). Agora, ele o

mostra exercendo o seu poder sobre as forças da

natureza (Lc 8.23-25).

A tempestade surge, aqui, como uma força impessoal

revelando que a harmonia original da criação se

perdeu. Nesse momento, ela se levanta como uma

força poderosa que precisa ser detida. Ao receber a

voz de comando do Filho de Deus, as forças

descontroladas da natureza param. Jesus põe ordem

no caos. A cena foi tão dramática para os discípulos,

que arrancou deles a pergunta: "Quem é este que até

aos ventos e a água manda?"

2. Poder sobre os demônios. Se a natureza é

uma força impessoal, o mesmo não pode se

dizer do Diabo. A Bíblia mostra que ele é um

ser pessoal, isto é, dotado de personalidade.

Jesus e seus discípulos tiveram que enfrentá-

lo muitas vezes. Ainda quando descrevia o

relato da tentação de Cristo, Lucas informa

que Satanás ausentou-se de Jesus "por

algum tempo" (Lc 4.13). Jesus derrotou o

Diabo na tentação do deserto, mas depois

disso teve outros embates com ele. De fato,

a Escritura registra vários casos de pessoas

oprimidas e possessas de demônios que

tiveram um encontro com Jesus e seus

discípulos (Lc 4.33-37,41; 6.18; 7.21; 8.27; 9.39;

10.17-19; 11.14; 13.11). Em todos os casos, tais

pessoas foram libertas e Satanás derrotado.

1. Uma realidade bíblica. A Bíblia desconhece a

ideia de um Diabo mitológico ou que é um

produto da cultura humana. Nas Escrituras,

Satanás e seus demônios são mostrados como

seres reais. Uma das mais poderosas armas usadas

pelo Diabo é tentar mostrar que ele não existe. A

Bíblia, no entanto, trata Satanás e seus demônios

como seres dotados de pessoalidade. O próprio

Cristo enfrentou pessoalmente Satanás no deserto

e o derrotou (Lc 4.1-13). Jesus também revelou

que o Diabo possui um reino e que trabalha de

forma organizada (Lc 11.18). Tal reino é tão

"organizado" que o apóstolo Paulo mostra que

esse reino maligno está organizado de forma

hierárquica (Ef 6.10-12).

2. Uma realidade experimental. Na

Palestina do primeiro século, a presença

de pessoas oprimidas ou possuídas por

demônios era uma realidade do dia a dia.

No Evangelho de Lucas, encontramos

dezenas de textos mostrando essa

verdade (Lc 4.41; 6.18). Lucas diz

que Jesus curou muitos de moléstias (Lc

7.21). Além disso, registra ainda que Jesus

repreendeu espíritos imundos (Lc 9.42); e

que via a queda de Satanás em cada

demônio que era expulso (Lc 10. 17,18). À

luz da Bíblia, não há, pois, como negar a

realidade dos demônios.

1. Jesus e a oposição dos demônios. O caso da

libertação do endemoninhado, que ocorre logo após

Jesus acalmar a tempestade, é um dos muitos relatos

que mostra como os demônios entraram em rota de

colisão com Jesus: "Que tenho eu contigo Jesus,

Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me

atormentes" (Lc 8.28), disse o espírito maligno. Isso

era esperado que acontecesse por causa da própria

natureza da missão de Jesus, que é destruir as obras

do Diabo (1 Jo 3.8). Essa missão também foi confiada

aos seus discípulos (Mt 10.1; Lc 9.1) e posteriormente

posta em prática por sua igreja (At 5.16; 8.6,7).

2. Jesus e a libertação de endemoninhados.

Quando questionado sobre ter curado no sábado

uma mulher com um espírito de enfermidade, Jesus

respondeu: "E não convinha soltar desta prisão, no

dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há

dezoito anos Satanás mantinha presa?" (Lc 13.16).

O verbo grego traduzido como "libertar" é luo, e

significa, nesse contexto, "livrar de laços",

"desamarrar", "tornar livre". Jesus veio para libertar

os cativos do Diabo. Essa libertação é, também,

tida como uma cura ou livramento do poder do mal

(Lc 6.18). A palavra "curados" traduz o grego

therapeuo, de onde vem o vocábulo português

terapia, e significa "sarar", "curar", "restaurar a

saúde". Ao libertar dos demônios, Jesus trata,

também, de todos os efeitos colaterais (Lc 10.19).

Conclusão.

Quer as forças descontroladas sejam

pessoais ou impessoais, Jesus possui

poder sobre todas elas. Em um

mundo que nos parece inóspito, onde

forças sobrenaturais se mostram

maiores do que nós, temos a

confiança que Deus está no controle

de tudo.

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Produção dos slides

Pr. Ismael Pereira de Oliveira

&Lourinaldo Serafim