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    Liderana e gesto de equipas

    Documentao de apoio

    Faculdade de Engenharia - UP

    Servio de Educao Contnua e Desenvolvimento

    Unidade de Orientao e Integrao

    Edifcio A, Salas 210 e 211

    22 508 1625/ 1401 2179

    E-mail: [email protected]

    [email protected]

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    NDICE:

    1. INTRODUO 32. DEFINIO DE CONCEITOS 33. TIPOS DE LIDERANA 74. MOTIVAO NAS EQUIPAS 125. ELOGIO E CRTICA 146. LDER OU LIDERADO 187. EFICCIA DA LIDERANA 20

    BIBLIOGRAFIA 28ANEXOS 29

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    1. INTRODUOA liderana uma das temticas que mais ateno tem merecido por parte de investigadores e

    profissionais dos diversos sectores de actividade. Considerase um tpico fundamental nas relaes de

    trabalho, uma vez que os liderados identificam o estilo de liderana como um factor desencadeador

    dos conflitos laborais. Ao mesmo tempo, as incompatibilidades pessoais e/ou profissionais entre lder e

    liderado(s), a coexistncia de lideranas formais e informais, bem como, a integrao dos diferentes

    estilos ao longo da cadeia hierrquica de uma organizao, so apenas parte da complexidade e

    subjectividade inerente ao tema.

    Durante muitos anos, a liderana foi estudada e entendida como um trao de personalidade,

    isto , dependendo exclusivamente de caractersticas pessoais e inatas do sujeito. Actualmente,

    percebemos que uma atitude de liderana depende da aprendizagem social do indivduo e, por isso

    mesmo, pode ser treinada/aperfeioada. Apesar disso, persistem inmeras dvidas conceptuais. So

    muitos os trabalhos realizados em torno deste tema, bem como, focos e nveis de anlise/interveno;

    talvez por isso sejam inmeras as confuses conceptuais relacionadas com a liderana, nomeadamente

    aquela que equipara liderana a chefia. Na verdade, o conceito de liderana e o exerccio (in)formal da

    mesma nem sempre esto associados de forma directa.

    As organizaes, para alcanar os objectivos que se propem e se atribuem, organizamse a

    elas prprias. A aco de organizar pressupe trabalho conjunto ou aco concertada. Daqui emerge anecessidade de gerar acordos e de gerir expectativas, criar linguagens comuns e de encontrar solues

    aceitveis para problemas que enfrentam em conjunto. A definio e alcance de objectivos uma

    actividade poltica ou estratgica, no sentido em que implica escolhas e preferncias, definio de

    prioridades, formao de alianas e coligaes. E, neste processo, o debate ou confronto, o dilogo ou

    a concertao (conversao), o trabalho de persuaso ou de legitimao, desempenham um papel

    nuclear (Gomes e colabs., 2000). Neste contexto, agir comunicar. E, fazlo de forma eficaz, implica

    atender a diferentes interesses em jogo e no perder de vista os diferentes destinatrios da

    comunicao.

    2. DEFINIO DE CONCEITOSA liderana est intimamente relacionada com as competncias de comunicao e de transmisso de

    ideias. Assim, tem sido muito complicado definir o que ser lder e o que Liderana, havendo

    inmeras definies para este elaborado conceito. Bass (1990, cit in Rego, 1998) refere que existem

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    quase tantas definies de liderana quantas as pessoas a tentar definila. Apresentamse, em

    seguida, algumas definies encontradas, referentes ao conceito de Liderana: o papel que se define pela frequncia com que uma pessoa influencia ou dirige

    o comportamento de outros membros do grupo (McDavid e Herrara, s/d);

    a capacidade para promover a aco coordenada, com vista ao alcance dos

    objectivos organizacionais (Gomes e colabs., 2000);

    um fenmeno de influncia interpessoal exercida em determinada situao

    atravs do processo de comunicao humana, com vista comunicao de

    determinados objectivos (Fachada, 1998);

    um processo de influncia e de desempenho de uma funo grupal orientada

    para a consecuo de resultados, aceites pelos membros dos grupos. Liderara pilotar a equipa, o grupo, a reunio; prever, decidir, organizar (Parreira, 2000);

    a capacidade de influenciar pessoas para que se envolvam voluntariamente em

    tarefas para a concretizao de objectivos comuns.

    Assim, enquanto que a liderana pode ser vista como um fenmeno de influncia interpessoal,

    o lder pode ser percebido como aquele(a) que decide o que deve ser feito e faz com que as pessoasexecutem essa deciso. Deste modo, o lder ser avaliado pelos resultados simblicos, mais do que

    pelos resultados substantivos ser responsvel aceitar ter que responder por algo e perante algum.

    Noutros termos, ter que prestar contas. E a prestao de contas uma prestao discursiva. Por isso,

    a prestao do lder conta e o seu discurso produz efeitos que importa ter em conta. (Gomes e colabs.,

    2000).

    Daqui se depreende quo importante , atender ao modo como o lder visto pelos outros na

    sua funo de liderar, bem como atender percepo que o prprio lder tem acerca do modo como

    utiliza a sua liderana. O lder deve avaliar o seu prprio estilo, autopercepcionarse, ser autocritico

    e questionarse.

    Com efeito, antes de se aprofundar mais os conceitos, ser conveniente distinguir entre

    liderana estatutria e emergente. A liderana estatutria ou formal est associada a uma posio na

    estrutura de poder formal, qual correspondem comportamentos esperados de indivduos, ocupando

    um estatuto oficialmente reconhecido. Por contraste, a liderana emergente corresponde quela que

    exercida por algum, independentemente da posio oficial que ocupa. Um membro que no detenha

    uma posio oficial de liderana, pode exercer uma influncia decisiva no grupo, por exemplo ao

    expressar uma ideia proveitosa, ao colocar uma questo pertinente, ao ajudar o grupo a formular um

    plano ou mesmo ao fazer sugestes teis ao lder estatutrio. Muitos estudiosos parecem pensar a

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    liderana como se ela fosse somente, ou primariamente, fixada quer atravs de nomeao ou eleio

    quer a partir de habilidades especiais e/ou preparao/formao. Nesta base, aqueles que dividem as

    pessoas em dois grupos: lderes e seguidores, ou, se preferirmos lderes e subordinados. Desta forma,assistese identificao restritiva da liderana com a liderana formal. A liderana ,

    desejavelmente, um processo que implica capacidade de influenciar os outros atravs de um processo

    de comunicao, o objectivo final de realizar uma tarefa. A liderana deve ser alvo de autoanlise e

    autocritica, j que ela um processo interactivo, que no acontece com uma pessoa isolada.

    O comportamento dos sujeitos implica que o lder adopte um estilo de liderana especfico e

    adequado s caractersticas desse grupo. Pelo processo de influncia, o lder pode alterar o

    comportamento dos sujeitos, de modo intencional, atravs das estratgias que utiliza para impor o seu

    domnio e ascendncia. pois importante que o lder se relacione com todos os elementos do grupo

    que lidera. Como apareceu numa definio de Liderana, anteriormente citada, neste processo

    complexo de liderar, h uma influncia interpessoal que surge como resultado da comunicao entre os

    interlocutores envolvidos no processo, acerca de um determinado objectivo (Fachada, 1998).

    O comportamento de liderana engloba diversas funes relacionadas com o estruturar,

    distribuir funes, orientar, coordenar, controlar, motivar, elogiar, punir, reforar, etc. Contudo, o

    fundamental da liderana baseiase no direccionar o grupo para metas especficas.

    Durante muito tempo, a liderana foi estudada como estando relacionada com caractersticas

    pessoais e inatas do sujeito. Consideravase que as qualidades inerentes ao lder, tais como a

    inteligncia, a amabilidade, a fora fsica, etc. eram determinadoras dos potenciais lideres. Surge,assim, a teoria dos traos de personalidade que considerava que o lder possua caractersticas que o

    identificavam e que o tornavam o grande homem (Fachada, 1998), e em que a liderana era percebida

    como intrinsecamente individual (Parreira, 2000). O lder era, ento, visto como possuindo

    caractersticas em potncia ou actualizadas, sendo que esta competncia era um trao estvel da sua

    personalidade. A teoria do trao considerava que a capacidade de liderana poderia ser diagnosticada

    atravs de testes e questionrios.

    No entanto, esta teoria deparouse com duas dificuldades, que no conseguiu ultrapassar

    (Parreira, 2000): dificuldade em isolar um conjunto finito de caractersticas e traos que defina todos

    os lderes e, que todos os lderes possuam; dificuldade em assegurar que essas caractersticas estejam

    ausentes em todos os no lderes. Abandonouse, em consequncia, a teoria em causa, por no ser

    possvel encontrar traos de personalidade que diferenciassem um lder de um no lder.

    Passou a ser foco de estudo, em vez do indivduo lder, o processo de liderana. A liderana ,

    actualmente percebida como algo que pode ser treinado e aprendido, atravs da adaptao do lder s

    funes de liderana. Mediante esta postura, nos anos 50, investigadores da Universidade de Ohio

    identificaram duas categorias de comportamento que, combinadas em ndices elevados, eram o cerne

    de uma boa liderana: iniciao de estrutura (definio de objectivos e execuo de tarefas) e

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    considerao (confiana mtua, ajuda, relaes amistosas). A equipa da Universidade de Michingan

    traduziu estas categorias comportamentais para: orientao para as tarefas e orientao para as

    pessoas. Abordaremos, mais frente, estas duas caractersticas, com mais pormenor.

    Ainda dentro da definio de liderana, tambm importante para a compreenso geral do

    conceito, trabalhar as duas funes essenciais do lder, que se podem resumir da seguinte forma:

    - determinados objectivos

    - fazer previses

    - analisar problemas

    - tomar decises

    - formular e/ou apoiar polticas

    -determinar actividades necessrias para alcanar

    objectivos (as vrias etapas)

    - classificar e distribuir o trabalho pelos grupos e pelos

    sujeitos

    Planear

    Coordenar

    Organizar

    - comunicar de forma a que os indivduos contribuam para a

    obteno dos objectivos, de acordo com as finalidades da

    organizao

    - actividade de conferir o realizado como que foi planeado e

    proposto. Corrigir os desvios verificados. Alterar e readaptar

    caminhos e planos.

    Influenciar

    Controlar

    Desenvolver

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    do lder, sugerindo este vrias alternativas para o grupo escolher. Cada membro do grupo decide com

    quem trabalhar e o prprio grupo que decide sobre a diviso das tarefas. O lder tenta ser um

    membro igual aos outros elementos do grupo. O lder democrtico, quando critica ou elogia, limitaseaos factos, objectivo. Este tipo de liderana promove o bom relacionamento e a amizade entre o

    grupo, tendo como consequncia um ritmo de trabalho progressivo e seguro. O comportamento deste

    lder essencialmente de orientao e de apoio. Surgem, em resumo, grandes qualidades de relao a

    nvel interpessoal, bem como bons resultados ao nvel da produo / resultados.

    Mediante estes trs tipos de liderana, cabe a cada sujeito escolher aquele que mais se adapta

    s suas prprias caractersticas, s funes, competncias e feitios dos liderados, bem como s tarefas

    e contextos de realizao dos objectivos. Perante o que foi exposto e, sabendose j que a liderana

    uma competncia a ser trabalhada e exercida, devemos, talvez, escolher o estilo que mais resultados

    positivos traga, quer para o lder, quer para os liderados.

    , no entanto, importante salientar que no h estilos puros, em termos prticos: ningum

    um nico estilo de liderana, mas o que acontece que os lderes tm mais ou menos caractersticas

    de um ou de outro tipo. Sucede, tambm, que mediante situaes especficas os lderes adoptem um

    estilo mais adaptado e mais eficaz s vicissitudes do projecto, da equipa, do contexto, dos prazos, etc.

    Assim, se os tentssemos representar, os tipos de liderana ficariam numa espcie de um contnuo, em

    que se tocam e at se podem sobrepor nalguns aspectos.

    Os diferentes estilos tocamse e no tm, portanto, uma delimitao especfica. Por exemplo, um

    lder laissezfaire que perceba que perdeu o controlo da equipa, pode adoptar um estilo mais

    autoritrio. Um lder democrtico, num momento em que tem um trabalho para realizar e a entrega

    tem de ser imediata, pode tambm optar por uma postura um pouco mais autoritria. Da mesma

    forma, um lder democrtico que sinta que a equipa est a correr muito bem, pode desleixarse um

    pouco e cair num estilo mais laissezfaire. Os estilos vo variando conforme a motivao da

    equipa e o momento em que esta se encontra. O estilo de liderana depende, tambm, das

    LderAutoritrio LderDemocrtico LderLaissezFaire

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    caractersticas pessoais: uma pessoa insegura ir optar, defensivamente, por um estilo que a proteja,

    por exemplo, o autoritrio, que no permite que a questionem.

    O estilo de liderana depende, similarmente, da equipa que temos em mo, dacompetncia dessa equipa. Uma equipa de pessoas mais jovens, com pouca experincia precisar

    de mais alguma directividade. Poder, do mesmo modo, depender do tamanho do grupo: um grupo

    grande ter uma liderana mais autoritria e democrtica quanto baste; enquanto que um grupo

    mdio dever ter directrizes mais democrticas e menos autoritrias; j um grupo pequeno poder

    ser liderado com mais democracia e laissezfaire. Tambm se arriscaria a dizer, que,

    provavelmente, uma liderana directiva, mais autoritria estar mais apropriada a sujeitos com

    baixa competncia, que necessitam de instrues precisas para a realizao eficaz das tarefas.

    Ser, talvez, um estilo importante para principiantes inseguros. Com pessoas com elevados nveis

    de competncia, com vasta experincia, o estilo de liderana mais eficaz ser participativo

    (democrtico) no sentido de fornecer orientao e apoio. Este estilo motiva muito as pessoas visto

    que lhes atribui bastante responsabilidade.

    Contudo, a liderana no deriva unicamente das caractersticas idiossincrticas do lder. H

    uma srie de outras variveis que influenciam a dinmica deste processo. Assim, o exerccio da

    liderana , tambm, dependente da situao e do contexto. De acordo com a teoria do trao de

    personalidade, como j visto anteriormente, um lder seria sempre lder, em todas as condies,sempre de modo eficaz e com todos os indivduos. Isto no se verifica: acontece sim, que um lder pode

    ter muito sucesso num contexto e numa outra situao, verificarse o insucesso. O comportamento do

    lder , ento, influenciado pelo contexto e pelos liderados com quem se relaciona.

    No existe, pois, nenhum estilo de liderana nico e vlido para todas as situaes e para todos

    os sujeitos e, ser, consequentemente, importante atender a trs factores: o lder (valores,

    convices, confiana nos subordinados, modo de liderar, etc.); o subordinado (gosto pelo trabalho,

    receptividade ao lder, expectativa de participao nas decises, experincia na resoluo de

    Sendo a motivao das pessoas variada e varivel, a escolha do estilo de

    liderana deve ser bastante flexvel e dinmica. Portanto, no h normas rgidas ou

    regras. importante atender a que quanto mais congruente for o estilo adoptado,

    com as motivaes do grupo, mais provvel que a liderana corresponda ao que osliderados esperam dela. (Fachada, 2000)

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    problemas, etc.); o contexto (a situao: tipo de empresa, valores, directrizes, objectivos,

    complexidade, organigrama, etc.).

    No podemos, no entanto, esquecer que a liderana no se realiza em isolamento. Para liderar

    necessrio que haja interaco entre um elemento, que ser implcita ou explicitamente, o lder e

    outro(s) sujeito(s), o(s) liderado(s). Mediante esta interaco, a liderana pode ter dois tipos de

    orientao, havendo a possibilidade de ser mais orientada para as pessoas ou para as tarefas.Quando a essncia do lder est direccionada para as pessoas, existe nele uma maior

    sensibilidade s problemticas dos outros. Atende s pessoas como seres humanos e no como

    mquinas de trabalho. Existe uma preocupao autntica pelos elementos da equipa, quer relativa ao

    modo como estes realizam as tarefas, quer relativa ao seu bemestar e motivao. Como consequncia,

    h uma maior satisfao por parte dos liderados, que se traduz numa melhor coeso grupal. Contudo,

    este estilo de liderana no origina um aumento directo da produtividade, visto o objectivo estar mais

    orientado para os sujeitos.

    Quando a orientao do lder est mais direccionada para a tarefa, ou para a produo, existe

    uma preocupao com a realizao das actividades, valorizandose os resultados e os lucros, sempre

    com o objectivo de desenvolver a organizao. H uma preocupao excessiva com as tarefas em

    deterioramento das pessoas que as executam. Isto pode provocar a diminuio da coeso grupal e da

    satisfao dos liderados. Contudo, esta satisfao poder aumentar se o lder mostrar aos subordinados

    o que espera deles. Isto significa que o efeito sobre a produtividade estar dependente do estilo de

    liderana para a tarefa. Assim sendo, uma liderana autoritria ter consequncias negativas, ao passo

    que uma liderana directiva e estruturada ter consequncias de produo mais positivas, no sentido

    que cada um sabe o que se espera dele e isto no lhe imposto de modo rgido e inflexvel.

    Da combinao destes dois estilos de liderana, resultam cinco posies:

    1. Gerncia empobrecida: baixa orientao para a tarefa e baixa orientao para as pessoas Este tipo de lder deseja apenas permanecer no sistema, reagindo o menos possvel. No

    contribui significativamente para a organizao. Planifica pouco. Adopta uma postura passiva,

    no se envolvendo demasiado nas situaes, reagindo com indiferena. No contribui para a

    produtividade e considera que, se algo correr mal, nada pode fazer para alterar a situao.

    A diferena entre o estilo eficaz e ineficaz no depende unicamente docomportamento do lder, mas da adequao desses comportamentos aoamb iente onde ele desempenha as suas f unes (Fachada, 1998).

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    Evita o conflito para no defender pontos de vista, mantendose indiferente. Ignora o erro dos

    colaboradores e reenvialhes a totalidade da responsabilidade.

    2. Clube Recreativo: alta orientao para as pessoas e baixa orientao para as tarefas Older valoriza muito as atitudes e os sentimentos dos seus subordinados, preocupandose com o

    que estes pensam e querendo a aprovao destes. Por isso, apresenta uma postura simptica e

    disponvel, privilegiando, apenas, o convvio e a boa disposio No impe a vontade prpria

    aos outros, acontecendo que cada um faz as tarefas que quer a um ritmo prprio. Esta postura

    cria srias dificuldades na obteno dos objectivos de produo, visto que este lder tem

    grande dificuldade em exigir algo aos liderados. No tem coragem de chamar a ateno para as

    falhas cometidas. Como tambm no pretende um ambiente de conflito, as tarefas so

    dificilmente realizadas. Este tipo de liderana provoca tambm alguma insatisfao ou

    frustrao nos liderados visto que no so propostos novos desafios, as pessoas no se sentem

    realizadas.

    3. O homem organizacional: orientado de igual forma para as pessoas e para as tarefas Older procura ter um bom relacionamento com os seus subordinados, estando atento ao que

    eles pensam. importante, para este lder, ser positivamente avaliado pelos colegas o que faz

    com que adapte como suas as opinies que lhe parecem mais acertadas e que interessam

    maioria. Em funo desta apreciao positiva do grupo, o lder no se expe muito, tendorelaes superficiais com os subordinados. Procura envolver os liderados no trabalho, no

    exerce muita presso neles e s lhes exige o que eles permitem. Evita extremos. Planeia o

    trabalho sem pormenor para promover a iniciativa, a autonomia e a responsabilidade. Cede

    nalgum aspectos para obter vantagens noutros.

    4. Gerncia: alta orientao para a tarefa e baixa or ientao para as pessoas O lder quer serdominador e poderoso, sendo o seu objectivo vencer. determinado e sentese realizado

    quando atinge nveis altos de produo, olhando somente para os resultados. No valoriza os

    esforos dos subordinados atribuindolhes culpas quando surgem falhas no sistema. O seu

    relacionamento com os subordinados regese pela autoridade. Este lder impe a sua vontade,

    mesmo que v contra a vontade dos outros nunca confiando nestes. Organiza condies de

    trabalho que reduzem os aspectos afectivos de modo a impedir que os factores humanos

    possam prejudicar a eficcia.

    5. Equipa: alta orientao para a tarefa e alta orientao para as pessoas . O lder acredita narelao existente entre as necessidades de produo da organizao e as necessidades dos

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    indivduos que trabalham essa organizao, favorecendo o desejo de autorealizao. Assim,

    adopta uma postura de motivar os subordinados, no sentido destes ambicionarem elevados

    padres de desempenho, promovendo tambm o trabalho em equipa e a responsabilidade dossujeitos em que tudo partilhado (sucessos e fracassos). Estabelece desafios s equipas com

    objectivos claros a cumprir. Faz as pessoas participarem nas exigncias da produo. Reage s

    falhas e infraces, tirando da ensinamentos procurando compreender o responsvel antes de

    o punir.

    Em resumo, o estilo de liderana e a orientao adoptada tm de estar adaptadas a cada

    sujeito ou equipa e tarefa em causa. Consoante as diferentes tarefas, o mesmo indivduo pode ter

    mais eficcia com estilos de liderana tambm diferentes. Assim, a liderana mais arte do quecincia. Nessa arte, o lder tem de aplicar a sua experincia e o seu bom senso para decidirquando, como, e com quem deve usar cada um dos estilos (Estanqueiro, 1992). Percebese ento,que uma liderana eficaz est atenta s necessidades concretas das pessoas e idiossincrasia do grupo.

    4. MOTIVAO NAS EQUIPAS

    A liderana deve tambm, a par das caractersticas anteriormente referidas, preocuparse com

    a motivao dos liderados. E a propsito da motivao de uma equipa, vale a pena reflectir sobre

    algumas tcnicas e princpios da motivao, que podem ajudar a impulsionar a produtividade e o bom

    ambiente de uma equipa:

    J A aprendizagem cooperativa percebida como mais motivante e interessante do que a

    aprendizagem individualista, que implica um maior nvel de competio

    J A organizao flexvel de um grupo aumenta a motivao intrnseca do grupo

    J As tarefas criativas aumentam o nvel de motivao, por oposio s repetitivas

    S h uma forma de uma empresa ter progresso. Primeiro,

    preciso darlhe um rumo. Segundo, preciso fazer com que osempregados acreditem nesse rumo. Terceiro, preciso motivar os

    empregados para que eles ajudem a gesto a chegar l. Portanto, na

    minha opinio s h um segredo: os empregados, a motivao das

    pessoas.

    (Fernando Pinto, gestor da TAP, em entrevista

    revista nica, Expresso, 9/04/04)

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    J Conhecer as causas do xito ou do fracasso de uma tarefa, aumenta a motivao

    J O reconhecimento do sucesso, por parte do lder, bastante motivador

    J

    O registo dos progressos aumenta a motivao intrnsecaJ Comear a realizar uma tarefa pelas actividades mais fceis pode ser motivador porque faz com

    que xito promova xito nas actividades seguintes

    J Quando a tarefa significativa para o sujeito, gera motivao intrnseca. , pois, importante que o

    sujeito se identifique com a tarefa e que retire algum prazer dela

    J O nvel de estimulao dos sujeitos tem de ser doseado: se a estimulao ou o desafio for reduzido,

    no h promoo de mudana. J se for um desafio excessivo pode levar a sentimentos de frustrao e

    de ansiedade. H que dosear o desafio com a competncia do sujeito, para que o nvel motivacional

    seja adequado. Tarefas demasiado difceis ou demasiado fceis geram desmotivao

    J As mudanas moderadas ao nvel da dificuldade e da complexidade favorecem a motivaointrnseca. J as mudanas bruscas e repentinas tm o efeito contrrio e diminuem o nvel motivacional

    do sujeito

    J O lder que d autonomia no trabalho promove a motivao, o sucesso e a autoestima

    J O ambiente que se desenvolve no contexto laboral poder se mais motivador se houver bom

    ambiente, optimismo e confiana. A atmosfera interpessoal influencia o desempenho

    J importante que a equipa conhea os objectivos que se pretende alcanar

    J Evitar a repreenso pblica, o sarcasmo, as comparaes para ridicularizar, as tarefas em demasia,

    j que so promotores de grande desmotivao

    J Comunicar equipa os resultados do seu trabalho j que funcionam como um poderoso estimulo

    J O lder deve mostrar interesse por cada elemento da equipa, de um modo individual e de um modo

    mais global, como elemento pertencente do grupo

    J As estratgias operativas e participativas so mais motivantes que as passivas

    J A competio doseada pode ser um bom recurso motivao, quando usada como jogo de grupo,

    ou como autodesafio consigo mesmo

    J H que atender s diferenas individuais na motivao, sendo que uma estratgia pode ser muito

    eficaz com um sujeito/grupo e muito pouco eficaz com outro

    importante no esquecer que o trabalho em equipa tem a sua especificidade e dificuldades

    muito prprias. , por isso, fulcral, que se trabalhe a motivao da equipa, para que assim se crie uma

    estrutura que permita manter um nvel de motivao que ajude a ultrapassar as dificuldades que

    possam surgir.

    (adaptado do site http://paginasprofessor.no.sapo.pt/tecnicas1.htm)

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    5. ELOGIO E CRTICA: COMPETNCIAS DO LDERESO bom lder muda o estilo consoante, entre outras coisas, a competncia individual do

    liderado. Contudo, as competncias do lder vo, tambm, no sentido de dar feedback aos liderados. deste modo que se torna necessrio elogiar os subordinados pelas tarefas realizadas com sucesso, pelas

    ideias inovadoras que apresentam, bem como criticlos de um modo assertivo, objectivo e

    direccionado para o erro, para que percebam a razo da repreenso. Assim, faz sentido que paremos

    um pouco para pensar no que consiste, realmente, uma crtica e um elogio, qual o seu potencial para

    promover mudanas, e que caractersticas devem ter. Ser, igualmente, importante que cada um faa

    uma introspeco, no sentido de perceber como lida com a situao de elogio e de crtica, quer na

    postura de lder, quer na de liderado.

    O elogio: Como disse Goethe, Corrigir ajuda. Encorajar, ajuda ainda mais. Ser pois necessrioque o lder esteja atento aos seus subordinados para, deste modo, os poder incentivar eficazmente.

    Deste modo, para que os outros mudem o seu comportamento, necessrio atingilos no ponto de

    motivao, tornando interessante o objectivo a alcanar. Para reforar a motivao, pode tambm

    recorrerse pedagogia dos incentivos. Todos sabemos como so necessrios os estmulos positivos (os

    elogios) e como eles so bem recebidos pelos destinatrios. Ser, ento, preciso ensinar

    primeiramente, para que o sujeito saiba o que o lder pretende e qual o objectivo esperado de uma

    tarefa. Devese, pois, explicar os fins a alcanar, de modo claro, para que no restem dvidas emrelao ao pretendido. Ser, tambm, necessrio encorajar os indivduos medida que se vo

    aproximando da realizao eficaz da tarefa. Sendo o elogio um modo compensador de provocar

    satisfao imediata, no podemos esquecer que todas as pessoa gostam de ser elogiadas, mesmo as que

    tm elevada autoestima e segurana. Quando o elogio vem de um superior hierrquico, obviamente, a

    satisfao do sujeito aumenta, podendo aumentar tambm a sua motivao e predisposio para a

    tarefa e, por consequncia, o seu nvel de eficcia. Porm, o elogio no somente positivo para quem

    o recebe. Tambm quem o d experimenta satisfao. Como diz um provrbio chins: fica sempre um

    pouco de perfume, nas mos de quem oferece rosas (in Estanqueiro, 1992). Elogiar ser, ento, um

    dever do lder.

    Como elogiar?

    De acordo com as caractersticas de algumas sociedades, que aparecem como sendo mais facilmente

    crticas, h que trabalhar, um pouco, o modo como o elogio deve acontecer, para que seja explcito e

    para que o interlocutor o perceba, indubitavelmente. Deste modo, o bom elogio no pode referirse ao

    abstracto: deve ser dirigido a aspectos concretos e especficos uma qualidade, uma tarefa realizada,

    um objectivo alcanado, um esforo coroado de xito. O elogio pode tambm ser no verbal: um

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    sorriso, um gesto, uma aprovao. Contudo, o elogio verbal tem melhores resultados e melhor

    compreendido pelo receptor. Deve ento ser referido em formas rpidas: Fiquei satisfeito com...;

    Quero felicitlo por....; Estou a gostar muito de....Continue assim...; Parabns por...O elogio deve ser adequado tarefa. No deve ser desproporcionado, ou exagerado, porque

    pode levar a uma interpretao errada, como por exemplo, a ironia, a falsidade ou a hipocrisia.

    Para alm de concreto, o elogio deve tambm ser oportuno, ocorrendo no momento em que a

    pessoa mais precisa. Deve ser dado no momento certo, e no constantemente, para no cair na

    vulgaridade. Deve ser sincero e honesto. No deve ser interesseiro ou manipulador. O bom elogio serve

    para dar satisfao ao outro, desinteressado.

    A crtica: Pode ser desagradvel criticar algum que se esforou por obter um resultado. Contudo,se no se criticar, correse o risco de que o erro se repita, porque o sujeito ir pensar que tem agido

    como esperado.

    A crtica pode, ento, dividirse em dois tipos: destrutiva e construtiva. A destrutiva tem o

    objectivo de menosprezar o outro, mostrando a pseudosuperioridade de quem crtica. Estlhe

    subjacente uma atitude de avaliao, utilizando frases do tipo: Vse mesmo que voc no percebe

    nada do assunto, porque se percebesse nunca faria uma coisa destas.; Isso desleixo! Comigo, nunca

    tal aconteceria.... Este tipo de interveno tem resultados bastante negativos, como o aumento da

    tenso entre as pessoas, o aumento da agressividade, a elaborao de defesas para rejeitar a critica e

    para no aceitar a opinio do crtico. Faz tambm com que as pessoas percam toda a admirao porquem emite a crtica. realmente um modo eficaz de arranjar inimigos e conflitos.

    No entanto, a crtica dotada de uma outra faceta: construtiva. Pretendese que o receptor

    perceba que o resultado obtido no o mais desejado. No deve, pois, colocar em causa a capacidade

    ou dedicao do sujeito, apenas manifestar a discordncia em relao forma como foi realizada a

    tarefa. A crtica construtiva inclui argumentao, questionamento entre os dois elementos (crtico e

    criticado) para perceber porque surgiu o erro, reflexo e at algum trabalho em conjunto para

    perceber o que est mal para poder modificar.

    A crtica ou repreenso adequada pode ser um meio de desenvolvimento devido scaractersticas desafiadoras que traz consigo. As repreenses tm funo de travar o erro. O excesso de

    repreenso bastante ineficaz, sobretudo quando direccionado a pessoas pouco experientes ou pouco

    confiantes.

    Como criticar?

    O bom lder sabe que o objectivo essencial da repreenso no castigar, mas ajudar as

    pessoas a proceder melhor e a desenvolver a sua autonomia (Estanqueiro, 1992). Para isto ser

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    necessrio criticar moderada e delicadamente. A repreenso no deve ter como objectivo a humilhao

    ou o insulto.

    Um aspecto importante da crtica tem a ver com o facto dela dever ser feita em privado ou empblico: enquanto que os elogios podem ser dados em pblico, a repreenso deve ser sempre feita em

    particular, discretamente, de modo que no seja presenciada por outros elementos do grupo. No se

    deve esquecer que mesmo que seja justa, a crtica deixa sempre um sabor amargo.

    H, no entanto, alguns autores que consideram que, por vezes, a crtica em pblico pode ser

    eficaz. Por exemplo, quando um elemento da equipa tem caractersticas de manipulao perante o

    grupo, a crtica em pblico pode desconstruir essa manipulao. Contudo, pode haver um complexo

    reverso da medalha. Nem sempre as pessoas recebem bem as crticas e, se esta for feita em particular,

    ser mais acessvel o controlo da situao. A crtica em pblico pode fazer com que o criticado tente

    criar alianas com outros elementos da equipa enquanto recebe a crtica, ou pode mesmo levar ao

    descontrolo do sujeito, que em pblico sentir mais humilhao e mais necessidade de se defender. ,

    pois, importante que conhea a pessoa que critica, para que saiba qual poder ser, a priori, a sua

    reaco. Imagine o que aconteceria se esta pessoa tivesse uma reaco explosiva e tentasse

    envergonhar o lder, em frente ao grupo. Isto poderia promover um conflito de tal ordem, cuja gesto

    seria quase impossvel. A literatura aponta a crtica em privado como sendo quase uma lei da

    Liderana, j que permite as premissas anteriormente referidas, de reflexo conjunta, de

    questionamento e de compreenso do que o objectivo. A propsito de tudo isto, vale a pena citar

    parte de uma entrevista da Revista nica do jornal Expresso (9/04/04), a Fernando Pinto (gestor da

    TAP):

    Para criticar, o lder deve conhecer as caractersticas do subordinado, bem como o estatuto

    que este goza face ao grupo. Deve avaliarse sempre muito bem a situao de crtica e no permitir

    que quem dirija a crtica sejam os impulsos espontneos. A crtica deve ser reflectida antes de

    comunicada.

    Jornalista Ao gerir as pessoas, houve algum acontecimento que tenha marcado a suacarreira?F. Pinto Sim. Um dia repreendi o encarregado mais antigo dos mecnicos em frente deles.Embora o encarregado me tivesse dado razo, sentiuse humilhado perante os seus

    subordinados. Dei conta disso, e antes que ele viesse falar comigo, no mesmo dia, reuni todosos que tinham estado presentes e pedi desculpa ao mecnico e ao encarregado.

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    de extrema importncia que se equilibre, na crtica, a dureza com o erro e a assertividade

    para com a pessoa que cometeu o erro, equilibrandose a forma da crtica, com o seu contedo. O

    objectivo levar a pessoa a sentirse mal relativamente ao erro, mas no relativamente a si mesma.Alguns especialistas dizem que se deve comear a repreenso com um elogio, por exemplo:

    Gosto muito do seu trabalho, mas desta vez estou desapontado porque. Contudo, mais importante

    ser finalizar a repreenso com uma manifestao de confiana na pessoa repreendida. Por exemplo:

    Estou aborrecido com a sua atitude na realizao desta tarefa, penso que agiu mal, porque...

    contudo confio em si e acredito que na prximo vez ir fazer melhor.

    Tal como o elogio, a boa repreenso (a crtica construtiva) deve ser concreta, (no

    generalizada) referida a um erro especfico, sem englobar todas as aces do indivduo e muito menos

    os erros do passado mais distante. Sem ter generalizaes, que quase sempre so abusivas.

    Tambm o comportamento no verbal pode ser bastante significativo na repreenso: um olhar

    desaprovador ou o silncio. Porm, a repreenso mais eficaz se for feita com palavras. No ser

    necessrio dar um sermo, talvez seja prefervel falar pouco e durante pouco tempo, mas ser

    especfico, claro e objectivo: No gostei de...; Pareceme que errou em...; Da prxima vez dever

    estar mais atento a...; Voc procedeu mal quando.....

    A crtica dever ser oportuna, surgindo prontamente no momento do erro. Se usarmos

    repreenses contnuas e pouco especficas, podemos provocar no sujeito respostas que visam

    estratgias defensivas. Dever, igualmente, estar envolta de justia. , deste modo, importante

    examinarse os motivos do erro e escutar as explicaes de quem errou. O mesmo tipo de erro pode terrepreenses diferentes de acordo com as circunstncias atenuantes ou agravantes e mediante a maior

    ou menor responsabilidade do indivduo. A repreenso justa proporcional gravidade do erro

    cometido e pessoa que o cometeu. Uma pessoa inexperiente e insegura precisar mais de orientao

    e apoio, do que de repreenso.

    criticar usando tcnicas assertivas{ Estabelecer uma boa compreenso do processo de deciso

    { Tentar resolver o diferendo em privado

    { Evitar que os contenciosos se acumulem

    { Ser concreto e preciso, descrever os factos

    { Fazer uma queixa de cada vez

    { No pedir desculpa, j que ningum culpado por ter uma repreenso a fazer

    { Evitar afirmaes como sempre e nunca

    { No exigir o impossvel

    { Realar o lado positivo

    {

    Sugerir uma soluo que tenha em conta as vrias partes envolvidas e que seja aceite por todos

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    6. LDER OU L IDERADO

    A liderana no uma fase de desenvolvimento pessoal, nem uma capacidade que todos

    tenhamos obrigatoriamente que atingir. O ser lder depende muito dos objectivos de cada um e das

    condies que surgem. Nem todos podemos ser lderes, visto que o lder depende tambm da

    existncia de um grupo que possa liderar. Se todos fossemos lderes, quem iramos liderar? Acontece

    muitas vezes, termos na nossa vida, o papel de subordinado, em que estamos na posio mais baixa da

    relao vertical. Isto acontece, normalmente, na relao com os pais, com os professores, com pessoas

    mais velhas, etc. Ser ento, to importante como o saber liderar, o saber ser liderado.

    A liderana no um processo unidireccional, que dependa unicamente da postura do lder. Huma influncia recproca entre lder e liderados, h uma relao entre o estilo que o lder adopta para

    trabalhar com os colaboradores, que depende muito das caractersticas da personalidade de ambos,

    bem como factores ambientais, entre muitas outras variveis.

    importante perceber que o estilo de liderana est bastante dependente da interaco entre

    liderados e lder. O grupo pode utilizar estratgias que levem modificao do comportamento do

    lder. Atravs por exemplo, de boicotes ao trabalho ou manipulao de comportamentos com os

    colegas, ou da utilizao de mau humor, pode provocarse a alterao do estilo de liderana. H uma

    reciprocidade entre lder e subordinados, em que os prprios liderados so influenciados pelo tipo de

    liderana, sendo que a eficcia do seu trabalho, bem como as relaes interpessoais na equipa,

    dependem do estilo adaptado pelo lder. Assim, o lder influencia os liderados, bem como os liderados

    influenciam o lder.

    Os liderados tm, tambm, uma postura especfica, no modo como lidam com os colegas de

    trabalho. A relao com os pares acontece numa linha horizontal, de igual para igual, podendo

    promover o tipo de liderana a que o grupo se submete: colegas de trabalho em que predomine o mau

    humor, a crtica constante aos colegas e at o boicote ao trabalho, promovero, com certeza uma

    chefia diferente da que lidera um bom ambiente laboral.

    Nesta fase importante alguma centrao na postura e nas competncias de ser liderado, vistoque nas relaes profissionais e na entrada no mercado de trabalho, raramente se comea por uma

    postura de chefia, mas antes por ter de obedecer s directrizes de um superior.

    Assim, ao ser liderado dever ter em ateno alguns aspectos:

    Respeitar a posio hierrquica superior do lder, conforme o organigrama.

    Cumprir as tarefas e funes, de modo responsvel, sem se preocupar com as tarefas dos

    outros.

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    Tentar resolver pequenos conflitos que possam surgir, sem recorrer de imediato ao lder.

    No esquecer que a disponibilidade do lder pode ser pouca para ter ainda que se

    preocupar com pequenos assuntos pessoais. Ter uma ideia daquilo que os colegas e o lder pensam de si. Esta ideia deve ser o mais

    realista possvel.

    Participar activamente no trabalho de equipa, ser prestvel e procurar ser criativo.

    Reformular uma inteno ou sugesto, se no tiver aceitao pela maioria das pessoas.

    Ser objectivo e claro no que quer dizer. O lder tem de dar ateno a si e aos outros. No

    lhe roube muito tempo, no exija constantemente a ateno dele.

    Ser receptivo mudana. Se o lder considerar que importante modificar alguns aspectos

    para melhorar o ambiente, importante que encontre flexibilidade. Questionar, sempre que tiver dvidas que no consiga resolver por si prprio.

    Ser assertivo e nunca agressivo, quer com os seus colegas, quer com o lder. Podese

    sempre manifestar uma opinio sem ofender os outros.

    Estar disponvel para novas aprendizagens. medida que se vai subindo na carreira,

    importante no perder a conscincia de que ainda h muito para aprender. Como diria

    Newton, o que sabemos uma gota de gua no oceano: quanto mais se sabe, mais se sente

    que ainda h muito para aprender. imprescindvel a existncia de motivao para fazer

    constantes aprendizagens ao longo da vida.

    Aprender com os outros e, com os sucessos e os erros dos outros. Deste modo, para saber o

    que eles sabem, no tm que se cometer os erros que eles cometeram. Embora a

    experincia possa ser importante, ela pode ser o pior dos professores: d primeiro o exame

    e s depois a lio. Primeiro cometese o erro e s depois se aprende com ele (Almeida,

    1996).

    No desistir perante as adversidades: todos tm que ultrapassar obstculos e os nossos

    surgemnos quase sempre como sendo os maiores. Contudo, o efeito dos obstculos nas

    pessoas depende da atitude com que se enfrentam. H sempre algo novo a retirar da

    experincia de derrubar uma dificuldade. Aumentamse o autoconhecimento e muitas

    vezes at nos surpreendemos a ns mesmos. importante retirar benefcios das

    adversidades, nem que sejam as aprendizagens realizadas.

    Ser practivo: essencial que a pessoa no se acomode s situaes, procurando o

    desenvolvimento profissional que permita melhorar competncias. No ficar espera que

    os outros valorizem o trabalho e que o reconheam. Faz muito sentido que cada pessoa

    trabalhe com o objectivo de sentir autoreconhecimento e valor profissional e pessoal.

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    interessantes. Refere ainda que os empregados tm que acreditar em ns e temos que mostrartrabalho. Foi isso que fizemos, um trabalho quase de padre, a ensinar o Evangelho. Entretanto,chegamos a uma etapa mais sofisticada, todas as semanas fazamos seminrios com os trabalhadores,falvamos do mercado e mostrvamos as dificuldades. Em paralelo, tive sempre encontros com osempregad os, o que era uma novida de, o que era uma novida de, porque nunca um gestor se tinhaaproximado para conversar directamente com eles . Isso passou a ser uma cultura dentro daempresa. Assim, em breve est prevista tambm a apresentao dos resultados por sectores, durante

    vrios dias e ondequalquer um tem o direito de faze r as perguntas que quiser

    Existem, ento, alguns aspectos que devemos considerar, no que diz respeito ao

    comportamento de liderana eficaz. Estaro aqui algumas dicas para reflectir, ficando ao critrio de

    cada um, utilizlas e adaptlas ao contexto e s caractersticas idiossincrticas de cada grupo, em

    situaes de liderana. Estas so algumas das caractersticas comportamentais que devero ser

    tomadas em conta na interaco com o grupo, enquanto coordenador:

    C Justia: fulcral que o lder seja justo. A falta de equidade dentro de um grupo leva asentimentos de descontentamento e desconfiana. Ser justo no significa ser igual para

    todos, mas sim tratamento igual, em situaes semelhantes. O importante no que o

    lder se considere justo visto que isso a sua prpria perspectiva, mas antes que o grupo

    percepcione o lder como tal. Para alcanar este tipo de contexto (sempre que as suasaces forem no sentido de premiar ou de punir) deve pensarse, a priori, no melhor modo

    de fazer com que os critrios seleccionados sejam considerados equitativos ou justos. Isto

    tornase bastante difcil de operacionalizar, visto que somos mais benevolentes e

    compreensivos a analisar as nossas prprias falhas do que as dos outros. A percepo de

    justia bastante enviesada e para que isto no acontea, ser importante criar

    indicadores objectivos que justificam os critrios de deciso.

    C Honestidade: outra caracterstica muito importante que consiste no lder ser consideradouma pessoa de palavra, que ao prometer, cumpre. Sempre que se criam expectativas no

    grupo, deve fazerse tudo para que estas sejam cumpridas. Para isto, ser importante,

    antes de criar qualquer tipo de expectativa, o lder certificarse de que a possibilidade de

    as satisfazer est nas suas mos.

    C Modo como lida com as emoes: o comportamento do lder no deve ser exageradamenteracional. H necessidade de emoes para que o grupo esteja activo e determinado.

    fundamental saber entusiasmar e incentivar os subordinados. Assim, importante o

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    empolgamento pessoal do lder, que deve exteriorizar as suas emoes, sobretudo as

    positivas, sendo que a demonstrao de sentimentos negativos deve ser mais ponderada e

    preparada. H que expressar emoes de um modo doseado, sem permitir que aconteamexcessos que possam prejudicar a eficcia e o bom ambiente da equipa.

    C Assertividade: a resoluo dos conflitos e problemas com os elementos que lidera deve serfeita de modo assertivo. A assertividade consiste na verbalizao honesta daquilo que

    sente, sem ser agressivo e sem magoar os sentimentos do receptor, tendo em conta os

    direitos do prprio e do outro. A resoluo de conflitos deve fazer uso da rea racional do

    lder. Isto no entra em contradio com o que j foi dito sobre a utilizao das emoes.

    Na resoluo dos diferendos internos, aparece como mais adequada a utilizao da

    racionalidade, ao passo que, para unir o grupo, em situao de conflito com o meio

    exterior a utilizao das emoes pelo lder ser uma estratgia mais eficaz. Ainda

    relativamente assertividade , ento, fundamental demonstrar a opinio de um modo no

    agressivo. Mesmo que acontea a situao de um colaborador ser agressivo com o lder,

    este dever responder assertivamente, centrado na premissa de que comunicao gera

    comunicao. Podero manterse assim as fronteiras necessrias importante no

    esquecer o poder da comunicao, e que o modo como se comunica gera no receptor, uma

    resposta consonante com a do emissor. Tanto que, se a mensagem for emitida de um modo

    agressivo, aumentase a probabilidade de que o receptor reaja no mesmo tom do emissor.

    J se o tom da mensagem for assertivo, a resposta ter poucas probabilidades de ser

    agressiva. O lder deve estar preparado para ser contestado e para lidar com isso de uma

    forma no emocional. Deve encarar todas as situaes de possvel conflito interpessoal

    como um desafio ou problema a resolver, nunca como ameaa ao seu poder ou prestgio

    (Almeida, 1996).

    C Quanto ao feedback, o lder tem funes de elogiar e de repreender. H algo importante a(re)salientar, que dito pela literatura: um lder nunca repreende seno em privado e no

    perde uma oportunidade de elogiar merecidamente, em publico (Almeida, 1996). Na

    repreenso em pblico, correse sempre o risco da crtica ser interpretada pelo receptor

    como uma humilhao e isto muito dificilmente ser esquecido. Contudo, esta uma regra

    que pode ter excepes e que cada lder deve adaptar s circunstncias do contexto.

    C tambm essencial para a liderana o autoconhecimento. importante saberse quais asmaisvalias, bem como as limitaes. Para isto, pode recorrerse a estratgias como: auto

    reflexo: reflectir acerca das prprias experincias, analisado sucessos e fracassos, bem

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    como causas e consequncias; interaco: interagir com familiares, amigos e colegas no

    sentido de perceber como estes nos percepcionam. um complemento autoreflexo,

    vista por perspectivas que so exteriores a si; disponibilidade para a aprendizagem: estarreceptivo a novas aprendizagens reavaliando convices sem perder de vista os prprios

    objectivos e prioridades; consistncia:a liderana o assumir o risco de um novo desafio.

    Perante uma experincia positivo explorar a capacidade de realizar novas aprendizagens

    e analisar os prprios sentimentos. Reflectir acerca do que aconteceu e do papel assumido

    para a resoluo do problema.

    C Motivao: o lder deve saber motivar os seus colaboradores. Dever ter, para isso, acapacidade de criar uma viso que possa transformarse em realidade e que incentive as

    pessoas a mudar. Ser, ento, importante definir aquilo que se pretende fazer, interagir

    com os colaboradores no sentido de construir um projecto com que o grupo se identifique,

    incentivandoos a trabalhar nessa direco.

    C Confiana: a confiana a base da empatia. Gerar empatia impe um esforo para ouvir osoutros, mostrando um interesse genuno. Para isso poder demonstrarse empatia atravs

    da transmisso explcita de reaces s propostas dos colaboradores, da reformulao do

    discurso da equipa medida que os elementos vo falando (de modo a certificarse do

    contedo da mensagem emitida), completando as sugestes com ideias prprias e,compreendendo profundamente o ponto de vista dos liderados.

    C Transformar os desejos em aces concretas e definidas: a aco precedida de umainteno. O lder dever definir claramente aquilo que pretende fazer e analisar as

    capacidades para a concretizao. Devero anteciparse dificuldades e criarse projectos

    realistas que possam ser concretizados. Para isto poder definirse uma linha orientadora

    que clarifique o rumo a seguir, partilhando um pouco o pensamento estratgico.

    C Partilhar os mritos: mesmo que a ideia inicial seja do lder, ser sempre importanterepartir os mritos com aqueles que se esforaram. As pessoas precisam de saber que so

    reconhecidas e isso levar ao aumento da coeso do grupo e da motivao para projectos

    futuros. Se as coisas correm bem, partilhamse os mritos. Contudo, se algo corre mal ser

    importante que, como lder chama a si mesmo as responsabilidades. Em crise no h

    liderana partilhada. Mais uma vez, esta no uma regra sem excepo e pode haver

    situaes em que se sinta a necessidade de a flexibilizar.

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    Existem tambm alguns desempenhos que so ineficazes na liderana. A estes, ser feitaapenas uma breve referncia, para a sensibilizao de que liderar no um processo fcil e instintivo.

    Deste modo, um lder ineficaz, para alm de no cumprir as premissas que tem vindo a ser trabalhadas,apresenta tambm:

    Incapacidade para organizar detalhes: dizse que o bom lder deve unicamente preocuparse com

    as grandes linhas de actuao. Isto no mais do que uma boa desculpa para no organizar

    meticulosamente as tarefas.

    Falta de disposio para fazer o que se pede aos outros para fazerem: por vezes delegase nos

    outros as tarefas menos motivadoras. Colocandose no lugar dos colaboradores, facilmente sepercebe o sentimento que isto provocar. A liderana pelo exemplo essencial para inspirar os

    colaboradores. Esta postura ter vrias vantagens: til como mtodo de formao, visto que o

    colaborador, ao ver o lder realizar algo que ser posteriormente da sua responsabilidade, mais

    facilmente aprender; reala a importncia das actividades, visto que o lder tambm as realiza;

    um factor de motivao, pois se o lder realiza aquela tarefa, isso no significa que a chefia se

    quer descartar de a realizar.

    Expectativas de reconhecimento (pagamento) pelo que se sabe em vez de pelo que se realiza:

    saber, por si s, no condio suficiente para realizar. necessrio demonstrar a sabedoria

    travs da prtica da realizao.

    Medo da competio: o mundo das organizaes competitivo e, por isso, h que entrar de modo

    correcto nesta competio, sem tcticas desleais, sem medo de lutar e levar avante os

    objectivos.

    Ausncia de criatividade: a criatividade pode surpreender os colaboradores com novas solues

    para os problemas. Muitas vezes, a no criatividade do lder poder estar ligada noaceitao

    da criatividade dos colaboradores com receio de que isto abale o ego do lder que rejeitar as

    ideias que no sejam dele.

    Sndrome do eu: muito desmotivante, para uma equipa, ter um lder que constantemente

    utiliza o eu em vez do ns. Por vezes o lder utiliza o eu para se referir aos sucessos e, o

    ns para os fracassos. O lder deve sempre atender ao facto de estar a trabalhar num colectivo

    de que faz parte e onde mais um do nos.

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    Excesso de confiana: o lder deve saber impor fronteiras. No ser respeitado significa abdicar

    das fontes de poder e, consequentemente, deixar de ser lder. H que conseguir criar um bomrelacionamento com os devidos distanciamentos entre superior /subordinado.

    Deslealdade: um lder deve ser leal ao seu grupo e deve tambm esperar reciprocidade. Deve

    pois, evitar arranjar bodes expiatrios, prometer e no cumprir, prejudicar os colaboradores,

    etc.

    Estes so apenas alguns aspectos que se podem salientar acerca da liderana. Combinados com

    algum bom senso, podero ajudar a uma liderana eficaz. Contudo, importante no esquecer os trsfactores que mais influenciam o processo de liderana: lder, subordinado e contexto. importante

    relembrar de que estes trs factores no existem isolados, pois esto imersos num dinamismo

    interactivo.

    Resta, por fim, desejar boas lideranas e, que em situao de liderado, saiba ser o subordinado

    que gostaria de ter, e que em situao de lder, saiba ser o lder que gostava de ter quando foi

    liderado.

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    Dreyfus, Catherine (1980).Psicoterapia de grupo. Lisboa: Verbo.

    Estanqueiro, Antnio (1993).Saber lidar com as pessoas. Lisboa: Edt. Presena.

    Fachada, Odete (1998). Psicologia das relaes interpessoais. Lisboa: Edies Rumo, lda.

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    Masonneuve, Jean (1967). A dinmica dos grupos. Lisboa: Livros do Brasil.

    Pracana, Clara (2001).O lder sedutor. Lisboa: Climepsi Editores.

    Rego, A. (1999) A comunicao nas organizaes. Lisboa: Edies Slabo.

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    SaintExupry, A (1940) O Principezinho. Lisboa: Edt. Aster.

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