Lição criando levadas de bateria

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  • 8/12/2019 Lio criando levadas de bateria

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    Estudo 1

    Criando Levadas, frases e licksPor Maurcio Leite

    10/06/2012

    No processo de criao de uma levada, virada ou lick muita coisa deve ser considerada. A primeira delas a situao em que estamos. Ao vivo? No estdio? Em um workshop? Como lder ou side-man? Emcada uma das alternativas uma mesma msica exige um comportamento diferenciado por parte dobaterista. No simplesmente uma questo de mais ou menos notas, mas sim do ambiente emquesto e das expectativas dos profissionais e publico envolvidos.

    Quando vou gravar e\ou criar uma parte, me apoio no ritmo primrio da msica para, a partir da, criarvrias possibilidades e interpretaes de uma levada (groove). Obseve o exemplo a seguir:

    Exemplo 1Ritmo primrio (clula):

    Exemplo 2Levada bsica (ritmo duro):

    Exemplo 3Variao 1 (pontuando o tempo 1 e acentuando o chimbal na cabea do tempo):

    Exemplo 4Variao 2 (subdividindo e acentuando a caixa nos tempos 2 e 4):

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    Exemplo 5Variao 3 (subdividindo com o uso de ghost-notese abertura do chimbal no contratempo dotempo 3):

    muito importante levar sempre em considerao se o arranjo proposto em uma gravao vaiutilizar loopse\ou percusso. Em caso afirmativo, a bateria deve ser executada de forma limpa, precisa eeconmica, facilitando o trabalho posterior de cobertura e edio digital. Experimente tocar o exemplo 2conduzindo o chimbal em semnimas com uma dinmica bem baixa. Toque o bumbo de forma suave esem colar o batedor na pele. Mantenha o acento nos tempos 2 e 4, mas sem alterar a dinmica do

    chimbal.

    As viradas devem seguir a mesma linha de raciocnio. Em um processo comercial de gravao ou show, o

    melhor caminho o casamento de ideias entre o que a msica pede, o arranjo e a linguagem bateristica.Claro que em um workshop ou um show de msica instrumental as interpretaes so mais livres econsequentemente mais complexas e rebuscadas. Mas o universo das gravaes e os shows exigemuma postura bem diferenciada.

    Gosto de pensar nas viradas como um comentrio sobre o groovee a expresso da msica enquantocomposio e arranjo. Levadas e temas complexos tem espao para fills elickscomplexos. Temas maissimples exigem uma linguagem mais contida para no atropelar a composio.

    Um bom exerccio trabalhar o grupo de 4 semicolcheias de forma distribuda entre toms, surdo e bumbo.Em um compasso de 4 tempos, toque 4 semicolcheias na caixa nos tempos 1 e 2. (1i&a 2i&a)mantendo a manulao bsica de toque simples (single-stroke, DEDE). Nos tempos 3 e 4, mantenha ogrupo mas distribua da seguinte forma: o primeiro toque, com a mo direita, na caixa; o segundo, com a

    mo esquerda, no primeiro tom; o terceiro, com a direita, no surdo; o quarto toque no bumbo. Ento asequncia ficar assim: caixa, tom, surdo e bumbo.

    Na sequncia, temos dois exemplos em que utilizei apliquei essa ideia.

    Its up to you (V8, CDGuitarras)Introduo, compassos 3 e 4.

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    The path to the bright light (Sydnei Carvalho, CDRiding over the edge)Compassos 8 e 9.

    Em muitas situaes onde a bateria no divide o espao com percusso ou loopso raciocnio da levadado chimbal pode ser mais livre, criando assim uma conduo mais solta e com uma diviso prpria.Observe no segundo compasso do exemplo a seguir. A preparao e a abertura do chimbal criam umrelaxamento na levada partir da linha do teclado. O uso do double-strokena tercina do contra tempo dotempo 3 fundamental para a resoluo no chimbal aberto no tempo 4.

    You can do it (Mello Jr., CDPlugged)Introduo.

    Muitas vezes corremos o risco de cair na armadilha da levada bvia. Em discos em que a esttica dometal se resolve com uma saraivada de bumbos, podemos equilibrar ideias e fugir da mesmice e\ou criarnuances para a msica. No prximo exemplo, me baseei no riffda guitarra e, apoiado na subdiviso dassemicolcheias, criei uma levada cheia de deslocamentos, reservando os dois bumbos apenas para a

    parte B da msica.

    Return of the time machine (Mrcio Falchet, CDMrcio Falchet)Compassos 7, 8, 9 e 10).

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    A linguagem do fusion mais pesado propicia uma liberdade de expresso na qual licks, deslocamentos ereagrupamentos convivem em harmonia, exigindo apenas limpeza de execuo e pegada firme. Observeno exemplo seguir como muitos dos assuntos tratados em termos de estudo aparecem em 8compassos. Criar uma levada e\ou um arranjo complexo exige ateno e muito estudo. Com certezaaquele exerccio que voc estudou mais ou menos vai te cobrar na hora do play.

    Evolution (Maurcio Leite, CDPearl Eliminator Play-along)Introduo.

    O estudo de paradiddles, acentos e ritmos lineares se faz presente em muitas situaes onde a criaode uma levada e a soluo de um arranjo exigem criatividade e nuances de execuo. No se trata depura e simplesmente fazer um exerccio na msica, mas sim de pensar em algo e buscar nos estudos,

    bsicos ou no, a soluo que a msica exige.

    Mame Corgaem (Rose Figueiredo, CDSinais)Compassos 18 e 19.

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    Volto a insistir: estude ao mximo e com afinco tudo que lhe for proposto em termos de tcnica. Mas tenteaplicar o tempo todo em msicas. Pratique com uma banda ou com um amigo baixista, por exemplo. Oestudo s far sentido se voc transform-lo em msica!

    TECNICA DE CRIAO DE GROVEShttp://www.obaterista.com/licoes/3

    Estudo 2

    Estudos de independncia motora atravs da combinao deostinatos na construo de groovesPor Daniel Oliveira

    10/08/2013

    Este estudo visa a obteno de coordenao motora e independncia atravs da com- binao de clulasrtmicas (ostinatos), em uma base de cada vez, at a exausto de possibilidades com uma, duas, trs equatro vias.

    Para tal, divide-se o mesmo em quatro fases. A primeira a anlise das clulas rtmicas a seremestudadas e a escolha da matriz (ostinato base a ser tocado pela mo forte), neste caso dentre asvariaes de semicolcheias. Tambm parte da primeira fase a colocao da nota com a mo fraca no

    segundo tempo. A segunda fase, os ostinatos j adicionados da caixa no segundo tempo so sobrepostoss variaes de semicolcheias com uma, duas ou trs notas por tempo, a fim de se esgotar aspossibilidades de combinaes no s com o bumbo, mas de ambos os ps com os ostinatos, dandoincio ao estudo de coordenao motora de trs vias. A terceira fase compreende as sobreposio dospadres s notas colocadas no chimbal com o p nas quatro posies essenciais de semicolcheias a sertocado pelo membro inferior fraco. Por fim, a quarta fase compreende a colocao de mais notas com amo fraca na caixa em trs padres pr-determinados, a fim de se estudar as notas fantasmas. Nestaprimeira matria da srie sero demonstradas as duas primeiras fases.

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    Anlise De Ostinatos

    O ostinato escolhido composto por duas colcheias por tempo, tocadas no chimbal com a mo forte.

    Aps a execuo e do mesmo, adiciona-se a caixa na mo fraca.

    Variaes De Bumbo

    Nesta fase passa-se adio de notas no bumbo com o p forte (direito para destros e esquerdo paracanhotos), para o estabelecimento da coordenao motora de trs vias: duas mos e p forte. Adiciona-se uma variao de bumbo de cada vez e em todas as posies possveis de uma duas ou trs notas portempo visando o esgotamento das possibilidades de coordenao de trs vias. Convm frisar que arepetio determina a fluncia no exerccio. Uma vez dominados os exerccios, eles devem ser repetidosmas agora executando as variaes de bumbo no chimbal e com o p fraco.

    Uma nota por tempo

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    Duas notas por tempo

    Trs notas por tempo

    A ttulo de sugesto, importante a execuo dos mesmos exerccios mas com a colocao de bumbos escolha do executante para, assim criar seus prprios grooves.

    Tambm importante a execuo dos exerccios agora com a mo fraca no chimbal e mo forte na caixa.Para um desenvolvimento ainda mais consistente recomendo tambm a execuo com ps trocados.Para mais ostinatos e sugestes de combinaes, sugiro a leitura do l ivro Estudos de Coordenao e

    Independncia Motora Atravs de Ostinatos -Anlises em Duas Trs e quatro Vias, de minha autoria, emque exploro os ostinatos de base semicolcheias em sua totalidade.

    No prximo artigo desta srie abordarei a colocao da quarta via de coordenao atravs do chimbal nop.

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    Lio

    Independncia motora atravs da combinao de ostinatos naconstruo de grooves - 2

    Por Daniel Oliveira10/09/2013

    Este estudo visa a obteno de coordenao motora e independncia atravs da com- binao de clulasrtmicas (ostinatos), em uma base de cada vez, at a exausto de possibilidades com uma, duas, trs equatro vias. Nesta segunda fase os padres criados nafase anterior sero sobrepostos a notas colocadasno chimbal com o p nas quatro posies essenciais de semicolcheias, tocado pelo membro inferior fraco(para os destros, o p esquerdo).

    Primeir a Sob rep os io

    O chimbal com o p tocado na primeira semicolcheia, coincidindo com as cabeas de tempo:

    Uma nota por tempo

    Duas notas por tempo

    http://www.obaterista.com/licao/estudos-de-independencia-motora-atraves-da-combinacao-de-ostinatos-na-construcao-de-grooves.htmlhttp://www.obaterista.com/licao/estudos-de-independencia-motora-atraves-da-combinacao-de-ostinatos-na-construcao-de-grooves.html
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    Trs notas por tempo

    Segunda Sobreposio

    Agora o chimbal com o p tocado na segunda semicolcheia:

    Uma nota por tempo

    Duas notas por tempo

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    Trs notas por tempo

    Terceira SobreposioO chimbal com o p tocado na terceira semicolcheia, ou seja, no contratempo:Uma nota por tempo

    Duas notas por tempo

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    Trs notas por tempo

    Quarta Sobreposio

    Por fim, o chimbal com o p tocado na quarta semicolcheia:

    Uma nota por tempo

    Duas notas por tempo

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    Trs notas por tempo

    A ttulo de sugesto penso ser importante a execuo dos mesmos exerccios mas com a colocao debumbos escolha do executante, para que assim crie seus prprios grooves e combinaes.

    Tambm importante a execuo dos exerccios agora com a mo fraca no chimbal e a mo forte nacaixa. Para um desenvolvimento ainda mais consistente, recomendo tambm a execuo com pstrocados. Para mais ostinatos e sugestes de combinaes, sugiro o livro Estudos de Coordenao eIndependncia Motora Atravs de Ostinatos Anlises em Duas, Trs e Quatro Vias, de minha autoria,

    onde exploro os ostinatos de base semicolcheias em sua totalidade.

    No prximo artigo desta srie abordarei os ostinatos compostos atravs da colocao de mais notas nacaixa.

    Lio

    Independncia motora atravs da combinao de ostinatos naconstruo de grooves - 3Por Daniel Oliveira

    10/10/2013

    Este estudo visa a obteno de coordenao motora e independncia atravs da combinao de clulasrtmicas (ostinatos) em uma base de cada vez at a exausto de possibilidades com uma, duas, trs equatro vias. Nesta fase, os padres criados na fase anterior sero sobrepostos a notas colocadas nochimbal com o p nas quatro posies essenciais de semicolcheias. Este dever ser tocado pelo membroinferior fraco.

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    Primeira Sobreposio

    Na primeira sobreposio, o chimbal com o p tocado na primeira semicolcheia, coincidindo com ascabeas de tempo:

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    Segunda Sobreposio

    Na segunda sobreposio, o chimbal com o p tocado na segunda semicolcheia:

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    Terceira Sobreposio

    Na terceira sobreposio, o chimbal com o p tocado na terceira semicolcheia, ou seja, no contratempo:

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    Quarta Sobreposio

    Na quarta sobreposio, o chimbal com o p tocado na quarta semicolcheira:

    A ttulo de sugesto penso ser importante a execuo dos mesmos exerccios mas com a colocao debumbos escolha do executante, para que assim crie seus prprios grooves e combinaes.

    Tambm importante a execuo dos exerccios com a mo fraca no chimbal e a mo forte na caixa.Para um desenvolvimento ainda mais consistente recomendo tambm a execuo com ps trocados.Para mais ostinatos e sugestes de combinaes, sugiro a leitura do l ivro Estudos de Coordenao e

    Independncia Motora Atravs de Ostinatos Anlises em Duas Trs e quatro Vias, de minha autoria,

    onde exploro os ostinatos de base semicolcheias em sua totalidade.

    No prximo artigo desta srie abordarei os ostinatos compostos atravs da colocao de mais notas nacaixa.

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    Independncia motora atravs da combinao de ostinatos na

    construo de grooves - 4Por Daniel Oliveira10/11/2013

    Este estudo visa a obteno de coordenao motora e independncia atravs da com- binao de clulasrtmicas (ostinatos), em uma base de cada vez at a exausto de possibilidades com uma, duas, trs equatro vias. Nesta fase, aumentaremos as possibilidades de criao de grooves atravs da adio demais notas na caixa dos ostinatos previamente estudados.

    As notas na caixa podero ser incorporadas uma de cada vez, embora mantendo-se a que coincide como ataque do segundo tempo.

    No obstante possibilidade de supresso de notas na caixa, estas tambm devero ser estudadasutilizando atenuao de sua expresso sob forma de toques fantasmas.

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    Primeira Possibilidade

    Na primeira possibilidade a caixa tocada, alm de no segundo tempo, na segunda semicolcheia doprimeiro e segundo tempos:

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    Segunda Possibilidade

    Na segunda possibilidade a caixa tocada, alm de no segundo tempo, na segunda colcheia do primeiroe segundo tempos:

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    Terceira Possibilidade

    Na terceira possibilidade a caixa tocada, alm de no segundo tempo, na segunda e quartasemicolcheias do primeiro e segundo tempos:

    A ttulo de sugesto, penso ser importante a execuo dos mesmos exerccios mas com a colocao debumbos escolha do executante para que assim crie seus prprios grooves e combinaes.

    Tambm importante a execuo dos exerccios agora com o p fraco no bumbo. Para umdesenvolvimento ainda mais consistente recomendo tambm a execuo com mos trocadas. Para maisostinatos e sugestes de combinaes sugiro a leitura do livro Estudos de Coordenao e Independncia

    Motora Atravs de Ostinatos Anlises em Duas, Trs e Quatro Vias, de minha autoria, onde exploro osostinatos de base semicolcheia em sua totalidade.

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    Lio

    Independncia atravs de ostinatos em tercinasPor Daniel Oliveira

    10/12/2013

    Este estudo visa a obteno de coordenao motora e independncia atravs da combinao de clulasrtmicas (ostinatos), em uma base de cada vez at a exausto de possibilidades com uma, duas, trs equatro vias. Mas dessa vez com o referencial em tercinas, e nas mesmas quatro fases das colunasanteriores. Nesta lio, trataremos das fases 1 e 2.

    A primeira fase a anlise das clulas rtmicas a serem estudadas e a escolha da matriz (ostinato base aser tocado pela mo forte), neste caso dentre as variaes de tercinas de colcheias. Tambm parte deprimeira fase a colocao da nota com a mo fraca no segundo tempo.

    Na segunda fase, com os ostinatos j adicionados da caixa no segundo tempo, so sobrepostos svariaes de tercinas de colcheias com uma, duas ou trs notas por tempo a fim de se esgotar aspossibilidades de combinaes no s com o bumbo, mas de ambos os ps com os ostinatos, dandoincio ao estudo de coordenao motora de trs vias.

    Anlise De Ostinatos

    O primeiro ostinato escolhido composto por uma tercina de colcheias por tempo, tocadas no chimbal.

    No segundo tempo adiciona-se a caixa a ser tocada com a mo fraca.

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    Variaes De Bumbo

    Nesta fase passa-se adio de notas no bumbo com o p forte (direito para destros e esquerdo paracanhotos), para o estabelecimento da coordenao motora de trs vias: duas mos e p forte. Adiciona-se uma variao de bumbo de cada vez e em todas as posies possveis de uma, duas ou trs notas por

    tempo, visando o esgotamento das possibilidades de coordenao de trs vias. Convm frisar que arepetio determina a fluncia no exerccio. Uma vez dominados os exerccios, eles devem ser repetidos,mas agora executando as variaes de bumbo no chimbal e com o p fraco.

    A ttulo de sugesto, penso ser importante a execuo dos mesmos exerccios mas com a colocao debumbos escolha do executante, para que assim crie seus prprios grooves e combinaes.

    Tambm importante a execuo dos exerccios agora com o p fraco no bumbo. Para umdesenvolvimento ainda mais consistente, recomendo tambm a execuo com mos trocadas.

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    Independncia atravs de ostinatos em tercinas 2Por Daniel Oliveira

    10/01/2014

    Este estudo visa a obteno de coordenao motora e independncia atravs da combinao de clulasrtmicas (ostinatos), em uma base de cada vez at a exausto de possibilidades com uma, duas, trs equatro vias, mas agora com o referencial em tercinas e nas mesmas quatro fases das colunas anteriores.

    A primeira parte desta fase consiste na adio de mais notas de caixa, com a mo fraca, ao ostinato emtercina estudado.

    Neste caso as caixas sero adicionadas segunda colcheia de cada tempo em terccina, bem como cabea do segundo tempo. Aps a adio, sobrepe-se o ostinato agora composto a todas as

    possibilidades de combinaes de tercinas no s com o bumbo, mas tambm de ambos os ps com osostinatos, dando incio ao estudo de coordenao motora de trs vias.

    Anlise De Ostinatos

    O primeiro ostinato escolhido composto por uma tercina de colcheias por tempo tocadas no chimbal enotas na caixa na segunda colcheia de cada tempo e na cabea do segundo tempo.

    Variaes De Bumbo

    Nesta fase passa-se adio de notas no bumbo com o p forte (direito para destros e esquerdo paracanhotos), para o estabelecimento da coordenao motora de trs vias; duas mos e p forte. Adiciona-se uma variao de bumbo de cada vez e em todas as posies possveis de uma, duas ou trs notas portempo visando o esgotamento das possibilidades de coordenao de trs vias. Convm frisar que arepetio determina a fluncia no exerccio. Uma vez dominados os exerccios, os mesmos devem serrepetidos, mas agora executando as variaes de bumbo no chimbal e com o p fraco.

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    A ttulo de sugesto penso ser importante a execuo dos mesmos exerccios mas com a colocao debumbos escolha do executante, para que assim crie seus prprios grooves e combinaes no exerccioabaixo:

    Tambm importante a execuo dos exerccios agora com o p fraco no bumbo. Para umdesenvolvimento ainda mais consistente, recomendo tambm a execuo com mos trocadas.

    Lio

    Independncia atravs de ostinatos em tercinas 3Por Daniel Oliveira

    10/02/2014

    Este estudo visa a obteno de coordenao motora e independncia atravs da combinao de clulasrtmicas (ostinatos), em uma base de cada vez at a exausto de possibilidades agora com quatro vias ecom o referencial tercina. Esta fase consiste na adio notas no chimbal com o p ao ostinato estudadojuntamente com a adio das notas no bumbo.

    Em um primeiro momento as notas sero adicionadas s cabeas do tempo e, posteriormente, s

    segunda e terceira nota de cada tempo simultaneamente. Aps a adio destas procede-se asobreposio dos ostinatos, j com o chimbal no p, a todas as possibilidades de combinaes detercinas no s com o bumbo, dando incio ao estudo de coordenao motora de quatro vias.

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    Anlise de Ostinatos

    O primeiro ostinato escolhido composto por uma tercina de colcheias por tempo tocadas no chimbal e acaixa na cabea do segundo tempo.

    A este ostinato so adicionadas colcheias na primeira, segunda e terceira posio das tercinas a seremtocadas com o chimbal no p.

    Variaes De Bumbo

    Nesta fase passa-se adio de notas no bumbo com o p forte (direito para destros, esquerdo paracanhotos) para o estabelecimento da coordenao motora de quatro vias em todas as possibilidades decolocao de chimbal no p. Adiciona-se uma variao de bumbo de cada vez e em todas as posiespossveis de uma, duas ou trs notas por tempo, visando o esgotamento das possibilidades de

    coordenao das quatro vias. Convm frisar que a repetio determina a fluncia no exerccio. Uma vezdominados os exerccios, os mesmos devem ser repetidos, agora executando as variaes de bumbo nochimbal e com o p fraco, e vice-versa.

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    A ttulo de sugesto penso ser importante a execuo dos mesmos exerccios mas com a colocao debumbos escolha do executante, para que assim crie seus prprios grooves e combinaes no exerccioabaixo:

    Para um desenvolvimento de coordenao motora ainda mais consistente, recomendo a execuo dosexerccios tanto com os ps quanto com as mo trocadas.

    O estudo acima e dirigido ao foco de criao de grooves de uma frma sistemtica na qual foi analizado abateria, no texto atual, e na apostila cujo nome (Arranjo linear: Universidade de Campinas). E tambmtem os livros originais de bateria onde aborda o mesmo assunto para estudo pesquise-o.

    Tambm foi analizado a criao de grooves sistemticamente com base no contrabaixo na apostila(Murilo OSPM) est mesma abordagem de criao pode ser empregada na criao de grooves para o usona mo direita.

    A princpio estude e procure entender a anlise e a execuo somente da caixa da bateria que o focoprincipal ritmo utilizado na mo direita do piano pegando cada clula e entendendo sua construo at

    chegar ao ponto de entender e construir sozinho um groove.

    Aps ter estudado toda a seo da caixa mo direita, inicie o estudo da mo esquerda separadamente damesma forma que os exemplos acima.

    O estudo devera ser feito no sibelius analizando pontuao, pausas e figuras rtmicas.

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    10 Fundamentos Para Aprimorar suas

    Levadas no Contrabaixo

    Nessa srie de colunas paracontrabaixoabordarei os principaisfundamentos usados emlevadas,quaisquer que sejam osestilosmusicaisusados. Nessa primeira coluna falo sobre asopes de notas mais usadas.O estilo predominante nos exemplos o Pop/Rock, mas sugiro aaplicao dos mesmos fundamentos em outros estilos musicais,tambm em tcnicas comoSlap,Tappinge at improvisao. Todosos exemplos so tocados na harmonia IAmIFICDmIGI.Tambm procurei mudar os ritmos em cada exemplo eentreosacordes para dar mais referncias ritmicas, uma vez que osfundamentos ritmicos sero detalhados futuramente.Coluna ZuzoLevadasNotasConfira os detalhes dos exerccioslogo aps o PDF abaixo.

    http://musictube.com.br/tag/contrabaixo/http://musictube.com.br/tag/contrabaixo/http://musictube.com.br/tag/contrabaixo/http://musictube.com.br/tag/levadas/http://musictube.com.br/tag/levadas/http://musictube.com.br/tag/levadas/http://musictube.com.br/tag/musicais/http://musictube.com.br/tag/musicais/http://musictube.com.br/tag/musicais/http://musictube.com.br/tag/slap/http://musictube.com.br/tag/slap/http://musictube.com.br/tag/slap/http://musictube.com.br/tag/tapping/http://musictube.com.br/tag/tapping/http://musictube.com.br/tag/tapping/http://musictube.com.br/entre/http://musictube.com.br/entre/http://musictube.com.br/entre/http://musictube.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Coluna-Zuzo-Levadas-Notas.mp3http://musictube.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Coluna-Zuzo-Levadas-Notas.mp3http://musictube.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Coluna-Zuzo-Levadas-Notas.mp3http://musictube.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Coluna-Zuzo-Levadas-Notas.mp3http://musictube.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Coluna-Zuzo-Levadas-Notas.mp3http://musictube.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Coluna-Zuzo-Levadas-Notas.mp3http://musictube.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Coluna-Zuzo-Levadas-Notas.mp3http://musictube.com.br/entre/http://musictube.com.br/tag/tapping/http://musictube.com.br/tag/slap/http://musictube.com.br/tag/musicais/http://musictube.com.br/tag/levadas/http://musictube.com.br/tag/contrabaixo/
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    Ex. 1Aplicao de oitavas.

    Ex. 2Uso de notas do acorde : quintas.

    Ex. 3Uso de teras menores e maiores alm de oitavas das teras.Ex. 4Aproximaes cromticas : uma nota ( semitom ) vindo domais grave. Ex. 5Aproximaes cromticas : duas notas ( semitons) vindo do mais grave e mais agudo.Ex. 6Aproximaes cromticas : trs notas ( semitons ) vindo domais grave e mais agudo.

    Ex. 7Aproximaes cromticas para as oitavas e quintas: uma eduas notas vindo do mais grave.

    Ex. 8Aproximaes cromticas para as teras e oitavas das teras:

    uma nota vindo do mais grave e duas vindo do mais grave e maisagudo.

    Ex. 9Aplicao de escalas : uso da escala do tom ( menor nesseexemplo ) em duas digitaes, comeando na quinta casa da corda mie comeando na corda solta l.

    Ex. 10Variao de todos os fundamentos dados anteriormente :aproximaes cromticas no Am, escala menor no F, aproximaescromticas noC, DmeG.

    Procurem aplicar os mesmos fundamentos em outras harmonias emusicas.

    Sugiro a simplificao do uso de escalas usando apenas umadigitao para cada uma, mas visualizando ela em todo o brao.

    Lembrando que a aplicao de arpejos/notas dos acordes eaproximaes cromticas feita por acorde , seja em triade ( tnica,3a e 5a ) ou no uso de 7as, 6as ou 9as para ttrades. J a aplicaode escalas por tonalidade, como nos exemplos 9 e 10, onde o tom

    de L menor, ento foi usada a escala de l menor em todo o trecho.Vale lembrar que o uso de notas de passagem e viradas utilizandotodos os fundamentos passados dependem muito da melodia principalsendo tocada, seja atravs da voz ou um outroinstrumento.Sugiroque se ache lacunas entre esssas melodias, momentos onde amelodia est respirando, assim os movimentos nas linhas dobaixonovo brigar com ela, que o foco principal de ateno do ouvinte.

    http://musictube.com.br/tag/instrumento/http://musictube.com.br/tag/instrumento/http://musictube.com.br/tag/instrumento/http://musictube.com.br/eletricos/baixo-eletricos/http://musictube.com.br/eletricos/baixo-eletricos/http://musictube.com.br/eletricos/baixo-eletricos/http://musictube.com.br/tag/instrumento/
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    Criando linhas de baixo - Aula 1Fonte - Renato Leite - baixista.com.br

    E ai galera, essa a primeira coluna de uma serie em que explicarei sobre condues de baixo, passando por vriosestilos musicais e varias matrias abordando harmonia para podermos expandir nossas idias e criar linhas de baixomais interessantes, e com mais contedo harmnico. Esse parece um assunto obvio quando se trata de contrabaixo, emuitos livros j foram escritos sobre o assunto, mas mesmo assim percebo falta desse tipo de material na internet e namusica que tenho visto ultimamente. Nesse primeiro exerccio vou passar uma maneira progressiva de criar WalkingBass, embora esse tipo de linha de baixo seja especifica do jazz, ela muito didtica, pois aborda formaes deacordes, modos e cromatismos que podem ser usados em linhas de baixos de qualquer estilo. O intuito dessa matria formar uma base solida para o baixista criar linhas de baixo bem consistentes.

    Os exerccios propostos sero dados de maneira progressiva em que o baixista comea apenas tocando as notasfundamentais dos acordes, e progressivamente vai adicionando notas pertencentes escala, e cromatismos.

    Contexto:

    Tradicionalmente, o walking bass se divide em duas linhas de baixo diferentes, o HALF TIME e o WALKINGBASS, esses dois tipos de linhas so especficos do jazz e surgiram no swing, tipo de jazz tocado nos anos 30. O Halftime tocado durante a exposio do tema (melodia principal da musica) e deve ser tocado basicamente comMnimas (duas notas por compasso) podendo haver variaes de ritmo. O Walking bass tocado durante os solos, edeve ser tocado em semnimas (quatro notas por compasso).

    Nesse primeiro exerccio, vamos tocar a musica "All the things you are", um

    standard de jazz contido no real book. A principal regra a obedecer tocar porGRAU CONJUNTO, ou seja, evitar saltos entre os acordes, podendo saltarapenas no meio do compasso.

    Exerccio:

    A Cifra da musica esta anexada ao exerccio, alem de um vdeo demonstrativo,e o playback para o baixista estudar o assunto. A musica deve ser tocada nas

    etapas descritas abaixo, em Half Time. Procure tocar da casa zero ate a casacinco do baixo, para desenvolver total domnio nessa regio, e de cordassoltas.

    1) Primeira etapaTocar as Fundamentais dos acordes escritos na cifra

    2) Segunda Etapa

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    ArpejosArpejos so notas que compe um acorde, e podem ser tocadosmelodicamente em forma de arpejos, ou harmonicamente em forma deacordes. Os arpejos se dividem em Trades e Ttrades, que possuem trs equatro notas respectivamente.

    Trades - Fundamental (F) + Tera + QuintaEx.C (do maior)C + E + G

    Ttrades - Fundamental + Tera + Quinta + StimaEx.C7M (do maior, stima maior)C + E + G + B

    Possibilidades de trades e ttrades (Videoparte 1)

    - Trades:1) MaiorM - F + 3M + 5JC* - C + E + G

    *Ateno, os acordes maiores no possuem indicaes de tera (C = domaior), As teras menores so indicadas com o sinal m.

    2) Menorm - F + 3m + GCm - C + Eb + G

    3) Aumentadaaum - F + 3M + 5aumCaum - C + E + G#

    4) Diminutadim - F + 3m + 5dim

    Cdim - C + Eb + Gb- Ttrades1) Maior com stima maiorM 7M - F + 3M + 5J + 7MC7M - C + E + G + B

    2) Maior com stima menorM 7 - F + 3M + 5J + 7mC7* - C + E + G + Bb

    *Ateno, as stimas menores no possuem sinais indicativos (7 = setimamenor), as stimas maiores so indicadas com o sinal M.

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    3) Menor com stima menorm 7 - F + 3m + 5J + 7mCm7 - C + Eb + G + Bb

    4) Menor com stima maiorm7M - F + 3m + 5J + 7MCm7M - C + Eb + G + B

    5) Meia diminutam(b5)7 - F + 3m + 5dim + 7mCm(b5)7 - C + Eb + Gb + Bb

    6) Diminuta - F + 3m + 5dim + 7dimC - C + Eb + Gb + Bbb (si dobrado bemol = la)

    7) Aumentada com stima maioraum7M - F + 3M + 5aum + 7MCaum7M - C + E + G# + B

    Ateno, os acordes maiores no possuem indicaes de tera (C = do maior)Exerccio 1:Tocar as ttrades do campo harmnico de C maior.

    C7M - Dm7 - Em7 - F7M - G7 - Am7 - Bm(b5)7

    O exerccio deve ser tocado ao longo do brao do baixo, comeando no C(casa 3, corda la) e terminado no C (casa 15, corda la). Algumas combinaespodem ser feitas, fazendo arpejos ascendentes e descendentes pelo brao dobaixo.

    ModosModos so formas de organizar escalas com padres intervalares, e sogerados a partir de graus da escala maior.

    escala maior:T T S T T T S (T = tom, S = semitom)C D E F G A B C

    a) Os modos podem ser pensados como sendo uma nica escala, poreminiciados em lugares diferentes.

    1 grau - JnioC D E F G A B C2 grau - DricoD E F G A B C D3 grau - Frgio

    E F G A B C D E4 grau - Ldio

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    F G A B C D E F5 grau - MixoldioG A B C D E F G6 grau - ElioA B C D E F G A

    7 grau - LcrioB C D E F G A B

    Digitao comum usar as digitaes fechadas para modos maiores, em que a notafundamental tocada com o dedo mdio (exemplificado no vdeo). Porem valea pena estudar tambm as digitaes abertas, tocando a nota fundamental como dedo indicador, usando 3 notas por corda. Em minha monografia estouestudando as improvisaes do baixista Nico Assumpo. Adepto dasdigitaes abertas, ele dizia que essa possibiidade pode expandir a viso dobaixista horizontamente.

    Exerccio 2 (Videoparte 2)Tocar os modos do campo harmnico de C maior pelo brao do baixo,semelhante ao exerccio 1.

    C jnio, D drico, E frgio, F ldio, G mixoldio, A elio, B lcrio, C jnio (oitava)

    b) Quando pensados individualmente, os modos possuem sonoridadesdiferentes que so geradas pelas suas relaes intervalares.

    1 grau - JnioT 2M 3M 4J 5J 6M 7M 8J

    2 grau - DricoF 2M 3m 4J 5J 6M 7m 8J

    3 grau - FrgioF 2m 3m 4J 5J 6m 7m 8J

    4 grau - Lido

    F 2M 3M 4aum 5J 6M 7M 8J5 grau - MixoldioF 2M 3M 4J 5J 6M 7m 8J

    6 grau - ElioT 2M 3m 4J 5J 6m 7m 8J

    7 grau - LcrioF 2m 3m 4J 5dim 6m 7m 8J

    Exerccio 3Tocar todos os modos em um mesmo tom, afim de memorizar suas relaes

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    intervalares e suas sonoridades. Como exerccio de percepo auditiva, repareque cada modo possui a sua caracterstica sonora, e alguns soam mais"alegres" outros mais "melanclicos", alguns vo lembrar musicas conhecidasou mesmo trilhas sonoras de filmes. Essa memorizao ajuda na hora de tirarmusicas, e tambm a compor trechos musicais em que se busca uma

    sonoridade especifica, por exemplo, em musica nordestina estereotipada comum usar o modo Mixoldio e o Mixoldio 4+.

    Cromatismos

    So notas fora da tonalidade da musica que se resolvem meio tom acima ouabaixo, em uma nota do acorde ou em uma nota da escala.Ex.Em C maior, a nota G# no pertence escala de C e tambm no pertence ao

    arpejo de C. Porem ela pode ser tocada conscientemente, sendo umcromatismo, que deve resolver em A (nota da escala - 6M) ou em G (nota doarpejo - 5J)

    Os cromatismos podem ser tocados em tempos fracos, resolvendo em temposfortes, recebendo o nome de Apogiatura, e podem ser tocados em temposfortes, resolvendo em tempos fracos, recebendo o nome de Retardo.

    4) Aplicao prtica (VideoParte 3)Analisaremos o trecho inicial da linha da baixo da musica "The chicken" do

    baixista Jaco Pastorius.

    Essa linha foi criada Sobre o acorde de Bb7 em que NA significa Nota doacorde, e NE significa Nota da Escala; Jaco no usou cromatismos nessetrecho.Essa coluna tem matria para muitas horas de estudo e dedicao, e servecomo pr-requisito para muitos assuntos. Lembrando que as regras existentesdevem ser aprendidas para posteriormente serem quebradas.

    Boa sorte, Abrao!!!

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    Criando linhas de baixo - Aula 3Nas colunas passadas estudamos Iniciao ao Walking bass, e todo material harmonico que

    pode existir em uma linha de baixo (arpejos, modos e cromatismos).

    Estou usando a mesma metodologia que uso em minhas aulas de baixo, que ametodologia em espiral. Essa metodologia consiste em abordar todos assuntossuperficialmente para depois voltar em cada um deles se aprofundando um pouco mais,em ciclos constantes que permitem que o aluno tenha bastante tempo para absorver ocontedo, antes de ele ser aprofundado.

    Nessa terceira aula, iremos estudar a parte rtmica que pode ser explorada em uma linhade baixo e aplicarei um metodo em que no se ensina levadas e varies, e sim mostramaneiras do aluno criar suas proprias levadas e variaes baseando-se no contexto damusica. Sou contra o ensino levadas e variaes, pois acabam funcionando como frases

    feitas e atrofiam o lado musical criativo do baixista.Primeiro passo

    Descobrir qual subdiviso basica que a msica em questo possui, ou seja descobrir seela foi composta em clulas de semicolcheia retas ou clulas tercinadas. Existemlevadas que so claramente retas ou tercinadas assim como o samba e o jazz, poremexistem estilos que podem ser tocados dos dois jeitos assim como o rock e o funk.

    a) Celulas retas, so baseadas na semicolcheia, ou seja, quatro notas por tempo.

    b) As clulas tercinadas recebem o nome de Swing feel, e so baseadas em celulas detrs notas por tempo. Elas podem ser escritas em trs formas diferentes, Compasso de4/4 com tercinas (b1) e compasso de 12/8 (b2), ou entao em compasso de 4/4 escritocomo normalmente porem com um indicativo de swing feel.

    b1)

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    b2)

    Exerccio 1

    Tocar os grooves escritos na partitura interpretando com semicolcheias retas etercinadas, conforme demonstradas na primeira parte do vdeo, em que tocarei umgroove de funk interpretando das duas maneiras para podermos perceber a diferenaentre as duas interpretaes de um mesmo groove.

    importante o baixista conseguir transitar livremente entre as duas formas deinterpretao, isso vai comprovar que o baixista esta seguro e consciente do que estatocando. Repare que em muitos casos a diferena entre um groove tercinado e groovereto pode ser percebido apenas pelas ghost notes.

    Exerccio 2

    O mesmo deve ser feito com essa linha de blues, que fica muito semelhante ao rock dosanos 50 quando tocada sem o swing feel. Conforme demonstrada na segunda parte dovdeo

    Exerccio 3

    Ouvir as musicas da lista abaixo e dizer qual delas a clula bsica reta e qual delas tercinada. Fiquem a vontade

    para mandar as respostas no meu e-mail, ou ento esperar pela proxima coluna com as respostas.

    Oakland stroke (Tower of power)

    Come on, Come over (Jaco Pastorius)

    Sina (Djavan)

    Incompatibilidade de gnios (Joo Bosco)

    Santeria (Sublime)

    This love (Bob Marley)

    Everybody wants to rule the world (tears for fears)

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    Rosanna (Toto)

    Enter Sandman (Metallica)

    Aces high (Iron Maiden)

    Procurei fazer uma lista bem variada, Vamos l, Mos obra.

    Fonte - Renato Leite -baixista.com.br

    Criando linhas de baixo - Aula 4E ai Galera, como esto indo os estudo de baixo? Vamos dar continuidade na criao das linhas

    de baixo. O assunto dessa coluna a incluso de Ghost notes em grooves predeterminados. As

    ghost notes so notas sem altura definida que do efeito percussivo ao baixo, deixando o

    groove muito mais rtmico e swingado. Para conseguir esse som deve-se colocar os dedos damo direita apenas encostando sobre as cordas, sem apertar. Para que o som seja adequado

    tambm necessrio usar mais do que um dedo, j que h o risco de emitir um harmnico

    natural que pode poluir o groove. As ghost notes so escritas em partitura com um X que se

    situa na nota da corda em que ela foi tocada.

    Exerccios:

    Nessa coluna anexei as partituras de dois grooves que servem de exemplo de como ir

    colocando as ghost notes. Os Grooves so tocados no vdeo.

    Os exerccios esto divididos em trs etapas:

    A) Primeiro groove

    1)Groove tocado sem ghost notes. Essa etapa serve para conhecermos o groove que ser

    trabalhado, adicionando ghost notes.

    2) Groove com algumas ghost notes. Essa uma etapa intermediria que funciona de maneira

    didtica, veja que o groove com poucas ghosts no apresenta muita dificuldade em sua

    execuo.

    3) Groove completamente preenchido. Essa a etapa final do exerccio, um ponto em que o

    baixista consegue colocar muitas ghost notes.

    Vdeo - Criando Linhas de Baixo Aula 4

    http://www.primeirosacordes.com.br/contrabaixo-intermediario/criando-linhas-de-baixo-aula-4http://www.primeirosacordes.com.br/contrabaixo-intermediario/criando-linhas-de-baixo-aula-4
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    (primeira parte do vdeo)

    B) Segundo groove

    A mesma coisa feita com o segundo groove, porm ele tocado com Slap. (Segunda parte do vdeo)

    Com esse exerccio o estudante tem recursos para tocar o groove com muitas ou poucas ghost, que podero ser

    dosadas. A escolha da quantidade de ghost notes deve ser feita usando o bom gosto, lembrando que alguns gneros

    musicais no usam ghost em sua linguagem tradicional, pois essa sonoridade foi desenvolvida por baixistas de Funk e

    Fusion dos anos 70 e 80, tais como Francis "Rocco" Prestia e Jaco Pastorius.

    C) Terceiro groove

    Segue em anexo o groove da msica D-Code do baixista canadense Alain Caron. Esse groove tocado em Slap e

    muito bem construdo. Ele usa as notas do acorde de Dm6. Quem tiver interesse em toc-la por completo pode

    procurar pelo play-along do disco "Play". (terceira parte do vdeo)

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    Criando linhas de baixo aula 5E ai pessoal, vamos dar continuidade essa serie. Ja tivemos 4 aulas que abordaram:

    1) Walking bass

    2) Arpejos, modos

    3) Grooves retos e tercinados

    4) Ghost notes

    Nessa quinta coluna abordarei as levadas de samba e bossa nova. Logo de inicio citarei

    alguns baixistas que servem como referncia no estilo, tais como Luizo Maia, Sizo Machado,

    Jorge Oscar, Arthur Maia, Nico Assumpo, Ney Conceio, Zeca Assumpo, Jorge Helder,

    Paulo Paulelli, Claudio Bertrami. Para quem quer tocar esse tipo de msica muito importante

    conhecer esses baixistas.

    As levadas aqui ensinadas so um resumo do que acontece nesses estilos, assim como toda

    iniciao, vamos entender o bsico e imitar o que j foi feito, para posteriormente dominar o

    estilo mais profundamente e criar uma linguagem prpria.

    O baixo no samba foi introduzido baseando-se no surdo, com a seguinte clula rtmica.

    A formula de compasso em 2/4 e o segundo tempo recebe um forte acento.

    Veja um exemplo dessa levada tocando a cadencia I, VI, II, V. Na primeira parte do video.

    C7M / Am7 / Dm7 / G7

    Uma levada construda em seminimas mais simples e pode ser muito bem usada para

    substituir a clula anterior. Tambem mostrado na primeira parte do video.

    http://www.primeirosacordes.com.br/contrabaixo-intermediario/criando-linhas-de-baixo-aula-5http://www.primeirosacordes.com.br/contrabaixo-intermediario/criando-linhas-de-baixo-aula-5
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    A levada de samba baseada em semicolcheias, portanto qualquer variao criada em cima

    disso muito bem vinda. Eu particularmente sou contra o ensino de variaes, e prefiro deixar

    elas por conta da musicalidade do estudante. Veja no prximo exemplo, uma levada com mais

    variaes e frases em semicolcheias em que toquei me baseando na harmonia da musica

    "Wave" do Tom Jobim. Terceira parte do video.

    Baixe a partitura e o playback nos links abaixo:

    Playback:

    http://www.4shared.com/file/194434158/9a332ba/02_Wave.html

    Partitura:

    http://www.4shared.com/file/4513468/ff378bb1/Wave.html

    Fonte -Renato Leite baixista.com.br

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    Criando linhas de baixo- Aula 6Blues

    E a baixistas, vamos dar continuidade ao trabalho, com fora total nos estudos. Nessa coluna

    vamos abordar o assunto blues, que tem muitas caractersticas peculiares e um timo estudo

    para criar linhas de baixo, improvisar etc.

    Antes de tudo quero deixar claro que o blues no somente um gnero musical, mas

    principalmente uma forma musical de 12 compassos que se repetem ciclicamente. O blues

    surgiu no inicio do sculo XX, a partir de escravos negros norte americanos, que cantavam com

    intuito religioso, Com base nos Spirituals e cantos de trabalho, o blues gerou duas grandes

    vertentes musicais, o rhythm and blues que muito prximo ao boogie woogie e ao inicio do

    rock. E o bebop blues, que o blues incorporado ao jazz.

    De inicio vale a pena conhecer a forma basica e suas principais caractersticas.

    a)12 compassos

    b) IV grau tocado no quinto compasso

    c)Pimeiro grau com stima menor - I7

    d) Turn Arround no fim do chorus

    Nota:No campo harmnico maior (visto na aula II) o primeiro grau tem stima maior.O primeiro grau com stima menor uma caracteristica exclusiva da sonoridade blues.

    Vamos estudar primeiro a harmonia mais tradicional de blues que pode ser tocada comuma linha muito conhecida de boogie woogie, e pode tambm ser tocada com outraslinhas improvisadas como um walking bass. Essas linhas podem ser interpretadas com acolcheia reta ou terminada, lembrando respectivamente Rock ou Blues (vide aula 3sobre linhas retas e terminadas)

    Veja no esquema abaixo a forma blues com os graus referentes aos acordes,acompanhados de uma cifra (abaixo) na tonalidade de F maior. A linha de boogie estescrita na partitura.

    Bebop blues

    http://www.primeirosacordes.com.br/contrabaixo-intermediario/criando-linhas-de-baixo-aula-6http://www.primeirosacordes.com.br/contrabaixo-intermediario/criando-linhas-de-baixo-aula-6
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    O Bebop uma vertente de jazz dos anos 40, nesse contexto era muito comum os msicos

    sarem de suas big bands e se encontrarem para continuar tocando aps os shows. Esse

    costume foi chamado de JAM session (Jazz After Midinight) em que eles tocavam o que

    realmente queriam e demonstravam toda sua capacidade de improvisar, geralmente em

    andamentos rpidos. Vale a pena conhecer os msicos que se destacaram nesse perodo:

    Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Bud Powel.

    Em muitas dessas sesses, a forma utilizada era o Blues, em que a harmonia bsica foi

    expandida com a insero de acordes e tambm com substituies.

    Exerccios:

    Tocar o blues tradicional e ir acrescentando aos poucos mais variaes na linha da

    baixo, ate chegar no bebop blues. Se voc j domina o blues tradicional, pule o inicio doexerccio e j comece adicionando variaes ate chegar no bebop blues.

    O video demonstrativo foi dividido em duas partes. Rapido e lento, sendo que cada uma

    dessas partes foi dividida em 3 etapas: Boggie woogie, Variaoes e bebop blues, conforme o

    exerccio proposto.

    Clique aqu para baixar o playback usado no bebop blues.

    Objetivo:

    Tocar todos tipos de blues em todos os tons.

    http://www.4shared.com/file/194490192/80111b5e/jamey_aebersold_-_Nothin_but_B.htmlhttp://www.4shared.com/file/194490192/80111b5e/jamey_aebersold_-_Nothin_but_B.htmlhttp://www.4shared.com/file/194490192/80111b5e/jamey_aebersold_-_Nothin_but_B.html