Lição 7 e 8 hebreus
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ESCOLA BÍBLICAIGREJA EVANGÉLICA SEM FRONTEIRAS
O LIVRO DE
HEBREUS
LIÇÃO 07 e
08
CRISTO, MEDIADOR DE UMA
MELHOR ALIANÇA
Lição 7 e 8: CRISTO, MEDIADOR DE
UMA MELHOR ALIANÇA
TEXTO ÁUREO
“Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de
Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu
coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo!”
(Hb 8.10).
VERDADE PRÁTICA
O Antigo Pacto cumpriu o seu
objetivo e foi substituído por outro
superior, sendo Cristo o seu
mediador.
Lição 7 e 8: CRISTO, MEDIADOR DE
UMA MELHOR ALIANÇA
LEITURA DIÁRIA
1 Tm 2.5 - Cristo, mediador entre Deus e os
homens
Hb 8.6 - Mediador de melhor concerto
Hb 9.15 - Mediador da Nova Aliança
Is 54.10 - Aliança da paz
Is 55.3 - Aliança perpétua
Jr 31.31 – Nova Aliança
Lição 7 e 8: CRISTO, MEDIADOR DE
UMA MELHOR ALIANÇA
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 7: 12 / 8.1-4,6-13
Lição 7 e 8: CRISTO, MEDIADOR DE
UMA MELHOR ALIANÇA
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Relembrar as características de Melquisedeque
como uma prefiguração de Cristo e descrever a
mudança obrigatória do sacerdócio e da lei, feita
por Jesus valorizando o sacerdócio perfeito de
Cristo.
Explicar o que é uma aliança.
Definir qual a posição de Cristo no céu.
Valorizar Cristo como Ministro do santuário e do
verdadeiro tabernáculo.
Lição 7 e 8: CRISTO, MEDIADOR DE
UMA MELHOR ALIANÇA
O grupo A - Ler Hebreus 7:23-28,
Hebreus 8.1-5 e contrastar o ministério
sacerdotal de Cristo com o levítico.
O grupo B - Ler Hebreus 10:4,
Hebreus 8.7-13 e contrastar a Antiga
Aliança com a Nova.
DIDÁTICA EM CLASSE
DIDÁTICA EM CLASSE
Jesus Cristo é o Mediador da Nova Aliança. Que significaisso? Qual a importância desse fato? A aliança dada porMoisés deveria ser desprezada? Se todos os rituais ecerimônias do judaísmo haviam perdido o seu valor, oque existia para tomar o seu lugar? Qual seria a basepara alguém se comunicar com Deus? Estas eram asinterrogações daqueles crentes hebreus. O presenteestudo declara-nos a resposta: a base agora deveria serJesus Cristo. Ele é o Ministro do “verdadeirotabernáculo” (v.2); o Mediador de superior aliança (v.6).O tabernáculo é a morada de Deus. Sendo Ministro,Jesus Cristo nos leva à própria presença de Deus, ondetemos plena comunhão com Ele. Por ser de umasuperior aliança, Cristo nos prepara e equipa paraentrarmos e morarmos no Lugar Santíssimo. Aleluia!
PONTO DE CONTATO
A Antiga Aliança implicava mandamentos,estatutos e juízos, os quais não foramobservados pelo povo escolhido. Era umconcerto transitório, como indica o escritor:“Porque se aquele primeiro fora irrepreensível,nunca se teria buscado lugar para o segundo”(v.7). Diante disso, Jesus trouxe uma NovaAliança, que se estabeleceu, não em atosexteriores, rituais, mas no interior do homem, noentendimento e no coração. Por isso, é ummelhor concerto. Que o Senhor nos façaentender esse tema, e que o valorizemos emnossa vida cristã!
INTRODUÇÃO
1. Era rei de Salém. (Gn 14.18a; Hb7.1); Rei
de Salém que dizer “rei de paz” (v.2b).
2. Era sacerdote do Deus Altíssimo. (Gn
14.18b; Hb 7.1). As funções de rei e sacerdote
conferiam-lhe grande dignidade perante os
que o conheciam. Estas duas funções são
relembradas em Hb 7.1
3. Era de uma ordem sacerdotal diferente.
Ele não pertencia à linhagem sacerdotal
arônica, proveniente da tribo de Levi.
I. RELEMBRANDO QUEM ERA
MELQUISEDEQUE
4. Recebeu dízimos de Abraão (Hb 7.2). Isto nos
mostra que a instituição do dízimo remontava ao
período bem anterior à Lei. Esse fato indica “quão
grande” era Melquisedeque (v.4). Ele abençoou
Abraão, como detentor das promessas (vv.5,6).
5. Era rei de justiça (v.2). Como um tipo de Cristo,
Melquisedeque tinha as qualidades de um rei justo e
fiel.
6. Sem genealogia (v.3). O texto afirma ter sido
Melquisedeque “sem pai, sem mãe, sem genealogia,
não tendo princípio de dias nem fim de vida...”.
I. RELEMBRANDO QUEM ERA
MELQUISEDEQUE
E assim, pergunta-se o autor, quem é o único quepode ser sacerdote como Melquisedec? Quem é oúnico que reúne as duas características dele(ausência de genealogia humana e de limitestemporais)? E responde: Jesus Cristo, aoressuscitar. Porque, ao erguer-se do túmulo, foicomo se tivesse nascido de novo, mas semintervenção de pais humanos (isto é, semantepassados); e desde então já não pode voltar amorrer (isto é, permanece para sempre).
Portanto Jesus Cristo, embora não fosse sacerdotedurante a sua vida terrena, depois de ressuscitartornou-se sacerdote de uma nova “ordem”, um novoestilo, tal como tinha sido anunciado pela profecia:„Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de
I. RELEMBRANDO QUEM ERA
MELQUISEDEQUE
1. “Um sumo sacerdote tal...” (v.1a). Com esta expressão,
a Palavra de Deus visa mais uma vez enfatizar a
singularidade de Cristo como Sumo Sacerdote, destacando-o
e diferenciando-o dos sumo sacerdotes comuns, frágeis,
mortais, da Antiga Aliança. A expressão “tal”, aqui, evidencia a
incapacidade das palavras humanas para descrever a
grandeza de Cristo. É o que ocorre também em Jo 3.16 (de
“tal” maneira).
2. “Assentado nos céus”. Esta expressão que também
aparece em 1.3; 10.12 e 12.2, indica Cristo, como Sumo
Sacerdote perfeito, que realizou sua obra de tal forma que
tem o direito de assentar-se no seu trono, ao lado direito do
Pai. Já os sacerdotes do Antigo Pacto não podiam assentar-
se, pois sua obra nunca terminava. Por isso nunca são
I. A POSIÇÃO DE CRISTO NO
CÉU
3. “À destra do trono da majestade” (v.1b). Cristo,
à direita de Deus, está na posição da mais alta
honra, nos céus. Em Mc 16.19, está escrito: “Ora, o
Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu
e assentou-se à direita de Deus”. Jesus Cristo é o
único ser que tem essa posição de extremo
destaque nos céus. Tal verdade nos é transmitida,
para que saibamos que o nosso mediador não é um
ser celeste qualquer, mas aquele que tem posição
de honra, única e destacada, diante de Deus. As
nossas orações são levadas a Ele, que por nós
intercede junto ao Pai.
I. A POSIÇÃO DE CRISTO NO
CÉU
1. “Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo”.
Não obstante estar Cristo assentado à destra de Deus, e
tendo concluído sua obra, quando do seu ministério terreno,
Ele é aqui descrito como “ministro do santuário e do
verdadeiro tabernáculo” (v.2). Nos céus, o Mestre amado
continua a executar seu ministério ou serviço divino, como
nosso mediador, intercessor, advogado e Sumo Sacerdote
perante o Pai, pois entrou no Santo dos Santos.
2. O que cristo faz nos céus. Abrindo um pouco o véu da
eternidade, a Bíblia revela-nos algo sobre o trabalho de Cristo
nos céus. De lá, Ele controla todas as coisas, tanto as que
estão nos céus, quanto as que estão na terra, no universo,
enfim. Ele está assentado “à destra da majestade”,
“sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder”
(1.3). É muita coisa!
II. O SACERDÓCIO DE CRISTO NOS
CÉUS
Em relação a nós, diz a Bíblia, que “ele está à direita de
Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34b). Há milhões
de crentes, orando todos os dias, em todos os lugares, em
todas as mais de 6.000 línguas conhecidas, e Jesus está
ouvindo essas orações, e intercedendo por nós. Glória a
Deus! Jesus contempla todos os seus servos e trabalha em
favor deles. (Leia Is 64.4).
3. Constituído por Deus (vv.2-4). Jesus, como Sumo
Sacerdote constituído por Deus, no céu, exerce seu trabalho
no verdadeiro tabernáculo, fundado pelo Senhor, e não pelo
homem. O antigo tabernáculo, montado no deserto, deixou de
existir. Sua exuberante glória desapareceu. Salomão
construiu o majestoso templo, que substituiu o tabernáculo (2
Cr 7.1,11). Mais tarde, esse templo foi destruído e substituído
por outro, que também desapareceu. Mas o tabernáculo
II. O SACERDÓCIO DE CRISTO NOS
CÉUS
1. “Um ministério mais excelente” (v.6a). Mais do que um
sacerdote, na terra, Jesus foi o “cordeiro de Deus”, oferecendo-se a
si mesmo como holocausto, entregando sua vida em nosso lugar
(cf. Jo 10.15,28). Agora Ele exerce as funções sumo sacerdotais lá
no céu: “ministério mais excelente” (1.4), que o realizado por todos
os sacerdotes e sumo sacerdotes terrenos, da Antiga Aliança.
2. “Mediador dum melhor concerto” (v.6b). Numa aliança,
existem três elementos envolvidos. As partes, no mínimo duas, e
um mediador. No Antigo Pacto, vemos Deus de um lado e o povo
de Israel de outro. O mediador era o sacerdote ou o sumo
sacerdote. Foi Deus quem propôs e estabeleceu a Antiga Aliança.
Os sacerdotes fizeram seu trabalho, mas fracassaram. Foram
mediadores deficientes e falhos. O lado humano, representado por
Israel, arruinou-se apostatando. Mas Deus, por sua infinita
misericórdia, proveu-nos um Novo e melhor Concerto, “confirmado
em melhores promessas” (v.6), através de Cristo.
III. UM NOVO CONCERTO
3. O novo concerto aboliu o antigo (v.7). “Porque, se
aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado
lugar para o segundo”. Em Jeremias, lemos: “Mas este é o
concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles
dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a
escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles
serão o meu povo” (Jr 31.33). Ver Ez 36.25,26. Isto é muito
significativo. No Antigo Pacto, o culto era mais exterior:
havia os sacrifícios de animais, os rituais, a guarda dos
sábados, das luas novas, etc. O Novo Concerto trazido por
Cristo, em tudo é superior. A lei de Cristo é colocada no
coração do homem. Em lugar de todos os sacrifícios do
Antigo Pacto, Cristo, entregando-se na cruz, efetuou um
único e suficiente sacrifício, expiador e redentor. Glória a
III. UM NOVO CONCERTO
Não devemos ter nenhuma dúvida quanto à
validade da Nova Aliança, perpetrada por
Cristo. O apóstolo Paulo escrevendo aos
Coríntios, asseverou: “Assim que, se alguém
está em Cristo, nova criatura é: as coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”
(2 Co 5.17). Isso se refere a quem aceitou a
Cristo, deixando os velhos pecados e
costumes, e que deve valorizar a cada dia a
salvação em Cristo Jesus, não voltando às
velhas práticas. É preciso ter firmeza na fé.
CONCLUSÃO – O SACERDÓCIO PARA
TODOS