Lição 11 - A IGREJA E A POLÍTICA
-
Upload
erberson-pinheiro -
Category
Spiritual
-
view
1.374 -
download
0
Transcript of Lição 11 - A IGREJA E A POLÍTICA
www.ebdemfoco.com
Professor: Erberson R. Pinheiro dos Santos
A IGREJA E A POLÍTICA
LIÇÃO 11
www.ebdemfoco.com
SÍNTESE
A fé cristã tem por princípio o
respeito às autoridades constituídas, mas entende que obedecer a Deus é
muito mais importante.
TEXTO BÍBLICO Romanos 13.1-7.
1 — Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. 2 — Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. 3 — Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela.
TEXTO BÍBLICO Romanos 13.1-7.
4 — Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal. 5 — Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. 6 — Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo. 7 — Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.
INTRODUÇÃO
O ser humano é um ser político.
Tem necessidade de se relacionar
com outros de sua espécie.
INTRODUÇÃO
Mas até que ponto os cristãos devem se sujeitar às autoridades?
Quais são as obrigações
delas diante de Deus?
É possível um cristão ser do meio
governamental e manter sua integridade?
E os deveres dos cristãos para com os governos?
Sobre esses assuntos trataremos nesta lição.
1. Os deveres das autoridades.
Sem organização, leis e instituições que as façam ser cumpridas.
Vida em sociedade se
torna inviável.
Autoridades
Devem zelar pelo bem de todos
1. Os deveres das autoridades.
Autoridades
o Estado é dirigido por governantes e legisladores eleitos pelo povo. Devem atuar em prol do bem comum,
agindo com transparência e honestidade em suas atribuições.
1. Os deveres das autoridades.
Bons governantes são queridos pelo povo.
Mas os maus são uma vergonha para qualquer nação.
2. Orando pelas autoridades.
Autoridades Necessitam de nossas orações
“Antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos
uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e
venham ao conhecimento da verdade” (1Tm 2.1-4).
Paulo recomendou a Timóteo:
2. Orando pelas autoridades.
Estar em posição de poder expõe-nos a diversas situações de tentação.
Dinheiro Corrupção Poder
2. Orando pelas autoridades.
Autoridades
Não apenas para que ajam de forma correta, mas para que pensem e
governem para os que, nelas, depositaram toda a confiança.
Precisam da nossa oração.
3. A sujeição às autoridades.
“Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não
há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus” (Rm 13.1).
A sujeição às autoridades é um mandamento bíblico
3. A sujeição às autoridades.
Nos ordena que respeitemos as autoridades
constituídas.
Se desejamos ter um viver quieto, devemos cumprir as nossas obrigações em todos os aspectos, para não
darmos mau testemunho.
3. A sujeição às autoridades.
Essa escolha não deve ser leviana.
É escolher aqueles que nos governarão.
Uma de nossas obrigações, como cidadãos
3. A sujeição às autoridades.
Essa escolha não deve ser leviana.
É escolher aqueles que nos governarão.
Uma de nossas obrigações, como cidadãos
3. A sujeição às autoridades.
Colocando no poder pessoas sem integridade e sem temor de Deus.
“Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas, quando o ímpio domina, o
povo suspira” (Pv 29.2).
Nós mesmos seremos atingidos.
3. A sujeição às autoridades.
“Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29).
Obedecer á Deus
X
Submeter-nos a leis injustas
Vale o que disse o apóstolo Pedro, quando instado a não mais falar de Jesus.
1. Daniel. Jovem hebreu Levado à Babilônia
Jerusalém foi sitiada por Nabucodonosor (Dn 1.1).
Foi levado cativo à Babilônia para ser treinado na língua e na cultura dos caldeus. Seu traslado tinha como objetivo forçá-lo a
portar-se como nobre de outra cultura.
1. Daniel.
Os moços a serem levados para a Babilônia deveriam ser “dos filhos de Israel, e da linhagem real, e dos nobres, jovens em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que
fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus”.
Conforme Daniel 1.3,4.
1. Daniel.
Características eram bem específicas e
inerentes à vida política
SABEDORIA
Saber viver no palácio com
INTELIGÊNCIA
2. Daniel, o profeta. Daniel se destaca Atividade Profética
ESCRITURAS SAGRADAS
Esse servo de Deus passou por três imperadores, e se manteve íntegro em
seu trabalho político.
2. Daniel, o profeta. Daniel se destaca Atividade Profética
ESCRITURAS SAGRADAS
Esse servo de Deus passou por três imperadores, e se manteve íntegro em
seu trabalho político.
2. Daniel, o profeta.
Sua vida de graça e seu exemplo
nos mostra que é possível Ser um homem ou mulher de Deus
No mundo político.
“Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e desfaze os teus pecados pela justiça e as tuas iniquidades, usando de
misericórdia para com os pobres, e talvez se prolongue a tua tranquilidade” (Dn 4.27).
Como homem de Deus, advertiu a Nabucodonosor a que agisse de forma correta em seu reino antes de o monarca
pagar um alto preço por sua arrogância.
2. Daniel, o profeta.
3. Daniel, o homem público.
Daniel não foi somente um profeta
Ele foi um homem público conhecido por sua integridade. Pela sua formação, estava
apto a atuar na esfera governamental.
3. Daniel, o homem público.
Pelo caráter como homem de Deus, foi um exemplo:
Não se furtou a ser usado por Deus para repreender e
advertir governantes ímpios.
Ele foi um homem público conhecido por sua integridade. Pela sua formação, estava
apto a atuar na esfera governamental.
3. Daniel, o homem público.
Rei Dario tinha a intenção de torná-lo um funcionário
público de maior destaque ainda (Dn 6.1-3).
“Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar
ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa. Então, estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a
procurarmos contra ele na lei do seu Deus” (Dn 6.4,5).
3. Daniel, o homem público.
Integridade Espiritual Integridade Moral
Daniel era um homem de comprovada
3. Daniel, o homem público.
Livra Daniel na cova dos leões, pune seus
adversários.
Concede ao seu servo mais tempo para dar testemunho do Deus de
Israel em terra estrangeira.
Revela ao profeta muitas coisas que
haveriam de ocorrer no fim dos tempos.
1. José.
José era filho de Jacó e bisneto de Abraão. Criado em uma família com vários filhos de várias mulheres, José foi educado como o
preferido de seu pai (Gn 37.3).
1. José.
Após ter sonhado duas vezes que, um dia, estaria em posição de autoridade.
Seus irmãos o venderam como escravo e fizeram de sua vida uma sucessão de tormentos
(Gn 37.1-36).
1. José. Do cárcere
Exaltou José, levando-o à presença de Faraó.
Foi colocado como o segundo homem no comando do Egito.
2. José, líder no Egito. Após chegar a uma posição de destaque, José teve de lidar com a política
egípcia para colocar seus projetos em voga.
Conseguiu estocar
alimentos para os períodos de fome na terra
(Gn 41.48,49).
Comprou terras para Faraó, e orientou a
divisão de víveres para os habitantes do Egito e
àqueles que, para lá, iam para comprar alimentos.
3. José, o governador.
Como a fome naqueles dias se tornou impiedosa, os irmãos de José foram
ao Egito adquirir alimentos, e se depararam com José, sem o saber.
Eles chegaram a dizer, em outras palavras, que José estava morto: “[...] Nós, teus servos, somos
doze irmãos, filhos de um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com nosso pai, hoje; mas
um já não existe” (Gn 42.13).
José poderia usar de suas prerrogativas
políticas para castigar seus irmãos pelo mal
que lhe fizeram.
3. José, o governador.
Como a fome naqueles dias se tornou impiedosa, os irmãos de José foram
ao Egito adquirir alimentos, e se depararam com José, sem o saber.
Eles chegaram a dizer, em outras palavras, que José estava morto: “[...] Nós, teus servos, somos
doze irmãos, filhos de um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com nosso pai, hoje; mas
um já não existe” (Gn 42.13).
3. José, o governador.
Depois José se deu a conhecer a eles.
Trouxe-os para serem preservados no Egito.
E reencontrou seu pai, Jacó.
3. José, o governador.
“Então, José aprontou o seu carro e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen. E, mostrando-se-lhe, lançou-se ao seu pescoço e chorou sobre o seu pescoço, longo
tempo” (Gn 46.29).
“E Israel disse a José: Morra eu agora, pois já tenho visto o teu
rosto, que ainda vives” (Gn 46.30).
3. José, o governador.
José profetizou: “Certamente, vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos
daqui” (Gn 50.25).
José perdoou seus irmãos, se fez conhecer.
3. José, o governador.
Mesmo podendo se utilizar do poder que tinha nas mãos,
punindo seus próprios irmãos por tudo o que fizeram, José preferiu lembrar das promessas feitas a Abraão, e rogou pelos filhos de
Israel sobre a terra que Deus lhes daria.
É possível a uma pessoa, em posição de autoridade no mundo político, ser íntegra e
trabalhar pelo bem do povo. E, como cristãos, devemos orar por tais pessoas, para que exerçam
com sabedoria a vocação para a qual foram chamadas.
CONCLUSÃO
Vantagens do slide em PowerPoint:
Você pode editar;
Tem muitas animações;
É mais interativo.
Baixe em Power Point
www.ebdemfoco.com/slide
1. Quais são os deveres das autoridades? Autoridades existem para trazer ordem para a sociedade. As autoridades precisam também zelar pelo bem-estar de todos. 2. Faça um resumo do nosso sistema político. Em nosso sistema político o Estado é dirigido por governantes e legisladores eleitos pelo povo. 3. É nosso dever orar pelas autoridades? Justifique a resposta com um texto bíblico. Sim. A Palavra de Deus recomenda que “antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1Tm 2.1-4). 4. A sujeição as autoridades é um dever bíblico? Sim. A sujeição às autoridades é um mandamento bíblico (Rm 13.1). Deus nos ordena que respeitemos as autoridades constituídas. 5. Cite exemplos de servos que exerceram um papel político. Moisés, Daniel e José.
PERGUNTAS