Lição 6 hebreus
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ESCOLA BÍBLICAIGREJA EVANGÉLICA SEM FRONTEIRAS
O LIVRO DE
HEBREUS
LIÇÃO
06
O PERIGO DA
APOSTASIA
Lição 6: O PERIGO DA
APOSTASIA
TEXTO ÁUREO
“Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores e coisas que
acompanham a salvação, ainda que assim falamos”
(Hb 6.9).
VERDADE PRÁTICA
Há um grande perigo para aqueles
que, uma vez conhecendo a verdade
de Deus, dela se afastam, negando
sua eficácia e poder.
Lição 6: O PERIGO DA
APOSTASIA
LEITURA DIÁRIA
Hb 12.16 - Fornicação espiritual
Hb 12.17 - Arrependimento tardio
Pv 24.16 - O justo cai e se levanta
Hb 3.16 - Deus contra os desobedientes
Hb 3.17,18 - Mortos por desobediência
Fp 2.11 - Jesus é o Senhor
Lição 6: O PERIGO DA
APOSTASIA
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 5.11-14; 6.1,2,4-6,10,13.
Lição 6: O PERIGO DA
APOSTASIA
PONTO DE CONTATO
Os cristãos hebreus, destinatários da epístola
em apreço, eram ainda “criancinhas” quando,
pelo tempo de crentes, deveriam ter alcançado
certa maturidade. Já era tempo para eles
serem mestres dos outros, enquanto na
realidade, careciam de instrução elementar.
Eram inexperientes, imaturos e mal
preparados para participarem das discussões
dos problemas de grande vulto do pensamento
cristão.
Lição 6: O PERIGO DA
APOSTASIA
PONTO DE CONTATO
O escritor pretendia deixar claro que não se
consegue a maturidade cristã pelo retorno
aos padrões dos primeiros estágios da
instrução cristã. Para que o edifício espiritual
seja concluído, é necessário ir além do
lançamento dos alicerces, isto é, o
arrependimento de obras mortas e fé em
Deus.
Lição 6: O PERIGO DA
APOSTASIA
OBJETIVOS
Após a lição, deveremos saber:
Expressar a importância do crescimento espiritual
para todos os cristãos.
Reconhecer o perigo terrível da apostasia.
Desejar manter-se firme diante de Deus para não
ser apanhado pela apostasia.
Lição 6: O PERIGO DA
APOSTASIA
Quando o cristão estaciona na fé e não
se aprofunda no conhecimento das
coisas de Deus, corre o risco de ser
levado por ventos de doutrinas (Ef 4.14)
e apostatar, vindo a perder-se
eternamente por não se arrepender. O
tema desta lição, por seu expressivo
conteúdo doutrinário, merece cuidadosa
análise à luz da Palavra de Deus.
INTRODUÇÃO
1. Negligentes para ouvir (5.11). É
próprio das crianças em geral serem
negligentes para ouvir. Faz parte da
sua estultícia (Pv 22.15). Aqui o escritor
dirige-se aos cristãos que já deviam
“ser mestres pelo tempo”, ou seja,
pessoas que não eram mais neófitas
(principiantes) na fé. Aliás, os novos
convertidos, vistos como crianças
espirituais, normalmente são os
I. INFÂNCIA ESPIRITUAL
2. Necessitados de leite (vv.12,13). O crente
“menino” não se desenvolve por não saber ouvir a
Palavra de Deus. Os leitores da Epístola aos
Hebreus ainda careciam dos ensinamentos
rudimentares da fé cristã: precisavam “de leite, e
não de sólido alimento”. Aliás, em nossos dias,
observa-se muita “meninice” em diversas igrejas.
Trata-se de “movimentos estranhos”, embusteiros
e perigosos, que não têm base na Palavra de
Deus.
Essa gente precisa, se quer mesmo crescer e ser
adulto na fé, do leite puro da Palavra de Deus
I. INFÂNCIA ESPIRITUAL
1. O que é apostasia.
Do gr. apostásis,
afastamento, abandono
da fé. Apostatar significa
abandonar a fé cristã de
modo premeditado e
consciente. No texto em
apreço o escritor adverte
quanto ao perigo da
apostasia.
II. O GRAVE PERIGO DA
APOSTASIA
2. O arrependimento impossível (vv.4,5). Ocapítulo em estudo contém uma solene advertênciacontra a apostasia deliberada e insensível. Nele sãoapresentados cinco motivos pelos quais um apóstataempedernido não pode mais arrepender-se:
a) “Já uma vez foram iluminados”. Jesus é a luzdo mundo (Jo 8.12); os que o aceitam deverdade, experimentam seu perfeito fulgor, ereconhecem que outrora encontravam-se nastrevas, no mundo, sem Deus e sem salvação. Agoranão são mais novos convertidos. São crentes quesabem diferençar as trevas do Diabo da luz deCristo.
II. O GRAVE PERIGO DA
APOSTASIA
b) “Provaram o dom celestial”. O texto não serefere a neófitos na fé, com limitada convicção doevangelho. Refere-se, sim, a crentes que tiveramuma experiência real com Cristo (ver 1 Pe 2.1-3),provando a salvação que, pela fé, é dom de Deus(Ef 2.8,9).
c) “E se fizeram participantes do Espírito Santo”.Aqui a advertência é severa para aqueles que forampelo Espírito Santo imersos no corpo de Cristo. Oapóstolo Paulo diz que “todos temos bebido de umEspírito” (1 Co 12.12,13). Fica claro que o escritordirigia-se a pessoas que conheciam muito bem osignificado da comunhão com o Espírito Santo.
II. O GRAVE PERIGO DA
APOSTASIA
d) “Voltam a crucificar o Filho de Deus”. A morte deCristo foi por Deus preordenada para ocorrer apenasuma vez, como de fato aconteceu. Os sacerdotes doAntigo Testamento ofereciam muitas vezessacrifícios, inclusive por si mesmos (Hb 9.26). Mas Cristoofereceu-se uma única vez “para tirar os pecados demuitos” (Hb 9.28). Quem o conhece, experimentou suasalvação, e mesmo assim, peca proposital edeliberadamente, volta a crucificá-lo, expondo-o aovitupério.
e) “Terra maldita”. Usando uma trágica metáfora, oescritor dá a entender que o coração de quem temconhecimento de Cristo e o despreza, apostatando dafé, é como uma terra antes boa, mas tornando-se
II. O GRAVE PERIGO DA
APOSTASIA
1. Deus não é injusto (v.10). O escritor
considera os destinatários de sua carta como
pessoas amadas, de quem espera “coisas
melhores, e coisas que acompanham a
salvação...”. Isso prova que, embora a
apostasia os ameaçasse constantemente,
eles não tinham caído nela: estavam sendo
advertidos. Em seguida, ele diz que “Deus não
é injusto” para se esquecer da obra, do
trabalho e da caridade deles para com os
santos, a quem serviam.
III. A FIDELIDADE DE DEUS
2. Deus cumpre suas
promessas (v.13). Deus
fez promessa a Abraão e,
como não tinha alguém
maior por quem jurasse,
jurou por si mesmo,
prometendo abençoá-lo e
multiplicá-lo na terra, ainda
que sua esposa fosse
estéril. E o patriarca
alcançou a bênção, porque
esperou com paciência
(vv.14,15).
III. A FIDELIDADE DE DEUS
3. É impossível que Deus minta (vv.16-20).
Deus quis mostrar a “imutabilidade de seu
conselho aos herdeiros da promessa”, fazendo
um juramento. Certamente Deus não precisa
jurar, mas para que os homens não tivessem
dúvida, Ele “se interpôs com juramento”. O
escritor enfatiza que “é impossível que Deus
minta” e, por isso, devemos “reter a esperança
proposta, a qual temos como âncora da alma,
segura e firme, e que penetra até o interior do
véu”, onde está Jesus, nosso mui amado e
eterno Sumo Sacerdote.
III. A FIDELIDADE DE DEUS
Aqueles que têm a experiência gloriosa da salvação precisam cuidar-se para não caírem no
engano do diabo. É indescritível o prejuízo de quem apostata da fé, negando a eficácia do sangue de
Cristo para a salvação dos pecadores. Tais pessoas podem
chegar à situação de arrependimento impossível, e se perderem
CONCLUSÃO