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    LIESDEORQUESTRAO

    por

    RobertoAlejandroPrez

    Edio do Autor

    Beja 2010

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    Sumario

    Sumario..............................................................................................................................................3INTRODUO..................................................................................................................................5INTRODUOBIBLIOGRAFIA..............................................................................................9

    Bibliografiabsica(clssica)paraoestudodaInstrumentao..........................9Bibliografiabsica(clssica)paraoestudodaOrquestrao............................11Bibliografiacomplementar................................................................................................12

    LION1,SinfoniaN3deF.J.Haydn.............................................................................14Comentriossobreotratamentodosinstrumentos..........................................15Comentriossobreareduoparapianodo1andamentoda3SinfoniadeHaydn...............................................................................................................................17

    LION2,SinfoniaN7deF.J.Haydn.............................................................................19Comentriossobreotratamentodosinstrumentos..........................................20Comentriossobreareduoparapianodo1andamentoda7Sinfonia

    deHaydn...............................................................................................................................22LION3,SinfoniaN8deF.J.Haydn.............................................................................23Comentriossobreotratamentodosinstrumentos..........................................24Comentriossobreareduoparapianodo1andamentoda8SinfoniadeHaydn...............................................................................................................................25

    LION4,MenuettoHob.IX:20,11,deF.J.Haydn.....................................................26ComentriossobreaorquestraodoMenuettoHob.IX:20,11deHaydn...................................................................................................................................................26

    LION5,MenuettoHob.IX:20,15..................................................................................28LION6,SonataparapianoN16emMibdeF.J.Haydn.....................................30LION7,FantasiaemDHob.VII:4deF.J.Haydn.................................................31

    LION8,DivertimentoemSolHob.XVI:G1deF.J.Haydn..................................32LION8,DivertimentoemMiHob.XVI:13deF.J.Haydn....................................34LION10,DivertimentoemRHob.XVI:19deF.J.Haydn.................................36LION11,DivertimentoemLHob.XVI:23deF.J.Haydn.................................40ndicedeFiguras.........................................................................................................................43

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    INTRODUOAverdadeiraartedaorquestraoinseparveldo

    atocriativodacomposiomusical.Ossonsexecutadospelaorquestrasoaltimamanifestaodasideiasquegerminaramnamentedocompositor.

    Piston,Walter,Orchestration,LondonVictorGollanczltd,GreatBritain,1978.

    O estudo da orquestrao pressupe que o aluno tenha completado estudos de

    harmonia e contraponto.

    Pressupe tambm que o aluno tenha desenvolvido capacidades na disciplina

    de anlise musical e na prtica instrumental. No deixamos de recomendar que o

    estudante realize estudos de rgo, um instrumento de arco e um instrumento de sopro,

    de preferncia dentro do enquadramento da instituio onde est-se a formar.

    Outra condio primordial para o estudo de qualquer disciplina relacionada

    com a formao de um msico, e a de tentar conhecer a maior quantidade de msica

    possvel. Nos dias que correm, j bem entrado o sculo XXI, e graas a recursos como

    a Internet, qualquer pessoa pode ter acesso a bibliotecas de partituras, como a

    International Music Score Library Project (www.imslp.org), ou acesso a gravaes

    em lojas online que comercializam gravaes em formato mp3 a preos razoveis

    O estudo da orquestrao comea com a adquisio de conhecimentos mais ou

    menos aprofundados das caractersticas tcnicas e expressivas dos instrumentos

    utilizados com mais frequncia nas orquestras dos sculos XVIII, XIX e XX. Existem

    tratados de instrumentao editados desde mediados do sculo XIX at os ltimos

    anos do sculo XX (talvez incios do sculo XIX).

    O passo seguinte varivel, dependendo este das caractersticas do curso onde

    se insere a disciplina de orquestrao (composio, direo, formao musical,

    cincias musicais, etc.) e das caractersticas pessoais de cada professor (formao

    acadmica e profissional), podendo passar pela reduo para piano de partiturasclssicas escritas originalmente para orquestra, continuando com a realizao de

    breves orquestraes para orquestra clssica a partir de peas originais escritos para

    piano pelos mesmos compositores das partituras que foram reduzidas. Outra

    possibilidade a de, depois do estudo dedicado aos instrumentos em particular,

    realizar pequenos exerccios de orquestrao dedicados primeiramente s famlias

    separadas da orquestra (cordas, madeiras e metais) para depois escolher trechos que

    no coloquem problemas de estilo para serem orquestrados pelo tutti standard daorquestra sinfnica.

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    A primeira opo til quando a reduo para piano acompanhada por

    observaes que podem ir desde o formato da partitura de orquestra, os cdigos de

    escrita, a utilizao dos diferentes instrumentos segundo as suas caractersticas

    idiomticas, texturas mais comuns, etc., e quando as orquestraes seguintesaproveitam-se de algumas destas observaes.

    A segunda opo dedica mais ateno a problemas mais especficos da escrita

    para as diferentes famlias da orquestra, e podem ser abordados com mais pormenor

    problemas de notao mais atuais, equilbrios, registos, texturas, etc.

    A orquestrao estilstica, se que pode se chamar de esta maneira, pode

    continuar observando e trabalhando sobre partituras orquestrais e para piano de

    Beethoven, Mendelssohn, Berlioz, Wagner, Liszt, Tchaikovsky, Debussy, Ravel,

    Stravinsky (neoclssico), etc.

    A orquestrao no estilstica pode desenvolver-se a traves da anlise e

    realizao de texturas, como por exemplo: tratamento de melodias a solo, unssonos,

    oitavas; acordes, em diferentes naipes e tutti; texturas contrapontsticas; melodias

    acompanhadas, etc.

    Um recurso didtico bastante eficaz o que recorre deteo de erros

    intencionalmente escritos pelo professor em realizaes prprias, destinadas a

    estimular a leitura crtica, e posteriormente a autocrtica do aluno. Este tipo de erros

    o que observa-se com muita frequncia em trabalhos para orquestra de jovens

    compositores, e ocasionalmente em partituras acabadas por algum que outro

    compositor profissional.

    Um tipo de exerccio proposto desde estas pginas ser o de trabalhar o

    arranjo de materiais provenientes da

    msica tradicional (do pais onde se aplique este mtodo) condicionados a dificuldades

    que no ultrapassem os nveis de capacidades de execuo de alunos de instrumento

    do ensino vocacional da msica.

    Nas pginas que seguem, o leitor no encontrar os captulos de rigor

    dedicados a apresentar cada famlia e cada instrumento em particular. No

    pretendemos concorrer com os valiosos tratados escritos at a data realizando mais

    uma sntese de ditos tratados. Uma lista de alguns livros de referncia pode encontrar-

    se algumas pginas mais afrente com alguns comentrios teis sobre cada tratado em

    particular.A continuao duas palavras sobre a prtica corrente de acompanhar a audio

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    de uma obra qualquer com a partitura correspondente. Particularmente no sugiro o

    procedimento quase desportivo de seguir com a vista (e as vezes com o ouvido)

    manchas impressas numa folha de papel. Sou apologista de ordenar um processo que

    de esta maneira seria mais til para o aluno, como por exemplo:1) Escutar com ateno um fragmento estruturalmente coerente da obra a acompanhar,

    sem a partitura pela frente. Esta audio serve para criar uma imagem mental, quase

    grfica, da estrutura do trecho ou seco.

    2) Tentar reconhecer na partitura impressa, sem o auxilio da gravao, s recorrendo

    memria auditiva, as seces identificadas anteriormente.

    3) Ler mentalmente ou cantando as linhas individuais dos instrumentos que fazem

    parte da partitura, isto vai ajudar no passo seguinte, quando o aluno tenha que

    acompanhar com a vista e o ouvido as mesmas partes que agora foi capaz de

    reproduzir.

    3) Escutar com ateno e acompanhando a audio com a partitura, mas tentando

    seguir instrumentos individuais, por exemplo a linha do primeiro fagote, ou das violas,

    etc. No caso de em algum momento o aluno perder o fio condutor, deve voltar atrs,

    tantas vezes seja necessrio para continuar a audio o mais completa possvel. Este

    passo estaria incompleto se no vai acompanhado da observao crtica ou analtica

    de pormenores como: tessituras utilizadas, relaes entre registos e dinmicas, gestos

    idiomticos, articulaes, etc.

    4) Tornar a escutar com ateno, agora sem partitura o mesmo fragmento, a procura

    de passagens que chamem particularmente a ateno, ou pela sua beleza tmbrica, ou

    pelo seu carter ou por alguma razo de ordem particular. Seguidamente, identificar

    esta passagem na partitura, e tentar encontrar uma justificao que explique como

    aquela combinao produz o efeito que cativou a contemplao esttica do ouvinte. O

    aluno pode ter um caderno de apontamentos onde far referncia a dita passagem, ao

    seu efeito (subjectivo) e aos meios que. o compositor empregou para conseguir tal

    resultado.

    Cabe agora para finalizar estas breves linhas introdutrias uma advertncia

    para os perigos que vm acompanhando o canto das sereias que encantam os ouvidos

    dos jovens inexperientes por meio dos sons artificiais (muito bem conseguidos) dos

    programas mais utilizados hoje em dia para a edio de partituras. Uma das

    finalidades do estudo da orquestrao e desenvolver o ouvido tmbrico (interno) doestudante. Isto , que o estudante adquira a capacidade de imaginar os sons

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    individuais dos instrumentos e com o tempo algumas das combinaes utilizadas com

    mais frequncia (j que o ouvido interno funciona a base da memria), da mesma

    maneira que lembra o som da voz das pessoas a que est ligado afetivamente.

    Para desenvolver este tipo de audio interna, a recomendao de realizar oacompanhamento das gravaes com partituras como foi indicado alguns pargrafos

    acima, a assistncia a ensaios de orquestra, e a fantasia individual que permita

    visualizar instrumentistas reais (com nome e apelido conhecidos pelo aluno) no

    momento da recriao mental do som, podem ser um caminho possvel que leve ao

    estudante para alguns portos desejados.

    por estas razes e por outras que no recomendamos aderir fascinao da

    audio imediata do resultado oferecido pelo programa de edio de partituras, j que

    estes tocam exatamente o que l est escrito sem ter em conta a realidade com a que

    se enfrenta o msico de carne e osso, e os equilbrios ou desequilbrios que so

    consequncia da execuo com instrumentos ao vivo.

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    INTRODUOBIBLIOGRAFIA

    Bibliografiabsica(clssica)paraoestudodaInstrumentao

    1) Berlioz, Hector e Strauss, Richard, Treatise on Instrumentation,Dover Publications,

    Inc., New York, 1991. Originalmente publicado em 1843.

    Atual, embora o prefcio de Strauss date de 1904, no que a conceitos clssicos se

    refere.

    Excelente e muito claro nas referncias sobre as possibilidades tcnicas e expressivas

    dos instrumentos individuais. Apresenta, para os instrumentos de sopro, em notao

    musical, trilos comentando o seu grau de dificuldade.

    nico texto que trata com algum pormenor as trompas naturais.

    2) Widor, Charles-Marie, The Technique of the Modern Orchestra, a manual of

    practical instrumentation, Joseph Williams limited, London, 1906.

    Publicado em 1904 na Frana (no mesmo ano em que Strauss assina o prefcio da sua

    atualizao do tratado de Berlioz), foi o tratado que Ravel tinha sempre mo

    enquanto trabalhava nas suas composies orquestrais. A clebre passagem cromtica

    em oitavas para o obo que se encontra na pgina 33 do Concerto para piano em Sol(Ed. Durand), parece ter sido copiada do exemplo dado por Widor na pgina 22 do

    seu tratado.

    Widor, no prefcio sublinha a importncia deste tratado pelo facto de apresentar uma

    Lista completa de trilos e trmolos para as madeiras e duplas, triplas, e quadruples

    notas para as cordas.

    3) Scherchen, Hermann, El Arte de Dirigir la Orquesta, Editorial Labor, S.A.,Barcelona, 1988.

    Publicado pela primeira vez em 1933, este livro tem trs captulos centrais dedicados

    aos instrumentos de arco, sopro e percusso com indicaes valiosssimas no s para

    o futuro maestro, mas sim tambm para o aprendiz de composio, no que a golpes de

    arco, articulaes, ataques se refere.

    4) Casella, Alfredo e Mortari, Virgilio, La tcnica de la orquesta contemporanea,

    Ricordi Americana, Buenos Aires, 1950.

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    Rico em exemplos musicais, seja dos autores, seja de algun compositores

    contemporneos como: Tommasini, Honegger Previtali, Malipiero, Respighi, Varse,

    Alfano, etc.).

    Pouco ordenado quando explica os golpes de arco. Exaustivo nas tabelas de trilos etrmolos para os instrumentos de madeira, posies e harmnicos para os

    instrumentos de metal e acordes para os instrumentos de arco (ver Widor).

    5) Kennan, Kent Wheeler, The Technique of Orchestration, Prentice Hall, Inc., New

    Jersey, 1970.

    A primeira edio de 1950.

    A parte dedicada instrumentao propriamente dita relativamente magra, embora

    ordenada e completa.

    Faltam referncias matria que caracterizou aos tratados anteriores, cartas de trilos,

    trmolos, e acordes para os instrumentos de arco.

    Antecipa-se a Walter Piston na diviso entre golpes de arco corda e fora da corda.

    Os primeiros exerccios de orquestrao so pedagogicamente muito bons,

    seguramente idealizados a partir do livro de Heacox (mas no consta na bibliografia),

    e no livro de exerccios aparecem (pela primeira vez?) trechos para realizar despiste

    de erros.

    Na pgina 172 do livro, comea um captulo dedicado transcrio de msica para

    piano.

    6) Piston, Walter, Orchestration, London Victor Gollancz ltd, Great Britain, 1978.

    Publicado pela primeira vez em 1955, este tratado de instrumentao trata de maneira

    clara e ordenada problemas como: golpes de arco, harmnicos e recorre a alguns

    exemplos de obras relativamente contemporneas do autor (Brtok, Shostacovich,

    Milhaud, Schnberg, Prokofieff, etc.).

    Piston, substitui as representaes em notao musical para os trilos e trmolos dos

    instrumentos de madeira como aparecem nos tratados de Berlioz-Strauss (1844-1904),

    Widor (1904), Casella-Mortari (1950), pela carta de posies do instrumento, desde a

    qual podem deduzir-se a dificuldade de algumas passagens. Na terceira parte introduz

    a questes de orquestrao propriamente dita.

    7) Blatter, Alfred, Instrumentation/Orchestration, Schirmer Books, A Division of

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    macmillan, Inc., United States of America, 1980.

    Manual claro, bastante completo e objetivo no que se refere ao tratamento individual

    dos instrumentos. Comea explicando como nenhum outro a preparao da partitura

    de orquestra, e as partes individuais. Parece escrito para um pblico jovem e poucoexperiente, da a sua clareza. Apresenta exemplos retirados da msica contempornea

    norte-americana e recursos instrumentais (como algumas notaes) atuais. No fim

    apresenta cartas de dedilhaes e posies para quase todos os instrumentos

    (semelhante a Piston).

    8) Green, Elizabeth A. H., The modern conductor, Prentice-Hall, United States of

    America, 1981.

    Nas pginas 212 e 213 encontram-se 15 regras de ouro para a colocao de arcadas

    (bsicas).

    9) Adler, Samuel, The Study of Orchestration, W.W. Norton and Company, United

    States of America, 1989.

    A primeira edio de 1982. uma atualizao e ampliao dos livros de Keenan e

    Piston. A terceira edio de 2002.

    Bibliografiabsica(clssica)paraoestudodaOrquestrao

    10) Rimsky-Korsakov, Nicolai, Principios de Orquestacin, Ricordi Americana,

    Buenos Aires, 1978.

    A primeira edio data de 1891. Talvez o primeiro tratado de Orquestrao

    propriament dito. Prudentemente Rimsky-Korsakov chama de reviso geral dos

    grupos orquestrais ao Capitulo I. Considerando que o aprendiz j tem conhecimentos

    de instrumentao, no demora muito o texto desta primeira parte. Muitas das

    referencias dadas esto desatualizadas. A partir do Captulo II (A Melodia), at o

    Captulo VI (As Vozes), assistimos exposio metdica, clara e TIL, de frmulas

    e receitas (sempre atuais) para ajudar a construir diferentes texturas orquestrais.

    11) Heacox, Arthur E.,Project Lessons in Orchestration, The music Students Library,

    Philadelphia, U.S.A., 1928.

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    Trinta e nove lies onde Heacox resolve pequenos trechos originais para piano de

    compositores clssicos desde Kuhlau at Mendelssohn, com texturas diferentes. Um

    verdadeiro manancial de sugestes e frmulas muito eficientes para orquestrar trechos

    de msica do perodo clssico.

    12) Wagner, Joseph, Orchestration, A Practical Handbook, McGraw-Hill Book

    Company, Inc., New York, 1959.

    Um aluno do professor Heacox, Joseph Wagner, publicou em 1959: Orchestration, a

    Practical Handbook, onde apresenta uma carta de referncia de gestos idiomticos e

    padres para piano.

    So modelos semelhantes aos de Arthur Heacox mas tratados mais metodicamente.

    Tambm dedica seces referentes a cada instrumento em particular, mas bastante

    elementar, sem cartas de registos e/ou tessituras.

    13) Koechlin, Charles, Trait de la Orchestration, Durand, Paris, 1954 (4 Volumes).

    Exaustivo, enciclopdico.

    Bibliografiacomplementar

    14) Carse, Adam, The History of Orchestration, Dover Publications, Inc., New York,

    1964.

    Publicado em 1925, uma valiosa fonte de informao histrica e prtica. Os textos

    dedicados a Schumann, Brahms e Tchaicovsky so realmente esclarecedores.

    15) Read, Gardner, Style and Orchestration, Schirmer Books, New York, 1979.

    Read, parte da Orquestra Clssica e chega a comentar partituras de Stockhausen

    (Gruppen). Em alguns textos, est em dvida clara com Adam Carse.

    16) Maunder, Richard, Mozarts Requiem, On Preparing a New Edition, Oxford

    University Press, New York, United States, 1988.

    Richard Maunder explica como reconstruiu os andamentos do Requiem de Mozart

    que tinham sido completados por Franz Xaver Sssmayr. Tem informaes

    valiosssimas ao respeito do estilo orquestral de Mozart.

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    Material fundamental para iniciar um estudo aprofundado sobre a orquestra clssica.

    17) Rabin, Marvin, Smith, Priscilla, Guide to Orchestral Bowings Through Musical

    Styles, Madison: University of Wisconsin, United States of America, 1992.

    Material bsico bastante completo, mas no inclui exemplos de msica da segunda

    metade do sculo XX.

    18) Gomes, Wellington, Grupo de Compositores da Bahia, Estratgias Orquestrais,

    Reisa 3, Salvador-Bahia, 2002.

    Trabalho descritivo de procedimentos que alternam entre o recurso composicional e a

    estratgia orquestral.

    Apesar de observar obras escritas por volta dos anos 70, no deixa de ser atual e

    certamente inspirador.

    19) Kjelland, James, Orchestral Bowing, Style and Funtion, Alfred Publishing Co.,

    Inc., USA, 2003.

    Muito boa introduo tcnico terica para quem no teve nunca um instrumento de

    arco nas mos.

    Material bsico bastante completo, mas no inclui exemplos de msica da segunda

    metade do sculo XX.

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    Comentriossobreotratamentodosinstrumentos

    ealgunspormenoresdeorquestrao

    1) O material musical est dado basicamente ao quinteto de arcos.

    2) Os primeiros violinos conduzem a linha meldica com exceo de poucoscompassos (20 a 24, 29-30 e 33), onde esta aparece nos segundos violinos e nos

    obos respetivamente.

    3) O registo dos primeiros violinos semelhante ao do tutti de um concerto grosso,

    no ultrapassa o R da terceira posio, mesmo mbito para os segundos violinos.

    4) Os desenhos meldicos dos violinos (sejam primeiros ou segundos) no

    contemplam passagens onde algum intervalo ligado por uma arcada s necessite ser

    executado existindo uma corda solta entre as notas extremas.5) Os acordes dos compassos 10 13, como assim tambm os dois compassos finais,

    podem e devem ser executados no divisi.

    6) Observar como nos acordes, Haydn (como outros compositores clssicos)

    privilegia os intervalos de sexta e quinta entre as vozes, com exceo de dois acordes

    (compasso 12 e ltimos dois compassos nos segundos violinos). A posio dos

    segundos violinos no ltimo acorde, muito fcil de ser colocada, j que o f

    sustenido j est sendo pisado com o primeiro dedo duas semicolcheias antes do rsemnima, e pode ficar marcando a posio, sem necessidade de estar a mover

    desnecessariamente dedos e mo, coisa que dificultaria a execuo da passagem.

    7) Observar como quase todos os acordes contm alguma corda solta.

    8) No so escritas indicaes de arcadas ou algumas articulaes que resolvem

    problemas de direcionalidade do arco, como por exemplo, no compasso 28, a

    apogiatura est ligada semicolcheia seguinte, o que supe que as semicolcheias 3 e 4

    devam ser executadas com duas arcadas diferentes, o que levaria a que o terceiro

    tempo do compasso seja tocado com o arco para abaixo, coisa que no muito

    frequente numa anacruse que conduz ao final de uma seco. Isto resolve-se tocando

    para cima os ltimos dois tempos do compasso, e indica-se com uma ligadura sobre o

    f sustenido e o mi, com trilo, mais dois pontos destaccato sobre estas duas notas.

    9) Os segundos violinos ou tocam em unssono, ou em terceiras ou sextas, com os

    primeiros violinos quando a relao entre ambos homorritmica. Poucas vezes

    realizam uma voz com carter de protagonista, algumas vezes marcam a textura com

    um desenho rtmico meldico que supe u

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    ma acelerao no metabolismo (mecanismo que promove energia fundamenta a um

    ser vivo).

    10) As violas esto associadas aos baixos, seja ritmicamente ou bem realizando omesmo material musical na oitava superior.

    11) Os obos tm basicamente trs funes: dobrar em unssono os violinos primeiros,

    realizar a harmonia junto com as trompas (evitando intervalos de quarta perfeita entre

    os dois obos) e raramente tocando poucas notas a solo. O registo mais utilizado o

    central, e as primeiras notas por cima do pentagrama. No aproveita o registo grave.

    As duas vozes tocam homorritmicamente (salvo raras excees).

    12) As duas trompas, como vai acontecer at Brahms, tocam s as notas que

    correspondem aos harmnicos da srie de D. Para mais informaes sobre esta

    matria recomendamos consultar o Tratado de Orquestrao de Berlioz, pgina 247

    da edio referida nos comentrios bibliografia bsica. Entre os compasso 10 e 13,

    as trompas realizam um desenho rtmico, que posteriormente ser mais idiomtico das

    trompetas (junto com tmpanos). Observar como nos compassos 16 - 17 e 18 - 20, as

    trompas sublinham o fraseado das cordas, chegando com uma semnima ao final do

    motivo, e no acompanhando as mnimas dos obos, o que teria sido feito por um

    compositor menos especulativo. Por enquanto, as trompas tocam nos momentos em

    forte, como posteriormente o faro as trompetas. Deve-se reparar tambm que na

    harmonia a quatro partes entre trompas e obos no h paralelismos de consonncias

    perfeitas (quintas ou oitavas).

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    1) As oitavas resultantes entre violoncelos e contrabaixos foi ignorada, transcrevendo

    s a linha dos primeiros.

    2) Os acordes dos violinos nos compassos 10 - 13 que naturalmente tem uma

    disposio aberta como foi explicado anteriormente, foram escritos na disposiocerrada, mais confortvel para a mo sobre o teclado.

    3) A formula acompanhante, acordes repetidos e distribudos entre os violinos 2,

    violas, violoncelos e contrabaixos, entre os compassos 14 - 19, impossveis de

    executar ao teclado, foi reduzido ao mbito abrangido por uma mo invertendo

    algumas vozes, conservando assim a harmonia bsica.

    4) Entre os compasso 20 - 24 foi baixada uma oitava a linha dos segundos violinos

    para poder manter o contraponto com os primeiros violinos com certo grau de

    perceo.

    5) Entre os compassos 25 - 27 foi excluda a voz dos segundos violinos e adaptada a

    linha dos primeiros violinos para um desenho que substitui as notas repetidas (que

    podem-se encontrar com frequncia na literatura pianstica desde incios do sculo

    XIX) por um gesto mais idiomtico que conserva o impulso rtmico e a harmonia.

    6) As dcimas entre violas e baixos foram reduzidas para terceiras.

    7) O metabolismo rtmico dos segundos violinos dos compassos 37 e 38 foi

    substitudo por um desenho dado mo esquerda que cumpre com o ritmo e a

    harmonia. til ver a realizao para quarteto de cordas da Sonata N 9 em Mi maior

    de Beethoven, feita pelo mesmo compositor.

    8) As figuras cadenciais nos baixos que utilizam notas repetidas como por exemplo no

    compassos 28 e 35 foram substitudas por semnimas j que a nota repetida neste caso

    idiomtica dos instrumentos de arco e no dos instrumentos de teclado.

    Desenhos semelhantes em partituras originais para piano podem ser

    orquestrados seguindo os procedimentos escolhidos por Haydn neste trecho.

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    Figura3-Haydn,SinfoniaN7,Introduoe1andamento

    Comentriossobreotratamentodosinstrumentos

    ealgunspormenoresdeorquestrao Seja os violinos concertantes como os violinos de ripieno realizam acordes

    idiomticos que no necessitam ser tocados divisi. O acorde dos primeirosviolinosdoscompassosdoisetrsumpoucodesconfortveldevidoaqueod

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    10

    Allegroa2

    18

    18

    18

    18

    18

    18

    18

    18

    a2

    a2

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    agudoestnumaposioportrsdaquintasold.Observarcomoosacordes

    dossegundosviolinosnosoiguaisaosacordesdosprimeirosviolinos,criando

    assim uma textura mais densa e intensa. As violas nos primeiros quatro

    compassosrealizamduplascordas,oitavasequintas.No compasso sete as violas, embora parea o contrario a simples vista, no

    executamumavozindependente,massimumdesenhosimplificado(semsaltos)

    dosviolinos.

    Otratamentodossoprosnosprimeiroscompassoslembraaotratamentodeeco

    ouricochetedadoporBeethovennoltimoandamentodasuaStimaSinfonia.

    Observar como este eco ou ricochete utiliza notas da harmonia do acorde,

    recursoesteutilizadoporBeethovenealargadoaduasharmoniaporBerlioznasuaSinfoniaFantstica(IVmovimento,compasso157).

    OsprimeiroscincocompassosdoAlegrorecorremaumatexturadeunssonoou

    oitavasdereforoondeasviolasaliam-seaosviolinosdeixandoaoitavagrave

    paraosvioloncelosecontrabaixos(efagote).

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    Comentriossobreotratamentodosinstrumentos

    ealgunspormenoresdeorquestrao A instrumentaodesteandamentojmaisregular quea instrumentaodo

    primeiroandamentodastimasinfonia,vistanasegundalio.Aosdoisobos,duas trompas e quinteto de cordas, orgnico regular das primeiras sinfonias

    soma-seumaflauta.

    Atoprimeirotutti,forte,atexturadascordasestdefinidaemdoisplanos.Um

    a cargodos violinos basicamente em terceiras eoutro a cargodas violas eos

    baixos,ondeasviolascompletampormeiodeumcontrapontosubtilaharmonia.

    No tutti, a texturadas cordas passadequatro para trs vozes em duas frases

    diferentes, estando a primeira com os violinos primeiros e segundos emunssonoeviolasebaixosemterceiras,easegundaasviolaseosbaixosem

    oitavaseosviolinosafazerduasvozes.

    Nocompasso9umainterrupodadinmicaeatexturafeitaporumunssono

    onde as violas associam-se aos violinos embora possam, por uma questo de

    registo,tocaremunssonocomosvioloncelos.Estetipodeunssonomuitocaro

    aosclssicos.

    Noseobservaumtratamentoregularentreaflautaeosoboscomrespeitodascordas.Aflautaoratocaemoitavascomosviolinos,oratocaemunssono,num

    registoondeumaoitavaporcimaseriaimpraticveleondeosobosnopodem

    chegar devido a que a nota extrema aguda na altura era um r duas linhas

    adicionaisporcimadopentagrama.Tambmduasinterpolaesasolo,embora

    breves,podemserobservadas.

    Osobostmtambmumtratamentoduplo,umodereforaremunssonono

    compasso9atexturaemoitavasdascordas(forte).

    No primeiro tutti,forte, os sopros sustentam a maneira de ressonncia, com

    notas compridas, a harmonia bsica do trecho. Este outra possibilidade de

    utilizaodossoprosnotratamentodaorquestraclssica.

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    LION4,MenuettoHob.IX:20,11,deF.J.HaydnOrquestraoparapequenaorquestraclssicadeumtrechooriginalpara

    piano

    Figura7-Haydn,MenuettoHob.IX:20,11

    Figura8-Haydn,orquestraodoMenuettoHob.IX:20,11

    ComentriossobreaorquestraodoMenuettoHob.IX:20,11deHaydn

    Umrecursomuitotilsejaparaarealizaodeorquestraesouharmonizaes

    maisoumenosestilsticasodeimitaralgumasimpressesdigitaisouticks

    dos compositores do perodo estudado, para isso as primeiras escolhas dos

    trechos para serem orquestrados deveram corresponder-se com trechosoriginaisparaorquestradeumcompositoroupocaaproximadosaotrechoem

    realizao.

    A escolha do Menuetto acima transcrito est relacionada com o terceiro

    andamentodaSinfoniaN13deHaydn,pelassemelhanasdetextura,carctere

    tonalidade.

    Aorquestraescolhidapararealizaraorquestraoamesmaqueautilizadapor

    Haydnnasuadcimoterceirasinfonia.

    11.

    Flauto

    2 Oboi

    I - II

    III - IV

    Timpani

    Re - La

    Violino I

    Violino II

    Viola

    Violoncello

    e Basso

    Corni in Re

    a2

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    OsprimeiroscompassosnoapresentamdiferenasdetexturaentreoMenuetto

    parapianoeoMenuettoparaorquestra,portalrazoacpiaquasetextual.

    Oscompassos trs,quatro ecincopodemfuncionarcomosecocontrastante,

    portalmotivoescolhemosumatexturamaismagra,nestecasoatrsvozesnascordas. A vozatribuda sviolas foielaborada a partir das observaes feitas

    sobreaSinfoniaN8(terceiradestaslies).

    Altimafrasevoltaaotutticomumadistribuiodaspartessemelhantes(no

    igual)sdoMenuettodaSinfoniaN13.

    Figura9-Haydn,SinfoniaN13,IIIandamento

    Flauto

    Oboi

    I - II

    III - IV

    Timpani

    Violino I

    Violino II

    Viola

    Violoncello

    e Basso

    Corni in D

    Menuett

    a2.

    8

    8

    8

    8

    Sinfonia N13J. Haydnem R maior, 3 andamento

    Composta em 1763

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    LION5,MenuettoHob.IX:20,15Orquestraoparapequenaorquestraclssicadeumtrechooriginalpara

    piano

    Figura10-Haydn,MenuettoHob.IX:20,15

    Figura11-Haydn,orquestraodoMenuettoHob.IX:20,15

    15.

    7

    3

    13

    3

    2 Oboi

    2 Fagotti

    2 Corni in Re

    2 Trombe in Re

    Timpani

    Violino I

    Violino II

    Viola

    Violoncello

    Basso

    a2

    3

    3

    a2

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    Figura12-Mozart,SinfoniaN35,IIIandamento

    Oboi

    Fagotti

    Corni in D

    Trombe in D

    Timpaniin D. A.

    Violino I

    Violin II

    Viola

    Violoncello

    e Basso

    MENUETTO

    a2.

    Sinfonia N35

    W. A. MozartIII. Menuetto

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    LION6,SonataparapianoN16emMibdeF.J.HaydnOrquestraoparapequenaorquestraclssicadeumtrechooriginalpara

    piano

    Figura13-Haydn,SonataN16emMib

    Figura14-Haydn,orquestraodaSonataN16emMib

    (Presto)

    25

    31

    2 Oboi

    2 Corni in Mib

    Violino I

    Violino II

    Viola

    Violoncello,Basso

    e Fagotto

    (Presto)

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    LION7,FantasiaemDHob.VII:4deF.J.HaydnOrquestraoparapequenaorquestraclssicadeumtrechooriginalpara

    piano

    Figura15-Haydn,FantasiaemDHob.VII:4

    Figura16-Haydn,orquestraodaFantasiaemDHob.VII:4

    Presto

    6

    12

    17

    Fluto

    2 Oboi

    2 Corni in Do

    Violino I

    Violino II

    Viola

    Violoncello,Basso

    e Fagotto

    Presto

    12

    12

    12

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    LION8,DivertimentoemSolHob.XVI:G1deF.J.HaydnOrquestraoparapequenaorquestraclssicadeumtrechooriginalpara

    piano

    Figura17-Haydn,DivertimentoemSolHob.XVI:G1

    Piano

    Allegro

    3

    6

    3

    12

    18

    3

    3 3

    23

    3

    3 3 3 3 3 3

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    LION8,DivertimentoemMiHob.XVI:13deF.J.HaydnOrquestraoparapequenaorquestraclssicadeumtrechooriginalpara

    piano

    Figura19-Haydn,DivertimentoemMiHob.XVI:13

    Piano

    Finale

    Presto

    7

    14

    21

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    Figura20-Haydn,orquestraodoDivertimentoemMiHob.XVI:13

    2 Oboi

    2 Corni in Sol

    Violino I

    Violino II

    Viola

    Violoncello

    Basso

    Presto

    9

    9

    9

    9

    19

    19

    19

    19

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    LION10,DivertimentoemRHob.XVI:19deF.J.HaydnOrquestraoparapequenaorquestraclssicadeumtrechooriginalpara

    piano

    Figura21-Haydn,DivertimentoemRHob.XVI:19

    Piano

    Finale

    Allegro assai

    9

    17

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    Flauto

    2 Oboi

    Fagotto

    2 Corni in Sib

    2 Corni in Sol

    Violino I

    Violino II

    Viola

    Violoncello

    Basso

    Allegro assai

    9

    9

    9

    9

    9

    9

    18

    18

    18

    18

    18

    18

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    Figura22-Haydn,orquestraodoDivertimentoemRHob.XVI:19

    25

    25

    25

    25

    25

    25

    33

    33

    33

    33

    33

    33

    a2

    a2

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    Figura23-Haydn,SinfoniaN92,"Oxford",IVandamento

    Flauto

    2 Oboi

    2 Fagotti

    2 Corni in Sol

    2 Clarini in Do

    Timpaniin Sol - Re

    Violino I

    Violino II

    Viola

    Violoncelloobligato

    Basso

    Presto

    12

    12

    12

    12

    12

    2 Solo

    Sinfonia N92

    Joseph HaydnIV

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    Figura26-Haydn,SinfoniaN6,IVandamento

    Flauto

    2 Oboi

    Fagotto

    2 Corni in Re

    Violino

    concertante

    Violino I

    Violino II

    Viola

    Violoncello

    concertante

    Violoncello

    e Basso

    Finale

    Allegro

    solo

    a2

    a2

    solo

    Sinfonia N6

    Joseph HaydnIV. Finale

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    ndicedeFigurasFigura1-Haydn,SinfoniaN3,1andamento...................................................................14Figura2-Haydn,SinfoniaN3,reduoparapiano........................................................17Figura3-Haydn,SinfoniaN7,Introduoe1andamento........................................20

    Figura4-Haydn,SinfoniaN7,reduoparapiano........................................................22Figura5-Haydn,SinfoniaN8,1andamento...................................................................23Figura6-Haydn,SinfoniaN8,reduoparapiano........................................................25Figura7-Haydn,MenuettoHob.IX:20,11...........................................................................26Figura8-Haydn,orquestraodoMenuettoHob.IX:20,11........................................26Figura9-Haydn,SinfoniaN13,IIIandamento.................................................................27Figura10-Haydn,MenuettoHob.IX:20,15........................................................................28Figura11-Haydn,orquestraodoMenuettoHob.IX:20,15.....................................28Figura12-Mozart,SinfoniaN35,IIIandamento.............................................................29Figura13-Haydn,SonataN16emMib................................................................................30

    Figura14-Haydn,orquestraodaSonataN16emMib.............................................30Figura15-Haydn,FantasiaemDHob.VII:4....................................................................31Figura16-Haydn,orquestraodaFantasiaemDHob.VII:4..................................31Figura17-Haydn,DivertimentoemSolHob.XVI:G1.....................................................32Figura18-Haydn,orquestraodoDivertimentoemSolHob.XVI:G1..................33Figura19-Haydn,DivertimentoemMiHob.XVI:13.......................................................34Figura20-Haydn,orquestraodoDivertimentoemMiHob.XVI:13.....................35Figura21-Haydn,DivertimentoemRHob.XVI:19.......................................................36Figura22-Haydn,orquestraodoDivertimentoemRHob.XVI:19....................38Figura23-Haydn,SinfoniaN92,"Oxford",IVandamento..........................................39Figura24-Haydn,DivertimentoemLHob.XVI:23.......................................................40

    Figura25-Haydn,orquestraodoDivertimentoemLHob.XVI:23....................41Figura26-Haydn,SinfoniaN6,IVandamento.................................................................42